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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRITÉ CEP: 32.400-000 – ESTADO DE MINAS GERAIS 1 VIDE LEI COMPLEMENTAR 031, DE 22 DE MAIO DE 2001 E LEI 1697, DE 12 DE JULHO DE 2002. “Lei redigitada sujeita a erros” LEI COMPLEMENTAR Nº 021, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1.999. INSTITUI O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O povo do Município de Ibirité, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E OBJETIVOS Art. 1º - O Plano Diretor de Ibirité é o instrumento básico de planejamento do desenvolvimento, da expansão urbana e de orientação da atuação da administração pública e da iniciativa privada em seu território. Parágrafo único - Em complementação ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, o Executivo deverá elaborar Plano de Desenvolvimento Rural, contendo diretrizes e propostas de política de incentivo às atividades agropecuárias do Município. Art. 2º - O Plano Diretor tem como princípios básicos o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade e o pleno exercício da cidadania. Parágrafo único – São funções sociais da cidade: I – propiciar o acesso universal ao trabalho, à moradia, ao lazer, ao saneamento básico, à educação, à saúde, ao transporte público e demais serviços urbanos; II – garantir um meio ambiente ecologicamente equilibrado; III – oferecer espaços públicos que propiciem o convívio social e o exercício da cidadania, bem como a formação e difusão das expressões culturais. Art. 3º - Para cumprir sua função social, a propriedade deve atender simultaneamente os seguintes requisitos: I- aproveitamento socialmente justo do solo;

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VIDE LEI COMPLEMENTAR 031, DE 22 DE MAIO DE 2001 E LEI 1697, DE 12 DE JULHO DE 2002.

“Lei redigitada sujeita a erros”

LEI COMPLEMENTAR Nº 021, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1.999 .

INSTITUI O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O povo do Município de Ibirité, por seus representant es, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a segui nte Lei:

TÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E OBJETIVOS Art. 1º - O Plano Diretor de Ibirité é o instrumento básic o

de planejamento do desenvolvimento, da expansão urb ana e de orientação da atuação da administração pública e da iniciativa privada em seu território.

Parágrafo único - Em complementação ao Plano Diretor de

Desenvolvimento Urbano, o Executivo deverá elaborar Plano de Desenvolvimento Rural, contendo diretrizes e propos tas de política de incentivo às atividades agropecuárias do Municíp io.

Art. 2º - O Plano Diretor tem como princípios básicos o

cumprimento das funções sociais da cidade e da prop riedade e o pleno exercício da cidadania.

Parágrafo único – São funções sociais da cidade: I – propiciar o acesso universal ao trabalho, à moradi a, ao

lazer, ao saneamento básico, à educação, à saúde, a o transporte público e demais serviços urbanos;

II – garantir um meio ambiente ecologicamente equilibra do; III – oferecer espaços públicos que propiciem o con vívio

social e o exercício da cidadania, bem como a forma ção e difusão das expressões culturais.

Art. 3º - Para cumprir sua função social, a propriedade dev e

atender simultaneamente os seguintes requisitos: I- aproveitamento socialmente justo do solo;

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II- utilização adequada dos recursos naturais disponíve is, bem como proteção e melhoria do meio ambiente natur al e construído;

III- aproveitamento e utilização do imóvel compatíveis com o conforto, higiene e segurança de seus usuário s e das propriedades vizinhas;

IV- aqueles previstos nesta Lei, bem como na legislação urbanística e ambiental.

Art. 4º - são objetivos gerais do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Ibirité:

I – alterar o modo de inserção do Município no proce sso de

crescimento econômico do vetor Oeste da Região Metr opolitana de Belo Horizonte, pela redução da dependência a fator es externos que marca a dinâmica de estruturação urbana de Ibirité e reforço das potencialidades locais;

II – conter a expansão urbana, promovendo a redução d as altas

taxas de crescimento demográfico do Município; III – conferir centralidade e unidade fisico-territori al ao

Município, minimizando a fragmentação, dispersão e desarticulação que caracterizam sua estrutura urbana;

IV – requalificar o espaço urbano do Município, atravé s da

melhoria das condições gerais de moradia e infra-es trutura; V – preservar o espaço rural do Município. Parágrafo único – O alcance dos objetivos enunciados implica

na adoção pelo Poder Público de um conjunto de medi das que visem dotar o Município de condições favoráveis ao assent amento de atividades econômicas capazes de gerar empregos par a a população local e aumentar a receita pública.

TÍTULO II DAS DIRETRIZES DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL

CAPÍTULO I

DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Art. 5º - São diretrizes de desenvolvimento econômico: I – integrar Ibirité ao processo de crescimento econ ômico do

vetor Oeste da Região Metropolitana de Belo Horizon te;

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II – promover a diversificação da economia municipal, no sentido de fortalecer seus setores urbanos – indúst ria, comércio e serviços;

III - promover a preservação e diversificação das ativi dades

rurais, estimulando a horticultura, visando dinamiz á-la, torná-la mais competitiva e a diversificação da produção, de modo a melhor aproveitar o largo potencial dos recursos hídricos do Município;

IV – disciplinar as atividades industriais e minerado ras do

Município, compatibilizando-as com as demais ativid ades e com a preservação do meio ambiente;

V – estimular empreendimentos voltados para o lazer , tirando

partido da beleza paisagística do Município. Parágrafo único – Para viabilização das diretrizes de

desenvolvimento econômico, deverá e Executivo: I – desenvolver ações visando: a) definição e implantação de um plano viário arterial , a ser

aprovado a níveis local e metropolitano, articuland o as várias porções do Município entre si e com os grand es centros de atividades da RMBH e, em especial, com a BR 381;

b) criação de áreas destinadas a uso industrial e estí mulo à sua ocupação;

c) concessão de incentivos tributários e urbanísticos à instalação de atividades econômicas no Município;

II – estabelecer parcerias com o empresariado e as de mais

esferas de governo, visando a implementação de prog ramas que viabilizem o desenvolvimento econômico do Município ;

III – desenvolver gestões no sentido da agilização da

implantação efetiva das áreas industriais já existe ntes no Município;

IV – articular-se com a iniciativa privada e propriet ários de

glebas, no sentido de promover a implantação de áre as destinadas ao assentamento de atividades econômicas;

V – monitorar os projetos de exploração mineral, vi sando

preservar as atividades rurais e urbanas da competi ção de usos conflitantes;

VI – estimular o associativismo como forma de garanti r a

viabilidade das atividades rurais no Município.

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CAPITULO II DA PROTEÇÃO AMBIENTAL

Art.6º - São diretrizes gerais relativas à proteção

ambiental: I – garantir a prevalência do equilíbrio ambiental, da

proteção dos ecossistemas naturais e da salubridade ambiental sobre as ações e atividades realizadas no Município ;

II – promover adequada utilização dos recursos ambien tais do

Município, mediante definição criteriosa do uso, oc upação e parcelamento do solo;

III – combater a poluição em qualquer de suas formas, através

de informação, orientação, fiscalização e controle. IV – elaborar estudos que contribuam para o conhecime nto das

características ambientais locais, visando seu moni toramento e a formulação de propostas relativas à política munici pal de meio ambiente;

Art.7 º - Na implementação das diretrizes de proteção

ambiental, deverá o Executivo: I – promover a realização do Diagnóstico Ambiental d o

Município, no que diz respeito aos parâmetros água, ar, solo e cobertura vegetal, dos estudos necessários à defini ção do Zoneamento Ambiental do Município, compreendendo:

a) o mapeamento dos recursos ambientais; b) o mapeamento das áreas de risco, especificamente as áreas

sujeitas a inundação e a riscos geotécnicos e ou geodinâmicos, bem como as sujeitas a risco epidemio lógico, em função de características insalubres;

c) o cadastro e mapeamento das fontes poluidoras; d) a definição de parâmetros ambientais para licenciam ento de

atividades potencialmente poluidoras ou aquelas cuj o exercício provoque degradação de qualquer natureza ao meio ambiente;

e) a delimitação precisa das áreas de preservação perm anente, obedecidos os parâmetros e conceitos desta lei e da legislação ambiental pertinente.

II – promover a regulamentação da Lei Municipal de Me io Ambiente; III – promover a criação de unidades de conservação em áreas

privilegiadas do ponto de vista dos recursos ambien tais;

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IV – promover a recomposição e recuperação ambiental das áreas desmatadas ilegalmente, das áreas degradadas pelas minerações na Serra do Rola Moça e das áreas de ped reiras desativadas ou em atividade e as margens do Ribeirã o Ibirité e seus afluentes;

V – promover, em convênio com o Instituto Estadual d e

Florestas de Minas Gerais – IEF/MG, a recuperação d a vegetação ciliar existente ao longo dos cursos d'água que cor tam ou delimitam o território municipal, mediante reflores tamento com espécies nativas, conforme previsto no escopo de tr abalho do Consórcio Intermunicipal da Bacia do Rio Paraopeba;

VI – dotar o órgão executor da política municipal de m eio

ambiente de condições materiais e de pessoal capaci tado para o tratamento das questões ambientais e a aplicação da legislação pertinente;

VII – criar Centros de Educação Ambiental, adotando co mo

áreas prioritárias a Mata do Grotão e o Barreirinho . Parágrafo único – Os estudos previstos neste artigo

apresentarão alternativas para conservação, recuper ação, uso e ocupação do solo das áreas objeto de controle ambie ntal especial e das Áreas de Especial Interesse Ambiental definidas nesta lei.

Art.8º - Serão objeto de controle ambiental especial: I – as áreas de várzea do Ribeirão Ibirité e seus af luentes; II – a área delimitada pela cota 800,00 (oitocentos) situada

no território do Município, ao redor da Represa de Ibirité; III – as áreas que, em função das características geom étricas

e geodinâmicas, requerem controle especial da ocupa ção; IV – as bacias cujos recursos hídricos são utilizados para

abastecimento público e para irrigação da produção agrícola; V – áreas da Mata da Sandoval ou Pedreira, de propri edade da

Fundação Helena Antipoff; VI – áreas situadas acima da cota 1000 incluindo a por ção da

área de proteção ambiental - APA SUL. Parágrafo único – Os critérios e parâmetros especiais para

controle do uso e ocupação do solo das áreas citada s neste artigo, serão definidos pelos órgãos executores da política ambiental, em função dos estudos indicados no artigo 7º desta Lei .

CAPÍTULO III

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DA EDUCAÇÃO Art. 9º - São diretrizes da política municipal de educação ,

no sentido da universalização e melhoria da qualida de do ensino, em consonância com a LDBEN – Lei de Diretrizes e Ba ses da Educação Nacional:

I – municipalizar o ensino fundamental, garantindo a

oportunidade de acesso e permanência a este nível d e ensino a população na faixa dos 7 aos 14 anos;

II – garantir oportunidade de escolarização aos joven s e

adultos analfabetos ou que abandonaram a escola sem concluir o primeiro grau, através da criação de Núcleos de Edu cação Informal;

III – garantir gradativamente, no prazo máximo de 10 a nos, o

ensino infantil de 0 a 6 anos (0 a 3,11 - creche, E ducação 4 a 6 – pré - escola), seja através das unidades públicas, seja através de convênios com Creches e Associações de Moradores;

IV – promover ampliação do atendimento do Ensino Médi o,

mediante a municipalização do Ensino Fundamental pa ra que algumas escolas estaduais possam priorizar o Ensino Médio, gradativamente;

V – dar continuidade às ações no sentido da melhoria da

qualidade de ensino, através da capacitação de recu rsos humanos, elaboração do Plano de Desenvolvimento das Escolas, manutenção da rede física, implementação de projetos pedagógicos, oferta de insumos necessários ao processo de ensino-aprendiza gem e garantia de maior autonomia na gestão administrativa e finan ceira da escola;

VI – dotar uma política de recursos humanos para o se tor de

Educação, através do Plano de Cargos, Carreiras e V encimentos, do Estatuto do Magistério, assegurada pela LDBEN.

VII – criar e instalar, a curto prazo, o Conselho Muni cipal

de Educação, com a participação de representantes d e instituições comunitárias, entidades de classe, professores muni cipais, estaduais e particulares.

CAPÍTULO IV

DA SAÚDE Art.10 – São diretrizes gerais para o Sistema Municipal d e

Saúde: I – garantia do acesso aos serviços de saúde em todo s os

níveis de assistência, à população do Município de Ibirité;

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II – integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventi vos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para c ada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

III – participação ativa e organizada da comunidade na s ações

de saúde. Parágrafo único – Na implementação das diretrizes enunciadas

no caput deste artigo, deverá o Executivo adotar as seguint es medidas;

I – definir a área de abrangência da clientela das U nidades

de Saúde, visando a otimização do atendimento; II – reorganizar as unidades sob gestão municipal,

introduzindo a prática do cadastramento dos usuário s do SUS – Sistema Único de Saúde, com vista à vinculação da c lientela e sistematização da oferta dos serviços, e a gerência própria das unidades ambulatoriais e hospitalares;

III – adotar o referenciamento/contra - referenciament o em

todo o Sistema Municipal de Saúde; bem como as unid ades integradas ao SUS no âmbito da Região Metropolitana de Belo Ho rizonte – RMBH, em especial com os municípios limítrofes, conforme determinam as leis que regem o SUS;

IV – reestruturar o Sistema Municipal de Saúde, dando ênfase

aos serviços de Vigilância Epdemiológica, Vigilânci a Sanitária, Saúde do Trabalhador, Controle e Avaliação conforme preconiza o SUS;

V – promover a estruturação e equipagem do Hospital Municipal

Alcina Campos Taitson, de forma a atender satisfato riamente a população, especialmente na assistência materno-inf antil, garantindo a construção da ala da maternidade e ser viço de apoio diagnóstico eficaz;

VI – avaliar as atividades desenvolvidas e redimensio nar o

PSF – Programa de Saúde da Família, no Município; VII – adotar programas específicos de saúde, de forma a

atender às nosologias prevalentes apontadas pelo pe rfil epidemiológico do Município;

VIII – atualizar o plano municipal de saúde anualmente; IX – estabelecer uma política de recursos humanos par a o

setor Saúde, contemplada num Plano de Cargos e Carr eiras próprio e

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por um processo de capacitação, vencimento e treina mento do pessoal existente, em todos os níveis;

X – estabelecer uma política de medicamentos voltada para o

seu uso racional e equilibrado; XI – promover o Controle Social através do fortalecim ento do

Conselho Municipal de Saúde e dos Conselhos Locais de Saúde, bem como garantindo a realização da Conferência Municip al de Saúde a cada 02(dois) anos.

CAPÍTULO V

DAS FINANÇAS MUNICIPAIS Art.11 – Tendo em vista aumentar a capacidade de investim ento

e de oferta de serviços pelo Município, é diretriz geral relativa às finanças municipais o reforço das receitas própr ias, através das seguintes medidas:

I – implantação de uma política tributária condizent e com as

necessidades de recursos do Município e a capacidad e contributiva da população;

II – informatização da cobrança da Dívida Ativa; III – atualização e informatização do cadastro de pres tação

de serviços, bem como fiscalização rigorosa desta a tividade; IV – revisão das Taxas relativas à prestação de servi ços,

visando sua auto-suficiência financeira e a obtençã o de recursos para novos investimentos.

TÍTULO III

DAS DIRETRIZES DE DESENVOLVIMENTO URBANO

CAPÍTULO I DA EXPANSÃO URBANA E POLÍTICA HABITACIONAL

Art.12 – São diretrizes de políticas de expansão urbana e

habitação: I – ampliar as possibilidades de acesso da população à

moradia dotada de condições aceitáveis de segurança , salubridade e conforto;

II – conter o processo de expansão urbana, contendo o

perímetro urbano, restringindo a implantação de nov os parcelamentos do solo e coibindo a implantação de l oteamentos irregulares ou clandestinos e a invasão de áreas ur banas;

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III – impedir a implantação de loteamento que não este ja articulado com o sistema viário básico do Município ;

IV – impedir a implantação de qualquer parcelamento d o solo

que não disponha de infra - estrutura completa, res peitadas as demais disposições da legislação federal e municipa l pertinente.

§1º - Considera-se dotado de infra - estrutura complet a o

parcelamento que disponha de rede de água, rede de esgotamento sanitário, sistema de drenagem pluvial, rede de ene rgia elétrica e pavimentação asfáltica, poliédrica ou similar.

§2º - Para implementação das diretrizes expressas no caput

deste artigo, o Executivo Municipal: I – promoverá o reforço e modernização do aparato de

fiscalização e controle do processo de parcelamento do solo, visando exercer rigoroso acompanhamento da implanta ção dos projetos aprovados e impedir a implantação de lotea mentos clandestinos e a invasão de novas áreas;

II – conscientizará a comunidade sobre problemas deco rrentes

da implantação e aquisição de lotes em parcelamento s irregulares; III – promoverá a regularização de parcelamentos urban os

irregulares, mediante implementação de programa de regularização, visando a consolidação do domínio aos adquirentes d os lotes e a melhoria das condições urbanísticas dos loteamentos ;

IV – estimulará e orientará a ocupação dos lotes vago s, com o

objetivo de promover o adensamento dos loteamentos já implantados e, simultaneamente, prevenir a instalação de áreas de risco;

V – atuará na oferta de moradias através de programa s

habitacionais destinados ao reassentamento das famí lias instaladas em áreas de risco ou em áreas objeto de projetos de interesse coletivo.

§3º - O Executivo deverá providenciar a revisão da Lei de

Parcelamento, visando garantir a qualidade e legali dade dos parcelamentos nas áreas passíveis de urbanização.

§4º - Visando estimular a ocupação adequada dos terren os, a

Prefeitura Municipal deverá desenvolver ações no se ntido da orientação e acompanhamento da construção das morad ias e viabilização da aquisição de material de construção diretamente dos produtores pelos interessados.

§5º - Na implementação dos programas habitacionais, se rão

procedimentos obrigatórios:

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a) utilização de processos tecnológicos que minimizem o custo dos programas;

b) garantia de participação da sociedade na elaboração e implantação dos programas e na gestão dos recursos financeiros a eles destinados.

Art.13 – O Executivo Municipal deverá articular-se com os

demais Municípios da RMBH envolvendo, em especial B elo Horizonte, Contagem e Betim, buscando definir e implementar um a política metropolitana de expansão urbana e habitação, que v ise, entre outros objetivos, estabelecer mecanismos compensató rios dos custos representados pela expansão periférica do Aglomerad o Metropolitano sobre o território de Ibirité, a serem viabilizados , entre outros instrumentos, através do Fundo Metropolitano.

CAPÍTULO II

DAS DIRETRIZES DE ESTRUTURAÇÃO URBANA Art.14 – São diretrizes de estruturação urbana do Municíp io: I – ordenar a ocupação do território, de modo a adeq uar o

adensamento populacional às condições do meio físic o e de expansão das infra-estruturas urbanas;

II – criar condições atraentes para o assentamento de

atividades econômicas no Município, através de: a) estímulo ao assentamento de atividades nas áreas li ndeiras

às principais vias de articulação regional. b) Adoção de normas flexíveis em relação ao uso do sol o,

condicionando o assentamento das atividades econômi cas somente a critérios de proteção ambiental;

III – conferir unidade e centralidade urbana e melhora r as

condições de ocupação das diversas regiões que comp õem o espaço urbano municipal, através de:

a) utilização do sistema viário proposto para articula r as

diversas regiões como instrumento de estimulo à for mação de um espaço dotado de centralidade;

b) dinamização das incipientes concentrações de ativid ades existentes nas diversas regiões da cidade, estimula ndo a implantação de estabelecimentos de comércio e servi ços através de instrumentos de legislação urbanística e tributária;

c) implantação e melhoria dos espaços públicos de uso coletivo e promoção de eventos nestes espaços, prio rizando a Praça do Fórum;

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IV – promover a integração entre as diversas regiões do Município, através da atenuação das barreiras físic as existentes, particularmente aquela representada pela ferrovia, e da melhoria da articulação entre bairros e regiões da cidade.

Parágrafo único – O Executivo deverá promover estudos visando

a implantação de equipamentos comunitários que prop iciem melhor articulação das diversas regiões do Município e tir em partido de suas potencialidades, tais como terminal rodoviário , entreposto de produtos hortifrutigranjeiros e área destinada a ma nifestações culturais e lazer nas proximidades da Represa de Ib irité.

CAPÍTULO III

DO SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE Art.15 – As diretrizes de integração viária do Município,

internamente e com os municípios da Região Metropol itana, são as constantes do ANEXO 1.

Parágrafo único – O ante-projeto das vias estruturais

traçadas no ANEXO 1 será estabelecido por ato do Ex ecutivo, no prazo de 90(noventa) dias a conter da publicação de sta lei.

Art.16 – Visando a melhoria e complementação da malha viá ria

do Município, o Executivo deverá tomar as seguintes medidas: I – promover reserva de terrenos para a implantação de vias

secundárias marginais às vias arteriais, para acess o aos terrenos lindeiros a essas vias;

II – elaborar projetos que favoreçam a convivência en tre o

Sistema rodoviário e ferroviário, implantado transp osições adequadas;

III – providenciar a execução de obras complementares que

promovam a melhoria das características geométricas da MG – 040, adequando-a à sua função de via arterial;

IV – elaborar um Plano Viário Municipal contemplando a

compatibilização entre o sistema viário existente e proposto e a hierarquização das vias, a ser obedecida na implant ação de novos loteamentos;

V – garantir recursos nas diversas esferas de governo para

implementação das vias estruturais; VI – elaboração de projetos de sinalização e circulaç ão das

vias do Município.

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Art.17 – São diretrizes gerais em relação ao transporte coletivo:

I – realizar estudos sobre a questão do transporte c oletivo

em Ibirité, envolvendo a redefinição do sistema de gestão municipal deste serviço e buscando alternativas par a uma maior participação do Município no gerenciamento do trans porte intermunicipal;

II – articular-se com os Municípios da Região Metropo litana,

notadamente Belo Horizonte, Betim e Contagem, bem c omo com o DER - MG, no sentido de incluir Ibirité no Fórum Metropol itano de Transporte, de modo a garantir espaço para o Municí pio na definição das diretrizes e implementação de medidas relacionadas ao transporte na RMBH;

III – criar, a curto prazo, o Conselho Municipal de

Transporte, com representantes dos usuários, conces sionários, permissionários, Câmara de Vereadores e Governo Mun icipal, com a atribuição de aprovar uma política de transporte pa ra o Município e fiscalizar sua implementação;

IV – realizar estudos e pesquisas visando caracteriza r a

situação do transporte coletivo em Ibirité, avalian do-se, entre outros aspectos, os itinerários, freqüência das via gens, quadros de horários e dimensionar as necessidades futuras d e expansão e melhoria do serviço.

CAPÍTULO IV

DO SANEAMENTO BÁSICO Art.18 – São diretrizes relativas ao saneamento básico: I – assegurar que o nível de atendimento do serviço de

abastecimento de água, previsto em 95% da população em 1997, segundo o convênio firmado entre a Prefeitura e a C OPASA, seja mantido, mediante extensão da rede de distribuição pelos empreendedores dos novos loteamentos que venham a s er implantados;

II – garantir que o Município participe ativamente na

definição das metas a serem estabelecidas pelo Plan o Diretor de Abastecimento de Água para o ano 2010, em elaboraçã o pela COPASA;

III – implementar as diretrizes e propostas definidas pelo

Estudo de Concepção do Sistema de Esgotos Sanitário s do Município de Ibirité, priorizando a extensão da rede coletora ;

IV – ampliar os índices de atendimento dos serviços d e coleta

de lixo, varrição e capina;

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V – equacionar a questão da disposição final dos res íduos sólidos através de aterro sanitário a ser implantad o em local distante de bairros em pelo menos 05 (cinco) quilôm etros;

VI – adotar medidas de disciplinamento do Ribeirão Ib irité,

envolvendo o controle de implantação e ocupação de loteamentos situados em sua bacia, controle da atividade extrat iva mineral, limpeza periódica das margens do ribeirão e dragage m anual de seu leito, construção de barragens de contenção de detr itos e promoção de campanhas de educação ambiental no sentido de ev itar o lançamento de lixo e entulho nas calhas do ribeirão e seus contribuintes;

VII – executar obras de drenagem de caráter emergencia l nas

diversas regiões do Município. VIII – criar, a curto prazo, o Conselho Municipal de

Saneamento com representantes da área de Saúde, Mei o Ambiente, Obras e Câmara de Vereadores, visando definir a pol ítica de saneamento básico.

TÍTULO IV

DO ORDENAMENTO TERRITORIAL

CAPÍTULO 1 DO MACROZONEAMENTO

Art.19 – O território do Município de Ibirité fica dividi do

em Zonas Urbanas e Rural e nos Distritos Ibirité e Parque Duval de Barros, conforme delimitações determinadas nos Anex os 2 e Memoriais Descritivos do Anexo 4 desta Lei.

Art.20 – A Zona Urbana compreende as áreas internas ao

Perímetro Urbano, estando subdividida em: I – Zona de Uso Diversificado – ZUD; II – Zona de Atividades Econômicas - ZAE, e III – Zona de Expansão Urbana – ZEU. Art.21 – Zona de Uso Diversificado – ZUD é o conjunto das

áreas parceladas ou ocupadas destinadas a usos conv iventes diversificados, estando subdividida em :

I – Zona de Uso Diversificado 1 – ZUD.1, compreenden do os

loteamentos passíveis de adensamento, e II – Zona de Uso Diversificado 2 – ZUD.2, compreenden do os

loteamentos não passíveis de adensamento.

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Art.22 – Zona de Atividades Econômicas – ZAE é o conjunto das áreas destinadas especificamente a atividades econô micas, notadamente atividades industriais.

Parágrafo único – É vedado o uso residencial na ZAE. Art.23 – Zona de Expansão Urbana – ZEU é o conjunto das á reas

não parceladas e apropriadas à urbanização nos term os da legislação federal, estadual e municipal, estando s ubdividida em:

I – Zona de Expansão Urbana 1 – ZEU.1, compreendendo áreas

com potencial de adensamento, e II – Zona de Expansão Urbana 2 – ZEU.2, compreendendo áreas

não passíveis de adensamento. Parágrafo único – Na ZEU serão admitidos loteamentos

destinados a uso industrial, ficando sua implantaçã o e ocupação sujeitas à apreciação do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Art.24 – A Zona Rural compreende as áreas externas ao

perímetro urbano, nas quais será vedado o parcelame nto do solo para fins urbanos.

Parágrafo único – A extração mineral poderá ser permitida na

Zona Rural, desde que atendidas as determinações da legislação federal e estadual pertinentes e, em especial, da L ei Municipal de Meio Ambiente e sua regulamentação.

CAPÍTULO II

DAS ÁREAS ESPECIAIS Art.25 – Em complementação ao Macrozoneamento Municipal,

ficam estabelecidas as seguintes Áreas Especiais, s egundo diretrizes traçadas no ANEXO 3 :

I – Áreas de Especial Interesse Econômico – AIE e II – Áreas de Especial Interesse Ambiental - AIA III – Áreas de Especial Interesse Urbanístico – AIU Art.26 – As Áreas de Especial Interesse Econômico - AIE s ão

áreas destinadas especialmente a atividades econômi cas, compreendendo a ZAE e os terrenos lindeiros às vias de ligação regional propostas.

At.27 – As Áreas de Especial Interesse Ambiental – AIA

compreendem terrenos destinados a parques e outras unidades de conservação e áreas de interesse paisagístico, abra ngendo:

a) o Parque da Mata do Grotão;

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b) as áreas situadas acima da cota 1000, incluindo a p orção da APA Sul situada no Município, as APEs Taboões e Rola Moça e o Pico dos Três Irmãos;

c) Mata da Sandoval de propriedade da Fundação Helena Antipoff.

Art.28 – A Área de Especial Interesse Urbanístico – AIU é a

área destinada à implantação de empreendimentos que resultem na formação de espaço dotado de centralidade urbana, l ocalizada no ponto de convergência do sistema viário proposto.

§ 1º - O Executivo deverá elaborar um Plano de Urbaniza ção

especial para a AIU, a ser aprovado por lei, cujas propostas incluirão estímulos urbanísticos e tributários à in stalação de atividades econômicas, notadamente comércio e servi ços.

§ 2º - A AIU será o local preferencial para implantação de

equipamentos de educação, saúde e de lazer de abran gência municipal.

Art.29 – Outras áreas das indicadas no ANEXO 3 poderão,

mediante lei, ser declaradas Áreas Especiais das ca tegorias ora estabelecidas.

CAPÍTULO III

DOS CRITÉRIOS E PARÂMETROS PARA USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO

SEÇÃO I

DO USO DO SOLO Art.30 – As atividades que constituem os usos não

residenciais ficam classificadas nas seguintes cate gorias: I – usos conviventes e II – usos incômodos. § 1º - São considerados usos conviventes as atividades que

não apresentem impacto negativo sobre o meio ambien te ou a estrutura urbana.

§ 2º - São consideradas usos incômodos as atividades qu e

impliquem a atração de grande número de veículos, n otadamente os de carga, a geração de efluentes poluidores ou de r uídos, ou envolvam riscos à segurança, manuseio e estocagem d e produtos tóxicos, venenosos, explosivos ou inflamáveis.

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§ 3º - O enquadramento das atividades urbanas como usos conviventes ou usos incômodos será estabelecido pel a regulamentação da lei ambiental do Município.

Art.31 - A instalação de atividades potencialmente incômo das

poderá ser autorizada na ZUD ou na ZEU, desde que s ubmetida aos procedimentos regulamentares de licenciamento ambie ntal.

SEÇÃO II

DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO Art.32 – Coeficiente de Aproveitamento é a relação entre a

área líquida edificada e a área do terreno, a serem considerados pelo Código Municipal de Obras.

§ 1º - Para todos os terrenos situados na Zona Urbana o

Coeficiente de Aproveitamento Máximo é igual a 1,5 (um e meio), excetuados:

a) em Área de Especial Interesse Econômico e em Zona d e uso

diversificado, as unidades de uso comercial ou uso misto cujo coeficiente de aproveitamento será igual a 3,0 (três);

b) aqueles em Área de Especial Interesse Ambiental ond e o coeficiente máximo é de 0,05 (cinco centésimo);

c) aqueles em Área de Especial Interesse Econômico constituída por distrito industrial, onde Coeficien te de Aproveitamento é igual a 1,0 (um).

§ 2º - Os valores máximos para o coeficiente de

aproveitamento em uso residencial multifamiliar é d e 2,0 (dois décimos)

§ 3º - Os valores mínimos, permitidos para o afastament o

frontal serão: A - USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR .......A.F. min. = 3,0 metros B - USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR .....A.F. min. = 4,0 metros C - USO COMERCIAL ......................A.F. min. = 0,0 metro D - USO MISTO(COMERCIAL E RESIDENCIAL)..A.F. min. = 0,0 metro E - USO INDUSTRIAL ....................A.F. min. = 5,0 metros § 4º - Para o uso misto comercial e residencial, o pavi mento

térreo (nível da rua) será o de Uso Comercial.

SEÇÃO III DAS ÁREAS MÍNIMAS DOS LOTES

Art.33 – Os parcelamentos do solo na Zona de Expansão Urb ana

obedecerão aos seguintes parâmetros:

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I – quando o terreno estiver situado na ZEU.1, os lot es terão

as seguintes áreas mínimas: a) 360 m² (trezentos e sessenta metros quadrados) para a zona

como um todo; b) 450 m² (quatrocentos e cinqüenta metros quadrados) ao

longo das vias de ligação regional, e c) 2000 m² (dois mil metros quadrados ) em áreas com

declividade entre 30 e 47 %; II – quando o terreno estiver situado na ZEU.2, a áre a mínima

do lote será 2.000 m² (dois mil metros quadrados), independentemente da declividade.

Parágrafo único – A Lei de Parcelamento do Município, será

adequada aos parâmetros urbanísticos ora estabeleci dos.

SEÇÃO IV DOS CONDOMÍNIOS POR UNIDADES AUTÔNOMAS

Art.34 – A implantação de Condomínios por Unidade Autônom as,

na forma do artigo 8º da Lei Federal nº 4591 de 16 de dezembro de 1964, será permitida no Município, mediante autoriz ação prévia da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo, obedecid os os seguintes critério e parâmetros:

I – a gleba onde o condomínio será implantado não po derá ter

área superior a 12.000m² (doze mil metros quadrados ) e no mínimo ¾ (três quartos) de seu perímetro deverão confrontar com vias, logradouros ou áreas públicas;

II – a ocupação da área ficará submetida às normas

urbanísticas estabelecidas pelo Zoneamento e pelo c ódigo de obras. § 1º - Será admitida a implantação de condomínio em gle ba com

área superior àquela mencionada no inciso I, desde que seja previamente aprovado o parcelamento da gleba, em mó dulos com no máximo 12.000 m² (doze mil metros quadrados) e obed ecidos todos os dispositivos da legislação de parcelamento do solo.

§ 2º - É vedada a implantação de condomínios por unidad es

autônomas na Zona Rural.

TÍTULO V DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA

Art.35 – Os instrumentos de política tributária, além de seu

aspecto fiscal, deverão cumprir função complementar como instrumentos de política urbana, de acordo com as s eguintes diretrizes:

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I – para a Área de Especial Interesse Ambiental e ár eas de

preservação, serão criados mecanismos compensatório s à limitação das possibilidades de ocupação e uso do solo, atrav és da redução de alíquota ou mesmo isenção dos impostos;

II – para a AIU deverão ser criados mecanismos de inc entivo

aos investimentos privados, através da redução da a líquota dos tributos;

III – nas áreas beneficiadas com valorização dos imóve is em

virtude de investimento – públicos, será prevista a cobrança de Contribuição de Melhoria;

IV – diferenciação espacial das alíquotas do IPTU em função

das condições físicas e da infra–estrutura urbana, de modo a penalizar os lotes vagos situados nas áreas mais pr opícias à ocupação;

V – diferenciação espacial das alíquotas dos tributo s,

visando estimular o assentamento de atividades econ ômicas na Área de Especial Interesse Econômico.

Art.36 – Ficam declarados como passíveis do instituto do

Parcelamento e Edificação Compulsórios, nos termos do artigo 182 de Constituição Federal, os terrenos não edificados , não utilizados e sub-utilizados situados na ZUD.1 e que apresentem simultaneamente as seguintes condições:

I – tenham declividade inferior a 30% (trinta por ce nto); II – não apresentem qualquer impedimento físico à ocu pação; III – sejam dotadas dos serviços básicos de infra-estr utura

urbana. § 1º - São considerados terrenos não edificados, sub-

utilizados ou não utilizados as glebas ou lotes vag os ou aqueles com edificação de natureza temporária ou provisória , excetuados os comprovadamente utilizados no exercício de atividad e econômica ou com construção em ruína, em demolição, condenada ou interditada.

§ 2º - São consideradas serviços básicos de infra-estru tura

as redes públicas de energia elétrica, água e esgot o. § 3º - Não se aplica o disposto no caput deste artigo ao lote

que seja a única propriedade do titular e cuja área seja igual àquela verificada no loteamento original.

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§ 4º - Os procedimentos administrativos para aplicação do instituto do Parcelamento e Edificação Compulsórios serão definidos por Lei.

Art.37 – O Poder Público Municipal poderá constituir

parcerias com a iniciativa privada ou com outras in stâncias de governo, na forma regulamentar, com o objetivo de v iabilizar projetos de urbanização e de desenvolvimento econôm ico, para áreas especiais previamente delimitadas e definidas por l ei.

Parágrafo único – As parcerias de que trata o artigo

envolverão, entre outras, as seguintes ações: I – tratamento urbanístico de áreas públicas; II – abertura de vias ou melhorias no sistema viário; III – fomento a atividades econômicas; IV – implantação de equipamentos públicos; V – proteção ambiental; VI – reurbanização de áreas.

TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art.38 – O Executivo enviará, no prazo máximo de 60

(sessenta) dias, Projeto de Lei alterando o Perímet ro Urbano, segundo as diretrizes traçadas no ANEXO 2.

Parágrafo único – Enquanto não for publicada a Lei que altere

o perímetro urbano, nenhum parcelamento do solo par a fins urbanos será aprovado no Município.

Art.39 – No prazo de 12 (doze) meses a contar da publicaç ão

desta Lei, o Executivo deverá elaborar o Plano de D esenvolvimento Rural de Ibirité, contemplando, entre outros aspect os:

I – indicação das medidas que impeçam o desmembrament o abaixo

do módulo rural; II – propostas de assistência técnica ao plantios roti neiros; III – esclarecimento ao produtor acerca de práticas qu e

impliquem uso impróprio do solo, degradação e quebr a de produtividade ou inadequadas à própria saúde do pro dutor como o manejo de defensivos ou de água contaminada;

IV – diversificação de culturas e criações adaptáveis à

região, com introdução de tecnologias que promovam maior produtividades;

V – melhoria da rede de estradas vicinais do Municíp io;

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VI – estímulo e apoio ao associativismo e a iniciativ as que articulem as forças produtoras;

VII – medidas de penalização às terras improdutivas. Art.40 – Visando o acompanhamento e fiscalização da

implementação das diretrizes e propostas ora instit uídas, fica criado o Conselho do Plano Diretor, de caráter cons ultivo, formado por sete membros, representando o Poder Público e e ntidades da Sociedade Civil, a saber:

I – um representante da Secretaria Municipal de Plan ejamento; II – um representante da Secretaria Municipal de Obra s; III – um representante da Secretaria Municipal de Meio

Ambiente e Serviços Urbanos; IV – um representante da Associação Comercial; V – um representante da Fundação Helena Antipoff; VI – um representante de entidade ambientalista; VII – um representante da Câmara Municipal. Parágrafo único – O regimento interno do Conselho do Plano

Diretor será estabelecido por ato do Executivo. Art.41 – O Executivo Municipal deverá providenciar, no pr azo

máximo de 12 (doze) meses a partir da publicação de sta Lei, a regulamentação do Plano Diretor, através de normas referentes, notadamente, a:

I – parcelamento do solo para fins urbanos; II – edificações; III – classificação viária; IV – proteção do meio ambiente e dos recursos naturai s; V – critérios para aplicação dos instrumentos de pol ítica

urbana. Art.42 – Os anexos numerados de 1 a 4 fazem parte integra nte

desta Lei, com a seguinte denominação: I – ANEXO 1 – Diretrizes de Articulação Regional

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II – ANEXO 2 – Mapa de Macrozoneamento III – ANEXO 3 – Áreas Especiais IV – ANEXO 4 – Memorial Descritivo Parágrafo único – As áreas apresentadas nos anexos 1 a 3 são

indicativas e deverão ser delimitadas precisamente na regulamentação do Plano Diretor.

Art.43 – Os processos de loteamentos em tramitação junto ao

Município para fins de sua aprovação devem ser adap tados às exigências desta Lei Complementar.

Art.44 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publica ção. Art.45 – Revogam - se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Ibirité, 30 de novembro de 1999.

Original assinado

Márcio Flávio Baumgratz Grossi Prefeito Municipal de Ibirité

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ANEXO 4

MEMORIAL DESCRITIVO

(PERÍMETRO 2) Esta poligonal, denominada perímetro 2, define os l imites

entre os distritos de Ibirité e Parque Duval de Bar ros. Começa no ponto de encontro dos limites Ibirité/ Co ntagem/

Betim, segue pela linha de limite municipal Ibirité / Contagem, até a Praça Zulmira Campos, ponto de encontro dos limit es Ibirité/ Contagem/ Belo Horizonte. Daí segue a linha de limi te municipal Ibirité/ Belo Horizonte, até o entroncamento com o divisor geral dos Rios Paraopeba e das Velhas, no túnel do Jatobá . Daí, desce pelo divisor da vertente da margem esquerda do Córr ego do Pelado, até seu entroncamento com o Ribeirão Ibirité. Daí, desce por esse ribeirão, por aproximadamente 800,0 (oitocentos) me tros até atingir o limite do bairro Jardim das Rosas com os terrenos de Geraldo Campos. Daí, segue esta linha de limite, no sentido Norte, até atingir a estrada de ligação Jardim das Rosas/ Palmares. Desta estrada, segue-se pelo divisor de águas até o ponto de cota 939, aproximadamente 560 m. Daí, pelo divisor, no sentid o Noroeste até atingir o ponto de cota 952. Deste ponto, no sentid o Norte, passando pelo divisor, desce aproximadamente 800 m, até atingir o Córrego Palmares na cabeceira de uma represa da REG AP. Daí, Córrego acima, a aproximadamente 800 m, até atingir a rede de alta tensão da CEMIG. Daí, seguindo esta rede até atingi r a linha de limite municipal Ibirité/ Betim. Daí, segue esta li nha de limite municipal até atingir o ponto de encontro dos limit es Ibirité/ contagem/ Betim, início desta descrição.

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Anexo 4

MEMORIAL DESCRITIVO

PERÍMETRO 1

Este memorial refere-se a uma área de ZONA URBANA E DE EXPANSÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ, que foi de nominado PERÍMETRO 1. Esta poligonal teve como ponto de partida o ponto mais alto da rodovia que dá acesso a refinaria Gabriel Passos qu e foi denominado ponto 0 (zero), de onde tomou-se a direç ão leste com uma deflexão a esquerda de 7,6 graus e uma distânci a de 300,0 (trezentos metros) até o ponto 1, daí deu-se uma de flexão a direita de 33,0 graus e uma distância de 490,0 metr os até o ponto 2, daí deu-se uma deflexão a direita de 60,9 graus e uma distância de 250,0 metros até o ponto 3, daí deu-se uma defle xão a esquerda de 61,0 graus e uma distância de 190,0 metros até o ponto 4, daí deu-se uma deflexão a direita de 47,3 graus e uma d istância de 330,0 metros até o ponto 5, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 48,2 graus e uma distância de 500,0 metros até o po nto 6, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 33,5 e uma distância de 270,0 metros, até o ponto 7, daí deu-se uma deflexão a di reita de 69,2 graus e uma distância de 620,0 metros até o ponto 8 , daí deu-se uma deflexão a direita de 21,5 graus e uma distânci a de 560,0 metros até o ponto 9, daí deu-se uma deflexão a dir eita de 19,7 graus e uma distância de 1000,0 metros até o ponto 10, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 52,7 graus e uma distânc ia de 450,0 metros até o ponto 11, daí deu-se uma deflexão a es querda de 33,0 graus e uma distância de 300,0 metros até o ponto 1 2, daí deu-se uma deflexão a direita de 47,4 graus e uma distânci a de 200,0 metros até o ponto 13, daí deu-se uma deflexão a di reita de 49,0 graus e uma distância de 1460,0 metros até o ponto 14, daí deu-se uma deflexão a direita de 32,5 graus e uma distânci a de 520, metros até o ponto 15, daí deu-se uma deflexão a es querda de 23,5 graus e uma distância de 420,0 metros até o ponto 1 5, daí deu-se uma deflexão a direita de 24,3 graus e uma distânci a de 500,0 metros até o ponto 16, daí deu-se uma deflexão a es querda de 67,6 graus e uma distância de 560,0 metros até o ponto l 7, daí deu-se uma deflexão a direita e 63,8 graus e uma distância de 180,0 metros até o ponto 18, daí deu-se uma deflexão a es querda de 36,8 graus e uma distância de 750,0 metros até o ponto 1 9, daí deu-se uma deflexão a direita de 135,9 graus e uma distânc ia de 460,0 metros até o ponto 20, daí deu-se uma deflexão a di reita de 40,3 graus e uma distância de 540,0 metros até o ponto 2 1, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 62,9 graus e uma distânc ia de 900,0 metros até o ponto 22, daí deu-se uma deflexão a di reita de 66,0 graus e uma distância de 450,0 metros até o ponto 2 3, daí deu-se

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uma deflexão a esquerda de 90,1 graus e uma distânc ia de 220,0 metros até o ponto 24, daí deu-se uma deflexão a es querda de 91,7 graus e uma distância de 860,0 metros até o ponto 2 5, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 26,4 graus e uma distânc ia de 240,0 metros até ponto 26, daí deu-se uma deflexão a esqu erda de 92,7 graus e uma distância de 280,0 metros até o ponto 2 7, daí deu-se uma deflexão a direita de 106,6 graus e uma distânc ia de 500,0 metros até o ponto 28, daí deu-se uma deflexão a di reita de 86,4 graus e uma distância de 300,0 metros até o ponto 2 9, daí deu-se uma deflexão a direita de 103,7 graus e uma distânc ia de 140,0 metros até o ponto 30, daí deu-se uma deflexão a es querda de 99,8 graus e uma distância de 400,0 metros até o ponto 3 1, daí deu-se uma deflexão a direita de 72,9 graus e uma distânci a de 340,0 metros até o ponto 32, daí deu-se uma deflexão a es querda de 49,1 graus e uma distância de 320,0 metros até o ponto 3 3, daí deu-se uma deflexão a direita de 55,8 graus e uma distânci a de 220,0 metros até o ponto 34, daí deu-se uma deflexão a es querda de 134,0 graus e uma distância de 180,0 metros até o ponto 3 5, daí deu-se uma deflexão a direita de 64,7 graus e uma distânci a de 1040,0 metros até o ponto 36, daí deu-se uma deflexão a es querda de 51,6 graus e uma distância de 180,0 metros até o ponto 3 7m daí deu-se uma deflexão a esquerda de 38,2 graus e uma distânc ia de 180,0 metros até o ponto 38, daí deu-se uma deflexão a es querda de 27,3 graus e uma distância de 160,0 metros até o ponto 3 9, daí deu-se uma deflexão a direita de 115,7 graus e uma distânc ia de 420,0 metros até o ponto 40, daí deu-se uma deflexão a di reita de 43,4 graus e uma distância de 440,0 metros até o ponto 4 1, daí deu-se uma deflexão a direita de 48,1 graus e uma distânci a de 160,0 metros até o ponto 42, daí deu-se uma deflexão a di reita de 103,8 graus uma distância de 340,0 metros até o ponto 43, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 45,8 graus e uma distância d e 420,0 metros até o ponto 44, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 21,5 graus e uma distância de 200,0 metros até o ponto 45, daí d eu-se uma deflexão a esquerda de 49,3 graus e uma distância d e 240,0 metros até o ponto 46, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 56,9 graus e uma distância de 180,0 metros até o ponto 47, daí d eu-se uma deflexão a direita de 77,6 graus e uma distância de 240,0 metros até o ponto 48, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 80,0 graus e uma distância de 400,0 metros até o ponto 49, daí d eu-se uma deflexão a esquerda de 63,1 graus e uma distância d e 480,0 metros até o ponto 50, daí deu-se uma deflexão a direita d e 91,5 graus e uma distância de 280,0 metros até o ponto 51, daí d eu-se uma deflexão a direita de 101,0 graus e uma distância d e 300,0 metros até o ponto 52, daí deu-se uma deflexão 80,4 graus e uma distância de 220,0 metros até o ponto 53, daí deu-se uma defl exão a direita de 62,1 graus e uma distância de 400,0 metros até o ponto 54, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 111,0 graus e uma distância de 560,0 metros até o ponto 55, daí deu-se uma deflexã o a direita de 89,7 graus e uma distância de 480,0 metros até o po nto 56, daí deu-se uma deflexão a direita de 26 graus e uma dis tância de 340,0

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metros até o ponto 57, daí deu-se uma deflexão a es querda de 44,5 graus e uma distância de 480,0 metros até o ponto 5 8, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 78,8 graus e uma distânc ia de 280,0 metros até o ponto 59, daí deu-se uma deflexão a es querda de 29,5 graus e uma distância de 320,0 metros até o ponto 6 0, daí deu-se uma deflexão a direita de 34,4 graus e uma distânci a de 360,0 metros até o ponto 61, daí deu-se uma deflexão a di reita de 99,3 graus e uma distância de 240,0 metros até o ponto 6 2, daí deu-se uma deflexão a direita de 50,1 graus e uma distânci a de 500,0 metros até o ponto 63, daí deu-se uma deflexão a es querda de 58,6 graus e uma distância de 320,0 metros até o ponto 6 4, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 65,3 graus e uma distânc ia 740,0 metros até o ponto 65, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 42,9 graus e uma distância de 180,0 metros até o ponto 66, daí d eu-se uma deflexão a esquerda de 31,9 graus e uma distância 4 40,0 metros até o ponto 67, daí deu-se uma deflexão a direita de 54 ,8 graus e uma distância de 460,0 metros até o ponto 68, daí deu-s e uma deflexão a direita de 58,8 graus e uma distância de 340,0 me tros até o ponto 69, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 28, 6 graus e uma distância de 300,0 metros até o ponto 70, daí deu-s e uma deflexão a direita de 28,0 graus e uma distância de 400,0 me tros até o ponto 71, daí deu-se uma deflexão a direita de 68,3 graus e uma distância 420,0 metros até o ponto 72, daí deu-se u ma deflexão a esquerda de 63,0 graus e uma distância de 1140,0 me tros até o ponto 73, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 17, 1 graus e uma distância de 720,0 metros até o ponto 74, daí deu-s e uma deflexão a direita de 24,6 graus e uma distância de 320,0 me tros até o ponto 75, daí deu-se uma deflexão a direita de 20,7 graus e uma distância de 300,0 metros até o ponto 76, daí deu-s e uma deflexão a 44,6 graus e uma distância 240,0 metros até o pon to 77, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 30,1 graus e uma dist ância de 360,0 metros até o ponto 78, daí deu-se uma deflexão a di reita de 59,5 graus e uma distância de 100,0 até o ponto 79, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 37,2 graus e uma distância d e 90,0 metros até o ponto 80, daí deu-se uma deflexão a direita d e 100,9 graus e uma distância de 680,0 metros até o ponto 81, daí d eu-se uma deflexão a direita de 103,8 graus e uma distância d e 320, 0 metros até o ponto 82, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 52,4 graus e uma distância de 140,0 metros até o ponto 83, daí d eu-se uma deflexão a direita de 30,9 e uma distância de 140,0 metros até o ponto 84, daí deu - se uma deflexão a esquerda de 3 2,0 graus e uma distância de 1300,0 metros até o ponto 85, daí deu- se uma deflexão a direita de 42,1 graus e uma distância de 400,0 me tros até o ponto 86, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 69, 3 graus e uma distância de 160,0 metros até o ponto 87, daí deu-s e uma deflexão de 88,0 graus e uma distância de 200,0 metros até o ponto 88, daí deu-se uma deflexão a direita de 61,0 graus e uma d istância de 240 metros até o ponto 89, daí deu-se uma deflexão a es querda de 31,3 graus e uma distância de 300,0 metros até o ponto 9 0, daí deu-se uma deflexão a direita de 41,6 graus e uma distânci a de 320,0

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRITÉ

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metros até o ponto 91, daí deu-se uma deflexão a es querda de 65,8 graus e uma distância de 300,0 metros até o ponto 9 2, daí deu-se uma deflexão a direita de 70,8 graus e uma distânci a de 540,0 metros até o ponto 93, daí deu-se uma deflexão a di reita de 62,7 graus e uma distância de 1000,0 metros até o ponto 94, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 65,3 graus e uma distânc ia de 780,0 metros até o ponto 95, daí deu-se uma deflexão a di reita de 36,6 graus e uma distância de 840,0 metros até o ponto 9 6, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 43,6 graus e uma distânc ia de 280,0 metros até o ponto 97, daí deu-se uma deflexão a 19 ,4 graus e uma distância de 510,0 metros até o ponto 98, daí deu-s e uma deflexão a esquerda de 32,6 graus e uma distância de 480,0 m etros até o ponto 99, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 29, 8 graus e uma distância de 400,0 metros até o ponto 100, daí deu- se uma deflexão a direita de 112,8 graus e uma distância de 240,0 m etros até o ponto 101, daí deu-se uma deflexão a esquerda de 62 ,5 graus e uma distância de 180,0 metros até o ponto 0 (zero) onde foi o ponto de partida.