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DEZEMBRO/1997 PRISÃO: um paradoxo social UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA JURÍDICA PR ISÃ O : UM PARADO XO SO C IAL copyright (c) 1995 LINJUR Proibidas alterações sem o consentimento por escrito do autor Reprodução e distribuição autorizada desde que mantido o copyright 01-30

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DEZEMBRO/1997

PRISÃO: um paradoxo socialUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICASLABORATÓRIO DE INFORMÁTICA JURÍDICA

PRISÃO:UM PARADOXO SOCIAL

copyright (c) 1995 LINJURProibidas alterações sem o consentimento por escrito do autor

Reprodução e distribuição autorizada desde que mantido o copyrightÉ vedado o uso comercial sem prévia autorização do autor.

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PRISÃO: um paradoxo social

Dilton Ávila Canto Marcos Bernardo da Silva

ACADÊMICOS

ORIENTADORA: Dra. Odete Maria de Oliveira02-30

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1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PENA

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1.1. Período da vingança privada

Vingança individual

Vingança da paz social

Vingança limitada Composição

Vingança do sangue

Vingança coletiva

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1.2. Período da vingança divina

História penal dos povos antigos caráter religioso

Normas de condutas inspiradas em prescrições originadas dos deuses

Crueldade: Egito, Assíria, Fenícia, Babilônia, Pérsia, Israel, Índia e Grécia

Povos primitivos viam no crime uma desobediência à prática do culto

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1.3. Período da vingança pública

O Estado torna-se forte e chama para si a aplicação da pena

Pena perde cunho religioso, assumindo uma finalidade política

Os Romanos fizeram a distinção entre o crime privado e o público

Os condenados por crimes capitais eram enforcados

Destacavam-se nos crimes religiosos a heresia e a descrença

Todas as atrocidades penais foram praticadas nos Séc. VII e VIII

O Estado torna-se forte e chama para si a aplicação da pena

Pena perde cunho religioso, assumindo uma finalidade política

Os Romanos fizeram a distinção entre o crime privado e o público

Os condenados por crimes capitais eram enforcados

Destacavam-se nos crimes religiosos a heresia e a descrença

Todas as atrocidades penais foram praticadas nos Séc. VII e VIII

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1.4. Período humanitário da pena

Início: Séc. XVIIIMovimentos de

protestos

Juristas, Magistrados, Filósofos, Parlamentares,

Técnicos do Direito e LegisladoresCódigo Penal Francês:

1 8 1 0

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2. SURGIMENTO DAS PRISÕES

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2.1. As primeiras prisões e as casas de força

Aplicada como detenção perpétua e solitária em celas

muradas

Aplicada como detenção perpétua e solitária em celas

muradas

Enfraquecimento da pena de morte com o surgimento da pena

de reclusão

Enfraquecimento da pena de morte com o surgimento da pena

de reclusão

No Século XVII a pena privativa de liberdade foi reconhecida como

substituta da pena de morte

No Século XVII a pena privativa de liberdade foi reconhecida como

substituta da pena de morte

Grande número de casas de detenção surgem nos Séc. XVII e XVIII. Eram as MASMORRAS

Grande número de casas de detenção surgem nos Séc. XVII e XVIII. Eram as MASMORRAS

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2.2. Sistema panótipo

Prisão celular, de forma radial, construída pela primeira vez

nos E.U.A., em 1800

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2.3. Sistema de Filadélfia

Filadélfia, 1790: surge um novo

regime de reclusão

Condenado era imposto a isolamento absoluto e constante

Freqüente leitura da Bíblia, proibição do trabalho e de visitas

Receio pela punição dependia do trabalho

da consciência

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2.4. Sistema Auburn

New York, 1821:

Prisioneiros mantinham comunicação pessoal durante o dia e à noite eram mantidos em absoluto isolamento Condicionamento do apenado ao trabalho e à disciplina As regras de silêncio eram aplicadas com severidade

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2.5. Sistema de Montesinos

Idealizado por Manoel Montesinos y Molina, na Espanha

Tratamento penal humanitário, objetivando a regeneração

Suprimidos, definitivamente, os castigos corporais

Os presos tinham seu trabalho remunerado

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2.6. Sistema progressivo inglês

Inglaterra, 1846:

Estabelecido, ao apenados, o esquema de vales

Duração da pena não fixada na sentença condenatória

A duração da pena obedecia 3 etapas: de prova, de trabalhodurante o dia e isolamento celular noturno e da comunidade

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2.7. Sistema progressivo irlandês

Sistema de vales e preparaçãopara a vida em liberdade

Presos eram deslocados aprisões intermediárias e abolido

o uso de uniformes

Admitido o trabalho no campo, com autorização para conversar, como preparação do retorno à sociedade

O Brasil adotou este sistema, excluído o uso de marcas ou vales, acrescentando: a observação, o trabalho com isolamento noturno, o

regime semi-aberto ou colônia agrícola e a liberdade condicional

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2.8. Prisão semi-aberta e aberta

SEMI-ABERTA ABERTA

Recolhimento noturno, podendo estudar e trabalhar fora

do estabelecimento prisional

Trabalho ao ar livre, compequena vigilância, mas

com remuneração

No Brasil = PRISÃO-ALBERGUE (Lei n. 6.416, de 24/05/1977)

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2.9. Penas alternativas à prisão

TEM POR OBJETIVO:

Não afastamento do condenado do seio familiar Visão do processo de desenvolvimento da sociedade

Prisão domiciliar

Limitação de fim-de-semana

Pena pecuniária Exclusão da jurisdição penal

Providências éticas

Prisão-albergue

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3. O UNIVERSO PRISIONAL E SUAS PRIVAÇÕES. O FENÔMENO

DA PRISIONIZAÇÃO

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3.1. Privações prisionais

De autonomia

De segurança

De bens

De liberdade

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4. PESQUISA DE CAMPO

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4.1. Objetivos

ENTREVISTARReclusosAgentes

prisionais

QUESTIONÁRIO: situação física do estabelecimento - condições de vida do recluso -

o recluso - estado civil - número de filhos - tempo decondenação - tipo de crime - etc...

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5. A INSTITUIÇÃO, SEGUNDO OSDEPOIMENTOS DOS RECLUSOS

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5.1. Assistência médica e dentária

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1 médico - 1 dentista - 1 farmácia -1 enfermaria - exames laboratoriais -

convênio com aFundação Hospitalar de Santa Catarina

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5.2. Serviço Social

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Apenas 1 Assistente Social

Orientação psico-social - processo de recuperação -projeto de integração - trabalho de ressocialização e

atendimento à família do detento 24-30

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5.3. Assistência jurídica

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Somente 1 profissional paratoda a comunidade carcerária:- Agente Judiciário Prisional -

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5.4. O trabalho

Decreto-Lei n. 438, de 22/02/1953- Considera o trabalho uma obrigação do detento -

TERAPIA QUE EVITA O ÓCIO

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5.5. A educação

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1/3 dos detentos participam de cursosmantidos pela instituição

Elogios são lançados à escola profissional “O verdadeiro aprendizado tem a base

calcada na motivação, interesse e estímulo”(Odete Maria de Oliveira)

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5.6. A religião

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A liberdade de culto é inteiramente respeitada

A religião regenera os presos, melhora suas relações,serve como meio de reflexão e influencia na

recuperação e volta à sociedade28-30

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5.7. O lazer

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REQUISITO ESSENCIAL À RECUPERAÇÃO DO RECLUSO

ALGUNS TIPOS DE LASER:

Banho de sol

Televisão Dominó

Futebol de campo Jogo de bocha

Rádio29-30

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BIBLIOGRAFIA

OLIVEIRA, Odete Maria de. Prisão, umparadoxo social. Florianópolis, Ed.UFSC, Assembléia Legislativa doEstado de Santa Catarina, 1984,293 p.

F I M