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PREVENÇÃO DO CÂNCER E FATORES DE RISCO Prof.ª Renata Andreia Cenciareli Prof. º Dr. Wagner J. Martins Paiva Resumo: Este artigo apresenta os procedimentos e resultados obtidos na implementação da Proposta Pedagógica “Prevenção do Câncer e Fatores de Risco”, realizada no Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira situada no município de Florestópolis, Paraná. Destaca a importância de o professor considerar os conhecimentos prévios dos alunos a fim de favorecer uma aprendizagem significativa dos conteúdos abordados, valorizando o ensino das Ciências, a experimentação, a investigação científica, o trabalho em equipe e o envolvimento de todo o grupo neste diálogo, possibilitando a construção de conhecimentos científicos mais significativos para os alunos. Palavras chave: Aprendizagem significativa. Prevenção. Câncer. Fatores de Risco. Abstract: This paper presents the procedures and results in implementing the proposal Pedagogic "Cancer Prevention and Risk Factors," held in State College Teacher Eudice Ravagnani de Oliveira located in the municipality of Florestópolis, Paraná. Stresses the importance of the teacher to consider the prior knowledge of students to promote a meaningful learning of the content discussed, valuing the teaching of science, experimentation, scientific research, teamwork and involvement of the whole group in this dialogue, allowing the construction of scientific knowledge more meaningful for students. Key words: Meaningful learning. Prevention. Cancer. Risk Factors.

PREVENÇÃO DO CÂNCER E FATORES DE RISCO · entre os mesmos em sala de aula a partir de atividades que ... cerca de 14,8%, é na população jovem ... Para iniciar o Projeto de Intervenção

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PREVENÇÃO DO CÂNCER E FATORES DE RISCO

Prof.ª Renata Andreia Cenciareli

Prof. º Dr. Wagner J. Martins Paiva

Resumo: Este artigo apresenta os procedimentos e resultados obtidos na implementação

da Proposta Pedagógica “Prevenção do Câncer e Fatores de Risco”, realizada no Colégio

Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira situada no município de Florestópolis,

Paraná. Destaca a importância de o professor considerar os conhecimentos prévios dos

alunos a fim de favorecer uma aprendizagem significativa dos conteúdos abordados,

valorizando o ensino das Ciências, a experimentação, a investigação científica, o trabalho

em equipe e o envolvimento de todo o grupo neste diálogo, possibilitando a construção de

conhecimentos científicos mais significativos para os alunos.

Palavras chave: Aprendizagem significativa. Prevenção. Câncer. Fatores de Risco.

Abstract: This paper presents the procedures and results in implementing the proposal

Pedagogic "Cancer Prevention and Risk Factors," held in State College Teacher Eudice

Ravagnani de Oliveira located in the municipality of Florestópolis, Paraná. Stresses the

importance of the teacher to consider the prior knowledge of students to promote a

meaningful learning of the content discussed, valuing the teaching of science,

experimentation, scientific research, teamwork and involvement of the whole group in this

dialogue, allowing the construction of scientific knowledge more meaningful for students.

Key words: Meaningful learning. Prevention. Cancer. Risk Factors.

1. Introdução

A proposta de utilizar novas situações de ensino a partir do tema “Prevenção do

Câncer e fatores de Risco”, justifica-se pelo fato deste assunto atualmente, ser de grande

relevância social, pois envolve a saúde coletiva e a qualidade de vida de todos,

independente de idade, sexo ou condição econômica.

As atividades realizadas no contexto escolar levaram em consideração a

investigação, a pesquisa e o desenvolvimento de uma concepção de ensino que valorizou

os saberes dos alunos envolvidos, no caso, uma turma de 8ª Série do período vespertino.

A proposta de planejamento e execução do projeto teve como objetivo organizar os

conteúdos escolares a serem trabalhados a partir de situações de vivência dos alunos

que permitissem a construção de significados mais complexos, possibilitando a interação

entre os mesmos em sala de aula a partir de atividades que promovessem uma

participação efetiva se não de todos, da maioria.

Aos educadores a intenção é a de propor uma reflexão sobre as nossas práticas

pedagógicas enquanto professores da Rede Pública Estadual e o que podemos fazer

para melhorar a qualidade de ensino que é o nosso objetivo maior.

2. Fundamentação Teórica

O corpo humano é constituído por células que desempenham funções específicas

no organismo. A transformação de uma célula saudável em cancerosa se dá lentamente e

por alteração do seu DNA, pode ocorrer devido a fatores genéticos, ação de vírus,

substâncias químicas do ambiente, da alimentação, ou por agentes físicos como certos

tipos de radiação que causam falhas nessas células que se multiplicam

desordenadamente formando tumores.

Câncer é o conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas (INCA, 14/07/2008).

A detecção precoce e a mudança no estilo de vida, evitando o consumo de álcool,

o sedentarismo, o tabagismo e mantendo o peso corporal recomendado, contribuem para

a sua prevenção. “O câncer atinge todos os segmentos da sociedade em todos os países.

A boa notícia é que o câncer pode ser evitado na maioria dos casos”, diz Isabel Mortara,

diretora executiva da UICC. “Os primeiros passos rumo à prevenção são a educação e a

ação. Eles precisam começar pelas crianças”. Segundo dados da própria UICC, 43% dos

casos de câncer podem ser evitados com estilos de vida saudáveis desde a infância.

(ADITAL – Notícias da América latina e Caribe).

Cerca de 80% dos casos de câncer está relacionada ao meio ambiente, no qual

encontramos um grande número de fatores de risco.

São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum e determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer (INCA, 14/07/2008).

O tabaco, por exemplo, é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS),

a maior causa isolada de adoecimento no mundo. Estima-se que 90% dos casos de

câncer de pulmão e 30% de todos os cânceres estejam relacionados a ele. Atualmente

cinco milhões de pessoas morrem vítimas de doenças relacionadas ao tabagismo e a

estimativa da OMS é que esse número dobre em 2020, causando 10 milhões de mortes

(Goldfarb, 1998).

Para agravar esse quadro, o álcool potencializa o efeito carcinogênico do tabaco e

na maioria das vezes o consumo de ambos ocorre pela primeira vez na infância e ou

adolescência; 50 a 70% de todas as mortes devido ao câncer de língua, cavidade oral,

faringe e esôfago, estão relacionados ao seu consumo (Goldfarb, 1998).

Uma pesquisa realizada em 10 capitais brasileiras confirmou que 60% dos

estudantes de ensino fundamental e médio fizeram uso pelo menos uma vez na vida de

bebidas alcoólicas e que quase 24% dos jovens de até 18 anos de idade o fazem

regularmente (Galduróz et al., 1993).

Segundo o CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas,

77,6% dos adolescentes paranaenses já fizeram uso na vida de bebida alcoólica e as

maiores porcentagens de dependentes de álcool, cerca de 14,8%, é na população jovem

de 18 a 24 anos de idade.

O álcool, por ser uma droga lícita, acaba tendo na sociedade e na família, uma

aceitação natural. Nossa cultura tolera o uso de bebidas alcoólicas em comemorações

familiares, festas e em diversos lugares onde seu consumo é aceito com naturalidade

entre jovens e o fato de ser uma droga atrativa, de fácil acesso e legalizada, aumentam os

riscos de abusos que podem gerar graves conseqüências, desde acidentes de trânsito,

violência, atos de vandalismo e principalmente, danos à saúde.

Já o câncer de pele está relacionado à exposição excessiva ao sol e é o mais

freqüente no país em ambos os sexos. Apesar de não levar à morte na maioria das vezes,

causa sérios danos estéticos. O fato se agrava pelo fato de vivermos num país tropical,

em uma cultura que associa a beleza ao bronzeamento do corpo e do grande número de

pessoas trabalhando na agricultura ou em outras atividades ao ar livre, o que favorece

seu surgimento. Os danos causados à pele se acumulam no decorrer da vida e quanto

mais clara for a pele, maior o risco. Outro fator de risco é a redução da camada de ozônio,

que diminui a filtragem de raios ultravioleta e aumenta seus efeitos cancerígenos.

“Hábitos alimentares incorretos estão relacionados a 35% de todos os tipos de

câncer, principalmente os de cólon, reto e mama” (Koiffman, 1995) e isso se deve

principalmente ao consumo de alimentos salgados, com altos teores de gordura ou mal

conservados.

Por outro lado, alguns fatores reduzem as probabilidades do indivíduo ter câncer,

são os chamados fatores de proteção. “Eles podem ser genéticos e externos, tais como

atividades físicas, lazer, visando redução de stress e alimentação rica em fibras, com

verduras e frutas em abundância” (Higginson, 1993).

Para proteger, parar ou reverter os processos de carcinogênese recomenda-se

uma alimentação rica em fibras, vitamina C, beta caroteno, vitamina E, e outros

compostos de origem vegetal. Infelizmente, o consumo cada vez menor de alimentos

como frutas, verduras, legumes e cereais, os chamados fatores de proteção, estão sendo

substituídos por alimentos do tipo “fast food”, preferências do mundo moderno. Por isso,

ressalta-se a necessidade de mudanças de hábitos, atitudes e comportamentos,

principalmente entre crianças e adolescentes; pois, estes se encontram ainda em fase de

formação de consciência crítica, de construção da auto-estima e de formação de crenças.

Destaca-se neste sentido, a produção do conhecimento que desmistifique crenças, que

permita aos alunos acesso a um conhecimento que os tornem capazes de entender a

saúde como algo insubstituível e que a responsabilidade sobre o seu próprio corpo e do

meio ambiente depende de cada uma delas.

Mais de sete milhões de pessoas morrem de câncer e cerca de

onze milhões de casos são diagnosticados a cada ano. Os que

mais contribuem para aumentar os índices de mortalidade são

os cânceres de pulmão, estômago, fígado, colo do útero e

mama respectivamente. Em 2006, o câncer matou mais

pessoas que a AIDS, a malária e a tuberculose juntas (ADITAL,

17/07/2008).

3. Desenvolvimento

3.1 Levantamento de questões da vivência dos alunos

Para iniciar o Projeto de Intervenção Pedagógica com a 8.ª série do Ensino

Fundamental, foram realizadas cinco perguntas sobre a "Prevenção do Câncer e Fatores

de Risco” com o objetivo de analisar os conhecimentos prévios que os alunos possuem

em relação a este assunto. São elas:

• O que a palavra “Câncer” significa para você?

• Você conhece alguma pessoa que convive ou já conviveu com esta doença?

• Descreva o que você sabe sobre as dificuldades encontradas por estas pessoas

em relação ao câncer:

• Como se “pega” câncer?

• Como é possível prevenir esta doença?

Foram registradas trinta e três opiniões de alunos com idade entre 13 e 16 anos,

sendo quinze do sexo feminino e dezoito do sexo masculino da oitava série do Ensino

Fundamental, período vespertino, do Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de

Oliveira, município de Florestópolis, Paraná.

Para que o conhecimento passe a ser construído pelo aluno, tornando-o sujeito de

sua aprendizagem e, tendo o professor como mediador desse processo, devemos buscar

estratégias eficientes e aulas mais atraentes. Este tipo de atividade de investigação da

realidade criou oportunidades para que o aluno, ao dar a sua opinião, deixe de ser apenas

um ouvinte e um repetidor de informações fornecidas pelo professor ou pelo livro didático,

o que favorece a aprendizagem significativa, desenvolve a autonomia e o senso crítico.

Ao refletir as respostas dadas pelos alunos, que ocorreu sem a interferência do

professor, percebemos que eles não encontraram dificuldades em responder às questões

e que também possuem algum conhecimento a respeito do assunto, mesmo que de

senso comum.

Em relação à primeira questão (Anexo 1 - “O que a palavra “Câncer” significa

para você?”), eles deram a entender, mesmo que usando termos diferentes, que se trata

de uma doença grave, que deve ser cuidada, causa sofrimento e pode levar a morte.

Alguns até se referiram à doença como ‘um tumor maligno em alguma parte do corpo’,

‘doença que pode destruir a vida de um ser humano silenciosamente’ ou ‘tumor que se

desenvolve com o tempo e que se não for reconhecido e tratado a tempo pode causar a

morte’, respostas que demonstram certo entendimento sobre o assunto.

Na segunda pergunta (Anexo 2 - “Você conhece alguma pessoa que convive

ou já conviveu com esta doença?”), doze alunos responderam sim e vinte e um

responderam não. A impressão que se tem, é a de que os que dizem não conhecer, não

se importam tanto com a saúde das outras pessoas que não são de seu convívio. Os que

afirmam conhecer é porque possuem alguém da família ou muito próximo a ele que têm,

já teve ou está com a doença.

Sobre a terceira questão (Anexo 3 - “Descreva o que você sabe sobre as

dificuldades encontradas por estas pessoas em relação ao câncer:”), a maioria

demonstrou ter noção do que é quimioterapia, associando o tratamento do câncer à

queda do cabelo, apesar de muitos não entenderem esta relação, como foi constatado

posteriormente ao receberem esclarecimentos a respeito deste assunto. Alguns

mencionaram ainda o sofrimento da família, do doente, as limitações e o preconceito que

estas pessoas enfrentam.

Quanto aos resultados da quarta pergunta (Anexo 4 - Como se “pega” câncer?),

somente dois dos trinta e três alunos não souberam associar o câncer aos fatores de risco

respondendo sem nexo à questão. Os demais citaram as drogas, o álcool, o cigarro, o sol,

a alimentação, a falta de exercícios físicos e de cuidados com a saúde como os

responsáveis pela doença.

A quinta e última questão (Anexo 5 – Como é possível prevenir esta doença?),

passou a impressão que eles possuem um bom entendimento quanto aos cuidados que

devemos ter com a saúde, evitando o uso de bebidas alcoólicas e cigarro, a importância

de ir ao médico, de realizar exames, praticar esportes e possuir uma boa alimentação.

A intenção a partir desses resultados é a de melhorar a aprendizagem dos alunos

sobre os saberes científicos relacionados ao tema Câncer, discutindo e valorizando o que

eles já sabem e o que responderam. Estimulando a participação oral dos mesmos através

do questionamento e da problematização, para que sejam capazes de investigar e

questionar sua realidade e, assim, reconstruírem seus conhecimentos, valores e atitudes,

para que se tornem sujeitos conscientes de suas ações.

3.2 O questionário como instrumento de investigação

O objetivo do questionário “Prevenção do Câncer e Fatores de Risco” (Anexo 6) foi

o de traçar um perfil do estilo de vida do aluno para, a partir de suas respostas, fazer um

levantamento das ações que deverão ser tomadas no decorrer da implementação do

projeto na escola. Os alunos se identificaram apenas pela idade e sexo, o que facilitou a

idoneidade das respostas.

Antes de iniciar esta atividade os alunos receberam algumas orientações quanto ao

preenchimento do questionário: como responder, da importância de serem sinceros, da

seriedade de uma pesquisa para que os resultados coletados sejam os mais próximos da

realidade. Que a finalidade desta pesquisa é conhecer seus estilos de vida para, a partir

dos resultados obtidos, discutirmos o que é certo ou errado em relação à alimentação, à

exposição solar e aos demais fatores de risco.

Enquanto os alunos respondiam às questões, o momento foi registrado com a

câmera fotográfica e podemos perceber que eles se sentiram importantes, demonstrando

seriedade, como se eles tivessem realmente entendido o objetivo do que lhes foi

proposto.

Após a aplicação do questionário, os dados foram tabulados e analisados, como

mostramos a seguir:

• Alimentação: observando as respostas referentes aos hábitos alimentares

mencionados pelos alunos, percebemos que estes precisam ser melhorados.

Podemos notar nas questões que citam o consumo de produtos embutidos e

defumados que 51,5% o fazem semanalmente, de enlatados 48,5% e de frituras

66,7%. Quanto à freqüência com que comem alimentos saudáveis, 57,6%

raramente ou nunca consomem produtos integrais e, apesar de 63,6% deles

comerem frutas diariamente, 48,5% não gostam de verduras e legumes.

• Quanto à freqüência de atividades físicas em seu cotidiano, a maioria dá valor a

esta prática e, de acordo com a professora de educação física da escola, trata-

se de uma turma muito ativa nas aulas desta disciplina, o que pode ser

constatado também nas respostas que deram no questionário. Vale lembrar que

muitos alunos desta turma (8.ª D) participam também do grupo de escoteiros da

cidade, ou de projetos envolvendo futebol, handebol, enfim, de outras atividades

que a prefeitura de nosso município oferece à comunidade, que procuram

estimular o seu bem estar físico e social.

• Em relação aos cuidados que devem ter com a exposição aos raios solares, foi

constatada a necessidade de eles receberem mais informações e orientações a

respeito do uso de protetores e filtros solares quando estiverem em ambientes

ensolarados, devido ao alto índice de respostas de que nunca ou raramente se

preocupam em se proteger dos raios solares e da falta de relação destes atos

com o câncer de pele;

• Quanto ao uso do tabaco, a maioria afirma nunca ter fumado (63,6%) e, os 9%

que admite fumar atualmente diz que pretende parar de fumar. Sobre o fato de

estarem em algum local público e fechado e alguém está fumando, 30,4%

afirma que não se incomodaria, 33,4% se incomodaria, mas não reagiriam,

outros 27,2% daria sinais de estar incomodado e apenas 9% pediria que o

fumante apagasse o cigarro. Em áreas onde as pessoas trabalham juntas,

somente 3% respondeu que fumar deveria ser permitido, 30,3% concorda que

deveriam existir os “fumódromos”, 21,2% que deveriam instituir áreas para

fumantes e não fumantes e 45,5% afirmam que fumar não deveria ser permitido

em nenhum local;

• Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas, dos 33 alunos que responderam ao

questionário, 25 afirmam já ter experimentado o álcool (75,8%) e, destes, 24,2%

dizem que bebem atualmente. A freqüência é de 18,2% que diz beber aos finais

de semana, 33,3% raramente bebe e 48,5% afirmam não beber de jeito

nenhum.

3.3 Campanha Antitabagismo

Considerando o 8 de abril como o Dia Mundial de Combate ao Câncer,

percorremos as dependências da escola com os alunos da 8.ª Série do Ensino

Fundamental, colando adesivos da Campanha Antitabagismo que recebemos do Instituto

Nacional do Câncer (INCA). Escolhemos pontos estratégicos como: as portas e interiores

dos banheiros femininos e masculinos, corredores, portas das salas de aula, quadra de

esportes, portões e atrás da biblioteca, local considerado por eles, como o “fumódromo”

dos alunos, principalmente dos que estudam no período noturno. Apesar de esta atividade

ter sido um ato simples de sensibilização sobre os efeitos nocivos do tabaco, os alunos

gostaram bastante da iniciativa, o que ficou evidenciado através de seus gestos e

disposição em contribuir de alguma forma na execução do trabalho, o que acabou

refletindo também na receptividade dos demais alunos da escola.

A proposta de passar uma lição positiva, uma motivação para que tenham hábitos

saudáveis, que evitem o uso de cigarros, que “fumar é careta”, ficou claro à medida que

íamos registrando a campanha com a câmera fotográfica. Eles realmente demonstraram

satisfação de estarem participando de algo importante para a saúde coletiva e até os

alunos fumantes da escola acabaram sendo advertidos de maneira educativa pelos

demais colegas e aceitando a repreensão.

O fato de sair da rotina, mesmo que para dar uma simples volta pelas

dependências da escola na companhia do professor, despertou neles uma participação

mais ativa no retorno à sala de aula. Eles ficaram mais soltos para opinar e aumentaram-

se os laços afetivos, pois, ao envolvê-los em atividades extraclasse, eles acabam

percebendo que a escola não se resume somente à sua sala de aula, mas ao ambiente

escolar como um todo.

3.4 Utilização de recursos audiovisuais e a importância da leitura

Com o objetivo de estimular nos alunos o hábito da leitura e, principalmente, os de

pensar, refletir e agir com consciência crítica, utilizamos alguns textos retirados de fontes

confiáveis da internet, revistas (Superinteressante, Isto é, Ciência Hoje, etc.), contendo

estatísticas recentes em relação à incidência do Câncer no Brasil e no mundo e outros

textos abordando os fatores de risco e medidas de prevenção. Usamos também, os

livretos informativos produzidos e distribuídos pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA),

“O Câncer e seus Fatores de Risco – Doenças que a Educação pode Evitar”.

Os alunos se reuniram em grupos para ler, discutir e trocar opiniões sobre o

assunto e, em seguida, as equipes elegeram um representante para expor o resultado de

suas leituras e as conclusões a que chegaram.

Num segundo momento, diversos vídeos abordando as conseqüências do

tabagismo, alcoolismo, hábitos alimentares incorretos, sedentarismo e outros fatores de

risco do Câncer foram exibidos na TV Pendrive, no intuito de despertar nos alunos o

interesse em repensar suas práticas e estilos de vida. Foram vistas também, várias

propagandas de Campanhas audiovisuais, inclusive de outros países, envolvendo

situações de risco ou cenas que chamam a atenção para a importância da qualidade e

valorização da vida. Com a proposta de refletir os assuntos trabalhados, os alunos

produziram um texto onde relacionaram, ou pelo menos tentaram retratar os assuntos

trabalhados com a realidade do seu cotidiano.

3.5 Discutindo nossos hábitos

Iniciamos a conversa com os alunos relembrando nossos comportamentos diários,

perguntando o que eles fazem no seu dia a dia, da hora que acordam até a hora que vão

dormir, destacando a importância de respeitarmos os horários de repouso, da

alimentação, dos hábitos de estudar e brincar.

Comentamos o que são hábitos saudáveis, o papel dos alimentos para o corpo, a

função dos nutrientes e a sua importância para uma vida saudável, anotando no quadro

de giz, o que eles foram falando a respeito de seus hábitos diários, separando suas

opiniões a respeito do que eles gostam e não gostam de fazer, como mostramos a seguir:

GOSTO NÃO GOSTO

Em seguida, realizamos uma nova arrumação dos grupos gosto/não gosto em

saudáveis/não saudáveis:

SAUDÁVEIS NÃO SAUDAVEIS

A discussão em torno do que é saudável ou não saudável reforçou a importância

de saber diferenciá-los a fim de evitar doenças e ter mais qualidade de vida e, ao ressaltar

os pontos positivos e criticá-los construtivamente quanto aos comportamentos prejudiciais

à saúde, verificamos que a tendência do grupo como um todo, é mais para

comportamentos desregrados e de uma alimentação desequilibrada. O resultado desta

atividade foi muito interessante, pois, eles reconheceram que muitos comportamentos

adotados são prejudiciais à saúde e a proposta de repensá-los foi aceita com disposição

pela turma. Só nos resta saber se colocarão estes conhecimentos em prática.

3.6 Pesquisa em jornais, revistas e embalagens de cigarro

FUMAR CAUSA DIVERSOS MALES À SAÚDE. Foi com esta frase de advertência

que iniciamos esta atividade de implementação. Comentando seu significado e o motivo

de sua divulgação nos diversos meios de propaganda, os alunos foram orientados a

coletarem para a próxima aula, o maior número possível de advertências presentes em

maços de cigarro, revistas e outros meios de comunicação, no intuito de realizarmos um

trabalho de conscientização para ser divulgado na escola. Foi sugerida uma pequena

competição, dividindo a turma em dois grupos para ver quem conseguiria o maior número

de advertências. Interessante como uma simples atividade mexe com os alunos o que foi

constatado pela incrível capacidade de organização que eles têm quando uma

competição está em jogo. Na aula seguinte, os alunos se dividiram em grupos menores,

recortaram as advertências presentes nos maços de cigarro e as colaram em cartolina.

Aproveitamos o momento e acrescentamos outros temas para a confecção dos cartazes,

abordando assuntos como o uso de bebidas alcoólicas e hábitos alimentares, dando

seqüência ao objetivo maior do projeto que é o de evitar os fatores de risco do câncer e

cuidar da saúde. Assim, podemos observar como os alunos gostam deste tipo de

atividade, pois tivemos a participação de todos da sala na realização do trabalho que foi

finalizado colando os cartazes em pontos estratégicos da nossa escola.

3.7 Entrevista

Em sala de aula os alunos foram orientados a entrevistarem três pessoas: um

fumante, um ex-fumante e um não fumante, dando preferência para pessoas próximas a

eles, como familiares, vizinhos ou amigos. As seguintes questões foram abordadas com

os entrevistados:

Perguntas para não fumantes:

a) Alguém já lhe ofereceu cigarros?

b) O que você fez?

c) Quais são os seus motivos para não fumar?

d) Alguém na sua casa fuma?

e) A fumaça do cigarro te incomoda?

f) Você já pediu a um fumante para apagar o cigarro? Por quê?

Perguntas para fumantes:

a) Com quantos anos você começou a fumar?

b) Quanto tempo faz que você fuma?

c) Você pretende parar de fumar?

d) Você acha que o cigarro prejudica sua saúde?

e) Quando você esta fumando, você se preocupa se a fumaça está

incomodando outras pessoas que não fumam?

Perguntas para ex-fumantes:

a) Com quantos anos você começou a fumar?

b) Por que começou?

c) Quanto tempo você fumou?

d) Por que parou de fumar?

e) Como você conseguiu parar de fumar?

f) Como você se sente agora?

g) Você sente vontade de fumar?

Os alunos gostaram muito de realizar esta atividade extraclasse, demonstrando

muito entusiasmo ao entregarem o resultado de suas entrevistas, ao compartilharem as

informações colhidas e pela expectativa de comentarem suas experiências enquanto

entrevistadores. Durante a análise e comparação das respostas dadas, podemos

perceber as dificuldades e os méritos dos entrevistados que conseguiram parar de fumar,

a capacidade de resistir dos que nunca fumaram e o fato de uma parcela significativa dos

fumantes terem conhecimento dos efeitos prejudiciais do cigarro ao organismo e mesmo

assim não conseguirem abandonar o seu consumo. A partir desta atividade tivemos a

oportunidade de debater a respeito da dependência da nicotina, das dificuldades

encontradas por aqueles que pretendem largar este vício e não conseguem, da influência

dos amigos e familiares no ato de fumar ou não, das razões mais freqüentes que levam a

começar ou deixar de fumar, propiciando a reflexão a fim de que eles tenham clareza nas

opções que vierem a fazer, procurando sensibilizá-los para que ajam conscientemente

frente aos apelos publicitários ou sociais que induzem ao cigarro.

4. Considerações Finais

Valorizando a Ciência como uma área de conhecimento e na busca de melhores

condições de saúde, higiene e alimentação, procuramos estimular nos alunos, hábitos de

pensar, refletir e agir com consciência crítica frente às questões apresentadas durante a

implementação do projeto. Considerando que hábitos se modificam em longo prazo,

buscamos ações que ampliaram o acesso à informação sobre os principais fatores de

risco e procuramos despertar no aluno, o interesse em interpretar o mundo que o cerca e

a resolver problemas cuja solução implica em repensar suas práticas e hábitos diários.

Analisando as atividades desenvolvidas, podemos perceber que estimulamos o

diálogo, a autonomia e a criatividade dos alunos, valorizando o trabalho coletivo como

instrumentos de construção de conhecimentos e despertando neles um maior interesse

pela escola como espaço de socialização do conhecimento.

Acreditamos que assim podemos contribuir para a formação de cidadãos mais

responsáveis e críticos, capazes de decidir sobre a adoção de estilos de vida saudáveis,

com responsabilidade social e sobre o meio ambiente, dentro de uma concepção mais

ampla do que é saúde.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental – Paraná, 2008.

TRIVELATO, J. et al. Ciências, Natureza & Cotidiano: criatividade, pesquisa, conhecimento. 1. ed. - São Paulo: FTD, 2006. – (Coleção natureza & cotidiano).

UICC-INTERNATIONAL UNION AGAINST CANCER. Disponível em: http://www.uicc.org/. Acesso em: 17 jul. 08.

Anexo 1

O que a palavra "câncer" significa pra você?

5

4

3 3 3

1

0

1

2

3

4

5

6

Doença que deveser tratada

Sofrimento Doença que podematar

É um tumormaligno

Doença que podeser curada

Doença silenciosa

Anexo 2

Você conhece alguma pessoa que convive ou já conviveu com esta doença?

Sim36%

Não64%

Anexo 3

Descreva o que você sabe sobre as dificuldades encontradas por estas pessoas em relação ao câncer:

9

7

5

4 4 4

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Mal estar causadopela quimioterapia

Depressão, falta deesperança, tristeza

Queda do cabelo Não pode fazertudo que deseja

Preconceito Sofrimento(inclusive dos

familiares)

Anexo 4

Como se "pega" câncer?

6

5 5 5 5

3

2 2

0

1

2

3

4

5

6

7

Tomar sol,fumar, beber

ou usar drogas

Fumar, bebere usar drogas

Fumar, beber,usar drogas,

falta deexercícios ealimentação

Hábitosalimentares

Não se cuidar Fumar Falta deexercícios

físicos

Nãoentenderam apergunta (sem

nexo)

Anexo 5

Como é possível prevenir esta doença?

10

8

6

3 3

2

1

0

2

4

6

8

10

12

Cuidando dasaúde

Indo ao médicoe fazendoexames

Não fumar e nãobeber

Parando defumar

Se alimentandobem

Não fumar, nãobeber e nãoficar muito

tempo no sol

Não há nada afazer

Anexo 6

“Prevenção do Câncer e Fatores de Risco”

IDENTIFICAÇÃO

Idade Série

Sexo Feminino Masculino

Aproximadamente seu Peso?

Aproximadamente sua Altura?

Marque a resposta das questões 1 a 9 de acordo com o modelo:

a) Mais de uma vez por dia

b) Mais de uma vez por semana

c) Mais de uma vez por mês

d) Raramente

e) Nunca

1. Com que freqüência você consome produtos como: pão integral, macarrão integral, biscoito integral ou outros produtos integrais?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

2. Com que freqüência você come frutas frescas como: laranja, banana, abacaxi, mamão, melancia, limão, manga, melão, etc.?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

3. Fora a batata, com que freqüência você come vegetais como: alface, repolho, vagem, beterraba, cenoura, chuchu, pepino, berinjela, abobrinha, etc.?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

4. Com que freqüência você consome produtos embutidos e defumados como: mortadela, salsicha, lingüiça, presunto, salame, etc.?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

5. Quantas vezes você costuma comer carne de vaca ou de porco?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

6. Com que freqüência você come alimentos fritos (frituras)?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

7. Você come alimentos enlatados como: milho, ervilha, palmito, azeitona, extrato de tomate, sardinha, etc.?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

8. Com que freqüência você come a pele da galinha ou a gordura da carne?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

9. Você realiza atividades físicas como correr, caminhar, fazer ginástica, jogar, andar de bicicleta ou qualquer outra atividade que o faça suar bastante ou que aumentem sua respiração ou batimentos do coração?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

10.

Escolha somente uma frase que esteja de acordo com o que você pensa em relação a fazer exercício:

a) ( ) Eu não penso em me dedicar a fazer exercício porque não gosto;b) ( ) Eu gostaria de me dedicar a fazer exercício, mas não tenho

vontade;c) ( ) Eu estou seriamente pensando em me dedicar mais aos

exercícios físicos;d) ( ) Eu fiz exercício regular, parei, mas gostaria de voltar a fazer logo;e) ( ) Eu já faço exercícios e pretendo manter minha forma.

Marque a resposta das questões 11 a 15 de acordo com o modelo:

a) Sempre

b) Várias vezes

c) Algumas vezes

d) Raramente

e) Nunca

11.

Quando você está num ambiente ensolarado, com que freqüência usa protetor ou filtro solar?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

12.

Quando você está num ambiente ensolarado, por mais de uma hora, com que freqüência você usa chapéu ou qualquer tipo de proteção para o rosto, orelhas e pescoço?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

13.

Quando você vai à piscina, praia ou rio, com que freqüência usa protetor ou filtro solar?

a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )

14.

Quando você fica muito tempo sem se expor ao sol, e então toma sol por mais de uma hora, na praia, no rio, na rua ou no trabalho, sem proteção, você:

a) ( ) Fica vermelho e não bronzeia;b) ( ) Eu Fica vermelho e bronzeia com moderação;c) ( ) Fica pouco vermelho e bronzeia bastante;d) ( ) Raramente fica vermelho e bronzeia muito.

15.

Quando você fica muito tempo sem tomar sol e então se expõe por mais de uma hora, sem proteção, sua pele fica:

a) ( ) Vermelha, com bolhas;b) ( ) Vermelha, sem bolhas;c) ( ) Vermelha, descascando em poucos dias;d) ( ) Vermelha, sem descascar.

16.

Você alguma vez na vida fumou cigarros, charutos ou coisa parecida?

a) ( ) Sim b) ( ) Não

17.

Atualmente, você fuma?

a) ( ) Sim b) ( ) Não

18.

Você pretende parar de fumar? (Pule essa questão se você não fuma)

a) ( ) Sim b) ( ) Não

19.

Qual seria sua atitude diante de alguém que esta fumando, caso você estivesse em um local público e fechado?

a) ( ) Não me incomodaria;b) ( ) Se incomodaria, mas não reagiria;c) ( ) Daria sinais de estar incomodado;d) ( ) Pediria que o fumante apagasse o cigarro.

20.

O que você prefere em áreas onde as pessoas trabalham juntas:

a) ( ) Fumar deve ser permitido;b) ( ) Deve haver áreas delimitadas onde fumar é permitido

(fumódromos);c) ( ) Devem-se instituir áreas para fumantes e áreas para não

fumantes;d) ( ) Fumar não deve ser permitido em nenhum local.

21 Você já consumiu bebidas alcoólicas?

a) ( ) Sim b) ( ) Não

22.

Atualmente, você consome bebidas alcoólicas?

a) ( ) Sim b) ( ) Não

23.

Com que freqüência você consome bebidas alcoólicas?

a) ( ) Diariamente;b) ( ) Nos finais de semana;c) ( ) Raramente bebo;d) ( ) Não bebo.