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Greve Gera! na Guanabara a Partir cie Hoje TEXTO NA 4' PAGINA _ Prestes Lança Manifesto Solução Para Crise a Jango na Presidência Constituirão Manda: Jango é Presidente! Com o -enuncio do pteii* dente Jónío Quadro-, de acordo com o que monda a Comltlulção Fedeial, ottu- miiá a pietidincia da Repu< blico o ti. Joòo Gouloit,. que devera receber o mon- dalo dot mâot do »*. Ranie- ri Moixilli logo apót regrei- tor de tua viogem ao es- lorior. Oe folo, o Ccnttiluiçõo Fe- deral, em teu arligo 79 de- lermina: ¦* Substitui o presi- dente em caio de impedi- mento, e tucede-lhe, no de vaga, o vice-pretidente da República.» NOVAS ElEICOES Não lendo renunciado o vice-prciidente da Repúbli- ca, não se veiifícará a ne- ccisidade de convocação de novai eleições. O porágrofo 2 do ortigo 79 do Consli- luição determina o ene rei" peito: ' Vogando o$ cargo» **•» presidente c viec-presi- ríent» do Repúblico far-ie-ó eleição sessenta dios depois de jberto a última voga. Se os vogas ocorrerem no se- çunda metade rio pciiodo presidencial, a eleição pa- ra ambos os cargos será fei- ta trinta dias depois da úl- lima vaga, pelo Congresso Nacional, no forma estabe- lecida em lei. Em qualquer dos casos os eleitos deverão completar o periodo de seus antecessores >. A PRESENÇA DE MAZZILLI A posse do sr. Ranicri Maziilli, presidente da Cá- mara Federal, verificou-se apenas em virtude de se cn- contrar ausente do pois o sr. João Goulart. Conslitucio- nalmente, logo após o re- gresso do vice-presidente dr: República, o sr. McuziKi de- verá transmitir-lhe o cargo. Povo carioca apedreja «O Globo» O vespertino dos irmãos ílTinho, órgão que mais ferrenha e descaradamente divulga e defende os inte- rêsses dos monopólios nor- ie-americanos no Estado dn Guanabara, foi alvo dn ódio do povo. A agência cie "O Globo'' no Tabuleiro da Baiana, Lar- go cia Carioca, foi violenta- mente atacado pelos popu- lares revoltados com suas interpretações c opiniões se- bre a crise que comove o Pais, tendo os vidros de suas luxuosas instalações sido quebrados a pedradas. Ao» Irobolhodoret Ae povo btotileiro Umo grove crise político te detemolo ne Poit. Cedendo <> pretvoo dot "oi -o» moit reocionõiiot, o tr. Jânio Ouadioi renunciou a Presidência da Republico. Etlõo liriomente ame-o -adat a legalidade contlilucionol e oi -tonqulttot demociò* fico» do povo brotileiro. Grupo» anlinacionali, vinculado» ao» Inleritm mono- pollllot norte omcncono». opunham-se O política do proti- denle da República, orientada no sentido do reipeito a auto- dcteimino-oo do povo cubono * da noimoliio^õo da% rela- <*ôe» enlre o Broiil e ot paite» »ocialitlat. Ella foi a origem da ente. O tr, Corlot lacerdo, porto »oj do golpl»mo em 24 de ocjòsio. a»»a»tino de Getúlio Vargot, foi mal» uma vei o imlrumenlo do rea*(óo e do imperiolíimo netta tentativa de deter o procetto democrático em nono Pai». Em lugor de oferecer retitténcia à inveilida dot grupo» golpitta», em lugar de apoiar-»e firmomente na» fór-ai po- pularei, o tr. Jânio Quadiot preferiu »egulr o caminho da renúncia. Diante disso, surge para o povo brotileiro a neces- >idado de mobiliior »uat fõr*a» com firmeia e energia para impedir que a rea.ão golpitta realiie seus objetivo» crimi- notot. O falo d* haver o tr. Ranieri Moixlli assumido a Pre- tidência da Repúblico não representa uma solução efetiva para a crise, nem restitui a normalidade ao Pai». A única solu-áo constitucional, democrática, de acatamento à von- tade popular, é a passagem do Governo oi mão» do vice* preiidente da República, »r. João Goulart. Ette é o caminho atravét do qual poderão ter derrotada» insidiosas mano- bra» golpistai, ainda em curto. interesses nacionais exigem um governo capaz de prosseguir na politica de respeito à autodeterminação do povo cubano e de aproximação com poises iocialiitai, um govêmo capaz de dar novo» pasto» no tentido de uma politica exterior soberana e pacifica e de realizar uma po- litica interna baseada no desenvolvimento independente dc nosta economia, no bem-estar da» massas trabalhadoras e populare» e na garantia da» liberdadet democráticat. Manifeslemot em praça pública, por lôdat at formos. nosso protesto contra ot atentados golpistas! Defendamos a legalidade democrática, exigindo a pas- sagem imediata do governo ao vice-presidente da República, sr. João Goulart! Derrotemos as manobras antinacionais de Carlos La- cerda, inimigo do povo brasileiro! Pelos comunistas brasileiros Luiz Carlos Prestes UAAAAAAnnAnnnn^n'' AN0 '" Rio de Janeiro, 26 de agâtto de I9á1 N 120 CADA EXEMPLAR 10 CRUZEIROS Enfrentando Bombas da Polícia, Povo Carioca Protestou em Frente à Embaixada Dos EUA -J.-inio sim. Ianques não!» A multidAo, perfeitamente caracterizadas ¦««. íôrças que levaram A renúncia o presi. (iente JAnio Quadros. dirigiu a passeata em direção ao prédio da embaixada norte, .americana. O quartclrfio to. talmente cercado por forças policiais, começaram a ex. plodir as bombas de gás Ia. crimogéneo, com as quais muito o povo se habituou a chorar mas não a recuar, o os tiros que. ôste.s sim. obrigaram os manifestantes a diminuir o ímpeto. De/c. nas dp pri>ões foram efetua, ihs. a policia estadual a ser- vito do imperialismo e do seu representJfiiTÇ imiigcn* mais odiado, o governador Lott: Cabe a Jango Terminar o Mandato -- -Cabe ao senhor João Goulart terminar o período governamental iniciado pelo senhor Jânio Quadros . nfir. moti o marechal Henrique Lott durante a entrevista co- letiva que concedeu ás pri. me Iras horas da noite de ou. lem cm seu apartamento de Copacabana, a propósito dos acontecimentos dc ontem. E provocado por uma pergunta, acrescentou: «E1 absurda a hipótese de nSo ser dada posse ao vi. co.presidente João Goulart. Scr;'( uma dosgrai.ri. Deus nos livre disso, pois não sabemos o que irá acontecer. pode- governar o Brasil aquele que tiver expressa delegação do povo». SITUAÇÃO GRAVK o cx-candldato às úlii- mas eleições picsidenciais disse ter pleno conhecinen- to da gravidade da situação atual "pois tive oportu- nidade de paiticipaf dc epi- sódios parecidos" referindo- se dessa maneira á partiei- pação que teve nos aconte- cimentos de 24 de agosto de 1(154 e 11 dc novembro dc 1955. Essas declarações foram feitas após a entrega dc um documento cm que o cx-mi- nistro da Oueira expõe sua posição face ao momento po- litico e no qual diz: "Vários amigos tem me -rocurado desde que se dc- «encadeou a crise causada »la inopinada renúncia do dr. Jânio Quadros solici- tando que manifestasse pú- blicamente minha opinião sobre a atual conjuntura, fiz-lhes ver que atualmcii- to meu òonto-cle-vista Unha ) mesmo valor que o de qualquer outro cidadão. Ponderaram que eu tinha numerosos amigos civis c militares, inclusive o.s três milhões e algumas centenas de milhares dc cidadãs c cidadãos que sufragaram meu nome nas últimas ciei- ' ões c que julgavam que eu tinha o dever dc manifes- '.' á Nação meu mod" dc pensar. É, pois, a esses amigos que me dirijo, náo para lhes dar conselho, mas para lhes fazer um apelo, Peço a esses amigos que, ao considerarem a conduta que cada uni deverá adotar face à atual situação, to- mem como bússola o.s inte- rõsscs superiores da Pátria e como roteiro os ditames da Constituição vigente, pois assim será possível que suas ações se conjuguem no sentido dc podei o Brasil vencer a gravíssima crise econômica, financeira, so- ciai e institucional que o acometeu. Faz-se mister que cada brasileiro ponha suas simpatias ou antipatias e. mesmo," * seus * interesses -.--... por mais legítimos que se- jam quando tais Interês- ses colidirem com os do po- vo brasileiro. Trata-se no presente momento -- dc manter as instituições, a Constituição e a Ordem." "LUTAREI" Na parte de perguntas e respostas, o marechal Lott afirmou que sua "maior preocupação é que as ins- Utuições sejam mantidas n por isso eu lutarei como qualquer cidadão que náo sou mais comandante". li Desejei unn Brasil Cariai Lacerda. Inlens.tmeii. te desejado pelo povo p.ira um acerto de contas, O COMEÇO Desde A* primeiras horas da tarde começaram a se formar os grupos de dlscus. sâo e apoio ao presidente da República que às 11 horas entregara sua mensagem dc renúncia ao Congresso Na. cional. O principal ponto do reunião era a Praça Marc. cha] Horlano (CinelAndla), •Itradiciqnal centro de lutas dc rua do povo carioca, o mesmo dc onde partiu o ata. que à embaixada ianque om 1954, no dia 24. Oradores aifiil gll. com predominàn. cia de estudantes. Ao* poucos o número ilr mam- fe&lantcg íoi engro»sando c w '»• ganhando, um tfoi bnncoi .a ln.ua -cr^ind<> je Iriiiunu «ov oi», ilurr*** t\w ¦>!* sucediam. Ilivcii.i- ilr eaiU/es «urgiram. "TiiLiiiu. Lircrdn d.i emliaUaria nimriralia", "Nua ila Guanabara, Curvo Lacerda ", "Ao palácio Gua- nliara", "Jânio «im. ianques não . Mguéni aparoTii com um alt" '<*>• lunte. Knormc bandeira brasileira è erguida junto ao banco, Todos oa discursos são dr con. iVnaeao â presiâo dn- gnii.n. un. perialista* norte-americanos, a atuação dn •;'»¦•• nailnr da Guaiia- liara, em itflcsa da legalidade democráÜR e pela Milla do p1" siilcnte JAnio Qiudroj. POLICIA INTERVÉM Por volta das 19 horas, ja agora com um número bem grande dc manifestantes, os bancos da praça foram co- locados no meio da Aveni- da Rio Branco, interrompeu- do o transito. A policia chegou depois dc uns' quinze minutos e conseguiu com auxilio de ~i ~ãTljas~Tr-tlt^i>Hrft)s, fazer . a . !.,.*t.s.sa recuar para a calça- da. Ocupando as duas ilhas da praça a da estátua ao Marechal Florlano e i do busto dc Getúlio ) povo cercou a policia, situa- da no meio da rua entre as duas ilhas, e começou a lançar apelos de adesão aos soldados, explicando o que era a luta e por que deviam também eles se colocar ao lado das forças populares contra os inimigos externos c internos do povo brasilei- ro. Acompanhada pelo canto do hino nacional, a policia voltou para as suas viatu- m\mw *• _____!Hníi-lSH! VV$k*1 i V * w /"#¦ ¦ :\ ^Ltm\W ^*» »'**tH ^____________Bs____! ''7/ÊÉ&Mmm ' m mmm \mI ' J-xv25i ' BiT*y^mJ Milhares dc guanabariríos maníjestaram nas ruas. ontem, seu repúdio aos golpistas. "Jango, sim! Lacerda, não!" gritara o povo enfrentando as violências da policia a serviço do governador inimigo da democracia. ras. aplaudida nesta ocasião pelos manifestantes. DEPUTADOS Às ^0 horas chegaram á praça o.s deputados esta- duais Hercules Correia tios Reis e Roland Corbisier, *• iii- uiando-se um grande comi- cio nas escadarias da anti- ga Câmara Municipal. São distribuídos milhares de retratos do presidente .Ja- nio Quadros à multidão que se acotovela diante das es- cadarias, agora umas dez mil pessoas, numa ardente c entusiástica condona*ção popular do Imperialismo norte-americano. De um do.s oradores par- titt a palavra de ordem de manifestar diante da em- baixada ianque, imediata- mente atendida, VIOLÊNCIAS Desta feita, tocado o pon- to nevrálgico das demons- trações, n polícia nivi-,-,- Uu com fúria inaudita con- tra o povo que realizava sua manifestação dr repúdio diante do* representantes do imperialismo em nossa Pátria. Atacou a bala e a gás la- crlmogênco a massa inerme, espancando violentamente e realizando dezenas dc pri- Brasileiros ê o seguinte o texto da Mensagem dirigida pelo"sr. Jânio Quadros ao Congresso Nacional, acerca de sua re- núncio à Presidência da República: "Nesta data, e por este instrumento, deixando com o Ministro da Justiça às razões de meu ato, renuncio ao mandato de Presidente da República. Fui vencido pela reação e, assim, deixu o Governo. Nestes sete meses, cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido, dia e noite, trabalhando iníatigàvclmentc, sem preven- ções, sem rancores. Mas, baldaram-se os meus esforços para conduzir esta Nação pelo caminho da sua verdadeira libertação politica c econômica, o único que possibilitará o progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito seu generoso povo. Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia, qun subordinam os interesses gerais aos apetites e as ambi- ções de grupos ou indivíduos, inclusive, do exterior. Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam- se. contra mim, e me Intrigam ou infamam, até com a desculpa da colaboração. Se permanecesse não manteria a confiança e a tranqüilidade, ora quebradas, e indlspen- sáveis ao exercício da minha autoridade. Creio, mesmo, que não manteria a própria paz pública. Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para o.s estudantes e para as operários, para a grande família do Pais, esta página da minha vida, e da vida nacional. A mim, não falta a coragem para a renúncia. Saio com um agradecimento e um apelo. O agradeci- mento é aos companheiros que, comigo, lutaram e me f f sustentaram dentro e fora do Governo, e, de forma espe- ciai, ás Forças Armadas, cuja conduta exemplar, em to- do.s o.s instantes, proclamo, nesta oportunidade. O apelo, é no sentido da ordem, do congracamentn. rio respeito e da estima de cada um dos meus patrícios para todos; dc todos para cada um. Somente, assim, seremos dignos deste País, e cio mun- do. Somente, assim, seremos dignos da nossa herança e da nossa predestinação cristã. Retorno, agora, a meu tra- balho dc advogado c professor. Trabalhemos, todos. muitas formas de servir nossa Pátria. Brasília. 25-8-61 a) JANIO QUADROS". POPULARES ATACAM 0 JORNAL DE LACERDA Durante as manifestações de ontem à noite, no cen- tro da cidade, um nomeroso grupo dc manifestantes diri- giu-se ao prédio onde estão instaladas a redação e as ofl- cinas da "Tribuna da Imprensa", a fim de exprimir sua indignação cm face da conduta do sr. Carlos Lacerda na crise que culminou com a renúncia do presidente Jânio Quadros. Ali. os populares atiraram pedras e objetos sobre a.s portas e a fachada do edifício, intervindo a Policia com bombas de gas lacriniogênio e golpes de cessetetes contra os manifestantes. Povo Ocupou Praça da Jânio, Sim! Lacer Sé: da. Não! SAO PAUI.O. **.¦> (Da Su- cursai i "Jânio, sim! La- cerda, náo!" "Indepen- dência sim. entreguismo náo!" dezenas de milha- res de paulistanos, manifes- tando com esses "slogans" ;;eu repúdio contra os gol- pistas inimigos do Brasil e das liberdades, reuniram-se na Praça da desde ás primeiras htiras da tarde de hoie, realizando gigantesca demonstração de protesto contra a renúncia do pre- sidente da República e con- tra aquelas forças mais rea- cionárlas que pretendem im- pedir que o Brasil execute uma política externa índe- pendente. A manifestação popular da Praça da Sé, que trans- corria ainda quando redigi- mos esta nota. loi pontilha- da de numerosos pronun- ("lamentos c discursos de oradores populares, todos eles denunciando o golpe que se aplicava contra a de- mocracia c a ação ciss fôr- ças reacionárias, tendo em vista impedir o Brasil de aplicar uma politica ativa de Independência em suas relações internacionais. A ação de Carlos Lacerda c dos homens do 2' de agõs- to foi também denunciada oo povo. "Os mesmos homens que levaram Getúlio Vargas a morte - afirmou nm ora- dor para impedir a cnian- cipação econômica e poli- tica do Brasil, golpeiam ago- ra a democracia com o mes- mo objetivo de servir os in- terésses do imperialismo americano". A defesa da Re- voluçáo Cubana, "exemplo para todos os povos livres da América Latina" como assinalou outro orador foi ressaltada também du- rante a manifestação dos paulistanos. oi II! \~; MANIFESTAÇÕES Mun Ar. tn'- mil Irnbalhadorfs ii» Vidraria Sta. M.imn, após. unia ii-nli cnrTlíl'e«ii 7r,*'-**|uV ' * " "* gt»l|>i-lilí, II |s. -i.iln p'1,1*. rua afsrmblei-r. ilr, r ,..,.- •"' .mi uma centrais ria apitai pmjli=t:i, cnlpunlúndo rir- t.izc.. dc ;i|h'iíu n uma politica ex- terno independente para o iK.i- eil. delesa da legalidade ronsti. Im inn.il r dn. liberdades demo. Acíiíleniiro i.iildadc de logi após \I de Direito d divul- i ralira», d i enl •\gó-to .1,1 de São Paulo, Io; (íaçiia da noti, it. dn renuncia do presidente Jânio Quadro*, dccla- roii-?e rm aíícmbléia permanente. O mesmo ocorreu .-om n»WM m. tidíde». <.-;tu.ÍHnlit. soes, numa demonstração expressiva dos interesses cie- I elididos por seu chefe, o fantoche Carlos Lacerda, dc quem o povo na praça rxi- ge a punição pelas conspi- rações golpistas qne vem encabeçando desde que se viu dotado de Inutilidades concedidas aos ocupantes de cargos públicos, A luta rm frente a Embaixada dos Es- tados Unidos prolongou-se por cerca de meia hora. A policia ocupou todos o.s quar- teírões próximoos á Embai- xada, bloqueando várias ruas, inclusive a Santa Lu- zia e a Rua México. i^tffaWitifl-rfl---**'-*'-'-"'"*-- ¦

Prestes Lança Manifesto SoluçãoParaaCrise Jango na Presidência · 2015-02-26 · Goulart terminar o período governamental iniciado pelo senhor Jânio Quadros . nfir. moti o marechal

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Page 1: Prestes Lança Manifesto SoluçãoParaaCrise Jango na Presidência · 2015-02-26 · Goulart terminar o período governamental iniciado pelo senhor Jânio Quadros . nfir. moti o marechal

Greve Gera! na Guanabara a Partir cie Hoje TEXTO NA4' PAGINA

_

Prestes Lança ManifestoSolução Para CriseaJango na Presidência

ConstituirãoManda: Jangoé Presidente!

Com o -enuncio do pteii*dente Jónío Quadro-, deacordo com o que monda aComltlulção Fedeial, ottu-miiá a pietidincia da Repu<blico o ti. Joòo Gouloit,.que devera receber o mon-dalo dot mâot do »*. Ranie-ri Moixilli logo apót regrei-tor de tua viogem ao es-lorior.

Oe folo, o Ccnttiluiçõo Fe-deral, em teu arligo 79 de-lermina: ¦* Substitui o presi-dente em caio de impedi-mento, e tucede-lhe, no devaga, o vice-pretidente daRepública.»

NOVAS ElEICOESNão lendo renunciado o

vice-prciidente da Repúbli-ca, não se veiifícará a ne-ccisidade de convocação denovai eleições. O porágrofo2 do ortigo 79 do Consli-luição determina o ene rei"peito: ' Vogando o$ cargo»**•» presidente c viec-presi-ríent» do Repúblico far-ie-óeleição sessenta dios depoisde jberto a última voga. Seos vogas ocorrerem no se-çunda metade rio pciiodopresidencial, a eleição pa-ra ambos os cargos será fei-ta trinta dias depois da úl-lima vaga, pelo CongressoNacional, no forma estabe-lecida em lei. Em qualquerdos casos os eleitos deverãocompletar o periodo deseus antecessores >.

A PRESENÇA DE MAZZILLIA posse do sr. Ranicri

Maziilli, presidente da Cá-mara Federal, verificou-seapenas em virtude de se cn-contrar ausente do pois o sr.João Goulart. Conslitucio-nalmente, logo após o re-gresso do vice-presidente dr:República, o sr. McuziKi de-verá transmitir-lhe o cargo.

Povo cariocaapedreja«O Globo»

O vespertino dos irmãosílTinho, órgão que maisferrenha e descaradamentedivulga e defende os inte-rêsses dos monopólios nor-ie-americanos no Estado dnGuanabara, foi alvo dn ódiodo povo.

A agência cie "O Globo''no Tabuleiro da Baiana, Lar-go cia Carioca, foi violenta-mente atacado pelos popu-lares revoltados com suasinterpretações c opiniões se-bre a crise que comove oPais, tendo os vidros desuas luxuosas instalaçõessido quebrados a pedradas.

Ao» IrobolhodoretAe povo btotileiroUmo grove crise político te detemolo ne Poit. Cedendo

<> pretvoo dot "oi -o» moit reocionõiiot, o tr. Jânio Ouadioirenunciou a Presidência da Republico. Etlõo liriomente ame-o •-adat a legalidade contlilucionol e oi -tonqulttot demociò*fico» do povo brotileiro.

Grupo» anlinacionali, vinculado» ao» Inleritm mono-pollllot norte omcncono». opunham-se O política do proti-denle da República, orientada no sentido do reipeito a auto-dcteimino-oo do povo cubono * da noimoliio^õo da% rela-<*ôe» enlre o Broiil e ot paite» »ocialitlat. Ella foi a origemda ente. O tr, Corlot lacerdo, porto »oj do golpl»mo em 24de ocjòsio. a»»a»tino de Getúlio Vargot, foi mal» uma veio imlrumenlo do rea*(óo e do imperiolíimo netta tentativade deter o procetto democrático em nono Pai».

Em lugor de oferecer retitténcia à inveilida dot grupo»golpitta», em lugar de apoiar-»e firmomente na» fór-ai po-pularei, o tr. Jânio Quadiot preferiu »egulr o caminho darenúncia. Diante disso, surge para o povo brotileiro a neces->idado de mobiliior »uat fõr*a» com firmeia e energia paraimpedir que a rea.ão golpitta realiie seus objetivo» crimi-notot.

O falo d* haver o tr. Ranieri Moixlli assumido a Pre-tidência da Repúblico não representa uma solução efetivapara a crise, nem restitui a normalidade ao Pai». A únicasolu-áo constitucional, democrática, de acatamento à von-tade popular, é a passagem do Governo oi mão» do vice*preiidente da República, »r. João Goulart. Ette é o caminhoatravét do qual poderão ter derrotada» a» insidiosas mano-bra» golpistai, ainda em curto.

O» interesses nacionais exigem um governo capaz deprosseguir na politica de respeito à autodeterminação dopovo cubano e de aproximação com o» poises iocialiitai,um govêmo capaz de dar novo» pasto» no tentido de umapolitica exterior soberana e pacifica e de realizar uma po-litica interna baseada no desenvolvimento independente dcnosta economia, no bem-estar da» massas trabalhadoras epopulare» e na garantia da» liberdadet democráticat.

Manifeslemot em praça pública, por lôdat at formos.nosso protesto contra ot atentados golpistas!

Defendamos a legalidade democrática, exigindo a pas-sagem imediata do governo ao vice-presidente da República,sr. João Goulart!

Derrotemos as manobras antinacionais de Carlos La-cerda, inimigo do povo brasileiro!

Pelos comunistas brasileirosLuiz Carlos Prestes

UAAAAAAnnAnnnn^n'' AN0 '" Rio de Janeiro, 26 de agâtto de I9á1 N 120

CADA EXEMPLAR

10CRUZEIROS

Enfrentando Bombas da Polícia,Povo Carioca Protestou emFrente à Embaixada Dos EUA

-J.-inio sim. Ianques não!»A multidAo, perfeitamente

caracterizadas ¦««. íôrças quelevaram A renúncia o presi.(iente JAnio Quadros. dirigiua passeata em direção aoprédio da embaixada norte,.americana. O quartclrfio to.talmente cercado por forçaspoliciais, começaram a ex.plodir as bombas de gás Ia.crimogéneo, com as quais hámuito o povo já se habituoua chorar mas não a recuar,o os tiros que. ôste.s sim.obrigaram os manifestantesa diminuir o ímpeto. De/c.nas dp pri>ões foram efetua,ihs. a policia estadual a ser-vito do imperialismo e doseu representJfiiTÇ imiigcn*mais odiado, o governador

Lott: Cabe a JangoTerminar o Mandato-- -Cabe ao senhor João

Goulart terminar o períodogovernamental iniciado pelosenhor Jânio Quadros . nfir.moti o marechal HenriqueLott durante a entrevista co-letiva que concedeu ás pri.me Iras horas da noite de ou.lem cm seu apartamento deCopacabana, a propósito dosacontecimentos dc ontem.

E provocado por umapergunta, acrescentou:

— «E1 absurda a hipótesede nSo ser dada posse ao vi.co.presidente João Goulart.Scr;'( uma dosgrai.ri. Deus noslivre disso, pois não sabemoso que irá acontecer. Só pode-rá governar o Brasil aqueleque tiver expressa delegaçãodo povo».

SITUAÇÃO GRAVKo cx-candldato às úlii-

mas eleições picsidenciaisdisse ter pleno conhecinen-to da gravidade da situaçãoatual — "pois tive oportu-nidade de paiticipaf dc epi-sódios parecidos" referindo-se dessa maneira á partiei-pação que teve nos aconte-cimentos de 24 de agosto de

1(154 e 11 dc novembro dc1955.

Essas declarações foramfeitas após a entrega dc umdocumento cm que o cx-mi-nistro da Oueira expõe suaposição face ao momento po-litico e no qual diz:

"Vários amigos tem me-rocurado desde que se dc-

«encadeou a crise causada»la inopinada renúncia do

dr. Jânio Quadros solici-tando que manifestasse pú-blicamente minha opiniãosobre a atual conjuntura,fiz-lhes ver que atualmcii-to meu òonto-cle-vista Unha

) mesmo valor que o dequalquer outro cidadão.Ponderaram que eu tinhanumerosos amigos civis cmilitares, inclusive o.s trêsmilhões e algumas centenasde milhares dc cidadãs ccidadãos que sufragarammeu nome nas últimas ciei-' ões c que julgavam que eutinha o dever dc manifes-

'.' á Nação meu mod" dcpensar. É, pois, a essesamigos que me dirijo, náopara lhes dar conselho, maspara lhes fazer um apelo,

Peço a esses amigos que,ao considerarem a condutaque cada uni deverá adotarface à atual situação, to-mem como bússola o.s inte-rõsscs superiores da Pátriae como roteiro os ditamesda Constituição vigente, poissó assim será possível quesuas ações se conjuguem nosentido dc podei o Brasilvencer a gravíssima criseeconômica, financeira, so-ciai e institucional que oacometeu. Faz-se mister quecada brasileiro ponha suassimpatias ou antipatias e.mesmo," * seus * interesses -.--...por mais legítimos que se-jam — quando tais Interês-ses colidirem com os do po-vo brasileiro. Trata-se — nopresente momento -- dcmanter as instituições, aConstituição e a Ordem."

"LUTAREI"

Na parte de perguntas erespostas, o marechal Lottafirmou que sua "maiorpreocupação é que as ins-Utuições sejam mantidas npor isso eu lutarei — comoqualquer cidadão — já quenáo sou mais comandante".

liDesejei unn Brasil

Cariai Lacerda. Inlens.tmeii.te desejado pelo povo p.iraum acerto de contas,

O COMEÇODesde A* primeiras horas

da tarde começaram a seformar os grupos de dlscus.sâo e apoio ao presidente daRepública que às 11 horasentregara sua mensagem dcrenúncia ao Congresso Na.cional. O principal ponto doreunião era a Praça Marc.cha] Horlano (CinelAndla),

•Itradiciqnal centro de lutasdc rua do povo carioca, omesmo dc onde partiu o ata.que à embaixada ianque om1954, no dia 24. Oradoresaifiil <» gll. com predominàn.cia de estudantes.

Ao* poucos o número ilr mam-fe&lantcg íoi engro»sando c w '»•ganhando, um tfoi bnncoi .aln.ua -cr^ind<> je Iriiiunu «ov oi»,ilurr*** t\w ¦>!* sucediam.

Ilivcii.i- ilr eaiU/es «urgiram."TiiLiiiu. Lircrdn d.i emliaUarianimriralia", "Nua ila Guanabara,Curvo Lacerda ", "Ao

palácio Gua-nliara", "Jânio «im. ianques não .Mguéni aparoTii com um alt" '<*>•

lunte. Knormc bandeira brasileiraè erguida junto ao banco,

Todos oa discursos são dr con.iVnaeao â presiâo dn- gnii.n. un.perialista* norte-americanos, aatuação dn •;'»¦•• nailnr da Guaiia-liara, em itflcsa da legalidadedemocráÜR e pela Milla do p1"siilcnte JAnio Qiudroj.

POLICIA INTERVÉMPor volta das 19 horas, ja

agora com um número bemgrande dc manifestantes, osbancos da praça foram co-locados no meio da Aveni-da Rio Branco, interrompeu-do o transito.

A policia chegou depoisdc uns' quinze minutos econseguiu com auxilio de~i ~ãTljas~Tr-tlt^i>Hrft)s, fazer . a .!.,.*t.s.sa recuar para a calça-da. Ocupando as duas ilhasda praça — a da estátuaao Marechal Florlano e ido busto dc Getúlio — )povo cercou a policia, situa-da no meio da rua entreas duas ilhas, e começou alançar apelos de adesão aossoldados, explicando o queera a luta e por que deviamtambém eles se colocar aolado das forças popularescontra os inimigos externosc internos do povo brasilei-ro.

Acompanhada pelo cantodo hino nacional, a policiavoltou para as suas viatu-

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Milhares dc guanabariríos maníjestaram nas ruas. ontem, seu repúdio aos golpistas."Jango, sim! Lacerda, não!" — gritara o povo enfrentando as violências da policia aserviço do governador inimigo da democracia.

ras. aplaudida nesta ocasiãopelos manifestantes.

DEPUTADOSÀs ^0 horas chegaram á

praça o.s deputados esta-duais Hercules Correia tiosReis e Roland Corbisier, *• iii-uiando-se um grande comi-cio nas escadarias da anti-ga Câmara Municipal.

São distribuídos milharesde retratos do presidente .Ja-nio Quadros à multidão quese acotovela diante das es-cadarias, já agora umas dezmil pessoas, numa ardentec entusiástica condona*çãopopular do Imperialismonorte-americano.

De um do.s oradores par-titt a palavra de ordem demanifestar diante da em-baixada ianque, imediata-mente atendida,

VIOLÊNCIASDesta feita, tocado o pon-

to nevrálgico das demons-trações, n polícia nivi-,-,-Uu com fúria inaudita con-tra o povo que realizava suamanifestação dr repúdiodiante do* representantesdo imperialismo em nossaPátria.

Atacou a bala e a gás la-crlmogênco a massa inerme,espancando violentamentee realizando dezenas dc pri-

Brasileirosê o seguinte o texto da Mensagem dirigida pelo"sr.

Jânio Quadros ao Congresso Nacional, acerca de sua re-núncio à Presidência da República:

"Nesta data, e por este instrumento, deixando com oMinistro da Justiça às razões de meu ato, renuncio aomandato de Presidente da República.

Fui vencido pela reação e, assim, deixu o Governo.Nestes sete meses, cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido,dia e noite, trabalhando iníatigàvclmentc, sem preven-ções, sem rancores. Mas, baldaram-se os meus esforçospara conduzir esta Nação pelo caminho da sua verdadeiralibertação politica c econômica, o único que possibilitaráo progresso efetivo e a justiça social, a que tem direitoseu generoso povo.

Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando,nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia, qunsubordinam os interesses gerais aos apetites e as ambi-ções de grupos ou indivíduos, inclusive, do exterior.

Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se. contra mim, e me Intrigam ou infamam, até com adesculpa da colaboração. Se permanecesse não manteria aconfiança e a tranqüilidade, ora quebradas, e indlspen-sáveis ao exercício da minha autoridade. Creio, mesmo,que não manteria a própria paz pública. Encerro, assim,com o pensamento voltado para a nossa gente, para o.sestudantes e para as operários, para a grande família doPais, esta página da minha vida, e da vida nacional. Amim, não falta a coragem para a renúncia.

Saio com um agradecimento e um apelo. O agradeci-mento é aos companheiros que, comigo, lutaram e me

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sustentaram dentro e fora do Governo, e, de forma espe-ciai, ás Forças Armadas, cuja conduta exemplar, em to-do.s o.s instantes, proclamo, nesta oportunidade.

O apelo, é no sentido da ordem, do congracamentn.rio respeito e da estima de cada um dos meus patríciospara todos; dc todos para cada um.

Somente, assim, seremos dignos deste País, e cio mun-do. Somente, assim, seremos dignos da nossa herança eda nossa predestinação cristã. Retorno, agora, a meu tra-balho dc advogado c professor.

Trabalhemos, todos. Há muitas formas de servir nossaPátria. Brasília. 25-8-61 — a) JANIO QUADROS".

POPULARES ATACAM0 JORNAL DE LACERDA

Durante as manifestações de ontem à noite, no cen-tro da cidade, um nomeroso grupo dc manifestantes diri-giu-se ao prédio onde estão instaladas a redação e as ofl-cinas da "Tribuna da Imprensa", a fim de exprimir suaindignação cm face da conduta do sr. Carlos Lacerda nacrise que culminou com a renúncia do presidente JânioQuadros. Ali. os populares atiraram pedras e objetos sobrea.s portas e a fachada do edifício, intervindo a Policia combombas de gas lacriniogênio e golpes de cessetetes contraos manifestantes.

Povo Ocupou Praça daJânio, Sim! Lacer

Sé:da. Não!

SAO PAUI.O. **.¦> (Da Su-cursai i — "Jânio, sim! La-cerda, náo!" — "Indepen-dência sim. entreguismonáo!" — dezenas de milha-res de paulistanos, manifes-tando com esses "slogans"

;;eu repúdio contra os gol-pistas inimigos do Brasil edas liberdades, reuniram-sena Praça da Sé desde ásprimeiras htiras da tarde dehoie, realizando gigantescademonstração de protestocontra a renúncia do pre-sidente da República e con-tra aquelas forças mais rea-cionárlas que pretendem im-pedir que o Brasil executeuma política externa índe-pendente.

A manifestação popularda Praça da Sé, que trans-corria ainda quando redigi-mos esta nota. loi pontilha-da de numerosos pronun-("lamentos c discursos deoradores populares, todoseles denunciando o golpeque se aplicava contra a de-mocracia c a ação ciss fôr-ças reacionárias, tendo emvista impedir o Brasil deaplicar uma politica ativade Independência em suasrelações internacionais. Aação de Carlos Lacerda cdos homens do 2' de agõs-to foi também denunciadaoo povo.

"Os mesmos homens quelevaram Getúlio Vargas amorte - afirmou nm ora-dor para impedir a cnian-cipação econômica e poli-tica do Brasil, golpeiam ago-ra a democracia com o mes-mo objetivo de servir os in-terésses do imperialismoamericano". A defesa da Re-voluçáo Cubana, "exemplopara todos os povos livresda América Latina" — comoassinalou outro orador —foi ressaltada também du-rante a manifestação dospaulistanos.

oi II! \~; MANIFESTAÇÕESMun Ar. tn'- mil Irnbalhadorfsii» Vidraria Sta. M.imn, após.

uniaii-nlicnrTlíl'e«ii 7r,*'-**|uV' * " "* gt»l|>i-lilí, II|s. -i.iln p'1,1*. rua

afsrmblei-r.ilr, r ,..,.-•"' .mi umacentrais ria

• apitai pmjli=t:i, cnlpunlúndo rir-t.izc.. dc ;i|h'iíu n uma politica ex-terno independente para o iK.i-eil. delesa da legalidade ronsti.Im inn.il r dn. liberdades demo.

Acíiíleniiroi.iildadc de

logi após

\I deDireito

d divul-

i ralira»,

d i enl•\gó-to .1,1

de São Paulo, Io;(íaçiia da noti, it. dn renuncia dopresidente Jânio Quadro*, dccla-roii-?e rm aíícmbléia permanente.O mesmo ocorreu .-om n»WM m.tidíde». <.-;tu.ÍHnlit.

soes, numa demonstraçãoexpressiva dos interesses cie-I elididos por seu chefe, ofantoche Carlos Lacerda, dcquem o povo na praça rxi-ge a punição pelas conspi-rações golpistas qne vemencabeçando desde que seviu dotado de Inutilidadesconcedidas aos ocupantes decargos públicos, A luta rmfrente a Embaixada dos Es-tados Unidos prolongou-sepor cerca de meia hora. Apolicia ocupou todos o.s quar-teírões próximoos á Embai-xada, bloqueando váriasruas, inclusive a Santa Lu-zia e a Rua México.

i^tffaWitifl-rfl---**'-*'-'-"'"*-- • ¦ - ¦ -

Page 2: Prestes Lança Manifesto SoluçãoParaaCrise Jango na Presidência · 2015-02-26 · Goulart terminar o período governamental iniciado pelo senhor Jânio Quadros . nfir. moti o marechal

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s-1 NOVOS RUMOS l»9 dt Jontí'0, «*, lie ojjSsfü (jt 1W1 -a

Ocidente Sabotou a Reunificação Democrática da AlemanhaPare Criar Governo Militarista e Reacionário de Adenauer

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"i»«8fe»..f*ft«i«»ri«iir»*^*!i'

qua *«* su»iat#***i i » Akw)HH» tf*».*** rt»*»*'lt«>5-»». •¦•> Imeti» 4 ***r*K ¦ 4- í > tf*fc*»lr»s*i= M"*»*imiih ,-.- reergUM .... ¦léii • i •»-- q»** **w*f*»nwi<•Hf, ni i liííler a íur*i<- ma,

amu í*lk» <om á q«ai i*1**

tvr, !»h i> <nu**ieuf»< ¦ •« aKwjii

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Rm 20 de .. ¦;. min.' ito1917. o <Xcw Vork lleinldTribuno» escrevia em edito,rial que «A divisar» «Ia Ale.manha deixara ao.» Estado*Unido* o caminho livro paraIncorporar a Alemanha ocl-dental num sistema do Esto.dos ocidentais-.

Para conseguir isso «» queri/eram a« potências oeiden.tai»?

O COMÊCO0 Acordo do Potsdam loi

a*»ínado uo dia 2 de agostod. 1945. Pelos seus termostvoja-sc maioria ao lado).St constituía um conselho decontrole dos quatro poièn.cias cujos ohjetivns eram as.segurar a aplicação das ile-cisAes sabre o destino daAlemanha e preparar a assl-natura do Tratado do Pazoorn i_mc pai. que seria as.•inado no momento oportu.no

Nas reunuxj.s desse Con.solho so definiram as po.sk»'!»'-'-. O órgAo realizou trôsoonferènclas nos anos de

1IM6 e 1SM7, '';n Moscou.

«íris e Londres. Tôdas elas

frutíferas no que se reíe.te à discussão do problemasJernào, em virtude <ia In.^transigência dos ocidentais¦que se recusaram a discutirconcri»S9rc«ente todos os pia.nos relacionados com a or.ganteaçfto do Estado alemão

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JÃ na . í.j«ióihí4 ilo M"..«»«, tm r«*pw»«*n'anir*> «*!¦

tiaví*m iríeítailoprt^pnMA* *>H#fii*a«< nu to.ranto ¦ *il<«oso «lo niedtd**

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ts. «pis vinha kíh.•'.» M4# rimíi* «ío.-iiVlilü!* «Ofll *0'4

[..firt4« « marr.rf>' .rtl l0.*4

t-ü* »-.,;.::..ir...ri!«ntí*vp iliiranio mulin 'om.

i nsi*lil!i.'a«ln» "W mil sol.¦tado. .Ia Wormacht quo Ita.'!»*•*- li-t ¦ |iri*>|nnelro« do»!.¦„!.'•».-» «a fim da mierrai.o a ».<j<w*.io d.» moillitiiji ten.d« om vista a garantir aunlilado .^m.<">mi'a o poütl.iira «Ia Alemanha.

No»m época, ontreiantu. «*Eüiadiw l*nWos e «rtu alia.dou tinham pronto» |ft t«do*o. pjano» para a organiza.cSr» di- um IvPtado alomA".cíiaradii onglobanilo a» ti'*tonas «io ««"Hpai/to »nh o do.mini» «!o< EUA. França olítgi.uona. Em 23 «ie Julhod>i I!»I7 a revista norto.amo.rioana «News Woek- esete.via: Alcttma-i |»ersonallda.deu do VVa«hlnj;ion. temon.dn que o logímc dc ocupaçãoda Alemanha pelas quatroi .••'•:¦.. M< ptM>»a lançíir o pai»nos braços do comunismo.estão e»tudando a possibi.lidade «le formar um gmor.no sejiarado para a Alemã,nha Ocidental .

A Conferência de Londres,por conseguinte, se consti-tutu numa farsa montadapelos ocidentais para onça.r.nr o mundo e isso c com-provado polo New YorkPost . >u(o i-orro-ipondontoem Berlim afirmava om ISde outubro «ie 1917: «Nume.roso.» fimcionários do pov í-i.no militar norte-americanoforam unSnimea ao mo pro-dizer quo a Conferência deLondres resultaria num im-pa«sc o qno a ela se seguiriaa fundação do nma rtepúbli.ca na Alemanha Ocidental

O PROCESSO DE DIVISÃOAo fracasso da Conferência

de Londres, se seguiu umprocesso i.>|)i<lo de integra,çao da parte alemã ocupadapelos paires ocidentais noquadro político e econômicodo Ocidente.

Desrespeitando ou tármosdcxs acòrdo.s assinados com aURSS, os governos dos Es.tados Unidos e seus aliados!<nssaram n favorecer por

í

A DIVISÃO DIA A DIA5 m: SKTBMBRO I)K 10H> — Aiòrdo anglo-wiieri.

c_»ui sobre a formaçfio «lu «bixona.. isto <•, a fwâo «tnsdt».-. zonas de ooupaç&n e a oriaçRo «le organismos admi.nlsirniims nl-niã: s ifflii poderes llmifados.

-9 1>K MAIO DE 1!M7 — Criação dn Conselho ^-«i-nòmico da bizona, uniu espécie ih' Parlumento Central.Alguns dias muis tarde >'• criada nu /oria sorliHica nnwconiitisãu econômica central.

1 DE JULHO DE 1947 — Fornuição na bi/ona «!«• nmComit.' Executivo alemão, uma espécie de ministério.

7 DE DEZEMBRO DE !!H7 — Rounlao em Berlim do«Congresso do Povo Alemão», formado por delegados dusassociações ilemocraticas.

."> DE MARÇO DK l!í 18 — Conferência separada dosTrõ> ocidentais adniife a Alemanha Oesle nos organismosda pequena Europa.

IK DE JUNHO I>K 1918 — Kofomui monetária >«ni-lateral nas zonas ocidentais.

28 DE JUNHO DE 11)48 — Introdução dn marco mi-ilciüiil em B»erlini Oejite. Reforma monetária na _onaoriental. Ruptura d»s relações econômicas entre BerlimOcldenlal e Berlim Oriental.

I DE ABRIL DE 1!»'!» — Eiioão econômica dus trêszonas ocidentais.

f> DE MAIO DK l!U!i — <> eimsolho parlamonlar daAlenmnlia Ocidental ailnla a lei fundamental du líepúbli-eu Federal Alemã,

23 DE MAIí» DE UM!' — Reunião dos Quatro «iiiParis, Os ocidentais rejeitam sis propostas soviéticas deorganizar um Conselho de Estado alemão provisório parulòda e. Atcnuiitlui '¦ ile assinar uni Iratado de paz dentrodc um ano.

;.'i DE SETEMBRO DE Ifllíl — Eormução d<> (jovêrnoAdenauer, em ISooii.

7 DE OUTUBRO DE 10.í» — Formação da RepúblicaDemocráHca Alemã.

2K DE OUTUBRO DE 105(1 —¦ 0 l ouselhn do Ailãn-tioo adota o principio de uma coialioração mililar daAlemanha pura a criação dc uma força militar européia.

27 DE MAIO i)i! 1952 — Assinatura do tratado crian-do a «Comunidade Européia dc Defesa (CED)», com aparticipação alemã nn «exército euroiwu .

27 E 28 DE MAIO DE 1Í152 — Assinatura dos Tra-fados do Bonn •• Paris, consagrando o rearmumento «IaAlemanha Ocidental.

2.1 DE MARÇO DE !'"! A Republica DemocráticaAlemã se torna Esludo .idierano <• afirma sua tidelidadiiuos acordos de Piifailiim.

23 E 80 DE ((!"!! l'ii:n 11'- !!»ãl —¦ Acordos de I ou-dres ii Paris ratificando a f ED e aulori^imiu o rearma,mento da Aleiiuuiha üeideaiiü auresuda it Aliança Ailãn-ttca.

!l DE MAIO Dl !''"."irressa ua OTAN.

A Ali'mniilia Ocidenlul in.

i>* ..... a »u.>«.i.« o u.,\, nm ,-¦> '¦<¦->•>¦¦' " * •it* fala» qar i*i««.it • -.i««.... alsiP " »•¦••>«•. «Jflatia .¦ i". i> ..... füHfl «#«4.» ,, .,--i. • ¦ ¦

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a«**ain«a n-«t>'* •!•• m «»«««^« # m •»<«i»iiiui» «um* »«?»*r ««'na -••-..* à . •¦ .i»tui

ll» IWalin, m%fa *i.»rIH4III lil<H«Url e «*I«M llll*Í»ll««•Ia supfta *"•» -•• ts w mlama m*ui.• »< <-.n. a **m.: ' -I» d- «¦>!>» •• «IUI N4« IH4» t i-lli.l' ¦'¦• 1'M.l"• hi •>¦>..>¦¦ •- 11 ..i»i •- •.<!¦! iMin «li.% i«.«»» «ta» lii«|ia»

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Nn ••¦<- o um >. " a» ¦ i«_...<«».. liiino_aiii. \a»i.»..... • atina» «jat lorurrrram -i-.ii. ¦.. de i..i>, ..i. • dr*¦•• «tara "<">> iran»f«imta*laa • ••« ianque». raiihiW** o

!<*t..» .» iiii*m.» •> rrergui.;«««ito ilo «jhio!.. ul itnlu».(rial da Alomattlm (>»|tfíii-«Io* .oilóiiii» quo linamia.um o *u«toniaram ^ aven.tura «uerroíra «to llnier l««.Nm auioruado» ~ ioinM#r»uaa atiun-nfo. o muito» ...'-Io» ao lliaratn tconómloa.

•-.!¦• a tniüiiH norte.amo.rkano*. A unidade ccondmi.ca s financeira iloiounlna<Mpeln «côrtlo ilo |>(it»d„tn p»i.»a Alemanha iN'U|w>t. f"t *.1o.latia peln» ooidoiuüi» qt,o. en3» de (unho de 191.. Insti.miram o tuaroo «widontal¦ «•rn a reforma mnneif>ria.

A iMilitlca adotada |«ol«.»uigtiHo» ,. fraiKoses uo lavo.i «vim. nto do* grando» Into.réaacs econômicos alcm,íe«.provocou . onflitof Inclurivocom legislativo» regional*na própria Alemanha thi.dental. .\ . .. ,in I9in, patafavorecer o» Interèstos doini»to do carvão, as auimi.liado» do «huimç.io ungiu,.americanas anularam umdecreto da Dieta da Kenania.¦Westfalia que nacionalizavaa iudúMrla carbonifora.

O proceaso dc perpetua,çán da divisão da Alemanharresueu de ritmo em ISM!«.depois que os ocidentais adu-taram medidas no sentidoda fusão econômica das treszonas .sob .sou controle o apó-o reconhecimento da loi fun.dament.il que criava a Re.pública Democrática Alemã

ESFORÇOS DA URSSA Unilo Soviética, depois

do fracasso da reuni-o del/ír.dre?: dn Conselho de Con-liôlo - fracasso èose queievou á dissolução dn pró.prio Conselho, já que o*ocidentais se negavam a res.peitar o que se estipularaem lalu b Potsdam — ten.tou novamente, em 1!M!>.uma reformulação da quês.lâo alemã. Solicitou umareunião dos ministros do Ex.terior das quatro potências,reunião essa que se realizouem Paris em maio daqueleano.

No encontro dos chancele.res. a l.TtSS fé/, propostasconcretas para resolver oproblema alemão e evitarque »e consumasse definiti.vãmente a divisão do paisque vinha sendo perseguidapelas potências ocidentais.Sugeria a Hnião Soviética acriação do um Conselho deEstado para toda a Alemn.nha a base das organizaçõeseconômicas existentes naparte Oriental e na Oeiden.lal. e recomendava quo.dentro rie 3 ou 4 meses, nsrepresentantes das qunfYopotências apresentassem osprojetos do um tratado depaz com a Alemanha.

NOVOSRUMOS

DiretorMArio A!ve«

Diretor ExecutivoOrlando Bomflm Júnior

llpdnlnr ThefrFrairmon Botroi

GerenteGultemberg Cavalcanti

RerlaçAo: At. liio Brnnrn¦ill, 17- andar S/111! — Tel:

.I2-13HGerênrlu: \v, Kio Branco¦!.'>;. 9" iindnr s/nnssirrusAi. m: s, cai iiiittiii 13 ili> N ovem bro, ';'.'8,

S' iindiir - S/8'J7Tel! .17-s;.i 1

Kndf*rí?çti IoIcki a fico:¦xovosittr.Mos»ASSINATURAS

ASSl.VATrKA AKUK \:fiítviiii CrS 1 SOO.OflSt-mosiiiii CrS '«io nnTrimeslnil CrS WKI

mais SO.OONume..... avulso .. 10,00Nfimrro Htrasado > 16.00Anual CrS fiOO.OnSemestral 250.001'rlmesiral 130,00

«•* l,. :a«t<*> * '«Mi"* «* *an,• <-.*m» ii-i,-.'_!»ui a» |«i'w|M»»tas fuvtóiha» o anuiioíawnqio a únka «wlutdo pai*.Im*»edir a dí»í«âo «U Alom*»nha *#r»a a iín-«r|«>r4*ílo «_»pano .,*-.«-;»! do |m!< ao (.*•u«li» quo «riaiam na» tom-quo «M-Upavaiti. A «onforéi.«i» fraea»»oti o «• iieMeni*-jaWe então pto»»egtilr na ia.teia quo *e havia propn»tiilo orlar 'tm regime na part>«olderüal quo at«*nde»?e »n*InlenfKto.» d.» *u,i |>oliiir.>InIí.<>4 o di» giaitilea Iniltix-«liai» eoimAnii'*»» «i"e pau.iattnamonio. «imt a nv,'..•f>»» «ou» |.<t.<ifi.» do oiitrilado do ÁlUntlro. haviam ne.eonqtiHtadn a* t«o«içiVs.olm-voa na economia <in Ale.manha.

í?óbio «• iinvii K*'.a(in „io.mho quo ont."«o *•' organiza,va «oh a prolcy*io «Io* Esta.«1«»» !:.;.;,,- ,i*s|m >0 rolo.ria. om 16 de maio d«-IÍM9. o Jornal norte.amorlca.;.. '.'..« !i !;;••.•!-, !'.u! : A

maior parto das funções ad.mtni«trativas sorá provAvel.'monto o\on-ida pelos repre.•.entanto* ds grande indú*.trta. A irniAu Crista Domo.crática será a fachada go.vornamcntal por detrás daqual «rs Indusirií.;-. scrAo nsverdadeiro* senhores da Ale.manha .

UM ESTADO AGRESSIVO¦Nós estamos decididos aeMorniln.it definitivamente onazismo ,- o MILITARISMOalemães. — acordo de lalta.assinado por Stalin, Chur.chill e Roosevclt cm nomedos governos da URSS. In... i ¦•:;.< o Estados Unidos.

Km _*.'> de .mi.n.n. do 19ãu.sob pressão dos EstadosUnidos, o Conselho do AtlAn.lico adota o principio de umacolaboração militar da Ale.manha na criação de umaforça militar européia.Abria .so assim a prirwirabrecha tendente a promovera participação ativa da Ale.manha ocidental nos planosdc guerra do imperialismo ea reorganizar a máquina bé.lica germânica destruiria corna derrota rio nazismo.

Violavam assim as potén-cia.s ocidentais signatáriasdos acordos de lalta e Pois-riam os seus termos. Inicia.va.se o processo 'ie orgatu.zaçáo na Alemanha oeiden-tal d«; um novo exército ca.paz do satisfazer os inte rês..se« da política fmperiaJfstarie manter na Kuropa um cii.ma de Intranqüilidade o deameça á paz.

A Alemanha, para os es.Irateglstas do Pentágono,sempre foi uma peça funda,mental rio plano rie agressãocontra os paises socialistas.(' senador Klmer Thomas já.¦in 1949 definia .> impressodos Estados Unidos pela si.tnação alemã com o seguintepensamento: A Alemanhafoi uma grande potência mi.liiar. Os alemães sâo gran.dos combatentes. Se. um dia,ns Estados 1'nirios si> cucou-ira rem de nAvo om estadorie guerra, nós leremos ne.cessidade rir- combatentes, K.para isso. queremos a Ale.manha dc not.su lado'.'"New York Times ', .7 denovembro de l!)49'.

Essa política rias potênciasocidentais em relação á Ale-manha levou ràpldamen-te á remililarizaçfio cid pais.Oc 1952 para cá, época omque o Ocidente sancionou odireito do governo rie Bonnde criar um exército e mau.ler armamentos, a situaçãose desenvolveu perigosamen-le. Hoje as forças armadasdaquele pais já contam comarmamento pesado, gruposespeciais de foguete tele-<;iih'l<is c seu governo exigedo Ocidente o direito de pos-suir c armazenar armasatômicas.

A política militarista dogoverno Adenauer. além defavorecer os planos belicis-tas dos senhores da guerra

RÁDIO DE MOSCOUTRANSMISSÕES PARA 0 BRASIL

Ondas: Freqüências:II.S7 megaciclos

25 metros 11,92 "31 metros 9, it megaciclos

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\rmrn.Ik ar<ua«*. s».in*il««» l«*rain • r»lás ...... tiaUd*.¦ «, .. -i. .i»ii •tiiort.u.t.., , j4 ptrni ... ní,, ,..,.!.,.•««»i- t -• (alia «• r • i»... *, ...... , j.nuu nsnnt.

Hrtras» «* «riUMimriii,, .i„ *bIUi_j_hm «irmiu <¦.lii.1-: U .-..Ih-li., pjr, rijur, ,,. ., \- , ...... ,,,,,.,

t .1, ...... # .1.. (K 11411.14» O »OU» . ..UI.-.I ..1 .„ - *.|4«....... fa. rena* ihíwi..-», «, miõsn ¦¦.-.«>.. +*&„<..|»«a*. *, hul.i.irt*. 4, jsMr,i,, m-rà» rliiiiitiAil*» .«utanfi railrf» . I«w Mj ti..,,.i -» londir, . p4ii», |IBi>, »i>••lis «r. |iiwt»,i i...« »i..., . Alontanlia, ....... |iaia...limiar a ««¦«»¦ ai ¦» . •¦>.. u.. >»_, i,,, ,,„ |»rM,Uioflfl »o alinna iramutnonto qno |ainal» Iuhiio inioinjuile ro»priiar aatiolo» ¦eirdM r«im a 1'niàu Hsvlélles.

A _urira (ria «»».....,.. .i .i ,<.. m . ,„>., n„ niuR.»»«• •!¦• limo iiiiiill.1* r«n .i... i >u.i.„ ,..,!,., - MHiaitnvt,,«o 41I-...I.I.,*» |-.i ,fa* o .. »¦, .i... - „,,..,., út K%u.„n•- «In .. ¦.- >>«l

Iria» »nvo rottriiainrmeas» (iitrre»f«i úm Braiio»»rontoreíoi iKilii-ttiíits air»ííiafí o ímU» «<;«»-. norte,íinicrlcano*. vuStatloa hoje.mu a nrtMiuçao tle materialbélico e arinanirnlos

Kmii |M*litícs levou a que a...!...,...! _4 Alemanha oci-dental se tran«furme rapi-datnente em economia deüuerra

No» uilimo* anos a Ale-..>:..... Ocidental importou

»érca de «JO*. dos annamrn.toa para a» suas torço» ar-íiiadn*. Hoje. entretanto, acantar nane u . iKdirios *4iofrito* a ..;.... da própriaAlemanha. Para se tor umaidéia do indie»* de «-rewi-monto do reannamonio ale-n-iii basta assinalar quono orçamento para 1959/ 60foram destinados mal*, de20 bilhões dc marcos pa-ra w despesas miiitaies.equivalentes a mais de 50'èdas despesas do pais,

Amparada pelos :¦ '.idosUnidos, a Alemanha ocl-dental se transforma rá-pidamente na maior prndu-tora do armamentos dn Eu-ropa. Ruas indústrias ope-ram nos diversos setores dafabricação dc material béli-co o equipamentos mlllta-res. fornecendo para diver-so* paises daquele conti-nente. inclusive para Espn-nha o Portugal. Para ..>.«r re-vigoramento da indústriabélica alemã colaborai nmos grandes tru«tcs norte-americanos que a ela se af-riaram como se verifica no•"ladro abaixo:

- A ..oekheed inorte,americana i se associoucom grupos alemães que.Iiossuem ações da "Heln.kel" e da "Messer-chmidt" para a produ-ç/lo de avióos.

A "General Kletric" seassociou h empresa"Bayrischc Motorewer.ke" para a produção rifaviões ti|K> "Starfigh-ter".A "United Alrcraft" seassociou ã "AG Wesei",ligada ao truste Krupp.

— A "Continental Motors"se associou á empresa•• Klockner.Humboldt.Doutz" para a produçãorie tanques e carros deassalto.

— A "St .1.-1...... rl*eckanl" »o kwkiH&u ૦o*pio»4 "Daimler.IU i.. *

|»,|., ., |i|«Mh«cJ|„«ti» <ii..i .)¦-» |.4i,, parrolijjoirof o jwra a n-n*iniÇAo do 1flr-M-.,i\

antiaemi*'.Alvau A PAZ

A kiiu.iv")» na AlemaimaiH-idrntal ss agrava a rauamomento. A Hltka do* K».i.ido# Unido» •• do outra» p«.tóm i.i* ocidental» quo so ro-

Ms.im ji cumprir o» «oftr.do» ««ninado» _¦« fim da-¦ •¦ 11 > sobro o <!.••!.i •- «iu lu.litro i'-i;i'i„ alontAo. cuntrl.bul para Isso. Km 15 anostransformaram a Al«'in.inhaiMdontal numa grando na.«.iu armada o om «ustcnt.1.culo da p..;u :.:m:ia do guerra na Eiiropo. s«.orlfloando para l*»o o« doso.Io*, do .-• ih..¦. o :!...• queaiiedii.ivam mima Kuropa«om temores ilepms da «ler.rota do nazismo.

Oo agõMn do 1915 paia cáo caminho foi tortuoso. I'ms.dam Ia ficando cinla vezmais no esquecimento dospovo* o om sou lugar surgiun novo fantas ma da Bundos.vvehr. Os dólares do PlanoMarshall deram Inicio as ma-nobres de militarismo ale-mito «• dn imperialismo parareconquistar as |>nsiç«%es quoHitler perdT.i om sua louenaventura.

O velho Krupp «'.-ria nova.«tonto a tc.sia das suas in.dústrlas. Os velhos gencratae conselheiros militares deHitler organizam novos omirabolantes planos de assalto ao Leste. Nomes quecaíram no esquecimento vemàtons novamente. Velhos lio.mens que serviram o nazis,nio servem hoje ao revan-.•'íismo alemão e o imporis.llsmn norte.americano.

A Alemanha foi divididapara proporcionar o novosurto revancliista o mriilB-rísta. Os acordos rie Potsdamo lalta não foram cumpridos.(.elos governos ocidentaisliorque pregavam a paz e »edificação He um Estado ale.mão pacifico. Kles dividirama Alemanha para recriar 0monstro do militarismo teu-tão que tantos males já cau-sou ao mundo.

*-_________._-».. ____¦> _________¦_¦im^^mmm___¦

IL-v ____r* *T___f 1_3t__ _j_S-j_f«_r a _ p t

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'- '•".'¦;

1 in policia alemão em Rnlim Ocidental: a mesma figuraagressiva que lembra as SS de lliller! São espanoadoreacontumazes e freqüentemente investem contra todos oaque se manifestam pela paz na Alemanha e no mando.

____________________________________________________________________________________

___Hllli____H>f i**%9m*wwi*mm _________B___B_P* _ *_» Mawwjtri AH_________f *_¦** __n__f______8»-' - >r\ Ttii^;^a____í__S____i|__5__S_S2*jsp^ ^^_jfi33l_«g_5_S___l ummW * ________________rl3____________________________r__^ cWBfÈÉEaÊè *«__iffi_S_9«^^í''<' í:- ^tf¥ ¦¦'^«Bl ___¦

at»_í£99m*ttamwt&mm]N <¦ ^^^"^^«wHÍEiJiWMwí^íiM ¦'-.:**:'/".;'..-vc-j -. >:?fc-«>..'¦' *7¦^..¦jftt&ífíp%wí&Sííím- 1-lr.y 1?*^HklWBKBj^H[>^Mt3>'H»_>^>_WBaTia^

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Willy Brandt, ao centro na foto, o prefeito social-demacra Ia dc Rerliin Ocidental,rigosos c defensor da guerra contra a HUA

um ri1 piumcadoiüb mais pe-

i.

Page 3: Prestes Lança Manifesto SoluçãoParaaCrise Jango na Presidência · 2015-02-26 · Goulart terminar o período governamental iniciado pelo senhor Jânio Quadros . nfir. moti o marechal

•*— Wo éa Jongiig. /?> oe oqoho ae ivo—n^kw?.5a ——^^^^^^^^tltlÊt^m^^^^^ BMjfcBHBBWfcEBBMMBMWMBMMMMIi^^^^^^^^^^'******'****' —— -¦ ___

.AIEMAN1A BERLIM I! ü*** *^*^»«»**»**»**«****m*s*i**-**——-—i mm -bi -•>

** ' J-mmmÊMm «rattwaMMHre at» ¦Mmmm h******-MkfiB^^a *****••-•—¦ •*»»'^WWt*«WMW***«WWr****************-*******-***^^ *ei-*****i*************-*w******r» ****•"

ÍS-XV 2.

'*Democràtica\ iw *•• íífc •••• I

%/^l^ ?.3 ^-fe-jt «'* estadounidense ^-r# Jfc"

3 -

Ocidente Nao Cumpriu os Acordos:Textos de laita e Potsdam Provam

Nos primeiros dias de1946, os cheles aliados sereuniram em Ialta, na Cri-meia, para discutir as me-didas a serem tomadas afim de apressar a derrotada Alemanha e a organi-ear a segurança, a paz e acooperação internacionalno após-guerra. Dela parti-riparam Churchill, Stalln cRoosevelt.

Acêrdo de IaltaNo dia 11 de teveieíro de

1045 era assinado o acordodc Ialta. Pela primeira vezcs aliados na guerra contra•» nazismo se manifesta-na. em documento sobre o¦destino da Alemanha. O

Íicôrdo

delineava já a po-itica que devei ia seguir oslaises vencedores em re-ação ao Reich, política•«ssa que foi reafirmada,

depois da rendição incon-dicional da Alemanha, pe-6os

acordos dc Potsdam, de10 de agosto de 1945.

Em Ialta resolveram os«liados o seguinte em rela-jfcáo à ocupação e no con-iróle da Alemanha:"Obtivemos acordo sobre,* política comum c os pia-tios comuns a adotar para«ssegurar a execução dostermos da capitulação in-condicional que imporemos«. Alemanha nazista depois.que a resistência armada¦alemã tenha sido definití-vãmente esmagada..

Os planos aprovados pre-Vêem que cada uma das trêspotências ocupará c o insuas forças armadas umazona separada da Alcma-nha.

A coodernação da adml-nistração de controle serárealizada atiavés de umaComissão Central dc Con-tróle, composta dos co-inandantes-em-chefe dastrês potências e com sedeem Berlim. Decidiu-se tam-bem que a França será con-

vidada a ocupar iguulmcn-te uma zona c a fazer pai-te da Comissão de Contró-Ie..

Nos estamos inflexível-mente decididos a extermi-nar »» militarismo e o nazis-mo alemães, e a agir de sorleque a Alemanha i.imuispossa pertubar a paz mun-rilal. Nós estamos determt-

•::.¦..-... 1...1 lll» O .--.,.;.,maior geral alemão que. vui-tas vezes, foi o responsávelpelo renascimento do mi-htarismo alemão: à confls-car ou destruir todo o ma-tcrial bélico alemão; a su-primlr nu controlar a in-dústria alemã que pode serutilizada pata fins milita-res... nós estamos decidi-

organizações e instituiçõesnaclonal-sociallsta; a su-btrair os cargos públicos, avida econômica e culturaldo povo alemão à toda In-fuêncla naclonal-sociallsta

i» militarista e a adotar naAlemanha, do comum acór-do, tódas as outras medidasque poderão ser necessáriaspara assegurar no futuro a

seriam adotados para com aAlemanha ocupada o Acór-do de Potsdam estabelece oseguinte:

Principios políticos1 A autoridade

suprem:-, na Alemanha .seráexercida, de acordo, cum asinstruções recebidas dos

..-i -'Z^^vIbí; - v l^i^**-xai-^*--*-^i___Z-^^Uàk. ǦMmff-fiÊ **¦ tt"*^ * • .*-r.*»***,*Mlmmr-i,A**MM I*ie22 '¦'-•'• mWma W> Jmmmmmw91" *TSfc.* *»^.

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^<A|B ^^H^sv km iarK. . t -ví (jjfe fÈmmmvf*^^^ mm\W^ÊkMMMMm\\\ ^l ^^^E^ ^«f V t mtidtwMmtÊt* ^XW^

k * ^•*Bfi^BP|^^^^^^^i^^^^^^S»^f»»->»»*»*-*^yÁWãMvr JWmm\m\\\r' "3 mmWLé ft9^M ^H iS^il INI-j^HEttEMMtt'J'^1 ^¦kt>»aèa*»ullirt" ^^ »i mi-J' *<*•a*V*»**:?*¦*' jiÀí'*£¦ í**i>* *bfif**iBISa ' '¦'¦*mmMMM^IÊÊÊImMmmmV6mmmá\-iJ-uGãA-ftê XUtflMMHlH Mb^Hw»'' *Mm< •*wf'" „,.. ik*vs .t» -¦ «terswMi^^' vTM HGIgunHM Vml. T^Bà

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l^^Hr ur**k ¦¦'.-•¦'^B !^K^HWrif^^^Mii^**^M PI»^ff>»Jtfe?.>,^4:-:.- ¦ '•;'/^,^!MBn^w

BKT'- •líVl^ v^B HÉrIuIkbKVW' "'ti',*-/»- •*¦ .CjfcSffWk*7 ' .' •• nB HTM *s^m MÉHW WM BTiWll^iilrílTtTilrti • • BrrTi

Km Berlim Ocidental é assim: ns ianques são donos <* suasameaçador. A presença tios S.I. cm líer

forças armadas se mnvimelim c um perigo para

nados a desarmai' e'desmo-bilizar lódas as fui ças ar-màdas alemã.s; a dissolver

SOLIDARIEDADEAOS LAVRADORES

Milhares de trabalhadoresdos municípios fluminensesdc Niterói c São Gonçaloreuniram-sp na noite doúltimo dia 22, na PraçaMartin Afonso, para come-morar, num grande comício,a vitória dos lavradores daFazenda "São Lourenço".•que enfrentaram grileiros eiVliclais, de armas na mão,e conseguiram manter-se naposse da terra. O ato foipromovido pilo ConselhoSindical de Niterói, e dèlnparticiparam inúmeros par-

lamentares, lideres sindicaise est uda nl is, que demons-l.raram sua- mais irrestritasolidariedade á luta qur»tanto os lavradores da Fa-zenda São Lourenço, comotodos os outros travam emdefesa da distribuição daterra para os que nelas tra-balham. O lidei- camponêsJosé Pureza, da Federaçãodas Associações dp Lavra-dores do Estado do Rio. es-teve presente a manifesta-ção.

PALESTRAS SOBRE PROBLEMAS NACIONAISProgramação para setembro

Dia 5 — "Cuba e Nós" —- Lincoln OestDia 12 — "A Carta de Punta Del Este" — Economista

Campos MeloDia 19 — "Telecomunicações c interesse nacional"Dia 26 — "A situação do ensino c a Escola Publica" --

Professor Henrique MirandaAs palestras serão sempre às terças-feiras, às 18h 30m ,

no 8o andar da ABI.Pata-ocinadas pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo

e da Economia Nacional.ENTRADA FRANQUEADA AOS INTERESSADOS

fc

dos a fazer desaparecer opartido nazista, a legisla-ção naclonal-sociallsta, a.s

ESTUDOSSOCIAIS

N" 10 nas bancas dejornais

Contém os seguintes ar:i-gos:

Rui de Pina ¦ "O ofíciode escritor"; Zdenek Ham-pjs — "Passado e pre-sente da Literatura ictie-ca"; Hugo Rcgis dos fieis•— "Exportação dc minériode ferro": Armando Alcôn-tara — "Problemas do pia-nejamento da economiabaiana"; Almir Matos --"Cuba: o encontro de dnascorrentes revolucionárias";Adam Schaff — "Existen-clalismo p marxismo"; i...Borges — "A biblioteca dopadre João Ribeiro"; MiguelCusta Filho — "Quilombos"

"xparte ~íifiir*r "

paz edn"

a segurança do mun-

Acordo de PotsdamDerrotada a Alemanha

nazista, dividido o territórioalemão nas quatro zonas deocupação conforme determi-nava 0 acordo de Ialta. reuni-rarn-se cm Potsdam, de 17de julho ;i 2 de agosto de1045. os chefes de governorias três potências aliadas:Stalln, Churchill e Truman(Roosevet já havia faleci-do», o primeiro-ministroinglês, durante.a-confercncla,foi substituído pelo traba-lhista Atlcc, cujo partidovencera as eleições leglslati-va.s na Inglaterra.

Em Potsdam, conforme oacordo assinado em 2 deagosto, os governos alia-dos elaboraram o regimede ocupação da Alemanha

(político e econômico) e con-cordaram em criar umConselho rie Controle for-mado pelos ministros doExterior das quatro potên-Cias (a França aceitara par-tlclpar do controle da Ali -manha), encarregado tlerealizar o trabalho neces-sario à regulamentação dapaz e dc preparar a assina-tura dos Tratados de Pazcom os países derrotados.

Em relação a ns nrlncinliKpolíticos e econômicos que

nlaiii cum lodo um aparatoa paz.

seus governos, pelos co-mandantes em chefe das fôr-ças armadas americanas bri-tániças, russas e francesas,cada uni em sua zona dcocupação, e, no que concer-

*J %¦- mw «

nt- às questões referente* àAlemanha no seu conjunto,coletivamente pelos meamoscomandantes, na qualidadede membros do Conselho deControle.

2 — As normas de ocu-paçao da Alemanha o/teservirão de guia para a att-vidade do Conselho de Con-trôle serão oa seguintes:

I. —- O desarmamentocompleto e a desmilitariza-cão da Alemanha, assimcomo a eliminação ou o

.controle dc toda Indústriaalemã capaz de ser utlll-/ada para fins militares.

a» — Todas os forças deterra, mar »• ar, as 86, SA,Sü. assim como a Oestapo.com tódas as suas organi-zações. p.stados-maiores pinstituições, compreendidosos alto-comandos, os corposdp oficiais, da ativa ou re-serva, as escolas militaresas organizações de vetera-nus. nu qualquer outro or-ganlsmo ou associação des-tlnados a manter a tradiçãomilitar no pais, serão com-pléta e definitivamente abo-lidos, de maneira a impedira ressurreição ou a reorganização do militarismo ale-mão e do "nazismo.

bi - - As- armas, muni-ções p engenhos bélicos ptodos os meios capazes dpfacilitar a sua produçãoserão postos à disposiçãodos Aliados ou destruídos.A produção p o armazena-mento de munições e pn-genhos de toda a natureza,compreendidos os destina-dos à aviação, serão proibi-dos.

li -- Destruir o parti-do naclonal-sociallsta e tò-das as organizações filia-das ou controladas por êle,dissolver tódas a.s institui-ções nazistas e assegurarque pias não renascerão só-bre qualquer outra forma, eproibir toda atividade oupropaganda nazista ou ml-litarista

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A NOVA WERMACHT: violando todos os acordos, ogoverno revanchista dp Adenauer e Strauss criaram um

novo exercito alemão, cada dia mais poderoso p um pe-rigo para a paz na Europa

— Todos os membrosdo partido nazista que te-nham participado de ma-neira efetiva e náo pura-mente nominal de sua ati-vidade, da mesma forma<iue tórins a.s pessoa.-; lios-tis aos aliados, serão afãs-tadas das funções públicasou semlpúbltcas e dos pos-tos de responsabilidade nasempresas privadas impor-lantcs.

A educação alemãserá controlada a fim dceliminar completamente- aadoutrinas ¦militaristas c na-zistas e dc permitir a evo-lucào das idéias democra-ticas.

Princípios econômicos

Duranie <» regime th- ocu»pação a Alemanha será lia-tadii como uma entidadeeconômica única. Cum esseobjetivo, diretivas comumsprão aplicadas rio que serefere ¦

a) — a produção e cré-ditos para a min» ração e nindustria

bt - a agricultura, ex-ploraçao florestal e pesca

ei - - salários, preços eracionamentos

d) —• os programas d eexportação e.- Importaçãoconsiderados no seu con-junto

ei a moeda e o sistema bancário, a.s taxas e asalfândegas

f» — Os transportes e a*comunícaçí-es

Organizaçãoadministrativa

1 o sistema judicia-ro será reorganizado deacordo com os princípiosdemocráticos, j»m o* prin-cipios dn"justiça, di- igual-

.dade dp direitos sem dis-tinção dc laça, naclonall-dade c de rei p;ião para to-rir-- o;-'ci<'"i'' -•

2i - - A aütoiíoinia localserá estabi < ¦"¦ cm todaa leinar'- •

:i» - Todo.: »>.-, partidosdcinncràtíc» scrao legall-/adiu e n lódn ;' Alemanha.

I — ProvisnriamcntR no-ii li mil governo central ale-num será cotislituidfl. En-tretanto, alguns departa-mentos administrativos cen-trais, dirigidos por secreta-nn< ri" Estado, scrao Insti-luldos, particularmente nosetor de finanças, de truns-porte, dc comunicação, deeomércio exterior »• da in-diislrla. Èsscs dcparlamcn-tos funcionarão s».li a dire-ian dn Consclhti dc Contra-tr.

tffi*f mfTíWim^ %\ —M — fÊÊMBMWÊOÊÊÊMWKB PM**1**1 HHWM1IU BfígflWMBB»att i -SSiaaSB >*•!".'tt-ttjg^

t uni» üflts K-U»»s. tfti)*p«S-ri*- Adolí. -a -iavent-ade r^s Alem*"Gran-le R<rioh". SAo pv*»nlta ." Uo».: <; imuiüiix »,. niitilaiisnín •> nn idéie. Ao

t.i.í.ui.j s i-.n-<t mm: *4

}-í\ .¦!¦:: .-3- :-;,;Ar'-lV**>'-''*'-,**t*>f^»'r*>*''.

Page 4: Prestes Lança Manifesto SoluçãoParaaCrise Jango na Presidência · 2015-02-26 · Goulart terminar o período governamental iniciado pelo senhor Jânio Quadros . nfir. moti o marechal

GUANABARA: DECRETADA GREVE GERALCONTRA O GOLPE E PELA DEMOCRACIA

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B^^B^fl ^^to>* .a.Íh^' mK. / * jÀ Br*"* ¦ * i^íií^B^^Ws^kummw wã _W _ mm P 5 wl^írBL I ^T aJhWFmw* fl^iiK ¦*> i

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Hlf#r £%%.'¦¦ * fr tw*M' MwWm l^mmmmW ¦-¦**/ s^mm ' *m! i á

0 povo núo te intimidou com o. o meocot de lacodo. Na folo, peputaiei cor*com um choque da poíicio, noi ptoximidadet do Embolado ameiicano.

Ferroviários da Leopoldinaem Greve Contra o GolpeOs dezoito mil ferroviário*

da Leopoldina entraram cmgreve, as 10 horas de ontem,em defesa d.i< litvrd.itlc-i de.mocrAtlcns, logo n|»ós haversido confirma.! i a noticia darenúncia do presidente Jâ*nlo Quadros. A »;reve. lide.rada pela diretoria do Sindi.cato, foi o primeiro c mai*

«nórsit-o protesto dos tralia.IhAdoros da üuanalwrn con.it.t as manobras golpistas dlquo resultou a renúncia dosr. JAnio Quadros, contraqualquer ntcniiitlo nos direi.Ms siiitllcils p democrAticos.

< OMlCIOPouco antes tlc iniciado o

movimento parcdlsta, que

ESTUDANTES DEFENDEM ALEGALIDADE DEMOCRÁTICAEm face da gravidade dn

situação criada pda renúnciade JAnio Quadro*, c scgutul»consta, de vários governado,res estaduais, a União Na.cional dos Estudantes e de.mais entidades estudantissediadas na • Casa da Resis.tôncia Democrática». naPraia do Flamengo, encon.trtm.se. desde a noit<> deontem, em asscmbléia.gernlIiermanente. A decisão foitomada após reunião convo.rada para apreciar a conjuri.tttra qne o pais atravessa.Dela participam: a diretoriada UNJ2, diretores tia UnláoBrasileira dos Estudantes Se.cundárlos, o presidente daUnião Metropolitana dosEstudantes, o presidente daAssociação Metropolitana deEstudantes .Secundários, apresidenta do Diretório Cen.trai dos Estudantes Universi.tários do Brasil, e diretoresda União Nacional dos Estu.dantes Técnicos Industriais.DEFESA DA LEGALIDADE

Encerrada a reunião, asentidades estudantis fizeramdivulgar a seguinte NotaOficial:"A UNE, a UBES; a UME,a AMES e a UNETI, organi-zações representativas daclasse estudantil, tendo emvista a estranha renúnciado presidente da Repúblicae os fatos que a determina-ram, ainda negados ao po-vo, e levadas pela situaçãode instabilidade e tensãoque se instalou no pni.s, ma-nifestam-se:

1, Pda manutenção iti-condicional das instituiçõesdemocráticas, com a garan-tia completa dos pre «eitoaconstitucionais e a intocn-bilidade dos três poderes.

2, Contra a ação golpisfados grupos de reação e di-reita interessados na ins-talação, em nosso país, deum regime de exceção.

3, Contra a pressão dosgrupos econômicos nacionaise internacionais que pro-curam sufocar as ásplraçõasdesenvolvimentistas da Na-ção.

Concitamos os estudantes,

trabalhadores, camponesesas Forças Armadas e u povoa que se mantenham firmesna defesa da legalidade cnos declaramos em r\ssem-bléia geral permanente,prontos a denunciar ásmassas as possíveis mano-bras dos responsáveis pelasituação em cue ora nos en-rontramos." Assinam <i no-ta ns diretorias das cincoentidades.

Uma faixa com dlzercsalusivos a necessidade dedefender a validade daConstituição vigente foi co-locada na fachada do pre-(lio que abriga as agrcmla-toes (los estudantes.NOS ESTADOS

Pouco antes das 20 horasa direção da UNE recebiatelefonema de Pernambuco.Era o presidente da Uniãodos Estudantes de Pernam-btico, comunicando que osuniversitários do Recifeiriam sair, dentro de instan-tes, em passeata pelas ruasda capital maurícia. exor-tando o povo e as autorida-des para voltarem suas vis-tas ao respeito da lecalida-de democrática.

Do Estado do Rio, o pre-sidente da União Flumi-nense dos Estudantes avi-sou, logo cm seguida, quena manhã, de hoje sua en-lidade daria a público umauma nota oficial, cujo cen-tro estaria num .rhama-mento a preservação dosdispositivos constitucionais.Por volta das 12 horas03 dirigentes da UNE en-viaram telegramas a todosos presidentes de UniõesEstaduais de Estudantes,com instruções no sentidode que as mentoras esta-duais dessem pronun..:.-mentos c promovessem ma-nifestaçôes em defesa daConstituição

SUSPENSÃO DAS AULASÀs últimas horas de on-

lem, ria sede da UNE (re-pleta de estudantes) chega-va noticia, segundo a qual,o Ministério da Educação te-tia tomado a decisão de sus-

nder as aulas, a partir dehoje, até segunda ordem.

determinou n panillwiçAo lo.lal do iwlo o iransporu* naslinhas da leopoldina. inclusl.ve nas que ligam a Gunnn.Ivirn nos Estados d» Rio. Mi.nas Gerais e Espirito Santo,n presidente do Sindicato,Demlstoclldes Batista, «lin.gia a palavra aos ferrovia,rios, na EstaçAo BarAo doManá. denunciando a pres.são dos inimigos do povo odos trustes sobre o gover.no i» conclamando.os a de.feniler As liberdades sindicaisp democráticas e a lutar comtAdas as suas energias con.tra qualquer retrocesso naatual orientação da políticaexterior do Brasil.ESTIVADORES A POSTOS

Por outro lado. a diretoriada Federação Nacional (losEstivadores, ao ter noliciada carta.renúncia do Presi.dente .lãnio Quadros, envioucomunicado aos Sindicatosda classe de todos os portosnacionais, conclamando.os amanter.se em assembléiapermanente, com os estiva.dores unidos, prontos a en.irar em ação contra qualquertentativa de violação dasfranquias constitucionais edemocráticas. O sr. OswaldoPacheco, presidente da Fede.ração Nacional dos Estivado,res. declarou á reportagemde NR que a sua classe es.t.trã unida a todos os traba.lhadores «• democratas quese empenham, nessa hora.na luta pela manutenção dasliberdades sindicais e domo.cráticas, em defesa da inde.pendência econômica e poli.tica do pais, pela melhoriadas condições de vida e detrabalho (Ins massas assa.lariadas.

FERROVIÁRIOSA Federação Nacional rios

Ferroviários também envioumensagem a todos os seus fl-

liados, conclamando.os a man.ter.se COÔsos, manifestandoa sua mais veemente réptil-sa ante qualquer tentativa,parta de quem partir. desufocar os movimentos rei.vinrllcatórios dos trabalhado,res, através de ritos roaeio.nários contra ns liberdadesdemocráticas e contra aConstituição Federal.

Inúmeras outras entidadessindicais sediadas na Guana-baia reuniram.se durante ritarde e a noite de ontem,decidindo promover a mo-biliznçúrj fios trabalhadorescariocas para a luta enérgicacontra qualquer golpe «Iasforças interessadas emmanter o país econômica.mente atrasado o política-mente atado .tos imnerlalis-ias norte-americanos.

Pimenta m rom* <te w mtâmim úp ir»b»íhsd..»r.«4 Qnnftl«r»« hhmiW» ontem, #wtfimni aeíiaiisr a tre*

... ,5» |t*g4|Nkwlt< tttttkimtt},.,,<,» democffttka. umim, IrittrtMtHto li» l#»>|i.il.|i.

.JMiiMIe IM* gtitVM »»'«!!>. il*}t'i>l<«* l|l«* .|«J«4»*»>»4 »«*»*!.- |...iii.i n«n ., fg**lj«*» il»»t*>\*Ao, mxaiynu- <n.f.« |k»,L«* lõrtí»* i9MriwiÂrias o ii-**-. i»jW|!»** j||HHIt*'í<»»MÍ»„ q««*|.).,V.«»M il |I<«S|(HM tUl |l|»*:»r.(r«i!«* Jâiti«< QímüIhh, l»*r.»*»tl< |irlM« ÍStííiíiS"* «Í4 i>*.ií,.i^.!i)iíiiii4 i-'.^ '¦''«....« 1* |m.|HI»"4 »lrt tU»**!* iWl». M lls«.U..ili4.1.'|«-* .1.1 lSi.»»» ÜMIrt fi*(t!.í»t*in mim |««tr«»i« «»**íM»*<•**# ço!*!** 1* lietrttninitm <»|«i|rth* »>,.•¦' Il«* ÍM->. ^* •«'!•\l.|,.ti», eni ro*j»*iio o »Hie.

, . »- l« 4* t*tH«MiMAH> f*ltt

liMflííí.lHh» f«lll IMà%»4 |Õf,.4 »* !!«*•<* rf^id iiar* quo **•lüíiilvnlia iiiitaii.i^nií^neu,!.• .* ^galidads run«>liiurio.

4 r :..!¦..-. jlii-4 cum * i|u»,-. ti., M'oli»r J<«9<, UmiI» 11,... qiul 4 1'oiutiiuküa 4e.HlfHUM «• <*v«-r»-u-io tlu 11.....u i.« pi»-»Hlwdal. em viitude

.'iiúmii do «etiii.t J.U.Í,.•l'iI,iJUm>,

JURISTAS AFIRMAM:JANGO DEVE ASSUMIR

O »r. Jofto Goulart e*er.nr.i i.ni.i o ii<iii|Hi que tt».1.1 |m».i u línnluo .iu manda,lo iln pi r .!¦(.<•. >l 1 llcpúliil.ra, tluw a nu*»a riponaurtno (tesembarsador HomeioPinho, presidente do Trlbu.

Manifestaçõesem RecifeRECIFE. 25 lEspecial) —

Horas depois de conhecidaa noticia da renúncia dopresidente JAnio ijuudro».que íoi o candidato mafo*rtario nesta cidade, no lii-ttmo pleito, numeroso*, gru-pa* de manifestante* xal-ram à rua para manifestarsua solidariedade no presi-dente da República. Verifl-cnrani.se choques entre otmanifestantes c policiais.

1.1I i|e J...1K,» «l>t Giianabarit.Acreseenlou aquele jurUuque o '¦-¦¦a-. •*• da ConMllul.vAo e ' >-r.»i.!.* claro, qtmiulaili/: «Siilmiiliil o pir»|i|i.|iif*lia Republica. t*m CASO ile Im.;....ii!t!.-iit•.» e succde.lhe tiotU' raça, 11 vi«*.pre»tiknie daRepública >.

— SA haveria novas elei.<Aes — concluiu — marca,dai 1 ¦¦¦ ilentm de •" .1... .»e o *r. Goulart •-- ti*.. -.¦impedido, o que n&o sucede.

No menino sontldo ht pro.num-laram os srs, J0A0 M¦¦•gaU-ira o Prado Kelly. allr.mando o primeiro que o vi.co.presldenle completa o pc.rlodo. nSo havendo hipótesede novas eleições ali o fimdo mandato.

O sr. 1'rado Kelly disse quesA «• processariam novaselelçAes no caso de vaga si...-.¦¦ 1 ou sucessiva do

lircsldcnte c vlce.|iresidente.

Faww.f»* i»m *mwente*****•*«» m m&m J4oi.» Qua,un,.- |uta que iv..*.-h;i.* o|õ»Im qu? ti i-,v o pm- tvutioiio »»ii,*a a j^iIiih-s* e*l«»nii dott. Irt, «It t..i*.|,ii.i., ,- jinir.WfMMmla 1U Nstno Itia*!.M|4 t> .! ..,<!...:. 1. I IK.- .. ....de i.-í... 1 -- |h.k. - i|n ii..=e.i.o .« 1..- .in;, |. :=u.. inter.na «*if* imI>«, <|i>» inietê*.m*» .i.< .i..eiivolvuntnt.i dojmU •- dn t««ifl,t*»ijr ti.i |mv«iBrasileiro.

QtIO «n.i.|.,» ;;..t .1 "..ii;. > alegalidatlo itiii>>iJiu<'íoital o... iiu-i.i.,ir* dentoetãiivfi*'Individual»,

Quo n l'.iilam<'!i'.o m? wan.lenha lirme «¦ eofca e 11Wliermita que a Conslltuicáowja 1 i*}*.i 1.1 e ik»»n*t*|»eit*i.da

Que em • >¦'•« (abrira, na.vio. 1 iti.iiti i»-.i'<¦¦.,em i««..'¦ - m locais ib* iralialho '«"furni" um lotte Iwlwarte emdi•.. íi da Constituição e do«nireitiH. ileni.Hi.vl.tt* o sin.di«d» «lo loilo o povo.

Finite*. cofM»s e deeldido«para t»niaear r liquidar o*!}¦•:•..-i'.,. que .•>:.. levand»o pais 00 de*a».i>OMfgo, a in*

lf..»fi_MÍii)i;<4s jio« n«»st»» í,i.i=» e m »íi*»j.jríHeio iv* m»«.- I I*.ílii4 |.,i iKfUvjlll lülrl.n... »i«al,

It . .1,- Janeiro, & tU> agõ»,lu ilo i'«.:

MANIFESTO DOSMETALÚRGICOS

O» 1. ii-iu.».i..... ... 1 .1...,t- — iln I *m-i . da I...U...Nr» ?• ,^l -iimV-* it,, tmsr, |,„lÀlad» 1V1 Uio ile »..: . t inll«-unijii de i,|trr».iil.M|r*de lãloi.a» r> ntiiliia» Imií*ti-rilitaiU na u^le do »,ti«imliiaio. ã Ilua Ana Néri.I.VÍ niiülifaniiii mm pro..••.!:.! im .1'...,,.., MIHlte*ilmeiiii» |m. '!«••• * oioiridiHiem iiiitM 1 ...., que dereminoiit.t à rmilmla di r«in<>.«»r. |»r«*»|ileiite da 1 -.•Ir. Jânio ila **il>!» tfim.t....

t on«rienip% <l.i Irapnrtáli.• Ia da <ri<M* .->«¦> maia.¦• ¦ ">

« un U*> 1 . ; 1I1

lutar inliaii^lceuliiiieiiie em•I le»a ds«. lilfidtiie» mii.U.iíiU e |Hi|iular<*s, n tni|ireii.aa talaila, eM-rila e (i-lcvha.•Ia. (H-lii r«»i»'lto a Cunsll.i.r-....... da i;- |...i.; • , e |hh

UNE decretou Krcve nacionalAos primeiros minutos de

holc a diretoria dn UniãoNarionnl dos Estudantes decretou «ri-ve nacional d«*todos os universitários. Adecisão foi tomada em meioa assembléia permanenteem que se encontram desdeas primeiras horas da noi*te de ontem as entidadesestudantis sediadas no Es-tado da Guanabara.

A Uniào Metropolitanados Eütudantcs, otituo mu*

ximo dos universitários ca-ttocis. loi a primeira Mia-cia da UNE n acatar o reso*luçiVi pnredHta. tendo a suadiretoria dt-flactado a «rc-ve na Guanabara nd.relc-rendum do Conselho de Re-presentantes da entidade,convocado exttaordliuria-mente parn uma reunião deexame da contuntuia na-clunal a rcah/ar-se lo«omais as 10 horas.

* I... .. , !¦<,.:, |«, , . . ,1.^d«i i«i »- «"< i....,o-i.i..

\ .......... t» i.,i„ii,..¦'•¦'- <,¦'¦ «.i.. «Lllli,, ....••*do ilt' ¦ • de w 1. ...t. 1 « fe.euitiiMatt** da cmêrnu, , *ta- rrrr "*•«-¦?- Ji-;s

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r »le è 1» iiriMioiii .¦•«.•••t.» .,'.... da <..,.„..Ii«a. e fiire"»ammle n daii i.i •• |ii<iM*itiatlii !•• >¦ 1 ..10

Mi» il> «... JA de •,.•¦•.Io ile IMI.

Amaral Peixoto:FjD quer paz

Apás a reunião que man-teve ua tarde de ontem,com o M-nador JutcellnoK.'i.'.-.-lit-Sí e mais 30 pro*certí pessedistas. o alinicm*te Amaral Peixoto, presiden*le nacional do l'HD, decla-rou:"O desejo do meu partidoe que a erUc se processodentro dos quadros consll-tur ninais."Nesta hora dilicil da vi-da nacional — acrescentou

é necessário que todostenham comprccnsAo e re*vetem (Icjtpricndlmento paraum desenvolvimento nnr.i:ittnlt).so dos fatos. Devemosrunslderar os Interesses na-riunais acima dos nossossentimentos partidárias c sòassim seremos dignos daconfiança dn pnvu c dos

nossos corrcllfjionorlos."

NOVOSLACERDA AMEAÇAREPRIMIR «AGITAÇÕES»0 sai.inMr «in Rn\frn»(|nr dn

l.-t.i<l« da Cuanabara distribuiuà lni|ircn*i a seguinte nota:

11 governo «In K*tado .1» (lua.nnl.íir* «o pn\n carioca.

" \ deciíão .!'• renúncia do sr.Presidente .1» República é l«-

Carvalho Pintoe Porfírioreunidos

SAO PAULO, 25 (Da Su-cursai) — Estiveram reuni-cios. na tarde de hoje, emprolongada conferência, osr. Carvalho Pinto, chefe doExecutivo paulista, e o vice-governador do Estado, gen.Poríirio da Paz. E esperada,a qualquer momento, a ex-pediçâo de um comunicado.

RENUNCIOU0 PREFEITODE BRASÍLIA

BRASÍLIA, 25 (Da Su-cursai) — O prefeito destacapital, sr. Paulo de Tarso,apresentou seu pedido derenúncia às 17 horas riehoje.

NAO A LACERDAA- primeira? hora^ il.i noite de

tintem, o sr. Hélio Wnlcnccr, ;<-•-.¦-..r trabalhista do Governo .Ia(rtiunaliara, ttslêvc na sede dnSindicato dos l"crroviúrios (In Leo-poldina (rna'Sampaio Ferraz,52), lc\aii(!n um apt*ln dn sr.("nilos Lacerda, para rjue .>.<• díri-j^enlcs do movimento Íôfscíi, ao1'alúcii) Guanabara, 0 convite deI neerda í"i recusado pelos gro..i't.i*.

mcnlável r n.'.«« rra .Irseja.lii p«-rninguém. O I'- ¦•¦' «Ma acima delodoa nm. O r-g:m>- ,.m.>.rát,.:(>•«rá mantido t garantida a li!ei-dade dentro da ordem, 11*.j« me«.mo assumiu a l're»ii|énri« da !<••-públira, na loima ,'n Con-titm-ção, o Presidente da Cintara,ilcptltndo ILiniéri Maiill, 0 povo* n Governo, nos Estado» e naLnião. estão unidos, mnii. do ^uenunca, na defesa da \<ai e da li.berilnde. Evitem dar crédito aboato» e servir de instrumeotn â»...2ita.;õe«, qne serão reprimida*dentro da lei. O governador per.manece no seu posto bo Guana-liara, unido aos demais governos,á legalidade democrática, à p.izlos lares e do futuro da no ..aPátria".

jmjfv irl •;, fí V-^Sxm. BÜII iflfflKi ' • JSrr l . j«i t-tSiüfcl 9WI mrmm mWÊ

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"O povo deve lutar de todas as formas para impedir a ditadura c aarauti'-constitucional" — o orador popular, falando assim, recebia com calorosas

aprovação da tnassa

a legalidadeaplausos a

Jânio: Não Faço Acusação,Mas Sim Uma Denúncia

Trabalhadores deAcuo tncrnicã § srs

SAO 1'At'Í.O. 20 (Dn SU-cursai) — Esta capital vivemomentos de profunda como-eflo A renúncia dn presidenteJftnlo Quadros e ^,,;' presença<-m Gumblca Iransformnram nfisionomia da cidade e deninimotlyos n manitestttções ns maisdiversas de repúdio oos gol-pistas que alentam contra ;.sliberdades democráticas e. do de-fesa í. política externa quo vi-nha sendo seguido pelo govêr-no.

Nu Praça da isé multidão in-calcuiável, dezenas e dezenas riomilhares de pessoas, realizaramgrande demonstração popular,

As entidades sindicais p estu-dantls convocaram assembléias'de trabalhadores e estudantespnru debater a questão e pro-mover nçfles decididos em defn-sn da legalidade constitucional.

riovernndores d<. diversos Es-tados deslocaram-se l»1"1 futn-bica logo que fr.l noticiada "presença dn presidente Quadros,mantendo se em conTerínelacum o mesmo durante longotempo.

TUABALHADORES UNIDOSDirigentes sindicais de São

Paulo, ao mesmo tempo em <iii"se realizavam assembléias em .li-versos sindicatos, reuniram-sonu sudo do Sindical.) dus Metn-lúrglcos. Após a mesma divul-garam um manifesto ao povo enus trabalhadores ik> qual re-contendam a açfto unida do povoe dos operários paulistas paraImpedir qualquer golpe tendoern vista aiTíistar u . pais parauma ditadura de direita quealegue as liberdades o Impeçaa luta do povo pelo progresso en emancipação rio pais. Foi con-roçada uma reunião parti ama-nhã, às 10 horasl ocasião emque os dirigentes sindicais pau-listas traçarão um plano <l"ação em defesa das llberdndesdemocráticas. Não eslá exclui-da a hipótese ria deflagração douma greve geral cm Kán Paulo,

O movimento nas sedes dasentidades sindicais durante ndia e nas primeiras limas «ianoite, foi grande. Centenas do

auEe Conclamam:s Golpistaséter 0

abulhadoi•ris sindicatos«ram durante l>

li/í

dliigiram-se aosonde permane-.n>:.. tempo rea-

uma verdadeira vigíliaem defesa das instituições Nossindicatos dos Marceneiros," Tra-balhadores em Krigorlfli-iis, l.a-tlclnios e Construção Civil rea-llznram-se grandes assembléiasdttruntes an quais foramaprovadas moções em ri,--lVr..'i da legalidade constltu-eli.inni, rias liberdades e da ma-nutenção de uma política ex-terna Independente para o Bra-sil.

ESTUDANTKS•Nos meios estudantis a movi-

mentação não foi diferente. Cen-tenns e centenas rie universltft-rios ganharam as ruas nas pri-melras horas da 'tarde

para, jun-tamente com lideres sindicais,realizar comlclos-reiftmpagos emdefesa ria democracia, Grémlnsd.> seciltiriiirlstas <¦ Centros Aea-démlcos, i-nti n quais .. XI ileAgosto, reunlrum-se em assem-

iiiria.s permanentes e divulga-ram pronunciamentos cm defe-sr. das IU)'.idades o contra 0golpe.lílil MÃO NA SKDli tm rsu

liouli.-.ii-M' nii sedo ilu PSB, !«"momentu em que redigimos us-i a corrcspüiidênclu, uma reuniãou.i qual participaram dirigentesdésse Partido, do Partido Trabalhista Brasileiro e lidere»PtíiiJlcaís o estudantis,\ tot.ir.Ní IAS

Durante a grande manifesta-ção realizada na Praça da Sé. apolicia cometeu uma serie deviolências .outra o povo e ten-tou em determinados momen-tos; Impedir os protestos. Eramrepelidos ns homens de Carva-Ihu Pinto aos gritos de «Jânio,sim: tanque, não . cAbalxo ..padra-fasetsta Cálazuns». «Pa-redon para Lacerda .

Ainda üs.-ini, os hetopuíns rea-ltzaram a prisão dos dirigentessindicais l.ui* Ten.'.rio de Lima,•Inão Xavier dos Santos c do I!-«!'T sindicall.ouzaila, alémns, qiiL. foranidepois.

vereador Jo㦠irôs popiililios monn nlu

O secretário cio Imprensado sr. Jânio Quadros, an-tes de fazer a entrega, namanhã de ontem, cm Bra-silia, aos jornalistas, dodocumento de renúncia, leuum relato oficial a propó-sito dos instantes que ante-E'' o seguinte o texto dorelato:"O presidente Jânio Qua-dros renunciou, esta manhã,à Presidência da República,embarcando para São Pau-lo cerca das onze horas. Odocumento de renúncia estasendo entregue, neste mo-mento, ao Congresso Nacio-nal pelo ministro da Justi-ça.

O presidente chegou anPalácio do Planalto, hoje,como de habito, às seis ctrinta horas. Depois de ra-pido despacho com o che-fc da Casa Militar, conver-sou pelo telefone com o che-íe da Casa Civil. Nesses pri-meiros contatos, o presiden-te revelou a decisão de re-nunciar ao Go"érno, infor-mando que após solenidadedo "Dia do Soldado", reeli-giria os docunit ptos indis-pensáveis,

Terminada ,i comemo.ra-'cão no Ministério da Guer-ra. voltou o presidente aoPalácio, chamnnoo imedia-tamente ao seu gabinete cgeneral Pedro Geraldo, o srQuintanilha Ribeiro, o sr.José AparecicU) de Oliveira eo ministro Pedroso Horta.Aos quatro, disse o presi-dente as seguintes palavras:"Chamei-os para dizer-lhes que renunciarei agoraá Presidência. Não sei assimexercè-la. Já que o insuces-so não teve a coragem darenúncia, é mister que oêxito a tenha. Não exercereia Presidência com a autori-dade alcançada perante oinundo e nem ficarei no Go-

vêrno discutido na confian-ça, no respeito, na dignida-de indispensáveis ao primei-ro mandatário. Não se tra-ta de acusação qualquer.Trata-se de denuncia dequem tem, como eu solenese graves deveres do manda-to majoritário. Não nascipresidente da República.Nasci, sim, com a minhaconsciência. É a esta quedevo atender e respeitar. Elame diz que a melhor formu-Ia que tenho, agora, paraservir ao povo e a Pátria ra renúncia."

Enquanto o chefe da Ca-sa Militar ia desincumbir-se da missão, o ministro daJustiça, o chefe da Casa Ct-vil e o secretário particularreuniram-se no gabinete dosr, Quintanilha Riüeiro. No-vãmente no gabinete dopresidente, os mesmos,auxi-liares presenciaram a co-mu nica ção do chefe do Go-vêrno aos ministros mil'ta-res, marechal Odilio Penys,almirante Silvio Heck.e bri-gadeiro Grum Moss.

Os chefes militares reite-raratn o apreço e o respei-to das Forças Armadas aopresidente

' da República,

permitindo-se os ministrosinterpretar a emoção dosseus companheiros, numapelo ao presidente, quefoi ouvido êm silêncio.

O presidente Jânio Qua-dros limitou-se a agrade-cer a colaboração dos pre-sentes, anunciando que sedirigiria cm seguida paraSão Paulo, onde retomariasuas atividades de profes-sor e advogado.

Pouco depois, precisa-mente às dez e vinte e cm-co horas, o presidente daRepública deixou o Paláciorio Planalto, em companhiado general Pedro Geraldoo do sr. José Aparecido de

Oliveira, dirigindo-se aoPalácio da Alvorada. DonaEloá Quadros já o espera-va com as malas prontas.Depois de afetuosa conver-sa com seus dois auxilia-res, o presidente, comsua esposa e sua mãe, do-na Leonor, c acompanhadoainda do Chefe da CasaMilitar c do Secretário Par-licular, dirigiu-se, em au-tomóvel da Presidência aoAeroporto Militar. Cerca dasonze horas, o "Viscount"presidencial levantava vôo,com direção a São- Paulo.Ao se despedir dos doisauxiliares que o levaramao aeroporto, o Presidentereafirmou-lhes . que partia

com a consciência tranqül-Ia. "Deus é testemunha —disse —- dos esforços quefiz para governar bem, semódio nem rancores. Nessahora, penso nos pobres enos humildes. E' muito di-íicil ajudá-los".

Antes de viajar, S. Exa.determinou ao Ministro daJustiça levar às 13 horasao Congresso Nacional, odocumento de renúncia.Determinou, ainda, que seexpedissem comunicaçõesàs autoridades, inclusiveaos governadores estaduais,e se tomassem providên-cias adequadas para man-ter a ordem em todo o Ter-ritório Nacional".

INTERIOR PAULISTA: POVONAS RUAS CONDENA GOLPE.E PEDE DEMOCRACIA

LO, 25 (da Su-ogo quo foi co.

pre.

SAO PAIcursai) —nhccirla a renúncia disidente Jânio Quadros, come.çaram a se registrar, nasmais importantes cidades dointerior paulista, manifes.laçõe.s populares om defesada legalidade democrática,contra o golpe e de apoio àpolítica externa que vinhasendo realizada pelo presi.dente da República.

Em Campinas, Santos,Araraquara, Ribeirão Prê-to, nos municípios do ABCiSanto André. São Bernar.do p São Caetano) e nume.rosas outras- cidades, milha.res do pessoas, trabalhado,res e estudantes saíram àsruas pira manifestar pübli-camente sen repúdio ao< gol.pistas c exigir o respeito ã

C/instituição e às liberdade»democráticas. A figura dogovernador Carlos Lacerdafoi objeto das' mais acerbascriticas da massa popularque se manifestava nas di-versas cidades, denunciandoo governador da Guanabarae os reacionários que oapoiam como os verdadeirosinimigos da democracia noBrasil e da emancipação na.cional.

A mensagem rip renúnciado presidente da Repúblicafoi lida por oradores poptl.lares nas manifestações rea.li/r.das em todo o Estado,qtle assinalaram a denúnciapresidencial de que teve donfronlar ns ambições dogrupos ou indivíduos, iitciit.ve do exterior.!..

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