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Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região PJe - Processo Judicial Eletrônico Consulta Processual 16/03/2016 Número: 1000384-95.2015.5.02.0241 Data Autuação: 19/02/2015 Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO Valor da causa: R$ 2.416,80 Partes Tipo Nome RECLAMANTE DAVID PRESTES DE OLIVEIRA - CPF: 397.385.588-91 RECLAMADO TRANSPORTADORA VARGEM GRANDE LTDA ADVOGADO ALINE APARECIDA LEME - OAB: SP167659 ADVOGADO LUIS HENRIQUE FERRAZ - OAB: SP150278 ADVOGADO ADRIANO MARTINS - OAB: SP156009 RECLAMADO PREFEITURA DA ESTANCIA TURISTICA DE IBIUNA - CNPJ: 46.634.531/0001-37 ADVOGADO IRIA MARIA BERNARDI CLEMENTE MACHADO - OAB: SP158541 Documentos Id. Data de Juntada Documento Tipo 040fb 10 19/02/2015 16:53 Petição Inicial Petição Inicial da493 32 19/02/2015 16:53 CNH Documento Diverso e1999 b7 19/02/2015 16:53 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVÇOS Documento Diverso bb00b 2b 21/10/2015 16:27 CONTESTAÇÃO MUNICÍPIO Contestação e00b8 3e 21/10/2015 16:27 Contrato Emergencial n°08-2012 PARTE I Documento Diverso eb901 49 21/10/2015 16:27 Contrato Emergencial n°08-2012 PARTE II Documento Diverso ba6b1 fd 27/10/2015 17:05 Contestação Contestação dd76a a3 10/11/2015 16:32 Ata da Audiência Ata da Audiência 1c46e 9b 15/03/2016 17:04 Ata da Audiência Ata da Audiência

PROCESSO: 1000384-95.2015.5.02.0241 - AÇÃO TRABALHISTA ...juizgabriel.com/UNIP/Aula_20160315/1000384-95.2015... · 1 - O autor firmou contrato com a primeira reclamada, representada

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Tribunal Regional do Trabalho da 2ª RegiãoPJe - Processo Judicial EletrônicoConsulta Processual

16/03/2016

Número: 1000384-95.2015.5.02.0241Data Autuação: 19/02/2015

Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIOValor da causa: R$ 2.416,80

Partes

Tipo NomeRECLAMANTE DAVID PRESTES DE OLIVEIRA - CPF: 397.385.588-91RECLAMADO TRANSPORTADORA VARGEM GRANDE LTDAADVOGADO ALINE APARECIDA LEME - OAB: SP167659ADVOGADO LUIS HENRIQUE FERRAZ - OAB: SP150278ADVOGADO ADRIANO MARTINS - OAB: SP156009RECLAMADO PREFEITURA DA ESTANCIA TURISTICA DE IBIUNA - CNPJ: 46.634.531/0001-37ADVOGADO IRIA MARIA BERNARDI CLEMENTE MACHADO - OAB: SP158541

Documentos

Id. Data de Juntada Documento Tipo

040fb10

19/02/2015 16:53 Petição Inicial Petição Inicial

da49332

19/02/2015 16:53 CNH Documento Diverso

e1999b7

19/02/2015 16:53 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVÇOS Documento Diverso

bb00b2b

21/10/2015 16:27 CONTESTAÇÃO MUNICÍPIO Contestação

e00b83e

21/10/2015 16:27 Contrato Emergencial n°08-2012 PARTE I Documento Diverso

eb90149

21/10/2015 16:27 Contrato Emergencial n°08-2012 PARTE II Documento Diverso

ba6b1fd

27/10/2015 17:05 Contestação Contestação

dd76aa3

10/11/2015 16:32 Ata da Audiência Ata da Audiência

1c46e9b

15/03/2016 17:04 Ata da Audiência Ata da Audiência

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Nota
INTERESSE: -RECLAMAÇÃO VERBAL -PRESCRIÇÃO TOTAL -ADVOGADO MUNUS -OFICIO OAB ABRADECIMENTO
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TERMO DE RECLAMAÇÃO VERBAL

 

 

 

Aos 19 dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e quinze, compareceu à sede deste Juízo o Sr.DAVID PRESTES DE OLIVEIRA, maior, brasileiro, casado,nascido aos 18.10.1945, portador da

cédula de identidade RG. Nº 38.634-81-SSP/SP; da CTPS-não apresentada, - CPF nº397.385.588-91; filho de MARIA CATARINA VIEIRA, residente e domiciliado à Rodovia Júlio DalFabbro, s/nº (antiga Estrada Municipal, s/nº, Km 18 - Bairro de Una - Prestes) - Ibiúna- SP - CEP-18150-000; que apresentou a seguinte:

 

 

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA a ser processada pelo Rito Sumaríssimo de que trata a Lei nº9957/2000

 

 

Em face de TRANSPORTADORA VARGEM GRANDE LTDA., com endereço àAvenida Elias Alvesda Costa, 2557 - Bairro Portão Vermelho - CEP-06730-000, CNPJ 10.384.191/0001-96, representada

por Victor Nunes Salomão Furtado, CPF-370.973.468-17, com endereço à Alameda dos Gerânios, 20, Condomínio Nossa Senhora de Fátima, Centro - Ibiúna - SP, CEP-18150-000, ePREFEITURA DO

MUNICÍPIO DE IBIÚNA. sita à Av Capitão Manoel de Oliveira Carvalho, 51 - Centro - Ibiúna - SP -CEP-18150-000,pelas razões de fato e de direito que são as seguintes:

 

 

I - DOS FATOS

 

 

1 - O autor firmou contrato com a primeira reclamada, representada pelo sr. Victor Nunes Salomão, parao transporte escolar de alunos da rede municipal de Ibiúna, conforme contrato juntado aos autos. Trata-sereferido contrato de subcontratação, posto que, a primeira reclamada é contratada pela Prefeitura doMunicípio de Ibiúna.

 

II - DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

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2 - O autor foi contratada pela primeira reclamada para prestar serviços para a segunda reclamada.

 

que reconheça a responsabilidade subsidiária da 2ª reclamada para efetuar oDesta forma, requer ao Juízopagamento das verbas devidas.

 

 

III- DO NÃO PAGAMENTO

 

4 - A primeira reclamada deixou de pagar ao autor a parcela relativa ao mês de dezembro/2012, no valorde R$ 2.416,80 (Dois mil, quatrocentos e dezesseis reais e oitenta centavos), restando pois, devedoradesse valor; requer, pois, o autor seja a primeira reclamada, bem como seu representante, e ainda,subsidiariamente a segunda reclamada compelidos a pagarem o valor devido ao autor, com os acréscimoslegais.

 

 

DIANTE DAS IRREGULARIDADES EXPOSTAS, PLEITEIA:

 

A - Parcela referente ao mês de Dezembro/2012............R$ 2.416,80

 

TOTAL............................................................................R$ 2.416,80

Valor da causa para fins de alçada: R$ 2.416,80 (Dois mil, quatrocentos e dezesseis reais e oitentacentavos).

 

O reclamante requer, outrossim, lhe seja concedido o benefício da Justiça Gratuita, pois o mesmo nãopossui condições financeiras, para arcar com as custas e despesas processuais.

 

O Reclamante pretende provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, sem exceçãode nenhum, em especial pelo depoimento pessoal das Reclamadas, oitiva de testemunhas e o que mais sefizer necessário à correta solução da lide.

 

Requer a notificação das Reclamadas para que respondam aos termos da presente ação, apresentando adefesa que tiverem, sob pena de serem reputadas revéis e confessas quanto à matéria de fato aqui aduzida.

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A presente reclamação verbal é emitida e assinada digitalmente por mim Célia Alves Araújo (Técnico Judiciário - Unidade de Atendimento de Cotia) e declarada pelo reclamante David Prestes de Oliveira.

 

 

 

 

 

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EXCELENTISSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA ª VARA DO TRABALHO DE COTIA DO1

ESTADO DE SÃO PAULO.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROCESSO Nº: 1000384-95.2015.5.02.0241

RECLAMANTE: DAVID PRESTES DE OLIVEIRA

RECLAMADO: MUNICIPIO DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE IBIÚNA

 

 

 

 

 

 

 

 

O MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE IBIÚNA, pessoa

jurídica de direito público interno, regularmente inscrito no CNPJ / MF sob nº 46.634.531/0001-37, com

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sede no Paço Municipal, sito na Avenida Capitão Manoel de Oliveira Carvalho, Centro, Ibiúna/SP, neste

ato representado por seu Prefeito Municipal, Sr. , brasileiro, casado,FÁBIO BELLO DE OLIVEIRA

portador da cédula de identidade RG. sob o n.º 16.378.556-9 e do CPF/MF. sob o n.º 072.913.518-71,

residente e domiciliado na Rua Antonio Marcolino Leite, 31, neste Município de Ibiúna/SP.,, neste

Município, por sua procuradora assinada, in fine vem respeitosamente, à presença de Vossamui

Excelência, nos autos da Reclamatória Trabalhista, feito , em trâmite pornº 1000384-95.2015.5.02.0241

, para esse r juízo e cartório respectivo, que lhe move DAVID PRESTES DE OLIVEIRA   apresentar sua

, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:CONTESTAÇÃO

 

SÍNTESE DA INICIAL:

Em apertada síntese, alegou o reclamante que foi contratado pela primeira 

Reclamada, , para o transporte escolar de alunos da redeTransportadora Vargem Grande Paulista Ltda

municipal de Ibiúna.

Asseverou que a primeira reclamada (T.V.G.P.), não realizou o pagamento

da parcela referente ao mês de dezembro de 2012, no importe de R$2.416,0 (dois mil e quatrocentos e

dezesseis reais e oitenta centavos), restando somente esse valor a ser pago pela devedora.

Pleiteia, o pagamento referente ao mês de dezembro de 2012, bem como a 

responsabilidade subsidiária do 2º Reclamado (Município de Ibiúna), bem como a isenção de despesas e

custas processuais.

É a síntese necessária.

 

DA PRELIMINAR DE MÉRITO:

DA INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA - INCOMPETÊNCIA RACIONE MATERIAE.

 

 

O reclamante conforme constante em sua inicial, entabulou um contrato de

Prestação de Serviços (CONTRATO DE SUBCONTRATAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

DE TRANSPORTE ESCOLAR DE ALUNOS DA REDE MUNICIPAL , COM VEÍCULOS DO

TIPO PERUA KOMBI, ED, EM LOCAIS DE DIFÍCIL ACESSO, NÃO ATENDIDAS PELAS

LINHAS DIRETAS DE ÔNIBUS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DE IBIÚNA), de natureza

comercial,. com a empresa Transportadora Vargem Grande Paulista

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Referido contrato, por ser de caráter meramente comercial, não gera vínculo

empregatício, sendo assim, a competência para processar e julgar, a presente demanda é a Justiça Comum,

tal assertiva é reafirmada pela cláusula nona do contrato anexado, na qual as partes de comum acordo,

elegeram o foro da Comarca de Ibiúna/SP., para apreciar eventual controvérsia oriunda do mesmo.

Sendo assim, requer-se, a incompetência em razão da matéria desta justiça

especializada e por consequência a remessa dos presentes autos a para que sejaJUSTIÇA COMUM

processado e julgado, como medida da mais .lídima Justiça

 

DA PRESCRIÇÃO BIENAL:

Consiste a prescrição na perda do direito de ação, em virtude da inércia de

seu titular no decorrer de certo período. A prescrição nasce no momento em que ocorre a violação do

direito (actio nata).

Envolve a prescrição um direito subjetivo que corresponde a dever jurídico

de outrem. Havendo lesão, o prazo é prescricional. Tratando-se de faculdade, o prazo é decadencial. A

prescrição atinge a pretensão e não a exigibilidade.

A prescrição é fato extintivo do direito do autor. O CPC, no inciso IV do art.

269, menciona que na ocorrência de prescrição há a extinção do processo com julgamento do mérito. A

Prescrição envolve o exame do mérito, não sendo pressuposto processual ou condição da ação.

Tendo em vista que a presente ação foi ajuizada em ,19/02/2015

requeremos, com fulcro no Art.º 7º, inciso XXIX da Constituição Federal, e de acordo com o art. 11, I da

CLT, a prescrição bienal, a partir de 19/12/2013 .

Artigo 7º, Inciso XXIX, da Constituição Federal/88:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que

visem à melhoria de sua condição social:

XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho,

com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e

rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

(grifo nosso)

 

Artigo 11, Inciso I, da CLT:

Art. 11 - O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de

trabalho prescreve:

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I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos

após a extinção do contrato;

II - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o

trabalhador rural.

 

Assim o entendimento da Jurisprudência:

Processo: RECORD 430002720065200012 SE 0043000-27.2006.5.20.0012

Publicação: DJ/SE de 13/12/2006

Parte(s): Valtilde Fontes de Oliveira

Ana Celeste dos Santos

Ementa

BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA -EMPREGADORA -

IMPOSSIBILIDADE DE RECURSOS PARA ARCAR COM AS DESPESAS

PROCESSUAIS - EXCEPCIONALIDADE.

Tratando-se de empregadora - que declara, expressamente, não poder arcar

com as despesas processuais -, deve ser concedido o benefício da justiça

gratuita, ressaltando tratar-se de hipótese excepcional, tendo como escopo

assegurar o acesso à justiça para aqueles que não podem demandar sem

prejuízo do próprio sustento.PRESCRIÇÃO BIENAL - RECLAMATÓRIA

AJUIZADA APÓS DOIS ANOS DO TÉRMINO DA RELAÇÃO DE

EMPREGO - INCIDÊNCIA. Deve-se considerar prescrita a pretensão ao

direito de agir do reclamante, quando ajuizada a ação trabalhista após o

biênio legal, ex vi do art. 7º, inciso XXIX, da CF.

Sendo assim, o pedido do reclamante é imprescrito, devendo a presente

reclamatória ser extinta, com julgamento de mérito, por ser medida da mais lídima JUSTIÇA.

Mas caso, não seja esse o entendimento de Vossa Excelência e a presente

reclamatória, não for extinta com o julgamento do mérito, que seja decretada a ilegitimidade de parte do

2º Reclamado ( ).Município de Ibiúna

 

DA EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO EM

RELAÇÃO AO 2.º RECLAMADO PELA ILEGITIMIDADE DE PARTE PASSIVA:

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A presente Reclamatória Trabalhista foi interposta contra o 2º Reclamado, o

município de Ibiúna, com a finalidade de condená-lo, de forma solidária ou subsidiária, ao pagamento de

parcela eventualmente devidas ao ora Reclamante, por ocasião do contrato de prestação de serviço de

transporte de alunos, firmado entre o mesmo e a 1ª Reclamada (Transportadora Vargem Grande Paulista

Ltda).

Ocorre que, a municipalidade no período compreendido entre 21 de

setembro de 2012 a 29 de setembro de 2013, realizou o contrato emergencial nº 08/2012 de 04 de junho

de 2012 e o de nº 07/2013 de 31 de maio de 2013, tendo como objeto a contratação de empresa para a

, tendo sido contratada a concessão de serviços de transporte urbano e rural, de passageiros

, mas não para transporte de alunos da redeTRANSPORTADORA VARGEM GRANDE PAULISTA

municipal, conforme alegado na inicial, pelo reclamante.

A municipalidade não pode ser condenada, nem solidariamente e nem

subsidiariamente, pois no período alegado pelo reclamante em sua inicial, o 2º Reclamado não tinha

vínculo contratual de prestação de serviços de transportes de alunos, mas sim para transporte urbano e

rural, com a 1ª Reclamada - Transportadora Vargem Grande Paulista, conforme pode-se constatar pelas

cópias dos contratos celebrados entre o município e a 1ª Reclamada (T.V.G.P.), sendo assim, requer-se a

decretação da ilegitimidade de parte passiva do município, com a sua exclusão do pólo passivo da

presente, como medida da mais lídima JUSTIÇA.

 

DO MÉRITO:

 É importante ressaltar que o 2º Reclamado (Município de Ibiúna) é um ente

público municipal e no período constante na presente reclamatória, celebrou com a Empresa

Transportadora Vargem Grande Paulista, um contrato de , nos termos daConcessão de Serviços Públicos

Lei Federal n.º 8987/95, que regulamenta em seu art. 2°, inciso II, a concessão de serviços públicos e não

um contrato de prestação de serviços públicos, senão vejamos:

"Art. 2°, Inciso II - concessão de serviço público: a delegação de sua

prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na

modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de

empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua

conta em risco e por prazo determinado."

Considerando as previsões legais acima, o ora 2° Reclamado (município de

Ibiúna), celebrou contratos com a e sendo o Transportadora Vargem Grande Paulista LTDA

para a concessão de serviços de coordenação, orientação eContrato Emergencial n.° 08/2012

administração dos serviços de transportes urbano e rural de passageiros.

Ora, Excelência! Como pode o 2° Reclamado, Administração Pública

Direta, responder por eventual parcela devida ao Reclamante, sendo que o que ocorreu no presente caso,Num. bb00b2b - Pág. 5Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: IRIA MARIA BERNARDI CLEMENTE MACHADO

https://pje.trtsp.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102116123683200000019936793Número do documento: 15102116123683200000019936793

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foi a subcontratação de uma empresa através de contrato de prestação de serviços, de natureza comercial e

conforme constante na cláusula sétima, não gera vínculo empregatício e nem responsabilidade solidária

ou subsidiária com relação a subcontratante ( ), sendoTransportadora Vargem Grande Paulista Ltda

assim, o 2º Reclamado está isento de toda e qualquer responsabilização por eventuais dívidas e/ou

encargos adquiridos pela subcontratada.

DO FÓRO:

Asseveramos também que, conforme constante na cláusula nona do já

mencionado contrato, as partes elegeram o foro da Comarca de Ibiúna, para apreciar eventual controvérsia

oriunda do contrato de prestação de serviços e não elegeram o fórum trabalhista da Vara do trabalho de

Cotia/SP.

Pelo fato de que o contrato entabulado entre as partes (reclamante e a

empresa T.V.G.P. Ltda) ser de natureza comercial, com a eleição de foro da Comarca de Ibiúna/SP., bem

como não tendo nenhuma anuência da municipalidade no referido contrato, deve o presente processo ser

encaminhado a Vara cível da Comarca de Ibiúna.

"CLAÚSULA NONA - DO FORO

As partes elegem o foro da Comarca de Ibiúna/SP, para apreciar eventual

controvérsia oriunda do presente negócio jurídico." (grifo nosso)

 

 

DO NÃO PAGAMENTO DA PARCELA RELATIVA AO MÊS DE

DEZEMBRO DE 2012:

Em que pese o 2.º Reclamado desconhecer completamente os fatos quanto à

atividade laboral do Reclamante, pois o mesmo nunca laborou para a municipalidade, reiteramos que, sob

o prisma legal e jurisprudencial, não cabe o pleito, devendo o 2º Reclamado ser excluído de eventual

condenação no tocante a pleiteada parcela inadimplida.

Ressaltamos também que, conforme constante nos contratos entabulados

entre a municipalidade e a Transportadora Vargem Grande Paulista Ltda, mais especificamente na

cláusula sexta do Contrato Emergencial que foi entabulado entre os mesmos, onde constam as obrigações 

da Contratada, está previsto, 6.3: A contratada deverá exercer rigorosa fiscalização nos locais e horários

estipulados a fim de aquilatar o desempenho de cada funcionário, removendo "incontinenti" todo e

qualquer empregado que não esteja correspondendo às suas atribuições, não podendo de forma alguma

haver a paralisação dos serviços, ou seja, por referida disposição podemos constatar que o 2º Reclamado,

não tem a obrigação de controla a atividade laboral dos da Empresa concessionária.subcontratados

CLÁUSULA SEXTA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA   

Num. bb00b2b - Pág. 6Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: IRIA MARIA BERNARDI CLEMENTE MACHADOhttps://pje.trtsp.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102116123683200000019936793Número do documento: 15102116123683200000019936793

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"6.3. A contratada deverá exercer rigorosa fiscalização nos locais e

horários estipulados a fim de aquilatar o desempenho de cada

funcionário, removendo "incontinenti" todo e qualquer empregado que

não esteja correspondendo às suas atribuições, não podendo de forma

alguma haver a paralisação dos serviços."

Salientamos que, tal dispositivo expresso no Contrato demonstra que o

reclamante não tinha nenhum vínculo ou subordinação ao 2º Reclamado (município), pois era com a

Transportadora Vargem Grande paulista LTDA, que o mesmo mantinha o seu vínculo contratual.

E ainda, de acordo com a inteligência dos artigos 818 da CLT e 333, I do

CPC, utilizado, este último, de forma subsidiária, por força do artigo 769 da CLT, o ônus da prova recai

sobre aquele que alega fato constitutivo de direito.

Logo, cabia ao Reclamante provar o alegado, sendo que, no caso não

desvencilhou de tal ônus, assim requer o 2.º Reclamado, a improcedência da presente reclamatória,

bem como de todos os pedidos e de todos seus consectários e reflexos, como medida da mais lídima

Justiça.

 

DO CONTRATO DE SUBCONTRATAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS:

O presente contrato é de natureza comercial, consta nos documentos

anexados pelo reclamante, cujo , o qual, dispõe todas as cláusulas que visam regulamentar aid: e1999b7

relação existente entre o reclamante e a Empresa Transportadora Vargem Grande Paulista Ltda, sendo o

prazo de duração do presente contrato, o preço ajustado, as obrigações do subcontratante, a rescisão, a

exclusividade, etc.

(...)

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO

Constitui objeto do contrato de prestação de serviços de transporte de

alunos da rede municipal de ensino no município de Ibiúna pela

SUBCONTRATADA, na forma do contrato12/2012 - Processo nº

8548/2012, sem exclusividade, sem subordinação ou dependência, para

qualquer localidade do território do município de Ibiúna, via terrestre, sob

sua responsabilidade, através de veículo próprio ou arrendado, nos

horários e nas linhas constante abaixo, atendendo e respeitando os horários

de entrada e saída dos alunos:

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Parágrafo Primeiro: Por força do presente instrumento, é obrigatório o

cumprimento da linha recolhendo os alunos, devendo chegar à escola com

10 minutos de antecedência do início das aulas. Proceder da mesma forma

na saída das aulas até suas residências.

Parágrafo Segundo: Compete à SUBCONTRATADA proceder ao transporte

dos alunos, devendo apanhá-los no local indicado pela SUCONTRATANTE

e entregá-los no seu destino.

Parágrafo Terceiro: O veículo utilizado na prestação de serviços será:

Veículo: Kombi

RENAVAM:125496753

Placa EIO - 6583

Ano de Fabricação e modelo: 2008/2009

Capacidade de ocupantes; 09 lugares

 

CLÁUSULA SEGUNDA - DO PRAZO

Num. bb00b2b - Pág. 8Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: IRIA MARIA BERNARDI CLEMENTE MACHADOhttps://pje.trtsp.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102116123683200000019936793Número do documento: 15102116123683200000019936793

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O presente contrato é celebrado por prazo determinado por prazo

determinado de 135 (cento e trinta e cinco) dias, iniciando no dia 07 de

agosto de 2012 e terminando no dia 19 de dezembro de 2012, podendo ser

rescindido apenas por dependência do contrato principal, ou seja, sendo o

contrato junto a Prefeitura Municipal de Ibiúna rescindido, este estará

automaticamente rescindido sem ônus as partes. (grifo nosso)

Parágrafo primeiro - O contrato ora celebrado não implica exclusividade

para a SUBCONTRATADA podendo esta firmar parceria com outra

empresa ou prestar serviços particulares, desde que não conflite com os

horários das linhas aqui assumidas.

Parágrafo Segundo - O presente contratado poderá ser rescindido mediante

infração legal/contratual, sujeitando-se a parte infratora à multa prevista

na cláusula oitava do presente contrato.

CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES

Ficam as partes, por si, seus herdeiros e sucessores a qualquer título,

obrigadas a cumprir o disposto no presente contrato e especialmente na

presente cláusula.

Parágrafo Primeiro - Constituem obrigações da SUBCONTRATANTE:

1 - pagar à SUBCONTRATADA a remuneração pelos serviços de transporte

prestados, segundo o preço ajustado;

2 - cumprir a legislação relativamente às retenções de tributos e

contribuições.

(...)

CLÁUSULA SÉTIMA - DA NATUREZA DO CONTRATO

O presente contrato tem natureza comercial e não haverá vínculo

empregatício, nem responsabilidade solidária ou subsidiária com a

SUBCONTRATANTE.

(...)

CLÁUSULA NONA - DO FORO

As partes elegem o foro da Comarca de Ibiúna/SP, para apreciar eventual

controvérsia oriunda do presente negócio jurídico." (grifo nosso)

 

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Diante das cláusulas contratuais, constantes no contrato de Prestação de

Serviços, (SUBCONTRATAÇÃO DETRANSPORTE ESCOLAR DE ALUNOS DA REDE

MUNICIPAL, COM VEÍCULOS DO TIPO PERUA KOMBI, EM LOCAIS DE DIFÍCIL ACESSO,

NÃO ATENDIDAS PELAS LINHAS DE ONIBUS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DE IBIÚNA)

através do qual o reclamante foi contratado pelo subcontratante (T.V.G.P.), mediante as cláusulas supra

mencionadas, não gerando nenhuma responsabilidade ao município, nem solidária e nem mesmo 

subsidiária, principalmente com relação ao inadimplemento da parcela devida pelo subcontratante,

devendo o município ser excluído do polo passivo da presente demanda, como medida da mais lídima

JUSTIÇA.

DOS CONTRATOS ENTABULADOS ENTRE A

TRANSPORTADORA VARGEM GRANDE PAULISTA LTDA E A MUNICIPALIDADE:

                                                        O município passa a descrever os contratos entabulados com a 1º

Reclamada (T.V.G.P.), no período descrito na inicial do reclamante - dezembro de 2012, conforme

podemos verificar nos referidos contratos, são apenas de concessão de serviços de transportes urbano e

rural de passageiros e não de prestação de serviços.  

I - CONTRATO EMERGENCIAL Nº 08/2012

PRAZO - 180 DIAS

Contratação da empresa para de transporteconcessão de serviço

urbano e rural de passageiros, bem como de forma mobilizada, conservada, limpa e com as devidas

manutenções, de maneira exclusiva nas linhas existentes e futuras no município:

Procedimento - Dispensa de Licitação nº 08/2012

Processo Administrativo nº 6791/2012

O contrato acima citado foi firmado com base no artigo 2°, inciso II, da Lei

Federal nº 8987/95, pela Lei Orgânica do Município de Ibiúna, pelo Decreto Municipal e pelas cláusulas

constantes no próprio contrato.  

Sendo assim, não pode a municipalidade ser condenada solidária/subsidiária,

devendo ser excluída do pólo passivo, devendo a presente reclamatória prosseguir em relação a 1º

Reclamada (Transportadora Vargem Grande Paulista).

 

DA IMPOSSIBILIDADE DA CONDENAÇÃO SOLIDÁRIA OU

SUBISIDIÁRIA DA MUNICIPALIDADE:

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Inúmeras são as jurisprudências que fundamentam a impossibilidade de ser

condenada solidária ou subsidiariamente a concedente de serviços públicos com relação aos débitos

trabalhistas inadimplidos pela concessionária, senão vejamos:

1 - TST - RECURSO DE REVISTA RR 1587000820055020038

158700-08.2005.5.02.0038 (TST)

Data de publicação: 21/06/2013

Ementa: RECURSO DE REVISTA. SPTRANS. DE CONCESSÃO SERVIÇO PÚBLICO. DO ENTE CONCEDENTE. IRESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA . Ajurisprudência desta Corte Superior está pacificada no sentido de que a SPTrans não tem

pelo adimplemento dos débitos trabalhistas das empresasresponsabilidade subsidiária sob sua supervisão, uma vez que o - gerenciamentoconcessionárias de transporte público

e fiscalização dos prestados pelas concessionárias de transporte ,serviços públicoatividade descentralizada da Administração , não se confunde com a terceirizaçãoPúblicade mão-de-obra - (Orientação Jurisprudencial Transitória nº 66 da SBDI-1 desta Corte) .II . Recurso de revista de que se conhece, por contrariedade à Orientação JurisprudencialTransitória nº 66 da SBDI-1 desta Corte, e a que se dá provimento.

 

2 - TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA AIRR

799005720075020082 79900-57.2007.5.02.0082 (TST)

Data de publicação: 10/05/2013

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. SPTRANS. DE . .CONCESSÃO SERVIÇO PÚBLICO RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

IMPOSSIBILIDADE. DESPACHO MANTIDO POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS .A despeito das razões expostas pela parte agravante, merece ser mantido o despacho quenegou seguimento ao Recurso de Revista, pois subsistentes os seus fundamentos. Ademais,a São Paulo Transporte S.A., assumindo a posição de gestora do sistema de transporte

prestado por empresas particulares, não responde subsidiariamente pelos créditospúblicodevidos aos empregados das empresas concessionárias. Agravo de Instrumento conhecidoe não provido.

 

3 - TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA AIRR

514003820065010342 51400-38.2006.5.01.0342 (TST)

Data de publicação: 14/06/2013

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. DE CONCESSÃO . . INEXISTÊNCIA.SERVIÇO PÚBLICO RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 331/TST. O regional consignou que - a do ente só se justificaria, quando muito, quando esteresponsabilidade subsidiária público

é o beneficiário direto da prestação de do trabalhador, como ocorre com aserviçosterceirização, conforme entendimento do C. TST na súmula 331, IV - e acrescentou -entrementes na hipótese de de pelo Poder , este somente fiscalizaconcessão serviço público

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a quantidade e a qualidade da prestação dos à população, sem atuação diretaserviçossobre esta - (fl. 262). Assim, não sendo o Município beneficiário direto dos serviçosprestados pelo recorrente e sim apenas administrador e fiscalizador do sistema detransporte, não figura o ente como tomador de , não se confundindo apúblico serviçoshipótese dos autos com a de terceirização de , prelecionada na Súmula nº 331 doserviçosTST. Agravo de instrumento conhecido e não provido.

 

Nesse sentido, assim também dispõe a Orientação Jurisprudencial

Transitória n° 66, da SBDI-I do TST, que pode ser aplicada analogicamente ao presente caso:

"66. SPTRANS. Responsabilidade subsidiária. Não

configuração. Contrato de concessão de serviço público.

Transporte coletivo. A atividade da São Paulo

Transportes S/A - SPTRANS de gerenciamento e

fiscalização dos serviços prestados pelas concessionárias

de transporte público, atividade descentralizada da

Administração Pública, não se confunde com a

terceirização de mão de obra, não se configurando a

responsabilidade subsidiária."

Diante de todo o exposto, requer-se a improcedência da presente

reclamatória com relação ao segundo Reclamado, prosseguindo-se o feito com relação à primeira

Reclamada (Transportadora Vargem Grande Paulista), por ser medida da mais .lídima JUSTIÇA

 

DA JUSTIÇA GRATUITA:

 

Requer o reclamante ao final de sua inicial os benefícios inseridos na Lei

com relação à justiça gratuita, no entanto uma vez que patrocinada por advogada particular, não se

encontra respaldo para a extensão do benefício uma vez que a norma imperativa demonstra a

obrigatoriedade da representação sindical para a concessão do ora pleiteado.

O direito processual brasileiro autoriza que alguém atue em juízo como

parte, em nome próprio, mas defendendo direito alheio. É o que chama de substituição processual.se

No processo , tal instituto evidencia com maior força quando odo trabalho se

sindicato da categoria profissional postula em juízo, em nome próprio, para defender direitos de terceiros

(no caso, os direitos da classe trabalhadora).

Nesse contexto, muito discute, principalmente nível jurisprudencial, se a se

o sindicato da classe profissional, qualidade de substituto processual, pode gozar dos benefícios da na

.justiça gratuita

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Com efeito, de 1988 dispõe, em seu art. 5º, LXXIV,a Lex Fundamentalis

que "o Estado prestará assistência jurídica integral e aos que comprovarem insuficiência degratuita

".recursos

Pelos termos do retrocitado dispositivo, ao assegurar o direito fundamental à

gratuidade dos serviços judiciários aos carentes de recursos, distingue entre pessoas físicas ounão

jurídicas. obstante, hermenêutica constitucional nos permite afirmar que gratuidade alcança tantoNão a a

as pessoas naturais como as jurídicas, de modo que o amplo acesso ao Poder Judiciário pode ter comonão

óbice natureza da pessoa.a

No Direito Processual , assistência judiciária édo Trabalho a gratuita

regulamentada pela lei n.º 5.584, de 26 de junho de 1970.

 

Por esse diploma legal, assistência é devida, exclusivamente, aoa

trabalhador. Nesse passo, redação art. 14 é de uma clareza meridiana, ao estabelecer que " a do Na Justiça

, assistência judiciária que refere Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, serádo Trabalho a a se a

estando sob égide legalprestada pelo Sindicato da categoria profissional que pertencer o trabalhador",a a

aquele que "perceber salário igual ou inferior ao dobro mínimo legal, ficando assegurado igualdo

benefício ao trabalhador de maior salário, uma vez provado que sua situação econômica lhe permitenão

".demandar, sem prejuízo sustento próprio ou da famíliado

Assim, em princípio, somente pessoa física pode beneficiar daa se

assistência judiciária . grosso modo, portanto, o sindicato, por tratar de pessoa jurídica, gratuita A se não

poderia usufruir deste benefício.

No entanto, nada impede que seja concedido ao órgão representativo da

classe trabalhadora o benefício da , que, registre- , jamais confunde com o instituto dajustiça gratuita se se

assistência judiciária .gratuita

A assistência judiciária , como visto, é monopólio das entidadesgratuita

sindicais. Ela abrange o benefício da . Pode- afirmar, em uma escorchada síntese, que justiça gratuita se a

assistência judiciária é gênero, da qual gratuidade judiciária é espécie.gratuita a

Por seu turno, o benefício da , nas lições de BEZERRAjustiça gratuita

LEITE, pode "ser concedida por qualquer juiz ou qualquer instância qualquer trabalhador,a

independentemente de estar sendo patrocinado por advogado ou sindicato, que litigue na Justiça do

, desde que perceber salário igual ou inferior ao dobro mínimo legal ou que declare que Trabalho do não

está em condições de pagar custas processo sem prejuízo sustento próprio ou de sua família".do do

Como verifica, implica, tão somente, isenção se a justiça gratuita na do

pagamento de despesas processuais. Aqui, o paradigma para concessão é o pressuposto dea

miserabilidade da parte, consoante preconiza o art. 790, § 3º da CLT.

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Enfim, gratuidade judiciária permite dispensa da parte adiantamentoa a do

das despesas, judiciais ou , relacionadas ao processo, como também dispensa pagamento dosnão a do

honorários de advogado, garantia que estende todos aqueles carentes de recursos; já assistênciase a a

judiciária é o patrocínio gratuito da causa por advogado público ou particular, qual, a na Justiça do

, é prestada pela entidade sindical que representa categoria que pertence o empregado.Trabalho a a

Considerando que o acesso gratuito é um direitoà Justiça

constitucionalmente assegurado, nada impede que estenda o direito da gratuidade judiciária às pessoasse

jurídicas, como é o caso sindicato da categoria profissional.do

Ademais, curial destacar que os Tribunais tendem conferir o mesmoa

tratamento jurídico às hipóteses de assistência judiciária e , condicionando, sempre, o seujustiça gratuita

deferimento, prova da saúde financeira da pessoa. Como o sindicato goza de presunção de carência deà

recursos, prescindiria dessa prova, em seu favor para, assim, beneficiar instituto. Afinal, essa é se do a

base tanto para concessão da de que trata lei 1060/50 como também para assistênciaa justiça gratuita a a

judiciária, nos termos da lei 5584/70.

Essa presunção, porém, é absoluta, pois admite prova em contrário.não

Assim como ocorre com pessoa natural que percebe salário superior dois salários mínimos, é possívela a

prova contrária alegação de que sua situação financeira permite demandar sem o prejuízo de seuà não

sustento e de sua família, também com mais razão concebe que, quanto ao ente sindical, que possuinão se

renda própria, possa aplicar o princípio da presunção .se jure et de jure

Nesse contexto, insta destacar o seguinte aresto: " .JUSTIÇA GRATUITA

SINDICATO SUBSTITUTO PROCESSUAL. O benefício da de que trata Lei 1060/50Justiça Gratuita a

é dirigido todos que buscam tutela judiciária, sejam pessoas físicas ou pessoas jurídicas, com arrimoa a

no princípio constitucional que garante o acesso ao judiciário e ainda o duplo grau de jurisdição. Em se

tratando de pessoa jurídica sem fins lucrativos, como é o caso dos sindicatos, declaração de pobrezaa

supre exigência legal, equiparando- pessoa física, diversamente que acontece com as pessoasa a a do

jurídicas com fins lucrativos, quando há necessidade da parte requerente comprovar miserabilidade.a a

Todavia, demonstrada inveridicidade das alegações de carência financeira sindicato, pode sera do não

deferida benesse." ( TRT da 5ª Região - Ac. nº 1.330/06 4ª. T. Proc. nº 00125-2005-134-05-01-3-AI Rel.a

Des.Valtércio Oliveira).

Desse modo, anotadas as diferenças entre os institutos da assistência

judiciária e gratuidade judiciária (ou ), vê- , pois, possibilidade jurídica dagratuita justiça gratuita se a

concessão desta ao sindicato da classe trabalhadora atuando como substituto processual, conquanto seja

pessoa jurídica.

Corroborando de maneira substancial com esta tese, o Superior Tribunal de

, em julgados reiterados, vem proclamando ser possível concessão benefício da gratuidadeJustiça a do

judiciária pessoas jurídicas com e sem finalidade lucrativa, sendo que, quanto àquelas primeiras, éa

necessária prova de sua dificuldade financeira, e, em relação estas últimas, havendo presunção de que a a

podem arcar com as custas e demais despesas processo, despicienda faz prova desse óbice.não do se aNum. bb00b2b - Pág. 14Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: IRIA MARIA BERNARDI CLEMENTE MACHADO

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Noutra guisa, sob o prisma teleológico, concessão da gratuidade judiciáriaa

ao sindicato, enquanto substituto processual, é um meio de adequar o texto da lei sua finalidade social,à

qual seja, garantir todos, seja pessoa física ou jurídica, o amplo acesso . Restringir gratuidadea à Justiça a

judiciária ao sindicato seria, ainda que indiretamente um modo de dificultar e, até mesmo, restringir o

acesso ao Poder Judiciário ao órgão da classe trabalhadora.

Assim, portanto, amparado doutrina e jurisprudência, verifica- que na se não

há obstáculo jurídico para o deferimento benefício da gratuidade judiciária do desde que representado

, o que não se observa no caso presente, portanto indevida a concessão dapor sindicato profissional

gratuidade.

Impugna-se o pedido dos benefícios da assistência judiciária gratuita,

requerida pelo reclamante, pois não preenchidas as exigências contidas nos artigos 3º e 4º da Lei 1.060/50

e do artigo 14, da Lei 5584/70.

 

 

DOS CRITÉRIOS PARA CÁLCULO:

 

Em uma eventual condenação devem os cálculos observar a disposição do

artigo 4.° da medida provisória n.° 2.180 de 24 de agosto de 2001, que alterou dispositivos da lei n.° 9494

de 10 de setembro de 1997, acrescentando o art. 1°-F, a saber:

 

"Art. 1° F. Os juros de mora, nas condenações impostas à Fazenda

Pública para pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e

empregados públicos, não poderão ultrapassar o percentual de seis por

".cento ao ano

 

Citado artigo fora alterado através da Lei 11.960 de 29 de Junho de 2009,

passando a dispor da seguinte forma:

 

Art. 1 -F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública," o

independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária,

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remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma

única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração

básica e juros aplicados à caderneta de poupança". 

 

Sendo assim, para atualização dos cálculos devem ser observados a

incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros

aplicados à caderneta de poupança.

 

DAS PROVAS:

 

Requer a produção de todos os meios de provas em direito admitidas,

protestando desde já, pelo depoimento pessoal do reclamante, sob pena de confesso e especialmente, de

prova testemunhal, da juntada de documentos, e as demais que se fizerem necessárias para o correto e

justo julgamento da lide.

 

DOS PEDIDOS:

 

Diante de todo o exposto, requer-se o acatamento das preliminares arguidas

e no caso do acatamento da preliminar de incompetência desta justiça especializada, e por consequência a

remessa dos presentes autos a , para que seja julgado e processado, mas não for esse oJustiça Comum  

entendimento de Vossa Excelência, que seja decretada a ilegitimidade de parte do 2º Reclamado, devendo

o Município de Ibiúna, ser excluído do polo passivo, devendo ser julgada totalmente improcedente a 

presente reclamatória, em todos os seus termos e pedidos, em relação ao 2º Reclamado, devendo se for o

caso, prosseguir em relação ao 1º Reclamado (Transportadora Vargem Grande Paulista Ltda), por ser

medida da mais lídima JUSTIÇA!

 

 

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

 

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Ibiúna, 21 de outubro de 2015.

 

 

IRIA MARIA BERNARDI CLEMENTE MACHADO 

PROCURADORA JURÍDICA DO MUNICÍPIO

                                                                                                                            OAB/SP 158.541

 

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA DO TRABALHO DA

COMARCA DE COTIA – SP.

 

 

 

 

Autos do Processo nº. 1000384-95.2015.5.02.0241

Reclamação Trabalhista

Rcte.: David Prestes de Oliveira

Rcda.: Transportadora Vargem Grande Paulista Ltda.

Contestação

 

 

 

                                             A Transportadora Vargem Grande Paulista Ltda, pessoa jurídica de

direito privado, com sede na Avenida Elias Alves da Costa, nº 2557 - Galpão, bairro Portão Vermelho,

Vargem Grande Paulista – São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 10.384.191/0001-96, vem perante

este Juízo, por seus advogados e procuradores que esta subscreve, apresentar nos autos da Ação

Trabalhista movida por David Prestes de Oliveira, a presente

 

                                             CONTESTAÇÃO

 

                                             E o faz pelos motivos de fato e de direito a seguir apresentados

-I-

SÍNTESE DA INICIAL 

 

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1.    Em sua inicial o reclamante informa ao juízo que foi subcontratado

pela primeira reclamada para realizar o transporte escolar do município de Ibiúna.

 

2.      Informa ainda que deixou de receber a parcela relativa ao mês de

dezembro/2012 no valor de R$ 2.416,80 (dois mil quatrocentos e dezesseis reais e oitenta centavos).

 

3.      Requer que as reclamadas subsidiariamente respondam pelo

débito.

 

4.      Em suma esta é a reclamação apresentada, contudo, como restará

provado na presente defesa, bem como no desenrolar da instrução processual, razão nenhuma assiste ao

reclamante, não restando ao juízo senão julgar totalmente improcedente a presente ação.

 

-II-

DAS PRELIMINARES

-A-

DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA

 

5.      Em sua inicial, para lastrear seus direitos, o reclamante junta

Contrato de Prestação de Serviços realizado entre ele e a Primeira Reclamada, onde o reclamante foi

contrato para prestar serviços de transporte escolar e conforme cláusula sétima do referido contrato, de

natureza comercial.

6.      Sendo o contrato de natureza comercial não gera vínculo

empregatício, não sendo de competência desse Juízo processá-lo e julgá-lo sendo certo que a presente

demanda deverá ser apreciada pela Justiça Comum.

 

7.      No próprio contrato, na cláusula nona, está determinado que, de

comum acordo as partes elegem o foro da Comarca de Ibiúna para dirimir qualquer controvérsia oriunda

do mesmo.

 

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Nota
CONTRATO ENTRE PESSOA FÍSICA E ENTIDADE EMPRESARIAL QUESTÃO DA COMPETENCIA EM FACE DO ART.114, CRFB/1988
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Nota
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TEM NATUREZA HÍBRIDA: CIVIL E TRABALHISTA, MAS NÃO SE TRATA DE CIRCULAÇÃO DE BENS.
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Nota
QUESTÃO INTERESSANTE: SENDO UM CONTRATO DE NATUREZA HÍBRIDA, É POSSÍVEL O FORO CONCORRENTE? É POSSÍVEL CLÁUSULA DE FORO? DISCUSSÃO: OBJETO COM FORO JUDICIAL PROTEGIDO PELA CRFB/1988
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8.    Diante do acima exposto, conclui-se, portanto, que em se tratando

de matéria relativa à relação comercial, como é o caso presente, essa Justiça Especializada é

absolutamente incompetente para processar e julgar esta ação, devendo os autos ser remetidos à Justiça

Comum.

 

-B-

PREJUDICIAL DE MÉRITO - PRESCRIÇÃO BIENAL

 

9.    Invoca a reclamada em seu favor o instituto da prescrição bienal do

pedido do autor uma vez que, conforme contrato anexo ID e1999b7, o prazo de contratação seria até

19/12/2012, ocorre que a referida ação foi ajuizada em 19/02/2015, ou seja, três anos após o término do

contrato de prestação de serviços.  

 

10.          Os próprios termos da petição inicial confirmam a prescrição,

uma vez que apresenta a data de término do contrato de prestação de serviços firmado com a primeira

reclamada. 

 

11.         A prescrição consiste na perda do direito de ação, em virtude da

inércia de seu titular no decorrer de certo período, é fato extintivo do direito do autor. O CPC, no inciso

IV do art. 269, menciona que na ocorrência de prescrição há a extinção do processo com julgamento do

mérito.

  

12.                  Ante ao exposto na forma do artigo 7º, inciso XXIX da

Constituição Federal e artigo 11, inciso I da CLT, o reconhecimento e declaração da prescrição

para extinguir todo e qualquer direito do reclamante, tudo na forma do artigo 269, IV do Código de

Processo Civil.

 

-III-

DO MÉRITO

-A-

DO SUPOSTO VALOR NÃO PAGO

 

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Nota
CORRETO O PEDIDO. CPC,Art. 64. § 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.
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DESNECESSÁRIO. CONSIDERA-SE QUE O JUIZ SABE O QUE É A PRESCRIÇÃO,
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13.      O reclamante afirma que não recebeu a parcela da prestação de

serviços de locação de perua escolar correspondente a dezembro 2012, contrato esse de caráter comercial

conforme podemos verificar no documento juntado ID e1999b7.

 

14.    Não merece guarida tal alegação pois o reclamante recebeu todos

os valores referente ao contrato juntado não havendo quaisquer valores a serem pagos, o contrato teve sua

resolução conforme está disposto em suas cláusulas, com todos os valores devidamente quitados.

15. Não se trata de reclamação trabalhista propriamente dita, mesmo

porque não pleiteia vínculo empregatício, verbas inerentes ao contrato de trabalho, enfim, a relação é

comercial e não trabalhista, mesmo porque, não estão presente os requisitos dos artigo 2º e 3º da CLT na

relação descrita.

 

16. Diante de tais fatos, improcede as razões e o pedido constante na  

inicial.

 

-IV-

DISPOSIÇÕES FINAIS

 

17. Não se pode falar em pagamentos de verbas atrasadas, não se

podendo falar na aplicação de juros, bem como correção monetária, entretanto, na remota possibilidade de

algum crédito vir a ser deferido ao mesmo, a correção monetária deverá ser fixada a partir do 5º dia útil

do mês subsequente ao trabalhado, “época própria”.

 

18. Na hipótese de ser deferido qualquer crédito em favor do

reclamante, o que se considera por amor ao argumento, requer seja autorizado à reclamada proceder à

compensação dos valores pagos sob o mesmo título.

 

19. Com o intuito de provar a veracidade dos fatos alegados, valer-se-á

a reclamada das provas documentais juntada neste instante, representadas pelos arquivos anexos em

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IMPORTANTE: ID REFERE-SE AO CONTRATO JUNTADO PELO RECLAMANTE E NÃO A PROVA DE PAGAMENTO. CABERIA LITIGÂNCIA DE MA-FÉ.
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Nota
NÃO FOI JUNTADO QUALQUER RECIBO OU COMPROVANTE DE PAGAMENTO.
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formato PDF, a qual se requer a juntada neste instante. Além disso, requer desde já o depoimento pessoal

da reclamante, sob pena de confesso, oitiva de testemunhas, juntada de documentos até final, expedição

de ofícios, e demais provas que se fizerem necessárias no curso da lide, as quais ficam desde já todas

requeridas.

 

20. Ante o exposto e concluindo, seja qual argumento se utilize ou

examine, não prosperará as pretensões deduzidas pelo reclamante na inicial. Assim aguarda-se que

recebida e regularmente processada a presente contestação, digne-se este juízo, pelos documentos e razões

articuladas, julgar a presente ação TOTALMENTE IMPROCEDENTE, como de fato será julgado por

esse D. Juízo, com a consequente condenação do reclamante como litigante de má-fé, bem como nas

custas e demais despesas processuais, como medida de JUSTIÇA!

 

21. Requer finalmente que todas as notificações endereçadas à

reclamada sejam encaminhadas exclusivamente, sem exceção, aos advogados Adriano Martins,

OAB/SP 156.009 e Luís Henrique Ferraz OAB/SP 150.278, sob pena das comunicações e

publicações, emitidas por esse juízo serem consideradas nula de pleno direito.

 

Cotia, 26 de outubro de 2015.                                            

Defesa com 21 (vinte e um) itens                                            

 

 

                                             ADRIANO MARTINS 

OAB/SP 156.009                                              

 

LUIS HENRIQUE FERRAZ

OAB/SP 150.278                                              

 

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ATA DE AUDIÊNCIA

 

PROCESSO: 1000384-95.2015.5.02.0241 - Audiência inicialRECLAMANTE: DAVID PRESTES DE OLIVEIRARECLAMADO(A): TRANSPORTADORA VARGEM GRANDE LTDA

 

Em 10 de novembro de 2015, na sala de sessões da MM. 1ª VARA DO TRABALHO DECOTIA/SP, sob a direção da Exmo(a). Juíza PATRICIA PINHEIRO SILVA, realizou-se audiênciarelativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 12h23min, aberta a audiência, foram, de ordem da Juíza do Trabalho, apregoadas asExmo(a).partes.

Ausente o(a) reclamante e seu advogado.

Presente o preposto do(a) reclamado(a) TRANSPORTADORA VARGEM GRANDE LTDA,Sr(a). Patrick Silva, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ADRIANO MARTINS, OAB nº156009/SP.

Presente o preposto do(a) reclamado(a) PREFEITURA DA ESTANCIA TURISTICA DEIBIUNA, Sr(a). Maria Lucia de Padua, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). IRIA MARIABERNARDI CLEMENTE MACHADO, OAB nº 158541/SP.

Diante da ausência injustificada do(a) reclamante, decide-se ARQUIVAR a presente reclamação(CLT, art. 844).

Custas pelo(a) reclamante no importe de R$ 48,34, calculadas sobre R$ 2.416,80, dispensadas naforma da lei.

Audiência encerrada às 12h25min.

Nada mais.

 

 

 

PATRICIA PINHEIRO SILVA

Juíza do Trabalho

 

Num. dd76aa3 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: PATRICIA PINHEIRO SILVAhttps://pje.trtsp.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15111013012359100000020804739Número do documento: 15111013012359100000020804739

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DECISÃO RECONSIDERADA EM RAZÃO DA AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO AUTOR (RECLAMAÇÃO VERBAL)
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ATA DE AUDIÊNCIA

 

PROCESSO: 1000384-95.2015.5.02.0241 - Audiência inicialRECLAMANTE: DAVID PRESTES DE OLIVEIRARECLAMADO(A): TRANSPORTADORA VARGEM GRANDE LTDA

 

Em 15 de março de 2016, na sala de sessões da MM. 1ª VARA DO TRABALHO DE COTIA/SP,sob a direção do Exmo(a). Juiz GABRIEL LOPES COUTINHO FILHO, realizou-se audiência relativa aoprocesso identificado em epígrafe.

Às 16h28min, aberta a audiência, foram, de ordem do Juiz do Trabalho, apregoadas as partes.Exmo(a).

Presentes os reclamantes DAVID PRESTES DE OLIVEIRA e DAVID PRESTES DEOLIVEIRA, desacompanhados de advogado.

Presente o preposto da reclamada TRANSPORTADORA VARGEM GRANDE LTDA, Sr(a).Benedito Osni da Cruz, desacompanhado(a) de advogado.

Presente o preposto da reclamada PREFEITURA DA ESTANCIA TURISTICA DE IBIUNA,Sr(a). Maria Lucia de Padua, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). IRIA MARIA BERNARDICLEMENTE MACHADO, OAB nº 158541/SP.

CONCILIAÇÃO REJEITADA.

A(s) reclamada(s) fica(m) advertidas de que é sua responsabilidade no momento da audiênciaverificar neste momento processual a exatidão do conteúdo das peças juntadas ao processo tendo em vistaque o PJE tem apresentado problemas nesse sentido.

Defesa(s) digitalizada(s).

Réplica em 10 dias.

Depoimento pessoal do(a) reclamante: "1. que trabalhava com carro escolar, esclarecendo queseu carro era próprio; 2. que trabalhou até 12/2012 e não recebeu essa parcela de 12/2012". NADA MAIS.

O Juízo sugere o valor de R$ 1.000,00 para acordo, que a reclamada não aceita nem oreclamante.

Tendo em vista que o reclamante apresenta-se como pessoa que está desaparelhada para melhorentender o que ocorre, o Juízo convidou o Dr. Ronaldo Fontes Ferreira, OAB/SP 316932, para servirnesse feito como munus público.

O Juízo determina ofício à OAB-de São Paulo, dando conta dessa audiência, e dadisponibilidade do Dr. Ronaldo Fontes Ferreira, OAB/SP 316932 que colaborou de forma abnegada nestefeito fato que só engrandece a advocacia, requer o Juízo respeitosamente que tal oficio seja acostado aosseus documentos oficiais ou prontuário, com nossas homenagens.

CONCILIAÇÃO:

O(A) 1ª.reclamado(a) pagará ao(à) reclamante a importância líquida e total de R$ 500,00 no dia28/03/2016.

Num. 1c46e9b - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: GABRIEL LOPES COUTINHO FILHOhttps://pje.trtsp.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16031517013639200000026975325Número do documento: 16031517013639200000026975325

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CONSIDERE: 1.AÇÃO PRESCRITA (PLANO FORMAL) 2.AUSÊNCIA DE PAGAMENTO (PLANO MATERIAL)
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Page 42: PROCESSO: 1000384-95.2015.5.02.0241 - AÇÃO TRABALHISTA ...juizgabriel.com/UNIP/Aula_20160315/1000384-95.2015... · 1 - O autor firmou contrato com a primeira reclamada, representada

As partes de comum acordo concordam em fazer os pagamentos em conta corrente: Banco:Santander, agência: 0479, conta corrente: 01002641-8, titular: DAVID PRESTES DE OLIVEIRA.

O(A) reclamante dará quitação do objeto do presente processo, bem como da relação jurídicahavida entre as partes, sem reconhecimento de vínculo empregatício, declarando a reclamada que o valoré pago a título de indenização nos termos da lei civil.

Fica estipulada multa de 50% em caso de inadimplência sobre as parcelas em aberto comvencimento antecipado.

ACORDO HOMOLOGADO.

Custas pelo(a) reclamante no importe de R$ 10,64, calculadas sobre R$ 500,00, dispensadas naforma da lei.

Considerando-se que o valor do acordo é inferior ao teto de contribuição fixado pela PortariaMF nº 582/2013, deixo de intimar a Procuradoria da União.

Cumprido o acordo, atendidas as determinações supra, arquive-se.

Ficam as partes desde já intimadas, para os termos do disposto no § 7º, do artigo 54, doProvimento GP/CR 13/2006 – TRT-2ª Região, quando do arquivamento definitivo dos autos.

Audiência encerrada às 16h55min.

Nada mais.

 

 

 

GABRIEL LOPES COUTINHO FILHO

Juiz do Trabalho

 

Num. 1c46e9b - Pág. 2Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: GABRIEL LOPES COUTINHO FILHOhttps://pje.trtsp.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16031517013639200000026975325Número do documento: 16031517013639200000026975325

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27 MINUTOS DE AUDIÊNCIA