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Prevalência dos materiais utilizados para osteossíntese de fraturas faciais em João Pessoa/PB

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ISSN 00347272

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Prevalência dos materiais utilizados paraosteossíntese de fraturas faciais em JoãoPessoa/PBThe prevalence of materials used for facial fracture’s osteosynthesis in João Pessoa/PB

Rodrigo de Azevedo RamalhoCirurgião-dentistaResidente do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bu-comaxilofacial do Hospital Universitário Oswaldo Cruz(FOP/UPE)Talvane SobreiraEspecialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxi-lofacial pela UFRJMestre em Diagnóstico Bucal pela UFPB/UFBA

ResumoO objetivo do presente trabalho é avaliar a preva-

lência, uso e especificações dos materiais utilizados paraosteossíntese de fraturas faciais em serviço de emergên-cia da rede pública estadual de João Pessoa/PB. Parapesquisa foi utilizado o procedimento estatístico-descriti-vo com técnica de pesquisa documental indireta atravésde 349 prontuários de pacientes internados para trata-mento cirúrgico de lesões faciais. Os resultados foramprocessados através do programa Epinfo 6.0, podendo-se concluir que: a) a prevalência dos materiais de osteos-síntese variou quanto ao tipo; b) as placas e parafusos detitânio do sistema 2.0 mm foram os materiais mais utiliza-dos; c) o sistema de 1.5 mm de placas e parafusos de titâ-nio foi o mais utilizado para a osteossíntese das fraturasde maior ocorrência, as fraturas orbitárias.

Palavras-chave: epidemiologia descritiva; fixaçãointerna de fraturas; traumatologia.

AbstractThe aim of this study is to evaluate the prevalence,

use and specifications of materials used for osteosynthe-sis of facial fractures in the emergency service of publicemergency unity in João Pessoa/PB. A statistical-descrip-tive procedure was used with indirectly technique resear-ch through documentary records of 349 patients admittedfor surgical treatment of facial injuries. The results wereprocessed using the program Epinfo 6.0, and can be con-cluded that: a) the prevalence of osteosynthesis materialssuffered variation according to type; b) the 2.0 mm tita-nium plates and screws system were the most used mate-rials; c) the 1.5 mm titanium plates and screws system werethe most used materials for the fracture’s osteosynthesisof higher occurrence, the orbital fractures.

Keywords: descriptive epidemiology; internal fixati-on of fractures; traumatology.

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução

O trauma à região facial frequentemente resulta em le- sões aos tecidos moles, aos dentes e aos principais com-ponentes do esqueleto facial (mandíbula, maxila, zigo-

ma, complexo naso-órbito-etmoidal e estruturas supraorbitári-as), sendo que a participação no manuseio e na reabilitação dopaciente com trauma de face, envolve a compreensão detalhadados tipos de fratura, princípios de avaliação e do tratamentocirúrgico dos traumatismos faciais (14).

O tratamento de fraturas faciais apresentou grande avançocom o advento da fixação interna rígida. CHAMPY, LODDE,MUSTER (5) desenvolveram uma técnica para redução e esta-bilização das fraturas de face utilizando miniplacas e parafu-sos de titânio, proporcionando menor tempo cirúrgico, dimi-nuição do risco de infecção, melhor estabilidade, maior con-forto e aceitação pelos pacientes, devido ao uso de acessointraoral e da não utilização do bloqueio maxilo-mandibularna grande maioria dos casos.

A osteossíntese em região facial também pode ser reali-zada por fios de aço, placas metálicas, parafusos interfrag-mentários e, desde 1990, por placas e parafusos bioabsor-víveis (5, 6).

O método de escolha para a fixação óssea deve oferecero meio mais direto e simples para a redução bem sucedidae fixação real, considerando que é obrigação do cirurgiãodevolver ao paciente suas funções e aparência normais, outão próximas ao normal quanto possível (6, 12, 14). No en-tanto, o método de tratamento ideal que visa resultadossatisfatórios tanto funcionais quanto estéticos, com míni-mas complicações, depende não só do tipo e localizaçãoda fratura, mas também da experiência e preferência docirurgião (1, 9).

Diante do elevado número de pacientes acometidos pelasfraturas faciais com etiologia bastante diversificada e de acordocom DINGMAN & NATVIG (6) fortemente associadas a condi-ções socioeconômicas, observa-se a necessidade de estudos re-ferentes às prevalências, indicações e usos dos materiais de os-teossíntese, visando contribuir na escolha adequada do trata-mento, proporcionando, dessa forma, um prognóstico mais fa-vorável para o paciente.

ARTIGO ORIGINAL

Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 67, n. 2, p.228-32, jul./dez. 2010

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O objetivo deste trabalho édescrever a prevalência, uso e es-pecificações dos materiais utili-zados para osteossíntese de fra-turas faciais em serviço de emer-gência da rede pública estadualde João Pessoa/PB.

Material e MétodoMaterial e MétodoMaterial e MétodoMaterial e MétodoMaterial e Método

U t i l i z o u - s e u m a a b o r d a -g e m i n d u t i v a , c o m p r o c e d i -mento estatístico-descritivo etécnica de pesquisa documen-tal indireta (10).

A amostra do estudo compre-endeu 349 prontuários de paci-entes, de ambos os gêneros, por-tadores de lesões faciais atendi-dos e internados para tratamen-to cirúrgico pelo serviço de cirur-gia e traumatologia bucomaxilo-facial do Hospital de Emergên-cia e Trauma Senador HumbertoLucena (HETSHL) – João Pessoa/PB, no período entre janeiro eabril de 2008.

Os prontuários que constitu-íram a amostra foram separa-dos (mapeamento) para análi-se por meio de numeração for-necida no momento do interna-mento, sendo esta listagem dis-ponível no sistema operacionalinformatizado do Serviço deArquivo Médico (Same) doHETSHL. A indicação no pron-tuário de lesão ou fratura dequalquer dos ossos faciais foiconsiderado como critério deinclusão deste na amostra.

Os dados foram coletados etabulados em planilha específi-ca. Estes estavam relacionados à:a) diagnóstico do tipo de lesãoa) diagnóstico do tipo de lesãoa) diagnóstico do tipo de lesãoa) diagnóstico do tipo de lesãoa) diagnóstico do tipo de lesãof a c i a l f a c i a l f a c i a l f a c i a l f a c i a l (fratura de órbita; dosossos próprios do nariz; do cor-po do zigoma; do arco zigomá-tico; de mandíbula; a lvéolo-dentária; múltipla; Le Fort I; LeFort II; Le Fort III ou lesões detecido mole);b) tipo de tratamento b) tipo de tratamento b) tipo de tratamento b) tipo de tratamento b) tipo de tratamento (cirúrgico

ou conservador);c) c) c) c) c) material de osteossíntese utilizadomaterial de osteossíntese utilizadomaterial de osteossíntese utilizadomaterial de osteossíntese utilizadomaterial de osteossíntese utilizado (placas e parafusos de titâ-nio; fio de aço; placas e parafusos bioabsorvíveis e placas e parafu-sos de titânio e fio de aço);d) d) d) d) d) especificações do material de osteossínteseespecificações do material de osteossínteseespecificações do material de osteossínteseespecificações do material de osteossínteseespecificações do material de osteossíntese (sistemas de fixaçãodo tipo 2,4 mm, 2,3 mm; 2,0 mm e 1,5 mm).

A fratura de qualquer das paredes ou rebordos orbitários foiconsiderada como fratura de órbita, bem como a fratura de qual-quer parte da anatomia mandibular (sínfise, corpo, ramo, proces-sos coronoides e côndilos) configurou, neste estudo, como fratu-ra de mandíbula. A fratura múltipla representa a combinação dedois ou mais tipos de fratura.

Para a análise dos dados foi utilizado o programa Epinfo, versão6.0, da Organização Mundial da Saúde (OMS), com a distribuiçãodos dados em tabelas de frequências e porcentagens.

ResultadosResultadosResultadosResultadosResultados

Dentro da referida amostra, 341 (97,7%) dos pacientes interna-dos foram tratados de forma cirúrgica (cruenta ou incruenta), en-quanto 8 (3,3%) de forma conservadora (simples observação).

As prevalências dos tipos de traumas (fraturas e lesões) (tabelaI), materiais de osteossíntese utilizados (tabela II) e suas respecti-vas especificações (tabela III e IV ) são apresentadas a seguir:

Lesões faciaisFratura de órbitaFratura dos ossos próprios do narizFratura de mandíbulaFratura múltiplaLesões de tecido moleFratura alvéolo dentáriaFratura de corpo do zigomaFratura do tipo Le Fort IIIFratura do tipo Le Fort IFratura do arco zigomáticoFratura do tipo Le Fort II

Total

Nº1038660372217163221

349

%29,524,617,210,66,34,94,60,80,60,60,3100

Tabela I. Distribuição em frequência e porcentagemdas lesões faciais

Tabela II. Distribuição em frequência e porcentagemdo tipo de material de osteossíntese utilizado

MateriaisPlacas e parafusos de titânioFio de açoPlacas e parafusos bioabsorvíveisPlacas e parafusos de titânio e fio de aço

Total

Nº154492

18223

%44,1140,65,2

63,9

Prevalência dos materiais utilizados para osteossíntese de fraturas faciais em João Pessoa/PB

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Tipos de fratura

Fratura de órbitaFratura de mandíbulaFratura múltiplaFratura de corpo do zigomaFratura Le Fort IIIFratura Le Fort IFratura Le Fort II

2,4 -

15,1-----

2,3 --

5,4 ----

2,010,725

29,818,7566,750

100

1,529,1

------

Tabela III. Especificações em porcentagem dos sistemas defixação de titânio utilizados em cada região fraturada

Tabela IV. Distribuição em porcentagem do uso de fio de aço, placas eparafusos bioabsorvíveis e materiais sem especificação no prontuário

Tipos de fraturaFratura de órbitaFratura de mandíbulaFratura múltiplaFratura alvéolo-dentáriaFratura de corpo do zigomaFratura Le Fort IIIFratura Le Fort IFratura Le Fort II

Fio de Aço16,636,716,264,8

18,7533,350-

Bioabsorvível-

1,72,7

-----

Sem especificação43,621,545,9

-----

No presente estudo, não foram util izados materiais para osteossíntese em 126 (36,1%) detodos os casos. Dentre estes, 86 (68,2%) representaram simples redução e tamponamento dasfraturas dos ossos próprios do nariz; 22 (17,5%) reconstrução de tecidos moles; 10 (7,9%) redu-ção incruenta de fratura de corpo do zigoma; 6 (4,8%) simples reposicionamento de fraturaalvéolo dentária e 2 (1,6%) redução incruenta de fratura de arco zigomático.

Na fratura alvéolo dentária, não houve uso de materiais de titânio, pois o tratamento é base-ado em fio de aço, utilizado em 11 (64,8%) dos casos, e simples reposicionamento, utilizado em6 (35,2%) dos casos.

Nas fraturas de corpo do zigoma, além do uso de materiais de titânio e fio de aço, grande parte destasforam tratadas através de redução incruenta, representando 10 (62,5%) dos casos.

DiscussãoDiscussãoDiscussãoDiscussãoDiscussão

A busca por técnicas mais eficientes, que proporcionem melhor recuperação da funcionalidade eestética, associadas à diminuição da morbidade, tempo de internação e inconvenientes ao paciente, éuma constante na traumatologia bucomaxilofacial.

Para ANSARI (3) e ORTAKOGLU, GUNAYDIN, AYDINTUG et al. (15), as fraturas mais prevalentes fo-ram as mandibulares, contrariamente para SCHERER (16) e SCHULTZ (17) as de maior prevalênciaencontram-se no terço médio da face, representadas pelas fraturas nasais e zigomáticas.

Nesse sentido, as fraturas de órbita e de ossos próprios do nariz com 29,5% e 24,6% dos casos respec-tivamente (tabela I), foram as mais acometidas no presente estudo, evidenciando uma prevalência peloterço médio facial, já para AKSOY, UNLU, SENSOZ (1), ANSARI (3), ORTAKOGLU, GUNAYDIN, AYDINTUGet al. (15) e YAMAMOTO, KURIHARA, MURAKAMI (18), a região mais fraturada é a mandibular.

Em relação ao tipo de material de osteossíntese utilizado para tratamento das fraturas faciais, BO-LOURIAN, LAZOW, BERGER (4) e ELLIS & WALKER (7) observaram que as placas e miniplacas de titânioapresentam-se como uma modalidade de tratamento viável e eficaz, com uma quantidade relativa de

Sistemas de fixação

RAMALHO, Rodrigo de Azevedo & SOBREIRA, Talvane

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complicações. Este tipo de fixa-ção correspondeu ao método detratamento eleito, dentre os ca-sos cirúrgicos do presente traba-lho, representando 44,1% dos ca-sos (tabela II).

O sistema de placas 2,4 mm,segundo ALPERT, GUTWALD,SCHMELZEISEN (2) é designa-do para fraturas complexas e ex-tensas reconstruções, já o siste-ma de miniplacas 2,0 mm resul-ta em uma rígida construçãocom menos distorção da fraturaou osteotomia, este, represen-tou o sistema mais amplamenteutilizado no presente estudo,destacando-se as fraturas demandíbula, múltiplas, Le Fort I,Le Fort III e Le Fort II, com utili-zação de 25%, 29,8%, 50%, 66,7%e 100% dos casos, respectiva-mente (tabela III).

MORAES, LANDES, LUZ (13)observaram que as miniplacasdo sistema 2,0 mm devem sem-pre que possível serem utiliza-das na fixação das fraturas man-dibulares em detrimento dasplacas do sistema 2,4 mm. Cor-roborando com estes autores, opresente trabalho obteve comoresultados que dentre as fratu-ras mandibulares 25% foramtratadas com o sistema 2,0 mme 15,1% com o sistema de placasde 2,4 mm (tabela III), além dis-so, 36,7% dos casos foram trata-dos com fio de aço, 1,7% complacas e parafusos bioabsorví-veis e 21,5% não possuía espe-cificação dos materiais de oste-ossíntese utilizados (tabela IV ).

Em análise retrospectiva,ESKI, SAHIN, DEVECI (10) trata-ram 101 fraturas zigomático or-bitárias observando que o trata-mento de eleição consistiu naredução aberta e fixação internacom miniplacas e parafusos. Nopresente estudo, as fraturas or-bitárias apresentaram-se como

as mais frequentes com 29,5%dos casos (tabela I) e, em comumacordo com o estudo supracita-do, o sistema de fixação de mini-placas e parafusos de 1,5 mm foio mais utilizado no tratamentodeste tipo de fratura com 29,1%de ocorrência (tabela III).

Em relação às fraturas decorpo do zigoma analisadas nopresente trabalho, 62,5% foramtratadas através de redução ci-rúrgica incruenta. Contudo, YA-MAMOTO, KURIHARA, MU-RAKAMI (18), em estudo com457 pacientes vítimas de que-das, observaram que o trata-mento mais utilizado para asfraturas de terço médio da facefoi a simples observação, sen-do a fratura zigomática, dentreestas, a mais prevalente.

Dos materiais de osteossín-tese conhecidos, as placas e mi-niplacas de titânio constituemos materiais mais utilizados notratamento das fraturas faciais(1, 2, 4, 7, 10, 13, 14). Já as pla-cas e parafusos bioabsorvíveisnão necessitam de cirurgia adi-cional para sua remoção e es-tão indicadas, principalmente,em crianças, pois possuem me-nor potencial de complicaçõesno desenvolvimento crânio-fa-cial em detrimento de placas,parafusos e fios metálicos (8).Este tipo de material foi poucoutil izado no presente estudo(tabela IV ), devido à dificulda-de de acesso e emprego no ser-viço público, pois são de altocusto, além dos profissionaisapresentarem relativa falta deintimidade com a técnica.

Desse modo, tanto as técnicasde fixação e redução, como as dereconstrução devem ser bastan-te criteriosas, a fim de se obtercompleto sucesso no tratamentodas fraturas faciais e, neste con-texto, o cirurgião deve sempre

está atento às indicações e usosdos materiais, para que sua se-leção seja adequada e proporci-one um prognóstico mais favo-rável para o paciente.

ConclusãoConclusãoConclusãoConclusãoConclusão

Diante dos resultados pode-mos concluir que:• a prevalência dos materiais de os-teossíntese variou quanto ao tipo;• dentre todos os casos, as pla-cas e parafusos de titânio dosistema de 2,0 mm constituí-r a m o m a t e r i a l m a i s a m p l a -mente utilizado;• o sistema de 1,5 mm de pla-cas e parafusos de titânio foio material mais utilizado paraa osteossíntese das fraturas demaior ocorrência, as fraturasorbitárias;• a indicação e o uso dos mate-riais de osteossíntese devemser amplamente estudadospara evitar desperdícios e capa-citar profissionais, uma vez quesão de alto custo para a insti-tuição e necessitam de treina-mento específico da equipepara serem utilizados.

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Referências BibliográficasReferências BibliográficasReferências BibliográficasReferências BibliográficasReferências Bibliográficas

Recebido em: 08/09/2010Aprovado em: 24/09/2010

Rodrigo de Azevedo RamalhoRua Eutiquiano Barreto, 575 - ManaíraJoão Pessoa/PB, Brasil - CEP: 58038-310E-mail: [email protected]

RAMALHO, Rodrigo de Azevedo & SOBREIRA, Talvane

Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 67, n. 2, p.228-32, jul./dez. 2010