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PRESSÃO VENOSA CENTRAL Enf. Prof. Caroline Soledade SISTEMA CARDIOVASCULAR Consiste numa vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, por onde circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração O coração é o órgão central da circulação CORAÇÃO Pericárdio Saco fino e fibroso que envolve o coração Pericárdio visceral Aderido ao epicárdio Pericárdio parietal Envolve o pericárdio visceral Líquido pericárdico Lubrifica e reduz atrito CORAÇÃO Átrios Paredes mais finas Ventrículos Paredes mais delgadas PVC PVC = Pressão Venosa Central Pressão do sangue no átrio direito ou na veia cava É um método acurado da estimação da pressão de enchimento do ventrículo direito, de grande relevância na interpretação de sua função

PRESSÃO VENOSA CENTRAL

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Page 1: PRESSÃO VENOSA CENTRAL

PRESSÃO VENOSA CENTRAL

Enf. Prof. Caroline Soledade

SISTEMA CARDIOVASCULAR

Consiste numa vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, por onde circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração

O coração é o órgão central da circulação

CORAÇÃO

Pericárdio

Saco fino e fibroso que envolve o coração

Pericárdio visceral

▪ Aderido ao epicárdio

Pericárdio parietal

▪ Envolve o pericárdio visceral

Líquido pericárdico

▪ Lubrifica e reduz atrito

CORAÇÃO

Átrios

Paredes mais finas

Ventrículos

Paredes mais delgadas

PVC

PVC = Pressão Venosa Central

Pressão do sangue no átrio direito ou na veia cava

É um método acurado da estimação da pressão de enchimento do ventrículo direito, de grande relevância na interpretação de sua função

Dado extremamente útil na avaliação das condições cardiocirculatórias de pacientes em estado crítico

PROPÓSITOS DA PVC

Indicação do estado da hidratação e da função cardíaca direita

Page 2: PRESSÃO VENOSA CENTRAL

Dar informações da necessidade de infusão de líquidos

Eficiência da ação bombeadora do coração

INDICAÇÃO DA PVC

choques de qualquer etiologia

cirurgias de grande porte

pacientes em estado grave, com alterações hemodinâmicas

pacientes em que são previstas perdas sanguíneas elevadas

OBTENÇÃO DA PVC

Acesso venoso central

LOCALIZAÇÃO DO CATETER

TIPOS DE PVC

Transdutor eletrônico: PVC varia entre 2 à 8 mmHg

Monômetro de água: 8– 12 cmH2O

PVC ALTA

Aumento do retorno do volume sanguíneo

Reposição de líquidos

▪ ex: administração de líquidos, transfusão sanguínea

Controle ineficaz da perda de sangue ou líquidos

Insuficiência renal

PVC BAIXA

Redução do retorno do volume sanguíneo

Diurese

Agentes venodilatadores

▪ ex: nitroprussiato de sódio - Nipride

Perda de sangue ou líquidos corporais

PVC - COLUNA DE ÁGUA

MATERIAIS

Page 3: PRESSÃO VENOSA CENTRAL

Soro Fisiológico 0,9%

Equipo para PVC com fita graduada

Suporte de soro

Nível para PVC

Esparadrapo ou micropore

TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO

1-Lavar as mãos

2-Explicar ao paciente o que vai ser feito

3-Reunir todo o material

4-Adaptar o frasco de soro ao equipo para PVC, de acordo com a técnica de preparo de soro

5-Colocar o paciente em decúbito dorsal no leito com as pernas e braços esticados ao longo do corpo, sem travesseiros

para que o nível do AD possa ser marcado com maior precisão

6 -Verificar o nível do AD da seguinte forma: colocar uma régua com nível em posição horizontal na linha axilar média

o AD do paciente encontra-se na linha axilar média

7-Marcar o ponto zero no suporte de soro, fixando a fita graduada nesse local (nível flebostático)

8- Fixar o equipo sobre a fita graduada, tendo-se o cuidado de se fixar o início da bifurcação do equipo no ponto zero, anteriormente marcado

9- Conectar a extremidade inferior do equipo (via do paciente) no catéter de acesso central do paciente, pinçando o equipo (evita a infusão de líquidos no paciente). Pinçar o equipo do soro

TÉCNICA DA MENSURAÇÃO

1- Pinçar a via da via do soro, abrir a via do equipo do paciente.

2- Observar o nível da solução contida no equipo. Quando o líquido começar a oscilar se faz a leitura do valor da PVC.

APÓS A MENSURAÇÃO

1- Pinçar a via do paciente, abrir o circuito do soro (permite que o soro suba através do equipo estendendo ao longo da fita graduada).

Page 4: PRESSÃO VENOSA CENTRAL

2-Pinçar a via do ambiente.

ATENÇÃO: Sempre que for verificar o valor da PVC, manter o paciente em decúbito dorsal, sem travesseiros (ou até 45ºC)

Evitar falso ponto zero

FATORES QUE INTERFEREM NA PVC

Localização inadequada do cateter

Obstrução parcial ou completa do cateter por um coagulo ou por estar em contato com a parede venosa

Posicionamento inadequado do paciente

Nível zero incorreto

Gotejamento simultâneo de outros soros

Dobra do cateter

Uso do respirador com pressão positiva intermitente

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Curativo diário do cateter observando sinais de flebite

Mensurar a PVC de acordo com a rotina e registrar no impresso próprio

Checar radiologicamente a posição do cateter antes de instalar a PVC;

Instalar a PVC;

Preencher o sistema com solução salina;

Retirar qualquer bolha de ar do sistema de mensuração;

REFERÊNCIAS

GALLO, Bárbara M.; et al. Cuidados intensivos de Enfermagem: uma abordagem holística. 6ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2001

VEIGA, Deborah de Azevedo. Manual de Técnicas de Enfermagem. 2ª edição. Editora da Universidade. Porto alegre, 2003.

BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Volume 2, 9ª edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002

MUSSI, Nair M. Moto; et al. Técnicas fundamentais de Enfermagem. Ed Atheneu. São Paulo, 1995