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PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E FINANCIAMENTO AO TERRORISMO POLÍTICA DE Consórcio IEP Agosto de 2019 Aprovado pela Diretoria do Instituto de Engenharia do Paraná - IEP.

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PREVENÇÃO ÀLAVAGEM DEDINHEIRO EFINANCIAMENTOAO TERRORISMO

POLÍTICA DE

Consórcio IEP

Agosto de 2019 Aprovado pela Diretoria doInstituto de Engenharia doParaná - IEP.

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"Promover a cultura daintegridade e assumir ocompromisso de idoneidadee sustentabilidade dosnegócios. Isto representa ocompromisso do IEP emalcançar o protagonismo devanguarda."Horácio Hilgenberg GuimarãesPresidente do IEP

APRESENTAÇÃODiante dos recentes e recorrentes escândalosde corrupção e lavagem de dinheiro queassolam o país, torna-se essencial assumir ocompromisso com a integridade esustentabilidade dos negócios, bem como orespeito com a sociedade. Nesse sentido,observa-se uma nova perspectiva para o atualmomento, isto é, a necessidade de conduçãodas relações em conformidade com alegislação e as boas práticas em vigor. Para tanto, o Instituto de Engenharia do Paraná(IEP) institui a inédita "Política de Prevenção àLavagem de Dinheiro e Financiamento aoTerrorismo" (PLD/FT), cujo objetivo é mitigar osriscos inerentes à prática destas atividadesilícitas por meio do Consórcio. Assim, o presente documento estabelece asnormas e procedimentos de PLD, os quaisabrangem e devem ser observados por todosos profissionais do Consórcio responsáveispelo relacionamento com clientes e Diretorescom vínculo estatutário direto ou indireto.

Ademais, tendo em vista ocompromisso com a privacidade eproteção de dados pessoais dosconsorciados, instauram-se asDiretrizes de Proteção de DadosPessoais, com os princípios a seremobservados e implementados peloConsórcio, sob a égide da Lei nº13.709/2018 (Lei Geral de Proteçãode Dados Pessoais).

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SUMÁRIO

1. Introdução......................................................................................................... 031.1. Objetivo1.2. Princípios básicos1.3. Definições e Previsão Normativa.........................................1.3.1. Lavagem de Dinheiro1.3.2. Fases da Lavagem de Dinheiro1.3.3. Terrorismo..........................................................................................1.3.4. Diferenças entre Terrorismo eLavagem de Dinheiro1.3.5. Previsão Normativa.....................................................................

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061.3.6. Organismos reguladores

2. Procedimentos Internos........................................................................ 072.1. Cadastro e monitoramento2.1.1. Pessoas Físicas2.1.2. Pessoas Jurídicas2.1.3. Beneficiários Finais...................................................................... 082.1.4. Pessoas Expostas Politicamente (PEP)2.1.5. Pessoas envolvidas no Financiamento aoTerrorismo...................................................................................................... 092.1.6. Pontos de Atenção2.2. Operações Financeiras................................................................ 102.2.1. Aquisição de cotas e prestações mensais2.2.2. Contemplação por lances ou sorteios2.3. Comunicação de Operações Atípicas.............................. 112.4. Treinamentos...................................................................................... 12

3. Estrutura Interna e Responsabilidades................................. 133.1. Administração do Consórcio e PLD/FT3.2. Diretoria3.3. Auditoria Interna............................................................................... 14

4. Diretrizes de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais................................................................................................ 155. Disposições Finais.................................................................................... 166. Anexos

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INTRODUÇÃO1.O Instituto de Engenharia do Paraná, doravantedenominado "IEP", foi criado em 06 de fevereirode 1926, com o objetivo de representar a classeprofissional e regulamentar seu exercícioprofissional, promovendo a engenharia para obem comum e fomentando seudesenvolvimento, oportunizando ainda acapacitação de seus associados por meio deações educacionais e agindo como fórum dediscussão da sociedade.                            A Administração de Consórcios surgiu comobenefício exclusivo aos associados do IEP queestejam em dia com sua anuidade, associadosremidos e dependentes e, desde o seu início,adota taxa de administração muito abaixo doque costumeiramente é praticado pelomercado.            Seu funcionamento foi aprovado peloDepartamento de Organização do SistemaFinanceiro (Deorf) do Banco Central do Brasil,doravante denominado "BCB", por meio do ato93/3327-1 PT 9300230846, e respeita asnormas legais sobre consórcios, em especial aLei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008 e aCircular nº 3.432, de 04 de fevereiro de 2009."

1.1. OBJETIVOA presente Política de Prevenção à Lavagemde Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo foiimplementada para regulamentar as operaçõesfinanceiras realizadas no âmbito daAdministração de Consórcios da instituição,dirimir riscos e adotar as melhores práticas paraprevenir que aquilo que nasceu como benefícioaos seus associados seja utilizado de maneirailegal, não só em razão da missão institucionaldo IEP, mas principalmente pela crença de quea mudança no ambiente de negócios dependeda atuação efetiva dos atores que nele estãoinseridos.                         

Determinados setores e atividades são maisvisados para a prática do crime de Lavagem deDinheiro e Financiamento ao Terrorismo. Anatureza da atividade de administração deconsórcios, relacionada a captação, gestão edistribuição de recursos, aliada a complexidadede operações e a circulação de capital comcerta dinamicidade podem favorecer arealização do ilícito. O objetivo desta Política é, portanto,estabelecer procedimentos e instrumentoseficazes de controles internos, operacionais egerenciais, que visam proteger a Administraçãode Consórcios do IEP de modo a evitar queesta seja utilizada, direta ou indiretamentecomo mecanismo de lavagem de dinheiroe/ou financiamento ao terrorismo.

1.2. PRINCÍPIOS BÁSICOS

A Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiroe Financiamento ao Terrorismo do IEP estáfundamentada nos seguintes princípios:

Conformidade com a legislação eregulamentação complementar; Aplicação do princípio “Conheça seu Cliente”(Know your Client);Registro das operações financeiras dosclientes/consorciados;Comunicação das operações consideradassuspeitas;Monitoramento e auditoria dos controles dePrevenção à Lavagem de Dinheiro;Treinamento.

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A lavagem de dinheiro se caracteriza peloconjunto de processos cujo objetivo é inserir naeconomia ganhos decorrentes de atividadesilícitas, por meio de operações comerciais outransações financeiras, com o objetivo deocultar sua origem ilegal ou criminosa. Na legislação brasileira, o crime de lavagem dedinheiro está tipificado no Art. 1º da Lei nº 9.613,de 3 de março de 1998: “Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza,origem, localização, disposição, movimentaçãoou propriedade de bens, direitos ou valoresprovenientes, direta ou indiretamente, deinfração penal.  Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, emulta.§ 1º Incorre na mesma pena quem, para ocultarou dissimular a utilização de bens,direitos ou valores provenientes de infraçãopenal: I – os converte em ativos lícitos;II – os adquire, recebe, troca, negocia, dá ourecebe em garantia, guarda, tem emdepósito, movimenta ou transfere;III – importa ou exporta bens com valores nãocorrespondentes aos verdadeiros.§ 2º Incorre, ainda, na mesma pena quem:I – utiliza, na atividade econômica ou financeira,bens, direitos ou valores provenientes deinfração penal:II – participa de grupo, associação ou escritóriotendo conhecimento de que sua atividadeprincipal ou secundária é dirigida à prática decrimes previstos nesta Lei.§ 3º A tentativa é punida nos termos doparágrafo único do art. 14 do Código Penal.

1.3. DEFINIÇÕES EPREVISÃO NORMATIVA

§ 4º A pena será aumentada de um a doisterços, se os crimes definidos nesta Lei foremcometidos de forma reiterada ou porintermédio de organização criminosa.§ 5º A pena poderá ser reduzida de um a doisterços e ser cumprida em regime aberto ousemiaberto, facultando-se ao juiz deixar deplica-la ou substituí-la, a qualquer tempo, porpena restritiva de direitos, se o autor, coautorou partícipe colaborar espontaneamente comas autoridades, prestando esclarecimentos queconduzam à apuração das infrações penais, àidentificação dos autores, coautores epartícipes, ou à localização dos bens, direitosou valores objeto do crime.”

1.3.2. FASES DA LAVAGEM DEDINHEIRO

1.3.1. LAVAGEM DE DINHEIRO

O processo de lavagem de dinheiro envolvetrês fases independentes, que podem ou nãoocorrer de forma simultânea, e que visamdistanciar os ganhos ilícitos de sua origem, demodo a dificultar sua associação com açõescriminosas, acobertando os envolvidos,dificultando a identificação e acompanhamentodas movimentações financeiras, eproporcionando o retorno desses recursos aoscriminosos ao término da “limpeza”. As trêsfases do processo são as seguintes:        1) Colocação: entrada do dinheiro sujo nainstituição financeira legítima, geralmenterealizada por meio de depósitos bancários emdinheiro, compra de instrumentos negociáveisou de bens no comércio;2) Ocultação: consiste em dificultar orastreamento contábil das operações erecursos, convertendo dinheiro eminstrumentos financeiros, investimentosimobiliários ou aquisição de cotas emconsórcios, superfaturamento em exportações,etc.;3) Integração: é a reincorporação dos recursosao sistema econômico de forma legítima.

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De acordo com a Lei Brasileira nº 13.260, de 16de março de 2016, “o terrorismo consiste naprática por um ou mais indivíduos [...] por razõesde xenofobia, discriminação ou preconceito deraça, cor, etnia e religião, quando cometidoscom a finalidade de provocar terror social ougeneralizado, expondo a perigo pessoa,patrimônio, a paz pública ou a incolumidadepública.” Financiamento ao Terrorismo, conformeconceito proposto pelo Banco Mundial, é oapoio financeiro, por qualquer meio, aoterrorismo ou àqueles que incentivam,planejam ou cometem atos de terrorismo.Entre as diversas formas de arrecadação defundos, encontram-se doações pessoais, lucrosde empresas e organizações filantrópicas oumesmo fontes criminosas, como tráfico dedrogas, contrabando de armas, bens e serviçostomados indevidamente à base da força,fraude, sequestro e extorsão.

1.3.3. TERRORISMO

OBJETIVO

O objetivo principal daLavagem de Dinheiro é olucro

O objetivo principal doTerrorismo ideológico epolítico

INSERÇÃO DO ATIVOFINANCEIRO

Há constante integração docapital ilícito na Lavagem deDinheiro

Há constante recebimento dedoações no Financiamentoao Terrorismo

ORIGEM

Na Lavagem de Dinheiro, osrecursos são sempre deorigem ilícita

No Financiamento aoTerrorismo, o dinheiro podeser de origem lícita ou ilícita

Na Lavagem de Dinheiro, oscriminosos encobrem aorigem do dinheiro

OCULTAÇÃO

No Financiamento aoTerrorismo, os criminososencobrem a finalidade dodinheiro1.3.4. DIFERENÇAS ENTRE

TERRORISMO E LAVAGEM DEDINHEIRO

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No que concerne à regulamentação dasatividades de Prevenção e Combate àLavagem de Dinheiro e Financiamento aoterrorismo, citam-se as seguintes normas, asquais deverão ser consultadas em havendoqualquer dúvida sobre os processos internosda Administração de Consórcios pelo IEP:

Circular BCB nº 3.461/2009: Consolidaregras sobre procedimentos a adotar-se naprevenção e combate às atividadesrelacionadas aos crimes previstos na Lei nº9.613/98;  Circular BCB nº 3.409/2009:  Divulgainstruções para comunicações, previstas nosarts. 12 e 13 da Circular nº 3.461/09;Carta-Circular BCB nº 3.430/2010:Esclarece aspectos sobre prevenção ecombate às atividades relacionadas aoscrimes previstos na Lei nº 9.613/98, tratadosna Circular nº 3.461/09;Circular BCB nº 3.542/2012:  Prevêsituações que possam configurar indícios deocorrência dos crimes previstos na Lei nº9.613, passíveis de comunicação ao COAF;Circular BCB nº 3.856/2017: Dispõe sobre aatividade de auditoria interna nasadministradoras de consórcio e nasinstituições de pagamento;Instrução Normativa da CVM n° 463/2008:Dispõe acerca dos procedimentos a seremobservados para o acompanhamento deoperações realizadas por pessoas expostaspoliticamente;Lei nº  9.613/1998: Dispõe sobre os crimesde “lavagem” ou ocultação de bens, direitose valores; a prevenção da utilização dosistema financeiro para os ilícitos previstosnesta Lei; cria o Conselho de Controle deAtividades Financeiras – COAF, e dá outrasprovidências.

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1.3.6. ORGANISMOS REGULADORES

1.3.5. PREVISÃO NORMATIVA

Considerando a natureza das operaçõesfinanceiras relacionadas à Administração deConsórcios do IEP, os organismos reguladorespara os quais a instituição deve se reportar sãoos seguintes:    

BANCO CENTRAL DO BRASIL: Tem o papelde garantir a segurança de todo o sistemafinanceiro nacional, autorizar ofuncionamento e supervisionar asinstituições financeiras e os processos,ferramentas e mecanismos de controle eprevenção à Lavagem de Dinheiro, além deeditar normas relacionadas ao tema;COAF: Órgão responsável por disciplinar,aplicar penas administrativas, receber,examinar e identificar ocorrências suspeitasde atividades ilícitas. É para o COAF que oIEP deve reportar operações queapresentem indícios de lavagem de dinheiro.

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2. PROCEDIMENTOSINTERNOSTodos os diretores, gestores e colaboradoresenvolvidos nas atividades de Administração deConsórcios são responsáveis por adotarmedidas e controles internos para prevenir aLavagem de Dinheiro e o Financiamento aoTerrorismo, aplicando e aprimorando métodosde monitoramento, gerenciamento e controlede dados e informações cadastrais, de modo acorretamente identificar e classificar osconsorciados quanto ao seu perfil ecapacidade econômico-financeira e asoperações quanto a eventuais indícios deocorrência dos crimes supramencionados.

2.1. CADASTRO EMONITORAMENTOConforme relatado, uma das premissas básicasda presente Política de Prevenção à Lavagemde Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo é aaplicação do princípio “Conheça seu Cliente”(Know your Client), pelo qual requer-se sejamestabelecidos um conjunto de regras eprocedimentos que propiciem a identificação econhecimento da origem e constituição de seupatrimônio e recursos financeiros,comparativamente com o propósito dasoperações realizadas. Nesse sentido, o responsável pelaAdministração de Consórcios deverá manter osdados e a documentação dos consorciadostranscritos a seguir, sejam pessoas físicas e/oujurídicas, devidamente atualizados anualmente,com o objetivo de minimizar riscosoperacionais, legais e reputacionais:

2.1.1. PESSOAS FÍSICAS

Endereço Residencial e EndereçoComercial;Endereço de Correio Eletrônico (e-mail);Informações sobre a renda mensal principale complementar;Dados Bancários;Relação de Bens e Propriedades.

2) Manutenção, em arquivo físico ou digital,de documentos pessoais do consorciado, taiscomo:

RG e CPF;Certidão de Casamento (quando aplicável);Comprovante de Endereço;Documentos Comprobatórios de Renda (ex:contracheque atualizado ou declaração doempregador, extrato de beneficiário daPrevidência Social, cópia completa dadeclaração de Imposto de Renda,acompanhada do comprovante de entrega,etc.);Declaração (Pessoa Politicamente Exposta)

2.1.2. PESSOAS JURÍDICAS

1) Ficha cadastral completa, com os seguintesdados:

Razão Social;Documentos de Identificação (CNPJ,Inscrição Estadual e Inscrição Municipal)Atividade Principal e Secundárias;Forma e Data de Constituição;Sócios, Administradores Responsáveis eResponsáveis Legais (Prepostos) comrespectivos dados pessoais, conforme itemanterior;Telefones;Endereço;Endereço de Correio Eletrônico (e-mail);Dados Bancários.

1) Ficha cadastral completa, com os seguintesdados:

Nome Completo;Profissão;Documentos de Identificação (RG e CPF);Telefones;

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2.1.3. BENEFICIÁRIOS FINAIS

2) Manutenção, em arquivo físico ou digital,de documentos do consorciado, tais como:

Documentação das pessoas físicas dossócios (RG e CPF e Certidão de Casamento);Cartão CNPJ;Inscrição Estadual;Inscrição Municipal;Alvará de Funcionamento;Contrato ou Estatuto Social;Relação dos bens móveis e imóveisCertidão Negativa de Débitos Federal,Estadual e Municipal;Comprovante de Endereço;Documentos Comprobatórios de Renda daPessoa Jurídica.

No que concerne ao cadastro das pessoasjurídicas, é fundamental que o responsávelpela Administração de Consórcios do IEPconsiga identificar de maneira precisa quemsão os beneficiários finais, ou seja, os sócios ouacionistas das pessoas jurídicas consorciadas. Por essa razão, a manutenção dos dados edocumentos societários dos consorciadospessoas jurídicas é fundamental. Assim, oresponsável pela Administração de Consórciosdo IEP deverá, ao menos uma vez ao ano,solicitar que sejam reencaminhados osdocumentos societários (contrato ou estatutosocial) atualizados e informar aos consorciadosque sempre que houver qualquer alteração nacomposição societária esta deverá serimediatamente relatada para fins demanutenção do cadastro atualizado.

São Pessoas Politicamente Expostas, deacordo com a Circular BCB nº 3.461/2009,aquelas que desempenham ou tenhamdesempenhado, nos últimos cinco anos,cargos, empregos, ou funções públicasrelevantes, no Brasil ou em outros países,territórios e dependências estrangeiros, assimcomo seus representantes, familiares e outraspessoas de seu relacionamento próprio. Nocaso de consorciados brasileiros, estãoabrangidos neste conceito: 

Detentores de mandatos eletivos dosPoderes Executivo e Legislativo da União;Ocupantes de cargo no Poder Executivo daUnião: Ministro de estado ou equiparado; denatureza especial ou equivalente;Presidente, vice-presidente e diretor, ouequivalentes, de autarquias, fundaçõespúblicas, empresas públicas ou sociedadesde economia mista;Os membros do Conselho Nacional deJustiça, do Supremo Tribunal Federal, dostribunais superiores, dos tribunais regionaisfederais, do trabalho e eleitorais, doConselho Superior da Justiça do Trabalho edo Conselho da Justiça Federal;Os membros do Conselho Nacional doMinistério Público, Procurador-Geral daRepública, Vice-Procurador-Geral daRepública, Procurador-Geral do Trabalho,Procurador-Geral da Justiça Militar, osSubprocuradores-Gerais da República eProcuradores-Gerais de Justiça dos Estadose do DF;     Membros do Tribunal de Contas da União eo Procurador-Geral do Ministério Públicojunto ao Tribunal de Contas da União;  Governadores de Estado e do DF,presidentes de tribunal de justiça,assembleia e câmara legislativa, presidentesde tribunal de contas de Estado, DF eMunicípio, e conselho de contas dosMunicípios; Prefeitos e presidentes de Câmara Municipalde capitais de Estados.

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2.1.4. PESSOAS EXPOSTASPOLITICAMENTE (PEP)Quanto às pessoas físicas, por sua vez, atravésdos dados cadastrais, deve ser possívelidentificar eventuais Pessoas ExpostasPoliticamente (PEP’s), as quais deverão sermonitoradas com atenção diferenciada.

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2.1.5. PESSOAS ENVOLVIDAS NOFINANCIAMENTO AOTERRORISMO

Como medida de vigilância, todos osconsorciados, pessoas físicas e os beneficiáriosdas pessoas jurídicas, deverão preencher eassinar uma auto declaração, conformemodelo em anexo (ANEXO I). Além disso, o responsável pela Administraçãode Consórcios do IEP deverá, ao menos umavez ao ano, realizar a varredura do banco dedados disponibilizado pelo SISCOAF (Sistemade Controle de Atividades Financeiras), demodo a verificar se seus consorciados ou osbeneficiários das pessoas jurídicas sãodefinidos como Pessoas ExpostasPoliticamente. O resultado dessa varreduradeverá ser registrado no cadastro próprio doconsorciado.

Em conformidade com as normas internas eexternas e à presente Política de Prevenção àLavagem de Dinheiro e Financiamento aoTerrorismo, as pessoas envolvidas naAdministração de Consórcios do IEP deverãoverificar se os consorciados ou beneficiários depessoas jurídicas estão envolvidos nofinanciamento ao terrorismo realizando, aomenos uma vez ao ano, consulta à lista doConselho de Segurança das Nações Unidas(CSNU). A checagem da base de dados interna, nointuito de identificar pessoas físicas ou jurídicasenvolvidas no financiamento ao terrorismo,deverá ser constada em Ata, quando da suarealização.

2.1.6. PONTOS DE ATENÇÃO

São pontos de atenção, no cadastro e suamanutenção, que devem ser observados:

A resistência do consorciado quanto aofornecimento de informações e documentosnecessários ao início de relacionamento,atualização cadastral, ou durante a análisede cadastro

Utilização de documentos falsificados naadesão ou análise de cadastro;Cadastro de consorciado, pessoa física oujurídica, notória ou publicamente citada porsuposta participação em casos de desviosde recursos, propinas, subornos oucorrupção, envolvendo ou não agente ouente público;Cadastro de consorciado, pessoa física oujurídica suspeito de envolvimento ematividade de terrorismo, de pertencer oufinanciar atividade criminosa, incluindo todasaquelas identificadas em Listas Restritivaspublicamente emitidas por OrganismosNacionais e Internacionais nos sites doBanco Central, COAF entre outros;A comunicação de dados ou informaçõesfalsas ou ainda que venham a comprometera devida verificação;Realização de operações financeiras devalores elevados sem a devida declaraçãode imposto de renda do período ou sempossibilidade de comprovação dacapacidade econômico-financeira;         Informação de mesmo endereço residencialpor pessoas naturais, sem demonstração daexistência de relação familiar, nãoconfirmado e sem justificativa razoável;Troca de endereço em curto intervalo;Informação de endereço inconsistente oufictício;O oferecimento de “gratificações” dequaisquer espécies por parte dos clientes,que caracterize a intenção de facilitar ouburlar procedimentos internos;

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Para todas as operações mais críticas nosprocessos da Administração de Consórcios doIEP, devem se adotar controles internos para:

monitorar a conformidade e compatibilidadedas transações com o perfil e capacidadeeconômico-financeira do consorciado;identificar situações que possam configurarindícios de ocorrência de crimes deLavagem de Dinheiro ou Financiamento aoTerrorismo.

Nesse sentido, as operações que mais chamama atenção, considerando a natureza daatividade de administração de consórcios são aaquisição de cotas e a contemplação (porsorteio ou por lance), conforme analisado aseguir.

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2.2. OPERAÇÕESFINANCEIRAS

Transações cujo beneficiário final sejaqualquer pessoa física ou jurídica que dealguma forma esteja ou tenha sido ligada àAdministração Pública direta ou indireta,inclusive na qualidade de fornecedor deprodutos e serviços;Transações para aquisição de cotas oupagamentos das prestações mensais emespécie ou que, pela forma e montante,incluindo a prática de desdobramento oufracionamento de valores, possamconfigurar artifícios para burlar osmecanismos de controle de Prevenção àLavagem de Dinheiro e Financiamento aoTerrorismo;Pagamento antecipado de quantidadeexpressiva de prestações vincendas, nãocondizente com a capacidade econômico-financeira do consorciado.

2.2.2. CONTEMPLAÇÃO PORLANCES OU SORTEIOS

2.2.1. AQUISIÇÃO DE COTAS EPRESTAÇÕES MENSAIS

As operações de aquisições de cotas epagamentos de prestações mensais devem sermonitoradas pelo responsável pelaAdministração de Consórcios do IEP,dispensando maior atenção às seguintessituações:

Aquisição de elevado número de cotas porum mesmo consorciado, pessoa física oujurídica, incompatível com seu patrimônio ousua capacidade econômico-financeira;Aumento expressivo do número de cotaspertencentes ao mesmo consorciado;Consorciados Pessoas jurídicas combeneficiários aparentemente semcapacidade econômica para justificar amovimentação financeira registrada ou comsócios que se qualificam como PessoasPoliticamente Expostas (PEP’s), seusfamiliares e/ou pessoas relacionadas;

Um dos temas que mais geram interesse naAdministração de Consórcios é acontemplação, caracterizada pela atribuição docrédito ao consorciado para a compra do bemdesejado. Existem duas formas decontemplação: sorteio e lance, ambosrealizados nas Assembleias Gerais Ordinárias,de acordo com as regras estabelecidas emcontrato e com a disponibilidade do caixa dogrupo. As operações de contemplação de prestaçõesmensais devem ser monitoradas peloresponsável pela Administração de Consórciosdo IEP, dispensando maior atenção àsseguintes situações:

(No sorteio, deve-se garantir que osprocedimentos sejam auditados para evitarfraudes;Aquisição de cotas previamentecontempladas, seguida de quitação deprestações vincendas;

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Aquisição de cotas de consórciocontempladas ou ofertas de lance demaneira reiterada por uma mesma pessoafísica ou jurídica, incompatível com seupatrimônio ou sua capacidade econômico-financeira;      Aquisição de cotas de consórciocontempladas ou ofertas de lance, porpessoas jurídicas com beneficiáriosaparentemente sem capacidade econômicapara justificar a movimentação financeiraregistrada ou com sócios que se qualificamcomo Pessoas Politicamente Expostas(PEP’s), seus familiares e/ou pessoasrelacionadas;Aquisição de cotas de consórciocontempladas ou ofertas de lance porbeneficiário final, pessoa física ou jurídica,que de alguma forma esteja ou tenha sidoligada à Administração Pública direta ouindireta, inclusive na qualidade defornecedor de produtos e serviços;         Ofertas de lances muito próximos ao valordo bem, de forma reiterada;Pagamentos de lance em espécie, após aconfirmação da contemplação.

2.3. COMUNICAÇÃO DEOPERAÇÕES ATÍPICASDiante de casos considerados atípicos ou quepor alguma razão tenham chamado atenção doresponsável pela Administração de Consórciosdo IEP, considerando as situações descritas napresente Política de Prevenção à Lavagem deDinheiro e Financiamento ao Terrorismo, deve-se encaminhar um e-mail ao Diretor Presidentecom o assunto “Consórcio IEP - Comunicaçãode Operação Atípica”, juntamente com todos osdados necessários para apuração e análise docaso. As informações devem abranger todos osdados das partes envolvidas, tipo de operação,valor em reais, forma e data de realização,meios utilizados, número do CPF/CNPJ dotitular e as transações que geraram assuspeitas.

Diante de casos considerados atípicos ou quepor alguma razão tenham chamado atenção doresponsável pela Administração de Consórciosdo IEP, considerando as situações descritas napresente Política de Prevenção à Lavagem deDinheiro e Financiamento ao Terrorismo, deve-se encaminhar um e-mail ao Diretor Presidentecom o assunto “Consórcio IEP - Comunicaçãode Operação Atípica”, juntamente com todos osdados necessários para apuração e análise docaso. As informações devem abranger todos osdados das partes envolvidas, tipo de operação,valor em reais, forma e data de realização,meios utilizados, número do CPF/CNPJ dotitular e as transações que geraram assuspeitas. O Diretor Presidente, recebendo a informaçãode uma operação atípica, poderá, a seu critério,nomear o próprio responsável pelaAdministração de Consórcios para apuração docaso, ou contratar consultoria especializada. É importante que esse(s) profissional(is) queirá(ão) verificar a ocorrência ou não de indíciosda ocorrência dos crimes  de Lavagem deDinheiro e Financiamento ao Terrorismo sejamdotados de autonomia e independência para acomunicação dos casos identificados, sendotambém responsável(is), após as devidasanálises, pela comunicação ao COAF, por meiodo Sistema próprio do órgão, quando entenderpertinente, formalizando sua decisão, quandose optar pela não-comunicação. Salienta-seque toda comunicação feita ao COAF é de boafé e não acarreta responsabilidade civil ouadministrativa à instituição nem aos seusadministradores. As comunicações terão caráter estritamenteconfidencial, de modo que nenhumainformação acerca da apuração de potencialilícito será dada ao consorciado, conformedisposto no Artigo 14 da Circular  BCB nº3.461/09 e Artigo 11, inciso II da Lei nº 9.613/98,ou a terceiros, salvo pessoas internamente de-

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signadas ou autoridades competentes, sobre ofato de uma operação ter sido incluída comosuspeita, ou ainda, que tenha sido requeridoesclarecimentos pelas autoridades, por contade suspeita de vinculação à lavagem dedinheiro ou financiamento ao terrorismo. Odescumprimento desta norma é consideradofalta grave e o responsável estará sujeito asanções administrativas.

2.4. TREINAMENTOSAnualmente, o responsável pela Administraçãode Consórcios do IEP deve ser submetido atreinamentos que os habilitem e capacitem aidentificar operações que caracterizem indíciosde ocorrência de crimes de Lavagem deDinheiro e Financiamento ao Terrorismo. Aperiodicidade dos treinamentos poderá variarde acordo com atualizações normativas queimpliquem na necessidade de adequações noscontroles internos. Os treinamentos serão ministrados presencialou remotamente e deverão ser mantidosregistros do material utilizado, avaliações detreinamentos, termos de responsabilidadequanto a presente Política e o controle efetivode participação. Os treinamentos deverão, obrigatoriamente,abordar os seguintes tópicos:

Conceito de Lavagem de Dinheiro eFinanciamento ao Terrorismo;Papel das Instituições no sistema nacionalde Prevenção à Lavagem de Dinheiro eFinanciamento ao Terrorismo;Os deveres de Prevenção à Lavagem deDinheiro e Financiamento ao Terrorismoestabelecidos pelas normas pátrias;Conceitos de comunicação de operaçãoatípica e identificação dessas operaçõespassíveis de comunicação;         Política Institucional de Prevenção àLavagem de Dinheiro e Financiamento aoTerrorismo;

 Penalidades administrativas e criminais;Casos práticos voltados ao segmento daadministração de consórcios.

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3. ESTRUTURAINTERNA ERESPONSABILIDADESA Diretoria do IEP, por meio da presentePolítica, estabelece um Programa dePrevenção à Lavagem de Dinheiro eFinanciamento ao Terrorismo, visandoimplementar e aprimorar os controles internose capacitar seus colaboradores, de modo aevitar a ocorrência desses ilícitos no âmbitodesta instituição. Essa estrutura é composta pela Administraçãode Consórcios, pela Diretoria Responsável pelaGestão do Programa, e pela Auditoria e suasresponsabilidades passam a ser informadas aseguir:

3.1. ADMINISTRAÇÃO DOCONSÓRCIO E PLD/FTRespeitando o organograma do IEP, oPrograma endossa a existência de umaestrutura autônoma, composta por umcolaborador, já responsável pela Administraçãode Consórcios, a qual passa a ser encarregadatambém por:

Garantir os procedimentos de prevenção àlavagem de dinheiro e financiamento doterrorismo;Adotar e monitorar os mecanismos decontroles internos;Assegurar a observância ao princípio“Conheça seu Cliente” (Know YourCustomer);Divulgar a presente Política Institucional;Consultar as listas restritivas, sites de buscase órgãos reguladores para confirmação dedados e/ou identificação de informaçõesdesabonadoras de consorciados;Analisar a manutenção de relacionamentoscom consorciados ou potenciaisconsorciados, de acordo com análise deriscos relacionada a seu perfil;Monitorar as operações financeiras econdutas de consorciados;

Identificar, analisar e formalizar situaçõesque possam configurar indícios daocorrência dos crimes de Lavagem deDinheiro e Financiamento ao Terrorismo,dando conhecimento ao DiretorResponsável sempre que necessário,observando o disposto no item 2.3 dapresente Política;Sempre que necessário, apurar asoperações atípicas, verificando a ocorrênciaou não de indícios dos crimes  de Lavagemde Dinheiro e Financiamento ao Terrorismono âmbito da Administração de Consórciosdo IEP e gerir a correspondentecomunicação ao COAF;

3.2. DIRETORIAO Diretor Responsável pela Gestão doPrograma de Prevenção à Lavagem deDinheiro e Financiamento ao Terrorismo,indicado em Reunião de Diretoria do IEP,conforme ata em anexo (ANEXO II), passa a teras seguintes atribuições:

Ser o ponto focal entre a instituição e oBanco Central do Brasil, por meio do sistemaUNICAD, para temas relacionados àPrevenção à Lavagem de Dinheiro eFinanciamento ao Terrorismo;Gerir e controlar os procedimentos previstosna presente Política e atualizá-la sempreque necessário;Garantir o cumprimento das leis e normas,internas e externas, relacionadas ao tema;Nomear os responsáveis pela apuração deoperações atípicas, visando identificar aocorrência ou não de indícios dos crimes  deLavagem de Dinheiro e Financiamento aoTerrorismo no âmbito da Administração deConsórcios do IEP;Reportar à Assembleia Geral e ao ConselhoSuperior do IEP temas relacionados àAdministração do Consórcio e ao Programade Prevenção à Lavagem de Dinheiro eFinanciamento ao Terrorismo;

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Certificar-se de que atuais deficiências enão-conformidades apontadas pelaAuditoria Interna no Programa de Prevençãoà Lavagem de Dinheiro e Financiamento aoTerrorismo sejam devidamente sanadas.

3.3. AUDITORIA INTERNANos termos do artigo 53, inciso “III”, alínea “d”,do Estatuto do IEP, o Diretor Financeiro é oresponsável pelo acompanhamento dosprocessos de auditoria e controladoria. A partir da implementação do Programa dePrevenção à Lavagem de Dinheiro eFinanciamento ao Terrorismo, por meio dapresente Política, passa a ser responsabilidadeda Auditoria Interna o exame dos controlesinternos adotados, de acordo com as normasprevista neste documento, bem como oapontamento de eventuais deficiências e não-conformidades ao Diretor Responsável. A Auditoria Interna do Programa de Prevençãoà Lavagem de Dinheiro e Financiamento aoTerrorismo será realizada anualmente e osresultados serão relatados para a AssembleiaGeral e o Conselho Superior do IEP.

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4. DIRETRIZES DEPRIVACIDADE EPROTEÇÃO DE DADOSPESSOAIS

Mapeamento do fluxo de dadospessoais dos consorciados;

AVALIAÇÃO

Elaboração e Instituição da Políticade Privacidade e Gestão de DadosPessoais;

IMPLEMENTAÇÃO

Atualização da presente política dePrevenção à Lavagem de Dinheiro e

Financiamento ao Terrorismo, comprevisões acerca da proteção de

dados pessoais.

ATUALIZAÇÃO

Encontrar-se em conformidade com aregulamentação e adotar efetivosmecanismos de prevenção à lavagem dedinheiro e financiamento ao terrorismo,impacta na atualização de dados cadastraisdos clientes do Consórcio.

Diante deste cenário, bem como em face daLei Geral de Proteção de Dados (Lei nº13.709/2018), em respeito à privacidade e ainviolabilidade da intimidade dosconsorciados, institui-se as diretrizes deprivacidade e proteção de dados pessoais, aserem observadas e implementadas:

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Esta Política de Prevenção à Lavagem deDinheiro e Financiamento ao Terrorismopertence ao departamento de Consórcio doInstituto de Engenharia do Paraná, emitida porOshima & Maciel Advogados Associados eaprovada pela diretoria do IEP na data de 15 deagosto de 2019. Sua reprodução sem autorização prévia éproibida.

5. DISPOSIÇÕESFINAIS

6. ANEXOSANEXO I - Auto declaração de Pessoa ExpostaPoliticamente (disponível na versão interna). ANEXO II - Ata de Reunião da Diretoria doInstituto de Engenharia do Paraná (disponívelna versão interna).