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CASOS DE SUCESSO DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES O sucesso dos métodos não invasivos de detecção do cancro

Press Review page - Técnico Lisboa · dois métodos não invasivos de detecção precoce do cancro. Em causa estão o Teste da Mulher, re-lativo ao cancro do colo do útero, e o

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CASOS DE SUCESSO DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES

O sucessodos métodosnão invasivos

de detecçãodo cancro

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Foi distinguida no Concurso Nacional de Inovação

BES em 2007 e desde então já lançou no mercado

dois métodos não invasivos de detecção precocedo cancro. Em causa estão o Teste da Mulher, re-

lativo ao cancro do colo do útero, e o OncoAlert,

um teste de detecção de cancro colorectal atra-

vés de uma simples análise ao sangue.No ano passado, a Infogene estabeleceu parcerias

com mais de 50 laboratórios de análises clínicas

e mais de 400 postos de colheita, onde são dis-

ponibilizados aqueles dois testes de alerta. Estas

parcerias traduzem cobertura nacional, incluindo

ilhas, na disponibilização de testes de alerta pa-

ra estes tipos de cancro numa base populacional.

Segundo Hugo Prazeres, CEO da empresa, está

também já delineada uma parceria para dispo-

nibilização d'o Teste da Mulher nas farmácias a

partir de Junho próximo.

Em avançada fase de desenvolvimento encon-

tra-se também o OncoSopro, o teste de detecção

precoce do cancro do pulmão. "Em 2011 tinha sido

estudado um protótipo; durante 2012 esse protó-

tipo passou à fase de fabrico industrial e foi tam-

bém especificado qual o marcador de cancro do

pulmão que o teste de sopro irá analisar, estando

em curso uma avaliação clínica da sensibilidade e

especificidade", explica o investigador.

A Infogene tem ainda em fase de validação apli-

cações diversificadas do teste de sopro, por exem-

plo na análise de marcadores de resposta tera-

pêutica, e na detecção de infecções respiratórias

como a gripe e a tuberculose.

A Infogene elege como prioritários os cancros do

colo do útero, do intestino e do pulmão, por se-

rem os responsáveis por uma percentagem con-

siderável dos óbitos causados por cancro e paraos quais os métodos convencionais de rastreio

apresentam ainda baixas taxas de adesão. Até ao

momento, esta jovem empresa biotecnológica já

despendeu mais de 350 mil euros em I&D condu-

cente ao desenvolvimento de novos produtos.

A Infogene estabeleceu como objectivos seguin-

tes a aposta forte na internacionalização, dando

assim seguimento às parcerias já estabelecidas

para abordagens ao mercado brasileiro, angola-

no e colombiano.

Nos próximos dois a cinco anos irá focar-se na

via da internacionalização, tendo prevista para

Agosto a mudança da sede para uma "acelerado-

ra" dedicada ao apoio à exportação.A pertinência das soluções que desenvolve está

patente no crescimento em contraciclo registado

em 2012, ano em que assistiu a um crescimento

de 37% na facturação. ?

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Nova terapiacelular mais pertodo mercadoA ImmuneSafe*, a nova terapia celular que pro-

mete revolucionar a vida dos doentes com sinais

de rejeição após transplante de medula óssea,

registou novos e significativos desenvolvimentos

desde que venceu o Concurso Nacional de Inova-

ção BES em 2011.

No final do ano passado, a Cell2B - a verten-

te empresarial do projecto - submeteu à Agên-

cia Europeia do Medicamento (EMA na sigla ingle-

sa) o pedido de designação "Órfã". Em causa está

um passo central no desenvolvimento da Immu-

neSafe", uma vez que a aprovação daquela de-

signação se traduz em dez anos de exclusividade

no mercado europeu, benefícios fiscais e isenção

de pagamento de 'fees' regulamentares durante

o processo de desenvolvimento clínico.

"Antes da submissão decorreu uma reunião pa-

ra avaliação da proposta com 'feedback' positi-

vo. A designação 'Órfã' será muito provavelmen-

te aprovada pelo Committee for Orphan Medici-

nal Products na reunião do segundo trimestre de

2013", explica Daniela Couto, uma das fundado-

ras da empresa.Em paralelo com o esforço na área regulamentar, a

Cell2B negociou também com o Instituto Superior

Técnico a construção de uma unidade cGMP para

as fases iniciais de produção para ensaio clínico.

O último trimestre de 2012 ficou também mar-

cado pela distinção da Cell2B pela Fundação Eve-

ris com um prémio de 40 mil euros, o que se tra-

duziu numa forte cobertura por parte de publica-

ções de relevo nacionais e internacionais.

Mas foi durante o terceiro trimestre de 2012 que

a empresa atingiu um dos maiores objectivos do

ano: o aumento de capital para financiar o desen-

volvimento da ImmuneSafe 81

,tendo ainda asse-

gurado um montante equivalente em bolsas pa-

ra ID&T. Em causa está a angariação de cerca de

1,2 milhões de euros para preparação do ensaio clí-

nico a iniciar durante o primeiro trimestre de 2014.

Os próximos passos envolvem o início da incorpo-

ração de doentes no ensaio clínico para validar a

segurança e eficácia da lmmuneSafe e no trata-

mento da Doença do Enxerto Contra Hospedeiro.

Depois de obtida a prova de segurança e eficácia

clínica, a empresa poderá finalmente ver aprova-da a comercialização da inovadora tecnologia no

mercado europeu. E é um mercado prometedor,

uma vez que os actuais métodos de tratamento

da rejeição após transplante intervêm apenas ao

nível dos sintomas e não na cura, como propõe a

tecnologia desenvolvida no âmbito de um projec-

to de colaboração entre o Instituto Português de

Oncologia (IPO) e o Laboratório de Bioengenharia

de Células Estaminais do IST.

A equipa da Cell2B cresceu, contando já com dez

pessoas, e a empresa converteu-se numa socie-

dade anónima em Portugal, tendo também alte-

rado a sua estrutura de modo a reflectir o novo

corpo accionista, ficando assim mais preparada

para enfrentar os desafios que se seguem. ?

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