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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA ESTADO DO PARANÁ Tapira Paraná 2017-2020

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PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA

ESTADO DO PARANÁ

Tapira – Paraná

2017-2020

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IDENTIFICAÇÃO:

Município: Tapira- Paraná

Porte Populacional: Pequeno

Identificação do Município

Município: Tapira – Paraná

Porte Populacional: Pequeno Porte I

População: 5.824 habitantes estimada (IBGE: Censo 2016)

Localização: Região Noroeste

Prefeito Municipal

Nome do Prefeito: Cláudio Sidiney de Lima

Mandato do Prefeito - Início:01/01/2017 Término:31/12/2020

Endereço da Prefeitura: Rua Paranaguá, 518.

CEP: 87.830-000

Telefone: (44) 3679-8000

E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Assistência Social

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Assistência Social

Número da Lei de Criação do Órgão: Lei nº 194/2009.

Data da criação: 18/11/2009

Responsável: Lucia da Silva Munhoz Lima.

Ato de Nomeação do Gestor: Decreto nº 1.284/2017

Data da Nomeação: 06/01/2017.

Endereço do Órgão Gestor: Rua Antonina n°1.140 Telefone: (44)3679-1580

E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Educação

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Educação

Número da lei de criação do órgão: 121/2009

Responsável: Ângela Aparecida da Silva Munhoz.

Ato de nomeação da gestora: Decreto nº 1.292/2017

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Data de nomeação: 02/01/2017

Endereço órgão gestor: Av. Porto Alegre,507.

Telefone: (44) 991539718. E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Saúde

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Saúde

Telefone: (44) 99118-9939.

Número da lei de criação do órgão: 108/2007

Responsável: Ilson de Paula.

Ato de nomeação do gestor: Decreto nº 1.302/2017

Data de nomeação: 02/01/2017.

Endereço órgão gestor: Rua Rio Negro, 1247 CEP: 87.830-000

Telefone: (44) 99118-9939 E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Agricultura

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Agricultura.

Telefone: (44) 3679-8043

Número da lei de criação do órgão:121/2009.

Responsável: Tiago Cabrera de Oliveira.

Ato de nomeação do gestor: Portaria nº 1.961/2017

Data de nomeação: 02/01/2017.

Endereço órgão gestor: Rua Ponta Grossa, s/n CEP: 87830-000

Telefone: (44) 3679-8043 E-mail: [email protected]

Colaboradores:

- Tatiane Travaglia de Brito

- Mirian S.R. Oliveira

- Margareth Regina Escórcio

- Nilson dos Santos Silva

- Severino Antunes de Macedo

- Moacir José Travaglia

- Laila Verena Bozzano

- Alessandra Goes de Almeida

- Rosimeire Silva Chaves

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- Vanessa Vieira Mendes

- Rosana Malafaia de Oliveira

- Anderson Thadeu Gonzaga Elaboração:

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Portaria nº 2005/2017 SUMULA: INSTITUI COMISSÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR COM VIGÊNCIA 2017 À 2020. A CÂMARA INTERSETORIAL MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – CAISAN do Município de Tapira, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº 518/2014 e Decreto Municipal nº 889/2014, RESOLVE: Art. 1º - Instituir a Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN de Tapira – PR, que terão as seguintes representações: Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social - Lúcia da Silva Munhoz de Lima - Vanessa Vieira Mendes - Rosana Malafaia de Oliveira - Anderson Thadeu Gonzaga Representante da Secretaria Municipal de Saúde - Ilson de Paula - Laila Verena Bozzano - Alessandra Goes de Almeida - Rosimeire Silva Chaves Representante da Secretaria Municipal de Educação - Ângela Apª da Silva Munhoz Priori - Tatiane Travaglia de Brito - Mirian S.R. Oliveira - Margareth Regina Escórcio Representante da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento - Tiago Cabrera de Oliveira - Nilson dos Santos Silva - Severino Antunes de Macedo - Moacir José Travaglia Art. 2º - A Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN, será responsável em elaborar e articular o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional do Município de Tapira para o quadriênio 2017-2020. Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação; Tapira – PR; 20 de fevereiro de 2017.

Tiago Cabrera de Oliveira

Presidente da CAISAN

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SUMÁRIO

Apresentação

Identificação

Introdução........................................................................................................16

Capítulo I. MARCO LEGAL..............................................................................22

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil.23

1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional........................25

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná...........28

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama.............................40

1.5 A constituição do SISAN no Município de Tapira........................................43

Capítulo II. MARCO SITUACIONAL...............................................................52

2.1 Aspectos Gerais..........................................................................................52

2.2 Aspectos Históricos.....................................................................................54

2.3 Aspectos Culturais.......................................................................................58

2.4 Aspectos Populacionais...............................................................................60

2.5 Aspectos Ambientais e Agricólas................................................................72

2.6 Aspectos Educacionais................................................................................89

2.7 Aspectos de Saúde....................................................................................100

2.7 Aspectos Sociais....................................................................................... 112

Capítulo III. DESAFIOS DO PLAMSAN/2017-2020.......................................126

Capítulo IV. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN............................................142

3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional.........................................................................................................143

3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio

rural..................................................................................................................149

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3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a

estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção

de base agroecológica.....................................................................................157

3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável................................................162

3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias......................................................................................................166

3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má

alimentação......................................................................................................169

3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural.......................................................172

3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar

e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e

a participação social........................................................................................174

3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional,

por meio do diálogo e da cooperação internacional........................................177

Capítulo V. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN...............179

Referências bibliográficas

Resolução de aprovação do PLAMSAN

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Lista de Abreviaturas e Siglas

ABRANDH Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos

APP Área de Preservação Permanente

BPC Benefício de Prestação Continuada

BHC Benzene Hexachloride

DCNT Doenças Crônicas Não Transmissíveis

DHAA Direito humano à Alimentação Adequada

CAD/PRO Cadastro de Produtor

CAE Conselho de Alimentação Escolar

CAISAN Câmara Intersetorial Municipal de SAN

CEF Caixa Econômica Federal

CEMA Conselho Estadual de Meio Ambiente

CESAN/P Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CME Conselho Municipal de Educação

CAOP Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde Pública.

CODAPAR Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná

COMSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

CONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CORESAN Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional

CNAS Conselho Nacional de Assistência Social

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNSAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

DAP Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar

DATASUS Departamento de informática do Sistema Único de Saúde

DBO Demanda Bioquímica por Oxigênio

DERAL Departamento de Economia Rural

DSA Dengue com Sinais de Alarme

ENEN Exame Nacional do Ensino Médio

EPIs Equipamentos de Proteção Individual

FBSAN Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional

FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDEB Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica

IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

INAN Instituto Nacional de Alimentação

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

IPDM Índice Ipardes de Desempenho Municipal

IFDM Índice Firjan de desenvolvimento municipal

ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geociências

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LOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional

LP Licença Prévia

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome Ministério da Educação

NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família

ONU Organização das Nações Unidas

PAA Programa de Aquisição Alimentar

PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

PBF Programa Bolsa Família

PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola

PESAN Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

PIB Produto Interno Bruto

PLAMSAN Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

PME Plano Municipal de Educação

PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar

PNAIC Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa

PNAS Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

PNAT Programa Nacional do Transporte Escolar

PNLD Programa Nacional do Livro Didático; PAR-Plano de Ações Articulada

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

ProEMI Programa Ensino Médio Inovador

PRONAN Programa Nacional de Alimentação e Nutrição

PSE Programa Saúde na Escola

PSE Proteção Social Especial

RL Reserva Legal

SAGI Secretaria Avalição da Gestão da Informação

SAN Segurança Alimentar e Nutricional

SAPS Serviços de Alimentação da Previdência Social

SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

SEAB Secretaria de Estado Agricultura e Abastecimento

SECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

SEED Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná

SETP Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social

SENAR Sistema Nacional de Aprendizagem Rural

SESA Secretaria de Estado da Saúde

SETS Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária

SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica

SISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde

SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente

SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

SNHIS Sistema nacional de habitação de interesse social

SUAS Sistema Único da Assistência Social

SVS Secretaria de Vigilância em Saúde

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

28

Figura 2. Programa vaca mecanica e padaria comunitária. 44

Figura 3. Centro de Estudo do Menor e Integração a Comunidade – CEMIC

44

Figura 4. Produtores – Programa Compra Direta 47

Figura 5. Curso sobre SAN e Oficinas para levantamentos de indicadores para elaboração do PLAMSAN-2017/2020

50

Figura 6. Localização do município de Tapira 52

Figura 7. Municípios limítrofes de Tapira 53

Figura 8. Brasão Municipal 56

Figura 9. Bandeira Municipal 57

Figura 10. Atividades realizadas na Escola 59

Figura 11. Atividades de Dança 59

Figura 12. Festa Junina 59

Figura 13. Jogos Escolares 59

Figura 14. Passeio Ciclístico 60

Figura 15. Apoio aos Sericicultores 73

Figura 16. Apoio aos produtores de leite 73

Figura 17. Semana do Agricultor 74

Figura 18. Curso Realizado pelo SENAR 75

Figura 19. Resfriadores entregues a produtores rurais familiares 75

Figura 20. Programa Minha Casa Minha Vida Rural 77

Figura 21. Programa Nacional de Créditos Fundiários 78

Figura 22. Bacia Hidrográfica: Baixo Ivaí – 2013 85

Figura 23. Entrega do material da Positivo da Pré-escola a 5° Série 91

Figura 24. Avaliação nutricional 100

Figura 25. Atividades com o público do SCFV 118

Figura 26. Projeto Cesta Verde - 2017 119

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Informações Gerais -2016 60

Tabela 2. População residente por faixa etária e sexo, 2010 64

Tabela 3. Taxa de atividade e de ocupação segundo a faixa etária - 2010

65

Tabela 4. Índice de desenvolvimento humano (IDH-M) - 2010 65

Tabela 5. Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte - Paraná - 2014

68

Tabela 6. Rendimento médio declarados na RAIS-2014 69

Tabela 7. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades econômicas - 2006

78

Tabela 8. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do produtor - 2006

79

Tabela 9. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura temporária – 2015

79

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11

Tabela 10. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura permanente – 2015

80

Tabela 11. Efetivo de Pecuária e aves – 2015 81

Tabela 12. Produção de origem animal – 2015 81

Tabela 13. Cronograma do Plano de Formação e capacitação – 2017 89

Tabela 14. Escola Estadual Campo Ouro Verde - 2016 98

Tabela 15. Escola Estadual Campo Ouro Verde - 2016 98

Tabela 16. Escola Estadual São José - 2016 98

Tabela 17. Escola de jovens e adultos - 2016 98

Tabela 18. Escola Municipal Ensino Fundamental Campos Sales Campos Sales - 2016

99

Tabela 19. Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Dácia Figueiredo Fortes - 2016

99

Tabela 20. Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Mário Ribeiro Borges - 2016

99

Tabela 21. Centro de Educação Infantil – CMEI – Professor Pedro de Souza Néia - 2016

99

Tabela 22. Creche Nossa Senhora do Rocio - 2016 99

Tabela 23. População em situação de extrema pobreza por faixa etária - 2010

112

Tabela 24 - Cronograma de monitoramento e avaliação 180

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1. População Censitária e Estimada – 2016 61

Gráfico 2. Densidade Demográfica – 2016 61

Gráfico 3. Pirâmide Etária – 2010 62

Gráfico 4. Taxa de envelhecimento – 2010 62

Gráfico 5. Grau de urbanização - 2010 63

Gráfico 6. População segundo a cor e raça – 2010 63

Gráfico 7. Perfil da População / Nível de Instrução -2010 63

Gráfico 8. População Economicamente Ativa – 2010 64

Gráfico 9. Índice de Desenvolvimento Humano – 2010 65

Gráfico 10. Índice Ipardes de Desempenho Municipal – IPDM – 2010 67

Gráfico 11. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM – 2013

67

Gráfico 12. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM – 2010

68

Gráfico 13. Renda média domiciliar per capta - 2010 70

Gráfico 14. Percentual do rendimento feminino em relação ao masculino segundo ocupação formal e escolarização – 2005/2015

71

Gráfico 15. Índice de Gini - 2010 72

Gráfico 16. Produto interno bruto per capta - 2015 72

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Gráfico 17. Abastecimento de Água - 2015 82

Gráfico 18. Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos - 2015

83

Gráfico 19. Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos - 2015 83

Gráfico 20. Disponibilidade hídrica – 2009 85

Gráfico 21. Energia gerada – 2012 86

Gráfico 22. Uso de agrotóxico - 2011 86

Gráfico 23. Poluição Orgânica -2009 87

Gráfico 24. Efluentes tratados - 2009 87

Gráfico 25. Cobertura vegetal e unidade de conservação - 2012 88

Gráfico 26. Vulnerabilidade socioambiental – 2010/2011 88

Gráfico 27. Floresta Plantada - 2011 89

Gráfico 28. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola 91

Gráfico 29. Taxa de frequência liquida no ensino fundamental e médio – 1991/2000/2010.

92

Gráfico 30. Taxa de conclusão no ensino fundamental e médio – 1991/2000/2010

93

Gráfico 31. Distorção Idade-série no ensino fundamental e médio – 1999/2007/2015

93

Gráfico 32. Perfil populacional e instrução – 2015 94

Gráfico 33. IDEB rede pública anos iniciais e anos finais – 2015. 95

Gráfico 34. Índice de desenvolvimento da educação básica – IDEB 2005/2007/2009/2041/2013/2015

95

Gráfico 35. Desempenho Escolar – 2013. 96

Gráfico 36. Taxa de Distorção Idade X Série – 2013. 97

Gráfico 37. Taxa de Analfabetismo – 2010 97

Gráfico 38. Esperança de Vida ao Nascer – 2010 102

Gráfico 39. Proporção de crianças menores de 2 anos desnutridas – 1999-2014

102

Gráfico 40. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade - 2014 103

Gráfico 41. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade – 2014

103

Gráfico 42. Taxa de mortalidade em menores de 5 anos a cada mil nascidos vivos – 1995-2014

104

Gráfico 43. Número de óbitos maternos – 2015 105

Gráfico 44. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia- 2015

105

Gráfico 45. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia – 200/2007/2014

106

Gráfico 46. Taxa de Mortalidade Materna - 2014 106

Gráfico 47. Taxa de mortalidade materna a cada 100 mil nascidos vivos – 1996-2014

107

Gráfico 48. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de 108

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13

acompanhamento pré-natal – 2014

Gráfico 49. Percentual de crianças nascidas vivas por número de consultas pré-natais – 2001/2014

108

Gráfico 50. Proporção de crianças nascidas vivas por tipo de parto – 2001-2014

109

Gráfico 51. Taxa de Mortalidade Geral – 2014 109

Grafico 52. Número de Agentes de Controle de Endemias - 2012 110

Gráfico 53. Casos Notificados / confirmados - 2017 111

Gráfico 54. Casos Notificados / confirmados - 2017 111

Gráfico 55. Distribuição percetual da população extremamente pobre por faixa etaria

113

Gráfico 56. Proporção de pessoas abaixo da linha da pobreza e indigencia -200/2010

113

Gráfico 57. Percentual da renda apropriada pelos 20% mais pobres e 20% mais ricos da população. 1991/2000/2010

114

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14

APRESENTAÇÃO

O governo municipal de Tapira entendendo que é necessário assegurar o bem-

estar a toda população, vem por meio deste Plano assumir um dos

compromissos fundamentais que é a efetivação e implementação da política

pública de segurança alimentar e nutricional de maneira a garantir a soberania

alimentar da população.

O I PLAMSAN – 2017/2020, foi elaborado pela Câmara Intersetorial de

Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN, em conjunto com o Conselho

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA, a partir das

orientações e assessoria nas realizações de oficinas com a presença de atores

das políticas públicas afins e representantes de segmentos da sociedade civil

que contribuíram, com informações e conhecimento relacionados a cada setor,

promovendo um espaço de promoção da intersetorialidade e a diversidade de

ações.

Foi considerado no referido plano as propostas elencadas na II Conferência

Municipal de SAN.

Uma importante característica do PLAMSAN é seu embasamento nas metas e

nos objetivos do Plano Plurianual - PPA para o período de 2018/2021,

consolidando também como instrumento de monitoramento das metas para o

conjunto de ações voltada para a Segurança Alimentar e Nutricional que sob a

coordenação da CAISAN, permitirão uma análise mais abrangente e

intersetorial dos seus resultados para garantir a intersetorialidde e agregar as

diversas áreas de SAN, como as políticas públicas das quatros secretarias

municipais: saúde, educação, assistência social e agricultura, com objetivo de

consolidar a implantação do SISAN municipal, garantindo assim o Direito

Humano à Alimentação Adequada a população em situação de insegurança

nutricional no município, no contexto em que afeta e viola direitos associados

na maioria das vezes a situação de pobreza e a dificuldade de acesso as

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15

políticas públicas, como saneamento, saúde, educação, renda e trabalho,

crescente aumento do sobrepeso, obesidade e das doenças crônicas.

Desta forma, o PLAMSAN é sobretudo uma ferramenta poderosa para o

alcance de meta de superação da extrema pobreza no município.

Todavia, o alcance do PLAMSAN vai além ao consolidar uma política

estruturante, pois garantirá estratégias públicas para respeitar, promover,

proteger e prover o direito humano a alimentação adequada. Compromisso que

deve ser adotado pela Estado e responsabilidade da sociedade civil.

São por essas considerações, que apresentamos o Plano Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional do Município de Tapira para o quadriênio

2017-2020, buscando consolidar e expandir a Politica Municipal de SAN.

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16

INTRODUÇÃO

O Plano Municipal da Política de Segurança Alimentar e Nutricional de Tapira -

PLAMSAN é o principal instrumento para implementação da política municipal

de segurança alimentar e nutricional no município, o qual contemplará a

efetivação de várias ações e programas relacionados as políticas setoriais

vinculada a política de SAN, objetivando a garantia do direito humano a

alimentação adequada da população em geral.

Nele estão previstas as diferentes ações das três instâncias de governo,

promovendo a intersetorialidade por meio do SISAN municipal, constituído pela

LOSAN e pela legislação maior que se refere o artigo 6º da CF 88 – emenda

2010.

De acordo com o artigo 3º do decreto nº 7.272/2010 a elaboração do

PLAMSAN, será orientada pelas oitos diretrizes da política nacional de SAN e

deverá ser construído intersetorialmente pela - CAISAN com base nas

prioridades estabelecidas pelo CONSEA a partir das deliberações da

Conferência Municipal de SAN.

Como elemento fundamental para tornar legitimo o PLAMSAN é contemplar as

propostas deliberadas da II Conferência de SAN, além de:

- conter a análise da situação municipal de segurança alimentar e nutricional

através do diagnóstico;

- período de vigência de quatro anos, correspondendo as ações do PPA;

- consolidar os programas e ações relacionadas as diretrizes da Política

Nacional SAN, indicando as prioridades, metas e requisitos orçamentários para

sua execução;

- promover a intersetorialidade das política públicas e demais entidade do

município integrante do SISAN;

- incorporar estratégias articuladas com vários setores, garantindo atenção as

especificidades dos grupos populacionais em situação de vulnerabilidade e de

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insegurança alimentar e nutricional, respeitando a diversidade social, cultural,

ambiental, étnico racial e equidade de gênero; e

- definir seus mecanismos de monitoramento e avaliação.

O PLAMSAN deve ter um caráter estratégico com metas claras e consistente

em ternos de impacto para a sociedade. Deve também ter a capacidade de

revisão e de monitorar periodicamente, a vulnerabilidade especificas em termos

de insegurança alimentar e nutricional conforme os indicadores constantes

neste plano.

O plano estabelece ações divididas em cinco capítulos:

1- Marco legal;

2- Marco Situacional;

3- Desafios do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional/2017-

2020;

4- Plano de ação do PLAMSAN; e

5- Acompanhamento, monitoramento e avaliação.

No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o

Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas de

governo, será retratado ainda a construção do processo de implantação de

SAN a nível regional e o processo de construção a nível municipal.

No segundo capítulo, analise dos contextos que formam um conjunto de

referência que garantam a alimentação adequada e saudável, como política de

direito humano efetivados por meio da implantação e implementação de ações

articuladas entre poder público e sociedade civil, colocando situações sobre a

realidade local. A coleta de dados será por meio da análise de dados que cada

secretaria ou entidade possuem, além dos dados constantes nos planos

municipais existentes, IBGE, IPARDES, MPP e outros.

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No terceiro capítulo apresenta questões que possam responder, ao

enfrentamento e superação dos grandes desafios que ameaçam a garantia do

direito humano à alimentação adequada e da soberania alimentar.

Para o município atingir seus objetivos de acordo com o que fora aprovada pela

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, serão considerados as

diretrizes da Política nacional de SAN, sendo:

Diretrizes:

I - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional;

II - Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de alimentos;

III - Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional,

pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do

direito humano à alimentação adequada;

IV - Promoção, universalização e coordenação das ações de segurança

alimentar e nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e

comunidades tradicionais de que trata o art. 3º, inciso I, do Decreto nº 6.040, de

7 de fevereiro de 2007, povos indígenas e assentados da reforma agrária;

V - Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança alimentar

e nutricional;

I – Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica

e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aquicultura;

VII - Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança

alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada em âmbito

internacional e a negociações internacionais baseadas nos princípios e

diretrizes da Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006;

VIII- Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada.

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Outra importante discussão foi de incluir no plano os desafios a serem

enfrentados nos próximos quatro anos, sedo:

Desafios:

1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional – Corresponde à Diretriz 1 da PNSAN;

2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural -

Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;

3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação

da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base

agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;

4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da

PNSAN;

5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN;

6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação –

Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN;

7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da

PNSAN

8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz

SISAN;

9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional,

por meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7

da PNSAN.

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No quarto capítulo serão colocadas as ações do PLAMSAN. Para melhor

entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas

compreenderão: desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas,

Indicadores de resultado e prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e

diretrizes.

No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e

avaliação. Indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial,

buscando integrar e articular os esforços entre as áreas de governo e da

sociedade civil, para garantia do direito à alimentação adequada e a soberania

alimentar.

A metodologia utilizada para elaboração do PLAMSAN foi discutida e

deliberada pela Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional – CAISAN de Tapira, afirmando o compromisso, que

este plano será o principal instrumento de planejamento, gestão e execução da

Política de SAN em Tapira.

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______________________________Capítulo I

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1. MARCO LEGAL

A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade

brasileira, associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar

e de políticas públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de

segurança alimentar vem sendo construído a partir de um conjunto de debates,

estudos e ações ao longo dos anos.

Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um

dos problemas sociais mais agravante do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué

Apolônio de Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista

social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de

1932, realizou um inquérito sobre as condições de vida das classes operárias

no Recife, no qual associa a fome à produtividade do trabalhador e aborda a

dimensão social da fome e das doenças. Esta publicação foi uma das bases

para a formulação do salário mínimo (lei nº 185 de janeiro de 1936 e decreto lei

nº 399 de abril de 1938) que passou a vigorar apenas em maio de 1940

(decreto lei nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou ativamente do

movimento em prol do estabelecimento do salário mínimo na Fundação dos

Arquivos Brasileiros de Nutrição (1940).

Em 1940, José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual

efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares,

documentando a existência de situações de fome no país, afirmando que tais

situações não são consequências de fenômenos naturais, mas

predominantemente por fatores econômicos e sociais. Essa publicação foi

traduzida para 25 idiomas, sendo disseminada por todo o Brasil.

Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é

resultado de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e

da pobreza, como o aumento real do salário mínimo, o crescimento do

emprego formal, a progressiva expansão do Programa Bolsa Família, o

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fortalecimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar, o apoio à

agricultura familiar, entre outros.

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no

Brasil

A garantia do Direito Humano à alimentação adequada está expressa em

vários trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo

brasileiro, entre eles: o Pacto internacional dos Direitos Econômicos Sociais e

Culturais.

Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN,

institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, tem como

principal propósito a promoção em todo território nacional, do direito humano à

alimentação adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada homem,

mulher ou criança vivendo sozinhos ou em grupo tenham acesso a alimentos

adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los de forma

permanente, sustentável e emancipatória.

A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e

composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção

abrangente e intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma

o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como

princípios que a orientam e como fins a serem alcançados através de políticas

públicas. Dessa forma, essa lei estabeleceu um programa político que deve ser

realizado para todos, ou seja, cabe ao Estado, em sua concepção mais

abrangente, se organizar para garantir aos que habitam no Brasil o acesso à

alimentação adequada e aos meios necessários para obtê-la.

A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano

é importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou

ameaçado de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a

situação. Vincular o DHAA ao princípio da soberania alimentar significa

reconhecer o direito do nosso povo escolher livremente quais alimentos

produzir e consumir.

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Documentos que embasam a SAN

Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007

Os debates da III Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada

em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos temáticos: i)

Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e social; ii)

Política nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, iii) Sistema nacional

de Segurança Alimentar e Nutricional.

Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,

sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e

intersetorialidade.

Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na

preparação e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº

6.272 e nº 6.273, ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto

regulamenta o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)

definindo suas competências, composição e funcionamento. E, o segundo cria

a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).

Portanto, com essas normas, foram regulamentados os componentes do

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional previstos na LOSAN.

Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)

A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior

hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em

cumprir com a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada

e aos meios para sua obtenção.

É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam

programas para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos

públicos quando há uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas

impostas pela Constituição.

Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o

Direito Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão

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desse direito com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água,

biodiversidade, soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à

alimentação, a LOSAN estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança

Alimentar e Nutricional - é um instrumento importante para garantir esse direito.

Dessa forma, fortalece-se a perspectiva de dar concretude ao sistema, para

que os órgãos públicos adotem medidas para seu funcionamento. Assim, há

um processo de reforço legal que é de mão dupla: a LOSAN reforça a

efetividade da Constituição Federal e a Constituição Federal traz uma

referência importante para a LOSAN.

Decreto nº 7.272/2010

As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

(PNSAN) foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (III CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que

foi a publicação do Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do

decreto foram elaborados em discussão com o CONSEA Nacional e aprovados

na Plenária Nacional daquele Conselho.

O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da

LOSAN, particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional

de Segurança Alimentar e Nutricional.

Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos dos estados, do

Distrito Federal e dos municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos

estabelecidos neste decreto 7.272 para aderirem ao Sistema. Além disso,

existem outras exigências trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas

para permanência de estados, DF e municípios no SISAN.

1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído

pela LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o Território

Nacional, do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Esse direito é

realizado quando cada homem, mulher, idoso ou criança, vivendo sozinhos ou

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em grupo, tenham acesso a alimentos adequados e saudáveis ou aos meios

necessários para obtê-los, de forma permanente, sustentável e emancipatória.

A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a

todos os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o

direito de estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à

alimentação adequada.

A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de

alimentos até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como,

por exemplo, acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à

moradia, acesso a informações, acesso aos canais de participação política e

controle social, entre outros. Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais

que envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes públicos.

Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por

todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e

Municípios afetos à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a

integração dos diversos esforços entre governo e sociedade civil, bem como

promova o acompanhamento, monitoramento e a avaliação da SAN e da

realização progressiva do DHAA no território brasileiro.

Assim, o SISAN possui componentes federais, estaduais, distritais e

municipais. A Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu

Art. 11, define como integrantes do SISAN:

1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela

indicação ao CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano

Nacional de SAN. É precedida de Conferências Estaduais, Distrital e

Municipais, e, em alguns casos, regionais e Territoriais, onde são escolhidos os

delegados para o encontro nacional. A Lei prevê, ainda, que a Conferência

Nacional avalie o SISAN.

2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a

instância de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões

relacionadas a SAN. Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da

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República na formulação de políticas e nas orientações para que o País

garanta o Direito Humano à Alimentação Adequada.

A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das

diversas iniciativas, é uma característica importante do processo de construção

das políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se

dado por meio das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e

Nutricional, pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional –

CONSEA e conselhos estaduais e municipais.

As diretrizes e principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm

sendo debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de

participação. O CONSEA e os conselhos estaduais e municipais de SAN

também estão buscando estratégias para o fortalecimento dos mecanismos

para a população exigir a realização do seu direito à alimentação adequada e

saudável.

3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN –

integrada por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e

programas de governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de

acordo com as diretrizes que surgem das conferências de SAN.

4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios;

5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse

na adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.

Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito

Federal e Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema,

permitindo a instituição das instâncias de pactuação Fóruns Bipartites (Estados

com seus municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e

Municípios), na perspectiva de formulação, execução, monitoramento e

avaliação da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, através da

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articulação dos Planos Nacional, Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança

Alimentar e Nutricional.

Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná

O desafio que o SAN atribui no Paraná na consolidação da Política SAN é de

responsabilidade coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e

participativa, para garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada

(DHAA) e da soberania alimentar.

O SISAN no âmbito do estado do Paraná.

Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de

Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois

conceitos básicos fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação

Adequada (DHAA) e (2) a soberania alimentar. Mas, foi um pouco antes, em

1993, que realmente iniciou a estruturação desse Sistema, com a criação do

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Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um

órgão de assessoramento da Presidência da República, com um desenho

diferenciado: para cada membro representante do Estado, dois são da

sociedade civil. Para melhor compreensão desse contexto, se faz necessário

um breve resgate de alguns dos principais acontecimentos desse processo de

construção na esfera nacional:

ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS

1935-1950 Visão de Josué de Castro: fome como questão social e resultado da política que exclui a maioria da população, convivendo com o governo populista de Getúlio Vargas.

- Instituição do salário mínimo, baseado no poder de compra de uma “ração mínima” para o trabalhador; - Criado os SAPS (Serviços de Alimentação da Previdência Social) e introduzida a alimentação nas escolas

1950-1970 Estado Assistencialista e Desenvolvimentista, sem redistribuição da riqueza nacional

- Polícia social compensatória, destinada a alguns poucos segmentos da população.

1970-1980 Estado Autoritário (Ditadura Militar) e visão biologista do problema da fome (entendia como distúrbio da saúde humana

- A política econômica esperava o “bolo crescer para, depois, reparti-lo”, - Criação do Instituto Nacional de Alimentação (INAN), vinculado ao Ministério da Saúde; - Primeiros desenhos de políticas públicas mais abrangentes quanto se tentam unir o social e a política agrícola de abastecimento (PRONAN I, II e III)

1985 Estado Assistencialista com ampliação de programas de distribuição de alimentos aos “pobres”

- Início da redemocratização do país, depois de 20 anos de governo militar; - Programa do Leite (governo Sarney)

1986 Reconquista do Estado de Direito e a reconstrução da Democracia passa a ser o objetivo da sociedade brasileira; intensifica-se a mobilização nacional para a elaboração da nova Constituinte Federal.

- 8ª Conferência Nacional de Saúde: luta pelo direito à saúde e reconhecimento da alimentação como direito intrinsicamente ligado à vida e à saúde; - I Conferência Nacional de Alimentação e Nutrição como desdobramento da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que reconhece o direito à alimentação

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e a necessidade de se criar um Conselho Nacional.

1988 - Aprovação da nova Constituição Federal do Brasil com direitos sociais reconhecidos (chamada de Constituição Cidadã

- Início da construção do SUAS e redesenho de alguns programas de alimentação e nutrição.

1993 - Segurança Alimentar como mecanismo para o enfrentamento da fome e da miséria e com eixo do desenvolvimento econômico e social

- Movimento Nacional pela Ética na Política que resultou no impeachment do Collor; - Início da Ação da Cidadania conta a Fome, a Miséria e pela Vida, liderada pelo Betinho; - Criação do primeiro CONSEA no Governo Itamar Franco

1994-2002 - Visão do Estado neoliberal, prevendo-se que a estabilização da moeda, o mercado e as regulações públicas seriam suficientes para a redução da fome, da pobreza e da desigualdade social.

- Extinção do CONSEA e criação do Conselho Comunidade Solidaria, que previa a construção de redes de parcerias entre governo e sociedade civil; - Criação (1998) do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN) - Criação (2002) da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH), com a missão de contribuir com a internalização do DHAA no Brasil.

2003 - Combate à fome como ação prioritária do Governo Lula (Fome Zero)

- Recriação do CONSEA Nacional; - Formulação de um conjunto de políticas públicas articuladas para promover o acesso à alimentação; - Acesso à agua: adoção pelo Governo Lula do “programa um milhão de cisternas”, criado por organizações sociais que compõem a articulação do Semiárido (ASA)

2004 - Reconhecimento do Direito Humano à Alimentação Adequada como paradigma para o enfrentamento da fome e da pobreza.

- Realização da II Conferência Nacional de SAN em Olinda (RE); - Inicia-se o processo de redesenho das políticas públicas voltadas ao combate à fome; É lançado o Programa Bolsa Família

2005 - Reforça-se o debate interligando os conceitos do DHAA, SAN e Soberania Alimentar

- Criação do Programa de Aquisição de Alimentos com compra direta da Agricultura Familiar

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2006 - Direito humano à Alimentação Adequada como objetivo primeiro da LOSAN.

- Aprovação da LOSAN: Lei Orgânica de SAN nº 11346 aprovada em setembro de 2006, instituindo o Sistema e Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

2007 - A realização do DHAA deve ser alcançada por meio de uma Política e um Plano Nacional de SAN.

- Realização da III Conferência Nacional de SAN em Fortaleza (CE); - Criada a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional

2008 - Intensifica-se a discussão sobre a importância da intersetorialidade nas diferentes dimensões da SAN. - Alcança-se novo patamar de criação de competências em DHAA e amplia-se a discussão sobre a exigibilidade do DHAA.

- O brasil cumpre antecipadamente a 1ª Meta do milênio, que prevê para 2015 reduzir à metade à fome e a pobreza.

2009 - A realização do DHAA requer novos arranjos e a gestão intersetorial das políticas de SAN.

- Aprovação de lei sobre o PNAE (alimentação Escolar), destinando 30% dos recursos federais do programa para aquisições locais da Agricultura Familiar

2010 - Reforço dos instrumentos legais que promovem, protegem, respeitam e proveem o DHAA.

- Aprovação da emenda constitucional que inclui a “alimentação” entre os direitos fundamentais (art. 6º); -Aprovação do Decreto Presidencial que institui a Política Nacional de SAN e determina a elaboração do Plano Nacional de SAN.

2011-2016 - Progredir na realização do DHAA por meio de políticas Públicas adequadas e disponibilizar instrumentos de exigibilidade.

- Realização da IV Conferência Nacional de SAN em Salvador (BA). - V Conferência Nacional de SAN em Brasília (DF). Elaboração da Carta Politica - Adesão dos municípios aos SISAN - Municípios iniciam processo de elaboração do Plano Municipal SAN

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Esse avanço, no período mais recente, foi fortalecido pelo estabelecimento de

um marco legal – que destacou a inclusão do direito à alimentação no art. 6º,

da Constituição Federal - e pela promulgação da LOSAN - que criou o Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Vale ressaltar que o

SISAN, constitui-se no instrumento pelo qual o Poder Público, com a

participação da sociedade civil, formula, articula e coordena a ação do Estado

para a garantia do cumprimento do Direito Humano à Alimentação Adequada

(DHAA) e da soberania alimentar.

Seu objetivo é a articulação entre os diversos setores, os três níveis de

governo e a sociedade civil organizada, para a implementação e execução das

políticas de segurança alimentar e nutricional, estimulando a integração de

ações em áreas tais como agricultura, saúde, educação, assistência social e

meio ambiente, bem como promovendo o acompanhamento, o monitoramento

e a avaliação das ações propostas. Ações estas que buscam atender aos

princípios do sistema, definidos na LOSAN, que são:

-Universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada, sem qualquer

espécie de discriminação;

-Preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas;

-Participação social na formulação, execução, acompanhamento,

monitoramento e controle das políticas e dos planos de SAN em todas as

esferas de governo; e

-Transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e

dos critérios para as concessões.

Além dos princípios, o Sistema deve considerar as seguintes diretrizes:

-Promoção da intersetorialidade, das políticas, programas, ações

governamentais e não governamentais;

-Descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as

esferas de governo;

-Monitoramento da situação alimentar e nutricional, visando a subsidiar o ciclo

de gestão das políticas para a área nas diferentes esferas de governo.

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33

-Conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia de acesso à

alimentação adequada, com ações que ampliem a capacidade de subsistência

autônoma da população;

-Articulação entre orçamento e gestão, e

-Estimulo ao desenvolvimento de pesquisas e à capacitação de recursos

humanos.

A lei define como integrantes deste sistema, como foi citado anteriormente: a

Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), o

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), a Câmara

Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) os órgãos e

entidades de segurança alimentar e nutricional da União, dos Estados, do

Distrito Federal e Municípios e as instituições privadas, com ou sem fins

lucrativos que manifestem interesse em aderir ao SISAN. Para a consolidação

do SISAN nas três esferas da federação, esses componentes devem ter seus

respectivos correspondentes nos Estados e municípios, integrando um único

sistema.

Com o Decreto nº 7272, de 25 de agosto de 2010, que instituiu a Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também

regulamentou os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional, inicia-se uma nova etapa na construção do

SISAN e tem como desafio a descentralização da Política e do Sistema. Para

que o SISAN se concretize é fundamental a adesão formal dos Estados e

municípios.

O artigo 11 do referido decreto estabelece os requisitos mínimos para que os

entes federados procedam sua adesão ao SISAN. Sendo estes:

(i) instituição de Conselho Estadual e Municipal de Segurança Alimentar

e Nutricional;

(ii) instituição de Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e

Nutricional; e

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34

(iii) compromisso de elaboração do Plano Estadual ou Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional, no prazo de um ano a partir da

assinatura do termo de adesão ao sistema.

Essa institucionalização, tanto no nível estadual como no municipal deve

manter o estabelecido na esfera nacional, respeitando a especificidade de cada

contexto.

Sintetizado o cenário nacional, apresentamos o caminho percorrido no Estado

do Paraná, ressaltando que não seria possível, neste documento, um relato

completo, devido à dimensão de seu processo de construção.

Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – CONSEA/PR, em 2003 que foi vinculado a então Secretaria de

Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social – SETP. O CONSEA/PR

tem caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo do Estado na

concepção e condução da Política Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros

representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a

exemplo da formação nacional.

Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e

Combate à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção

Social, responsável pela gestão dos programas federais de segurança

alimentar e nutricional e pela cogestão de programas estaduais, como o

Programa Leite das Crianças, de combate à desnutrição infantil e fomento à

bacia leiteira do Estado. Foram organizadas 14 conferências regionais e a I

Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (I CESAN), esta

realizada em fevereiro de 2004.

Na II Conferencia Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006,

foram definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos

conselheiros representantes de todas as regiões do Estado para participar da

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35

gestão do Conselho Estadual, com objetivo de maior proximidade com os

municípios.

Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o

CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política

Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de

04/04/2008).

Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional -

SISAN (Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e

sua composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº

8.745, que criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança

Alimentar e Nutricional - CAISAN/PR.

Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e

regionais. Nas 20 conferências regionais, foram eleitos os membros das

Comissões Regionais de SAN – órgão colegiado vinculado ao Conselho

Estadual, objetivando a descentralização das ações e a consolidação da

política.

Concomitantemente, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,

comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os

diversos setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e

prioridades estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III

CESAN/PR.

Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da

CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego

e Economia Solidária - SETS, sendo constituída uma comissão técnica com

representantes das dez secretarias que compõem a referida Câmara.

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36

Compete à CAISAN/PR a coordenação intersetorial da execução da Política

Estadual, além do monitoramento e avaliação das ações apresentadas no

Plano Estadual de SAN.

A SETS executou convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento

Social e de Combate à Fome – MDS para a implementação do SISAN nos 399

municípios do Estado. A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de

suas 18 regionais, como forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema

de SAN e divulgar o Sistema e seus componentes visando a consolidação da

Política e a implantação do SISAN, em todo o Estado do Paraná.

O compromisso em efetivar esse processo, que em muito já avançou, mas que

ainda demanda inúmeros desafios vem sendo cumprido com a adesão de

outras instâncias, como o Ministério Público do Estado do Paraná que já

estabeleceu área específica de atuação junto à Promotoria Pública, em todas

as Comarcas do Poder Judiciário para promoção do Direito Humano à

Alimentação Adequada (DHAA), direito este considerado como fundamental,

pois garantido na Constituição Federal.

Com a elaboração do Plano Estadual conclui-se a etapa de implantação do

SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente previstos.

Ainda se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera

municipal, uma possibilidade em todos os aspectos, especialmente na

intersetorialidade das ações, que é um de seus principais pilares. A intenção

desse sistema é integrar e articular os esforços entre as várias áreas do

governo e da sociedade civil, para formular, implementar e monitorar essa

política de forma intersetorial.

O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da

formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade

coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia

do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.

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37

Metodologia de Implantação do SISAN no Paraná

Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do

convênio nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da

Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu

coletivamente, com apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo

Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, uma metodologia de

capacitação no apoio aos municípios para a integração e adesão ao SISAN e a

descentralização da PNSAN de acordo com os preceitos dos marcos legais

nacionais e estaduais que regulamentam as políticas nacional e estadual de

SAN.

Ressalta-se que a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia

Solidária – SETS, foi o locus escolhido dentro do setor governamental para

abrigar o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná –

CONSEA/PR. A Divisão de Política de Segurança Alimentar e Nutricional do

Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da SETS, tem o papel, em

conjunto com os 18 Escritórios Regionais da Secretaria, de desenvolver a

articulação intersetorial e o apoio técnico às ações e programas, em âmbito

regional e local, que promovam a segurança alimentar e nutricional, e que

contribuam para a elevação do padrão da qualidade de vida da população em

situação de vulnerabilidade social e de insegurança alimentar e nutricional.

Na vigência do convênio com o MDS, a Divisão de Política de Segurança

Alimentar e Nutricional do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional

da SETS definiu estratégias de mobilização e adequação da metodologia

desenhada para capacitar os agentes mobilizadores/formadores para a

implementação do SISAN no âmbito municipal. Assim, realizou ao longo dos

anos de 2012 e 2013 uma oficina estadual e trinta e seis oficinas regionais, as

quais totalizaram mais de 4.000 participantes. Os atores envolvidos nessas

oficinas foram os técnicos das áreas de agricultura, meio ambiente, assistência

social, geração de renda, trabalho, saúde, educação e representantes da

sociedade civil em todo o Estado.

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38

Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando

com base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O

processo desencadeado pelas Oficinas propiciou agregar e congregar os

integrantes governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de

SAN, viabilizando um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos

municípios e de visibilidade da existência desse processo no Estado.

Oportunizou-se ainda, a discussão e definição de papéis dos governos e dos

atores sociais envolvidos na constituição dos componentes necessários para a

adesão ao SISAN.

A partir do marco teórico anterior, apresentamos nas páginas seguintes a

metodologia utilizada em cada uma das etapas das oficinas realizadas. Nesse

sentido, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, avalia que para

seguir avançando na consolidação do SISAN no Estado do Paraná e sua

respectiva gestão, são fundamentais a capacitação e a integração dos

municípios ao Sistema Nacional de SAN, de forma que as três esferas de

governo possam, de forma coordenada, criar as condições para assegurar o

direito humano à alimentação adequada e a soberania alimentar

Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma

descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no

Estado do Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar

e Nutricional nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar

agentes multiplicadores para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.

O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o

Governo do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1

do referido Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a

participação dos membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná – CONSEA/PR.

Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de

formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e

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Nutricional – CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino

superior – IES, gestores municipais de segurança alimentar e nutricional,

organizações da sociedade civil, membros do CONSEA/PR e técnicos da

SETS. Diante do interesse de participação por outros segmentos e

organizações, foram abertas vagas para observadores, totalizando 137

participantes nos 03 dias de Oficina, o que demonstra o interesse pela

discussão da temática de SAN.

O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho

desenvolvidas no decorrer da Oficina.

Objetivo

Objetivos Estratégia

1 Capacitar os agentes

mobilizadores/formadores

para a criação e

implementação do Sistema

Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional –

SISAN no âmbito municipal.

Para alcançar este objetivo

teremos, no primeiro dia de Oficina,

mementos de formação conceitual,

no qual, serão apresentadas as

dinâmicas do funcionamento do

CONSEA e CAISAN Nacionais,

CONSEA/PR e, além disso, a

apresentação sobre orçamento

público

2 Definir a estratégia de

mobilização e de aplicação

e adequação de

metodologia para a

realização das 18 oficinas

regionais

Através de trabalho em grupo,

elaborar e definir as prioridades de

ação para a implantação do SISAN

na esfera municipal. Sugerir que os

participantes reproduzam as

discussões, fomentando ações que

possam auxiliar na construção do

SISAN, contando para isso, no seu

município e região, com apoio de

espaços como associações de

municípios, câmara de vereadores,

outros conselhos de políticas

públicas

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40

3 Pactuar as atribuições dos agentes mobilizadores/ formadores das regiões

Fomentar a busca na sua região e

município de organizações que

possam auxiliar neste processo de

modo a fortalecer as Comissões

Regionais de SAN (CORESANs),

considerando, sobretudo as

realidades nas quais estão

inseridas.

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama

Em Umuarama ocorreu a primeira Oficina de Formação em Segurança

Alimentar e Nutricional em 12 de junho de 2015, com duração de oito horas

que tratou da formação e debate sobre as instâncias do SISAN nos

municípios e pactuação de estratégias de construção do marco lega do sistema

nos municípios e na segunda etapa de oficina foi com a finalidade d elaborar

estratégias para implantação do SISAN.

No âmbito dos municípios, o novo fluxo de adesão coloca os estados como

partícipes do processo. Significa dizer que, além da mobilização, os estados

devem orientar, analisar e formalizar a adesão de seus municípios, enquanto

que a CAISAN Nacional ficou com a responsabilidade de referendar a adesão.

A Região de Umuarama inicia sua experiência na área de Segurança Alimentar

e Nutricional entre os anos de 2003/2004, com a criação do Ministério de

Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como foco o Programa Fome Zero e

paralelamente com a criação do Programa Leite das Crianças do Estado do

Paraná.

Neste período, foi desenvolvido o processo de mobilização, articulação para

formação dos primeiros conselhos municipais de Segurança Alimentar e

Nutricional e a criação dos Comitês Gestores do Programa do Leite. E após

foram criados programas Bolsa Família, Programa Aquisição Alimentar e

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convênios para implantação de hortas comunitárias e cozinhas comunitárias,

através de editais para projetos municipais.

A secretaria responsável pela gestão dos programas federais SAN e pela

gestão de programas estaduais acima mencionados, foi a coordenadoria de

enfrentamentos à pobreza e combate à fome na Secretaria do Emprego,

Trabalho e Promoção Social, SETP. Foram realizados as primeiras

Conferências tanto a I Conferência Regional de Segurança Alimentar e

Nutricional em Umuarama como a I Conferência Estadual SAN em 2006 com o

Apoio do Escritório Regional da SETP. Entre 2006 foram realizados a II

Conferência Regional SAN e a II Conferência Estadual SAN, onde foi criada a

Comissão Regional de Segurança Alimentar e Nutricional de Umuarama.

CORESAN. Neste período reiniciou um outro ciclo de mobilização e articulação

junto aos municípios. As primeiras discussões e realização do processo de

monitoramento e avaliação dos programas SAN com perspectiva de

implementar a Segurança Alimentar e Nutricional no combate a Insegurança

Alimentar e Nutricional e a garantia ao direito humano a alimentação adequada.

Trabalho este desenvolvido pela CORESAN, com estrutura física e técnica do

Escritório Regional da SETP. A CORESAN foi eleita na I Conferência Regional

SAN composta por 9 membros, sendo (1/3) 3 representantes dos órgãos

governamentais e 2/3 (6) representantes dos municípios da sociedade civil,

tendo como coordenador membro da sociedade civil, representando a região

de Umuarama que abrangia 23 municípios, também como membro do

Conselho Estadual da Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como papel de

agente multiplicador e articulador entre o Estado e Municípios. As reuniões da

CORESAN com as respectivas representações aconteciam mensalmente,

sempre documentada através de atas e relatórios. O trabalho e a assessoria do

ER/SETP e da CORESAN se tornou fortalecido a partir da instituição da

Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - Lei nº 15.791, de

04/04/2008) e a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional, SISAN - Lei Estadual de Lei nº 16.565 de 31/08/2010)

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Em 2011, procedendo a III Conferência Regional SAN de Umuarama e a III

Conferência Estadual SAN, foram eleitos os novos membros da CORESAN.

Neste período houve por meio da SETS capacitação aos técnicos, atingindo o

ER da região de Umuarama, que motivou a CORESAN a dar continuidade no

processo de capacitação, realizando palestras, reuniões, seminários, como

forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o

Sistema e seus componentes.

Dando continuidade na vigência do convênio como o MDS, a SETP reinicia o

processo de mobilização para capacitar os agentes mobilizadores/formadores

para implementação do SISAN no âmbito municipal. Assim. Realizou ao longo

dos anos de 2012 e 2013 em forma de oficinas, atingindo a região de

Umuarama.

Os atores envolvidos nessas oficinas foram técnicos das ações de agricultura,

meio ambiente, assistência social, trabalho, saúde, educação e representantes

da sociedade civil. Esta capacitação através das oficinas resultou na inspiração

para que a CORESAN de Umuarama, com apoio do ER da SETP,

proporcionando a continuidade em realizar as oficinas através de encontros

microrregional nos anos de 2013 a 2014, atingindo os 23 municípios.

O objetivo das oficinas foi de definir estratégias de mobilização e articulação

junto aos municípios sobre a importância do SISAN, o processo passo a passo,

organização para adesão do sistema. Dando continuidade como estratégias

para a implantação do SISAN nos municípios foram realizadas reuniões de

sensibilização junto aos prefeitos, secretários das políticas afetos a SAN e

representantes da sociedade civil do COMSEA.

Foi estabelecido também, agenda com os municípios para orientação,

assessoria junto a comissão técnica do município quanto ao processo de

solicitação para adesão do SISAN. Seus critérios e requisitos através das leis

que preconizaram a implantação dos componentes do SISAN.

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43

Podemos concluir que a região de Umuarama através do trabalho de

mobilização e articulação da CORESAN e assessoria do ER, da SEDS, obteve

um resultado positivo e expressivo quanto a adesão do SISAN na referida

região.

Uma outra fase de mobilização e articulação ocorreu entre 2014 a 2015 a

transferência da Política de Segurança alimentar e Nutricional para a Secretaria

de Estado Agricultura e Abastecimento - SEAB que deu a continuidade através

do ER/SEAB em conjunto com a CORESAN as realizações das Conferências

SAN a nível municipal, tendo 100% de adesão dos municípios e também a

nível regional com presença dos 21 municípios e seus respectivos

representantes.

Considerando o processo de adesão do SISAN na região de Umuarama, a

CORESAN e o ER de SEAB, realizaram no mês de maio de 2016 as oficinas

de orientação para elaboração do Plano Municipal SAN 2016 – 2019,

compromisso esse que os municípios realizaram com a adesão ao SISAN. O

objetivo das oficinas foi uma forma de proporcionar troca de experiências junto

aos municípios reforçando e repassando as orientações pelo MDS e a SEAB

através do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional.

1.5 A constituição do SISAN no Município de Tapira

A construção da segurança alimentar teve início no município na década de 90,

com a instalação do equipamento do Programa Estadual Vaca Mecânica e

Padaria Comutaria, os quais funcionavam no Salão Comunitário, localizado na

Vila Operaria, atendia famílias em situação de vulnerabilidade social e também

ofertava os produtos as entidades da rede socioasssitencial.

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Figura 2. Programa vaca mecânica e padaria comunitária.

Outra atividade de SAN era realizada no Centro de Estudo do Menor e

Integração a Comunidade – CEMIC – produção de macarrão e temperos sendo

feito com sal e ervas naturais. Os quais serviam de suplementação ao

atendidos na entidade e o excedente era vendido como forma de geração de

renda a população local.

Figura 3. Centro de Estudo do Menor e Integração a Comunidade – CEMIC

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45

No ano de 2001, o município adere ao Programa Bolsa Escola. Este programa

fazia parte do sistema de assistência chamado de Rede de Proteção Social, as

regras para o recebimento do benefício do programa eram:

- Estar matriculado e frequentando escola (comprovado a cada três meses com

um programa paralelo de controle de frequência);

- Estar cadastrado juntamente com sua família no programa Cadastro Único,

um sistema de alimentação de dados sociais do governo federal;

- Possuir renda per capita inferior à R$90,00*.

-O pagamento da bolsa de R$15,00* (por filho, limitado ao máximo de três)

dava-se através de saque em agência da Caixa Econômica Federal. (*valores

da época).

Cada família inserida no programa recebia um número de identificação social

(NIS), semelhantemente ao PIS e PASEP. Os pagamentos eram controlados

pelo Cadastro Único para Programas Sociais ou CadÚnico, instrumento de

coleta de dados e informações para identificar todas as famílias de baixa renda

existentes no país, o qual foi criado através do Decreto Nº 3.877, de 24 de julho

de 2001. Posteriormente foi alterado pelo Decreto n° 6.135, de 26 de junho de

2007. O CadÚnico, administrado pela Caixa Econômica Federal, cruza dados

do antigo Cadastro Único com o cadastro do SUS, da RAIS, e da Receita

Federal, passando a exigir o CPF da mãe ou do pai para realizar o

cadastramento.

Em 2004 o governo federal unifica os Programas: Programa Nacional de

Renda Mínima vinculada à Educação - Bolsa Escola (Lei nº 10.219, de 11 de

abril de 2001), Cadastramento Único do Governo Federal (Decreto nº 3.877, de

24 de julho de 2001), Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Saúde

- Bolsa Alimentação (Medida Provisória nº 2.206-1, de 6 de setembro de 2001),

Programa Auxílio-Gás (Decreto nº 4.102, de 24 de janeiro de 2002) e

Programa Nacional de Acesso à Alimentação - Fome Zero (Lei nº 10.689, de

13 de junho de 2003) em Programa Bolsa Família.

O PBF é tecnicamente chamado de mecanismo condicional de transferência de

recursos. Consiste na ajuda financeira às famílias pobres (definidas como

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aquelas que possuem renda per capita de R$ 77,01 a R$ 154,00) que tenham

em sua composição gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos e

extremamente pobres (com renda per capita menor que R$ 77,00). A

contrapartida é que as famílias beneficiárias mantenham as crianças e os

adolescentes entre 6 e 17 anos com frequência na escola e façam o

acompanhamento de saúde das gestantes, as mulheres que estiverem

amamentando e as crianças, que também devem ter a vacinação em dia. O

programa visa a quebrar o ciclo geracional da pobreza a curto e a longo prazo

através de transferências condicionadas de renda.

O Município de Tapira adere então as normas do Programa Bolsa Família,

assegurando assim o direito das famílias em situação de pobreza.

Em 2003 o Município passa a contar com o Programa de Aquisição de

Alimentos – Compra Direta, realizando convenio com o MDS até o ano de

2012.

Para esta parceria com estados, municípios e consórcios públicos com a Lei nº

12.512/2011, regulamentada pelo Decreto nº 7.775/2012, abriu-se a

possibilidade de execução do PAA mediante a celebração de Termo de

Adesão, dispensada a celebração de convênio. Esse novo instrumento

proporciona a ampliação do Programa, tem menos burocracia, além de

possibilitar a realização do pagamento pela União, por intermédio do MDS,

diretamente ao agricultor familiar, que o recebe por meio de um cartão bancário

específico para o recebimento dos recursos do PAA.

A nível de estado o município adere no ano de 2006 ao Programa Leite das

Crianças, incentivando a criação de comitê gestor municipal do programa.

E quanto a merenda escolar o município conta também com o Programa

Nacional de Alimentação Escolar- PNAE através das escolas municipais com

aquisição de produtos da agricultura familiar.

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47

Diante deste contexto de ações e programas na retomada de garantir a

segurança alimentar e nutricional e combater a fome, é neste cenário que o

município cria o primeiro Conselho Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional – CONSEA entre os anos de 2003-2004. Beneficiando os

pequenos agricultores da agricultura familiar via governo de Estado do Paraná.

Os produtos irão fortalecer a rede socioassistencial, pois passam a receber

frutas, verduras e demais produtos para a oferta de refeições junto aos

usuários atendidos pelas instituições sociais.

Figura 4. Produtores – Programa Compra Direta

Seguindo este período de mobilização e articulação para a retomada da

composição do CONSEA, o município realiza as conferências municipais,

sendo a primeira realizada no ano de 2013, com o tema: Alimentação

Adequada e Saudável – Direito de todos. A segunda conferencia SAN ocorre

em 2015 com o tema: Comida de Verdade no Campo e na Cidade.

As conferências realizadas proporcionaram um espaço expressivo de

mobilização popular, contribuições que resultaram na adoção de diversas

propostas aprovadas e deliberadas que farão parte do PLAMSAN/2017-2020.

Diante da mobilização e articulação por parte do Escritório Regional de

Umuarama, o município de Tapira solicita a adesão ao SISAN junto a Câmara

Intersetorial do Paraná – CAISAN, encaminhando o processo de solicitação de

adesão ao SISAN.

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Em 2016 a solicitação de Adesão ao SISAN foi aprovada e o município

compromete-se em elaborar o I Plano Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional no prazo de um ano. A partir deste compromisso o município reuniu

os gestores e técnicos das secretarias afetas a SAN em conjunto com o

CONSEA organizando em comissão técnica para elaboração do presente

Plano.

Esta comissão técnica foi constituída oficialmente por resolução com objetivo

de organizar e elaborar o PLAMSAN, que consolidará também como um

instrumento de monitoramento das metas para o conjunto de ações voltada

para a segurança alimentar e nutricional sob a coordenação da CAISAN.

Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

A Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ocorreu no dia

23 junho de 2015 e contou com a participação 71 pessoas.

A metodologia de discussão da Conferência foi organizada através de 3 eixos

temáticos, podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da II

Conferência:

Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da

alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar.

PROPOSTA

Controlar de forma mais eficiente o uso de agrotóxicos na produção de

alimentos, através de capacitação dos produtores rurais e de uma maior

fiscalização por parte do governo

Dar continuidade durante todo o ano ao Programa de Aquisição de Alimento

do Governo Federal e que o município também use recursos próprios para

ampliar o volume de alimentos vindo da agricultura familiar para merenda

escolar

Criar uma estrutura municipal para recebimento dos produtos da agricultura

familiar com instalações adequada para receber, armazenar e distribuir

corretamente os alimentos até as entidades beneficiadas do Programa de

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Aquisição de Alimento - PAA

Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política

pública no campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.

PROPOSTA

Promoção de ações de formação e capacitação para o público do PAA e

PNAE com certificação, visando a produção de alimentos saudáveis e com

qualidade higiênica sanitária

Desenvolvimento de uma política pública com garantia de preços atualizada

de acordo com a sazonalidade dos produtos, assegurando a continuidade do

PAA com início sempre no ano letivo.

Ampliação e fortalecimento da assistência técnica aos agricultores familiares.

Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.

PROPOSTA

Criação da Secretaria Municipal de Agricultura e meio ambiente, com fundo,

plano de trabalho e recursos disponíveis para as ações de segurança

alimentar e nutricional no campo e na cidade

Valorização e ampliação no quadro profissionais como nutricionista para

atendimento na área da saúde, assistência social e entidades filantrópicas

para desenvolvimento de ações de SAN

Projetos e programa de fortalecimento a agricultura familiar para incentivo à

produção de alimentos.

Capacitações para os integrantes do CONSEA e reuniões periódicas entre os

conselheiros

O Município cumprindo com o que foi acordado, está implementando esta

política pública que vem organizar de forma interdisciplinar as ações que

garante a população o direito à alimentação.

Para isso o município em oficinas conjunta entre as secretarias de assistência

social, saúde, educação, agricultura e meio ambiente e outros representantes

da sociedade civil, levantaram indicadores que serão tratados em cada desafio,

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de maneira a possibilitar as estratégias necessárias para os próximos quatro

anos.

Figura 5. Curso sobre SAN e Oficinas para levantamentos de indicadores para

elaboração do PLAMSAN-2017/2020.

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_____________________________Capítulo II

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2. MARCO SITUACIONAL

2.1 Aspectos gerais

O município de Tapira localiza-se na Mesorregião Noroeste Paranaense, no

que por sua vez, é constituído pelas microrregiões de Paranavaí, Umuarama e

Cianorte, estando situado especificamente na microrregião de Umuarama

Terceiro Planalto Paranaense, mais precisamente o Planalto de Guarapuava.

Na subdivisão, o Município localiza-se no Planalto de Campo Mourão.

Área: Tapira possui uma área total de 434,371 quilômetros quadrados, com

uma altitude de 635 metros acima do nível do mar, na latitude 23º18’22’’ e

Longitude 53º04’05’’

Figura 6. Localização do município de Tapira

De acordo com os dados da figura abaixo, o município tem como limites

geográficos:

Norte: os municípios de Santa Isabel do Ivaí, Santa Monica e Planaltina do

Paraná;

Leste: Cidade Gaúcha e Nova Olímpia;

Sul: Maria Helena; e

Oeste: Douradina

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Figura 7. Municípios limítrofes de Tapira

Divisão Administrativa:

Além da sede, o município possui os distritos de Ouro Verde Alto, Ouro Verde

Baixo, Santa Felicidade e Gleba 4.

Distancias:

Tapira está a 593 quilômetros de Curitiba e a 151 quilômetros do aeroporto

regional de Maringá.

Acesso rodoviários

Os acessos principais e secundários são pela PR. 482 Moacir Loures Pacheco

e PR. 576 Tildo Mazarino.

Clima

O clima é subtropical a temperatura média anual varia de 22º a 23º e a

umidade relativa do ar, em média anual é de 65 a 70% °C. (Instituto

Agronômico do Paraná –IAPAR).

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Vegetação

A vegetação obedece às características vegetacional típica do Norte do Estado

do Paraná, sendo considerada subperenifólia.

Solos

Os solos predominantes do município são arenosos, provenientes do Arenito

Caiuá, coberto por uma capa de arenitos inconsolidados da formação

Paranavaí, apresentando lençóis de lava (basalto) acumulados durante o

período Mesozóico

Bacias hidrográficas

Os rios que banham a região que abrange o Município são: Rio Ivaí, rio

Tapiracuí, Rio das Antas e rio Garoa. Os córregos são: Água do Avião, Água

da Onça, Água Salva, Água da Conserva, Água Figueira, Água do Cateto,

Água Rasa, Água da Ajuda, Água da Floresta, Água da Fortuna, Córrego da

Queixada, Córrego do Fiscal, Córrego Bela Vista e Córrego São Domingos.

Relevo

O relevo é predominantemente plano ou suavemente ondulado, com baixa

declividade.

Origem do Nome

Tapira é um termo oriundo da língua tupi e significa “anta”, através do vocábulo

tapi'ira Como na região encontrava-se uma grande quantidade destes animais,

o termo deu origem ao nome do rio “tapir acui” (antas aqui) e posteriormente o

município recebeu o nome de Tapira.

Histórico

Em 1952, diversas famílias de posseiros chegaram ao que seria o norte do

município de Tapira, através do Córrego do Fiscal que posteriormente foram

evacuadas para a Gleba 7, no município de Cidade Gaúcha. Ainda em 1952,

2.2 Aspectos Históricos

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diversas famílias de posseiros se instalaram às margens do Córrego Mimoso,

entre eles, José Miottto e seu filho Antônio Miotto, Luiz Carlos de Souza e seus

filhos, Carlos Cearense, Valdico, Anastacio e João Carlos de Souza.

Entretanto, no outro lado, ou seja, o que mais se avizinhava de Cidade

Gaúcha, estava praticamente sem ninguém. Este acesso, ou seja, a estrada

desde o Ribeirão Tapicacuí até o local onde está a cidade de Tapira, foi

empreitada ao Elizeu Garcia Barros, que a construiu a muque, pois as

máquinas da Colonizadora Rio Bom ainda não tinham chegado, sendo que no

trecho de Cidade Gaúcha até as margens do Ribeirão Tapiracuí, havia

somente uma picada, que só foi ampliada com a chegada das máquinas da

Companhia Rio Bom.

Somente em 1957, surgiram os primeiros indícios de cidade com a Companhia

Imobiliária. Como pioneiros, surgem diversos desbravadores que haviam se

acampado às margens do Córrego Água Fria para iniciar as derrubadas. Entre

esses homens estava o mateiro Luiz Antão Barbosa, que no dia 27 de maio de

1957, iniciam a derrubada no local. No ano de 1958 foram construídas as

primeiras casas do povoado e destas, um hotel sob a direção da família de Luiz

Antão Barbosa que tinha ficado em Cidade Gaúcha em virtude das dificuldades

de se chegar a área já derrubada.

Em seguida foram construídas mais casas para a instalação dos escritórios da

Colonizadora, entre elas a casa do gerente administrativo, Osvaldo Becker, de

Pedro Horácio da Silva e Lourival Batista, tratorista e Laercio Martins e

Joaquim de Lima, motorista.

A igreja Matriz só foi erguida em agosto, após a doação do material por

Severino Nilo Ribeiro. A Paróquia foi instalada em julho de 1967, com a posse

do Frei Justino Sampfir.

Em 25 de julho de 1960, Cidade Gaúcha tornou-se município, portanto o

território passou a pertencer ao novo município, na categoria de distrito

administrativo, através da Lei nº 35, de 20 de agosto de 1962. Somente em 02

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de fevereiro de 1967, foi criado o município de Tapira, pela Lei Estadual nº

5.495, publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná em 03 de fevereiro de

1967. O território assim se desmembrava de Cidade Gaúcha e mantinha as

mesmas fronteiras que possui atualmente. A instalação oficial do município

deu-se em 15 de dezembro de 1968, ocasião em que foram empossados o

primeiro prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Com o passar dos anos, as frentes colonizadoras foram penetrando em direção

ao sul onde a Colonizadora do Dr. Moacir (Sociedade Colonizadora Paraná

Ltda.) se ocupava em loteamentos e vendas de terras, a qual, a Gleba 4 e 6

(hoje denominada Santa Felicidade), foram incorporadas às terras que hoje

forma o território tapirense.

Símbolos Municipais

A bandeira e o Brasão de Tapira foram criados através de um concurso

municipal no qual a turma do 2º ano do Ginásio Castelo Branco de 1968, foi

vencedora. Sobre estas informações não foram encontrados documentos

somente relatos de pessoas que faziam parte da turma de 68.

Figura 8. Brasão Municipal

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Figura 9. Bandeira Municipal

Hino Municipal

O hino de Tapira foi criado em 2007, tendo letra de Leandro Scarparo e Emília

Gueleri e música de Leandro Scarparo.

Em meio à mata virgem,

Nasceste pelos braços

De homens sonhadores,

Ó Tapira, geraste teu espaço.

Teu café gerou riquezas

E contribui bela cidade.

Teus campos, hoje, são grandeza,

Trouxeram as festividades.

Entre tantos povos, / tens o mais acolhedor.

Tapira, / sol da esperança, / fagulha da paz e do amor.

Tapira, / terra que encanta, / berço de sonhos e labor.

Teu solo é tão fecundo,

Tens aguas sem iguais,

Teu céu nos fins de tarde

Toma formas e cores divinas.

O Ivaí se agiganta.

Teu ipê-branco é mais florido.

És a nossa terra prometida

Que sustenta esse povo tão querido.

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2.3 Aspectos Culturais

Relação de equipamentos

- 1 Centro cultural

- 1 Biblioteca

- 1 Centro desportivo

- 1 Ginásio de esporte

Programas culturais e esportivos/cursos

- Aniversário da cidade – 02 de fevereiro

- Festa em comemoração ao dia da criança – 12 de outubro

- Evento em comemoração ao dia das mães, pais

- Festa Junina/Julina

- Rodeio

- Fanfarra

- Aula de Violão e teclado

- Cursos: pintura, reciclagem,

- Danças: balé, Jazz, Jui Jutso, dança de rua

- Zumba com os idosos

- Esporte: futsal, vôlei, ginástica

Clientela atendida/público dirigido:

- Crianças

- Adolescentes

- Adultos

- Idosos

Entidade responsáveis por promover as festas e as manifestações da

cultura no município:

Divisão de Cultura, secretaria de educação, divisão de esporte, prefeitura,

igrejas e sociedade rural

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Figura 10. Atividades realizadas na escola

Figura 11. Atividades de Dança

Figura 12. Festa Junina

Figura 13. Jogos Escolares

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60

Figura 14. Passeio Ciclístico

2.4 Aspectos Populacionais

Tabela 1. Informações Gerais -2016

Fonte – SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

População Censitária Total (IBGE/2016)

5.824 – Estimada

População 2010 5.836 Habitantes

Grau de Urbanização (IBGE/2010)

58,86%

Renda Média Domiciliar PerCapita (IPARDES/2010)

577,98

Densidade Demográfica (IPARDES/2015)

13,39 (Hab/Km²)

Nº de Domicílios Total (IBGE/2010)

Zona Urbana - 1.163 Zona Rural - 809

Produto Interno Bruto Per Capita (IPARDES/2013)

R$ 16.820,00

População Economicamente Ativa (IBGE/2010)

3.320

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61

Histórico Demográfico

Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último

Censo e de estimativas realizadas para os demais anos.

Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 1. População Censitária e Estimada – 2016.

Densidade Demográfica

Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela

razão entre a população e a área de uma determinada região. É um índice

utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 2. Densidade Demográfica – 2016.

Pirâmide Etária

Gráfico organizado para classificar a população censitária do município

conforme as faixas de idade, dividindo-as por sexo.

Fonte: IBGE /SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

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62

Gráfico 3. Pirâmide Etária – 2010.

Taxa de Envelhecimento

Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total.

Fonte: IPARDES/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 4. Taxa de envelhecimento – 2010.

Grau de Urbanização

Indica a proporção da população total que reside em áreas urbanas, segundo a

divisão político-administrativa estabelecida pelas administrações municipais.

Fonte: IBGE/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

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63

Gráfico 5. Grau de urbanização - 2010

População segundo a Cor/Raça Distribuição da população do município segundo a cor/raça.

Fonte: IBGE/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 6. População segundo a cor e raça – 2010.

Perfil da População / Nível de Instrução

Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação

segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e

nível ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua

conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.

Fonte: IBGE/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 7. Perfil da População / Nível de Instrução -2010

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População Economicamente Ativa

Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam

desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não

estarem ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de

referência, tendo, para isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se

ainda o exercício do trabalho precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados

e desempregados.

Fonte: IBGE/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 8. População Economicamente Ativa – 2010.

Tabela 2. População residente por faixa etária e sexo, 2010.

Faixa Etária Masculina Feminina Total

0 a 4 anos 178 170 348

5 a 9 anos 195 194 389

10 a 14 anos 228 238 466

15 a 19 anos 224 247 491

20 a 49 anos 1.226 1.218 2.444

50 a 79 anos 766 777 1.543

80 mais anos 81 74 155

Total 2.918 2.918 5.836

Fonte: Ipardes/2016

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65

Tabela 3. Taxa de atividade e de ocupação segundo a faixa etária - 2010

Faixa etária (anos) Taxa de atividade (%) Taxa de ocupação (%)

De 10 anos ou mais 65,11 95,00

De 10 a 14 19,10 95,51

De 15 a 17 58,31 81,40

De 18 anos ou mais 70,52 95,72

De 18 a 24 83,41 87,26

De 25 a 29 89,64 95,95

FONTE: IBGE - Censo Demográfico - Dados da amostra

Índice de Desenvolvimento Humano

O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global –

longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao

contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora

meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são

mais adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios brasileiros.

Fonte: IPEA / PNUD / FJM/ SUBPLAN/Informações municipais para

planejamento institucional/2017.

Gráfico 9. Índice de Desenvolvimento Humano – 2010.

Tabela 4. Índice de desenvolvimento humano (IDH-M) - 2010

INFORMAÇÃO ÍNDICE (1) UNIDADE

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) 0,697

IDHM - Longevidade 0,794

Esperança de vida ao nascer 72,64 anos

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IDHM - Educação 0,619

Escolaridade da população adulta 0,40

Fluxo escolar da população jovem (Frequência

escolar)

0,76

IDHM - Renda 0,689

Renda per capita 583,51 R$ 1,00

Classificação na unidade da federação 246

Classificação nacional 1.995

FONTE: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil - PNUD, IPEA, FJP NOTA: Os dados utilizados foram extraídos dos Censos Demográficos do IBGE. (1) O índice varia de 0 (zero) a 1 (um) e apresenta as seguintes faixas de desenvolvimento humano municipal: 0,000 a 0,499 - muito baixo; 0,500 a 0,599 - baixo; 0,600 a 0,699 - médio; 0,700 a 0,799 - alto e 0,800 e mais - muito alto.

Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM

O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação

dos municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três

principais áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego,

renda e produção agropecuária; b) educação; e c) saúde.

Na construção do índice da dimensão Saúde são usadas as variáveis: número

de consultas pré-natais; óbitos infantis por causas evitáveis, e óbitos por

causas mal definidas.

Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil;

taxa de abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano

e ensino médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a

8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino

superior (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio);

resultado do IDEB (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).

E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis

relacionadas ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.

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Fonte: IPARDES/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 10. Índice Ipardes de Desempenho Municipal – IPDM – 2010.

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM

O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do

Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento

socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas

de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito,

exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas

pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Fonte: FIRJAN - Edição 2015/ SUBPLAN/Informações municipais para

planejamento institucional/2017.

Gráfico 11. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM – 2013.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global –

longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia

global ao contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais.

Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta

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no IDHM são mais adequados para avaliar o desenvolvimento dos

municípios brasileiros.

Fonte: IPEA / PNUD / FJM/ SUBPLAN/Informações municipais para

planejamento institucional/2017.

Gráfico 12. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM – 2010.

Tabela 5. Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do

contribuinte - Paraná - 2014

CIDADE 2.014

Umuarama 69.723.000,32

Cianorte 45.826.896,57

Douradina 11.358.741,98

Pérola 8.902.043,81

Iporã 8.896.567,26

Cruzeiro do Oeste 4.671.197,40

Tapejara 3.290.071,18

Japurá 2.832.576,60

São Tomé 2.353.684,16

Cidade Gaúcha 1.134.591,34

Rondon 949.684,52

São Jorge do Patrocínio 920.471,57

Tapira 798.238,08

Altônia 554.835,62

Icaraíma 495.834,44

Alto Piquiri 488.610,34

Perobal 457.775,50

Xambrê 357.233,97

Tuneiras do Oeste 238.365,93

Jussara 220.220,90

Ivaté 182.512,19

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Mariluz 139.451,73

Alto Paraíso 124.868,60

Francisco Alves 82.908,98

Nova Olímpia 63.772,08

Maria Helena 39.556,02

Esperança Nova 28.340,18

São Manoel do Paraná 22.549,48

Cafezal do Sul 16.423,66

Indianópolis 14.759,50

Brasilândia do Sul 8.869,36

Guaporema 6.919,46

Fonte: IPARDES 31/12/2014 /AMERIOS

Trabalho e renda:

Renda média domiciliar per capta

Tabela 6. Rendimento médio declarados na RAIS-2014.

CIDADE RENDA 2014 - Ipardes RANKING PR

Douradina 2291,97 1

Ivaté 1716,97 2

Jussara 1659,94 3

Cidade Gaúcha 1614,18 4

Cianorte 1611,13 5

Tapejara 1586,16 6

Brasilândia do Sul 1583,51 7

Umuarama 1569,39 8

Rondon 1549,59 9

São Tomé 1548,84 10

Indianópolis 1505,11 11

Cruzeiro do Oeste 1491,56 12

Alto Paraíso 1472,35 13

Mariluz 1431,66 14

Alto Piquiri 1409,99 15

Pérola 1379,41 16

Icaraíma 1359,49 17

Japurá 1349,65 18

Perobal 1345,89 19

São Manoel do Paraná 1330,08 20

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70

São Jorge do Patrocínio 1319,77 21

Tuneiras do Oeste 1319,75 22

Guaporema 1314,56 23

Iporã 1311,52 24

Cafezal do Sul 1295,58 25

Francisco Alves 1291,98 26

Esperança Nova 1257,86 27

Tapira 1250,36 28

Altônia 1242,01 29

Nova Olímpia 1225,04 30

Maria Helena 1206,95 31

Xambrê 1109,28 32

Fonte: TEM – RAOS (IPARDES) 31/12/2014 /AMERIOS

Média das rendas domiciliares per capta das pessoas residentes em

determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos

mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus

moradores

O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-

se a referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no

INPC de julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e

consequentemente a proporção de pobres. O valor de referência, salário

mínimo de 2010, é de R$ 510,00.

Fonte: IPARDES/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 13. Renda média domiciliar per capta – 2010.

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71

Gráfico 14. Percentual do rendimento feminino em relação ao masculino

segundo ocupação formal e escolarização – 2005/2015.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS.

Com relação à inserção no mercado de trabalho, havia menor representação

das mulheres.

A participação da mulher no mercado de trabalho formal era de 46,7% em

2.015.

O percentual do rendimento feminino em relação ao masculino era de 86,2%

em 2.015, independentemente da escolaridade. Entre os de nível superior, a

desigualdade salarial aumenta: o percentual passa para 50,6%.

Índice de Gini

Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a

renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há

desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o

mesmo valor), a 1 (um), quando a desigualdade é máxima (apenas um

indivíduo detém toda a renda). O universo de indivíduos é limitado àqueles que

vivem em domicílios particulares permanentes.

Fonte: IPARDES/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

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72

Gráfico 15. Índice de Gini - 2010

Produto interno bruto per capta

PIB per capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número

absoluto de habitantes de um país, região, estado ou município.

Fonte: IPARDES/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 16. Produto interno bruto per capta - 2015

2.5 Aspectos Ambientais e Agrícolas

Programas de incentivo a agricultura familiar nas 3 esferas de governo e

projetos existentes:

Municipal:

Programa de inseminação artificial;

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73

O município atende os produtores familiares envolvidos na atividade leiteira,

fornecendo gratuitamente sêmen e também os serviços de inseminação. São

atendidos em torno de 50 produtores.

Apoio e incentivo aos sericicultores

Trabalho que o município realiza junto a Associação de Sericicultores do

Município de Tapira, onde engloba um total de 26 produtores. Esta Associação

está equipada com Trator e implementos por meio de comodato com o

Município.

Figura 15. Apoio aos Sericicultores

Programa Leite Mais (assistência agronômica e veterinária)

Este é um convênio entre o Laticínio, Prefeitura e uma Associação de

Técnicos, sendo 01 Agrônomo e 01 Veterinário, que prestam serviços aos

produtores envolvidos na atividade leiteira.

Figura 16. Apoio aos produtores de leite

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74

Terraplanagem para construções rurais

Para atividades geradoras de renda e moradia, o município apoia com horas

máquinas na parte de terraplanagem e também na construção de silos,

utilizados na atividade pecuária.

Figura 17. Semana do agricultor

Estadual:

-Programa de distribuição de calcário;

Convênio firmado entre o município e o Estado, onde fora repassado 501

toneladas de calcário a 100 produtores familiares. O município também realiza

o transporte do calcário até a propriedade.

Recuperação da trafegabilidade de estradas rurais

Convênio que visa aquisição de óleo diesel para serem utilizados na

recuperação de trafegabilidade de estradas rurais. O município realizou cerca

de 45 km de estradas rurais, no último ano (2016)

Cursos de capacitação e aperfeiçoamento (SENAR);

Na região Tapira é o município que mais tem realizado curso em parceria com

o SENAR são aproximadamente 10 cursos por ano dentro de inúmeras

atividades agropecuárias, e também produção de alimentos, equipamentos

pesados e primeiro socorros.

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75

Figura 18. Cursos realiazados pelo SENAR

Projeto de Apoio a Cadeia Produtiva do Leite no Estado do Paraná

(resfriadores de leite)

Foram atendidos em 2016, através de convênio com o Estado, cerca de 26

produtores familiares com a doação de resfriadores de 500, 600 e 1000 litros,

onde estes produtores também tiveram que construir o abrigo dos mesmos,

abrigo estes com pia acesso a água, azulejo e forro, visando um local

adequado quanto a higiene.

Figura 19. Resfriadores entregues a produtores rurais familiares

Extensão rural (Emater)

São atendidos entre 150 e 200 agricultores por ano, entre visitas, elaboração

de projetos e reuniões técnicas.

A Emater também é parceira do município em várias ações realizadas e em

vários programas, devido as DAPs serem feitas por este órgão estadual.

Federal:

Programa de aquisição de alimentos (PAA)

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76

O programa utiliza mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição

direta de produtos de agricultores familiares ou de suas organizações,

estimulando os processos de agregação de valor à produção.

Os alimentos são adquiridos diretamente dos agricultores familiares, e

distribuídos as escolas municipais e as entidades socioassitencial. Atualmente

atendemos 13 produtores.

Minha casa minha vida rural e urbana.

Programa que auxilia na compra da casa própria ao facilitar as condições de

financiamento, a depender da renda da família. As famílias de baixa renda que

estão no Cadastro Único pagam prestações reduzidas para adquirir seu imóvel.

A quem se destina: O Minha Casa Minha Vida atende a várias faixas de renda.

Uma das modalidades do Programa se destina a famílias inscritas no Cadastro

Único com renda familiar mensal de até R$ 1.600,00 (habitação urbana) e a

famílias de agricultores familiares, também inscritas no Cadastro, com renda

familiar anual de R$ 15 mil a 60 mil (habitação rural). Nos dois casos, a família

não pode possuir outro imóvel.

Foram construídas 63 casas, todas a produtores familiares, sendo esses

divididos em dois grupos, onde os produtores tiveram acesso a moradia de

alvenaria, tendo os mesmos arcados somente com parte do valor da mão de

obra.

Tem-se a previsão de atender mais um grupo de 30 produtores, suas

documentações estão na Caixa Econômica, aguardando a liberação de recurso

por parte do Governo Federal.

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77

Figura 20. Programa Minha Casa Minha Vida Rural

Programa nacional de alimentação escolar (PNAE)

Contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o

rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares

saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar e de ações de educação

alimentar e nutricional.

Os alimentos adquiridos pelo programa PNAE são entregues nas escolas,

diretos pelos agricultores, que hoje somam 10 produtores.

Programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar (PRONAF);

São elaborados aproximadamente 100 projetos de crédito rural por ano,

movimentando um montante de 4 milhões de reais.

São emitidas cerca de 50 DAPs por ano, tendo no momento em torno de 210

DAPs ativas. Essas DAPs são utilizadas para acesso a crédito rural e

atendimento as políticas públicas e sociais.

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78

Programa nacional de créditos fundiários (PNCF);

Existe em nosso município 03 grupos do PNCF, totalizando 30 famílias que

tiveram acesso à terra mediante financiamento, por 25 anos.

Estes produtores desenvolvem atividades agropecuárias, olerícolas e de

sericicultura. São produtores que merecem uma atenção especial

principalmente na questão de assistência e organização.

Figura 21. Programa Nacional de Créditos Fundiários.

Tabela 7. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades

econômicas - 2006.

Atividades Econômicas Estabelecimentos Área (ha)

Lavoura temporária 100 12.018

Horticultura e floricultura 8 88

Lavoura permanente 36 2.010

Pecuária e criação de outros animais 669 31.015

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79

Produção florestal de Floresta plantadas 2 X

Aquicultura 815 45.152

Total

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário / IPARDES

NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os

dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão

desidentificados com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a

divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

Tabela 8. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do

produtor - 2006.

Condição do Produtor Estabelecimentos Área (ha)

Proprietário 774 35.763

Assentado sem titulação definida 11 43

Arrendatário 22 9.251

Parceiro 2 x

Ocupante 6 41

Total 815 45.152

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário

NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os

dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão

desidentificados com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a

divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

Tabela 9. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção

agrícola por tipo de cultura temporária – 2015.

Cultura Temporária Área colhida

(ha)

Produção

(kl/há)

Rendimento

Médio (kg/ha)

Abacaxi (mil frutos) 3 75 25.000

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80

Amendoim (em casca) 1 2 2.000

Batata-doce 5 100 20.000

Cana-de-açúcar 3.513 244.205 69.515

Mandioca 907 27.105 29.884

Melancia 3 75 25.000

Milho (em grão) 186 744 4.000

Soja (em grão) 318 1.126 3.541

FONTE: EMATER

NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura

(lavoura) temporária não aparecem nas listas.

Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados,

no site da fonte, 29 de setembro 2016.

Tabela 10. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção

agrícola por tipo de cultura permanente – 2015

Cultura Permanente Área colhida

(ha)

Produção

(kl/há)

Rendimento

médio (kg/ha)

Banana 3 60 20.000

Café (em grão) 25 25 1.000

Coco-da-baía (mil frutos) 1 9 9.000

Laranja 19 760 40.000

Maracujá 1 12 12.000

Uva 2 32 16.000

FONTE: IPARDES

NOTA: Município sem informação para pelo menos um produto da cultura

(lavoura) permanente não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em

razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de

setembro 2016.

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81

Tabela 11. Efetivo de Pecuária e aves – 2015

Espécie Números

Rebanho de bovinos 51.660

Rebanho de equinos 1.500

Galináceos - Total 480.000

Galinhas (1) 3.000

Rebanho de suínos - Total 1.250

Matrizes de suínos (1) 175

Rebanho de ovinos 670

Rebanho de bubalinos 140

Rebanho de caprinos 82

Rebanho de vacas ordenhadas 6.218

FONTE: IPARDES

NOTA: O efetivo tem como data de referência o dia 31 de dezembro do ano em

questão. Os municípios sem informação para pelo menos um efetivo de

rebanho não aparecem nas listas. Os efetivos dos rebanhos de asininos,

muares e coelhos deixam de ser pesquisados, em razão da pouca importância

econômica. A série histórica destes efetivos encerra-se com os dados de 2012.

Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016.

(1) A partir de 2013 passa-se a pesquisar as galinhas fêmeas em produção de

ovos, independente do destino da produção (consumo, industrialização ou

incubação) e as matrizes de suínos.

Tabela 12. Produção de origem animal – 2015

PRODUTOS VALOR (R$ 1.000,00)

PRODUÇÃO UNIDADE

Casulos do bicho-da-seda 537 31.448 kg

Leite 10.779 10.265 mil l

Mel de abelha 14 1.300 kg

Ovos de galinha 26 9 mil dz

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82

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal

NOTA: Município sem informação para pelo menos um produto de origem

animal não aparecem na lista. Diferenças encontradas são em razão da

unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016

Associações Rurais

No município contamos com 07 Associações Rurais equipadas com tratores e

implementos, sendo:

Associação dos Produtores Rurais de Santa Felicidade;

Associação dos Produtores Rurais do Ouro Verde (inativa);

Associação dos Produtores Rurais da Água do Avião e Ouro Verde Baixo;

Associação dos Produtores Rurais da Gleba Quatro;

Associação dos Produtores Rurais da Sede do Município de Tapira;

Associação dos Sericicultores do Município de Tapira;

Associação dos Avicultores;

Abastecimento de Água

Unidades residenciais atendidas.

Fonte: IPARDES/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 17. Abastecimento de Água - 2015

Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos

Fonte: SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento / Ministério

das Cidades

Fonte: IPARDES/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

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Gráfico 18. Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos - 2015

Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos

Percentual de domicílios, segundo forma de coleta de resíduos sólidos.

Fonte: IBGE – Resultados Preliminares CENSO 2010/ SUBPLAN/Informações

municipais para planejamento institucional/2017.

Gráfico 19. Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos - 2015

Rede de esgoto

O município não conta com rede de tratamento de esgoto implantada.

Meio Ambiente

No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecida pela Lei nº

6.938, de 31 de agosto de 1981, e regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6

de junho de 1990, tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da

qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao

desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à

proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:

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84

I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o

meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado

e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso

racional e a proteção dos recursos ambientais;

VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

VIII - recuperação de áreas degradadas (Regulamento dado pelo Decreto nº

97.632/89);

IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da

comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio

ambiente.

Indicadores de desenvolvimento sustentável por bacias hidrográficas -

Ipardes 2013

A publicação "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná" lançada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e

Recursos Hídricos em parceria com o Instituto Paranaense de

Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), reúne dados ambientais,

sociais, econômicos, de saúde, gestão e saneamento. O levantamento é

considerado pioneiro no país, pois adota pela primeira vez a bacia hidrográfica

como unidade de análise. O estudo realizado pelo Ipardes usa o ano de 2011

como base e dá continuidade a uma série de publicações iniciada em 2007,

que segue recomendações da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável

da Organização das Nações Unidas (ONU), com adaptações às

especificidades brasileiras.

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85

Figura 22. Bacia Hidrográfica: Baixo Ivaí - 2013

Balanço Hídrico

Bacia Hidrográfica: Baixo Ivaí

Apresenta a relação entre a disponibilidade e a demanda hídrica superficial na

bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 20. Disponibilidade hídrica – 2009.

Energia Gerada

Quantidade de energia gerada, em quilowatt, na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

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86

Gráfico 21. Energia gerada – 2012

Uso de Agrotóxico

Quantidade de agrotóxico utilizado, em quilograma, na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 22. Uso de agrotóxico - 2011

Carga de poluição orgânica (DBO) remanescente

A quantidade de DBO (demanda bioquímica por oxigênio) remanescente é um

indicador que demonstra a salubridade do sistema hídrico através da

quantidade de matéria orgânica que volta para a bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

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87

Gráfico 23. Poluição Orgânica -2009

Efluentes

Apresenta a relação entre efluentes gerados e tratados na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 24. Efluentes tratados - 2009

Cobertura vegetal e unidade de conservação

Expressa a dimensão e distribuição dos espaços territoriais que estão

legalmente protegidos dentro das bacias hidrográficas.

As unidades de conservação de Proteção Integral incluem Parques, Reservas

Biológicas, Estação Ecológica, Monumento Natural e Refúgio Silvestre.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

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88

Gráfico 25. Cobertura vegetal e unidade de conservação - 2012

Vulnerabilidade Socioambiental

Apresenta a quantidade de desastres naturais e ocupações irregulares

existentes na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 26. Vulnerabilidade socioambiental – 2010/2011.

Floresta plantada

Expressa a área de florestas plantadas, com eucaliptos e pínus, por bacia

hidrográfica.

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Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná / SUBPLAN/Informações municipais para

planejamento institucional/2017.

Gráfico 27. Floresta Plantada - 2011

Tabela 13. Cronograma do Plano de Formação e capacitação – 2017

CURSO MÊS OBSERVAÇÃO

01 Pá Carregadeira Maio 1° Quinzena

02 Motoniveladora – 40 hr Setembro 2° Quinzena

03 De Olho na Qualidade Agosto 1° Quinzena

04 Manejo de Gado de Leite Abril 1° Quinzena

05 Estabelecimento, recuperação e Reforma

de Pastagens

Março 2° Quinzena

06 Manejo de Pastagens Outubro 1° Quinzena

07 Horti Mais – Boas Práticas Março 1° Quinzena

08 Primeiros Socorros Maio 1° Quinzena

09 Produção de Alimentos Abril 2° Quinzena

10 Olericultura- Colheita/Pós Junho 2° Quinzena

2.6 Aspectos Educacionais

O Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação

Básica: a educação infantil (para crianças de zero a 5 anos), o ensino

fundamental (para alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15

a 17 anos).

Municípios e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o

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ensino fundamental. Já o ensino médio, com duração de três anos, é de

responsabilidade dos estados.

O ensino fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e

adolescente entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do

Estado oferecer o ensino fundamental de forma gratuita e universal, conforme

Lei Federal, nº 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional.

Fonte: SUBPLAN/Informações municipais para planejamento institucional/2017.

No compromisso de ofertar o melhor para os alunos, a gestão municipal vem

buscando ofertar um ensino que torna as crianças cidadãos comprometido com

o futuro do município.

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Figura 23. Entrega do material da Positivo da Pré-escola a 5° Série

Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

EC/59, aprovada em novembro de 2009, estabelece a obrigatoriedade de

ensino para crianças de 4 e 5 anos, que deverá ser atendida pelos gestores

municipais até 2016.

Fonte: matrículas INEP; população estimada DATASUS.

Nota: Foi fixada a projeção intercensitária de 2012, segundo faixa etária, do

DATASUS para cálculos referentes aos anos de 2013,2014 e 2015.

Gráfico 28. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

Fonte: SUBPLAN/Informações municipais para planejamento institucional/2017.

Esse percentual está superado neste ano de 2017, pois não se tem criança

fora da escola.

Frequência no ensino fundamental e médio

A partir de 2010, considerou-se para o ensino fundamental nove anos de

estudos.

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No Município, em 1.991, 11,9% das crianças de 7 a 14 anos não estavam

cursando o ensino fundamental.

Em 2.006, o Ministério da Educação, como uma das providências para

melhorar a qualidade da educação, estabeleceu a implantação do ensino

fundamental de nove anos no País. Assim, passou a ser considerada a faixa

etária de 6 a 14 anos para o ensino fundamental; em 2.010, verificou-se que

7,1% destas crianças não estavam na escola.

Nas últimas décadas, a frequência de jovens de 15 a 17 anos no ensino médio

melhorou. Mesmo assim, em 2.010, 42,1% estavam fora da escola.

Gráfico 29. Taxa de frequência liquida no ensino fundamental e médio –

1991/2000/2010.

Fonte: IBGE - Censo Demográfico

Conclusão no ensino fundamental e médio

Apesar de ainda precisarmos avançar em relação à frequência escolar, o maior

desafio está na conclusão.

A taxa de conclusão do fundamental, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 18%

em 1.991. Em 2.010, este percentual passou para 71,7%.

Quando analisado o ensino médio, os percentuais de conclusão caem

significativamente. Em 1.991, dos jovens de 18 a 24 anos, apenas 5,3%

acabavam o ensino médio. Em 2.010, este valor aumenta para 45,9%.

Caso queiramos que em futuro próximo não haja mais analfabetos e que a

qualidade da educação melhore, é preciso garantir que todos os jovens cursem

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o ensino fundamental e sintam-se estimulados a continuar na escola. O

percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos, em

2.010, era de 98,5%.

Gráfico 30. Taxa de conclusão no ensino fundamental e médio –

1991/2000/2010

Fonte: IBGE - Censo Demográfico

Distorção idade-série no ensino fundamental e médio

O aluno é considerado em situação de distorção idade-série quando a

diferença entre a idade do aluno e a idade prevista para a série é de dois anos

ou mais. Percebe-se que a distorção idade-série eleva-se à medida que se

avança nos níveis de ensino.

Em 2.015, entre alunos do ensino fundamental, 4,7% estão com idade superior

à recomendada nos anos iniciais e 15% nos anos finais. A defasagem chega a

21% entre os que alcançam o ensino médio.

Gráfico 31. Distorção Idade-série no ensino fundamental e médio –

1999/2007/2015

Fonte: Ministério da Educação – INEP

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Perfil da população / nível de instrução

Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação

segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e

nível ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua

conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.

Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 32. Perfil populacional e instrução – 2015

Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica – IDEB

O IDEB é um índice que combina o rendimento escolar às notas do exame

Prova Brasil, aplicado no último ano das séries iniciais e finais do ensino

fundamental, podendo variar de 0 a 10.

Este município, em 2.015, está na 1.100ª posição, entre os 5.565 municípios do

Brasil, quando avaliados os alunos dos anos iniciais, e na 3.696ª, no caso dos

alunos dos anos finais. Quando analisada a sua posição entre os 399

Municípios de seu Estado, Tapira está na 109ª posição nos anos iniciais e na

327ª, nos anos finais.

O IDEB nacional, em 2.015, foi de 5,3 para os anos iniciais em escolas públicas

e de 4,2 para os anos finais. Nas escolas particulares, as notas médias foram,

respectivamente, 6,8 e 6,1.

Ainda considerando o IDEB de 2.015, nos anos iniciais, somente 1.694

municípios brasileiros obtiveram nota acima de 6,0; a situação é ainda mais

crítica quando se verificam os anos finais: apenas 26 municípios brasileiros

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conseguiram nota acima de 6,0. Ao analisar apenas os municípios do Estado,

176 deles nos anos iniciais e 0 nos anos finais obtiveram nota igual ou superior

a 6,0.

Gráfico 33. IDEB rede pública anos iniciais e anos finais – 2015.

Gráfico 34. Índice de desenvolvimento da educação básica – IDEB

2005/2007/2009/2041/2013/2015

Fonte: Ministério da Educação - IDEB

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Desempenho Escolar

Percentual de alunos matriculados considerados aprovados, reprovados ou

desistentes. A situação de desistência (abandono) é caracterizada por alunos,

matriculados em determinada série, que deixam de frequentar a escola durante

o ano letivo.

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017

Gráfico 35. Desempenho Escolar – 2013.

Taxa de Distorção Idade X Série

Proporção de alunos nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio,

com idade superior a recomendada às etapas do sistema de ensino básico.

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97

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 36. Taxa de Distorção Idade X Série – 2013.

Taxa de Analfabetismo

É o percentual de pessoas analfabetas em determinada faixa etária. Considera-

se, aqui, a faixa etária de 15 anos ou mais, isto é, o analfabetismo avaliado

acima da faixa etária onde, por lei, a escolaridade seria obrigatória.

Consideraram-se como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que

declararam não serem capazes de ler e escrever um bilhete simples ou que

apenas assinam o próprio nome, incluindo as que aprenderam a ler e escrever,

mas esqueceram.

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 37. Taxa de Analfabetismo – 2010.

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Instituições de ensino

Na área da Educação, o Município conta com três escolas estaduais, três

municipais, dois CMEI e uma Creche.

Tabela 14. Escola Estadual Campo Ouro Verde - 2016

Total de alunos atendidos 45

Aprovados 00

Reprovados 02

Fonte: SME

Tabela 15. Escola Estadual Campo Ouro Verde - 2016

Total de alunos atendidos 288

Aprovados 165

Reprovados 79

Evasão/ deixou de frequentar 09

Transferidos: 35

Fonte: SME

Tabela 16. Escola Estadual São José - 2016

Total de alunos atendidos 232

Aprovados 186

Reprovados 12

Evasão/ deixou de frequentar 34

Fonte: SME

Tabela 17. Escola de jovens e adultos - 2016

EJA Fundamental Fase II Fundamental Fase II

Matriculados 49 20

Aprovados 12 06

Desistentes 25 05

Fonte: SME

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Tabela 18. Escola Municipal Ensino Fundamental Campos Sales Campos

Sales - 2016

Total de alunos atendidos 340

Aprovados 269

Reprovados 43

Evasão/ deixou de frequentar 8

Transferidos: 20

Fonte: SME

Tabela 19. Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Dácia

Figueiredo Fortes - 2016

Total de alunos atendidos 41

Transferidos: 02

Fonte: SME

Tabela 20. Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Mário

Ribeiro Borges - 2016

Total de alunos atendidos 28

Aprovados 0

Reprovados 0

Evasão/ deixou de frequentar 0

Transferidos: 0

Fonte: SME

Tabela 21. Centro de Educação Infantil – CMEI – Professor Pedro de Souza

Néia - 2016

Total de alunos atendidos 116

Evasão/ deixou de frequentar 19

Transferidos: 01

Fonte: SME

Tabela 22. Creche Nossa Senhora do Rocio - 2016

Total de alunos atendidos 16

Evasão/ deixou de frequentar 02

Transferidos: 00

Fonte: SME

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100

Figura 24. Avaliação nutricional

2.7 Aspectos de Saúde

A União é o principal financiador da saúde pública no país. Historicamente,

metade dos gastos é feita pelo governo federal, a outra metade fica por conta

dos estados e municípios. A União formula políticas nacionais, mas a

implementação é feita por seus parceiros (estados, municípios, ONGs e

iniciativa privada).

O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A

partir do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a

assumir imediata ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e

serviços de saúde oferecidos em seu território.

Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as

demais cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua

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101

população. Esse pacto também deve passar pela negociação com o gestor

estadual.

Esperança de Vida ao Nascer

Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento,

considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela

população.

Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não

apenas os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para

todo o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e

idosos.

Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos

indivíduos, a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as

dimensões humanas no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma

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102

vida longa e saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários os

indivíduos estão sujeitos a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo

distintas causas principais de mortalidade.

Fonte: PNUD/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 38. Esperança de Vida ao Nascer – 2010

Em 2.014, o número de crianças menores de 2 anos pesadas pelo Programa

Saúde da Família era de 93,7%; destas, 0,4% estavam desnutridas.

No Município, em 2.010, 11,7% das crianças de 0 a 14 anos de idade estavam

na condição de pobreza¹, ou seja, viviam em famílias com rendimento per

capita igual ou inferior a R$ 140,00 mensais.

1 Proporção dos indivíduos com até 14 anos de idade que tem renda domiciliar

per capita igual ou inferior a R$ 140,00 mensais, em reais de agosto de 2010.

O universo de indivíduos é limitado àqueles com até 14 anos e que vivem em

domicílios particulares permanentes

Gráfico 39. Proporção de crianças menores de 2 anos desnutridas – 1999-

2014

Fonte: SIAB – DATASUS

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103

Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade

A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que

relaciona o número de mortes infantis, por mil nascidos vivos, na população

residente em determinado espaço geográfico no período considerado.

Fonte: DATASUS/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 40. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade - 2014.

Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade

Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos,

na população residente em determinado espaço geográfico, no ano

considerado.

Fonte: DATASUS/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 41. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade – 2014.

A taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos, em 1.995, era de 0

óbitos a cada mil nascidos vivos; em 2.014, este percentual passou para 23,5

óbitos a cada mil nascidos vivos.

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104

O número total de óbitos de crianças menores de 5 anos no município, de

1.995 a 2.014, foi 30.

A taxa de mortalidade de crianças menores de um ano para o Município,

estimada a partir dos dados do Censo 2.010, é de 29,0 óbitos a cada mil

crianças menores de um ano.

Das crianças até 1 ano de idade, em 2.010, 1,5 % não tinham registro de

nascimento em cartório. Este percentual cai para 0,2% entre as crianças até 10

anos.

Gráfico 42. Taxa de mortalidade em menores de 5 anos a cada mil nascidos

vivos – 1995-2014.

Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

Número de óbitos maternos

Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de

Doenças (CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias

após o término da gestação, independente da duração da gravidez, devida a

qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em

relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.

Fonte: SVS / SIM / DATASUS/SUBPLAN/Informações municipais para

planejamento institucional/2017.

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105

Gráfico 43. Número de óbitos maternos – 2015.

Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia

Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de

acordo com o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de

Imunização (PNI).

Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema,

de acordo com o período de análise:

- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções

pela bactéria haemophilus influenzae tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;

- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;

- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;

- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.

Fonte: DATASUS/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 44. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia-

2015.

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106

A imunização é considerada uma das ações que contribuem para a redução da

mortalidade infantil. Em 2.014, 99,9% das crianças menores de 1 ano estavam

com a carteira de vacinação em dia.

Gráfico 45. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia –

200/2007/2014.

Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

Taxa de Mortalidade Materna

Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos,

em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fórmula: (n.º de óbitos de mulheres residentes, por causas ligadas a gravidez,

parto e puerpério / n.º de nascidos vivos de mães residentes) x 100.000

Fonte: DATASUS/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 46. Taxa de Mortalidade Materna - 2014.

O número de óbitos maternos no município, de 1.996 a 2.014, foi 0.

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107

A taxa de mortalidade materna máxima recomendada pela Organização

Panamericana de Saúde (OPAS) é de 20 casos a cada 100 mil nascidos vivos.

A meta estabelecida para o Brasil é de 35 casos.

No Brasil, em 2011, esse número foi de 55,3; mas devido a subnotificações,

estaria próximo de 64,8 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos, segundo a

estimativa da Rede Interagencial de Informações para a Saúde - RIPSA.

Óbito materno é aquele decorrente de complicações na gestação, geradas pelo

aborto, parto ou puerpério (até 42 dias após o parto).

É importante que cada município tenha seu Comitê de Mortalidade Materna,

inclusive ajudando no preenchimento da declaração de óbito, para evitar as

subnotificações e melhorar o entendimento das principais causas das mortes.

Gráfico 47. Taxa de mortalidade materna a cada 100 mil nascidos vivos –

1996-2014

Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento

pré-natal

O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador

utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas

de acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população

residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.

Fonte: DATASUS/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

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Gráfico 48. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de

acompanhamento pré-natal – 2014.

O Ministério da Saúde recomenda, no mínimo, seis consultas pré-natais

durante a gravidez.

Quanto maior o número de consultas pré-natais, maior a garantia de uma

estação e parto seguros, prevenindo, assim, a saúde da mãe e do bebê.

A proporção de gestantes sem acompanhamento pré-natal, em 2.014, neste

Município, foi de 3,5%. As gestantes com 7 ou mais consultas representavam

76,5%.

Gráfico 49. Percentual de crianças nascidas vivas por número de consultas

pré-natais – 2001/2014.

Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

Embora a cesariana seja indicada em alguns casos, o método natural continua

sendo o mais seguro para mãe e bebê. Percebe-se que no País são

registradas muito mais cesarianas do que os 15% recomendados pela

Organização Mundial da Saúde (OMS).

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109

Neste Município, em 2.014, 74,1% dos partos realizados foram cesarianas e

25,9% normais.

Em 2.014, no Município, 100% dos nascidos vivos tiveram seus partos

assistidos por profissionais qualificados de saúde

Gráfico 50. Proporção de crianças nascidas vivas por tipo de parto – 2001-

2014.

Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS

Taxa de Mortalidade Geral

Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral,

em determinado período. Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais /

População) x 1000 Fonte: IBGE / DATASUS Fonte: PNUD/

SUBPLAN/Informações municipais para planejamento institucional/2017.

Gráfico 51. Taxa de Mortalidade Geral – 2014.

Dengue - Número de Agentes de Controle de Endemias

As Diretrizes Nacionais do Ministério da Saúde para Prevenção e Controle de

Epidemias de Dengue preconizam como ideal a disponibilidade de um agente

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110

para cada 800 a 1.000 imóveis, correspondendo a um rendimento diário de 20

a 25 imóveis/dia.

Os municípios são categorizados em dois estratos, em função da presença ou

não do vetor Aedes aegypti ou Aedes albopictus.

• Municípios infestados - aqueles com disseminação e manutenção do vetor

nos domicílios.

• Municípios não infestados, aqueles em que não foi detectada a presença

disseminada do vetor nos domicílios ou, nos municípios anteriormente

infestados, que permanecerem 12 meses consecutivos sem a presença do

vetor, de acordo com os resultados do levantamento de índice bimestral ou do

monitoramento por intermédio de armadilha, conforme normas técnicas.

No estado do Paraná, se o município estiver caracterizado como infestado, é

necessário um Agente de Controle de Endemias para cada 800 imóveis. Caso

o município esteja caracterizado como não infestado, torna-se necessário um

Agente de Controle de Endemias para cada 1600 imóveis.

Fonte: CAOP de Proteção à Saúde Pública.

Grafico 52. Número de Agentes de Controle de Endemias - 2012

Dengue

DSA - Dengue com Sinais de Alarme / DG - Dengue Grave

Fonte: SVS / SESA/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

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111

Gráfico 53. Casos Notificados / confirmados - 2017

Chikungunya e Zika Vírus

Informe técnico 31 - Período 2016/2017 - Semana 31/2016 a 12/2017.

Atualizado em 28/03/2017 às 18h.

Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse:

http://www.dengue.pr.gov.br

Fonte: SVS / SESA/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento

institucional/2017.

Gráfico 54. Casos Notificados / confirmados - 2017

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112

2.8 Aspectos Sociais

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) de Tapira tem como

objetivo implementar de modo articulado e intersetorial a Política Municipal de

Assistência Social, formulada democraticamente com a sociedade, em

conformidade com a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS nº. 8.742 de

7/12/1993, Lei 12.435/2011, que altera alguns artigos da LOAS (Lei nº

8.742/1993), integrando ao texto o Sistema Único da Assistência Social

(SUAS), a Política Nacional de Assistência Social/2004, o Sistema Único de

Assistência Social/NOB 2005 e a Lei Orgânica Municipal, visando à melhoria

da qualidade de vida e a promoção da cidadania no Município. Baseado em

indicadores da Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004).

Caracterização demográfica da extrema pobreza

Conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de

5.836 residentes, dos quais 103 encontravam-se em situação de extrema

pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto

significa que 1,8% da população municipal vivia nesta situação. Do total de

extremamente pobres, 54 (52,4%) viviam no meio rural e 49 (47,6%) no meio

urbano. O Censo também revelou que no município havia crianças na extrema

pobreza na faixa de 0 a 3 anos e na faixa entre 4 e 5 anos. O grupo de 6 a 14

anos, por sua vez, totalizou 18 indivíduos na extrema pobreza, enquanto no

grupo de 15 a 17 anos havia 4 jovens nessa situação. Foram registradas 16

pessoas com mais de 65 anos na extrema pobreza. 21,9% dos extremamente

pobres do município têm de zero a 17 anos. Observe o quadro e o gráfico a

seguir:

Tabela 23. População em situação de extrema pobreza por faixa etária - 2010

Idade Quantidade

6 a 14 18

15 a 17 4

18 a 39 19

40 a 59 46

65 ou mais 16

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113

Total 103

Fonte: MDS – SAGI

Gráfico 55. Distribuição percetual da população extremamente pobre por faixa

etaria

Gráfico 56. Proporção de pessoas abaixo da linha da pobreza e indigencia -

200/2010.

Fonte: IBGE - Censo Demográfico / Elaboração: IPEA/DISOC/NINSOC -

Núcleo de Informações Sociais

Em 2.000, o município tinha 28,7% de sua população vivendo com renda

domiciliar per capita inferior a R$ 140,00, percentual que reduziu para 6,6% em

2.010. Mesmo apresentando uma redução de 77,0% no período, são 383

pessoas nessa condição de pobreza.

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114

Para estimar a proporção de pessoas que estão abaixo da linha da pobreza, foi

somada a renda de todas as pessoas do domicílio¹, e o total dividido pelo

número de moradores, sendo considerado abaixo da linha da pobreza os que

possuem renda per capita até R$ 140,00. No caso da indigência, este valor

será inferior a R$ 70,00².

1 Foram excluídos do cálculo as pessoas com relação de parentesco ou de

convivência com a pessoa responsável pelo domicílio: pensionista, empregado

doméstico e parente de empregado doméstico.

2 Da população com renda igual a zero, foi considerada para cálculo apenas as

pessoas com pelo menos um dos seguintes quesitos: habitantes da área

urbana com abastecimento de água proveniente de poço ou nascente ou outra

forma, habitantes da área rural com abastecimento de água proveniente de

outra forma, habitantes com tipo de escoadouro, fossa rudimentar, vala, rio ou

mar ou outro, habitantes que não possuem iluminação elétrica, habitantes que

não possuem banheiro ou habitantes cujo domicílio possui 3 ou mais crianças

(14 anos ou menos), 1 ou mais idosos (65 anos ou mais) ou 1 ou mais adultos

(15 anos ou mais) analfabetos.

Gráfico 57. Percentual da renda apropriada pelos 20% mais pobres e 20%

mais ricos da população. 1991/2000/2010

Fonte: IBGE - Censo Demográfico

A participação dos 20% mais pobres da população na renda, isto é, o

percentual da riqueza produzida no município com que ficam os 20% mais

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115

pobres, passou de 4,3%, em 1.991, para 5,7%, em 2.010, diminuindo os níveis

de desigualdade.

Em 2.010, analisando o oposto, a participação dos 20% mais ricos era de

49,5%, ou 8,7 vezes superior à dos 20% mais pobres.

Serviços socioassistencial governamental

A Política Nacional de Assistência Social prevê seu ordenamento em rede, de

acordo com os níveis de proteção social: básica e especial, de média e alta

complexidade, os quais atendem as necessidades sociais das pessoas como

cidadãos de direitos. São compostos por programas, projetos, serviços e

benefícios ofertados pelo Município.

A estrutura e o funcionamento da Secretaria Municipal de Assistência Social

compõem a rede de proteção social básica que busca prevenir situações de

risco. Nos atendimentos as pessoas são encaminhadas para programas que

busque ofertar atividades para elas possam desenvolver suas habilidades e

fortalecer seus vínculos familiares comunitários. A porta de entrada para os

serviços de Proteção Básica é o Centro de Referência de Assistência Social –

CRAS.

Atendimento da Rede Pública de Assistência Social

A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº 145, de 15 de outubro

de 2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que

o objetivo da Proteção Social Básica é: “prevenir situações de risco,

desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos

familiares e comunitários”.

O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social

decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso

aos serviços públicos, dentre outros) e, fragilidade de vínculos afetivos

relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero

ou por deficiências, dentre outras) ”.

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116

De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional dos Serviços

Socioasssistenciais (Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009) o

Departamento procedeu a reorganização da rede adotando a seguinte

descrição:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF;

b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV.

Proteção Social Básica:

• Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) –

Programa desenvolvido pelo Centro de Referência da Assistência Social –

CRAS, contribui para o processo de inclusão social das famílias em situação de

vulnerabilidade e risco social, atuando de forma integrada com os programas

sociais do Governo Municipal, com vista à garantia de direitos sociais através

de ações socioeducativas e de inserção produtiva, potencializando a rede

socioassistencial básica e a organização comunitária para o desenvolvimento

local. Atende 99 famílias

Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado com a

finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos

seus vínculos, de maneira a promover seu acesso e usufruto de direitos e

contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de

potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos

familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e

proativo. Todos os serviços da Proteção Social Básica, desenvolvidos no

território de abrangência do Centro de Referência da Assistência Social -

CRAS, em especial os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos,

bem como o serviço de proteção social básica, no domicílio, para pessoas com

deficiência e idosas, devem ser a ele referenciados e manter articulação com o

Serviço de Atendimento Integral à Família - PAIF. É a partir do trabalho com

famílias no serviço do Serviço de Atendimento Integral à Família - PAIF que se

organizam os serviços referenciados ao Centro de Referência da Assistência

Social - CRAS.

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A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o Serviço de

Atendimento Integral à Família - PAIF garante o desenvolvimento do trabalho

social com famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas

demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o

atendimento segmentado e descontextualizado das situações de

vulnerabilidade social vivenciadas.

• Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de recursos, de modo a

garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de

vida, afim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a

ocorrência de situações de risco social.

Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvendo

o sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo vínculos familiares e

incentivando a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter

preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no

desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de

alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social.

Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

– PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes

serviços, garantindo a matricialidade sócio familiar da política de assistência

social.

No município esse serviço é oferecido 200 crianças, adolescentes e idosos. As

atividades são diferenciadas, com metodologias específicas, conforme

preconizado pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.

O CRAS oferece o serviço voltado a este público alvo no Centro de

Convivência dos Idosos e atende a 40 idosos/mês e 160 crianças/

adolescentes.

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Figura 25. Atividades com o público do SCFV

Além dos serviços que são conveniados ou obrigatórios o município oferta

ainda:

Projeto Cesta Verde

As Famílias referenciadas a este CRAS não possuem hábitos nem condições

financeiras para consumirem hortaliças, observado esta carência julgou-se

procedente a criação de um Projeto que viabiliza-se a estas famílias a

complementação das condições de alimentação, bem como melhorar a

qualidade e os hábitos alimentares, promovendo saúde e bem estar social.

Tem por objetivo proporcionar aos usuários, que se encontram em situação de

vulnerabilidade social, a complementação nas condições de alimentação,

caracterizando-se como mais uma fonte de nutrimento. O projeto busca

estimular hábitos alimentares saudáveis e fortalecer o convívio comunitário por

meio de ações educativas.

O Projeto é administrado pelo Centro de Referência da Assistência Social em

parceria com as Secretarias de Educação, Meio Ambiente e Agricultura.

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A horta municipal, que possui um espaço fechado e irrigado, localiza-se há

aproximadamente três quilômetros do CRAS, conta com um funcionário efetivo

de serviços gerais para o cultivo das hortaliças sob a orientação do Engenheiro

Agrônomo do Departamento da Agricultura, já os insumos necessários serão

viabilizados pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente do município.

Os alimentos produzidos na horta não são totalmente orgânicos, todavia não é

e nem será utilizado nem um tipo de método anti-pragas que possa

comprometer a qualidade dos vegetais e/ou promover algum risco a saúde dos

usuários dos serviços da Assistência Social.

A entrega dos vegetais ocorre no mesmo dia de sua colheita, na quinta feira de

cada semana (caso as condições de tempo permitam) com a forma de feira, os

alimentos são expostos no pátio coberto da Assistência Social, onde as

famílias podem se dirigir munidas de suas sacolas para pegar seus alimentos.

As sacolas são confeccionadas pelas Responsáveis Familiares de cada família

nos grupos do PAIF.

A ideia é que a nutricionista, trabalhe com estas famílias, orientações sobre os

valores nutritivos dos vegetais, dicas de conservação e preparo dos alimentos,

bem como produzirá receitas práticas e baratas para o preparo dos mesmos.

Figura 26. Projeto Cesta Verde – 2017.

Benefícios socioassistenciais:

- Auxilio Cesta Básica – tem como objetivo atender as famílias em situação de

vulnerabilidade social para complementação alimentar. Meta de atendimento:

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120

29 cestas básicas/no mês de fevereiro 2017.

- Auxilio Passagem - visa o fornecimento de passagem para pessoas que se

encontram em transito no município a serem encaminhadas para outros

destinos há uma distância máxima de 60 km, bem como para atendimentos as

necessidades sociais dos usuários da Política de Assistência Social, conforme

avaliação da equipe técnica do CRAS. Meta de atendimento: 24

passagens/ano.

- Auxilio Natalidade - visa o fornecimento de material de consumo (kit para o

bebê) para atendimento a criança de forma a reduzir vulnerabilidades

provocadas por nascimento de membro da família. Não se tem uma média, o

atendimento se dá conforme a demanda.

- Auxilio Funeral - tem como objetivo oferecer serviços funerários. Visa reduzir

vulnerabilidades provocadas por falecimento de membro da família. Não se tem

uma média, o atendimento se dá conforme a demanda.

- Auxilio Documentação - visa o fornecimento de matérias para

encaminhamento de documentos como forma de garantia ao direito à

cidadania. Não se tem uma média, o atendimento se dá conforme a demanda.

• Benefício de Transferência de Renda

Programa Bolsa Família (PBF)

O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações socioeconômicas

das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até

meio salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao governo

conhecer as reais condições de vida da população e, a partir dessas

informações, selecionar as famílias para diversos programas sociais.

No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em dezembro de

2016 era de 716 dentre as quais:

103 com renda per capita familiar de até R$ 85,00;

139 com renda per capita familiar entre R$ 85,01 e R$ 170,00;

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121

271 com renda per capita familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo;

203 com renda per capita acima de meio salário mínimo.

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada

de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no

Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de fevereiro de 2017, 209 famílias,

representando uma cobertura de 83,3 % da estimativa de famílias pobres no

município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 131,23 e o

valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas

alcançou R$ 27.427,00 no mês.

Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar,

com base no bimestre de novembro de 2016, atingiu o percentual de 94,0%,

para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 202 alunos

acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 215. Para os

jovens entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 74,5%, resultando em

35 jovens acompanhados de um total de 47.

Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de junho de 2016,

atingiu 90,6 %, percentual equivale a 212 famílias de um total de 234 que

compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do

município.

• Benefício de Prestação Continuada (BPC) é ofertado à pessoa idosa com

mais de 65 anos e a pessoa com deficiência, que comprovem não possuírem

meios para prover sua sobrevivência. Este benefício é feito junto a Agência do

Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Umuarama, os beneficiários

recebem um salário mínimo por mês.

• Número de pessoas idosas BPC - 40 beneficiários

• Número de pessoas com deficiência BPC - 70 beneficiários.

• Programa Família Paranaense da Secretaria de Estado da Família e do

Desenvolvimento Social (SEDS), atualmente temos 28 famílias. As famílias

estão sendo acompanhadas pela equipe de referência do Centro de

Referência da Assistência Social (CRAS). A família beneficiária deste

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122

programa Estadual recebe o valor da renda no mesmo cartão social do

Programa Bolsa Família do Governo Federal.

• Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, no município foram 122

famílias beneficiaria no mês de março de 2017, contando com 01 pontos de

distribuição sendo o Colégio Estadual São José.

Outros serviços prestados:

Programas do Governo Federal

Tarifa Social de Energia elétrica e água; Desconto na conta de energia elétrica

para famílias inscritas no Cadastro Único ou pessoas que recebem o Benefício

de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).

- Com renda total de até três salários mínimos por mês que tenham entre seus

membros pessoas em tratamento de saúde, que precisam usar continuamente

aparelhos com elevado consumo de energia elétrica;

Pronatec

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi

criado pelo Governo Federal, em 2011, por meio da Lei 12.513/2011, com o

objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação

profissional e tecnológica no país.

O Pronatec busca ampliar as oportunidades educacionais e de formação

profissional qualificada aos jovens, trabalhadores e beneficiários de programas

de transferência de renda.

Kit Tv digital

Todos os brasileiros inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do

Governo Federal (CadÚnico) podem solicitar o kit de TV digital gratuitamente.

Isso inclui, principalmente, os beneficiários do Bolsa Família que não podem

comprar uma televisão nova.

O kit de TV digital gratuito só será distribuído para famílias com renda mensal

de até três salários mínimos

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123

Identidade Jovem

A Identidade Jovem, ou simplesmente ID Jovem, é o documento que possibilita

acesso aos benefícios de meia-entrada em eventos artístico-culturais e

esportivos e também a vagas gratuitas ou com desconto no sistema de

transporte coletivo interestadual, conforme disposto no Decreto 8.537/2015. A

ID Jovem é destinada às pessoas com idade entre 15 e 29 anos, pertencentes

à família com renda mensal de até dois salários mínimos e inscritos no

Cadastro Único do Governo Federal, com informações atualizadas há pelo

menos 24 meses.

Telefone Social

Acesso a uma linha fixa de telefone, com desconto na assinatura mensal e

franquia de até 90 minutos para chamadas locais para outros telefones fixos.

Destina-se as famílias inscritas no Cadastro Único, com dados atualizados nos

últimos 24 meses.

Contribuição individual facultativa, para “Dona de Casa”, 5% do salário

mínimo.

É uma opção de contribuição à Previdência Social, pagando, por mês, alíquota

reduzida de 5% sobre o salário mínimo. Instituída em 2011, atende as pessoas

que não trabalham fora e pertencem a famílias de baixa renda. Assim, após o

devido recolhimento das contribuições, elas poderão ter acesso a benefícios

previdenciários, como licença-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria por

idade ou por invalidez.

A quem se destina: A pessoas inscritas no Cadastro Único, que se dediquem

exclusivamente ao trabalho doméstico na própria residência (donas e donos de

casa) e que pertençam a uma família com renda mensal de até dois salários

mínimos. Essas pessoas não podem ter renda própria, e os dados no Cadastro

Único devem estar atualizados.

Carteira do idoso.

De acordo com o Estatuto do Idoso, têm direito a requerer a Carteira do Idoso,

pessoas com 60 anos ou mais, que tenham renda individual igual ou inferior a

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dois salários mínimos, mas não possuem meios para comprovar a renda. É

necessário estar inscrito no Cadastro Único.

Os idosos que têm como comprovar que ganham menos de dois salários

mínimos não necessitam da Carteira do Idoso para ter acesso às passagens

interestaduais gratuitas ou com desconto no valor. Basta que apresentem

comprovante de renda e documento de identidade.

Proteção Social Especial

• APAE - Atendimento especializado as pessoas com deficiência. Atende 60

crianças e adolescentes na Proteção Social de Alta complexidade

•Asilo São Francisco de Assis – Instituição de abrigamento de longa

permanência atende 13 idosos de ambos os sexos na Proteção Social de Alta

complexidade

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_____________________________Capítulo III

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3. DESAFIOS DO PLAMSAN/2016-2019

3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança

alimentar e nutricional

* Transferência de Renda

- Programa Família Bolsa Família que visa articular as políticas públicas de

várias áreas do Governo, visando o desenvolvimento, o protagonismo e a

promoção social das famílias que vivem em maior situação de vulnerabilidade e

risco. No mês de outubro de 2016 tivemos o atendimento de 363 famílias.

Programa Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, no município

foram 122 famílias beneficiaria no mês de março de 2017, contando com um

ponto de distribuição sendo o Colégio Estadual São José.

No caso do BPC, os usuários do município são acolhidos no CRAS e

encaminhados a Agência do INSS de Umuarama. Atualmente (março/2017)

temos 40 pessoas idosas e 70 pessoas com deficiência.

Com relação aos benefícios eventuais atualmente o município atendeu 29

famílias, sendo na sua maioria famílias que necessitavam de cesta básica.

Programa Família Paranaense da Secretaria de Estado da Família e do

Desenvolvimento Social (SEDS), atualmente temos 80 famílias. 28 atualmente

recebem recurso do governo do estado. As famílias estão sendo

acompanhadas pela equipe de referência do Centro de Referência da

Assistência Social (CRAS).

O aperfeiçoamento dos programas de transferência de renda para as famílias

de baixa renda é imprescindível para a garantia da segurança alimentar e

nutricional da população brasileira

O município tem ofertado os programas:

Baixa Renda da Água e Baixa Renda da Luz

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* Alimentação Escolar

O programa nacional de alimentação escolar (PNAE) contribui para o

crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos

estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta

da alimentação escolar saudável e balanceada, e de ações de educação

alimentar e nutricional. O PAA também tem auxiliado na alimentação dos

alunos. São produtos da agricultura familiar entregue direto nos locais, sendo:

Abóbora, alface, couve, batata doce, laranja, goiaba, banana maçã, mandioca,

maracujá, pão caseiro

* Programas existentes na área de segurança alimentar e nutricional

PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, PAA – Programa de

Aquisição de Alimentos, capacitação de merendeiras, serviços gerais e

professores através de palestras e cursos voltados a área de alimentação

saudável e segurança alimentar e nutricional.

O município desenvolve ainda os programas: Programa Cesta Verde,

Programa café com trabalhadores volantes.

Se faz presente ainda a Pastoral da criança, que atende atualmente 248, com

pesagem todo mês junto com a Saúde, oferta a multimistura, reuniões gerais

com orientações com vários temas, realizam preparo de xarope, sabonete,

multimistura, temperos, sal enriquecido. A Pastoral conta com 60 voluntarias. O

serviço prestado acontece no espaço cedido pela igreja católica.

* Aterro Sanitário

O município possui Aterro Sanitário e coleta seletiva, tendo o primeiro, todas as

licenças necessárias para o funcionamento, mas ainda há uma grande

necessidade de melhorar a qualidade da reciclagem, pois há uma grande

mistura de resíduos o qual acaba indo materiais recicláveis para as valas do

aterro, tornando-se este um grande desafio, pois uma separação bem feita,

proporcionaria maior vida útil do aterro, como também proporcionaria maior

rendimento econômico a Associação de reciclagem.

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* Quais produtos da agricultura familiar

No ano de 2016 foram adquiridos através dos 30% do PNAE os seguintes

produtos da agricultura familiar: abóbora, alface, couve, batata doce, laranja,

goiaba, banana maçã, mandioca, maracujá, pão caseiro.

PAA - Os produtos adquiridos são: maracujá, mandioca, pepino, abobora,

cebolinha, salsa, goiaba, laranja, alface, couve, batata doce, milho verde,

pimentão, abacate, banana maça pão caseiro.

Contudo existe falta de interesse por parte do produtor devido preço, não tendo

interesse também em realizar a diversificação dos produtos. Número pequeno

de técnicos na área para auxiliar os produtores e a falta de recurso financeiro

para atender a produção, não existe subsidio dos governos, somente

financiamento, o qual muitos produtores não conseguem ou não tem interesse.

* Como se dá a educação nutricional nas escolas

A educação é realizada nas escolas durante a semana da alimentação

saudável ou no dia mundial da alimentação pela nutricionista. Temas que foram

abordados: Incentivando o Consumo de Alimentação Saudável nas escolas e

centros Municipais de Tapira; Reeducação Alimentar e prevenção da

Obesidade em crianças nas escolas municipais; Projeto Saúde na escola:

alimentação saudável, higiene corporal e das mãos; Reeducação alimentar e

desperdício de alimentos; Alimentação Saudável e a importância da atividade

física.

- Desafio é que o peso e o sobrepeso estão aumentando, daí a importância de

aliar a alimentação a atividade física, e para obtermos bons resultados

precisamos envolver a família dos alunos.

* Como se dá à avaliação nutricional dos alunos

A avaliação nutricional é realizada uma vez por ano com todas as escolares,

onde é aferido o peso e estatura dos alunos. Instrumentos utilizados: balança

digital e fita métrica.

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* Qual tipo de lanche ofertado nas cantinas/escolas particulares

Nas escolas de ensino fundamental são ofertados uma refeição em cada

período - manhã e tarde, EJA – é servido a janta, e nos centros de educação

infantil e creche são ofertadas 4 refeições ao longo do dia - café da manhã,

almoço, fruta após o almoço e lanche da tarde.

* Distribuição de Alimentos

Os alimentos adquiridos pelo programa PNAE são entregues nas escolas,

diretos pelos agricultores

Em relação a PAA, é realizado na central de alimentos, que está junto a

Secretaria de Agricultura.

3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em

Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis

no meio rural.

Apesar da fome não ser mais considerada um problema estrutural, sabemos

que a insegurança alimentar e nutricional ainda persiste em alguns grupos

populacionais. Neste sentido, a construção e a execução de políticas

diferenciadas e específicas, com base nos princípios do etno desenvolvimento,

que respeitem as culturas, as formas de organização social, as especificidades

étnicas, raciais e as questões de gênero, é o caminho a ser perseguido. É

preciso assegurar a continuidade e o aperfeiçoamento das políticas que

ampliam as condições de acesso à alimentação dos que ainda se encontram

mais vulneráveis à fome, de forma a superar a desnutrição nestes grupos.

* Insegurança Alimentar e Nutricional

É preciso realizar um trabalho junto aos mercados existentes no município,

visando a melhoria na forma de expor os alimentos que são adquiridos dos

pequenos produtores, para que não haja desperdício.

Outro trabalho a ser realizado é com relação ao retorno das famílias das áreas

rurais voltarem a cultivar as hortas caseiras, pois muitos acabam adquirindo

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130

produtos no comércio local, produtos esses que podem ser cultivados pelas

famílias campo.

A pastoral da criança tem orientado as famílias a terem suas hortas caseiras,

mas o desafio são os caramujos presente em nossa região. O município em

conjunto com todos deverá buscar soluções para acabar com os caramujos

africanos que hoje permeiam e destroem as hortas existentes.

Percebe-se a dificuldade em realizar o trabalho de orientação referente a

Insegurança Alimentar e Nutricional, tendo em vista a falta de

acompanhamento das famílias suscetíveis a doenças inerentes a uma má

alimentação. Isso ocorreu em razão da ausência do ACS em 100% das micro

áreas do município.

Também a ausência de grupos de Hiperdia e gestantes, através dos quais é

possível um acompanhamento e orientação de forma periódica.

* Inclusão Produtiva Rural

O município conta com duas vilas rurais, sendo Vila Fani Lerner, a qual está

localizada próximo ao município e atende aproximadamente 25 famílias com

área de 0,5 hectares cada família e a Vila Jaime Lerner, que está a 12 km da

cidade, atende 42 famílias com área de 0,5 hectares cada família.

Essas Vilas Rurais, em sua maioria são utilizadas apenas como residência,

alguns produtores mantêm alguma produção comercial, sendo elas

sericicultura (bicho da seda), plantio de hortaliças, feijão, milho e mandioca,

algumas frutíferas e até pastagem.

Os desafios quanto a essas Vilas é conseguir organizá-las para trabalharem

algumas culturas em comum, principalmente com frutíferas e hortaliças, pois

são atividades que geram renda em pequenas áreas. Essa união seria para

abranger mercados pois o gargalo de produção hoje seria a viabilidade de

conseguir formar cargas para compensar o frete para as agroindústrias da

região.

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131

As mulheres destas Vilas também possuem enormes potenciais culinários, de

costura e artesanatos, que se trabalhados conseguiriam ter uma renda

adicional as suas famílias.

Desafio é que atualmente as famílias que residem não fazem parte da

agricultura, mudou o objetivo inicial do programa o qual enfraquece a

agricultura familiar e o pequeno produtor.

O Programa Nacional de Crédito Fundiário - PNCF, ocorreu nos anos de 2006

e 2007, são formados por grupos, sendo grupos com doze, sete, vinte um e

vinte e três famílias. Inicialmente era destinado a sericicultura, olericultura, e

bovinocultura de leite, atualmente existe produção e plantação, situação que

fora desviada do objetivo inicial.

Desafio - Abordagem equivocada da finalidade do programa, por parte de

certas pessoas e interesses próprios, não houve estudo econômico para

direcionar a produção local.

Precisa de apoio por parte, dos poderes públicos para incentivar e fortalecer,

por outro lado o mercado não favorece a situação dos produtores, pois falta

mercado para adquirir os produtos. É necessário o acompanhamento das

famílias para buscar novas situações, por meio do associativismo, por exemplo

e com estrutura para escoamento.

* Apoio e incentivo aos sericicultores

O município dentro das possibilidades vem ofertando apoio a Associação

desde a implantação/criação. A previsão e auxiliar na compra de esterco para

os produtores, visando fortalecer ainda mais os produtores.

* Acesso à Terra e Gestão Territorial

O município dentro do possível tem garantido o acesso aos programas ou

serviços existentes, como por exemplo o Programa nacional de credito

fundiário, - PNCF 43 famílias de produtores.

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132

O desafio no momento é reorganizar legalmente os proprietários, pois foram

vendidos a maior parte dos terrenos.

* Acesso à Políticas Públicas

Houveram já vários incentivos, como reunião em relação ao PRONAF. As

mesmas ocorrem de forma isolada junto aos técnicos da Emater e Secretaria

Municipal de Agricultura.

Desafio é realizar reuniões ou encontros para orientações e esclarecimentos

sobre os serviços, programas e ações existente junto aos governos municipal,

estadual e federal

O desafio é realizar a articulação intersetorial para a qualificação de grupos de

mulheres com Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e também ações

de formação em políticas públicas e garantia da participação das trabalhadoras

rurais nas instâncias colegiadas e comitês gestores de políticas de

desenvolvimento territorial.

3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a

estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de

produção de base agroecológica

A agricultura familiar é a principal responsável pela alimentação dos brasileiros.

Produz grande parte dos alimentos consumidos internamente e está presente

em todo o território brasileiro. É necessário o fortalecimento de diversas

políticas para este setor, como as de crédito, ATER, apoio à comercialização,

proteção da produção e da renda, acesso à água e inclusão produtiva rural.

Novas formas de produção, nas quais a utilização racional dos recursos

naturais e a preservação da agrobiodiversidade sejam centrais, se fazem cada

vez mais necessárias. Um novo modelo exige a criação de regramentos que

fomentem a produção familiar agroecológica e sustentável. Questões centrais

como o uso de agrotóxicos e sementes transgênicas, bem como a

concentração fundiária, precisam ser enfrentadas.

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133

* Fortalecimento da Agricultura Familiar

No município existe pouco técnicos e recurso financeiro para atender todos os

agricultores. O desafio é reestruturar as associações de produtores rurais, para

que juntos possam fortalecer suas bases.

A agricultura familiar possui, portanto, importância econômica vinculada ao

abastecimento do mercado interno e ao controle da inflação dos alimentos

consumidos pelos brasileiros.

Como ocorrido nas Vilas Rurais, um dos grandes desafios da Agricultura

Familiar, é fazê-los entender a importância das organizações civis, as

associações existem mais sua essência estão deturpadas, elas são equipadas

com tratores e equipamentos, prestam serviços, mas a desorganização e falta

de comprometimento das diretorias, vem provocando uma estagnação, na qual

não há muitos avanços, ficam somente no aguardo de ações públicas através

da Prefeitura e ou dos governos Estaduais ou Federais.

* Regularização fundiária

Ainda falta conhecimento por parte dos proprietários sobre o programa e por

outro lado existe pessoas que querem tirar proveito, comprando as terras por

preço muito abaixo do mercado.

Existe a preocupação por parte dos fiscais em regularizar os terrenos que já

foram vendidos pois, atinge uma média de 50% dos terrenos. E o desafio é

fazer com que os produtores consigam sobreviver da terra, não sendo preciso

vendê-las.

* Transição Agroecológica

É preciso traçar ações que venham de encontro ao processo de produção de

produtos de base da agroecologia, em pareceria com Emater.

* Mulheres e Juventude

Existe ações pontuais, como cursos, e oficinas. É preciso organizar ações que

possam fortalecer as mulheres e os jovens no campo.

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134

* Mudanças Climáticas

O município não tem sofrido nos últimos anos problemas com o clima, existe

certa regularidade climática na região o que favorece o plantio, sem prejuízos

para os produtores.

3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da

população brasileira à alimentação adequada e saudável

Políticas de apoio à comercialização agrícola têm considerável relevância na

garantia da segurança alimentar da população. Nessa temática, o Estado

brasileiro tem atuado destacadamente por meio da Política de Garantia de

Preços Mínimos (PGPM). As intervenções dessa Política não se relacionam

apenas com políticas de fomento à produção agrícola, mas também com a

estabilização dos fluxos e da garantia do acesso da população aos alimentos.

Sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis são aqueles que concebem um

modelo sustentável desde a produção, passando pela comercialização,

abastecimento, até chegar ao consumo do alimento.

Em relação à comercialização destacam-se os programas de compras públicas

da agricultura familiar, quais sejam o PAA (Programa de Aquisição de

Alimentos) e a compra de 30% dos recursos repassados pelo Programa

Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) de produtos da agricultura familiar.

Recentemente, duas novas modalidades do Programa de Aquisição de

Alimentos (PAA) foram instituídas: Compra Institucional, que autoriza que

municípios, estados, DF e órgãos federais da administração direta e indireta

comprarem alimentos da agricultura familiar por meio de chamadas públicas,

com seus próprios recursos financeiros, dispensada a licitação.

Outra medida importante para o fortalecimento das compras públicas foi a

publicação do Decreto nº 8.473, de 22 de junho de 2015 estabelece que os

órgãos federais (administração direta e indireta) deverão destinar pelo menos

30% dos recursos aplicados à aquisição de alimentos para compra de produtos

da agricultura familiar e suas organizações.

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135

* Compras Públicas

No município temos o PNAE e o PAA

* Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional

Precisa melhorar os equipamentos, os mesmos estão defasados, tem-se um

carro, o qual não é adequado para tal situação. Precisa de recursos humanos e

equipamentos.

* Agricultura Urbana

Horta municipal do Programa Cesta verde, com produção de alface, couve,

almeirão, berinjela, coentro, jiló, cenoura, cebolinha, mandioca, milho. Está

ligado à Secretaria de Agricultura. Os produtos são cultivados e oferecidos as

famílias da assistência social.

* Organização de feiras

Existe uma feira do produtor, a qual tem uma pessoa responsável pela

organização. A feira acontece no centro da cidade, existe uma média de 7

barracas, mas somente uma barraca vende produtos da agricultura familiar.

Existe uma certa organização. É preciso criar a associação dos produtores

feirantes para poder estruturar e fortalecer o segmento, com documentos que

regulem seu funcionamento.

3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da

População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional

e medidas regulatórias

É fundamental que as políticas públicas de SAN vinculem efetivamente a

discussão do acesso ao alimento com a adequação da alimentação, o que

envolve todo o sistema alimentar, desde as formas de produção até a compra

de alimentos, facilitando e incentivando escolhas alimentares saudáveis. Faz-

se necessária a convergência de políticas, pois, somente um conjunto de ações

integradas é capaz de dar conta da complexidade da questão. Cabe destacar,

por exemplo, a integração da agenda de promoção da alimentação adequada e

saudável às ações de saúde ofertadas de forma complementar à agenda das

condicionalidades do Programa Bolsa Família.

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136

* Promoção da Alimentação Saudável

Realizar orientação e acompanhamento através dos grupos com a equipe

multidisciplinar (Saúde da Família, NASF e Pastoral da Criança).

A promoção da alimentação saudável tem como objetivo desenvolver a

proteção de saúde da população, possibilitando crescimento e

desenvolvimento humano adequado, com qualidade de vida. Por isso, é de

extrema importância a articulação dos diferentes setores: saúde, educação,

assistência social, agricultura e meio ambiente, cultura e lazer. Essas

articulações promovem a efetividade e sustentabilidade das ações a longo

prazo, melhorando as condições de saúde da população.

* Promoção da Alimentação Saudável no Ambiente Escolar

Orientações aos discentes através do Programa Saúde na Escola.

No ambiente escolar a promoção da alimentação saudável é realizada em

parceria com a saúde – “Saúde na escola”.

A preocupação com a prevenção e com o cuidado integral dos agravos

relacionados à alimentação e nutrição como a prevenção das carências

nutricionais específicas, contribui para a redução da prevalência do sobrepeso

e obesidade e das doenças crônicas não transmissíveis. Foi realizado palestras

sobre os cuidados com higiene e também é realizado teatro sobre a

Alimentação Adequada e Saudável em todas as escolas municipais.

Também é realizado um treinamento com as manipuladoras de alimentos para

orientá-las sobre as boas práticas na manipulação de alimentos. Esse

treinamento é muito importante, pois um dos fatores determinantes da saúde

do indivíduo é a alimentação, a qual depende da qualidade sanitária e da

composição nutricional dos alimentos que a compõe. A qualidade sanitária dos

alimentos está diretamente relacionada com a sua segurança no momento do

consumo.

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137

* Controle dos riscos relacionados ao consumo de alimentos e a

exposição ao uso de agrotóxicos

A equipe técnica não apresentou informação.

3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação

O excesso de peso é um fator de risco para as doenças crônicas não

transmissíveis (DCNT) como hipertensão, diabetes e câncer, e a alimentação

inadequada também representa um importante fator de risco. As doenças

crônicas são responsáveis por mais de 70% das causas de morte no Brasil.

Enfrentar essa situação exige atuação conjunta dos diferentes níveis de

governo, por meio de ações intersetoriais e participação social. Nesse sentido,

a CAISAN elaborou a “Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da

Obesidade”, a qual reúne diversas ações do Governo Federal que contribuem

para a redução da obesidade no país.

Outra frente de atuação do governo federal neste desafio são as ações

desenvolvidas com intuito de prevenir as doenças relacionadas à má

alimentação, como as atividades de prevenção e controle da desnutrição e das

carências nutricionais e o monitoramento das políticas de fortificação de

alimentos.

* Implementação da Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da

Obesidade

O Município não tem um espaço e equipamentos que auxiliam na prevenção de

doenças. São realizadas pela equipe da saúde apenas orientações nos grupos

de hiperdia e a nutricionista faz orientação as merendeiras sobre a alimentação

saudável e realização de palestra aos alunos da rede municipal de ensino.

* Leite das crianças

A Saúde realiza 02 (duas) inspeções mensais e uma coleta anual para a

análise de qualidade do leite.

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138

3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população,

em especial a população pobre no meio rural

O acesso à água requer o uso sustentável da terra, a proteção dos mananciais,

das beiras de nascentes e rios e das florestas. As mudanças climáticas

acentuam as crises associadas à seca, à falta de água e às enchentes, como

se tem verificado nos últimos anos.

* Água para consumo humano

É realizado a coleta nas nascentes e poços artesanatos sendo em média a

cada dois meses, e somente nos pontos cadastrados.

Na cidade a coleta é feita uma vez por semana. As amostras são

encaminhadas para análise no laboratório da UEM de acordo com convênio

firmado entre a Universidade e o Estado.

Mas na área rural precisa ser feito um trabalho minucioso para averiguar a

qualidade da água aos produtores que não possuem poços artesianos. E aos

que possuem poços artesianos falta maior empenho dos moradores para

fazerem o tratamento.

* Água para produção de alimentos

No município não existe falta d’água, pois existe períodos de chuva que

oferece condições para produção de alimentos.

Não existe agua para irrigação, e não é aconselhável a utilização para área de

produção irrigável.

Existe cinco poços que hoje utilizam o hidrômetro e isso tem auxiliado no

controle dos gastos.

* Recursos Hídricos

É necessário a cada ampliação de disponibilidade hídrica o cadastramento do

sistema de abastecimento de água junto a Vigilância Sanitária, para haver o

controle da qualidade e as orientações necessárias.

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139

O município está viabilizando o plano de amostragem da vigilância da

qualidade da água para consumo humano.

* Saneamento Básico Rural

Não existe o saneamento rural, segundo informações do Departamento de

Agricultura o lixo da área rural é queimado pelos próprios moradores. Existe

ainda as fossas negras.

Somente nas casas do Programa Habitacional Rural é que foram estruturados

com todos os equipamentos necessários.

* Alimento Rastreado

A rotulagem facilita a responsabilização dos produtores cujo alimento esteja

fora dos padrões de qualidade estabelecidos pela Vigilância Sanitária, por isso

o município deve implantar o Programa de Alimento Rastreado através de

capacitação e inspeção para a equipe de saúde e aos produtores e/ou

estabelecimentos.

* Conservação de solo

A conservação de solos hoje é um enorme desafio para nossa agricultura e

meio ambiente, pois com o aumento da mecanização, e falta de práticas

conservacionistas, vem ocasionando grande degradação dos solos, e

posteriormente erosões que estão assoreando nossos rios e córregos.

Outro desafio vital tanto na área urbana quanto a rural, é a falta de saneamento

básico, problema antigo no qual nosso município encontra-se com

praticamente nenhuma ação até o momento, relacionada a rede de esgoto na

área urbana e tratamento nas residências rurais.

3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a

intersetorialidade e a participação social.

O momento atual é de fortalecimento dos componentes do SISAN – CONSEA,

CAISAN e PLANO.

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140

Além do fortalecimento dos componentes do Sistema faz-se importante

promover as metas e ações relacionadas à pesquisa e extensão em SAN, à

capacitação para o DHAA, a construção dos mecanismos de exigibilidade do

DHAA e ao aperfeiçoamento do sistema de monitoramento e indicadores da

PNSAN.

O município, visando acompanhar as exigências do DHAA, pontuou as

seguintes questões neste sentido.

* Intersetorialidade entres os setores

É preciso consolidar a intersetorialidade e a participação social na

implementação do SAN e do SISAN para a realização do DHAA. E também a

regularidade das reuniões do CONSEA para traçar metas em SAN no

município e acompanhamento do PLAMSAM.

* Participação Social

Faz-se necessário o apoio a participação e controle social, por meio dos

conselhos de segurança alimentar e nutricional e o funcionamento do

CONSEA, para que o município realmente implante a política SAN.

* Gestão e financiamento do sistema

O município está em processo de construção dessa política, para isso precisa-

se assegurar recursos financeiros para implementar ações de educação

alimentar e nutricional em todos os setores municipais e junto a sua população.

* Formação, pesquisa e extensão em SAN e DHAA

É preciso subsidiar ações permanentes de formação técnica e capacitação dos

profissionais envolvidos nos serviços públicos de atenção à saúde, também é

preciso a contração de profissionais nas políticas afetas a SAN para que sejam

alcançados os desafios propostos no PLAMSAN.

3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

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141

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito

internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional.

Este desafio não se aplica no município, até o presente momento não havia

pessoas de outros países, contudo o Município se compromete a atender caso

alguma família vier a residir na cidade.

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142

____________________________Capítulo IV

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143

4. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz

Nacional

Assegurar melhores condições

socioeconômicas às famílias pobres

e, sobretudo, extremamente

pobres, por meio de transferência direta de renda e reforço ao acesso aos direitos sociais básicos nas áreas de alimentação,

saúde, educação e assistência social, para a ruptura do

ciclo intergeracional de

pobreza e a proteção do DHAA

Transferência de Renda

Transferir renda às famílias em

situação de pobreza que atendam aos critérios de

elegibilidade, conforme as

estimativas de atendimento dos

programas existentes

Articular entre as políticas pública ações

que assegurem a inserção de famílias em

situação de vulnerabilidade e

violação de direitos nos programas oficiais de

auxilio

80% das Famílias

Até o fim de vigência do PLAMSAN

SMAS

MDS SENARC-

SMAS

09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Acompanhar famílias no programa de

transferência de renda, tanto federal quanto

estadual

100% das Famílias

Inscritas nos programas sociais de transferência

de renda até o fim de vigência do

PLAMSAN

SMAS SEDS SMAS

09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

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144

Acompanhamento intersetorial das famílias

e integração com as ações já existentes

80% das Famílias

Até o fim de vigência do PLAMSAN

SMAS SMS SME

SMAS 09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Promover a melhoria das condições

socioeconômicas e de acesso à

alimentação e nutrição a idosos e

pessoas com deficiência em

situação de pobreza, beneficiárias do

Benefício de Prestação

Continuada (BPC), por meio do acesso à rede dos

serviços socioassistenciais,

das ações de segurança alimentar e nutricional e das demais políticas

setoriais

Transferência de Renda

Conceder o Benefício de Prestação

Continuada (BPC) a todos os indivíduos

elegíveis de acordo com a

demanda

Atender e incluir no Benefício de Prestação Continuada e da Renda

Mensal Vitalícia à pessoa com deficiência, pessoa com invalidez e pessoa

idosa.

100% da pessoa idosa, deficiente ou com invalidez

Até o fim de vigência do PLAMSAN

SMAS Ministério SENARC

SMAS

09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Oportunizar o acesso dos

beneficiários do

Benefício de Prestação

Continuada (BPC), de

Benefícios Eventuais e

usuários dos serviços

socioasssitencial, em

tosos os serviços

públicos ofertados

100% da pessoa

idosa, deficiente

ou com invalidez

Até o fim de

vigência do

PLAMSAN

SMAS SMAS 09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

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145

alimentar e

nutricional

Promover a melhoria e novos hábitos

alimentares e nutricionais de todos os segmentos

atendidos pelo Sistema Único da

Assistência Social (SUAS)

6 palestras, cursos ou

treinamento por ano

2017 2018 2019 2020

SMAS SMAS SME SMS

09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

10.028.12.361.0029.2.036 Merenda Escolar - Ensino

Fundamental

10.023.12.365.0029.2.037 Merenda Escolar - Educação Infantil

08.021.10.301.0054.2.016 Manutenção e Encargos

do PSF

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Ampliar as condições de acesso

à fome à alimentação adequada e

saudável das famílias mais vulneráveis, por meio do

provimento de refeições e

alimentos, em equipamentos

Distribuição de Alimentos

Implementação do De ações do

Direito Humano à Alimentação Adequada,

territórios de maior vulnerabilidade

Ampliar a participação dos equipamentos

públicos de alimentação e nutrição nos territórios

de referência dos equipamentos sociais de

assistência social, educação, saúde e outros, de forma a

garantir o atendimento integral de pessoas

inscritas no Cadastro Único

100% dos equipamentos de saúde, educação

e assistência social

Até final de vigência do PLAMSAN

SMA

SMAS SMA SMS SME

09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

10.028.12.361.0029.2.036 Merenda Escolar - Ensino

Fundamental

10.023.12.365.0029.2.037 Merenda Escolar - Educação Infantil

08.021.10.301.0054.2.016 Manutenção e Encargos

do PSF

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

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146

públicos de alimentação e

nutrição e da distribuição de alimentos a grupos

populacionais específicos.

Qualificar, em articulação com parceiros institucionais, o fornecimento de

alimentos aos grupos populacionais específicos

em situação de insegurança alimentar e

famílias atingidas por situações de emergência ou calamidade pública e

integrá-los aos programas sociais e de

inclusão produtiva, visando a sua melhoria

socioeconômica

Números de famílias conforme

demanda Até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMA SMS SME

SMAS SME SMS

09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

10.028.12.361.0029.2.036 Merenda Escolar - Ensino

Fundamental

10.023.12.365.0029.2.037 Merenda Escolar - Educação Infantil

08.021.10.301.0054.2.016 Manutenção e Encargos

do PSF.

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Combater a desnutrição infantil, por meio da

distribuição gratuita e diária de um litro de leite às crianças de 06 a 36

meses de idade do Programa Leite das

crianças

Atender conforme demanda

Até o final de vigência do PLAMSAN

SME SMA

SEED SME SMA SMS

PASTORAL DA CRIANÇA

09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Promover o Acesso à alimentação adequada e

saudável para alunos da educação básica, de forma a contribuir para o

Alimentação Escolar

Oferta de alimentação escolar aos

estudantes da rede pública de ensino.

Promoção do acesso dos alunos de grupos

específicos que se encontram em situação

de insegurança alimentar e nutricional

100% dos alunos Até final de vigência do PLAMSAN

SME SME 10.028.12.361.0029.2.036 Merenda Escolar - Ensino

Fundamental

10.023.12.365.0029.2.037 Merenda Escolar - Educação Infantil

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

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147

crescimento biopsicossocial, a aprendizagem, o

rendimento escolar e a formação de

práticas alimentares saudáveis

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Fomentar a aquisição, pelas escolas, de

gêneros alimentícios da agricultura familiar por

meio do PAA

100 % das escolas utilizando

alimentos da agricultura familiar

Até final de vigência do PLAMSAN

SME SME SMA

10.028.12.361.0029.2.036 Merenda Escolar - Ensino

Fundamental

10.023.12.365.0029.2.037 Merenda Escolar - Educação Infantil

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Assegurar o atendimento universal do PNAE a

todos os alunos matriculados na rede

pública de ensino

100% dos Alunos

Até final de vigência do PLAMSAN

SME SME SMA

10.028.12.361.0029.2.036 Merenda Escolar - Ensino

Fundamental

10.023.12.365.0029.2.037 Merenda Escolar - Educação Infantil

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Avaliação nutricional

Propiciar atividades de

esporte e lazer que envolvam toda família, visando

Realizar 04 ações em SAN por ano, com

atividades de esporte e lazer envolvendo todas

as famílias

Atingir 80% das famílias da rede

escolar e assistência social

SMAS SMS SME

SMAS SMS SME SMA

09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

08.021.10.301.0054.2.016

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

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148

dar continuidade as ações

realizadas nos setores públicos

Manutenção e Encargos do PSF

10.028.12.361.0027.2.030 Manutenção e Encargos

da Divisão de Ensino Fundamental

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Garantir renda as trabalhadoras da Associação de

Reciclagem, por meio da separação consciente do Lixo

Aterro Sanitário

Separar materiais recicláveis para

aumentar o tempo de uso das valas

do aterro sanitário, e também

aumentar o rendimento

econômico das trabalhadoras

Realizar duas campanhas por ano

utilizando os meios de comunicação local,

panfletagem, orientando as famílias sobre a

importância de separar o lixo produzido e também

orientar sobre a queimada nas residências.

Atingir 100% do município

realizando uma campanha por

ano 2017 2018 2019 2020

SMA

SMA SMAS SMS SME

PASTORAL DA CRIANÇA

13.026.18.542.0056.1.201 Políticas de destinação

de Resíduos Sólidos

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

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149

DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural - Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsá

vel

Parceiros PPA Diretriz nacional

Fomentar a criação de unidade de apoio com

infraestrutura, equipamentos e pessoal

para o recebimento, manipulação,

armazenamento e distribuição dos

alimentos da agricultura familiar nos programas municipais existentes

Insegurança Alimentar e Nutricional

Consolidar o sistema

municipal de Segurança Alimentar e Nutricional,

para garantia do acesso a alimentação

Adquirir produtos da agricultura familiar, e

atender alunos situação em

vulnerabilidade alimentar por meio da

oferta de produtos básicos oriundos da agricultura familiar

Adquirir os 30% do PNAE e os

100% do PAA dos recursos na compra de produtos da

agricultura familiar Até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMA

SMAS SMA

10.028.12.361.0029.2.036

Merenda Escolar - Ensino

Fundamental

10.023.12.365.0029.2.037

Merenda Escolar -

Educação Infantil

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Promover ações de apoio a famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional, nas diversas

políticas públicas

Insegurança Alimentar e Nutricional

Consolidar ações para o fortalecimento

do SISAN municipal

Incentivar as famílias da área rural a

reativar as hortas caseiras

Atingir 25% das propriedades até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA CAISAN

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

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150

Viabilizar ações de conscientização junto aos proprietários de mercado no sentido de melhorar a forma de expor os produtos

dos agricultores familiares

100% dos estabelecimentos

Até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMS ACS SMA

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

08.021.10.301.0054.2.017

Manutenção e Encargos

do Programa - ACS

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Fortalecer Programa Cesta Verde, dando

continuidade ao programa

Números de famílias atendidas

por ano

SMA SMA SMAS

13.026.20.608.0013.2.082

Programa Cesta Verde

Realizar registro, por meio das

condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família (PBF), dados nutricionais de pelo menos 80% de crianças menores de 7 anos beneficiárias

do PBF.

Atingir percentual de 80% de

beneficiários do PBF

Até final de vigência do PLAMSAN

SMS SMS 08.021.10.301.0054.2.016

Manutenção e Encargos

do PSF

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Articular ações conjuntas com a

pastoral da Criança, fortalecendo as ações

em SAN

Participação em 100% das ações da Pastoral da

criança até Final do PLAMSAN

SMS SMA SMAS SMS SME

08.021.10.301.0054.2.016

Manutenção e Encargos

do PSF

Diretriz 4:

fortalecimento das

ações de

alimentação e

nutrição em todos

os níveis da

atenção à saúde,

de modo articulado

às demais ações

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151

de segurança

alimentar e

nutricional

Contratar ACS para cobertura de 100%

das áreas, para acompanhamento das famílias suscetíveis a doenças inerentes a uma má alimentação

Contratação realizada em 2018/2019

SMS SMS ACS

08.021.10.301.0054.2.017

Manutenção e Encargos

do Programa - ACS

Diretriz 5:

Fortalecimento das

ações de

alimentação e

nutrição em todos

os níveis da

atenção à saúde,

de modo articulado

às demais ações

de segurança

alimentar e

nutricional

Criar grupos de Hiperdia e gestantes

para melhor acompanhamento dos

pacientes

Grupos realizados em 2017

SMS SMS SMAS

08.021.10.301.0054.2.016

Manutenção e Encargos

do PSF

Diretriz 5:

Fortalecimento das

ações de

alimentação e

nutrição em todos

os níveis da

atenção à saúde,

de modo articulado

às demais ações

de segurança

alimentar e

nutricional

Aperfeiçoar o acompanhamento e

avaliação de safras, bem como a geração e disseminação de

informações agrícolas e de abastecimento,

incluindo as da agricultura familiar, de forma a

subsidiar a formulação de políticas públicas, a

Inclusão Produtiva Rural

Subsidiar a formulação de

políticas públicas,

pelos agentes da cadeia

produtiva e assegurar a soberania alimentar

Elaborar e consolidar nova metodologia de coleta, tratamento e

disseminação de informações agrícolas

85% dos produtores rurais

até final de vigência do PLAMSAN

2017 2018 2019 2020

SMA SMA EMATER ASSOCIA

ÇÕES RURAIS COOPER

ATIVA SEAB

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 152: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

152

comercialização, a tomada de decisão pelos

agentes da cadeia produtiva e assegurar a

soberania alimentar

Realizar cursos pelo SENAR fortalecendo

as mulheres de maneira a

desenvolver seus potenciais culinários, e consequentemente

terem uma renda adicional

60% das mulheres Até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA SENAR

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Atender as famílias em uma estratégia de

inclusão produtiva rural, por meio da

oferta de assistência técnica e extensão

rural

Atingir percentual de 50% das

famílias Até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

limentos

Tornar as Vilas Rurais

produtoras de hortaliças e

frutas

Realizar ações de orientação às famílias para que as mesmas possam produzir para as agroindústrias da

região

50% dos produtores Até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

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153

Ampliar a participação de agricultores familiares, assentados da reforma

agrária no abastecimento dos mercados, com

ênfase nos mercados institucionais, como forma de fomento a sua inclusão

socioeconômica e à promoção da alimentação

adequada e saudável.

Acesso à terra e gestão territorial

Apoio ao Programa

Nacional de Credito

Fundiário – PNCF

Acompanhar as

famílias do Programa

Nacional de Credito

Fundiário - PNCF

para buscar novas

situações, por meio

do associativismo, e

com estrutura para

escoamento.

Reunião e estruturação no

ano de 2017

SMA SMA EMATER

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 4:

Promoção,

universalização e

coordenação das

ações de

segurança

alimentar e

nutricional voltadas

para quilombolas e

demais povos e

comunidades

tradicionais de que

trata o art. 3º,

inciso I, do Decreto

nº 6.040, de 7 de

fevereiro de 2007,

povos indígenas e

assentados da

reforma agrária;

Reorganizar legalmente os

proprietários do Programa Nacional

de Credito Fundiário – PNCF, para que os

mesmos possam fixar a terra

Atende 100% dos agricultores que

adquiriram a propriedade e que se enquadram ao programa até final

de vigência do PLAMSAN

SMA SMA

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 4:

Promoção,

universalização e

coordenação das

ações de

segurança

alimentar e

nutricional voltadas

para quilombolas e

demais povos e

comunidades

tradicionais de que

trata o art. 3º,

inciso I, do Decreto

nº 6.040, de 7 de

fevereiro de 2007,

povos indígenas e

assentados da

reforma agrária;

Ampliar o acesso e qualificar os serviços de

assistência técnica e extensão rural e de

Acesso à terra e gestão territorial

Promover ações de

formação e capacitação

Promover e apoiar iniciativas de

qualificação das políticas públicas e

Realizar ao menos 3 iniciativas ao

ano 2017

SMA SMA SENAR

EMATER

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

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154

inovação tecnológica, de forma continuada e permanente, para os

agricultores familiares.

para o público-alvo do PAA e

de fomento à produção

sustentável e agroecológica

das ações da agricultura

familiar, garantindo atendimento às

comunidades rurais.

2018 2019 2022

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Ampliar e qualificar o atendimento do PAA

à rede socioassistencial

100% da rede socioassistencial

Até final de vigência do PLAMSAN

SMA

SMAS SMA

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

09.022.08.244.0062.2.025 Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço Social

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Gestão territorial

Qualificar os serviços de assistência técnica rural

para o público-alvo do PAA e

Prestar serviços de Assistência Técnica e

Extensão Rural (ATER) qualificada e

continuada para famílias de agricultores, garantindo a diversificação

produtiva e de renda e a segurança

alimentar e nutricional,

atendendo, no mínimo, 30% de mulheres rurais

100% dos produtores

enquadram no programa até final

de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 155: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

155

Atender famílias da agricultura familiar

com metodologia de ATER para produção, organização, gestão e comercialização dos

produtos

100% das famílias Que se

enquadram no programa até final

da vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Promover a autonomia econômica das mulheres rurais, por meio da sua

inclusão na gestão econômica e no acesso

aos recursos naturais e à renda, da ampliação e

qualificação das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.

Acesso à Políticas Públicas

Atender Grupos

produtivos de mulheres

Articulação intersetorial para a

qualificação de grupos de mulheres

Assistência Técnica e Extensão Rural

(ATER)

Atender 40% das agricultoras até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Qualificar os grupos produtivos de

mulheres por meio de ações de

ATER e de apoio à organização produtiva de mulheres rurais e promoção do acesso

ao PAA

Atender 40% das mulheres até final

de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

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156

processamento e

distribuição de

alimentos

Fortalecimento das ações de formação

em políticas públicas e garantia da

participação das trabalhadoras rurais

nas instâncias colegiadas e comitês gestores de políticas de desenvolvimento

territorial

Incluir ao menos duas

trabalhadoras rurais até final de

vigência do PLAMSAN

SMA SMA

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica, de

produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

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157

DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

saudáveis e

sustentáveis com

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção da agricultura

familiar

Ampliação o

fortalecimento da

assistência técnica

aos agricultores

familiares. (Proposta

das Conferência

SAN/2015)

20% dos produtores Até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA

EMATER

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Capacitar produtores da

agricultura familiar

cadastrados no PAA e PNAE

Promoção de ações de formação e

capacitação para o público do PAA e

PNAE com certificação, visando

a produção de alimentos saudáveis

e com qualidade higiênica sanitária

(Proposta das Conferência SAN/2015)

100% dos produtores capacitados até final de vigência do PLAMSAN

SMA SME

SMA SENAR

SME

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

10.028.12.361.0027.2.030 Manutenção e Encargos

da Divisão de Ensino Fundamental

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Fortalecer a agricultura

familiar, incentivando a diversificação

Projetos e programa de fortalecimento a agricultura familiar para incentivo à

produção de

Realizar uma oficina ao ano para orientar os produtores

sobre os

SMA SMA EMATER SENAR

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

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158

da produção local de

maneira a aumentar o volume de produtos

alimentos. (Proposta das Conferência

SAN/2015)

programas existentes

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Fortalecer as associações de

produtores rurais

Reestruturar as

associações de

produtores rurais,

para que juntos

possam fortalecer

suas bases

entendendo o

verdadeiro papel da

associação que é

trabalho em

parceria, recursos e

autonomia próprios

e intervenção

integrada.

100% das associações

reestruturadas até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Aperfeiçoar os mecanismos de

gestão, controle e educação voltados

para o uso de agrotóxicos, organismos

geneticamente modificados e demais

insumos agrícolas

Transição Agroecológica

Atender famílias com políticas de apoio à produção

orgânica e de base

agroecológica

Tornar acessíveis tecnologias

apropriadas aos sistemas de

produção orgânica e de base

agroecológica, por meio de parcerias

Atender 100% dos

produtores até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA

EMATER

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

13.026.20.606.0013.2.058 Contribuição À EMATER

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 159: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

159

Criar um grupo intersetorial para a

definição de estratégias de

controle e uso dos agrotóxicos

Grupos estruturado

até 2018

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

SMS

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

08.021.10.304.0054.2.022 Manutenção e Encargos

da Vigilância Sanitária

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Elaboração e distribuição de

materiais educativos sobre o uso de

agrotóxicos

- Materiais elaborados em 2017

- Realizar

duas campanhas

por ano 2018 2019 2020

SMA Todos os

setores da

prefeitura,

comercio,

e outros

órgão

afins

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

08.021.10.304.0054.2.022 Manutenção e Encargos

da Vigilância Sanitária

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 160: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

160

Garantir qualidade de vida aos produtores

no meio rural

Controle do uso de agrotóxico

Estruturar por meio de ações o controle do uso de aplicação de Agrotóxico nas lavouras, para

melhor qualidade de vida dos produtores

Criar parceria entre Secretarias de

Saúde, agricultura, meio ambiente,

sindicatos, associação de

produtores rurais, cooperativas entre outros segmentos,

para fazer um controle mais efetivo

na saúde do trabalhador na área rural, tendo assim um trabalho direto nas prevenções de

acidente de trabalho e intoxicações na

aplicação de agrotóxico, ainda

sobre o uso de EPis em todos os setores

de trabalho (Proposta

Conferência de Saúde/2015

Ações de parceria

realizada em 2017

SMS Todos os

setores da

prefeitura,

comercio,

e outros

órgão

afins

08.021.10.304.0054.2.022 Manutenção e Encargos

da Vigilância Sanitária

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Garantir a qualidade e segurança

higiênico-sanitária e tecnológica dos

produtos a serem consumidos e facilitar a comercialização no mercado formal dos

Legislação

Sanitária

Coordenar e

supervisionar

produtos

Estruturar e

fortalecer os

serviços de

inspeção sanitária.

Contratar e ou remanejar profissionais

2018 2019

SMS Prefeitura

Municipal

SMS

08.021.10.304.0054.2.022 Manutenção e Encargos

da Vigilância Sanitária

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

Page 161: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

161

produtos das agroindústrias

familiares.

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Promoção da

Educação Sanitária

- Realizar ao menos duas campanhas

por ano 2017 2018 2019 2020

SMA SMA

SMS

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

08.021.10.304.0054.2.022

Manutenção e Encargos

da Vigilância Sanitária

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

Page 162: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

162

Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN

Objetivo Subtema Meta Ações –

Propostas

Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz nacional

Utilizar a

abordagem

territorial como

estratégia para

promover a

integração de

políticas públicas

e a otimização

de recursos,

visando à

produção de

alimentos e ao

desenvolvimento

rural

Compras

Públicas

Ampliar as compras da Agricultura

Familiar

Melhoria da infraestrutura

viária municipal e territorial para

escoamento da produção dos agricultores

familiares por meio da aquisição

de máquinas e equipamentos

-Realizar a manutenção

das vias mensalmente

-Adquirir pelo

menos 10 equipamentos

até final de final do

PLAMSAN

SMA Prefeitura Municipal

SMA

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos:

Dar continuidade durante todo o

ano ao Programa de Aquisição de

Alimento do Governo Federal e que o município

também use recursos próprios

para ampliar o volume de

alimentos vindo da agricultura familiar para

merenda escolar (Proposta da

Conferência de SAN/2015)

PAA executado,

previsão orçamentária

e recurso financeiro previsto

Até final de vigência do PLAMSAN

SMA Prefeitura Municipal

SMA

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 163: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

163

Realizar mutirões de

documentação atendendo as

mulheres rurais para a emissão

gratuita de documentação

civil básica.

Execução de

mutirões

itinerantes para a

emissão gratuita

de documentação

civil básica,

realização de

atendimentos

previdenciários,

serviços de apoio

à formalização,

bem como a

execução de

ações educativas,

visando assegurar

às trabalhadoras

rurais o pleno

exercício dos

seus direitos

sociais,

econômicos e sua

cidadania

Realizar

quatro

mutirões até

final de

vigência do

PLAMSAN

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

SMAS

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

09.022.08.244.0062.2.025

Manutenção e Encargos

da Divisão de Serviço

Social

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Alcançar 30% do recurso federal repassado para a aquisição de

gêneros alimentícios da

agricultura familiar para o

Programa Nacional de Alimentação

Escolar (PNAE).

Ampliar a participação das

mulheres no Programa de Aquisição de

Alimentos

Realizar ao

menos seis

capacitações

as produtoras

rurais até final

do PLAMSAN

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

SENAR

SME

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

10.023.12.365.0029.2.037 Merenda Escolar - Educação Infantil

10.028.12.361.0029.2.036 Merenda Escolar - Ensino

Fundamental

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados, de

base agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 164: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

164

Equipamentos

públicos de

SAN

Apoio a estruturação de equipamentos

públicos de Segurança Alimentar e

Nutricional (SAN) para receber

alimentos saudáveis,

incluindo os da Agricultura

Familiar

Criar e estruturar

a Associação dos

produtores

feirantes

Ação realizado

em 2017

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

EMATER

SINDICATO

13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados, de

base agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Criar uma

estrutura

municipal para

recebimento dos

produtos da

agricultura familiar

com instalações

adequada para

receber,

armazenar e

distribuir

corretamente os

alimentos até as

entidades

beneficiadas do

PAA (Proposta

das Conferência

SAN/2015)

Implementar a

Central

conforme

necessidade

até final de

vigência do

PLAMSAN

SMA SMA

SME

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

10.023.12.365.0029.2.037

Merenda Escolar -

Educação Infantil

10.028.12.361.0029.2.036

Merenda Escolar - Ensino

Fundamental

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados, de

base agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Estruturação

da política de

agricultura

Estruturar espaço próprio

com denominação de

Secretaria Municipal de

Criação da

Secretaria

Municipal de

Agricultura e meio

ambiente, com

fundo, plano de

Secretaria de

Agricultura

constituída por

lei municipal

em 2017

SMA Assessoria

Jurídica

Prefeito

Municipal

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados, de

base agroecológica,

Page 165: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

165

Agricultara, para o fortalecimento

da CAISAN

trabalho e

recursos

disponíveis para

as ações de

segurança

alimentar e

nutricional no

campo e na

cidade(Proposta

das Conferência

SAN/2015)

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

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166

DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Assegurar

processos

permanentes

de Educação

Alimentar e

Nutricional

(EAN) e de

promoção da

alimentação

adequada e

saudável, na

perspectiva da

Segurança

Alimentar e

Nutricional

(SAN) e da

garantia do

Direito

Humano à

Alimentação

Adequada

(DHAA)

Promoção da

Alimentação

Saudável

Elaborar e pulicar ações de educação

para o consumo humano

Promoção de campanhas com o

objetivo de fortalecer as ações de educação para

o consumo saudável para a população em

geral.

- Realizar duas

campanhas por ano

2017 2018 2019 2020

SMA SME

Todos os setores da prefeitura,

comercio, e outros órgão

afins

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

10.028.12.361.0027.2.030

Manutenção e Encargos

da Divisão de Ensino

Fundamental

Diretriz 04:

Fortalecimento das

ações de

alimentação e

nutrição em todos

os níveis da atenção

à saúde, de modo

articulado às demais

ações de segurança

alimentar e

nutricional

Elaboração e implementação de

estratégia de comunicação

sobre os benefícios do consumo dos

produtos de base agroecológica

- Realizar ao menos duas campanhas

por ano 2017 2018 2019 2020

SMA Todos os setores da prefeitura,

comercio, e outros órgão

afins

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 04:

Fortalecimento das

ações de

alimentação e

nutrição em todos

os níveis da atenção

à saúde, de modo

articulado às demais

ações de segurança

alimentar e

nutricional

Promoção de processos

permanentes de formação de

profissionais que atuam com o componente

alimentação e nutrição em

políticas públicas, com destaque

para aqueles que atuam nos

Realizar ao menos uma qualificação

no ano 2017 2018 2019 2020

SMAS SMAS SENAR

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 03:

Instituição de

processos

permanentes de

educação alimentar

e nutricional,

pesquisa e

formação nas áreas

de segurança

alimentar e

nutricional e do

direito humano à

alimentação

adequada

Page 167: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

167

programas socioassistenciais

Desenvolvimento de estratégias

educativas e de mobilização para a

promoção de práticas

alimentares adequadas e

saudáveis para o público jovem

- Realizar ao menos duas campanhas

por ano 2017 2018 2019 2020

SMA SME

Todos os setores da prefeitura,

comercio, e outros órgão

afins

13.026.20.608.0013.2.056

Manutenção e Encargos

da Divisão de Produção

Agrícola

10.028.12.361.0027.2.030

Manutenção e Encargos

da Divisão de Ensino

Fundamental

Diretriz 04:

Fortalecimento das

ações de

alimentação e

nutrição em todos

os níveis da atenção

à saúde, de modo

articulado às demais

ações de segurança

alimentar e

nutricional

Controlar de forma mais eficiente o

uso de agrotóxicos na produção de

alimentos, através de capacitação dos produtores rurais e de uma

maior fiscalização por parte do

governo (Proposta

Conferencia SAN/ 2015)

- Realizar ao menos uma capacitação

por ano 2017 2018 2019 2020

SMS SMS

08.021.10.304.0054.2.022

Manutenção e Encargos

da Vigilância Sanitária

Diretriz 04:

Fortalecimento das

ações de

alimentação e

nutrição em todos

os níveis da atenção

à saúde, de modo

articulado às demais

ações de segurança

alimentar e

nutricional

Estruturar e

integrar ações

de Educação

Alimentar e

Nutricional nas

redes

institucionais

de serviços

Promoção da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Realizar

ações que

promovam a

alimentação

saudável

Orientar as escolas do

município para que tenham somente

produtos saudáveis e de qualidade nas

cantinas escolares

- Realizar ao menos duas campanhas

por ano 2017 2018 2019

SME SME CONSEA

10.028.12.361.0027.2.030

Manutenção e Encargos

da Divisão de Ensino

Fundamental

Diretriz 04:

Fortalecimento das

ações de

alimentação e

nutrição em todos

os níveis da atenção

à saúde, de modo

articulado às demais

ações de segurança

alimentar e

nutricional

Page 168: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

168

públicos, de

modo a

estimular a

autonomia do

sujeito para

produção e

práticas

alimentares

adequadas e

saudáveis

Organização de campanhas

educativas para a difusão de

informações, orientação e

estímulo à adoção de práticas e

escolhas alimentares

saudáveis pela população, por

meio da valorização dos

alimentos produzidos localmente.

3 reuniões estratégias

Ano de 2017

SME SME SMA

SMAS Outros

órgãos do município

10.028.12.361.0027.2.030

Manutenção e Encargos

da Divisão de Ensino

Fundamental

Diretriz 03:

Instituição de

processos

permanentes de

educação alimentar

e nutricional,

pesquisa e

formação nas áreas

de segurança

alimentar e

nutricional e do

direito humano à

alimentação

adequada

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169

DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação – Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado

Órgão

responsá

vel

Parceiros PPA Diretriz nacional

Estruturar a atenção

nutricional na rede de

atenção à saúde.

Controle dos riscos

relacionados ao consumo de alimentos

Maior parceria entre saúde e educação e aumento do número de educandos

cobertos pelo Programa Saúde na

Escola (PSE).

Incluir todos os alunos no PSE, e realizar de forma intersetorial o

acompanhamento que envolve prevenção,

promoção, recuperação e

manutenção da saúde dos indivíduos.

100% dos alunos até final de vigência do PLAMSAN

SME SME SMS

08.021.10.301.0054.2.019 Manutenção e Encargos

do Programa Saúde Bucal

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Divulgação e implementação de

materiais de apoio e qualificação das

ações de Promoção da Alimentação

Adequada e Saudável no âmbito do

Programa Saúde na Escola (PSE).

- Materiais elaborados em

2017

- Realizar duas campanhas por

ano 2018

2019 2020

SME SME SMS

08.021.10.301.0054.2.019 Manutenção e Encargos

do Programa Saúde Bucal

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da

Estratégia Intersetorial

de Prevenção e Controle da Obesidade

Deter o crescimento

da obesidade na população

adulta, por meio de ações articuladas no

âmbito da CAISAN

Criar espaços no município, para que

seja trabalhado ações de controle e

prevenção dos agravos decorrentes da má alimentação

Cinco reuniões por ano

2017 2018 2019 2020

SMS SMS

08.021.10.301.0054.2.016 Manutenção e Encargos

do PSF

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Page 170: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

170

Estabelecer protocolos de atenção à saúde para crianças e adolescentes com excesso de peso.

Criar um protocolo em

2017 ou 2018

SMS SMS 08.021.10.301.0054.2.016 Manutenção e Encargos

do PSF

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Atingir as escolas do ensino básico, que

constem nos termos de compromisso

municipal do PSE, com atividades no cotidiano escolar

referentes à avaliação antropométrica, à

avaliação nutricional e às ações de

segurança alimentar e promoção da

alimentação saudável

100% da meta atingida até final de vigência do

PLAMSAN

SME SME SMS

08.021.10.301.0054.2.016 Manutenção e Encargos

do PSF

10.028.12.361.0027.2.030 Manutenção e Encargos

da Divisão de Ensino Fundamental

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Realizar ações de prevenção e controle

das carências nutricionais.

Número de ações realizadas até

final de vigência do PLAMSAN

SMS SME SMS

PASTORAL DA

CRIANÇA

08.021.10.301.0054.2.016 Manutenção e Encargos

do PSF

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Page 171: PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA - Paraná › arquivos › File › PLAMSANTapira.pdf · 2017-12-19 · Festa Junina 59 Figura 13. Jogos Escolares 59 Figura 14. Passeio Ciclístico

171

Promover o controle e a regulação de

alimentos

Fortalecer a regulamenta

ção dos alimentos

Instituir mecanismos

para esclarecimento dos agravos decorrentes

da má alimentação

Induzir, em parceria com a sociedade civil,

a publicação do decreto que

regulamenta a Lei nº 11.265/2006, que

dispõe sobre a comercialização de

alimentos para lactentes e crianças

de primeira infância e também produtos de

puericultura correlatos

Uma divulgação por ano até final de vigência do

PLAMSAN

SMS SMS PASTOR

AL DA CRIANÇA

08.021.10.304.0054.2.022 Manutenção e Encargos da Vigilância Sanitária

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Desenvolvimento de estratégias de informação e educação dos

consumidores sobre rotulagem, preparo e

consumo de alimentos,

a fim de propiciar uma alimentação saudável

e segura

Duas reuniões por ano até final de vigência do

PLAMSAN

SMS SMS 08.021.10.304.0054.2.022 Manutenção e Encargos da Vigilância Sanitária

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Fortalecer a vigilância

alimentar e nutricional.

Elaboração de diagnóstico da

situação alimentar e nutricional da

população por faixa

Realizar 01 instrumental até

2018

SMS SMS 08.021.10.301.0054.2.016 Manutenção e Encargos

do PSF

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

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172

DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz

Nacional

Garantir o acesso à água para o

consumo humano e a produção de

populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a

promover qualidade e quantidade

suficientes à segurança alimentar e nutricional

Recursos Hídricos

Conservar e recuperar

solos, matas ciliares e áreas de

nascentes

Estruturação de programa de

recuperação de áreas de

preservação permanente em sub-bacias hidrográficas cujos trechos de rios sejam considerados

prioritários para a conservação dos recursos hídricos.

Programa em execução

em 2017

SMA SMA 13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura Recuperação e conservação de

água, solo e recursos florestais para revitalização

das bacias dos rios

Realizar ao menos

quatro ações até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA 13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura

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173

Conservação de Solo

Realizar orientação aos produtores sobre

o risco da mecanização e

outras práticas que vem ocasionando

grande degradação dos solos e erosões

que estão assoreando nossos

rios e córregos.

6 encontros de

orientação até final do PLAMSAN

SMA SMA 13.026.20.608.0013.2.056 Manutenção e Encargos da Divisão de Produção

Agrícola

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura

Viabilizar a implantação da rede

de tratamento de esgoto no município

Projeto elaborado e

recurso financeiro

previsto até final do

PLAMSAN

SMS Área de Projeto do Município

08.021.10.301.0054.2.014 Manutenção e Encargos

da Divisão de Saúde Publica

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura

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174

DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Identificar avanços e

retrocessos no cumprimento das

obrigações de respeitar, proteger,

promover e prover o Direito

Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

Intersetorialidade

Elaboração do II Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Promover a elaboração do Plano

Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional (SAN)

II PLAMSAN 2020

SMA CAISAN 10.028.12.361.0027.2.030 Educação

13.026.20.608.0013.2.056

Agricultura

08.021.10.301.0054.2.014 Saúde

09.022.08.244.0062.2.025

Assistência Social

Diretriz 08: Monitorament

o da realização do

direito humano à alimentação

adequada.

Apoiar o fortalecimento da

CAISAN Municipal nas atribuições relativas à

promoção da intersetorialidade da

PNSAN.

Realizar ao menos 8

reuniões por ano 2017 2018 2019 2020

SMA CAISAN 10.028.12.361.0027.2.030 Educação

13.026.20.608.0013.2.056

Agricultura

08.021.10.301.0054.2.014 Saúde

09.022.08.244.0062.2.025

Assistência Social

Diretriz 3: Instituição de

processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada

Participação social

Apoiar a realização da III Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Apoiar a participação e controle social, por

meio dos conselhos de segurança alimentar e

nutricional.

Aumentar em 100% a

representação da

sociedade civil presente

na conferência

SMA CONSEA 10.028.12.361.0027.2.030 Educação

13.026.20.608.0013.2.056

Agricultura

08.021.10.301.0054.2.014 Saúde

09.022.08.244.0062.2.025

Assistência Social

Diretriz 08: Monitorament

o da realização do

direito humano à alimentação

adequada.

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175

Garantir o funcionamento do

COMSEA

Ao menos 8 reuniões ao

ano 2017 2018 2019 2020

SMAS SMAS SME SMS SMA

10.028.12.361.0027.2.030 Educação

13.026.20.608.0013.2.056

Agricultura

08.021.10.301.0054.2.014 Saúde

09.022.08.244.0062.2.025

Assistência Social

Diretriz 08: Monitorament

o da realização do

direito humano à alimentação

adequada.

Capacitações para os integrantes do

CONSEA e reuniões periódicas entre os

conselheiros (Proposta da Conferência

SAN/2015)

Realizar uma capacitação por ano até

final do PLAMSAN

SMA SMA 10.028.12.361.0027.2.030 Educação

13.026.20.608.0013.2.056

Agricultura

08.021.10.301.0054.2.014 Saúde

09.022.08.244.0062.2.025

Assistência Social

Diretriz 3: instituição de

processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada.

Monitoramento

Revisão do PLAMSAN

Realizar o monitoramento,

acompanhamento e avaliação do

PLAMSAN pela CAISAN

4 reuniões ano

Até final de vigência do PLAMSAN

SMA CAISAN 10.028.12.361.0027.2.030 Educação

13.026.20.608.0013.2.056

Agricultura

08.021.10.301.0054.2.014 Saúde

09.022.08.244.0062.2.025

Assistência Social

Diretriz 08: Monitorament

o da realização do

direito humano à alimentação

adequada.

Gestão e financiamen to do SISAN

Estabelecimento dos

mecanismos de

financiamento para a gestão

Valorização e ampliação no quadro profissionais como nutricionista para

atendimento na área da saúde, assistência

Contratação de pessoal 2017 - 2018

SMA Prefeitura Setor de

RH

10.028.12.361.0027.2.030 Educação

08.021.10.301.0054.2.014

Saúde

09.022.08.244.0062.2.025

Diretriz 3 – Instituição de

Processos Permanentes de Educação Alimentar e Nutricional,

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176

do (SISAN), com vistas ao fortalecimento

dos seus componentes:

CAISAN e CONSEA.

social e entidades filantrópicas para

desenvolvimento de ações de SAN (proposta da Conferência SAN/2015)

Assistência Social Pesquisa e Formação nas

Áreas de Segurança Alimentar e Nutricional e

do Direito Humano à

Alimentação Adequada

Viabilizar recursos financeiros para

aquisição de equipamentos e aparelhos para

avaliação nutricional

Adquirir conforme demanda

dos profissionais

SME SMS

SME SMS

10.028.12.361.0027.2.030 Educação

Diretriz 3 – Instituição de

Processos Permanentes de Educação Alimentar e Nutricional, Pesquisa e

Formação nas Áreas de

Segurança Alimentar e Nutricional e

do Direito Humano à

Alimentação Adequada

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177

DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN. Este desafio não se aplica a realidade do município, pois até o presente momento não tem registro de pessoas de outros países no município.

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178

__________________________________Capítulo V

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179

5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN

A implantação com sucesso, do Plano Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional – PLAMSAN, no município de Tapira depende, não somente da

mobilização e vontade política das forças sociais e institucionais, mas, também,

de mecanismos e instrumentos de acompanhamento e avaliação nas diversas

ações, a serem desenvolvidas, durante os quatro anos de sua vigência.

As Políticas públicas de Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Assistência Social e

Agricultura na figura dos seus gestores municipais (CAISAN), conjuntamente

com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA são

responsáveis pela coordenação do processo de implantação e consolidação do

PLAMSAN”. Desempenhará também um papel essencial nessas funções a

Sociedade Civil Organizada. Assim, sob uma ótica ampla e abrangente, o

conjunto das instituições envolvidas, sejam elas governamentais ou não,

assumirão o compromisso de acompanhar e avaliar as metas e estratégicas aqui

estabelecidas, sugerindo sempre que necessário, as intervenções para correção

ou adaptação no desenvolvimento das metas.

Os desafios propostos e as metas estratégias deste Plano, somente poderão ser

alcançadas se ele for concebido e acolhido como Plano do Município, mais do

que Plano de Governo e, portanto, assumido como um compromisso da

sociedade para consigo mesma.

É fundamental que a avaliação seja efetivamente realizada, de forma periódica e

contínua e que o acompanhamento seja voltado à análise de aspectos

qualitativos e quantitativos do desempenho do PLAMSAN, tendo em vista a

melhoria e o desenvolvimento do mesmo de forma intersetorial.

Para isto, deverão ser instituídos mecanismos de avaliação e acompanhamento,

necessários para monitorar continuamente durante os quatro anos de vigência, a

execução do PLAMSAN juntamente com o PPA Municipal.

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180

A avaliação será realizada todos os anos, com orientação dos órgãos afins e

pela CAISAN e pelo COMSEA, por meio de conferências, audiências, encontros

e reuniões.

A avaliação e o monitoramento servirão para verificar se as prioridades, metas e

estratégias propostas no PLAMSAN estão sendo atingidas, bem como se as

mudanças necessárias estão sendo implementadas.

Tabela 24 - Cronograma de monitoramento e avaliação

Ação 2017 2018 2019 2020

Implementação do Plano X

Acompanhamento das ações X X X

Monitoramento e avaliação X X X

Avaliação final X

Elaboração do II PLAMSAN X

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181

REFERÊNCIAS

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.gov.br/acesso

em: 04 set. 2016.

Informações municipais para planejamento institucional. Versão 2.8.

Março/2017. http://www2.mppe.mp.br/cid/.acesso em 07 abr.2017.

IPARDES - Caderno Estatístico do Município de Tapira – abril/2017.

www.ipardes.gov.br/ acesso em: 07 abr.2017.

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea -

Orientações para a Elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional

nos Estados e municípios/2014

Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional / 2012-2015. Curitiba, Pr.

CAISAN, 2013. 100p.: 30cm

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2012-2015

www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/Plano_Caisan.pd

f. Acesso em: 4 set. 2016.

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2016-2019

- Www4.planalto.gov.br › Página Inicial › Comunicação › Notícias › 2016. Acesso

em: 4 set. 2016.