Primeira Aula Lit e Redação

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  • 7/21/2019 Primeira Aula Lit e Redao

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    Aula dia 26/02/2015 Escola Canto dos pssaros

    Literatura Romantismo Prosa

    Romantismo: o sculo ! "oi marcado pela Re#olu$%o !ndustrial e pela

    Re#olu$%o &rancesa do 'nal do sculo (!!!) pro#ocando *randes mudan$as

    sociais) pol+ticas e culturais) a arte tam,m passa por mudan$as neste per+odo)

    tornando-se mais comple.a Romantismo se caracteria como uma rea$%o ao

    eoclassicismo do sculo (!!!) o artista rom3ntico se li,ertar das con#en$4es

    acadmicas em "a#or da li#re e.press%o de sua personalidade) portanto a

    caracter+stica mais marcante do Romantismo a #aloria$%o dos sentimentos e

    da ima*ina$%o como princ+pios da cria$%o art+stica

    A pintura rom3ntica: a pintura rom3ntica apro.ima-se das "ormas ,arrocas) os

    pintores rom3nticos) como o7a) 8elacroi.) 9urner e Consta,le) recuperam o

    dinamismo e o realismo ue os neoclssicos ;a#iam ne*ado

    utro elemento muito interessante ue podemos o,ser#ar nos uadros

    rom3nticos a composi$%o em dia*onal) ue su*ere insta,ilidade e dinamismo

    ao o,ser#ador As cores passam a ser #aloriadas e os contrastes de claro-

    escuro) produem e"eitos de dramaticidade nas o,ras

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    dando-l;e um carter mais *eral Ha pintura de o7a um sim,olo eterno da

    re#olta popular contra a opress%oH Lionello (enturi

    Eu*Ine 8elacroi.: Aos 2J anos) Eu*ene 8elacroi. @1JJ-16KD #i#eu uma

    importante e.perincia para a sua arteele #isitou o arrocos como mem,ro da

    comiti#a do em,ai.ador da &ran$a) com a miss%o de documentar os ;,itos e

    costumes das pessoas dauela terra A #is%o ue 8elacroi. te#e do arrocos e

    ue retratou em seu uadro a da realidade misturada ao mistrio e ao

    e.otismo) uma de suas o,ras) a tela A A*ita$%o de 93n*er ) importante pelos

    elementos pict=ricos ue prenunciam o impressionismo: o cu transparente) a

    lu intensamente re>etida nas casas) em oposi$%o Ms reas de som,ra) nessa

    o,ra o artista re#ela-se entusiasmado com o mo#imento da multid%o reunida na

    rua

    A A*ita$%o de 93n*er

    Alis) esse tema de multid4es a*itando-se nas ruas tam,m "oi tra,al;ado por

    8elacroi. no seu uadro mais con;ecido: A Li,erdade uiando o Po#o

    Esse tra,al;o "oi realiado pelo artista como e.alta$%o da Re#olu$%o de 1K0

    Apesar do "orte comprometimento pol+tico e particulariador da o,ra) o #alor

    pictural asse*urado pelo uso das cores e das lues e som,ras

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    A Li,erdade uiando o Po#o

    A paisa*em rom3ntica

    A paisa*em rom3ntica in*lesa caracteria-se) de um lado) por seu realismo e)

    por outro) pela recria$%o das cont+nuas modi'ca$4es das cores da naturea

    causadas pela lu solar

    ?osep; allord Nilliam 9urner @15 - 151D : 9urner representou a naturea em

    suas o,ras com suas cores ,ril;antes)#ariando entre os tons) entre suas o,ras

    se destacam ) rande Canal) (enea e C;u#a) (apor e (elocidade

    rande Canal

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    ?o;n Consta,le Consta,le @16 - 1KD:

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    Procura-se marido

    A realidade das inglesas sem posses e

    semhomens que as sustentem (ou foram paraaguerra, ou foram embora) est virandofico

    Ao contrrio do Brasil, onde historicamente faltammulheres, a Inglaterra vive um problema social apenassussurrado, mas muito sentido: no h homenssuficientes para moas de classe mdia ou alta em idadede se casar. Os motivos desse dilema social so amortalidade de homens ovens nas guerras europeias, aemigrao e a r!gida aplicao do direito deprimogenitura. "or causa dele, os filhos mais velhos dose#o masculino herdam o grosso dos bens de fam!lia e,$uando os h, os t!tulos de nobre%a. &obram assimmulheres bem'nascidas mas mal herdadas, $ue t(mdificuldade em encontrar par numa sociedade em $ue oesp!rito empreendedor e cient!fico convive com regrasbastante r!gidas. )m retrato desses dramas aparece emdetalhes especialmente saborosos em dois livros ainda inditos escritos por umaautora chamada *ane Austen. A pr+pria escritora a t!pica, com todo o respeito,solteirona inglesa. st com - anos e mora na casa de um irmo.

    /uem leu os originais de Elinor e Marianne0vi1va perde tudo com a morte domarido, pois a herana cabe ao filho de um casamento anterior dele, e obrigada ase mudar com as tr(s filhas para o interior2 e de Primeiras Impresses0me decinco filhas solteiras e sem dote tenta desesperadamente cas'las com bonspartidos2, ambos t!tulos ainda provis+rios, surpreendeu'se com o te#to bemelaborado e com sua focada cone#o com a atualidade. Os enredos retratam oscostumes, as rela3es sociais e a busca $uase desesperada de tantas ovensinglesas pelo altar. Apesar do bom n!vel de instruo e do proeto de ganhar a vidaescrevendo livros, *ane Austen no compartilha ideias avanadas como as de outraescritora inglesa, 4ar5 6ollstonecraft. mA Reivindicao dos Direitos da Mulher,afalecida autora 0morreu de complica3es do parto da segunda filha, tambm

    chamada 4ar52 defendia a educao como instrumento para a maior participaopol!tica, econ7mica e social das mulheres. m comum entre ambas e#iste a ideia de$ue o casamento deve ser por amor, no por interesse. "ara *ane Austen, isso tudos+ acontece na imaginao. &ua 1ltima chance de se casar foi h seis anos, $uandoaceitou o pedido de casamento de um amigo da fam!lia, 8arris Bigg'6ither, masdepois se arrependeu e desfe% o compromisso. 8oe, para se casar com um homemcomo 4r. 9arc5, o personagem alto, moreno, misterioso e rico dePrimeirasImpresses,s+ mesmo na fico. "ara $ue o livro sea um sucesso, a escritora s+precisa concordar em trocar o t!tulo banal. At agora, a melhor proposta Orgulhoe Preconceito.

    Perfil

    Stan Honda/AFP

    etrato de !ane Austen quando"ovem# livros sobre os dramasde mulheres que, como ela, noconseguem encontrar bons $nem maus $ partidos

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    %lcool, &cio e se'o

    Por incrvel que parea, o escandaloso lorde

    *ron ainda pode vir a ser poeta aclamadoHulton Archive/Getty Images

    Autor em formao# aos + anos, livropublicado, talento reconhecido e sociedadechocada

    "oucos livros de poetas iniciantes sofreram uma cr!tica to arrasadora $uanto a$ue Horas de cio,de eorge ordon B5ron, recebeu no 1ltimo n1meroda Edin!urgh Revie", a temida e influente revista literria escocesa. &em dei#arverso sobre verso, a resenha aconselha ironicamente o ovem autor ;a doravanteabandonar a poesia e dirigir seus talentos, $ue so considerveis, e suasoportunidades, $ue so muitas, a melhores fins;.

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    primeiros versos escandalosos podem ser atribu!dos F uventude. mbora enfrentetropeos, Horas de cio revela um talento nato $ue pode evoluir para uma obra degrande apelo, de p1blico e, sim, de cr!tica. O maior risco $ue sea eclipsada pelocarismtico e corrosivo carter do autor.

    Reda$%o @K ano e Pr-#esti,ularD 9E9 E A L!QAE: CCE!9 8E9E9 S(E!< 8E L!QAE &QTUE< 8A L!QAE A!9ERPRE9ATV 8 9E9 V-(ERAL Q

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    O imodesto 8efner disse at $ue a Pla#!o# ;inventou o se#o;. Hembrado dessatirada, ele riu Fs gargalhadas, como $uem di% $ue essas afirma3es no devem serlevadas a srio. 4as ponderou $ue, do ponto de vista da liberdade se#ual, o mundo dehoe est bem melhor do $ue era em sua uventude e a Pla#!o# esteve navanguarda dessa onda de liberali%ao. ;Co lar conservador em $ue eu fui criado, no

    se admitia intimidade com o se#o oposto antes do casamento;, lembra. ;9e certomodo, voc( pode encarar toda a minha carreira como uma resposta a essa represso.;O detalhe ir7nico $ue os ;repressores; audaram a fundar a revista: a me de 8efneremprestou dinheiro para a arrancada no empreendimento, e o pai foi o primeirocontador da empresa.

    A revista parte da "la5bo5 nterprises, $ue tambm lida com moda e programas deteleviso, entre outras atividades. 9esde os anos GD, o imprio administrado pelafilha de 8efner,

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    A 16SA 3=A696A7Antes da fama, a ovem 4aril5n4onroe posou nua para umcalendrio. As fotos foramrepublicadas por 8ugh 8efnerno primeiro n1merodaPla#!o#, em =>-

    >04=2 16=83A7A miss dinamar$uesa Aino Korvaapareceu na capa da Pla#!o#em=>JG. &eu mai7 representa o coelho,s!mbolo da revista

    Desenvolvimento

    1 etapa

    Introduo

    A reporta*em de (E?A tra$a) em pinceladas rpidas) o retrato de Xu*; Xe"ner -

    o audacioso mentor da re#ista Playboy) ue construiu um imprio sur"ando nas

    ondas da re#olu$%o se.ual iniciada nos anos 1J50 Qm ;omem ue se tornou a

    pr=pria encarna$%o de um estilo de #ida li#re de repress4es) #oltado para a

    ,usca do praer) eterna pedra no sapato de conser#adores) puritanos e"eministas per'l desse empresrio #itorioso) sempre cercado de lindas

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    mul;eres) o"erece uma ,ase s=lida para os estudantes e.aminarem as

    di"eren$as na produ$%o de te.tos Fornal+sticos e as di#ersas perspecti#as em

    sua interpreta$%o Eles #%o perce,er i*ualmente ue todo te.to admite

    numerosas leituras) desde ue se ap=iem nele pr=prio Em outras pala#ras) asprodu$4es escritas #ariam muito entre si

    Para seus alunos

    O puritano

    Ele 'ca indi*nado com os te.tos e) so,retudo) com as ima*ens de Playboy ostaria

    de "aer um #odu ,sico para aca,ar com seu criador as Xe"ner) com suas trs

    namoradas a tiracolo) resiste imp#ido

    A feminista

    Ela se considera uma neta espiritual de loria

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    contrapartida a preocupa$%o em conte.tualiar ri*orosamente o prota*onista -

    no caso de Xe"ner) o dado marcante a cria$%o de uma re#ista irre#erente e

    polmica) destinada ao pG,lico masculino) ,em no in+cio da c;amada re#olu$%o

    se.ual da dcada de 1J50

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    nome do cole*a retratado se os demais conse*uirem identi'c-lo com ,ase na

    leitura) o per'l ter sido ,em-sucedido

    2 etapa

    PlaneFe uma aula de leitura com a classe o,Feti#o pro#ar ue todo te.topode ser compreendido de di"erentes maneiras) dependendo de uem o l) e

    polissmico) ou seFa) admite muitas interpreta$4es) desde ue se ap=iem nele

    pr=prio Para tanto) escre#a as se*uintes "rases) cada uma num peda$o de

    papel) at atin*ir o nGmero de alunos da sala

    Leitor: um puritano

    Leitora: uma "eminista

    Leitor: um assaltante

    Leitora: uma candidata a coel;in;a da Playboy

    Leitor: um rapa "o*oso de 1 anos ue # em Xu*; Xe"ner o *uru do

    estilo de #ida ideal

    Leitor: um sen;or idoso) menos HsortudoH ue o eterno *aroto-

    propa*anda da Pla7,o7

    Leitor: um "a,ricante de estimulante se.ual masculino

    Leitor: um seminarista

    Leitora: uma mocin;a rom3ntica ue acredita no poder da mono*amia e

    a*uarda ansiosa a c;e*ada de seu pr+ncipe encantado

    Leitor: um .eue ra,e disposto a incrementar seu ;arm

    E assim por diante

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    , !veis de linuaem: norma culta padro e linuaemcolo&uial e variantes linu!sticas $hist-rica. eor+/ca. social.situacional0

    unes da linuaem: elementos da comunicao referente% contexto ha(ilidade 13

    apelativa ou conativa

    4 5neros textuais e tipoloias: tipos textuais in/nitos $65neros textuais: narrativo7 dissertativo8arumentativo7in9untivo%persuadir ouorientar o interlocutor7 expositivo7descritivo ' 6 tipos textuais: conto7 crnica7 resenha7propaanda7 entrevista7 not!cia