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Procesamiento de minerales I
Classificação
Maria Luiza Souza
Montevideo 5-9 Agosto 2013
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
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Neste item é apresentada a operação de classificação e os equipamentos mais usados.
- Classificador de rastelos.- Classificador espiral.- Ciclone classificador.
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Capítulo 9 – Classificação
Capítulo 9 – Classificação
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Introdução
Classificação é a separação de uma população de partículas minerais de acordo com a velocidade terminal que cada uma adquire em um meio fluido. Trataremos apenas com suspensões de sólidos em água, já que esta é o fluido mais usado em processamento mineral.
Em plantas de beneficiamento, tanto a classificação quanto o peneiramento têm como objetivo principal a separação de um material particulado em duas ou mais frações com partículas de tamanhos distintos.
No peneiramento tem-se uma separação segundo o tamanho geométrico das partículas, enquanto na classificação a separação é realizada tomando-se como base a velocidade terminal com que as partículas se deslocam em um meio fluido.
Em geral, a classificação via úmida é aplicada para populações de partículas muito finas e que não podem ser separadas de modo eficiente por peneiramento. Ainda, a classificação influencia acentuadamente na performance dos circuitos de moagem.
Capítulo 9 – Classificação
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Princípios da classificação
Uma vez que a velocidade de uma partículas em um fluido é dependente não apenas de seu tamanho, mas também de sua forma e densidade, os princípios da classificação são importantes também nas separações de minerais por processos gravimétricos e nas operações de desaguamento por decantação (espessamento ou sedimentação). Ver Figura 1 no próximo slide.
A velocidade de partículas sólidas em um meio fluido é governada pela Lei de Stokes ou pela Lei de Newton, sendo que o intervalo de aplicação destas duas leis é função do regime hidrodinâmico desenvolvido pelo sistema sólido-fluido.
Entretanto, partículas muito finas, com diâmetros da ordem de micra, possuem velocidades muito pequenas sob ação da gravidade e nestes casos pode ser necessário o emprego de forças centrífugas. Alternativamente, as partículas podem ser coaguladas ou floculadas em unidades maiores chamadas flocos ou coágulos que apresentarão mais rapidamente.
Capítulo 9 – Classificação
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Figura 1- Sedimentação e classificação por tamanhos.
As duas operações estão baseadas no mesmo princípio, ou seja, na velocidade terminal adquirida pelos sólidos no meio fluido.
Sedimentação Classificação hidráulica
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Equipamentos
Os classificadores hidráulicos consistem essencialmente de uma coluna de separação, no interior da qual a água ascende com velocidade uniforme. As partículas introduzidas no setor de separação sobem ou descem dependendo de suas velocidades terminais. Assim, são obtidos dois produtos: um overflow consistindo de partículas com uma velocidade terminal (vt) menor que a velocidade do fluido (Vf) e um underflow contendo as partículas cuja velocidade terminal (vt) é maior que a velocidade do fluido (Vf).
OverflowPartículas vt< Vf
UnderflowPartículas vt> Vf
Água - velocidade uniforme
Vf
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Figura 2- Clasificador de caja en punta o caja en punta.
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Figura 3- Classificadores mecânicos: espiral e de rastelos.
Os dois equipamentos operam do mesmo modo. Diferem apenas no mecanismo de retirada do sólido grosso.
Entre os dois, o classificador espiral é o mais usado no fechamento de circuitos de moagem em plantas pequeno e médio porte.
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Figura 4- Classificadores espirais.
Atualmente estes equipamentos encontram uso em plantas piloto e em outras áreas da engenharia. E.g.: indústria de agregados, etc.
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Figura 5- Clasificador de arenas.
Grossos
FinosAlimentação
AlimentaçãoGrossos
Finos
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Figura 6- Classificador de rastelos da Dorr-Oliver®.
Os mostrados ao lado são fornecidos pela FLSmidth.
Encontram uso diversas áreas industriais.
Capacidade máxima informada pelo fabricante: 37 t/h de sólidos na forma de polpa com volume de 124,9 m3/h. ***
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Figura 7- Lavador de rosca Metso/Faço®.
Usos
Portos de areia, instalaçõesde britagem e para remoçãode superfinos que prejudicam apreparação de argamassas e concretos.
Empregados na lavageme desaguamento de partículasfinas, de granulometriaabaixo de 10mm (3/8”).
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Figura 8- Ciclone em corte.
Equipamento padrão para classificação fina na faixa de 200 a 2 micra.
Vantagens
- Capacidade elevada em relação ao volume ou à área ocupada.
- Fácil controle operacional.
- Operação estável e entrada em regime em curto espaço de tempo.
- Fácil manutenção (projeto bem feito).
- Baixo investimento.
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Figura 9- Distribuidor de fluxo (aranha) para ciclones.
Desvantagens
- Eficiência de classificação menor que a dos classificadores espiral ou de rastelos.
- Incapacidade de armazenar grande volume de polpa e, com isto, ter efeito regulador.
- Devido à energia gasta para bombear a polpa de alimentação, tem custo operacional maior que o dos classificadores espiral ou de rastelos.
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Figura 10- Distribuidor de fluxo (aranha) para ciclones.
Desvantagens
Eficiência de classificação menor que a dos classificadores espiral ou de rastelos.
Incapacidade de armazenar grande volume de polpa e, com isto, ter efeito regulador.
Devido à energia gasta para bombear a polpa de alimentação, tem custo operacional maior que o dos classificadores espiral ou de rastelos.
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Figura 11- Partes de um ciclone.
O diâmetro do ciclone (D) é o diâmetro da parte cilíndrica; é considerado o elemento mais importante e define tanto a capacidade quanto o tamanho de corte do equipamento. São fabricados ciclones com vários diâmetros: entre 10 mm a 1200 mm.
Capacidade o diâmetro de corte aumentam com o diâmetro da parte cilíndrica.
Usual relacionar as demais medidas ao D.
Finoscom muita água
Grossos com pouca água
Bocal de entrada
Apex
Vortex
Partecilíndrica
Parte cônica
Flange
D
*
Cabeça de entrada*
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Figura 12- Um “grande problema” na ciclonagem !
O que será que tem na outra extremidade da barra de aço ?
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Figura 13- Tri-flo e Water Only Cyclone.
Estes equipamentos são da “família” dos ciclones.
Ambos são usados para concentração e não para classificação.
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Figura 14- Ciclones para serviço via seca.
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Figura 15- Ciclones para outros serviços.
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Figura 16- Corrente ascendente e descendente no ciclone.
Principais usos em plantas de processamento
- Fechamento de circuitos de moagem.- Classificação granulométrica (em cascata).- Deslamagem.- Desaguamento (formação de bacias derejeitos) .
Outros usos
- Lavagem de carvões.- Concentração de pirita.- Abatimento de poeiras.- Limpeza de águas em plataformas de petróleo, etc.
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Figura 17- Padrão de fluxos no interior do ciclone.