Procedim Inspeção Tq Teto Fixo

PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO

CLIENTE: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.

TITULO:

INSPEÇÃO DE TANQUES ATMOSFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO DE TETO FIXO

INDICE DAS REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS REVISTAS DATA APROVAÇÃO

0 Emissão inicial 27/09/11

INSPEÇÃO DE TANQUES ATMOSFÉRICOS

DE ARMAZENAMENTO DE TETO FIXO

Data: 27/09/11

No.: GE-101

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1. OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo estabelecer os requisitos necessários para a inspeção interna

e/ou externa de tanques atmosféricos de armazenamento de teto fixo.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA - API 653 - Tank Inspection, Repair, Alteration, and Reconstruction

- API RP 575 - Inspection of Atmospheric and Low - Pressure Storage Tanks;

- API STD 650 - Welding steel tanks for oil storage;

- API RP 651 - Cathodic Protection of Aboveground Storage Tanks;

- API STD 2000 - Venting Atmospheric and Low-Pressure Storage Tanks;

- API RP 2003 - Protection Against Ignitions Arising Out of Static, Lightning, and Stray Currents;

- Petrobras N 270 - Projeto de Tanque de Armazenamento Atmosférico

- Petrobras N 271 - Montagem de Tanques de Armazenamento

- Petrobras N 1203 - Projeto de sistemas fixos de combate a incêndio em hidrocarbonetos;

- Petrobrás N 1594 - Ensaio Não-Destrutivo - Ultra-Som;

- Petrobras N 1597 - Ensaio Não-Destrutivo – Visual;

- Petrobras N-2162 - Permissão para Trabalho.

- Petrobras N 2318 – Inspeção em Serviço de Tanque de Armazenamento Atmosférico.

- Petrobras N 2913- Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera, Cilindro de

Armazenamento e Vaso de Pressão;

- ABNT NBR 5419 - Aterramento de Estruturas e Equipamentos;

- ABNT NBR 7821 - Tanques Soldados para Armazenamento de Petróleo;

- ABNT NBR 10443 - Tintas e Vernizes - Determinação da Espessura da Película Seca sobre

Superfícies Rugosas;

- ABNT NBR 11003 - Tintas - Determinação de Aderência;



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- ABNT NBR 17.505-2 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis - Parte 2 -

Armazenamento em Tanques e em Vasos;

- ASTM D 1640 - Standard Test Methods for Drying, Curing, for Film Formation of Organic

Coatings at Room Temperature;

- ISO 4624 - Paints and Varnishes - Pull-Off Test for Adhesion;

- ISO 4628 – 1 a 10 - Paints and varnishes — Evaluation of degradation of coatings Designation

of quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance;

- ISO 5817 - Arc-Welded Joints in Steel - Guidance on Quality Levels for Imperfections;

- Norma Regulamentadora NR 06 – Equipamento de proteção individual;

- Norma Regulamentadora NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção;

- Norma Regulamentadora NR 33 – Ambientes confinados.

3. AÇOES DE INSPEÇÃO 3.1. Preliminares 3.1.1 - Verificar o último relatório de inspeção, lista de serviço por equipamento, recomendações de inspeção emitidas que estejam pendentes. 3.1.2 - Analisar documentação e cadastrar, ou atualizar, o cadastro do equipamento e/ou componentes. 3.1.3 - Analisar o histórico do equipamento, com especial atenção para locais de maior incidência de problemas e tipo de deterioração esperada. 3.1.4 - Verificar lista de serviço para parada. 3.1.5 - Preparar plano de Ensaios Não Destrutivos a serem executados. 3.1.6 - Separar desenhos e croquis necessários para inspeção e medição de espessura. 3.1.7 - Preparar e verificar o funcionamento, e validade de calibração dos equipamentos e materiais a serem utilizadas na inspeção.



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3.1.8 - Informar-se sobre problemas operacionais ocorridos em campanha. 3.1.9 - Verificar se existem modificações de projeto a executar. 3.2. Aplicação do Procedimento Tanques de Teto Fixo para armazenamento de produtos a pressão atmosférica. 3.3. Execução da Inspeção 3.3.1. Considerações Gerais a) Registrar todos os fatos e observações relevantes por meio de fotos, croquis e anotações ou

outro processo adequado para consulta, estudos posteriores e confecção de relatórios.

b) Se necessário, emitir as recomendações de inspeção. c) Verificar se o grau de limpeza de superfície necessária para inspeção está adequado. e) Uma vez concluídos os trabalhos de inspeção providenciar a retirada de todo material descartado e dar a destinação devida. 3.3.2. Inspeção Externa (Equipamento Operando) 3.3.2.1. Bacia de Contenção a) Inspecionar:

- Sistema de drenagem:

o canaletas, quanto ao acúmulo de detritos.

o válvulas e grades, quanto a corrosão.

o adufas ou comportas, quanto a corrosão e empenamento.

- Tubulações de produto e auxiliares (vapor e incêndio). Especial atenção na geratriz

inferior dos tubos devido ao acúmulo de vegetação ou terra e na região de passagem sob

o talude.



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b) Verificar Condições Físicas:

- Suportes de tubulação, purgadores, filtros de vapor e dilatadores de tubulações (“loops”).

- Dique, quanto as condições e integridade dos taludes; a grama deve ser rasteira.

- Bacia, quanto ao acúmulo de sujeiras ou areia de jateamento e indícios de vazamento.

- Plataformas sobre o dique e sobre as linhas de entrada e saída.

- Eletrodutos do sistema de iluminação, dos misturadores, da instrumentação e dos

atuadores das válvulas.

- Verificar as condições físicas das plataformas sobre o dique e sobre as linhas de entrada e

saída;

3.3.2.2. Base a) Inspecionar:

- Anel de concreto quanto a fissuras, ferragens expostas, avarias mecânicas e desagregação

do concreto.

- Chapas de apoio quanto as suas condições físicas.

- Impermeabilização da base, principalmente sob a porta de limpeza e drenos do fundo.

Verificar:

- Existência de possíveis vazamentos nas regiões dos drenos de fundo.

- Existência de recalques, caso necessário, executar medição do prumo do costado e/ou

levantamento topográfico.

- Condições físicas e fixação do cabo terra.

- Canaletas de drenagem quanto ao estado e desobstrução. 3.3.2.3. Sistema de Proteção Catódica Quando houver sistema de proteção catódica por corrente impressa do fundo, deve-se

inspecionar os retificadores do sistema e fazer a leitura dos potenciais dos pontos de testes.



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3.3.2.4. Pintura e Isolamento Térmico a) Pintura:

realizar exame visual, táctil, medição de espessura e aderência da pintura de:

- tubulação de produtos e auxiliares;

- costado;

- chapas de apoio;

- escadas e plataformas;

- teto;

- acessórios;

- sistema de combate a incêndio;

- chapas de contenção de espuma.

b) Condições Físicas:

Verificar o isolamento térmico do teto, onde aplicável. 3.3.2.5. Escadas e plataformas a) Inspecionar:

- Degraus, corrimãos e plataformas quanto a corrosão e peças danificadas.

- Soldas de fixação das estruturas ao tanque quanto a existência de trincas ou corrosão;

caso necessário, efetuar ensaio por líquido penetrante.

b) Verificar:

- Existência de furos para o escoamento de água nos degraus e pios das plataformas.

- Condições físicas dos dispositivos antiderrapantes dos degraus e pisos (revestimentos ou

detalhe construtivo das chapas).

3.3.2.6. Costado a) Inspecionar:



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- Todas as conexões do costado e as respectivas válvulas quanto à corrosão nas faces dos

flanges e vazamentos.

- Porta de limpeza e bocas de visita quanto a vazamento e corrosão. b) Verificar Condições Físicas:

- Acessórios, equipamentos e instrumentação:

o misturadores (bocal), tirantes, motor e suporte.

o indicador de nível.

o indicador de temperatura.

- Costado com atenção para:

o evidências de vazamentos.

o corrosão nas chapas e juntas soldadas; locais mais susceptíveis: rodapé,

região sob degraus da escada helicoidal eventuais frestas entre os perfis

soldados e o costado e regiões de acúmulo de vegetação.

o deformação nas chapas.

o verticalidade.

- Misturadores.

- Sistema de combate a incêndio (tubulação, câmara de espuma, selo de vidro) quanto a

deterioração;

c) Medição de Espessura:

Executar medição de espessura segundo planilhas e esquemas de medição:

- Conexões do costado;

- Executar medição de espessura em todos os anéis em pontos predeterminados ao longo

da escada, localizados a uma altura de 300 mm acima da extremidade inferior de cada

anel; no anel superior efetuar uma medição na região correspondente à fase gasosa,

acima do nível de líquido; caso constatado baixa espessura ou alta taxa de corrosão,

aumentar a quantidade de medições e, sendo necessário, montar andaime e medir em

outras regiões;



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- Carretel do sistema de aquecimento do tipo feixe tubular, caso existente.

Nota: A medição de espessura deverá ser feita conforme procedimento específico. 3.3.2.7. Teto a) Inspecionar:

- Chapas e juntas soldadas quanto a corrosão, deformação e vazamentos. Regiões externas

mais suscetíveis: regiões de acúmulo de água e sob isolamento térmico (caso existente).

Verificar, se a solda do teto com a cantoneira superior do costado apresenta-se na

condição de ligação com baixa resistência (perna máxima de solda = 3/16”).

- Bocas de visita e conexões quanto a corrosão e vazamentos. b) Verificar Condições Físicas:

Dos acessórios:

- válvulas de pressão e vácuo.

- corta-chamas.

- respiros (vents).

- guarda-corpos.

- sistema de medição e tomada de amostra.

Nota: Verificar se a escotilha de medição atende a condição anti-faiscante. c) Medição de Espessura:

Executar medição de espessura segundo planilhas e esquemas de medição, utilizando o

seguinte critério:

- Diâmetro do tanque (menor)< 50 m: no mínimo 5 chapas (4 na periferia e 1 no centro).

- Diâmetro do tanque (menor ou igual) > 50 m: no mínimo 6 chapas (4 na periferia, 1 na

intermediária e 1 no centro).

Notas:



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1. Em cada chapa deve ser executada uma medição no centro e outra próxima a solda

(região de sobreposição). Caso constatado baixa espessura ou alta taxa de corrosão,

aumentar a quantidade de medições. Especial atenção nas regiões indicadas no item

4.3.3.4(a).

2. As medições devem ser feitas preferencialmente nas regiões de empoçamento de água,

regiões de maior insolação, próximo aos amostradores e respiros e nas regiões de apoio

sobre as vigas.

3. A medição de espessura deverá ser feita conforme procedimento erspecífico. 3.3.3. Inspeção Interna/Externa (Equipamento Parado) 3.3.3.1. Inspeção Externa Executar inspeção conforme descrito em 4.3.2, complementando com o seguinte: a) Executar teste de martelo nas chapas do teto e costado e em todas as regiões onde a corrosão

for mais intensa.

b) Executar medição de espessura (com calibre federal ou ultra-som) e teste de martelo em todas

as conexões e bocas de visita.

c) Caso o teto seja isolado termicamente, recomendar a retirada de 2 faixas do isolamento

(defasadas de 90º), com 1m de largura e comprimento igual ao raio do teto, para exame visual e

medição de espessura das chapas. A remoção do isolamento deve ser executada,

preferencialmente, nos pontos de infiltração de água ou depressões do teto. Caso seja

constatada corrosão severa sob o isolamento, executar inspeção total no teto e verificar a

possibilidade de eliminação desse isolamento.

d) As válvulas de pressão e vácuo e corta-chamas devem ser desmontadas, limpas e

inspecionadas quanto a corrosão, entupimento, estanqueidade e movimentação.



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e) Remover os “caps” dos esticadores dos cabos-guia da bóia, para inspeção. f) Inspecionar os flanges das conexões e bocas de visita, se necessário recomendar desconectar

um par flangeado para inspeção do ressalto e ranhura.

Nota: É aconselhável que, após a manutenção, as faces dos flanges, exceto as ranhuras, sejam

pintadas e o espaço entre as abas após a montatgem seja vedado.

g) Solicitar retirada os filtros e purgadores do sistema de aquecimento (caso exista) para limpeza

e manutenção.

h) Solicitar a retirada das válvulas de alívio térmico para manutenção e verificação da calibração. i) Caso o costado seja isolado termicamente, remover trecho do isolamento térmico junto ao

fundo numa amostragem como definido na alínea “c”

3.3.3.2. Inspeção Interna Antes de iniciar a inspeção, verificar se as superfícies internas do tanque (chapas e juntas

soldadas do teto, fundo e costado) bem como os equipamentos e acessórios internos estão

limpos, sem incrustações, carepas e produto aderido. Caso não apresentem condições adequadas

para inspeção, deve ser aplicado hidrojateamento ou jateamento comercial, parcial ou em toda

superfície a examinar.

a) Pintura Verificar a condição física, a espessura e a aderência da pintura interna no:

- fundo.

- acessórios e equipamentos internos.

- costado.

- teto.



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- colunas de sustentação do teto. b) Fundo Inspecionar:

I. Chapas e juntas soldadas, quanto a corrosão e trincas. Regiões mais susceptíveis:

- depressões;

- periferia;

- soleira da porta de limpeza;

- ao redor das colunas;

- ao redor de suportes;

- bacias de drenagem.

II. b) Anodos de sacrifício do sistema de proteção catódica, caso existentes. Se necessário,

recomendar a retirada de ânodos para pesagem e medição de área visando avaliar a

necessidade de troca. Após limpeza geral, efetuar inspeção visual para verificação quanto

ao desgaste, e avaliação da eficiência da proteção catódica; avaliar a necessidade da

substituição, adição ou redistribuição dos anodos. A troca dos anodos ocorrerá quando o

percentual da massa média residual dos anodos instalados for menor que 100-F, onde F é

o fator de utilização do anodo.

F100100inicial M

residual M

Verificar:

I. Existência de recalques das chapas de fundo, com especial atenção para as da periferia. Caso

haja recalque, nas chapas da periferia, executar medição da profundidade do mesmo e

exame por ensaio não destrutivo das soldas costado/fundo;

II. Condições físicas da chapa de referência para apoio da trena de medição; Medição de Espessura:



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I. Executar medição de espessura, utilizando o seguinte critério:

- diâmetro do tanque (menor)< 50 m: no mínimo 5 chapas (4 na periferia e 1 no centro);

- diâmetro do tanque (maior ou igual) > 50 m: no mínimo 6 chapas (4 na periferia,1 na

região intermediária e 1 no centro).

Nota:

1. Em toda chapa medida deve ser executada uma medição no centro e outra próxima

a solda na região de sobreposição. Caso constatadobaixa espessura ou alta taxa de

corrosão, aumentar a quantidade de pontos medidos.

2. A medição de espessura deverá ser feita conforme procedimento específico.

3. Caso exista evidência de ataque corrosivo externo das chapas do fundo (umidade

elevada, baixa resistividade do solo, falha na impermeabilização da base, etc.) ou em

função de suas condições físicas internas, recomendar a retirada de, no mínimo, 5

discos com diâmetro de 150 mm, sendo 4 na periferia e 1 no centro, (sendo que um

dos discos da periferia deve estar localizado em frente à porta de limpeza), para

inspeção visual e medição de espessura, ou executar tal inspeção por outro método;

calcular a taxa de corrosão e vida provável.

4. Quando houver sistema de proteção catódica por corrente impressa para proteção

do fundo, deve-se remover discos da chaparia de fundo para se fazer um

levantamento do potencial fundo / solo. Os discos devem ser de 150 mm de

diâmetro, removidos ao longo de um diâmetro, com espaçamento de 5 m a 10 m

entre cada disco. Uma alternativa mais confiável é a realização de varredura por

ultra-som (B ou C-scan) do fundo.

5. Caso o tanque tenha apresentado vazamentos em operação, através do fundo, e o

mesmo não tenha sido detectado na inspeção visual, realizar jateamento do fundo,



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padrão Sa 2 para execução de teste com caixa de vácuo ou outro teste alternativo,

como, por exemplo, pressurização com água ou ar sob o fundo.

c) Costado Inspecionar:

I. Chapas e juntas soldadas, quanto a problemas, em suas regiões mais susceptíveis:

- últimos anéis (acima do nível líquido)

- região do rodapé (acúmulo de água no fundo)

- solda fundo / costado

- regiões de maior incidência solar

- regiões posicionadas na direção preferencial de incidência de ventos

II. Internamente, as conexões, bocas de visita e porta de limpeza quanto a corrosão e

trincas nas soldas

Medição de Espessura:

Executar medição de espessura nas áreas mais corroídas.

Nota: 1. A medir esessura, conforme procedimento especifico.

d) Teto Inspecionar:

I. Chapas quanto às suas condições físicas. Regiões críticas: sobre o sistema de

sustentação do teto, regiões sobrepostas, regiões próximas a conexões que permitem

entrada de ar, e regiões com maior incidência solar.

II. Chapas de sustentação do teto, por amostragem:

- coroa central e chapas de fixação - quanto a corrosão.



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- colunas - quanto a corrosão, verticalidade e flecha

- vigas radiais e transversais - quanto a corrosão, verticalidade e flecha

- parafusos - quanto a corrosão e trincas.

Nota: Observar suas posições em relação aos furos oblongos e, recomendar, caso

necessário, o prolongamento desses furos.

III. Conexões e bocas de visita quanto a corrosão.

e) Acessórios e Equipamentos Auxiliares Internos Inspecionar:

I. Visualmente e com teste de martelo onde aplicável os acessórios e equipamentos

internos:

- sistema de aquecimento (serpentina, radiadores, linhas de vapor e condensado,

feixe tubular); para a inspeção de serpentinas, é recomendável a retirada de

amostras, para possibilitar a inspeção visual interna.

- sistema de medição de nível (bóia, cabos suportes);

- misturador;

- instrumentação;

- sistema antivortex;

- sistema de amostragem.

II. Inspecionar os anodos de sacrifício, caso existentes, conforme descrito no item 4.3.3.2

- Pintura, alínea b.

Nota: Para o sistema de aquecimento, além de executar as inspeções descritas acima, é

recomendável a execução do teste hidrostático, conforme procedimento específico

ou com vapor para pesquisa de possíveis vazamentos. Antes do teste, recomenda-se



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“queimar” as soldas com maçarico de modo a remover produtos infiltrados em

eventuais locais de vazamentos (poros, trincas, etc.).

III. Verificar a e existência de produto no interior da bóia de medição de nível.

Medição de Espessura:

Executar medição de espessura segundo planilhas e esquemas de medição, nas

tubulações de vapor e condensado, se necessário.

Nota: A medição de espessura deverá ser feita conforme procedimento específico, ou o

da executante, desde que devidamente qualificado.

f) END´s: Efetuar ensaio por Líquido Penetrante (LP) nas hélices dos misturadores para verificar existência

de trincas.

3.4. Dispositivos de segurança As válvulas de alívio ou de segurança do tanque deverão ser testadas de acordo com a

programação específica.

3.5. Testes 3.5.1. Reparos Os eventuais reparos deverão ser analisados quando à necessidade de testes. Se necessário,

utilizar o tipo de teste mais adequado visando a aprovação do reparo.

3.5.2. Hidrostático Realizar teste hidrostático: a) Do sistema de Aquecimento (serpentina ou radiadores) nas paradas para inspeção interna.



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b) Do tanque, numa das seguintes condições:

- for reconstruído.

- houver instalação de um novo fundo.

- ocorrer reparos na solda do costado com as chapas de apoio do fundo.

- ocorrer reparos com extensão maior que 12” nas soldas das chapas do costado, ou das

chapas anulares do fundo.

- houver dúvida quanto à existência de vazamento pelas chapas do fundo.

Nota: Caso o teste hidrostático não seja executado, o tanque será observado durante os

primeiros cinco dias de operação.

3.6. Cálculo de vida remanescente Realizar o cálculo de vida remanescente dos componentes do tanque a partir do resultado das

medições de espessura.

3.7. Resultados das inspeções e testes 4.7.1 - O resultado da inspeção, medições de espessuras, reparos e testes devem ser registrados

de forma precisa, em formulário apropriado.

3.7.2 - Os resultados dos END’S executados durante a inspeção deverão ser registrados em

relatório específicos para cada ensaio.

4. SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

4.1 – Equipamentos de proteção individual:

- Bota de couro;

- Calça de brim e camisa de brim com mangas compridas;

- Capacete;



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- Óculos de segurança com proteção lateral;

- Luvas de segurança;

- Protetor auricular nas áreas ruidosas;

- Outros que as condições específicas requerer.

4.2- Antes de iniciar os serviços, o pessoal envolvido deve estar devidamente treinado nos

requisitos de SMS.

4.3 - Identificar as interferências das tarefas relacionadas com as outras frentes de trabalho nas

imediações e tomar preventivamente as devidas precauções de segurança e divulgar para a sua

equipe.

4.4 – Iniciar os serviços após a aquisição da permissão para trabalho (PT), emitida por preposto

da PETROBRAS.

4.5 - Atender às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho:

- NR-6, EPI´s;

- NR-18, para as condições de meio ambiente de trabalho;

- NR-33, para serviços em espaço confinado;

- Outras NRs pertinentes ao trabalho a ser realizado, inclusive com relação aos

treinamentos e capacitação da mão-de-obra executante.

4.6 - Manter o local de trabalho sempre limpo, arrumado e em condições seguras tanto quanto possível.

4.7 - Cuidados com as ferramentas manuais:

- Utilizar as ferramentas adequadas ao trabalho, evitando improvisações de aplicação.

- Não trabalhar em equipamentos energizados sem análise preliminar de risco.

- Inspecionar regularmente as ferramentas.

- Manter a ferramentas limpas.

- Proteger a ponta e os fios de corte das ferramentas.

- Nunca colocar ferramentas atrás ou sobre máquinas em funcionamento.

- Não carregar ferramentas nas mãos ao subir escadas ou escalar alturas.



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ANEXO I - Nomenclatura dos Componentes de Tanque de Teto Fixo



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LEGENDA 1 - TETO 1.1 - Fixo cônico 1.2 - Estruturas de sustentação do teto 1.2.1 - Coluna central 1.2.2 - Colunas intermediárias 1.2.3 - Coroa central 1.2.4 - Vigas radiais principais 1.2.5 - Vigas radiais secundárias 1.2.6 - Vigas transversais 1.2.7 - Cantoneira de apoio 2 - COSTADO 2.1 - Cilíndrico 3 - FUNDO 3.1 - Cônico 4 - BASE 4.1 - Chapas de apoio 4.2 - Impermeabilização 4.2.1 - chapas de fundo 4.2.2 - chapas de apoio 4.3 - Berma 4.4 - Anel de proteção da berma

4.5 - Anel de concreto armado

5 - ACESSÓRIOS 5.1 - Bocas 5.1.1 - Visita 5.1.2 - Medição e Amostragem 5.2 - Conexões 5.2.1 - Entrada ou saída de produto 5.2.2 - Entrada de vapor 5.2.3 - Saída de condensado 5.2.4 - Respiração 5.2.5 - Drenagem do fundo a) simples b) sifão 5.3 - Chapas de reforço 5.4 - Bacia de drenagem do fundo 5.5 - Válvulas de pressão e vácuo 5.6 - Corta chapa ou retentor chama 5.7 - Sistema de medição 5.7.1 - Cabo 5.7.2 - Roldanas 5.7.3 - Peso 5.7.4 - Visor 5.7.5 - Bóia 5.7.6 - Chapa de referência para trena 5.8 - Porta de limpeza 5.9 - Escadas 5.9.1 - Marinheiro 5.9.2 - Helicoidal 5.9.3 - Com patamares 5.10 - Plataforma 5.11 - Fio terra 6 - DISPOSITIVOS AUXILIARES 6.1 - Câmara de espuma 6.2 - Tubo móvel 6.3 - Misturador 6.4 - Sistema de aquecimento 6.4.1 - Serpentina 6.4.2 - Radiador a) vertical b) horizontal 6.4.3 - Feixe tubular 6.5 - Chicanas

6.6 - Isolamento térmico

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