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Premio de Cultura Afro-Brasileiro

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Em tempos de intolerância religiosa e de radicalismos, o Prêmio de Cultura Afro-Fluminense não é apenas um alento a todo um fazer cultural historicamente negligenciado. É um compromisso com a aceitação e a inclusão.

O objetivo é premiar, e, portanto, reconhecer, a importância de iniciativas culturais de povos e comunidades tradicionais de matriz africana e de grupos artístico-culturais que têm por matéria-prima de seu trabalho a temática afro-brasileira.

As instituições e os projetos agraciados tiveram a sua excelência e efetividade comprovadas. São ações que se sustentam há anos e que impactam, com relevância, a vida das comunidades em que estão inseridas.

O intento da Secretaria de Estado de Cultura e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), com este prêmio, é dar sua contribuição à preservação da memória e do patrimônio imaterial de grupos e comunidades, que, a despeito de dificuldades e preconceitos, mantêm vivas tradições que estão impressas também na sociedade maior e ajudam a formar a identidade cultural do estado fluminense.

EVA DORIS ROSENTALSecretária de Estado de Cultura do Rio de Janeiro

Page 4: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

As manifestações da cultura de matriz africana estão nos acordes das canções de sucesso, nos sabores das comidas nas festas ou no dia-a-dia, nos traços que nos fazem um povo criativo e diverso. Mas a riqueza da herança africana, seja ela étnica, linguística, artística, intelectual e histórica tem ainda mais visibilidade em algumas comunidades e projetos que reivindicam e cultivam esse patrimônio cultural. Nos clubes sociais negros, nos grupos de capoeira e de jongo, no resultado do trabalho de artesãs e artesãos, nos festivais literários e exposições voltadas à produção da população negra, nas múltiplas vozes e ritmos do samba, nos terreiros e outras comunidades tradicionais de matriz africana está a multiplicidade das pessoas e povos que – ao atravessar o Atlântico – fizeram da cultura brasileira um paroxismo de elegância e refinamento.

O Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos saúda com entusiasmo a realização do Prêmio de Cultura Afro Fluminense, resultado de parceria do Governo Federal – por meio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – com a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro. As dezenas de iniciativas premiadas são uma mostra do potencial desses e de muitos outros projetos que merecem reconhecimento e incentivo, e que devem ser referências na busca pela superação do racismo e na consolidação da democracia no Brasil.

NILMA LINO GOMESMinistra de Estado do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos

Page 5: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

A afirmação dos direitos da população negra e do povo de santo — adeptos das religiões de matriz africana — é uma das principais lutas pela plena democracia no Brasil, e também uma das prioridades do meu mandato.

Nosso país, cuja estrutura social e econômica é herdeira do regime escravocrata, ainda trata negros e negras como sub cidadãos e seus produtos culturais como sub cultura. Negros e negras são maioria nos presídios, nas páginas policiais dos jornais e nas favelas, marginalizados, vítimas de homicídio, empregados nos trabalhos mais precários e pobres, e são minoria nas universidades, no parlamento, nos ministérios, na chefia das empresas, nos papeis principais das novelas, nas profissões melhor pagas, nos bairros “nobres” e nas livrarias. Em nosso país, majoritariamente negro, pardo, índio e mestiço, paradoxalmente, estes são minoria do ponto de vista político, assim como as mulheres, apesar de serem mais, porque a parcela de poder, renda, prestígio e acesso aos bens, serviços, direitos civis e oportunidades de progresso e felicidade é menor, muitas vezes marginal.

O racismo se reflete na divisão de classes, na estrutura econômica e social, no mercado de trabalho, na educação e na política, mas também na cultura. Sabemos — porque estudamos na escola e lemos nos jornais — muito mais da história e ao presente da Europa do que da África, embora muitos de nós sejamos descendentes de africanos. São poucos os escritores negros nas livrarias e nas aulas de literatura, os professores negros nas universidades e os artistas negros em galerias e museus. As religiões vindas da África são perseguidas e consideradas menores que as que vieram da Europa, trazidas pelos conquistadores, e são estigmatizadas e tratadas como “coisa do Demônio”, crença de gentes ignorantes que precisam ser “convertidas”. Terreiros são invadidos e depredados. O discurso de ódio dos fundamentalistas religiosos — os mesmos que difamam a população LGBT — promove violência e discriminação dos adeptos da umbanda e do candomblé, vítimas do bullying escolar e de um duplo preconceito — racial e de classe — que temos que enfrentar sem trégua.

Os terreiros não são apenas espaços de práticas religiosas, mas também de acolhimento e promoção da identidade e pontos de cultura. Precisamos garantir políticas públicas de empoderamento desses espaços que deem possibilidades de desenvolvimento e difusão às produções culturais dos negros e negras e à história dos povos dos nossos antepassados do continente que foi berço da humanidade.

Como deputado e ativista dos direitos humanos, tenho lutado insistentemente pela defesa da liberdade religiosa e pelo respeito das religiões de matriz africana, como luto contra o racismo, o machismo, a homolesbotransfobia, a intolerância religiosa, a xenofobia e outras formas de opressão. Este Prêmio, possível graças a uma emenda do meu mandato, é mais uma vitória nessa luta e eu estou muito orgulhoso por ter ajudado a fazer com que fosse possível.

JEAN WYLLYSDeputado Federal

Page 6: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

A literatura produzida por afrodescendentes no Brasil vem tanto de escritores que construíram/constroem obra reconhecida mas di vor cia da de suas ori gens ancestrais, quanto de outros que utilizaram/utilizam sua criação como arma ou instrumento na luta contra o racismo e a exclusão. Estes são aqueles escritores “cujo discurso penetra nas brechas e fissuras do Sistema”, como escreveu o próprioJoel Rufino, na apresentação do livro A lei do Santo (Rio, Ao Livro Técnico, 2000), de Muniz Sodré.

E mais: nestes, cujo fazer literário parte de um compromisso político e existencial, a escrita há de trazer as marcas do sofrimento que a discriminação lhes causa ou causou, conforme acentuou alhures a afro-americana Toni Morrison, citada pelo antologista Eduardo de Assis Duarte em mensagem a nos dirigida. Pois a escrita de Rufino pertence a este naipe.

Então, se acaso lhe for perguntado sobre um “Nobel” entre os grandes escritores afrobrasileiros de hoje, diga que ele existiu, sim. Múltiplo. No corpo preto e franzino de um velho menino do subúrbio carioca.

E se for mesmo inevitável buscar nossas referências lá fora, digam que no pensamento deste inexcedível Joel conviveram em paz as energias de George W. Williams, o primeiro grande historiador afro-americano, e Carter G. Woodson, o pai da História negra em seu país; mais as de W.E.B. Dubois, o luminar da intelectualidade negra no século 20; de Richard Wright, pioneiro do romance de denúncia contra o racismo; James Baldwin, Amiri Baraka... E diversos outros.

Por isso, Joel Rufino, recentemente falecido, já é uma grande saudade.

NEI LOPES

Page 7: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Tem como objetivo resgatar anos de história afro-bra-sileira, registrados em vídeo, recuperando, editando e organizando digitalmente as imagens, de modo a torná-las acessíveis ao público, via internet.

Instituto Meta Social O instituto é coordenado por produtores cariocas e criou o Cultne para reunir todos os documentos audio-visuais disponíveis, de relevância cultural popular, em especial a afro-brasileira, de modo a mostrar à popu-lação como um todo a magnitude da rica diversidade de expressões artísticas e intelectuais do segmento afro-descendente. Rio de JaneiroRua Humaitá, 58 Casa 2 - Humaitá

ACERVO CULTNE

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

Page 8: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Desde 2013 são ministradas oficinas de confecção de Bonecas Africanas para as idosas assistidas pelas ações do Projeto Onikoja. É usada a técnica de papier mâché e as vestimentas das bonecas prezam por sua qualidade e identidade cultural. Esse trabalho é comer-cializado e a renda arrecadada é aplicada na melhoria da qualidade de vida das artesãs.

Humpame Kuban Bewa LeminEste Ponto de Cultura existe há 15 anos. Organiza ativi-dades como refeições solidárias, oficinas de costura, confecção de capacetes de Orixás, de sabão da Costa (mole e perfumado, usado em rituais afro-basileiros), Coral de Músicas Sagradas e samba de roda.

Rio de JaneiroEstrada Velha do Piaí, 705 - Sepetiba

BONECAS AFRICANAS

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

Page 9: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Grande festa folclórica realizada uma vez por ano no mês de junho, no sábado mais próximo do dia 24. Nesta data, vários grupos de dança se apresentam, como Bumba-meu-boi, Cacuriá, Tambor de Crioula, Cavalo Marinho e Coco. O grande propósito é dar uma contribuição à cultura do país, fomentando o folclore .Essa festa é a única na região da Leopoldina voltada totalmente ao folclore.

Associação Folclórica Bumba-Meu-Boi Brilho de LucasInstituição coordenada por duas famílias maranhen-ses que realiza anualmente uma grande festa voltada totalmente para o folclore brasileiro, tendo como sua maior atração a dança do Bumba-Meu-Boi, a maior manifestação folclórica do estado do Maranhão, cujos principais personagens são dois negros: Mãe Catirina e Pai Francisco.

Rio de JaneiroRua Joaquim Rodrigues, 169 - Parada de Lucas

BRILHO DE LUCAS, uma história de amor ao folclore brasileiro

METROPOLITANA I - CAPITAL

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 10: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Funciona desde 2009 como uma fonte de referência e promoção da capoeira e da cultura afro-brasileira. Promove eventos, oficinas e performances artísticas, bem como aulas de capoeira, musicalidade e patrimônio imaterial. Também organiza sessões de filmes temáticos.

Associação Civil Capoeira CidadãOrganização civil sem fins lucrativos, fundada em 2005, tendo o reconhecimento da comunidade e de instituições parceiras, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Ministério da Cultura, a Secretaria Municipal de Cultura e a Secretaria de Estado de Cultura.

Trabalha pela valorização, promoção e pelo fortaleci-mento da capoeira como bem constituinte do patrimô-nio cultural brasileiro e organiza o Encontro Nacional de Capoeira.

Desde 1995, Mestre Curumim, idealizador e diretor técnico da Capoeira Cidadã, realiza um grande En-contro Nacional de Capoeira. A partir de 2005, com a fundação da Assoc. Civil Capoeira Cidadã, o evento se tornou um importante instrumento para promoção e salvaguarda da arte da Capoeira e demais manifesta-ções culturais afro-brasileiras.

Rio de JaneiroRua Francisca Sales, 25 - Jacarépagua

METROPOLITANA I - CAPITAL

CENTRO CULTURAL CAPOEIRA CIDADÃ

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 11: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Propõe-se a criar modos e formas de fortalecimento da rede organizada pela Comunidade Maranhense no Rio de Janeiro/Casa do Maranhão. A Festa do Divino faz parte do calendário dos principais terreiros do Maranhão.

Festa do Divino Espírito Santo Comunidade Maranhense no Rio de Janeiro/ Casa do MaranhãoA Colônia Maranhense no Rio de Janeiro foi criada em 1967. A intenção era instituir um tipo de organização legal que legitimasse os encontros informais do grupo de migrantes que para o Rio convergiram, nas décadas de 1950 e 1960, trazendo consigo a fé no Divino Espíri-to Santo e, por extensão, sua festa.

Rio de JaneiroRua Senador Pompeu, 34 lojas A e B - Centro

DIVINOS ENCANTOS

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

Page 12: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

A exposição é um marco tanto para a história do município como para a história do Candomblé, pois comemora o centenário da Iyalorixá Regina Bangbosé, uma das personagens que contribuíram para a trans-missão das Religiões de Matriz Africana no Brasil, filha de Felizberto Zowzer (Benzinho Bangbosé), um dos pais de santo mais famosos do Rio de Janeiro, bisneta de Bangbosé Obitikó (Rodolfo Martins de Andrade), res-ponsável por inserir o jogo de Búzios no Brasil, e criador do Ilê Asé Opo Afonjá do Rio de Janeiro, em 1886.

Diverso Cultura e DesenvolvimentoRede multiplicadora de soluções sociais, educacionais e culturais, é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, sem vinculação partidária ou religiosa. Foi fundada no Rio de Janeiro, em 2001, por arte-educadores nas mais diversas áreas. Apoia ativi-dades artísticas e culturais em comunidades carentes, proporcionando formação de plateia e estimulando o acesso a arte e cultura.

Rio de JaneiroRua do Cajá, 586/303 - Penha

EXPOSIÇÃO VIDA NA FÉ Centenário Iya Regina Bangbosé

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

Page 13: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

O Coral Iyún Asé Orin apresenta uma das manifesta-ções mais significativas e fascinantes da cultura negra no Brasil: os cânticos sagrados africanos, conjugando simplicidade e beleza, harmonizados segundo tradi-ções corais africanas e mantendo melodias e letras originais, em idiomas como yorubá e m’bundo.Ainda correntes na África, tais idiomas já foram fala-dos no Brasil. Hoje, permanecem como língua litúrgica em grande parte das comunidades-terreiro.

Associação Cultural Ilê Axé OmimO Ilé Asé Omin Iwym Odara, a Casa da Força das Águas Doces e de um Lindo Espírito, fundada pelo Babalorixá José Flávio Pessoa de Barros de Oxaguián, em dezembro de 1995, em Cachoeiras de Macacu, estabelece uma das mais expressivas histórias de pre-servação e valorização da arte, cultura e religiosidade de matriz africana na região. Há 20 anos mantém viva a tradição do candomblé da nação de Ketu.

Rio de JaneiroEstrada de Jacarepaguá, 2166 casa 170 - Itanhangá

IYÚN AXÉ ORIN Coral de Cânticos Sagrados

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

Page 14: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Ministrando aulas desde 1970, Mestre Garrincha rea-liza um trabalho importante com capoeira em diversas escolas cariocas. Ele garante que a roda é um espaço de ensino da cultura das tradições afro-descendentes, confraternização e integração. Ao longo desses 30 anos formou Mestres e Contra-Mestres que estão perpetuando sua técnica, ensinando a arte da capoeira pelo mundo. O trabalho destes profissionais é acom-panhado de perto por Garrincha, que periodicamente realiza apresentações pedagógicas, capacitação e formação de professores de capoeira.

Associação Barra da Tijuca Pulmão da Capoeira Fundada em 2003, a Associação Barra da Tijuca Pul-mão de Capoeira tem por finalidade a difusão da arte da capoeira, músicas e danças, especialmente as que envolvem as culturas afro-brasileira, luso-brasileira e latino-americana, através de diversas atividades. Rio de JaneiroAvenida Guinard, 260/104 - Recreio dos Bandeirantes

MESTRE GARRINCHA: uma história na capoeira

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

Page 15: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

O acervo do museu, composto de manuscritos, foto-grafias, documentos, registros audiovisuais, dentre vários suportes, conta com mais de 10 mil itens. Possui, ainda, uma biblioteca-referência que, além de publicações, conta com hemeroteca, DVDs, CDs, indu-mentárias, fotografias e outras peças. Vale ressaltar o acervo gerado pela Instituição com o projeto Memória das Matrizes do Samba. São mais de 80 depoimentos de sambistas considerados fundamentais para a com-preensão do gênero.

Centro Cultural CartolaFundado em 2001, é uma organização sem fins lucra-tivos que tem como objetivo a promoção da cidadania por meio da educação e da cultura. Este Ponto de Cul-tura desenvolve capacitações por meio de oficinas de teatro, dança, música e poesia, rodas de leitura, mostra de vídeos seguida de debates, palestras, depoimentos de personalidades, shows e exposições.

Rio de JaneiroRua Visconde de Niteroi, 1296 - Mangueira

MUSEU DO SAMBA um lugar de memória social

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

Page 16: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

A Pimpolhos desenvolve projetos de arte e educação para jovens e adultos. Tem como objetivo experi-mentar diferentes sonoridades, ritmos, danças afro e manifestações culturais que contam a história da Pequena África, região no Centro da cidade habitada por negros africanos e brasileiros entre 1850 e 1920. A primeira etapa aconteceu em Duque de Caxias. A segunda será na Zona Portuária. Oito alunos ganha-ram bolsa para shows, oficinas e cursos de música, dança, inglês e turismo.

Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mirim Pimpolhos da Grande RioDesde 2011 a Pimpolhos vem desenvolvendo um pro-grama de pesquisa e valorização da Pequena África, região onde seu barracão está localizado. O programa desencadeou uma série de desdobramentos e inicia-tivas, como, por exemplo, desfiles dedicados ao tema e o projeto Músicas e Danças da Pequena África. Sua missão é fomentar o carnaval carioca e outras ex-pressões culturais afro-descendentes, atuando como ferramenta de educação e transformação social.

Rio de JaneiroRua Almirante Barroso, 5 - Centro

MÚSICAS E DANÇAS DA PEQUENA ÁFRICA

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

Page 17: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Analisam o Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração de Herança Africana dentro do cenário global de aumento e diversificação de museus e sítios patrimoniais.

Instituto de Pesquisa e Memória Pretos NovosO Instituto foi fundado, há 10 anos, após a descoberta do Cemitério dos Pretos Novos. O IPN tem por finalida-de propor reflexões, e estimular projetos educacionais e de pesquisa para a preservação da memória relacionada aos fatos e acontecimentos do período da escravidão, bem como seus desdobramentos nos dias atuais.

Rio de JaneiroRua Pedro Ernesto, 32 - Gamboa

OFICINAS DE HISTÓRIA no Circuito Histórico e Arqueológico de Herança Africana

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

Page 18: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Projeto criado pelo Departamento Cultural e Artístico do Renascença Clube, em 2007, com edições anu-ais consecutivas que acontecem durante a Semana da Consciência Negra (geralmente entre 18 e 25 de novembro), no próprio Clube. Na ocasião, são home-nageadas personalidades de destaque no universo afro-brasileiro. À frente deste Departamento estão Nanci Rosa de Azeredo e Edilea Sylverio.

Renascença Clube Palco de transformações sociais da comunidade negra, foi fundado por negros e negras que resolveram dar um ‘basta’ na discriminação que sofriam, ao tentarem viver socialmente em ambientes onde não eram bem recebidos, no início dos anos 1950.

Rio de JaneiroRua Barão de São Francisco, 54 - Andaraí

RESISTÊNCIA CULTURAL

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

Page 19: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Projeto de turismo que propõe a interação entre jovens da comunidade e turistas visitantes pela centenária comunidade, situada no subúrbio carioca de Madu-reira, berço do samba e do jongo, com passeios por seu preservado casario histórico, que data do início do século passado.

Associação Grupo Cultural Jongo da SerrinhaO Jongo da Serrinha valoriza a história de uma das pri-meiras favelas do país. O grupo foi criado por Mestre Darcy Monteiro e sua mãe, a famosa Vovó Maria Joa-na Rezadeira, no fim dos anos 1960, justamente para preservar aquela manifestação cultural. Eles transfor-maram num show a antiga dança de roda dos escravos praticada nos quintais da comunidade, ensinando crianças como tocar e dançar o jongo, tradicionalmen-te permitido apenas aos mais velhos.

Rio de JaneiroRua Balaiada, 124 - Madureira

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA I - CAPITAL

SERRINHA MUSEU VIVO

Page 20: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Seu trabalho é baseado na preservação de um grupo de afoxé e em oficinas de beleza negra. São ações formativas e profissionais que proporcionam conheci-mentos sobre cozinha africana, amarração de tecidos, ervas medicinais, estética e indumentária africanas.

Associação Cultural e Recreativa Afoxé Raízes AfricanasPonto de Cultura fundado em 2002, preocupado com a pouca preservação da cultura africana na região, vol-tado para ações de resgate da cultura, dos costumes e das tradições africanas, através de diversos projetos e iniciativas em sua comunidade.

Belford RoxoRua Joaquim Vitorio, 138 - Vila Vitório

BELEZA NEGRA

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA II - BAIXADA

Page 21: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Suas duas edições, realizadas pela Organização Cultural Remanescentes de Tia Ciata e seus parceiros, foram de suma relevância no fortalecimento da iden-tidade cultural afro-fluminense, pois deram visibilida-de às Baianas de Acarajé do Rio de Janeiro e às Tias Baianas que desfilam em escolas de samba.

Organização Cultural Remanescentes de Tia CiataFundada em 2007 por descendentes de Hilária Batista de Almeida (1854 - 1924), a Tia Ciata, tem como mis-são promover a cultura e a conservação do patrimônio histórico e artístico, através de atividades sociocultu-rais direcionadas a educação, saúde, defesa da mulher, desporto e meio ambiente. Almeja ser referência na valorização da cultura afro-descendente e de seus atores, e na divulgação da história das raízes culturais do samba carioca. Duque de CaxiasRua Francisca Thomé, 370 CS 05 - Centenário

CELEBRAÇÃO DO DIA NACIONAL DA BAIANA DE ACARAJÉ

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA II - BAIXADA

Page 22: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Importante Babalorixá na história e resistência dos po-vos e comunidades tradicionais de terreiros no estado. “Monumento vivo” da história dos Ijexás, como já foi descrito, uma vez que “arquivou toda a história de seu povo”. Objetos, vestuários, cartas, fotos e memórias estão organizados em uma exposição permanente no terreiro, e parte desse legado está publicada no livro Pai Zezito D’Oxum: A Chegada da Nação Ijexá ao Rio de Janeiro (2006).

Culto Afro Corte Real da Naçao IjexáA chegada da Nação Ijexá ao Rio de Janeiro, vinda da Bahia, remonta a 1960, quando Pai Zezito D´Oxum plantou o axé no Ilê Ti Osum Omi Iya Iixa Oba Ti Ódô Ti Ogun Alé, no Parque Amorim. Nesses mais de 55 anos de história e resistência, o axé esteve envolvido em di-versas atividades próprias do culto, em atividades junto à comunidade do entorno e com a rede mais ampla de povos e comunidades tradicionais de terreiros.

Belford RoxoRua do Carmo, 15 - Parque Amorim

A CORTE REAL DA NAÇÃO IJEXÁ Pai Zezito D´Oxum e os 55 anos do Ilê Ti Osum Omi Iya Iixa Oba Ti Ódô Ti Ogun Alé

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA II - BAIXADA

Page 23: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Com a proposta de incentivo à leitura com o recorte de produções literárias étnico-raciais, promove uma apro-ximação entre os leitores e os autores afro-brasileiros. O projeto chegou a sua terceira edição este ano.

Academia de Letras e Artes de São João de Meriti Vem realizando várias atividades extramuros, em constante interação com a comunidade. Sua principal ação é a realização do FLIDAM - Festival Literário Internacional da Diáspora Africana de São João de Meriti, que acontece, anualmente, desde 2013. São João de MeritiRua Antônio Teles de Menezes, 50 - Sala 4, Centro

FESTIVAL LITERÁRIO INTERNACIONAL DA DIÁSPORA AFRICANA DE SÃO JOÃO DE MERITI

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA II - BAIXADA

Page 24: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Tem como objetivo a recuperação, manutenção e expansão da mata situada no Sitio Sampaio, extensão da Ylè T´Obaluaiè, local onde são plantadas e colhidas ervas, sempre manuseadas de forma adequada, para que durem o maior tempo possível.

Yle T´Obaluaie Fundada em 1980, mantém um sitio onde cultiva e vende ervas, mudas frutíferas, de árvores, favas e fru-tas. Com o produto dessas vendas investe nas Casas dos Orixás.

MesquitaRua Guarapari, 205 - Santa Terezinha

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DAS FOLHAS PARA A CURA DOS HUMANOS E O AGRADO AOS ORIXÁS

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA II - BAIXADA

Page 25: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Iniciativa do Ilê Omolu Oxum, sob o comando de Mãe Meninazinha de Oxum e coordenação de Nilce Naira do Nascimento (Mãe Nilce). O projeto mantém a tradição de confecção da indumentária e adereços dos orixás como uma atividade de valor intrínseco à comunidade de terreiro; desenvolve uma atividade produtiva capaz de gerar renda para os integrantes dessa comunidade e de seu entorno; e gera renda para o Ilê Omolu Oxum.

Sociedade Civil e Religiosa Ilê Omolu OxumFoi fundado pela Iyalorixá Meninazinha de Oxum em 1968, na Marambaia, em Nova Iguaçu. Quatro anos depois, transferiu-se, definitivamente, para o bairro de São Matheus, em São João de Meriti. Sensível às necessidades de seus filhos e filhas de santo, bem como da comunidade do entorno. Seus projetos socio-culturais são voltados para mulheres, negros, jovens e pessoas de classes populares.

São João de MeritiRua General Olímpio da Fonseca, 380

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA II - BAIXADA

ATELIÊ OBÌNRÌN ODARA mantendo o legado ancestral de matriz africana em roupas, fios de contas e adereços

Page 26: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

As oficinas introduzem os participantes na arte da mú-sica através dos conhecimentos fundamentais da per-cussão, com técnicas, instrumentos e ritmos africanos e afro-brasileiros. O objetivo principal do projeto é a prevenção contra a possível marginalidade e a depen-dência química por parte de crianças e adolescentes da região, que residem em área de vulnerabilidade e risco social, oferecendo a eles a construção identitária e a consciência cidadã.

Grupo Afro Cultural Ojuobá AxéA instituição, que em 2015 completou 30 anos de atividades ininterruptas, tem como objetivo mostrar a relevância do repertório cultural afro-brasileiro através de um trabalho social desenvolvido no Bairro Vila Centenário, em Duque de Caxias.

Tem como missão promover e defender os direitos de cidadania de brasileiros excluídos social, econômica e culturalmente, principalmente crianças, adolescen-tes e jovens em situação de vulnerabilidade social, dando-lhes uma formação idônea e íntegra através do acesso a informação, cultura, arte e lazer.

Duque de CaxiasRua Coronel Alberto De Melo, 391 - Vila Centenário

METROPOLITANA II - BAIXADA

OFICINAS DE PERCUSSÃO OJUOBÁ AXÉ

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 27: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

O projeto promove a educação ambiental, afirmando os saberes tradicionais e a sacralidade da natureza, e contribui para a conservação de mananciais impor-tantes do estado. Este nome foi escolhido para saudar o resgate da consciência ecológica para as religiões que têm como base de sua crença os elementos da natureza, pois nela habitam suas divindades, os Orixás e Encantados. Seus praticantes dedicam-se a ações de proteção ao meio ambiente, pois são devotos da Natureza. “Omi Cosi, Ewe Cosi, Orixá Cosi”(Sem Água, Sem Folha, Sem Orixá), reza o ditado popular yoruba-no que ratifica a consciência ecológica e a sacralidade da natureza.

Omo Aro Companhia Cultural - Rede Afroambiental Tem como prioridade a manutenção e o resgate da cultura dos povos tradicionais. Nos últimos anos vem realizando ou integrando encontros como o Fórum Nacional de Participação Sociocultural de Povos de Ter-reiros, em Salvador, a Teia Nacional de Matriz Africana, a Teia Nacional de Pontos de Cultura, o 2º Congresso Latino-americano Cultura Viva Comunitária, e o Encon-tro Nacional de Povos de Terreiro – Kizomba. Nova IguaçuRua Francisco Antônio Nascimento, 42, Miguel Couto

Rua Almirante Alexandrino, 2750 sala 201 Santa Teresa - Rio de Janeiro

OKU ABO ESPAÇO SAGRADO

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA II - BAIXADA

Page 28: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Ogan Bangbala é a grande referência da tradição ancestral da religiosidade do Candomblé no Brasil. Aos 96 anos de idade, produz artesanalmente instru-mentos musicais da religião (xequerês e atabaques), ministra cursos destes instrumentos e de cânticos de orixás; grava CDs de cânticos e confecciona apostilas para membros da comunidade de Candomblé do Brasil todo. Realiza o Axexê (ritual fúnebre) em diversos estados brasileiros, bem como palestras sobre a reli-giosidade do Candomblé e o Axexê, em locais como o Centro Cultural Jovelina Pérola Negra.

Instituto de Estudos da Religião Organização da Sociedade Civil dedicada à causa dos direitos humanos e da democracia.

Belford RoxoRua Neide Afonso ,149 - Changrilá Rosa

PRESERVAÇÃO E TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTOS DA RELIGIOSIDADE DE MATRIZ AFRICANA por Ogan Bangbala

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

METROPOLITANA II - BAIXADA

Page 29: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

METROPOLITANA III - LESTE FLUMINENSE

O projeto envolveu um conjunto de ações e ativida-des cujo ponto principal é o artesanato, englobando oficinas para o aprendizado e troca de experiências, mostras, exposições e comercialização de artesanato.

Esses trabalhos manuais são produtos culturais representativos da cultura afro-brasileira. São adornos (colares, vestuário, turbantes, penteados), peças de barro (utensílios, esculturas, máscaras), velas artesa-nais, tudo como forma de representação autêntica de um segmento social que, ao longo do tempo, preser-vou suas características, sua história e sua memória através das diferentes representações culturais, como dança, musica, religião e vestimentas.

C.E.Egbe Ile Iya Omidaye Ase ObalayoEspaço de culto da Matriz Africana Terreiro de Can-domblé, localizado no município de São Gonçalo e administrado por Márcia Dória Pereira. Realiza ações afirmativas há cerca de 15 anos, com o objetivo de contribuir para a transformação dos espaços dos terreiros de matriz africana, de maneira que sejam compreendidos para além das atividades religiosas que abrigam. São GonçaloFrente: Rua Dalmir da Silva, 8 Fundos: Rua João Soares, 10 Bairro Sacramento

MATRIZES QUE FAZEM

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 30: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

METROPOLITANA III - LESTE FLUMINENSE

Devido à importância do 20 de novembro para a comunidade negra brasileira, a Liga Gonçalense de Capoeira vem propondo, desde 2012, a realização do Novembro é Negro, evento cultural/político que tem como foco cobrar ações e políticas afirmativas para a população Gonçalense em geral, e, em particular, se mobilizando em prol de leis municipais que tratam da Capoeira e das políticas anti-racistas na cidade.

Liga Gonçalense de Capoeira Entidade que agrupa um grande número de Acade-mias, Grupos e Associações de Capoeira, com larga experiência na área de ensino de capoeira e na promo-ção de eventos.

São GonçaloRua Governador Macedo Soares, 874, casa 03 Porto da Pedra

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

NOVEMBRO É NEGRO

Page 31: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Projeto que objetiva valorizar o jongo como manifesta-ção e tradição cultural desta comunidade, com oficinas de criação e feitura de tambores, que é o instrumento de maior importância do Jongo, e oficinas de dança .

Associação Rural das Mulheres Artesãs e Agricultores Quilombolas de BarrinhaCriada para beneficiar o Quilombo de Barrinha, no mu-nicípio de São Francisco de Itabapoana, a associação presta apoio e orientação à comunidade, capacitando pessoal para geração de renda e buscando parcerias para atividades econômicas, rurais, sociais, ecológicas e culturais.

O Quilombo da Barrinha é constituído por aproxima-damente 70 famílias e em sua organização hierárquica as mulheres têm o poder absoluto de decisão. Ainda preserva seus costumes seculares de modo de vida e divertimentos. Sempre às luas cheias todo o povo do Quilombo se reúne no terreiro para cantar e dançar.

São Francisco de ItabapoanaEstrada Campos X Barra, 504 - Barrinha

NORTE FLUMINENSE

TRADIÇÃO, CULTURA E CIDADANIAO Jongo do Quilombo de Barrinha

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 32: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Projeto criado pelos Ratinhos do Jongo para salva-guardar e unir os jongueiros do noroeste fluminense, recuperar e incluir adolescentes e jovens, dando conti-nuidade à tradição transmitida de geração a geração, e proporcionando, através da cultura, uma oportunidade a muitos jovens, inserindo-os na sociedade e valori-zando sua identidade negra.

ASCAMI Associação Senzala Caxambu de MiracemaExiste desde 1961, quando a Mestre Jongueira Dona Aparecida Ratinha passou a dirigir o Caxambu Meu Tio Dionísio Passarinho, que ele realizava, criando, assim, o Grupo de Caxambu de Miracema.

Ela criou vestimentas padronizadas, um uniforme, uma vez que os integrantes do grupo dançavam com suas próprias roupas e descalços. Começaram a se apresentar assim nos festejos da cidade, divulgando o nome e a cultura do Caxambu.

A Associação Senzala Caxambu de Miracema desen-volve quatro eixos de trabalho: Caxambu, Folia de Reis, Carnaval e sua Casa de Umbanda. Miracema Rua Manoel Simplício Linhares, 110 - Alto Cruzeiro

NOROESTE FLUMINENSE

3ª EDIÇÃO SE LIGA AÍ Transmissão de saberes

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 33: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Realiza apresentações, através de cortejos, visitas nas residências e praças, de dezembro a janeiro, nos finais de semana. Oferece, ainda, oficinas para difundir a tradição da Folia de Reis, contribuindo para o fortaleci-mento dos processos de transmissões de conhecimen-tos na prática das cultura afro.

Associação Folia de Reis Estrela Azul do Grande Espaço É a mais antiga da cidade, fundada há 45 anos, contan-do com 16 foliões e dois palhaços. As atividades cul-turais são realizadas em praças públicas, residências e passeatas pelas ruas das cidades. Laje de MuriaéRua Hélio Modesto de Sá, 1 - Chácara do Cruzeiro

NOROESTE FLUMINENSE

ASSOCIAÇÃO FOLIA DE REIS ESTRELA AZUL DO GRANDE ESPAÇO

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 34: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

O projeto visa ministrar aulas de capoeira, incen-tivando e divulgando seu estudo, sua prática e seu desenvolvimento, elevando a auto-estima dos alunos através da valorização de seu desempenho. Também realiza produções desportivas e culturais, exposições e palestras sobre a Cultura Afro-Brasileira.

Associação Sinhá Bahia de Capoeira Nasceu da unificação de duas instituições, o Grupo Bahia de Capoeira e o Sinhá Capoeira, e tem uma in-tensa gama de trabalho, formou vários Mestres, Con-tramestres, Professores e Instrutores, e, é reconhecida, tanto nacional, quanto internacionalmente, pois seu representante “Mestre Cabeça”, já esteve promoven-do cursos e palestras em vários países como: França, Espanha, Portugal, Argentina, Paraguai, Indonésia, Fili-pinas, e, também marcou presença na Copa do Mundo de 1998, com apresentações diversas d o seu Grupo. NatividadeRua Antonio Ferreira Rabello, 157 - Centro

INTEGRAR ATRAVÉS DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA

NOROESTE FLUMINENSE

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 35: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Documentário dos terreiros de umbanda e candomblé do noroeste fluminense para a construção de memória do povo de santo.

Esse projeto representa a aspiração da Di Esin, ao reafirmar sua identidade através da construção de nossa história e do empoderamento das Comunida-des de Terreiro, dando visibilidade e reconhecimento como parte integrante de nossa cultura, apontando caminhos para uma maior aproximação entre essas comunidades, alinhando seus contextos culturais e revelando suas singularidades no recorte plural da religiosidade. Foram contemplados na pesquisa os municípios de Varre e Sai, Porciúncula, Natividade, Itaperuna, Laje de Muriaé e Miracema.

Associação Religiosa Di EsinOrganização civil, sem fins lucrativos, estabelecida em espaço cedido pelo Hunkpàme Sakpàtá Sinjilù Náà Tógu na Chácara São Bartolomeu, em Itaperuna, que promove ações de educação, cultura e inclusão social.

Itaperuna Rua Marcilio Jacinto As, 172 - São Mateus

MEMÓRIAS DA FÉ Sincretismo e resgate das religiões afro-brasileiras no Noroeste Fluminense

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

NOROESTE FLUMINENSE

Page 36: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Mapeamento da comida e de memórias das 29 Comu-nidades Remanescentes Quilombolas de 21 municípios do estado. A pesquisa sugere que a comida e as práti-cas da alimentação podem se organizar como narrati-va da memória social de uma comunidade, que pode manifestar no alimento as emoções, os significados, as relações e sua identidade. O livro estabelece uma re-lação entre comida e memória, fundamentada na ideia de que, se a comida tem uma dimensão comunicativa, pode contar histórias. Valoriza as histórias de vida das pessoas – contadas por elas mesmas – registradas e socializadas pelos próprios grupos remanescentes de quilombos.

Associação Cultural para Desenvolvimento de Tecnologias Humanas Fundado em 2009, o Instituto DAGAZ é uma asso-ciação civil sem fins lucrativos, de Utilidade Pública Municipal, dedicada a promover o desenvolvimento de comunidades de baixa renda localizadas fora dos centros urbanos. O escopo de suas ações está na cria-ção de mecanismos e tecnologias de desenvolvimento humano que promovam o progresso dos cidadãos brasi-leiros na preservação da memória material e imaterial. Volta RedondaRua 535, 752/401 - Jardim Paraíba

A COZINHA DOS QUILOMBOS Sabores, Territórios e Memórias

MÉDIO PARAÍBA

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 37: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

O jongo de Pinheiral prima por sua tradição e originali-dade. É uma manifestação cultural mantida e praticada desde os tempos da escravidão e cultivada até hoje pelas comunidades jongueiras como forma de inserção no contexto sociocultural e educacional das regiões onde está.

Centro de Referência de Estudo Afro do Sul Fluminense Embora sua sede esteja em ruínas, é considerada o berço histórico da cidade. Passada de geração em geração, a dança do jongo vem, desde meados dos anos 1980, sendo mantida e preservada por um grupo de moradores que, através da oficinas, palestras e contação de histórias junto a comunidades, escolas e universidade, mantém viva a tradição. PinheiralRua Bulhões de Carvalho, 146 - Rolamão

CREASF Centro de Referência de Estudo Afro do Sul Fluminense

MÉDIO PARAÍBA

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 38: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

O Jongo do Quilombo São José é um dos mais tradi-cionais do estado. A Festa da Cultura Negra é realiza-da sempre em uma data próxima ao dia 13 de maio, com a presença de várias comunidades tradicionais, que fazem apresentações da capoeira, de maculelê, e, em especial, a dança do jongo.

Associação da Comunidade Negra Remanescente de Quilombo da Fazenda São José No quilombo de São José da Serra moram aproxima-damente 200 pessoas, descendentes dos escravosque foram comprados para trabalhar na lavoura de café da fazenda São José. ValençaRua Vereador João Batista Gomes, 152 Estrada Santa Isabel, Conservatória, Santa Isabel do Rio Preto

FESTA DA CULTURA NEGRA E O JONGO DO QUILOMBO SÃO JOSÉ

MÉDIO PARAÍBA

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 39: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Mantém em atividade cinco oficinas: Dança Afro, Inclusão Digital, Percussão, História da África e Coral.

Clube Palmares Fundado em 31 de Janeiro de 1965, visando a integra-ção e interação dos negros na sociedade brasileira numa época em que não eram admitidos nos quadros de associados em clubes. Hoje é Ponto de Cultura. Volta RedondaRua Roma, 1 - Jardim Europa

MÉDIO PARAÍBA

PROJETO DARA PALMARES

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 40: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Oferece oficinas de artesanato, acordeão, música, violão literatura e culinária afro. Organiza, ainda, o Encontro dos Palhaços de Folias de Reis de Valença e o Encontro de Folias de Reis de Valença.

Associação dos Grupos de Folias de Reis de Valença Este Ponto de Cultura desenvolve palestras nas esco-las estaduais e municipais com o intuito da preservar a cultura das Folias de Reis. Em janeiro de 2015, realizou o 44º Encontro de Folias de Reis de Valença , encer-rado com grande apresentação que durou dois dias, reuniu cerca de oito mil pessoas e mobilizou Folias de Reis de todo o município num encontro emocionante e cidadão, uma grande confraternização de cultura que se espalhou por toda a cidade. ValençaRua Visconde do Rio Preto, 128, sala 01 - Centro

PROJETO FOLIAS DE REIS DE VALENÇA

MÉDIO PARAÍBA

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 41: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

COSTA VERDE

O projeto consiste na reestruturação do Ponto de Cul-tura Manoel Martins como espaço de encontro entre todos os grupos culturais e de produção dos Encontros da Cultura Negra.

Associação de Moradores do Quilombo do Campinho da Independência Criado em 1994, este Ponto de Cultura conquistou para a associação, em 1999, o título de propriedade definitiva das terras. O Quilombo do Campinho da Independência foi o primeiro do estado a obter a titulação e está loca-lizado em uma área de 287 hectares onde vivem cerca de 120 famílias, distribuídas em 13 núcleos familiares, totalizando pouco mais de 500 moradores. ParatyBR 101, 584, KM 584 Quilombo Campinho da Independência

PONTO DE CULTURA MANOEL MARTINS

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 42: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

Iniciativa cultural do Quilombo de Baia Formosa, orga-niza eventos educativos e sustentáveis para a comuni-dade, promovendo hábitos antigos, como artesanato (usando cipó, fibra de bananeira, tabúa, sementes) e culinária (comidas típicas do quilombo). Organiza pa-lestras, rodas de conversa, contação de histórias griôs, recreação e oficinas infantis.

Como resultado, tem o reconhecimento da cultura quilombola pela comunidade e mostra aos mais jovens os caminhos para uma vida mais justa, valorizando a cultura afro-fluminense.

Associação dos Remanescentes do Quilombo de Baía FormosaLocalizado em Armação dos Búzios, o quilombo tem uma peculiaridade histórica: seus habitantes ainda tra-zem lembranças da escravidão, no modo diferenciado de vestir, de levar a vida na cultura rica em artesanato, com histórias incríveis vivenciadas por todos.

Até agora já foram cadastradas 200 famílias, sendo que hoje apenas 40 delas vivem ali, onde praticam a agricultura familiar e buscam fortalecer os valores hu-manos através da arte, em harmonia com a natureza.

Armação de BúziosEstrada da Rasa, 3 - Baia Formosa

RESGATANDO A MEMÓRIA DO MEU POVO

BAIXADA LITORÂNEA

REALIZAÇÃO

ENDEREÇO

Page 43: Premio de Cultura Afro-Brasileiro

GOVERNADOR

Luiz Fernando Pezão

VICE-GOVERNADOR

Francisco Dornelles

SECRETÁRIA DE ESTADO DE CULTURA

Eva Doris Rosental

SUBSECRETÁRIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Olga Campista

SUBSECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

José Elano da Silva Junior

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

Superintendente de Cultura e Território

Alexandre Pimentel

Coordenador de Diversidade Cultural

Carlos Cavalcanti

Gerente de Identidades Culturais

Daiane Ramos

Assistente

Edegardo Freitas

Estagiária

Rose Lopes

Projeto Gráfico e Editoração

Tania Grillo

COMISSÃO MISTA DE SELEÇÃO

Convidados

Délcio José Bernardo, Dulce Mendes Vasconcellos,

Haroldo Costa, Dênis Rodrigues da Silva (SEPPIR/PR)

Secretaria de Estado de Cultura

Alexandre Pimentel, Daiane Ramos, Luciane Barbosa

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Jongo da Serrinha

Família de Joel Rufino dos Santos: Teresa Garbayo,

Juliana Garbayo e Nelson Garbayo.

Nei Lopes

Acervo CULTNE

FOTO

Imagens cedidas pelos proponentes e por Diadorim Ideias/

Isabela Kassow.

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