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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS 1 PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL Relatório de Gestão do Exercício de 2011

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL Relatório de Gestão do … · 1. Portaria SCS nº 29, de 5 de outubro de 2010, que torna pública a base conceitual do artesanato brasileiro,

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PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL Relatório de Gestão do Exercício de 2011

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Março/2012

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL Relatório de Gestão do Exercício de 2011

Relatório de Gestão do exercício de 2011 apresentados aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas ordinárias anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, Decisão Normativa TCU nº 108/2010, Portaria TCU n° 123/2011, Decisão Normativa TCU nº 117/2011, e das orientações do órgão de controle interno (Portaria CGU nº 2.546/2010).

Brasília, março de 2012.

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

APEX – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. CGSIM – Comitê para a Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios. CGRL – Coordenação-Geral de Recursos Logísticos. CNAE – Cadastro Nacional de Atividade Econômica. CNE – Cadastro Nacional de Empresas. DECOS – Departamento de Políticas de Comércio e Serviços. DEPME – Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas. DN – Decisão Normativa. DNRC – Departamento Nacional de Registro do Comércio. IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte. MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. MEI – Microempreendedor Individual. MPEs – Micro e Pequenas Empresas. NBS – Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio. NEBS – Notas Explicativas da Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio. PAB – Programa do Artesanato Brasileiro. PBM – Plano Brasil Maior. PIB – Produto Interno Bruto. PEIEX - Projeto Extensão Industrial Exportadora. PROEX – Programa de Financiamento às Exportações. REDESIM – Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios. RFB – Receita Federal do Brasil. SAED – Sistema Autenticador de Escrituração Digital. SCS – Secretaria de Comércio e Serviços. SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio à Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal. SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais. SICONV – Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse. SIORG – Sistema de Informações Organizacionais do Governo federal. SISCOSERV – Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio. SISPROM – Sistema de Registro de Informações de Promoção. SPED – Sistema Público de Escrituração Digital. TCU – Tribunal de Contas da União. TI – Tecnologia da Informação.

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Sumário

I. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................6 II. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................................7 1. Identificação ...........................................................................................................................................7 1.1 Relatório de Gestão Individual ............................................................................................................... 7 2. Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira da SCS ..................................8 2.1. Responsabilidades Institucionais da SCS ............................................................................................... 8 2.2. Estratégia de atuação frente às responsabilidades .................................................................................10 2.3. Programas de Governo sob a responsabilidade da SCS .........................................................................13 2.3.1 Execução dos Programas de Governo sob a responsabilidade da SCS .................................................14 2.3.2 Execução Física das Ações realizadas pela SCS .................................................................................19 2.4 Desempenho Orçamentário/Financeiro..................................................................................................23 3. Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos ............................................ 25 4. Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de exercícios anteriores............... 25 5. Informações sobre recursos humanos da SCS ..................................................................................... 27 5.1 Composição do Quadro de Servidores Ativos ........................................................................................27 5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas ...............................................................29 5.3 Composição do Quadro de Estagiários ..................................................................................................29 5.4 Demonstração dos custos de pessoal da unidade jurisdicionada ............................................................30 5.5 Terceirização de mão de obra empregada pela unidade jurisdicionada ..................................................30 6. Informações sobre transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos ......................................................................33 6.1 Instrumentos de transferência vigentes no período .................................................................................33 6.2 Informações sobre a prestação de contas relativas a convênios, termos de cooperação e contratos de repasses .....................................................................................................................................................34 7. Declaração de atualização de dados no SIASG e SICONV ................................................................ 36 8. Situação do cumprimento das obrigações impostas pela Lei 8.730/93 ................................................ 36 9. Estrutura de controles internos............................................................................................................ 37 10. Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis ...................................................................................... 39 11. Gestão de Bens Imóveis de Uso Especial de Propriedade da União .................................................. 40 12. Gestão de Tecnologia da Informação ................................................................................................. 40 13. Despesas com Cartão de Crédito Corporativo ................................................................................... 41 14. Informações sobre Renúncia Tributária ............................................................................................ 41 14.1 Redução a Zero da Alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte Incidente sobre Remessas ao Exterior para Promoção de Serviços Brasileiros ..........................................................................................41 14.2 Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida ................................................................................47 15. Deliberações do TCU atendidas no exercício ..................................................................................... 49 16. Recomendações da unidade de controle interno ou de auditoria interna atendidas no Exercício .... 49 17. Declaração do Contador atestando a conformidade das demonstrações contábeis .......................... 49 III. CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 49 ANEXO I ..................................................................................................................................................50 ANEXO II ................................................................................................................................................51

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Lista de Tabelas:

Quadro A.1.1 –Identificação da SCS – Relatório de Gestão Individual ......................................................... 7 Tabela 1 – Evolução/Quantidade de registro do MEI ................................................................................. 12 Tabela 2 - Previsão /MEI ........................................................................................................................... 12 QuadroA.2.1.1 -Demonstrativo da Execução do Programa 419 ................................................................... 14 Quadro A.2.1.2 – Demonstrativo da Execução do Programa 1016 .............................................................. 17 Quadro A.2.2 – Execução Física das Ações Realizadas pela SCS ................................................................. 19 Quadro A.2.8 - Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos originários da SCS ......................... 23 Quadro A.2.9 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários da SCS ...... 24 Quadro A.2.10 Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Originários da SCS ... 24 Quadro A.4.1 – Situação dos restos a pagar de exercícios anteriorES ......................................................... 25 Quadro A.5.1 – Força de Trabalho da SCS – Situação apurada em 31/12 ................................................... 27 Quadro A.5.2 – Situações que reduzem a força de trabalho da SCS – Situação em 31/12............................. 27 Quadro A.5.3 – Detalhamento estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da SCS ................... 28 Quadro A.5.4 – Quantidade de servidores da SCS por faixa etária - Situação apurada em 31/12................. 28 Quadro A.5.5 – Quantidade de servidores da SCS por nível de escolaridade - Situação apurada em 31/12 .. 29 Quadro A.5.8 - Composição do Quadro de Estagiários ............................................................................... 29 Quadro A.5.12 Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva................ 30 Quadro A.5.13 – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra ...................................... 31 Quadro A.6.1 - Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes em 2011. ................................ 33 Quadro A.6.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela SCS nos três últimos exercícios. ........................ 34 Quadro A.6.3 – Resumo dos instrumentos de transferência que vigerão em 2011 e exercícios seguintes ...... 34 Quadro A.6.4 - Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela SCS na modalidade de convênio e de contratos de repasse. ............................................................................................................ 35 Quadro A.6.5 - Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse ....... 35 Quadro A.9.1- Estrutura de Controles Internos da SCS ............................................................................. 37 Quadro A.10.1 – Gestão ambiental e licitações sustentáveis. ...................................................................... 39 Quadro A.12.1 - Gestão de TI da SCS ........................................................................................................ 40 Quadro A.14.1 - Renúncias Tributárias sob Gestão da SCS ........................................................................ 41 Gráfico 1 - Quantidade de Registros Efetivados por Mês – Módulo S do SISPROM .................................. 43 Gráfico 2 – Estimativa de Valor do Dispêndio (R$ Mil) – 2011 ................................................................... 44 Gráfico 3 – Renúncia Fiscal por Unidade da Federação – 2011 ................................................................... 45 Gráfico 4 – Valor Efetivado e da Renúncia Fiscal em R$ Mil por País do Evento ........................................ 46 Quadro A.14.2 – Valores renunciados e respectiva contrapartida ............................................................... 47 Quadro A.14.4 – Contribuintes Beneficiados pela renúncia – Pessoas Jurídicas .......................................... 47

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I. INTRODUÇÃO O presente Relatório de Gestão apresenta informações a respeito da Secretaria de Comércio e Serviços referentes ao exercício 2011. O Relatório está estruturado de acordo com o Anexo Único da Portaria-TCU nº 123, de 12 de maio de 2011. A numeração dos itens e quadros apresentados segue o disposto na referida Portaria. São apresentados elementos identificadores desta Secretaria de Comércio e Serviços, competências institucionais, dados sobre a gestão dos Programas e Ações sob a responsabilidade da Secretaria, além de informações sobre as linhas de atuação e as estratégias a elas associadas. O Relatório de Gestão da SCS não contempla informações sobre a Parte B, item 4 – Composição acionária do capital social e composição acionária da UJ como investidora – e toda a parte C – conteúdo específico por Unidade Jurisdicionada ou grupo de unidades afins do Anexo II da Decisão Normativa TCU 108/2010, pois tais informações não se aplicam à natureza jurídica desta Unidade Jurisdicionada. Para outros itens dos Anexos A e B da mesma DN, porventura não preenchidos, será feita a devida menção e justificação ao longo do Relatório de Gestão. Quadros adicionais não presentes do Anexo supracitado, apresentados ao longo do relatório, serão devidamente identificados. As ações da SCS realizadas em 2011 tiveram como objetivo promover a facilitação do ambiente de negócios e a ativação do setor de comércio e serviços, além de fomentar o desenvolvimento sustentável e de longo prazo das micro e pequenas empresas do país e apoiar o artesanato, contribuindo para a melhoria do ambiente de negócios e a geração de emprego e renda. Para 2012, as ações da Secretaria de Comércio e Serviços continuarão orientadas para o fortalecimento das políticas públicas específicas voltadas aos mencionados segmentos. As ações previstas para 2012 estão sendo pautadas pelo Planejamento Estratégico do Sistema MDIC 2011-2014, Plano Brasil Maior e peças orçamentárias.

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II. DESENVOLVIMENTO 1. Identificação

1.1 Relatório de Gestão Individual

Quadro A.1.1 –Identificação da SCS – Relatório de Gestão Individual Poder e Órgão de vinculação

Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Código SIORG: 3162

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Secretaria de Comércio e Serviços Denominação abreviada: SCS Código SIORG: 085706 Código LOA: Não se aplica Código SIAFI: 280119 Situação: Ativa Natureza Jurídica: Órgão Público

Principal Atividade: Administração Pública em Geral Código CNAE: 8411-6 Telefones/Fax de contato: (61) 2027-7832 (61) 2027-7775 (61) 2027-7871 (Fax) Endereço eletrônico: [email protected] Página da Internet: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/index.php?area=4 Endereço Postal: Esplanada dos Ministérios, Bloco "J", Sala 300 - Brasília, DF, CEP: 70053-900

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Decreto nº 5.532/05, de 6/09/2005 (publicado no DOU, de 08/09/05), alterado pelo Decreto nº 5964, de 14/11/06 (publicado no DOU de 16/11/2006), ambos revogados pelo Decreto nº 6.209, de 18 de setembro de 2007 (publicado no DOU de 19/09/2007) e, este último, revogado pelo Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de 2010 (publicado no DOU de 05/02/2010), que aprovou a estrutura vigente.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada 1. Portaria SCS nº 29, de 5 de outubro de 2010, que torna pública a base conceitual do artesanato brasileiro, na forma do Anexo, para padronizar e estabelecer os parâmetros de atuação do Programa do Artesanato Brasileiro - PAB em todo o território nacional. 2. Portaria SCS nº 34, de 26 de novembro de 2010, que define critérios para a apresentação de propostas de convênios e contratos de repasse no âmbito dos Programas de Governo 1016 - Artesanato Brasileiro e 0419 – Desenvolvimento de Micro, Pequenas e Médias Empresas. 3. Instrução Normativa DNRC nº 114, de 30/09/2011, que aprova o quadro enumerativo dos atos empresariais sujeitos à aprovação prévia de órgãos e entidades governamentais para registro nas Juntas Comerciais e dá outras providências. 4. Instrução Normativa DNRC nº 115, de 30/09/2011, que dispõe sobre os atos sujeitos à comprovação de quitação de tributos e contribuições sociais federais para fins de arquivamento no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. 5. Instrução Normativa DNRC nº 117, de 22/11/2011, que aprova o Manual de Atos de Registro de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELE. 6. Instrução Normativa nº 118, de 22/11/2011, que dispõe sobre o processo de transformação de registro de empresário individual em sociedade empresária, contratual, ou em empresa individual de responsabilidade limitada e vice-versa, e dá outras providências. 7. Instrução Normativa nº 119, de 09/12/2011, que dispõe sobe a especificação de atos integrantes da Tabela de Preços dos Serviços prestados pelos órgãos do Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis – SINREM, e dá outras providências. 8. Portaria Conjunta MDIC/MF/BACEN nº 170, de 20 de agosto de 2008, que institui Comissão com a finalidade de

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formular propostas que visem ao desenvolvimento e à implantação do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços (SISCOSERV), previsto no Plano Plurianual (PPA) 2008-2011, Ação 1H20, sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 9. Portaria SCS nº 2, de 13 de junho de 2011, que designa os membros do Grupo Técnico da Comissão do Siscoserv.

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Panorama do Comércio Internacional de Serviços, Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras, Relatório SISPROM Serviços – Dados Consolidados, Cartilha Informativa de Produtos Financeiros para MPEs e Empreendedores Individuais, Folder Custo Efetivo Total (CET) e Portabilidade do Cadastro, Pesquisa de Gargalos ás Exportações de MPE, Guia de Mecanismos de Apoio ao Comércio Exterior e Relatório de Estatísticas do Comércio Exterior de Bens e Serviços.

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome Não se aplica Não se aplica

Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome

Não se aplica Não se aplica Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão Não se aplica Não se aplica

2. Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira da SCS

2.1. Responsabilidades Institucionais da SCS O Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de 2010, publicado no DOU de 5 de fevereiro de 2010, estabeleceu competências à Secretaria de Comércio e Serviços (SCS), a fim de que este Órgão possa contribuir com o aumento da competitividade e da produtividade do setor terciário e das micro, pequenas e médias empresas. Outra competência de grande relevância refere-se aos serviços de registro mercantil no País, de natureza federal, cuja execução é de responsabilidade desta SCS. O Departamento Nacional de Registro do Comércio, na qualidade de Órgão Central do Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis – SINREM, tem como objetivo possibilitar que os serviços de registro mercantil e atividades afins, executados mediante delegação, pelas Juntas Comerciais das unidades da federação, sejam exercidos em todo País de maneira uniforme, harmônica e interdependente, em consonância com os anseios da sociedade. Com a atuação voltada ao fortalecimento dos setores de comércio e serviços, o Departamento de Comércio e Serviços tem entre suas competências medidas voltadas ao desenvolvimento, simplificação e desburocratização das atividades desses setores. Cabe também a esse departamento formular e estabelecer políticas de informações e estatísticas sobre comércio e serviços, além de formular propostas setoriais, em articulação com o setor privado, para a coordenação de projetos, ações e programas de cooperação internacional voltados ao incremento do comércio e investimentos recíprocos no setor de serviços.

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Ao Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas cabe o desenvolvimento de políticas de apoio às micro, pequenas e médias empresas e ao setor de artesanato, inclusive atuando para o aumento da participação desse segmento nas exportações brasileiras, bem como a sua internacionalização. Esse Departamento é ainda responsável por exercer a Secretaria Técnica do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Também sob a coordenação do DEPME está a gestão do Programa do Artesanato Brasileiro. Na definição dos objetivos estratégicos da unidade, além da observância às competências institucionais, é também considerado o contexto econômico e social brasileiro, especialmente no que diz respeito aos setores de comércio e serviços e às micro e pequenas empresas. Nas próximas décadas, o Brasil estará vivendo um momento positivo, decorrente da mudança da estrutura etária da pirâmide populacional. No entanto, essa janela de oportunidade de nada adiantará para a solução dos problemas sociais se o País não for capaz de absorver a mão de obra disponível e incentivar as potencialidades de pessoas capazes de contribuir para a elevação da produção e da produtividade. Nesse contexto, cabe destacar o importante papel do setor terciário como indutor do desenvolvimento econômico e grande receptor da força de trabalho do País. Em 2010, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor respondeu por mais de 67% do PIB brasileiro. Os últimos números anuais disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (Relação Anual de Informações Sociais - RAIS de 2010) indicam que os setores de comércio e serviços ocupam aproximadamente 72% dos trabalhadores formais. Todavia, o crescimento econômico brasileiro também depende da demanda externa e, por consequência do desenvolvimento das exportações. Em 2011, as exportações brasileiras de serviços tiveram um crescimento em torno de 21%. Entretanto, as importações aumentaram em torno de 23%. A partir desse panorama e, sendo o setor terciário elemento de apoio no processo de expansão econômica e social, a nova política industrial do governo federal, intitulada Plano Brasil Maior (PBM) e lançada no final de 2011, contemplou o bloco de comércio e serviços. Trata-se de um esforço de diversos órgãos no desenvolvimento de ações voltadas para o aumento da competitividade e da produtividade, observando, em especial, a satisfação e o bem estar sustentado do consumidor, por meio da crescente melhoria da qualidade e da oferta dos produtos e serviços, financiamento em condições mais adequadas, capacitação de mão de obra e estímulo à inovação. No Plano Brasil Maior, a SCS é responsável pela coordenação do Comitê Sistêmico de Competitividade de Pequenos Negócios, dos Comitês Executivos dos temas “Comércio”, “Serviços” e “Serviços Logísticos” e pela coordenação dos respectivos Conselhos de Competitividade, além da coordenação adjunta do bloco “Bem Estar do Consumidor”. Também participa dos blocos setoriais de “Construção Civil” e “Tecnologia da Informação e Comunicação”, bem como dos Comitês Sistêmicos de: “Comércio Exterior” e “Formação e Qualificação Profissional”. A contribuição do setor para o crescimento do País também justificou a aprovação do Programa de Comércio e Serviços no Plano Plurianual 2012-2015. No âmbito do Planejamento Estratégico do MDIC, período 2011-2014, destacam-se os seguintes objetivos estratégicos desta SCS:

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Reduzir prazos de abertura, alteração e fechamento das empresas. Racionalizar normas, procedimentos e sistemas de comércio exterior de serviços. Estimular a competitividade das MPEs. Fortalecer o setor terciário. Promover o comércio exterior brasileiro de serviços.

Outra frente de atuação estratégica tem por objetivo a formulação, coordenação e orientação do processo de implementação da política nacional de desenvolvimento para micro e pequenas empresas e dos projetos de apoio ao artesanato. O tema também é objeto do Plano Plurianual 2012-2015 com o Programa Micro e Pequenas Empresas.

2.2. Estratégia de atuação frente às responsabilidades A complexidade e os desafios inerentes à execução de políticas públicas são superados pela SCS por meio da articulação intergovernamental, respeitando as responsabilidades institucionais, os limites jurídicos e as competências administrativas de cada órgão. Um dos instrumentos utilizados nesse sentido são os acordos de cooperação técnica. Tais acordos são conceituados como ajustes firmados por entidades públicas de qualquer espécie ou entre estas e organizações particulares, com o objetivo de realizar projetos de interesse comum. No âmbito da SCS, tais acordos têm sido estabelecidos para cooperação em temas afetos à competência da Secretaria, contribuindo assim na elaboração das Políticas Públicas para Comércio e Serviços. Neste sentido, por iniciativa do Departamento de Políticas de Comércio e Serviços (DECOS), foi firmado Acordo de Cooperação Técnica junto à Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). O objetivo do referido acordo é a conjugação de esforços do MDIC/SCS e da ABRAS para a definição de atividades que visem à internacionalização dos supermercados brasileiros, ao incremento da participação do setor no comércio exterior e à construção de indicadores do comércio brasileiro.

Também por meio de articulação com outros órgãos, a Secretaria busca o alinhamento de interesses comuns dos diferentes atores envolvidos e, por consequência, a possibilidade de oferecer respostas às demandas do setor de comércio e serviços. Em 2011, como resultado das ações de iniciativa da SCS no âmbito do Plano Brasil Maior, destacam-se:

A autorização, por meio do artigo 24 da Lei nº 12.546/2011, para o Poder Executivo instituir a Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS). A mencionada Nomenclatura, a ser instituída por Decreto, servirá como marco orientador para o Plano Brasil Maior, sobretudo em suas ações voltadas ao desenvolvimento de políticas públicas relacionadas ao financiamento e à desoneração das exportações de serviços. Por outro lado, a possibilidade da extensão da aplicação da NBS a outros âmbitos de atuação do poder público, notavelmente o campo tributário, também justificou a sua instituição formal por normativo de elevada hierarquia.

A instituição, por meio do artigo 25 da Lei 12.546/2011, da obrigação de prestar informações para fins econômico-comerciais ao Ministério do Desenvolvimento,

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Indústria e Comércio Exterior relativas às transações entre residentes ou domiciliados no País e residentes ou domiciliados no exterior que compreendam serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados. O registro da operação será por meio do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio - SISCOSERV, previsto no PPA 2008-2011.

Os Acordos de Cooperação Técnica também fazem parte da estratégia de formulação de políticas públicas para as micros e pequenas empresas capitaneada pelo Fórum Permanente de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, estimulado a mobilização de parceiros estratégicos para a implementação dos benefícios previstos na Lei Geral de Micro e Pequenas Empresas. Sob esta perspectiva, realizou-se durante a 19ª Plenária do Fórum Permanente, a assinatura de 7 Acordos com ministérios e outros órgãos parceiros que têm como objetivo principal o estímulo ao empreendedorismo, mediante a adoção de medidas nas áreas de simplificação e desburocratização, fomento e crédito, capacitação, inovação e outros fatores de competitividade para o setor.

Estudos e pesquisas: Com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o compromisso firmado pretende promover e discutir estudos, eventos e pesquisas a respeito das MPEs, dos setores de comércio, serviços e do artesanato brasileiro. Promoção do turismo: O Ministério do Turismo também firmou compromisso para identificar, ordenar, promover e fortalecer a relação entre a atividade turística no Brasil, as MPEs e médias empresas do setor e o artesanato brasileiro. O acordo busca ainda diversificar e agregar valor às atividades turísticas, qualificar o artesanato brasileiro para o turismo, gerar renda para os artesãos e ampliar e consolidar novos canais de comercialização do produto turístico a partir do artesanato. Agentes de Desenvolvimento: Para estruturar projetos e ações que objetivem a constituição de redes e a formação de Agentes de Desenvolvimento, o MDIC firmou compromisso com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), e Confederação Nacional de Municípios (CNM). A finalidade é incentivar a criação da Rede de Agentes de Desenvolvimento, prestar suporte aos agentes, promover a articulação de ações públicas para o desenvolvimento local e territorial e estimular a construção de um ambiente favorável à competitividade da micro e pequena empresa. Capacitação: Com o Conselho Federal de Administração (CFA), o MDIC assinou acordo de cooperação técnica com o intuito de realizar ações conjuntas para a elaboração e implementação de Programa de Capacitação e Formação de Multiplicadores de Conhecimento. O público alvo são administradores registrados no Conselho, lideranças e instituições de apoio e fomento às MPEs. Acesso simplificado à Justiça: Com o Ministério da Justiça, o acordo assinado visa ampliar e simplificar o acesso das MPEs à conciliação prévia, mediação, arbitragem, juizados especiais e serviços notariais e cartoriais.

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Serviços Postais: O Ministério das Comunicações, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e o MDIC assinaram acordo com o objetivo de desenvolver e fortalecer a cadeia de fornecedores das MPEs da indústria postal brasileira e melhorar a infraestrutura logística e operacional dos serviços postais. Ficou estabelecido ainda a adoção de práticas competitivas e sustentáveis em matéria de qualidade, segurança, meio ambiente, saúde, responsabilidade social e redução de custos; o incremento de conteúdo local nos investimentos do setor; e o aumento da competitividade dos fornecedores brasileiros frente aos de outros países. Propriedade Intelectual: O acordo de cooperação com Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) busca promover a disseminação da cultura de Propriedade Industrial para um melhor entendimento e uso estratégico do Sistema de Propriedade Intelectual por parte das MPEs brasileiras, dos órgãos governamentais e entidades de apoio e de representação da sociedade civil organizada que atuem no segmento. O objetivo é elaborar políticas públicas relacionadas a atividades institucionais

A SCS, durante o exercício 2011, trabalhou também para estimular a formalidade do empreendedor e na desburocratização das normas relacionadas aos setores de comércio e serviços. Assim, mesmo com suas limitações orçamentárias e de pessoal, foram envidados esforços para implementar ações com o objetivo de estimular a formalização e funcionamento de empresas no País, principalmente no tocante ao Microempreendedor Individual, estabelecendo parcerias com outros órgãos e entidades dos segmentos públicos e privados, buscando a desburocratização e modernização das normas e dos processos. Com o objetivo de resgatar da informalidade milhões de pequenos empreendedores, o Governo Federal, por meio da Lei Complementar nº 128, de 2008, criou a base para uma nova figura jurídica: o Microempreendedor Individual (MEI). Trata-se de um esforço de simplificação dos procedimentos de regularização da atividade econômica exercida no País por aqueles que tenham faturamento anual máximo de R$ 36.000,00, usando predominantemente sua própria força de trabalho. Desde sua implantação em 1º de julho de 2009, até 31 de dezembro de 2011, as inscrições do Empreendedor Individual MEI, realizadas através do Portal do Empreendedor, totalizaram 1.895.533 de empreendedores registrados, superando em 395.533 a expectativa de 1.500.000 de inscrições até dezembro de 2011, ou seja, 26,3% acima da expectativa. Tabela 1 – Evolução/Quantidade de registro do MEI

ANO 2009 2010 2011 Quantidade de registros do MEI 40.538 756.449 1.895.533

Valores utilizados referem-se a dezembro de cada respectivo ano. Fonte: Portal do Empreendedor, www.portaldoempreendedor.gov.br, em 22 de fevereiro de 2012. Tabela 2 - Previsão /MEI

Nov/2010 Meta 2011 Posição Atual % Previsão 2012 %

756.449 1.500.000 1.895.533 23,3% acima da meta 2.562.868

59,6 % Acima da meta de

2011 Fonte: Portal do Empreendedor, www.portaldoempreendedor.gov.br, em 22 de fevereiro de 2012.

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Está em desenvolvimento a nova versão do Portal do Empreendedor, que passará a abranger todas as modalidades de empresas do país além do MEI, com o objetivo de tornar-se fonte de referência de informações para o Empreendedor no Brasil, trazendo todas as informações e procedimentos que são necessários para a abertura, o registro e a legalização de empresas no país. Além disso, novas aplicações e funcionalidades para o MEI, entre elas alterações e baixas, estarão disponíveis no Portal em procedimentos simples e desburocratizados, que permitirão ao MEI a alteração do seu endereço e atividades de seu negócio. O órgão responsável pela regulamentação da lei referenciada acima é o Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM), presidido pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, criado pela lei Federal nº 11.598, de 03/12/2007, com o intuito de simplificar e integrar o processo de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a Redesim possibilita um ambiente unificado capaz de promover a simplificação, desburocratização e racionalização de processo em prol da melhoria do ambiente de negócios das empresas. Sua finalidade é propor ações e normas aos seus integrantes, cuja participação é obrigatória para órgãos federais e voluntária, por adesão, mediante consórcio, para órgãos, autoridades entidades não federais com competência e atribuições vinculadas aos de interesse da Redesim. O DNRC exerce a Secretaria Executiva do CGSIM, participando na coordenação dos Grupos de Trabalho de Normas, assim como do Grupo de Assessoramento Técnico - GAT, criados para dar suporte às decisões daquele Comitê. A Resolução CGSIM nº 25, de 18 de outubro de 2011, tem como objetivo compatibilizar e integrar sistemas e procedimentos de registro e legalização de empresas, num processo linear do ponto de vista do usuário, com entrada única de dados cadastrais e documentos, evitando a duplicidade de exigências mantendo, ao mesmo tempo, a independência das bases de dados com compartilhamento e equivalência de informações entre os diversos órgãos envolvidos, nos níveis federal, estadual e municipal, tornando possível o desenvolvimento de sistemas que irão permitir, ao usuário, executar os procedimentos de abertura de empresas por meio do Portal do Empreendedor.

2.3. Programas de Governo sob a responsabilidade da SCS

Programas: 0419 - Desenvolvimento de Microempresas e Empresas de Pequeno e Médio Porte Ações: 2710 - Capacitação para Microempresas e Empresas de Pequeno e Médio Porte

2272 - Gestão e Administração do Programa 8240 - Fórum Permanente de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte 6670 - Promoção Comercial de Microempresas e Empresas de Pequeno e Médio Porte

Ações do Programa executadas sob a responsabilidade de outros órgãos 8931 - Apoio à Implantação de Telecentros de Informação e Negócios (Secretaria de Tecnologia Industrial)

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6659 - Extensão Industrial Exportadora das Microempresas e Empresas de Pequeno e Médio Porte (Secretaria do Desenvolvimento da Produção)

2374 -Fomento à Instalação de Micro, Pequenas e Médias Empresas (Secretaria do Desenvolvimento da Produção)

1C14 - Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas (Secretaria de Tecnologia Industrial) 2B14 - Pesquisa de Mercado para Arranjos Produtivos Locais (Secretaria do Desenvolvimento da Produção) 1016 - Artesanato Brasileiro Ações: 2272- Gestão e Administração do Programa

2704 - Capacitação de Artesãos e Multiplicadores 2706- Feiras e Eventos para Comercialização da Produção Artesanal 6514 - Estruturação de Núcleos Produtivos de Artesanato

Ações de responsabilidade da SCS que integram Programas de outras Secretarias: Ação 2031 – Serviços do Registro Mercantil e Atividades Afins (vinculada ao Programa 411 - Gestão das Políticas Industrial, de Comércio e de Serviços). Ação 1H20 - Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços – SISCOSERV(vinculada ao Programa 412 – Desenvolvimento do Comércio Exterior e da Cultura Exportadora)

2.3.1 Execução dos Programas de Governo sob a responsabilidade da SCS QuadroA.2.1.1 -Demonstrativo da Execução do Programa 419

Identificação do Programa de Governo Código no PPA: 0419 Denominação: Desenvolvimento de Microempresas e Empresas de Pequeno e Médio

Porte

Tipo do Programa: Finalístico Objetivo Geral: Aprimorar o tratamento privilegiado às Microempresas e Empresas de Pequeno e Médio Porte nas áreas de tecnologia, formação e capacitação, acesso à informação, comércio exterior, acesso ao crédito e infraestrutura, bem como implementar políticas públicas de caráter vertical com vistas à promoção do desenvolvimento integrado dessas empresas em arranjos produtivos locais, possibilitando a geração de emprego e renda e o estímulo às exportações. Objetivos Específicos: Incrementar a competitividade de microempresas e empresas de pequeno porte com a introdução de melhorias

técnico-gerenciais e tecnológicas e disseminação da cultura exportadora; Promover a capacitação para a inovação e a interação e cooperação entre as empresas e instituições de apoio; Apoiar projetos de construção de Barracão Industrial, para a instalação física e o desenvolvimento das

microempresas e empresas de pequeno e médio porte, com vistas à geração de emprego, redução das desigualdades regionais e o desenvolvimento local;

Promover o aperfeiçoamento técnico de empreendedores formais e informais e das instituições e agentes que operam com crédito e microcrédito, com o objetivo de facilitar o acesso a estes recursos;

Elevar o padrão de competitividade das micro, pequenas e médias empresas presentes em APLs e induzi-las, pelos processos de sensibilização e de preparação, à inserção no mercado internacional. O Programa de Extensão Industrial Exportadora - PEIEx consiste na utilização de técnicas e métodos voltados à modernização

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e capacitação empresarial, por meio de inovações técnicas gerenciais e tecnológicas, configurando-se como uma das ações estruturantes para o Programa Arranjos Produtivos Locais;

Fortalecer e implementar projetos de associativismo empresarial, atuando em localidades onde existem um conjunto de empresas, predominantemente de micro, pequeno e médio porte, capazes de estabelecer uma governança/articulação local na busca de melhorar a competitividade e qualidade de sua produção ou atividade;

Constituir um centro de custos administrativos dos programas, agregando as despesas que não são passíveis de apropriação em ações finalísticas do próprio programa;

Apoiar projetos de pesquisa de mercado, com foco no mercado interno, de grupos de microempresas e empresas de pequeno e médio porte, preferencialmente, organizadas em APL, buscando identificar oportunidades de mercado e orientar as empresas quanto aos: segmentos de mercado consumidor; canais de distribuição; e fornecedores;

Fortalecer o desenvolvimento regional e local, por meio do apoio a projetos de promoção comercial com foco no mercado interno, e de capacitação de gerentes de negócios, de grupos associativos de microempresas e empresas de pequeno e médio porte, de forma a aumentar a competitividade dos produtos e a inserção comercial dessas empresas, disseminando e apoiando o uso de instrumentos de inteligência comercial. Esta ação prevê a execução de atividades envolvendo capacitação de gerentes de negócio; e promoção comercial e marketing de MPEs;

Orientar e assessorar a formulação e a coordenação da política nacional de desenvolvimento das MPEs por meio da conjugação de esforços dos órgãos governamentais e das entidades de representação na formulação de políticas públicas; e

Articular e promover, em conjunto com órgãos do governo federal, a regulamentação necessária ao cumprimento dos aspectos não tributários do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, bem como acompanhar a sua efetiva implantação, atos e procedimentos dele decorrentes.

Gerente: Humberto Luiz Ribeiro da Silva Responsável: Sérgio Nunes de Souza Público Alvo: Microempresas e empresas de pequeno e médio porte, com base na Lei Complementar nº123/06, de 14 de dezembro de 2006.

Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$

1,00 Dotação Despesa

Empenhada Despesa

Liquidada Restos a Pagar

não processados Valores Pagos Inicial Final 38.608.934 38.608.934 18.516.421 11.719.046 - 11.719.046

Informações sobre os resultados alcançados

Ordem Indicador (Unidade medida)

Referência Índice previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

1

Participação das Micro, Pequenas e Médias

Empresas nas Exportações Brasileiras de Bens

31/12/2007 7,91 7,91 7,91 5,2

Fórmula de Cálculo do Índice Indicador = (exportações de MPMES)/(exportações totais do País) Análise do Resultado Alcançado As exportações de bens de micro, pequenas e médias empresas alcançaram em 2011 o valor de US$ 13,05 bilhões, observando-se um leve decréscimo de 3% em relação aos valores observados em 2010, quando as exportações deste nicho de empresas somaram US$ 13,5 bilhões. Todavia, em termos de participação no valor total exportado, vem se observando a partir de 2008 quedas consistentes no indicador, o que pode ser explicado pelo fato de que as micro e pequenas empresas exportadores foram mais fortemente afetadas pelos efeitos adversos de cenário de crise e que o processo de recuperação tem sido puxado por exportações de commodities e manufaturados de alto valor agregado, cuja produção via de regra concentra-se em grandes empresas.

Ordem Indicador (Unidade medida)

Referência Índice previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

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2

Participação das Micro, Pequenas e Médias

Empresas no Número de Empregos Formais no País

31/12/2007 64,23 64,23 64,23 64,5

Fórmula de Cálculo do Índice Indicador = (número de empregos formais nas MPMES)/(número de empregos totais no País) Análise do Resultado Alcançado Os dados da RAIS/CAGED demonstraram que a participação das micro, pequenas e médias empresas no emprego total do País alcançou o valor de 64,5%, correspondendo a aproximadamente 21,5 milhões de postos formais de trabalho. Observe-se que estes dados excluem o emprego gerado nas atividades de administração pública e por representantes de organismos internacionais. Frente a 2010, onde a participação correspondeu a 63,31%, observou-se um crescimento relativo de 1,87%. Fonte: Indicador nº 1: SECEX/MDIC. Indicador nº 2: CAGED/MTE

Análise crítica

Em 2011, a execução orçamentária das ações sob responsabilidade da SCS totalizou o montante de R$ 1.324.384,00, que foram aplicados em diversas iniciativas de apoio ao desenvolvimento de pequenos negócios no País. Dentre os principais resultados alcançados no exercício, há que se destacar inicialmente a sanção do Projeto de Lei Complementar nº 81/2011, que alterou a Lei Geral das MPEs e ampliou os benefícios do Simples Nacional, através da expansão dos limites de enquadramento, revisão das alíquotas de tributação, criação de limite especial de exportação e simplificação das regras de registro e baixa de empresas. Estas medidas constituem uma das grandes demandas dos movimentos de representação das micro e pequenas empresas e possibilitarão a melhoria do ambiente de negócios e o estímulo à competitividade destas empresas. Lançado em outubro, o Programa Nacional de Microcrédito – Crescer constitui um esforço do governo federal em disponibilizar crédito para pequenos empreendedores com taxas de juros reduzidas e melhores condições de prazo. O Programa deve atingir cerca de 3,4 milhões de empreendedores até 2013. Em parceria com estados e representações regionais de micro e pequenas empresas, o Fórum Permanente de MPEs promoveu a instalação do Fórum Regional de MPEs do Estado do Mato Grosso do Sul, a 24ª unidade instalada. Como forma de promover a aproximação e o fortalecimento dos Fóruns Regionais, no mês de dezembro de 2010 foi realizada a “Oficina de Planejamento Estratégico dos Fóruns Regionais”, cujos resultados foram utilizados para elaboração de um Plano de Ações que terá como objetivo a melhoria da atuação dos Fóruns Regionais em seus estados de origem. Em julho, no contexto da 19ª Plenária do Fórum, foram celebrados Acordos de Cooperação Técnica com os Correios, INPI, Ministério da Justiça, Conselho Federal de Administração, Sebrae, Frente Nacional de Prefeitos e IPEA, com medidas nas áreas de simplificação e desburocratização, fomento e crédito, capacitação, inovação e outros fatores de competitividade para o setor, objetivando a implementação de uma agenda estratégica de governo pautada no estímulo ao empreendedorismo. Com vistas à melhoria dos investimentos governamentais e à criação de uma agenda integrada e coordenada de capacitação empresarial no País, foi editada em 15 de julho a Portaria MDIC nº

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181 que institui o Grupo de Trabalho Interministerial e Interinstitucional para elaboração da proposta de regulamentação do Plano Nacional de Capacitação. Em 21 julho foi editada a Portaria MDIC nº 193, que cria grupo de trabalho responsável pela proposição de medidas de simplificação das regras de contabilidade para micro e pequenas empresas. Em pareceria com o COFIG, foi criado grupo de trabalho que identificará as ações necessárias à ampliação do acesso ao PROEX. Encontra-se em curso também uma série de iniciativas para a construção de uma Política Nacional de Empreendedorismo, com o objetivo de promover a coordenação e articulação eficientes dos programas e ações de promoção ou apoio ao empreendedorismo empresarial, sob a diretriz do estímulo à competitividade e inovação nas micro e pequenas empresas. Com o objetivo de promover a disseminação de informações para micro e pequenas empresas, há que se destacar as iniciativas de capacitação gerencial e fomento à promoção comercial, bem como a produção de materiais técnicos como a Cartilha Informativa de Produtos Financeiros para MPEs e Empreendedores Individuais, o Folder Custo Efetivo Total (CET) e Portabilidade do Cadastro, a Pesquisa de Gargalos às Exportações de MPE, o Guia de Mecanismos de Apoio ao Comércio Exterior, e o Relatório de Estatísticas do Comércio Exterior de Bens e Serviços. Quadro A.2.1.2 – Demonstrativo da Execução do Programa 1016

Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 1016 Denominação: Programa do Artesanato Brasileiro

Tipo do Programa: Finalístico Objetivo Geral: Fortalecer a competitividade do produto artesanal para a geração de trabalho e renda e promover seu acesso ao mercado externo. Objetivos Específicos: O programa contribui para o alcance de um dos mega-objetivos do Governo de promover o crescimento com geração de trabalho, emprego e renda, redutor da desigualdade e ambientalmente sustentável, por meio das ações de: a) Feiras e eventos para comercialização da produção artesanal; b) Capacitação de artesãos e multiplicadores e c) Estruturação de Núcleos Produtivos de Artesanato. Estas ações têm como objetivo fortalecer o setor artesanal, incentivando a sua organização, a produção artesanal, o associativismo dos artesãos e a comercialização dos produtos artesanais no mercado interno e externo, tendo como beneficiários os núcleos de produção, as organizações formalmente constituídas e o artesão individual. Gerente: Humberto Luiz Ribeiro da Silva Responsável: Sergio Nunes de Souza Público Alvo: Artesãos cadastrados nos órgãos estaduais competentes.

Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$

1,00 Dotação Despesa

Empenhada Despesa

Liquidada Restos a Pagar

não processados Valores Pagos Inicial Final 2.096.160 2.096.160 1.392.463 637.253 - 637.253

Informações sobre os resultados alcançados

Ordem Indicador (Unidade medida)

Referência Índice previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

1

Participação de Artesãos Cadastrados no SICAB

com Produção Destinada a Exportação

01/12/2009 1,20 1,32 1,32 Não houve apuração

Fórmula de Cálculo do Índice Indicador = (nº dos artesãos cadastrados no SICAB com produção destinada a mercados externos/nº total de artesãos cadastrados no SICAB)*100 Análise do Resultado Alcançado

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Atualmente, o SICAB não apresenta uma base consistente de informações que permita a adequada mensuração dos indicadores de renda e participação da produção artesanal em mercados externos, tendo em vista a impossibilidade de homologação dos relatórios apresentados pelas coordenações estaduais do artesanato. Uma solução técnica para o problema está sendo implementada na nova versão do sistema, que se encontra em fase final de homologação.

Ordem Indicador (Unidade medida)

Referência Índice previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

2

Taxa de Variação da Renda dos Artesãos Cadastrados

nos Órgãos Estaduais Competentes

31/08/2007 100,000 0,00 0,00 Não houve apuração do

indicador

Fórmula de Cálculo do Índice Indicador = relação percentual entre a renda dos artesãos cadastrados na Coordenação Estadual do programa no ano e a renda destes artesãos no ano anterior. Análise do Resultado Alcançado Atualmente, o SICAB não apresenta uma base consistente de informações que permita a adequada mensuração dos indicadores de renda e participação da produção artesanal em mercados externos, tendo em vista a impossibilidade de homologação dos relatórios apresentados pelas coordenações estaduais do artesanato. Uma solução técnica para o problema está sendo implementada na nova versão do sistema, que se encontra em fase final de homologação.

Ordem Indicador (Unidade medida)

Referência Índice previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

3

Variação Acumulada no Faturamento Nominal

Médio dos Artesãos em Eventos de

Comercialização Apoiados pelo PAB

01/12/2008 100,00 132,00 132,00 144,64

Fórmula de Cálculo do Índice Indicador = {[(faturamento médio no ano de apuração do indicador faturamento médio no ano anterior)/faturamento médio no ano anterior]*100} + número índice do ano anterior ao de apuração do indicador. Análise do Resultado Alcançado Em relação ao faturamento médio nos eventos de comercialização apoiados pelo PAB, observou-se em 2011 um crescimento de 44,64% em relação ao exercício de 2010. Em 2011, o faturamento médio por evento alcançou a cifra de R$ 643 mil, frente a R$ 444 mil do ano anterior.

Análise crítica: O Programa do Artesanato Brasileiro - PAB, em parceria com as Coordenações Estaduais do Artesanato, promoveu a elaboração da Base Conceitual do Artesanato, conforme Portarias 29/2010 e 26/2011, da Secretaria de Comércio e Serviços. Tais Portarias são ferramentas basilares na padronização de conceitos e acordos para o setor artesanal e dão suporte às discussões de nomenclatura para classificação de produtos artesanais e harmonização de conceitos no âmbito do Mercosul. Por meio do Plano Nacional de Capacitação para o Setor Artesanal – PNC, o PAB realizou até o momento capacitação para artesãos, técnicos e multiplicadores de 18 estados, selecionados pelas Coordenações Estaduais do Programa. Foi assinado Acordo de Cooperação Técnica entre o MDIC e o IPEA para o desenvolvimento de estudos e pesquisas voltados à sistematização das informações que irão apoiar a elaboração de políticas públicas para o setor artesanal.

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Em 26/10/2011 foi publicada a Portaria Interinstitucional nº 01 com o objetivo de formar um Grupo de Trabalho composto pelo MDIC/PAB, INMETRO, INPI e ABNT para promover a identidade e a qualidade do artesanato brasileiro, através do desenvolvimento de um selo para identificação do produto artesanal, a partir de informações com tipicidade, regionalidade, uso de matéria prima, técnica, gestão, e qualidade. No âmbito das iniciativas de promoção comercial do artesanato brasileiro, o PAB realizou até novembro de 2011 oito feiras e eventos de comercialização de produtos artesanais, onde foram comercializados mais de R$ 3,4 milhões, com o envolvimento de mais de 8.000 artesãos. Ademais há que destacar as iniciativas para a operacionalização do SICAB – Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro, desenvolvido com o objetivo de formar uma base de dados a partir do cadastramento de artesãos. Até o momento, cerca de 65 mil artesãos estão cadastrados no Sistema. A migração das informações hoje existentes nas bases estaduais está prevista para fevereiro de 2012, quando finaliza a versão 2 do Sistema, que também vai comportar a impressão da Carteira do Artesão/Trabalhador Manual.

2.3.2 Execução Física das Ações realizadas pela SCS Quadro A.2.2 – Execução Física das Ações Realizadas pela SCS

Função Sub função Programa Ação Tipo da

Ação Prioridade

Unidade de Medida

Meta prevista

Meta realizada

Meta a ser

realizada em 2012

22 128 0419 2710 A 3 Profissional capacitado 1.440 3.558 -

22 662 0419 8240 A 3 Propostas Aprovadas 4 3 -

-23 691 0419 6670 A 3 Empresa Apoiada 208 60 -

23 128 1016 2704 A 3 Pessoa Capacitada 1.200 481 -

23 662 1016 2706 A 3 Evento Realizado 9 13 -

23 691 1016 6514 A 3 Projeto Apoiado 1 0 -

23 691 0411 2031 A 4 Ato Registrado 3.175.782 3.010.030 3.280.000

Análise crítica:

- Gestão e Administração do Programa (Ação 0419.2272): No âmbito da gestão e administração do Programa de Desenvolvimento das MPMEs, foram realizadas diversas ações de apoio a implementação das políticas de apoio aos pequenos negócios. Com o objetivo de ampliar e melhorar o ambiente de negócios das MPEs, foram celebrados 7 Acordos de Cooperação Técnica junto aos seguintes órgãos: Correios, INPI, Ministério da Justiça, Conselho Federal de Administração, Sebrae, Frente Nacional de Prefeitos e IPEA. No amparo deste último acordo, foi celebrado Termo de Cooperação Técnica com o IPEA para a realização de estudos e pesquisas voltados a promoção comercial, tecnológica e social de pequenas e médias empresas.

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O termo prevê investimento de R$ 350 mil reais com vistas à realização de cinco estudos, nos temas de exportação, empreendedorismo e políticas públicas. Por fim, há que se destacar também os esforços para a implementação da nova política industrial brasileira, mediante criação da Coordenação Sistêmica de Competitividade dos Pequenos Negócios do Plano Brasil Maior, que teve sua primeira reunião em dezembro/2011 e contará com a participação dos seguintes órgãos: MDIC, MF, MPOG, MTE, MCTI, MPS, ME, Caixa, BB, BNDES e SEBRAE. - Capacitação para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Ação 0419.2710): Ao longo do exercício de 2011, as iniciativas de apoio à capacitação técnica e gerencial de empresários de micro e pequenos negócios realizadas pelo governo federal possibilitaram a qualificação técnica e gerencial de 3.558 empresários. Nos últimos cinco exercícios, foram capacitados mais de 12.500 empresários, com investimentos da ordem de 2,5 milhões. Outro resultado importante no âmbito desta ação refere-se à edição da Portaria MDIC nº 181, de 15 de julho, que institui o Grupo de Trabalho Interministerial e Interinstitucional para elaboração da proposta de regulamentação do Plano Nacional de Capacitação. O Plano Nacional de Capacitação pretende consolidar os esforços do governo federal com vistas à criação de uma agenda integrada e coordenada de capacitação empresarial no País. Na mesma linha de ação, foi estabelecido Termo de Cooperação Técnica com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília, com repasse de recursos, para a realização de uma série de iniciativas voltadas à construção da Política Nacional de Empreendedorismo, que tem por objetivo principal promover a coordenação e articulação eficientes dos programas e ações de promoção ou apoio ao empreendedorismo empresarial, sob a diretriz do estímulo à competitividade e inovação nas micro e pequenas empresas. A realização da meta acima do previsto decorreu da ocorrência de turmas de capacitação do Convênio nº 35/2008 – MDIC-INEC, previstas inicialmente para 2010, no primeiro semestre de 2011 - Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Ação 0419.8240): Criado como espaço de debates e de conjugação de esforços entre o governo e o setor privado para a consecução de ações e de políticas públicas orientadas às MPEs, referido Fórum, em 2011, apresentou, como resultados estruturantes: i) Ampliação do estímulo à participação dos Fóruns Regionais em diversas ações de abrangência nacional, entre elas a realização de 2 Encontros Nacionais, o lançamento da Estratégia de Fortalecimento e Alinhamento dos Fóruns Regionais e a implantação do Fórum Regional de Mato Grosso do Sul (04/11/11), totalizando 24 Fóruns Regionais; e ii) Realização do Workshop “Empreendedorismo no Brasil”, marcando o início da construção da Política Nacional de Empreendedorismo. Por meio de seus 6 (seis) Comitês Temáticos, foram realizadas também as seguintes ações: i) Criação de GT junto ao COFIG para identificação de ações necessárias à ampliação do acesso ao PROEX, resultando na Portaria SECEX no. 42/11; ii) Lançamento da Cartilha para o Empregador Urbano; da Cartilha Informativa de Produtos Financeiros para MPEs e Empreendedores Individuais; do Folder Custo Efetivo Total (CET) e Portabilidade do Cadastro; da Pesquisa de Gargalos às Exportações de MPEs; dos Mecanismos de Apoio ao Comércio Exterior; das Estatísticas do Comércio Exterior de Bens e Serviços; e do Guia de Sobrevivência – como obter sucesso na recuperação judicial para microempresas e empresas de pequeno porte e da Cartilha de Inovação para MPEs; e iii) Desenvolvimento de site do Fórum Permanente. A implantação do Fórum Regional do Acre que

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estava prevista para 2011 foi reprogramada de 2012. Atualmente, há 25 Fóruns Regionais instalados, restando apenas os Fóruns Regionais de AC e TO. - Promoção Comercial para Microempresas e Empresas de Pequeno e Médio Porte (0419.6670): No exercício de 2011, foi celebrado Convênio com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Atração de Investimentos – APEX Brasil para a realização de programa de promoção comercial para pequenas e médias empresas, que atenderá ao longo de 24 meses cerca de 300 empresas com ações de capacitação, promoção de oportunidades de negócios e desenvolvimento de estratégias de consolidação de marca. O investimento total é de R$ 1.563.850,00. Ao longo dos exercícios de 2007 a 2011, foram investidos R$ 2,7 milhões que possibilitaram a realização de projetos de desenvolvimento com foco no mercado externo para 750 empresas. A execução da meta física prevista não foi integralmente alcançada tendo em vista que a instrução processual do Convênio MDIC - APEX de promoção comercial para pequenas e médias empresas foi finalizado apenas em dezembro/2011, sendo a execução física transferida para o próximo exercício. - Gestão e Administração do Programa (Ação 1016.2272): Em 2007, foi implantado o Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro - SICAB. Atualmente estão cadastrados no SICAB cerca de 65 mil artesãos. Está em homologação um novo sistema que, além de permitir a migração das informações hoje existentes nas bases estaduais trará a possibilidade de emitir a carteira de artesão. A Portaria MDIC nº 26/2011 elencou o rol das técnicas artesanais de produção que serão utilizadas no sistema. Foi instituído Grupo de Trabalho integrado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial – INMETRO, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI, e a Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT, que, em conjunto com o PAB/MDIC estabelecerão ações para a promoção da identidade e da qualidade do artesanato brasileiro.

- Capacitação de Artesãos e Multiplicadores (Ação 1016.2704): Dentre as ações desenvolvidas, instituiu-se o Plano Nacional de Capacitação - PNC, que contempla a capacitação de coordenadores, técnicos, multiplicadores, artesãos e lideranças do setor artesanal, nas áreas de maior concentração da produção artesanal. Em parceria com as Coordenações Estaduais do Artesanato e o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília, foram realizadas, em 2011, atividades de capacitação em seis estados, para cerca de 200 artesãos. A meta física prevista foi calculada com base no desempenho médio da Ação nos anos de 2008 a 2010, situação em que se considerava, para efeitos de computo do número total de artesãos capacitados, o número de participantes de palestras realizadas no âmbito feiras e eventos de comercialização apoiados pelo PAB. Em 2011, estes dados não foram considerados, o que reduziu o percentual de execução da Ação. – Feiras e Eventos para Comercialização da Produção Artesanal (Ação 2706): Como estratégia de aproximação dos artesãos com o mercado consumidor, o MDIC apoia a realização de feiras e eventos, tendo sido instituído o sistema de apuração de resultados das vendas. Em 2011 o PAB participou de 13 eventos, em oito deles com apoio financeiro, nos quais os artesãos comercializaram 449.983 peças, que resultaram num faturamento de cerca de R$ 4,5 milhões. Resultado que considera apenas os eventos nacionais. A ocorrência da meta física acima do previsto decorreu da realização de 05 eventos apenas com apoio institucional.

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- Estruturação de Núcleos Produtivos de Artesanato (1016.6514): Esta Ação apoia a execução de projetos de construção de centros de artesanato com recursos vinculados a emendas parlamentares. No exercício de 2011, não houve apresentação de projetos para as emendas constantes do OGU. -– Gestão dos Serviços de Registro Mercantil e Atividades Afins (Ação 2031): A ação 2031 é de responsabilidade do Departamento Nacional de Registro do Comércio–DNRC, está inserida no Programa 0411 – Gestão das Políticas Industrial, de Comércio e de Serviços, da Secretaria-Executiva do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Finalidade Possibilitar que os serviços de registro mercantil e atividades afins sejam exercidos em todo país de maneira uniforme, harmônica e interdependente, em consonância com os anseios da sociedade e dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos dos empresários e sociedades empresariais registrados, assim como proceder à matrícula e cancelamento dos agentes auxiliares do comércio; supervisionar, orientar, coordenar, normatizar, exercer fiscalização jurídica e apoiar técnica e financeiramente a execução dos serviços de registro mercantil no País, de natureza federal, de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e executados mediante delegação, pelas Juntas Comerciais das unidades da federação; disponibilizar a sociedade informações sobre o universo das empresas mercantis em funcionamento no País; modernizar a base legal e normativa do registro mercantil.

Descrição Supervisão e coordenação, no plano técnico, dos órgãos incumbidos da execução dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; estabelecimento e consolidação, com exclusividade, das normas e diretrizes gerais do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; solução de dúvidas ocorrentes na interpretação das leis, regulamentos e demais normas relacionadas com o registro de empresas mercantis, baixando instruções para esse fim; prestação de orientações às Juntas Comerciais, com vistas à solução de consultas e à observância das normas legais e regulamentares do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; ampla fiscalização jurídica sobre os órgãos incumbidos do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, representando para os devidos fins as autoridades administrativas contra abusos e infrações das respectivas normas, e requerendo tudo o que se afigurar necessário ao cumprimento dessas normas; estabelecimento de normas procedimentais de arquivamento de atos de empresários e sociedades empresárias de qualquer natureza; promoção ou providências, supletivamente, das medidas tendentes a suprir ou corrigir as ausências, falhas ou deficiências dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; colaboração técnica e financeira às Juntas Comerciais para a melhoria dos serviços pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; organização e manutenção atualizada do cadastro nacional das empresas mercantis em funcionamento no País, com a cooperação das Juntas Comerciais; instrução, exame e encaminhamento dos processos e recursos a serem decididos pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, inclusive dos pedidos de autorização para nacionalização ou instalação de filial, agência, sucursal ou estabelecimento no País, por sociedade estrangeira, sem prejuízo da competência de outros órgãos federais; promoção e realização de estudos, reuniões e publicações sobre assuntos pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; e manutenção do DNRC e da Junta Comercial do Distrito Federal.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas

Secretaria de Comércio e Serviços - SCS

Coordenador nacional da ação João Elias Cardoso

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Unidades executoras Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração–SPOA/MDIC.

A meta física estabelecida para a ação 2031 corresponde à estimativa da quantidade de atos que serão submetidos pelas empresas a arquivamento pelas Juntas Comerciais, no período. Cabe ressaltar que o DNRC e as Juntas não têm meios de interferir para que o realizado se aproxime mais do previsto, uma vez que o arquivamento de instrumentos nas Juntas Comerciais é um ato voluntário das empresas. Esse indicador sinaliza o volume de trabalho que as Juntas devem estar preparadas para processar, em um determinado período.

Com base nos relatórios estatísticos de constituições, alterações e extinções de empresas, encaminhados pelas Juntas Comerciais do País a este DNRC, no período de janeiro a dezembro de 2011, foram registradas 608.519 constituições; 1.764.802 alterações e 223.619 extinções, totalizando 2.596.940 atos cadastrados. A soma do total de registros nas Juntas comerciais e o MEI totaliza 3.682.629.

2.4 Desempenho Orçamentário/Financeiro Execução Orçamentária da Despesa:

Quadro A.2.8 - Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos originários da SCS Valores em R$ 1,00

Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga

2011 2010 2011 2010 Modalidade de Licitação Convite - - - - Tomada de Preços - - - - Concorrência 494.194,91 487.563,41 494.194,91 487.563,41 Pregão 3.041.621,73 2.643.794,95 3.041.621,73 2.643.794,95 Concurso - - - - Consulta - - - - Registro de Preços - - - - Contratações Diretas Dispensa 1.318.657,60 1.749.147,50 1.318.657,60 1.749.147,50 Inexigibilidade 737.715,26 796.444,32 737.715,26 796.444,32 Regime de Execução Especial Suprimento de Fundos - - - - Pagamento de Pessoal Pagamento em Folha Diárias Outros Fonte: SIAFI Gerencial

OBS: A folha de pagamento do MDIC é centralizada e o montante consolidado será apresentado no Relatório de Gestão da Secretaria Executiva.

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Quadro A.2.9 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários da SCS

Valores em R$ 1,00

Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

1 – Despesas de Pessoal 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do

grupo

2 – Juros e Encargos da Dívida

1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do

grupo

3 – Outras Despesas Correntes

39 3.321.853 2.946.737 2.456.558 3.365.645 - 401.853 2.456.558 3.365.645 41 1.148.850 919.999 798.850 - - 919.999 798.850 - 36 187.813 89.973 69.909 49.540 - 40.433 69.909 49.540

Demais elementos do grupo 3.540.912 3.341.112 3.240.331 3.278.037 - 210.412 3.240.331 3.278.037

Fonte: SIAFI Gerencial

A.2.10 Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Originários da SCS Valores em R$1,00

Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos

4 – Investimentos 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 39 2.002.350 - 2.002.350 52 518.790,00 518.790,00 42 150.000,00 150.000,00

Demais elementos do grupo

5 – Inversões Financeiras

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do

grupo

6 – Amortização da Dívida 1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

Fonte: SIAFI Gerencial

Observação: A SCS não é Unidade Orçamentária (UO), não possuindo código SIAFI de Unidade

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Gestora Orçamentária (UGO). 3. Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos Não houve ocorrências no período.

4. Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de exercícios anteriores Quadro A.4.1 – Situação dos restos a pagar de exercícios anteriores Valores em R$ 1,00

Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos acumulados

Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2010 1.433.195,40 -981.435,31 284.306,44 167.453,65 2009 2.101.382,79 - 2.843,39 889.797,60 1.208.741,80

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito/REINSC

Cancelamentos acumulados

Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2010 - - - - 2009 550.000,00 -550.000,00 - -

Observações: Fonte: CGRL/SE

Análise Crítica CGRL/SPOA:

A permanência dos valores inscritos em Restos a Pagar não processados do exercício de 2009, se deu por força do Decreto nº 7.468, de 28 de abril de 2011 que manteve a validade dos restos a pagar não processados inscritos nos exercícios financeiros de 2007, 2008 e 2009, e por força do Decreto nº 7.511, de 30 de junho de 2011 e Portaria STN 673, de 30 de setembro de 2011, os valores inscritos em RP não processados relativos à 2009 foram cancelados automaticamente. Já os valores inscritos em RP não processados referentes ao exercício de 2010 foram prorrogados por força do Decreto nº 7.654, de 23 de dezembro de 2011, que altera o Art 68, do Decreto nº 93.782, de 23 de dezembro de 1983. Ressaltamos que ao final de todo exercício financeiro há análise de todos os valores inscritos em Restos a Pagar e no final de 2011 não foi diferente e foram cancelados todos os valores que efetivamente não seriam utilizados. Os valores inscritos em Restos a Pagar não processados de maiores são aqueles destinados a convênios, pois de acordo com a área responsável, isso ocorre pelo fato de as prestações de contas estão sempre em andamento no final dos exercícios financeiros. Ação 1H20 - Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços – SISCOSERV (vinculada ao Programa 412 – Desenvolvimento do Comércio Exterior e da Cultura Exportadora)

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Análise Crítica:

Os eventos negativos ou positivos que prejudicaram ou facilitaram a gestão de RP: A Ação 1H20 do Programa 0412 - Desenvolvimento do Comércio Exterior e da Cultura Exportadora se refere ao desenvolvimento de um sistema de informação denominado SISCOSERV. Por se tratar de um sistema estruturador do Governo Federal, a SCS firmou o Acordo de Cooperação Técnica nº 36/2008, aditado em 9/8/2011, o qual define que a SCS/MDIC é a responsável pelos custos com o desenvolvimento e manutenção evolutiva, e a RFB/MF com os custos de implantação e produção. O ACT prevê ainda a gestão conjunta das duas Secretarias na fase de produção do SISCOSERV. Inicialmente, com pareceres favoráveis da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, referente à minuta de Medida Provisória (PGFN/CAT/Nº 181/2010) de instituição do registro das informações e referente ao Decreto regulamentador (PGFN/CAT/Nº 200/2010), de instituição do SISCOSERV, a SCS/MDIC trabalhava com a possibilidade de colocar o Módulo Venda do SISCOSERV em produção em 04/01/2010. Entretanto, em abril de 2010, a execução da Ação foi comprometida por questões relacionadas a aspectos legais. O impasse surgiu a partir de uma nova consulta da RFB/MF, por meio da Nota Cosit nº 18/2009, à PGFN/MF relacionada à possibilidade da gestão conjunta do sistema com a SCS/MDIC colidir com o previsto no art. 198 do Código Tributário Nacional. Por meio do Parecer PGFN/CAT/Nº 695/2010, aquela Procuradoria se manifestou em relação ao sigilo fiscal dos dados que seriam registrados no SISCOSERV, restringindo, sobremaneira, o acesso da SCS/MDIC às informações individualizadas que estariam presentes no sistema. Em 2011, superadas pela SCS/MDIC e RFB/MF as questões apresentadas pela PGFN/MF, as duas Secretarias retomaram o desenvolvimento do sistema. As informações sobre os eventos que ocorreram ao longo da execução da Ação estão detalhadas no SIGPLAN. No que se refere aos eventos positivos, destaque-se a retomada do desenvolvimento do aplicativo e, por consequência, a redução em 2011 do montante de restos a pagar.

A evolução da estratégia de pagamento dos RP adotada pela UJ:

Os valores inscritos em RAP da Ação 1H20 vêm sendo pagos à medida que o Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) presta os serviços e as funcionalidades do sistema são testadas e homologadas pela SCS/MDIC e RFB/MF, ambas gestoras do sistema, conforme previsto no Acordo de Cooperação Técnica nº 36/3008, de 17/12/2008, e 1º Termo Aditivo, de 9/8/2011. Os pagamentos são realizados de acordo com a apresentação das faturas, contendo a aprovação dos gestores dos contratos.

As razões e/ou circunstâncias existentes para a permanência de RP Processados e Não

Processados por mais de um exercício financeiro:

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A permanência de valores inscritos em Restos a Pagar decorre do disposto no Decreto nº 7.418, de 31 de dezembro de 2010 e Decreto nº 7.468, de 28 de abril de 2011, que mantiveram a validade dos restos a pagar inscritos nos exercícios financeiros de 2007, 2008 e 2009, bem como a existência de eventos negativos relatados acima. 5. Informações sobre recursos humanos da SCS

5.1 Composição do Quadro de Servidores Ativos

Quadro A.5.1 – Força de Trabalho da SCS – Situação apurada em 31/12

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos no

exercício 2011

Egressos no exercício

2011 Autorizada Efetiva

1. Servidores em cargos efetivos (1.1 + 1.2) 72 5 3 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 72 5 3

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 61 1 0 1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 5 2 0 1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 6 2 3

2. Empregados anistiados regidos pela CLT (2.1+2.2) 0 0 0 2.1. Empregados anistiados regidos pela CLT vinculados

ao órgão

2.2. Empregados anistiados de outros órgãos regidos pela CLT em exercício no órgão

3. Servidores com Contratos Temporários 4. Servidores sem vínculo 14 6 2 5. Total de Servidores (1+2+3+4) 86 11 5 Fonte: Extrator de dados (Sistema SIAPE)

Quadro A.5.2 – Situações que reduzem a força de trabalho da SCS – Situação em 31/12

Tipologias dos afastamentos Quantidade de pessoas na situação em 31 de dezembro

1. Cedidos (1.1+1.2+1.3) 1.1. Exercício de Cargo em Comissão 1.2. Exercício de Função de Confiança 1.3. Outras situações previstas em leis específicas (especificar as leis)

2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) 2.1. Para Exercício de Mandato Eletivo 2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior 2.3. Para Serviço em Organismo Internacional 2.4. Para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País

3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5) 3.1. De oficio, no interesse da Administração 3 3.2. A pedido, a critério da Administração 3 3.3. A pedido, independentemente do interesse da Administração para acompanhar

cônjuge/companheiro 3.4. A pedido, independentemente do interesse da Administração por Motivo de

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saúde 3.5. A pedido, independentemente do interesse da Administração por Processo

seletivo 4. Licença remunerada (4.1+4.2) 11

4.1. Doença em pessoa da família 11 4.2. Capacitação

5. Licença não remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5+5+6) 5.1. Afastamento do cônjuge ou companheiro 5.2. Serviço militar 5.3. Atividade política 5.4. Interesses particulares 5.5. Licença Incentivada sem remuneração 5.5. Mandato classista

6. Outras situações (Anistiados em exercício provisório - § 7º Art.93 Lei nº 8112/90) 7. Total de servidores afastados em 31 de dezembro (1+2+3+4+5+6) 14 Fonte: Extrator de dados (Sistema SIAPE)

Quadro A.5.3 – Detalhamento estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da SCS (Situação em 31/12)

Tipologias dos cargos em comissão e das funções gratificadas

Lotação Ingressos no exercício

Egressos no exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em comissão 30 9 5 1.1. Cargos Natureza Especial 1.2. Grupo Direção e Assessoramento superior 30 9 5

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 9 1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 1 2 1.2.3. Servidores de outros órgãos e esferas 6 2 3 1.2.4. Sem vínculo 10 5 2 1.2.5. Aposentados 4 1.2.6. Empregados anistiados de outros órgãos regidos pela CLT em exercício no órgão

2. Funções gratificadas 8 0 0 2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 8 2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 2.3. Servidores de outros órgãos e esferas

3. Total de servidores em cargo e em função (1+2) 38 9 5 Fonte: Sistema SIAPECad e Extrator de dados Quadro A.5.4 – Quantidade de servidores da SCS por faixa etária - Situação apurada em 31/12

Tipologias do Cargo Quantidade de Servidores por Faixa Etária

Até 30 anos

De 31 a 40 anos

De 41 a 50 anos

De 51 a 60 anos

Acima de 60 anos

1. Provimento de cargo efetivo 11 7 13 16 1 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1.2. Servidores de Carreira 11 7 13 16 1 1.3. Servidores com Contratos Temporários

2. Provimento de cargo em comissão 3 8 12 9 6 2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 2 7 9 6 6 2.3. Funções gratificadas 1 1 3 3 0

3. Empregados anistiados regidos pela CLT 0 0 0 0 0 3.1. Empregados anistiados regidos pela CLT

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vinculados ao órgão 3.2. Empregados anistiados de outros órgãos

regidos pela CLT em exercício no órgão

4. Totais (1+2+3) 14 15 25 25 7 Fonte: Extrator SIAPE Fonte: Sistema SIAPECad e Extrator de dados

Quadro A.5.5 – Quantidade de servidores da SCS por nível de escolaridade - Situação apurada em 31/12

Tipologias do Cargo Quantidade de pessoas por nível de escolaridade 1 2 3 4 5 6 7 8 9

1. Provimento de cargo efetivo 0 0 0 2 20 22 4 0 0 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1.2. Servidores de Carreira 2 20 22 4 1.3. Servidores com Contratos Temporários

2. Provimento de cargo em comissão 0 0 0 2 12 18 5 1 0 2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 8 16 5 1 2.3. Funções gratificadas 2 4 2

3. Empregados anistiados regidos pela CLT 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.1. Empregados anistiados regidos pela CLT

vinculados ao órgão

3.2. Empregados anistiados de outros órgãos regidos pela CLT em exercício no órgão

4. Totais (1+2+3) 0 0 0 4 32 40 9 1 0 LEGENDA Nível de Escolaridade 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada. Fonte: Pasta de Assentamentos Funcionais Fonte: Sistema SIAPECad e Extrator de dados

5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas A informação será apresentada no Relatório Consolidado da Secretaria Executiva.

5.3 Composição do Quadro de Estagiários Quadro A.5.8 - Composição do Quadro de Estagiários

Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício (em R$ 1,00) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

1. Nível superior 1.1 Área Fim 22 23 23 21 1.2 Área Meio

2. Nível Médio 2.1 Área Fim 14 16 16 13 2.2 Área Meio

3. Total (1+2) Fonte: CGRH/SPOA

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30

5.4 Demonstração dos custos de pessoal da unidade jurisdicionada A informação será apresentada no Relatório Consolidado da Secretaria Executiva.

5.5 Terceirização de mão de obra empregada pela unidade jurisdicionada A SCS não possui, em seu quadro, terceirizados que exerçam atividades inerentes a categorias funcionais do Plano de Cargos do MDIC. Além disso, destaque-se que em 2011 não houve terceirizados substituídos em decorrência da realização de concurso público. Quadro A.5.12 Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva

Unidade Contratante Nome: Coordenação Geral de Recursos Logísticos UG/Gestão: 280101/00001 CNPJ: 00.394.478/0002-24

Informações sobre contratos

Ano do Contrato

Área

Natureza

Identificação do

contrato

Empresa Contratada CNPJ

Período contratual de execução das atividades

Nível de Escolaridade exigido

dos trabalhadores contratados

Situação

F M S Início Fim P C P C P C

2006 V O 44/2006

Snake Empresa de Segurança

Ltda 07.473.476/0001

-99

02/10/2006

01/10/2012 ou até

conclusão de nova licitação

x x 66

66 x x P

2009 L O 23/2009

Servegel Apoio Administração e

Suporte Ltda 01.608.603/0001

-33

17/10/2009 13/01/2012

(rescisão amigável)

63 63 x X X x P

Observação: Contrato 23/2009, nível de escolaridade não exigida. LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio, (S) Ensino Superior Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no Contrato; (C) Efetivamente Contratada

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31

Quadro A.5.13 – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra

Unidade Contratante Nome: Coordenação Geral de Recursos Logísticos UG/Gestão: 280101/00001 CNPJ: 00.394.478/0002-24

Informações sobre contratos

Ano do Contrat

o Área Natu

reza

Identificação do

contrato

Empresa Contratada CNPJ

Período contratual de execução das

atividades

Nível de Escolaridade exigido dos trabalhadores

contratados

Situ

ação

F M S Início Fim P C P C P C

2009 13 O 05/2009

Brasfort Administração e

Serviços Ltda 36.770.857/0001-

38

17/07/2009 15/07/2011

140

75

172 99 x x E

2011 13 O 12/2011 Ágil Serviços Especiais Ltda. 18/07/2011 17/07/2

012 91 53 30 26

140

95 A

2010 7 O 38/2010

Araújo, Junqueira & Cia. Ltda

07.855.231/0001-26

27/04/2010 26/04/2012 x X 47 35 x x P

2010 14 O 74/2010

Seter Serviços e Terceirização

10.704.092/0001-44

01/10/2010 30/09/2012 16 1

6 x x x x P

2009 11 O 59/2009

Delta Engenharia Indústria e Comércio

00.077.362/0001-80

12/11/2009 10/11/2011 x X 30 30 x x E

2009 11 O 14/2009

Bratene Engenharia

37.990.264/0001-44

02/04/2009 31/03/2012 x X 8 8 x x P

2006 12 O 64/2006

Brasfort Administração e

Serviços Ltda 36.770.857/0001-

38

03/12/2006

30/11/2012 ou

até conclusã

o de nova

licitação

x X 20 20 x x P

2009 6 O 29/2009 Monte Sinai

06.948.355/0001-93

27/05/2009 12/01/2012 59 5

9 x x x x E

2007 8 O 67/2007 Copiadora Cópia

Exata Ltda. 32907388/0001-03

01/11/2007 22/08/2011 x X 1 1 x x E

2010 9 O 59/2010 C&P Soluções em

Telemarketing 09.267.699/0001-

04/08/2010 23/05/2012 x X 18 18 x x P

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32

25

2009 5 O 52/2009

Sigma Dataserv Informática S.A. 77.166.098/0005-

00

25/09/2009 24/09/2012 x x x x * 53 P

2007 5 O 69/2007

Sigma Dataserv Informática S.A. 77.166.098/0001-

86

10/12/2007 09/12/2012 x x x x 2 2 P

2007 5 O 02/2007

Engesoftware Tecnologia S.A.

00.681.946/0001-60

12/01/2007 11/04/2012 x x x x 1

2 11 P

2006 5 o 14/2006

Poliedro Inform. Consult. e Serviços

Ltda 02.660.447/0001-

12

02/05/2006 01/05/2012 x x x x 1

7 17 P

2009 11 O 45/2009

System Teleinformática

00.404.317/0001-93

28/08/2009 28/08/2012 x x 5 5 x x P

Observação: Contrato 29/2009 foi rescindido em 12/01/2012, por isso não compreende os 12 meses de vigência. O contrato nº 52/2009 não tem em seu objeto postos de trabalho (trabalhadores), mas a execução é por Modelo de remuneração baseado em métrica diferente de homens-horas. LEGENDA Área: 1. Conservação e Limpeza; Natureza: (O) Ordinária (E) Emergencial 2. Segurança; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental (M) Ensino Médio (S) Superior 3. Vigilância; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal (P) Ativo Prorrogado (E) Encerrado 4. Transporte; Quantidade de Trabalhadores: (P) Prevista no Contrato 5. Informática; (C) Efetivamente contratada 6. Copeiragem; 7. Recepção 8. Reprografia 9. Telecomunicações 10. Manutenção de bens móveis 11. Manutenção de bens imóveis 12. Brigadistas 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 14. Outras Observação: Nos quadros acima, são listados os contratos em que há participação da Secretaria de Comércio e Serviços, juntamente com outras unidades deste Ministério. A informação será apresentada no Relatório Consolidado da Secretaria Executiva.

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6. Informações sobre transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos

6.1 Instrumentos de transferência vigentes no período A SCS, durante o exercício de referência, atuou no processo de gestão, planejamento, execução e acompanhamento de convênios e termos de cooperação para transferência dos recursos orçamentários vinculados aos programas listados no item 2.3.1 deste Relatório. O quadro abaixo apresenta a relação dos instrumentos de transferência vigentes no ano de 2011. Quadro A.6.1 - Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes em 2011.

Unidade Concedente ou Contratante Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC

CNPJ: 00.394.478/0001-43 UG/GESTÃO: Secretaria de Comércio e Serviços Informações sobre as transferências

Mod

alid

ade

Nº do instrumento

Beneficiário

Valores Pactuados Valores Repassados Vigência

Situ

ação

Global Contrapartida

No exercício

Acumulado até exercício Início Fim

1 702245/

2008 07.084.577/0001-

78 405.300,00 165.300,00 47.700,00 240.000,00 31/12/2008 01/04/2011 1

1 721243/

2009 45.276.128/0001-

10 174.200,00 54.000,00 120.200,00 120.200,00 31/12/2009 13/07/2011 1

1 726047/

2009 04.203.075/0001-

20 788.000,00 238.000,00 0,00 0,00 31/12/2009 30/11/2012 1

1 722932/

2009 82.804.464/0001-

08 142.862,00 42.862,00 0,00 0,00 01/12/2009 30/11/2010 5

3 03/2010 00.038.174/0001-43 333.440,00 60.000,00 273.440,00 273.440,00 16/11/2010 15/11/2011 1

3 05/2011 00.038.174/0013-

87 341.290,00 26.000,00 227.040,00 227.040,00 31/12/2011 31/05/2012 1

3 06/2011 33.892.175/0001-00 364.743,00 160.563,00 204.180,00 204.180,00 31/12/2011 31/12/2013 1

1 764811/

2011 05.507.500/0001-

38 1.563.860,00 165.000,00 798.850,00 798.850,00 28/12/2011 30/06/2013 1

3 03/2011 00.038.174/0013-87 513.191,36 63.342,86 345.887,78 345.887,78 21/11/2011 21/01/2013 1

LEGENDA Modalidade:

1 - Convênio 2 - Contrato de Repasse 3 - Termo de Cooperação 4 - Termo de Compromisso

Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Inadimplente 3 - Inadimplência Suspensa 4 - Concluído 5 - Excluído 6 - Rescindido 7 - Arquivado

Fonte: SICONV (www.convenios.gov.br).

O quadro abaixo apresenta o resumo dos instrumentos de transferência celebrados nos três últimos exercícios e os respectivos valores repassados.

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Quadro A.6.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela SCS nos três últimos exercícios. Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC CNPJ: 00.394.478/0001-43 UG/GESTÃO: Secretaria de Comércio e Serviços

Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados em

cada exercício Montantes repassados em cada exercício,

independentemente do ano de celebração do instrumento (em R$ 1,00)

2011 2010 2009 2011 2010 2009 Convênio 1 0 3 798.850,00 167.900,00 1.473.480,00 Contrato de Repasse 0 0 0

-

Termo de Cooperação 3 1 0 777.107,78 273.440,00 830.00,00 Termo de Compromisso 0 0 0

-

Totais 4 1 3 1.575.957,78 441.340,00 2.303.480,00 Fonte: SICONV (www.convenios.gov.br).

O Quadro abaixo apresenta informações sobre o conjunto de instrumentos de transferências que vigerão no exercício de 2012 e seguintes.

Quadro A.6.3 – Resumo dos instrumentos de transferência que vigerão em 2011 e exercícios seguintes

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC CNPJ: 00.394.478/0001-43 UG/GESTÃO: Secretaria de Comércio e Serviços

Modalidade

Qtd. de instrumentos com vigência

em 2012 e seguintes

Valores (R$ 1,00) % do Valor global

repassado até o final

do exercício de 2011

Contratados Repassados até 2011 Previstos para 2012

Convênio 2 2.351.590,00 798.850,00 1.552.740,00 34 Contrato de Repasse - - - - - Termo de Cooperação 3 1.219.224,36 777.107,78 64 Termo de Compromisso - - - - -

Totais 5 3.570.814,36 798.850,00 2.329.847,78 - Fonte: SICONV (www.convenios.gov.br).

6.2 Informações sobre a prestação de contas relativas a convênios, termos de cooperação e contratos de repasses O Quadro abaixo traz o resumo das prestações de contas dos convênios com prazo de apresentação previsto para os exercícios de 2009 a 2011.

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Quadro A.6.4 - Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela SCS na modalidade de convênio e de contratos de repasse.

Unidade Concedente Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC CNPJ: 00.394.478/0001-43 UG/GESTÃO: Secretaria de Comércio e Serviços

Exercício da prestação das contas Quantitativos e montante repassados

Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado)

Convênios Termo de Cooperação Contratos de Repasse

2011

Contas prestadas

Quantidade 1 1 - Montante Repassado 120.000,000 273.440,00 -

Contas NÃO prestadas

Quantidade 1 - - Montante Repassado 240.300,00 - -

2010

Contas prestadas

Quantidade 6 - - Montante Repassado 1.607.267,80 - -

Contas NÃO prestadas

Quantidade - - - Montante Repassado - - -

2009

Contas prestadas

Quantidade 3 - - Montante Repassado 260.000,00 - -

Contas NÃO prestadas

Quantidade - - - Montante Repassado - - -

Anteriores a 2009 Contas NÃO prestadas

Quantidade - - - Montante Repassado - - -

Fonte: Relatório de Situação por Programa – SIGPLAN.

O Quadro abaixo apresenta a visão geral do processo de análise e prestação de contas dos convênios firmados no âmbito dos Programas listados na seção 2.3.1 , cujo prazo para encaminhamento da prestação de contas encerra-se nos exercícios de 2009 a 2011. Quadro A.6.5 - Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse

Unidade Concedente ou Contratante Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC CNPJ: 00.394.478/0001-43 UG/GESTÃO: Secretaria de Comércio e Serviços

Exercício da prestação das contas Quantitativos e montantes repassados Instrumentos

Convênios Contratos de Repasse

2011

Quantidade de contas prestadas 1 Com prazo de análise ainda não vencido

Quantidade Contas analisadas 1 Contas Não analisadas 0

Montante repassado (R$) 120.000,00

Com prazo de análise vencido

Contas analisadas

Quantidade Aprovada 0 Quantidade Reprovada 0 Quantidade de TCE 0

Contas NÃO analisadas

Quantidade 1

Montante repassado (R$) 240.300,00

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2010

Quantidade de contas prestadas 6

Contas analisadas

Quantidade Aprovada 6 Quantidade Reprovada 0 Quantidade de TCE 0

Contas NÃO analisadas

Quantidade 0 Montante repassado (R$) 0

2009

Quantidade de contas prestadas 3

Contas analisadas

Quantidade Aprovada 3 Quantidade Reprovada 0 Quantidade de TCE 0

Contas NÃO analisadas

Quantidade 0 Montante repassado 0

Exercícios anteriores a 2009 Contas NÃO analisadas

Quantidade 0

Montante repassado 0

Fonte: Relatório de Situação por Programa – SIGPLAN. Análise Crítica Os instrumentos vigentes no presente exercício foram firmados ao longo dos exercícios de 2009 a 2011, perfazendo investimento total de R$ 4.626.886,36 (quatro milhões, seiscentos e vinte e seis mil, oitocentos e oitenta e seis reais e trinta e seis reais), dos quais 47,75% já foram aplicados. No exercício de 2011, observa-se elevação consistente dos valores transferidos no âmbito das ações orçamentárias executadas sob a responsabilidade da Secretaria de Comércio e Serviços, comparativa ao aos valores transferidos no exercício de 2010.

Estes resultados são decorrentes da adoção de medidas visando sanar os entraves administrativos verificados ao longo dos últimos exercícios, tais como a padronização de objetos e criação de rotinas de orientação aos proponentes de projetos.

O acompanhamento dos convênios em vigência vem sendo realizado mediante visitas técnicas aos locais de execução e análise de relatórios mensais de monitoramento, enviados pelos Convenentes. No caso das prestações de contas em atraso, foi encaminhado ofício aos convenentes alertando sobre a necessidade de encaminhamento em caráter de urgência dos respectivos relatórios. 7. Declaração de atualização de dados no SIASG e SICONV Declaração apresentada no Anexo I. Outras declarações pertinentes ao assunto, se for o caso, serão apresentadas no Relatório Consolidado da Secretaria Executiva. 8. Situação do cumprimento das obrigações impostas pela Lei 8.730/93 As informações serão apresentadas no Relatório Consolidado da Secretaria Executiva.

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9. Estrutura de controles internos

Quadro A.9.1- Estrutura de Controles Internos da SCS Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5 1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à

consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.

X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.

X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão

postos em documentos formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades.

X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ.

X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ.

X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos

objetivos e metas da unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

X

16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade.

X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade.

X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para

diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam X

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consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. 21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao

nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionados com os objetivos de controle.

X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5 23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada,

armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

X

25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.

X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.

X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.

X

Monitoramento 1 2 3 4 5 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para

avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas.

X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho.

X

Considerações gerais: Destaca-se que o MDIC está em fase de implementação de seu Planejamento Estratégico, processo que deverá reforçar o sistema de controle interno da unidade. LEGENDA Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.

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10. Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis Quadro A.10.1 – Gestão ambiental e licitações sustentáveis.

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5 1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias primas. � Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade

ambiental foram aplicados?

x

2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável.

x

3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza biodegradáveis).

x

4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex: ISO), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços. � Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem

sido considerada nesses procedimentos?

x

5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas). � Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição

desses produtos sobre o consumo de água e energia?

x

6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado). � Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos

adquiridos?

x

7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos. � Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico utilizado foi

incluído no procedimento licitatório?

x

8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga). � Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido

manifestada nos procedimentos licitatórios?

x

9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de durabilidade e qualidade de tais bens/produtos.

x

10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.

x

11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.

x

12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a diminuir o consumo de água e energia elétrica. � Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa

campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)? Campanha efetuada no âmbito do Ministério (Agenda Ambiental) por meio da

Intranet e e-mails.

x

13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da x

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necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais voltadas para os seus servidores. � Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa

campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)? Campanha efetuada no âmbito do Ministério (Agenda Ambiental) por meio da

Intranet, e-mails e palestras. Considerações Gerais: Os quesitos 11 a 13 foram analisados pelo Gabinete da Secretaria. Os quesitos 1 a 10 não se aplicam à natureza jurídica da SCS.

LEGENDA Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.

11. Gestão de Bens Imóveis de Uso Especial de Propriedade da União Não se aplica 12. Gestão de Tecnologia da Informação

Quadro A.12.1 - Gestão de TI da SCS

Quesitos a serem avaliados Avaliação 1 2 3 4 5

Planejamento 1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ como um todo. x 2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. x 3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a UJ. x Recursos Humanos de TI 4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI.

- 5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade. x Segurança da Informação 6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar estrategicamente com segurança da informação. x 7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída mediante documento específico. x Desenvolvimento e Produção de Sistemas 8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as necessidades da UJ. x 9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida. x 10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes. x 11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. x Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI

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12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao desenvolvimento interno da própria UJ. 12. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em termos de TI. x 13. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica de gestão de contratos de bens e serviços de TI. x 14. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a produtos e serviços de TI terceirizados? x Considerações Gerais:

LEGENDA Níveis de avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente NÃO aplicada ao contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da UJ.

13. Despesas com Cartão de Crédito Corporativo Não se aplica. 14. Informações sobre Renúncia Tributária

14.1 Redução a Zero da Alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte Incidente sobre Remessas ao Exterior para Promoção de Serviços Brasileiros Quadro A.14.1 - Renúncias Tributárias sob Gestão da SCS

Tributo Legislação Natureza da

Renúncia (LRF, art. 14, § 1º)

Objetivos Socioeconômicos

Contrapartida Exigida

Prazo de Vigência

Medidas de Compensaç

ão

Imposto de Renda Retido na

Fonte - IRRF

Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997.

Redução a zero da alíquota do IRRF

Aumentar a participação das empresas, principalmente das micro, pequenas e médias, em eventos e feiras internacionais, fortalecer a promoção comercial brasileira no exterior e, consequentemente, aumentar as exportações

A Legislação Tributária não prevê

contrapartida para esta renúncia fiscal.

Entretanto, a premissa da renúncia é a promoção

dos serviços brasileiros no exterior.

- -

Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008.

Decreto nº 6.761, de 5 de fevereiro de 2009.

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Portaria MDIC nº 163, de 27 de julho de 2010.

brasileiras.

Instrução Normativa RFB n° 1.037, de 04/06/2010.

Fonte: DECOS/SCS/MDIC O Sistema de Registros de Informação de Promoção (SISPROM) é a ferramenta utilizada pelas empresas brasileiras para registrar as remessas ao exterior efetuadas a título de pagamento de despesas com promoção comercial de produtos, serviços e destinos turísticos brasileiros. Estas remessas são beneficiadas com a redução a zero da alíquota do Imposto de Renda na Fonte (IRRF) instituída pela Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, e regulamentada pelo Decreto nº 6.761, de 5 de fevereiro de 2009. A partir de 2009, com a publicação do Decreto nº 6.761, a atribuição do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) passou a ser a de registro das operações no (SISPROM), bem como a disponibilização desses dados, em meio eletrônico, à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)

A possibilidade de que pudessem se beneficiar da redução também as despesas relativas à promoção de serviços brasileiros foi incluída em 2008, por força das alterações promovidas à Lei nº 9.481 pela Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008. Para o registro dessas remessas, em 4 de janeiro de 2010 entrou em funcionamento o Módulo S – Serviço do SISPROM. No âmbito do MDIC, o SISPROM é administrado pelo Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior (DENOC), da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Já a SCS é a responsável pelo Módulo Serviço, conforme Portaria MDIC nº 163, de 27 de julho de 2010.

Por meio do SISPROM, as empresas podem se beneficiar da redução a zero da alíquota do IRRF sobre os pagamentos de despesas referentes à participação em feiras e eventos para promoção comercial no exterior. O benefício também contempla as remessas destinadas ao pagamento de despesas com pesquisas de mercado realizadas no exterior. Trata-se de mais um importante incentivo instituído pelo Governo Brasileiro para a internacionalização do setor de serviços. Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2011, um total de 429 registros foram inseridos no Módulo Serviços do SISPROM, um aumento significativo com relação aos 280 registros inseridos em 2010. Daqueles, 383 registros foram efetivados, 73 foram devolvidos ao usuário externo solicitando o atendimento a determinadas condições e, ao final, 46 foram cancelados. Duas pesquisas de mercado tiveram o seu pagamento registrado e efetivado no Sistema: uma para o mercado de serviços de tecnologia da informação dos Estados Unidos, outra para o mercado alemão de serviços de audiovisual. A efetivação dos registros no SISPROM é feita de forma automática, salvo em alguns casos específicos que exigem a análise dos Analistas e Coordenadores do Sistema. Em 2011, dita

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efetivação deu-se de forma equilibrada, com 50,91% dos registros tendo sido efetivados pelos Analistas e Coordenadores e o restante de forma automática pelo Sistema. Os registros foram inseridos por um total de 26 entidades cadastradas no Módulo S do SISPROM – a maioria das quais associações que reúnem várias empresas de um mesmo setor. Entre as Unidades da Federação que serviram de domicílio para as entidades, o Distrito Federal, o Espírito Santo, Pernambuco, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina responderam por uma entidade cada, enquanto o Rio de Janeiro teve 6 beneficiários e São Paulo, 15. Nesse segundo ano de operação do Módulo S, a oscilação do número de registros efetivados foi menor em relação ao primeiro ano de operação – quando a maioria dos registros foi incluída no Sistema apenas a partir do segundo semestre. Assim como naquele ano, em 2011 também a maior parte dos registros foi efetivada no mês de agosto. O gráfico abaixo ilustra o comportamento do número de registros efetivados ao longo dos meses e sugere a consolidação do Sistema ao longo de 2011. Gráfico 1 - Quantidade de Registros Efetivados por Mês – Módulo S do SISPROM

2117

51 52

2521

15

84

28 31

14

24

*Não inclui, portanto, os registros inseridos no SISPROM, mas que foram, posteriormente, cancelados. Fonte: DECOS/SCS/MDIC Em 2011, as despesas com a promoção de serviços brasileiros no exterior que se beneficiaram da redução a zero da alíquota do Imposto de Renda (mensuradas pelo valor total dos registros efetivados no Módulo Serviços do SISPROM) totalizaram R$ 6.437.154,20, ante R$ 3.940.643,15 em 2010. Crescimento similar entre os dois anos foi verificado no valor total dos registros inseridos no SISPROM (incluídos, portanto, os registros eventualmente cancelados), que somaram aproximadamente R$ 8,31 milhões em 2011 e R$ 4,77 milhões em 2010. Se, durante 2010, o valor dos registros efetivados foi maior durante o segundo semestre daquele ano, em 2011 houve um equilíbrio maior entre os períodos – com o primeiro semestre de 2011

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inclusive respondendo pela maior parte dos valores: R$ 3,58 milhões em registros efetivados entre 1º de janeiro e 30 de junho e R$ 2,66 milhões entre 1º de julho e 31 de dezembro. Gráfico 2 – Estimativa de Valor do Dispêndio (R$ Mil) – 2011

250,02 335,28

436,79

1.719,55

568,04

277,13 220,22

1.057,56

228,53

588,11

71,81

493,31

Fonte: DECOS/SCS/MDIC Calculando-se a renúncia fiscal tendo por base uma alíquota de 17,65% do IR, chega-se a um valor total da renúncia de aproximadamente R$ 1.135.968,31. Deste total, a maior parte está relacionada a empresas domiciliadas nos Estados de São Paulo (num total de R$ 770.460,67) e Rio de Janeiro (responsável por uma renúncia de R$ 346.158,73), o que sugere a importância de um esforço nacional de divulgação do benefício.

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Gráfico 3 – Renúncia Fiscal por Unidade da Federação – 2011

Para além do número de registros inseridos e da estimativa das despesas beneficiadas com a redução a zero da alíquota do IR, a consolidação do benefício em 2011 também se refletiu no número de eventos no exterior dos quais as empresas brasileiras participaram e de países que os sediaram. Em 2010, foram registrados e confirmados 61 eventos no exterior nos quais serviços brasileiros foram promovidos, enquanto em 2011 esse número passou para 88 eventos. Os países que mais sediaram eventos em 2011 foram os Estados Unidos, com 36 eventos, seguidos pela França, com 10, a Alemanha, com 7, e o Reino Unido, com 5 eventos. Pode-se verificar, por meio de análise mais detida dos registros, que os eventos sediados nos Estados Unidos atendem a uma quantidade considerável de serviços promovidos, com destaque para os eventos voltados ao setor de audiovisual e propaganda e para os serviços de Tecnologia da Informação (TI). Já a forte presença da França é explicada, sobretudo, pela quantidade e importância em termos de valores dos eventos voltados ao setor de audiovisual e propaganda sediados por aquele país.

DF66,82

ES3.954,93

PE12.584,49

RJ346.158,73

RS632,30

SC2.110,37

SP770.460,67

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Gráfico 4 – Valor Efetivado e da Renúncia Fiscal em R$ Mil por País do Evento

78,14

4,42

24,22

0,07

6,43

1,29

9,86

15,27

0,08

27,78

339,48

409,07

24,90

95,92

33,89

13,45

45,90

12,01

442,79

25,05

137,22

0,38

36,45

7,30

55,88

86,50

0,47

157,43

1.923,74

2.318,08

141,10

543,53

192,02

76,23

260,08

68,07

- 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00

Alemanha

Angola

Argentina

Cabo Verde

Canadá

China

Colombia

Dinamarca

Equador

Espanha

Estados Unidos Da America

França

Gra-Bretanha

Itália

México

Portugal

Reino Unido

Uruguai

VALOR EFETIVADO EM R$ MIL VALOR DA RENUNCIA FISCAL EM R$ MIL

Fonte: DECOS/SCS/MDIC

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14.2 Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida

Quadro A.14.2 – Valores renunciados e respectiva contrapartida

Valores 2011 2010 2009 Estimativa Efetivo Estimativa Efetivo Estimativa Efetivo

Renúncia 1.135.968,31* - 695.407,76* - *** *** Contrapartida 6.437.154,27** - 3.940.643,15** *** ***

Medidas de Compensação - - - - - -

Valores estimados

Fonte: DECOS/SCS/MDIC *Renúncia com operações de promoção de serviços brasileiros no exterior sob a administração da SCS/MDIC, com registros efetivados no Módulo Serviço do SISPROM. ** A contrapartida representa o total de valores pagos a título de promoção comercial e pesquisa de mercado, de serviços brasileiros. *** O SISPROM – Módulo Serviço foi implantado em 2010.

Contribuintes beneficiados pela renúncia – Pessoas Físicas Não houve ocorrência de contribuintes pessoas físicas beneficiados pela renúncia tributária no período analisado. Quadro A.14.4 – Contribuintes Beneficiados pela renúncia – Pessoas Jurídicas

UF 2011 2010 2009

Quantidade Valor Renunciado Quantidade Valor

Renunciado Quantidade Valor Renunciado

AC - - - - - - AL - - - - - - AP - - - - - - AM - - - - - - BA - - - - - - CE - - - - - - DF 1 66,82 - - - - ES 1 3.954,93 - - - - GO - - - - - - MA - - - - - - MT - - - - - - MS - - 1 14.429,54 - - MG - - 1 2.031,75 - - PA - - - - - - PB - - - - - - PR - - 1 85.419,68 - - PE 1 12.584,49 - - - - PI - - - - - - RJ 6 346.158,73 4 302.441,82 - - RN - - - - - - RS 1 632,30 - - - - RO - - - - - - RR - - - - - - SC 1 2.110,37 - - - - SP 15 770.460,67 12 291.084,97 - -

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SE - - - - - - TO - - - - - - 26 1.135.968,31 19 695.407,76 - -

Valores estimados Fonte: DECOS/SCS/MDIC Quadro A.14.6 - Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Jurídicas

UF 2011 2010 2009

Quantidade Valor Aplicado Quantidade Valor Aplicado Quantidade Valor Aplicado

AC - - - - - - AL - - - - - - AP - - - - - - AM - - - - - - BA - - - - - - CE - - - - - - DF 1 378,64 - - - - ES 1 22.411,25 - - - - GO - - - - - - MA - - - - - - MT - - - - - - MS - - 1 81.767,40 - - MG - - 1 11.513,25 - - PA - - - - - - PB - - - - - - PR - - 1 484.044,76 - - PE 1 71.312,01 - - - - PI - - - - - - RJ 6 1.961.566,20 4 1.713.836,27 - - RN - - - - - RS 1 3.583,07 - - - - RO - - - - - - RR - - - - - - SC 1 11.958,79 - - - - SP 15 4.365.944,31 12 1.649.481,47 - - SE - - - - - - TO - - - - - - 26 6.437.154,27 19 3.940.643,15 - -

Valores estimados Fonte: DECOS/SCS/MDIC A contrapartida representa o total de valores pagos a título de promoção comercial e pesquisa de mercado, de serviços brasileiros.

Aplicação de Recursos da Renúncia de Receita pela própria UJ Não há.

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Declaração de Regularidade No que concerne ao benefício fiscal previsto no art. 1°, inciso III, alínea “a”, da Lei nº 9.481, de 13/08/1997, com nova redação dada pelo art. 9º da Lei nº 11.774, de 17/09/2008, combinado com o Decreto nº 6.761, de 05/02/2009 e a Portaria MDIC nº 163, de 27/07/2010, é definido que as operações de pagamento de despesas com promoção, com o benefício da redução a zero do imposto sobre a renda, são registradas no Sistema de Registro de Informações de Promoção – SISPROM, disponibilizado pelo MDIC, conforme determina o § 1º, do art. 2º do referido Decreto. A verificação da regularidade tributária está definida como atribuição das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio, nos termos do art. 3º do mencionado Decreto. Não obstante as orientações do Tribunal de Contas da União - TCU, relativas às renúncias tributárias, dentre as quais, em nosso entendimento, não se inserem a redução de preços públicos, consideramos oportuno informar o seguinte: a Lei Complementar nº 128/2008 atualizou o art. 4º, § 3º da Lei Complementar nº 123/2006, que passou a ter a seguinte redação: “Ficam reduzidos a 0 (zero) os valores referentes a taxas, emolumentos e demais custos relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao alvará, à licença, ao cadastro e aos demais itens relativos ao disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo.” Isto inclui os preços públicos cobrados tanto pelo DNRC/SCS quanto pelas Juntas Comerciais do País, referentes à inscrição do Microempreendedor Individual – MEI.

Ressaltamos que, conforme disposto na mencionada LC nº 123, de 14/12/2006, a competência para tratar dos aspectos tributários das Micro e Pequenas Empresas, inclusive as renúncias tributárias, cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional – CGSN, vinculado ao Ministério da Fazenda.

15. Deliberações do TCU atendidas no exercício Não se aplica. 16. Recomendações da unidade de controle interno ou de auditoria interna atendidas no Exercício Não se aplica. 17. Declaração do Contador atestando a conformidade das demonstrações contábeis A declaração será apresentada no Anexo II. III. CONCLUSÃO O Relatório ora apresentado buscou contemplar informações a respeito da gestão desta Secretaria, conforme a estrutura presente do Anexo Único da Portaria-TCU nº 123, de 12 de maio de 2011. Algumas informações estão presentes no Relatório de Gestão Consolidado da Secretaria Executiva deste MDIC.

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

SECRETARIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS

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ANEXO I

Declaração de atualização de dados no SIASG e SICONV

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

SECRETARIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS

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ANEXO II

Declaração do Contador atestando a conformidade das demonstrações contábeis