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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012 Página 1471 Visto do Ajudante Geral PRIMEIRA PARTE ASSUNTOS NORMATIVOS RESOLUÇÃO Nº 491, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2.012. O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo art. 6º e § 1º do art. 12, ambos da Lei Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999, RESOLVE: Art. 1º Aprovar a Malha Curricular do Curso de Habilitação de Oficial Bombeiro Militar (CHO BM), em conformidade com o anexo único desta Resolução e de acordo com o Projeto Político Pedagógico apresentado ao Conselho Estadual de Educação, que objetiva a autorização do funcionamento do curso na Modalidade de Curso Superior em Tecnologia de Gestão e Gerenciamento de Catástrofes. Art. 2º A Diretoria de Ensino deverá adotar as providências necessárias para adequação do CHO BM, atualmente em andamento na ABM, à malha curricular constante no anexo único desta Resolução. Art. 3º As disciplinas teóricas, observando-se o máximo de 20% (vinte por cento) do total da carga horária do CHO BM, poderão ser ministradas com o uso da plataforma EAD, concomitantemente às demais disciplinas. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º Revoga-se a Resolução nº 431, de 08 de julho de 2011. Comando Geral em Belo Horizonte, 10 de DEZEMBRO de 2.012. (a) SILVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM ***COMANDANTE-GERAL*** ANEXO ÚNICO À RESOLUÇÃO Nº 491, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2.012. MALHA DO CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAS BOMBEIRO MILITAR 2012 DISCIPLINAS DO 1º PERÍODO CARGA HORÁRIA 1 Ordem Unida 30 2 Educação Física/natação 20 3 Atendimento Pré-Hospitalar 30 4 Psicologia aplicada à atividade de Bombeiro Militar 30 5 Matemática 40 6 Salvamento Terrestre 40 7 Introdução ao Estudo do Direito 30 8 Policiamento de guardas 20 9 Direito Administrativo 30 10 Teoria Geral da Administração 30 11 Metodologia Científica 30 12 Direito Penal Militar 30 Aprova a Malha Curricular do Curso de Habilitação de Oficial Bombeiro Militar (CHO BM) e dá outras providências.

PRIMEIRA PARTE ASSUNTOS NORMATIVOS 50.13.12.12... · 2019. 7. 4. · Conforme edital ABM Feminino 03 Curso de Habilitação de Oficiais (CHO BM) QPBM 31 Maio ABM QPEBM 01 Curso de

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1471

Visto do Ajudante Geral

PRIMEIRA PARTE ASSUNTOS NORMATIVOS

RESOLUÇÃO Nº 491, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2.012.

O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo art. 6º e § 1º do art. 12, ambos da Lei Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a Malha Curricular do Curso de Habilitação de Oficial Bombeiro Militar (CHO BM), em conformidade com o anexo único desta Resolução e de acordo com o Projeto Político Pedagógico apresentado ao Conselho Estadual de Educação, que objetiva a autorização do funcionamento do curso na Modalidade de Curso Superior em Tecnologia de Gestão e Gerenciamento de Catástrofes.

Art. 2º A Diretoria de Ensino deverá adotar as providências necessárias para adequação do CHO BM,

atualmente em andamento na ABM, à malha curricular constante no anexo único desta Resolução.

Art. 3º As disciplinas teóricas, observando-se o máximo de 20% (vinte por cento) do total da carga horária do CHO BM, poderão ser ministradas com o uso da plataforma EAD, concomitantemente às demais disciplinas.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º Revoga-se a Resolução nº 431, de 08 de julho de 2011.

Comando Geral em Belo Horizonte, 10 de DEZEMBRO de 2.012.

(a) SILVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM

***COMANDANTE-GERAL***

ANEXO ÚNICO À RESOLUÇÃO Nº 491, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2.012. MALHA DO CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAS BOMBEIRO MILITAR 2012

Nº DISCIPLINAS DO 1º PERÍODO CARGA HORÁRIA

1 Ordem Unida 30

2 Educação Física/natação 20

3 Atendimento Pré-Hospitalar 30

4 Psicologia aplicada à atividade de Bombeiro Militar 30

5 Matemática 40

6 Salvamento Terrestre 40

7 Introdução ao Estudo do Direito 30

8 Policiamento de guardas 20

9 Direito Administrativo 30

10 Teoria Geral da Administração 30

11 Metodologia Científica 30

12 Direito Penal Militar 30

Aprova a Malha Curricular do Curso de Habilitação de Oficial Bombeiro Militar (CHO BM) e dá outras providências.

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1472

Visto do Ajudante Geral

13 Direito Constitucional 30

14 Direitos Humanos 20

15 Química Geral 40

16 Filosofia 30

17 Ciência Política 30

18 Liderança Militar 30

19 Sociologia 30

20 Fundamentos da Mecânica dos Solos 30

21 Técnica, Estratégia e Tática de Combate a Incêndio 40

TOTAL - 1º Período 640

Nº DISCIPLINAS DO 2º PERÍODO CARGA HORÁRIA

22 Combate a Incêndio Florestal 20

23 Educação Física/natação 20

24 Ações em Ocorrências Envolvendo Produtos Perigosos 30

25 Processos Administrativos 40

26 Segurança Contra Incêndio e Pânico 60

27 Mergulho Autônomo e Salvamento Aquático 40

28 Probabilidade e Estatística 30

29 Patologia das construções 30

30 Processo Penal Militar 40

31 Direito civil 30

32 Administração da Gestão de Informação 60

33 Topografia 30

34 Hidráulica 30

35 Armamento, Equipamento e Tiro Prático 40

36 Direito Ambiental 30

37 Climatologia 30

38 Gestão de pessoas 40

TOTAL - 2º Período 600

Nº DISCIPLINAS DO 3º PERÍODO CARGA HORÁRIA

39 Sistema de Comando e Operações 30

40 Educação Física/Natação 20

41 Gerenciamento de Frota 40

42 Urbanismo – Uso e Ocupação do solo 30

43 Mapeamento e gerenciamento de área de risco 30

44 Gestão Financeira e Orçamentária 40

45 Gestão Estratégica 40

46 Gestão Planejamento e Coordenação de Defesa Civil 30

47 TCC 30

48 Salvamento em Altura 40

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1473

Visto do Ajudante Geral

49 Gestão da Atividade de Inteligência 30

50 Libras 30

51 Estágio 100

TOTAL - 3º Período 490

TOTAL GERAL 1730

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM

***COMANDANTE - GERAL***

RESOLUÇÃO Nº 492, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012.

Altera o Manual da Atividade de Inteligência do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, aprovado pela Resolução nº 109, de 08 de setembro de 2003.

O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas

atribuições legais que lhe são conferidas, pelo art. 6º e § 1º do art. 12, ambos da Lei Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999, e considerando o art. 8º, inciso II, do Decreto nº 46.096, de 30 de novembro de 2012,

RESOLVE:

Art. 1º A alínea b, item 6.3.1, do capítulo VI do Manual da Atividade de Inteligência do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, aprovado pela Resolução nº 109/2003, passa a vigorar com a redação constante no anexo único a esta Resolução.

Art. 2º Ceder, a título de encargo, a Adjuntoria I da Segunda Seção do Estado-Maior para fazer parte da Assessoria de Integração das Inteligências do Sistema de Defesa Social – AID, nos termos do art. 14 do Decreto nº 46.096, de 30 de novembro de 2012. Art. 3° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

(a) SILVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO – CORONEL BM

COMANDANTE-GERAL

RESOLUÇÃO Nº 493, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2012

O COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas

atribuições legais que lhe são conferidas, pelo art. 6º e § 1º do art. 12, ambos da Lei Complementar nº. 54, de 13 de dezembro de 1999,

RESOLVE:

Art. 1º Alterar o anexo único da Resolução nº 483/2012, que passa a vigorar com a redação constante no

anexo único desta Resolução. Art. 2º Revoga-se o Anexo “A” da Resolução nº 487, de 12 de novembro de 2012. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Comando-Geral em Belo Horizonte, 11 de dezembro de 2012.

Altera o Anexo Único da Resolução nº 483, de 11 de outubro de 2012, que dispõe sobre o funcionamento dos Cursos de Formação, Habilitação, Especialização e Aperfeiçoamento no âmbito do CBMMG para o ano de 2013.

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1474

Visto do Ajudante Geral

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM ***COMANDANTE-GERAL***

ANEXO “ÙNICO” À RESOLUÇÃO Nº 493, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2012

CURSOS DE FORMAÇÃO, HABILITAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DO CBMMG PARA EXECUÇÃO EM 2013

CURSO VAGAS PREVISÃO DE

INÍCIO UNIDADE

EXECUTORA

Curso Superior de Bombeiros (CSBM)

(*) Conforme edital A definir

Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO)

(*) Conforme edital A definir

Curso de Formação de Oficiais – CFO BM

Masculino 27 Conforme edital ABM

Feminino 03

Curso de Habilitação de Oficiais (CHO BM)

QPBM 31 Maio ABM

QPEBM 01

Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS BM)

Conforme convocação Abril ABM

Curso de Formação de Sargentos Combatentes

(CFS BM) 30 Março ABM

Curso de Formação de Sargentos Especialistas

(CFS Esp. BM)

Saúde 05

Março ABM Músico 02

Comunicação 02

Motomecanização 01

Curso de Formação de Cabos (CFC BM)

30 Julho ABM

Curso de Formação de Soldados (CFSd BM)

770

Unidade Mas Fem Total

Setembro 2013 ABM/UEOp

RMBH 270 30 300

4º BBM 32 03 35

5º BBM 63 07 70

6º BBM 113 12 125

7º BBM 31 04 35

8º BBM 31 04 35

9º BBM 90 10 100

10º BBM 63 07 70

Curso de Formação de Soldados Especialistas (CFSd Esp. BM)

30 RMBH 30 30 Setembro 2013 ABM

(*) A realização do CSBM e do CAOBM na Corporação, ou equivalentes em outra IME, e o número de vagas a eles destinadas serão definidos nos respectivos editais, levando-se em consideração para tanto a disponibilização de vagas ao CBMMG por outras IME’s, os recursos orçamentários existentes e, sobretudo, o impacto para Instituição com a saída dos Oficiais das suas Unidades para a realização dos cursos.

Comando-Geral em Belo Horizonte, 11 de dezembro de 2012.

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO – CORONEL BM COMANDANTE-GERAL

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1475

Visto do Ajudante Geral

SEGUNDA - PARTE ASSUNTOS DE PESSOAL

PROMOÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO – RETROAÇÃO

O CORONEL BM COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS

GERAIS, no uso das atribuições regulamentares conferidas pelo artigo 207, caput e § 4º da Lei 5.301, de

16Out69, c/c o Art. 214 do mesmo dispositivo e o Art. 2º do Dec. 44.557, de 28Jun07;

CONSIDERANDO o previsto no artigo 7º da Lei nº 17.720/2008, no §4º do artigo 207 da Lei

5.301/1969, na Lei Complementar 74/2004, vigente à época e na Lei Federal nº 12.505/2011; que em

25Mar2005, data prevista para cumprimento dos requisitos para promoção por tempo de serviço, nos termos do

artigo 11 do Decreto 43.756/2004, o militar reunia condições para ser promovido, contando com mais de dez

anos de efetivo serviço na graduação de Soldado de 1ª Classe, não havendo impedimentos legais para sua

promoção;

RESOLVE retroagir de 09Jun2006, para 09Jun2005, a data de promoção por tempo de

serviço, à graduação de Cabo do QPBM, do Nº 115.980-5, Cb BM ANDRÉ RAMON DO VALE CÉLIO, cujo

ato de promoção foi publicado no BEBM 02/2006.

A Diretoria de Recursos Humanos deverá providenciar os acertos necessários, assim como o

pagamento da retroação salarial referente ao período.

Publique-se, registre-se e cumpra-se. Comando Geral, 11 de dezembro de 2012.

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM

COMANDANTE GERAL

PROMOÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO – RETROAÇÃO

O CORONEL BM COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS

GERAIS, no uso das atribuições regulamentares conferidas pelo artigo 207, caput e § 4º da Lei 5.301, de

16Out69, c/c o Art. 214 do mesmo dispositivo e o Art. 2º do Dec. 44.557, de 28Jun07;

CONSIDERANDO o previsto no artigo 7º da Lei nº 17.720/2008, no §4º do artigo 207 da Lei

5.301/1969, na Lei Complementar 74/2004, vigente à época e na Lei Federal nº 12.505/2011; que em

10Out2005, data prevista para cumprimento dos requisitos para promoção por tempo de serviço, nos termos do

artigo 11 do Decreto 43.756/2004, o militar reunia condições para ser promovido, contando com mais de dez

anos de efetivo serviço na graduação de Soldado de 1ª Classe, não havendo impedimentos legais para sua

promoção;

RESOLVE retroagir de 25Dez2006, para 25Dez2005, a data de promoção por tempo de

serviço, à graduação de Cabo do QPBM, do Nº 117.328-5, Cb BM ALEX JORGE SILVA DOS SANTOS, cujo

ato de promoção foi publicado no BEBM 10/2006.

A Diretoria de Recursos Humanos deverá providenciar os acertos necessários, assim como o

pagamento da retroação salarial referente ao período.

Publique-se, registre-se e cumpra-se. Comando Geral, 11 de dezembro de 2012.

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM

COMANDANTE GERAL

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1476

Visto do Ajudante Geral

PROMOÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO – RETROAÇÃO

O CORONEL BM COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS

GERAIS, no uso das atribuições regulamentares conferidas pelo artigo 207, caput e § 4º da Lei 5.301, de

16Out69, c/c o Art. 214 do mesmo dispositivo e o Art. 2º do Dec. 44.557, de 28Jun07;

CONSIDERANDO o previsto no artigo 7º da Lei nº 17.720/2008, no §4º do artigo 207 da Lei

5.301/1969, na Lei Complementar 74/2004, vigente à época e na Lei Federal nº 12.505/2011; que em

10Out2005, data prevista para cumprimento dos requisitos para promoção por tempo de serviço, nos termos do

artigo 11 do Decreto 43.756/2004, o militar reunia condições para ser promovido, contando com mais de dez

anos de efetivo serviço na graduação de Soldado de 1ª Classe, não havendo impedimentos legais para sua

promoção;

RESOLVE retroagir de 18Abr2007, para 25Dez2005, a data de promoção por tempo de

serviço, à graduação de Cabo do QPBM, do Nº 118.315-1, Cb BM WELLINGTON MENDES DA SILVA, cujo

ato de promoção foi publicado no BGBM 41/2007.

A Diretoria de Recursos Humanos deverá providenciar os acertos necessários, assim como o

pagamento da retroação salarial referente ao período.

Publique-se, registre-se e cumpra-se. Comando Geral, 11 de dezembro de 2012.

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM

COMANDANTE GERAL

DESPACHO EM REQUERIMENTO

Defere requerimento de retroação na data de promoção por tempo de serviço apresentado pelo Nº 115.980-5, Cb BM André Ramon do Vale Célio, do 10º BBM.

O CORONEL BM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO CORPO DE BOMBEIROS

MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas no inciso II, art. 2º, da Resolução nº. 01, de 21Jan00, considerando o requerimento apresentado pelo Nº 115.980-5, Cb BM ANDRÉ RAMON DO VALE CÉLIO, lotado no 10º BBM, em que solicita a retroação em sua data de promoção por tempo de serviço à graduação de Cabo considerando anistia ocorrida;

CONSIDERANDO o previsto no artigo 7º da Lei nº 17.720/2008, no §4º do artigo 207 da Lei 5.301/1969, na Lei Complementar 74/2004, vigente à época e na Lei Federal nº 12.505/2011; que em 25Mar2005, data prevista para cumprimento dos requisitos para promoção por tempo de serviço, nos termos do artigo 11 do Decreto 43.756/2004, o militar reunia condições para ser promovido, contando com mais de dez anos de efetivo serviço na graduação de Soldado de 1ª Classe, não havendo impedimentos legais para sua promoção;

RESOLVE:

I - conhecer o pedido;

II - DEFERIR o que se pede, face aos motivos descritos;

III - Tem direito à retroação de sua promoção por tempo de serviço, à graduação de Cabo do QPBM de 09Jun2006, para 09Jun2005;

IV – Tem direito a retroação salarial referente ao período.

Belo Horizonte, 06 de dezembro de 2012.

(a) Edson Alves Franco, Coronel BM Diretor de Recursos Humanos

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1477

Visto do Ajudante Geral

DESPACHO EM REQUERIMENTO

Defere requerimento de retroação na data de promoção por tempo de serviço apresentado pelo Nº 117.328-5, Cb BM Alex Jorge silva dos Santos, do 1º BBM.

O CORONEL BM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO CORPO DE BOMBEIROS

MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas no inciso II, art. 2º, da Resolução nº. 01, de 21Jan00, considerando o requerimento apresentado pelo Nº 117.328-5, Cb BM ALEX JORGE SILVA DOS SANTOS, lotado no 1º BBM, em que solicita a retroação em sua data de promoção por tempo de serviço à graduação de Cabo considerando anistia ocorrida;

CONSIDERANDO o previsto no artigo 7º da Lei nº 17.720/2008, no §4º do artigo 207 da Lei 5.301/1969, na Lei Complementar 74/2004, vigente à época e na Lei Federal nº 12.505/2011; que em 10Out2005, data prevista para cumprimento dos requisitos para promoção por tempo de serviço, nos termos do artigo 11 do Decreto 43.756/2004, o militar reunia condições para ser promovido, contando com mais de dez anos de efetivo serviço na graduação de Soldado de 1ª Classe, não havendo impedimentos legais para sua promoção;

RESOLVE:

I - conhecer o pedido;

II - DEFERIR o que se pede, face aos motivos descritos;

III - Tem direito à retroação de sua promoção por tempo de serviço, à graduação de Cabo do QPBM de 25Dez2006, para 25Dez2005;

IV – Tem direito a retroação salarial referente ao período.

Belo Horizonte, 06 de dezembro de 2012.

(a) Edson Alves Franco, Coronel BM

Diretor de Recursos Humanos

DESPACHO EM REQUERIMENTO

Defere requerimento de retroação na data de promoção por tempo de serviço apresentado pelo Nº 118.315-1, Cb BM WELLINGTON MENDES DA SILVA, do 1º BBM.

O CORONEL BM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO CORPO DE BOMBEIROS

MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas no inciso II, art. 2º, da Resolução nº. 01, de 21Jan00, considerando o requerimento apresentado pelo Nº 118.315-1, Cb BM WELLINGTON MENDES DA SILVA, lotado no 1º BBM, em que solicita a retroação em sua data de promoção por tempo de serviço à graduação de Cabo considerando anistia ocorrida,

CONSIDERANDO o previsto no artigo 7º da Lei nº 17.720/2008, no §4º do artigo 207 da Lei 5.301/1969, na Lei Complementar 74/2004, vigente à época e na Lei Federal nº 12.505/2011; que em 25Mar2005, data prevista para cumprimento dos requisitos para promoção por tempo de serviço, nos termos do artigo 11 do Decreto 43.756/2004, o militar reunia condições para ser promovido, contando com mais de dez anos de efetivo serviço na graduação de Soldado de 1ª Classe, não havendo impedimentos legais para sua promoção; considerando ainda, que somente em 23Dez2009, por ocasião da vigência da Lei Complementar 109, a promoção por tempo de serviço ao Soldado de 1ª Classe passa a ocorrer aos dez anos de efetivo serviço a partir da data de inclusão;

RESOLVE:

I - conhecer o pedido;

II - DEFERIR o que se pede, face aos motivos descritos;

Page 8: PRIMEIRA PARTE ASSUNTOS NORMATIVOS 50.13.12.12... · 2019. 7. 4. · Conforme edital ABM Feminino 03 Curso de Habilitação de Oficiais (CHO BM) QPBM 31 Maio ABM QPEBM 01 Curso de

BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1478

Visto do Ajudante Geral

III - Tem direito à retroação de sua promoção por tempo de serviço, à graduação de Cabo do QPBM de 18Abr2007, para 25Dez2005;

IV – Tem direito a retroação salarial referente ao período.

Belo Horizonte, 07 de dezembro de 2012.

(a) Edson Alves Franco, Coronel BM

Diretor de Recursos Humanos

ATO DE EXCLUSÃO POR FALECIMENTO

O Coronel BM Diretor de Recursos Humanos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas

Gerais, no uso de suas atribuições regulamentares previstas no art. 173, inciso XXXVII, alínea “a” do Decreto

11.636 de 29 de janeiro de 1969 – RGPM e a vista da certidão de óbito de matrícula nº 005658 01 55 2012 4

00128 084 0040194 12, Cartório de Registro Civil de Divinópolis/MG, resolve excluir, por falecimento, do estado

efetivo do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, a partir de 11 de outubro de 2012 o nr 152.667-2, SD

BM João Paulo de Freitas Pires, lotado do 10º BBM – Divinópolis/MG.

O mesmo era solteiro, natural de Divinópolis/MG, filho de Marcio Cordeiro Pires e Derci

Maria de Freitas Pires, residia à rua São Paulo, 478, Apt 302 - Centro – Divinópolis/MG. Era praça de

30/04/2009.

Publique-se, registre e cumpra-se. Quartel em Belo Horizonte, 10 de dezembro de 2012.

(a) EDSON ALVES FRANCO, CORONEL BM

DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS

ATO Nº 184.1/12 – DRH.1 DESPACHO EM REQUERIMENTO

O CORONEL BM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE

MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições regulamentares previstas na Resolução nº 01, de 21jan00, além da Resolução nº 358, de 21jan10, e considerando o contido na Lei Estadual 15.788/05, RESOLVE:

I – Conhecer o requerimento que versa sobre a liberação para matricula e freqüência em Curso de

Formação Policial, para o Cargo de Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, apresentado pela seguinte militar:

Nº de BM Posto Nome Unidade

113.306-5 AL BM IRANI SANTOS GIL ABM

II – Deferir o requerimento apresentado pela militar acerca da liberação para matricula e freqüência

em Curso de Formação Policial, para o Cargo de Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, devido a aprovação em Concurso Público Estadual do Poder Executivo, sendo convocado para proceder matricula em curso preparatório para o cargo pleiteado.

III – Liberar a militar com fulcro no art. 54, da Lei 15.788/05, a efetivar sua matricula e a freqüentar o

Curso de Formação Policial, para o Cargo de Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, a ser realizado junto a ACADEPOL/MG.

IV – Durante o período do Curso a militar ficará dispensado de suas funções junto ao CBMMG,

recebendo normalmente sua remuneração, não fazendo jus à percepção do auxilio financeiro, conforme o contido na alínea “a” e “b”, do inciso II, do art. 54, da Lei 15.788/05, c/c o inciso I, do art. 54, do mesmo diploma legal.

V – Ao término do Curso a militar deverá retornar ao CBMMG, a fim de definir sua situação funcional.

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1479

Visto do Ajudante Geral

VI – A Secretaria da Unidade deverá manter um controle acerca da situação da servidora

beneficiada.

DRH em Belo Horizonte, 06 de novembro de 2012.

(a) EDSON ALVES FRANCO, CORONEL BM Diretor de Recursos Humanos

ATO DE DESPACHO EM REQUERIMENTO N° 199.1/12 – DRH.1

O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS

GERAIS, no uso das atribuições legais, c/c o Inc. III, Art. 5º, da Resolução nº 358, de 21jan00, e das

fundamentações fáticas e de direito aduzidas no parecer nº 199.1/12 - DRH.1, RESOLVE:

I – CONHECER o requerimento apresentado pelo nº 116.045-6, CB BM Rusdael Gervásio Pires, lotado no 4º BBM, na qual pleiteia a concessão de 30 (trinta) dias de licença por motivo de doença em pessoa da família.

II – CONCEDER ao nº 116.045-6, CB BM Rusdael Gervásio Pires, lotado no 4º BBM, 30 (trinta)

dias de licença remunerada por motivo de doença em pessoa da família (mãe), conforme consta no parecer nº

199.1/12-DRH.1.

DRH em Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012.

(a) EDSON ALVES FRANCO, CORONEL BM

Diretor de Recursos Humanos

DESIGNAÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTO

O CORONEL BM CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso das atribuições regulamentares que lhe são conferidas no Art. 40, parágrafo 2º, inciso II, da Diretriz de Treinamento Profissional do Corpo de Bombeiros Militar, aprovada pela Res. 255, de 02 julho de 2007.

RESOLVE:

1. Designar os militares abaixo relacionados a participarem do “1º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EMERGÊNCIAS COM PRODUTOS PERIGOSOS”, a ser realizado no período de 10 a 12 de dezembro de 2012, ministrado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal em parceria com o Ministério Público e o Instituto Brasília Ambiental, na cidade de Brasília/DF. Evento com Ônus parcial para o Estado de Minas Gerais.

NR. BOMBEIRO

POSTO NOME UNIDADE

132.813-7 Cap Marcos Anderson Viana Soares ABM

143.144-4 2º Ten Rafael Figueiredo Barbosa 1º BBM

2. Recomendar às Unidades dos militares participantes, a adoção de medidas pertinentes,

visando permitir a participação no evento.

Publique-se, registre-se e cumpra-se, EMBM em Belo Horizonte - MG, 07 de dezembro de 2012.

(a) IVAN GAMALIEL PINTO, CORONEL BM.

CHEFE DO ESTADO-MAIOR/SUBCOMANDANTE GERAL

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Visto do Ajudante Geral

ATO DE DESPACHO EM REQUERIMENTO N° 315/12

O Coronel BM Diretor de Recursos Humanos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das

atribuições legais que lhe são conferidas no inciso II, art. 2º, da Resolução nº 01, de 21jan00 c/c art. 5º, Inciso II da Resolução nº 358, de 21jan10 e considerando o requerimento apresentado: N.º 152.572-4, SD BM CAMILO MAIA BATISTA FLEURI, do 1º BBM, solicitando Averbação de Tempo de Serviço, além das fundamentações fáticas e de direito aduzidas no parecer nº 315/12-SCTT/DRH.1, resolve:

I – Homologar o parecer de n° 315/12 da SCTT/DRH.1;

II – Averbar nos assentamentos funcionais do requerente, para fins de aposentadoria 05 anos e 62 dias,

referente ao tempo de serviço prestado junto ao Ministério da Defesa Comando da Aeronáutica, relativo ao período de 01/03/2004 a 30/03/2009.

Publique-se, registre-se. DRH, em Belo Horizonte, 11 de dezembro de 2012.

(a) Edson Alves Franco, Coronel BM

Diretor de Recursos Humanos

ATO DE DESPACHO EM REQUERIMENTO N° 321/12

O Coronel BM Diretor de Recursos Humanos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas no inciso II, art. 2º, da Resolução nº. 01, de 21jan00 c/c art. 5º, inciso II da Resolução nº 358, de 21jan10 e considerando o requerimento apresentado pelo N.º 116.357-5, CB BM MANFREDO ALVES DOS SANTOS, do 8º BBM, solicitando Averbação de Tempo de Serviço, além das

fundamentações fáticas e de direito aduzidas no parecer nº 321/12 - SCTT/DRH.1, resolve:

I – Homologar o parecer de nº 321/12 da SCTT/DRH.1;

II – Averbar nos assentamentos funcionais do requerente para fins de aposentadoria, 02 anos e 224 dias, referente ao tempo de serviço prestado em atividade vinculado ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, relativo ao período 29/08/1986 a 17/09/1986, 07/11/1986 a 11/03/1987, 16/06/1987 a 30/11/1987, 21/01/1988 a 14/04/1989, 13/07/1990 a 16/01/1991 e 24/09/1991 a 30/09/1991 comprovado em Certidão anexa, prestado em atividade vinculada ao INSS. Deixa de computar o período de 01/12/2000 a 29/01/2001, 01/04/2007 a 30/04/2007 e 01/05/2011 a 31/05/2011 por se tratar de tempo concomitante à data de inclusão no CBMMG.

Publique-se, registre-se. DRH, em Belo Horizonte, 11 de dezembro de 2012.

(a) Edson Alves Franco, Coronel BM

Diretor de Recursos Humanos

ATO DE DESPACHO EM REQUERIMENTO N° 328/12

O Coronel BM Diretor de Recursos Humanos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas no inciso II, art. 2º, da Resolução nº. 01, de 21jan00 c/c art. 5º, inciso II da Resolução nº. 247, de 20abr07 e considerando nova solicitação de averbação de tempo de serviço, relativa ao requerimento apresentado pelo N.º 112.212-6, 3º SGT BM CÉSAR JOSÉ REIS, do 4º BBM, para averbação de tempo de serviço, além das fundamentações fáticas e de direito aduzidas no parecer nº 328/12 - SCTT/DRH-1, resolve:

I – Homologar o parecer de n° 328/12 da SCTT/DRH-1; II – Averbar nos assentamentos funcionais do requerente para fins de aposentadoria, adicional(s) e férias-

prêmio, 02 anos e 066 dias, relativo aos períodos de 07/11/1988 a 30/08/1989 e 18/09/1989 e 31/01/1991, prestados em atividade vinculada à à Associação Sanjoanense de Assistência ao Menor – ASAM, mediante Ação Judicial, julgada na Vara da Fazenda Pública e Autarquias Estaduais da Comarca de São João Del Rei -

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Visto do Ajudante Geral

MG, pelo MM. Juiz de Direito, Dr. Hélio Martins Costa, sob Processo de Justificação Judicial nº 0625.12.8432-6;

III – Retroagir os direitos à data de 11/07/2012. Data do requerimento;

Publique-se, registre-se. DRH, em Belo Horizonte, 11 de dezembro de 2012.

(a) Edson Alves Franco, Coronel BM

Diretor de Recursos Humanos

ATO DE DESPACHO EM REQUERIMENTO N° 329/12

O Coronel BM Diretor de Recursos Humanos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas no inciso II, art. 2º, da Resolução nº 01, de 21jan00 c/c art. 5º, inciso II da Resolução nº 358, de 21jan10 e considerando o requerimento apresentado pelo. N.º 152.780-3, SD BM IGOR LEONARDO FERNANDES DIAS, do 2º BBM, solicitando Averbação de Tempo de Serviço, além das fundamentações fáticas e de direito aduzidas no parecer nº 329/12-SCTT/DRH.1, resolve:

I – Homologar o parecer de n° 329/12 da SCTT/DRH.1;

II – Averbar nos assentamentos funcionais do requerente para fins de aposentadoria, 03 anos e 266 dias

referentes ao tempo de serviço prestado em atividade vinculada ao INSS, nos períodos de 14/03/2003 a 19/04/2003, 01/10/2003 a 29/12/2003, 19/09/2008 a 17/03/2006, 18/03/2006 a 20/12/2008 e 15/12/2008 a 09/02/2009 comprovado em Certidão própria, prestados em atividade vinculada ao INSS

Publique-se, registre-se. DRH, em Belo Horizonte, 11 de dezembro de 2012.

(a) Edson Alves Franco, Coronel BM

Diretor de Recursos Humanos

ATO DE DESPACHO EM REQUERIMENTO N° 331/12

O Coronel BM Diretor de Recursos Humanos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas no inciso II, art. 2º, da Resolução nº. 01, de 21jan00 c/c art. 5º, inciso II da Resolução nº 358, de 21jan10 e considerando o requerimento apresentado pelo N.º 132.160-3, CB BM MARCO ANTÔNIO TRINDADE SILVA, do 9º BBM, solicitando Averbação de Tempo de Serviço, além das

fundamentações fáticas e de direito aduzidas no parecer nº 331/12 - SCTT/DRH.1, resolve:

I – Homologar o parecer de nº 331/12 da SCTT/DRH.1;

II – Averbar nos assentamentos funcionais do requerente para fins de aposentadoria, 05 anos e 022 dias, referente ao tempo de serviço prestado em atividade vinculado ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, relativo ao período 01/01/1995 a 21/07/1996, 21/12/1996 a 03/04/1997, 06/10/1997 a 05/11/1997 e 13/05/1998 a 02/07/2002 comprovado em Certidão anexa, prestado em atividade vinculada ao INSS;

III – Desconsiderar para cômputo os períodos de 22/07/1996 a 20/12/1996 e 03/07/2002 a 04/07/2002 por se tratar de tempo já averbado no CBMMG e tempo sobreposto à inclusão no CBMMG, respectivamente.

Publique-se, registre-se. DRH, em Belo Horizonte, 11 de dezembro de 2012.

(a) Edson Alves Franco, Coronel BM

Diretor de Recursos Humanos

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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1482

Visto do Ajudante Geral

ATO Nº 5.0536/12

O CORONEL BM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, com fulcro no art.2º §1º, II, da Resolução 028 de 25 de setembro de 2000, resolve:

Designar a comissão abaixo para correção das provas objetivas do processo seletivo ao Curso Lato Sensu em Prevenção Contra Incêndio e Explosões II para o ano de 2012.

ORD. Nº P/G Nome Unidade

1 104.097-1 Major BM William da Silva Rosa DRH

2 129.259-8 Cap BM Guilherme Inácio do Couto Oliveira DRH

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

Belo Horizonte, 03 de dezembro de 2012.

(a) EDSON ALVES FRANCO, CORONEL BM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS

HOMOLOGAÇÃO DA ATA DE CONCLUSÃO DO CURSO DE PREGOEIRO 2012

DATA DE INICIO: 26/11/2012 DATA TÉRMINO: 30/11/2012 CARGA HORARIA: 40 H/A

O CORONEL BM DIRETOR DE ENSINO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS,

no uso das atribuições regulamentares contida no artigo 5º, inciso I, da Resolução nº 479, de 27 de setembro de 2012, homologa e divulga a Ata de Conclusão do Curso de Pregoeiro, conforme ata apresentada pelo Diretor de Apoio Logístico do CBMMG.

Militares capacitados como Pregoeiros do CBMMG

Nº P/G Nome Unidade

128.979-2 Cap BM Peterson José Paiva Monteiro BOA

147.837-9 2° Ten BM Shirley Carvalho Neves 5º BBM

147.880-9 2° Ten BM Roberto Sales Marangon 3º BBM

147.857-7 2° Ten BM Bruno França Gonçalves 2º BBM

147.843-7 2° Ten BM Rafaella Romer Timóteo Gomes 1º BBM

142.926-5 2° Ten BM Caetano Barbosa Amaral 7º BBM

147.978-1 2° Ten BM Diego Coutinho Netto 6º BBM

147.961-7 2° Ten BM Thales Gustavo de Oliveira Costa 10º BBM

149.894-8 2° Ten BM Edson Pereira de Castro 9º BBM

096.234-0 1° Sgt BM Mauro Turci CSM

102.426-4 1° Sgt BM Átila de Oliveira Reis 4º BBM

102.264-9 1° Sgt BM Cristian Anderson de Freitas CSM

113.539-1 1° Sgt BM Patrícia Alves Carvalho Aj. Geral

105.272-9 2° Sgt BM Waldiomir de Queiroz Silva 7º BBM

127.996-7 2° Sgt BM Edilson Vieira Lima 10º BBM

127.894-4 2° Sgt BM Gilberto Alan Pereira de Freitas 4º BBM

118.239-3 2° Sgt BM Fleury Medeiros Couto Aj. Geral

122.455-9 2° Sgt BM Vicente Elias Lemos 10º BBM

120.347-0 2° Sgt BM Alexandre M. Henrique de Oliveira 4º BBM

120.720-8 2° Sgt BM Laerte Araújo da Silva 8º BBM

136.439-7 3° Sgt BM Willian Aparecido Costa 8º BBM

131.841-9 3° Sgt BM Rodrigo Antônio Silva 5º BBM

127.347-3 3° Sgt BM Wilson de Oliveira Santos 9º BBM

132.237-9 3° Sgt BM Kollek Pereira da Silva 7º BBM

110.234-2 3° Sgt BM Wellington Bento da Silva 3º BBM

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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1483

Visto do Ajudante Geral

136.377-9 3° Sgt BM Laurinei José Martins Portes 9º BBM

152.605-2 3° Sgt BM Lucas Coelho Riva 6º BBM

143.045-3 3° Sgt BM Rodrigo Ferreira de Souza 5º BBM

152.810-8 3° Sgt BM Luís Gustavo Lopes Martins 2º BBM

131.727-0 3° Sgt BM Ana Cristina Pereira Fernandes ABM

148.052-4 3° Sgt BM Karla Santos G. de Santana Maia DAL

152.537-7 3° Sgt BM Sérgio Marcos da Cruz 6º BBM

148.205-8 3° Sgt BM Tiago Próton Gomes CSM

Militares habilitados no Portal de Compras

Nº P/G Nome Unidade

152.960-1 3º Sgt BM Filipe Palhares Ferreira* 2º BBM

136.281-3 Sd BM Maurício Virgílio Pires Machado 1° BBM

152.482-6 Sd BM Fabrício Souza Lopes DAL

* O militar não obteve a frequência necessária para concluir o curso como pregoeiro.

Militar requalificado como Pregoeiro do CBMMG

Nº P/G Nome Unidade

117.063-8 Cb BM José Aparecido R. dos Santos 5° BBM

Militar reprovado

Nº P/G Nome Unidade

143.071-9 Sd BM Kênya Mendes Santiago Aud. Set.

DE em Belo Horizonte, 06 de dezembro de 2012.

(a) Cláudio Vinício Serra Teixeira, Coronel BM

Diretor de Ensino

PUBLICAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA AUSENTAR-SE DO PAÍS O Coronel BM Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das

atribuições legais, que lhe são conferidas pelo Decreto nº 40.874, de 18jan00, c/c o art. 2º da ITRH nº 08, de 13Set02, os atos de concessão de férias anuaís assinado pelo Chefe do EMBM, além das fundações fáticas e de direito aduzidas no Parecer Técnico nº 204.1/12 DRH.1 AUTORIZA o nº 081.388-1, Coronel BM Cláudio Vinício Serra Teixeira, lotado na Diretoria de Ensino, a ausentar-se do país de acordo com o ato nº 204.1/12 - DRH-1. O ato se encontra arquivado na pasta do militar.

(a) SILVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM COMANDANTE GERAL

DESIGNAÇÃO DE CORPO TÉCNICO

O CORONEL BM COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, no uso de suas atribuições legais previstas no artigo 12 da Lei Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999 c/c § 4º do artigo 25 do Decreto 44.746/08 e item 6.8.3 da Instrução Técnica 01 - Procedimentos Administrativos Resolve designar o Corpo Técnico abaixo para, no prazo de 60 dias:

A) Revisar a Instrução Técnica nº 23 – Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de GLP; B) Propor Instrução Técnica que trate de adaptações de edificações existentes à legislação de segurança

contra incêndio e pânico vigente; C) Propor Portaria com soluções para os casos que apresentem necessidade urgente de alterações ou

atualizações nas demais Instruções Técnicas.

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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1484

Visto do Ajudante Geral

Nº BM Posto Nome Encargo

128.399-3 CAP BM Thiago Lacerda Duarte Presidente

098.719-8 1º TEN BM Sérgio Antônio Souto Membro

133.352-5 1º TEN BM Vitor Costa Leite Membro

115.146-3 3º SGT BM Fernando Eustáquio dos Santos Secretário

Comando Geral em Belo Horizonte, 08 de outubro de 2012

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO - CORONEL BM COMANDANTE-GERAL

DESIGNAÇÃO DE CORPO TÉCNICO O CORONEL BM COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, no uso de suas atribuições legais previstas no artigo 12 da Lei Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999 c/c § 4º do artigo 25 do Decreto 44.746/08 e item 6.8.3 da Instrução Técnica 01 - Procedimentos Administrativos RESOLVE designar o Corpo Técnico abaixo para, no prazo de 45 dias:

Proposta de revisão da Instrução Técnica Nº 33 – Eventos Temporários;

Nº BM Posto Nome Encargo

128.399-3 CAP BM Thiago Lacerda Duarte Presidente

128.970-1 CAP BM Thiago Pereira Miranda Membro

098.719-8 1º TEN BM Sérgio Antônio Souto Membro

133.352-5 1º TEN BM Vitor Costa Leite Membro

147.850-2 2º TEN BM Vinícius Bonfim Figêncio Membro

115.146-3 3º SGT BM Fernando Eustáquio dos Santos Secretário

Comando Geral em Belo Horizonte, 08 de outubro de 2012.

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO - CORONEL BM

COMANDANTE-GERAL

ATA DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ANALISTA DO SERVIÇO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

PERÍODO DE 10 A 21 DE SETEMBRO DE 2012.

ORD Nº BM POST/GRAD NOMES NOTA

01 128.976-8 Cap BM Ivan Santos Pereira Neto 9,60

02 128.981-8 Cap BM Geraldo Aparecido Coelho 10,0

03 090.812-9 1º Ten BM Ademir Penido da Silva 8,80

04 096.223-3 1º Ten BM Adelmo Francisco de Oliveira 10,0

05 136.875-2 1º Ten BM Fabrício Rocha Xavier 10,0

06 136.057-7 2º Ten BM Ari Fabiano Queiroga 10,0

07 136.418-1 2º Ten BM Eduardo Rodrigo Simões 9,60

08 102.261-5 1º Sgt BM Josué da Costa Aguiar 9,60

09 113.293-5 1º Sgt BM Érika Luiz Reis 9,20

10 100.627-9 2º Sgt BM Huadson José de Lima 8,80

11 111.854-6 2º Sgt BM Gean Alberto Costa Gonçalves 9,20

12 112.430-4 2º Sgt BM Solivan Alexsander Pereira 10,0

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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1485

Visto do Ajudante Geral

(a) MIGUEL NOVAIS BORGES – TENENTE CORONEL BM

Diretor de Atividades Técnicas

ATA DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ANALISTA DO

SERVIÇO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

PERÍODO DE 24 DE SETEMBRO A 05 DE OUTUBRO DE 2012.

13 116.041-5 2º Sgt BM Márcio Edson Guimarães 8,40

14 116.082-9 2º Sgt BM Ricardo Luciano Cirilo Gonçalves 8,00

15 120.388-4 2º Sgt BM José Nelmar Lino da Silva 8,80

16 120.717-4 2º Sgt BM Jorge Rodrigues Resende 9,60

17 124.957-2 2º Sgt BM Silvano Pinto da Rocha 8,80

18 126.385-4 2º Sgt BM Adriano de Almeida 10,0

19 126.830-9 2º Sgt BM Wildemarque Ferreira Costa 9,60

20 127.409-1 2º Sgt BM Evandro Samuel da V. Pimentel 10,0

21 090.805-3 3º Sgt BM Valdir José da Silva 8,80

22 100.651-9 3º Sgt BM Maurício Tadeu Costa da Cruz 10,0

23 106.851-9 3º Sgt BM Pedro Aparecido de Andrade 9,60

24 109.635-3 3º Sgt BM Izaías Martins da Silva 10,0

25 111.431-3 3º Sgt BM Aúde Soares Fernandes 8,80

26 111.690-4 3º Sgt BM José Ricardo de Jesus 9,60

27 118.166-8 3º Sgt BM Julimar Pinheiro dos Santos 10,0

28 118.212-0 3º Sgt BM Jean wendell Moulaz de Souza 9,60

29 127.461-2 3º Sgt BM Anderson Eugênio da Silva 10,0

30 131.797-3 3º Sgt BM Paulo de Aguiar e Souza 10,0

31 131.884-9 3º Sgt BM Valdemir Moreira de Castro 10,0

32 131.953-2 3º Sgt BM Roberta Pereira Lima 9,60

33 136.589-9 3º Sgt BM João Vitor da Conceição Silva 8,80

34 142.966-1 3º Sgt BM Isaias Oliveira Mourão 8,40

35 152.487-5 3º Sgt BM Luiz Paulo Rodrigues Xavier 8,80

ORD N.º BM POST/GRAD NOMES NOTA

01 126.986-7 Cap BM Leonardo Corrêa Nunes 92,5

02 130.610-9 Cap BM Marcos Vinícius de Assis 9,00

03 136.347-2 1º Ten BM Roneci Marcos da Silva 9,20

04 132417-7 1º Ten BM Guilherme Soares Ribeiro 9,10

05 136.872-9 1º Ten BM George André dos Santos Sant’ana 9,15

06 143.150-1 2º Ten BM Lucas Ribeiro Maia 9,50

07 147.840-3 2º Ten BM Rodolfo Kroehling de Moura 9,00

08 089.507-8 Subten BM Jucimar Spelta 6,20

09 103.189-7 2º Sgt BM Leonardo de Freitas 8,75

10 113.339-6 2º Sgt BM Walquíria de Marillac F. Coelho 8,85

11 124.952-3 2º Sgt BM Célio Pacheco Júnior 9,50

12 126.012-4 2º Sgt BM Hudson Fernandes 92,5

13 126.311-0 2º Sgt BM Juliano Ribeiro da Silva 9,50

14 128.005-6 2º Sgt BM Josiel da Rocha Oliveira 9,40

15 096.145-8 3º Sgt BM Jaques Fernandes dos Santos Júnior 6,80

16 107.550-6 3º Sgt BM Roner Rocha 9,40

17 109.617-1 3º Sgt BM Geivane Dias Rodrigues 8,20

18 110.077-5 3º Sgt BM Marcos Roberto de Sal 8,85

19 111.958-3 3º Sgt BM Eli da Silva Garcia 9,40

20 112.926-1 3º Sgt BM Alexandre Costa Piqui 9,40

21 136.446-2 3º Sgt BM Carlos Alexandre Pinto 9,50

22 113.468-3 3º Sgt BM Douglas de Souza Assis 9,40

23 115.139-8 3º Sgt BM Claudio Alexandre Nolasco 9,20

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1486

Visto do Ajudante Geral

(a) MIGUEL NOVAIS BORGES – TENENTE CORONEL BM

Diretor de Atividades Técnicas

ATA DE CONCLUSÃO DO CURSO DE CREDENCIAMENTO DO

SERVIÇO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO CFS/2012

PERÍODO DE 22 A 31 DE OUTUBRO DE 2012.

24 120.965-9 3º Sgt BM Márcio Cândido dos Reis 8,70

25 122.398-1 3º Sgt BM Antônio Vicente Gargano Filho 9,40

26 127.145-1 3º Sgt BM José Maria França Júnior 9,40

27 136.439-7 3º Sgt BM Willian Aparecido Costa 9,00

28 136.464-5 3º Sgt BM Luíz Henrique Oliva Maciel 9,25

29 148.211-6 3º Sgt BM Wadalon Rosse Miranda 9,40

30 152.618-5 3º Sgt BM Elves Alves Corrêa 9,50

31 152.906-4 3º Sgt BM Wellerson Henrique M. Oliveira 8,20

32 132.152-0 3º Sgt BM Davidson Gatti 9,20

ORD N.º BM POST/GRAD NOMES

NOTA

01 128.021-3 3º Sgt BM BOLIVAR BARBOSA BARRETO 7,43

02 123.379-0 3º Sgt BM KLEBER PEREIRA DE SOUSA 9,36

03 148.155-5 3º Sgt BM RENATO ANTONIO DE MELO 9,00

04 152.739-9 3º Sgt BM CARLA ALVES GOMES 8,93

05 152.812-4 3º Sgt BM MAICON MATEUS DE MEDEIROS SANTOS 9,50

06 152.652-4 3º Sgt BM FREDSON COIMBRA DE SOUZA 7,86

07 136.254-0 3º Sgt BM LÉO FRANCIS BRAGA GODINHO 7,00

08 148.163-9 3º Sgt BM SAYMON GUTIERRES GOMES 7,43

09 148.122-5 3º Sgt BM PAULISMAR CUNHA RODRIGUES 8,43

10 154.823-9 3º Sgt BM GABRIELA ABRAHÃO STUCCHI 7,43

11 154.832-0 3º Sgt BM FLÁVIA LOUISE MARQUES ANTUNES RODRIGUES 10,00

12 155.117-5 3º Sgt BM WELLINGTON ROBERTO TERRA 10,00

13 152.536-9 3º Sgt BM LUCAS DA CUNHA ANDRADE 8,43

14 152.604-5 3º Sgt BM GILMAR DIOGO LOPES 9,50

15 136.169-0 3º Sgt BM CLEVERTON MIGUEL DOS SANTOS SILVA 7,29

16 155.428-6 3º Sgt BM JÚNIOR PEREIRA DE RESENDE 7,50

17 136.361-3 3º Sgt BM THIAGO BIAGINI GOMES PEREIRA 7,50

18 155.071-4 3º Sgt BM BRUNO CÉSAR DE OLIVEIRA 9,50

19 152.662-3 3º Sgt BM FREDERICO SOUZA MENDONÇA 8,43

20 152.603-7 3º Sgt BM FELIPE DE SOUZA BAPTISTA 9,00

21 152.884-3 3º Sgt BM VANDERLEI QUIORATO RIBEIRO 6,43

22 152.616-9 3º Sgt BM DANILO LUIZ DE CASTRO 9,93

23 154.829-6 3º Sgt BM JULIANO DE ARAÚJO 9,50

24 148.107-6 3º Sgt BM RODRIGO PEREIRA DA SILVA MEDEIROS 8,50

25 132.248-6 3º Sgt BM LEANDRO HENRIQUE DOS SANTOS MOTA 9,43

26 148.205-8 3º Sgt BM TIAGO PROTON GOMES 8,50

27 155539-0 3º Sgt BM TIAGO BRIGIDO DA SILVA XAVIER 9,00

28 136.000-7 3º Sgt BM AUGUSTO CÉSAR LINO ALVES 8,43

29 147.993-0 3º Sgt BM ANDERSON FELIPE S. DAMASCENO 9,00

30 148.177-9 3º Sgt BM WESLEY SANCHES LEITE CORREA 7,93

31 148.078-9 3º Sgt BM RAFAEL FÉLIX NASCIMENTO 8,43

32 136.521-2 3º Sgt BM EUCLIDES SANTANA JÚNIOR 8,43

33 147.948-4 3º Sgt BM RODRIGO PARREIRA BORGES 6,93

34 147.928-6 3º Sgt BM ALAN DA SILVA CAMPOS 8,00

35 155.168-8 3º Sgt BM FLÁVIO ANTÔNIO DE CARVALHO 8,43

36 155.069-8 3º Sgt BM DANNILO ALVES DE SOUZA 8,43

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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1487

Visto do Ajudante Geral

37 37132.000-1 3º Sgt BM JANUCE ALMEIDA 6,93

38 14388.028-4 3º Sgt BM GILBERTO DE OLIVEIRA GOMES 7,93

39 155.39114-2 3º Sgt BM GUSTAVO HENRIQUE DA COSTA 9,00

40 143.009-9 3º Sgt BM PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA 9,00

41 154.913-8 3º Sgt BM CINÉZIO RAFAEL MESQUITA SILVA 8,00

42 136.515-4 3º Sgt BM ALESSANDRO GONÇALVES VIEIRA 8,43

43 148.008-6 3º Sgt BM FRANCISCO DE ASSIS SOUZA FERNANDES

JÚNIOR 7,36

44 136.592-3 3º Sgt BM THEYLOHR SOUZA PERES 9,00

45 143.005-7 3º Sgt BM MICHELLE CRISTINA DA SILVA LOURENÇO 9,50

46 136.425-6 3º Sgt BM THIAGO VINICIUS DE OLIVEIRA 8,43

47 155497-1 3º Sgt BM RONAN SOARES BARBOSA 8,43

48 152.831-4 3º Sgt BM RAFAEL DUTRA JARDIM 8,43

49 152.935-3 3º Sgt BM MANOEL DE JESUS BRAGA 9,50

50 147.939-3 3º Sgt BM THIAGO TRINDADE DE OLIVEIRA 8,00

51 147.955-9 3º Sgt BM ADRIANE DE FREITAS ROCHA 6,50

52 155.433-6 3º Sgt BM HEUVÉCIO ACÁCIO BARBOSA 7,43

53 155.013-6 3º Sgt BM DIOMAR VITORINO DE SOUZA JÚNIOR 7,36

54 131.702-3 3º Sgt BM WAGNER AUGUSTO LELIS DE OLIVEIRA 7,00

55 132.240-3 3º Sgt BM LAÉRCIO RODRIGUES LEITE 7,36

56 152.658-1 3º Sgt BM LEONARDO AMARAL LEITE 8,43

57 136.588-1 3º Sgt BM VANDER HEIDMANN SILVIO CARDOSO 8,43

58 132.091-0 3º Sgt BM VALDIRENE MARIA DE SOUZA 8,93

59 148.192-8 3º Sgt BM RAPHAEL PEREIRA FERNANDES 9,00

60 148.012-8 3º Sgt BM DANIEL ALVES TEÓFÍLO 10,00

61 152.960-1 3º Sgt BM FILIPE PALHARES FERREIRA 8,43

62 148.026-8 3º Sgt BM GRAZIELLE CRISTINA DE SOUZA FERREIRA 8,50

63 148.139-9 3º Sgt BM RODRIGO ALVES MADUREIRA 8,43

64 148.098-7 3º Sgt BM ADEMIR PEREIRA ROCHA 6,93

65 147.927-8 3º Sgt BM ALEXANDRE DA SILVA GOMIDES 9,50

66 142.968-7 3º Sgt BM LAYON PERFRE FREITAS PEREIRA 7,00

67 152.712-6 3º Sgt BM MAICON GONÇALVES LANGHOLZ 7,36

68 131.942-5 3º Sgt BM LANÚCIO VIEIRA RAMOS 9,00

69 155.475-7 3º Sgt BM MARIANA LÍDIA RODRIGUES TEIXEIRA 8,00

70 131.773-4 3º Sgt BM GIANE NEIVA DE PAIVA 6,50

71 154.953-4 3º Sgt BM RENATO VIEIRA MACIEL JÚNIOR 8,00

72 152.623-5 3º Sgt BM WALLACE SILVA CAMPOS 6,93

73 147.987-2 3º Sgt BM FERNANDO JOSÉ SILVEIRA GOULART 8,93

74 155.502-8 3º Sgt BM SAMUEL SILVA ALVES 8,93

75 148.146-4 3º Sgt BM EDUARDO FERNANDES DE MEDEIROS 8,00

76 132.183-5 3º Sgt BM ANA PAULA FERNANDES AQUINO 7,50

77 136.312-6 3º Sgt BM LEANDRO BARBOSA MELGAÇO DA COSTA 9,93

78 136255-7 3º Sgt BM GILLIARD ALVES PEREIRA DOS SANTOS 8,93

79 155091-2 3º Sgt BM CARLOS DA SILVA LEITE LEAL 7,36

80 136.337-3 3º Sgt BM ARTUR GONÇALVES DE OLIVEIRA 7,93

81 155.384-1 3º Sgt BM JOSAINE THAIS DO CARMO 9,50

82 147.982-3 3º Sgt BM DIONELLO MAGALHÃES ANDRADE 6,36

83 155.000-3 3º Sgt BM LUIZ ANTÔNIO SOARES F. DOMINGUES 7,00

84 154.852-8 3º Sgt BM JARDEL DE JESUS LIMA 6,36

85 142.950-5 3º Sgt BM FÁBIO ALVES BARTOLOMEU 8,00

86 131.158-8 3º Sgt BM MARIA DE FATIMA HELENO 9,50

87 154.885-8 3º Sgt BM PAULO RICARDO OLIVEIRA 8,50

88 152.640-9 3º Sgt BM ISABEL DE FATIMA VERDUGO WEITZEL 9,00

89 132.124-9 3º Sgt BM ALESSANDRO LEMOS RIBEIRO 8,50

90 148.165-4 3º Sgt BM THIAGO LOPES RIBEIRO 6,93

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1488

Visto do Ajudante Geral

(a) MIGUEL NOVAIS BORGES – TENENTE CORONEL BM

Diretor de Atividades Técnicas

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 214/2012

O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso

das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e

Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo

Técnico nº 214/12, referente ao pleito do Responsável Técnico José Lopes Campolina Filho, CREA 20314/D, de

impossibilidade técnica de adaptação da escada existente para escada PF exigida pela IT 08 para a edificação

situada na rua dos Goitacazes, nº 991 Barro Preto, Belo Horizonte/MG, PSCIP nº 0624452201101088, emitindo

a seguinte decisão:

CONSIDERANDO QUE:

1. Trata-se de edificação existente com reavaliação de laudo de impossibilidade técnica indeferido pelo CT 65/2012;

2. Foi feita proposta alternativa que permitirá a redução da largura da escada em 20 cm, de forma a impedir a utilização da parte interna mais estreita e evitar acidentes durante a fuga;

3. Foi proposto sistema de detecção de incêndio para toda a edificação em razão da deficiência de ventilação, que aliado ao sistema de alarme e brigado de incêndio já previstos no projeto, permitirá a rápida evacuação dos ocupantes;

4. Há necessidade de sinalizar os degraus irregulares da escada a fim de auxiliar a evacuação da população;

RESOLVE: DEFERIR o pleito do RT, devendo atender às seguintes exigências, além das medidas já propostas e projetadas: a) Instalar sinalização complementar de piso de forma a indicar a irregularidade dos degraus da escada

Publique-se. Belo Horizonte, 29 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 206/2012

O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo Técnico nº. 206/2012, referente ao pleito da Responsável Técnica Erika Rocha Dagostin - CREA nº 73.971. /D, alusivo ao Laudo de Impossibilidade Técnica quanto à exigência de largura mínima da escada existente da edificação situada na Rua Bom Pastor, 543, São Benedito, Santa Luzia/ MG, com Projeto Técnico nº. 0624452201201829, emitindo a seguinte decisão: CONSIDERANDO QUE: 1. Trata-se de edificação existente, com altura inferior a 12 metros e área inferior a 1200 m²; 2. As características estruturais da edificação, conforme argumentado pela RT, não permitem maiores intervenções de forma a modificar a escada existente; 3. A largura da escada que atende à ocupação A2 possui largura de 0,85m, embora inferior a 1,10m exigido pela IT 08, permite a evacuação da população no tempo previsto pela respectiva IT. 4. As faixas de sinalização complementar junto ao piso e rodapé contribuirão para o abandono mais seguro.

RESOLVE:

DEFERIR o pleito da RT, devendo: a) Além das medidas projetadas e previstas no laudo, prever a instalação de faixas de sinalização

complementar da rota de fuga no rodapé e junto ao piso, de acordo com item 6.2 da IT 15.

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1489

Visto do Ajudante Geral

Publique-se. Belo Horizonte, 29 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 198/2012

O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso

das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e

Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo

Técnico nº 198/12, referente ao pleito do Responsável Técnico Maurício Vieira de Carvalho, CREA: 57.431/D,

relativo à dispensa das exigências previstas para escada PF, para a descarga e compartimentação de lanços

ascendentes e descendentes, conforme tabela 6, itens 5.7.1 (alínea “e”) e 5.7.11.2, Instrução Técnica 08, para a

edificação situada na Rua Rio de Janeiro, 926. Centro, Belo Horizonte/MG, PSCIP nº 0624452201201802,

emitindo a seguinte decisão:

CONSIDERANDO QUE: 1. Trata-se de edificação existente construída antes de 02/07/2005, sem possibilidades de execução de escada a prova de fumaça; 2. O responsável técnico propôs como medidas alternativas sistema de alarme e detecção de incêndio; 3. Há condições de ventilação que permitem a saída de fumaça; 4. Há necessidade de sinalizar a rota de fuga, sobretudo nos degraus curvos, de forma a evitar acidentes durante a evacuação.

RESOLVE: DEFERIR o pleito do RT, devendo ser atendidas as seguintes exigências:

a) Instalar sistema de alarme de incêndio em toda edificação conforme proposto; b) Instalar sistema de detecção de incêndio na ocupação comercial e no hall de acesso à escada da

ocupação residencial; c) Instalar sinalização complementar de piso nas rotas de fuga da ocupação residencial, principalmente nos

degraus curvos, conforme item 6.2 da IT 15.

Publique-se. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 229/2012

O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo Técnico nº. 229/12, referente ao pleito do Responsável Técnico Ricardo Gomes Rinaldi – CREA 92670/D, alusivo á solicitação de isenção do sistema de hidrante para edificação I-1, apresentando dimensionamento de carga incêndio com valor inferior a 100 MJ/m

2, embasando a solicitação no Anexo D da

IT-17, da edificação situada na Rua Sandoval de Azevedo, nº 101, Jardim Industrial, Contagem/MG, com Projeto Técnico nº. 0624452201201296, emitindo a seguinte decisão:

CONSIDERANDO QUE:

1. A edificação possui PSCIP aprovado com instalação de sistema de hidrantes;

2. No interior dos galpões há escritórios administrativos e vestiários, além de emprego de gás combustível, o que justifica a exigência de sistema de hidrante para combater princípio de incêndios;

3. O anexo D da IT 17 prevê a isenção do sistema de HI nas áreas exclusiva de produção industrial, cujo a carga incêndio for inferior a 100MJ/m2, o que não foi comprovado neste PSCIP;

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1490

Visto do Ajudante Geral

RESOLVE: 1. DEFERIR o pleito do RT. quanto a não instalação de sistema de hidrantes nas áreas exclusivamente destinadas a processos industriais com carga incêndio inferior a 100 Mj/m²; 2. As demais áreas deverão ser protegidas por sistema de hidrantes, podendo ser utilizado hidrante externo, conforme IT 17;

Publique-se. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 203/2012

O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso

das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e

Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo

Técnico nº 203/12, referente ao pleito do Responsável Técnico Paulo Roberto da Silva, CREA Nº. 26.627/D

relativo ao pleito de isenção de atendimento à largura mínima da escada no subsolo da edificação, conforme

previsto na alíena “a” do item 5.4.2 da Instrução Técnica 08, para a edificação situada na Praça Cairo, 34, Bairro:

Santo Antônio, Belo Horizonte/MG, PSCIP nº 062.4452.2012.01142, emitindo a seguinte decisão:

CONSIDERANDO QUE: 1. Trata-se de edificação existente, construída na década de 1970; 2. A escada NE possui largura de 1,12 m exceto no subsolo, onde a largura é de 0,95 m; 3. Há necessidade de sinalizar a escada de forma a evitar acidente durante a fuga dos ocupantes; 4. Foi observada central de GLP no pavimento subsolo, que embora em área descoberta, não atende à exigência de ventilação de forma a evitar ambiente propício à explosão decorrente de eventual vazamento.

RESOLVE:

1. DEFERIR o pleito do RT, quanto à deficiência da largura e degraus da escada, devendo instalar sinalização complementar nos degraus curvos; 2. A central de GLP não poderá ser instalada em local onde a ventilação não exista ou seja deficiente, como em pavimentos subsolos, devendo o RT apresentar proposta de localização da central de forma a atender às condições de segurança para a edificação e seus usuários.

Publique-se. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 168/2012 (Referente ao CT nº 08/2012)

O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo Técnico nº. 168/12, referente ao pleito da Responsável Técnica Andréa da Conceição Nogueira, CREA: 79.093/D quanto à adaptação da abertura de entrada de ar e janelas de ventilação da edificação situada na Avenida Juscelino Kubsticheck, nº 140, Centro, Betim / MG, com Projeto Técnico nº. 062.4452.2011.000098, emitindo a seguinte decisão: CONSIDERANDO QUE: 1. Trata-se de edificação existente com impossibilidade de adaptação da escada enclausurada existente para escada do tipo à prova de fumaça;

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1491

Visto do Ajudante Geral

2. A deficiência da descarga da edificação, em situação de incêndio nas lojas, causa risco aos ocupantes durante a evacuação, sobretudo pela contaminação por fumaça e calor; 3. As adaptações na caixa de escada devem ser feitas de forma a obter o máximo de eficiência de ventilação previstos em norma para escada protegida; 4. A rapidez no acionamento dos ocupantes proporcionada pelo emprego de alarme e brigada de incêndio reduzirá sua exposição ao risco decorrente da deficiência da escada; 5. A instalação de sistema automático de extinção por chuveiro automático nas lojas e área destinada à descarga reduzirá o risco aos ocupantes durante a evacuação. RESOLVE: 1. DEFERIR o pleito da RT, desde que atendidas as seguintes exigências: a) Garantir as aberturas de 0,80 m² para ventilação, sendo dispensada no 1º e 2º pavimentos, onde não há abertura para espaço livre exterior, podendo situar em distância superior a 15 cm do teto; b) A abertura de 1,20 m² poderá ser executada no pavimento pilotis, junto ao piso ou no nível intermediário entre o piso e o pavimento subseqüente, sendo dispensada a abertura de 0,80 m² neste pavimento; 2. INDEFERIR a descarga em comunicação com a ocupação comercial, devido ao risco de obstrução da rota de fuga por fumaça e chamas em situação de incêndio nas lojas, devendo a RT adotar uma das seguintes exigências: a) Garantir compartimentação entre a ocupação comercial e a área destinada à descarga; b) Projetar sistema de chuveiro automático no 1º pavimento e sobrelojas, na ocupação comercial em comunicação com a descarga.

Publique-se. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

SOLUÇÃO DE RECURSO EM 2º GRAU 34/2012 O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, fundamentado no inciso II do artigo 13 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico, e no item 6.9.4 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, após avaliação do Recursos em 2º Grau nº 34/12, quanto ao pleito da Responsável Técnica Denise Nobre Vieira, CREA Nº 93009/D, de aprovação da escada de saída emergência com 0,74 m de largura, referente à edificação situada na Av. Nossa Senhor do Carmo, Nº 681, Sion, Belo Horizonte/MG, com Projeto Técnico nº 062.4452.2009.03444, emite a seguinte solução: CONSIDERANDO:

1. Trata-se de edificação existente, com escada de acesso ao mezanino de 0,71 m; 2. Os mezaninos com exceção da auto-escola possui acesso restrito e todos possuem previsão de população

inferior a 20 pessoas; 3. A largura existente é suficiente para evacuar a população no tempo estabelecido pela IT 08; RESOLVE: DEFERIR o pleito do RT, desde que sejam atendidas a seguintes exigências, além das medidas já projetadas: a) A população nos mezaninos não deve ultrapassar 20 pessoas, devendo haver placa de sinalização indicativa do limite de público no recinto;

Publique-se. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 202/2012 O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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1492

Visto do Ajudante Geral

Técnico nº 202/12, referente ao pleito da Responsável Técnica Maria Saleth N. Ferreira, CREA Nº. 44.398/D, relativo ao pleito de isenção de atendimento do sentido de abertura da porta, previsto no item 5.5.4.1, conforme Instrução Técnica 08, para a edificação situada na Rua Quintino Bocaiuva, 872, Bairro Centro, Governador Valadares/MG, PSCIP nº 235/2011, emitindo a seguinte decisão: CONSIDERANDO QUE: 1. A porta cuja abertura ocorre em sentido contrário à rota de fuga atende exclusivamente a ocupação residencial, sendo a porta de segurança da edificação, em comunicação com logradouro. 2. O subitem 5.5.4.2 da IT 08 deixa explícito isenção das portas de abrir no sentido de trânsito nas edificações do grupo A (divisão A e A2). RESOLVE: DEFERIR o pleito da RT.

Publique-se. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 183/2012 O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo Técnico nº. 183/12, referente ao pleito do Responsável Técnico Marcelo Dutra Catalunha, CREA Nº. 133500/D, quanto a isenção de atendimento ao item 5.4.2 alínea “a” da IT 08, referente à largura de 0,60 m na escada, da edificação situada na Rua Prudente de Morais, nº. 955, Centro, Governador Valadares/MG, com Projeto Técnico nº. 319 / 2011, emitindo a seguinte decisão: CONSIDERANDO QUE: 1. Embora se trate de edificação existente, a largura de 60 cm é inviável para escada de emergência para

edificação de uso coletivo, sobretudo de ocupação de hospedagem; 2. É imprescindível que o RT proponha intervenções na edificação de forma a mitigar o risco, aumentando a segurança na evacuação de pessoas em caso de incêndio e nas operações de busca, salvamento e combate a incêndio; RESOLVE: INDEFERIR o pleito, devendo o RT apresentar medidas mitigadoras e adequar a largura da escada da edificação para no mínimo 90 cm.

Publique-se. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 210/2012 O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo Técnico nº 210/12, referente ao pleito do Responsável Técnico Rodrigo Costa Guedes, CREA: 69.433/D, de aceitação da escada da edificação conforme construída, não atendendo aos critérios estabelecidos pelos itens 5.7.1 (letra “e”), 5.7.8.1 (letra “c”), 5.7.8.2 (letra “c”) e 5.7.8.4, da Instrução Técnica 08, e da distância máxima a ser percorrida na loja 3, contrariando o item 5.5.2.2, IT 08, para a edificação situada na rua José Luiz Nogueira, 305, Centro, Governador Valadares/MG, PSCIP nº 603/2011, emitindo a seguinte decisão: CONSIDERANDO QUE: 1. Trata-se de edificação construída antes de 02/07/2005, sem possibilidades melhorias na escada;

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Visto do Ajudante Geral

2. A escada da edificação aproxima-se do tipo EP, possuindo paredes e portas corta-fogo; 3. O responsável técnico propôs como medidas alternativas sistema de alarme e detecção de incêndio; 4. Com a adoção do sistema de detecção de incêndio, a distância máxima a ser percorrida é acrescida em 15 metros, conforme tabela 5 da IT 08. RESOLVE: DEFERIR o pleito do RT.

Publique-se. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 197/2012

O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso

das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e

Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo

Técnico nº 197/12, referente ao pleito do Responsável Técnico João Batista de Oliveira, CREA Nº. 25.516/D

relativo ao pleito de isenção de atendimento à largura mínima (1,10 m) no corredor de descarga do

sindicato/residência e na escada da academia, conforme previsto no item 5.4.2 da IT 08, para a edificação

situada na Avenida Governador Valadares, 448/450, bairro: Manoel Honório Juiz de Fora/MG, PSCIP nº

107/2011, emitindo a seguinte decisão:

CONSIDERANDO QUE: 1. Trata-se de edificação existente com impossibilidade técnica de adaptação na escada da academia e do corredor de descarga do sindicato/residência. 2. A adoção de alarme de incêndio, aliado às sinalizações complementares e ao acréscimo de iluminação de emergência na edificação, irá proporcionar maior segurança para a edificação. 3. O controle efetivo de público na academia garantirá que não haverá superlotação. 4. A população na residência e no sindicato é pequena, já na academia o público será reduzido.

RESOLVE: DEFERIR o pleito do RT.

Publique-se. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 233/2012

O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo Técnico nº. 233/2012, referente ao pleito do Responsável Técnico Gerson Vieira de Oliveira - CREA nº. /D, alusivo ao Laudo de Impossibilidade Técnica de cumprimento das exigências dos itens 5.5 sobre acesso, 5.5.4.1 sobre sentido de abertura de portas, 5.7 sobre característica da escada, 5.5.4.7 sobre instalação de barra antipânico, e instalação de sistema de hidrantes, para a edificação situada na Rua Caminho do Carro, nº 237, Centro, Diamantina / MG, com Projeto Técnico nº. 018/2012, emitindo a seguinte decisão: CONSIDERANDO QUE: 1. Trata-se de edificação existente, que, conforme argumentado pelo RT, faz parte de um sítio de tombamento do Patrimônio Histórico; 2. A edificação possui estrutura em madeira, inclusive pisos, teto, além de estruturas portantes, destinada à ocupação F-6 (casa de show) e D-1 (repartição pública), no primeiro e segundo pavimentos respectivamente;

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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Visto do Ajudante Geral

3. Não foi apresentado pelo RT laudo e anotação de responsabilidade técnica atestando a segurança estrutural da edificação por tempo mínimo de 60 minutos de exposição ao fogo; 4. Há previsão de realização de eventos na área externa, no primeiro pavimento, que resultará em público total de 990 pessoas, das quais 440 estariam no interior da edificação; 5. Há deficiência de 02 unidades de passagem para o pavimento destinado à ocupação F-6, e embora haja proposta de limitação de público para atender à largura mínima total; 6. As medidas propostas são insuficientes para mitigar as deficiências da edificação, sobretudo quanto ao risco de rápida propagação do incêndio e liberação de fumaça, e ainda colapso estrutural; RESOLVE: 1. DEFERIR quanto ao não atendimento das exigências do item 5.5.4.1 da IT 08; 2. DEFERIR quanto ao não atendimento das exigências do item 5.7 da IT 08, considerando se tratar de escada secundária conforme item 5.7.5 da IT 08; 3. INDEFERIR quanto à isenção do sistema de hidrantes, visto que tal medida é imprescindível para evitar a generalização do incêndio em toda edificação e impedir seu colapso estrutural; 4. INDEFERIR quanto ao não atendimento das exigências do item 5.5.4.7 da IT 08; 5. A edificação não apresenta condições de segurança suficientes para a utilização do 1º pavimento para ocupação F-6, com previsão de realização de eventos, não obstante as medidas mitigadoras apresentadas pelo RT.

Publique-se. Belo Horizonte, 29 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº 213/2012 O Tenente-Coronel BM, Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições legais, c/c o artigo 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico, e subseção 6.8 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, homologa o parecer do Corpo Técnico nº 213 / 2012, referente ao pleito do RT Sebastião Francisco, CREA Nº. 39.489/D, relativo à adaptação do enclausuramento da escada EP, da edificação situada à Rua Antônio Dias, 426, Bairro Bom Pastor – Divinópolis/MG, PSCIP nº 301/07, emitindo a seguinte decisão: CONSIDERANDO QUE: 1. Trata-se de edificação existente com PSCIP aprovado, com ampliação de área e altura, resultando na exigência de escada protegida; 2. Foi proposto pela RT adaptações na escada visando atender às exigências da IT 08, como enclausuramento e janelas de ventilação; 3. Foi proposto, complementarmente, sistema de alarme e brigada de incêndio, além de instalação de placa P4 próxima aos elevadores no interior da caixa de escada; RESOLVE: 1. DEFERIR o pleito do RT, desde que sejam atendidas as medidas já projetadas e propostas. 2. O PSCIP não poderá ser aprovado com a central de GLP localizada no subsolo, ainda que em área descoberta, haja vista a impossibilidade de dispersão do gás no referido pavimento, o que propicia ambiente explosivo em razão de eventual vazamento. Neste caso, poderá ser feita instalação da central no terraço descoberto no nível 13.446.

Publique-se. Belo Horizonte, 29 de novembro de 2012.

(a) Miguel Novais Borges, Ten Cel BM

DIRETOR

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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1495

Visto do Ajudante Geral

052 - COMISSÃO ESPECIAL DE RECEBIMENTO DA SOLUÇÃO DO SISTEMA DE

RADIOCOMUNICAÇÃO DIGITAL. O Cel BM Chefe do Estado Maior do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições previstas inciso XIII, Art.5º da Resolução nº05/2000, Art.5º, da Resolução nº 097 de 28 de abril de 2003 acrescentado pelo parágrafo 5º do Art.1º da Resolução 338, de 26 de junho de 2009. RESOLVE DESIGNAR os militares integrantes da Comissão Especial para acompanhamento e recebimento da solução do sistema de radiocomunicação digital. COMISSÃO: PRESIDENTE: Nº 094 696-2 Cap BM Giovanny Cesar de Abreu - DTS MEMBROS: Nº 121 118-5 2º Ten BM Cleydson Teixeira de Souza – CSM Nº 128 010-6 2º Sgt BM Alexandre Almeida Teixeira – DTS Nº 123 545-6 Cb BM Reginaldo Martinelli dos Santos – DTS SUPLENTE: Nº 120 668-9 2º Ten BM Deywes Moller Ferreira – DTS Publique-se, registre-se e cumpra-se. EMBM, Belo Horizonte, 27 de novembro de 2012.

(a) IVAN GAMALIEL PINTO, CORONEL BM

CHEFE DO ESTADO-MAIOR/SUBCOMANDANTE GERAL

TRANSFERÊNCIA DE PRAÇA – NECESSIDADE DO SERVIÇO O Coronel BM Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pela Resolução nº 073, de 16Abr02, nos termos do artigo 175, item I, da Lei nº 5301, de 16Out1969-EMEMG e em conformidade ao artigo 41, item I, do Decreto nº 45859, de 29Dez11, RESOLVE transferir o Militar abaixo descrito:

Nº Grad. Nome Origem Destino

121.153-1 2º Sgt BM Adriano Rodrigues Amora DAÍ/GMG 5º Pel/2ª Cia/6º BBM- Ponte Nova

Publique-se, registre-se e cumpra-se. Comando-Geral, em Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2012.

(a) Sílvio Antônio de Oliveira Melo – Coronel BM

Comandante-Geral

DISTRIBUIÇÃO DE VIATURAS 03/2012

O Coronel BM Comandante - Geral do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais, no uso das

atribuições que lhe confere o Capítulo II, Seção I, do Manual de Gerenciamento da Frota do CBMMG, aprovado

pela Resolução Nº 008, de 18Fev00, alterado pela Resolução nº 144, de 26 de outubro de 2004, e ainda, de

acordo com o disposto no Art. 54 da Lei 19.099/10, resolve distribuir as viaturas, conforme descrito abaixo:

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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1496

Visto do Ajudante Geral

ORDEM VIATURA SUB

CLASSE CHASSI PLACA ORIGEM OBM DESTNO

01 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55549 NXX 1855 CSM 1º BBM

02 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55561 NXX 1862 CSM OURO PRETO

03 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55496 NXX 1865 CSM 2º BBM

04 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55484 NXX 1863 CSM 3º BBM

05 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55508 NXX 1868 CSM 4º BBM

06 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55520 NXX 1867 CSM MURIAÉ

07 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55554 NXX 1861 CSM 5º BBM

08 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55545 NXX 1864 CSM 6º BBM

09 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55586 NXX 1858 CSM 7º BBM

10 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55570 NXX 1856 CSM 8º BBM

11 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55577 NXX 1866 CSM 9º BBM

12 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55565 NXX 1857 CSM LAVRAS

13 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55532 NXX1859 CSM 10º BBM

14 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55593 NXX 1854 CSM N. SERRANA

15 MITSUBISHI ACA 93XJNKB8TDCC55582 NXX 1860 CSM COB

Belo Horizonte, 10 de dezembro de 2012.

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM

COMANDANTE - GERAL

TERCEIRA PARTE ASSUNTOS DIVERSOS

RELAÇÃO DOS OFICIAIS EM CONDIÇÕES DE COMPOREM OS CONSELHOS DE JUSTIÇA / 1º TRIMESTRE DE 2013

O CAPITÃO BM CHEFE DA DRH-1 DA DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO CORPO DE

BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições, previstas no inciso IV, do § 1º, do art. 12, da Resolução nº 358, de 21jan10, considerando o art. 207, da Lei Complementar nº 59, de 18 de janeiro de 2001, relaciona abaixo, por ordem de Antigüidade, os Oficiais da Instituição em condições de comporem os Conselhos Especiais e Permanentes de Justiça nas AJME no 1º trimestre de 2013.

CORONEL QOBM

ORD NÚMERO NOME OBM FÉRIAS

1. 081388-1 CLÁUDIO VINÍCIO SERRA TEIXEIRA DE Férias janeiro

2. 083947-2 MATUZAIL MARTINS DA CRUZ DAI

3. 080181-1 JAIME DE PAULA DCF 15 dias úteis a

partir de 15/01/2013

4. 084488-6 PEDRO ALVARENGA DAL

5. 090069-6 EDSON ALVES FRANCO DRH

6. 083903-5 MARCELLO TADEU DE SOUZA BRITO COB

CORONEL QOSBM

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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Visto do Ajudante Geral

ORD NÚMERO NOME OBM FÉRIAS

1. 098009-4 VINÍCIUS SILVEIRA FULGÊNCIO AAS

TENENTE CORONEL – QOBM

ORD NÚMERO NOME OBM FÉRIAS

1. 095615-1 CLEBERSON PEREIRA SANTOS AGEI

2. 086724-2 HELDER ÂNGELO E SILVA DCF 15 dias úteis a

partir de 02/01/2013

3. 086303-5 RINALDO GONÇALVES PINHEIRO DTS Férias 16/01 a

05/02

4. 082157-9 WANDERLEY FELIX FERREIRA EMBM/6

5. 089200-0 LUIZ ANTÔNIO ALVES DE MATOS EMBM/4

6. 095638-3 LUIZ HENRIQUE GUALBERTO MOREIRA 1º BBM

7. 087168-1 RICARDO EUGÊNIO DA SILVA OLIVEIRA ABM 07/01 a 25/01/13

8. 095593-0 ALEXANDRE BRASIL PEREIRA DAT Férias de 20/12/12

a 25/01/13

9. 101037-0 EDGARD ESTEVO DA SILVA EMBM/5

10. 095589-8 DEMÉTRIUS MARTINS RODRIGUEZ EMBM/1

11. 082738-6 JUDERCI ALVES RODRIGUES 3º BBM

12. 095667-2 PRIMO LARA DE ALMEIDA JUNIOR COBOM

MAJOR - QOBM

ORD NÚMERO NOME OBM FÉRIAS

1. 095660-7 SEBASTIÃO CARLOS FERNANDES REIS EMBM/3

2. 095623-5 GERALDO HENRIQUE MEDEIROS AAS

3. 083570-2 SEBASTIÃO ANTÔNIO BRAZ DA SILVA COBOM

4. 096331-4 EDUARDO ANTONIO DE BRITO NERY CINDS 25 dias úteis a

partir de 01/03/13

5. 095596-3 MARINALDO FERREIRA LIMA AJ.

GERAL

6. 100430-8 ANDRE LUIZ DOS REIS GERKEN 1º BBM

7. 082646-1 ROBESPIERRE DE OLIVEIRA SILVA DRH

8. 101332-5 EDUARDO LAURIA MANHÃES COBOM Férias 17/12/12 a

09/01/13

9. 103705-0 ERLON DIAS DO NASCIMENTO EMBM/2

10. 098649-7 JOSÉ CARLOS LEAL DCF 10 dias úteis a

partir de 28/01/2013

11. 092894-5 PEDRO GIOVANNI DE SOUZA COB

12. 096827-1 EDSON RODRIGUES DE OLIVEIRA EMBM/1

13. 104097-1 WILLIAM DA SILVA ROSA DRH Férias em janeiro

14. 103844-7 TADEU DO ESPÍRITO SANTO CAT Férias de 15Jan a

01Fev

15. 086314-2 REGINALDO SILVA BARBOSA COBOM Férias 02/01/13 a

06/02/13

16. 095579-9 DONIZETTI SILVA DE OLIVEIRA DAI 25 dias 02Jan13

17. 097377-6 NIVALDO MACHADO DTS

18. 104402-3 ERENITO ALVES AZEREDO DAL

19. 109521-5 ANDERSON DE ALMEIDA DAI

20. 110192-2 SÉRGIO JOSÉ FERREIRA 3º BBM

21. 113819-7 ALEXANDRE HUMIA CASARIM ABM 10/12 A 29/12/12

22. 113788-4 KÊNIA PRATES SILVA MACIEL DE FREITAS DAT Férias de 20de

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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1498

Visto do Ajudante Geral

Dez 12 a 18 de jan

13

23. 101043-8 GERARD LOPES LA FALCE JÚNIOR DAL 15 dias f. a. a partir

de 18Fev2013.

CAPITÃO – QOBM

ORD NÚMERO NOME OBM FÉRIAS

1. 113793-4 LUCIANA SILVA LOPES DE OLIVEIRA FRÓIS DRH Férias em janeiro

2. 100667-5 SAULO RODRIGUES DA COSTA COB Férias anuais

(11Fev13 a 04Mar13)

3. 109605-6 EDUARDO COTA RAMOS DRH Férias em janeiro

4. 096163-1 WALLACE TARDIM DOS SANTOS 3º BBM

5. 109574-4 FERNANDO AUGUSTO ALVES SILVA COBOM

6. 113280-2 DANIELA LOPES ROCHA DA COSTA EMBM/6

7. 106864-2 EDSON COTA RAMOS ABM

8. 098561-4 LAÉRCIO DE OLIVEIRA FERREIRA DTS

9. 104484-1 LUCIONEY RÔMULO DA COSTA AGEI

10. 118708-7 ANDERSON PASSOS DE SOUZA DAI

11. 124272-6 PERON BATISTA DA SILVA LAIGNIER DCF

12. 101923-1 SILAS ESTANISLAU DA SILVA EMBM/1

13. 112120-1 ALESSANDRO FÁBIO DALDEGAN DE Férias janeiro/1ª

Quinz.

14. 113601-9 LUIZ SÉRGIO CLÁUDIO RODRIGUES EMBM/6

15. 115924-3 MIGUEL DE ARAÚJO CUSTÓDIO COBOM

16. 124199-1 CHRISTIAN ANDRÉ FERREIRA DE Férias em Março

17. 124238-7 ALYSSON ALEXANDRE TIAGO MALTA DAÍ Indisponível

janeiro/13

18. 118163-5 LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS AJ.

GERAL

19. 128406-6 MOISÉS MAGALHÃES DE SOUSA DAL 15 dias f.a. a partir

de 14Jan2013.

20. 128405-8 RUBENS FERNANDES DE OLIVEIRA EMBM/1

21. 128415-7 STELLA COELI FLORI MACIEL NUNES VIEIRA AGEI

22. 128534-5 JORDANA DE OLIVEIRA FILGUEIRAS DALDEGAN EMBM/5

23. 128399-3 THIAGO LACERDA DUARTE DAT Férias de 20 de

Jan a 01 de Fev

24. 128407-4 GIDERSON MARTINS DAS NEVES COB Férias anuais

(02jan13 a 22an13)

25. 125532-2 BRUNO BARBOSA DE MENEZES DCF 15 dias férias a

partir de 04/02/2013

26. 128396-9 PAULO EDUARDO SANTIAGO MESQUITA EMBM/3

27. 128403-3 RODRIGO ANTÔNIO BATISTA DE PAULA ABM 18/03 a 04/04/13

28. 128402-5 MARCUS VINÍCIUS DE SANTANA MAIA EMBM/5

29. 128438-9 MARCUS VINÍCIUS DE SIQUEIRA FLORES EMBM/4

30. 128409-0 FLÁVIO AUGUSTO MARINO DE SOUZA DAT Férias de 08 a 21

de fevereiro

31. 128974-3 LUIZ FREDERICO BARRETO PASCOAL EMBM/5

32. 128988-3 CLÉIA GONÇALVES MOTA CGC

33. 128973-5 RODRIGO PAIVA DE CASTRO EMBM/5

34. 128972-7 JOSÉ MARIA SCHNEIDER BORGES EMBM/4

35. 128975-0 JOÃO PAULO FERRONI COBOM Férias=18/02/13 a

22/03/13.

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

Página

1499

Visto do Ajudante Geral

36. 128985-9 MARCELO OLIVEIRA DE ARAÚJO 3º BBM

37. 128971-9 CARLOS MARCELO DE ALMEIDA GONTIJO 3º BBM

38. 128989-1 ANDIARA BEATRIZ RIBEIRO AJ.

GERAL

39. 128970-1 THIAGO PEREIRA MIRANDA DAÍ Indisponível

fevereiro/13

40. 128983-4 GLEBER ANTÔNIO PENIDO VALLE JÚNIOR EMBM/3

41. 128984-2 LUIZ FERNANDO MARANGON DE OLIVEIRA DAL 15 dias f.a. a partir

de 02Jan2013.

42. 128997-4 MARCELO LEITE DE PAULA EMBM/4

43. 117053-9 JOSÉ BRITO DE SOUZA NETO CINDS

44. 117846-6 PAULO ENOCK MARQUES DA SILVA COBOM Férias=01/02/13 a

15/02/13

45. 128473-6 ALYSSON FRANCISCO LOPES COBOM

46. 132813-7 MARCOS ANDERSON VIANA SOARES ABM 16/01 A 05/02/13

47. 131933-4 MARCELY IZABEL DE OLIVEIRA CAMARGOS EMBM/1

48. 129259-8 GUILHERME INÁCIO DO COUTO OLIVEIRA DRH

49. 132823-6 WENDELL HOOVER GONÇALVES DE RESENDE EMBM/4

50. 132828-5 BRUNO GOULART MAGALHAES DAL

51. 131976-3 ABEL MOURA DA FONSECA DRH

52. 132832-7 JOSE VITAL DUARTE JUNIOR EMBM/2

CAPITÃO – QOCBM

ORD NÚMERO NOME OBM FÉRIAS

1. 094717-6 OTÁVIO LEMOS DOS SANTOS NETO DE Férias janeiro82ª

Quinz.

2. 096220-9 JOSÉ DO CARMO BARBOSA ABM 03/12 A 08/01/13

3. 094696-2 GIOVANNY CÉSAR DE ABREU DTS 01/03 a 14/03

PRIMEIRO-TENENTE – QOBM

ORD NÚMERO NOME OBM FÉRIAS

1. 131768-4 ANA CAROLINA DE OLIVEIRA DAL 10 dias f.a. a

partir de 11Mar2013.

2. 132457-3 EROS ERICH PINTO COELHO ALONSO DRH Férias em março

3. 132865-7 ADRIANA FERREIRA DE MOURA 3º BBM

4. 131985-4 RENATO CESAR SANTOS EMBM/2

5. 132888-9 NORTON ORNELAS PRATES CINDS

6. 131806-2 ELIAS JOSE LUCIANO ABM 02/01 a 22/01/13

7. 133287-3 SILVIO ALVES BARBOSA ABM

8. 133427-5 FELLIPE AUGUSTO MACIEL DE FARIA MOTA OLIVEIRA

DAÍ Férias 10 dias 02Jan13

9. 133350-9 GUSTAVO COUTO DE OLIVEIRA DTS 02/01 a 22/01

10. 133304-6 LUCINEI ROSA ARAUJO DRH Férias em Janeiro

11. 136873-7 MARCUS VINÍCIUS BARBOSA MELLO ALVIM ABM

12. 136871-1 ALEXANDRE CARDOSO BARBOSA ABM

13. 132025-8 EDVANI VICENTINI EMBM/1

14. 136867-9 GABRIEL PATROCÍNIO DE ANDRADE CAT Férias de 08 a 21

de fevereiro

15. 136866-1 RAFAEL SANTOS CHAVES

16. 131852-6 GUILHERME ALCÂNTARA GONÇALVES EMBM/2

17. 136875-2 FABRÍCIO ROCHA XAVIER DAT Férias de 02

dejan a 05 de fev

18. 133352-5 VITOR COSTA LEITE DAT Férias de 01 a 18

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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1500

Visto do Ajudante Geral

de fev

19. 133349-1 BRUNO CESAR AMORIM MACHADO EMBM/3

PRIMEIRO-TENENTE – QOCBM

ORD NÚMERO NOME OBM FÉRIAS

1. 090209-8 ELIAS GARCIAS

2. 100822-6 CARLOS ALBERTO ALVES AJ.

GERAL

3. 103732-4 ELCIONE MENEZES ALVES ABM 02/01 a 05/02/13

4. 098719-8 SERGIO ANTONIO SOUTO CAT Férias de

26Dez12 a 30Jan13

5. 104369-4 RODRIGO SOARES GUIMARÃES DAL 10 dias f.a. a partir

de 10Jan2013.

6. 103194-7 MARCOS NONATO BATISTA DE BRITO 3º BBM

7. 097525-0 ALBERTO MORAIS TRESINARI 1º BBM

SEGUNDO-TENENTE – QOBM

ORD NÚMERO NOME OBM FÉRIAS

1. 136323-3 RAFAEL CASTRO SOLHA 1º BBM

2. 143305-1 DRIELLE GIZIE COSTA RODRIGUES DE SOUSA ABM

3. 136198-9 ENIO VIRGILIO MARTINS DE SOUSA CAT Férias de 02 a 22

de janeiro

4. 143144-4 RAFAEL DE FIGUEIREDO BARBOSA 1º BBM

5. 136013-0 MARDELL DA SILVA ALVES ABM 01/03 a 14/03/13

6. 143165-9 IVANO GOMES BRANDAO COB Férias anuais

(02Jan13 a 05Fev13)

7. 136448-8 SUZANA DE SOUZA BRAGA 3º BBM

8. 143304-4 RAFAEL VICENTE ROSA DTS 07/01 a 25/01

9. 143309-3 FILIPE SILVANO ANDRADE EMBM/6

10. 143157-6 WELINGTON AZEVEDO RAMOS 3º BBM

11. 147839-5 JOSÉ ADILSON TOLEDO 1º BBM

12. 135984-3 EDUARDO FELIPE ALMEIDA DOS SANTOS 3º BBM

13. 143083-4 CHRISTIAN COELHO CORDEIRO 1º BBM

14. 147850-2 VINICIUS BONFIM FULGÊNCIO 3º BBM

15. 136173-2 MÁRCIA MARTINS CORRÊA COB

16. 147880-9 ROBERTO SALES MARANGOM 3º BBM

17. 147843-7 RAFAELLA ROMER TIMOTEO GOMES 1º BBM

18. 149896-3 LILIANE MARINHO BACELAR DIAS VIEIRA 3º BBM

19. 131746-0 ANDRÉA COUTINHO MARTINS 1º BBM

20. 149876-5 PEDRO HENRIQUE DE PAULA MELGAÇO 3º BBM

21. 148018-5 FILEMON HENRIQUE COSTA FERNANDES 3º BBM

22. 132117-3 LILIAN CRISTINA LOPES DA SILVA VIANA 3º BBM

23. 149891-4 TIAGO SILVA COSTA 3º BBM

SEGUNDO-TENENTE – QOCBM

ORD NÚMERO NOME OBM FÉRIAS

1. 098542-4 ELISEU ROSA CORREA AJ.

GERAL

2. 100626-1 FRANCISCO DE ASSIS NUNES 3º BBM

3. 092626-1 OCIMAR FERREIRA FAGUNDES DCF 15 dias férias a

partir de

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1501

Visto do Ajudante Geral

15/01/2013

4. 082743-6 CLÉBER RIBEIRO DE CARVALHO COB

5. 102641-8 DAVI LEVI DE FARIA AJ.

GERAL

6. 120.668-9 DEYWES MOLLER BATISTA FERREIRA DTS

7. 112.118-5 SÉRGIO GONÇALVES LIMA

DAT Férias de 02 a 222 de janeiro

8. 113.345-3 CRISTINA DÉBORA LEITE SILVA ABM

9. 113.342-0 SÔNIA REGINA BORGES SILVA ABM

10. 092.669-1 ISRAEL CASSIMIRO

DAÍ Férias 25 dias 01/Fev13

11. 104.407-2 SIDNEY BENTO DE PAULA DRH Férias em janeiro

Belo Horizonte, 03 de dezembro de 2012.

(a) EDUARDO COTA RAMOS, CAPITÃO BM

CHEFE DA DRH.1

QUARTA PARTE JUSTIÇA E DISCIPLINA

DESPACHO ADMINISTRATIVO N. 1054/2012-CG SOLUÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO EXONERATÓRIO

Anexo: Autos de PAD contendo 1184 fls. Referência: PAD de Portaria n. 15/10-CCBM O CORONEL BM COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS,

no uso de suas atribuições previstas nos Arts. 182 e 207, c/c o Art. 154, da Lei nº 5.301/69, que contem o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais (EMEMG), c/c o § 2º, do Art. 362 e Art. 400, ambos da Resolução Conjunta n. 4220/12, que aprovou o Manual de Processos e Procedimentos Administrativos das Instituições Militares de Minas Gerais (MAPPA), e,

1 CONSIDERANDO QUE: 1.1 foi instaurado o Processo Administrativo Disciplinar (PAD), de Portaria n. 15/10-CCBM, de 18Mai10,

em desfavor dos ns. 133.354-1, 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, do 10º BBM, 133.298-0, 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos, do 7º BBM, 133.399-6, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, do 8º BBM, 136.863-8, 2º Ten BM Narbal Mendes Silva Junior, do 7º BBM¸ com a finalidade de garantir a ampla defesa e o contraditório no processo em epígrafe;

1.2 consta na Portaria do processo que “foi constatado por meio do Laudo de Exame Documentoscópico

n. 305/2010-SETEC/SR/DPF/MG, que o ingresso destes Oficiais no CFO BM, se deu de forma ilegal, com possível uso de meios fraudulentos, o que configura, em tese, prática de ilícito penal e contraria o contido no Art. 5º c/c Art. 154, do Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais”;

1.3 em razão do acima disposto, os acusados estão sujeitos a terem anulados os atos decorrentes da

incorporação nos quadros do CBMMG, uma vez que a Administração Pública, agindo no limite do Poder de Auto-tutela, deve reapreciar e retificar os atos viciados, conforme entendimento da Súmula 473 do STF;

1.4 os militares acusados foram devidamente notificados para a Reunião de Instalação, conforme abaixo: 1.4.1 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos, fls. 06; 1.4.2 2º Ten BM Narbal Mendes Silva Junior, fls. 08; 1.4.3 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, fls. 09;

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1502

Visto do Ajudante Geral

1.5 consta, fls. 534/535, a Ata da Reunião de Instalação com assinatura de todos os acusados e de dois

defensores legalmente constituídos; 1.6 os advogados dos acusados fizeram carga dos autos, fls. 536; 1.7 consta, fls. 541/544, as procurações dos defensores legalmente constituídos; 1.8 o acusado, 2º Ten BM Narbal Mendes Silva Junior, ao ser interrogado, fls. 545/548, disse: 1.8.1 no que se refere aos fatos de que trata a acusação que lhe foi lida, respondeu que ficou surpreso,

pois não tinha conhecimento do processo; que tomou conhecimento dos fatos constantes da portaria quando da abertura do presente PAD;

1.8.2 que no decorrer do processo irá provar que todas as assinaturas foram feitas por ele; 1.8.3 reconhece como sendo suas as assinaturas apostadas na folha de número 85, prova de redação;

folha 86, lista de presença; folha 265, procuração; folha 266, Termo de Abertura de Vistas, todas da SAI de Portaria n. 43/09-CCBM;

1.8.4 em relação ao Laudo Pericial, fls. 585 e 586, que lhe foi mostrado, respondeu que como disse

anteriormente vai provar que as assinaturas são do interrogando, pois no decorrer dos anos as assinaturas geralmente sofrem alterações, e que também a tensão do dia da prova pode ter contribuído para a alteração das assinaturas;

1.8.5 que se dispõe a realizar novas perícias para melhor elucidação dos fatos e garantir a ampla defesa

e o contraditório, caso seja necessário a coleta de novas provas e assinaturas; 1.8.6 que não forneceu padrões gráficos desde o ingresso no Corpo de Bombeiros Militar; 1.9 o acusado, 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, ao ser interrogado, fls. 554/557, disse: 1.9.1 no que se refere aos fatos de que trata a acusação que lhe foi lida, respondeu que tomou

conhecimento formalmente através da notificação do PAD que lhe foi entregue em sua residência pelo interrogante e escrivão;

1.9.2 que informalmente tomou conhecimento que subordinados seu, Sargento Heber e Sgt Juliano,

teriam pego documentos seu, prova objetiva e redação, sem sua autorização [...]; 1.9.3 que não sabe dizer os motivos da investigação, sendo que a FIC prevê a sua vida pregressa; 1.9.4 não se lembra se teve algum documento retornado por motivo de grafia; 1.9.5 que reconhece como sendo sua as assinaturas apostadas na folha de número 77, prova de

redação; folha 264, Formulário para Ingresso na Corporação; folha 458, Ficha de Cadastro em conta bancária, todas da SAI de Portaria n. 43/09-CCBM;

1.9.6 sobre o Laudo Pericial de folhas 585 da SAI que lhe foi mostrado e conclui que a sua assinatura é

inautêntica, respondeu que ambas as assinaturas que constam no Laudo Pericial são suas; 1.9.7 que se dispõe a realizar novas perícias para melhor elucidação dos fatos e garantir a ampla defesa

e o contraditório, caso seja necessário a coleta de novas provas, assinaturas e textos; 1.10 consta, fls. 558/558-v, a Ata da Primeira Reunião, noticiando a ausência do acusado, 1º Ten BM

Evandro Rodrigues Santos; 1.11 o acusado, 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos, ao ser interrogado, com defensor ad hoc, fls.

545/548, disse:

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1503

Visto do Ajudante Geral

1.11.1 no que se refere aos fatos de que trata a acusação que lhe foi lida respondeu inicialmente que o

processo deu início por um e-mail supostamente assinado por uma tal Senhora Glória; que não sabe se essa mulher existe e que sugere que seja feito um levantamento para confirmar a existência dessa pessoa e se os dados que constam no e-mail são verdadeiros;

1.11.2 que já teve vários cheques que retornaram porque sua grafia não conferiu com o documento de

identidade, mas não se recorda da data; 1.11.3 que reconhece como suas as assinaturas apostas na folha de número 96 e 97, prova de redação;

folha 98, prova objetiva; folha 232, defesa em Comunicação Disciplinar; folha 233 e 233-v, Comunicação Disciplinar; folha 245, Ficha de Ingresso na Corporação e folha 250, Ficha de Cadastramento de Conta Bancária, todas da SAI de Portaria n. 43/09-CCBM;

1.11.4 que não possui a identidade civil que fora apresentada para fazer a prova; que durante evento de

Reveillon, ocorrido no Max-Min Clube, perdeu a carteira, contendo CPF, Identidade, documentos sem valor e pequena quantidade em dinheiro [...]; que a ocorrência foi registrada na Polícia Civil;

1.11.5 que se dispõe a realizar novas periciais para melhor elucidação dos fatos e garantir a ampla

defesa e o contraditório, caso seja necessário a coleta de novas provas, assinaturas e textos; 1.12 os militares acusados foram devidamente notificados para apresentarem Razões Escritas de

Defesa Prévia, conforme abaixo: 1.12.1 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos, fls. 567/568; 1.12.2 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, fls. 570; 1.12.3 2º Ten BM Narbal Mandes Silva, fls. 571; 1.13 foram juntados aos autos os Extratos de Registros Funcionais, dos acusados, conforme abaixo: 1.13.1 2º Ten BM Narbal Mandes Silva, fls. 573; 1.13.2 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, fls. 575/576; 1.13.3 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos, fls. 577/578; 1.14 foram juntados aos autos os Editais n. 01/03 e 01/04-CBMMG, para fins de instrução dos autos, fls.

579/596; 1.15 consta, fls. 597, a procuração do defensor do 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, legalmente

constituído; 1.16 consta nas Razões Escritas de Defesa Prévia do acusado, 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, fls.

624/633, a negativa de autoria e inconformismo com a acusação que pesa em seu desfavor; a argumentação de nulidade da Portaria de instauração; argumentações sobre a necessidade de investigar a origem do e-mail; argumentação que a investigação inicial foi conduzida de maneira arbitrária; argumentação de nulidade da Sindicância Administrativa de Investigação; argumentação de nulidade da perícia realizada pela Polícia Federal; requerimento de produção de provas testemunhais e materiais;

1.17 consta nas Razões Escritas de Defesa Prévia do acusado, 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos,

fls. 643/650, a negativa de autoria e inconformismo com a acusação que pesa em seu desfavor; argumentação de nulidade da prova pericial; argumentação de nulidade da portaria; argumentação de inexistência de procurador habilitado quando de sua auto-defesa e interrogatório; argumentação de ocorrência do instituto da prescrição, com supedâneo nas Súmulas 01 e 03 do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJM/MG); requerimento de produção de provas periciais, documentais e testemunhais;

1.18 consta nas Razões Escritas de Defesa Prévia do acusado, 2º Ten BM Narbal Mendes Silva Junior,

fls. 651/658, a negativa de autoria e inconformismo com a acusação que pesa em seu desfavor; argumentação

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Visto do Ajudante Geral

de nulidade da prova pericial; argumentação de nulidade da portaria; argumentação de ocorrência do instituto da prescrição, com supedâneo nas Súmulas 01 e 03 do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJM/MG); requerimento de produção de provas periciais, documentais e testemunhais;

1.19 consta em fls. 663 Ato de Prorrogação de Prazo do presente processo; 1.20 consta nas fls. 667/670-v os Despacho ns. 01, 02, 03 e 04, deferindo parcialmente os requerimentos

dos processados em sede de Defesa Prévia; 1.21 a primeira testemunha, Maj BM Edson Rodrigues de Oliveira, em fls. 673/676, depôs: 1.21.1 o seu conhecimento a respeito do fato é especulativo por meio de sussurros e até mesmo por

parte dos próprios militares vinculados; 1.21.2 que passou a ter conhecimento formal dos fatos narrados na portaria neste momento; 1.21.3 que na gestão do depoente no comando do 7º BBM teve tramitação de processos demissionários,

sem análise de mérito, envolvendo praças e um oficial, sendo simples tramitação entre o COB e o encarregado na Unidade;

1.22 a segunda testemunha, Cap BM Afonso de Oliveira Farias, em fls. 677/678, depôs: 1.22.1 com relação ao teor da Portaria não tem nada a dizer, pois não sabe dos fatos; 1.22.2 que posteriormente o próprio Cap BM Andrade produziu um relatório para que a denúncia do e-

mail fosse apurada após conhecimento de que um PAD em desfavor do Ten Alex Amaral; 1.22.2.1 que foi interrogante/relator da CPAD e propôs o arquivamento do processo; 1.23 a terceira testemunha, Cap BM Andrey Márcio Gomes, em fls. 679/681, depôs: 1.23.1 que conhece os militares citados desde Belo Horizonte, quando eram Aspirantes; que desconhece

qualquer envolvimento dos acusados em fraude em concursos; 1.23.2 que acredita que a citação dos oficiais como possíveis fraudadores seja uma vontade pessoal de

algum denunciante; 1.23.3 que por motivo não esclarecido anteriormente, esta testemunha também foi incluída como

fraudadora juntamente com mais três oficiais que não estão citados neste PAD, mas fazem parte da SAI que deu origem ao PAD;

1.23.4 que inclusive ficou surpreso ao saber que a sua redação do concurso ao CFO/2000 foi retirada do

Instituto aplicador da prova por praças do 7º Batalhão e entregues ao Capitão Andrade no 7º BBM, com o intuito de que esta redação fosse usada como comparativo para exame grafotécnico, para tentar mostrar que essa testemunha era um possível fraudador do concurso;

1.24 consta em fls. 682, a nomeação do Dr. Rayane Savan Brito, OAB 108.576 como defensor ad hoc do

n. 133.298-0, 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos, na inquirição da testemunha Wan Jonhson de Araújo Maia Júnior, 1º Ten BM;

1.25 a quarta testemunha, 1º Ten BM Wan Jonhson de Araújo Maia Júnior Andrey Márcio Gomes, em fls.

683/684, depôs: 1.25.1 o e-mail surgiu em meio a uma situação conturbada no quartel; que havia uma sindicância em

andamento que envolvia o Ten BM Amaral, tendo como Sindicante o Cap BM Andrade; 1.25.2 que conhecia o Ten BM Evandro por ter feito cursinho preparatório para vestibular;

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1505

Visto do Ajudante Geral

1.25.2.1 que o procurou no intuito de viajarem juntos para a capital a fim de realizarem as fases

seguintes do concurso do CFO BM, com o objetivo de dividirem as despesas; 1.25.3 que durante o processo seletivo conversou com o Ten BM Hugo e percebeu que o mesmo não

sabia ao certo para qual cargo estava prestando concurso; que o Ten BM Hugo à época do concurso para ingresso na Corporação não entendia nada de militarismo;

1.25.4 que em relação ao Ten BM Fabiano Martins o conheceu no HPM durante o processo seletivo e a

partir de então começaram a combinar as viagens; 1.25.5 que o Ten BM Narbal, apesar de ter feito o CFO um ano depois do declarante, já o conhecia por

ser primo do mesmo e que o Tenente Narbal sempre estudou em escola boa, onde há processo seletivo; 1.26 consta em fls. 689, Pedido de Reconsideração, interposto pelo defensor do acusado Hugo de

Oliveira Nunes, requerendo reconsideração do indeferimento de realização de diligências requeridas em sede de Defesa Prévia;

1.27 consta em fls. 691, Requerimento de Provas à Empresa de Correio e Telégrafos, em relação ao

acusado, Hugo Oliveira Nunes; 1.28 consta em fls. 692, Notificação de Testemunhas, peritos federais, para deporem; 1.28.1 em fls. 695-v consta despacho manuscrito de membro da CPAD informando ao Presidente desta

que os peritos não irão comparecer; 1.29 a quinta testemunha, Cap BM Adilson Andrade de Souza, em fls. 697/703, depôs: 1.29.1 que a participação desta testemunha já está juntada nos documentos que constam nos autos, não

tendo nada a acrescentar; 1.29.2 que teve responsabilidade nos levantamentos a respeito do 2º Ten BM Alex Fabiano Silva Amaral;

que inclusive foi nomeado para realizar a SAI pois havia vários oficiais suspeitos de terem fraudado o concurso público, pois região de Montes Claros tinha muitas denuncias de fraude em concurso tanto na PM como no Bombeiro;

1.29.3 que na investigação do primeiro oficial restou demonstrado por laudo grafotécnico da Polícia

Federal que este militar fraudou o concurso público; que deste processo derivou os outros; 1.29.4 que o importante é o resultado do exame grafotécnico; que no presente processo não teve

conhecimento do resultado do exame; 1.29.5 que não se lembra o motivo de ter investigado o Ten BM Martins; que no final do e-mail consta a

expressão “e outros que prestaram CFO na PM”; que talvez por esse motivo tenha lhe chamado a atenção ou talvez durante a análise da documentação tenha verificado uma divergência na assinatura do acusado e por este motivo possa ter sido investigado também;

1.30 consta em fls. 707/708, a Informação n. 282/2010-SETEC/SR/DPF/MG e o Ofício n.074/2010-

SETEC/SR/DPF/MG, com os esclarecimentos dos peritos oficiais sobre os exames realizados; 1.31 consta em fls. 711, o Ofício n. 4552/2010-SCRH/GEREC/MG, dos Correios, informando ao

Presidente da CPAD que a Instituição não dispõe da documentação solicitada devido a prescrição do concurso; 1.31.1 encaminhou anexa cópia da publicação no DOU de 13/08/2003 com o resultado do certame

indicando a aprovação do candidato Hugo Oliveira Nunes; 1.32 consta em fls. 714, o Ofício n. 30/2010-CPAD, enviado ao Dr. Jackson Ferraz Costa, informando

sobre a realização de perícia e a possibilidade da defesa constituída apresentar quesitos;

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1.33 consta em fls. 715, o Ofício n. 29/2010-CPAD, enviado ao Dr. Rayane Savan Brito, informando

sobre a realização de perícia e a possibilidade da defesa constituída apresentar quesitos; 1.34 consta em fls. 720, o Ofício n. 36/2010-CPAD, enviado ao Dr. Rayane Savan Brito, esclarecendo

que a CPAD não recebeu quesitos formulados pela defesa e sobre a possibilidade da defesa indicar perito particular para acompanhar as diligências;

1.35 consta em fls. 731/733, os ofícios n. 004, 005, 006/2011-CPAD, enviado aos acusados e

defensores, notificando sobre a inquirição de testemunhas e data para coleta de padrão gráfico; 1.36 consta em fls. 751, o substabelecimento à Dra. Lázara Graziella Bandeia Ferraz, em substituição ao

Dr. Jackson Ferraz Costa; 1.37 consta em fls. 753/754, a Ata da Quinta Reunião, onde se observa os seguintes pontos que

merecem destaques: 1.37.1 “pelo defensor ad hoc do 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes foi esclarecido que o acusado não irá

fornecer os padrões gráficos, considerando que tomou conhecimento nesta audiência que os “Correios” não mais dispõem dos materiais anteriormente solicitados pela defesa”;

1.37.1.1 “que este posicionamento segue orientação do advogado regularmente constituído”; 1.37.1.2 “que os materiais fornecidos pelos “Correios” seriam utilizados como contra-prova pelo acusado

Ten Hugo”; 1.37.2 “os acusados Evandro Rodrigues do Santos, 1º Ten BM, e, Narbal Mendes Silva Júnior, 2º Ten

BM, foram orientados a colher o material gráfico em letra cursiva, contudo alegaram dificuldades em escrever em letra cursiva em razão do tempo entre a realização da prova e esta audiência e que não mais usam esta grafia, pelo que forneceram os padrões gráficos em letra de forma”;

1.38 a sexta testemunha, Sd PM Hebert Fonseca Gonçalves, em fls. 755/756, depôs: 1.38.1 que encontrou o Ten BM Evandro momentos antes do início das provas, já dentro do local de

realização, que foi o Colégio Tiradentes de Montes Claros; 1.38.2 que não fizeram a prova na mesma sala de aula; 1.39 a defesa, no depoimento da testemunha Sd PM Hebert, alegou questão de ordem, para esclarecer

“o concurso cuja a lista de presença consta em fls. 22 e 23 dos presentes autos, não se trata do mesmo concurso narrado pela testemunha neste depoimento, tendo em vista que houve um concurso em janeiro de 2003 e outro em dezembro de 2003; que a testemunha realizou o concurso em dezembro de 2003, juntamente com o acusado”;

1.40 consta em fls. 789, o Requerimento da Defesa, indicando o nome da Perita Assistente e solicitação

de esclarecimentos sobre juntada de provas, antes da realização da perícia; 1.41 consta em fls. 763/767, os Quesitos Oficiais apresentados pela defesa dos acusados: Narbal

Mendes Silva Junior e Evandro Rodrigues Santos; 1.42 consta em fls. 772 o Ofício n. 008/2011-CPAD encaminhado ao Cartório de 3º Ofício de Montes

Claros solicitando os cartões de assinatura existentes em nome de Evandro Rodrigues dos Santos; 1.43 consta em fls. 773 o Ofício n. 009/2011-CPAD encaminhado ao Dr. Jackson Ferraz, esclarecendo

que os cartões de assinatura recebidos do cartório foram cópias e que não tinham condições de servirem de base para a realização de perícia grafotécnica, fazendo referência ao ofício do Cartório do Terceiro Ofício de Notas de Montes Claros, de fls. 814;

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1.44 consta em fls. 785 o Ofício n. 014/2011-CPAD encaminhado ao Dr. Jackson Ferraz, esclarecendo

que foram juntados aos autos os cartões de assinatura constantes no Cartório do Terceiro Ofício de Notas de Montes Claros em nome de [...] e Evandro Rodrigues dos Santos;

1.45 consta em fls. 790 o Ofício n. 021/11-Sect/10º BBM, remetendo a Carta Precatória, após o seu

cumprimento: 1.45.1 a testemunha, Sr. José Luiz Lamounier, por meio de precatória, em fls. 799/801, depôs que não

tem conhecimento dos fatos narrados na Portaria de PAD n. 15/2010-CCBM; 1.46 consta em fls. 802 o Ofício n. 011/2011-CPAD encaminhando ao Comandante do 7º BBM carta

Precatória para ser cumprida; 1.46.1 a testemunha, Sr. Alex Fabiano Alves André, por meio de precatória, em fls. 807/808, depôs: 1.46.1.1 aos costumes disse ser cunhado do acusado e prestou o compromisso legal de dizer a verdade; 1.46.1.2 que referente à Portaria de PAD n. 15/2010-CCBM não tem conhecimento dos fatos envolvendo

o Tenente [...]; 1.46.1.3 que no dia em que o Oficial prestou as provas do concurso, levou o então candidato no local de

realização das provas; 1.47 consta em fls. 809/813 Requerimento da Defesa, solicitando que a CPAD requeira ao Cartório do

Terceiro Ofício de Notas de Montes Claros os cartões de assinatura constantes em nome de [...] Evandro Rodrigues dos Santos, tendo recebido como resposta o Ofício n. 009/2011-CPAD, de fls. 773, encaminhado ao Dr. Jackson Ferraz, esclarecendo que os cartões de assinatura recebidos do cartório foram cópias e que não tinham condições de servirem de base para a realização de perícia grafotécnica;

1.48 consta em fls. 860 o Ofício n. 047/2009-3º Pel de lavra acusado, 2º Ten BM Narbal Mendes Silva

Júnior, narrando o extravio de sua identidade militar; 1.49 consta em fls. 887 Ato de Sobrestamento e, em fls. 890, o Ato de Dessobrestamento; 1.50 consta em fls. 888 o Ofício n. 018/2011-CPAD, encaminhado ao Dr. Rayane Savan Brito,

informando sobre a perícia que seria realizada pela Polícia Federal; 1.51 consta em fls. 889 o Ofício n. 019/2011-CPAD, encaminhado ao Dr. Jackson Ferraz Costa,

informando sobre a perícia que seria realizada pela Polícia Federal; 1.52 consta em fls. 893 o Ofício n. 012/2011-CPAD, seguido de seus anexos, encaminhado ao perito

Chefe do Setor Técnico-Científico da Polícia Federal com os quesitos formulados para realização de perícia; 1.52.1 consta em fls. 919/921 o Auto de Colheita de Material Gráfico, do acusado Evandro Rodrigues

Santos; 1.52.2 consta em fls. 967/969 o Auto de Colheita de Material Gráfico, do acusado Narbal Mendes Silva

Júnior; 1.53 consta em fls. 978/992 o Laudo de Perícia Criminal Federal (Documentoscopia) n. 1647/2011-

SETEC/SR/DPF/MG, onde se observa os trabalhos desenvolvidos; 1.54 consta em fls. 993 o Ofício n. 020/2011-CPAD, encaminhando devido Termo de Abertura de Vistas

de fls. 994; 1.54.1 consta em fls. 995/996 o recibo dos autos pelos defensores legalmente constituídos; 1.55 consta em fls. 998 Termo de Juntada dos seguintes documentos: pleito dos acusados [...] Evandro

Rodrigues Santos e Narbal Mendes Silva, através do seu procurador, Dr. Jackson Ferraz Costa, fls. 999 a 1004;

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pedido de vista sobre Laudo Pericial, fls. 1005 a 1006; novo pedido de vista sobre Laudo Pericial, fls. 1007 a 1013, onde requereram:

1.55.1 suspensão/arquivamento por encontrar-se prescrito, conforme inteligência das Súmulas 01 e 03

do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais; 1.55.2 abertura de Vistas do Laudo Pericial ora juntado aos autos, para que, em momento posterior, seja

reaberto prazo para Razões Finais de Defesa; oportunidade em que a defesa fará as considerações que entende necessárias acerca do laudo;

1.56 consta em fls. 1014 o Ofício n. 21/2011-CPAD, deferindo o pedido de vistas do Laudo Pericial e

fazendo nova Abertura de Vistas; 1.57 consta em fls. 1005 o Ofício n. 25/2011-CPAD, que indefere o pedido de prescrição, considerando

que o presente processo não versa sobre infração disciplinar por parte do militar; 1.58 consta em fls. 1016 o Termo de Juntada da Defesa do Laudo Pericial, de fls. 1017 a 1020;

considerando que o presente processo não versa sobre infração disciplinar por parte do militar; 1.58.1 Impugnação, pela defesa do acusado Hugo Oliveira Nunes, da perícia realizada pela Polícia

Federal, fls. 1017/1018; 1.58.2 Impugnação, pela defesa dos acusados [...], Evandro Rodrigues Santos e Narbal Mandes Silva

Junior, da perícia realizada pela Polícia Federal, fls. 1019/1020; 1.59 consta em fls. 1021 a 1025 os Ofícios n. 23 e 24/2011-CPAD, respondendo à impugnação da

defesa; 1.60 consta em fls. 1026 a 1029 o Ofício n. 26/2011-CPAD, realizando o devido Termo de Abertura de

Vistas; 1.61 consta em fls. 1031 a 1035 requerimento dos acusados [...], Evandro Rodrigues Santos e Narbal

Mendes Silva, através do seu procurador, Dr. Jackson Ferraz Costa, no sentido de que os quesitos suplementares sejam enviados ao peritos oficiais;

1.61.1 consta em fls. 1039 o Ofício n. 29/2012-PAD n. 15/2010-CCBM, encaminhado à Superintendência

da Polícia Federal, com os quesitos suplementares da defesa; 1.61.2 consta em fls. 1040 o Ofício n. 049/2012-GAB/SR/SPF/MG, esclarecendo que “os

questionamentos apontados dizem respeito a aspectos jurídicos ou eventual discordância da defesa com os resultados apresentados nos laudos, não cabendo à perícia técnica abordar tais questões”;

1.62 resposta sobre os quesitos suplementares foram encaminhados à defesa, fls. 1041 a 1043,

realizando novo Termo de Abertura de Vistas; 1.63 em sede de Razões Escritas de Defesa, fls. 1044 a 1058, Hugo de Oliveira Nunes, por meio de

defensores legalmente constituído, argüiu que: 1.63.1 ratifica as Razões Escritas de Defesa Prévia; 1.63.2 a acusação não delimitou o ato ilícito praticado pelo peticionante; 1.63.3 a acusação não demonstrou qual seria o enquadramento típico da conduta do militar em

contraponto às normas previstas no CEDM; 1.63.4 se houve fraude no concurso público, objeto do pressente feito, há, em tese, ocorrência de crime,

e, a competência para processar e julgar crimes é da polícia judiciária e do poder judiciário; 1.63.5 somente após o trânsito em julgado é que administração poderia atuar;

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1.63.6 foram requeridas diligências, em sede de Defesa Prévia, que não foram atendidas em sua

integralidade; 1.63.7 quanto ao mérito, a perícia não foi conclusiva; 1.63.7.1 as perícias se deram no sentido de proclamar “inautênticas” as assinaturas do acusado; que ser

inautêntico não implica ser fraudulento; 1.63.8 seja decretado o arquivamento do procedimento administrativo por falta de provas; 1.64 em sede de Razões Escritas de Defesa, fls. 1059 a 1085, [...], Narbal Mendes Silva Junior e

Evandro Rodrigues Santos, por meio de defensores legalmente constituído, argüiram que: 1.64.1 ocorreu cerceamento de defesa e que o processo administrativo se encontra recheado de um

rosário de nulidades; 1.64.2 seja declarada a prescrição do presente processo, nos termos da Súmula n. 01 e 03 do TJMMG; 1.64.3 a ausência de pessoa habilitada para acompanhar o interrogatório e inquirição de testemunhas

nulifica o feito; 1.64.4 a perícia é nula em razão dos quesitos apresentados pela defesa terem sido respondidos pela

própria Comissão processante, sendo estas inabilitadas e incompetentes; 1.64.5 a perícia é nula considerando que a mesma perita que subscreveu o primeiro laudo também o fez

no segundo; 1.64.6 os acusados não vêem outra saída a não ser recorrer ao judiciário, como única forma de ver

restabelecido e garantido os direitos que se emanam da Constituição federal; 1.64.7 não foi obedecido o devido processo legal, infringindo frontalmente o direito de defesa; 1.64.8 “ser julgado, em procedimento administrativo, sem qualquer defesa, sem qualquer produção de

provas, sem qualquer oportunidade de contraditar testemunhas de acusação, é forma imperialista, desumana e antijurídica, senão ditatorial, na promoção de tais atos, e, estas atitudes, que por si só falam mais alto, do que dissemos nesta ocasião, é uma pequena demonstração dos atos do Requerido, no abuso de autoridade cometida contra os direitos dos autores”;

1.64.9 a Portaria de Instauração é nula, considerando que deixou de observar o Artigo 314 do

MATEPPAD; 1.65 consta em fls. 1086 a 1089 os Ofícios ns. 33, 39 e 41/2012-PAD n. 15/2010-CCBM, notificando a

defesa sobre a Reunião de Deliberação da Comissão Processante; 1.66 a CPAD, em Reunião de Deliberação, fls. 1090/1091, emitiu o seguinte parecer: 1.66.1 separação do processo referente ao n. 133.399-6, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins,

conforme disposto no § 3º, do Art. 72, da Lei n. 14.310/02; 1.66.2 por unanimidade de votos entendeu que ficou comprovado durante todo o processo, após as

diligências efetuadas e por meio dos Laudos de Exames Documentoscópicos, que o ingresso dos acusados no CFO BM se deu de forma ilegal, com uso de meios fraudulentos;

1.66.3 por unanimidade de votos emitiram parecer pela anulação do ato de matrícula do n. 133.354-1, 1º

Ten BM Hugo Oliveira Nunes; do n. 133.298-0, 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos e, do n. 136.863-8, 2º Ten BM Narbal Mendes Silva Júnior nos referidos concursos;

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1.66.4 encaminhamento dos autos à Corregedoria para adoção de providências pertinentes na esfera

penal, se for o caso, e adoção dos cuidados necessários na manutenção de vários documentos; 1.67 consta em fls. 1092 a 1152 o Relatório da CPAD, contendo todos os trabalhos desenvolvidos; 1.67.1 na subalíena “d4”, da alínea “d” (incidentes processuais), do item 1 (exposição), consta: 1.67.1.1 “foi pleiteado pelo Dr. Jackson Ferraz Costa a suspensão do processo em razão de problemas

de saúde do 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, fls.”; 1.67.1.2 “A comissão acatou o pleito do douto defensor, suspendendo e desmembrando processo para o

2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, conforme previsto no § 3º, do Art. 72, c/c o Art. 73, da Lei n. 14.310/02, c/c o Ofício n. 1408/2012-DPJPA-CCBM, sendo retirados do processo todos os documentos originais referentes ao requerente, ficando a cópia autenticada; já os documentos de interesse comum dos demais acusados foram copiados para constarem também no processo apartado”;

1.68 o CEDMU n. 06/12-CCBM, em 12Jul12, e, em 19Jul12, por meio da lavra das atas de reunião, fls.

1160/1162 e fls. 1168/1169, emitiu parecer unânime de “que acompanha o parecer final da CPAD, quanto à anulação do Ato de Matrícula do n. 133.354-1, 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes [...]”, “[...] do n. 133.298-0, 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos e do n. 136.863-8, 2º Ten BM Narbal Mendes Silva”;

1.69 o Coronel BM Corregedor, fls. 1171/1183, autoridade instauradora, concordou com os pareceres da

CPAD e do CEDMU, opinando pela anulação dos atos administrativos relativos ao ingresso, matrícula e incorporação dos n. 133.354-1, 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, do n. 133.298-0, 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos e do n. 136.863-8, 2º Ten BM Narbal Mendes Silva;

1.69.1 opinou pela exoneração dos referidos militares da Corporação, haja vista ter restado sobejamente

provado, por meio da prova pericial juntada aos autos, que os oficiais processados se valeram de meios fraudulentos para ingressar no CBMMG;

1.69.2 decidiu por aguardar o processo referente ao n. 133.399-6, 2º Ten BM José Fabiano Soares

Martins, o qual corre em separado, haja vista que a documentação referente ao supracitado oficial subalterno foi desentranhada dos autos do presente PAD, em atendimento ao previsto no §3º, do Art. 72, c/c o Art. 73, ambos da Lei n. 14.310/02-CEDM;

1.69.3 com fulcro no § 1º, Inc. VI, do Art. 74, da Lei n. 14.310/02 encaminhou os autos ao Comandante-

Geral para decisão final; 1.70 analisando as alegações da defesa e o conjunto probatório, verifica-se que: 1.70.1 razão não assiste à defesa, tendo em vista que o objeto da Portaria se encontra bem delimitado,

conforme se observa em fls. 03, bem como nos Termos de Abertura de Vistas realizados durante a instrução dos processos;

1.70.2 não foi citada a tipificação prevista na Lei n. 14.310/02 –CEDM, em razão de a apuração versar

sobre fraude no ingresso no CBMMG; 1.70.2.1 as esferas penal, civil e administrativa são independentes e concomitantes; 1.70.3 as diligências requeridas pela defesa, em sede de PAD, foram devidamente atendidas, e, as que

não foram, constam nos autos o indeferimento; 1.70.4 conforme se observa em fls. 500/515, o Laudo de Exame Documentoscópico (Grafoscópico) n.

305/2010-SETEC/SR/DPF/MG foi conclusivo, não restando dúvidas quanto à existência de fraude: 1.70.4.1 Envolvido - Evandro Rodrigues Santos (fl. 512, do V. 4): 1.70.4.1.1 “A assinatura questionada em nome de Evandro Rodrigues Santos, aposta na Folha de

Identificação – Prova II – Redação n. 3485 (fl. 91, atual fl. 916, do V. 6, (grifo nosso)), descrita na subseção I.1.5

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(atual fl. 504, do V. 4, (grifo nosso)), apresenta divergências idiográficas significativas com a assinatura aposta na Folha de Resposta da Prova I/Objetiva-1 (fl.93, atual fl. 918, do V. 6, (grifo nosso)), descrita na mesma subseção, razão pela qual os Peritos concluem que elas não partiram de um mesmo punho”;

1.70.4.2 Envolvido - Hugo Oliveira Nunes (fl. 513, do V. 4): 1.70.4.2.1 “A assinatura questionada em nome de Hugo Oliveira Nunes, aposta no documento descrito

na subseção I.1.6 (fl. 505, V. 4), apresenta divergências idiográfocinéticas importantes com aquelas encontradas nos documentos padrões, relacionados na subseção I.2.6 (fl. 507, V. 4), ou seja, a assinatura examinada em nome de Hugo Oliveira Nunes é inautêntica.

I.1.6 – Hugo Oliveira Nunes (fl. 505, do V. 4) (fls. 72 e 73 (atuais fls. 895 e 896, do V. 6): Folha de Identificação – Prova II – Redação n. 3556 do candidato apresentado inscrição n. 7112 e Prova de Redação, respectivamente). I.2.6 – Hugo Oliveira Nunes (fl. 507, do V. 4) (fls. 53 a 63 (atuais fls. 898 a 908, do V. 6): Formulário para Ingresso na Corporação (FIC), datado de 05/05/04, apresentando fotografia do candidato).

1.70.4.3 Envolvido - Narbal Mendes Silva Junior (fl. 513, do V. 4): 1.70.4.3.1 em relação ao quesito a: “A caligrafia da redação referente à inscrição n. 03318 (fl. 80, atual fl.

966, do V. 6, (grifo nosso)) é do 2º Ten BM Narbal Mendes Silva Junior, ou seja, foi escrita pelo próprio militar à época do concurso?”;

1.70.4.3.1.1 resposta: “Prejudicado, pois não foi possível realizar o requerido confronto grafoscópico,

uma vez que a redação questionada (descrita na subseção I.1.7 (fl. 505, do V. 4)), foi escrita com letra cursiva e nos padrões fornecidos aparecem apenas exemplares de letra de forma”;

1.70.4.3.2 em relação ao quesito b: “A assinatura constante da folha de presença datada de 07/01/2005-

inscrição n. 03318 (fl. 81, atual fl. 391, do V. 3) é da mesma pessoa que assinou os documentos abaixo listados?”;

1.70.4.3.2.1 resposta: “Ambas as assinaturas questionadas em nome de Narbal Mendes Silva Junior,

apostas na Folha de redação (fl. 80, atual fl. 966, do V. 6) e na Folha Presença do Curso de Formação de Oficiais (fl. 81, atual fl. 391, do V. 3), descritas na subseção I.1.7 (fls. 505, do V. 4), apresentam divergências significativas com as assinaturas apostas nos documentos padrões relacionados na subseção I.2.7 (fl. 508, do V.4), ou seja, tratam-se de assinaturas inautênticas”;

1.70.5 conforme se observa em fls. 978/992 o Laudo de Perícia Criminal Federal (Documentoscopia) n.

1647/2011-SETEC/SR/DPF/MG foi conclusivo, não restando dúvidas quanto a existência de fraude: 1.70.5.1 Envolvido - Evandro Rodrigues Santos (fl. 984, do V. 6): 1.70.5.1.1 “Os padrões gráficos colhidos às fls. 12 a 14 (atuais fls. 919 a 921, do V. 6) encontram-se

totalmente inadequados ao confronto grafoscópico, uma vez que a redação questionada às fl. 10 (atual fl. 917, do V. 6), foi escrita em letra cursiva e nos referidos padrões encontram-se apenas exemplares de letra de forma”;

1.70.5.1.2 “Os Peritos realizaram minuciosos exames de confronto grafoscópico entre os manuscritos

apostos na redação questionada (fl. 10, atual fl. 917, do V. 6) e os padrões gráficos de fls. 15 a 26 (atuais fls. 922 a 933). Como resultado dos exames, apesar de não haver reprodução exata dos manuscritos questionados no material padrão, foi identificada a ocorrência predominantemente de discordâncias quanto à gênese e à forma dos caracteres, além da ocorrência de vários elementos ideográficos divergentes, conforme exemplificado na Figura 1. Conclui-se, portanto, que a Redação da fl. 10 (atual fl. 917, do V. 6) não partiu do punho de EVANDRO RODRIGUES SANTOS”;

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1.70.5.1.3 “A assinatura questionada em nome de [...], apostas na Folha de Resposta da Prova de

Múltipla Escolha/Redação (fl. 11, atual fl. 918, do V. 6), apresenta divergências [...]. Tais divergências são suficientes para se afirmar que tal assinatura é inautêntica”;

1.70.5.1.3.1 “Verificou-se ainda que referida assinatura provém do mesmo punho que lançou a

assinatura aposta na Folha de Identificação n. 3485 (fl. 09, atual fl. 916, do V. 6) de acordo com o Laudo n. 305/2010-SETEC/SR/DPF/MG (fls. 500 a 515, do V. 4), e que lançou assinatura constante da cópia do cartão de autógrafo apresentada com sendo oriunda do cartório do 3º Ofício (fl. 27, atual fl. 934, do V. 6)”;

1.70.5.1.4 consta, fls. 990, o quesito n. 11, formulado pela defesa, no seguinte teor: “Existem nos autos

documentos contrafeitos ou forma apresentados aos “expert’s” documentos que se assemelham a alguma contrafação?”;

1.70.5.1.4.1 a resposta ao quesito merece destaque, pois versa: “[...]. Além disso, a assinatura em nome

de Evandro Rodrigues Santos, constante da cópia do cartão de fl. 27 (atual fl. 934, do V. 6), não apresenta unidade de punho com as demais assinaturas padrões descritas na subseção I.2.2 (fl. 981, do V. 6). Tal constatação traz uma suspeição de inautenticidade dos dois cartões de autógrafo citados, fato que impossibilitou o seu emprego como material padrão, conforme explanado na seção III – Exames (fl. 983, do V. 6)”;

1.70.5.2 Envolvido - Hugo Oliveira Nunes (fl. 986, do V. 6): 1.70.5.2.1 “Quanto aos manuscritos constantes da Prova de Redação à fl.05 (atual fl. 896, do V. 6), não

foi possível a realização do confronto grafoscópico com os padrões apresentados, uma vez que a referida redação foi escrita em letra cursiva e nos padrões fornecidos (fls. 06 a 17, atuais fls. 897 a 908, do V. 6) há apenas exemplares de letra de forma”;

1.70.5.3 Envolvido - Narbal Mendes Silva Junior (fl. 986, do V. 6): 1.70.5.3.1 “Os padrões gráficos colhidos às fls. 10 a 12 (atuais fls. 967 a 969, do V. 6) encontram-se

totalmente inadequados ao confronto grafoscópico uma vez que a redação questionada (fl. 09, atual fls. 966, do V. 6) foi escrita em letra cursiva e nos referidos padrões encontram-se apenas exemplares de letra de forma”;

1.70.5.3.2 “No entanto, cumpre ressaltar que no Laudo n. 305/2010-SETEC/SR/DPF/MG (fls. 500 a 515,

do V. 4) foi atestado que a assinatura em nome do candidato NARBAL MENDES SILVA JUNIOR, aposta nessa folha de Redação (fl. 09, atual fl. 966, do V. 6), é inautêntica”;

1.70.6 é improcedente o pedido de arquivamento por falta de provas, em razão de estas terem sido

juntadas aos autos; 1.70.7 conforme se observa nos autos, não ocorreu cerceamento de defesa, tendo, inclusive o Douto

Defensor, Dr. Rayne Savan Brito, em sede de Razões Escritas de Defesa, fls. 1048, elogiado os trabalhos desenvolvidos pela Comissão Processante, no seguinte teor: “[...] CONCLUI-SE pela inocência do peticionante, pelo simples fato de que o Estado não conseguiu provar as acusações feitas; oportunidade em que PARABENIZA-SE esta D. Comissão que acompanhou o feito com lisura, rapidez, ética e respeito aos direitos constitucionais do cidadão, dentro de um Estado Democrático de Direito”;

1.70.8 conforme se observa nos autos, e citado pela CPAD no relatório, fls. 1092, não ocorreu o instituto

da prescrição. “a prescrição se dá em relação a pretensão punitiva no caso de configurado infração disciplinar, contudo, como o PAD de Portaria n. 15/2010-CCBM se dá em razão de possível “fraude” em concurso público, o que tornaria o ato de ingresso “ilegal”, portanto “nulo”, não convalescente pela prescrição”;

1.70.9 a ausência de defensor legalmente constituído, nos termos da Súmula Vinculante n. 05, do STF,

não ofende a Constituição: “A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”;

1.70.9.1 a Comissão, procurando garantir a ampla defesa e o exercício do contraditório, nos atos em que

o defensor legalmente constituído não se faziam presentes, ainda nomeou defensor ad hoc; 1.70.10 a realização da perícia ocorreu dentro dos ditames legais, não devendo ser considerada nula;

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1.70.11 os quesitos suplementares, primeiramente esclarecidos pela Comissão Processante, fls.

1021/1025, foram enviados à Superintendência da Polícia Federal, fls. 1039, tendo sido respondido por meio do Ofício n. 049/2012-GAB/SR/SPF/MG, fls. 1040, que “os questionamentos apontados dizem respeito a aspectos jurídicos ou eventual discordância da defesa com os resultados apresentados nos laudos, não cabendo à perícia técnica abordar tais questões”;

1.70.12 é direito dos acusados recorrem ao judiciário, caso queiram; 1.71 os militares acusados tiveram assegurados o contraditório e a ampla defesa, nos termos do inciso

LV, do art. 5º, da Constituição da República e, mesmo assim, não conseguiram elidir a acusação que pesa em seus desfavores;

1.72 os atos de inclusão dos militares no Curso de Formação de Oficiais são eivados de vícios, por

estarem ao arrepio da Lei; 1.73 o STF já enfrentou a matéria relacionada ao vício no ato administrativo, asseverando em Súmula n.

473, in verbis: “A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todo caso, a apreciação judicial”;

1.74 a Justiça Militar de Minas Gerais também já enfrentou matéria relativa ao mesmo mérito do

presente PAD, no processo n. 2092/10, tramitado na 1ª Auditoria da Justiça Militar Estadual (1ª AJME), onde o juiz a quo julgou que: “o prazo prescricional para as infrações disciplinares (grifo nosso) que importam em demissão é de cinco anos, a teor do disposto na Súmula n.1, do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG)”;

1.74.1 no mencionado processo judicial, o autor da ação informou ao juízo que a autoridade

administrativa, descumprindo ordem judicial, anulou sua matrícula e ingresso no CFO 2005, reconduzindo-o à graduação de Sd BM 2ª Cl;

1.74.2 o douto Magistrado “decidiu o requerimento quanto ao descumprimento da decisão judicial, em

que foi declarada a prescrição da punição atribuída ao autor. Observou que a decisão de fls. 516/519 considerou a prescrição atinente à transgressão disciplinar, em tese, cometida pelo autor, que à época era Soldado BM de 2ª Classe e que teria usado meios fraudulentos para ingressar no CFO. DEIXOU BEM CLARO QUE A PRESCRIÇÃO É ATINENTE A UMA EVENTUAL PUNIÇÃO QUE PODERIA SER APLICADA AO AUTOR, POR CONDUTA IRREGULAR DURANTE O CONCURSO PÚBLICO, E QUE A DECISÃO DA PRESCRIÇÃO, NESTE PROCESSO, NADA DIZ A RESPEITO DA MATRÍCULA NO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS. Disse que eventual questionamento em torno do cancelamento da matrícula deve ser feito no foro próprio e adequado, já que falece competência à Justiça Militar, nos termos do § 4º, do Art. 125, da CR/88. Concluiu que não há que se falar em descumprimento da decisão judicial pelo Corpo de Bombeiros ao cancelar a matrícula do autor no CFO, que sequer é objeto no presente processo (fls. 565/566)”;

1.75 em sede de recurso ao TJMMG, processo n. 009695-08.2010.9.13.0001, que versa sobre “apelação

interposta pelo Estado de Minas Gerais contra a r. sentença de 1º grau que, na ação anulatória de ato administrativo, com pedido de liminar, movida por Alex Fabiano Silva Amaral, em face do Estado, julgou procedente o pedido inicial, reconhecendo a ocorrência da prescrição do procedimento administrativo disciplinar instaurado contra o autor”, este assim decidiu:

1.75.1 “Portanto, correto o Exmo. Juiz Substituto na 1ª AJME, que reconheceu a ocorrência da

prescrição da pretensão punitiva do Estado”. 1.75.2 “Embora o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais tenha decidido o

Processo Administrativo Disciplinar (PAD) de Portaria n. 40/2008, resolvendo anular a matrícula e o ingresso do autor no CFO -2005, no BGBM n. 27, de 07/07/2011, reconduzindo-o à graduação de Soldado de 2ª Classe (fls. 531/532), TAL DECISÃO SE CONSTITUI EM ATO ADMINISTRATIVO ESTATUTÁRIO E NÃO EM ATO PUNITIVO DISCIPLINAR PREVISTO NOS ARTIGOS 13, 14 e 15 da LEI ESTADUAL N. 14.310/2002 (CEDM). Portanto, torna-se forçoso reconhecer a ocorrência da prescrição, em face do decurso de tempo maior do que 2 (dois) anos entre o fato tido transgressor e o ajuizamento da ação judicial contra a pretensa punição disciplinar”;

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1.76 os acusados, Narbal Mendes Silva Júnior e Evandro Rodrigues Santos, impetraram ação judicial no

foro militar, processo n. 0005628-26.2012.9.13.0002, onde requereram, liminarmente, suspensão judicial da tramitação do PAD até apreciação pelo Poder Judiciário e o reconhecimento da prescrição da pretensão sancionatória da Administração Militar;

1.76.1 o juiz o quo indeferiu a tutela antecipada; 1.76.2 inconformados, os autores buscaram, em sede Agravo de Instrumento, a reforma da r. decisão

supra, pleiteando, em antecipação de tutela recursal, a suspensão provisória da tramitação do Processo Administrativo Disciplinar e, ao final, o provimento para conceder a tutela antecipada;

1.76.3 em sede de 1ª instância, o juiz substituto da 2ª AJME, “em juízo de retratação, considerando os

argumentos expendidos pela defesa dos requerentes, reformo a decisão agravada, concedendo a antecipação de tutela incidental pleiteada, para suspender a tramitação do PAD de Portaria n. 15/2010-CBMMG, de 18.05.2010, mantendo os requerentes nas fileiras do CBMMG, até o trânsito em julgado da presente ação”;

1.76.4 o Tribunal de Justiça Militar, ao analisar o Agravo de Instrumento, interposto pelos próprios autores no processo n. 0006126-31.2012.9.13.0000 (processo de referência n. 0005628-26.2012.9.13.0002), assim decidiu:

EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO – PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA – PEDIDO DE SUSPENSÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD) – ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO PARA A ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MILITAR – APURAÇÃO DE SUPOSTA FRAUDE EM INGRESSO NO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR (CFOBM) – ATO ADMINISTRATIVO – FATO OCORRIDO EM PERÍODO EM QUE OS AGRAVANTES OSTENTAVAM A CONDIÇÃO DE CIVIS E ESTAVAM EM PROCESSO DE CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO EM CARREIRA MILITAR ESTADUAL – INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR (INTERPRETAÇÃO DO ART. 125, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988) – MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA E RECONHECIDA DE OFÍCIO – COMPETÊNCIA DECLINADA. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, sendo agravantes Narbal Mendes Silva Júnior e Evandro Rodrigues Santos e agravado o Estado de Minas Gerais, acordam os juízes da Segunda Câmara, por unanimidade, nos termos do voto do juiz relator, em negar provimento ao recurso e declarar, de ofício, a incompetência absoluta deste juízo para o processamento e o julgamento do feito, declinando da competência para a Justiça comum do Estado de Minas Gerais.

1.77 o próprio Tribunal de Justiça Militar, ao decidir sobre o feito, considerou que “os atos administrativos

questionados no curso do Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), instaurado a partir da referida SAI, não possuem natureza de atos disciplinares militares na forma prescrita no §4º do art. 125 da Constituição da República de 1988, constituindo-se somente um ato administrativo”;

1.78 neste sentido, conforme se vê na portaria de instauração do PAD, a Administração Militar

considerou que os fatos apurados evidenciam que os militares teriam, em tese, infringido o Art. 5º c/c o Art. 154 do Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais, dispositivos relacionados aos critérios para o ingresso na carreira militar, que assim estabelece:

Art. 154 - Serão excluídos da Polícia Militar (Bombeiro Militar) aqueles que nela ingressarem com infração do disposto no artigo 5º deste Estatuto, e os viciosos, os que já houverem cumprido sentença por crimes aviltantes, os que tiverem sido exonerados a bem do serviço público, os expulsos ou excluídos disciplinarmente de outras Corporações, por mau comportamento e que, iludindo

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as autoridades da Corporação, conseguiram ingressar em suas fileiras, sem prejuízos de ação disciplinar, administrativa ou penal contra os infratores.

1.79 em 28Jun12 foi assinada a Resolução Conjunta n. 4220/12-PMMG/CBMMG, que criou o Manual de

Processos e Procedimentos Administrativos das instituições Militares de Minas Gerais (MAPPA); 1.79.1 até a entrada em vigor da mencionada resolução conjunta, 60 dias após a data de sua publicação,

não existia, no CBMMG, o Processo Administrativo Exoneratório (PAE); 1.79.2 o Art. 557, da mesma resolução, determina que os processos e procedimentos administrativos

instaurados na vigência da Res. 215/06-MATEPPAD, seguirão regras de transição, a partir da entrada em vigor da nova resolução;

1.79.2.1 a alínea “c”, do Inc. II, do Art. 557, determina que “para o PAD e PADS adotar-se-á o respectivo

rito previsto no MAPPA para os casos disciplinares e, para os demais, adotar-se-ão as regras do PAE”; 1.79.3 o Art. 558 esclarece que aplica-se ao MAPPA, de maneira subsidiária, o Código de Processo

Penal Militar (CPPM); 1.79.3.1 o Art. 5º, do Decreto-Lei n. 1.002/69 (CPPM), “orienta que as normas do CPPM deverão ser

aplicadas a partir de sua vigência, inclusive para os processos em andamento e sem prejuízo da validade dos atos realizados sob vigência da lei anterior (grifo nosso)”;

1.79.4 o presente processo se amolda ao disposto no Processo Administrativo Exoneratório (PAE),

previsto no Cap. XII, da Res. Conjunta n. 4220/12-MAPPA, por não se tratar de processo disciplinar, conforme já decidido pelo Tribunal de Justiça Militar;

1.79.5 em que pese a natureza disciplinar originária do PADS, o referido processo foi instaurado com a

finalidade precípua de verificar se os militares preencheram exigências constitucionais e legais no concurso público realizado para provimento de cargo público, cujas vagas seriam preenchidas por meio do ingresso e matrícula nos Cursos de Formação de Oficiais Bombeiro Militar dos anos de 2004 e 2005. Neste sentido, o que se analisa no processo em questão não é a conduta disciplinar do acusado, mas sim a legalidade do seu ingresso na Instituição;

1.79.6 pelo princípio da instrumentalidade das formas, temos que a existência do ato processual não é

um fim em si mesmo, mas instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade. Assim, ainda que com vício, se o ato atinge sua finalidade sem causar prejuízo às partes não se declara sua nulidade;

1.79.6.1 destaca-se que o princípio da instrumentalidade das formas está previsto no diploma processual

no artigo 154, do Código de Processo Civil, transcritos a seguir:

Art. 154. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

1.79.6.2 o Art. 499, do Decreto-Lei n. 1002/69, que trata de Código de Processo Penal Militar, aplicado

de forma subsidiária à Resolução Conjunta n. 4220/12-MAPPA, normatiza que “nenhum ato judicial será declarado nulo se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa” e, no presente processo, conforme se observa em todo o seu desenvolvimento, não houve prejuízo, tendo sido garantido fielmente o exercício da ampla defesa e do contraditório aos acusados, em obediência ao devido processo legal;

1.80 o tempo não ratifica atos contrários à lei e a permanência do militar no Quadro de Oficiais não se

faz pertinente, quando se apura que o seu ingresso ocorreu de forma ilegal; 1.81 ao administrador público não há discricionariedade onde a lei não o permite; 1.82 os cargos públicos são preenchidos por aqueles que comprovam, na seleção, capacidade de

ocupá-los;

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1.83 o Inc. II, do Art. 37 da CF/88 versa, além dos princípios da moralidade e da legalidade, sobre a

necessidade de concurso para a investidura em cargos públicos, requisito que os acusados não demonstraram terem preenchido;

a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos [...];

1.84 no caso em pauta os militares deixaram de preencher exigências constitucionais, quando

comprovado que não foram estes que passaram pela seleção em todas as fases do concurso ingresso no Curso de Formação de Oficiais;

2 RESOLVE: 2.1 Deixar de analisar os autos em relação ao n. 133.399-6, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, do

8º BBM, em razão da separação dos processos, conforme peticionou a defesa e acatado pela Comissão Processante;

Diante do todo suso exposto, não há interesse público em manter no cargo aqueles que não preencheram as exigências constitucionais e legais que não se fazem por acaso. Os cargos públicos são preenchidos por aqueles que comprovam, na seleção, capacidade de ocupá-los.

No caso em testilha os militares deixaram de preencher exigências constitucionais e legais, quando

comprovado que não foram estes que realizaram as provas da 1ª fase do concurso para ingresso e matrícula nos Cursos de Formação de Oficiais Bombeiro Militar dos anos de 2004 e 2005. Assim, decido:

2.2 Anular a matrícula e ingresso do n. 133.354-1, 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, do 10º BBM, no

Curso de Formação de Oficiais 2004, bem como anular o Ato de Promoção que o promoveu a Aspirante à Oficial e exonerá-lo dos Quadros do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais;

2.3 Anular a matrícula e ingresso do n. 133.298-0, 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos, do 7º BBM, no

Curso de Formação de Oficiais 2004, bem como anular o Ato de Promoção que o promoveu a Aspirante à Oficial e exonerá-lo dos Quadros do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais;

2.4 Anular a matrícula e ingresso do n. 136.863-8, 2º Ten BM Narbal Mendes Silva Junior, do 7º BBM, no

Curso de Formação de Oficiais 2005, bem como anular o Ato de Promoção que o promoveu a Aspirante à Oficial e exonerá-lo dos Quadros do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais;

2.5 determinar aos Comandantes das Unidades dos militares, notificá-los desta decisão; 2.6 remeter cópia desta solução ao Coronel BM Corregedor para fins de conhecimento e

acompanhamento; 2.7 remeter cópia integral dos autos ao Ministério Público para fins de conhecimento e adoção das

providências legais que forem cabíveis; 2.8 encaminhar os autos ao Exmo. Sr. Governador do Estado para fins de conhecimento e adoção de

providências necessárias que o caso requer; 2.9 determinar a publicação desta decisão em Boletim Geral do Corpo de Bombeiros (BGBM); 2.10 determinar a publicação da ementa desta decisão no Diário Oficial de Minas Gerais (DOMG); 2.11 recomendar às Unidades envolvidas adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento desta

decisão. Publique-se, registre-se e cumpra-se. Belo Horizonte, 06 de dezembro de 2012.

(a) Sílvio Antônio de Oliveira Melo, Coronel BM Comandante-Geral

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DESPACHO ADMINISTRATIVO N. 1060/2012

SOLUÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR SUMÁRIO Referência: PADS N. 34 /2011- CCBM. Anexo: Autos do PADS, contendo 156 folhas. O CORONEL BM COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, à vista do teor dos autos do PADS n. 034/2011- CCBM, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 45, inciso I e art. 74, §1º da Lei n. 14.310/02, que aprovou o Código de Ética e Disciplina dos Militares (CEDM), e no art. 362, § 2º da Resolução Conjunta n. 4220/12, que aprovou o Manual de Processos e Procedimentos Administrativos das Instituições Militares de Minas Gerais (MAPPA), e, 1 CONSIDERANDO QUE: 1.1 o Processo Administrativo em epígrafe foi instaurado com escopo precípuo de garantir ao acusado o exercício do contraditório e ampla defesa em face dos fatos que pesam em seu desfavor; 1.2 consta da Portaria do Processo, fl. 02, que o n. 155.280-1, Sd BM Alessandro Francisco da Silva foi incluído no CBMMG indevidamente, uma vez que à época do seu ingresso no Curso de Formação de Soldados BM possuía mais de 30 anos de idade, contrariando, pois, o requisito objetivo descrito no item 2.5 (limite etário) do edital do concurso; 1.3 consta dos autos que para a matrícula da segunda turma do CFSd BM 2009/2010 foram admitidos militares com mais de 30 anos, em observância às informações contidas no Ofício n. 60.856/09 – DRH.6 (fl. 16 a 18), que em seu tópico 5, orientou:

5. Considerando que a lei 5.301/69 e retificação 02 do edital trazem a seguinte redação relativa à idade para ingresso: “ter entre 18 e 30 anos de idade na data de inclusão”, todos os candidatos que ainda não tiveram completado 31 (trinta e um) anos de idade na data de inclusão deverão ter as matrículas deferidas e serem incluídos no curso.

1.4 o n. 155. 280-1, Sd BM ALESSANDRO FRANCISCO DA SILVA, nascido em 31mai1979, foi incluído no CBMMG em 18jan10, ingressando na Corporação com 30 (trinta) anos e aproximadamente 8 (oito) meses; 1.5 ao tomar ciência dos fatos, o Chefe do Estado-Maior, alicerçado no parecer n. 1103/10 – BM.1/Adjuntoria Jurídica (fl. 81 e 82), determinou a exoneração dos militares incluídos no CFSd BM 2010 em inobservância a requisito legal, motivando assim a instauração do processo de exoneração em causa; 1.6 a defesa às fl. 114 a 124, em síntese, argumenta haver vício de fundamentação da portaria; pondera que o militar preenchia o requisito do limite etário, vez que o referido não tinha completado 31 anos na data da matrícula; argumenta também que exonerá-lo do CBMMG seria uma ilegalidade; 1.7 o Encarregado, às fl. 128 a 140, concluiu o processo emitindo parecer pela permanência do acusado no CBMMG, por entender o referido militar preencheu os requisitos do concernente edital; 1.8 o CEDMU, às fl. 146 a 148 votou em unanimidade pela permanência do militar nas fileiras da Instituição; 1.9 O Chefe do Estado-Maior, após análise da matéria, avocou para si a solução do processo em razão do impedimento da autoridade convocante e, discordando dos pareceres emitidos pelo encarregado e CEDMU, decidiu o referido PADS opinando pela exoneração do militar processado (fl. 152 a 155); 1.10 não obstante ter em seu favor liminar judicial que garantia a matrícula no CFSd BM, conforme consta dos autos às fl. 59 e 102, o acusado não foi incluído no CBMMG por determinação judicial, mas sim por convocação da própria Administração BM (fl. 37 a 41); 1.11 da análise das alegações de defesa e do conjunto probatório: 1.11.1 não merecem acolhida as teses apresentadas pela defesa. O Devido Processo Legal foi observado e, em que pese a natureza disciplinar originária do PADS, o referido processo foi instaurado com o escopo de garantir ao acusado o contraditório e ampla defesa, vez que os fatos em apuração implicam a exoneração do processado da Instituição, e à época de sua instauração não havia outro instrumento previsto para fins de exoneração. 1.11.2 no mérito, não há que prevalecer a interpretação externada pela Diretoria de Recursos Humanos no Ofício n. 60.856/09 em relação ao limite etário, que culminou na inclusão indevida de candidatos com mais de 30 anos no CFSd BM 2010. Conforme bem já ressaltou o Chefe do Estado-Maior em sua decisão, a interpretação sedimentada há anos na Corporação em relação ao requisito legal de idade para ingresso no CBMMG, por meio do CFSd BM e CFO BM, sempre foi no sentido de que o candidato deveria possuir no máximo 30 anos, exatos, na data de inclusão. Assim, indevida é a inclusão daquele que conta com 30 anos e alguns dias ou meses. 1.11.3 assim, laborou em erro a Diretoria de Recursos Humanos ao convocar para a matrícula no CFSd BM

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2009/2010 candidatos com mais de 30 anos de idade e ao determinar às Unidades BM, por meio do Ofício n. 60.856/09, que procedessem as matrículas de todos aqueles candidatos que ainda não tivessem completado 31 anos na data de inclusão, condutas estas totalmente contrárias ao que vem sendo aplicado nos concursos públicos da Instituição ao longo dos anos; 1.11.4 conforme consta dos autos, na data de sua inclusão no CFSd BM o acusado contava com 30 anos e aproximadamente 08 meses. Irregular, portanto, a referida inclusão vez que se mostra contrária ao disposto no Item 2.5 do edital do concurso. 1.11.5 o referido entendimento coaduna com o posicionamento do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que já se manifestou em processos com demandas de mesmo teor da constante nos autos, vejamos: “EMENTA: CONCURSO PÚBLICO - LIMITE MÁXIMO DE IDADE - PREVISÃO LEGAL E EDITALÍCIA - CANDIDATO QUE POSSUÍA MAIS DE 30 ANOS DE IDADE, À DATA DA INCLUSÃO NO CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS BOMBEIROS - MATRÍCULA INDEVIDA - SENTENÇA REFORMADA, NO REEXAME NECESSÁRIO, PARA SE DENEGAR A SEGURANÇA PLEITEADA - PREJUDICADO O RECURSO VOLUNTÁRIO.- O mandado de segurança consubstancia remédio de natureza constitucional, destinado a proteger direito líquido e certo contra ato ilegal ou abusivo de poder emanado de autoridade pública.- Considerando que o impetrante possuía mais de 30 anos de idade, à época da inclusão no Curso de Formação de Soldados Bombeiros, impõe-se a denegação da segurança pleiteada, uma vez ausente o seu direito líquido e certo.- Sentença reformada, no reexame necessário, restando prejudicado o recurso voluntário. (Apelação Cível/Reexame Necessário – Processo n. 1.0024.09.535676-2/001. Relator: Des. Eduardo Andrade – TJMG/1ª Câmara Cível)”

“EMENTA: CONSTITUCIONAL - ADMINISTRATIVO - MANDADO DE SEGURANÇA - CONCURSO PÚBLICO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS - EDITAL N.º 01/2008 - LIMITE DE IDADE - TRINTA ANOS ATÉ A DATA DA INCLUSÃO NO CURSO - ART. 5º, INC. IV, DA LEI ESTADUAL N.º 5.301/69 - JURIDICIDADE - TEORIA DO FATO CONSUMADO - DESCABIMENTO - PODER DE AUTOTUTELA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 1. A previsão editalícia de que o candidato ao concurso para ingresso no Curso de Formação de Soldado Bombeiro (CFSd/BM/2010) deva ter no máximo 30 (trinta) anos de idade na data de inclusão possui amparo no art. 5º, inc. IV, da Lei n.º 5.301/69 e se coaduna com os princípios da razoabilidade e da isonomia, razão por que a exclusão do impetrante da corporação não ofende direito subjetivo deste, ainda que a diferença de idade, no caso concreto, seja de poucos dias. 2. Diante da manifesta inobservância de requisito exigido pela lei e pelo edital para acesso ao cargo de soldado, revela-se legítima a invalidação da investidura do servidor com base no poder de autotutela da Administração Pública, assim infirmada a invocação da teoria do fato consumado. 3. Preliminar rejeitada, sentença reformada, em reexame necessário, e recurso voluntário prejudicado. (Apelação Cível/Reexame Necessário – Processo n. 1.0702.10.081350-1/001. Relator: Des. Edgard Penna Amorim – TJMG/8ª Câmara Cível)” 1.11.6 não se pode olvidar que, embora o processado tenha sido matriculado no CFSd BM em decorrência do Ato de Convocação n. 60860/09 – DRH.6 e orientações contidas no Ofício n. 60856/09 – DRH.6, e não em razão de determinação judicial, o acusado teve em seu favor liminar judicial que lhe garantia a matrícula no curso. Há de se ressaltar, entretanto, que o processo judicial em que foi deferida a referida liminar já transitou em julgado, sendo o pedido julgado improcedente. 1.11.7 a Administração Pública pode, fundamentada no Poder de Autotutela que lhe é conferido, declarar a nulidade dos seus atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade; 2. RESOLVE: 2.1 anular o ato de matrícula e inclusão do n. 155.280-1, Sd BM Alessandro Francisco da Silva no CFSd BM 2010 e exonerá-lo dos quadros do CBMMG;

2.2 determinar o envio dos autos à Unidade do militar para que este seja cientificado desta decisão;

2.3 determinar o envio de cópia deste ato decisório à Diretoria de Recursos Humanos para adoção das providências relativas à efetivação da exoneração;

2.4 determinar o envio de cópia deste ato decisório à Corregedoria para fins de conhecimento e providências decorrentes.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

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Belo Horizonte, 10 de dezembro de 2012.

(a) Sílvio Antônio de Oliveira Melo, Coronel BM Comandante-Geral

DESPACHO ADMINISTRATIVO N. 1079/2012-CG SOLUÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO EXONERATÓRIO

Anexo: Autos de PAD contendo 493 fls. Referência: PAD de Portaria n. 15/10-CCBM O CORONEL BM COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS,

no uso de suas atribuições previstas nos Arts. 182 e 207, c/c o Art. 154, da Lei nº 5.301/69, que contem o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais (EMEMG), c/c o § 2º, do Art. 362 e Art. 400, ambos da Resolução Conjunta n. 4220/12, que aprovou o Manual de Processos e Procedimentos Administrativos das Instituições Militares de Minas Gerais (MAPPA), e,

1 CONSIDERANDO QUE: 1.1 foi instaurado o Processo Administrativo Disciplinar (PAD), de Portaria n. 15/10-CCBM, de 18Mai10,

em desfavor dos ns. 133.354-1, 1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, do 10º BBM, 133.298-0, 1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos, do 7º BBM, 133.399-6, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, do 8º BBM, 136.863-8, 2º Ten BM Narbal Mendes Silva Junior, do 7º BBM, com a finalidade de garantir a ampla defesa e o contraditório no processo em epígrafe;

1.2 consta na Portaria, de fls. 02, do processo que “foi constatado por meio do Laudo de Exame

Documentoscópico n. 305/2010-SETEC/SR/DPF/MG, que o ingresso destes Oficiais no COF BM, se deu de forma ilegal, com possível uso de meios fraudulentos, o que configura, em tese, prática de ilícito penal e contraria o contido no Art. 5º c/c Art. 154, do Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais”;

1.3 em razão do acima disposto, os acusados estão sujeitos a terem anulados os atos decorrentes da

incorporação nos quadros do CBMMG, uma vez que a Administração Pública, agindo no limite do Poder de Auto-tutela, deve reapreciar e retificar os atos viciados, conforme entendimento da Súmula 473 do STF;

1.4 consta, fls. 04/05, requerimento de lavra do Dr. Jackson Ferraz Costa, defensor legalmente

constituído do acusado José Fabiano Soares Martins, no sentido de suspender a tramitação do processo em razão de problemas de saúde;

1.4.1 a comissão acatou o pleito do douto defensor, suspendendo e desmembrando processo para o 2º

Ten BM José Fabiano Soares Martins, conforme previsto no § 3º, do Art. 72, c/c o Art. 73, da Lei n. 14.310/02, c/c o Ofício n. 1408/2012-DPJPA-CCBM (fls. 07), sendo retirado do processo original os documentos originais referentes ao 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, ficando a cópia autenticada; já os documentos de interesse comum dos demais acusados foram copiados para constarem também no processo apartado;

1.5 em razão do desmembramento do processo, a presente solução versa apenas sobre o n. 133.399-6,

2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, do 8º BBM; 1.6 o militar acusado foi devidamente notificado para a Reunião de Instalação, conforme se observa em

fls. 08; 1.7 consta, fls. 85/86, a Ata da Reunião de Instalação com assinatura do acusado e de dois defensores

legalmente constituídos; 1.8 o advogado do acusado fez carga dos autos, fls. 87; 1.9 o acusado, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, ao ser interrogado, fls. 90/94, disse que: 1.9.1 no que se refere aos fatos de que trata a acusação que lhe foi lida, respondeu que somente tomou

conhecimento da Portaria no dia em que foi chamado pelos Oficiais da Comissão para ser notificado;

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1.9.2 já teve alguns cheques do Banco Itaú que retornou por diferença de assinatura, por motivo da

grafia apresentada não conferir com o documento de identidade apresentado; 1.9.3 não pode afirmar se a identidade civil que fora apresentada na época prova de redação está em

seu poder, mas, se tiver, está em casa e pode procurar; 1.9.4 se dispõe a realizar novas periciais para melhor elucidação dos fatos e garantir a ampla defesa e o

contraditório, caso seja necessário a coleta de novas provas, assinaturas e textos; 1.9.5 nunca lhe foi solicitado e nunca forneceu padrões gráficos desde o ingresso no Corpo de

Bombeiros Militar 1.10 o militar acusado foi devidamente notificado para apresentar Razão Escrita de Defesa Prévia, fls.

96; 1.11 foi juntado aos autos o Extrato de Registro Funcional do acusado, fls. 98; 1.12 foi juntados aos autos o Edital n. 01/03-CBMMG, para fins de instrução dos autos, fls. 102/109; 1.13 consta nas Razões Escritas de Defesa Prévia do acusado, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins,

fls. 97/97-v e 117/125 a negativa de autoria e inconformismo com a acusação que pesa em seu desfavor; argumentação de nulidade da prova pericial; argumentação de nulidade da portaria; argumentação de ocorrência do instituto da prescrição, com supedâneo nas Súmulas 01 e 03 do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJM/MG); requerimento de produção de provas periciais, documentais e testemunhais;

1.14 a primeira testemunha, Maj BM Edson Rodrigues de Oliveira, em fls. 135/138, depôs que: 1.14.1 o seu conhecimento a respeito do fato é especulativo por meio de sussurros e até mesmo por

parte dos próprios militares vinculados; 1.14.2 passou a ter conhecimento formal dos fatos narrados na portaria neste momento; 1.14.3 na gestão do depoente no comando do 7º BBM teve tramitação de processos demissionários,

sem análise de mérito, envolvendo praças e um oficial, sendo simples tramitação entre o COB e o encarregado na Unidade;

1.15 a segunda testemunha, Cap BM Afonso de Oliveira Farias, em fls. 139/140, depôs que: 1.15.1 com relação ao teor da Portaria não tem nada a dizer, pois não sabe dos fatos; 1.15.2 posteriormente o próprio Cap BM Andrade produziu um relatório para que a denúncia do email

fosse apurada após conhecimento de que um PAD em desfavor do Ten Alex Amaral; 1.15.2.1 foi interrogante/relator da CPAD e propôs o arquivamento do processo; 1.16 a terceira testemunha, Cap BM Andrey Márcio Gomes, em fls. 141/143, depôs que: 1.16.1 conhece os militares citados desde Belo Horizonte, quando eram Aspirantes; que desconhece

qualquer envolvimento dos acusados em fraude em concurso; 1.16.2 acredita que a citação dos oficiais como possíveis fraudadores seja uma vontade pessoal de

algum denunciante; 1.16.3 por motivo não esclarecido anteriormente, esta testemunha também foi incluído como fraudador

juntamente com mais três oficiais que não estão citados neste PAD, mas fazem parte da SAI que deu origem ao PAD;

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1.16.4 inclusive ficou surpreso ao saber que a sua redação do concurso ao CFO/2000 foi retirada do

Instituto aplicador da prova por praças do 7º Batalhão e entregues ao Capitão Andrade no 7º BBM, com o intuito de que esta redação fosse usada como comparativo para exame grafotécnico, para tentar mostrar que essa testemunha era um possível fraudador do concurso;

1.17 a quarta testemunha, 1º Ten BM Wan Jonhson de Araújo Maia Júnior Andrey Márcio Gomes, em fls.

145/146, depôs que: 1.17.1 o email surgiu em meio a uma situação conturbada no quartel; que havia uma sindicância em

andamento que envolvia o Ten BM Amaral, tendo como Sindicante o Cap BM Andrade; 1.17.2 conhecia o Ten BM Evandro por ter feito cursinho preparatório para vestibular; 1.17.2.1 o procurou no intuito de viajarem juntos para a capital para realizarem as fases seguintes do

concurso do CFO BM, com o objetivo de dividirem as despesas; 1.17.3 durante o processo seletivo conversou com o Ten BM Hugo e percebeu que o mesmo não sabia

ao certo para qual cargo estava prestando concurso; que o Ten BM Hugo à época do concurso para ingresso na Corporação não entendia nada de militarismo;

1.17.4 em relação ao Ten BM Fabiano Martins o conheceu no HPM durante o processo seletivo e a partir

de então começaram a combinar as viagens; 1.17.5 o Ten BM Narbal, apesar de ter feito o CFO um ano depois do declarante, já o conhecia por ser

primo do mesmo e que o Tenente Narbal sempre estudou em escola boa, onde há processo seletivo; 1.18 consta em fls. 149, Notificação de Testemunhas, peritos federais, para deporem; 1.18.1 em fls. 152 consta despacho manuscrito de membro da CPAD informando ao Presidente desta

que os peritos não irão comparecer; 1.19 a quinta testemunha, Cap BM Adilson Andrade de Souza, em fls. 154/160, depôs que: 1.19.1 a participação desta testemunha já estão juntadas nos documentos que constam nos autos, não

tendo nada a acrescentar; 1.19.2 teve responsabilidade dos levantamentos a respeito do 2º Ten BM Alex Fabiano Silva Amaral; que

inclusive foi nomeado para realizar a SAI pois havia vários oficiais suspeitos de terem fraudado o concurso público, pois região de Montes Claros tinha muitas denunciais de fraude em concurso tanto na PM como no Bombeiro;

1.19.3 na investigação do primeiro oficial restou demonstrado por laudo grafotécnico da Polícia Federal

que este militar fraudou o concurso público; que deste processo derivou os outros; 1.19.4 o importante é o resultado do exame grafotécnico; que no presente processo não teve

conhecimento do resultado do exame; 1.19.5 não se lembra o motivo de ter investigado o Ten BM Martins; que no final do email consta a

expressão “e outros que prestaram CFO na PM”; que talvez por esse motivo tenha lhe chamado a atenção ou talvez durante a análise da documentação tenha verificado uma divergência na assinatura do acusado e por este motivo possa ter sido investigado também;

1.20 consta em fls. 164/165, a Informação n. 282/2010-SETEC/SR/DPF/MG e o Ofício n.074/2010-

SETEC/SR/DPF/MG, com os esclarecimentos dos peritos oficiais sobre os exames realizados; 1.21 consta em fls. 167 e 204 o Ofício n. 30/2010-CPAD, enviado ao Dr. Jackson Ferraz Costa,

informando sobre a realização de perícia e a possibilidade da defesa constituída apresentar quesitos;

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1.22 consta em fls. 176/177, os Ofícios n. 004, 005/2011-CPAD, enviado aos acusados e defensores,

notificando sobre a inquirição de testemunhas e data para coleta de padrão gráfico; 1.23 consta em fls. 185, o substabelecimento à Dra. Lázara Graziella Bandeia Ferraz, em substituição ao

Dr. Jackson Ferraz Costa; 1.24 consta em fls. 186/187, a Ata da Quinta Reunião, onde se observa o seguinte ponto que merece

destaque: 1.24.1 “o acusado José Fabiano Soares Martins, 2º Ten BM recusou-se a realizar a colheita do material

gráfico, alegando o decurso do prazo, não tendo como reproduzir com fidedignidade a letra constante na prova, por ainda entender ser suficiente a disponibilização do cartão de assinaturas pelo cartório”;

1.25 a sexta testemunha, Sd PM Hebert Fonseca Gonçalves, em fls. 188/189, depôs que: 1.25.1 encontrou o Ten BM Evandro momentos antes do início das provas, já dentro do local de

realização, que foi o Colégio Tiradentes de Montes Claros; 1.25.2 não fizeram a prova na mesma sala de aula; 1.26 a defesa, no depoimento da testemunha Sd PM Hebert, alegou questão de ordem, para esclarecer

“o concurso cuja a lista de presença consta em fls. 22 e 23 dos presentes autos, não se trata do mesmo concurso narrado pela testemunha neste depoimento, tendo em vista que houve um concurso em janeiro de 2003 e outro em dezembro de 2003; que a testemunha realizou o concurso em dezembro de 2003, juntamente com o acusado”;

1.27 consta em fls. 193/198, os quesitos oficiais apresentados pela defesa do acusado; 1.28 consta em fls. 201, o Ofício n. 008/2011-CPAD, enviado ao Dr. Jackson Ferraz Costa, informando

sobre a possibilidade da defesa constituída apresentar quesitos para ser encaminha ao encarregado de cumprir Carta Precatória;

1.29 consta em fls. 202 o Ofício n. 008/2011-CPAD encaminhado ao Cartório de 3º Ofício de Montes

Claros solicitando os cartões de assinatura existentes em nome de José Fabiano Soares Martins; 1.30 consta em fls. 203 o Ofício n. 009/2011-CPAD encaminhado ao Dr. Jackson Ferraz, esclarecendo

que os cartões de assinatura recebidos do cartório foram cópias e que não tinham condições de servirem de base para a realização de perícia grafotécnica, fazendo referência ao ofício do Cartório do Terceiro Ofício de Notas de Montes Claros, de fls. 225;

1.31 consta em fls. 207 o Ofício n. 015/2011-CPAD encaminhado ao Dr. Jackson Ferraz, esclarecendo

que foram juntados aos autos os cartões de assinatura constantes no Cartório do Terceiro Ofício de Notas de Montes Claros em nome do acusado;

1.32 consta em fls. 208 o Ofício n. 010/2011-CPAD e seus anexos encaminhando ao Comandante do 7º

Pelotão de Bombeiro Militar de Pará de Minas Carta Precatória para ser cumprida; 1.33 a testemunha, Sr. José Luiz Lamounier, por meio de precatória, em fls. 212/214, depôs que não tem

conhecimento dos fatos narrados na Portaria de PAD n. 15/2010-CCBM; 1.34 a testemunha, Sr. Alex Fabiano Alves André, por meio de precatória, em fls. 218/219, depôs que: 1.34.1 aos costumes disse ser cunhado do acusado e prestou o compromisso legal de dizer a verdade; 1.34.2 referente à Portaria de PAD n. 15/2010-CCBM não tem conhecimento dos fatos envolvendo o

Tenente [...]; 1.34.3 no dia em que o Oficial prestou as provas do concurso, levou o então candidato no local de

realização das provas;

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1.35 consta em fls. 220/224 Requerimento da Defesa, solicitando que a CPAD requeira ao Cartório do

Terceiro Ofício de Notas de Montes Claros os cartões de assinatura constantes em nome do acusado 1.36 consta em fls. 226 o Ofício n. 012/2011-CPAD, seguido de seus anexos, encaminhado ao perito

Chefe do Setor Técnico-Científico da Polícia Federal com os quesitos formulados para realização de perícia; 1.37 consta em fls. 239/243 e 246/250 e 268/272, novo requerimento da defesa, solicitando que a CPAD

requeira ao Cartório do Terceiro Ofício de Notas de Montes Claros os cartões de assinatura constantes em nome do acusado;

1.37.1 constam, também, os quesitos a serem encaminhados à perícia; 1.38 consta em fls. 273/287 o Laudo de Perícia Criminal Federal (Documentoscopia) n. 1647/2011-

SETEC/SR/DPF/MG, onde se observa os trabalhos desenvolvidos; 1.39 consta em fls. 288 o Ofício n. 020/2011-CPAD, encaminhando devido Termo de Abertura de Vistas

de fls. 289; 1.39.1 consta em fls. 290 o Ofício n. 022/2011-CPAD, encaminhando ao acusado, informando que os

autos se encontravam à disposição no Cartório do 7º BBM para fins de apresentação das Razões Escritas de Defesa;

1.39.2 consta em fls. 291 o recibo dos autos pelo defensor legalmente constituído; 1.40 consta em fls. 292/294 e 295/297 petições da defesa requerendo suspensão/arquivamento do

processo por entenderem que ocorreu o instituto jurídico da prescrição, conforme inteligência das Súmulas 01 e 03 do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais;

1.41 consta em fls. 298/304, petição do defensor do acusado requerendo Vistas do Laudo Pericial ora

juntado aos autos, para que, em momento posterior, seja reaberto prazo para Razões Finais de Defesa, oportunidade em que a defesa fará as considerações que entende necessárias acerca do laudo;

1.42 consta em fls. 305 o Ofício n. 21/2011-CPAD, deferindo o pedido de Vistas do Laudo Pericial e

fazendo nova Abertura de Vistas; 1.43 consta em fls. 306 o Ofício n. 25/2011-CPAD, que indefere o pedido de prescrição, considerando

que o presente processo não versa sobre infração disciplinar por parte do militar; 1.44 consta em fls. 307/308 requerimento do acusado, através do seu procurador, Dr. Jackson Ferraz

Costa, no sentido de que os quesitos suplementares sejam enviados ao peritos oficiais; 1.45 constam em fls. 309/311 e fls. 312/313, respectivamente, nos Ofícios n. 23 e 24/2011-CPAD, as

respostas aos quesitos complementares apresentados pela defesa; 1.46 consta em fls. 314/317 o Ofício n. 26/2011-CPAD, fazendo nova Abertura de Vistas ao acusado

para apresentação das Razões Escritas de Defesa; 1.47 consta em fls. 318/322, petição da defesa argüindo que a intimação recebida para fins de

apresentação das REDS é nula e requerimento para que os quesitos complementares fossem enviados aos peritos oficiais;

1.47.1 constam em fls. 323 e 326, respectivamente, os Ofícios n. 27 e 29/2012-PAD, encaminhado à

Superintendência da Polícia Federal, com os quesitos suplementares da defesa; 1.47.2 consta em fls. 327 o Ofício n. 049/2012-GAB/SR/SPF/MG, esclarecendo que “os questionamentos

apontados dizem respeito a aspectos jurídicos ou eventual discordância da defesa com os resultados apresentados nos laudos, não cabendo à perícia técnica abordar tais questões”;

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1.48 a resposta da Polícia Federal foi encaminhada à defesa, fl. 328, bem como foi comunicada a

realização de nova Abertura de Vistas ao acusado para apresentação das Razões Escritas de Defesa; 1.49 a defesa requereu a suspensão do processo alegando problemas de saúde do acusado, fls.

329/332; 1.50 em sede de Razões Escritas de Defesa, fls. 333/359, José Fabiano Soares Martins, por meio do

defensor legalmente constituído, argüiu que: 1.50.1 ocorreu cerceamento de defesa e que o processo administrativo se encontra recheado de um

rosário de nulidades; 1.50.2 seja declarada a prescrição do presente processo, nos termos da Súmula n. 01 e 03 do TJMMG; 1.50.3 a ausência de pessoa habilitada para acompanhar o interrogatório e inquirição de testemunhas

nulifica o feito; 1.50.4 a perícia é nula em razão dos quesitos apresentados pela defesa terem sido respondidos pela

própria Comissão processante, sendo estas inabilitadas e incompetentes; 1.50.5 a perícia é nula considerando que a mesma perita que subscreveu o primeiro laudo também o fez

no segundo; 1.50.6 os acusados não vêem outra saída a não ser recorrer ao judiciário, como única forma de ver

restabelecido e garantido os direitos que se emanam da Constituição federal; 1.50.7 não foi obedecido o devido processo legal, infringindo frontalmente o direito de defesa; 1.50.8 “ser julgado, em procedimento administrativo, sem qualquer defesa, sem qualquer produção de

provas, sem qualquer oportunidade de contraditar testemunhas de acusação, é forma imperialista, desumana e antijurídica, senão ditatorial, na promoção de tais atos, e, estas atitudes, que por si só falam mais alto, do que dissemos nesta ocasião, é uma pequena demonstração dos atos do Requerido, no abuso de autoridade cometida contra os direitos dos autores”;

1.50.9 a Portaria de Instauração é nula, considerando que deixou de observar o Art. 314 do MATEPPAD; 1.51 constam em fls. 361, notificação à defesa, por meio do Ofício n. 01/12-PAD, que o processo em

relação ao acusado será suspenso e que a documentação será apartada; 1.52 constam em fls. 362, requerimento ao Assessor de Saúde a fim de que seja marcada a perícia

prévia do acusado; 1.52.1 tal fato foi comunicado à defesa, fls. 363; 1.53 constam em fls. 364, notificação à defesa, por meio do Ofício n. 03/12-PAD, que o acusado faltou à

perícia prévia e que foi marcada nova data; 1.54 constam em fls. 366/367, notificação à defesa, por meio de mensagem de e-mail e pelo Ofício n.

04/12-PAD, sobre a da realização da Perícia Psicopatológica na Junta Central de Saúde (JCS); 1.54.1 constam em fls. 370/371, notificação à defesa, por meio de mensagem de e-mail e pelo Ofício n.

07/12-PAD, que, em razão da realização da Perícia Psicopatológica, poderá ser apresentado quesitos aos peritos;

1.55 conforme se observa em fls. 374/377, O LAUDO DE PERÍCIA PSICOPATOLÓGICA N. 086, DE

02/08/12, DA JCS, CONCLUI QUE: “O PERICIADO NÃO EVIDENCIA, NO MOMENTO, SINAIS DE TRANSTORNO MENTAL ALIENANTE E NEM INVALIDANTE. É IMPUTÁVEL”;

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1.56 constam em fls. 381, notificação ao acusado, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, sobre a

“negativa de recebimento da Abertura de Vista por parte da defesa” e sobre suas implicações legais e normativas;

1.57 consta em fls. 383 o Ato de Homologação do Laudo de Perícia Psicopatológica da PMMG, assinado

pelo Assessor de Assistência à Saúde; 1.58 consta em fls. 384 um termo de recusa de recebimento dos autos do processo para fins de

apresentação de Razões Escritas de Defesa; 1.59 consta em fls. 385 o Ofício n. 6.494-Secretaria/7º BBM, esclarecendo que “foram efetuadas várias

tentativas de notificar o defensor constituído, contudo não obtivemos êxito”; 1.59.1 consta em fls. 386 um Termo de Abertura de Vista demonstrando a tentativa de notificação da

defesa e que a secretária do defensor legalmente constituído se recusou a receber a notificação para apresentação das RED;

1.59.2 consta em fls. 387 nova tentativa de notificação da defesa, constando a assinatura da secretária

do defensor legalmente constituído; 1.59.3 consta em fls. 388 nova tentativa de notificação da defesa, tendo sido realizada a leitura do Termo

na presença de testemunhas; 1.59.4 constam em fls. 389/392 os REDS de números 2012-001932838-001, 2012-0001941051-001 e

2012-0001977165-001, comprovando que foram realizadas diversas diligências com o intuito de notificar à defesa, sem obter êxito;

1.60 consta em fls. 393/396 petição da defesa “noticiando que o seu procurador não se considera

legalmente intimado, porquanto, quando do comparecimento do bombeiro em seu escritório [...]” e requereu intimação pessoal;

1.61 constam em fls. 399 o REDS de número 2012-002037442-001, comprovando que foi realizada mais

uma diligência com o intuito de notificar à defesa, tendo sido entregue a documentação à secretária do defensor legalmente constituído;

1.62 constam em fls. 402 o Ofício n. 11/12-PAD, encaminhado ao defensor constituído, que, em razão da

recusa da defesa em receber os autos para apresentação das RED, um defensor ad hoc estava sendo nomeado e que tais fatos seriam encaminhados à Ordem dos Advogados do Brasil, ao Ministério Público e à Corregedoria do CBMMG;

1.62.1 constam em fls. 404 o Ofício n. 12/12-PAD, noticiando o ocorrido ao Presidente da 11ª Subseção

da OAB - Montes Claros; 1.62.2 constam em fls. 406 o Ofício n. 13/12-PAD, noticiando o ocorrido ao Corregedor do CBMMG; 1.62.3 constam em fls. 408 o Ofício n. 14/12-PAD, noticiando o ocorrido ao Diretor da Promotoria de

Justiça da Comarca de Montes Claros; 1.62.4 constam em fls. 410 o Ofício n. 15/12-PAD, noticiando o ocorrido ao acusado, 2º Ten BM José

Fabiano Soares Martins, bem como lhe dando ciência da nomeação de defensor ad hoc; 1.63 constam em fls. 425 o Ofício n. 13/12-PAD, encaminhando cópia do Ofício n. 394/2012-AC, da 2ª

Auditoria de Justiça Militar Estadual (2ª AJME), que concedeu antecipação de tutela para suspender a tramitação do PAD ao Cel BM Corregedor para fins de conhecimento e providências;

1.63.1 constam em fls. 431 o Ofício n. 1.795/2012-CCBM, esclarecendo à CPAD que os autores da ação

eram os outros acusados, que figuravam no PAD antes da separação dos processos, a pedido da defesa, e que, portanto, o presente processo deveria continuar a sua tramitação normal;

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1.63.2 constam em fls. 429 o Ofício n. 14/12-PAD, noticiando a situação mencionada no item anterior ao

Cel BM Chefe do Estado-Maior, para fins de conhecimento e providências; 1.63.3 constam em fls. 433 o Ofício n. 1.805/2012-CCBM, esclarecendo à CPAD que, em razão da

vigência da Resolução Conjunta n. 4220/12, o atual processo deveria seguir a sua tramitação como Processo Administrativo de Exoneração (PAE), em razão de sua natureza não disciplinar;

1.64 consta em fls. 435 um Termo de Recusa do acusado em receber o Ofício n. 15/12 PAD 15/2010; 1.64.1 o ofício se encontra assinado pelo acusado e por testemunhas; 1.65 consta em fls. 436 uma notificação de lavra do acusado, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins,

endereçada ao Presidente da CPAD, noticiando que “seguindo orientação do seu advogado devidamente constituído nos autos, recusar receber qualquer notificação referente ao PAD 15/2010, em virtude deste se encontrar suspenso pelo TJMG, conforme documento anexo (anexou Histórico de Movimentações do processo n. 00056282620129130002 – fls. 437/438);

1.66 consta em fls. 439 o devido Termo de Revelia; 1.67 consta em fls. 440 o Ato de Nomeação de Defensor Ad Hoc; 1.68 consta em fls. 441 o Termo de Abertura de Vistas, com o devido recibo do defensor ad hoc; 1.69 em sede de Razões Escritas de Defesa, fls. 442/445, José Fabiano Soares Martins, por meio de

seu defensor ad hoc, argüiu: 1.69.1 uso de instrumento inadequado para a apuração, considerando que a finalidade do PAD não é de

anular atos e sim disciplinar, nos termos do Art. 64 da Lei n. 14.310/02; 1.69.2 faltou motivação para início do processo, contrariando princípio da Administração Pública; 1.69.3 ocorreu a prescrição da pretensão punitiva, nos termos da Súmula n. 1, do TJMMG; 1.69.4 ocorreu cerceamento de defesa, em razão de não ter sido juntado aos autos os cartões de

assinatura do acusado e em razão de ter sido retirado do processo original muitos documentos, impossibilitando à defesa verificar se existem outros documentos, provas ou depoimentos no processo original;

1.69.5 no mérito requereu o arquivamento do processo em razão do “acusado ser um bom militar,

conforme declaração das testemunhas e não haver interesse público para exclusão de um oficial após um caro treinamento e boa resposta como servidor do Estado”;

1.70 consta em fls. 446 a Ata da Reunião de Deliberação, devidamente assinada pelo defensor ad hoc; 1.71 a CPAD, em Reunião de Deliberação, fls. 446, emitiu o seguinte parecer: 1.71.1 por unanimidade de votos entendeu que ficou comprovado durante todo o processo, após as

diligências efetuadas e por meio dos Laudos de Exames Documentoscópicos, que o ingresso do acusado no CFO BM se deu de forma ilegal, com uso de meios fraudulentos;

1.71.2 por unanimidade de votos emitiram parecer pela anulação do ato de matrícula do n. 133.399-6, 2º

Ten BM José Fabiano Soares Martins no referido concurso; 1.71.3 encaminhamento dos autos à Corregedoria para adoção de providências pertinentes na esfera

penal, se for o caso, e adoção dos cuidados necessários na manutenção de vários documentos; 1.72 consta em fls. 447/488 o Relatório/Parecer da CPAD, contendo todos os trabalhos desenvolvidos; 1.72.1 na subalíena “d4, da alínea “d” (incidentes processuais), do item 1 (exposição), consta:

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1.72.1.1 “foi requerido pelo Dr. Jackson Ferraz Costa a suspensão do processo em razão de problemas

de saúde do 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, fls. 04 a 05v”; 1.72.1.2 “A comissão acatou o pleito do douto defensor, suspendendo e desmembrando o processo para

o 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, conforme previsto no § 3º, do Art. 72, c/c o Art. 73, da Lei n. 14.310/02, c/c o Ofício n. 1408/2012-DPJPA-CCBM, fl. 07, sendo retirados do processo todos os documentos originais referentes ao 2º Ten José Fabiano [...], ficando a cópia autenticada junto ao processo dos demais acusados. Os documentos comuns dos demais acusados foram copiados para constarem também no processo apartado do Ten José Fabiano [...]”;

1.72.2 a CPAD, fl. 488, entendeu que “ficou comprovado por meio de Laudos de Exames

Documentoscópicos, que o ingresso do acusado no CFO BM se deu de forma ilegal, com uso de meios fraudulentos. Isto posto é de parecer: da anulação do ato de matrícula do n. 133.399-6, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins no concurso; a adoção de medidas pertinentes na esfera penal; remessa dos autos à autoridade convocante para solução”;

1.73 o Coronel BM Corregedor, fls. 490/492, autoridade instauradora, concordou com o parecer da

CPAD, opinando pela exoneração do n. 133.399-6, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, e encaminhou os autos ao Comandante-Geral para decisão final;

1.74 analisando as alegações da defesa e o conjunto probatório, verifica-se que: 1.74.1 razão não assiste à defesa, tendo em vista que o objeto da Portaria se encontra bem delimitado,

conforme se observa em fl. 02, bem como nos Termos de Abertura de Vistas realizados durante a instrução dos processos;

1.74.2 não foi citada a tipificação prevista na Lei n. 14.310/02–CEDM, em razão de a apuração versar

sobre fraude no ingresso no CBMMG; 1.74.2.1 as esferas penal, civil e administrativa são independentes e concomitantes; 1.74.3 as diligências requeridas pela defesa, em sede de PAD, foram devidamente atendidas, e, as que

não foram, constam nos autos o indeferimento; 1.74.4 conforme se observa em fls. 58/73, o Laudo de Exame Documentoscópico (Grafoscópico) n.

305/2010-SETEC/SR/DPF/MG, em relação ao acusado, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, foi conclusivo, não restando dúvidas quanto à existência de fraude:

A assinatura questionada em nome de José Fabiano Soares Martins, aposta no documento descrito na subseção I.1.3 (atual fl. 62), apresenta divergências de gênese, forma, e de andamento gráfico, as quais suportam a conclusão de que não é oriunda do mesmo punho que assinou os documentos padrões relacionados na subseção I.2.3 (atual fl. 65), ou seja, é uma assinatura inautêntica.

I.1.3 – José Fabiano Soares Martins (atual fl. 62) Fls. 63 e 64 (atual fls. 251 e 252) – Folha de Identificação – Prova II – Redação n. 3158, do candidato apresentando n. de inscrição 007105 e Prova de Redação, respectivamente. I.2.3 – José Fabiano Soares Martins (atual fl. 65) Fls. 05 a 15 (atuais fls. 253/263): Formulário para Ingresso na Corporação (FIC), datado de 06/05/04, apresentando fotografia do candidato. Fl. 19 (atual fl. 265): Declaração de Bens, de próprio punho, datada de 03/03/04. Fl. 20 (atual fl. 264): Ficha de Implementação de Militar no RHBM. Fl. 01 ou 379 (atual fl. 235). Ata de Reunião do Conselho de Ética e Disciplina Militares da Unidade, Protocolo 1853, datada de 16/11/04.

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Fl. 06, 07 ou 373, 374 (atuais fls. 236/237). Razões Escritas de Defesa, datada de 12/08/04.

Na Figura 1 a seguir é possível visualizar algumas divergências gráficas entre tais assinaturas (destacadas pelas setas) tanto no tange ao aspecto formal (principalmente quanto às iniciais maiúsculas), quanto à gênese da escrita. Quesito b: Prejudicado, pois não foi possível realizar o requerido confronto grafoscópico, uma vez que a redação questionadas (descrita na subseção I.1.3 (atual fl. 62) foi escrita com letra cursiva e nos padrões fornecidos aparecem apenas exemplares de letra de forma”;

1.74.5 conforme se observa em fls. 273/287 o Laudo de Perícia Criminal Federal (Documentoscopia) n.

1647/2011-SETEC/SR/DPF/MG foi conclusivo, não restando dúvidas quanto à existência de fraude:

Fl. 279 - Respostas aos quesitos Envolvido: José Fabiano Soares Martins Quesito: Os padrões gráficos preexistentes, constantes do Formulário para Ingresso na Corporação - FIC, (fls. 11 a 21, atuais fls. 253/263), Ficha de Implementação de militar no RHBM (fl. 22, atual fl. 264), Declaração (fl. 23) foi redigido pela mesma pessoa que redigiu a Redação identificada pelo número 3158 (fl. 10, atual fl. 252)? Resposta: Este quesito já foi respondido pelo Laudo n. 305/2010-SETEC/SR/DPF/MG, emitido por este setor em 19/02/2010. Conforme consta do Laudo ora citado, quanto aos manuscritos constantes da Prova de Redação à fl.10 (atual fl. 252), não foi possível a realização do confronto grafoscópico com os padrões apresentados, uma vez que a referida redação foi escrita em letra cursiva e nos padrões fornecidos encontram-se apenas exemplares de letra de forma;

1.74.5.1 consta, fls. 285, o quesito n. 11, formulado pela defesa, no seguinte teor: “Existem nos autos

documentos contrafeitos ou forma apresentados aos “expert’s” documentos que se assemelham a alguma contrafação?”;

1.74.5.1.1 a resposta ao quesito merece destaque, pois assim versa:

A assinatura em nome de José Fabiano Soares Martins, constante do cartão de fl. 24 (atual fl. 266), não apresenta unidade de punho com as demais assinaturas padrões descritas na subseção I.2.1 (atual fl. 276). [...] Tal constatação traz uma suspeição de inautenticidade dos dois cartões de autógrafo citados, fato que impossibilitou o seu emprego como material padrão, conforme explanado na seção III – Exames (atual fl. 278).

1.74.6 é improcedente o pedido de arquivamento por falta de provas, em razão de estas terem sido

juntadas aos autos; 1.74.7 conforme se observa nos autos, e citado pela CPAD no relatório, fls. 447, não ocorreu o instituto

da prescrição. “a prescrição se dá em relação a pretensão punitiva no caso de configurado infração disciplinar, contudo, como o PAD de Portaria n. 15/2010-CCBM se dá em razão de possível “fraude” em concurso público, o que tornaria o ato de ingresso “ilegal”, portanto “nulo”, não convalescente pela prescrição”;

1.74.8 a ausência de defensor legalmente constituído, nos termos da Súmula Vinculante n. 05, do STF,

não ofende a Constituição: “A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”;

1.74.9 a Comissão, procurando garantir a ampla defesa e o exercício do contraditório, nos atos em que o

defensor legalmente constituído não se faziam presentes, ainda nomeou defensor ad hoc;

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1.74.10 a realização da perícia ocorreu dentro dos ditames legais, não devendo ser considerada nula; 1.74.10.1 os quesitos suplementares, primeiramente esclarecidos pela Comissão Processante, foram

posteriormente enviados à Superintendência da Polícia Federal, tendo sido respondido por meio do Ofício n. 049/2012-GAB/SR/SPF/MG, fls. 327, que “os questionamentos apontados dizem respeito a aspectos jurídicos ou eventual discordância da defesa com os resultados apresentados nos laudos, não cabendo à perícia técnica abordar tais questões”;

1.75 o militar acusado teve assegurado o contraditório e a ampla defesa, nos termos do inciso LV, do art.

5º, da Constituição da República e, mesmo assim, não conseguiu elidir a acusação que pesa em seu desfavor; 1.76 o ato de inclusão do militar no Curso de Formação de Oficiais é eivado de vício, por estar ao arrepio

da Lei; 1.77 o STF já enfrentou a matéria relacionada ao vício no ato administrativo, asseverando em Súmula n.

473, in verbis: “A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todo caso, a apreciação judicial”;

1.78 a Justiça Militar de Minas Gerais também já enfrentou matéria relativa ao mesmo mérito do

presente PAD, no processo n. 2092/10, tramitado na 1ª Auditoria da Justiça Militar Estadual (1ª AJME), onde o juiz a quo julgou que: “o prazo prescricional para as infrações disciplinares (grifo nosso) que importam em demissão é de cinco anos, a teor do disposto na Súmula n. 1, do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG)”;

1.78.1 no mencionado processo judicial, o autor da ação informou ao juízo que a autoridade

administrativa, descumprindo ordem judicial, anulou sua matrícula e ingresso no CFO 2005, reconduzindo-o à graduação de Sd BM 2ª Cl;

1.78.2 o douto Magistrado “decidiu o requerimento quanto ao descumprimento da decisão judicial, em

que foi declarada a prescrição da punição atribuída ao autor. Observou que a decisão [...] considerou a prescrição atinente à transgressão disciplinar, em tese, cometida pelo autor, que à época era Soldado BM de 2ª Classe e que teria usado meios fraudulentos para ingressar no CFO. DEIXOU BEM CLARO QUE A PRESCRIÇÃO É ATINENTE A UMA EVENTUAL PUNIÇÃO QUE PODERIA SER APLICADA AO AUTOR, POR CONDUTA IRREGULAR DURANTE O CONCURSO PÚBLICO, E QUE A DECISÃO DA PRESCRIÇÃO, NESTE PROCESSO, NADA DIZ A RESPEITO DA MATRÍCULA NO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS. Disse que eventual questionamento em torno do cancelamento da matrícula deve ser feito no foro próprio e adequado, já que falece competência à Justiça Militar, nos termos do § 4º, do Art. 125, da CR/88. Concluiu que não há que se falar em descumprimento da decisão judicial pelo Corpo de Bombeiros ao cancelar a matrícula do autor no CFO, que sequer é objeto no presente processo”;

1.79 em sede de recurso ao TJMMG, processo n. 009695-08.2010.9.13.0001, que versa sobre “apelação

interposta pelo Estado de Minas Gerais contra a r. sentença de 1º grau que, na ação anulatória de ato administrativo, com pedido de liminar, movida por Alex Fabiano Silva Amaral, em face do Estado, julgou procedente o pedido inicial, reconhecendo a ocorrência da prescrição do procedimento administrativo disciplinar instaurado contra o autor”, este assim decidiu:

1.79.1 “Portanto, correto o Exmo. Juiz Substituto na 1ª AJME, que reconheceu a ocorrência da

prescrição da pretensão punitiva do Estado”; 1.79.2 “Embora o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais tenha decidido o

Processo Administrativo Disciplinar (PAD) de Portaria n. 40/2008, resolvendo anular a matrícula e o ingresso do autor no CFO -2005, no BGBM n. 27, de 07/07/2011, reconduzindo-o à graduação de Soldado de 2ª Classe (fls. 531/532), TAL DECISÃO SE CONSTITUI EM ATO ADMINISTRATIVO ESTATUTÁRIO E NÃO EM ATO PUNITIVO DISCIPLINAR PREVISTO NOS ARTIGOS 13, 14 e 15 da LEI ESTADUAL N. 14.310/2002 (CEDM). Portanto, torna-se forçoso reconhecer a ocorrência da prescrição, em face do decurso de tempo maior do que 2 (dois) anos entre o fato tido transgressor e o ajuizamento da ação judicial contra a pretensa punição disciplinar”;

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1.80 os acusados no processo principal, Narbal Mendes Silva Júnior e Evandro Rodrigues Santos,

impetraram ação judicial no foro militar, processo n. 0005628-26.2012.9.13.0002, onde requereram, liminarmente, suspensão judicial da tramitação do PAD até apreciação pelo Poder Judiciário e o reconhecimento da prescrição da pretensão sancionatória da Administração Militar;

1.80.1 o juiz o quo indeferiu a tutela antecipada; 1.80.2 inconformados, os autores buscaram, em sede Agravo de Instrumento, a reforma da r. decisão

supra, pleiteando, em antecipação de tutela recursal, a suspensão provisória da tramitação do Processo Administrativo Disciplinar e, ao final, o provimento para conceder a tutela antecipada;

1.80.3 em sede de 1ª instância, o juiz substituto da 2ª AJME, “em juízo de retratação, considerando os

argumentos expendidos pela defesa dos requerentes, reformo a decisão agravada, concedendo a antecipação de tutela incidental pleiteada, para suspender a tramitação do PAD de Portaria n. 15/2010-CBMMG, de 18.05.2010, mantendo os requerentes nas fileiras do CBMMG, até o trânsito em julgado da presente ação”;

1.80.4 o Tribunal de Justiça Militar, ao analisar o Agravo de Instrumento, interposto pelos próprios

autores no processo n. 0006126-31.2012.9.13.0000 (processo de referência n. 0005628-26.2012.9.13.0002), assim decidiu:

EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO – PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA – PEDIDO DE SUSPENSÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD) – ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO PARA A ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MILITAR – APURAÇÃO DE SUPOSTA FRAUDE EM INGRESSO NO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR (CFOBM) – ATO ADMINISTRATIVO – FATO OCORRIDO EM PERÍODO EM QUE OS AGRAVANTES OSTENTAVAM A CONDIÇÃO DE CIVIS E ESTAVAM EM PROCESSO DE CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO EM CARREIRA MILITAR ESTADUAL – INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR (INTERPRETAÇÃO DO ART. 125, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988) – MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA E RECONHECIDA DE OFÍCIO – COMPETÊNCIA DECLINADA. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, sendo agravantes Narbal Mendes Silva Júnior e Evandro Rodrigues Santos e agravado o Estado de Minas Gerais, acordam os juízes da Segunda Câmara, por unanimidade, nos termos do voto do juiz relator, em negar provimento ao recurso e declarar, de ofício, a incompetência absoluta deste juízo para o processamento e o julgamento do feito, declinando da competência para a Justiça comum do Estado de Minas Gerais.

1.81 o próprio Tribunal de Justiça Militar, ao decidir sobre o feito, considerou que:

OS ATOS ADMINISTRATIVOS QUESTIONADOS NO CURSO DO

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD), INSTAURADO A

PARTIR DA REFERIDA SAI, NÃO POSSUEM NATUREZA DE ATOS

DISCIPLINARES MILITARES NA FORMA PRESCRITA NO §4º DO ART. 125

DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988, CONSTITUINDO-SE SOMENTE

UM ATO ADMINISTRATIVO;

1.82 neste sentido, conforme se vê na portaria de instauração do PAD, a Administração Militar

considerou que os fatos apurados evidenciam que o militar teria, em tese, infringido o Art. 5º c/c o Art. 154 do Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais, dispositivos relacionados aos critérios para o ingresso na carreira militar, que assim estabelece:

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Art. 154 - Serão excluídos da Polícia Militar (Bombeiro Militar) aqueles que nela ingressarem com infração do disposto no artigo 5º deste Estatuto, e os viciosos, os que já houverem cumprido sentença por crimes aviltantes, os que tiverem sido exonerados a bem do serviço público, os expulsos ou excluídos disciplinarmente de outras Corporações, por mau comportamento e que, iludindo as autoridades da Corporação, conseguiram ingressar em suas fileiras, sem prejuízos de ação disciplinar, administrativa ou penal contra os infratores.

1.83 em 28Jun12 foi assinada a Resolução Conjunta n. 4220/12-PMMG/CBMMG, que criou o Manual de

Processos e Procedimentos Administrativos das instituições Militares de Minas Gerais (MAPPA); 1.83.1 até a entrada em vigor da mencionada Resolução Conjunta, 60 dias após a data de sua

publicação, não existia, no CBMMG, o Processo Administrativo Exoneratório (PAE); 1.83.2 o Art. 557, da mesma resolução, determina que os processos e procedimentos administrativos

instaurados na vigência da Res. 215/06-MATEPPAD, seguirão regras de transição, a partir da entrada em vigor da nova resolução;

1.83.2.1 a alínea “c”, do Inc. II, do Art. 557, determina que “para o PAD e PADS adotar-se-á o respectivo

rito previsto no MAPPA para os casos disciplinares e, para os demais, adotar-se-ão as regras do PAE”; 1.83.3 o Art. 558 esclarece que se aplica ao MAPPA, de maneira subsidiária, o Código de Processo

Penal Militar (CPPM); 1.84.3.1 o Art. 5º, do Decreto-Lei n. 1.002/69 (CPPM), orienta que “as normas do CPPM deverão ser

aplicadas a partir de sua vigência, inclusive para os processos em andamento e sem prejuízo da validade dos atos realizados sob vigência da lei anterior (grifo nosso)”;

1.83.4 O PRESENTE PROCESSO SE AMOLDA AO DISPOSTO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO

EXONERATÓRIO (PAE), PREVISTO NO CAP. XII, DA RES. CONJUNTA N. 4220/12-MAPPA, POR NÃO SE TRATAR DE PROCESSO DISCIPLINAR, CONFORME JÁ DECIDIDO PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR;

1.83.5 em que pese a natureza disciplinar originária do PADS, o referido processo foi instaurado com a

finalidade precípua de verificar se os militares preencheram exigências constitucionais e legais no concurso público realizado para provimento de cargo público, cujas vagas seriam preenchidas por meio do ingresso e matrícula nos Cursos de Formação de Oficiais Bombeiro Militar dos anos de 2004 e 2005. Neste sentido, o que se analisa no processo em questão não é a conduta disciplinar do acusado, mas sim a legalidade do seu ingresso na Instituição;

1.83.6 pelo princípio da instrumentalidade das formas, temos que a existência do ato processual não é

um fim em si mesmo, mas instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade. Assim, ainda que com vício, se o ato atinge sua finalidade sem causar prejuízo às partes não se declara sua nulidade;

1.83.6.1 destaca-se que o princípio da instrumentalidade das formas está previsto no diploma processual

no artigo 154, do Código de Processo Civil, transcritos a seguir:

Art. 154. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

1.84 o tempo não ratifica atos contrários à lei e a permanência do militar no Quadro de Oficiais não se

faz pertinente, quando se apura que o seu ingresso ocorreu de forma ilegal; 1.85 ao administrador público não há discricionariedade onde a lei não o permite; 1.86 os cargos públicos são preenchidos por aqueles que comprovam, na seleção, capacidade de

ocupá-los;

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Visto do Ajudante Geral

1.87 o Inc. II, do Art. 37 da CF/88 versa sobre, além dos princípios da moralidade e da legalidade, a

necessidade de concurso para a investidura em cargos públicos, requisito que o acusado não demonstrou ter preenchido;

a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos [...];

1.88 no caso em pauta o militar deixou de preencher exigências constitucionais, quando comprovado

que não foi este que passou pela seleção em todas as fases do concurso para ingresso no Curso de Formação de Oficiais;

2 RESOLVE: Diante do todo suso exposto, não há interesse público em manter no cargo aquele que não preencheu

as exigências constitucionais e legais que não se fazem por acaso. Os cargos públicos são preenchidos por aqueles que comprovam, na seleção, capacidade de ocupá-los.

No caso em testilha o militar deixou de preencher exigências constitucionais e legais, quando

comprovado que não foi este que realizou as provas da 1ª fase do concurso para ingresso e matrícula no Curso de Formação de Oficiais Bombeiro Militar do ano de 2004. Assim, decido:

2.1 Anular a matrícula e ingresso do n. 133.399-6, 2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, do 8º BBM,

no Curso de Formação de Oficiais 2004, bem como anular o Ato de Promoção que o promoveu a Aspirante à Oficial e exonerá-lo dos Quadros do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais;

2.2 determinar ao Comandante da Unidade do militar, notificá-lo desta decisão; 2.3 remeter cópia desta solução ao Coronel BM Corregedor para fins de conhecimento e

acompanhamento; 2.4 remeter cópia integral dos autos ao Ministério Público para fins de conhecimento e adoção das

providências legais que forem cabíveis; 2.5 encaminhar os autos ao Exmo. Sr. Governador do Estado para fins de conhecimento e adoção de

providências necessárias que o caso requer; 2.6 determinar a publicação desta decisão em Boletim Geral do Corpo de Bombeiros (BGBM); 2.7 determinar a publicação da ementa desta decisão no Diário Oficial de Minas Gerais (DOMG); 2.8 recomendar às Unidades envolvidas adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento desta

decisão. Publique-se, registre-se e cumpra-se. Belo Horizonte, 06 de dezembro de 2012.

(a) Sílvio Antônio de Oliveira Melo, Coronel BM Comandante-Geral

ATO Nº 206.1/12 – DRH.1 EXONERAÇÃO DE MILITAR

O CORONEL BM COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS

GERAIS, no uso de suas atribuições regulamentares, à égide do Despacho Administrativo nº 1079/2012 - CG que solucionou o Processo Administrativo Disciplinar – PAD nº 15/2010 - CCBM;

RESOLVE:

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Visto do Ajudante Geral

EXONERAR das fileiras do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, o nº 133.399-6,

2º Ten BM José Fabiano Soares Martins, lotado no 8º BBM, brasileiro, inscrito no CPF sob o número 867.935.606-97, CI M–7607571, conforme contido no item 2.1 do Despacho Administrativo nº 1079/2012 que solucionou o Processo Administrativo Disciplinar – PAD nº 15/2010 – CCBM, atual Processo Administrativo Exoneratório - PAE.

Publique-se, registre-se e intime-se.

CG em Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2012.

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM COMANDANTE- GERAL

ATO Nº 207.1/12 – DRH.1 EXONERAÇÃO DE MILITAR

O CORONEL BM COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS

GERAIS, no uso de suas atribuições regulamentares, à égide do Despacho Administrativo nº 1054/2012 - CG que solucionou o Processo Administrativo Disciplinar – PAD nº 15/2010 - CCBM;

RESOLVE: EXONERAR das fileiras do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, o nº 133.354-1,

1º Ten BM Hugo Oliveira Nunes, lotado no 10º BBM, brasileiro, inscrito no CPF sob o número 068.542.016-75, CI MG - 14079264, conforme contido no item 2.2 do Despacho Administrativo nº 1054/2012 que solucionou o Processo Administrativo Disciplinar – PAD nº 15/2010 – CCBM, atual Processo Administrativo Exoneratório – PAE.

Publique-se, registre-se e intime-se.

CG em Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2012.

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM COMANDANTE- GERAL

ATO Nº 208.1/12 – DRH.1 EXONERAÇÃO DE MILITAR

O CORONEL BM COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS

GERAIS, no uso de suas atribuições regulamentares, à égide do Despacho Administrativo nº 1054/2012 - CG que solucionou o Processo Administrativo Disciplinar – PAD nº 15/2010 - CCBM;

RESOLVE: EXONERAR das fileiras do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, o nº 133.298-0,

1º Ten BM Evandro Rodrigues Santos, lotado no 7º BBM, brasileiro, inscrito no CPF sob o número 013.463.546-93, CI MG – 12155878, SSP/MG, conforme contido no item 2.3 do Despacho Administrativo nº 1054/2012 que solucionou o Processo Administrativo Disciplinar – PAD nº 15/2010 – CCBM, atual Processo Administrativo Exoneratório – PAE.

Publique-se, registre-se e intime-se.

CG em Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2012.

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM COMANDANTE- GERAL

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BGBM Nº 50 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

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Visto do Ajudante Geral

ATO Nº 209.1/12 – DRH.1

EXONERAÇÃO DE MILITAR

O CORONEL BM COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições regulamentares, à égide do Despacho Administrativo nº 1054/2012 - CG que solucionou o Processo Administrativo Disciplinar – PAD nº 15/2010 - CCBM;

RESOLVE: EXONERAR das fileiras do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, o nº 136.863-8,

2º Ten BM Narbal Mendes Silva Júnior, lotado no 7º BBM, brasileiro, inscrito no CPF sob o número 063.272.186-36, CI MG – 11961706, SSP/MG, conforme contido no item 2.4 do Despacho Administrativo nº 1054/2012 que solucionou o Processo Administrativo Disciplinar – PAD nº 15/2010 – CCBM, atual Processo Administrativo Exoneratório – PAE.

Publique-se, registre-se e intime-se.

CG em Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2012.

(a) SÍLVIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MELO, CORONEL BM COMANDANTE- GERAL

IVAN GAMALIEL PINTO – CEL BM CHEFE DO ESTADO-MAIOR / SUBCOMANDANTE-GERAL

Confere com o Original,

MARINALDO FERREIRA LIMA – MAJ BM AJUDANTE GERAL