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PRIMAVERA AUSTRAL 23 DE SETEMBRO 21 DE DEZEMBRO … · concreta o conceito do belo, da arte como tal, metamorfoses do belo, o belo na Grécia, o belo na Renascença etc. Assim, os

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REPARE BEM, É PRIMAVERA!

Acordei cedo e senti um cheirobom no ar da manhã.- Mãe, que cheirinho bom é esse?Minha mãe me chamou para a janela do quarto que dava para oquintal e disse: olhe só!Olhei. Que maravilha!Do lado esquerdo do quintal, havia uma grande árvore parecendoum sol. Era um ipê amarelocarregado de flores.Do outro lado, um limoeiroperfumava tudo com seus botõezinhos de flores entreabertas.Havia borboletas malucas dançando no ar, e vi também umcolibri com o biquinho comprido.Sobre a rosa aberta, suas asinhas tremiam.Minha mãe disse: - Repare bem, é a primavera!

Maria Lúcia Godoy, aos 11 anos

PRIMAVERAAUSTRAL

23 DE SETEMBRO21 DE DEZEMBRO

MICAEL

A B R AÇ O AO C Ó R R E G O

Uma verdadeira declaração de amor às águas ocorreu no dia 26 de julho em Nova Lima.

Debaixo de uma chuva interminável, cerca de 150 pessoas, entre adultos e crianças, se reuniram para abraçar o córrego do Estrangulado localizado no Vale do Sereno.

A coordenação do Movimento SOS Nova Lima, diante da chuva incessante, chegou a cogitar o adiamento do evento, mas

foi convencida pelos pais da Pólen Escola Waldorf, co-produtora do evento, a mantê-lo. O resultado foi realmente surpreendente, pois apesar do tempo adverso os pais e alunos chegaram e foi preciso utilizar a construção da futura sede da Igreja da Mãe Rainha, vizinha ao córrego do Estrangulado, para realizar o ritual simbolizando o Grande Abraço ao córrego do Estrangulado. Duas grandes rodas foram feitas e entoada a deliciosa canção de Dorival Caymi: “minha jangada vai sair pro mar......”.

Depois de uma breve exposição sobre o histórico do Córrego e da necessidade da sua preservação, as rodas se juntaram num grande abraço que culminou com um vigoroso brado de VIVAM AS ÁGUAS!!! VIVA A CHUVA!!! VIVA O CÓRREGO!!!

Após o agradecimento aos presentes o evento terminou com a canção Planeta Água de Guilherme Arantes entoada por alguns pais sob a batuta de Railson, músico e também pai da Pólen. Emocionante!!!!

A expectativa das entidades organizadoras do evento, SOS Nova Lima e Pólen Escola Waldorf, é que a região receba da Copasa e da Prefeitura de Nova Lima a devida

Informativo Pólen Jardim e Escola. Pedagogia Waldorf. Reg: 81294. Rua Nossa Senhora de Fátima, 190, Jardim Naves, Nova Lima, MG, (31) 3286 5264

CONSELHO EDITORIAL Selma Santos, Anna Göbel, Lin Tomich,Michael Dorn, Dione Malheiros, Lourdinha Greco.

JORNALISTA RESPONSÁVEL Andrea Gallo-MTB 23775 ILUSTRAÇÕES Anna Göbel

FOTOGRAFIAS Graciele de Souza Campos e Serena ImprotaCAPA Lousa feita pela aluna Isis, do 7° ano

FORMATAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Morena Tomich IMPRESSÃO Bigráfica Editora TIRAGEM 1.500 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Pais de alunos, escolas Waldorf e instituções comerciais e educacionais

www.polen.org.br

Neste ano de 2014, pela primeira vez, oferecemos a época de História da Arte no 9º Ano sob a forma de curso, ministrado em 34 aulas, em tardes de terças-feiras: desa�o colocado para os alunos e para o professor. Visamos cobrir um amplo período da produção cultural, focada na arte pictórica - das pinturas rupestres ao Romantismo. A História da Arte foi apresentada como a história da consciência humana e, ao mesmo tempo, como uma re�exão do próprio estado anímico dos alunos, objetivando uma ampliação da compreensão da arte produzida hoje. Fomos orientados pela concepção compilada por Erich Schwebsch para o ensino da Arte no 9º Ano, segundo a qual “o desenvolvimento das artes pictóricas e plásticas, desde a antiguidade até Rembrandt, por exemplo, é mostrado da forma mais simples possível em algumas grandes obras de grandes artistas do Sul e do Norte da Europa. Em exemplos signi�cativos, os alunos devem aprender de maneira concreta o conceito do belo, da arte como tal, metamorfoses do belo, o belo na Grécia, o belo na Renascença etc. Assim, os alunos podem, por exemplo, na passagem da pintura de Giotto até Rembrandt, observar imparcialmente a solução artística objetiva de problemas anímicos, os quais a própria idade faz emergir continuamente do fundo da alma” (STOCKMEYER,1965).

Quando estudamos o Barroco e o Rococó - os estilos seguintes - certamente contou muito o fato de estarmos bem próximos de cidades mineiras (as chamadas “cidades históricas”). A partir daí,

incluímos exemplos de obras de arte locais, ao lado dos exemplos europeus, como �zemos com as pinturas rupestres e as produções das culturas indígenas brasileiras. Trouxemos também imagens de obras contemporâneas que dialogam em certa medida com as do tema estudado, procurando evidenciar o seu processo de construção social.

Adaptamos o conteúdo para o nosso contexto cultural, relacionando-o com as vivências dos alunos, convidando-os sempre a exporem seus conhecimentos prévios, a partir da proposição de enigmas e da apresentação de exemplos signi�cativos, enfatizando suas impressões e sentimentos.

O curso de História da Arte no 9º Ano da Pólen - práticas

Com a entrada no 3º setênio (14 – 21 anos), os jovens vêem a �gura de autoridade do/a Professor/a de classe se retirar, para que possam paulatinamente se autogovernarem. Surgem as �guras dos vários professores especialistas e do professor/a tutor/a. Este é quem vai orientar, resolver con�itos dos jovens no contexto social da classe e tem a tarefa de introduzi-los na nova qualidade: a de se auto-aprumarem para terem iniciativa. Agora, aos professores cabe a nobre tarefa de entusiasmar os jovens para que sejam no futuro as pessoas que farão a diferença para a transformação social.

Professor Aroldo Lacerda

HISTÓRIA DA ARTE NO 9º ANO

atenção, e o Córrego deixe de receber esgoto clandestino no seu leito e as suas matas ciliares sejam preservadas de forma a permitir que a sua exuberância aflore para o benefício de todos.

Quando há a decisão por oferecer o ensino médio da Pedagogia Waldorf, o objetivo é atender a uma demanda que deve vir das famílias e dos adolescentes. O que querem os adolescentes? O ensino médio deve ter isso em foco.A adolescência é o período de um contato maior com o mundo interior, um contato novo que se destaca e que o adolescente não sabe expressar, o que leva ao ensimesmamento. Mas, ao mesmo tempo, o adolescente quer turma, quer saber que os pais se preocupam com eles. Segundo Steiner, a adolescência é a queda do paraíso. Há uma quebra frente a unidade sentida com o mundo, e a solidão decorrente desta. É a consciência do corpo astral, dos sentimentos. Há saudade do tempo desta unidade. A separação é também dor, e há a busca de religação com algo. O ensino médio, na perspectiva Waldorf, busca dar resposta e esse sentimento a partir de um ensino que desenvolve, de forma integrada, os aspectos emocional, cognitivo e da ação. Para facilitar o desenvolvimento emocional, o professor é educador: observa o aluno na integralidade, na totalidade de seu ser. Interessa-se pelos alunos. As atividades são voltadas para as interações sociais, onde se espera o desenvolvimento da tolerância, da cooperação, da capacidade de se colocar. É nesse sentido que acontecem as viagens, as apresentações coletivas. Trabalha-se junto, sem, no entanto, desconsiderar-se as atividades individuais. O aspecto cognitivo busca seguir a orientação de Steiner, na qual o aluno seja coautor da produção do conhecimento, o que é diferente do conhecimento passado ao aluno.

O engajamento se dá a partir do desenvolvimento do foco, da capacidade de atenção. Considera-se, que a di�culdade na capacidade de focar possa trazer vários problemas na vida das pessoas, inclusive de saúde. O ensino busca o foco. O ensino é voltado para o desenvolvimento da atenção desde cedo, e se intensi�ca ao longo do tempo. No ensino

médio, tomando-se por exemplo o conteúdo das Ciências, o conteúdo é construído a partir da observação e percepção de experiências, que são discutidas posteriormente, elaborando-se o conteúdo teórico. Observa-se e daí enuncia-se o conceito. A atenção do aluno é valorizada e desenvolvida. Segundo Steiner, quando o conteúdo que é apresentado tem ligação com o que é humano, o foco acontece, o interesse acontece. Se não tiver ligação, quando não se toca a alma, é assunto que não se deve nem trabalhar...O aspecto da capacidade de ação é desenvolvido a partir das atividades manuais, que também percorrem todo o currículo Waldorf. O objetivo não é ser artista, ou se ter uma forma de autoexpressão. O foco é a vivência da técnica, que pressupõe disciplina, aprendizado de seu tempo próprio, o uso dos sentidos, visão espacial. Desenvolvem-se capacidades cognitivas e emocionais, que levam à desenvoltura no agir. Essa é a forma como a escola busca contribuir para um sentimento de maior unidade interna: trabalhando a união entre a experiência e o conhecimento, entre a percepção e o conceito. O professor também falou sobre sua experiência com os alunos que chegam ao �m do ensino fundamental. Diz que, em geral, estes podem ser divididos em dois grupos: o dos que se aceitam dentro da escola, e não querem mudança e o dos que querem mudar. Observou que esse segundo grupo seria, na sua maioria, composto por meninas, e é importante saber que nessa faixa etária (12 para 13 anos) há uma diferença entre meninos e meninas. As meninas parecem mais maduras pela maior capacidade de expressão de sua individualidade anímica: têm maior capacidade de fala, maior loquacidade, enquanto os meninos acabam por ser mais ‘embutidos’, com sua individualidade anímica não expressa. É uma diferença com a qual os pais e professores precisam saber lidar. O desejo por mudança viria do desejo de se conhecer pessoas diferentes, ou mesmo escolas com pedagogia diferente. É um desejo que também acontece com os pais, que �cam sem saber qual movimento fazer. É um período de ansiedade, e as crianças re�etem esse sentimento dos pais. O importante, segundo o professor, é a consciência do processo, saber-se o porquê do desejo de se fazer tal movimento. É importante se conhecer tanto o projeto da escola, quanto o das outras escolas. Os pais não devem se omitir, devem se posicionar, expressando sua opinião. No entanto, caso o desejo de mudança seja intenso, deve-se permiti-lo.

Anotações feitas por Murilo Duque Caldeira

Foi através deste Jornal, em um consultório médico Antroposó�co, na sala de espera onde líamos sempre o Informativo da Pólen que fomos nos encantando pela possibilidade de uma educação diferenciada.

Acompanhávamos por este informativo o que a escola fazia, a maneira que a Pedagogia cuidava das fases do crescimento da criança, sua ligação com a comunidade, a importância das festas e o como isso re�ete na vivência da criança.

A cada contato com estas informações fomos nos envolvendo com a proposta desta escola.

Em 2003 o destino ajudou-nos a concretizar essa ligação e nossa �lha com então 6 anos veio a estudar nesta tão admirada escola.

Desde os primeiros dias de aula acompanhamos como foi carinhosa e cuidadosa a adaptação dela que já alfabetizada, agora aprendia que a letra “A” não era só uma letra mas, existia um movimento, um verso, uma cor, uma história e uma emoção em cada letra do alfabeto.

Era exatamente isso o que procurávamos. Queríamos que nossa �lha descobrisse que aprender pode ser muito mais mágico,

divertido e belo do que o “mundo” nos proporciona.

Quando entramos em contato com um conhecimento temos apenas acesso a ele, porém se vivenciarmos esse conhecimento na idade certa ele entra na nossa vida e muda a maneira de vermos o mundo.

E assim tem sido. Há 11 anos acompanhamos de perto a educação das nossas 2 �lhas e a cada contato com esta Pedagogia �camos admirados e agradecidos pelo universo ter nos apresentado esta maneira diferente e especial de criá-las.

Dizem que “�lho vem sem bula”; a Escola Pólen tem nos mostrado que este caminho pode ser trilhado com muito mais con�ança com a Pedagogia Waldorf como base na educação.

Agradeçemos a cada professor e funcionário que acompanhou o desabrochar da Yasmin, 17 anos, e acompanha o da Ísis, 13 anos.

Inaiá e Inácio, pais Yasmin (ex-aluna) e Isis 7º ano.

RELATO DA PALESTRA - “ADOLESCÊNCIA EM BUSCA DA UNIDADE. COMO A PEDAGOGIA WALDORF VAI AO ENCONTRO DAS QUESTÕES DOS JOVENS?” Professor Mauro P. Porrino (professor de Matemática no Ensino Médio do Colégio Micael, SP)

VALDEMAR SETZER

NA PÓLEN

Dia 21/10, às 19h30: “Os meios eletrônicos no lar e na escola: TV, video game e computador/

Internet. O que fazer?”

Dia 25/10, às 9h00: “A importância do pensar vivo, e como desenvolvê-lo na educação

e na autoeducação”.

VEM AÍ

RESPEITÁVEL PUBLICOA TURMA DA PROFESSORA

ANDREA APRESENTA

DESENHOS DE C ARVÃO 6° ANO

ENSAIO TEATRO 8° ANO

QUÍMIC A 9° ANO

AULAS DE...

ZOOLOGIA 4° ANO

MARCENARIA

CONSTRUÇ ÃO DO FORNO 3° ANO

FEIRA LITERÁRIA

EXCURSÕES...SALÃO DO ENCONTRO 3° ANO

5° ANO - REGIÃO SERRANA R J

BOTÂNIC A JOGOS OLÍMPICOS

INTRODUÇ ÃO À C ANETA TINTEIRO 4° ANO

PETAR 7° ANO

FESTA DE SÃO JOÃO

FESTA JUNINA DA EDUC AÇ ÃO INFANTIL

FESTA DA PRIMAVERA

REDAÇ ÃO 4° ANO REDAÇ ÃO 9° ANO

Novamente, no ciclo anual, nós nos dirigimos à festa do Arqueu (hoje) Micael. Seu verdadeiro nome é Michael.

Anualmente, quando se aproxima Agosto, todos nós somos questionados espiritualmente pelas hierarquias: O que de fato semeamos durante o primeiro semestre deste ano em atuação a favor do ser humano?

Esta semeadura pessoal e coletiva começa a mostrar seus frutos a partir de Agosto de cada ano. Mês 8 ou o mês que pela numerologia indica o mês da justiça. Em Setembro começa com mais força a atuação do Arqueu Michael, que rege nossa época atual já há mais de 100 anos, é ele que começa a encaminhar nossos atos em relação ao futuro, fazendo-se juiz da justiça universal. Rudolf Steiner descreve que Michael só se interessa pelas consequências dos nossos atos e sua atuação e repercussão no futuro. A questão de Michael sem dúvida é: como somam os atos individuais em relação à unidade que é a humanidade.

Nestes dias de Agosto de 2014, recordamos o começo da primeira guerra mundial que gerou 16 milhões de mortos e envolveu, pela primeira vez na história da humanidade, um número muito grande de países da terra. Exatamente dia 05/08/1914 (estou escrevendo este artigo em 05/08/2014), o general Ludendorff toma Lüttich, cidade da Bélgica, em estado sonâmbulo.

Ele mesmo declara isto depois, quando a maior tragédia da humanidade já se encaminhou através deste primeiro ato. Um pouco antes, vários generais tomam a decisão para começar esta guerra e dois dias depois não conseguem se lembrar qual foi exatamente a razão, o motivo que os levou a esta decisão. SONÂMBULOS.

100 anos depois, quando refletimos sobre estes acontecimentos (afinal a lª guerra mundial abriu caminho para a 2ª, depois que reconfigurou o cenário político dos países) podemos observar que nossa consciência pessoal e de grupos, tanto quanto, em verdade com intensidade bem maior do que antes, corre risco permanente “deste estado sonâmbulo” ou semiconsciente e nós tomamos decisões e condutas deste mesmo jeito, semiconsciente ou inconsciente.

Quando analisamos a evolução da consciência da humanidade podemos constatar que partimos de uma consciência clarividente nos tempos remotos, isto significa que vivemos na convivência com as hierarquias como a criança convive com os adultos e é conduzida por eles.

Aos poucos a humanidade se libertou desta tutela e conquistou a consciência física e natural. Perdeu a certeza das próprias origens espirituais e com isto até pensou que os macacos ou os animais poderiam ser nossos antepassados antigos mas, paralelamente, conquistou a liberdade e a autoconsciência ou a consciência do próprio eu.

No começo do século XX novamente se prepara um grande passo na consciência dos seres humanos como já antes em muitos momentos históricos.

Ganhamos exatamente 3000 anos (desde 900 antes do Cristo) para aprendermos a pensar sem autoridades espirituais. Conquistamos assim, depois de longa caminhada pela história, o que se chama: Inteligência Individual.

Do século XX adiante, novamente os seres humanos preparam-se para a nova convivência com as hierarquias, ou seja, estamos em plena transformação do pensar lógico em nova clarividência, que permite a convivência consciente, semiconsciente ou inconsciente com as hierarquias. Isto signi�ca para nossos dias, na prática, o que começou a se mostrar no começo da 1ª guerra mundial: entre o mundo físico natural

e os mundos superiores espirituais ou astrais, só se encontra uma tênue sutil fronteira, que permite que as hierarquias ou também os seres adversos inspirem constantemente os seres humanos. Estes acordam com anseios e impulsos que começam realizar sem se dar conta de quem exatamente os inspiraram. “Decisões tomadas em estado sonâmbulo” ou fazemos um monte de coisas, depende de nossos lugares sociais talvez de imensa importância, sem realmente conduzir conscientemente este processo.

Os resultados sociais, como já dá para ver nos últimos 100 anos, sem qualquer dúvida levaram a cultura humana à calamidade pública. Violência sem fim, seres humanos sem valores humanos, confusos e doentes.

Isto signi�ca que todos nós precisamos com urgência de fato acordar nossa consciência e nossa vontade, que desta forma, não no estado sonâmbulo, mas conscientemente, começa a somar com as hierarquias regulares, ou seja, começa conscientemente a somar em seus atos e ideias com o guia hierárquico da nossa época: Arqueu Michael, que soma desde os primórdios com o Ser Solar maior que é o Cristo, fonte da vida e luz neste nosso universo e com So�a, entidade solar hierárquica que doa sua consciência universal, espiritual para os humanos que se a�nam com seus valores éticos a Ele. O Arqueu Michael constantemente, desde milhares de anos, abre espaço interno e externo para a presença do Cristo e da So�a em nós e em nossas atuações.

Ser humano sem conhecimento espiritual real ou pensável e compreensível através da lógica e do bom senso, hoje está brutalmente aberto para a inspiração de todos os seres irregulares ou adversos.

Nenhuma força regular inspira para a violência ou atos sem ética e desumanos, obviamente; como também não inspiram quem quer que seja para a discórdia social etc.

Portanto, torna-se hoje necessário que o ser humano livremente se una às forças e seres das hierarquias regulares para o bem do futuro e da evolução da humanidade que afinal somos todos nós. Saber nada sobre as atuações e valores morais das hierarquias hoje, é negligencia humana, porque quem não se decide conscientemente para somar com seus aliados escolhidos, soma inconscientemente com as forças adversas.

Como podemos compreender um ser humano que aparentemente tem inteligência, cometendo atos desumanos, egoístas e destrutivos? Simplesmente porque já há tempo, décadas, funciona sob tutela de seres destrutivos sem se dar conta disso. Ou seja: milhares de pessoas. Só existe solução para esta situação social, mundial, se um número suficientemente grande de pessoas somar conscientemente com o guia da época MICHAEL.

É obvio e visível que com esta situação, em cada século a mais, a humanidade entra em bifurcação: ou somam com MICHAEL, SOFIA E CRISTO ou somam com as forças arimanicas e soráticas.

Podemos dar nossa contribuição para a caminhada da humanidade se cada um de nós em suas pequenas atuações se perguntar: eu estou somando com MICHAEL ou não?

Sem dúvida a soma dos seres humanos, que sempre mais norteiam seus atos desta maneira, leva a humanidade a um progresso real para fora dos grandes e pequenos con�itos.

PRECISAMOS APRENDER A SOMAR COM MICHAEL.

Evelyn e Joel, Bauru, 05 de agosto de 2014.

ERA E FESTA DE MICAEL

Foi de uma riqueza muito grande, além de muito emocionante, pois a todo o momento imaginava e projetava meus �lhos daqui a alguns anos, a partir daqueles jovens brilhantes que ali estavam narrando suas vivências e experiências.

Eram muitos jovens, talvez entre 15 e 20, de várias idades em estágios diferentes da vida. Os principais depoimentos que anotei, à medida em que iam falando foram:

- Na Pólen a gente aprende a gostar de estudar.

- Caderno colorido - dá vontade de agradecer ao professor por �car no meu pé pra fazer com capricho. Hoje vejo o quanto esta sendo útil, facilitando os meus estudos.

- A gente aprende a ter sua individualidade, a ser quem a gente é.

- Aprende a fazer o que acredita ser o melhor para si.

- Trabalha a formação da alma.

- A gente simplesmente estuda por aprender e não para assimilar ou decorar conteúdos.

- Na Pólen temos espaço para colocar as ideias. Nas outras escolas não encontramos esse espaço.

- Na Pólen as amizades são para a vida toda, versus um relacionamento super�cial nas outras escolas (num dia conversamos com um colega como se fossemos amigos há muitos anos e no outro dia ele chega e passa por você como se não lhe conhecesse).

- Na Pólen seus colegas são seus irmãos, seus professores são seus pais. Nas outras escolas os professores são muito bons, mas não tem a preocupação com você, se esta aprendendo, se esta acompanhando. O que importa é o resultado.

- A Pólen tem um alto conceito junto aos alunos e professores: “Você estudou na

Pólen???!!! Puxa!!!” Uma delas chegou a comentar que isso se dá pelo desempenho de ex-alunos da Pólen no

vestibular que passaram pela escola. Uma delas citou que no Santo Antônio um

ex-aluno passou em 3º lugar geral na Federal e 1º em Engenharia Química.

- Não tem di�culdade de acompanhar o conteúdo. Algumas matérias já tinham

sido estudadas na Pólen e os colegas de sala ainda não as tinham estudado.

- Percebemos que os colegas de sala no ensino médio não têm tanto comprometimento com os estudos.

- Os ex-alunos Pólen tem uma consciência de cidadania/política. Já tiraram título de eleitor, mesmo sendo facultativo, e os colegas no ensino médio estão totalmente desinteressados.

Todos disseram que tem uma visão de “vamos mudar o mundo”. Tem visão crítica, se posicionam, sabem o que é melhor para si e buscam incansavelmente até estarem tranqüilos de que aquele caminho é o melhor.

Perguntei no �nal para eles se tivessem a oportunidade de voltar no tempo e corrigir ou melhorar alguma coisa o que fariam. Uma delas respondeu “trabalharia forte para ter o Ensino Médio”. “Muitos dos relatos citados com relação à energia gasta para se adaptarem aos modelos das escolas não teriam acontecido”.

A Professora que estava mediando o bate-papo convidou todos os pais presentes a participarem ativamente do processo de criação do Ensino Médio. As reuniões acontecem todas as 5ª feiras às 18h:30min.

No �nal foi feita uma mandala pelos ex-alunos com palavras que sintetizavam para eles a experiência na Pólen.

Texto dos pais do 1° ano: Flávio Gomes Guimarães e Adriana SIlva Rosado de Oliveira

Olá a todos!

Participamos com intensidade da Feira Literária. Foram muitas experiências marcantes para toda a família.Brilhante iniciativa.

Gostaria de compartilhar com vocês o conteúdo de um dos eventos, o bate-papo com ex-alunos da Pólen.

Realizamos com muita alegria, coragem e determinação a nossa 1ª Feira Literária – ENCONTRO DAS LETRAS, em 30 AGO 2014, juntamente com o Sábado com Arte, dos alunos do 5º ao 9º ano. Foi um sábado diferente!

Sabemos que toda primeira experiência nos mostra e nos ensina lições de melhoria, de conhecimento e de união, para que possamos continuar. Pais e professores experientes, criativos, participativos nos envolveram com muito carinho e atenção! Sem falar das crianças e dos jovens que visitaram os stands das editoras e distribuidores, na busca de livros e autores interessantes. Foi uma grande oportunidade para os pais, professores e convidados adquirirem obras com desconto e facilidade. Foi também um momento de grandes reencontros.

Sabemos também que leitura, informação e busca de conhecimento é, antes de tudo, um processo pedagógico e que devemos cultivá-lo nas Escolas Waldorf.

Que venha o ano de 2015 para que possamos realizar o nosso 2º ENCONTRO DAS LETRAS!Lourdinha Greco - Bibliotecária

Plantio de mudas na Pólen: Depois do abraço ao córrego e do pedido de adoção da nascente, vamos dar continuidade às ações de preservação ambiental na escola com o plantio de mudas nativas nas nossas matas. Para celebrar esse momento, durante o bazar de natal deste ano serão leiloados os painéis bordados para o calendário Árvores Brasileiras. Cada árvore bordada será plantada na escola! O dinheiro arrecadado será doado para a expansão. Essa é uma boa oportunidade de ajudar a escola e levar para casa um lindo trabalho coletivo.

Nayara Amorim ResendeAna Lis Archanjo Gomes

Nossas queridas alunas do 9° ano que, somente tendo estudo Inglês na

Polén, deram show em um curso de férias na Inglaterra

PARABÉNS!!!!

Em 1999 me tornei um aluno Waldorf e praticamente quase toda a minha vida escolar passei dentro do mundo da Pólen.

Durante todo o tempo transcorrido ali, não vi algo que pudesse dizer que não tenha valido a pena. Pelo contrário, tudo valeu a pena: professores sensacionais, aulas

divertidas, caminhadas, excursões, e experiências e até mesmo os colegas malucos (e não me excluo dessa).

Durante toda a minha trajetória pela Pedagogia Waldorf, passei pelas mais variadas situações, desafios do dia a dia, como aprender a fazer contas nos cestinhos, ou aprender a escrever bem a letra “a”, que, convenhamos, ainda é uma

tarefa não concluída.

Mas nem só de desa�os foram feitos os meus dias ali, houve diversas brincadeiras, bagunças, como jogar futebol dentro da sala de aula, ou ping-pong com as mesas da sala. Além disso, me lembro bem das aulas de Educação Física. Pode parecer estranho

eu estar falando especi�camente dessa matéria, assim como que do nada, porém, esses pequenos detalhes que não vemos no dia a dia, com o passar dos anos, mostram que foram responsáveis pela construção de grandes diferenciais.

É incrível reparar que durante a Educação Física podíamos aprender não só a chutar uma bola, como de costume, mas fazíamos de tudo um pouco como artes marciais, ginástica artística, jogos que exigem concentração, estratégia e trabalho em grupo, ou seja, era desenvolvido tanto o corpo quanto a mente e o espírito, entretanto, com um toque especial, com harmonia e naturalidade.

Essas são apenas algumas das incontáveis coisas que eu teria para discorrer em um texto, porém, o espaço não me permite tal regalia, e terei que me ater a algo mais sucinto, dessa forma citarei apenas duas vivências inesquecíveis e de um valor inestimável.

A primeira se refere ao teatro que pude ter o privilégio de participar, e que vejo como algo de um valor ímpar na vida de qualquer um que possa ter vivido tal experiência. A segunda foi a viagem com toda a minha turma para a Alemanha, com a professora Mayra.

Mas nem só de �ores é feita a vida, e durante todo o processo pelo qual passei na Pólen, amigos que não estudavam lá me perguntavam e caçoavam por eu ter que fazer moldura nos cadernos, ou mesmo ter que recitar poemas antes de começar a aula da manhã. Mas como todo bom aluno Waldorf, eu nem me importava, pois, no �nal das contas, eram coisas até divertidas de se fazer. Entretanto, com o passar dos anos essa cobrança começou a �car realmente complicada de lidar, pois parentes, pais de amigos, a sociedade como um todo começa a pressionar com relação ao Vestibular. Surgem então perguntas: ele vai passar? Será que a escola não é fraca demais? Eles não têm dever de casa, nem um livro didático disso ou daquilo? E, sim, a vida complica nessa hora.

Agora, vamos então ao que interessa: foi mesmo tão complicado assim me adaptar em outra escola ou superar o Vestibular? Bem, não tive di�culdade alguma. Em realidade ao sair da escola fui obrigado a aprender italiano em cerca de 6 meses, pois minhas aulas seriam lecionadas nesse idioma. Desa�o superado. Dentro então da nova escola, estive apreensivo nos primeiros momentos com toda aquela pressão e acabei por �car um pouco receoso. E foi então que reparei que no �nal das contas a Pólen havia me munido de uma bagagem muito melhor do que eu esperava e, das tão esperadas di�culdades, nenhuma me alcançou.

Com relação ao Vestibular, medo de todo aluno e pavor de todo pai, é interessante notar que no �nal das contas o exame não é nenhum bicho de sete cabeças. Tem que estar preparado para ele sim, porque não é algo simples, mas não é nada que não seja superável.

Em resumo de todo aquele medo e pressão impostos, no �nal das contas percebi que não passavam de medos de outras pessoas pelo desconhecido, a�nal de contas o jeito da Pólen, até então, não era algo “normal”.

En�m, hoje, após ter participado do Vestibular, pude escolher a faculdade em que queria fazer meu curso, no caso Engenharia Mecatrônica no CEFET-MG, e já dentro do campus muitas das habilidades adquiridas na Pólen já me foram úteis tais como falar em público com facilidade, pensar de forma diferenciada, em suma, ser diferente do padrão.

Bem, hoje em dia me vejo mais que agradecido de ter podido estudar na Pólen, pois percebo a grandiosidade da escola.

Ainda sou apenas um jovem e tenho muito o que aprender, mas posso dizer com segurança que, sim, a Pólen é uma escola espetacular.

Arturo Peró de Moraes Mendes

OUTUBRO

10 a 17 – 9º Módulo de Formação de professores Waldorf11 a 15 – 9º Módulo de Pedagogia Curativa12 – Feriado de Nossa Senhora Aparecida13 a 17 – Semana da primavera/ Recesso escolar15 – Dia do Professor

NOVEMBRO

02 – Feriado de Finados15 – Feriado da Proclamação da República20 – Dia da Consciência Negra28 – Preparação para o Bazar de Natal29 – Bazar de Natal

DEZEMBRO

08 – Feriado Imaculada Conceição13 e 14 – Festa de Encerramento17 – Término ano letivo18 a 20 – Recuperação Final25 – Natal

08 – Feriado Imaculada Conceição

28 – Preparação para o Bazar de Natal

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