17
PRINCÍPIOS PRINCÍPIOS GERAIS DE GERAIS DE EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO DE ADULTOS ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

PRINCÍPIOS PRINCÍPIOS GERAIS DE GERAIS DE EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO DE ADULTOSADULTOS

Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Page 2: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

“A arte de ensinar adultos é uma arte flexível e bastante

diferenciada cujos princípios podem ser aplicados e

adaptados a uma extensa variedade de situações de 

ensino.”

Jennifer Rogers

Page 3: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

A Educação e Formação de Adultos (EFA) pode ser definida como ”uma estratégia uma estratégia global de educação aplicada a todo o ensino pós-global de educação aplicada a todo o ensino pós-obrigatório” e ao longo de toda a vida.obrigatório” e ao longo de toda a vida.

A característica essencial da (EFA) consiste em distribuir a educação ao longo distribuir a educação ao longo de toda a vida do indivíduode toda a vida do indivíduo

A Educação e Formação de Adultos (EFA) constitui uma estratégia para a Educação Permanente (ao longo de toda vida)

Page 4: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

A EFAEFA basea-se nos seguintes princípios ou critérios:

1- Alternância;

2-Recorrência;

3-Capitalização;

4-Flexibilidade.

Page 5: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

O critério ou princípio da recorrência princípio da recorrência refere-se à possibilidade de o adulto retomar estudos de carácter sistemático em qualquer momento da sua vida.

São vários os exemplos deste critério no nosso pais.

O critério ou princípio da alternância princípio da alternância corresponde à ocorrência alternada entre situações estruturadas de aprendizagem e outras actividades sociais.

O princípio de capitalização princípio de capitalização refere-se a valorização do saber do adulto – onde são "valorizados os saberes adquiridos pelos indivíduos, não apenas pela via da escolarização, mas sobretudo pelas experiências sociais e recebidas do meio ambiente

Page 6: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

O princípio da flexibilidade princípio da flexibilidade corresponde ao facto de a “Educação Recorrente” fazer uma adaptação real e altamente flexível do sistema de EFA.

No contexto de Gestão de Calamidades Naturais e Redução de Risco, a EFA deve basear-se no princípio de capitalização do sabercapitalização do saber

Valorizar os saberes do adulto, sobretudo os adquiridos pelas experiências sociais e recebidas do meio ambiente – pode contribuir para o sucesso das acções de gestão e redução de riscos naturais.

Page 7: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

Educação de Adultos assume particular relevância no

 Mundo actual em evolução

É exigido à população adulta uma

participação social cada vez mais activa dado que

as mudanças decorrentes da evolução científica,

tecnológica e mudanças climáticasmudanças climáticas, , exigem uma

constante necessidade de novas atitudesnovas atitudes e de novos novos 

conhecimentosconhecimentos e novas competências.novas competências.

Page 8: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

Todas as acções de Educação e Formação de Adultos (EFA) no contexto de Gestão de Calamidades e Redução de Riscos Naturais devem visar a dar contributo em:

1.Novas atitudesNovas atitudes (mudança de mentalidades);

2. Novos conhecimentos Novos conhecimentos (saber agir); e 3. Novas competênciasNovas competências (ser capaz de agir acertadamente)

Page 9: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

QUE METODOLOGIAS QUE METODOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO E PARA EDUCAÇÃO E

FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO DE ADULTOS PARA ADULTOS PARA

GESTÃO DE GESTÃO DE CALAMIDADES E CALAMIDADES E

REDUÇÃO DE RISCO?REDUÇÃO DE RISCO?

Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Page 10: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

Uma das perspectivas da aprendizagem mais influentes das últimas décadas foi a de Kolb (1976, 1981, 1984), baseada na psicologia do trabalho e das organizações – que advoga uma abordagem experimental, mediante a interacção entre a experiência concreta e a conceptualização abstracta.

Para este autor, a aprendizagem é vista com base no modelo da investigação-acção, como sendo um processo cíclico, constituído por quatro fases

Page 11: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

O início da aprendizagem implica empenhamento numa experiência concreta (EC), na qual se segue a observação e reflexão (OR) sobre essa experiência.

A observação deve, então, ser integrada num conjunto de conceitos generalizações abstractas (CA), o qual , por sua vez, necessita ser testado, através da experimentação activa (EA).

Page 12: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

Os quatro estádios de aprendizagem são encarados como constituindo duas dimensões:- a dimensão concreto-abstractaconcreto-abstracta; e - a dimensão activo-reflexivaactivo-reflexiva.

Os quatro quadrantes criados pelas duas dimensões, definem quatro estilos distintos de aprendizagem: acomodanteacomodante, divergentedivergente, assimilanteassimilante e convergenteconvergente.

Page 13: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

Um outro autor, Juch, considerou a linguagem e a conceptualização de Kolb demasiado limitadas e académicas para a formação de gestores e redefiniu os quatro estádios, do modo seguinte:

SENTIRSENTIR, implicando habilidades sensoriais de verver, ouvir ouvir e perceberperceber;

PENSARPENSAR, implicando habilidades cognitivas de teorizarteorizar e conceptualizarconceptualizar;

COMUNICARCOMUNICAR, implicando habilidades relacionais, em termos de apresentaçãoapresentação e planeamentoplaneamento;

Page 14: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

FAZERFAZER, implicando habilidades operacionais de comportar-secomportar-se e praticarpraticar

De igual modo, estes 4 estádios proporcionam um sistema mais acessível aos participantes em cursos de formação em gestão de calamidades naturais e redução de risco.

A adicionar a estes 4 estádios, é necessário levar em consideração os factores afectivo/sociais factores afectivo/sociais na EFA

Page 15: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

FACTORES AFECTIVO/SOCIAIS na EFAFACTORES AFECTIVO/SOCIAIS na EFA

A cognição e a motivaçãomotivação interagem alguns dos chamados estilos "cognitivos" de aprendizagem e têm claras implicações motivacionais e afectivas.

Não entanto, dedico alguma atenção a dois factores afectivo-sociais, por direito próprio:

- A preferência pela aprendizagem auto-dirigida dos adultos;

- Motivação e expectativa.

Page 16: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

A preferência pela aprendizagem auto-dirigida dos adultos, por oposição à preferência pela orientação e estruturação, da parte de um instrutor.

- Motivação e expectativa - Os educandos levarão para o curso diferentes motivações, que afectarão a sua abordagem à aprendizagem e o tipo de actividades didácticas mais apropriadas para eles.

O FORMADOR DEVE SABER CORRESPONDER A O FORMADOR DEVE SABER CORRESPONDER A ESSAS EXPECTATIVASESSAS EXPECTATIVAS

Page 17: PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Preparado por: Dr. Constantino Preparado por: Dr. Constantino W. NasselW. Nassel

FIMFIM