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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA · TRE – ANALISTA – 2015: O controle sobre os órgãos da Administração Direta é um controle interno e decorre do poder de . A) Tutela

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípio da Presunção de Legitimidade ou Presunção de Veracidade

Princípio de que os atos e as decisões da Administração Publica são verdadeiros e legítimos, dado que sua atuação se pauta no princípio da legalidade Presunção Relativa (juris tantum).

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CESPE – DPF – 2009: Julgue os itens subsequentes, relativos à administração pública: O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade retrata a presunção absoluta de que os atos praticados pela administração pública são verdadeiros e estão em consonância com as normas legais pertinentes.

Exercício

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípio da Especialidade

Relacionado com o primeiro aspecto do princípio da eficiência: “organização da Administração Pública deve ser apropriada para que atenda finalidades de forma mais rápida”. Divisão racional da Administração em entidades e órgãos, cada qual com sua especialidade e competência.

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípio da Tutela

Garante o atendimento ao princípio da especialidade. Fiscalização que garante que a entidade respeite as finalidades que justificaram a sua criação.

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípio da Autotutela

Garante que a Administração Pública possa anular ou revogar seus próprios atos.

Anulação: quando os atos forem ilegais (efeito ex tunc)

Revogação: quando os atos não forem mais convenientes e oportunos (efeitos ex nunc). Só a ADM revoga seus próprios atos.

Súmula 473 STF: “A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

TRE – ANALISTA – 2015: O controle sobre os órgãos da Administração Direta é um controle interno e decorre do poder de A) Tutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, apenas. B) Tutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes. C) Autotutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais ou inoportunos, apenas. D) Autotutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes. E) Autotutela e tutela, sendo possível a análise legal e de mérito dos atos.

Exercício

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípio da Motivação

Obrigação da Administração Pública de indicar os fundamentos de seus atos e suas decisões, prévia ou contemporaneamente à sua prática.

Derivativo do princípio da publicidade, no seu aspecto da transparência.

Assim, um ato ou decisão sem motivação é considerado nulo.

Lei nº 9.784/1999 Art. 2º Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: (...) VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão"

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

(FCC – PGM – 2010) Estão corretas as assertivas:

I. Dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público decorre, dentre outros, o da especialidade, concernente à ideia de desconcentração administrativa.

II. O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade dos atos administrativos trata de presunção relativa, sendo o efeito de tal presunção o de inverter o ônus da prova.

III. Como decorrência do princípio da autotutela, a Administração Pública direta fiscaliza as atividades exercidas pelos entes da Administração indireta.

IV. A motivação, em regra, não exige formas específicas, podendo ser ou não concomitante com o ato, além de ser feita, muitas vezes, por órgão diverso daquele que proferiu a decisão. a) II e IV. b) I e II. c) I e III. d) I e IV. e) II e III.

Exercício

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Exercício

Lei 9.784/1999 Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: [...] § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato. § 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados. § 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípio da Razoabilidade

Princípio da Razoabilidade

Adequação:

Necessidade

Proporcionalidade em Sentido Estrito

Ato é o meio apto a se atingir o fim almejado

Ato é o menos gravoso para se atingir o fim almejado

Equilíbrio entre fins e meios

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípio da Segurança Jurídica

Princípio que protege o administrado contra a mudança de interpretação maléfica da Administração sobre um assunto específico. O novo entendimento somente poderá ser aplicado a situações que ocorram posteriormente à sua consolidação.

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Lei nº 9.784/1999 Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

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MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO

GRAMATICAL

LÓGICO

HISTÓRICO

SISTEMÁTICO

TELEOLÓGICO

Busca-se o sentido literal dos textos normativos. O que cada palavra quis dizer.

Busca-se o sentido norma específica e seu alcance.

Analisa a origem da norma, quais as circunstâncias que a precederam, para entender o porque de sua existência

Analisa uma norma levando em conta o sistema jurídico no qual ela está inserida.

Adapta a finalidade da norma (o que ela pretende atingir) aos novos contextos sociais.

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V

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CENTRALIZAÇÃO: Execução das tarefas é realizada de forma direta. Representa a

Administração Direta.

DESCENTRALIZAÇÃO: Execução das tarefas é realizada de forma indireta, por meio

de entidades criadas com essa finalidade. Representa a Administração Indireta.

• Por Outorga: através de lei que cria ou autoriza a criação da entidade;

• Por Delegação: Estado firma parceria com pessoa jurídica já existente.

Art. 4° A Administração Federal compreende: I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b) Emprêsas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista d) fundações públicas

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DESCONCENTRAÇÃO: divisão de tarefas dentro de um mesmo órgão ou entidade. CONCENTRAÇÃO: entidade extingue repartições internas e concentra competências. ****Não há criação/extinção de PESSOA JURÍDICA!

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

AUTARQUIAS criada por lei. EMPRESA PÚBLICA autorizadas por lei. SOCIEDADE DE ECON. MISTA FUNDAÇÕES criadas ou autorizadas (a depender da natureza jurídica).

Criação da AI

Constituição Federal Art. 37 XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Autarquias

Decreto-Lei nº 200/67

Art. 5º “Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade

jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da

Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão

administrativa e financeira descentralizada”.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Autarquias

Constituição Federal: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Autarquias

Conceito: art. 5º Decreto-Lei nº 200/67 Criação e Extinção: por lei de iniciativa do chefe do Poder Executivo Natureza Jurídica: pessoa jurídica de direito público. Patrimônio: seus bens são públicos, provenientes do ente criador. Imunidade tributária em relação aos impostos. Regime de Pessoal: estatutário Responsabilidade Civil: objetiva

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Autarquias

AGÊNCIAS EXECUTIVAS: As autarquias poderão ser chamadas de “agências executivas” caso celebrem um chamado “Contrato de Gestão”. Garante maior autonomia gerencial, orçamentaria e financeira às autarquias que, em contrapartida, deverão respeitar metas de desempenho dentro de um prazo estipulado no contrato.

AGÊNCIAS REGULADORAS: são autarquias sob regime especial. Isto é, diferem das características gerais das Autarquias, possuindo outras características peculiares.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Exercício - Autarquias

(Técnico Judiciário – TER/BA – 2010 – CESPE) Acerca da organização

administrativa e dos conceitos relativos à administração direta e indireta,

julgue o item que se segue.

(1) A criação de uma autarquia para executar determinado serviço público

representa uma descentralização das atividades estatais. Essa criação

somente se promove por meio da edição de lei específica para esse fim.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Fundações

I) Instituidor que destina recursos orçamentários II) Finalidade de interesse público III) Ausência de fins lucrativos Geralmente destinam-se a assistência médica, educação, ensino, assistência social, atividades culturais. Ex: FUNAI Natureza Jurídica: de direito público (criadas por lei) ou de direito privado (autorizadas por lei). Analisar o regime jurídico ao qual ela se submete.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

OAB

STF já decidiu que a OAB é considerada uma “entidade sui generis”: • Não faz parte da Administração Indireta. • Não há exigência de concurso para trabalhar na OAB • Não se submete ao controle do Tribunal de Contas.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Fundações - Exercício

(XVIII Exame da OAB -2015) O Estado XYZ pretende criar uma nova universidade estadual sob a forma de fundação pública. Considerando que é intenção do Estado atribuir personalidade jurídica de direito público a tal fundação, assinale a afirmativa correta.

A) Tal fundação há de ser criada com o registro de seus atos constitutivos, após a edição de lei ordinária autorizando sua instituição.

B) Tal fundação há de ser criada por lei ordinária específica.

C) Não é possível a criação de uma fundação pública com personalidade jurídica de direito público.

D) Tal fundação há de ser criada por lei complementar específica.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

CRIAÇÃO: autorização em lei. Decreto específico traz suas limitações e personalidade jurídica de direito privado só é adquirida após registro no cartório competente. FINALIDADE: tanto as EP quando as SEM, podem ser:

Prestadoras de Serviço Público

Exploradoras de Atividade Econômica

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

Prestadoras de Serviço Público

Exploradoras de Atividade Econômica

a) Imune a impostos a) Não imunes a impostos b) Responsabilidade objetiva b) Responsabilidade subjetiva c) Não se sujeitam à falência c) Sujeitas à falência d) Mandado de Segurança d) Sem Mandado de Segurança

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

Semelhanças:

Ambas devem licitar. Contratação via concurso, porém o vínculo será celetista (emprego público).

SÚMULA TCU 231: A exigência de concurso público para admissão de pessoal se estende a toda a Administração Indireta, nela compreendidas as Autarquias, as Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, as Sociedades de Economia Mista, as Empresas Públicas e, ainda, as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, mesmo que visem a objetivos estritamente econômicos, em regime de competitividade com a iniciativa privada.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

EMPRESA PÚBLICA

Diferenças:

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

a) Capital público a) Capital público e privado b) Forma organizacional livre b) Obrigatoriamente S/A c) Competência Estadual e Federal c) Competência Estadual

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

(XVII Exame da OAB – 2015) Após autorização em lei, o Estado X constituiu empresa pública para atuação no setor bancário e creditício. Por não possuir, ainda, quadro de pessoal, foi iniciado concurso público com vistas à seleção de 150 empregados, entre economistas, administradores e advogados. A respeito da situação descrita, assinale a afirmativa correta.

A) Não é possível a constituição de empresa pública para exploração direta de atividade econômica pelo Estado.

B) A lei que autorizou a instituição da empresa pública é, obrigatoriamente, uma lei complementar, por exigência do texto constitucional.

C) Após a Constituição de 1988, cabe às empresas públicas a prestação de serviços públicos e às sociedades de economia mista cabe a exploração de atividade econômica.

D) A empresa pública que explora atividade econômica sujeita-se ao regime trabalhista próprio das empresas privadas, o que não afasta a exigência de concurso público.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Previsão: Lei. 11.107/2005

Finalidade: é a criação uma pessoa jurídica formada por entes federativos (U,E,DF,M) com finalidade de cooperação entre os entes. Natureza Jurídica:

Pessoa Jurídica de Direito Público: será uma autarquia (fará parte da AI) Pessoa Jurídica de Direito Privado: será associação civil sem fins lucrativos.

Criação: mediante contrato, com prévia assinatura do protocolo de intenções. Alteração/Extinção: aprovação da Assembleia Geral e ratificação por lei de todos os entes consorciados. Fiscalização: submete-se à fiscalização do Tribunal de Contas.

Consórcios Públicos

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Consórcios Públicos

Contrato de Rateio: contrato por meio do qual os entes consorciados fornecem recursos financeiros para pagamento de despesas do consórcio. Contrato de Programa: contrato que prevê as responsabilidade de cada ente consorciado, para com o consórcio. *** Firmado após a criação do Consórcio.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Consórcios Públicos XV Exame da OAB (2014) Os municípios A, B e C formam o consórcio ABC, com personalidade jurídica de direito privado, para a realização de objetivos de interesse comum. Para o desempenho das atividades, o consórcio pretende promover desapropriações, com vistas a obter terrenos, onde, futuramente casas populares com recursos transferidos pelo Governo Federal. Considerando a disciplina legislativa acerca dos consórcios públicos, assinale a afirmativa correta.

A) Os Municípios A, B e C não podem constituir consórcio que não se revista de personalidade jurídica de direito público.

B) O consórcio público que tenha personalidade jurídica de direito privado, ainda que constituído por entes públicos, não pode promover desapropriações.

C) A União poderá firmar convênios com o consórcio ABC para fins de transferência voluntária de recursos.

D) Apenas os consórcios constituídos sob a forma de pessoas jurídicas de direito público podem receber recursos transferidos pela União.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Órgãos Públicos

Teoria do Mandato Teoria da Representação Teoria do Órgão

O Estado (mandante) outorga poderes ao mandatário (agentes públicos), através do instrumento de procuração, para que execute atos em nome do mandante.

Agentes públicos seriam representantes do Estado, nos mesmos moldes das pessoas que representam os civilmente incapazes.

Órgãos são centros de competência pertencentes à Administração que, quando atuam, o fazem como se fosse a própria pessoa jurídica ao qual estão vinculados.

Adotamos essa teoria

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Órgãos Públicos

Características

1. Integram a estrutura da Administração Direta ou Indireta 2. Não possui personalidade jurídica 3. Resultam da desconcentração 4. Não tem patrimônio próprio 5. Criação e extinção por lei de iniciativa do Chefe do PE das três

esferas.

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Órgãos Públicos

1. Quanto à Estrutura: Simples/Unitários: não tem subdivisão em sua estrutura. Compostos: várias subdivisões, cada qual com sua atribuição. 2. Quando à Atuação: Singulares: decisões tomadas por um agente público.

Colegiados: decisões tomadas por um colegiado. 3. Quanto à Posição Estatal: Independentes: representam os 03 Poderes (pessoas políticas) Autônomos: cúpula da Administração com autonomia. Superiores: função de direção e controle. Subalternos: mera execução com pouco poder decisório.

Classificação

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Órgãos Públicos - Exercício

(MPU – 2010 – CESPE) No que se refere à organização administrativa da União, julgue os próximos itens.

(1) Um órgão (pessoa jurídica) integrante da Administração Indireta, está hierarquicamente subordinado à pessoa jurídica da administração direta que o instituiu.

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V

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Poder Vinculado

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Poder Discricionário

Poder Hierárquico

Poder Disciplinar

Poder Normativo ou Regulamentar

Poder de Polícia

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Poder Discricionário

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Poder Vinculado

Administração Pública tem liberdade para agir, dentro dos ditames legais. Faz juízo de conveniência e oportunidade.

Administração Pública não detém de liberdade de escolha. Lei não concede espaço para que ela faça juízo de algo.

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Exercício

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

(Auditor da Receita Federal – 2010 – ESAF) São elementos nucleares do poder discricionário da administração pública, passíveis de valoração pelo agente público: a) A conveniência e a oportunidade b) A forma e a competência c) O sujeito e a finalidade d) A competência e o mérito e) A finalidade e a forma

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PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Poder Hierárquico

Poder que rege a relação de coordenação e subordinação entre agentes públicos.

Relacionado com a estrutura e organização da Administração Pública.

Art. 13. Lei nº 9.784/99: Não podem ser objeto de delegação:

I - a edição de atos de caráter normativo;

II - a decisão de recursos administrativos;

III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

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Exercício

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

XIII Exame da OAB (2014) José da Silva é o chefe do Departamento de Pessoal de uma Secretaria de Estado. Recentemente, José da Silva avocou a análise de determinada matéria, constante de processo administrativo inicialmente distribuído a João de Souza, seu subordinado, ao perceber que a questão era por demais complexa e não vinha sendo tratada com prioridade por aquele servidor. Ao assim agir, José da Silva fez uso

A) do poder hierárquico.

B) do poder disciplinar.

C) do poder discricionário.

D) da teoria dos motivos determinantes.

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PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Poder Normativo ou Regulamentar

Constituição Federal Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

É a competência da Administração para edição de atos normativos, sem inovar na ordem jurídica (função atípica). Exemplos: portarias, instruções normativas, decretos (função atípica)

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PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Poder Disciplinar

Lei nº 8.112/1990 Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

É a competência da Administração para punir agentes públicos e pessoas que tenham vínculo jurídico com ela.

Exemplos: suspensão de agente público, multa por atraso em devolução de livro em biblioteca pública.

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Exercício

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

(Auditor – 2006 – ESAF) A aplicação da penalidade de advertência a servidor público infrator, por sua chefia imediata, é ato administrativo que expressa a manifestação do poder:

a) Hierárquico b) Regulamentar c) De polícia d) Disciplinar e) Vinculado

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PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Poder de Polícia

Decreto nº 68.127/1968 Art 9º Compete ao Conselho Nacional de Trânsito: XIV - Determinar o uso, nos veículos automotores, de aparelhos que diminuam ou impeçam a poluição do ar;

Poder de limitar, condicionar e restringir a liberdade e propriedade em prol do interesse público.

Atributos:

i. Discricionariedade ii. Auto-Executoriedade iii. Coercibilidade.

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Exercício

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

XI Exame OAB (2013) Atendendo a uma série de denúncias feitas por particulares, a Delegacia de Defesa do Consumidor (DECON) deflagra uma operação, visando a apurar as condições dos alimentos fornecidos em restaurantes da região central da capital. Logo na primeira inspeção, os fiscais constataram que o estoque de um restaurante tinha produtos com a validade vencida. Na inspeção das instalações da cozinha, apuraram que o espaço não tinha condições sanitárias mínimas para o manejo de alimentos e o preparo de refeições. Os produtos vencidos foram apreendidos e o estabelecimento foi interditado, sem qualquer decisão prévia do Poder Judiciário. Assinale a alternativa que indica o atributo do poder de polícia que justifica as medidas tomadas pela DECON.

A) Coercibilidade.

B) Inexigibilidade.

C) Autoexecutoriedade.

D) Discricionariedade.

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V