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Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN Apresentação para as empresas da AES no Brasil São Paulo, 20 de agosto de 2008

Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

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Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN Apresentação para as empresas da AES no Brasil São Paulo, 20 de agosto de 2008. Sumário. Motivações Procedimentos Operativos Exercício de Aplicação para o PMO de Agosto/08 - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

Procedimentos Operativos

para Assegurar

o Suprimento Energético

do SIN

Apresentação para as empresas da AES no Brasil

São Paulo, 20 de agosto de 2008

Page 2: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

2

Sumário

1.1. MotivaçõesMotivações

2.2. Procedimentos OperativosProcedimentos Operativos

3.3. Exercício de Aplicação para o PMO de Agosto/08Exercício de Aplicação para o PMO de Agosto/08

4.4. Novos Desafios do ONS com Relação à SegurançaNovos Desafios do ONS com Relação à Segurança

Page 3: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

3

1. Motivações

Page 4: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

4

Na 59ª reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE foi aprovada a utilização dos Procedimentos Operativos de Curto Prazo que visam assegurar o atendimento energético do SIN. A Nota Técnica correspondente será submetida ao processo de Audiência Pública pela ANEEL.

A aplicação desses procedimentos operativos conduzirá a um menor uso dos estoques armazenados nos reservatórios do SIN, com benefícios para a segurança energética.

Introdução

Page 5: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

5

Histórico do SIN - Regularização

Evolução do Volume Útil Acumulado e da Potência Instalada no SIN (Geração Hidráulica)

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010

Po

tên

cia

Inst

alad

a (

MW

)

0

30

60

90

120

150

180

210

240

270

300

Vo

lum

e Ú

til

Potência Instalada (MW)

Volume Útil (10³ hm³ )

T. Marias - 15, 3

Furnas – 17,2

Os 13 maiores reservatórios identificados na figura( VU maior que 5 x 10³ hm³) correspondem a 78% do Volume Útil acumulado no SIN ,

Nova Ponte

10,4

Emborcação 13,1

Tucuruí – 39,0

I.Solteira e

Três Irmãos - 16,3

Marimbondo – 5,3

Capivara - 5,7

Sobradinho - 28,7

São Simão – 5,5 -

A.Vermelha - 5,2 - ,

Itumbiara - 12,5

Serra da Mesa

–23,7 55% V.U.

Page 6: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

6

Perda de Regularização dos Reservatórios

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1100

CM

O

(R$/

MW

h)

EA

R m

ax

/ C

arg

a

Page 7: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

7

■ Evolução da Capacidade Instalada em Hidroelétricas

Dificuldades para licenciamento ambiental

Escassez de novos projetos Novas usinas com pequenos reservatórios redução gradativa

da regularização plurianual

■ Novas térmicas com CVU elevado, despachadas somente a partir

da caracterização de condições hidrológicas adversas

Características da Nova Oferta

Maior dependência dos períodos chuvosos e uso mais intenso de geração térmica

Page 8: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

8

SISTEMÁTICA DA AVALIAÇÃO ENERGÉTICA

Page 9: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

9

Os níveis de armazenamento e as afluências aos reservatórios são determinantes para a segurança do atendimento

Os níveis de armazenamento e as afluências aos reservatórios são determinantes para a segurança do atendimento

Para superar estiagens, deve se utilizar estratégias especiais de operação – Procedimentos Operativos

Para superar estiagens, deve se utilizar estratégias especiais de operação – Procedimentos Operativos

A expansão da Geração e Transmissão é preponderante para aumentar a segurança do atendimento

A expansão da Geração e Transmissão é preponderante para aumentar a segurança do atendimento

Propostas ao CMSE/ MME EPE de providências, quando necessário, para aumentar a margem de segurança

Propostas ao CMSE/ MME EPE de providências, quando necessário, para aumentar a margem de segurança

Foco no 1º biênio Foco no último triênio

Médio PrazoCurto Prazo

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano

Sistemática de Avaliação Energética

Page 10: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

10

Condições Verificadas – Ano 2007 – Período Úmido / Período SecoRegião SE/CO

EAR01/01: 54% EAR30/04: 87% EAR30/11: 48%

Período Úmido Período Seco

EAR31/12: 46%

Média Anual

Page 11: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

11

Condições Verificadas - Ano 2007- Período Úmido / Período SecoRegião NE

EAR01/01: 63% EAR30/04: 95% EAR30/11: 29%

Período Úmido Período Seco

EAR31/12: 27%

Média Anual

Page 12: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

12

Comparação Condições Verificadas 2007/2008Região SE/CO

Período Úmido – 2007 Período Seco – 2007

Período Seco – 2008

Balanço

Período Jan/Abr MWmed

ENA 65.731 131%MLT

Geração Térmica 1.698

Carga 31.240

Receb. Líquido -1.965

EAR01/01: 54% EAR30/04: 87%

Período Úmido – 2008Balanço

Período Jan/Abr MWmed

ENA 51.466 103%MLT

Geração Térmica 4.360

Carga 31.705

Receb. Líquido -2.800

EAR01/01: 46% EAR30/04: 82%

Balanço

Período Mai/Jul MWmed

ENA 24.709 101%MLT

Geração Térmica 1.991

Carga 29.666

Receb. Líquido 788

EAR31/07: 80 %

Balanço

Período Mai/Jul MWmed

ENA 27.371 112%MLT

Geração Térmica 3.858

Carga 31.053

Receb. Líquido - 2.336

EAR31/ 07: 73%

Page 13: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

13

Comparação Condições Verificadas 2007/2008Região Nordeste

Período Úmido – 2007 Período Seco – 2007

Período Seco – 2008

Balanço

Período Jan/Abr MWmed

ENA 16.614 117%MLT

Geração Térmica 38

Carga 7.210

Receb. Líquido 142

EAR01/01: 63% EAR30/04: 95%

Período Úmido – 2008Balanço

Período Jan/Abr MWmed

ENA 11.010 78%MLT

Geração Térmica 859

Carga 7.468

Receb. Líquido 2.812

EAR01/01: 27% EAR30/04: 82%

Balanço

Período Mai/Jul MWmed

ENA 4.159 76%MLT

Geração Térmica 50

Carga 7.012

Receb. Líquido 50

EAR31/07: 73 %

Balanço

Período Mai/Jul MWmed

ENA 4.119 75%MLT

Geração Térmica 359

Carga 7.281

Receb. Líquido 2697

EAR31/07: 73 %

Page 14: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

14

2. Procedimentos Operativos

Page 15: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

15

Contextualização

Os modelos computacionais de otimização têm sua representação

estocástica das afluências através de um conjunto de cenários cuja

influência é refletida no valor esperado (média) dos custos

operativos.

É vantajoso antecipar decisões operativas que possam atenuar medidas adicionais futuras de custos mais elevados.

Page 16: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

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Estratégia de Operação Visando a Segurança de Atendimento Bianual – Nível Meta

Buscando assegurar o atendimento para os dois primeiros anos, serão aplicados Procedimentos Operativos que permitam uma gestão dos recursos de forma antecipada ao sinal econômico do modelo, de forma tal que o nível de armazenamento em novembro do primeiro ano não seja inferior a um Nível Meta preestabelecido.

A definição desse Nível Meta busca garantir o atendimento no segundo ano mesmo na ocorrência de afluências críticas no período úmido dezembro/1º ano – abril/2º ano. É função do critério de segurança desejado.

O Nível Meta representa o “Estoque de Segurança” ao final do ano e aumenta a garantia do atendimento energético do ano seguinte, reduzindo a dependência da hidrologia do período úmido.

Para atingir esse estoque serão utilizadas estratégias de operação, que consistem na utilização de geração térmica de forma complementar ao recurso térmico despachado por ordem de mérito econômico.

Page 17: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

17

No período mar/nov, caso necessário, serão adotados procedimentos operativos – intercâmbios entre subsistemas e antecipação de geração térmica – para atingir o Nível Meta desejado em novembro do 1º ano buscando o aumento da garantia do atendimento no 2º ano.

Afluência no

Período Seco

Fev/1ºAno Nov/1ºAno Abr/2ºAno Nov/2ºAno

Afluência

Selecionada para

Critério

de Segura

nça

Desejado

NSPS10%

NSPU

Afluência CAR

Proposta do ONS de Estratégia de Operação Visando Segurança de Atendimento Bianual – Nível Meta

Nível Meta

(%EAR)

Afluência selecionada para critério de

segurança desejadoDez/Abr

N1 Pior do histórico

N2 2º pior do histórico

Nível verificado Final Fev

Verificado Final Jan

Jan/1ºAno

Série de ReferênciaSérie de Referência

Page 18: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

18

Níveis Meta SE/CO e NE

NívelMeta

30/11/08ENA dez/abr EAR

30/04/09

63% 49% MLT(70/71 ‑ pior)

51% (CAR)

53% 58% MLT(52/53 ‑ 2º pior)

46% 64% MLT(53/54 ‑ 3º pior)

43% 65% MLT(55/56 ‑ 4º pior)

37% 71% MLT – CAR(33/34 ‑ 5º pior)

NívelMeta

30/11/08ENA dez/abr

EAR30/04/09

35%44% MLT

(70/71 ‑ pior)

45%(CAR) 30%

48% MLT(75/76 ‑ 2º pior)

22%54% MLT – CAR(00/01 ‑ 3º pior)

Região SE/ CO

Região NE

Page 19: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

19

Programa Mensal da Operação e Revisões Semanais

Na elaboração do PMO e revisões, o ONS definirá:

- Recurso GT adicional ao valor despachado por mérito econômico para atingir nível de segurança mensal

Sistemática de Aplicação dos Procedimentos –PROCESSO DECISÓRIO

Nível final PMO

GT despachada por ordem de

mérito econômico

Nível de segurança mensal

Nível inicial PMO

GT adicional para atingir nível de

segurança mensal

Serão indicadas as térmicas efetivamente

despachadas por ordem de mérito e os

respectivos custos.

Page 20: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

20

Sistemática de Aplicação dos Procedimentos– Recursos Térmicos Disponíveis

GT normalmente utilizado no PMO e Revisões

(disponibilidade com base nas declarações dos

Agentes de Geração)

GT normalmente utilizado no PMO e Revisões

(disponibilidade com base nas declarações dos

Agentes de Geração)

GT de UTEs a gás que podem operar com óleo(prazos para operação e

disponibilidade com base em declarações

dos Agentes)Necessitam de logística

especial de suprimento de combustível para a sua

operação

GT de UTEs a gás que podem operar com óleo(prazos para operação e

disponibilidade com base em declarações

dos Agentes)Necessitam de logística

especial de suprimento de combustível para a sua

operação

+

GT1GT1

GT2GT2

GT1= GT1GT1= GT1AA + GT1 + GT1BB

GT1GT1A A composto por GT nuclear, gás e carvão. composto por GT nuclear, gás e carvão.

GT1GT1B B composto por GT a óleo. composto por GT a óleo. Imediatamente disponível quando Imediatamente disponível quando comandado pelo ONS. comandado pelo ONS.

GT GT total total = G= G T1T1 + + GT2GT2

Page 21: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

21

Processo Decisório

Considerando que o emprego dos recursos de geração térmica tem diferentes

rebatimentos, o processo decisório para a sua utilização deverá seguir a seguinte

sistemática:

GT necessária < GT1GT necessária < GT1AA ONS aplica Procedimentos e comunica a decisão ao CMSEONS aplica Procedimentos e comunica a decisão ao CMSE

GT necessária > GT1 + GT2GT necessária > GT1 + GT2 Reunião do CMSE para avaliar a oportunidade de Reunião do CMSE para avaliar a oportunidade de estabelecer ações excepcionais para aumentar a oferta estabelecer ações excepcionais para aumentar a oferta de combustível para GT gásde combustível para GT gás

GT1GT1AA < GT necessária < GT1 (GT1 < GT necessária < GT1 (GT1AA + GT1 + GT1BB) )

O ONS aciona o CMSE. Decisão quanto à O ONS aciona o CMSE. Decisão quanto à oportunidade de acionar as térmicas a óleo e oportunidade de acionar as térmicas a óleo e estabelecer a logística especial para o suprimento estabelecer a logística especial para o suprimento de combustívelde combustível

O ONS aciona o CMSE no sentido de O ONS aciona o CMSE no sentido de verificar eventuais restrições na verificar eventuais restrições na

utilização do recurso utilização do recurso GT1GT1BB

GT1 < GT necessária < GT1 + GT2GT1 < GT necessária < GT1 + GT2

Page 22: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

22

Nos primeiros meses do período seco, deve-se considerar a possibilidade de recuperação das afluências, não utilizando inicialmente todos os recursos de geração térmica para atingir os Níveis de Segurança.

ENA do SIN (abr/nov) ~304.000 MWmed Valor muito superior à GT disponível (GT1+GT2 = 70.000 MWmed)

DECISÃO:

Nos primeiros meses, os recursos de geração térmica necessários para atingir o Nível de Segurança, poderão ser limitados até a disponibilidade de geração nuclear, gás e carvão.Considerando a lógica econômica poderá ser utilizada GT óleo desde que com CVU inferior ao dos recursos citados.

Em função da evolução dos armazenamentos e/ou dos requisitos de geração térmica necessários, o CMSE poderá decidir pela alteração do Nível Meta. Essa decisão estará associada ao risco que se admite em não atingir o Nível Meta chance de recuperação no período úmido do ano seguinte

Processo Decisório

Page 23: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

23

Estruturação do Procedimento

O procedimento compõe-se de três fases:

Primeira fase:

Determinação da série de referência, tendo por base o histórico de afluências e um risco determinado pelo CMSE.

Segunda fase:

Determinação do Nível de Segurança ao final do primeiro mês do PMO.

Terceira fase:

Aplicação dos procedimentos operativos no mês do PMO.

Page 24: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

24

Fase 1 – Determinação da Série de Referência

São geradas para o período de estudo afluências correspondentes ao nº de anos do histórico consolidado.

A partir do nível inicial de armazenamento do PMO e considerando o valor esperado da previsão para o mês do PMO procede-se à otimização determinística para cada uma das séries geradas, do mês do PMO até novembro, considerando a restrição de se atingir o Nível Meta especificado.

As vazões do histórico para o período - mês subseqüente ao PMO até novembro - são agregadas em ENAs do SIN e ordenadas em ordem crescente de energia

Page 25: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

25

Fase 1 – Determinação da Série de Referência Para cada série obtém-se o valor de geração térmica necessária para

atingir o Nível Meta

Os resultados são ordenados com base no montante de geração térmica despachado para que seja atingido o Nível Meta.

Com base nos resultados da ordenação e considerando a definição prévia do CMSE referente ao risco que se queira admitir em não se atingir o Nível Meta, são descartadas séries mais críticas que resultariam em condições mais severas e conseqüentemente em custos mais elevados para se atingir o Nível Meta.

A Série de Referência será a n - ésima mais crítica.

Para risco de 5% seriam descartadas 4 das 76 séries do histórico adotada a 5ª série mais desfavorável no período do estudo

Para risco de 10% seriam descartadas 8 das 76 séries do histórico adotada a 9ª série mais desfavorável no período do estudo

Page 26: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

26

Fase 2 – Determinação do Nível de Segurança

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

fev mar abr mai jun jul ago set out nov

Arm

azen

amen

to

Mês do

PMO

Otimização determinística com a Série de Referência, com DECOMP, restrição de

Nível Meta

(com conhecimento do futuro)

Nível de Segurança (final do mês do PMO)

Nível inicial do PMO

Nível Meta

Page 27: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

27

Necessidade de Alteração do Nível de Segurança

A necessidade de alteração dos Níveis de Segurança (NS) mensais será função dos resultados da simulação, do mês do PMO até novembro, conforme se segue:

SIM

NÃO

NÃO

SIM

Há indicação de GT para atingir o

Nível Meta?

GT utilizada excede o volume GT1+GT2?

Nível de Segurança (NS) sem alteração

Nível de Segurança (NS) deverá ser alterado

A alteração consiste em transformar a energia térmica adicional (GTA) que excede ao volume GT1 + GT2, no período - mês do PMO até novembro - em

requisito de armazenamento ao final do mês do PMO.

Page 28: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

28

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

fev mar abr mai jun jul ago set out nov

Arm

azen

amen

to

Alteração do Nível de Segurança

Nível Meta

Mês do

PMO

Nível de segurança

Nível de segurança alterado

GTA = GT Necessária – (GT1+GT2) (*) A GT adicional, em base mensal, é utilizado para a correção do Nível de Segurança do mês do PMO

A correção do nível antecipa a geração térmica reduzindo os montantes necessários no futuro, reduzindo os custos de operação.

(*)(*)

Page 29: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

29

Exemplo de Aplicação de Correção dos Níveis de Segurança

Região GTMWmed / mês

SE/CO 5.099 + 1048

S 1.951

NE 1.434

SIN 8.484 + 1048

Valor médio mensal de GT período

mês do PMO - Nov

RegiãoENA

Mai-Nov%EAR

Fim do mês

SE/CO 90% 82

S 61% 55

NE 71% 74

N 78% 93

ENAs Série de Referência e

Níveis de Segurança sem alteração - %EAR

O volume de GT necessário para atingir o Nível Meta excede em 1048MWmed / mês ao volume GT1 + GT2 (8.484 MWmed). Portanto é necessário alterar o Nível de Segurança.

A GT adicional média mensal no período mai / nov equivale a um valor de armazenamento acumulado ao final do mês do PMO (maio) de 3,3% EAR máx no SE/CO. Portanto, o Nível de Segurança passa a ser de 82 + 3,3 = 85,3% EARmáx.

Page 30: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

30

Fase 3 – Aplicação dos Procedimentos no PMO

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

fev mar abr mai jun jul ago set out nov

Arm

azen

amen

to

Semanalmente, compara-se os armazenamentos ao final do mês, no PMO

e suas revisões, com os Níveis de Segurança Mensais.

Nível Meta

Mês do

PMO FIM DO PROCESSO

Nível inicial do PMO

EAR ao final do mês no PMO fica acima do Nível de Segurança

Nível de segurança alterado

Page 31: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

31

Fase 3 – Aplicação dos Procedimentos no PMO

Semanalmente, compara-se os armazenamentos ao final do mês, no PMO e

suas revisões, com os Níveis de Segurança Mensais.

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

fev mar abr mai jun jul ago set out nov

Arm

azen

amen

to

Nível Meta

Mês do

PMO

Nível inicial do PMO

EAR ao final do mês no PMO fica abaixo do Nível de Segurança

Nível de segurança alterado

Necessidade de aplicação de Procedimentos Operativos

Page 32: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

32

3. Exercício de Aplicação para o PMO Agosto/2008

Page 33: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

33

59ª Reunião do CMSE - Proposta do ONS

O ONS propôs e foi aprovado pelo CMSE que para a aplicação dos

Procedimentos Operativos ao longo de 2008 serão adotados os seguintes

parâmetros:

Nível Meta: SE/CO 53% EARmáx e NE 35% EARmáx

Série de Referência : Adotar risco de 5% descarte de 4 séries em 76 séries do histórico adotar a 5ª pior série no período do estudo

Page 34: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

34

Aplicação para o PMO de Agosto/2008

Armazenamento ao final do mês (%EARmáx)

PMO Agosto

Região 31/08

SE/CO 68,2

S 54,7

NE 64,0

N 61,2

Níveis de segurança

Região ENA(*) 31/08 31/08

SE/CO 66% 71,0 73,7

S 132% 33,0 33,0

NE 60% 64,0 64,0

N 60% 59,0 59,0

DecisãoDecisão: Como a EAR do PMO (SE/CO) é menor do que a EAR do nível de

segurança, é necessária a aplicação dos Procedimentos Operativos.

(*) ENA % MLT ago – nov. Considera como série de

referência de set a nov o ano de 1954 (risco de 5%)

Sem correção

Comcorreção

Page 35: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

35

Aplicação dos Procedimentos – PMO Ago/08

RegiãoGT

(MWmed)

SE/CO 4.199

S 1.285

NE 671

TOTAL 6.155

Aplicação Procedimentos utilizando somente Nuclear + Gás TC + CarvãoAplicação Procedimentos utilizando somente Nuclear + Gás TC + Carvão

%EARPMO

%EARNível

Segurança

%EARApós

Proced. Operativo

Região 31/08 31/08 31/08

SE/CO 68,2 73,7 70,0

S 54,7 33,0 44,7

NE 64,0 64,0 64,0

N 61,2 59,0 61,0

RegiãoGT

(MWmed)

SE/CO 3.697

S 634

NE 188

TOTAL 4.519

PMOPMO

C / Aplicação de ProcedimentosC / Aplicação de Procedimentos

GT = +1.636 MWmed

ConclusãoConclusão: Manter acionadas as térmicas nucleares, gás natural do TC e carvão: Manter acionadas as térmicas nucleares, gás natural do TC e carvão

Page 36: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

36

Próximas Etapas

Os Procedimentos Operativos serão submetidos à Audiência Pública conduzida

pela ANEEL.

Regulação Econômica:

A utilização antecipada de geração térmica em relação ao sinal econômico do

modelo deverá ser objeto de regulação econômica pela ANEEL.

A geração térmica acionada pela aplicação dos Procedimentos Operativos

poderá ser utilizada na formação de preços sendo considerada como

inflexibilidade e o rateio dos encargos (CVU – PLD ) feito entre D ou D/G

manter aderência entre a operação do SIN e a formação do preço do mercado

de energia elétrica.

Page 37: Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN

37

Aspectos Regulatórios

Resolução CNPE nº 08 de 20/12/2007

Artigo 2º – “Extraordinariamente, com vistas à garantia do suprimento energético, o ONS poderá despachar recursos energéticos fora da ordem de mérito econômico ou mudar o sentido do intercâmbio entre submercados, por decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE”.

Artigo 3º – “O CVU de usina termelétrica despachada conforme o disposto no artigo 2º ou devido a ultrapassagem da CAR não será utilizado para a determinação do Preço de Liquidação de Diferenças – PLD”.

§ 3º – O custo adicional do despacho de usina acionada por decisão do CMSE... ...será rateado proporcionalmente ao consumo médio de energia nos últimos 12 meses por todos os Agentes com medição de consumo do SIN e será cobrado mediante encargo por razão de segurança energética...

§ 4º – O custo adicional do despacho de usina acionada por ultrapassagem da CAR será rateada de acordo com as normas vigentes (carga e geração)... ...mediante processo... ...disciplinado pela ANEEL.

Observação:Deverá ser avaliada a existência de lacuna regulatória que permita estabelecer o rateio dos custos da geração térmica acionada pelos Procedimentos Operativos entre G e D.

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4. Novos Desafios do ONS com Relação à Segurança

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Curto prazo1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano

A influência da conjuntura (nível de armazenamento e afluências) pode ser determinante para garantir suprimento.

Médio prazo

O aumento da garantia do atendimento deve ser feito através de procedimentos operativos, para reduzir riscos em situações de hidrologia desfavorável.

A expansão de G e T é preponderante para aumentar a garantia do atendimento, reduzindo a dependência das afluências, com UHEs com reservatórios e UTEs com CVU (Custo Variável Unitário) competitivo.

As avaliações das condições futuras de suprimento eletroenergético são realizadas pelo ONS em horizonte plurianual 5 anos

Esse período pode ser dividido em dois, sob a ótica de curto e médio prazo para a garantia do atendimento do SIN.

Horizonte compatível com o período requerido pelo modelo setorial para que sob a visão do ONS possam ser tomadas decisões estruturais de ajuste de G e T pelo MME/EPE.

Sistemática de Avaliação das Condições de Atendimento

Propostas ao MME/CMSE de antecipação e reforços de G e T.

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Diretrizes para Determinação dos Indicadores de Segurança

A definição de Indicadores de Segurança deve contemplar a conjuntura hidroenergética, aversão a risco de déficit, níveis mínimos de segurança etc.

Devem ser distintos em função do horizonte temporal:

1º/2º Ano Níveis de Armazenamento (Análise Determinística)

2º ao 5º Ano Risco de Racionamento / Risco de Déficit (Análise Probabilística)

As providências deverão corresponder aos distintos graus de severidade e a diferentes ações a serem implementadas com prévia aprovação do CMSE/MME.

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Verde

Indicadores de Segurança

1º e 2º ano 2º ao 5º ano

Indicadores de Segurança

Amarelo Vermelho

Ações para Mitigação

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Ações para Mitigaçãode Condições Desfavoráveis

O CMSE poderá programar as seguintes ações, em função do horizonte temporal:

• Antecipação de entrada em operação de obras de geração e transmissão;

• Dimensionamento de Reserva de Capacidade;

• Despacho antecipado na base de geração térmica e importação de energia;

• Flexibilização de critérios de segurança elétrica de interligações;

• Flexibilização de restrições ambientais e de uso múltiplo da água;

• Campanha de esclarecimento / racionalização do consumo; e

• Gerenciamento da carga.

Médio Prazo

Curto Prazo

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A metodologia de Indicadores de Segurança está em fase de

desenvolvimento e será submetida à apreciação do CMSE, para

posterior regulamentação pela ANEEL

O Plano Anual da Operação Energética – PEN deverá apontar os

indicadores para as devidas providências. Exemplo: recomendação

do ONS ao MME/EPE para antecipação da entrada em operação da LT

500 kV Colinas – Milagres de 2010 para 2009

Indicadores de Segurança

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Curvas de Segurança de Referência

Curva Crítica de Operação (CCO) – Principais Características:

Periodicidade anual

Afluências Críticas do histórico

Flexibilização dos critérios de segurança elétrica para as interligações

Flexibilização de restrições de uso múltiplo da água e restrições ambientais

Restrição de armazenamento mínimo ao final do período seco para controle da operação

Risco de cruzamento da CAR é inferior a x%

O risco de cruzamento da CCO é superior a y%

O risco de cruzamento da CAR é superior a x% e de cruzamento da CCO é inferior a y%

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Cálculo do Risco de Racionamento

O ONS vem desenvolvendo metodologia para o cálculo do risco de racionamento, baseada nas seguintes premissas:

Utilização da experiência do racionamento 2001 – 2002

Racionamento equânime entre regiões (profundidade e abrangência)

Início após caracterização do período úmido (fev – março)

Continuidade até caracterização da próxima estação chuvosa

Uniformidade do racionamento (% da carga)

Restrição de armazenamento dada por uma Curva Crítica de Operação (condição de barreira para evitar operação a fio d’água)

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FIM