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PREVENÇÃO DE INFECÇÃO CIRÚRGICA
LANÇAMENTO ESTADUAL
PROVITAE
Denise Brandão de Assis
Divisão de Infecção Hospitalar - CVE
O QUE É PROVITAE?
• PROVITAE é um projeto para prevenção de infecção cirúrgica
• Coordenação e Organização: Divisão de Infecção Hospitalar - CVE
INFECÇÕES CIRÚRGICAS
• Aumentam a mortalidade, taxas de readmissão, tempo de internação e custos.
Kirkland. ICHE, 1999, 20:725.
• Segundo tipo mais comum de evento adverso em pacientes hospitalizados
Brennan. N Engl J Med, 1991, 324:370-376.
INDICADORES DE INFECÇÃO CIRÚRGICA
• Desconhecimento de dados atuais em âmbito nacional
• Programa nacional de notificação de dados em fase de implantação.
SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE IH DO ESTADO DE SÃO
PAULO• Implantação de Sistema de Vigilância de IH em 2004
• Notificação das taxas de IH em cirurgias limpas
• Dados preliminares divulgados a partir de 2006
Leitos Existente SUS % Não SUS %
Cirúrgico 29106 17885 61,4 11221 38,6
Clínico 44547 27776 62,4 16771 37,6
Complementar (1) 10012 5624 56,2 4388 43,8
Complementar (2) 20989 17657 84,1 3332 15,9
Leitos/Dia 1486 952 64,1 534 35,9
Total 106140 69894 65,9 36246 34,1
(1) UTIs Adulto, Neonatal, Infantil; Unidades Intermediárias
(2) Psiquiatria, Crônicos, Tisiologia, ReabilitaçãoFonte: http://cnes.datasus.gov.br, janeiro de 2006
NÚMERO DE LEITOS CLÍNICOS, CIRÚRGICOS E COMPLEMENTARES NO
ESTADO DE SÃO PAULO
Outros7%
Neurologia2%
Obstetricia20%
Ortopedia7%
Ginecologia6%
Cardiologia5%
Oncologia2%
Cirurgia Geral51%
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DE LEITOS CIRÚRGICOS NO ESTADO DE
SÃO PAULO POR ESPECIALIDADE
Fonte: http://cnes.datasus.gov.br, janeiro de 2006
RESULTADOS PRELIMINARES DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE IH DO
ESTADO
2004
• 51,1% dos hospitais do Estado (457) enviaram dados
• 82,5% dos hospitais do Estado (377) enviaram dados de cirurgia
• 216.863 cirurgias limpas notificadas
• 172 hospitais c/ < 250 cirurgias no período
Número de hospitais notificantes no Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares no Estado de São Paulo de acordo com as especialidades
cirúrgicas
0
50
100
150
200
250
300CCARD
TORAX
GASCI
PLAST
UROCI
CIVAS
CABPE
NEUCI
ORTOP
TRAUM
ONCOL
CIRPE
CGERA
OFTAL
GINEC
EMERG
Especialidades Cirúrgicas
Nº
de
Hosp
itai
s
10 0,00
25 0,09
50 0,62
75 1,29
90 2,65
DISTRIBUIÇÃO DOS PERCENTIS DAS TAXAS DE INFECÇÃO EM CIRURGIA LIMPA (IFC) DO ESTADO DE SÃO
PAULO EM 2004
Fonte: Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares do Estado de São Paulo
JUSTIFICATIVAS DO PROJETO
• A maior parte da população assistida na rede hospitalar do Estado de São Paulo expõe-se ao procedimento cirúrgico como principal fator de risco para a infecção hospitalar
• As ações no sentido de prevenir as infecções no sítio cirúrgico devem apresentar impacto em um volume significativo de indivíduos potencialmente sob risco.
• Institute for Healthcare Improvement (IHI), EUA
• Intervenções em grande escala podem prevenir até 100.000 mortes em um ano
• Equipes de resposta rápida aos primeiros sinais de deterioração do paciente
• Atendimento rápido ao infarte agudo do miocárdio Prevenir eventos adversos associados a drogas
• Prevenir infecção associada a cateter central
• Prevenir infecção cirúrgica
• Prevenir pneumonia associada a ventilação mecânica
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO CIRÚRGICA
• Uso apropriado de antibióticos
• Remoção adequada de pêlos
• Manutenção da glicemia perioperatória para pacientes de grandes cirurgias cardíacas
• Estabelecimento de normotermia perioperatória
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
PRO – profilaxia antimicrobiana
VI – vigilância epidemiológica
T – tricotomia
A – anti-sepsia das mãos do cirurgião e pele do paciente
E – esterilização de materiais
PÚBLICO ALVO
• Cirurgiões e anestesistas
Papel do profissional como sujeito ativo nas ações de prevenção da ISC
Estímulo à melhoria nas relações de trabalho entre os profissionais da assistência direta e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.
PÚBLICO ALVO
• Controladores de infecção hospitalar
Capacitação do controlador para as ações preventivas de ISC Disponibilização de recursos didáticos para os controladores de infecção hospitalar utilizarem em ações educativas no hospital
PÚBLICO ALVO
• Equipe de enfermagem
Papel do profissional como responsável pelas ações de controle de infecção dentro da Sala de Cirurgia e Central de Material Esterilizado
PÚBLICO ALVO
• Administradores hospitalares
Papel essencial da administração hospitalar como agente ativo para propiciar os recursos humanos e materiais que favoreçam as ações de prevenção de ISC
PÚBLICO ALVO
• Pacientes
Orientações básicas com esclarecimentos sobre o fenômeno das infecções hospitalares e particularmente as ISC Educação para higiene pessoal pré-operatória e reconhecimento de sinais de infecção pós-operatória
PROFILAXIA ANTIMICROBIANA
• Padronização de apenas 2 drogas para a profilaxia cirúrgica
• Tempo de uso: início durante a indução anestésica e término até no máximo 24 horas de pós-operatório, por via endovenosa
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
• Ênfase na vigilância epidemiológica do paciente que realiza cirurgias classificadas como “limpas” e utilização da vigilância como ferramenta nas ações preventivas.
TRICOTOMIA
• Ênfase na não realização de tricotomia sempre que possível
• Em caso de extrema necessidade, realizar técnica sem lâmina (uso de tricotomizador)
Anti-sepsia
• Ênfase na degermação das mãos da equipe da cirúrgica com o uso de soluções anti-sépticas degermantes a base de iodóforos ou clorohexidina• Ênfase no preparo da pele do paciente : pele escrupulosamente limpa (com sabão ou solução degermante) e aplicação de anti-séptico à base de iodóforos ou clorohexidina em veículo alcoólico.
ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS
• Ênfase na limpeza escrupulosa dos instrumentais e acessórios cirúrgicos• Ênfase na importância do controle microbiológico da esterilização• Recomendação para substituir instrumentos descartáveis por instrumentos permanentes nas videocirurgias
COMPONENTES DO PROJETO
• Cartaz hospitais instituições apoiadoras universidades
• Folders controladores de infecção hospitalar cirurgiões e anestesistas administradores hospitalares equipe de enfermagem pacientes
COMPONENTES DO PROJETO
• Programas de treinamentos presenciais
• Documentos técnicos
• CD: aulas em arquivo tipo power point que poderão ser utilizadas como recurso didático pela CCIH
COMPONENTES DO PROJETO
• Prêmio PRO VITAE: seleção e premiação de trabalhos institucionais que demonstrem estratégias inovadoras para a prevenção de ISC
• Estudo multicêntrico
INSTITUIÇÕES APOIADORAS
COMITÊ ESTADUAL DE INFECÇÃO HOSPITALAR
www.cve.saude.sp.gov.br