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Volume 17, Número 4
ISSN 2447-2131 João Pessoa, 2017
Artigo
PREVENÇÃO AO SURGIMENTO DE NEFROPATIAS EM PACIENTES DIABÉTICOS
Páginas 67 a 84 67
PREVENÇÃO AO SURGIMENTO DE NEFROPATIAS EM PACIENTES
DIABÉTICOS
PREVENTING THE EMERGENCE OF NEPHROPATHY IN DIABETIC
PATIENTS
Raquel Ferreira Campos1
Raquel Campos de Medeiros2
Elainy Maria Dias de Medeiros Franca3
Rosa Martha Ventura Nunes4
RESUMO - Por estarem baseados em relações solidárias e de confiança entre os
profissionais de saúde e os usuários do programa, é nítida a importância da estratégia de
saúde da família na prevenção e controle de afecções preveníveis e na promoção a saúde,
Por esta razão, o objetivo do presente trabalho, analisou a atuação do enfermeiro na
estratégia de saúde da família na prevenção ao surgimento de nefropátias em pacientes
diabéticos, descreveu as características sociodemográficas dos enfermeiros em uma
Unidade de Saúde da Família no sertão Pernambucano o conhecimento dos profissionais
de saúde acerca dos cuidados prestados pelo enfermeiro em nível de atenção básica aos
pacientes diabéticos atendidos na USF. Esta se trata de uma pesquisa exploratória,
desenvolvida mediante uma abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada no
município de Itapetim/PE, entre os profissionais de enfermagem, atuantes nas sete
1 Discente. Bacharelado em Enfermagem pelas Faculdades Integradas de Patos. E-mail:
[email protected]. 2 Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela FAZER. Especialista em Saúde Pública pela
CBPEX-Facisa. Mestrado profissionalizante em Terapia Intensiva-Sobrati-Sociedade Brasileira
de Terapia. Mestre em Ciências da Saúde- UNISUL. Doutora em Ciências da Saúde pela a
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Docente e coordenadora do curso
Bacharelado em Enfermagem das Faculdades Integradas de Patos. 3 Enfermeira. Bacharel em Enfermagem pelas FIP. Mestre em Saúde coletiva pela Unisantos -
São Paulo. Docente da disciplina Enfermagem Geriátrica e Gerontologia. 4 Enfermeira. Bacharel em Enfermagem pelas FIP. Mestre em Ciências da Saúde e UTI.
Especialista Saúde pública e UTI. Coordenadora convênios de saúde das FIP. Coordenadora
estágio de enfermagem das FIP. Coordenadora da clínica de enfermagem das FIP. Docente da
disciplina de Saúde Coletiva II das FIP.
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unidades de saúde da Família – USF daquele município. No contexto o profissional
enfermeiro possui um papel fundamental para efetivação dos programas e politicas de
saúde; um dos programas é o “Hiperdia”, as estratégias utilizadas pelos profissionais são
semelhantes para prevenção e também para o tratamento, demonstrando a necessidade
que há em reorganizar e planejar ações estratégicas e devidas para cada etapa, pois sem
planejamento e reparação previa o resultado almejado certamente não ira acontecer. Desta
forma fica evidenciada a necessidade dos profissionais enfermeiros reavaliarem os
métodos utilizados na estratégia de saúde de família, no tocante ao desenvolvimento do
programa. É clara a dificuldade encontrada pela equipe no que se refere ao
desenvolvimento de forma eficaz de um plano de cuidados para cada paciente chegando
a conclusão que se não for reavaliado as estratégias utilizadas, o numero de paciente com
complicações da Diabetes Mellitus tende a aumentar rapidamente.
Palavras-chave: Estratégia saúde da família, Enfermagem, prevenção, Diabetes melittus.
ABSTRACT - Because they are based on solidarity and relations of trust between health
professionals and users of the program, it is clear the importance of the family health
strategy on prevention and control of preventable diseases and promoting health, for this
reason, the objective of the present work, examined the role of the nurse in the family
health strategy in preventing the emergence of nefropátias in diabetic patients, described
the sociodemographic characteristics of nurses in a family health unit in the sertão of
Pernambuco the health professionals ' knowledge about the care provided by nurses at the
level of basic care to diabetic patients met at USF. This is an exploratory research,
developed using a qualitative approach. The data were collected in the municipality of
Itapetim/PE, nursing professionals, operating in seven units of health of the family – USF
that municipality. In the context of the professional nurse has a key role to effective health
policies and programmes; one of the programs is the "Hiperdia", the strategies used by
the professionals are similar to prevention and treatment, demonstrating the necessity of
reorganizing and planning strategic actions and due for each step, as without planning
and repair the desired result is certainly not going to happen. This way is evidenced the
need of professional nurses re-evaluate the methods used in the family health strategy,
with regard to program development. The difficulty encountered by the team concerning
the development of a care plan for each patient coming to the conclusion that if not
reevaluated the strategies used, the number of patient with complications of Diabetes
tends to increasing rapidly.
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Keywords: The family health strategy, nursing, prevention, Melittus Diabetes.
INTRODUÇÃO
Dentre os vários campos de trabalho do enfermeiro, a estratégia de saúde da
família (ESF) merece destaque especial. Neste programa, além do enfermeiro atuar com
mais autonomia, apesar das dificuldades normalmente apresentadas em âmbito
institucional e outros campos, seu trabalho tem maior visibilidade e é mais valorizado. A
competência do enfermeiro para integrar a ESF está estabelecida em sua formação
acadêmica, a qual instrumentaliza a realizar a consulta, o diagnóstico e a prescrição de
enfermagem em toda a assistência de enfermagem (PAULA; ANDRADE, 2012).
A Diabetes Mellitus (DM) é considerada uma doença crônica da era moderna,
cuja incidência na população está se elevando de forma rápida, com forte associação ao
envelhecimento, à maior concentração urbana, à crescente incidência de obesidade e
sedentarismo e às mudanças dos perfis de consumo da sociedade. O paciente portador de
DM tipo II demanda atenção especial dos serviços de saúde devido à possibilidade do
surgimento de comorbidades como as alterações vasculares, as retinopatias e a
insuficiência renal, complicações que, uma vez instaladas, interferem na qualidade de
vida do portador e de sua família, e geram grandes custos para o sistema de saúde
(GUEDES et al., 2011).
Com a finalidade de prevenir as comorbidades e os impactos a ela associados,
os serviços de saúde assumem a estratégia de gerenciamento da doença na atenção básica,
processo que pode prevenir e diminuir os índices de complicações relacionados à DM
tipo I e II. A equipe de enfermagem atuante na atenção básica de saúde deve realizar a
manutenção dos níveis glicêmicos dos pacientes diabéticos atendidos, dentro dos
parâmetros recomendados pelo Ministério da Saúde (MS), que é de 126 mg/dl e
hemoglobina glicosilada menor que 7% (PONTIERI; BACHION, 2010).
No entanto, manter esses níveis constitui tarefa de difícil execução tanto para o
paciente como para o profissional de saúde, devido os fatores que afetam o processo de
gestão da condição de saúde e que podem estar relacionados à situação socioeconômica
dos usuários do sistema, à insuficiente capacitação dos profissionais da saúde em
gerenciar informações, à carência de recursos humanos, às deficiências estruturais do
sistema de saúde, assim como ausência de cultura de registro de dados estatísticos que
permitam aos gestores maior conhecimento da realidade de suas comunidades
(PONTIERI; BACHION, 2010).
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Atualmente, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são o principal
problema global de saúde. Das 57 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2008, 63%
decorreram por DCNT, sendo a imensa maioria em países de baixa e média renda, como
o Brasil. A nefropatia diabética é uma complicação microvascular do diabetes associada
com morte prematura por uremia ou problemas cardiovasculares. As nefropatias só eram
notadas em sua vertente mais dramática, que se associa aos elevados custos econômicos
e sociais da diálise crônica e do transplante renal. Várias seriam as razões para essa
invisibilidade. Na doença renal crônica (DRC) predominam os casos oligo ou
assintomáticos. Existe, por conseguinte, dependência fundamental de testes laboratoriais
para o diagnóstico que, além disso, não demonstram relação linear com a gravidade do
acometimento renal (OMS, 2012).
O acometimento renal pelo DM responde por 40% dos casos incidentes de
diálise nos Estados Unidos, e no Brasil acometendo 30% dos pacientes que iniciam
tratamento dialítico. Estes pacientes sofrem um risco adicional de morte de 20% no
primeiro ano de diálise, principalmente por causas cardiovasculares. Em outras palavras,
cerca de 30% dos pacientes com diabetes desenvolvem nefropatia diabética,
especialmente em associação com hipertensão. A DRC é um importante determinante de
desfechos adversos em pacientes hipertensos e diabéticos, sendo atualmente considerada
um dos mais significativos fatores não tradicionais de risco cardiovascular (COUSER et
al., 2011).
A nefropatia associada ao diabetes ocorre no contexto como condição
subjacente. A patogênese do envolvimento renal no diabetes é melhor conhecida nos
casos de diabetes do tipo 1 (DM1). Acredita-se que os eventos hemodinâmicos iniciais
de hiperperfusão, hipertensão e hiperfiltração glomerular causam vazamento glomerular
de macromoléculas, principalmente de albumina, que resulta em espessamento da
membrana basal glomerular, hipertrofia glomerular, expansão mesangial, lesão
podocitária e glomerulosclerose (BAKRIS, 2011). Diante do exposto, surge o seguinte
questionamento: Como a equipe de enfermagem da atenção básica atual na prevenção ao
surgimento de possíveis nefropátias em pacientes diabéticos?
Desta forma, destaca-se que, o paciente quando diagnosticado com DM, ele
tende a reduzir a sua autoestima, devido a não compreensão dos fatores que promovem a
doença, e, principalmente da aceitação da mesma, fazendo com que o paciente não busque
o tratamento para sua patologia. Buscando responder a essas questões norteadoras, o
estudo teve como objetivo: descrever a atuação do enfermeiro na estratégia de saúde da
família na prevenção ao surgimento de nefropátias em pacientes diabéticos, descrevendo
também as características sociodemográficas dos enfermeiros em uma Unidade de Saúde
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da Família no sertão Pernambucano onde poderá ser identificado quais os cuidados
prestados pelo enfermeiro a nível de atenção básica aos pacientes diabéticos atendidos na
USF.
Assim destaca-se a importância do papel do enfermeiro no tratamento da
diabetes, principalmente pelo fato de que, devido aos seus conhecimentos, torna-se
possível minimizar os riscos do paciente evoluir para uma complicação, a exemplo da
nefropatia. Sendo assim, este estudo permitirá um aprofundamento sobre a temática e
trará para a academia a disponibilidade como fonte de pesquisa, objetivando incentivar o
conhecimento e contribuir para o aperfeiçoamento da assistência de enfermagem durante
a consulta aos pacientes portadores de Diabetes Mellitus.
MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo do tipo descritivo, com uma abordagem quantiqualitativa. A pesquisa
foi realizada em todas as Unidades de Saúde da Família totalizando sete unidades, da
cidade de Itapetim, no sertão Pernambucano do Brasil.
A pesquisa do tipo descritiva teve por objetivo a descrição das características de
determinada população. Podem ser elaboradas também com a finalidade de identificar
possíveis relações entre variáveis (GIL, 2010).
Os métodos quantitativos são débeis em termos de validade interna, entretanto
são fortes em termos de validade externa: os resultados adquiridos são generalizáveis para
o conjunto da comunidade. Adotam procedimentos intersubjetivamente controláveis e por
seu rigor de indicar as margens de erro que podem ocorrer na formulação da inferência,
são aptos a dar sólidos fundamentos às descobertas e às hipóteses formuladas (ZOTTI,
2007).
A população do estudo foi composta por todos os enfermeiros que atuam na
atenção básica do município acima citado. A amostra constou de sete profissionais
enfermeiros totalizando 100% da amostra que aceitaram participar da pesquisa e que
preencheram os seguintes critérios de inclusão: ser profissional da saúde atuante nas
Unidades Básicas de Saúde do Município de Itapetim-PE no periodo minino de 6 meses
,aceitar participar da pesquisa, assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE), no caso os pais ou responsável pela mesma, estar presente no momento da
pesquisa. Como critérios de exclusão foram: Apresentar problemas que inviabilize a
pesquisa, a exemplo de indiponibilidade de tempo.
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Os participantes foram informados quanto ao objetivo da pesquisa, bem como
foi comprometido o sigilo das informações prestadas no ato da entrevista. Após
receberem todas
As informações sobre os objetivos da pesquisa, leitura, esclarecimento os
mesmos para participarem do estudo, e assinou o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE).
O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário estruturado
previamente elaborado, contendo questões objetivas sobre dados socioeconômicos dos
colaboradores da pesquisa e a segunda parte tratou de questões especificas acerca da
temática, após autorizado pela Secretaria de Saúde do Município de ITAPETIM-PE, após
a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdades Integradas de Patos (FIP),
sob CAAE de nº 66171317.9.0000.5181 e Parecer de nº 2.237.160 contendo questões
objetivas e sujestivas o mesmo foi composto por dados socioeconômico e demográfico,
na primeira parte, e na segunda os dados referentes ao objetivo do estudo.
A descrição dos dados coletados foi realizada com a apresentação dos resultados
através de tabelas e gráficos, e discutidos através de uma estatística simples, sob a luz da
literatura revisada neste estudo. É importante ressaltar que a realização da pesquisa
cumpriu todos os trâmites legais, respeitando as determinações acerca de pesquisa
envolvendo seres humanos, em conformidade preconizada pela Resolução 466/2012 do
Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2013a).
Observando o que determina o Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, devidamente regulamentado pela Resolução COFEN nº 311/2007
(COFEN, 2007).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados do estudo foram caracterizados de acordo com dados sócios
demográficos que estão expostos na tabela abaixo.
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Tabela 1: Distribuição da amostra de acordo a caracterização socioeconômica e
profissional dos participantes do estudo (n=07), Itapetim/PE, 2017.
VARIAVEL (n) (%)
Idade
25
28
30
33
38
46
01
02
01
01
01
01
14,28
28,57
14,28
14,28
14,28
14,28
Sexo
Feminino
Masculino
07
-
100
-
Grau De Escolaridade
Graduação
Especialização
Mestrado
Doutorado
02
04
01
-
28,5
57,1
14,3
-
Estado Civil
Solteiro (a)
Casado (a)
União estável
Divorciado(a)
Viúvo(a)
02
02
01
02
-
28,57
28,57
14,28
28,57
-
Local De Trabalho
USF Rural
USF Urbano
04
03
57,1
42,9
Renda Familiar
Superior a 2 salários
1 salário mínimo
Menos de 1 salário mínimo
07
-
-
100
-
-
Fonte: Pesquisa direta, 2017.
Na tabela 1 a qual descreve as características sociodemografico da amostra, nota-
se que com relação à idade foi encontrado um profissional com 25 anos (14,28%); dois
com 28 anos (28,57%); outro com 30 anos (14,28%); outro com 33 anos (14,28%); outro
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com 38 anos (14,28%); e outro com 46 anos (14,28%). Tendo como predominância do
sexo feminino (100%) dos enfermeiros que atuam na atenção básica do município.
Conforme dados relatados pelo censo do IBGE em 2010, apresentado pelo
Conselho Federal de Enfermagem. COFEN (2011), os profissionais de enfermagem
concentram-se na faixa etária de 26 a 55 anos, que se confirma na tabela acima quando
apresenta a caracterização dos profissionais de enfermagem atuantes nas Unidades de
Saúde da família - USF do Município de ITAPETIM-PE, com sua maioria representada
por 28,57% com a idade de 28 anos.
Segundo o mesmo estudo feito pelo COFEN (2011) e comentado acima, em todo
o território brasileiro, o sexo feminino é predominante sobre o sexo masculino na
profissão de enfermagem.
Quanto à formação dos enfermeiros atuantes na atenção básica, 28,5% são
apenas graduados, 57,1% tem pós-graduação na área, 14,3% tem mestrado. Machado et
al. (2016) ressaltam e destacam que o expressivo percentual de enfermeiros com pós-
graduação (80%) é um dado que não pode ser analisado de forma isolada, que se deve
refletir à ampliação de vagas e facilitação do acesso ao ensino superior experimentados
nos últimos anos. Para tanto, Victória (2011) chama atenção que os Ministérios da Saúde
e da Educação estão investindo pesadamente no aumento de programas de pós-graduação
nas áreas médicas, de enfermagem e odontologia, com ênfase na atenção primária,
sobretudo visando à perspectiva de proposta do SUS.
Sendo assim o auto número de enfermeiros pós-graduados e atuantes no Brasil
demonstra uma resposta ao grande numero de demandas e necessidades da população,
onde visa atender da melhor forma a população em geral.
Quanto ao estado civil dos enfermeiros tem-se em vista que 28,57% estão
solteiros, 28,57% estão casados, 14,28% vivem em união estável e 28,57% estão
divorciados. Segundo informações do COFEN (2012) a maioria dos profissionais de
enfermagem compõe-se de solteiros e casados, correspondendo a 83,95% do total de
profissionais de enfermagem, ficando evidenciada no decorrer da pesquisa a
predominância dos enfermeiros solteiros e casados sobre os de união estável e
divorciados.
Na área de atuação termos 57,1% na zona urbana e 42,9% atua na zona rural do
município. Em relação à remuneração salarial temos em vista que 100% dos enfermeiros
são superiores dois salários mínimos.
Segundo COFEN/FIOCRUZ (2015) Considerando a renda mensal de todos os
empregos e atividades que a equipe de enfermagem exerce, constata-se que 1,8% de
profissionais na equipe (em torno de 27 mil pessoas) recebem menos de um salário-
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mínimo por mês. A pesquisa encontra um elevado percentual de pessoas (16,8%) que
declararam ter renda total mensal de até R$ 1.000. Dos profissionais da enfermagem, a
maioria (63%) tem apenas uma atividade/trabalho Registra-se que 63,6% percebem
salário de até 3.000 reais e 70,4% de até 4.000 reais. Há outras atividades autônomas
remuneradas da enfermagem, como a assistência domiciliar.
Percebe-se que o profissional de enfermagem no Brasil para ter uma vida digna
ele se submete a vários empregos de baixa remuneração salarial, com isso temos um perfil
bem desenhado de uma classe de profissionais desvalorizados mal remunerada, sem
reconhecimento social, imersa em uma precarização generalizada da força de trabalho da
enfermagem.
Gráfico 1:Percentual de enfermeiros (n=07) que realizam atividades educativas no
município de Itapetim-PE, 2017
Fonte: Pesquisa direta, 2017.
Quando analisado o gráfico 1 acima e nítido ver que esta sendo aplicado de
forma ampla e em sua totalidade de 100% segundo os enfermeiros ouvidos, no processo
100%
Sim
Não
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de educação continuada e permante nas áreas de atuação, revelando assim a nítida vontade
de cada enfermeiro em mudar a realidade do seu local.
De acordo com Brasil (2011) é no contexto de transformação e qualificação dos
trabalhadores de saúde que a enfermagem se insere numa dimensão singular, cujo desafio
é contribuir para a prestação de cuidados integrais de saúde a indivíduos e coletividades.
Compete ao enfermeiro a supervisão, coordenação e realização das atividades de EPS na
atenção básica.
O profissional de saúde em particular o enfermeiro e toda sua equipe, ele tem de
ser capaz de atuar com criatividade e senso critico, sempre priorizando uma pratica
humanizada, resolutiva e com competência, onde seja planejado, organizado para
desenvolver de forma adequada avaliando sempre as ações que respondam positivamente
a sua população, e para que isto aconteça, é preciso estar sempre em permanente interação
com a comunidade, no sentido de mobilizá-la e estimular sua participação sempre.
Quadro 1: Relatos dos enfermeiros (n=07) em relação qual estratégia eles utilizam para
realizar as atividades educativas, Itapetim/PE, 2017.
Qual (is) Estratégia
Você Usa Para Realizar
Educação Permanente
Em Saúde?
ENFERMEIROS RESPOSTAS
Orquídea Reuniões quinzenais com a equipe da AB,
busca-ativa de público alvo através dos ACS.
Rosas
Através de palestras na USB, com apoio do
NASF, e durante as consultas de
acompanhamento mensal, orientações são
administradas.
Margarida Palestras e acompanhamento mensal desses
pacientes.
Violeta Palestras na USB, escolas e associações.
Lírios Palestras na USB e em outras localidades
pertencentes à área de atuação da equipe.
Girassol Palestras frequentes, parceria com educação e
saúde e NASF.
Cravo
Palestras, utilizando Datashow mostrando
imagens passando informações sobre o
problema, a própria consulta em si, orientando
o paciente quanto a tudo.
Fonte: Pesquisa direta, 2017.
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De acordo com o quadro 1, é nítido que a principal estratégia utilizada pela
maioria dos profissionais entrevistados são, palestras em escolas, associações e onde
forem convidados, reuniões com sua equipe, parcerias com NASF, a consulta do hiperdia,
orientações ao paciente, acompanhamento mensal etc.
A enfermagem tem função indispensável e essencial no esclarecimento e
informação ao individuo frente às medidas de prevenção, desde aquelas que envolvem as
ações de prevenção primária, incluindo mudança no estilo de vida da população em
adquirir práticas saudáveis, quanto às ações de prevenção secundária, que estão
relacionadas ao tratamento medicamentoso do DM e a reabilitação do mesmo, nesses
casos de complicações decorrentes do diabetes o individuo é assistido no seu meio
social, emocional e físico (PEIXOTO; SILVA, 2011).
O planejamento da assistência são estratégias para prevenir, minimizar ou
corrigir os problemas identificados nas etapas anteriores, sempre estabelecendo metas de
acordo com a patologia; a implementação da assistência, que deverá ocorrer de acordo
com as necessidades e grau de risco da pessoa e da sua capacidade de adesão e motivação
para o autocuidado, a cada consulta e pôr fim a avaliação do processo de cuidado, onde
se deve avaliar com a pessoa e a família o quanto as metas de cuidados foram alcançadas
e o seu grau de satisfação em relação ao tratamento.
Gráfico 2: Percentual de pacientes que tem complicações nefropáticas do diabetes
mellitus quanto a zona de atuação do enfermeiro, Itapetim/PE, 2017.
Fonte: Pesquisa direta, 2017.
24%
76%
USF Urbana
USF Rural
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No gráfico 2 mostra a realidade que o município vivi onde a maior parte da
população acometida pelas complicações nefropáticas estão localizadas na zona
rural(76%) do município citado, e a menor parte estar esta localizada na zona urbana
(24%) de pessoas acometidas pelas complicações nefropáticas.
Um alerta importante manifestado pela Organização Mundial da Saúde (OMS,
2012) que é urgente conscientizar a população para aderir às mudanças nos padrões
nutricionais e no estilo de vida. O alerta, de alguma forma de levar o problema para
informar a população e os órgãos de saúde comprometidos na elaboração de estratégias
de prevenção e promoção da saúde. Ressalta-se que os dados acima vêm evidenciar de
forma sucinta um problema social, onde se dever ser mais investigado pelos
profissionais de saúde do referido município, para se elaborar uma estratégia mais
intensa e implementar de forma ampla para toda a sociedade, para que as medidas de
promoção e prevenção se torne efetivas em todo o município assim diminuindo o alta
porcentagem de pacientes acometidos por nefropátias tanto na zona rural quanto na zona
urbana sem diferenciação quanto a área de atuação.
Quadro 2: Relato de enfermeiros do município de Itapetim (n=07) referente as
estratégias usadas por eles para prevenir possíveis complicações nefropáticas em
pacientes diabéticos, Itapetim/PE, 2017.
Qual(is)
estratégias você
usa para
prevenir
possíveis
complicações
ocasionadas pela
diabetes mellitus
ENFERMEIRO RESPOSTAS
Orquídea
Palestras, atividades educativas juntamente
com o NASF e a academia da saúde, controle
de peso, glicemia capilar, pressão,
circunferência abdominal realizados
mensalmente (HIPERDIA).
Rosas
Para prevenir tais complicações nos
portadores de diabetes solicitamos exames
laboratoriais e de imagem, tratar possíveis
infecções urinarias, orientar quanto ao
aumento de água e líquidos, alimentação
saudável, além do uso correto de medicações.
Margarida Orientação e visita domiciliar, quando esses
pacientes não vêm à unidade.
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Violeta
Orientações quanto aos hábitos alimentares,
cuidados com a pele prevenção de pancadas
ou ferimentos, etc.
Lírios Ações, acompanhamento do Hiperdia, e
educação permanente.
Girassol Educação continuada e busca-ativa de casos
novos.
Cravo
Durante a consulta e acompanhamento do
Hiperdia, orientar o paciente quanto a
patologia e os cuidados, sintomas e
tratamento e etc.
Fonte: Pesquisa direta, 2017.
O quadro 2 acima cita a forma que os profissionais de enfermagem aplicam suas
estratégias a cerca da promoção e prevenção do surgimento de nefropátias, tais como
palestras atividades educativas, acompanhamento nas consultas de rotina do hiperdia,
academia da saúde, glicemia capilar, busca ativa de novos casos de diabéticos na sua área,
orientações quanto aos hábitos alimentares e sobre a patologia, exames laboratoriais e de
imagem, tratar possíveis infecções urinarias, orientar quanto ao aumento de água e
líquidos e o uso da medicação corretamente.
As ações de enfermagem devem ser integradas e com apoio de todos, para
melhor identificação dos fatores de risco, priorizando atividades com o propósito de
prevenir o surgimento de complicações, orientando a população quanto aos riscos através
de práticas educativas intervindo no processo de saúde-doença na comunidade (BRASIL,
2012).
O profissional na ESF pode estar realizar uma assistência mais voltada para
prevenir o surgimento de complicações, atento sempre aos fatores de risco da patologia e
também os que estão ao redor do paciente, controlar os níveis de glicose no sangue,
orientar sempre o portador da diabetes mellitus para a realização de um autocuidado por
meio de ações individuais/coletivas, tendo assim como objetivo principal fazer o paciente
adotar hábitos mais saudáveis em sua vida, tornando esse indivíduo ativo e no controle
do tratamento da doença.
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PREVENÇÃO AO SURGIMENTO DE NEFROPATIAS EM PACIENTES DIABÉTICOS
Páginas 67 a 84 80
Quadro 3: Relato dos enfermeiros (n=07) acerca das estratégias usadas em pacientes
que já apresentam complicações nefropáticas, Itapetim/PE, 2017.
No Caso Desses Usuários Que
Já Possuem Complicações,
Explique Como Os Assiste?
ENFERMEIROS RESPOSTAS
Orquídea
Através de busca-ativa; Visita
domiciliar; Controle de exames;
Acompanhamento com medico-
especialista;
Rosas
Não tenho pacientes portadores de
diabetes que tenham complicações
renais.
Margarida
Orientações; Exames solicitados; Visitas
domiciliares, Encaminhamento para o
regional e especialidade que for
necessário; No caso de nossa paciente ela
foi encaminhada para um vascular;
Violeta
Monitorar o paciente frequentemente;
Medir a glicemia capilar; Orientar o
paciente e cuidadores; Quanto
alimentação, incentiva e reabilitação;
Lírios
Assistência domiciliar da equipe
multidisciplinar de saúde da
família/NASF;
Girassol
Acompanhamento da equipe;
Acompanhamento especializado;
Reabilitação Equipe USB; UPAE;
Fisioterapia (NASF);
Cravo
Acompanhamento do Hiperdia;
Encaminhar ao nutricionista se
necessário; Orientar a fazer alguma
atividade física; Solicitar exames
laboratoriais e etc.
Fonte: Pesquisa direta, 2017.
O quadro 3 vem mostra que a maioria dos profissionais de enfermagem usam o
mesmo método de tratamento com o paciente como através de busca-ativa; visita
domiciliar; controle de exames; acompanhamento com medico-especialista, orientações,
monitorar o paciente frequentemente, medir a glicemia capilar, orientar o paciente e
cuidadores, quanto alimentação , incentiva e reabilitação, assistência domiciliar da equipe
Volume 17, Número 4
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Artigo
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multidisciplinar de saúde da família/NASF, orientar ao paciente fazer alguma atividade
física.
A assistência de enfermagem prestada aos pacientes diabéticos precisa estar
voltada para um processo de educação em saúde que auxilie o indivíduo a ter um melhor
convívio com a sua patologia, reforce sua percepção de riscos à saúde e desenvolva
habilidades para superar os problemas, mantendo a maior autonomia possível e tornando-
se corresponsável pelo seu cuidado. Desta forma, deve se desenvolver ações que auxiliem
a pessoa a conhecer o seu problema de saúde e os fatores de risco correlacionados,
identificar vulnerabilidades, prevenir complicações e conquistar um bom controle
metabólico que, em geral, depende de alimentação regular e de exercícios físicos
(BRASIL, 2013).
A consulta de enfermagem para o acompanhamento do paciente portador de DM
pode ser realizada por meio da aplicação da Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) que possui seis etapas inter-relacionadas entre si, que tem por
objetivo melhorar a educação em saúde para que se tenha um melhor autocuidado desses
pacientes (BRASIL, 2013).
E de forma clara que observamos a falta de planejamento dos profissionais para
uma melhor assistência onde eles visam desenvolver uma assistência tanto para a
prevenção quanto para o paciente que já apresenta a complicação da DM, assim não
desenvolvendo uma assistência de forma adequada a cada paciente, e pertinente se
observar sempre o bem estar do paciente para desenvolver a cada paciente um plano de
cuidados conforme suas necessidades, cada paciente devem ser assistidas de forma
individual visando sempre no ser completo e não só sua patologia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
E nítida a importância da estratégia de saúde da família, na prevenção e controle
de afecções preveníveis e na promoção a saúde. Nesse contexto o profissional de
enfermagem possui um papel fundamental para efetivação dos programas e politicas de
saúde; um dos programas é o “Hiperdia”, programa que tem como objetivo prevenir o
surgimento de hipertensão arterial (HAS) e diabetes mellitus (DM), e em situações da
patologia já instalada minimizar prevenir o surgimento de possíveis complicações.
Observa-se ao longo do estudo que foi constatado que todos os profissionais
desenvolvem atividades educativas, certamente com o intuito de repassar esclarecimentos
acerca da promoção de saúde, auto cuidado e prevenção de complicações dentre outros,
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porém, o que chama a atenção e que as estratégias utilizadas pelos profissionais são
semelhantes para prevenção e também para o tratamento, demonstrando a necessidade
que há em reorganizar e planejar ações estratégicas e devidas para cada etapa, pois sem
planejamento e reparação previa o resultado almejado certamente não ira acontecer.
Dessa forma, verificam-se no estudo tais fragilidades se acentuam ainda mais
quando os usuários residem na zona rural, demonstrando que a distancia, contato mínimo
com a equipe e a possível falta de informações necessárias para a promoção da saúde faz
com que a maior parte dos portadores de diabetes que apresentou alguma(s) sequelas seja
moradores rurais.
É observada a falta de planejamento por parte da equipe para uma melhor
assistência, visando sempre desenvolver uma assistência voltada para a prevenção quanto
para o paciente que já apresenta complicação da DM, sempre lembrando que cada
paciente tem suas necessidades, assim não desenvolvendo uma assistência de forma
adequada a cada individuo, e pertinente observar o bem estar do paciente onde o
profissional deve desenvolver para cada usuário do programa um plano de cuidados
conforme suas necessidades, e lembrando que quando se trata de um paciente o
profissional tem como objetivo trata não apenas a patologia, mas sim de forma holística.
Assim fica evidente a necessidade dos profissionais enfermeiros reavaliar os
métodos utilizados na estratégia de saúde de família, no tocante ao desenvolvimento do
programa do “Hiperdia”.
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