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Processo Saúde Doença ao Longo da História Bases para uma compreensão ampliada de Saúde Téc. Vig. em Saúde Turma 11 Prof. Fernando A. Silva

Proc saude doença e dss

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Processo Saúde – Doença ao Longo daHistória

Bases para uma compreensão ampliadade Saúde

Téc. Vig. em Saúde – Turma 11

Prof. Fernando A. Si

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Idade

Contem

4.000 aCNascimento

de Jesus

Queda do

Império

Romano

476 dC

Queda de

Constantinopla1453

Revolução

Francesa1789

Pré

História

Idade Antiga Idade

Média

Idade

Moderna

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Determinantes da saúde ao longo da His

Dependem:Tipo de conhecimento vigenteTipo de organização social

E geram:Diferentes modelos explicativosDiferentes estratégias de intervenção

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Determinantes Sociais da Saúde

Diferentes Dimensões de análise do processo saúde – do

Esses diferentes olhares convivem, complementam-espaços de compreensão e intervenção.

A diversidade das práticas em saúde tem relação com

sociais e econômicas, os significados atribuídos, o disponível e com cada época.

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Em cada sociedade histórica, os determinantes da saúsão identificados, valorizados e hierarquizados em

Determinantes Naturais Determinantes Individuais

Determinantes Sociais

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Pré-História – descoberta do Fogo

Eram nômades, caçadores, viviam em bandos e a sobrev

associada à disponibilidade de água e alimento.

As doenças e agravas que não podiam ser entendidos com

cotidiano era vistos como influência do sobrenatural, deus

espíritos malignos.

Pensamento mágico-religioso – Esse é responsável pelo d

inicial da prática médica.

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Práticas eram feitas pelos iniciados da época:

Ia além do conhecimento farmacobotânico, uma for

integral do indivíduo.

Hoje em dia diversas linhas de pesquisas e intervençõe

saúde procuram resgatar essa dimensão subjetiva

processos terapêuticos que o pensamento positivista e m

modelo biomédico aboliu.

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Período Neolítico

Pastor e/ou agricultores – Fixaram-se próximos a rios e vales fér

Originou os aldeamentos; houve a domesticação dos animais parapara a alimentação – Isso ocasionou novas doenças . EX: variola

do gado para o homem; gripo do porco e aves e resfriado comum d

Esses pequenos aglomerados de pessoas havia armazenamento acúmulo de dejetos aproximando os vetores do ser humano.

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Excedente deu origem ao comércio o que aumentou o co

pessoas; aumentou a circulação de parasitas e doenças.

Percebemos que a medida que diferentes civilizadesenvolvendo e se consolidando surgem novas formas d

problemas.

Ex: descobertas: 4000 aC encontrou-se que indícios de

urbano, ordenamento de casas, ruas largas e canais de esg3000 aC no Egito, havia descarga para lavatórios e esgoto

1200 dC, encontraram os mesmos vestígios na civilização I

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No Brasil ainda hoje encontramos essa visão mágica

enxegar a saúde e a doença.

Ex: simpatias, benzedeiras, chás, oferendes, ritos

destinadas aos santos e deuses.

Esse conhecimento é de fundamental importância para

formação do profissional de saúde que atua diretamen

para respeitar suas crenças e saberes e viabilizar o

saberes, conferindo maior efetividade nas ações.

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Primeiras interpretações : ANTIGUIDADE

1ª vertente = Concepção dos assírios, egípcios, caldehebreus e outros povos:

corpo humano como receptáculo de elemento exterpenetrando-o irá produzir a doença sem que o homparticipe ativamente do processo; elementos tannaturais como sobrenaturais

sistemas filosóficos de compreensão do mundo: carátreligioso,

●observações empíricas relativas ao aparecimento doença e função curativa das plantas e recursnaturais eram revestidas de caráter religioso

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2ª vertente - representada pela Medicina hindu e Medchinesa:

doença vista como desequilíbrio entre elementos/humores que compõem o organismo humano

causa buscada no ambiente influência dos astros, cinsetos e outros animais

sistema complexo de correspondência entre os celementos(madeira, metal, terra, fogo e água) e orgãos-s

Saúde para os chineses: equilíbrio entre os princípios Ye Yin; causas externas, internas e mistas causam odesequilíbrio. recuperação= restabelecer o equilíbrioenergia

o homem desempenha papel ativo no processo e as caperdem o caráter mágico e religioso, são naturalizadas.

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Explicações racionais – Medicina Hipocrátic

A civilização Grega representa o rompimento com a sup

as práticas mágicas e surge as explorações mais racionai

Gregos:

Panteístas – Os médicos também eram filósofos – Além

saúde procuravam entender as relações do homem com a

Procuravam interpretar a saúde e a doença como

processos naturais e não sagrados

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Panacéia preconizava a medicina curaterapêutica baseada em intervenções sob

doentes, mediante manobras físicas, enpreces e uso de medicamentos, enquanto …

Higéia, defendia a saúde como reharmonia entre os homens e ambientepromovê-la por meio de ações preventiv

é d b ã d b i

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Através da observação da natureza que obtiveram

centrais para a organização de um novo modo de con

doença.

Hipócrates: 460 – 377 aC - Ares, Água e Lugares: Neste Endêmicas – doenças que observou a ocorrência de um número con

casos entre os habitantes.

Epidemia – o surgimento repentino e explosivo de um grande número

Caracterizou os fatores responsáveis pela endemicidadsolo, água, modo de vida e nutrição.

Os Filósofos médicos –atuavam no sentido de restitui

equilíbrio do homem de forma integral.

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Medicina Hipocrática:

Relação com o meio ambiente é um traço fundamental do

Hipocráticos.

Observação das funções do organismo com o meio natural e soSaúde é uma Homeostasia entre o homem e o Meio.

Doenças: desequilíbrios entre linfa, sangue, bile amarela e bile neg

Teoria dos Miasmas – doenças surgida da emanação do

insalubres: Ex: Malária – maus ares.

Devemos lembrar que as bases da semiologia já existiam nesta é

e manipulação sensorial; anamnese; raciocínio diagnóstico;

terapêuticos e prognóstico.

É R

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Época Romana:

Observaram a Med. Grega mas incrementaram pouco a mes

Engenharia Sanitária e a administração tiveram grandes avanços.

Sexto Julio – Aqueduto da Cidade Romana – descreve os ben

saúde adquiridos com a implantação dos aquedutos.

Banhos romanos extensivos atos de higiene e saúde.Sistema de esgoto – Cloaca Máxima.

Entretanto nas regiões mais pobres a degradação ambiental, o

cortiços e os dejetos humanos nas ruas indicavam tempos sombrio

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Construção dos primórdios da saúde do trabalhador –

poetas e naturalistas atribuíam o adoecimento dos mi

ventilação da minas e aos fluídos e vapores tóxicos.

Idade Média Castigo e Redenção

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Idade Média – Castigo e Redenção

Caí o Império Romano e ascende o Período Feudal

Significa – Declínio da cultura urbana; decadência da or

práticas de saúde pública.

Ascensão e Fortalecimento da Igreja Católica.

Período de muitas Epidemias.

Catolicismo – Afirmava a existência de uma conexão entre do

Mundo – Lugar de expiação.

Doença = Pecado / expiação de um mal cometido / possess

castigo de Deus.

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Curas

Realizadas pelos religiosos ou invés dos filósofos-médicos

Ao invés de chás, ervas, exercícios, repouso, banhoprescritas rezas, penitências, invocações aos Santos,

unções.

Função: Purificar a Alma.

Para a Igreja os estudos da medicina eram uma blasfêm

ser julgada pela inquisição.

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Doenças

Periodo onde as doenças assolavam toda a população:

Ex: varíola, tuberculose, sarampo, difteria, influen

eripsela, lepra e peste bulbônica.

Lepra = impureza diante de Deus – Quem a possuís

retirado do convívio social e enviado para os leprosários

Peste bulbônica = deu origem ao nome do período, Idade

Ações de Saúde Pública: Suprimento de água para bebe

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Visão do Período

Aglomeração de pessoas convivendo junto com os anima

Deposição de dejetos humanos e de animais nas ruas;

Cheiro de matéria em putrefação misturado a urina e feContaminação e poluição das fontes de água;

Ausência de esgoto;

Péssimas condições de higiene.

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Final da Idade Média

Criação dos Códigos Sanitários:

Normatização da localização dos chiqueiros e matado

Normatização para o despejo de restos e dejetopopulação;

Normas para o recolhimento do lixo;

Pavimentação das ruas;

Canalização dos dejetos para poços cobertos.

Entretanto:

A população mantendo os mesmos hábitos torn

medidas.

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Hospitais na Idade Média

Serviam para abrigar os pobres e doentes que ficava

monásticas e sob sua direção.

Foi Instituído o período de quarentena com o objeti

avanço das doenças – Experiência obtida com o isolament

Continuava em voga a Teoria Miasmática, apesar da ncomunicável das doenças – Por imposição da Igreja.

Renascimento

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Renascimento

Apesar de todas as normas e proibições que a Igreja

contribuiu para o atraso das práticas de saúde individual

seio desta que se preservou no Ocidente o conhecimento G

Pois, apesar de disporem de instalações, hábitos e r

higiene, no final da Idade Média, alguns mosteiros começa

primeiras Universidades.

Surgimento da Burguesia.

Fundação da Academias – As Universidade, sob domínio da

servia apenas para passar conhecimento não descobri-lo e

d G d C

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Teoria dos Germes de Contagio

Girolano Fracastoro – 1530 com a obra De Contagione.

Descrevia sobre a hipótese de contágio da sífilis.

Hipotisava sobre agentes específicos para cada doen

R C i i

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Rotas Comerciais

Sendo uma classe fundada no comercio e na manufatura

comercializar seus produtos tornando imprescindível a

novas rotas comerciais.

Descoberta do Novo Mundo – Isso levou a introd

agentes infecciosos nos Ameríndios.

Sé l XV XVI

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Século XV e XVI

Revalorização do saber técnico;

Conhecimento da natureza;

Conhecimento da realidade através da observação dos feValorização da pesquisa empírica.

Época da Publicação de inúmeros tratados – Favoreceu

do saber científico e o técnico artesanal.Cooperação entre cientistas e técnicos.

Ciência e indústria.

Formou a Base do Pensamento Científico.

1543 – De Corporis Humani Fabrica

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1543 – De Corporis Humani Fabrica

Obra de Andreas Vesalio, Suíço – Contestando as idéias de

Observamos um ingrediente religioso nisto, a Reforma

Os crentes acreditavam que era sua função observar a o

incluindo a dissecção humana.

Enquanto;A Igreja Católica defendia a Teoria Humoral.

No campo da Saúde = grandes avanços em anatomia, fisiol

individual das doenças baseada na observação clínica e epi

C t i i t X Nã C t i i t

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Contagionistas X Não Contagionistas

Um embate com repercursões até hoje na saúde pública.

Contagionistas: Há um princípio causal para cada doença. Tevolução no século XIX com o avento da Bacteriologia.

Não Contagionistas: Acreditavam no desequilíbrio d

atmosférica e corporal. Esse pensamento, evoluiu paraobjetivas de vida construídas no espaço social.

Polêmica ajudou a firmas as bases da clínica moderna

científico

Era da Bacteriologia e Discussão da Causalid

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Era da Bacteriologia e Discussão da Causalid

Até século XIX, o controle das doenças era feito através

e quarentena.

Houve o desenvolvimento das investigações no camp

infecciosas e na área da microbiologia, cujo resultad

medidas de controle. EX: vacinação.

Final do Séc XIX: Louis Pasteur, com o microscópioexistência de microrganismos:

Um micróbio = Uma doença.

Teoria aceita apenas em 1876 quando

demonstrou a transmissão do antraz por um bacilo

Século XX

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Século XX

Descoberta dos vetores, hospedeiros intermediários

portadores sadios para a transmissão das doenças e m

cadeia epidemiológica.

Princípios da Imunidade Ativa e Passiva.

Criação de Laboratórios de Microbiologia e Imunologia.

Diminuição da mortalidade.

Melhoria nas condições de vida saneamento e sanitárias

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Era BacteriológicaDefinitivamente mudou o modo de concebe

Saúde e Doença

Modelo Unicausal

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Modelo Unicausal

Representou um reducionismo do fenômeno saúde / doenç

Aboliu o Subjetivo a favor do Objetivo;

Aboliu os aspectos Qualitativos em prol dos Quantitativos

Hiper valorização da fisiologia, anatomia, patologia e farse tornaram bases do pensamento médico.

Racionalidade Científica: Explicações dos fenômenos tem

no estudo de mudanças objetivas: morfológicas orgânicas

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Figura 1 – Modelo unicausal

Para o modelo positivista de ciência, a emergência do modelo unicausal conferia o estat

cientificidade que se julgava faltar às explicações sociais. A desqualificação destas, med

advento da bacteriologia, impediu que fossem estudadas as relações entre o adoecer hu

determinações econômicas, sociais e políticas. A prática médica resultante desse model

predominantemente curativa e biologicista.

Consequências

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Consequências

Uma causa = Um agravo ou seja; Um agente = Uma doença

Reduziu a doença a ação de um agente específico;

Impediu o estudo das relações humanas e as

econômicas, sociais e políticas no adoecer = Mode

biologicista.

Desqualificou o social na determinação do adoecer e d

Modelo Multicausal

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Modelo Multicausal

Após a Segundo Grande Guerra houve um declínio do Mod

Motivo:Não explicava as doenças associadas a múltiplos fator

Neste período houve uma transição epidemiológica.

Ou seja,Diminuiu a incidência das doenças Infecto par

aumentar das crônicas degenerativas.

Figura 2 – Modelo multicausal: a tríade ecológica

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Fonte: adaptado de Leavell & Clarck, 1976.

Proposto por Leavell e Clark (1976), esse modelo considera a interação, o relacondicionamento de três elementos fundamentais da chamada ‘tríade ecolóo agente e o hospedeiro. A doença seria resultante de um desequilíbrio nas aexistentes no sistema (figura 2 e Quadro 1).

Quadro 1 – Modelo da história natural da doença

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O exame dos diferentes fatores relacionados ao

surgimento de uma doença e a utilização da

estatística nos métodos de investigação e

desenhos metodológicos permitiram significativosavanços na prevenção de doenças. Outra

vantagem deste modelo teórico reside no fato de

possibilitar a proposição de barreiras à evolução

da doença mesmo antes de sua manifestação

clínica (pré-patogênese).

Fonte: adaptado de Leavell & Clark, 1976.

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Embora se reconheça a existência de aspectos sociais envolvidos no

doença, estes são subalternizados em detrimento dos aspectos biol

Palmeira et al. (2004: 38), o modelo multicausal avançou no con

fatores condicionantes da saúde e da doença.

Crítica: tratar todos os elementos da mesma forma, ou seja, natural

entre o ambiente, o hospedeiro e o agente, esquecendo que o ser

socialmente sua vida em um tempo histórico e que por isso, em cpodem ocorrer doenças diferentes com intensidades e manifes

diferentes.

Produção Social da Saúde e da Doença

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1960 – Proposta de uma abordagem mais ampla, co

relações da saúde com a produção social e econômica da sociedad

Modelo:

Determinação Social da Saúde/DoençaProcura articular todas as dimensões da vida para d

realidade sanitária.

Necessidade:Transpor a linearidade da concepção Biologicista de cau

Entra em cena:

A Estrutura Social como estruturadora dos processos s

Consequências

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quA noção de Causalidade é substituída pela Determinação.

Aqui temos a Estrutura Social e as condições ligadas a ela hie

servindo como base para explicar a saúde e a doença.Modos e estilo de vida, derivados de fatores cultu

sociais e constituição do espaço.

Temos uma forma sistêmica e integrada da realidade, odeterminantes e os condicionantes do fenômeno observado.

Esse modelo leva em consideração o objeto, o sujeito, os meio

formas de organização das práticas, pensando não apenas na

promoção da sáude

Abordagens Contemporâneas do Conceito de S

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Lembremos: Doença sempre foi um conceito perseguid

história e Saúde recebe pouca atenção.

Saúde = Ausência de Doença – Paradigma Biomédico.

Exclui as dimensões econômicas, sociais, culturais e psicológ

Reafirma que somente a Biologia e Patologia fornecem da

Saúde = Bem Estar – 1948, OMS (Completo Bem estar físico, m

não apenas a ausência de doença ou enfermidade).

Exclui a fenomenologia, não se pode ser mensurado, falta

não pode ser usado como meta nos serviços de saúde

Saúde = Norma

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Saúde tem um valor, sendo fonte de poder e riqueza para

países.

Consequência: Introduz o controle, dos corpos, dos e

processos para a manutenção do capitalismo, consequência da

Econômica estabelecida (industrialização e complexificação

tornou necessário e estalecimento de normas e padrões de compo

Neste cenário:

O corpo como força estatal e de trabalho passa a ser m

meio de estatísticas vitais e de morbidade.

Destaque para reflexão

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Na Sociedade Industrial, a disciplinarização e a normaliz

criou um dispositivo de seleção entre os normais e os ano

Isso nada mais é que um mecanismo de controle:

Podendo se dar de duas maneiras:

Sutilmente, através da propagação de modelos e p

comportamento.Enfaticamente, através de regulamentações,

exclusões.

Contra pontos da associação de norma e saú

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Sucesso nos programas de imunizações e a obrigat

notificações das doenças, ajudaram a erradicar e cont

doenças e torna visível a importância das intervenções es

Entretanto, as normas e padrões estabelecidos de condu

para se evitar as doenças colocou sobre o indivíduo, exc

responsabilidade pelo seu adoecimento.

Esse modo de encarar o fenômeno saúde-doença i

público da responsabilidade.

(Focault, Campos, Carvalho, Lefebre)

Conceito Ampliado de Saúde

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Conceito formulado na VIII Conferência Nacional de Saúd

Saúde Direito de Todos, virou texto da Constituição de 19

Cenário:

Redemocratização do Brasil,

Movimento da Reforma Sanitária Brasileira.

Enunciado: “Em sentido amplo, a saúde, é a resultante das condições

habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte,

liberdade, acesso e posse de terra e acesso aos serviços de saúde

principalmente resultado das formas de organização social, de pr

podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida”

Força do Postulado

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Contraponto do modelo biomédico, centralizado no

anatomopatológico, visão mecanicista do corpo, compar

desconectado, com um modelo assistencial centrado no

doença, no hospital e no médico.

Defende: Universalidade – Integralidade - Equidade

Princípios de um novo sistema de saúde – SUS.

Além de fomentar a descentralização, a regionalização e

social.

Constituição de 1988 e Saúde

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Reflete o ambiente político de redemocratização do país

a força do movimento sanitário na luta pela ampliação dos

“A saúde é direito de todos e dever do Estado, gara

políticas sociais e econômicas que visem à redução do ri

de outros agravos e ao acesso universal igualitário às a

para sua promoção, proteção e recuperação” (Brasil, 1988

Notamos claramente, nesta concepção, a explicitação dos

Sociais da Saúde e da Doença.

Determinantes Sociais da Saúde

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Incluem: condições mais gerais de uma sociedade (soc

culturais e ambientais), e se relacionam com as condiç

trabalho de seus membros (habitação, saneamento, trabalho, serviços de saúde e educação) e, também, co

redes sociais e comunitárias.

Importante:Determinante é mais complexo que causa.

Ex: o Bacilo de Koch causa a tuberculose, mas, são os

sociais que explicam porque certa parcela da popu

s s tí l t

Figura 1 – Modelo de Dahlgren e Whitehead: influência em camadas

Inter

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Fonte: Whitehead & Dahlgren apud Brasil,2006.

D

Inte

Pro

Inter setorialidad

Intervenções sobr

baseadas em evid

promotoras da equid

CNDSS - 2006Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais d

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Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais d

Iniquidades em Saúde – levaram à organização, no interior da O

Equity Iniciative.

Objetivos da CNDSS:Produzir conhecimentos sobre as relações entre os determinantes s

particularmente as iniquidades;

Promover e avaliar políticas, programas e intervenções governamentais e nãolocais, regionais e nacionais, relacionadas aos determinantes sociais de saúde;

Atuar junto com os diversos setores da sociedade civil para promover a cons

a importância das relações entre saúde e condições de vida e sobre as p

atuação para diminuição das iniquidades de saúde.

Pensar Saúde

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De forma ampla como o acesso à educação, trabalho, tran

alimentação etc indica;

Superação do modelo biomédico;Superação do modelo serviços de saúde que

reformulação para deixar de ser curativo e assistencial.

Todo esse movimento que propõe uma ruptura no paradipráticas de enxergar e de promover a saúde tem seu marc

Informe Lalonde, 1974 Canadá;

I Conferência Internacional sobre Saúde Promoção de

j d t f i C t d Ott

Carta de Ottawa

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Promoção da Saúde: “o processo de capacitação da co

atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, inclu

participação no controle deste processo”.

Cinco campo centrais de ação propostos:

Elaboração e implementação de políticas públicas saudáve

Criação de ambientes favoráveis à saúde,Reforço da ação comunitária,

Desenvolvimento de habilidades pessoais,

Reorientação dos serviços de saúde.

Importante

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Ambientes favoráveis à saúde, diz respeito não apenas à c

meio ambiente, mas também aos ambientes construídos pe

Reforço da ação comunitária, empoderamento (emp

população para atuar em prol de sua saúde.

Desenvolvimento de habilidade pessoais, consiste na indivíduo no controle dos determinantes e condicionan

invertendo o foco do modelo de ênfase curativa,

medicalizante para um modelo integral e intersetori

lid d d id

Reorientação dos serviços de saúde, exige um repensar dosujeitos dos meios de trabalho e das formas de org

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sujeitos, dos meios de trabalho e das formas de org

práticas em saúde.Isso requer uma ampliação da visão para além da doença, do doe

transmissão, dos fatores de risco e as condições de vida e de trabalhOs sujeitos passam de apenas médicos e seus auxiliares para um equ

todos os níveis, outros setores e a própria população;

Os meios de trabalho além das tecnologias em saúde eng

conhecimentos e instrumentos para uma ação mais ampla, com

comunicação, geografia, planejamento estratégico situacional etc;As formas de organização do trabalho iriam além dos serviços

hospitalar, campanha sanitárias, programas de vigilância sanitária

Seriam ações intersetoriais e de políticas públicas saudáveis visand

necessidades sociais de saúde.

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Histórico Brasileiro

1500 – As terras e os indígenas descobertos davam a ideia de paraíso.

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Século XVII – a colônia portuguesa da América era identificada como

Grande enfermidades, conflitos com os índios, dificuldades materiais de vida

dos colonizadores e dos escravos.

XVI – O Conselho Ultramarino Português, criou os cargos de físico mor e cirurg

da saúde das colônias, no entanto ninguém queria vir para o Brasil.

Havia grande problemas, o tamanho do Brasil, a pobreza dos habitante

tratamento, baseado em sangria e purgação que causava medo na população.

A população estava acostumada a medicina tradicional popular.

Século XIX, 1808 – vinda da Corte para o Brasil, cidade do Rio de Janeiro, está

das ações sanitárias. E para atendimento mais constante e organizado das ques

d l i d i édi i ú i d Ri B hi 1813 1815

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Em 1889 proclamação da República – Ideia de modernizar o Brasil tendRepública Velha

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Em 1889, proclamação da República Ideia de modernizar o Brasil tend

Positivismo. Houve a descentralização das ações administrativas e sanitárias

serviços de polícia sanitária e adoção de normas para impedir o desenvolviment

1892 – Serviço Sanitário Paulista – Função de superar a barbárie da colônia e p

as enfermidades, serviu de modelo para outros estados. Criação dos laborató

Vacinogênico e de Análises Clínicas e Farmacêuticas. 1903, Instituto Pasteur.

Em 1923 é criado o Departamento Nacional de Saúde Pública. Atribuições, a inspeção médica de imigrantes, problemas de habitação, saneamento e fiscaliza

Com a Revolução de 1930, como parte de uma política governamental de estru

foi criado o Ministério da Educação e Saúde.

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Em 1937, foi criado o Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e

do Decreto 3171/41, considerado o embrião da VISA (Vigilância Sani

A partir da década de 50 com a aceleração da industrializaçã

implantação de grandes laboratórios farmacêuticos multinacionais no

a falta de tecnologia nacional para a produção de novos fárma

dependência da indústria estrangeira.

Em 1953 é criado o Ministério da Saúde- Lei 1920/53, que man

estrutura do extinto Departamento Nacional de Saúde.

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Em 1954 é criado o Laboratório Central de Controle de Drogas

(LCCDM), pela Lei 2.187 de 1954, cuja atribuições eram, entre outr

produtos biológicos ou não de interesse à saúde pública; fornecer n

para a indústria farmacêutica e de produtos biológicos; cassaçã

produtos; fiscalização a instalações de laboratórios.

Em 1961 é promulgado o Código Nacional de Saúde, que dispõe a re

gerais sobre defesa e proteção da Saúde, incumbindo o Ministéadotar medidas preventivas neste sentido e como suporte des

Laboratório Central de Controle de Drogas, Medicamentos e A

atribuição de estabelecer padrões básicos para o controle sanitár

medicamentos.

Em 1970, iniciada em 1969 com o Decreto Lei 986/69 que instituiu noalimentos e descentralização da fiscalização sanitária para as SecretaE d T i ó i M i í i ã d Mi i

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Estados , Territórios e Municípios, temos a reestruturação do Miniscriação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, responsável pelo dos portos, aeroportos e fronteiras, medicamentos, alimentos, sanean

produtos de higiene.

Em 1975 é Criado o Sistema Nacional de Saúde através da lei 6necessidade do governo de desenvolver políticas na área social e sepavigilância sanitária e epidemiológica.

Em 1976 há a reestruturação do Ministério da Saúde. Através do DecreSecretaria Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS, com o objetivo dedo consumidor, através de ações no controle da qualidade dos produtosaúde : alimentos, cosméticos , domissanitários, medicamentos, d

f ê i fi d i d Vi ilâ i S i á i L i 6

Para dar suporte a essas ações foram promulgados alguns regulamentnormatização para a fabricação , o registro e o comércio de medicamento

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5991/73 regulamentada pelo Decreto 54170/74, que dispõe sobre o co

comércio de drogas , medicamentos, insumos farmacêuticos e correlato

regulamentada pelo Decreto 74170/77 que dispõe sobre a produção de medic

A então SNVS, com uma deficiência estrutural , onde faltavam re

administrativos, normas para operacionalização e laboratório, não supr

empresas fabricantes dos produtos para a saúde, tornando-se um cartório in

Com o desenvolvimento industrial acelerado, com novos produtos a

aumentaram as pressões empresariais que através do clientelismo político e

maior agilidade por parte da SNVS. Estas práticas resultaram na liberação

produtos sem critérios técnicos e científicos e registros eram aprovados sem

áli

Em 1986 com a 8ᵒ Conferência Nacional de Saúde, com discussõessaúde e as ideias do Movimento Sanitarista Brasileiro sob

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saúde, e as ideias do Movimento Sanitarista Brasileiro, sobtransformações na área da saúde que abarcavam, além do sistema, cujo objetivo era a melhoria nas condições de vida da populaçNacional do Consumidor, diante da necessidade de se estabelecer u

de proteção à saúde do consumidor, e IX Conferência Nacional de a necessidade de uma política Nacional de VISA. Neste períodentrada de sanitaristas para a SNVS, surgindo expectativas de mu

1988, promulgação da Constituição de 88, a Vigilância Sanitária gaimportância dentro do capítulo da Saúde, que foi reforçado peSaúde 8080/90 ( lei que regulamenta os preceitos constitucionaiÚnico de Saúde) ao se integrar ao conjunto das competências do seu papel de garantir a melhoria da qualidade de vida da populaçãde controle do meio ambiente, da saúde do trabalhador, do qualidade dos bens e serviços ofertados à população.

Nesta época, ano 1990, é promulgado o Código de Defesa do representa uma grande conquista da sociedade Brasileira, Lei 8078

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No entanto, a estrutura da Vigilância Sanitária -VISA existente a

sofreu grandes mudanças para assumir uma função maior, ou seja

número reduzido de pessoal, com as descontinuidades adminaconteceu uma ampla discussão com o objetivo de implantar uma d

vigilância sanitária.

Essa situação veio acarretar poucas mudanças, na medida em

Vigilância ficavam limitadas a atender demandas emergen

falsificações, etc) bem como, das empresas fabricantes de produ

autorizando o funcionamento, registrando seus produtos para

comercialização.

Em 1999 a Lei 9782/99 define o Sistema Nacional de Vig

Sanitária e criada a Agência Nacional de Vigilância –ANVISA

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Sanitária e criada a Agência Nacional de Vigilância ANVISA

algumas peculiaridades , a exemplo: ser auto sustentável, atrav

arrecadação de taxas dos serviços prestados; pessoal e est

próprias e estabilidade administrativa dos seus dirigentes. A pr justificativa utilizada para a criação da Agência se basea

questionamento da estrutura existente, que se mostrava inoperant

exercer o controle na eficácia e segurança dos medicamentos

fabricantes , considerando os episódios sucessivos de falsificaçõ

medicamentos vivenciados em 1998.

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Referências:

www.epsjv.fiocruz.br/pdtsp/index.php?livro

Epidemias no Brasil - Rodolpho Rlarolli Junior, 2003.

CONCEITOS DE SAÚDE E DOENÇA AO LONGO DA HISTÓRIEPIDEMIOLÓGICO E ANTROPOLÓGICO - Marli Terezinha St

Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 jan/mar; 17(1):111-7.

Qualificação de Gestores do SUS – 2 ed. rev. ampl. Rio de Jane

Gondim, Victor Grabois e Walter Mendes.