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    BORGES DE MEDEIROS 293, BAIRO RIO BRANCONOVO HAMBURGO RSFONE: (51) 30668930 / 93152178

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    Capitulo 1

    PRIMEIROS SOCORROSSo uma srie de procedimentos simples com o intuito de manter vidas em situaes

    de emergncia at a chegada do atendimento mdico.

    SOCORRISTA a pessoa que est habilitada prtica dos Primeiros Socorros, utilizando-se dos

    conhecimentos bsicos e treinamentos tcnicos que o capacitou para essedesempenho.

    OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA1 ) Mantenha Calma.2)Tenha em mente a seguinte ordem de segurana quando voc estiver prestandosocorro:1A - Primeiro EU (o socorrista)1B - Depois minha equipe (e transeuntes)

    1C - E por ultimo a vtima.3)Ao prestar socorro, fundamental ligar (ou pedir para)ao servio especializado deimediato. Podemos por exemplo discar: 192- Emergncias Mdico.4) Sempre verifique se h riscos no local, para voc sua equipe, antes de agir naemergncia.5) Mantenha o bom senso.6) Mantenha o esprito de liderana, pedindo ajuda e afastando os curiosos.7) Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudaro e sesentiro mais teis.8) Evite manobras intempestivas - Imprudentes, com pressa.9) Em caso de mltiplas vtimas d preferncia quelas que correm maiores riscosde morte como, por exemplo, vtimas em parada crdio respiratria ou com fortes

    hemorragias.10) Seja socorrista e no heri Respeite suas limitaes.

    A IMPORTNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROSQuando ocorre um acidente,alguns conhecimentos simples podem diminuir o

    sofrimento, evitar complicaes futuras e at mesmo salvar vidas.O fundamental saber que, em situaes de emergncia, deve se manter a calma e ter em mente quea prestao de primeiros socorros no exclui a importncia de um mdico. Alm disso,certifique-se de que h condies seguras o bastante para a prestao do socorrosem riscos para voc. No se esquea que um atendimento de emergncia mal feitopode comprometer ainda mais a sade da vtima.

    OBJETIVO DO SOCORRISTAO objetivo dar suporte bsico para a vida, e evitar maiores danos, protegendo a

    vtima at a chegada de um profissional especializado.

    NO ATENDIMENTO1. Manter a respirao;2. Manter a circulao;3. Cessar hemorragias;4. Impedir o agravamento da leso;5. Prevenir o estado de choque;6. Proteger reas queimadas;7. Manter reas com suspeitas de fratura ou luxao protegidas e imobilizadas;

    Transportar cuidadosamente.

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    AVALIAO DO PACIENTEA Airways : VIAS AREAS: verificar se no esto obstrudas.B Breathing: RESPIRAO: existe movimento respiratrio.C - Circulation: CIRCULAO: verificar o pulso.D Disability: DESABILIDADE: verificar se o paciente no est com alguma falta desensibilidade, sinal para no mexer no paciente, pois pode denotar sria leso nacoluna vertebral podendo comprometer o sistema nervoso.E Exposure: EXPOSIO: cortar a roupa para ver se no h leso, enfim desnudarpara permitir inspeo.

    SINAIS VITAISSinais vitais so aqueles que evidenciam o funcionamento e as alteraes da funocorporal. Dentre os inmeros sinais que so utilizados na prtica diria para o auxliodo exame clnico, destacam-se pela sua importncia e por ns sero abordados: atemperatura corprea, o pulso, a respirao e a presso arterial. Por serem osmesmos relacionados com a prpria existncia da vida, recebem o nome de sinais

    vitais. Existem equipamentos prprios para a verificao de cada sinal vital, quedevem ser verificados com cautela e sempre que possvel no coment-lo com opaciente.

    TEMPERATURA

    A temperatura a medida do calor do corpo, o equilbrio entre o calor produzido e ocalor perdido. Tempo para deixar o termmetro no paciente de 5 a 10 minutos.

    VALORES DA TEMPERATURA: considerado normal 36C a 37CTemperatura axilar- 36C a 36,8C

    Temperatura inguinal- 36C a 36,8CTemperatura bucal- 36,2C a 37CTemperatura retal- 36,4C a 37,2C

    PULSO E RESPIRAO

    O pulso e a respirao devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o pacientepode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratrio.

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    VALORES DE REFERENCIA.

    Freqncia Cardaca (batimentos por minuto):

    bebs acordados: 100-220 bebs dormindo: 80-200 crianas de 3 meses a 2 anos acordados: 80-150 crianas de 3 meses a 2 anos dormindo: 70-120 crianas de 2 a 10 anos acordados: 70-120 crianas de 2 a 10 anos dormindo: 60-90 crianas de 10 anos vida adulta acordados: 55-90 crianas de 10 anos vida adulta dormindo: 50-90 atletas bem treinados: 40-60

    RESPIRAOA principal funo da respirao suprir as clulas do organismo de oxignio e retiraro excesso de dixido de carbono.A doena respiratria corresponde aos movimentos respiratrios por minuto, damesma forma que a ausncia de pulsao de nota uma parada cardaca, a ausnciade movimento respiratrio de nota uma parada respiratria. A ausncia de ambos denota a uma parada cardiorrespiratria.

    Valores normais:Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto)Mulher: - 18 a 20 mpm

    Criana: - 20 a 25 mpmLactentes: - 30 a 40 mpm

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    Freqncia Respiratria (respiraes por minuto):

    bebs: 35-50 crianas de at 1 ano: 30 crianas de 1 a 2 anos: 25-30 crianas de 2 a 8 anos: 20-25 crianas de 8 a 12 anos: 18-20 crianas de 12 anos vida adulta: 14-18 atletas bem treinadas: 6-10

    PRESSO ARTERIAL

    a medida da fora do sangue contra as paredes das artrias. A medida da pressoarterial compreende a verificao da presso mxima chamada sistlica e pressomnima diastlica. Em todo tempo existir uma presso na artria aorta devido aexistncia de sangue no interior do vaso, mesmo quando o ventrculo cardacoesquerdo encotra-se relaxado, o que chamamos de distole ventricular. Desta forma

    no momento da distole ventricular temos uma dada presso chamada de pressodistlicaque menor do que a presso na artria aorta no momento que h acontrao do ventrculo, pois o sangue bonbeado pela fora ejetora do ventrculo jogado com mais fora contra a parede do vaso aumentando ainda mais esta pressoque agora chamada de presso sistlica, pois ocorre no momento da contrao doventrculo e uma presso maior. Assim sendo temos um ciclo de presses sistlica ediastlica ocorrendo uma aps a outra formando o clssico 120 por 80 milmetros demercrio ( mm/Hg).

    Valores normais para um adulto:A finalidade de classificaes de presso arterial determinar grupos de pacientesque tenham caractersticas comuns, quer em termos dediagnstico, de prognsticooude tratamento. Esta classificaes so embasadas em dados cientficos, mas so emcerto grau arbitrrias. Numerosas sociedades cientficas tem suas classificaesprprias.

    Classificao das Sociedade Europia de Hipertenso e Sociedade Europia

    de Cardiologia. [12]

    Categoria PA diastlica (mmHg) PA sistlica (mmHg)

    Presso tima < 80

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    Classificao das Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de

    Hipertenso e Sociedade Brasileira de Nefrologia. [7]

    Categoria PA diastlica (mmHg) PA sistlica (mmHg)Presso tima < 80

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    ESFIGMOMANMETRO

    o instrumento utilizado para a medida da presso arterial. Foi idealizado por trscientistas: VonBasch (1880), Riva-Ricci (1896) e Korotkoff (1905). O tamanho doaparelho depende da circunferncia do brao a ser examinado, sendo que a bolsainflvel do manguito deve ter uma largura que corresponda 40% da circunferncia dobrao, sendo que seu comprimento deve ser de 80%; manguitos muito curtos ouestreitos podem fornecer leituras falsamente elevadas. O esfigmomanmetro pode serde coluna de mercrio para a medida da presso, ou aneride. Existem aparelhossemi-automticos que se utilizam do mtodo auscultatrio e oscilomtrico, com graude confiabilidade varivel, devido sofrerem com freqncia alteraes na calibrao.

    ESTETOSCPIO

    Existem vrios modelos, porm os principais componentes so: Olivas auriculares:so pequenas peas cnicas que proporcionam uma perfeita adaptao ao meatoauditivo, de modo a criar um sistema fechado entre o ouvido e o aparelho.

    Armao metlica: pem em comunicao as peas auriculares com o sistemaflexvel de borracha; provida de mola que permite um perfeito ajuste doaparelho.

    Tubos de borracha:possuem dimetro de 0,3 a 0,5 cm. e comprimento de 25 a 30cm.

    Receptores:existem dois tipos fundamentais: o de campnula de 2,5 cm. que maissensvel aos sons de menor freqncia e o diafragma que dispe de uma

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    membrana semi-rgida com dimetro de 3 a 3,5 cm., utilizado para ausculta emgeral.

    FATORES DETERMINANTES DA PRESSO ARTERIAL

    A presso arterial determinada pela relao PA = DC x RP, onde DC o dbitocardaco e RP significa resistncia perifrica, sendo que cada um desses fatores sofreinfluncia de vrios outros.

    O dbito cardaco resultante do volume sistlico (VS) multiplicado pela freqnciacardaca (FC), sendo que o volume sistlico a quantidade de sangue que expelidado ventrculo cardaco em cada sstole (contrao); as variaes do dbito cardacoso grandes, sendo em mdia de 5 a 6 litros por minuto, podendo chegar a 30 litros

    por minuto durante um exerccio fsico.

    A resistncia perifrica representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar,sendo este fator importante na regulao da presso arterial mnima ou diastlica; ela dependente das fibras musculares na camada mdia dos vasos dos vasos, dosesfncteres pr-capilares e de substncias humorais como a angiotensina ecatecolamina.

    A distensibilidade uma caracterstica dos grandes vasos, principalmente da aortaque possuem grande quantidade de fibras elsticas. Em cada sstole o sangue impulsionado para a aorta, acompanhada de uma aprecivel energia cintica, que em parte absorvida pela parede do vaso, fazendo com que a corrente sangunea

    progrida de maneira contnua. A diminuio da elasticidade da aorta, como ocorre empessoas idosas, resulta de aumento da presso sistlica sem elevao da diastlica.

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    A volemia interfere de maneira direta e significativa nos nveis da presso arterialsistlica e diastlica; com a reduo da volemia, que ocorre na desidratao ehemorragias, ocorre uma diminuio da presso arterial.

    A viscosidade sangnea tambm um fator determinante, porm de menorimportncia; nas anemias graves, podemos encontrar nveis mais baixos de pressoarterial, podendo estar elevados na poliglobulia.

    TCNICA

    Aps a lavagem das mos, reunir todo o material e dirigir-se unidade do paciente,orientando-o para o procedimento. O mesmo deve estar em repouso por pelo menoscinco minutos, em absteno de fumo ou cafena nos ltimos 30 minutos; o braoselecionado deve estar livre de vestimentas, relaxado e mantido ao nvel do corao(aproximadamente no quarto espao inter-costal); quando o paciente est sentado,coloca-se o brao por sobre uma mesa; a presso arterial poder estar falsamenteelevada caso a artria braquial fique abaixo do nvel do corao.

    O pulso braquial deve ser palpado para o diagnstico de sua integridade Abolsa inflvel deve ser centralizada por sobre a artria braquial, sendo que a margeminferior do manguito deve permanecer 2,5 cm. acima da prega anti-cubital; prende-se omanguito e posiciona-se o brao de modo que fique levemente fletido.

    METODO PALPATRIO: insufla-se o manguito, fechando-se a vlvula e apertando-sea perarapidamente at o desaparecimentodo pulso radial, verifica-se o valor e

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    acrescenta-se 30 mmHg. Aps, desinsufla-se lenta e completamente o manguito at oaparecimento do pulso, o que considerado a presso arterial mxima. Desinsufla-sea seguir o manguito rapidamente. O mtodo palpatrio s permite a verificao dapresso arterial mxima.

    MTODO AUSCULTATRIO: coloca-se o diafragma do estetoscpio suavemente porsobre a artria braquial; insufla-se o manguito suavemente at o nvel previamentedeterminado (30 mmHg acima da presso arterial mxima verificada pelo mtodopalpatrio) e em seguida desinsufla-se lentamente, uma velocidade de 2 a 3 mmHgpor segundo. Verifica-se o nvel no qual os rudos (de Korotkoff) so auscultados, oque corresponde presso arterial mxima. Continua-se baixando a presso at oabafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos rudos deKorotkoff, o que corresponde presso arterial mnima. Em algumas pessoas, o pontode abafamento e o de desaparecimento ficam muito afastados, e em raras situaeschegam a no desaparecer. A diferena entre a presso arterial mxima e mnima chamada de presso de pulso. Durante a ausculta dos rudos (de Korotkoff), podeexistir uma ausncia temporria dos mesmos, sendo este fenmeno chamado de hiato

    auscultatrio, comum em hipertensos graves a em patologias da vvula artica.

    Notas complementares

    variaes na posio e na presso do receptor do estetoscpio interferem como resultado dos nveis tencionais.

    a presso arterial deve ser medida em ambos os braos. as diferenas de presso acima de 10 mmHg sugerem obstruo ou

    compresso arterial do lado de menor presso evitar a congesto das veias do brao, pois dificulta a ausculta a roupa da paciente no deve fazer constrio no brao a presena de arritmias importantes interfere na medida da PA a medida da PA deve ser sempre medida em condies basais. a PA pode ser medida nas coxas, porm com manguitos especiais e com o

    estetoscpio localizado no oco poplteo em pacientes obesos, a maior circunferncia do brao determina nveis

    pressricos falsamente elevados, sendo conveniente nesses casos a mediadada PA no ante-brao, com o estetoscpio sobre a artria radial.

    em crianas, na determinao da PA diastlica, leva-se em conta a diminuiodos rudos de Korotkoff, j que o desaparecimento pode no ocorrer.

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    Capitulo 2

    DESMAIOO desmaio a perda temporria de conscincia, que pode ser provocada por fatoresdiversos. O importante manter a calma e tentar ajudar a vtima.

    CAUSASEmoes bruscas, cansao, fome, nervosismo, traumatismo, hipoglicemia (baixo nvelde acar no sangue), hipotenso (queda de presso),arritmia cardaca (qualquerdesvio da normalidade no ritmo das contraes cardacas).

    SINTOMASPele plida, sudorese, pulso e respirao fracos, nuseas, viso borrada, perda de

    conscincia.

    HIPOTENSOA hipotenso mais comumente conhecida por presso baixa ocorre quando a presso

    arterial est abaixo do normal (inferior a 105/60 mmHg).A presso arterial mantm o sangue circulando no organismo. A reduo do fluxosangneo leva deficincia de sangue no crebro, levando o indivduo a um dossintomas da hipotenso, o desmaio.

    SINTOMAS:Tontura, enjo, escurecimento da viso, mal-estar,sensao de fraqueza, cansao,sonolncia e desmaio.

    HIPOGLICEMIA:A hipoglicemia o nome dado diminuio do nvel de glicose no sangue. Ahipoglicemia, por si s, no uma doena, mas sim uma alterao secundria a

    outras doenas ou uso de medicamentos. A glicemia (nvel de glicose no sangue) dejejum normal de 60 a 99 mg/dl. Glicemias entre 50 e 60 mg/dl podem ser normaispara muitas pessoas. Admite-se como hipoglicemia quando a glicose plasmtica estabaixo de 55 mg/dl para homens e 45mg/dl para mulheres, independente do horrioem que foi realizada.

    SINTOMASSuor em excesso, sonolncia, fraqueza, corao acelerado (palpitaes), tremores,viso dupla ou turva, fome sbita, confuso mental.

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    ATENDIMENTO:Deite a vtima e eleve as pernas;Afrouxe as roupas da pessoa;Verifique o pulso do paciente. Caso no consiga sentir a pulsao, apalpe a artria

    cartida, na lateral do pescoo;Caso o desmaio persista por mais de 1 ou 2 minutos, aquea a vtima, chame o

    mdico imediatamente ou leve a pessoa ao hospital.

    Obs:Caso voc sinta que vai desmaiar ao ver sangue ou ferimentos, por exemplo,deite-se e eleve as pernas; ou sente-se e curve o tronco para frente, colocando a

    cabea no meio das pernas, abaixo dos joelhos, e respire profundamente,pressionando a nuca.

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA ( pcr )A parada cardiorrespiratria a interrupo da circulao sangunea, decorrente dasuspenso sbita e inesperada dos batimentos cardacos. Depois de uma paradacardiorrespiratria a pessoa perde a conscincia em cerca de 10 a 15 segundosdevido a parada de circulao sangunea cerebral.Se uma pessoa permanecer de 4 a 6 minutos sem oxignio, as clulas cerebraismorrem rapidamente.

    Sinais da parada respiratria:Inconscincia

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    Trax imvelAusncia da sada de ar pelas vias areas ( nariz e boca)

    Sinais da parada cardaca:InconscinciaAusncia de pulsao ( de batimento nas reas cartidas)Ausncia de som de batimentos cardacos

    ATENDIMENTO Verifique se a vitima est consciente. Se no estiver, pea ajuda especializada

    ( mdico, ambulncia etc.) imediatamente. Posicione a vtima de barriga para cima em uma superfcie rgida e plana. Avalie as vias areas, inspecionando e desobstruindo a boca. Verifique se a vitima esta respirando, se no estiver, faa a respirao boca

    boca ( duas ventilaes com intervalo), usando dispositivo de proteo. Casono disponha de proteo, passe direto para as compresses no trax.

    Verifique se a pessoa voltou a respirar e a ter puso.

    CHOQUEO estado de choque se caracteriza pela falta de circulao e oxigenao dos tecidosdo corpo, provocada pela diminuio do volume de sangue ou pela deficincia dosistema cardiovascular. O estado de choque pe em risco a vida do individuo.

    SINAIS E SINTOMASPulso rpido e fraco, por vezes dificil de palpar;Pele fria e mida;Suor abundante;Palidez intensa;Lbios e extremidades descoradas;

    Sede;Extremidades frias;Ansiedade e agitao;Nuseas e vomito;Tremores e calafrios;Respirao curta, rpida e irregular;Tontura;Queda de presso arterial;

    CHOQUE HIPOVOLEMICOForma de choque; uma condio onde o corao incapaz de fornecer sanguesuficiente para o corpo devido a perda de sangue e falta de nutrientes aos orgosnobres, distrbio circulatrio ou volume sangneo inadequado.

    CHOQUE SPTICOO choque sptico, uma infeco generalizada que acontece quando as bactrias deuma infeco local, como uma ferida na pele, chegam corrente sangunea e atingemtodo o corpo.O choque septico ou bacteremia dificil de controlar e potencialmente fatal.Os indivduos mais suscetveis ao de choque sptico ou septicemia so os pacienteshospitalizados, por causa de alguma infeco, pulmes, abdmen, pele ou sistemaurinrio, pacientes idosos, desnutridos e ps cirurgicos.O choque choque sptico uma situao grave causado pela presena de um grande

    nmero de bactrias que provocam uma diminuio da presso arterial dificultando achegada do sangue ao crebro, rins e outros rgos, causando por fim a morte.

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    CHOQUE ANAFILTICO

    O choque anafiltico uma reao alrgica intensa que ocorre minutos aps aexposio a uma substncia causadora de alergia, chamada de alergeno. Algunsexemplos so a penicilina e picada por abelha.

    CHOQUE CARDIOGENICOO choque cardiognico um estado no qual o corao, subitamente enfraquecido, no capaz de bombear sangue suficiente para as necessidades do corpo. Essa condio uma emergncia mdica, que fatal se no for tratada imediatamente.

    EPILEPSIAA epilepsia uma desordem cerebral na qual os neurnios algumas vezes sinalizamde forma anormal. Na epilepsia o padro normal da atividade neural fica perturbado,causando estranhas sensaes emoes e comportamentos. Algumas vezes a pessoacom epilepsia tem convulses, espasmos musculares e perda de conscincia.

    TRATAMENTOAssim que a epilepsia for diagnosticada, importante comear o tratamento o maisrpido possvel. Em torno de 80% das pessoas diagnosticadas com epilepsia osataques epilticos podem ser controlados com medicamentos modernos e tcnicascirrgicas.

    REANIMAO CARDIOPULMONAR (RCP)A reanimao cardiopulmonar uma manobra que alterna a respirao artificial com acompresso( tambm chamada de massagem) cardaca.Quando a vitima no tem pulso e no est respirando, comece a aplicaoimediatamente a RCP e s para quando tiver certeza que a vitima recomeou a

    respirar normalmente ou quando o atendimento mdico chegar. Se for possvel, peaa outra pessoa para ajud-lo na tarefa.

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    RCP - Para ser aplicada por uma pessoa:1. Chame a ambulncia;2. Desobstrua as vias respiratrias da vtima, inclinando a cabaa para trse

    levantando o queixo. Faa respirao artificial duas vezes.3. Coloque a mo no peito da vitima e pressione com fora 15 vezes.4. Volte para a boca da vtima e faa a respirao artificial mais duas vezes.5. Pressiona o peito da vitima durante 15 vezes e prossiga neste ritmo, alternando

    a respirao e a compresso.6. No interrompa a seqncia para verificar se a pulsao voltou ao normal.7. Continue at os sinais de restabelecimento da circulao ficarem visveis.

    Quando isso ocorrer, mas se a vitima ainda no estiver respirando, continuecom a respirao artificial.

    8. A cada 10 respiraes verifique o pulso e reinicie as compresses cardacas sese notar que a pulsao parou novamente.Se a vitima comear a respirar normalmente, coloque-a na posio derecuperao.

    RCP para ser aplicado por duas pessoas:1. Se as duas pessoas puderem ajudar na seqenciada RCP uma delas se

    encarrega de chamar o socorro de emergncia, enquanto o outro iniciaimediatamente o RCP.

    2. Com as duas pessoas junto a vitima, uma delas faz a respirao artificialenquanto a outra faz a compresso cardaca, mas alternando a freqncia acimae realizando uma respirao artificial para cada 5 compresses cardacas.

    3. para verificar se a compresso normalizou, verifique se o peito da vitima se erguesozinho, mas no pare ao menor indicio, continue at o atendimento mdico

    chegar.

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    Capitulo 3

    Fraturas, Entorses e Luxaes:Quedas, pancadas, encontres podem lesar nosso sistema osteoarticular,

    provocando fraturas, entorses e luxaes.

    FRATURA FECHADACaracteriza-se pela ocorrncia de dor intensa, deformao do local afetado (secomparado com a parte normal), incapacidade ou limitao de movimento e edema(inchao) no local

    PROCEDIMENTO DE IMOBILIZAO- No tente colocar o osso no lugar- Mantenha o membro numa posio o mais natural possvel, sem causar desconforto- Improvisar talas, revista grossa, madeira, galhos de rvore, guarda-chuvas, etc- Acolchoe as talas com material macio, afim de no ferir a pele- Utilize talas que ultrapassem as articulaes acima e abaixo da fratura e sustentem o

    membro atingido- Amarre as talas com tiras de pano em torno no membro fraturado.

    FRATURA ABERTA

    Neste caso deve-se proteger o ferimento com gaze ou pano limpo antes de imobilizar,a fim de evitar a penetrao de poeira ou qualquer substncia que favorea umainfeco.

    As fraturas nas diversas partes do corpo caracterizam-se por:

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    Fratura de crnio: dor local, vmito, inconscincia, parada respiratria,hemorragia pelo nariz ou ouvido.

    Fratura de coluna: dor local, perda de sensibilidade, formigamento e perda demovimento dos membros.

    Fratura de costela: respirao difcil, dor a cada movimento respiratrio.Fratura de bacia ou fmur: dor no local, dificuldade de movimentar-se e de ficar

    de p.

    NESSES CASOS:- Mantenha a vtima imvel e agasalhada- No mexa e nem permita que algum mova- Se no for possvel contar com pessoal habilitado, transportar a vtima sem curv-la,erguendo horizontalmente com ajuda de trs pessoas

    EntorsesEntorses caracterizam-se pela ocorrncia de estiramento com ou sem ruptura

    ligamentar.Nesta situao o socorrista deve colocar gelo ou compressas frias no local, e a seguir

    imobilizar a articulao afetada, como no caso de uma fratura. Nunca empregar calorou compressas quentes na fase aguda.

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    LuxaesNas luxaes as superfcies articulares deixam de se tocar de forma permanente.O socorrista deve imobilizar a articulao luxada sem tentar coloc-la no lugar.

    Capitulo 4

    QUEIMADURAS

    a leso dos tecidos produzida por substncia corrosiva ou irritante, pela ao dofogo, do calor ou emanao radioativa, produtos qumicos, eletricidade ou exposio

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    ao sol. A gravidade de uma queimadura no se mede somente pelo grau da leso(superficial ou profunda), mas tambm pela extenso da rea atingida.

    CLASSIFICAO DAS QUEIMADURAS1 Grau:Leso das camadas superficiais da pele, com:

    Eritema (vermelhido).Dor local suportvel.Inchao.

    2 Grau:Leso das camadas mais profundas da pele, com:

    Eritema (vermelhido).Formao de Flictenas (bolhas).Inchao.

    Dor e ardncia locais, de intensidade variadas.3 Grau:Leso de todas as camadas da pele, comprometendo os tecidos mais profundos,

    podendo ainda alcanar msculos e ossos.Estas queimaduras se apresentam secas, esbranquiadas ou de aspectocarbonizadas.

    Pouca ou nenhuma dor local.Pele branca escura ou carbonizada.No ocorrem bolhas.Queimaduras de 1, 2 e 3 graus podem apresentar-se no mesmo acidentado. O

    risco de vida (gravidade do caso) no est no grau da queimadura, e sim, na extensoda superfcie atingida. Quanto maior a rea queimada, maior a gravidade do caso.

    AVALIAO DAS QUEIMADURASCabea 9%.

    Membros superiores 18%.Membros inferiores 36%.Trax e abdomem (anterior) 18%.Trax e regio lombar (posterior) 18%.

    CONSIDEREPequeno queimado - menos de 10% da rea corprea;Grande queimado - Mais de 10% da rea corprea;

    REA CORPOREA PARA CRIANAS:Cabea 18%Membros superiores 18%

    Membros inferiores 28%Trax e abdmen (anterior) 18%Trax e regio lombar (posterior) 13%Ndegas 5%.

    Cuidados:No fure as bolhas, evite tocar a rea queimada.

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    COMO PROCEDERPara socorrer vitimas de queimaduras, seja de primeiro,segundo ou terceiro

    graus,deve-se resfriar com gua o local atingido e proteger com um pano limpo,enquanto se providencia atendimento mdico. Esse atendimento mdico pode ser

    dispensado apenas no caso de queimaduras de primeiro grau em que a rea lesadano seja muito extensa.

    CHOQUE ELTRICOChoque eltrico o conjunto de perturbaes de natureza e efeitos diversos, que semanifestam no organismo humano ou animal, quando este percorrido por correnteeltrica. As manifestaes relativas ao choque eltrico dependendo das condies eintensidade da corrente, podem ser desde uma ligeira contrao superficial at umaviolenta contrao muscular que pode provocar a morte. Os tipos mais provveis dechoque eltrico so aqueles que a corrente eltrica circula da palma de uma das mos palma da outra mo, ou da palma da mo at a planta do p.

    A GRAVIDADE DOS EFEITOS VAI DEPENDER DE ALGUNS FATORESDa intensidade ou "amperagem" da descarga eltrica;Do tempo em que a vtima ficou exposta a ela;Da "resistncia" do corpo da vtima.Do trajeto pelo corpo.

    PRIMEIRO SUA SEGURANA !!!Se a vtima estiver em contato com a fonte de energia,a primeira coisa a fazer desligar a fonte.Se voc no tiver como desligar a fonte, tente empurrar a pessoa para longe usando

    um material isolante (por exemplo, um cabo de vassoura).

    Procure pr-se de p sobre um material isolante, como um jornal dobrado e seco,depois, verifique os sinais vitais.Se necessrio aplique a RCP.

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    Procure auxlio mdico.

    REAES ALERGICASA Alergia uma resposta exagerada do sistema imunolgico a uma substnciaestranha ao organismo, ou seja uma hipersensibilidade imunolgica a um estmuloexterno especfico. Os portadores de alergias so chamados de atpicosou maispopularmente de alrgicos.

    Os primeiros socorros a se prestar vitima de uma reao alrgica so importantes, jque podem produzir sintomas como inchao de tecidos na garganta por exemplolevando ao sufocamemento.

    Se a vtima tiver em sua posse medicao anti-alrgica deve tomarimediatamente. Porm caso a toma seja oral a capacidade de deglutio deveser verificada;

    Chame ajuda profissional de emergncia; As situaes de reaes alrgicas numa fase inicial podem no parecer muito

    graves, mas evoluem rapidamente colocando em srio risco a vida da vtima.

    Questionrio de Primeiros socorros:

    1. O massoteraputa ter o papel de socorrista durante uma ocorrncia em seu localde trabalho? Justifique sua resposta explicando o verdadeiro papel de um

    socorrista?

    2. Diante dos dez mandamentos do socorrista, correto afirmar que teremos bonsresultados no atendimento em 100% dos casos?

    3. Qual a importncia e os objetivos principais de um socorrista?4. Quais os valores de temperatura corpora, freqncia respiratria, freqncia

    cardaca, de respirao e presso arterial adequados a um adulto?5. De acordo com Classificao das Sociedade Brasileira de Cardiologia,

    Sociedade Brasileira de Hipertenso e Sociedade Brasileira de Nefrologia, quais

    so os valores normais de PA diastlica e PA sistlica em indivduos adultos?

    6. Faa um breve resumo de como deve ser a utilizao dos aparelhos para aferir apresso arterial (Esfigmomanmetro e estetoscpio).

    7. Quais os fatores que determinam a hipertenso arterial?8. Qual a importncia de aferir a PA do paciente antes e depois do atendimento

    massoteraputico?

    9. Quais so as principais causas de um desmaio?10.Explique as diferentes causas de um desmaio.11.Por que os atendimentos variam de acordo com o motivo do desmaio?

    Justifique.

    12.Quais so os passo-a-passo da reanimao cardiopulmonar aplicada por umapessoa e aplicada por duas pessoas?

    13.Podemos apresentar dois tipos de fratura, sendo uma mais severa que a outra,identifique-as e justifique colocando qual a de maior risco.

    14.O que uma entorse e o que uma luxao? O que um profissional demassoterapia pode ajudar no tratamento dessas leses?

    15.Qual o risco obtido em uma queimadura? Identifique os trs graus e fale sobre aatuao da massoterapia no local.

    16.Quais so os principais cuidados que devemos ter diante de uma queimadura?

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    17.Como proceder diante de uma queimadura por choque eltrico e de choquealrgico?