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Edição 942 | 10 de Setembro de 2014 | Newsletter Eletrônica do Sindicato das Seguradoras no RS Previsul Seguradora investe em novas contratações em Santa Catarina Alinhada ao projeto de expansão da Previsul, a sucursal de Santa Catarina está investindo em diversas regiões do Estado. A contratação dos consultores Giuliana dos Santos e Tiago Spezia faz parte do compromisso da companhia de estar presente em mais cidades. “Já ampliamos em 20% nossa atuação no Estado em relação ao ano passado e a presença dos consultores em áreas específicas é fundamental para o desenvolvimento deste trabalho”, destaca Felipe Carvalho, gerente da sucursal da Previsul em Santa Catarina. Apostando na região norte, a contratação de Tiago Spezia deve estreitar o relacionamento com os corretores de Joinville e cidades vizinhas. Com experiência de mais de nove anos no setor, o novo consultor começou a carreira no Grupo Caixa Seguros e há quatro anos dá aulas na Escola Nacional de Seguros. Já o desafio de Giuliana dos Santos, que há mais de oito anos atua com seguro de vida, é trabalhar em um projeto específico da seguradora em Blumenau. Fonte: Literal Link Comunicação Integrada _________________________________________________________________________________________________________________________>>> Indenizações pagas pelo Seguro DPVAT crescem 14% no 1º semestre do ano O número de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT cresceu 14% no primeiro semestre de 2014 em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o Márcio Norton, diretor da Seguradora Líder-DPVAT, esse dado representa duas realidades diferentes. “Primeiro é que, infelizmente, o número de acidentes com vítimas tem aumentado, visto que a frota que circula no país é cada vez maior, principalmente de motocicletas; segundo, que um maior conhecimento de que toda vítima de acidente de trânsito tem direito ao Seguro DPVAT faz com que uma parcela maior da população, ciente deste benefício, acabe solicitando a indenização com mais rapidez”. Segundo Norton, a seguradora vem reforçando ano a ano as campanhas institucionais para conscientizar as pessoas e tornar o Seguro DPVAT cada vez mais conhecido dos brasileiros. “É justamente para isso que a companhia trabalha: para que o Seguro DPVAT seja cada vez mais acessível à população. Então, além das campanhas nas mídias tradicionais e nas mídias sociais, a Seguradora Líder-DPVAT vem ampliando o número de pontos de atendimento. Hoje são mais de 7,5 mil em todo o Brasil, para que a população encontre um ponto para dar entrada no Seguro DPVAT com facilidade, sem recorrer a ajuda de intermediários, que muitas vezes acabam lesando a vítima ou seus herdeiros legais. Nunca é demais lembrar, mas solicitar o Seguro DPVAT é um procedimento fácil, rápido e totalmente gratuito”. Fonte: CQCS _________________________________________________________________________________________________________________________>>> Mapfre amplia negócios e entra no segmento de saúde Depois da forte presença nos mercados de seguro, consórcio, capitalização e previdência, agora a espanhola Mapfre vai estrear na área de saúde. Por meio da Mapfre Serviços Financeiros, a empresa lançará ano que vem um produto específico para o segmento corporativo. Segundo o diretor geral de previdência e saúde da Mapfre Serviços Financeiros, Eduardo Soares de Freitas, a operação está sendo testada na Grande São Paulo e, a partir de março de 2015, será estendida para toda a região Sudeste — São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com planos de ampliar para todo o país em 2016. “Nosso objetivo é fechar em torno de 40 mil vidas até o final de 2015. Para começar a operação, este é o número que estamos imaginando”, diz Freitas, ressaltando que o produto já dispõe de rede nacional de hospitais e laboratórios. “Teremos todos os níveis de planos que o mercado tem. Desde os mais sofisticados hospitais aos mais populares e, principalmente regionais”, ressalta. O foco da Mapfre são empresas com mais de dois mil funcionários. Fonte: Brasil Econômico Proposta altera regras para contribuição de patrões em seguro de vida A Câmara analisa proposta (PL 7052/14) que altera as regras de seguro de vida com cobertura por sobrevivência para estimular empregadores a participarem do custeio desses planos de seguros em favor de empregados e dirigentes. Nesse tipo de seguro, é garantida renda de aposentadoria ao participante após o período de acumulação ou contribuição. Pelo texto, a participação do empregador no custeio do seguro terá os mesmos estímulos assegurados às contribuições de pessoas jurídicas aos programas de previdência privada, como determina o Decreto-Lei 2.296/86. A proposta do deputado Armando Vergílio (SSD-GO) estabelece que a cota do empregador para os seguros de vida com cobertura por sobrevivência não será considerada remuneração para efeitos trabalhistas, previdenciários e de contribuição sindical, nem integrará a base de cálculo para as contribuições do FGTS, como já ocorre com as contribuições para programas de previdência suplementar. O objetivo, segundo o autor, é permitir a participação dos empregadores sem onerar as respectivas folhas de pagamento das empresas. “O que se deseja é reverter o cenário atual e estimular o empregador a contribuir, total ou parcialmente, para o custeio desses seguros, auxiliando seus empregados e dirigentes a acumular recursos”, explicou o autor. De acordo com Vergílio, a participação do empregador no custeio dos planos implicaria na redução da base de cálculo para apuração do lucro real e da CSLL, na medida em que o valor total dos prêmios por ele pagos será deduzido em valor de, no máximo, 20% do total dos salários dos empregados e da remuneração dos dirigentes da empresa vinculados ao plano. Redução de gastos Vergílio argumenta ainda que é preciso criar instrumentos para amenizar os gastos das pessoas com a saúde, sobretudo após os 66 anos, quando, em geral, ocorre mais de 80% desse tipo de despesa. “Um desses instrumentos, sem dúvida, é o seguro de vida, cujo foco está direcionado para a proteção social”, disse o deputado. O projeto também altera a Lei Orgânica da Seguridade Social (Lei 8.212/91) para deixar claro que os beneficiários dos seguros de vida com cobertura por sobrevivência ficarão isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual-modelo completo se utilizarem os recursos para pagamento de contraprestação de plano privado de assistência à saúde ou de seguro saúde, devidamente registrado na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Caso contrário, o montante (principal mais rendimentos) das contribuições pagas pelo empregador será considerado como rendimento e, portanto, ficará sujeito à tributação. Tramitação O projeto terá analise conclusiva das comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias _________________________________________________________________________________________________________________________>>> Fator de redução vai permitir ingresso de novas seguradoras no ramo petróleo O Conselho Diretor da Susep decidiu adotar o fator de redução de 60% dos prêmios do ramo petróleo para efeito de cálculo da retenção global dos prêmios das sociedades seguradoras. Com essa decisão, apenas 40% dos prêmios deste segmento serão considerados para fins de apuração do limite de 50% sobre o valor total dos prêmios que as empresas são obrigadas a reter a cada ano. A medida deverá estimular o ingresso de novas seguradoras no segmento. “Ao manter a obrigatoriedade de 40% destes riscos para o cálculo de retenção mínima, a Susep visa estimular o efetivo comprometimento das seguradoras com a qualidade desta subscrição e, ao mesmo tempo, estimular que mais empresas se interessem pelas operações deste ramo”, afirma o diretor de Autorização da Susep, Nelson Le Cocq. Nelson explica ainda que, como o ramo de petróleo trabalha com valores muito altos, o impacto no cálculo para retenção global dos prêmios acaba também sendo elevado, o que desestimulava empresas de menor porte a ingressar nesse segmento. O fator de redução, afirma o diretor, reduz o impacto sobre o capital das empresas de menor porte para participar dessas operações. A nova regra passa a vigorar a partir de sua publicação no Diário Oficial da União. Fonte: SUSEP _________________________________________________________________________________________________________________________>>> A Tecnologia da Informação em prol das seguradoras O mercado de seguros vivencia no Brasil um momento inédito, marcado por acentuados níveis de expansão em praticamente todos os segmentos e tipos de produto e, principalmente, por inúmeras oportunidades nas mais diversas frentes. Uma série de fatores tem contribuído para que essa indústria avance rapidamente para consolidar conquistas históricas e efetivar seu reconhecido potencial de crescimento em uma das principais economias emergentes do mundo. Um dos facilitadores dos avanços recentes desse setor é a Tecnologia da Informação (TI), que passou a propiciar, desde a última década, uma maior capacidade de planejamento para empresas, a fim de aumentar o interesse por produtos de seguro, entre tantos outros benefícios. Aliada à exuberância do nosso mercado interno, outro item determinante dessa realidade – na qual conta com a elevação do poder de consumo das partes significativas da população – a TI possibilita ao securitário grandes oportunidades que continuarão a se abrir para todos os segmentos de seguros e que resultarão sempre em beneficio na relação com o cliente. As empresas se tornarão cada vez mais tecnológicas, refletida em seus processos, produtos serviços e canais, que serão fortalecidos pela evolução e barateamento das tecnologias da informação e comunicação. Mobilidade, Convergência e Colaboração (MCC) serão os principais direcionadores das arquiteturas e estruturas tecnológicas para habilitar a integração da empresa com os players de seu ecossistema e com seus clientes. Com isso, o trabalho remoto e em rede será uma realidade dentro do segmento securitário brasileiro através da utilização de tecnologias experienciais, biométricas, de localização, e até neurais. Com a TI mais fluída e mais estratégica para os sucessos das seguradoras, definindo os seus contornos e suas fronteiras operacionais, vale ressaltar que antes de qualquer modernização na gestão, as empresas precisam estar sustentadas no quarteto fantástico do modelo de governança varejista, tais como conhecer, servir, fidelizar e reter cliente. Fonte: CIO _________________________________________________________________________________________________________________________>>> Competitividade no Seguro Auto é intensificada pelo desconhecimento dos clientes O Seguro Auto é um dos principais segmentos do Mercado atualmente. A grande demanda e oferta deste nicho faz com que a competitividade seja ainda mais acirrada. Para Carlos Valle, Corretor de Seguros e proprietário da Valle Corretora de Seguros, essa competição por preço se deve ao desconhecimento do consumidor. “Acredito que o consumidor de Seguros em geral está mal preparado e conhece muito pouco sobre o assunto, o que o faz pensar que não existe diferença entre coberturas e garantias, e que as diferenças só existem em preços, criando uma visão distorcida de que o melhor preço é o menor preço, quando são coisas totalmente distintas”. Diante desta realidade, Valle lista alguns pontos importantes para conquistar e fidelizar os clientes. “O bom relacionamento é apenas uma parte desta conquista, pois se não houver conhecimento do Corretor sobre coberturas, valores e sobre a real situação e necessidade do cliente, nenhuma conquista poderá ser realizada, fazendo com que o próprio consumidor tenha insegurança em relação as informações e preços que está recebendo”. Fonte: CQCS Zeca Vieira é escolhido para presidir a Comissão de Comunicação e Marketing da CNseg O Conselho Diretor da CNseg aprovou na última reunião ordinária, realizada em 21 de agosto, o nome de Zeca Vieira, diretor de Marketing Corporativo da Sul América Seguros, para presidir a comissão de Comunicação e Marketing da Confederação (CCM). Em mensagem aos membros da Comissão e ao Conselho Diretor, Zeca Vieira disse estar honrado com a indicação, afirmando que não medirá esforços para alinhar os diversos interesses, unir forças e buscar parcerias em prol da imagem do seguro no País. Criada este ano, a CCOM é coordenada pela Superintendência da Comunicação da CNseg, tendo como atribuição estudar, debater e sugerir formas de atuação para a melhoria da comunicação com os diversos tipos de públicos do setor, ampliando e disseminando informações de interesse do mercado e do consumidor no portal, nas publicações e em outros veículos de comunicação. Fonte: CNSeg _________________________________________________________________________________________________________________________>>> Exame para certificação técnica segue com inscrições abertas Ainda é possível se inscrever no 19º Exame para Certificação Técnica de Seguradoras e no 15º Exame para Certificação Técnica de Corretoras de Seguros. A prova é uma das maneiras de se obter a certificação técnica, necessária aos profissionais de corretoras e seguradoras. As opções para funcionários de seguradoras compreendem as áreas de Atendimento ao Público, Controles Internos, Regulação e Liquidação de Sinistros e Venda Direta. Já para os profissionais de corretoras estão disponíveis Atendimento ao Público e Venda Direta. Dentro dessas áreas é necessário escolher os segmentos de atuação, que podem ser Capitalização, Seguros, Vida e Previdência, entre outros. O Exame poderá ser realizado nas cidades de Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), São Paulo (SP) e Vitória (ES). As inscrições para os exames podem ser feitas até 12 de setembro no www.funenseg.org.br, onde podem ser encontradas mais informações. As provas serão aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro para profissionais de seguradoras e corretoras, respectivamente. Fonte: Escola Nacional de Seguros Corretor de Seguros compete com bancos, agentes e vendas diretas na EU De acordo com uma pesquisa da Insurance Europe, entidade que representa as seguradoras europeias, o mercado de seguros no continente tem uma participação de 35% na distribuição de prêmios do mercado mundial, seguido de América do Norte (30%), Ásia (28%), América Latina (4%) e Oceania (3%). Outro fator apontado pela pesquisa foi o papel do corretor de seguros como canal de distribuição. Os bancos são responsáveis pela distribuição majoritária dos seguros de vida, enquanto os agentes e corretores de seguros se destacam como canal para os outros ramos. Contudo, em alguns países, como Holanda e Reino Unido, mais de 70% da distribuição dos seguros de vida são feitas através do corretor de seguros. É assim que as vendas dos produtos de não-vida por corretores de seguros têm maior destaque em Portugal e na Turquia, onde o canal representa quase 80% da distribuição desses ramos, com Bélgica (60%) e Reino Unido (50%) figurando no mesmo ranking. Já as vendas diretas também se tornaram um canal expressivo na União Europeia, de modo que em alguns países são até mais utilizadas do que outros meios, como, por exemplo, na Croácia, onde mais de 70% da distribuição de produtos não-vida é feita através desse modelo. O país com a menor participação de venda direta é a Alemanha, onde os agentes representam mais de 50% da emissão de apólices. O faturamento das empresas também foi foco do estudo, que revelou um valor de ? 1,1 trilhão em 2013, com 60% em produtos de Vida, 30% em Ramos Elementares e 10% na área de Saúde. Fonte: Sincor SP _________________________________________________________________________________________________________________________>>> Fitch vê estabilidade no rating nacional da AXA Corporate Solutions A Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Força Financeira de Seguradora (FFS) ‘AAA(bra)’ à AXA Corporate Solutions Brasil e América Latina. A perspectiva do rating é estável. De acordo com a agência de risco o rating da AXA CS Brasil se baseia no potencial suporte de sua controladora, a AXA Corporate Solutions Assurance. De acordo com sua "Metodologia de Rating de Seguros", a Fitch considera a AXA CS Brasil uma "subsidiária importante" da AXA CS, devido à expectativa de elevada integração administrativa e operacional entre ambas; aos planos de expansão a longo prazo do grupo AXA no Brasil e na América Latina; e à marca comum. Entretanto, considerando a fase start-up da AXA CS Brasil e seu porte relativamente pequeno, sua contribuição para os resultados globais do grupo AXA será bastante reduzida a curto prazo e deve permanecer modesta a médio prazo. Outro importante fundamento do rating é o contrato de retrocessão entre a AXA CS Brasil e sua controladora, o que, na visão da Fitch, representa um acordo formal de suporte e indica a alta propensão de apoio da AXA CS. A AXA CS Brasil foi criada como resseguradora local, em dezembro de 2013, na mesma data em que a AXA Seguros, a subsidiária brasileira de seguros do grupo AXA. As duas companhias receberam as licenças operativas do órgão regulador de seguros, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), em agosto de 2014. Elas operarão nos ramos patrimoniais e elementares (P&C), de forma altamente integrada, compartilhando profissionais e outra infra-estrutura. A AXA CS Brasil efetuará o resseguro dos prêmios, tanto da AXA Seguros como de seguradoras de terceiros, com foco nos clientes corporativos internacionais do grupo AXA que operam no Brasil , assim como em grandes empresas brasileiras. Fonte: Vinculado ao monitormercantil.finaceiro Gerência de risco Gerentes de risco são profissionais especializados que atuam na análise e na busca das soluções para minimizar impactos negativos que possam onerar a empresa É comum grandes empresas dar em atenção ao gerenciamento dos riscos que ameaçam suas atividades. Por conta disto, profissionais especializados atuam na análise e na busca das soluções para minimizar toda sorte de impactos negativos que possam onerar o funcionamento da companhia. São os gerentes de risco. Eles trabalham na busca de soluções para evitar ou minimizar eventos que possam afetar o negócio. São ações que vão desde a escolha do local mais indicado para a instalação da companhia até medidas que reduzam ao máximo a ocorrência de um incêndio ou outro sinistro que possa ter impacto sobre a operação. Se uma empresa escolhe um local de trânsito complicado, distante das fontes de insumos, sujeito a inundações ou passível de ficar ilhado em função de chuvas, ela pode sofrer sérios prejuízos financeiros, mas, mais importante ainda, em termos de perda de mercado. Da mesma forma, um incêndio de grandes proporções na única unidade produtora de um elemento fundamental para a cadeia produtiva pode ter consequências dramáticas até para a sobrevivência da companhia. O gerente de risco atua para zerar a possibilidade da ocorrência destes eventos ou, se não for possível, como acontece na maioria das vezes, para minimizar ao máximo os danos deles decorrentes. Por incrível que pareça, a contratação de seguros é a última solução, já que seu custo costuma ser maior do que a implementação de outras medidas, que evitem os danos ao invés de assumir as indenizações, ou seja, atuar depois deles acontecerem. Ninguém espera que o proprietário de uma empresa de porte médio ou pequeno crie um departamento de gerência de riscos. Mas isso não significa que ele não deva tomar uma série de medidas visando proteger a operação do seu negócio, atuando na prevenção dos acidentes e na minimização dos prejuízos, inclusive com a contratação de apólices de seguros. Até meados dos anos 1980, o Brasil tinha uma tarifa obrigatória para cada tipo de seguro. As cláusulas, taxas e condições eram baixadas pelo IRB (Instituto de Resseguros do Brasil), que era muito mais do que o ressegurador monopolista nacional. Em verdade, o IRB era o dono do mercado. Quem tinha o dinheiro e a expertise para atuar como xerife na regulamentação e na fiscalização das seguradoras, além de garantir sua capacidade técnica e operacional. A principal tarifa obrigatória era a "Tarifa de Seguros de Incêndio do Brasil". Ela determinava a taxação dos riscos levando em conta três fatores: a localização, a ocupação e a construção. Era o "LOC", que determinava o preço de cada seguro. Com base na localização e no grau de facilidade de acesso; na ocupação, ou seja, no uso do imóvel; e na sua construção, a tarifa dava uma taxa básica que era aplicada para se chegar ao preço do seguro. Mas ela ia além. Ela contemplava descontos pela adoção de medidas de proteção do risco. Assim é que a existência de extintores, hidrantes, sprinklers, portas corta-fogo, paredes isolantes, etc. permitia que a taxa básica fosse substancialmente reduzida pela aplicação dos descontos tarifários decorrentes da sua existência. Com a disseminação dos pacotes multirriscos, a partir dos anos 1990, as seguradoras passaram a focar a massificação da venda de seguros em vez de priorizar as medidas de proteção. A consequência é que proteger ou não o risco, para efeito de seguro, se tornou praticamente indiferente. Não há vantagem econômica pela instalação de sprinklers, portas corta-fogo, detectores de fumaça ou outros equipamentos semelhantes. Hoje tanto faz a qualidade do risco. Ou ele é aceito por preços muito baixos ou ele é simplesmente declinado. As duas realidades estão longe de viabilizar o papel social do seguro. Ao contrário, a guerra de preços sem verificação da qualidade do risco aumenta a sinistralidade. E a exclusão, a priori, de várias atividades econômicas, por causa da sinistralidade média, deixa parte do patrimônio nacional desprotegido. Ou seja, entre secos e molhados perdem todos. Fonte: Antonio Penteado Mendonça *Presidente da Academia Paulista de Letras, sócio de Pentado Mendonça Advocacia e comentarista da "Rádio Estadão".

Previsul Seguradora investe em novas contratações em Santa ... · refletida em seus processos, produtos serviços e canais, que serão fortalecidos pela evolução e barateamento

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Edição 942 | 10 de Setembro de 2014 | Newsletter Eletrônica do Sindicato das Seguradoras no RS

Previsul Seguradora investe em novas contratações em Santa Catarina

Alinhada ao projeto de expansão da Previsul, a sucursal de Santa Catarina está investindo em diversas regiões do Estado. A contrataçãodos consultores Giuliana dos Santos e Tiago Spezia faz parte do compromisso da companhia de estar presente em mais cidades. “Já ampliamos em20% nossa atuação no Estado em relação ao ano passado e a presença dos consultores em áreas específicas é fundamental para odesenvolvimento deste trabalho”, destaca Felipe Carvalho, gerente da sucursal da Previsul em Santa Catarina.

Apostando na região norte, a contratação de Tiago Spezia deve estreitar o relacionamento com os corretores de Joinville e cidadesvizinhas. Com experiência de mais de nove anos no setor, o novo consultor começou a carreira no Grupo Caixa Seguros e há quatro anos dá aulasna Escola Nacional de Seguros. Já o desafio de Giuliana dos Santos, que há mais de oito anos atua com seguro de vida, é trabalhar em um projetoespecífico da seguradora em Blumenau.

Fonte: Literal Link Comunicação Integrada

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Indenizações pagas pelo Seguro DPVAT crescem 14% no 1º semestre do ano

O número de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT cresceu 14% noprimeiro semestre de 2014 em comparação com o mesmo período do anopassado. De acordo com o Márcio Norton, diretor da Seguradora Líder-DPVAT,esse dado representa duas realidades diferentes.

“Primeiro é que, infelizmente, o número de acidentes com vítimas temaumentado, visto que a frota que circula no país é cada vez maior, principalmentede motocicletas; segundo, que um maior conhecimento de que toda vítima deacidente de trânsito tem direito ao Seguro DPVAT faz com que uma parcela maiorda população, ciente deste benefício, acabe solicitando a indenização com maisrapidez”.

Segundo Norton, a seguradora vem reforçando ano a ano as campanhas institucionais para conscientizar as pessoas e tornar o SeguroDPVAT cada vez mais conhecido dos brasileiros. “É justamente para isso que a companhia trabalha: para que o Seguro DPVAT seja cada vez maisacessível à população. Então, além das campanhas nas mídias tradicionais e nas mídias sociais, a Seguradora Líder-DPVAT vem ampliando onúmero de pontos de atendimento. Hoje são mais de 7,5 mil em todo o Brasil, para que a população encontre um ponto para dar entrada no SeguroDPVAT com facilidade, sem recorrer a ajuda de intermediários, que muitas vezes acabam lesando a vítima ou seus herdeiros legais. Nunca é demaislembrar, mas solicitar o Seguro DPVAT é um procedimento fácil, rápido e totalmente gratuito”.

Fonte: CQCS

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Mapfre amplia negócios e entra no segmento de saúde

Depois da forte presença nos mercados de seguro, consórcio,capitalização e previdência, agora a espanhola Mapfre vai estrear na área desaúde. Por meio da Mapfre Serviços Financeiros, a empresa lançará ano quevem um produto específico para o segmento corporativo. Segundo o diretorgeral de previdência e saúde da Mapfre Serviços Financeiros, EduardoSoares de Freitas, a operação está sendo testada na Grande São Paulo e, apartir de março de 2015, será estendida para toda a região Sudeste — SãoPaulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com planos de ampliar para todo o paísem 2016.

“Nosso objetivo é fechar em torno de 40 mil vidas até o final de 2015.Para começar a operação, este é o número que estamos imaginando”, dizFreitas, ressaltando que o produto já dispõe de rede nacional de hospitais elaboratórios. “Teremos todos os níveis de planos que o mercado tem. Desdeos mais sofisticados hospitais aos mais populares e, principalmenteregionais”, ressalta. O foco da Mapfre são empresas com mais de dois milfuncionários.

Fonte: Brasil Econômico

Proposta altera regras para contribuição de patrões em seguro de vida

A Câmara analisa proposta (PL 7052/14) que altera as regras deseguro de vida com cobertura por sobrevivência para estimular empregadores aparticiparem do custeio desses planos de seguros em favor de empregados edirigentes. Nesse tipo de seguro, é garantida renda de aposentadoria aoparticipante após o período de acumulação ou contribuição.

Pelo texto, a participação do empregador no custeio do seguro terá osmesmos estímulos assegurados às contribuições de pessoas jurídicas aosprogramas de previdência privada, como determina o Decreto-Lei 2.296/86. Aproposta do deputado Armando Vergílio (SSD-GO) estabelece que a cota doempregador para os seguros de vida com cobertura por sobrevivência não seráconsiderada remuneração para efeitos trabalhistas, previdenciários e decontribuição sindical, nem integrará a base de cálculo para as contribuições doFGTS, como já ocorre com as contribuições para programas de previdênciasuplementar.

O objetivo, segundo o autor, é permitir a participação dos empregadores sem onerar as respectivas folhas de pagamento das empresas. “Oque se deseja é reverter o cenário atual e estimular o empregador a contribuir, total ou parcialmente, para o custeio desses seguros, auxiliando seusempregados e dirigentes a acumular recursos”, explicou o autor. De acordo com Vergílio, a participação do empregador no custeio dos planosimplicaria na redução da base de cálculo para apuração do lucro real e da CSLL, na medida em que o valor total dos prêmios por ele pagos serádeduzido em valor de, no máximo, 20% do total dos salários dos empregados e da remuneração dos dirigentes da empresa vinculados ao plano.

Redução de gastos

Vergílio argumenta ainda que é preciso criar instrumentos para amenizar os gastos das pessoas com a saúde, sobretudo após os 66 anos,quando, em geral, ocorre mais de 80% desse tipo de despesa. “Um desses instrumentos, sem dúvida, é o seguro de vida, cujo foco está direcionadopara a proteção social”, disse o deputado.

O projeto também altera a Lei Orgânica da Seguridade Social (Lei 8.212/91) para deixar claro que os beneficiários dos seguros de vida comcobertura por sobrevivência ficarão isentos do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual-modelo completo se utilizarem os recursospara pagamento de contraprestação de plano privado de assistência à saúde ou de seguro saúde, devidamente registrado na Agência Nacional deSaúde Suplementar (ANS). Caso contrário, o montante (principal mais rendimentos) das contribuições pagas pelo empregador será consideradocomo rendimento e, portanto, ficará sujeito à tributação.

Tramitação

O projeto terá analise conclusiva das comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e deCidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Fator de redução vai permitir ingresso de novas seguradoras no ramo petróleo

O Conselho Diretor da Susep decidiu adotar o fator de redução de 60% dosprêmios do ramo petróleo para efeito de cálculo da retenção global dos prêmios dassociedades seguradoras. Com essa decisão, apenas 40% dos prêmios deste segmentoserão considerados para fins de apuração do limite de 50% sobre o valor total dosprêmios que as empresas são obrigadas a reter a cada ano. A medida deverá estimularo ingresso de novas seguradoras no segmento.

“Ao manter a obrigatoriedade de 40% destes riscos para o cálculo de retençãomínima, a Susep visa estimular o efetivo comprometimento das seguradoras com aqualidade desta subscrição e, ao mesmo tempo, estimular que mais empresas seinteressem pelas operações deste ramo”, afirma o diretor de Autorização da Susep,Nelson Le Cocq.

Nelson explica ainda que, como o ramo de petróleo trabalha com valores muito altos, o impacto no cálculo para retenção global dos prêmiosacaba também sendo elevado, o que desestimulava empresas de menor porte a ingressar nesse segmento. O fator de redução, afirma o diretor,reduz o impacto sobre o capital das empresas de menor porte para participar dessas operações. A nova regra passa a vigorar a partir de suapublicação no Diário Oficial da União.

Fonte: SUSEP

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A Tecnologia da Informação em prol das seguradoras

O mercado de seguros vivencia no Brasil um momento inédito, marcadopor acentuados níveis de expansão em praticamente todos os segmentos e tipos deproduto e, principalmente, por inúmeras oportunidades nas mais diversas frentes.Uma série de fatores tem contribuído para que essa indústria avance rapidamentepara consolidar conquistas históricas e efetivar seu reconhecido potencial decrescimento em uma das principais economias emergentes do mundo.

Um dos facilitadores dos avanços recentes desse setor é a Tecnologia daInformação (TI), que passou a propiciar, desde a última década, uma maiorcapacidade de planejamento para empresas, a fim de aumentar o interesse porprodutos de seguro, entre tantos outros benefícios.

Aliada à exuberância do nosso mercado interno, outro item determinante dessa realidade – na qual conta com a elevação do poder deconsumo das partes significativas da população – a TI possibilita ao securitário grandes oportunidades que continuarão a se abrir para todos ossegmentos de seguros e que resultarão sempre em beneficio na relação com o cliente. As empresas se tornarão cada vez mais tecnológicas,refletida em seus processos, produtos serviços e canais, que serão fortalecidos pela evolução e barateamento das tecnologias da informação ecomunicação. Mobilidade, Convergência e Colaboração (MCC) serão os principais direcionadores das arquiteturas e estruturas tecnológicas parahabilitar a integração da empresa com os players de seu ecossistema e com seus clientes. Com isso, o trabalho remoto e em rede será umarealidade dentro do segmento securitário brasileiro através da utilização de tecnologias experienciais, biométricas, de localização, e até neurais.

Com a TI mais fluída e mais estratégica para os sucessos das seguradoras, definindo os seus contornos e suas fronteiras operacionais,vale ressaltar que antes de qualquer modernização na gestão, as empresas precisam estar sustentadas no quarteto fantástico do modelo degovernança varejista, tais como conhecer, servir, fidelizar e reter cliente.

Fonte: CIO

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Competitividade no Seguro Auto é intensificada pelo desconhecimento dos clientes

O Seguro Auto é um dos principais segmentos do Mercado atualmente. Agrande demanda e oferta deste nicho faz com que a competitividade seja ainda maisacirrada. Para Carlos Valle, Corretor de Seguros e proprietário da Valle Corretora deSeguros, essa competição por preço se deve ao desconhecimento do consumidor.

“Acredito que o consumidor de Seguros em geral está mal preparado econhece muito pouco sobre o assunto, o que o faz pensar que não existe diferençaentre coberturas e garantias, e que as diferenças só existem em preços, criandouma visão distorcida de que o melhor preço é o menor preço, quando são coisastotalmente distintas”.

Diante desta realidade, Valle lista alguns pontos importantes para conquistar e fidelizar os clientes. “O bom relacionamento é apenas umaparte desta conquista, pois se não houver conhecimento do Corretor sobre coberturas, valores e sobre a real situação e necessidade do cliente,nenhuma conquista poderá ser realizada, fazendo com que o próprio consumidor tenha insegurança em relação as informações e preços que estárecebendo”.

Fonte: CQCS

Zeca Vieira é escolhido para presidir a Comissão de Comunicação e Marketing da CNseg

O Conselho Diretor da CNseg aprovou na última reunião ordinária, realizada em 21 deagosto, o nome de Zeca Vieira, diretor de Marketing Corporativo da Sul América Seguros, parapresidir a comissão de Comunicação e Marketing da Confederação (CCM). Em mensagem aosmembros da Comissão e ao Conselho Diretor, Zeca Vieira disse estar honrado com aindicação, afirmando que não medirá esforços para alinhar os diversos interesses, unir forças ebuscar parcerias em prol da imagem do seguro no País.

Criada este ano, a CCOM é coordenada pela Superintendência da Comunicação daCNseg, tendo como atribuição estudar, debater e sugerir formas de atuação para a melhoria dacomunicação com os diversos tipos de públicos do setor, ampliando e disseminandoinformações de interesse do mercado e do consumidor no portal, nas publicações e em outrosveículos de comunicação.

Fonte: CNSeg

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Exame para certificação técnica segue com inscrições abertas

Ainda é possível se inscrever no 19º Exame para Certificação Técnica de Seguradoras e no 15º Exame para Certificação Técnica deCorretoras de Seguros. A prova é uma das maneiras de se obter a certificação técnica, necessária aos profissionais de corretoras e seguradoras.

As opções para funcionários de seguradoras compreendem as áreas de Atendimento ao Público, Controles Internos, Regulação eLiquidação de Sinistros e Venda Direta. Já para os profissionais de corretoras estão disponíveis Atendimento ao Público e Venda Direta. Dentrodessas áreas é necessário escolher os segmentos de atuação, que podem ser Capitalização, Seguros, Vida e Previdência, entre outros.

O Exame poderá ser realizado nas cidades de Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Goiânia(GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), São Paulo (SP) e Vitória (ES). Asinscrições para os exames podem ser feitas até 12 de setembro no www.funenseg.org.br, onde podem ser encontradas mais informações. As provasserão aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro para profissionais de seguradoras e corretoras, respectivamente.

Fonte: Escola Nacional de Seguros

Corretor de Seguros compete com bancos, agentes e vendas diretas na EU

De acordo com uma pesquisa da Insurance Europe, entidade que representa asseguradoras europeias, o mercado de seguros no continente tem uma participação de 35% nadistribuição de prêmios do mercado mundial, seguido de América do Norte (30%), Ásia (28%),América Latina (4%) e Oceania (3%). Outro fator apontado pela pesquisa foi o papel do corretor deseguros como canal de distribuição.

Os bancos são responsáveis pela distribuição majoritária dos seguros de vida, enquantoos agentes e corretores de seguros se destacam como canal para os outros ramos. Contudo, emalguns países, como Holanda e Reino Unido, mais de 70% da distribuição dos seguros de vida sãofeitas através do corretor de seguros.

É assim que as vendas dos produtos de não-vida por corretores de seguros têm maior destaque em Portugal e na Turquia, onde o canalrepresenta quase 80% da distribuição desses ramos, com Bélgica (60%) e Reino Unido (50%) figurando no mesmo ranking. Já as vendas diretastambém se tornaram um canal expressivo na União Europeia, de modo que em alguns países são até mais utilizadas do que outros meios, como, porexemplo, na Croácia, onde mais de 70% da distribuição de produtos não-vida é feita através desse modelo. O país com a menor participação devenda direta é a Alemanha, onde os agentes representam mais de 50% da emissão de apólices. O faturamento das empresas também foi foco doestudo, que revelou um valor de ? 1,1 trilhão em 2013, com 60% em produtos de Vida, 30% em Ramos Elementares e 10% na área de Saúde.

Fonte: Sincor SP

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Fitch vê estabilidade no rating nacional da AXA Corporate Solutions

A Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Força Financeira de Seguradora (FFS) ‘AAA(bra)’ à AXA Corporate Solutions Brasil e AméricaLatina. A perspectiva do rating é estável. De acordo com a agência de risco o rating da AXA CS Brasil se baseia no potencial suporte de suacontroladora, a AXA Corporate Solutions Assurance. De acordo com sua "Metodologia de Rating de Seguros", a Fitch considera a AXA CS Brasiluma "subsidiária importante" da AXA CS, devido à expectativa de elevada integração administrativa e operacional entre ambas; aos planos deexpansão a longo prazo do grupo AXA no Brasil e na América Latina; e à marca comum.

Entretanto, considerando a fase start-up da AXA CS Brasil e seu porte relativamente pequeno, sua contribuição para os resultados globaisdo grupo AXA será bastante reduzida a curto prazo e deve permanecer modesta a médio prazo. Outro importante fundamento do rating é o contratode retrocessão entre a AXA CS Brasil e sua controladora, o que, na visão da Fitch, representa um acordo formal de suporte e indica a alta propensãode apoio da AXA CS. A AXA CS Brasil foi criada como resseguradora local, em dezembro de 2013, na mesma data em que a AXA Seguros, asubsidiária brasileira de seguros do grupo AXA.

As duas companhias receberam as licenças operativas do órgão regulador de seguros, a Superintendência de Seguros Privados (Susep),em agosto de 2014. Elas operarão nos ramos patrimoniais e elementares (P&C), de forma altamente integrada, compartilhando profissionais e outrainfra-estrutura. A AXA CS Brasil efetuará o resseguro dos prêmios, tanto da AXA Seguros como de seguradoras de terceiros, com foco nos clientescorporativos internacionais do grupo AXA que operam no Brasil , assim como em grandes empresas brasileiras.

Fonte: Vinculado ao monitormercantil.finaceiro

Gerência de risco

Gerentes de risco são profissionais especializados que atuam na análise e na busca das soluções para minimizar impactosnegativos que possam onerar a empresa

É comum grandes empresas dar em atenção ao gerenciamento dos riscos que ameaçam suas atividades. Por conta disto,profissionais especializados atuam na análise e na busca das soluções para minimizar toda sorte de impactos negativos que possam onerar ofuncionamento da companhia. São os gerentes de risco. Eles trabalham na busca de soluções para evitar ou minimizar eventos que possamafetar o negócio. São ações que vão desde a escolha do local mais indicado para a instalação da companhia até medidas que reduzam aomáximo a ocorrência de um incêndio ou outro sinistro que possa ter impacto sobre a operação.

Se uma empresa escolhe um local de trânsito complicado, distante das fontes de insumos, sujeito a inundações ou passível de ficarilhado em função de chuvas, ela pode sofrer sérios prejuízos financeiros, mas, mais importante ainda, em termos de perda de mercado. Damesma forma, um incêndio de grandes proporções na única unidade produtora de um elemento fundamental para a cadeia produtiva pode terconsequências dramáticas até para a sobrevivência da companhia. O gerente de risco atua para zerar a possibilidade da ocorrência desteseventos ou, se não for possível, como acontece na maioria das vezes, para minimizar ao máximo os danos deles decorrentes.

Por incrível que pareça, a contratação de seguros é a última solução, já que seu custo costuma ser maior do que a implementaçãode outras medidas, que evitem os danos ao invés de assumir as indenizações, ou seja, atuar depois deles acontecerem. Ninguém espera queo proprietário de uma empresa de porte médio ou pequeno crie um departamento de gerência de riscos. Mas isso não significa que ele nãodeva tomar uma série de medidas visando proteger a operação do seu negócio, atuando na prevenção dos acidentes e na minimização dosprejuízos, inclusive com a contratação de apólices de seguros.

Até meados dos anos 1980, o Brasil tinha uma tarifa obrigatória para cada tipo de seguro. As cláusulas, taxas e condições erambaixadas pelo IRB (Instituto de Resseguros do Brasil), que era muito mais do que o ressegurador monopolista nacional. Em verdade, o IRBera o dono do mercado. Quem tinha o dinheiro e a expertise para atuar como xerife na regulamentação e na fiscalização das seguradoras,além de garantir sua capacidade técnica e operacional. A principal tarifa obrigatória era a "Tarifa de Seguros de Incêndio do Brasil". Eladeterminava a taxação dos riscos levando em conta três fatores: a localização, a ocupação e a construção. Era o "LOC", que determinava opreço de cada seguro. Com base na localização e no grau de facilidade de acesso; na ocupação, ou seja, no uso do imóvel; e na suaconstrução, a tarifa dava uma taxa básica que era aplicada para se chegar ao preço do seguro.

Mas ela ia além. Ela contemplava descontos pela adoção de medidas de proteção do risco. Assim é que a existência de extintores,hidrantes, sprinklers, portas corta-fogo, paredes isolantes, etc. permitia que a taxa básica fosse substancialmente reduzida pela aplicação dosdescontos tarifários decorrentes da sua existência. Com a disseminação dos pacotes multirriscos, a partir dos anos 1990, as seguradoraspassaram a focar a massificação da venda de seguros em vez de priorizar as medidas de proteção. A consequência é que proteger ou não orisco, para efeito de seguro, se tornou praticamente indiferente. Não há vantagem econômica pela instalação de sprinklers, portas corta-fogo,detectores de fumaça ou outros equipamentos semelhantes.

Hoje tanto faz a qualidade do risco. Ou ele é aceito por preços muito baixos ou ele é simplesmente declinado. As duas realidadesestão longe de viabilizar o papel social do seguro. Ao contrário, a guerra de preços sem verificação da qualidade do risco aumenta asinistralidade. E a exclusão, a priori, de várias atividades econômicas, por causa da sinistralidade média, deixa parte do patrimônio nacionaldesprotegido. Ou seja, entre secos e molhados perdem todos.

Fonte: Antonio Penteado Mendonça *Presidente da Academia Paulista de Letras, sócio de Pentado Mendonça Advocacia ecomentarista da "Rádio Estadão".