8/8/2019 PROCESSAMENTO EXCESSIVO NA MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO

http://slidepdf.com/reader/full/processamento-excessivo-na-mixagem-e-masterizacao 1/1

PROCESSAMENTO EXCESSIVO NA MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO

O processamento excessivo é desnecessário tanto na mixagem ou na

masterização, o exagero em volume não garante sucesso nas rádios. Segundo o

coordenador artístico da JB FM, do Rio de Janeiro, Gilson Dodde, para uma música

tocar em rádio, ainda mais em rádio FM, é preciso ter qualidade. ³Além de ser boa e de

ter o perfil do ouvinte da rádio, a música tem que ter uma boa qualidade de gravação,

  precisa ser gravada em um bom estúdio´. Com o computador a busca por melhor 

qualidade sonora ficou mais fácil, para os engenheiros de áudio ficou muito bom de

trabalhar. Agora poderiam ver os picos individuais de cada instrumento gravado, já que

o registro fonográfico poderá ser visualizado. Os recursos digitais evitariam menos

 processamento porque poderiam ver anomalias nas formas de onda, que sugeririam um

ou outro caminho técnico a seguir para a obtenção do melhor resultado e, de um relance,

  perceber a variação natural da dinâmica de cada peça musical, antecipando decisões.

Antes do computador o limiter era mais usado na máster.

 Nos últimos 15 anos vem ocorrendo uma tendência clara de aumento dos níveis

RMS presentes nos discos. O aumento excessivo do nível em dB das músicas presente

num disco, talvez não seja vantajoso pra distribuição na América latina, já que os povos

latino-americanos gostem mais de estilos musicais que exploram muita dinâmica. Coma música ³alta´, quase que todos seus trechos tornam-se totalmente nivelados em

amplitude sonora, ou seja, perde-se um pouco a sensação das variações dinâmicas.

Todas as músicas para serem tocadas nas rádios são niveladas em 0dB, estando a

faixa de áudio com um nível maior ou menor que esse o mesmo vai ser processado,

nivelado para 0dB, então não adianta as gravadoras estabelecerem níveis alto de áudio

nos seus discos.