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PROCEDIMENTO DE ENSAIO VISUAL DE SOLDA Nº PROJ-EVS-01A Revisão: 0 Data: 21/03/2005 FL: 1 / 23 ÍNDICE 1.0 – OBJETIVO 2.0 – NORMAS DE REFERÊNCIA 3.0 – METODO DE ENSAIO 4.0 – CONDIÇÃO SUPERFICIAL E MÉTODO DE PREPARAÇÃO 5.0 – CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO 6.0 – INSTRUMENTOS A SEREM UTILIZADOS 7.0 – INSPEÇAO 7.1 – METAL BASE-LAMINADOS 7.2 – JUNTAS SOLDADAS 7.3 – FUNDIDOS 7.4 – FORJADOS 8.0 – SEQUÊNCIA DO ENSAIO 8.1 – INSPEÇÃO DA PREPARAÇÃO DE JUNTAS SOLDADAS 8.2 – INSPEÇÃO DA JUNTA SOLDADA 8.3 – INSPEÇÃO DE FUNDIDOS, FORJADOS E LAMINADOS 9.0 – CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 9.2.1 – CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA SOLDAS DE TUBULAÇÃO DE PROCESSO  – ASME B31.3 9.2.2 – CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA SOLDAS DE TUBULAÇÃO – API 1104 9.2.3 – CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA SOLDAS DE T UBULAÇÃO SUBMARINA DE ACORDO COM A NORMA –DNV-OS-F 101 9.2.4 – CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DO ENSAIO VISUAL SEGUNDO A AWS D1.1 10.0 – DEMOMTRAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO ENSAIO 11.0 – REGISTRO DOS RESULTADO8 12.0 – QUALIFICAÇ ÃO DE PESSOAL ANEXO I – MODELO DE RELATÓRIO DE ENSAIO ANEXO II – GABARITO DE SOLDA PARA MEDIÇÕES EM GERAL ANEXO III – GABARITO DIMENSIONAL PARA SOLDAS -HIGH LOW PROCEDIMENTO Nº PROJ-EVS-01A Procediment o Qualificado e de acordo com as normas ASME V – 2004 - PETROBRAS N 1597D RICARDO DA COSTA TEIXEIRA – SNQC – END 01189 Inspetor de Ensaio Visual Nível 3

Procedimento de Ensaio Visual de Solda

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PROCEDIMENTO DE ENSAIO VISUALDE SOLDA

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Data: 21/03/2005FL: 1 / 23

ÍNDICE1.0 – OBJETIVO2.0 – NORMAS DE REFERÊNCIA3.0 – METODO DE ENSAIO4.0 – CONDIÇÃO SUPERFICIAL E MÉTODO DE PREPARAÇÃO5.0 – CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO6.0 – INSTRUMENTOS A SEREM UTILIZADOS7.0 – INSPEÇAO7.1 – METAL BASE-LAMINADOS7.2 – JUNTAS SOLDADAS7.3 – FUNDIDOS7.4 – FORJADOS8.0 – SEQUÊNCIA DO ENSAIO8.1 – INSPEÇÃO DA PREPARAÇÃO DE JUNTAS SOLDADAS8.2 – INSPEÇÃO DA JUNTA SOLDADA8.3 – INSPEÇÃO DE FUNDIDOS, FORJADOS E LAMINADOS9.0 – CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO9.2.1 – CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA SOLDAS DE TUBULAÇÃO DE PROCESSO

 – ASME B31.39.2.2 – CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA SOLDAS DE TUBULAÇÃO – API 11049.2.3 – CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA SOLDAS DE TUBULAÇÃO SUBMARINADE ACORDO COM A NORMA –DNV-OS-F 1019.2.4 – CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DO ENSAIO VISUAL SEGUNDO A AWS D1.110.0 – DEMOMTRAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO ENSAIO11.0 – REGISTRO DOS RESULTADO812.0 – QUALIFICAÇÃO DE PESSOALANEXO I – MODELO DE RELATÓRIO DE ENSAIO

ANEXO II – GABARITO DE SOLDA PARA MEDIÇÕES EM GERALANEXO III – GABARITO DIMENSIONAL PARA SOLDAS -HIGH LOW

PROCEDIMENTO Nº

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1.0 – OBJETIVO

Este procedimento estabelece as condições técnicas para a realização de ensaio visual, método direto paraa verificação de irregularidades superficiais em juntas soldadas, fundidos, forjados, laminados, preparo desuperfícies, além de deformações, avarias mecânicas, alinhamento de peças, acabamento bordas, chanfros e

 preparação de juntas, evidências de vazamentos e identificação de estado de superfícies em geral.

2.0 – NORMA DE REFERÊNCIA

Petrobrás N-1597 D -Ensaio Não Destrutivo – VisualPetrobrás N- 1590 E -Ensaio Não Destrutivo – Qualificação de Pessoal

Petrobrás N- 1738 B – Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundido, Forjados e LaminadosPetrobrás N- 1438 C -Terminologia de SoldagemASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section V -2004ASME B 31.3 - Process Piping -2004API 1104 - 2001 - Welding of Pipelines and Related Facilities nineteenth editionDNV-OS-Fl 01 - 2000AWS D1.l Strural welding code steelSIS-O55900 - Pictorial Surface Preparation for Painting Steel SurfacesMSS SP-55 - Quality Standard for Steel Casting for Valves, Flanges, and Fittings and Other PipinComponentsSCRAT A - Steel Casting Research and Trade Association - Comparadores para Definição- Qualidade de Superfícies de Peças de Aços FundidoACI -Alloy Casting Institute - Standard for the Visual Inspection of Casting Surfaces

3.0 – MÉTODO DE ENSAIO

Deve ser empregado o método de ensaio visual direto conforme ASME Seção V, artigo 9, parágrafo T-952, com as complementações e/ou exceções descritas a seguir. Para detecção de descontinuidades com ométodo de ensaio visual direto, o ângulo de observação em relação a superfície a ser ensaiada não deve ser inferior a 30°, e a distância do olho do observador ao local de inspeção não deve ser maior que 600 mm.

4.0 – CONDIÇÃO SUPERFICIAL E MÉTODO DE PREPARAÇÃO

4.1 – O estado das superfícies deve ser definido nas especificações dos materiais, normas de projetoou nos Planos de Inspeção e Fabricação. Quando não definido deve estar de acordo com a tabelaabaixo:

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ESTADO DA SUPERFÍCIE PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Tipo ClassificaçãoSIS-055900

MeioPadrão Mínimo

SIS-055900Padrão Mínimo

Requerido

Solda com escória –  Esmerilhamento ou

escoamento – Livre de escória

Tubo ou chapacom carepa de

laminação

A Jateamento SA. 2. /12 –  

A ou B Esmerilhamento – Livre de carepa

Tubo ou chapacom oxidação

C ou D Escovamento C-D / ST3 –  

Superfície comgraxa, óleo, tinta,

etc. – 

Limpeza químicacom solvente,raspagem etc.

 – Limpa

Chanfro parasoldagem

 – Esmerilhamento – Ao metal brilhante

4.2 – O método de preparação da superfície para o ensaio não deve conduzi-la a um grau inferior deacabamento em relação ao original.

4.3 – Na preparação de superfícies não devem ser empregados produtos ou métodos que possamcontaminar de forma prejudicial o material a ser ensaiado.

4.4 – Quando do escovamento, lixamento e esmerilhamento empregado na preparação de açoinoxidáveis austeniticos e ligas de níquel, as ferramentas de preparação da superfície destes materiais,devem atender aos seguintes requisitos:

 –  Ser de aço inoxidável ou revestido deste material; –  Os discos de corte e esmerilhamento ter tela de fibra ou similar e, se de uso especifico em açoinoxidável.

4 5 – A superfície do material a ser examinada deve ser limpa, de modo a ficar isenta de materialestranho (ferrugem, escamas, fluxo de solda, respingos, graxas, películas de óleo ou tinta, água

sujeira, rugosidade excessiva, etc.) que mascare o ensaio visual. A remoção das ferrugens, escamas ousujeiras, tintas, deverá ser feita através da escova de aço, lixadeira, jato de areia, etc. A solda a ser inspecionada deve ter 25 mm das áreas adjacentes também examinadas.

4.6 –  Nunca realizar a limpeza por jato de areia ou granalha quando houver posteriormente um exame pr liquido penetrante.

4.7 – Para aços inoxidáveis austeniticos e titânio os produtos solventes não devem conter frações deelementos contaminantes como o cloro e o flúor, e para ligas a base de níquel, os solventes devemestar isentos de enxofre, dentro dos limites estabelecidos pelo ASME Section V – Artigo 6.

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5.0 – CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO

5.1 – Devem ser utilizadas lanternas, holofotes, lâmpadas que produzam intensidade luminosa mínima. Na superfície de ensaio de 1000 lux Quando forem utilizadas lâmpadas ou lanternas, estasintensidades podem ser obtidas de acordo com a tabela abaixo:

TIPODISTÂNCIA

MÁXIMA(mm)

ÂNGULODE

INCIDENCIA

INTENSIDADE DEILUMINAÇÃO

(lux)

Lâmpada 100W 1 340 90 1000

Lâmpada 100W 1 240 45 1000

 Notas: 1. As lâmpadas são do tipo incandescente com bulbo transparente. 2. Os valores tabeladosacima são valores de referência devendo ser comprovados e registrados no início dos trabalhos everificados periodicamente por meio de luxímetro calibrado, para as condições reais do ensaio e paraos equipamentos de iluminação utilizados.

5.2 – Quando forem utilizadas lanternas, os valores mínimos de intensidade luminosa devem ser assegurados pelo uso de luxímetro calibrado. Os valores encontrados devem ser registrados para o tipo delanterna empregada. Os valores devem ser checados no início dos trabalhos e verificados freqüentementetendo em vista o desgaste das baterias.

6.0 – INSTRUMENTOS A SEREM UTILIZADOS

a) lupa de aumento de 10x. b) espelho plano ou côncavo.c) gabaritos e “gages” para solda.d) régua, trena, esquadro.e) paquímetro.f ) micrômetro.g) goniômetroh) lanternas, luminárias especiais, etc.

7.0 – INSPEÇÃO

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O ensaio visual deve possibilitar a detecção das seguintes descontinuidades:7.1 – Metal Base-Laminados

Cavidades, amassamentos, excessos de carepas, não planicidade, abertura de arco (arc-strike), duplalaminação nas bordas das chapas, dobras de laminação, pontos de corrosão, acabamentos das bordas

 para soldagem e estado de corrosão.

7.2 – Juntas Soldadas

Abertura de arcoTrinca- na margem- na raiz- longitudinal- estrela- ramificada- transversal- irradiante

Crateras

Cavidade alongadaConvexidade excessiva

Respingos;Mordedura na raiz;Rachadura;Falta de fusão;Falta de penetração;Ângulo excessivo de reforço;Porosidade vermiforme;Concavidade excessiva;Reforço excessivo;Desalinhamento;

Solda em ângulo assimétrica;Perfuração.

Poro superficial;Porosidade;Porosidade alinhada;Mordedura;Concavidade;Rechupe de cratera;Embicamento;Sobreposição;Penetração excessiva;Deformação angular;

Deposição insuficiente.

7.3 – Fundidos

Chapelim, rechupe (chupagem), crosta, desencontro, enchimento incompleto, gota fria, metal frio,inclusão de areia, porosidade, queda de bolo, rabo de rato, rechupe, trinca de contração, veio.

7.4 – Forjados

Dobra inclusões não metálicas, lasca, segregação e cordões.8.0 – SEQUÊNCIA DO ENSAIO

Para a realização das verificações solicitadas nos sub-itens abaixo, para as fases de preparação da junta soldada e solda acabada pode ser utilizada os gabaritos de solda indicados nos Anexos I e II deste procedimento, que ilustram as diferentes aplicações dos mesmos.

8.1 – Inspeção da preparação de juntas soldadas

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a) Verificar os chanfros em toda sua extensão quanto ao estado de limpeza e acabamento superficial

(ver item 4). Qualquer descontinuidade encontrada deve ser analisada e, caso necessário, ser reparadaconforme procedimento específico;

 b) Verificar o ângulo do bise1 com auxílio de gabarito de solda ou goniômetro;

c) Verificar altura da face da raiz (altura do nariz) com auxílio de gabarito de solda ou paquímetro;

d) Verificar a abertura da raiz com auxílio de gabarito de solda;

e) Verificar o alinhamento da junta com auxílio de gabarito de solda tipo "Hígh-Low";

f) Registrar os resultados do ensaio e avaliar conforme desenho, EPS ou norma aplicável.

8.2 – Inspeção da junta soldada

a) Após o término da soldagem, o cordão de solda deve ser preparado com auxílio de escova de açorotativa ou manual;

 b) Verificar se a superfície está em condições de limpeza para ser inspecionada (ver item 4);

c) Avaliar a altura do reforço de solda, garganta convexidade e perna, o que for aplicável, com auxíliode gabarito de solda;

d) Verificar a presença de descontinuidades (ver itens 7.1. e 7 .2);

e) Verificar a existência do sinete do soldador adjacente ao cordão de solda;

f) Examinar os locais de remoção dos dispositivos de fixação (cachorros) ou soldas provisórias. Asuperfície deve estar faceada e isenta de defeitos. Caso tenha havido deformação no metal de base, omesmo deve ser reparado conforme procedimento especifico;

g) Registrar os resultados do ensaio e avaliar conforme norma aplicável. Nota: Os critérios deaceitação, para as dimensões ou descontinuidades devem ser definidos pelas normas ou

 procedimentos aplicáveis ao empreendimento (ver itens 2 a 10).

8.3 – Inspeção de Fundidos, Forjados e Laminados

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A superfície a ser inspecionada normalmente não necessita sofrer uma preparação especial. Quando

necessário proceder como segue:a) Caso a especificação da peça ou equipamento permita jateamento, executar jatearnento Sa-2,5conforme norma SIS-055900;

 b) Caso não seja permitido jateamento, executar limpeza com escova de aço rotativa ou manual em100% da peça ou equipamento;

c) Executar o ensaio visual classificando as descontinuidades conforme norma aplicável (por exemplo: MSS SP 55);

d) Marcar com marcador industrial as irregularidades encontradas na superfície da peça;

e) Registrar os resultados do ensaio e avaliar conforme norma aplicável.

9.0 – CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Os critérios de aceitação devem ser definidos nas normas ou especificações aplicáveis aoempreendimento. Os critérios da norma ASME B31.3, utilizados para soldas em tubulação de processo, e osda norma API 1104-99 para soldas em dutos, são descritos a seguir:

9.1 – As descontinuidades no metal base citadas no item 7.1, detectadas pelo ensaio visual, não sãoaceitáveis, a menos que especificado diferentemente nas normas aplicáveis dos produtos envolvidos;

9.2 – As descontinuidades de solda, citadas no item 7.2, devem se avaliadas como segue:

9.2.1 – Critérios de Aceitação para soldas de Tubulação de Processo - ASME B31.3

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SIMBOLO EXTENSÃOVALORES LIMITES DE

ACEITAÇÃO (6)A Extensão da imperfeição Zero (imperfeição não evidente)B Profundidade da penetração

Comprimento acumulado da penetração incompleta≤ 1mm e ≤ 0,2 TW

≤ 38 mm em quaisquer 150 mmde solda.

C(7) Profundidade da falta de fusão e penetraçãoincompletaComprimento acumulado da falta de penetraçãoincompleta

≤ 0,2 TW

≤ 38 mm em quaisquer 150 mm

de solda.H Profundidade de mordedura ≤ 01 mm e ≤ TW/4I Profundidade de mordedura ≤ 1,5 mm e ≤ (TW/$ ou 1 mm)J Rugosidade superficial ≤ 500 µm RA pelo ASME B 46.1K Profundidade da concavidade da superfície da raiz Espessura total da junta incluindo

reforço deve ser ≥ TWL Altura do reforço ou profundidade interna (ver nota

8) em qualquer plano em torno da junta deve estar dentro dos limites de aplicação dos valores de alturana tabela ao lado, exceto como indicado na nota (9).

O metal de solda deve concorda suavemente com asuperfície do componente.

Para TW (mm) Altura (mm)

≤ 6> 6 ≤ 13

> 13 ≤ 25> 25

≤ 1,0≤ 3,0≤

4,0≤ 5,0

M Altura do reforço ou protuberância (ver nota 8) comodescrito em L Nota (9) não se aplica.

Limite é o dobro dos valoresaplicados para item L

X – Inspeção Requerida, NA – Não Aplicável, NR – Não Requerido1) Abertura de raiz: de acordo com a EPS2) Desalinhamento máximo: de acordo com a EPS3) Critério geral para descontinuidades em função das Condições de Serviço (vide tabela abaixo):

Critérios (A aM), para condições de serviço e métodos de ensaios requeridos (1)Condições de serviços para Condições cíclicas severas Categoria serviço fluido “D”

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Data: 21/03/2005FL: 9 / 23

fluidos normaisMétodo Tipos de Solda Método Tipos de Solda Método Tipos de Solda

   V   i  s  u  a   l

   E  m   c

   h  a  n   f  r  o  c   i  r  c  u  n   f  e  r  e  n  c   i  a   l

   E  m   c

   h  a  n   f  r  o   l  o  n  g   i   t  u   d   i  n  a   l   (   2   )

   E  m    â

  n  g  u   l  o   (   3   )

   C  o  n  e  x   õ  e  s   d  e  r   i  v  a   d  a  s   (   4   )

   V   i  s  u  a   l

   E  m   c

   h  a  n   f  r  o  c   i  r  c  u  n   f  e  r  e  n  c   i  a   l

   E  m   c

   h  a  n   f  r  o   l  o  n  g   i   t  u   d   i  n  a   l   (   2   )

   E  m    â

  n  g  u   l  o   (   3   )

   C  o  n  e  x   õ  e  s   d  e  r   i  v  a   d  a  s   (   4   )

   V   i  s  u  a   l

   E  m   c

   h  a  n   f  r  o  c   i  r  c  u  n   f  e  r  e  n  c   i  a   l

   E  m   c

   h  a  n   f  r  o   l  o  n  g   i   t  u   d   i  n  a   l   (   2   )

   E  m    â

  n  g  u   l  o   (   3   )

   C  o  n  e  x   õ  e  s   d  e  r   i  v  a   d  a  s   (   4   )

Trincas X A A A A X A A A A X A A A A

Falta de Fusão X A A A A X A A A A X C A

 N

A A

Falta de Penetração X B A NA

B X A A NA A X C A NA

B

Mordedura X H A H H X A A A A X I A H HPorosidade sup. ou incl. deescória exposta (5)

X A A A A X A A A A NR A A A A

Acabamento superficial NR   NR 

 NR 

 NR 

 NR X J J J J NR   NR 

 NR 

 NR 

 NR 

Concavidade na raiz X K K   NA

X K K NA K NR K K   NA

Reforço na solda X L L L L X L L L L X M M M M

Critério de valores para as notas da tabela acima – continuação (ASME B31.1)

 Notas:1) Critérios são dados para as inspeções requeridas2) Solda em chanfro longitudinal incluem costura reta e espiral. Este critério não deve ser aplicado em

soldas fabricadas com normas listadas na tabela A-1 ou tabela 326-1 da 631.3 (00)3) Soldas em ângulos incluem soldas de encaixe e de selagem, soldas para flanges sobrepostos e

reforços de derivações e suportes4) Soldas de conexão derivada (boca de lobo) incluem soldas em componentes contendo pressão em

derivações nelas fabricadas (chapa de reforço)5) Estas imperfeições são avaliadas somente para soldas S 5 mm de espessura nominal6) Quando dois valores limites são separados.E o menor destes valores determinará aceitação. Quando

dois conjuntos são separados por .ou”, o maior valore é aceitável. TW é o valor de parede nominaldo elemento mais fino ara dois componentes unidos por uma solda de topo7) Falta de fusão nas faces de raiz (nariz) são inaceitáveis8) Para soldas em chanfro, a altura é a menor medida entre as superfícies de componentes adjacentes,

onde tanto o reforço como a protuberância interna são permitidas na solda. Para solda de filete, aaltura é a medida da garganta teórica conforme figura 328.52 A do ASME 31.3, onde a

 protuberância interna não se aplica. Para o reforço externo e para maiores espessuras veja atabulação para o símbolo L.

9.2.2 – Critérios de Aceitação para Soldas de Tubulação - API 1104

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PROCEDIMENTO DE ENSAIO VISUALDE SOLDA

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Data: 21/03/2005FL: 10 / 23

Todas as soldas de campo devem atender os critérios de aceitação especificados abaixo, bem I comoos limites de imperfeições definidos na especificação do material pela qual o tubo ou componente éfornecido. Os critérios especificados abaixo representam um resumo dos principais requisitos deaceitação do ensaio visual para soldas, entretanto, a norma original deve ser sempre consultada paraexceções, casos omissos ou quando citada explicitamente no texto. Tendo em vista que existeminterpretações de certos critérios da norma, que não estão explícitos, se toma necessária umaaprovação prévia do Cliente/Projetista, antes da utilização dos critérios estabelecidos a seguir.

1) Desalinhamento máximo entre tubos de mesmas dimensões nominais: máximo 118" (3,0 mm).Valores maiores que 118": consultar norma;

2) Projeto da junta e abertura de raiz: de acordo com a EPS utilizada;

3) Superfícies a serem soldadas: devem ser lisas, uniformes e livres de laminações, fissuras, carepas,escória, graxa, tinta e outros materiais estranhos que possam afetar a qualidade da solda;

4) Limpeza entre Passes:

a) A limpeza entre passes deve ser verificada para assegurar a isenção de óxidos e escória.

 b) Para processos automáticos ou semi-automáticos, devem ser removidos por esmerilhamento

descontinuidades como ninhos de poro superficiais, inicio de cordões e pontos altos antes queseja depositado metal sobre elas. Quando solicitado pela “companhia”, depósitos vítreos pesados devem também ser removidos, antes que depositado metal sobre eles.

5) Solda feita com o tubo em posição fixa (Position Welding)

Para soldas feitas na posição com o tubo na posição fixa, o número de passes de enchimento eacabamento deve ser suficiente para garantir uma solda de seção transversal substancialmenteuniforme em torno de toda circunferência do tubo. Em nenhum ponto a superfície do reforço de soldadeve estar abaixo da superfície externa do tubo, nem estar acima do material base por mais que 1/16”(1,6 mm). Dois passes não podem começar no mesmo local. A face da solda acabada deve ser aproximadamente 1/8” (3,2) mais larga do que o chanfro origina. A solda acabada ser completamenteescovada e limpa.

6) Solda feita com o tubo girando (Roll Welding)

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RICARDO DA COSTA TEIXEIRA – SNQC – END 01189Inspetor de Ensaio Visual Nível 3

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PROCEDIMENTO DE ENSAIO VISUALDE SOLDA

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Para soldas feitas com o tubo girando o número de passes de enchimento e acabamento deve ser 

suficiente para garantir uma solda de seção transversal substancialmente uniforme em tomo de todacircunferência do tubo. Em nenhum ponto a superfície do reforço de solda deve estar abaixo dasuperfície externa do tubo, nem estar acima do material base por mais que 1/16” (1,6 mm). A face dasolda acabada deve ser aproximadamente 1/8'' (3 mm) mais larga do que o chanfro o original.Durante o progresso da solda, o tubo deve ser girado para manter a soldagem sempre no topo do tubo,ou próximo dele. A solda acabada deve ser completamente escovada e limpa;.

7) Solda Acabada - Descontinuidades Superficiais

De acordo com o sub-item 9.1 da norma API 1104, os critérios aplicáveis ao ensaio radiográfico,ultra-som, partículas magnéticas e líquido penetrante podem também ser aplicados ao ensaio visual.

Dentro desta orientação foram selecionadas abaixo as descontinuidades que podem ser detectadasvisualmente e estabelecidos os critérios para o ensaio visual por transcrição ou adaptação da normaAPI 1104.

7.1) Falta de Penetração sem desalinhamento – IP.A falta de penetração IP deve ser considerada um defeito se qualquer uma das seguintes

condições existir:a) O comprimento de uma indicação individual de IP exceda 1" (25 mm);

 b) O comprimento acumulado das indicações de IP em quaisquer 12" (300 mm) de soldacontinua exceda 1" (25 mm);

c) O comprimento acumulado das indicações de IP exceda 8% do comprimento da solda em

qualquer solda menor que 12" (300 mm) de comprimento.

7.2) Falta de penetração devida ao desalinhamento (high-low) – IPD

A falta de penetração IPD deve ser considerada um defeito se qualquer uma das seguintescondições existir:

a) O comprimento de uma indicação individual de IPD exceda 2” (50 mm); b) O comprimento acumulado das indicações de IPD em quaisquer 12" (300 mm) de solda

continua exceda 3 pol (75 mm).

7.3) Falta de fusão superficial-IF

A falta de fusão IF deve ser considerada um defeito se qualquer uma das seguintes condiçõesexistir:

a) O comprimento de uma indicação individual de IF exceda l pol. (25 mm); b) O comprimento agregado das indicações de IF em quaisquer 12 pol (300 mm) de soldacontinua exceda 1 pol. (25 mm).

PROCEDIMENTO Nº

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c) O comprimento acumulado das indicações de IF exceda 8% do comprimento da solda em

qualquer solda menor que 12pol. (300 mm) de comprimento.7.4) Concavidade Interna – IC

Qualquer comprimento de concavidade interna é aceitável desde que a espessura resultantena região da concavidade não seja menor que a do material base mais fino adjacente. Paraespessuras resultantes menores que a do material base adjacente utilizar os critério dePerfuração (Bum-Through).

 Nota: O critério acima é derivado do critério de ensaio radiográfico.

7.5) Perfuração (Burn- Through) – BT

A perfuração BT deve ser considerada um defeito se qualquer uma das seguintes condiçõesexistir:

1) Diâmetro externo do tubo 2,375 po1.(60,3 mm);

a) A maior dimensão do BT exceda a 1/4 pol (6 mm) e a espessura resultante, no local doBT, é menor do que a do material base mais fino adjacente;

 b) A maior dimensão do BT exceda a menor das espessuras de parede sendo unidas e aespessura resultante no local do BT é menor do que a do material base mais fino adjacente;

c) A somatória das maiores dimensões dos BT’s separados, onde a espessura resultante nolocal dos BT's é menor do que a do material base mais fino adjacente exceda 1/2" (13 mm)em quaisquer 12" (300 mm) de so1da continua ou o comprimento total da solda, o que for menor.2) Diâmetro menor do tubo < 2,375 pol. (60,3 mm).a) A maior dimensão do BT exceda a 1/4" (6 mm) e a espessura resultante, no local do BT, émenor do que a do material base mais fino adjacente;

 b) A maior dimensão do BT exceda a menor das espessuras de parede sendo unidas e aespessura resultante no local do BT é menor do que a do material base mais fino adjacente;c) Mais do que um BT de qualquer dimensão esteja presente e a espessura no local de mais

de um BT seja menor do que a espessura do material base adjacente mais fino. Nota: Os critérios acima são derivados dos critérios de ensaio radiográfico.

7.6) Porosidade Superficial

 Não existem critérios definidos para porosidade superficial. Entretanto, os critérios para porosinternos detectados por radiografia são os mesmos adotados para os ensaios por líquido penetrantee partículas magnéticas. Seguindo a mesma orientação para o ensaio visual temos:

7.6.1) Porosidade individual ou distribuída – P

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A porosidade individual ou distribuída P deve ser considerada um defeito se qualquer 

uma das seguintes condições existir:a) A dimensão de um poro individual exceda 1/8pol. (3 mm); b) A dimensão de um poro individual exceda 25% da espessura nominal mais fina das paredes sendo unidas;c) A distribuição da porosidade exceda a concentração permitida nas Figuras 19 e 20 danorma API 1104.

7.6.2) Porosidade Agrupada - CP

A porosidade agrupada CP deve ser considerada um defeito se qualquer uma dasseguintes condições existir:

a) O diâmetro do grupo de poros exceda 1/2pol. (13 mm); b) O comprimento acumulado dos CP's em quaisquer 12pol(300 mm) de solda contínuaexceda I/2" (13 mm);c) Um poro individual dentro de um grupo exceda a dimensão de 1/16" (2 mm).

7.7) Trincas – C

As trincas C devem ser consideradas como defeito se qualquer uma das seguintescondições existir:a) A trinca de qualquer dimensão e localização na solda não seja uma trinca rasa decratera ou trinca em estrela;

 b) A trinca é uma trinca rasa de cratera ou em estrela que exceda 5/32" (4 mm). Nota: As trincas rasas de cratera ou em estrela são localizadas nos pontos de parada dos Icordões de solda e são o resultados da contração da solda durante a solidificação.

7.8) Mordedura - IU (interna) e EU (externa)

Especificamente para situações onde mordeduras no passe de cobertura ou de raiz,detectadas visualmente, puderem ser avaliadas por meios mecânicos, os seguintescritérios se aplicam:

MORDEDURAProfundidade Comprimento

> 1/32” (0,8 mm) ou > 12,5% da espessura de parede do tubo, o que for menor.

 Não aceitável.

> 1/64” (0,4 mm) ou > 6% - 12,5% daespessura de parede do tubo, o que for menor.

2” (50 mm) em um comprimento contínuo de12” (300 mm) de solda ou um sexto docomprimento de solda, o que for menor.

1/64” (0,4 mm) ou; 6% da espessura de parededo tubo, o que for menor.

Aceitável, independentemente do comprimento.

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9.2.3 – Critérios de Aceitação para Soldas de Tubulação Submarina de acordo com a normaDNV-OS-F 101

Os critérios estabelecidos na tabela a seguir são aplicáveis para soldas em aços C-Mn, onde adeformação plástica acumulada resultante da instalação e operação não exceda 0,3 %. Para outrassoldas os critérios devem ser estabelecidos ou validados conforme os parágrafos E.I 02 ou E.I 03 danorma DNV-OS-FIOI.

Tabela D-3 da DNV-OS-F101 – Critérios de Aceitação para Ensaio Visual

Perfil Externo.

As soldas devem ter um acabamento regular e concordar suavemente como material de base e não devem estender além da preparação, original da

 junta por mais que 3 mm (6 mm para soldas SAW). Solda de filete devem

ter as dimensões especificadas a serem de forma regular.Reforço de face /Penetração de raiz.

Reforço de face: altura menor que 0,2 t, máximo 4 mm Penetração de raiz,altura menor que 0,2 t, máximo 3mm.

Concavidade de face /Concavidade de raiz.

Concavidade de face: não permitida.Concavidade de raiz: deve concordar suavemente com o material de base eem nenhum ponto a espessura da solda deve ser menor que t.

Desalinhamento da junta (high-low).

Menor que 0,15 t e máximo 3t.

Trincas. Não aceitável.

Falta de Penetração eFalta de Fusão.

Comprimento individual: < t, máximo 25 mm.

Comprimento acumulado em quaisquer 300 mm de solda: < t, máximo 500mm.

Mordedura, se medida por meios mecânicos.

IndividualProfundidade dd > 1,0 mm1,0 mm < d < 0,5 mm0,5 mm < d < 0,2 mmd < 0,2 mm ilimitado

Comprimento permitido Não permitido50 mm100 mmilimitado

Comprimento acumulado em quaisquer 300 mm de solda: 4 t, máximo 100mm.

Porosidade Superficial. Não permitida.

Perfuração (BumThrough)

Perfuração Comprimento individual: t/4, máximo 6 mm em qualquer direção.Comprimento acumulado em quaisquer 300 mm de solda: 2 t, máx 12 mm.Aceitável se a espessura da solda não for menor que t qualquer ponto.

Abertura de arco,“gouges”, entalhes.

 Não permitido

Dentes Profundidade: < 3 mm, comprimento Y4 x DE (diâmetro externo).

9.2.4 – Critérios de Aceitação do Ensaio Visual Segundo a AWS D1.1.

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Os critérios de aceitação do ensaio visual encontram-se resumidos na tabela abaixo

Categoria Da Descontinuidade e Critério de InspeçãoConexõesnão tubularescarregadasestaticamente

Conexõesnão tubularescarregadasciclicamente

Conexõestubulares(todas ascargas)

(1) TrincasQualquer trinca é inaceitável, independente de tamanho oulocalização.

X X X

(2) Falta de FusãoDeve ocorrer a fusão completa entre os passes adjacentes entre ometal de solda e o metal base.

X X X

(3) Rechupe de cratera

Toda a cratera da solda será enchida para evitar que fique abaixodo metal de base, exceto finais de solda em ângulo

X X X

(4) Perfil da solda:O perfil da solda deve estar em conformidade com fig 1.

X X X

(5) Tempo para inspeção:A inspeção visual de soldas em todos os aços deve iniciar-seimediatamente após a solda estar até a temperatura ambiente. Ocritério de aceitação para Aços ASTM A514, A 517, e A 709 Gr 100 e 100W deve ser baseado a inspeção visual realizada 48horas após o término da solda.

X X X

(6) Reforços menores que o especificado:O tamanho de um cordão de solda pode ser menor que seutamanho nominal especificado (L) sem correção pela camadaseguinte (U).

X X X

LTamanho nominal da solda

especificado .in. (mm)

≤ 56

≤ 8

URedução tolerável para L .in.

(mm)

≤ 2≤ 2,5≤ 3

Em todos os casos, a porção menor da solda não deveexceder 10% do comprimento da solda.Em soldas de flanges em vigas é inaceitável que as

 pontas do comprimento sejam iguais a 2 vezes a largurado flange.Categoria Da Descontinuidade e Critério de Inspeção Conexões não Conexões não Conexões

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tubularescarregadasestaticamente

tubularescarregadasciclicamente

tubulares(todas ascargas)

(7) Mordedura(A) Para materiais de espessura menor que 25 mm, a mordeduranão deve exceder 1 mm, Exceto que: A mordedura não excederá2 mm para comprimento acumulado de até 50 mm em 300 mm.Para materiais de espessura maior ou igual a 25 mm, a mordeduranão deverá exceder 2 mm para qualquer comprimento da solda.

X

(B) Em componentes primários, a mordedura não pode Ter r maisque 0,25 mm de profundidade quando a tenção a traçãotransversal da solda estiver sob qualquer condição decarregamento de projeto. A mordedura não pode ser maior que lmm de profundidade para todos os outros casos.

X X

(8) Porosidade(A) Soldas em chanfro com penetração total em juntas de topocom tensão de tração calculada na direção transversal não deveapresentar porosidade visível. Para todas as outras soldas emchanfro ou em ângulo a soma das porosidades visíveis não deveexceder l mm ou o maior diâmetro não excederá 10 mm em 25 decomprimento ou 20 mm em 300 de comprimento da solda.

X

(B) A frequência de porosidade das soldas em ângulo nãoexcederá 25 em cada 100 mm de comprimento da solda e o

diâmetro máximo não excederá 2,0 mm.Exceção: Para soldas de ângulo com reforço de viga, a soma dosdiâmetros dos poros não deve exceder 10 mm em qualquer 25mm linear de comprimento e não deve exceder 20 mm emqualquer 300 mm do comprimento da solda.

X X

(C) Soldas em chanfro com penetração total em juntas de topocom tensão de tração calculada na direção transversal, não deveapresentar porosidade visível. Para todas as outras soldas emchanfro a frequência de porosidade não deve exceder 25 mm em100 mm de comprimento e o máximo diâmetro não deve exceder 2 mm.

X X

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Perfis inaceitáveis para solda de filete Perfis aceitáveis para solda de filete

 Nota 1 Convexidade, C, de uma solda ou de um ponto isolado com dimensão W não deve exceder osvalores da tabela abaixo.

W MÁXIMA CONVEXIDADE, CW ≤ 5/16 in. (8 mm) 1/16 in. (2 mm)W > 5/16 in. (8 mm) para < in. (25 mm) 1/8 in. (3 mm)W ≤ in. (25 mm) 3/16 in. (2 mm)

Perfis inaceitáveis para soldas de filete

Perfis aceitáveis para soldas em chanfro

 Nota 1: O reforço R, não deve exceder 1/8 in. (3 mm).

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Sub tamanho ConvexidadeExcessiva

MordeduraExcessiva

Sub tamanho Falta de Fusão

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Perfis inaceitáveis para soldas em chanfro

9.3 – Remoção dos defeitos e reparos

Todas descontinuidades inaceitáveis devem ser removidas e reparadas conforme procedimentode solda especifico e norma aplicável. Quando a remoção da descontinuidade for feita por esmerilhamento e não for necessário reparo por solda, deve ser tomado o cuidado para que ocontorno da superfície não contenha entalhe ou cantos vivos.

9.4 – Reexame

As áreas que não necessitarem soldagem devem ser reexaminadas após remoção dos defeitos e ser examinadas pelo mesmo exame não destrutivo que detectou o defeito.

10 – DEMONSTRAÇAO DA EFICIENCIA DO ENSAIO

O método de ensaio utilizado deve demonstrar capacidade para detectar uma descontinuidade artificialou natural correspondente a um risco de 0,5 mm de largura com comprimento máximo de 10 mmlocalizada em uma superfície similar ou na área menos favorável da superfície a ser ensaiada.

11 – REGISTRO DOS RESULTADOS

1.1 – Os resultados de ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação erastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório de ensaio e vice-versa.

1.1.2 – Os resultados de ensaio devem ser registrados no "Relatório de Ensaio Visual" mostrado nosAnexos I.

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Reforço excessivo DeposiçãoInsuficiente

Mordedura Sobre posição

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12 – QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL

O pessoal que executa e avalia o ensaio visual deve estar qualificado em conformidade com a normaPetrobras N-1590 E, bem como pelo SQC da FBTS como IS-N1 ou IS-N2 ou pelo SNQC da ABENDEcomo EV segundo a Norma NA-01.

ANEXO I – MODELO DE RELATÓRIO DE ENSAIOANEXO II – GABARITO DE SOLDA PARA MEDIÇÕES EM GERALANUO III – GABARITO DMENSIONAL PARA SOLDAS – HIGH LOW

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 ANEXO I - MODELO DE RELATÓRIO DE ENSAIO

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 ANEXO I - MODELO DE RELATÓRIO DE ENSAIO – continuação

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PROCEDIMENTO DE ENSAIO VISUALDE SOLDA

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Data: 21/03/2005FL: 22 / 23

 ANEXO II - GABARITO DE SOLDA PARA MEDIÇÕES EM GERAL

PROCEDIMENTO Nº

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MEDIDAS DA SOLDA

Largura / Altura do cordão Espessura do cordãoAltura do acabamento

DIMENSÕES ANTES DA SOLDA

Ângulo bisel Abertura naraiz Espessura da chapa Altura do nariz

OUTRAS APLICAÇÕES

Medir orifíciomenor que (50mm)

Diâmetro do eletrodoEspessura da chapa – menor (20 mm)

Ângulo 90º α

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PROCEDIMENTO DE ENSAIO VISUALDE SOLDA

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Data: 21/03/2005FL: 23 / 23

 ANEXO III - GABARITO DIMENSIONAL PARA SOLDAS – HIGH LOW 

PROCEDIMENTO Nº

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RICARDO DA COSTA TEIXEIRA SNQC END 01189

Medidor de

desalinhamento internoTubo Acessório

Escala deespessura domaterial

calibre comângulo 37,5º

Indicador deespessura domaterial

Escala medidora dodesalinhamento interno