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•15/07/2015 •1 X Escola do CBPF - Julho 2015 1 Processamento de Imagens X Escola do CBPF – 2015 Prof. Marcelo Portes de Albuquerque Prof. Márcio Portes de Albuquerque Colaboradores: Clécio R. De Bom (CBPF) André Persechino (CBPF) X Escola do CBPF - Julho 2015 2 Organização do Curso G14 - Aulas – 13 a 24 de Julho Notas de Aula: http://mesonpi.cat.cbpf.br/escola2015 Site Web: Seg. – Introdução a Análise de Imagens Ter . – Segmentação e Morfologia Matemática Qua. – Reconhecimento de Padrões Qui. – Laboratório (ImageJ e MATLAB) Sex. – Laboratório (ImageJ e MATLAB)

Processamento de Imagens - MESONPI · Para que queremos um sistema de reconhecimento de padrões? 14 Para automatizar completamente o processo de tomada de decisão, sem necessidade

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•15/07/2015

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X Escola do CBPF - Julho 2015 1

Processamento de Imagens

X Escola do CBPF – 2015

Prof. Marcelo Portes de AlbuquerqueProf. Márcio Portes de Albuquerque

Colaboradores: Clécio R. De Bom (CBPF)André Persechino (CBPF)

X Escola do CBPF - Julho 2015 2

Organização do Curso

G14 - Aulas – 13 a 24 de Julho

Notas de Aula: http://mesonpi.cat.cbpf.br/escola2015

Site Web:

Seg. – Introdução a Análise de Imagens

Ter . – Segmentação e Morfologia Matemática

Qua. – Reconhecimento de Padrões

Qui. – Laboratório (ImageJ e MATLAB)

Sex. – Laboratório (ImageJ e MATLAB)

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Sumário Aula 03

I - Introdução ao Reconhecimento de Padrões

1. Definição de Padrão e Classe

2. Vetor de características

3. Exemplo

4. Projeto do classificador

5. Abordagens típicas

6. Exemplos

II – Introdução as Redes Neurais Artificiais

1. Definição

2. Modelo de um neurônio artificial

3. Modelo de uma rede MLP

4. Algoritmo Backpropagation

5. Exercícios3X Escola do CBPF - Julho 2015

Referências Bibliográficas

4

4

Pattern Classification (2nd Edition) Richard O. Duda, Peter E. Hart, David G. Stork

Redes Neurais: Princípios e PráticaSimon Haykin(Em português)

X Escola do CBPF - Julho 2015

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PARTE I

Introdução ao Reconhecimento de Padrões

Fases de Análise e Processamento

6

Aquisição

Pré-processamento

Segmentação

Extração de Atributos

Reconhecimento e Interpretação

X Escola do CBPF - Julho 2015

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O que é um Padrão?

Entidade à qual se pode dar um nomeEx. Objeto, Rosto Humano, Sinal de voz

Um padrão é avaliado de forma física e subjetiva

7

A B C D A B C D

A B C DA B C D

Caracteres em Imagens Peças em Imagens

X Escola do CBPF - Julho 2015

O que é uma Classe?Classe: um modelo matemático descrito por várias características que servem para identificar um padrão

A característica é qualquer aspecto, qualitativo ou quantitativo.

A característica pode ser simbólica (ex. cor) ou numérica (ex. altura)

A combinação de d características é representada como um vetor de dimensão d chamado de vetor de características – feature vector

O espaço de d-dimensões formado pelo vetor de característica é chamado de espaço de características – feature space

Os objetos são representados como pontos no espaço de características.

8X Escola do CBPF - Julho 2015

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O Que é Reconhecimento de Padrões ?

“Atribuir a um objeto ou evento físico, uma das diversas categorias pré-especificadas“, Duda & Cervo.

“Problema de estimar funções da densidade em um espaço de dimensão elevada, dividindo o espaço em regiões de categorias (ou de classes)" – Fukunaga.

“Dado alguns exemplos de sinais complexos e de decisões corretas para eles, fazer decisões automaticamente para uma sequência dos exemplos futuros" – Ripley.

“O processo de dar nomes w às observações x” – Schürmann.

“Reconhecimento de padrões se dedica a fazer uma máquina responder à pergunta: o que é isto?" – Morse.

“Pattern recognition is a branch of machine learning that focuses on the recognition of patterns and regularities in data, although it is in some cases considered to be nearly synonymous with machine learning.[1] Pattern recognition systems are in many cases trained from labeled "training" data (supervised learning), but when no labeled data are available other algorithms can be used to discover previously unknown patterns (unsupervised learning)” – Wikipédia, 2015.

9X Escola do CBPF - Julho 2015

Objetivos do Reconhecimento de Padrões

Identificar um padrão como membro de um conjunto conhecido de classes -classificação

Atribuir um padrão a um conjunto de classes de padrões – clustering(agrupamento)

10X Escola do CBPF - Julho 2015

Cor

Forma

1

0.5

0

0 0.5 1

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Um “bom” Vetor de Características

11

Característica 1

Característica 2

Característica 1

Característica 2

bom ruim

X Escola do CBPF - Julho 2015

Outras Propriedades das Características

12

Característica 1

Característica 2

Característica 1

Característica 2

Característica 1

Característica 2

Característica 1

Característica 2

Linearmente separável Não-linearmente separável

Características altamente correlacionadas

Multi-modal

X Escola do CBPF - Julho 2015

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Características em Imagens

13X Escola do CBPF - Julho 2015

Motivação

Para que queremos um sistema de reconhecimento de padrões?

14

Para automatizar completamente o processo de tomada de decisão, sem necessidade de intervenção humana.

Ex. Identificação de placas de automóveis.

Para de forma iterativa, restringir nossa atenção a um conjunto de casos selecionado pelo sistema.

Ex. Imagens médicas

X Escola do CBPF - Julho 2015

Tese Mestrado Profissional CBPF André Persechino / 2015

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Aplicações de Reconhecimento de Padrões

Processamento de documentos: Reconhecimento de caracteres impressos ou escritos

Máquinas de leitura para cegos

Leitores de códigos de barras

Interpretação automáticas de textos

15

Automação industrial: Inspeção e

montagem de objetos complexos

Inspeção de circuitos impressos

Inspeção de partes mecânicas

Visão por computador

X Escola do CBPF - Julho 2015

Aplicações de Reconhecimento de Padrões

Detecção remota. Observação da terra através de sensores em satélites e aviões

Planejamento de uso da terraMonitoramento ambientalMeteorologiaExploração mineralMapas topográficos

16

Medicina e biologia. Processamento de sinais e imagens médicas

Contagem de células no sangueDetecção de tumores em imagens de Raios-XAnálise de imagens de cromossomosInterpretação de eletrocardiogramasDiagnóstico médico

X Escola do CBPF - Julho 2015

Antes Depois

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Aplicações de Reconhecimento de Padrões

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Identificação de pessoasRestrição de acesso em instalações de segurançaReconhecimento de vozIdentificação de impressões digitaisReconhecimento de facesReconhecimento de placas de veículos

Aplicações científicasInterpretação de ondas sísmicasAnálise de imagens de microscópiosAnálise de imagens de telescópios (Hubble)

Fonte: Projeto DESDark Energy Survey

Colaboração do CBPFX Escola do CBPF - Julho 2015

Processo de Autenticação

Captura Varredura Extração de Atributos

Reconhecimento

Exemplo SimplesReconhecimento das letras L, P, O, E, QDeterminar um conjunto suficiente de características

Desenhar um classificador de estrutura em árvore

Caracteres

Características

Linhas retas

verticais

(V)

Linhas retas

horizontais (H)

Linhas retas

obliquas

(O)

Linhas curvas

(C)

‘L’ 1 1 0 0

‘P’ 1 0 0 1

‘O’ 0 0 0 1

‘E’ 1 3 0 0

‘Q’ 0 0 1 1

18

V>0

start

C>0 O>0

H>1

P OQ

E L

sim não

sim sim

sim

não não

não

X Escola do CBPF - Julho 2015

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Exemplo PráticoClassificar os peixes em uma linha automatizada de um transportador de acordo com a espécie a que pertence:

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Adaptado de Duda, Hart and Stork, Pattern Cassification, 2da. Ed.

X Escola do CBPF - Julho 2015

Salmão ou Corvina

Análise do ProblemaMontar um sistema de aquisição de imagens digitais para extrair algumas características:

LuminânciaEixos das Elipses – Largura e ComprimentoFormato da “cauda”Área e perímetro do ObjetoEtc..

Qualquer uma destas características, ou uma combinação delas pode ser utilizada pelo classificador

20

Antes do Classificador– Usar uma operação de segmentação para isolar os objetos

(peixes) do fundo– Usar técnicas de pós-processamento (morfologia), ainda na

imagem, para garantir a separação dos objetos– A informação correspondente a cada “peixe” é enviada a um

extrator de características, cujo principal objetivo é reduzir os dados a um conjunto limitado de características

– As características são enviadas a um classificador

X Escola do CBPF - Julho 2015

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Análise do Problema - Características

O comprimento não é uma boa característica ...

comprimento

Qtde.

salmão corvina

A luminância foi melhor !!!

Escala intensidade

Qtde.

salmão corvina

X Escola do CBPF - Julho 2015 21

Combinando as características

corvina salmão

Fronteira de decisão

Luminância

Comprimento

22

A combinação de características melhora a separação das classesMelhora a eficiência de classificação (diminui a taxa de erro)

X=[x1, x2];

x1 → Luminância

x2 → Comprimento

X Escola do CBPF - Julho 2015

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Custo x Taxa de ClassificaçãoA taxa (erro) de classificação é a melhor função objetivo deste problema?

• Classificar o salmão como corvina fará com que o “cliente final” encontre ocasionalmente um pedaço de corvina quando comprar salmão. “E dai?...”

• O custo de errar na classificação de corvina como salmão é ter um “cliente insatisfeito” quando encontrar um pedaço de corvina no salmão!

23

Mover a fronteira de decisão para diminuir a função de custo

corvina salmão

Fronteira de decisão

luminancia

Comprimento

corvina salmão

Fronteira de decisão

luminancia

Comprimento

X Escola do CBPF - Julho 2015

Decisão Ótima?

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Ótimo!!! Integramos nosso sistema e desenvolvemos nossa aplicação na planta de processamento ... Depois de um tempo ligam da gerência que o erro de classificação é de 25%!!! .... O que aconteceu?

corvina salmão

Fronteira de decisão

luminancia

Comprimento

X Escola do CBPF - Julho 2015

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Generalização

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O objetivo principal do classificador é classificar corretamente novas entradas → Poder de Generalização

Relação entre dimensionalidade e conjuntos amostra

Característica 1

Característica 2

Característica 1

Característica 2

Característica 1

Característica 2

X Escola do CBPF - Julho 2015

Quantas características devem ser usadas no classificador?

Quantas mais melhor!! – ideia errada.Na prática: desempenho começa a melhorar, porém se deteriora à medida que mais características são consideradas

Os erros ocorrem devido ao uso não ótimo da informação adicional, que supera a vantagem da informação extra. EsparcidadeÉ necessário limitar o número de características para uma dada dimensão do conjunto de dados (dados para treinamento do sistema)

26X Escola do CBPF - Julho 2015

ε

Número de características (parâmetros k)

Curse of Dimensionality

Representatividadedas Amostras da Classe

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Seleção ou Extração de Características

Seleção: processo de escolha de um sub-conjunto das características originais

Extração: definição de novas características que podem ser função das características originais

27

x 1

x 2

X1

X 2 y1

Y2

Seleção: escolhe-se x2 pois separa facilmente as classes

Extração: após rotação dos eixos de coordenadas, é evidente que é apenas necessária umas das características: y2

X Escola do CBPF - Julho 2015

Seleção de Características

Objetivo: Encontrar o melhor subconjunto de dimensão d das Dcaracterísticas existentes

A melhor solução só pode ser encontrada através de uma procura exaustiva em todos os conjuntos possíveis de dimensão d

Pode ser computacionalmente impraticável

Escolher as d características que produzem individualmente melhores resultados → ERRADO

Técnica de seleção sequencial: Suponhamos que selecionamos k características. Então, a (k+1)ésima característica é aquela que, em combinação com as k existentes, proporciona o melhor desempenho

Outras soluções: Algoritmos genéticos, Testes correlativos, etc.

28X Escola do CBPF - Julho 2015

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Extração de Características

Objetivo: Aplicar algum tipo de transformação sobre o conjunto original de características, de forma a que as classes estejam mais separadas no novo espaço.

Vantagem adicional: O problema de seleção de características no novo espaço é mais simples

Exemplos de técnicas: PCA ou Transformada de Karhunen-Loeve:

Análise de Componentes Principais: Usa os vetores próprios (autovetores) e valores próprios (autovalores) da matriz de covariância de todos os dados de forma a reduzir a sua dimensionalidade.

29X Escola do CBPF - Julho 2015

Projeto do Classificador

Projetar um classificador é equivalente a escolher as regiões de decisão, que por sua vez podem ser associadas a funções discriminantes.

30X Escola do CBPF - Julho 2015

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Funções Discriminantes

A classificação pode ser representada por um conjunto de funções de discriminação

As funções discriminantes são uma sequência de funções g1(.); ... ; gc(.) associadas às regiões de decisão S1;...;Sc, .

O conhecimento das funções discriminantes dispensa a numeração das classes para cada ponto do espaço de características.

Não existe uma única sequência de funções discriminantes para um dado classificador.

Cixgkww ik ;...;1,)(maxarg:

31

ijSxxgxg iji ,),()(

X Escola do CBPF - Julho 2015

AvaliaçãoA qualidade de um classificador pode ser representada sinteticamente na forma de uma matriz quadrada P, designada por matriz de confusão, e pela probabilidade total do erro do classificador.

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Matriz de Confusão• A matriz de confusão P é uma matriz quadrada de CxC, em

que C é o número de classes

CCC

C

pp

pp

P

...

..

...

1

111

ijij pp | Cjipij ,...,1,;0 C

jijp 1

No caso ideal P é uma matriz unitária

X Escola do CBPF - Julho 2015

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Matriz de Confusão

33X Escola do CBPF - Julho 2015

Valores Verdadeiros(medidos por especialistas)

Valo

resEn

contrad

os

(medidos p

elo siste

ma)

Positivos Negativos

Positivo

s

VPVerdadeiro Positivo

FPFalso Positivo

Negativo

s

FNFalso Negativo

VNVerdadeiro Negativo

Acertos: Valores positivos que o sistema julgou positivos como verdadeiros positivos.Valores negativos que o sistema julgou como negativos como verdadeiros negativos.

Erros: Valores positivos que o sistema julgou negativos como falso negativo Valores negativos que o sistema julgou positivos como falso positivos.

Matriz de ConfusãoO valor da matriz de confusão é geralmente estimado experimentalmente.

Necessário dispor de um conjunto de observações previamente classificadas, testar esse conjunto no classificador, e comparar os resultados do classificador com os valores já conhecidos.

34X Escola do CBPF - Julho 2015

Base “Teste” Definida por Especialistas• Classe A: 80%• Classe B: 15%• Classe C: 5%

Base “Teste” Analisada pelo Sistema de Reconhecimento• Classe A: ???• Classe B: ???• Classe C: ???• Nenhuma delas: ????

Importante: Conjunto de dados deve ser “bem” representativo de todos os dados.

Exemplo: Eficiência de um classificador

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•18

Exemplo: Matriz de Confusão

35X Escola do CBPF - Julho 2015

Base “Teste” Definida por Especialistas

Base

 “Teste

” Analisad

a pelo Siste

ma d

Reconhecim

ento

Classe A Classe B Classe C Nenhuma

Classe ARP 64/80 10/0 1/0 ‐

Classe BRP 3/0 11/15 0/0 ‐

Classe CRP 0/0 0/0 5/5 ‐

Nenhuma ‐ ‐ ‐ 2

Matriz de Confusão Base “Teste” – Sistema de Reconhecimento de Padrões (valores em % / %)

Base “Teste” Definida por Especialistas• Classe A: 80%• Classe B: 15%• Classe C: 5%

Eficiência do Sistema de Classificação: 64+11+5 = 80%

Projeto de um Classificador

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Coleção de dados

Escolha das características

Escolha do modelo

Treino ou aprendizagem

Avaliação

Complexidade computacional

X Escola do CBPF - Julho 2015

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Projeto de um classificador

Coleção de dados: Conjunto de treinamento. Conjunto grande e representativo de exemplos para treinar e testar o sistema.

Escolha das características. Propriedades estatísticas. Dependem do problema. Simples a extrair, invariantes a transformações e “insensível” ao ruído.

Escolha do modelo. Experimentar vários modelos se o desempenho não for satisfatório.

Treino ou aprendizagem. Usar os dados para determinar classificador. Existem muitos métodos.

Avaliação. Critério de desempenho. Medir a taxa de acerto/erro (Eficiência!)

Complexidade computacional. Analisar relação entre a complexidade computacional e o desempenho. Analisar a complexidade do algoritmo em função do número de características e padrões.

37X Escola do CBPF - Julho 2015

Aprendizagem

Aprendizagem supervisionadaConjunto de treino rotulado

Conhece-se a classificação correta de cada um dos padrões

Forma de aprendizagem, pois é apresentado ao classificador a sua entrada(padrão) e a sua saída (classe)

Aprendizagem não supervisionadaNão se conhece a classificação dos padrões de treino.

Obs: base da teste e validação do sistema.

O sistema forma clusters ou agrupamento naturais dos padrões de entrada

38X Escola do CBPF - Julho 2015

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Abordagens Típicas

Estatística: assume um modelo de dados estatístico. Supervisionado ou não.

Ex. Classificador de Bayes, k-means.

Estrutural ou sintática: é definido uma sequência de elementos básicos (primitivas) que representem as formas dos objetos. É criada uma linguagem e uma gramatica

Neuronal: Imita o funcionamento do cérebro humano. Supervisionado ou não. Ex. Redes MLP, SOM, RBF, etc.

39X Escola do CBPF - Julho 2015

Sistema de Reconhecimento de Padrões

Análise de Imagens e Visão Computacional

EXEMPLO 1

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•15/07/2015

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1. O Problema

BactériaClasse 1

CélulaClasse 2

Observação - 2 Classes distintas

Imagem útil

Observação de microorganismos

Procura-se:

1. número de bactérias e de células observadas

2. Orientação das bactérias e células

3. Tamanho

Procura-se:

1. número de bactérias e de células observadas

2. Orientação das bactérias e células

3. Tamanho

Problemas:

1. Imagem com iluminação irregular

2. Ruídos diversos

3. Identificacao dos objetos e análises idependentes

Problemas:

1. Imagem com iluminação irregular

2. Ruídos diversos

3. Identificacao dos objetos e análises idependentes

X Escola do CBPF - Julho 201541

2. Número de bactérias e células

BactériaClasse 1

CélulaClasse 2

Imagem útil Imagem analisada

4

18

18,2%

81,8%

Ocorrências

Objetos que tocam a borda da imagem devem ser descartados

Exemplo

X Escola do CBPF - Julho 2015 42

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•22

3. Orientação e Tamanho

BactériaClasse 1

CélulaClasse 2

BactériaClasse 1

CélulaClasse 2

é o ângulo de orientação

2. Classe 2 não tem ângulo de orientação

1. Tamanho é relativo

Obs: Estamos interessados em valores estatísticos – média e desvio padrão

1.0

0.5

0.85

1.5

X Escola do CBPF - Julho 201543

APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS PARA A DETECÇÃO DE MARFES NO JET

EXEMPLO 2

Mestrado em Instrumentação Cientifica CBPF

Aluno: Germano Teixeira Chacon

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•23

Tópicos

1. Motivação

2. Fundamentos Teóricos

a) Extração de Atributos

b) Classificação e Reconhecimento

3. Fusão Nuclear

4. Processamento de Imagens para o JET

5. Desenvolvimento e Caracterização

a) Em Matlab

b) Em C/C++

6. Conclusões e PerspectivasX Escola do CBPF - Julho 2015

45

1 Motivação

A produção comercial de energia elétrica a partir da fusão deátomos leves, como uma fonte alternativa de energia de largaescala.

Existem atualmente diversos desafios tecnológicos para aoperacionalização deste tipo de equipamento

No final de 2009 um acordo de cooperação foi assinado com aComunidade Européia da Energia Atômica (EURATOM), do qual oLaboratório JET é um dos principais experimentos científicos.

Neste trabalho estudamos, desenvolvemos e apresentamostécnicas e algoritmos de processamento de imagem para processarvídeos do JET. O objetivo é detectar um fenômeno conhecido porMARFE (Multifaceted Asymmetric Radiation From The Edge).

X Escola do CBPF - Julho 2015 46

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•24

2 Fundamentos Teóricos

Processos de baixo nível: envolvemoperações primitivas de préprocessamento .

Processos de médio nível: estesprocessos envolvem tarefas desegmentação de objetos.

Processos de alto nível: estesprocessos identificam e atribuem umsignificado aos objetosreconhecidos.

X Escola do CBPF - Julho 201547

2 Fundamentos Teóricos Extração de Atributos O objetivo desta fase é extrair informações úteis, normalmente na

imagem binária. Existem basicamente duas classes de medidas sãoelas:

atributos da Imagem como um todo (Field Features), ex.:número de objetos, área total de objetos, etc;

atributos de região (Region Features) que se referem aosobjetos independentes, ex.: área, perímetro, forma, etc.

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•25

2 Fundamentos Teóricos Momentos de Uma Imagem

A técnica de momentos é um dos vários métodos utilizados paraextração de características de uma imagem.

Os momentos de imagem mais utilizados são os momentosregulares definidos a partir da seguinte fórmula:

os momentos regulares de ordem 0 e 1 são usados para o cálculodo baricentro ou centro de massa do objeto, através das seguintefórmulas:

X Escola do CBPF - Julho 2015 49

2 Fundamentos Teóricos Momentos de Uma Imagem Com a informação obtida dos baricentros obtemos o que chamamos de

momentos centrais que são definidos para imagens digitais como

Finalmente existem os momentos centrais normalizados representados por e definidos pela seguinte fórmula:

X Escola do CBPF - Julho 2015 50

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•26

2 Fundamentos Teóricos Momentos de Uma Imagem Momentos Hu resolvem um grande problema no reconhecimento

de padrões que é a variação das características dos objetos.

X Escola do CBPF - Julho 2015 51

2 Fundamentos Teóricos Extração de Atributos por Momentos Hu

Descrever formas em imagensbinárias.

Desenvolvimento de aplicações parareconhecimento de padrões .

Reconhecimento automático decaracteres e de faces,

Na área médica temosaplicações no reconhecimentode anomalias fisiológicas emimagens tomográficas ouradiográficas.

Aplicação em imagens doJET/EFDA

X Escola do CBPF - Julho 2015 52

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•27

2 Fundamentos Teóricos Classificação e Reconhecimento

A necessidade do Reconhecimento de Padrões surge de problemas ondeprecisamos separar dados de natureza diferente em categorias.

O objetivo do reconhecimento é realizar, de forma automática, a“identificação” dos objetos segmentados na imagem.

Os parâmetros provenientes da etapa de extração de atributos sãoutilizados para construir um espaço de características à N dimensões.

As formas são representadas por vetores contidos dentro do espaço decaracterísticas.

Podemos utilizar algoritmos de Aprendizado de Máquina (AM) a fim deobter um classificador capaz de prever a classe de novos eventos queocorram no mesmo espaço de características.

X Escola do CBPF - Julho 2015 53

2 Fundamentos Teóricos Classificação e Reconhecimento Support Vector Machines

Técnica de aprendizado supervisionado amplamente usada em reconhecimento de padrões.

O algoritmo de treinamento recebe um conjunto de exemplos para ao término obtemos um classificador que é representado por uma função g(x)

Definir uma “reta” (hiperplano) que separa os vetores (x1, x2) em duas classes.

X Escola do CBPF - Julho 201554

x1

x2

Exemplo: SVM para conjunto de dados linearmente separáveis

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•15/07/2015

•28

2 Fundamentos Teóricos Classificação e Reconhecimento Support Vector Machines

Busca um Hiperplano ótimo maximizando margem de separação entre as classes (z)

Minimizar W

X Escola do CBPF - Julho 2015 55

x1

x2

z2

z1

z2 > z1

3 Fusão Nuclear Um breve Histórico

As pesquisas na área de fusão nuclear foram iniciadas em LosAlamos (EUA), com claras motivações militares para produzir umabomba de fusão.

Em 1951 Andrei Sakharov e Igor Tamm conceberam o Tokamak.

Todos os trabalhos de investigação se mantiveram secretos até àConferência "Átomos para a Paz" que decorreu em Genebra, em1958.

Em 1978, a Comunidade Europeia (mais a Suécia e a Suiça)empreenderam a construção do projeto JET ("Joint EuropeanTorus")

O projeto ITER (“International Thermonuclear Experimental Reactor”)iniciado em 1992.

X Escola do CBPF - Julho 2015 56

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•15/07/2015

•29

3 Fusão Nuclear Vantagem e Necessidade

Potência

Segurança

Matéria prima abundante.

Baixa toxicidade

X Escola do CBPF - Julho 2015 57

3 Fusão Nuclear Conceitos Básicos

A fusão nuclear é o processode construir núcleos maispesados a partir de núcleosmais leves.

A energia nuclear pode serobtida a partir da ligação entredois nuclídeos leves (fusão) ouda cisão de núcleos pesados(fissão)

X Escola do CBPF - Julho 2015 58

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•30

3 Fusão Nuclear Reações de Fusão

As reações mais importantesenvolvem deutério (D2) e trítio(T3) na forma de um plasmadentro do reator.

Requerem temperaturas muitoelevadas.

Utilizam uma mistura dereagentes pouco densa.

Submeter este plasma a açãode uma força externa de formaa mantê-lo confinado.

X Escola do CBPF - Julho 2015 59

3 Fusão Nuclear Tokamaks

O Plasma é confinadomagneticamente.

Tipo de Reator onde as linhasdo campo magnético sãofechadas em si mesmas,formando um toro.

Busca a tornar a reação autosustentada (Condição deIgnição )

O ganho Q é definido como arazão entre a energia liberadae a energia consumida

X Escola do CBPF - Julho 2015 60

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•15/07/2015

•31

3 Fusão Nuclear O JET

X Escola do CBPF - Julho 2015

EFDA JET - Culham Science CentreAbingdon, Oxfordshire

United Kingdom

4 Processamento de Imagens para o JET

A recuperação da informação

Extração de informações em tempo real

Derivação da informação física quantitativa

X Escola do CBPF - Julho 2015 62

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•15/07/2015

•32

4 Processamento de Imagens para o JETAs Câmeras

Taxa de aquisição de 30.000 quadros por segundo

Resolução de 256 x 256 pixels.

A câmera possui uma saída de imagens no formato PNG.

Montadas em um endoscópio

X Escola do CBPF - Julho 2015 63

4 Processamento de Imagens para o JETOs MARFEs Abreviação para o fenômeno Multifaceted Asymmetric Radiation

From the Edge

O MARFE é caracterizado como um anel brilhante concêntrico de radiação.

X Escola do CBPF - Julho 2015 64

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•15/07/2015

•33

4 Processamento de Imagens para o JETA Base de Dados 22 vídeos da câmera APX-RS

3300 imagens 4236 padrões

Classificados em MARFE, Não-MARFE ou Outros

65

4 Processamento de Imagens para o JETO Sistema de Classificação

X Escola do CBPF - Julho 2015 66

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•15/07/2015

•34

4 Processamento de Imagens para o JETAvaliação de Desempenho

A precisão do sistema como um todo foi determinada utilizando o método de Matriz de Confusão

O objetivo final do módulo de Análise de Desempenho (Performance Analyzer) é a construção da matriz de confusão para vários algoritmos de processamento de imagem.

X Escola do CBPF - Julho 2015 67

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em MATLAB Servir como plataforma de teste e avaliação das técnicas para a

classificação de MARFEs

Ferramenta de Software - LibSVM (Biblioteca em C/C++)

InterfacePrincipal

Pré Processamento

Treinamento

Classificador

Analisador

Base de Imagens JET (BIJET)

Tabela de Atributos Proc. Imagens (ATRPI)

Tabela de Atributos JET (ATRJETBD)

Parâmetros de Treinamento

Modelo de Classificador

Modelo de Classificador

Tabela de Atributos Proc. Imagens (ATRPI)

Tabela de Atributos + Classes (ATRCPI)

Tabela de Atributos + Classes (ATRCPI)

Tabela de Atributos JET (ATRJET)

Matriz de Confusão Expandida

X Escola do CBPF - Julho 201568

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•15/07/2015

•35

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em MATLAB

PRÉ PROCESSAMENTO

Entrada Base de Imagens(BIJET)

Saída Tabela ATRPI

Permite a variação do threshold e do número de imagens usadas para o cálculo da imagem de fundo

X Escola do CBPF - Julho 2015 69

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em MATLAB

Treinamento Entradas

A tabela de atributos (ATRJETBD).

Os parâmetros de treinamento.

Saída Modelo de

Classificador

25% da base para teste do classificador e 75% para o treinamento

X Escola do CBPF - Julho 2015 70

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•15/07/2015

•36

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em MATLAB

Classificador Entradas

A tabela de atributos (ATRPI).

O modelo de Classificador SVM.

X Escola do CBPF - Julho 2015 71

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em MATLAB

ANALISADOR Entradas

Tabela de atributos do JET (ATRJETBD).

Tabela de atributos do processamento de imagens, após a classificação (ATRCPI).

Saída Matriz de Confusão

expandida

Análise Temporal

Resultados Gerais

X Escola do CBPF - Julho 2015 72

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•15/07/2015

•37

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em C/C++ O código foi testado em uma plataforma de computação Linux Intel

64 bits.

A implementação buscou ao mesmo tempo, alta precisão e desempenho em tempo de execução.

A versão final apresenta uma taxa de detecção correta de 93,3% e uma taxa média de processamento de imagem de 650 frames por segundo.

Ferramentas de Software Utilizadas OpenCV

LibSVM

Módulo de Abertura da Imagem Utiliza discos em memória com alta taxa de transferência 1300 MB/s a 3200

MB/s

X Escola do CBPF - Julho 2015 73

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em C/C++Módulo de Estimação da Imagem de Fundo e Binarização da Imagem

X Escola do CBPF - Julho 2015 74

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•15/07/2015

•38

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em C/C++Módulo de Extração de Características

Este módulo tem como objetivo a extração de características das regiões de pixels contíguos nas imagens binárias.

Usamos a biblioteca OpenCV: cvBlobsLib. Esta biblioteca rotula e segmenta imagens binárias

No a versão do algoritmo em C/C++ os momentos Hu´s foram calculados porem não foram utilizados

X Escola do CBPF - Julho 2015 75

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em C/C++Módulo de Extração de Características

O objetivo principal do módulo de classificação é determinar a qual classe pertence a forma encontrada

60% da base para Treino e 40% para Testes

11018 Modelos SVM foram testados

o melhor resultado foi obtido por um modelo SVM baseado em um kernel polinomial de grau 10

X Escola do CBPF - Julho 2015 76

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•15/07/2015

•39

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em C/C++Análise de Desempenho

Duas abordagens Distintas Maior taxa de acertos

Menor Tempo de Processamento

As medidas de tempo se referem ao método walltime, que é uma estimativa do tempo total consumido por todo o sistema

A plataforma computacional de teste foi um nó Linux do Cluster computacional do CBPF 2 placas mãe, cada uma com 2 processadores Intel CPU Xeon E5430

HarperTownQuad-Core.

X Escola do CBPF - Julho 2015 77

5 Desenvolvimento e Caracterização Desenvolvimento em C/C++Análise de Desempenho Resultados

Neste trabalho, apresentamos apenas o desempenho da classificação geral do sistema de processamento dedicados ao reconhecimento de MARFEs. O algoritmo de processamento de imagens processou 1.409 regiões

X Escola do CBPF - Julho 2015 78

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•15/07/2015

•40

MarfeD – C/C++ Parallel Version

MarfeD – Fhu Cls #1

MarfeD – Fhu Cls #2

MarfeD – Fhu Cls #3

Thread #1BKG and Bin

Thread #2BKG and Bin

Thread #3BKG and Bin

shm2

shm3

shm1

Server

Server Thread 

./ServerBKGFHu.exe./ServerBKGFHu.exe

152.84.201.204 (marcio64):/home/marcio64/threads/PI-3Slaves-3FHu-Mask-55p152.84.201.204 (marcio64):/home/marcio64/threads/PI-3Slaves-3FHu-Mask-55p

./MarfeDv0.99-tsc-Parallel.exe Jet-DataBase-Trains-CentroidsNorm-s0t1d10g0.7r1.0e0.000001c10000.txt.model 3 (2 or 1 – Clients)

./MarfeDv0.99-tsc-Parallel.exe Jet-DataBase-Trains-CentroidsNorm-s0t1d10g0.7r1.0e0.000001c10000.txt.model 3 (2 or 1 – Clients)

MarfeD – 1 Server, 3 Threads and 3 Clients (via Shared Memory)MarfeD – 1 Server, 3 Threads and 3 Clients (via Shared Memory)

Backgroundcalculation

threads

Backgroundcalculation

threads

Feature Extraction

&Classification

ModulesProcesses

Feature Extraction

&Classification

ModulesProcesses

Receive Imageand Control allReceive Imageand Control all

7 cores were used7 cores were used

Shared memoryRegions for message passing

(image and parameters)

Shared memoryRegions for message passing

(image and parameters)

•79

50 100 150 200 250 3000

1000

2000

3000

4000

Co

un

t

time (s)

Equation y=y0+A*exp(-0.5*((x-xc)/w)^2)

Reduced Chi-Sqr

5432,2132

Adj. R-Square 0,99286

Value Standard Error

Count y0 21,52369 13,32795

Count xc 74,41076 0,16876

Count w 8,49213 0,16209

Count A 4319,45575 72,56611

Task Affinity, High Priority, FIFO Queue and RT Time Analysis

9369 (94.2%)9369 (94.2%)

581(5.8%)581(5.8%)

9950 images processed9950 images processed

Worst case: 0. 3423 ms(2920 fps)

Worst case: 0. 3423 ms(2920 fps)

xc = 74.41µs .:. 13.439,054 fpsxc = 74.41µs .:. 13.439,054 fps •80

<133 µs >133 µs

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•15/07/2015

•41

Desenvolvimento Tecnológico

•81

Sumário Aula 03

I - Introdução ao Reconhecimento de Padrões

1. Definição de Padrão e Classe

2. Vetor de características

3. Exemplo

4. Projeto do classificador

5. Abordagens típicas

6. Exemplos

II – Introdução as Redes Neurais Artificiais

1. Definição

2. Modelo de um neurônio artificial

3. Modelo de uma rede MLP

4. Algoritmo Backpropagation

5. Exercícios82X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•42

O Cérebro Humano

O cérebro humano processa as informações de uma forma completamente diferentes que o computador

O cérebro é um computador altamente complexo, não-linear e paralelo

Ele tem capacidade de organizar os neurônios de forma realizar certos processamentos muito mais rapidamente que o más rápido computador digital.

Ex: • Reconhecimento de uma bola por uma criança

• Sonar de um morcego - distância, velocidade relativa, tamanho, azimute, etc...

83

Como o cérebro humano e o morcego fazem isso?– O cérebro tem uma grande estrutura e habilidade de desenvolver suas

próprias regras através do que chamamos de experiência – Os neurônios que formam o cérebro tem a característica de plasticidade,

permitindo que o sistema nervoso se adapte ao meio ambiente

X Escola do CBPF - Julho 2015

Neurônio Biológico

84

PARTES dendritos corpo celular axônio sinapse

Ideia de entrada, processamento e saída

X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•43

85

Rede BiológicaAPRESENTAÇÃO formam malhas complexas comunicação entre neurônios pelas sinapses

Como reproduzir tal complexidade?

4X Escola do CBPF - Julho 2015

O que é uma Rede Neuronal?

“ É um processador maciçamente paralelo, constituído por unidades de processamento simples (neurônios), que tem propensão natural para armazenar conhecimentos experimental e torná-lo disponível para seu uso.

Ela se assemelha ao cérebro em dois aspectos:O conhecimento é adquirido através da aprendizagemForças de conexão entre neurônios – os pesos sinápticos-, são utilizadas para armazenar o conhecimento adquirido...”

Simon Haukin

86X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•44

87

Modelo de um Neurônio

Semelhança entre os modelos

pesos

Função de

ativação saídaSomador

Entrada

bias (polarização)

p

jkθjxkjwkθkuky

1

X Escola do CBPF - Julho 2015

Funções de Ativação

88

-2 0 2

-1

0

1

“LIMITE DURO” )()( usigu

-2 0 2

0

0.5

1

SIGMOIDE)exp(1

1)(

auu

-2 0 2

-1

0

1

TANGENTE HIPERBÓLICA autanhu )(

X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•45

Modelo de uma Rede

Disposição em camadas. Camadas ocultas

Comunicação entre neurônios entre camadas

89X Escola do CBPF - Julho 2015

Benefícios das Redes Neurais

Não linearidade

Mapeamento Entrada-Saída

Adaptabilidade

Resposta a evidências

Tolerâncias a falhas

Implementação VLSI

90X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•46

Não-Linearidade

Um neurônio artificial pode ser linear ou não-linear

Uma rede é não-linear quando constituída por neurônios não lineares

Esta propriedade é importante porque a natureza (dados de entrada) é principalmente não-linear

Característica 1

Característica 2

91X Escola do CBPF - Julho 2015

Mapeamento Entrada-Saída

Aprendizagem supervisionada. Aplicação de um conjunto de amostras de treinamento rotuladas

Cada conjunto consiste de um sinal de entrada único com a saída desejada

Apresenta-se para a rede um exemplo, e os pesos sinápticos da rede são modificados para minimizar a diferencia entre a resposta desejada e a resposta da rede, de acordo com um critério estatístico apropriado

O treinamento é repetido para muitos exemplos até que a rede alcance estabilidade

92

Rede NeuralSinal de entrada Resposta desejadaSaída

X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•47

Adaptabilidade

Capacidade de adaptar os pesos sinápticos a modificações

Pode ser facilmente retreinada para lidar com pequenas modificações nas condições operativas

Em ambientes não-estacionários (onde as estatísticas mudam com o tempo), uma rede pode ser projetada para modificar seu pesos em tempo real.

93X Escola do CBPF - Julho 2015

Perceptrons de Múltiplas Camadas

Treinamento supervisionado

Algoritmo de retro-propagação do erro(error backpropagation)

Dois passos : propagação (para frente - Feedforward )

retro-propagação (para a trás - backpropagation)

Nx

x

x 1

Ny

y

y~

~

~1

94

sinal

erro

Ny

y

y 1

Ne

e

yye 1

~

Nx

x

x 1

Ny

y

y 1

entrada saída

X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•48

Fase de Propagação

Propagação:

Um vetor de entrada é aplicado a entrada da rede. Seu efeito se propaga camada trás camada.

Os pesos sinápticos são todos fixos

Um conjunto de saída é produzido –resposta real da rede

1

j

Nc-1

1

i

Nc

1cjv c

ijw

cib

1C C

cv1

civ

cNcv

2 cv2

1

1

1cN

j

ci

cj

cij

ci bvwu

95

ci

ci utghv

X Escola do CBPF - Julho 2015

Fase de Retro-propagação

Retro-propagação: A resposta real da rede é subtraída de

uma resposta desejada (alvo) para produzir o sinal de erro

O sinal de erro é propagado através da rede contra a direção das conexões sinápticas – daí o nome

Os pesos sinápticos são ajustados para fazer que a resposta real da rede se mova para mais perto da resposta desejada (estaticamente)

cj

1cj

1

j

Nc-1

1

i

Nc

1cjv c

ijw

1C C

cv1

civ

cNcv

2 cv2

ci

N

j

cij

cj

ci

c

wv

1

211 1

96

evcj

ci

21

X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•49

Fase de Atualização

Existem muitas métodos de atualização. Regra Delta

α – taxa de aprendizado. Quanto menor for α, menor serão as variações dos pesos sinápticos

ci

ci

ci

cj

cij

b

vw

2

2 1

)()()1( nwnwnw

97

)()()1( nbnbnb

X Escola do CBPF - Julho 2015

Conjunto de Dados

Geralmente são usados 3 conjuntos de dadosTreinamento. Conjunto usado para atualizar os pesos

Validação. Para validar como esta se comportando o treinamento. Determinar a parada do algoritmo

Teste. Avaliação final do modelo

Os conjuntos de treinamento e validação participam na criação do modelo

98X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•50

99

TREINAMENTO SUPERVISIONADO conjunto de treinamento

AB

REDENEURAL

ProfessorA,Berro, erro

??X B

AA?

1a ITERAÇÃO 2a ITERAÇÃO 3a ITERAÇÃO

X

PADRÕES

A,Bok, erroA,B

ok, ok

Treinamento iterativo

X Escola do CBPF - Julho 2015

X

100

YY

~Valor desejadoValor obtido na saída da rede

ITERAÇÃO

ER

RO

²

O erro diminui !!!

22 ~YYErro

O erro diminui !!!

X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•51

-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 60

1

2

3

4

5

6

7

8

VALOR DAS SINAPSES

ER

RO

5

2wy

1a ITERAÇÃO

2a ITERAÇÃO

3a ITERAÇÃO4a ITERAÇÃO

VALOR INICIAL

MÉTODO DO GRADIENTE DESCENDENTE minimização do erro mesma direção e sentido oposto ao gradiente

Minimização do Erro

w

nynw

)(

)( 1,

5

2)()(

w

w

nynw

)()()1( nwnwnw n w(n) w(n)

0 5 -2

1 3 -1,2

2 1,8 -0,72

3 1,08 -0,43

4 0,65 -0,26

X Escola do CBPF - Julho 2015 101

Exercício

102

ci

N

j

cij

cj

ci

c

wv

1

211 1

evcj

ci

21

ci

ci

ci

cj

cij

b

vw

2

2 1

)()()1( nwnwnw )()()1( nbnbnb

1

1

1cN

j

ci

cj

cij

ci bvwu

ci

ci utghv

IX Escola do CBPF 2015

X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•52

Feedforward (FF)

0.06 0.06

0.5 0.46

0.74 0.63

Primeira Camada

X Escola do CBPF - Julho 2015

Feedforward (FF)

0.97 0.97

0.71 0.61

Segunda Camada

X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•53

Backpropagation

D4

Y’a=0.2Y’b=1

Saídas Desejadas

(δ)

D5

D1

D2

D3

X Escola do CBPF - Julho 2015

Backpropagation

D4

D5

Cálculo das Variações das Sinapses (ΔW) A taxa de aprendizado é uma constante de proporcionalidade no intervalo [0,1]

V1=0.06

V2=0.46

V3=0.63

V4=0.97

V5=0.61

DW41

DW51

1

4

5

X Escola do CBPF - Julho 2015

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•15/07/2015

•54

BackpropagationAtualização das Sinapses → w(n+1) = w(n) + Δw(n)

W41

W51

W4bW5b

W42

W52

W43

W53

W2bW3b

W1b

W1aW2a

W3a

W1b

W2b

W3b

X Escola do CBPF - Julho 2015

W41(n) = 0.1ΔW41 = 0.00122818W41(n+1) = 0.1012818

Exemplo de Projeto de Rede Neural

X Escola do CBPF - Julho 2015

Proposta de Rede Neural Entrada = 35

Neurônios na Camada1 = 4

Neurônios na Saída=10 

Entrada Imagem (5x7)

Rede Neural

123456...35

12345678910

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•15/07/2015

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X Escola do CBPF - Julho 2015 109

Processamento de Imagens

X Escola do CBPF – 2015

Prof. Marcelo Portes de AlbuquerqueProf. Márcio Portes de Albuquerque

Colaboradores: Clécio R. De Bom (CBPF)André Persechino (CBPF)