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BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 1 de 55
ELABORADO POR:
Ana Paula Vale e Ofélia Brito
UNIDADE ORGÂNICA:
ESA/IPVC
DATA:
9/01/2013
BALANÇO DA QUALIDADE
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INDICE
1. Adequação da Política da Qualidade do Instituto............................................. Pág. 3
2. Desempenho dos Processos e Seguimento dos Objectivos........................... Pág. 3
3. Planos de Melhoria,.......................................................................................... Pág. 38
4. Auditorias ao Sistema ...................................................................................... Pág. 38
5. Avaliação da Satisfação .................................................................................. Pág. 39
6. Formação ........................................................................................................ Pág. 43
7. Avaliação de Fornecedores ........................................................................... Pág. 43
8. Acções Correctivas e Preventivas................................................................... Pág. 43
9. Outros Assuntos Relevantes .......................................................................... Pág. 47
10. Definição de Acções....................................................................................... Pág. 47
11. Anexos ........................................................................................................... Pág. 49
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1. Adequação da Política da Qualidade do Instituto
O IPVC encontra-se em pleno processo de acreditação dos seus cursos e à semelhança do
ano 2011 voltamos a salientar que nesta fase é fundamental o papel desempenhado pelos co-
ordenadores de curso e pelas comissões de curso, devendo estes ser motivados para o exer-
cício destas funções. Esta motivação deverá passar pelo reconhecimento da importância do
papel dos coordenadores de curso tal como acontece com outros cargos/funções. Salientamos
ainda que em 2012 foram eleitos os coordenadores de área científica e de grupo disciplinar e
que agora é fundamental que estes dinamizem os respetivos grupos e áreas através da apre-
sentação de planos de atividades, enquadrados nos objetivos do IPVC e do próprio plano de
atividades do IPVC.
É importante que em 2013 os coordenadores de áreas e grupos disciplinares iniciem o proces-
so de distribuição de serviço docente atempadamente para evitar situações de atraso no início
do ano letivo que depois poderão comprometer o normal desenvolvimento da atividade letiva.
Contudo, apraz-nos salientar que em 2012 e apesar da implementação tardia da plataforma de
distribuição do serviço docente, pela primeira vez este processo foi transparente e permitiu co-
nhecer a efetiva realidade das escolas. Isto permitiu uma racionalização de recursos, pois foi
possível alocar melhor os recursos docentes às reais necessidades. Contudo, achamos que
ainda é possível ir mais longe e melhorar a alocação dos docentes em função das suas compe-
tências. É ainda importante que seja dado acesso a esta plataforma aos coordenadores de
curso pois há um conjunto de dados que eles precisam para os relatórios dos cursos e para
conhecerem efetivamente os docentes do curso.
Será necessário que o IPVC desenvolva uma outra plataforma, para disponibilização dos da-
dos para os relatórios dos cursos e para os processos de acreditação, pois a sua existência
facilitaria o trabalho dos coordenadores de curso na gestão da informação.
Finalmente, voltamos a referir a necessidade de implementar o sistema de workflow prometido
há pelo menos 3 anos e constante no plano estratégico do IPVC.
2. Desempenho dos Processos e Seguimento dos Objectivos
Serão apenas referidos os Objectivos com intervenção directa da escola, pois há objectivos
cuja dinamização está associada ao IPVC e que não vão ser mencionados uma vez que serão
abordados no âmbito do balanço global da qualidade do IPVC.
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Objetivo 2 - Implementação de Estatutos
O IPVC procedeu no corrente ano à implementação da nova estrutura organizacional com
áreas científicas horizontais, tendo-se procedido à eleição dos coordenadores das áreas Cientí-
ficas. Na ESA a área científica que engloba a maioria dos seus docentes é a de Ciências da
Vida e da Terra, cujos grupos disciplinares são os de Ciências Biológicas, Ciências agronómi-
cas e veterinárias e Ciências Ambientais. Foram igualmente eleitos os coordenadores destes
grupos disciplinares. Esta nova organização do IPVC permitiu uma melhor gestão dos recursos
humanos docentes aquando da distribuição do serviço docente.
2. 1. Eixo estratégico de Formação
Objetivo 1. Criar uma base de dados que inclua a oferta formativa e os recursos (huma-
nos e físicos) existentes
Esta base de dados foi implementada e permitiu que a distribuição de serviço docente fosse
efetuada através de uma plataforma, o que permitiu não só gerir melhor os recursos humanos,
como também uma maior transparência nas cargas horárias dos docentes. Contudo, a institui-
ção deveria ter iniciado este processo mais cedo, pois só foi possível aos coordenadores de
grupo disciplinar trabalhar na plataforma em meados de Julho. Esta situação teve como conse-
quência uma aprovação tardia do serviço docente (final de Setembro), o que levou a um atraso
de uma semana no início do ano letivo. Por outro lado, é ainda necessário que esta plataforma
seja complementada com a plataforma de horários. A ESA ainda não utiliza a plataforma de
horários do IPVC porque até ao momento ainda não foi dada formação aos docentes que habi-
tualmente fazem os horários, apesar de já ter sido solicitada essa formação. É fundamental que
a ESA passe a elaborar os seus horários nesta plataforma porque temos docentes a colaborar
noutros grupos disciplinares e é necessário coordenar os horários com os dos outros cursos do
IPVC.
Objetivo 3. Analisar tendências dos potenciais candidatos ao ensino superior (Aumentar
Índice de Força de atratividade do IPVC)
- Numero total de alunos na ESA
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Nº alunos em 2010 Nº de alunos em 2011 Nº de alunos em 2012
635
562
581
Distribuição por curso
Curso 2011 2012
Mestrado de Agricultura Biológica 35 34
Mestrado de Gestão Ambiental e Or-
denamento do Território 32 30
Mestrado de Zootécnica - 13
Biotecnologia 73 83
Enfermagem Veterinária 113 118
Engenharia Agronómica 127 111
Engenharia do Ambiente 100 76
CET Cuidados Veterinários 40 68
CET Gestão de Animação Turística
em Espaço Rural 42 33
CET Sistemas de Inf. Geográfica - 15
O aumento do número total de alunos relativamente a 2011 resulta fundamentalmente do au-
mento da procura de candidatos aos CET e também da abertura do curso de mestrado em Zo-
otecnia. A alteração das provas específicas de ingresso no ensino superior fez aumentar a pro-
cura ao nível dos CET, sobretudo em cuidados veterinários. Há uma diminuição do número de
alunos nos cursos de engenharia, motivada pela reduzida entrada de alunos nos concursos
gerais de acesso ao ensino superior e pela natural saída de alunos diplomados. Apesar do dif í-
cil contexto socioeconómico que se vive no país apraz-nos verificar que não reduzimos o nú-
mero total de alunos, o que tem vindo a acontecer em muitas instituições de ensino superior.
- Análise de candidaturas 1ªopção (3 últimos anos)
Curso Candidatos 1ª opção Colocados 1ª opção
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2010 2011 2012 2010 2011 2012
Biotecnologia 8 4 23 8 4 24
Enfermagem Veterinária 20 16 20 15 15 24
Engenharia Agronómica 5 5 2 5 5 2
Engenharia do Ambiente 8 6 2 8 6 4
Constata-se uma evolução positiva dos cursos de 1º ciclo de Biotecnologia e de Enfermagem
Veterinária, pois em ambos os cursos aumentou não só o número de candidatos como também
o número de colocados em primeira opção. Relativamente aos cursos de Engenharia constata-
se uma situação oposta, tendo reduzido o número de candidatos e de colocados. Esta última
situação é explicada pela alteração nas regras de ingresso no ensino superior, tendo passado
a ser exigidas como provas especificas a matemática e a físico-química nos cursos de enge-
nharia, embora no curso de Engenharia do Ambiente também existisse a opção de matemática
e de biologia. Consequentemente aumentou a procura nos cursos onde existem opções de
entrada sem específicas e matemática ou de físico-química, explicando assim os resultados
francamente positivos sobretudo em biotecnologia pois enfermagem veterinária já possuía um
índice de procura bastante elevado.
- Candidatos colocados no IPVC face ao total de candidatos do distrito de Viana do Cas-
telo colocados (%)
Curso Fase candidatura Todas as fases de candidatu-
ra e todas as tipologias de
concurso 1ª fase
2010 2011 2012 2012
Biotecnologia 22% 25% 29,2% 23,1%
Enfermagem Vete-
rinária 21% 28% 16,7% 18,8%
Engenharia Agro- 26% 25% 50% 33,3%
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nómica
Engenharia do Am-
biente 23% 35% 50% 40%
Apenas no curso de Biotecnologia podemos afirmar que se registou um aumento efetivo dos
candidatos provenientes de Viana do Castelo, em Enfermagem Veterinária há uma diminuição
e nos outros cursos a amostra é muito reduzida para falarmos em valores significativos, pois os
50% de Engenharia Agronómica correspondem a uma amostra de 2 alunos colocados na pri-
meira fase e no caso de Engenharia do Ambiente correspondem a uma a mostra de 4 alunos
colocados.
No curso de Biotecnologia a maioria dos candidatos são provenientes de Braga (41%) e do
Porto (30,1%). Situação análoga é registada em Enfermagem Veterinária, com 50% dos candi-
datos provenientes de braga e 25% do Porto. Será importante desenvolver estratégias que
possam levar a um aumento dos candidatos do distrito de Viana do Castelo para estes cursos
pois a ligação da escola à região passa também pela capacidade de atrair candidatos do distri-
to, contribuindo para o desenvolvimento de competências na região. Relativamente aos cursos
de Engenharia será igualmente importante intensificar a sua promoção na região no sentido de
aumentar o número de candidatos para o próximo ano letivo.
- Índice de procura: Candidatos por vaga na 1ª fase
Curso Candidatos 1ª opção Índice de procura
2010 2011 2012 2010 2011 2012
Biotecnologia 8 4 23 0,33 0,17 0,96
Enfermagem Veterinária 20 16 20 0,83 0,67 0,83
Engenharia Agronómica 5 5 2 0,21 0,21 0,08
Engenharia do Ambiente 8 6 2 0,33 0,25 0,08
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O índice de procura dos cursos da ESA aumentou significativamente em Biotecnologia e em
Enfermagem veterinária, tendo este último curso recuperado o índice de procura de 2010. A
situação de procura das engenharias da ESA, que já era reduzida, diminuiu ainda mais este
ano, resultado da alteração das provas específicas de ingresso nas engenharias. A ESA já está
a trabalhar numa solução que permita aumentar a procura nestas áreas de formação, nomea-
damente foi submetido este ano um novo curso em Ciências e Tecnologias do Ambiente, por
ser um curso que se enquadra melhor na formação dos alunos do ensino secundário, pois os
alunos que seguem a via profissionalizante na área do ambiente frequentam cursos de tecno-
logias ambientais, podendo ser mais atrativo para estes alunos poderem dar continuidade aos
estudos numa área afim. Além disso a ESA possui competências instaladas nas tecnologias
ambientais, nomeadamente nos sistemas de informação geográfica e na cartografia digital,
bem como na área da biotecnologia ambiental. Relativamente ao curso de Engenharia Agro-
nómica, a comissão de curso está igualmente a trabalhar numa alternativa articulada com todas
as escolas superiores de agronomia, pois numa escola de agronomia não faz sentido o desa-
parecimento desta área de formação, contudo será necessário articular a área científica do
curso à nova realidade de ingresso no ensino superior. Saliente-se que esta realidade de redu-
zido índice de procura nas engenharias, foi geral aos institutos politécnicos, constatando-se a
existência de cursos de engenharia que tradicionalmente preenchiam as suas vagas na primei-
ra fase e colocaram este ano apenas 1 ou 2 alunos. Esta mudança nas regras de ingresso no
ensino superior deverá fazer as instituições refletir sobre possíveis estratégias para ultrapassar
o grave problema do reduzido aproveitamento escolar dos alunos do secundário nas áreas da
matemática e da físico-química.
- Índice ocupação: nº colocados 1ªfase/vagas, em relação ao nacional
Curso Colocados/vagas
2010
Colocados/vagas
2011
Colocados/vagas
2012
Biotecnologia 1 0,67 1 (1nacional)
Enfermagem
Veterinária 1 1 1 (0,55 nacional)
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Engenharia
Agronómica 0,29 0,25 0,08 (0,28 nacional)
Engenharia do
Ambiente 0,875 0,5 0,17 (0,49 nacional)
Esta análise foi apenas realizada para os primeiros ciclos pois são aqueles que mais direta-
mente se prendem com questões orçamentais da instituição e onde é possível fazer uma análi-
se ao nível nacional. Contudo, saliente-se que a ESA conseguiu colocar em funcionamento a 4ª
edição de Agricultura Biológica destacando-se a nível nacional, pois outros cursos semelhantes
de outras instituições já encerraram por falta de candidatos, sendo reconhecido à ESA as com-
petências nesta área de formação.
Engenharia Agronómica é tradicionalmente o curso com menor procura e analisando ao nível
nacional foram preenchidas todas as vagas no Instituto Superior de Agronomia (ISA) e todas as
outras instituições colocaram um número de alunos inferior a 10, nomeadamente a universida-
de de Trás-os-Montes d alto Douro que colocou 6 alunos. Ao nível da Engenharia do Ambiente
registou-se igualmente uma diminuição do índice de ocupação relativamente a 2010 e 2011,
tendo essa diminuição sido também acompanhada de uma forma geral a nível nacional nos
Institutos Politécnicos. Mesmo no subsistema de ensino universitário, apenas o ISA, o Instituto
Superior Técnico, a Universidade Nova de Lisboa e a Faculdade de Engenharia da Universida-
de do Porto preencheram a totalidade das vagas nesta área de formação. Este ano verificou-se
que universidades como a do Algarve e a de Coimbra também não preencheram a totalidade
das vagas disponíveis, o que poderá também indicar alguma saturação nesta área de forma-
ção, podendo o novo curso proposto pela ESA beneficiar desta situação.
As áreas da Biotecnologia e da Enfermagem Veterinária apresentam um índice de colocação
igual e superior, respetivamente, à média nacional. Na área da biotecnologia aumentou a nível
nacional a procura por esta área de formação e a ESA não foi exceção e relativamente a En-
fermagem Veterinária apraz-nos verificar que mantivemos o nosso índice de colocação e este
ano o nosso índice foi superior ao nacional. Tradicionalmente este curso tem apresentado os
melhores resultados de colocação a nível nacional sendo reconhecida à ESA as competências
na lecionação deste curso.
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Apesar deste panorama da primeira fase de concurso de acesso ao ensino superior a ESA
completou todas as suas vagas nas restantes fases do concurso geral de acesso ao ensino
superior e nos concursos especiais para alunos com diploma de especialização tecnológica e
para os candidatos >de 23 anos.
- Índice ocupação: nº colocados 1ªfase-1ªopção/vagas, em relação ao nacional
Curso
Índice
ocupação
2010
Índice
ocupação
(Média
Nacional)
2010
Índice
ocupação
2011
Índice
ocupação
(Média
Nacional)
Índice
ocupação
2011
Índice
ocupação
(Média
Nacional)
Biotecnologia 0,33 0,475 0,42 0,71 0,96 1,3
Enfermagem
Veterinária 0,625 0,534 0,88 0,83 0,83 0,4
Engenharia
Agronómica 0,208 0,314 0,25 0,37 0,083 0,25
Engenharia
do Ambiente 0,33 0,559 0,42 0,66 0,083 0,33
O índice de ocupação mais elevado regista-se em Biotecnologia pois é também o curso que
regista uma maior procura em primeira opção. Comparando com a média nacional verifica-se
que apenas em Enfermagem Veterinária o índice de ocupação é superior à média nacional, em
todos os outros cursos deste tipo este índice é inferior. Verifica-se ainda uma diminuição deste
índice de ocupação, relativamente a 2011, contudo também a nível nacional se regista um de-
créscimo acentuado, tendo a ESA mantido a média nacional de 2011.
É necessário atuar ao nível da divulgação dos cursos para consolidar o aumento da procura
em primeira opção. Sabemos que a competição com o subsistema de ensino superior universi-
tário é cada vez maior mas também sabemos que aumentou o reconhecimento do IPVC na
região, facto que deverá ser analisado de forma a estabelecer políticas de divulgação da oferta
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formativa na região que nos permitam melhorar a procura dos jovens pelos cursos da ESA/
IPVC. Além disso, no atual contexto de crise regista-se um aumento da procura nos cursos
para jovens agricultores, devendo a ESA definir estratégias para captar a população estudantil
do meio rural pois poderá ser uma aposta para a fixação destes jovens na região e para o de-
senvolvimento do sector da produção primária.
- Classificação média do último aluno em cada curso relativamente à média de acesso a
nível nacional
Curso Média do último colocado
Média Nacional do curso na
1ª fase (em todas as instituições
onde é ministrada a formação)
2010 2011 2012 2010 2011 2012
Biotecnologia 115,2 114,2 127,5 126,9 124 135,13
Enfermagem Veterinária 136,2 127,1 132,5 118,8 115,6 117,1
Engenharia Agronómica 119,3 118,2 146,2 120,4 117,8 128,3
Engenharia do Ambiente 115,2 120,7 127,8 125,5 123,3 122,8
Verifica-se aumento ao nível da nota de candidatura do último colocado em Biotecnologia e em
Enfermagem Veterinária, sendo de salientar que a média de candidatura de Enfermagem vete-
rinária é superior à média nacional. Esta situação também se verifica em Engenharia agronó-
mica, contudo é pouco significativo pois só foram colocados dois alunos. O curso de biotecno-
logia regista mesmo a melhor média de ingresso desde 2010, acompanhada ainda por uma
maior procura do curso.
- N.º total colocados no ano (final)
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Curso 2010 2011 2012
Biotecnologia 26 24 23
Enfermagem Veterinária 38 35 30
Engenharia Agronómica 29 35 23
Engenharia do Ambiente 24 23 11
Constata-se um decréscimo no número de colocados em cada um dos cursos, estando já aqui
incluídas todas as tipologias de concurso de acesso ao ensino superior. Os fatores que moti-
vam esta diminuição estão provavelmente relacionados com a redução da população estudan-
til, com dificuldades económicas mas principalmente com as alterações nas regras de acesso
ao ensino superior nas áreas de engenharia. É a primeira vez que o curso de engenharia do
ambiente não preenche as 20 vagas o que constitui uma profunda preocupação para a escola
por questões de financiamento do curso. Entretanto a comissão de curso já desenvolveu uma
nova licenciatura em ciências e tecnologias do ambiente, que se encontra em avaliação na
A3ES, procurando atrair novos públicos e dar resposta mais na área das tecnologias do ambi-
ente. É ainda importante referir que estes dados foram cedidos pelos serviços académicos da
ESA e foram todos confirmados pois não estavam de acordo com os dados enviados pelo
IPVC, onde o curso de engenharia do ambiente apresentava um número superior de colocados
mas que infelizmente não corresponde à realidade da ESA para este ano letivo.
-% de colocados/vagas oferecidas
Curso de Biotecnologia – 95,8% das vagas disponibilizadas no concurso nacional de acesso,
foram ocupadas. Mas considerando as 24 vagas mais os 20% dos concursos especiais, cons-
tatamos que apenas foram preenchidas 73,9% das vagas.
Enfermagem veterinária – 100% das vagas foram ocupadas, contabilizando já a totalidade das
vagas (24 +20%) tendo ainda sido excedidas com a entrada de mais um candidato.
Engenharia Agronómica - 95,8% das vagas disponibilizadas no concurso nacional de acesso,
foram ocupadas. Mas considerando as 24 vagas mais os 20% dos concursos especiais, cons-
tatamos que apenas foram preenchidas 73,9% das vagas. Neste curso constatou-se sobretudo
um decréscimo no número de candidatos dos concursos especiais (CET) de primeira opção. A
maioria dos candidatos de CET, apresentavam em primeira opção o cursos enfermagem vete-
rinária.
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Engenharia do Ambiente – Apenas 45,8% das 24 vagas foram ocupadas e se considerarmos o
total de vagas (24+20%) este número diminui para 37,9%.
Em anos anteriores, o número de alunos colocados ultrapassou quase sempre as 24 vagas
iniciais de cada curso, com exceção de Biotecnologia e Engenharia do Ambiente em 2011, pois
a estas eram somados os candidatos dos concursos especiais (20% das vagas). Além disso e
devido à grande procura dos candidatos de CET, as vagas totais foram excedidas em Enfer-
magem Veterinária e em Engenharia Agronómica, por autorização da presidência, dando assim
resposta às necessidades formativas dos candidatos. Saliente-se que das vagas totais disponi-
bilizadas anualmente (29 vagas efetivas) os cursos de Biotecnologia e de Engenharia do Ambi-
ente nunca preencheram estas vagas na totalidade, o que preconiza uma menor procura por
estes cursos, o que é igualmente evidenciado pela procura em primeira opção em 2010 e 2011.
Em 2012 constata-se que apenas o curso de enfermagem excedeu as vagas disponibilizadas
aos concursos de acesso ao ensino superior. Os restantes cursos, tendo ultrapassado a meta
dos 20 alunos, exceto Engenharia do Ambiente, não completaram a totalidade das vagas o que
é preocupante e deve ser analisado pelas comissões de curso e demais órgãos da escola para
que se equacionem estratégias que permitam aumentar o número de alunos no próximo ano
letivo.
Objetivo 4. Assegurar a acreditação contínua da oferta formativa nos termos da Lei.
Todos os cursos da ESA possuem apenas acreditação prévia. A ESA só possui cursos em
acreditação em 2013/2014.
Objetivo 5. Analisar eficiência da formação existente - Estratégias de Prevenção relativas
ao Insucesso e Abandono Escolares
- % de Abandono escolar por curso
Curso Anulações 2011 Anulações 2012
Mestrado de Agricultura Biológica - -
Mestrado de Gestão Ambiental e Or-
denamento do Território - 1
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Mestrado de Zootécnica - -
Biotecnologia 4 1
Enfermagem Veterinária 1 4
Engenharia Agronómica 2
Engenharia do Ambiente 1 1
CET Cuidados Veterinários 2 1
CET Gestão de Animação Turística
em Espaço Rural 3 3
CET Sistemas de Inf. Geográfica - 2
Total 11 15
Apesar de não se ter registado até ao momento um aumento significativo do numero de anula-
ções (2,58%), relativamente a 2011 (1,95%), constata-se um ligeiro aumento e temos procura-
do abordar os alunos sobre os motivos que estão na base destas anulações, com o objetivo de
tentar arranjar soluções que ajudem os alunos, principalmente se as anulações resultam de
questões de adaptação e/ou de questões económicas. Na realidade na grande maioria dos
casos são alegadas dificuldades económicas do agregado familiar. O facto de muitos alunos
não conseguirem ter bolsa de estudo e aliada à elevada taxa de desemprego que se vive no
país contribui fortemente para as anulações de matrícula. Esta situação é preocupante pois o
contexto de crise económica que se vive no país e na Europa deixou muitas famílias em situa-
ção financeira critica e está a contribuir para um aumento do abandono escolar, tendo as insti-
tuições de ensino superior pouca margem de manobra para definir estratégias a este nível. O
IPVC tem procurado ajudar situações deste tipo através das bolsas de trabalho para alunos
com dificuldades económicas e na ESA temos já vários alunos sinalizados que estão a traba-
lhar na exploração agrícola e na transformação de produtos da quinta.
- % de Reprovações por curso
No quadro seguinte pode analisar-se a taxa de reprovação de cada um dos cursos da ESA, por
ano de curso e em termos totais, referente a 2011/12.
BALANÇO DA QUALIDADE
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UNIDADES CURRI-CULARES
2011/2012 % Rep. % Rep
2010/11
1º ano
Rep. %
Rep. 2ºano Rep. % Rep.
3º ano
Rep. %
Rep.
Total Total TOTAL
TOTAL
alunos Rep.
Biotecnologia 25 8,55 34,2 19,5 3 15,38 19,6 2 10,2 64,1 14 21,8 20,06
Enf. Veterinária 41,1 12,9 31,38 36,5 7,9 21,64 28,6 1,3 4,54 106,2 22,1 20,8 19,81
Engª Ambiente 37,4 16,5 44,1 32,4 9,8 30,3 18,8 2 10,6 88,6 28,3 31,9 34,81
Engª Agronómica a) 55,9 29 51,87 37,6 12,8 30,04 29 2,7 9,31 122,5 44,5 36,3 27,59
Zootecnia b) 12,8 1,7 13,3 4,2 1,5 35,7 17 3,2 18,8 39,17
Espaços Verdes c) 20,6 6,2 30,1 12 1,75 14,6 32,6 7,9 24,2 49,28
a) Unidades curriculares do tronco comum do curso
b) Unidades curriculares específicas de Zootecnia
c) Unidades curriculares específicas de Espaços Verdes
Constata-se uma elevada taxa de reprovação no primeiro ano, a qual vai diminuindo ao logo do
curso, apresentando os valores mais baixos no 3º ano. A taxa de reprovação no primeiro ano é
ainda superior nos cursos de engenharia, resultado da elevada taxa de reprovação nas unida-
des curriculares de matemática e física. Embora nos outros cursos também exista matemática
consta-se que as médias de ingresso dos alunos destes cursos é normalmente superior à das
engenharias, sendo alunos que já no ensino secundário apresentam melhores resultados em
matemática e além disso estes cursos não têm física que é também uma unidade curricular
crítica em termos de reprovações. O curso que apresenta maior taxa de reprovação é enge-
nharia agronómica seguido de engenharia do ambiente, sendo de salientar que nestes cursos
tradicionalmente ingressam mais alunos provenientes de concursos especiais (> de 23 anos e
CETs), cujo nível de preparação é normalmente inferior ao dos alunos que ingressam através
dos concursos gerais de acesso.
Seria importante a ESA pensar na implementação de medidas adicionais par apoiar estes alu-
nos a colmatar carências de formação de base. Saliente-se que é importante esta oportunidade
de ingresso no ensino superior para estes alunos que de outra forma dificilmente poderiam ob-
ter uma formação académica superior, contudo a instituição deverá apoiar esta tipologia de
alunos para garantir o seu sucesso escolar.
- Nº de diplomados
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1.º Ciclo
Biotecnologia 2009/10 2010/11 2011/12
N.º diplomados 16 19 9
N.º diplomados em N anos 4 15 6
N.º diplomados em N +1 anos 12 4 3
N.º diplomados N+2 anos 0 0 0
N.º diplomados em mais de N+2 anos 0 0 0
Engenharia Agronómica – Zootecnia 2009/10 2010/11 2011/12
N.º diplomados 24 18 14
N.º diplomados em N anos 2 4 4
N.º diplomados em N +1 anos 9 5 6
N.º diplomados N+2 anos 1 1 0
N.º diplomados em mais de N+2 anos 12 8 4
Engenharia do Ambiente 2009/10 2010/11 2011/12
N.º diplomados 18 23 12
N.º diplomados em N anos 0 12 7
N.º diplomados em N +1 anos 11 5 4
N.º diplomados N+2 anos 3 2 1
N.º diplomados em mais de N+2 anos 4 4 0
Enfermagem Veterinária 2009/10 2010/11 2011/12
N.º diplomados 21 10 19
N.º diplomados em N anos 7 6 10
N.º diplomados em N +1 anos 14 4 7
N.º diplomados N+2 anos 0 0 2
N.º diplomados em mais de N+2 anos 0 0 0
2.º Ciclo
Agricultura Biológica 2009/10 2010/11 2011/12
N.º diplomados
5 12
N.º diplomados em N anos
4 12
N.º diplomados em N +1 anos
1 0
N.º diplomados N+2 anos
0 0
N.º diplomados em mais de N+2 anos
0 0
Gestão Ambiental e Ordenamento do Território
2009/10 2010/11 2011/12
N.º diplomados
1 10
BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 17 de 55
N.º diplomados em N anos
1 10
N.º diplomados em N +1 anos
0 0
N.º diplomados N+2 anos
0 0
N.º diplomados em mais de N+2 anos
0 0
O número de diplomados de 2011/2012 não corresponde ao numero final porque a ESA tem
como data limite para apresentação dos relatórios de fim de curso de licenciatura e das teses
de mestrado, o dia 15 de Dezembro, pelo que neste momento há muito alunos que estão a
aguardar a defesa dos estágios e das teses, o que contribuirá para um aumento significativo do
numero de diplomados.
Da análise dos diplomados apresentados podemos desde já constatar que nos cursos de bio-
tecnologia e de enfermagem veterinária a eficiência formativa é superior à dos outros cursos,
pois não há alunos diplomados em N+2 anos, enquanto nos cursos de engenharia esta situa-
ção ocorre frequentemente. É também nestes cursos que se registam as maiores taxas de re-
provação o que certamente contribui para um atraso na finalização do curso. O cursos que
apresenta um maior número de diplomados até ao momento é o de enfermagem veterinária,
contudo não se podem ainda tirar ilações destes dados pois são provisórios. É por esta razão
que a monitorização destes objetivos está prevista para Fevereiro de 2013, altura em que se
conseguirá aceder a dados mais reais.
Relativamente aos segundos ciclos, verifica-se uma elevada eficiência formativa pois os alunos
terminam os cursos nos dois anos de curso. Esta eficiência formativa também poderá ser expli-
cada pelo facto de a maioria destes alunos serem trabalhadores estudantes que pretendem a
valorização profissional nas respetivas áreas e que pretendem implementar conhecimentos
destas de formação na sua atividade profissional.
Objetivo 6. Potenciar Capacidade de inserção no mercado de trabalho: EMPREGABILI-
DADE (em 2011 foram considerados os dados MTSS – IEFP - Diplomados inscritos nos
CE em Dezembro) em Junho de 2011.
BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 18 de 55
As fontes do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. do Ministério do Trabalho e da
Solidariedade Social apresentam apenas resultados até Dezembro de 2011. Segundo esta fon-
te, o número de registos de diplomados pela ESA no centro de emprego é o seguinte
Curso
Desempregados que concluíram o curso entre 2008 e 2011
Primeiro emprego Novo emprego
Total < 6 me-ses
6 a <12 meses
≥12 meses
< 6 me-ses
6 a <12 meses
≥12 meses
Biotecnologia 4 1 1 2 1 1 10
Enfermagem Veterinária 1 1 1 3
Engenharia Agronómica 1 2 3 1 3 10
Engenharia do Ambiente 6 3 3 3 15
Estes dados são manifestamente insuficientes pois sabemos que podem ocorrer diplomados
desempregados que não efetuaram o registo no IFP. Contudo estes dados devem ser analisa-
dos pelas comissões de curso pois é cada vez mais importante que os nossos diplomados de-
senvolvam capacidade de empreendedorismo e competências para a criação do próprio em-
prego.
A recolha de informação para dar resposta a este objetivo da qualidade é fundamental e o Ob-
servatório está a desenvolver inquéritos aos alunos diplomados pela ESA (e das outras esco-
las) para que possamos ter dados concretos sobre a empregabilidade. Contudo o número de
respostas a estes inquéritos é ainda muito reduzido, tal como se pode ver no quando seguinte.
A monitorização do percurso dos antigos alunos é importante para a acreditação dos cursos
mas também para a definição de formações pós-graduadas e de mestrados que satisfaçam
carências formativas identificadas nos diplomados do IPVC, pelo que será importante desen-
volver estratégias para amentar o número de respostas. A ESA atualizou a base de dados de
todos os antigos alunos e enviou por email um pedido a todos, solicitando-lhes a sua participa-
ção no envio desta informação.
BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 19 de 55
Biotecnologia Licenciatura 11 3 1 7 4 0Enfermagem Veterinária Licenciatura 10 5 1 4 6 0Engenharia Agronómica Licenciatura 19 19 0 4 18 1Engenharia do Ambiente Licenciatura 24 14 10 4 11 3Agricultura Biológica Mestrado 3 2 0 1 2 0
Gestão Ambiental e
Ordenamento do TerritórioMestrado 1 0 0 1 0 0
Empregados
1 ano até
Empregados
1 ano apósCurso Grau
N.º de
Resposta
Empregados
na área
Empregados
fora áreaDesempregados
Analisando os dados apresentados podemos concluir que o número de diplomados emprega-
dos na área do curso é superior nos cursos de licenciatura da área de engenharia do que nos
outros cursos. É também importante referir o número de diplomados que obtiveram o primeiro
emprego até 1 ano após terminar o curso, sendo este número sobretudo interessante nos di-
plomados de engenharia. É nos cursos de biotecnologia e de enfermagem veterinária que se
registam mais desempregados, mas é importante também referir que muitos destes diplomados
estão a frequentar mestrados, com o objetivo de aprofundar as suas competências nas áreas
de formação.
Relativamente aos mestrados a maioria dos nossos alunos são alunos já inseridos no mercado
de trabalho, sobretudo no curso de Agricultura Biológica onde a procura tem sido sobretudo de
profissionais a trabalhar na área ou de profissionais que pretendem investir nesta área de for-
mação.
Objetivo 7. Criar uma bolsa de oferta formativa, incluindo ou fomentando a criação de
cursos de especialização tecnológica e formações pós-laborais - Organizar, de forma
integrada, a oferta formativa, em função do Espaço Europeu de Educação Superior e das
necessidades da sociedade (n.º de cursos aprovados)
A ESA manteve a sua oferta formativa de primeiro ciclo e possui mais dois mestrados com
acreditação prévia condicionada, Mestrado em Biotecnologia e Mestrado em Engenharia Agro-
nómica. A acreditação condicionada prende-se com questões relacionadas com o número de
doutores na área do curso e com investigação desenvolvida na área do curso (Biotecnologia).
Estes mestrados não entraram em funcionamento pois a autorização de funcionamento foi tar-
dia e não nos permitiu uma efetiva divulgação dos cursos.
BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 20 de 55
Ao nível dos cursos de especialização tecnológica a ESA está neste momento a trabalhar no
pedido de funcionamento de 3 novos CETs pois considera serem áreas de potencial interesse
na região e com potencial atrativo de candidatos: Viticultura e enologia, Topografia e Sistemas
de Informação Geográfica e Técnico de Laboratório.
Objetivo 9. Criar Mestrados, particularmente em parceria com outras Instituições de En-
sino nacionais e internacionais, definindo como parceiros prioritários os membros da
Associação de Politécnicos do Norte (APNOR) – IPCA; IPP e IPB – com especial relacio-
namento com a Galiza
A ESA possui dois mestrados de Enfermagem Veterinária, Enfermagem Veterinária em Ani-
mais de Companhia e Meios Complementares de Diagnóstico em Enfermagem Veterinária, que
são mestrados criados em rede com outras escolas superiores agrárias que ministram a licen-
ciatura de Enfermagem Veterinária. Pretendemos colocar em funcionamento um destes mes-
trados no próximo ano letivo, no sentido de dar resposta a várias solicitações que temos rece-
bido por email de profissionais na área que pretendem uma especialização.
Objetivo 10. Organizar oferta formativa de 2º ciclo de forma a disponibilizar ações de cur-
ta duração, compostos por pequenos módulos de formação específica
Não foram implementadas estas ações de curta duração, contudo consideramos que as comis-
sões de curso deveriam analisar esta situação pois constamos que temos alguns alunos a fre-
quentar unidades curriculares isoladas ou apenas 1 semestre de aulas de alguns mestrados,
nomeadamente de GAOT e Agricultura Biológica e que se lhes apresentássemos um conjunto
de ECTS com possibilidade de lhes dar um diploma, certamente seria mais aliciante.
Objetivo 11. Criar cursos/ações de formação de acordo com as necessidades identifica-
das junto das empresas/entidades, promovendo a aprendizagem ao longo da vida
A ESA tem ministrado cursos de Formação Especializada para Jovens Agricultores, financiados
pelo programa PRODER (ação 4.2.1). Constatou-se nos últimos tempos uma procura por estes
cursos, provavelmente como resposta às dificuldades de emprego noutros setores económicos,
estando neste momento a decorrer um destes cursos na ESA.
BALANÇO DA QUALIDADE
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Objetivo 12. Incentivar o uso de ferramentas de e-learning, integrando ativamente o e-
Politécnico
- n.º UC em Moodle relativamente ao total de UC
Todos os cursos da ESA, desde CETs até aos mestrados estão associados à plataforma
moodle, sendo este meio utilizado para disponibilizar sumários, informação aos alunos e o
material de apoio que os docentes entendam disponibilizar. A ESA incentiva a disponibiliza-
ção de material de apoio através desta plataforma, evitando assim os gastos associados às
fotocópias.
- n.º de cursos em sistema e-learning síncrona
Esta metodologia apenas foi utilizada em casos particulares, associados a projetos de inves-
tigação na área da produção biológica. Contudo, seria importante desenvolver estas compe-
tências, sendo necessário dar formação aos docentes para que se possam desenvolver cur-
sos em e-learning, o que aliás está previsto no 17º objetivo da qualidade mas que não foi
realizado.
Objetivo 15. Incrementar os projetos de mobilidade e conhecimento do mundo, ligados
à integração profissional e à prática de cidadania
A divulgação e promoção da mobilidade dos alunos do IPVC são asseguradas através de
uma sessão de esclarecimento realizada antes do período de candidaturas às bolsas de mo-
bilidade Erasmus em todas as Escolas. Na ESA esta sessão é divulgada entre todos os alu-
nos de licenciatura e Mestrado, contando com a participação de representantes do GMCI e o
Coordenador Erasmus da ESA.
A divulgação e promoção da mobilidade entre os parceiros internos e externos são ainda
asseguradas pela organização anual de um evento por parte do GMCI. Em 2009, 2010, 2011
este evento assumiu a forma de “Semana Internacional IPVC”. Participaram nestes eventos
membros do Gabinete Internacional, Coordenadores Institucionais e Departamentais dos
Programas de mobilidade, e docentes das Instituições parceiras do IPVC.
No ano de 2012 foi organizada, em colaboração com a Fórum Estudante, o evento “Geração
ERASMUS”, integrado na Mostra do IPVC que dedicou uma tarde a este tema, com a partici-
BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 22 de 55
pação de alunos enviados e recebidos no âmbito de programa de mobilidade Erasmus (estu-
dos e estágio), com a apresentação das respetivas experiências. Decorreu ainda a apresen-
tação do Livro “Fair e Store” por Arminda Fernandes, uma antiga aluna do IPVC que partici-
pou num programa de mobilidade Erasmus na Dinamarca.
De acordo com os indicadores do processo de cooperação internacional todas as metas as-
sociadas aos indicadores de desempenho do processo foram atingidas, tendo-se aumentado
o número de parcerias e protocolos que viabilizam um aumento da oferta de instituições para
mobilidade de alunos. Na ESA tradicionalmente há uma grande procura dos nossos alunos
para participação no programa Erasmus, tal como se pode verificar no quadro seguinte:
Mobilidade de Alunos
Curso/nº alunos da ESA
integrados em programa
Erasmus
Período Local
Biotecnologia:
7 alunos
5 alunos S1
2 alunos S1 + S2
Universidade de Léon, Espanha (1 aluno)
Wroclaw University of Environmental and
Life Sciences, Polónia (6 alunos)
Engenharia Agronómica: 3
alunos
1 aluno S1
2 alunos S1 + S2
Univ. De Santiago de Compostela (1 alu-
no)
Wroclaw University of Environmental and
Life Sciences, Polónia (2 alunos)
Enfermagem Veterinária:
1 aluno S1
Wroclaw University of Environmental and
Life Sciences, Polónia
Alunos recebidos de ou-
tras instituições Período Local
Engenharia Agronómica: 2
alunos
1 aluno S1
1 aluno S1 + S2
Università degli Studi di Napoli Federico II
(1 aluno)
Univ. de Vigo (1 aluno)
Mobilidade Estágio Período Local
BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 23 de 55
Alunos da ESA
Biotecnologia:
2 alunos
S2
IRTA – Institut d’investigació de la Gene-
ralitá de Catalunya, Girona (1 aluno)
inDrops, Laboratorio de Analisis e Calidad
Medioambiental, Santiago de Compostela
(1 aluno)
MGAOT: 2 alunos S2
Universidade de Santiago de Compostela,
Laborate – Laboratorio do Territorio (2
alunos)
Mobilidade Estágio
Alunos de outras institui-
ções na ESA
Período Local
1 aluno
S2
Université Paris-Est Créteil Val de Marne,
França
Mobilidade Docente
1 Docente da ESA na Universidade de Santiago de Compostela
1 Docente de Wroclaw University of Environmental and Life Sciences, Polónia
Participou como orador no 1º Congresso Internacional de Valorização de Produtos Tradici-
onais
Objetivo 18. Apoiar a formação avançada dos docentes
O IPVC tem mantido o apoio à formação avançada dos docentes através do pagamento de
propinas e a ESA procura sempre que possível satisfazer as necessidades dos docentes em
termos de realização dos horários, procurando deixar 1 ou 2 dias sem aulas para que os do-
centes possam realizar a sua formação.
Objetivo 19. Promover o contacto dos docentes com o ambiente envolvente externo,
BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 24 de 55
em articulação próxima com a Coordenação do Curso
Em Janeiro de 2012 a ESA-IPVC foi contactada por um grupo de 16 alunos e 6 docentes do
Curso de Mestrado em "Ingénierie du Développement Durable”, option “Sciences et Techno-
logies de l'Environnement” da École Nationale Supérieure d’Agronomie et des Industries Al i-
mentaires (ENSAIA) de Nancy, França, no sentido de colaborar na organização de uma visita
de estudo a realizar entre 1 e 8 de Janeiro de 2012, à região norte de Portugal.
O objetivo da visita foi a recolha de informação para a elaboração de um trabalho curricular
sobre a comparação da Região de Lorena com a Região Norte de Portugal quanto à gestão
da água, resíduos, energia e ordenamento do território. Atendendo ao âmbito da visita, as
Comissões de Curso do Mestrado em gestão Ambiental e Ordenamento do Território e de
Engenharia do Ambiente coordenaram a organização e acompanharam a realização de al-
gumas das visitas de estudo a empresas envolvidas na gestão de águas, águas residuais e
resíduos, áreas protegidas, e ainda à freguesia de Geraz do Lima para apresentação dos
resultados de um trabalho de projeto desenvolvido pelos alunos do MGAOT no âmbito da UC
Planeamento Rural e Urbano (a visita foi realizada em conjunto com os alunos do MGAOT).
Foi ainda preparada uma sessão de acolhimento na ESA-IPVC e realizada uma reunião com
as Comissões de Curso para a apresentação da oferta formativa e dos projetos e I&DT de
ambas as Instituições com vista à continuidade de contactos e estabelecimento de novas
parcerias.
Um dos docentes da ESA participou ainda no programa de mobilidade Erasmus e a ESA
recebeu também um docente da Polónia através deste programa. Além disso a ESA organi-
zou o 1º Congresso Internacional de Valorização de Produtos Tradicionais onde contou com
a participação de oradores convidados de vários países, bem como com a participação ativa
de docentes de universidades e Politécnicos desde o Algarve até Bragança. Todos os muni-
cípios do Alto Minho estiveram igualmente representados, tendo-se proporcionado a todos os
participantes um espaço de debate e partilha de experiências.
- N.º de docentes afetos a Centros de Investigação Externos
A ESA possui os seguintes docentes afetos a centros de investigação e/ou laboratórios asso-
ciados da FCT:
BALANÇO DA QUALIDADE
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Docente Centro Data de
Admissão
Grupo Área de Interven-
ção
Luis Miguel
Cortez Mes-
quita de
Brito
Centro de Inves-
tigação de Mon-
tanha (CIMO) do
Instituto Poli-
técnico de Bra-
gança
20/07/2010 Grupo MFS –
Mountain Farming
Systems
Ciências Agrárias
ou Ciências Agro-
nómicas
Luis Miguel
Cortez Mes-
quita de
Brito
Centro de Quí-
mica, da Univer-
sidade de Trás-
os-Montes e Alto
Douro
2007 Ciências Agrárias ou
Ciências Agronómicas
Ciências Agrárias
ou Ciências Agro-
nómicas
Isabel de
Maria Car-
doso Gon-
salves Mou-
rão
Centro de Inves-
tigação de Mon-
tanha (CIMO) do
Instituto Poli-
técnico de Bra-
gança
20/07/2010 Grupo MFS –
Mountain Farming
Systems
Ciências Agrárias
ou Ciências Agro-
nómicas
José Pedro
Pinto de
Araújo
CIMO-IPVC 27/01/2011 Grupo de Investigação
Food Safety and
Technology (FST)
Ciências Agrárias
Joaquim
Orlando
Lima Cer-
queira
Centro de Ciên-
cia Animal e
Veterinária da
UTAD (CECAV)
01/10/2008 Grupo de Produção
Animal
Ciências Agrárias
Susana Mi-
guel Afonso
Mendes
Moura
Unidade de in-
vestigação quí-
mica ambiental
2007 Química Ambien-
tal
Ana Cristina
Pontes de
Barros Ro-
drigues
Centro de Enge-
nharia Biológica
da Universidade
do Minho -
Laboratório
1998 Biotecnologia Am-
biental
BALANÇO DA QUALIDADE
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Associado do
Instituto de Bio-
tecnologia e
Bioengenharia
(CEB – IBB)
Ana Sofia de
Sá Gil Ro-
drigues
Centre for the
Research and
Technology of
Agro-
Environmental
and Biological
Sciences - CITAB
05/2009 Sustainable Agro-
Food Chains
José Manuel
Gonçalves
Pires
Universidade de
Santiago de
Compostela/
Faculdade de
Medicina Vete-
rinária de Lugo
09/2003 Tecnologia dos
Alimentos
Isabel Maria
Barreira
Afonso Pau-
la
LEPAE - Labo-
ratory for Pro-
cess, Envi-
ronmental and
Energy Enginee-
ring da Faculda-
de de Engenha-
ria da Universi-
dade do Porto
2002 Tecnologia e Reo-
logia Alimentar
Sandra Cris-
tina Gonçal-
ves da Silva
Instituto de En-
genharia de
Sistemas e Com-
putadores de
Coimbra (INESC
Coimbra)
01/06/2010
Apoio à tomada de
decisão - metodo-
logias e sistemas
de apoio à decisão
multicritério
Ana Paula Rede de Química 2010 Laboratório Associa- Food Quality and
BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 27 de 55
Moreira
Rodrigues
do Vale
e Tecnologia -
REQUIMTE
do para a Química
Verde – Tecnologias e
Processos Limpos
Safety
Em 2012 não foram integrados mais docentes em centros de investigação, tendo a ultima
integração ocorrido em 2011.
2. 2. Eixo Estratégico I&D+I
Objetivo 7. Apoiar e facilitar a apresentação de candidaturas a projetos, patentes e
prestação de serviços
- N.º de projetos de ID+I em que participa, a sós ou em parceria
- N.º de projetos em que participa como prestador de serviços
- N.º de novos projetos/prestação de serviços
- N.º de Patentes e Marcas (cumulativo)
Estes indicadores encontram-se em fase de monitorização pois foi solicitado aos docentes o
relatório de atividades de 2012, tendo sido definido o prazo de entrega do mesmo até ao dia
14 de Janeiro.
Objetivo 11. Realizar investigação e/ou experimentação em parcerias com outras em-
presas e instituições
Indicadores em fase de monitorização pois foi solicitado aos docentes o relatório de ativida-
des de 2012, tendo sido definido o prazo de entrega do mesmo até ao dia 14 de Janeiro.
Objetivo 12. Envolver os estudantes nos projetos de desenvolvimento, investigação e
inovação.
Este indicador não está monitorizado na escola, contudo estamos agora a iniciar a monitori-
zação através da análise dos relatórios de estágio entregues até 15 de Dezembro de 2012 e
das inscrições em estágio para o próximo ano.
BALANÇO DA QUALIDADE
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Objetivo 16. Realizar sessões de divulgação do trabalho científico desenvolvido pelos
diplomados, mestres e doutores à comunidade académica e/ou público em geral
Durante o ano de 2012 decorreram na ESA as jornadas de Biotecnologia, as 3ªs Jornadas
em Gestão Ambiental e Ordenamento do Território, e as 2ªs Jornadas em Ciências e Enge-
nharia do Ambiente. Estas jornadas para além de integrarem técnicos e investigadores nas
respetivas áreas de especialização, constituíram igualmente espaços para que os jovens
diplomados pudessem apresentar os trabalhos de estágio realizados. Alem disso, foi possível
igualmente aos alunos ouvirem testemunhos de alunos diplomados e integrados no mercado
de trabalho.
Decorreu ainda no mesmo ano o congresso internacional de valorização de produtos tradici-
onais que acolheu oradores nacionais e internacionais e onde os docentes que trabalham
neste domínio puderam apresentar e partilhar os seus trabalhos de investigação.
Objetivo 18. Promover eventos sociais e científicos ao redor das grandes questões do
desenvolvimento regional
Foram realizados durante o ano de 2012 25 eventos sociais e científicos que incluíram con-
gressos, jornadas, palestras, workshops, seminários, concertos, concurso gastronómico. To-
das estas atividades estão noticiadas no subportal da ESA. Relativamente a 2010 registou-se
um aumento de 50%.
2.3. Eixo Estratégico Desenvolvimento Humano
4. Criar/desenvolver um sistema de avaliação de desempenho assente no trabalho por
objetivos e que inclua um sistema de recompensas que premeie o mérito
A avaliação do desempenho que se registou em 2012 foi a avaliação dos funcionários não
docentes através do SIADAP. Este sistema de avaliação, devido à existência de cotas para
atribuição dos níveis mais elevados de avaliação levou a que funcionários que mereciam
uma avaliação de excelente/relevante fossem avaliados com adequado. A ESA tem alguma
situações deste tipo em funcionários que são excelentes no seu desempenho, que cumpri-
ram todos os objetivos e superaram a maior parte deles ou mesmo todos e que acabaram
BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 29 de 55
com uma avaliação de adequado. É extremamente difícil manter a motivação dos funcioná-
rios avaliados desta forma, pois sabemos que são pessoas responsáveis, sempre disponíveis
para ajudar e contribuir para o desenvolvimento da escola.
Relativamente aos docentes o regulamento de avaliação já foi publicado e entrará em funcio-
namento em 2013.
Objetivo 6. Promover e organizar a formação contínua dos colaboradores
- Índice de Satisfação no que se refere ao acesso à formação
Destaca-se aqui uma opinião negativa dos funcionários relativamente ao acesso à formação.
Relativamente aos docentes essa avaliação é de 2,4, numa escala de 5. Este valor de insa-
tisfação prende-se provavelmente com solicitações dos docentes a solicitar o pagamento de
inscrições em congressos, bem como as viagens. Contudo, face às reduções orçamentais a
escola não tem possibilidade de apoiar este tipo de ações, sendo no entanto fomentada a
divulgação de candidaturas a projetos de investigação e de prestação de serviços para que
os docentes concretizem este tipo de ações. Os projetos permitem não só o desenvolvimento
da investigação, mas também a prestação de serviços à comunidade e permitem ainda aos
docentes o financiamento para a participação em congressos e seminários.
Relativamente à opinião dos funcionários não docentes a sua avaliação, sobre o acesso à
formação para o correto desempenho das suas funções, é de 1,7. Este valor é deveras preo-
cupante pois significa uma grande insatisfação o que poderá contribuir para a desmotivação
dos funcionários no desempenho das suas funções. A instituição deverá analisar melhor os
pedidos de formação solicitados anualmente e procurar dar resposta aos pedidos solicitados.
- % de funcionários que frequentaram as ações de formação propostas; (relativamente
aos destinatários definidos)
Numa análise dos pedidos de formação dos funcionários não docentes e das formações que
efetivamente foram realizadas, constatamos que nenhum dos funcionários não docentes rea-
lizou as formações solicitadas. Foram integrados em formação os funcionários da biblioteca e
os da estrutura de segurança da ESA. Esta situação é preocupante, sobretudo na área da
informática pois a ESA possui um único funcionário no serviço informático, o qual já há dois
BALANÇO DA QUALIDADE
GMS-04/01 Rev. 0 / 2008-07-09 Págª 30 de 55
anos que solicita formação em áreas específicas da informática e nunca lhe foi dada oportu-
nidade de realizar as mesmas. Consideramos este fator muito importante para a sua motiva-
ção pois é um funcionário extremamente competente e responsável e que poderá desmotivar
por falta de oportunidade de se formar/atualizar.
Relativamente aos funcionários docentes também não foram realizadas as formações solici-
tadas pelos docentes mas estes fazem muitas vezes formação através da participação em
congressos e seminários os quais não são colocados especificamente nas necessidades
formativas.
Objetivo 12. Monitorizar os indicadores integrados no Sistema de Gestão e de Garantia
da Qualidade
A monitorização dos indicadores dos processos do SGGQ que se podem monitorizar na es-
cola encontra-se sistematizada no anexo 1.
Objetivo 13. Implementar medidas de melhoria
- Planos de melhoria relacionados com Formação, Avaliação de Desempenho dos Cola-
boradores, com avaliação da satisfação da qualidade de ensino e dos colaboradores.
Os planos de melhoria dos processos devem refletir os resultados dos relatórios das auditorias
internas aos processos, que integram sempre a componente de oportunidades de melhoria.
Além disso, é urgente dar resposta às questões levantadas ao nível de avaliação da satisfação
dos alunos. Apesar de, em termos globais, a avaliação da satisfação dos alunos da ESA ser
francamente positiva e se terem atingido as metas estabelecidas, é importante que as comis-
sões de curso analisem em pormenor a opinião dos alunos relativamente à avaliação das unida-
des curriculares e dos docentes para que se possam implementar melhorias no sentido de ultra-
passar possíveis problemas de funcionamento. Ao nível da avaliação de desempenho dos cola-
boradores é importante que os grupos avaliadores dos funcionários analisem bem o estabeleci-
mento dos objetivos pois é notória a insatisfação dos funcionários face aos objetivos estabeleci-
dos (inquérito de avaliação da satisfação dos colaboradores). Também na formação é importan-
te que os recursos humanos analisem as propostas de formação e que façam uma gestão des-
sas propostas de forma dar resposta às necessidades sentidas pelos funcionários. Estas duas
BALANÇO DA QUALIDADE
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últimas questões são fundamentais para que se mantenham elevados níveis de motivação dos
funcionários.
Objetivo 14. Estabelecer medidas que facilitem e estimulem a participação dos estudantes
nas políticas da Instituição
- Participação dos Estudantes nos Órgãos e Comissões de Curso
Os alunos da ESA participam no conselho pedagógico, na comissão de curso do respetivo cur-
so, no conselho académico e no conselho geral do IPVC. Contudo, é de salientar a falta de par-
ticipação ativa dos alunos nestes órgãos e mesmo em processos eleitorais que envolvem a sua
participação. A título de exemplo salienta-se a eleição dos representantes dos cursos para o
pedagógico e para as comissões de curso. A taxa de participação no ato eleitoral, que decorreu
em Novembro passado, estava a ser de tal maneira reduzida que tivemos de alterar o local das
eleições e colocar as mesas de voto nos corredores da escola para conseguir cativar os alunos
a votar. Esta falta de interesse na participação é preocupante e é preciso pensar em estratégias
para cativar os alunos e envolve-los nas atividades.
Em 2012 também foi estimulada a participação de alunos nas auditorias internas como observa-
dores, tendo por objetivo contribuir para a divulgação do SGQ e dos seus processos e dar a
conhecer a política de qualidade da instituição.
Objetivo 18. Assegurar a equidade no acesso e na frequência do ensino superior pela
permanente atenção, presença e apoio junto dos estudantes mais carenciados
Na ESA foram sinalizados 6 alunos com elevadas carências financeiras os quais foram apoiados
pela bolsa de colaboradores do IPVC, passando a realizar atividades na exploração agrícola, na
limpeza dos espaços exteriores da escola e na transformação de produtos da exploração agríco-
la, sob a orientação de docentes. Esta política de apoio aos estudantes permitiu evitar o aban-
dono escolar destes 6 jovens dando-lhes oportunidades de trabalhar e estudar em simultâneo.
Os serviços académicos da ESA e o SAS mantêm-se sempre atentos a estas questões e sem-
pre que é solicitada uma anulação de matrícula procuramos analisar os motivos para ver as
possibilidades de apoiar os alunos mais carenciados.
Objetivo 19. Implementar medidas de combate ao insucesso e abandono escolar
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As maiores taxas de insucesso escolar estão associadas aos cursos de engenharia e nestes às
unidades curriculares de matemática e física. Este insucesso resulta não só da falta de bases
que os alunos trazem da sua formação anterior mas também porque é nestes cursos que in-
gressam mais alunos provenientes dos concursos especiais. Na ESA foram criadas turmas extra
em horário pós-laboral e à quarta-feira à tarde para permitir a estes alunos um maior apoio para
ultrapassarem as dificuldades constatadas. Seria importante o desenvolvimento de estratégias
ao nível do IPVC de forma a criar aulas de apoio no início do ano letivo para preparação dos
alunos do primeiro ano, por exemplo criando 2 semanas de preparação intensiva em matemáti-
ca/física.
Objetivo 21. Reforçar o novo modelo de serviços de apoio ao aluno
Destaca-se neste objetivo o portal das bibliotecas que permite aos alunos efetuar pesquisa onli-
ne ao nível das bibliotecas da ESA, da ESTG e da ESSE e requisitar obras destas bibliotecas,
sendo as mesmas distribuídas por correio interno.
Neste objetivo foi ainda analisada a % de utilizadores que acederam à Secretaria Virtual:
Ano Nº Docentes
(acesso SV)
Nº Funcionários
(acesso SV)
Nº Alunos
(acesso SV)
Total (acesso
SV)
2008 306 380 30 716
2009 428 580 59 1067
2010 397 511 83 991
2011 348 611 60 1019
2012 514 713 59 1286
Constata-se um acréscimo de utilizadores da secretaria virtual ao nível dos docentes e dos fun-
cionários, contudo ao nível dos alunos não há alteração. A divulgação do SGQ ao nível dos alu-
nos é importante que continue a ser realizada e por isso em 2012 foram incluídos alunos em
algumas auditorias internas. Esta medida deverá continuar a ser realizada para aumentar a par-
ticipação dos alunos no sistema. Além disso, na abertura do ano letivo é também importante que
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ser utilizados para a divulgação do sistema aos novos alunos pois é o primeiro contato formal
com a instituição.
Objetivo 23. Gerar sistemas de financiamento para os estudantes (bolsas, empréstimos,
ajudas de emergência)
Já foi referido no objetivo 18 a identificações de situações de alunos carenciados e todos estes
foram apoiados pela bolsa de colaboradores do IPVC. Saliente-se que todos os casos de carên-
cia sinalizados pela ESA foram apoiados através destas bolsas.
Objetivo 24. Avaliar, de forma continuada, a satisfação dos serviços prestados aos estu-
dantes e colaboradores
- Inquéritos de satisfação disponíveis – aumentar a participação nos inquéritos
A avaliação da satisfação dos colaboradores é monitorizada através do inquérito aos colabora-
dores e através do inquérito aos utilizadores das bibliotecas. Relativamente aos alunos é tam-
bém realizado o inquérito de avaliação da satisfação aos alunos no 1º e no 2º semestre e existe
ainda o inquérito de avaliação da satisfação aos alunos Erasmus.
Em 2012 a participação dos colaboradores no inquérito aumentou quase para o dobro de 2011 e
ultrapassou mesmo a participação de 2010 (ver quadro abaixo). Mesmo assim este valor ainda é
um valor muito baixo de participação sendo importante continuar a estudar formas de motivação
dos funcionários para que estes participem.
Avaliação da satisfação aos colaboradores
Participação 2010 2011 2012
21,10% 13% 24%
Avaliação da satisfação dos utentes das bibliotecas
Participação 2010 2011 2012
3% 5% 4%
Existe ainda o inquérito de avaliação da satisfação dos utentes na biblioteca no qual a taxa de
participação é sempre muito reduzida. Em 2012 a taxa foi de 4%, tendo descido relativamente a
2011. É fundamental que o gestor do processo biblioteca atue no sentido de motivar os utentes
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da biblioteca a participar neste inquérito. Será necessário desenvolver ações concretas de divul-
gação do inquérito para que esta taxa possa aumentar em 2013.
2.4. Eixo Direção Estratégica
Objetivo 6. Apoiar e desenvolver o Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade
(SGGQ), dotando-o da estrutura e dos meios necessários a uma ação eficaz, reconhecen-
do nele um elemento essencial ao sucesso da instituição
A criação de um sistema interno de garantia da qualidade permite ao IPVC tem como finalidade
promover a política para a qualidade do IPVC, em todas as vertentes da missão institucional. No
que respeita ao ensino, são objetivos do SGGQ-IPVC: acompanhar e monitorizar o funciona-
mento das Unidades Curriculares (UC) e dos Cursos do IPVC; promover a melhoria contínua
dos processos de ensino e aprendizagem; promover o envolvimento responsável da comunida-
de académica (estudantes e docentes) nos processos de avaliação e melhoria do ensino. A
escola participou ativamente na auditoria externa ao sistema interno de garantia da qualidade,
tendo contribuído, através da participação da direção e dos coordenadores de curso, para a
construção da análise swot que integrou a proposta de criação de um sistema interno de garan-
tia da qualidade. Além disso, estiveram ainda envolvidos na auditoria externa da A3ES docentes
e alunos da escola pois a sua participação e envolvimento é essencial para avaliação e melhoria
dos cursos e do funcionamento das suas unidades curriculares.
Objetivo 3. Elaborar planos estratégicos específicos nas diferentes escolas e unidades
funcionais
Este objetivo não foi cumprido pois na ESA não foi elaborado qualquer plano estratégico.
Objetivo 8. Manter o portal do IPVC atualizado e aberto ao público com perguntas/ respos-
tas/sugestões
A instituição deverá realizar um esforço para cumprir este objetivo pois o atual portal do IPVC
ainda mantem os subportais das escolas, estando estes completamente desatualizados relati-
vamente à nova estrutura organizacional, nomeadamente em relação à áreas cientificas e aos
grupos disciplinares eleitos no primeiro semestre do ano de 2012.
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2.5. Eixo Marketing e Comunicação
Objetivo 3. Divulgar os trabalhos realizados por estudantes e docentes, no âmbito peda-
gógico, de investigação, transferência e inovação, através de todo o tipo de iniciativas e
eventos que se tenham por adequados
Esta questão já foi analisada no objetivo 16 do Eixo Estratégico I&D+I
Objetivo 5. Organizar um conjunto de atividades dirigidas aos estudantes do secundário,
dos CET e ativos profissionais maiores de 23 anos, como visitas temáticas, atividades
lúdico-pedagógicas, dias abertos, concursos, feiras e mostras de cursos, portal de aces-
so ao ensino superior, com vista a difundir a excelência da instituição
O gabinete de comunicação e imagem tem a seu cargo esta função, contudo a ESA realiza
visitas às escolas profissionais de agricultura com o objetivo de divulgar a oferta formativa e
participa em algumas atividades promovidas por estas escolas, nomeadamente da escola de S.
Pedro de Rates. Além disso é realizado anualmente o dia aberto da escola permitindo receber
alunos do ensino secundário, do ensino profissional e do ensino básico. Estes alunos partici-
pam num conjunto de workshps organizados pelos cursos, tendo por objetivo divulgar as suas
atividades e competências. Durante 2012 a ESA participou também na feira da agricultura
Agro, na feira agrícola da Trofa, na Agro-caminha e na mostra do IPVC.
Objetivo 11. Criar uma base de dados para registo e comunicação com antigos estudan-
tes e proporcionar-lhes informação regular sobre a instituição e outras áreas de interes-
se à sua profissão
No ano 2012 atualizamos os contatos com todos os antigos alunos, tendo-lhes sido enviada
informação por email sobre os mestrados disponíveis na ESA e sobre o inquérito aos antigos
alunos, solicitando-lhes a participação nos mesmos.
Objetivo 13. Efetuar a divulgação de resultados das diversas iniciativas e atividades de-
senvolvidas no Instituto
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A escola procura contribuir para este objetivo incentivando os docentes a divulgarem todas as
atividades em que estão envolvidos. Uma vez que é o gabinete de comunicação e imagem a
emitir as notas de imprensa a monitorização é efetuada pelo IPVC.
2.6. Eixo Relações com a Sociedade/Internacionalização
1. Contextualizar as “relações com a sociedade” e elaborar estudos para a identificação
de competências e áreas de intervenção
- Inquérito aos antigos alunos
Apesar da divulgação do inquérito, do envio de sms e do envio de emails a solicitar a participa-
ção no inquérito, o número de respostas é ainda muito reduzido:
Resposta de 11 Alunos de biotecnologia – 4 estão empregados e destes 3 estão empregados
na área;
Resposta de 10 Alunos de enfermagem veterinária – 6 estão empregados e destes 5 estão
empregados na área;
Resposta de 23 Alunos de engenharia agronómica – 19 estão empregados e todos em áreas
do curso;
Resposta de 24 Alunos de engenharia do ambiente – 16 estão empregados e destes 8 estão
empregados na área.
Será necessário pensar em novas estratégias para aumentar o número de respostas a este
inquérito pois é fundamental para a acreditação dos cursos.
Esta amostra é muito reduzida para se poderem tirar ilações mas no caso de engenharia agro-
nómica apraz-nos verificar que todos diplomados que responderam estão empregados em
áreas do curso. Nos outros cursos a maioria dos diplomados que respondeu ao inquérito está
igualmente empregada em áreas do curso mas o número de respostas é muito reduzido e não
é significativo. É importante que as comissões de curso analisem estes dados e juntamente
com o conselho pedagógico definam estratégias para aumentar a participação dos diplomados
pois esta informação é fundamental para a acreditação dos cursos.
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2.7. Eixo Logística
Objetivo 1. Implementar um sistema de workflow
É urgente alargar o sistema de wokflow a todos os processos e serviços. Este sistema está
prometido há vários anos e ainda não está implementado na totalidade. A sua implementação
permitiria um melhor acompanhamento dos documentos, nomeadamente das fichas de ocor-
rência, dos pedidos de aquisição, etc.
Objetivo 2. Criar um arquivo digital
A criação deste arquivo é urgente pois na ESA os testes e trabalhos dos alunos são arquivados
nos gabinetes dos docentes, o que começa a ser insustentável. Deverá ser definida uma polít i-
ca comum para a criação deste arquivo digital e um regulamento que permita o estabelecimen-
to de regras de arquivo de documentos.
Objetivo 6. Reequipar alguns laboratórios e adquirir criteriosamente equipamentos pe-
dagógicos
O IPVC está a finalizar a concretização do projeto de infraestruturas e equipamentos financia-
dos pelo PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DO NORTE, tendo sido lançado em 2012 o
3º concurso publico para equipamentos de laboratório, no qual a ESA tem 9 lotes a concurso.
Este investimento permitiu à ESA reequipar os seus laboratórios e investir nas áreas de forma-
ção mais recentes, nomeadamente na biotecnologia. Os novos equipamentos instalados permi-
tem aos alunos contactar com novas metodologias analíticas que até então não existiam na
escola. Além disso, os novos equipamentos abrem portas para a prestação de serviços à co-
munidade em diferentes áreas aumentando ainda a possibilidade de participação em diferentes
projetos.
Objetivo 9. Desenvolver um sistema integrado de manutenção de infraestruturas
A manutenção de infraestruturas deverá obedecer a uma política e estratégia global do IPVC
pois é necessário pensar na preservação do património. No caso concreto da ESA, o facto de
estar instalada num antigo convento recuperado, o qual é uma obra de referência nacional,
leva a encargos muito elevados para a sua preservação. Além disso não devemos esquecer a
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manutenção dos equipamentos que é igualmente fundamental pois os laboratórios e a explora-
ção agrícola da ESA possuem equipamentos cujo custo é elevado e a falta de manutenção
poderá levar avarias com custos muito elevados para a instituição. Neste momento não existe
um plano de manutenção dos equipamentos sendo apenas analisados os equipamentos após
a sua avaria, contudo é importante pensar na sua implementação.
Objetivo 11. Elaborar um plano de racionalização energética e de sustentabilidade ambi-
ental
A ESA foi reconhecida pelo seu excelente desempenho no que concerne a aplicação de boas
práticas ambientais através da implementação do projeto “Nós pela Natureza” que assenta num
sistema de certificação a envolver vários níveis de compromisso ambiental, desde o essencial
(1 malmequer) ao avançado (5 malmequeres), no qual a Escola Superior Agrária do IPVC ob-
teve 4 malmequeres, que traduzem o grau de responsabilidade ambiental assumido pela enti-
dade.
A implementação do “Nós pela Natureza” baseia-se na Certificação de Boas Práticas Ambien-
tais, que devem ser assumidas e promovidas pela entidade aderente, nomeadamente a redu-
ção da produção de resíduos, a gestão eficiente e sustentável de recursos ambientais, a redu-
ção dos consumos de energia, a redução dos consumos de água e a promoção da consciência
ambiental de todos os agentes envolvidos no processo de certificação.
3. Planos de Melhoria
A melhoria do sistema é fundamental à sua manutenção e as auditorias realizadas aos proces-
sos ajudam a melhorar os planos de melhoria dos processos. Seria interessante que os grupos
gestores dos processos refletissem sobre a necessidade de simplificar alguns processos o que
tornaria o sistema mais simples mas igualmente eficiente.
4. Auditorias ao Sistema
A Escola foi auditada no âmbito dos processos do SGQ, tendo sido ainda realizada uma audito-
ria específica à ESA. Destas auditorias resultaram algumas não conformidades tendo sido
abertas as respetivas fichas de ocorrência, às quais foi dado o correto seguimento.
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As auditorias ao sistema têm permitido melhorar continuamente o desempenho dos processos
e são essenciais para o acompanhamento dos mesmos. No plano de auditorias de 2012 já se
verificou uma melhoria significativa relativamente ao ano anterior pois iniciamos as auditorias
mais cedo. Para aumentar o sucesso da concretização do plano de auditorias é importante o
alargamento da bolsa de auditores internos permitindo reduzir o número de auditorias realiza-
das por cada auditor. Por outro lado é importante proceder à avaliação dos auditores internos
pois os auditores devem manter a imparcialidade durante as auditorias e devem ser criteriosos
na análise dos processos e no levantamento de não conformidades.
É ainda importante que esta “cultura” da qualidade não seja descurada e para tal os grupos
gestores de processos deverão manter-se ativos, reunindo e debatendo os problemas ineren-
tes aos mesmos. Só assim se conseguirá melhorar o SGQ implementado.
5. Avaliação da Satisfação
A ESA procura promover uma cultura de avaliação da satisfação dos diferentes colaboradores
visando a melhoria contínua dos processos e serviços prestados, bem como da qualidade de
ensino.
5.1. Avaliação da satisfação dos colaboradores
Relativamente à avaliação da satisfação dos colaboradores as questões em que se destaca
menor Índice de Satisfação são as que se prendem com os objetivos atribuídos, adequados e
possíveis de alcançar, com o acesso à formação necessária para o correto desempenho da
função e com a disponibilização de serviços de apoio familiar e de saúde (próprios ou protoco-
lados) aos colaboradores. Na ESA há ainda uma avaliação de 2,3 na questão das condições
de higiene e segurança das instalações e equipamentos. O menor índice de satisfação é sobre-
tudo sentido pelos funcionários não docentes pois são os que neste momento são avaliados
pelo SIADAP e para os quais a formação solicitada não tem sido atendida. Aliás não se perce-
be a avaliação de 2,2 pelos docentes relativamente à atribuição dos objetivos pois em 2012
não estava implementado qualquer sistema de avaliação docente e não foram atribuídos obje-
tivos aos docentes.
Relativamente à questão da limpeza das instalações, em 2012 a ESA teve se recorrer a uma
empresa de limpeza para ultrapassar o problema da falta de pessoal de higiene e limpeza das
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instalações e foi estabelecido pela direção em conjunto com as funcionárias da escola um pla-
no de higienização para a empresa e para as atuais funcionárias. Estas alterações trazem
sempre reações, tal como em qualquer mudança o que terá levado provavelmente ao desagra-
do por parte dos funcionários, sobretudo os que estão ligados a este setor. Consideramos que
neste momento esta questão está ultrapassada ao nível dos funcionários. Ainda ao nível dos
funcionários não docentes consta-se uma avaliação de 2,3 para a possibilidade de desenvolvi-
mento profissional. Como sabemos as progressões estão congeladas e há vários funcionários
que investiram nas suas formações, terminado o ensino secundário e realizando cursos de
mestrado com o objetivo de progredir, o que leva a uma grande desmotivação dos mesmos.
Relativamente aos doentes destaca-se no contexto geral a avaliação que os docentes da ESA
fazem relativamente à ajuda, colaboração e cooperação entre colegas da mesma área e de
outras áreas. A ESA passou em 2012 por mais um momento de grande tensão com a eleição
dos coordenadores de área científica o que contribuiu para agravar o ambiente de trabalho en-
tre os docentes. A escola está fracionada ao nível dos docentes em termos de política da inst i-
tuição e sempre que há momentos eleitorais agrava-se o ambiente de trabalho entre colegas.
Esta falta de união docente tem sido um problema complicado de gerir ao longo do tempo e
tem dificultado muito o desenvolvimento de projetos, quer de projetos de ensino que de investi-
gação. Consideramos que agora com o funcionamento das áreas científicas será mais fácil
gerir estas questões até porque a associação os docentes em grupos disciplinares poderá con-
tribuir para minimizar este ambiente adverso.
Em termos globais podemos dizer que a satisfação global aumentou, bem como aumentou o
número de respostas ao inquérito. Devemos continuar a trabalhar no sentido de aumentar a
satisfação dos funcionários docentes e não docentes, bem como a aumentar a sua participação
neste inquérito.
5.2. Avaliação da satisfação do ensino
Analisando agora o inquérito de avaliação do ensino através do inquérito disponibilizado aos
alunos, constatamos que diminuiu a participação dos alunos no primeiro semestre relativamen-
te a 2010 (34,9%) e a 2011 (46%), sendo esta diminuição para 29,3%. Este semestre é aquele
em que o número de resposta é sempre mais elevado pois no segundo semestre pelo fato de
ser o final do ano letivo e pelo facto de os alunos do 3º ano estarem em estágio a part icipação
dos alunos é geralmente muito reduzida. Em 2012 apenas responderam 17,96% dos alunos,
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sendo contudo superior a 2011 (15,4%) e a 2010 (9,7%). Esta questão da participação dos alu-
nos foi já analisada pelos coordenadores de curso, no âmbito das respetivas comissões e pelo
conselho pedagógico, tendo sido feito um apelo aos alunos para aumentar a participação no
inquérito, pois esta é uma questão muito importante para a acreditação dos cursos. Além disso,
em reunião com os presidentes do conselho pedagógico do IPVC foi decidido que é necessário
envolver mais os coordenadores de curso para aumentar a participação dos alunos e em 2013
o conselho pedagógico, juntamente com os coordenadores de curso, passará a acompanhar
com maior proximidade esta questão.
Apesar da reduzida participação dos alunos o seu grau de satisfação com a atividade letiva é
elevado, sendo no S1 de 88,7% e em relação ao atendimento dos alunos pelos docentes de
90,2%. Estes valores foram superiores aos registados em 2011 pois para estes dois itens obte-
ve-se um grau de satisfação de 78,8% e de 83,7%, respetivamente. Relativamente ao S2 o
grau de satisfação dos alunos no atendimento foi de 92,5% e na atividade letiva foi de 90,4%.
Estes valores superaram mais uma vez os de 2011 que foram de 86,8% e de 83,6%. Conside-
ramos que as metas para estes indicadores foram claramente atingidas devendo a escola con-
centrar mais a sua preocupação em aumentar a participação dos alunos.
Ainda em relação a estes inquéritos a direção da escola solicitou a sua análise ao nível do con-
selho pedagógico e das comissões de curso, pois são os locais com participação direta dos
alunos. Além disso, a direção analisou igualmente os casos relativos à atividade docente, para
os casos em que essa avaliação era negativa. Foi realizada uma reunião com os docentes, a
direção e o presidente do conselho pedagógico no sentido de ajudar os colegas a ultrapassar
possíveis dificuldades e de tentar perceber quais as suas dificuldades. Contudo, esta avaliação
dos alunos deve sempre ser analisada com algum cuidado pois ocorreu uma situação que con-
sideramos grave, uma vez que um dos docentes para o qual os alunos manifestaram reduzida
satisfação, não lecionou no ano letivo de 2011/12 por se encontrar com atestado médico e o
mesmo aconteceu com outro docente que apenas lecionou 2 semanas (o restante tempo ficou
de atestado medico) e que teve igualmente uma avaliação muito desfavorável. Supomos que
porque o nome destes docentes aparecia na unidade curricular respetiva os alunos em vez de
responderem não se aplica responderam como se tivessem tido aulas com eles. Os inquéritos
de avaliação da satisfação são importantes mas é preciso analisá-los com muito cuidado para
não se cometerem injustiças com os docentes.
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Ainda em relação à análise deste inquérito, no S1 destaca-se a insatisfação dos alunos relati-
vamente aos serviços de reprografia. Contudo consideramos que esta questão foi ultrapassada
porque já substituímos a funcionária deste serviço e não tivemos mais reclamações do serviço.
- Inquérito aos Utilizadores da Biblioteca
Relativamente ao inquérito aos utilizadores da biblioteca destaca-se que apenas 4% responde-
ram ao inquérito pelo que a sua análise poderá não corresponder à opinião geral dos utilizado-
res.
Salienta-se uma avaliação insatisfatória da parte dos docentes e dos alunos dos CET relativa-
mente à questão do valor afetivo do serviço. Esta questão deverá ser melhorada no próximo
ano pois é preocupante a avaliação inferior a 2,5 em questões que se prendem com atendi-
mento, conhecimento, confiança, etc, da parte dos funcionários. Contudo, este resultado não
pode ser separado da taxa de participação pois apenas 4% dos utentes responderem, o que
não permite tirar ilações concretas sobre os resultados. Deverá ser feita esta análise pelo ges-
tor da qualidade e pelos funcionários da biblioteca para conseguir melhorar estes aspetos.
Relativamente ao espaço da biblioteca a insatisfação mais uma vez está patente nos alunos de
CET mas atendendo ao número de respostas não é significativo, até porque para a maioria dos
utentes, este espaço mostra-se adequado enquanto local de trabalho.
Cruzando esta informação com o inquérito de avaliação da satisfação dos alunos e no que
concerne ao acervo bibliográfico, a Direção da escola disponibilizou mais uma vez 500 euros a
cada curso para aquisição de obras, à semelhança do que aconteceu em 2010 e em 2011.
Ainda na biblioteca é referido como aspeto menos positivo, a questão do funcionamento da
biblioteca e que se prende com o horário de funcionamento pois a biblioteca encerra às 17:30.
Já no balanço de 2011 se referiu que a escola já experimentou um alargamento do horário,
tendo sido monitorizado o número de utentes da biblioteca. Esta experiência resultou pouco
proveitosa pois o nº de utilizadores era em média 1 ou zero a partir das 17:30. A escola situa-
se em Refoios do Lima e muitos alunos no final das aulas deslocam-se para suas casas o que
justifica o reduzido número de utilizadores e o facto de se ter voltado ao horário inicial. Relati-
vamente aos mestrados, e uma vez que só têm acesso aos serviços à sexta-feira (ao sábado
está encerrada) estes alunos podem devolver as obras requisitadas directamente ao guarda da
ESA, o qual se encarrega de entregar na biblioteca.
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6. Formação
A escola não dispõe de dados relativamente às ações de formação realizadas pelos docentes e
não docentes pois a sua monitorização é transversal no IPVC e está associada aos recursos
humanos. Foi efetuado o levantamento das necessidades de formação dos funcionários docen-
tes e não docentes da escola, contudo nem todas as formações solicitadas foram atendidas, o
que é compreensível, pois algumas formações eram específicas e não existia um número mí-
nimo de funcionários para a sua realização e outras ainda implicavam custos acrescidos que a
instituição não podia suportar. Contudo, é importante salientar que há funcionários, nomeada-
mente na ESA no serviço de informática, que haviam solicitado formação específica na área e
que não tiveram acesso a qualquer ação de formação deste tipo. A instituição deverá analisar
estas situações pois é importante manter a motivação dos funcionários num patamar elevado e
a situação referida é um excelente exemplo de dedicação à instituição. Para 2013 já foi efetua-
do o levantamento de necessidades de formação para os funcionários docentes e não docen-
tes com vista à elaboração do plano anula de formação.
7. Avaliação de fornecedores
A avaliação de fornecedores é sobretudo da competência do IPVC e por isso este ponto encon-
tra-se principalmente explorado no balanço dos serviços centrais pois as aquisições encon-
tram-se centralizadas no IPVC.
8. Acções Correctivas e Preventivas
Todas as fichas de ocorrência abertas na escola, em resultado de auditorias internas e cujo
tratamento é da sua competência foram tratadas e encerradas em tempo útil, com exceção de
4 reclamações que não deram entrada no BU em tempo oportuno, mas que contudo foram cor-
rigidas na data das reclamações. As ocorrências da ESA encontram-se descriminadas por pro-
cesso no quadro seguinte. Não estão aqui incluídas as fichas de ocorrência abertas no âmbito
de auditorias e que abrangem várias escolas pois são transversais ao IPVC.
Processo
Tipo Estatística GEI RH BIB ACA GEE FOR TOTAL
BALANÇO DA QUALIDADE
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N.º Total Reclamações 5 3 0 0 0 0 8
% respondida no prazo 20% 100% - - - - 50%
% tratada com eficácia 100% 100% - - - - 100%
N.º Total Sugestões 0 0 0 0 0 0 0
% Sugestões introduzidas - - - - - - -
N.º Total NC 0 2 3 2 8 15
% NC tratadas com eficácia - - Em
aberto*
Em
aberto* 100%
Em
aberto* -
Nº Total PNC 0 0 0 0 0 0 0
% PNC tratados com eficácia - - - - - - -
TOTAL OCORRÊNCIAS
23 (RECL.+Sugestões+NC+PNC))
* a avaliação da eficácia é realizada em 2013.
As reclamações apresentadas e alocadas ao processo GEI dizem respeito à avaria do único
elevador de acesso ao 4º piso da ESA e à falta de arejamento dos claustros da biblioteca. Re-
lativamente à questão do elevador apesar de a escola ter enviado imediatamente o pedido de
arranjo do elevador, o mesmo só se concretizou em Outubro de 2012, altura em que constata-
mos que tínhamos uma aluna de mestrado com deficiência física que a impedia de subir os
degraus da escada de acesso às salas de aula. Perante esta constatação insistimos com o
gestor institucional do processo GEI e com a presidência do IPVC no sentido de resolverem
com urgência o problema já colocado em Fevereiro de 2012. Lamentamos que a resposta te-
nha sido tardia e que não pudéssemos atender à reclamação de um aluno em Fevereiro, con-
tudo tentamos apoiar a aluna, nomeadamente mudando algumas aulas para salas que impli-
cassem menos mobilidade da aluna. No segundo semestre, felizmente a situação da aluna
reclamante já estava ultrapassada, pois já havia recuperado da fratura da perna, contudo o
problema persistiu como já foi referido.
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As reclamações sobre a falta de arejamento, não deram entrada no balcão único em tempo
oportuno, tendo sido extraviadas pois as alunas não as entregaram no respetivo serviço, con-
tudo a situação reportada pelas alunas foi ultrapassada em Junho, pois os próprios docentes
alertaram a direção para o problema. As portas do claustro foram aparafusadas porque o seu
estado de conservação é precário, bastando uma corrente de ar para se partirem ao bater. A
opção de as aparafusar não foi a mais correta pois no período de Verão trona-se insuportável
permanecer nos claustros sem arejamento. Em 2013 será necessário arranjar uma solução que
permita abrir estas portas mantendo-as fixas para não baterem. Esta solução será organizada
com os serviços de manutenção para não por em causa a destruição do património.
Existem ainda mais 3 reclamações associadas ao atendimento na reprografia da escola. As
alunas reclamaram por incumprimento dos horários e a direção reuniu com a funcionária do
serviço para analisar esta situação. A resposta às reclamações foi enviada por email e a dire-
ção procurou acompanhar o cumprimento dos horários até ao mês de Julho. Atualmente esta
situação foi ultrapassada pois a funcionária anterior reformou-se em Agosto de 2012 e foi subs-
tituída, não havendo até então qualquer queixa dos serviços.
As Não Conformidades (NC) estão alocadas aos processos Biblioteca, Académicos, Gestão de
Espaços Educativos e Formação. Em relação à biblioteca as NC dizem respeito à falta de mo-
nitorização da leitura presencial e à falta de cruzamento entre a bibliografia proposta nas uni-
dades curriculares com a bibliografia existente na biblioteca. Os funcionários da biblioteca de-
verão fazer o cruzamento da informação dos planos das unidades curriculares com as existên-
cias da biblioteca pois é fundamental que os docentes sejam alertados para o facto de que a
bibliografia principal deve incluir obras existentes nas bibliotecas do IPVC. Este trabalho será
realizado em 2013 para que no final do ano letivo este cruzamento esteja completo. Entretanto
o gestor do processo formação deverá alertar novamente os docentes para esta situação, util i-
zando o catálogo online das bibliotecas para refazerem a bibliografia. Relativamente á questão
da monitorização da leitura presencial o grupo gestor do processo deverá analisar esta situa-
ção e procurar uma solução para dar resposta a esta NC.
No processo académicos foram levantadas 3 NC cujas causas foram o não lançamento de uma
pauta de equivalências, ao incumprimento de prazos num processo de creditação de compe-
tências e à falta de evidências do controlo previsto no plano de gestão de risco de corrupção e
infrações conexas. Relativamente à pauta de equivalências, está previsto no processo o seu
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lançamento e não está a ser cumprido este procedimento na ESA. Deverá ser ultrapassada
esta situação, passando os serviços, juntamente com o gestor do processo de cooperação in-
ternacional, a emitir uma pauta semestral a qual será assinada pelo gestor do processo coope-
ração intencional. Relativamente ao processo de creditação de competências, a comissão de
creditação de competências tem atualmente como metodologia uma análise dos timings de
cada processo para que estas situações não voltem a ocorrer. Finalmente a questão do contro-
lo previsto no plano de gestão de risco de corrupção e infrações conexas a direção da ESA vai
implementar este controlo no primeiro semestre de 2013.
No processo Gestão de Espaços Educativos foram levantadas 2 NC resultantes de um docu-
mento não conforme (regulamento com versão desatualizada) e um horário afixado rasurado. O
regulamento com versão desatualizada já foi corrigido tendo sido alertado o gestor do processo
para se manter atendo às versões dos documentos afixados. Em relação ao horário rasurado,
constatou-se que alguém rasurou o horário sem qualquer conhecimento da comissão de horá-
rios e da direção. Esta alteração poderá ter sido efetuada por algum aluno que rasurou o horá-
rio pois a aula introduzida no horário nunca funcionou, de acordo com informação do técnico de
laboratório.
No processo formação foram identificadas situações de falta de entrega de documentação nos
serviços académicos (mapa de assiduidade) tendo sido aplicado o regime de faltas. Por vezes
os docentes esquecem-se de entregar os mapas de assiduidade sendo importante que os aca-
démicos emitam um alerta aos docentes para que entreguem estes documentos. Outra NC diz
respeito igualmente à falta de documentos, nomeadamente o relatório de unidade curricular e
falta de sumários no moodle. Estas situações foram corrigidas e atualmente os académicos
possuem a informação completa das unidades curriculares de 2011/12 e do S1 de 2012/13
(plano de UCs). A falta de cumprimento de prazos na afixação dos calendários de avaliações
finais foi igualmente motivo de NC, contudo este ano os calendários do S1 foram emitidos em
tempo útil. Uma outra situação que levou a uma NC foi a falta de indicação do responsável de
unidade curricular no respetivo plano. Para ultrapassar esta situação e devido à implementação
das áreas científicas, foi solicitado aos coordenadores das áreas científicas a informação sobre
os responsáveis de UC. O conselho científico emitiu um parecer sobre o perfil do responsável
de UC para ajudar as áreas científicas nesta alocação. Existem ainda mais 3 NC no processo
Formação resultantes da última auditoria realizada à ESA e cujas causas foram a indicação de
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bibliografia não existente nas bibliotecas do IPVC, a falta de uma assinatura num impresso e o
preenchimento errado do número de horas de uma unidade curricular. O cruzamento da biblio-
grafia dos planos das UCs vai ser realizado pelos funcionários da biblioteca e em relação às
restantes NC foram já solicitadas aos docentes as correções dos impressos e a sua substitui-
ção.
9. Outros Assuntos Relevantes
Os assuntos considerados relevantes foram abordados no ponto 1 deste balanço, sendo de
realçar a necessidade de completar a implementação do workflow, a monitorização da empre-
gabilidade dos diplomados do IPVC e aumentar a taxa de participação nos inquéritos de avalia-
ção da satisfação. É ainda fundamental proceder à atualização da informação nos subportais
das escolas pois a informação atual não reflete a nova organização da instituição em áreas
científicas e grupos disciplinares.
Relativamente à legislação publicada destacam-se sobretudo questões relacionadas com o
orçamento de estado que claramente afectou o orçamento da instituição e o seu funcionamento
10. Definição de Acções
A ESA continuará a trabalhar no sentido de dar cumprimento aos objectivos da qualidade e
deverá preocupar-se com os aspectos menos satisfatórios anteriormente referidos, nomeada-
mente a melhoria da participação dos alunos e dos colaboradores nos inquéritos de avaliação
da satisfação. A opinião dos colaboradores é fundamental para melhorar os serviços disponibi-
lizados aos colaboradores, contudo é importante um número significativo de respostas para
podermos ter a garantia de que estamos a analisar a opinião da maioria e não apenas de al-
guns colaboradores. O aumento da participação deverá passar necessariamente por maior
empenho das comissões de curso e do conselho pedagógico para motivar os alunos à partici-
pação. Relativamente aos colaboradores serão realizadas acções de sensibilização aquando
da disponibilização dos inquéritos para aumentar a participação.
A redução do número de reclamações é também uma aposta da direção da escola, contudo há
situações que nos ultrapassam, nomeadamente as relacionadas com a manutenção de equi-
pamentos. Em relação às NC o gabinete de qualidade da escola deverá monitorizar as falhas
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detetadas para evitar a sua repetição e deverá ainda alertar os docentes para os procedimen-
tos do processo formação. As ações relacionadas com as NC e com as reclamações foram já
abordadas no ponto 8 do balanço.
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11. Anexos
Anexo 1
Monitorização dos indicadores dos processos
Indicador Meta Resultado obti-
do
Criação e Rees-
truturação de
Cursos
Cursos do 1º Ciclo submetidos à
A3ES 100% Validados
A ESA apresen-
tou 1 propostas
de curso de 1º
ciclo que ainda
está em análise
Cursos do 2º Ciclo submetidos à
A3ES 100%
3 Cursos de mes-
trado aprovados
pela A3ES
Reestruturação dos Cursos em
Funcionamento de 1º e 2º Ciclo 100%
Não foram apre-
sentadas propos-
tas de restrutu-
ração
Cooperação
Internacional Parcerias
Nº protocolos: aumentar
5%
12.5 %
Meta atingida
12,5%
Nº acordos de mobilidade :
100 % das áreas formati-
vas do IPVC
Meta atingida
(100%)
Nº acordos de mobilidade:
aumentar 5% Meta atingida
(13,3%)
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Envio e recepção de alunos
N.º alunos enviados, por ano:
aumentar 5% Meta atingida
(50%)
N.º alunos recebidos, por ano:
aumentar 5% Meta não atin-
gida
Envio e recepção de docentes
N.º docentes enviados, por ano Meta atingida (1)
N.º docentes recebidos,
por ano aumentar 10%
Meta atingida
(1)
Envio e recepção de não docen-
tes
utilizar todas as bolsas
disponíveis nos Projectos
Meta atingida no
IPVC (1)
N.º não docentes recebidos, por ano
Meta atingida
no IPVC
Formação (pla-
neamento)
Taxa de concretização de neces-
sidades identificadas >0,50
Meta atingida
(100% em todos
os cursos)
Cumprimento do prazo estipula-
do (horários) 1
Meta atingida (1
em todos os cur-
sos)
Cumprimento do prazo estipula-
do (calendários) 1
Meta atingida (1
em todos os cur-
sos)
Criação/Actualização de progra-
mas de Un. Curriculares
Cumprimento do prazo estipula-
do
100% Meta atingida
Formação (Exe-
cução e Avalia-
Taxa de disponibilização de su-
mários > 80%
Meta atingida
(98%)
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ção) Taxa de lançamento de nota da
actividade lectiva dentro do pra-
zo estabelecido
> 90% Meta atingida
(98%)
Taxa de apresentação do Relató-
rio da UC no final do ano lectivo > 75%
Meta atingida
(85%)
Grau de satisfação dos alunos no
inquérito à qualidade do ensino. > 70 %
Meta atingida
88,7% S1
90,4% S2
Taxa de lançamento da nota de
Estágios/Ensinos Clíni-
cos/IPP/Projecto Dissertação 100%
Meta atingida
(100% )
Taxa de lançamento da nota de
mobilidade
Meta atingida
(100%)
Grau de satisfação dos alunos no
inquérito à qualidade do ensino
(atendimento)
> 70%
Meta atingida
90,2% S1
92,5% S2
Entrega do Relatório de Curso 100% Meta atingida
(100%)
Gestão de Me-
lhoria do Siste-
ma
Tratamento de Ocorrências 0 Meta atingida
(0)
Indicadores de processos dentro
das Metas >65%
Meta atingida
82%
(indicadores
monitorizados na
ESA)
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Concretização dos objectivos da
qualidade 100%
Questionário de Avaliação de
Satisfação dos Colaboradores 3,5
Meta não atin-
gida (3,25)
Avaliação satisfação alunos-
qualidade ensino (escola) >60%
Meta atingida
(89,55%)
Académicos
Taxa de inscrições on-line 100%
Meta atingida
(100%)
Taxa de Lançamento na Aplica-
ção Informática
Todas as pautas lançadas
20 dias após a data de
realização da última ava-
liação
Meta atingida
Emitir certidões de conclusão de
de unidades curriculares efectu-
adas
7 dias
80% cumpridos
(excesso de pedidos e
regularização de notas)
Disponibilizar conteúdos pro-
gramáticos 10 dias
99% cumpridos
Expediente e
Arquivo
N.º de reclamações relacionadas
com o Atendimento telefónico e
presencial
≤ 3 Meta atingida
(0)
Nº de documentos pedidos para
consulta e não satisfeitos ≤5
Meta atingida
(0)
Gestão Docu-
mental
Conformidade com os requisitos
normativos (4.2.3 e 4.2.4) 0
Meta não atin-
gida
Ambiente, Higi-
ene e Segurança N.º Simulacros 1 por ano, por UO
Meta atingida
(1)
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N.º Reclamações do Processo
(turnos guardas) 4 por UO
Meta atingida
(0)
N.º Reclamações do Processo
(por semana) 4 por UO
Meta atingida
(0)
N.º de Manuais produzidos 1 Manual de sub-
processo
Meta não atin-
gida
Nº de incidentes registados 0 incidentes Meta atingida
(0)
Gestão dos Sis-
temas de In-
formação
Número de pedidos de apoio por
parte dos utilizadores originada
pela sua inadequada formação
<100 Meta atingida
Número de ocorrências anual
por aplicação de software dos
servidores que provocaram que-
bras de funcionamento
<150 Meta atingida
Média do tempo (dias) de res-
posta até à recuperação do com-
ponente da infra-estrutura tec-
nológica sem aquisição de com-
ponentes
<4 dias úteis Meta atingida
Taxa de incidentes que requerem
suporte no local (fora dos Servi-
ços de Informática) da ocorrên-
cia
<50% Meta atingida
Taxa de ocorrências resolvidas e
finalizadas da responsabilidade
dos Serviços de Informática
>60% Meta atingida
Taxa de incidentes reabertos <20% Meta atingida
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Taxa de backups dos dados criti-
cos (definido pela política de
backups)
>90% Meta atingida
Taxa de testes de sucesso a bac-
kups dos dados dos Sistemas de
Informação
>90% Meta atingida
Observatório
Taxa de Respostas aos Questio-
nário de Avaliação da Qualidade
de ensino/por unidade Orgânica
50%
Meta não atin-
gida
29,3% S1
Meta não atin-
gida
17,96% S2
Inquérito a empresas e institui-
ções da região 20%
Monitorização
no IPVC
Taxa de Resposta aos Questioná-
rios a colaboradores, por unida-
de orgânica
50%
Meta não atin-
gida
24%
Promoção e
Imagem (refere-
se a publicações
no sub-portal da
ESA o outros
pedidos de di-
vulgação inter-
Taxa de trabalhos em conformi-
dade executados nos serviços 90%
Meta atingida
(100%)
Taxa de reclamações apresenta-
das 0%
Meta atingida
(0)
Oportunidade de Divulgação 80% Meta atingida
(95%)
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na)
Nº de propostas aprovadas 90% Meta atingida
(100%)
Nº de propostas executadas 100% Meta atingida
(100%)
Grau de satisfação 80% Meta não quan-
tificada na ESA
Exaustividade 80% Meta não quan-
tificada na ESA
N.º de Consultas/Visitas Portal 1000 Visitas dia Meta não quan-
tificada na ESA
N.º de Publicações Institucionais
(Guia do Estudante, Revista IPVC
Academia, Guia de Acolhimento,
...)
100%
Meta não quan-
tificada na ESA
pois estas publi-
cações estão
quantificadas ao
nível do IPVC
Biblioteca
Avaliação da satisfação dos utili-
zadores ≥ 3 Meta atingida
n.º de Reclamações <=10 (≤ 2 na ESA) Meta atingida (0)
Gestão de Espa-
ços Educativos
Índice de Satisfação dos Utiliza-
dores 2,5
Meta atingida
(3,7)
Índice de Satisfação dos Pedidos
Efectuados 75%
Meta atingida
(100%)