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8/17/2019 Processo Civil 3
1/49
Process
o Civil3
Licenciatura em
Técnico Superiorde Justiça2012/2013
Mónica Loureiro
8/17/2019 Processo Civil 3
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Aula do dia 20/02/2013
Espécies de recurso – art. 676º CPC
Interposiço do recurso
Cumpre desde logo referir que não ! decis"es/despacos que não admitem
recurso e desde logo os que são proferidos no uso de poderes discricion!rios e
ainda aqueles que se reportam a despacos de mero e#pediente $ %er art. 67!º
CPC& ' recurso de%er! ser apresentado no tri(unal A Quo) isto é) no que proferiu a
sentença) atra%és de requerimento terão que ser apresentadas no pra*o de 30 ou
+0 dias) contado da notificação da decisão) consoante se pretenda ou não recorrer
da matéria de facto $ art. 6"#º nº1 e 7& ' requerimento de recurso pode ser
entregue na secretaria ,udicial) pode ser remetido pelo correio so( registo) pode ser
en%iado por telec-pia) fa# e ainda por correio electr-nico $ $er art. 1#0º nº 2 e 3
CPC&
' modo de interposição do recurso %em regulado no art. 67%º & e) como
dissemos) de%e incluir a pr-pria alegação do recorrente %ulgarmente designadas
delegaç"es de recurso .no domnio do C-digo de rocesso Ci%il) na sua %ersão de
) o requerimento de interposição de recurso era apresentado no pra*o de 10 dias
contados da notificação da decisão e posteriormente o tri(unal decidia da
admissi(ilidade do recurso e então o recorrente era notificado para em 30 dias ou
+0 dias apresentar as alegaç"es&
'eli(itaço do recurso – art. 6"%º CPC
4 lei permite que a%endo %!rios %encedores ou %!rios %encidos) o recorrente
possa e#cluir do pr-prio recurso que apresenta algum/s dos %encedores e então
temos a camada delimitação su(,ecti%a) isto é) o recorrente delimita a efic!cia do
recurso apenas a alguns ou algum do/s %encedore/s $ esta solução não é poss%el
quando nos casos de litiscons-rcio necess!rio&
or outro lado) sempre que a parte dispositi%a da sentença contena decis"es
distintas o reecorrente poder! restringir o seu recurso a qualquer uma dessas
decis"es contendo que no requerimento de recurso especifique quais ou qual as
decis"es de que decorrre) temos aqui uma delimitação o(,ecti%a do recurso $ art.
6"%º nº2 CPC&
Ter em atenção que esta delimitação o(,ecti%a tanto pode ocorrer de forma
e#pressa como t!cita) isto é) nas conclus"es do recurso o recorrente pode declarar
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e#pressamente que s- impugna determinada parte da decisão mas pdoer! apenas
e tão s- impugnar a solução que o ,ulgador dei a determinadas quest"es não se
pronunciando so(re outras& 4ssim) para além das restriç"es) quanto 5 delimitação
do recurso) constantes do requerimento de interposição) o recorrente pode ainda
reforçar tais restriç"es nas conclus"es das suas alegaç"es $ art. 6"%º nº3 CPC&
A(pliaço do o)*ecto de recurso – art. 6"%º A CPC
Se no caso concreto a acção e a contestação conti%erem mais do que um
fundamento o tri(unal Ad Quem conecer! do fundamento em que a parte
%encedora decaiu contendo que esta o requeira nas delegaç"es que apresenta
mesmo que o faça a ttulo su(sidi!rio) esta atitude processual %isa pre%enir a
en%entual necessidade da apreciação da questão em causa $ art. 6"%º A nº1 CPC&
6sta ampliação do recurso e#ige que a acção o(,ecto de recurso tena %!rias
causas de pedido ou do ponto de %ista do réu) que a defesa deste se fundamente
em %!rios fundamentos sendo certo que o tri(unal apenas ,ulgou procedente um ou
alguns desses fundamentos uma ou algumas das causas de pedir elencadas mas
não todas& 4ssim) a parte %encedora na acção) se,a o autor ou o réu) pre%enindo a
proced7ncia do pr-prio recurso interposto pela parte %encida proceura o(ter uma
decisão que le se,a fa%or!%el mas (aseando8se noutra causa de pedir ou noutro
fundamento da contestação) consoante os casos) que não os que foram apreciados
pelo tri(unal A Quo&
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Aula do dia 21/02/2013
+ecurso independente/+ecurso ,u)ordinado – art. 6"2º CPC
' art. 6"2º do CPC pre%7 a e#ist7ncia de recursos independentes e recursos
su(ordinados sendo que o recurso independente ser! aquele em que não e#iste
depend7ncia de qualquer atitude da parte contr!ria) isto é) o recurso tem %ida
pr-pria independentemente da posição e/ou atitude da parte contr!ria&
+ecurso ,u)ordinado
Tal como decorre da pr-pria designação o recurso su(ordinado da e#ist7ncia de
um recurso independente pelo que quando o recurso independente dei#a de e#istir
o recurso su(ordinado caduca $ %er art. 6"2º CPC& ' recorrido em %e* de limitar a
sua defesa 5 questão da contradição dos argumentos desen%ol%idos pelo recorrente
poder! optar por recorrer ele pr-prio da parte da decisão que le é desfa%or!%el&
Sempre que o recurso independente for admitido) o recurso su(ordinado tam(ém o
ser! $ art. 6"2º CPC&
+ecurso por adeso
' recurso que acompane um recurso independente toma a designação de
recurso por adesão e tem a caracterstica de não caducar quando o recorrente
principal desista do pr-prio recurso& 9este caso) o aderente de%er! declarar no
processo) no pr-prio requerimento deadesão) que fa* a sua acti%idade desen%ol%ida
pelo recorrente independente fa*endo ainda sua a acti%idade futura daquele
decorrente: se o recorrente principal desistir a aderente de%er! ser notificado para
se assim o entender) passar 5 posição de recorrente principal) é o que resulta do
disposto dos nºs 3 e % do art. 6"3º CPC&
-eiti(idade para recorrer
So( a epgrafe quem pode recorrer) o art. 6"0º do CPC determina a
legitimidade em caso de recurso e assim terão legitimidade para recorrer aqueles
que sendo parte na acção principal tenam ficado %encido/s $ art. 6"0º nº1 CPC:deste modo parece resultar daquele preceito que s- pode recorrer aquele que se,a
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parte principal no processo e que tena ficado %encido sendo que processualmente
falando as partes principais serão o demandante e o demandado) poderão ser mais
do que um) podendo salientar8se que a posição das partes principais não t!
dependente de outros su,eitos $ ter em conta que estando dependente uma acção
entre duas ou mais pessoas poderão inter%ir no mesmo ainda a ttulo principal umterceiro é o caso do incidente de inter%enção espont;nea pre%isto no art. 320º
CPC: %e,a8se tam(ém a situação em que uma das partes cama a ,u*o um
interessado com direito a inter%ir na causa .inter%enção pro%ocada $ art. 32#º
CPCncia ao
recurso com desist7ncia do recurso pois a ren>ncia pressup"e que a parte até
poderia recorrer mas manifestou a sua %ontade no sentido de não o fa*er ao passo
que a desist7ncia pressup"e a interposição de recurso $ a desist7ncia do recurso
pode ser feita por simples requerimento e é li%re) art. 6"1º nº# CPC&
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Espécies de recursos
's recursos) como %imos) cfr& Art. 676º nº1 e 2 CPC) su(di%idem8se em dois
grandes grupos) ordin!rios e e#tra-rdin!rios) os primeiros caracteri*am8se pelo
facto de de%erem ser propostos antes do tr;nsito em ,ulgado e os segundos depois&
?e entre os recursos ordin!rios iremos iniciar a a(ordagem do recurso é interposto
da decisão final de 1@ Anst;ncia ou do despaco saneador que coneça do mérito da
causa& ' recurso de apelação ca(e ainda do despaco saneador que não pona
termo ao processo possa p&e& decidir a admissi(ilidade ou não do pedido
recon%encional: ca(e ainda recurso de apelação do despaco que admita ou re,eite
determinados meios de pro%a) %er art. 6!1º nº 1 e 2 CPC& 4 alnea ( do nº2
do art. 6!1º pre%7 ainda a possi(ilidade de recurso de decis"es do tri(unal de 1@
Anst;ncia cu,a impugnação a final se a%igurasse in>til $ %er e ler as alneas do art.
6!1º CPC&
Belati%amente ao modo de su(ida o recurso de apelação poder! su(ir nos
pr-prios autos ou em separado) su(indo nos pr-prios autos os recursos das
decis"es que ponam termo ao processo) das decis"es que suspendam a inst;ncia)
das decis"es que indefiram um incidente processado por apenso e ainda das
decis"es que indefirem liminarmente determinada pro%id7ncia cautelar ou que a
não ordene:
So(em em separado as demais apelaç"es que não este,am compreendidas na &&&
supra mencionadas e que constam das alneas a ) c e d do nº1 do art.
6!1º A CPC& 9a apelação com su(ida em separado incum(e 5s partes o
encargo/-nus de instruir o pr-prio recurso com indicação das peças que o de%am
acompanar&
' recurso de apelação poder! ainda ter efeito meramente de%oluti%o ou efeito
suspensi%o significa que o recurso interposto de uma determinada decisão poder!
suspender a e#equi(ilidade da mesma ou não& 6m regra) o recurso de apelação tem
efeito meramente de%oluti%o) isto é) não impede que a parte %encedora e#ecute a
decisão& 4s decis"es cu,o recurso tem efeito moralmente de%oluti%o são a regra $
art. 6!2º nº1 CPC 8) no entanto nas acç"es so(re o estado das pessoas o recurso
tem efeito suspensi%o: tem ainda efeito suspensi%o o recurso interposto do
despaco que indefira liminarmente ou que não ordene determinada pro%id7ncia
cautelar: tem ainda efeito suspensi%o o recurso interposto de decis"es que
apliquem multas e de decis"es que ordenem o cancelamento de registo&
4o recorrente é falcultada a possi(ilidade de requerer) aquando da interposição
do recurso) que a apelação tena efeito suspensi%o mas) neste caso) o recorrente
ter! que demonstrar que a e#ecução da decisão le cause pre,u*o consider!%el e
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tem ainda de se oferecer para prestar caução: neste caso) a atri(uição do efeito
suspensi%o fica condicionada 5 efecti%a prestação de caução por parte do recorrente
dentro do pra*o que le for fi#ado pelo tri(unal&
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Aula do dia 27/02/2013
Acço Eecuti$a
' rocesso 6#ecuti%o segue presentemente forma >nica na sequ7ncia da
reforma da acção e#ecuti%a operada pelo 'ecreto4-ei 2"/03 de " de 5arço) pois
na lei anterior a acção e#ecuti%a tramita%a segundo duas reformas de processo a
sa(er ordin!rio e sum!rio& Como %eremos adianda) o,e em dia) continuamos a
detectar na acção e#ecuti%a de dois modos de tramitação diferente consoante a,a
lugar 5 citação do e#ecutado antes da penora ou depois da penora& Duando o
e#ecutado é citado antes da penora di*8se que são situaç"es de citação pré%ia
su(sequente 5 penora e depois quando é citado antes da penora o e#ecutado
de%er! opor8se quer 5 e#ecução) quer 5 penora $ art. "63º 4 & nº1 alnea a
CPC&
4 reforma da acção e#ecuti%a %isou a desfiguração do processo e#ecuti%o e
seguindo as %o*es mais crticas penas ter! tido como prop-sito diminuir a tend7ncia
que se %erifica%a nas e#ecuç"es) o que segundo esses autores não ter! sido
conseguido redondando até essa reforma em milares de processsos disciplinares
contra os solicitadores de e#ecução +eor(a de 200" .
9a (ase da acção e#ecuti%a encontra8se 5 disposição o art. "17º CPC nos
termos do qual se determina que não sendo a o(rigação %oluntariamente cumprida)
o credor tem a faculdade de e#igir ,udicialmente o respecti%o cumprimento e neste
caso poder! e#ecutar o patrim-nio do de%edor& 4siim o credor poder! lançar mão
de uma acção declarati%a de condenação para conseguir que o de%edor cumpra ou
então poder! lançar mão da acção e#ecuti%a&
Com a acção declarati%a o credor o(tém o reconecimento de um direito de uma
determinada prestação) por outro lado o de%edor é intimada para cumprir&
9a acção e#ecuti%a) o e#ecutado %ai ser E o(rigado F a cumprir) isto é) %erifica8
se a reali*ação coerci%a da prestação&
' processo declarati%o) como sa(emos) %em regulados nos art8s. %67º a 7!6º
CPC e o processo e#ecuti%o nos art8s. "01º a !%2º CPC) sendo que as disposiç"es
gerais reguladas nos art8s. "01º a "0!º CPC inclusi%é as disposiç"es relati%as 5
e#ecução) pagamento da quantia certa 8 art8s. "10º a !22º CPC 8) a e#ecução de
entrega de coisa certa 8 art8s. !2"º a !31º CPC 8 e a e#ecução para a prestação
de facto $ art8s. !33º a !%2º CPC&
6m conclusão) disse8se que no processo declarati%o o tri(unal limita8se a
reconecer a e#ist7ncia de um direito real ou um direito de crédito condenando
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ainda o réu a reali*ar determinada prestação porquanto se %erificou a %iolação de
um determinado poder ,urdico&
9a acção e#ecuti%a %erifica8se que) por e#emplo) ! uma senteça que condena o
réu em determinada quantia mas que este não cumpre pelo que se torna
necess!rio e efecti%o tal cumprimento ainda que tal o(,ecti%o se,a conseguido demodo coerci%o&
9unda(ento da Eecuço
6stando impedido) por regra) o recurso 5 ,ustiça pri%adamente a lei
constitucional consagra no art. 20º C+P o direito de acesso aos tri(unais)
enquanto su( princpio do 6stado de ?ireito ?emocr!tico do art& 2º C+P&
's tri(unais prosseguem a sua acti%idade implementando as pro%id7ncias que se
mostrem necess!rias 5 efecti%a reparação do direito %iolado) direito esse que é do
credor $ %e,a8se o art. 202º C+P) tri(unais enquanto -rgãos de so(erania&
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Aula do dia 2"/02/2013
:tulo Eecuti$o
;uesto Pré$ia
' ttulo e#ecuti%o pode depois da sua formação dei#ar de retratar determinada
relação ,urdica) pois pode acontecer que a circunst;ncia super%eniente 5 formação
do ttulo se,a ,udicial ou e#tra,udicial) determina que o mesmo se torne ine#equ%el)
por e#emplo) uma situação em que se trna %erificado o cumprimento&
6m regra) costuma8se di*er8se que o credor (astar!) perante a acção e#ecuti%a)
estar unido a um ttulo e#ecuti%o) mas para além da circunst;ncia do par!grafo
anterior pode ainda ocorrer nos ttulos negociais) isto é) que respeitam a um
neg-cio e#tra,udicial ) o mesmo pode ser falso ou pode conter declaraç"es %iciadas)
quer por incapacidade) quer por erro) quer por dolo) quer por coacção& 4ssim)
con%ém) como questão pré%ia) esclarecer que o ttulo e#ecuti%o não garante a
e#ist7ncia do crédito) contudo) face ao CC a posse do ttulo re%ela8se como
requisito suficiente ao e#erccio da acção e#ecuti%a) logo podemos di*er) em ,eito de
conclusão) que o direito da acção e#ecuti%a é aut-nomo e independente do direito
su(stancial&
' ttulo e#ecuti%o determina o fim e os limites da pr-pria acção e#ecuti%a pelo
que é requisito (ase que toda a e#ecução tena na sua (ase um ttulo e#ecuti%o
.cama8se ttulo e#ecuti%o todo o documento que é pressuposto ou condição geral
de qualquer e#ecução $ não ! e#ecução sem ttulo
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's ttulos e#ecuti%os estão definidos no art. %6º CPC e pressup"em dois
grandes grupos a sa(er ,udiciais e os e#tra,udiciais& 9o primeiro grupo iremos
incluir as sentenças condenat-rias) os despacos condenat-rios e ainda as decis"es
ar(itrais e sentenças proferidas por tri(unais estrangeiros $ art. %6º nº1 alnea a
CPC&Ter em atenção que a e#pressão E senteças condenat-rias F não é E inocente F)
isto é) não acontece por acaso pois na %ersão de 13 do CC a e#pressão similar
referia sentenças de condenação) com esta alteração pretendeu o legislador que a
e#equi(ilidade não se restringe apenas 5s acç"es de condenação mas tam(ém
a(arca decis"es) sentenças proferidas em acç"es de simples apreciação e/ou
constituti%os ou ainda) por e#emplo) 5 condenação em custas que não sendo parte
do cerne da decisão se encontram no seu regimento condenat-rio&
'ocu(entos a
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europeu que imponam o(rigaç"es pecuni!rias a pessoas nacionais de 6stados
mem(ros mas não aos pr-prios 6stados&
6m sede de arrendamento %erificados determinados condicionalismos tam(ém o
contrato de arrendamento e um compro%ati%o da comunicação ao arrendat!rio das
rendas em d%ida poder! constituir ttulo e#ecuti%o) circunst;ncia quepresentemente est! a ser alterada por %ia da criação do Galcão 9acional de
4rrendamento&
Tam(ém ser! ttulo e#ecuti%o a acta da reunião da assem(leia de cond-minos
que ti%er deli(erado um montante das contri(uiç"es em d%ida ao condomnio ou
outras despesas necess!rias 5 conser%ação do pr-prio edifcio (em como aquelas
que se reportam 5 conser%ação das partes comuns: a e#ecução corre contra o
propriet!rio que dei#ou de pagar a prestação de condomnio dentro do pra*o
pre%isto&
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Aula do dia 06/03/2013
:tulo Eecuti$o Continuaço
' art. %6º nº1 alnea c do CPC) consagra tam(ém como ttulo e#ecuti%o os
documentos particulares contando que respeitem uma série de requesitos a sa(er
primeiro) que contenam a assinatura do de%edor) segundo) que importem que a
constituição ou o reconecimento de o(rigaç"es .neste caso não é necess!rio
indicar a causa da o(rigação por quanto se presume a e#ist7ncia da relação
fundamental nos termos do disposto no art. %#"º nº1 do CC(lico pro%ido de fé p>(lica) o(edecendo
5s formalidades legalmente esta(elecidas $ o artigo do C-digo do 9otariado contém
um disposição semelante referindo que são autenticos os documentos e#erados
pelo not!rio nos li%ros notariais ou em instrumentos a%ulsos) a ttulo de e#emplo
podemos mencionar as escrituras p>(licas de compra e %enda) doaç"es)
testamentos) etc&
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?e%emos equiparar aos documentos notariais aqueles que são cele(rados por
oficiais p>(licos com compet7ncia para a pr!tica de actos registrais) se,a predial)
comercial) autom-%el) etc&
or fim) e como ,! conecemos) surge a categoria dos documentos autenticados
que na sua origem são documentos particulares mas que depois %7m a serconfirmados perante o pr-prio not!rio&
4 e#equi(ilidade destes documentos %em regulado no art. #0º do CPC e
determina este normati%o que estes documentos quando con%encionem prestaç"es
futuras ou o(rigaç"es futuras poderão ainda assim ser%ir de (ase 5 e#ecução desde
que se demonstre que alguma prestação foi reali*ada ou alguma o(rigação foi
constituida por pre%isão das pr-prias partes&
,entenças Condenatrias – art. %6º nº1 alnea a CPC
6ste preceito determina que apenas as sentenças condenat-rias se,am
e#equ%eis e pretende8se a(arcar este conceito não s- as decis"es proferidas nas
acç"es de condenação mas tam(ém as que forem em acç"es constituti%as ou
mesmo em acç"es de simples apreciação desde que contenam) na sua decisão)
uma parte condenat-ria o que poder! tão s- consistir na condenação em custas ou
na condenação como litigante de m! fé) isto é) em indemni*ação de%ida a este
ttulo $ art4 %#6º e ,s do CPC&
Ca(e ainda na alnea a do art. %6º a e#ecução mo%ida com (ase nos %alores
de%idos a ttulo de custas de parte contando que tena sido remetida 5 parte
contr!ria a nota discriminati%a das custas entendendo estas como prep!ros e uma
percentagem so(re as mesmas a ttulo de onor!rios&
Tam(ém ser! e#equ%el por esta alnea a sentença que omolgue uma transação
ou a não confirmação do pedido: são ainda e#ecutadas por esta alnea as decis"es
condenat-rias proferidas pelo ,ulgador de pa* quer as que deri%a pelo pr-prio
,ulgamento quer os acordos que as partes tenam feito nesses processos e que se
encontrem omolgados&
> processo de in*unço – art. %6º alnea a CPC
' processo de in,unção) se o requerido se opuser a pretenç"es do requerente
seguir! a forma que le corresponder tem em conta) entre outros) o pr-prio %alor
da acção e neste caso que a decisão final ter o %alor de sentença e enquanto talser! e#ecutada $ %er art. 16º e 17º do 'ecreto4-ei 26!/!" de 1 de ,ete()ro&
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Se o requerido não dedu*ir oposição então o requerimento adquir persi força
e#ecuti%a mediante a posição da f-rmula e#ecut-ria mas neste caso) e como ,!
%imos em momento anterior) o requerimento é ttulo e#ecuti%o não é face da alnea
a mas é face da alnea d do art. %6º nº1 do CPC&
?atureBa urdica do :tulo Eecuti$o
?o ponto de %ista da nature*a ,urdica poder8se8! di*er que o ttulo e#ecuti%o é o
pr-prio documento) isto se tornarmos como ponto de partida os ttulos
ectra,udiciais) mas se ti%ermos em conta os trulos ,udiciais então o ttulo e#ecuti%o
,! ser! o acto documentado como tal o caso da sentença&
' -rgão e#ecuti%o apenas ter! de apreciar que o ttulo e#ecuti%o que se e#i(e
contém os requisitos de e#equi(ilidade) isto é) se tem força e#ecuti%a) não ca(endo
fa*er apreciaç"es so(re a e#ist7ncia do direito do e#equente pelo que a acção
e#ecuti%a ser! aut-noma e independente do direito su(st;ncial do e#equente&
Besumindo) poder8se8! di*er que o e#equente estando munido de ttulo e#ecuti%o
não ter! que pro%ar a e#ist7ncia do seu crédito& 6sta tese tem como incon%eniente
o facto de o de%edor não poder in%ocar) para impedir a e#ecução) qualquer facto
e#tinti%o do crédito de%endo antes intentar uma acção que %isasse anular o pr-prio
ttulo: o regume seria semelante ao dos neg-cios ,urdicos cam(i!rios que se
caracteri*am pela a(stração&
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Aula do dia 07/03/2013
> uso desnecess@rio do processo declarati$o
' uso desnecess!rio do processo de declaração reposta8se 5s situaç"es em que
o autor est! munido de um ttulo e#ecuti%o ,udicial ou e#tre,udicial sendo que no
segundo caso poder! a%er necessidade de comportar o pr-prio ttulo e#ecuti%o)
tornando mais seguro) atra%és da o(tenção da pr-rpia sentença& or uma
ra*ão de economia processual a lei determina que o portador do ttulo e#ecuti%o
faça preferencialmente uso da acção e#ecuti%a que não da acção declarati%a
onerando) quando assim não o faça) com encargo das custas do pr-prio processo é
o que parece resultar de forma e%idente da alnea c do nº2 do art. %%!º CPC $
esta consequ7ncia mantem8se mesmo nos casos em que o su,eito possui o ttulo
e#ecuti%o o(tem %encimento na acção declarati%a& ' art. %%!º no nº2 alnea d
tam(ém sanciona o autor que podendo propor uma acção declarati%a para
cumprimento de o(rigaç"es pecuni!rias opta pelor ecurso ao proesso de declaração
) uma %e* mais se %eidenciando princpios como o da celeridade&
> Aente de Eecuço
' agente de e#ecução é uma figura que surgiu com a reforma da 4ção 6#ecuti%a
operada em 2003 .'ecreto4-ei 3"/2003 de " de 5arço< e este diploma te%e em
%ista des,udiciali*ar o pr-prio processo e#ecuti%o) simplificando e agili*ando& 9esta
senda surge como figura central da reforma da acção e#ecuti%a o agente de
e#ecução que é camado 5 condução do processo e#ecuti%o .ter em atenção que
nas e#ecuç"es em que o 6stado figure como e#equente as funç"es de agente de
e#ecução são reali*adas por um oficial de ,ustiça $ art. "0"º nº# CPC
8/17/2019 Processo Civil 3
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REMIÇÃO - Art. 912ºCPC
A quem é!cult!"!
Asce#"e#tes
$esce#"e#tes
C%#&u'e -desde que
nãoseparadosde pessoas
e bens
$ireito "eRemi()o*$ireito "e
Preer+#ci!
Art. 914ºCPC
- O direitode remiçãoprea!ecesobre o
direito depre"er#ncia
E,erccio"o $ireito
"eRemi()o- O direitode remição
nassituaç$esem que aenda seprocessa
atra%s depropostaem carta"ec&ada'dee ser
e(ercido at%) emissão
do t*tu!o detransmissão
o preçodeido dee
serinte+ra!men
tedepositado -
art. 91,ºCPC
as demaismoda!idades de enda
o deireito deremição
ter que ser
e(ercido at%ao
momentoda entre+ados bens.
Or"em "ereer+#ci
!Art. 91/º
CPC
- 1º0 Cn2u"e
- 3º0escendent
es5pre"erem
dos de +rau
maispró(imo6
- ,º0Ascendentes 5pre"eremos de +rau
maispró(imo6
7mi+ua!dadede +rauentre os
descendent
es e osascendentes procede-
se a!icitaç$esentre e!es
' agente de e#ecução pode ser li%remente su(stituido pelo e#equente o que fa*
diminuir a sua depend7ncia& ' agente de e#ecução tem ainda como prorrogati%a
promo%er a pr-pria e#tinção da e#ecução quando) entre outros casos) se efectue o
dep-sito da quanta que for liquidada como sendo da responsa(ilidade do pr-prio
e#ecutado& ' agente de e#ecução de%e comunicar a e#tinção da e#ecução quer aoe#equente quer ao e#ecutado quer aos credores reclamantes& H ainda o(rigação do
agente de e#ecução comunicar por %ia electr-nica ao tri(unal a e#tinção da
e#ecução) neste caso o processo é arqui%ado sem necessidade de inter%enção
,udicial $ $er art8s. !16º e ,, CPC&
4 ttulo de camada de atenção con%ém reter a ideia) no ;m(ito do processo
e#ecuti%o) de que determinados parentes do e#ecutado) (em como o seu cIn,uge)
t7m a possi(ilidade de adquirir para si a igualdade de circunst;ncias) entenda8se)
preço) os (ens que a,am sido ad,udicados ou %endidos ou tão somente partedesses (ens) esta faculdade tem a designação de re(iço e est! pre%ista no art.
!12º e ,s do CPC sendo que o respecti%o e#erccio encontra8se regulado no art.
!13º) a ordem da remição no art. !1#º e o EconflitoF entre titulares de direito de
remição e titulares do direito de preferencia est! regulado no art. !1%º CPC&
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Aula do dia 13/03/2013
Pressupostos processuais na Acço Eecuti$a
's pressupostos na acção e#ecuti%a su(di%idem8se em pressupostos gerais e)
poderiamos di*er) pressupostos especficos& 's princpcios gerais coincidem com os
pressupostos da acção declarati%a e desde logo poderemos referir os pressupostos
relati%os ao tri(unal) isto é) a compet7ncia para instaurar a respecti%a e#ecução)
reportando8nos como é e%idente 5 compet7ncia territorial e desde logo o art. !0º
do CPC determina que nas situaç"es em que a e#ecução se funda em decisão
proferida por um tri(unal portugu7s ser! competente o tri(unal do lugar em que a
causa foi ,ulgada $ art. !0º nº1 CPC& ' art. !2º) e no que e#ecução por custas)
multas ou indemni*aç"es $ art. %#6º CPC $ di* respeito determina que é
competente para a e#ecução o tri(unal do lugar onde o processo correu termos&
' art. !%º do CPC contém um regra geral em matéria de e#ecuç"es e que
determina como competente) do ponto de %ista territorial) o tri(unal do domiclio do
e#ecutado) tendo o e#equente a faculdade de optar pelo tri(unal do lugar em que a
o(rigação de%eria ser cumprida quando o e#ecutado se,a uma pessoa colecti%a ou
quando o domiclio do pr-prio e#equente se locali*e na 5rea metropolitana de
Lis(oa ou do orto e o e#ecutado tena domiclio da mesma !rea&
'utra regra que resulta do art. !%º reporta8se 5s e#ecuç"es para entrega de
coisa certa ou 5s situaç"es em que a e#ecução tem como ttulo uma d%ida com
garantia real poir) nestes casos) o tri(unal competente ser! aquele onde a coisa se
encontre ou o da situação do (ens ponderados com tal garantia&
or fim) temos as situaç"es em que por %ia da regra a e#ecução de%eria ser
instaurada no tri(unal do domiclio do e#ecutado mas este não tem domiclio em
ortugal tendo contudo (ens em territ-rio nacional) neste caso) a e#ecução seria
intentada no lugar onde se locali*am os (ens&
4inda como pressupostos gerais temos a capacidade ,udici!ria) personalidade e
legitimidade pelo que remetemos nesta parte para as consideraç"es do processo
declarati%o $ %er art. #º CPC .personalidade ,udici!ria K suscepti(ilidade de ser
parte do processo e quem tem persolanidade ,urdica tem personalidade
,udici!ria
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4inda como e#tensão da personalidade ,udici!ria podemos referir as quest"es
relati%as a filiais) ag7ncias) sucursais) etc) que nos termos da lei do processo
podem demandar ou ser demandadas desde que a acção em causa proceda de
facto praticado pelas mesmas&
4 legitimidade ou as quest"es relati%as 5 legitimidade) ainda pressupostosgerais) tem o seu tratamento nos art8s. 26º e ,s do CPC e dir8se8! que o
e#equente é parte legtima nos mesmos moldes em que o é o autor outro tanto se
diga relati%amente ao réu/e#ecutado $ re%er as situaç"es de litiscons-rcio)
coligação e so(retudo relati%as aos cIn,uges&
's pressupostos especficos são o ttulo e#ecuti%o $ art. %#º CPC $ pois toda a
e#ecução tem que ter por (ase um ttulo e#ecuti%o que permite determinar quer o
fum .pagamento de quantia certa) entrega de coisa certa ou prestação de facto< e
os limites da pr-pria acção e#ecuti%a& 's ttulos e#ecuti%os estão regulados deforma ta#ati%a no art. %6º CPC) que ,! analis!mos em momento anterior) sendo
que a ttulo de e#emplo se poderão referir as sentenças condenat-rias e os
documentos particulares&
'utro pressuposto especfico da acção e#ecuti%a é o que resulta do disposto no
art. "02º do CPC) isto é) a o(rigação tem de ser certa) liquida e e#ig%el so( pena
de) não o sendo) a e#ecução ter por incio as dilig7ncias necess!rios por forma a
tornar a o(rigação certa) liquida e e#ig%el&
:D:-> EFEC:IG> ser! um documento escrito que define com grau de
segurança ele%ado a e#ist7ncia de um direito) seus limites permitindo ao
respecti%o titular o recurso 5 %ia coerci%a para reparar a %iolação do direito&
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Aula do dia 1%/03/2013
' ttulo e#ecuti%o e condição necess!ria porque não ! e#ecução sem ttulo
e#ecuti%o e é condição suficiente porque fa* presumir a e#ist7ncia do direito&
> uiB de Eecuço
' ,ui* de e#ecução) cu,a acti%idade est! consagrada no art. "0!º do CPC) tem
como compet7ncias) entre outras) proferir o despaco liminar quando este de%a ter
lugar $ %er art. "12º ' CPC: é ainda da compet7ncia do ,ui* de e#ecução ,ulgar a
oposição 5 penora e a oposição 5 e#ecução) %erificar e graduar créditos) ,ulgar as
reclamaç"es que se,am apresentadas relati%amente aos actos do 4gente de6#ecução) decidir quest"es suscitadas pelo pr-prio 46 como tam(ém por terceiros
inter%enientes e por maioria da ra*ão pelas pr-prias partes& 6stão serão as
caractersticas gerais da actuação do ,ui* de e#ecução&
'a >)riaço Ee
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4inda em sede de processo declarati%o) o art. %71º nº2 determina que o pedido
genérico se concreti*a atra%és de liquidação operada nos termos do art. 37"º e ,s
do CPC.
Beferimos ainda as o(rigaç"es alternati%as podendo estas estar dependentes de
escola do credor) do de%edor ou até de um terceiro $ %e,a8se o art. "10º nº1alnea H em que a faculdade de liquidar a o(rigação e de escoler a prestação
est! na depend7ncia do pr-prio e#equente) isto é) do credor mas a este prop-sito o
art. "03º nº1 CPC pre%7 a possi(ilidade) nas o(rigaç"es alternati%as) de a escola
pertencer ao de%edor e o nº2 do art. "03º CPC pre%7 a ip-tese) tam(ém nas
o(rigaç"es alternati%as) de a escola pertencer a um terceiro&
Duando a determinação do pra*o se,a feita pelo tri(unal a%er! um
procedimento especial para a fi#ação do pra*o que est! regulado no art. 1%#6º e
1%#7º do CPC.
>)riaçes Puras
São aquelas em que dependem de interpelação para que se %erifique o seu
%encimento pois caracteri*am8se por serem o(rigaç"es e#ig%eis a todo tempo&
9este tipo de o(rigaç"es o e#equente tem que demonstrar que interpelou o
e#ecutado&
• >)riaçes so) condiço suspensi$a – art. "0%º CPC
6stas o(rigaç"es são e#ig%eis apenas depois de %erificada a pr-pria condição&
• >)riaçes ,inala(@ticas
' e#equente tem que pro%ar que efectuou ou que ofereceu a prestação que le
incum(ia $ art. "0%º nº1 parte inal CPC&
Pro$a da eii)ilidade das o)riaçes sinala(@ticas ou so)
condiço
Se a pro%a é feita atra%és de documento esta é logo apresentada perante o 46 $
art. "0%º nº1 CPC& ' 46 aprecia a pro%a: Se a pro%a ti%er de ser feita por outrosmeios então o 46 de%e suscitar a inter%enção do ,ui* $ art. "0%º nº3 CPC: o ,ui*
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no pr-prio despaco liminar %ai decidir se a e#ecução ir! prosseguir ou não $ art.
"12º ' alnea ) e art. "12º E nº# CPC& ' ,ui* aprecia sumariamente a pro%a
produ*ida mas poder! ou%ir o de%edor acerca dos factos quando assim o entenda $
art. "0%º nº3 parte inal CPC&
4 audição do de%edor reali*a8se na pr-pria oposição 5 e#ecução 8 art. "0%ºnº% e # CPC e art. "1%º nº1 alnea c .fundamentos da oposição 5 e#ecução
(aseada em sentença
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Aula do dia 20/03/2013
'espacHo -i(inar e Citaço Pré$ia
' despaco liminar) como sa(emos) foi suprimido de uma forma genérica nos
processos declarati%os mas no ;m(ito da acção e#ecuti%a mante%e8se para os
casos pre%istos no art. "12º ' do CPC 8 %er art. 23%º nº% alinea c CPC& 4tento
o disposto no art& M12N C CC não ! lugar a despaco liminar sempre que a
e#ecução se (aseie em decisão ,udicial ou ar(itral) em requerimento de in,unção ao
qual a,a sido aposta a f-rmula e#ecut-ria) quando a e#ecução se (aseie ainda em
documento ele(orado por not!rio ou por este autenticado ou quando o ttulo)
em(roa se,a documento particular) contena o reconecimento presencial da
assinatura do de%edor: neste caso é ainda requisto que o montante da d%ida não
e#ceda a alçada do Tri(unal da Belação) actualmente 30&000)00O) e que se,a
apresentado documento que demonstre que o de%edor foi de%idamento interpelado
desde que a interpelação se,a necess!ria para se %erificar o %encimento da
o(rigação em causa& Se o montante da d%ida e#eceder a alçada do Tri(unal da
Belação o e#equente poder! demonstrar que e#igiu o cumprimento da o(rigação
atra%és de notificação ,udicial a%ulsa ou acto equiparado e neste caso tam(ém não
a%er! lugar a despaco liminar: o art. "12º C do CPC pre%7 ainda a possi(ilidade
de não se %erificar o despaco liminar quando o ttulo e#ecuti%o se reporte a uma
o(rigação pecuni!ria ,! %encida mas de montante não superior 5 alçada do Tri(unal
da Belação& 9este caso) o e#equente não poder! indicar 5 penora esta(elecimento
comercial ou direito real menor que so(re este incida& odemos dar como e#emplo
deste tipo de ttulos as letras) os ceques) as confiss"es de d%idas) etc) desde que
não e#cedam a alçada do Tri(unal da Belação&
4s situaç"es referidas no art. "12º C do CPC reporta8se a circunst;ncias em
que a penora não constitui uma suspresa para o e#ecutado) por e#emplo) quando
ele ,a foi notificado por meio de notificação ,udicial a%ulsa) por outro lado
estaremos tam(ém perante situaç"es em que a pro(a(ilidade da e#ist7ncia do
dé(ito é (astante significati%a) por e#emplo) uma sentença&
Duando a e#ecução se (aseia num dos ttulos referidos) o 46 rece(e o processo
e inicia de imediato as delig7ncias de penora& 4ssim) nestes casos) di*8se que a
penora é feita sem citação pré%ia&
+e(essa para despacHo li(inar
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' art. "12º ' do CPC %em elencar uma série de situaç"es em que o processo e
remetido para despaco liminar&
9as e#ecuç"es mo%idas apenas contra o de%edor su(sidi!rio) por e#emplo fiador
$ %er art. 627º do CC 8) neste caso) o e#equente requer a penora sem citação
pré%ia do e#ecutado mas tem que pro%ar que tem o receio da perda patrimonial:tam(ém ! lugar a remessa para despaco liminar nas o(rigaç"es condicionais ou
dependentes de prestação $ art. "0%º do CPC $ em que o credor/e#equente não
consiga pro%ar documentalmente) perante o 46) de que a condição se %erificou a
que se efectuou ou se tena oferecido a prestação: outro e#emplo é o que se
%erifica quando o ttulo e#ecuti%o se,a uma acta de reunião da assem(leia de
cond-minos: a%er! ainda a remessa do processo para despaco liminar quando
perante o ttulo e#ecuti%o o 46 suspeite da sufici7ncia do ttulo ou da interpelação
do de%edor: a%er! ainda remessa do processo para despaco quando o 46 emface do requerimento e#ecuti%o se aperce(a que possam e#istir e#cepç"es
dilat-rias não supr%eis de conecimento oficioso $ art. "12º C alnea ) e art.
"12º ' alnea do CPC& ' processo é ainda remetido ao ,ui* para despaco
liminar quando a e#ecução se (aseie em ttulo negocial e o 46 suspeitar que face
aos elementos constantes dos autos que não e#istem factos constituti%os da
o(rigação que se pretende e#ecutar ou quando %erifique a e#ist7ncia de factos
e#tinti%os ou até impediti%os da o(rigação que se pretende e#ecutar) contando em
am(os os casos que o ,ui* possa conecer de tais circunst;ncias&Pma %e* rece(ido o requerimento e#ecuti%o o ,ui* de%er! analisar o mesmo para
%erificar se a o(rigação e#equenda é %!lida) se se encontra %encida) se é lquida e
se é e#ig%el: mais de%e %erificar se estão presentes os pressupostos processuais 5
regularidade da acção e#ecuti%a&
' ,ui* depois de e#aminar o requerimento e#ecuti%o pode indeferi8lo
liminarmente) pode con%idar o e#equente a suprir alguma irregularidade ou pode
ordenar a citação do e#ecutado $ art. "12º E do CPC&
'espacHo de Indeeri(ento -i(inar – Art. "12º E CPC
Como %imos) o ,ui* poder! desde logo indeferir liminarmente o requerimento
e#ecuti%o desde que) entre outras circunst;ncias) se,a manifesta a falta ou
insufici7ncia do pr-prio ttulo e#ecuti%o) outro tanto se diga quando ocorram
e#cepç"es dilat-rias que se,am incupr%eis e que se,am de conecimento oficioso&
4inda a%er! indeferimento liminar quando o ,ui*) perante um ttulo negocial)
%erifique os elementos constantes dos autos determinam ou não ine#ist7ncia de
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factos constituti%os da pr-pria o(rigação e#equenda ou então quando %erifica a
e#ist7ncia de factos que impedem ou e#tinguem aquela o(rigação&
'espacHo co( con$inte ao apereiçoa(ento – Art. "12º E ?º3
erante o requerimento e#ecuti%o o ,ui* poder! con%idar o e#equente a suprir
algumas irregularidades mas é necess!rio que tais irregularidades não se,am
insan!%eis& ' e#equente se não sanar o %cio dentro do pra*o que o pr-prio ,ui* le
concede então o ,ui* %ai indeferir liminarmente o requerimento e#ecuti%o&
Citaço Pré$ia
Se o ,ui* não ti%er moti%os para indeferir liminarmente o requerimento e#ecuti%o
nem mesmo para E con%idar F o e#equente ao respecti%o aperfeiçoamento então o
,ui* profere despaco ordenando a citação do e#ecutado para se opIr 5 pr-pria
e#ecução no pra*o de 20 dias ou no mesmo pagar a quantia e#equenda $ art. "12
E nº# e art. 23%º nº% alnea c do CPC)
9ão ca(e recurso do despaco que manda citar o e#ecutado&
'ispensa de Citaço Pré$ia – Art. "12º 9
Duando não a,a lugar a despaco liminar) a penora é efectuada sem citação
pré%ia do e#ecutado) aqui residindo a regra da coincid7ncia) isto é) a%endo
despaco liminar ! citação pré%ia& 9os processos remetidos ao ,ui*) pelo 46) para
despaco liminar o requerente) ainda assim) poder! requerer que a penora se,a
efectuada sem citação pré%ia do e#ecutado mas) neste caso) tem de alegar factos
que ,ustifiquem o receio de perda da garantia patrimonial do seu crédito e oferecer
de imediato os respecti%os meios de pro%a $ art. "12º 9 nº3& ' ,ui*) produ*idas as
pro%as) pode dispensar a citação pré%ia do e#ecutado desde que se,a demonstrado
o receio da perda da garantia patrimonial:
Se num caso concreto se %erificar especial dificuladade na citação pré%ia do
e#ecutado) porque este est! ausente ou em parte incerta) o ,ui* pode dispensar a
sua reali*ação contando que o e#equente o requeira e que ,ustifique que a demora
possa le%ar 5 perda da garantia patrimonial&
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Aula do dia 20/0#/2013
>posiço J eecuço
4rts M1QN e Seguintes do CC
ode ocorrer antes ou depois da penora consoante a,a lugar ou não 5 citação
pré%ia& ?o ponto de %ista da tramitação da oposição 5 e#ecução dir8se85 que os
fundamentos estão referidos nos art8s. "13º e ,s poderão ser diferentes
consoante a e#ecução tena por (ase uma sentença ou um requerimento in,unção
$ art. "1%º CPC 8) uma decisão ar(itral $ art. "1#º CPC $ ou ainda quando a
e#ecução se (aseie num outro ttulo que não os referidos $ art. "16º CPC& ?o
ponto de %ista da estrutura) a oposição 5 e#ecução apresenta8se como uma%erdadeira acção declarati%a& Consu(stanciando a aposição 5 e#ecução um elenco
de factos constituti%os) pela regra esta(elecida no art. 3%2º nº1 CC ca(er! ao
oponente alegar e pro%ar os factos que consu(stanciam a dita oposição& ?o ponto
de %ista da transição a oposição 5 e#ecução constitui um apenso 5 acção e#ecuti%a
$ $er art. "17º nº1 CPC&
4 oposição ter! que ser dedu*ida no pra*o de 20 dias a contar da citação se,a a
citação feita antes ou depois da penora $ $er art. "13º nº1 CPC& Ter em atenção
que no caso de e#istirem %!rios e#ecutados o pra*o para cada um deles se possa
opIr 5 e#ecução é indi%idual) isto é) não se aplica) como no processo ordin!rio) o
disposto no 2º art. %"6º do CPC segundo o qual quando terminasse em dias
diferentes o pra*o para a defesa por parte dos %!rios réus) o pra*o da contestação
de todos ou de cada um poderia apresentada até ao termo do pra*o que ti%esse
começado a correr em >ltimo lugar& ?o ponto de %ista formal a petição de oposição
tem de ser articulada $ art. 1#1º nº2 CPC 8) e ainda do mesmo ponto de %ista o
autor que aqui é e#ecutado passa a denominar8se oponente sendo que o
,ulgamento desta oposição de%er! ser feito pelo ,ui* $ art. "1"º CPC&
Como %imos) os fundamentos da oposição 5 e#ecução quando o ttulo e#ecuti%o
é uma sentença ou in,unção) estão elencadas de forma restrita) isto é) tratando8se
de decisão ,udicial . in,unção R sentença < os fundamentos de oposição 5 e#ecução
estão determinados no art. "1%º CPC e desde logo a oposição poder! fundar8se na
e#ist;ncia do ttulo) na falsidade do processo) na falta de algum pressuposto
processual) na e#ist7ncia de algum facto e#tinti%o ou modificati%o da o(rigação)
neste caso) ter! de ser um facto posterior ao encerramento da audi7ncia em 1@
inst;ncia) facto esse que tem de ser demonstrado pelo openente) outro fundamento
de oposição 5 e#ecução tem a %er com os casos em que a sentença ser%e de ttulo
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e#ecuti%o omologou uma confissão ou uma transação e o oponente alegue alguma
anula(ilidade ou mesmo nulidade dessa confissão ou transação&
Se a sentença se (asear em decisão ar(itral então além dos fundamentos
pre%istos no art. "1%º) o oponente pode ainda alegar qualquer fundamento que
le%asse 5 anulação ,udicial da decisão ar(itral em causa&
undando8se a oposiçãp 5 e#ecução nos casos em que esta se (aseia noutro
ttulo que não sentença) in,unção ou decisão ar(itral) além dos fundamentos do art.
"1%º CPC) o oponente poder! alegar quaisquer outros factos que pudessem ser
in%ocados no processo de declaração&
4 diferença de regime mais restrito) por decis"es ,udiciais) mais amplo por outro)
(aseia8se no facto de que nos casos do art. "1%º . e#ecução fundada em sentença
ou in,unção
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Aula do dia 0%/0%/2013
:ra(itaço da oposiço J eecuço – Art. "17º e ,s
Bece(ida opoisção 5 e#ecução esta corre por apenso ao processo e#ecuti%o e
seguir! a forma do processo sum!rio de declaração pelo que o e#equente é
notificado para no pra*o de 20 dias poder contestar a referida oposição& Saliente8se
que na oposição 5 e#ecução não ! lugar a quaisquer outros articulados que não a
petição e a contestação & 4ssim o e#equente) como se disse) é notificado para
contestar no pra*o de 20 dias& Se o e#equente) tendo sido notificado) nada disses
%ão considerar8se confessados os factos que o e#ecutado/oponente alegou na sua
oposição $ %er art. "17º nº3 e %"%º nº1 CPC& 4 solução não ser! essa see#istirem %!rios em(argados e algum deles contestar ou ainda qualquer das
circunst;ncias pre%istas no art. %"#º CPC: Tam(ém não se consideram
confessados os factos que esti%erem em oposição com aqueles que o e#quente
e#pressamente identificou e alegou no requerimento e#ecuti%o& Se a oposição 5
e#ecução for ,ulgada procedente a e#ecução e#tingue8se $ art. "17º nº% CPC&
Duando o e#ecutado não tena sido citado antes da penora o rece(imento da
oposição suspende o pr-prio processo de e#ecução mas a%endo lugar 5 citação
pré%ia do e#ecutado o rece(imento da oposição s- suspende a e#ecução se e
quando o oponente prestar caução $ $er art. !""º e "1"º CPC $ ou então quando
o oponente no seu articulado impugne e assinatura do documento particular que
ser%e de ttulo e#ecuti%o&
6stando a e#ecução suspensa nos termos supra definidos) esta ir! prosseguir se
a oposição esti%er parada durante um perodo superior a 30 dias sendo que tal
inércia ter! de ser imputada ao oponente pelo menos a ttulo de neglig7ncia&
Se a e#ecução) não o(stante as consideraç"es referidas) prosseguir) nem o
credor nem o e#equente poder! o(ter o respecti%o pagamento) na pend7ncia da
oposição) sem que pre%iamente preste caução&
Duando o e#ecutado dedu*a oposição 5 e#ecução sem que tena a%ido lugar 5
citação pré%ia o e#equente não tena agido com a prud7ncia normal e a oposição
se,a ,ulgada procedente então o e#equente ser! responsa(ili*ado pelos danos que
culposamente causou ao e#ecutado e ainda no pagamento de uma multa
correspondente a 10U do %alor de e#ecução mas nunca inferior a 10 PC nem
superior ao m!#imo da ta#a de ,ustiça aplic!%el) sem em(argo da e%entual
responsa(ilidade criminal em que possa incorrer& 4 multa referida re%erte a fa%or do
AV . Anstituto de Vestão inanceira e Anfra8estruturas da ,ustiça
8/17/2019 Processo Civil 3
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proferifa so(re a dedução a oposição 5 e#ecução ser! notificada ao =enistério
>(lico) ao 4gente de 6#ecução e aos demais su,eitos processuais&
'a PenHora
Se a o(rigação não ti%er sido %oluntariamente cumprida o credor poder e#igir
,udicialmente o respecti%o cumprimento) e#ecutando o patrim-nio do de%edor) é o
que resulta do disposto do art. "17º do CC& 4 acção e#ecuti%a tem como fim
conseguir que o credor o(tena uma prestação semelante/um (enefcio
semelante ao que teria se o de%edor ti%esse cumprido %oluntariamente a
o(rigação a que esta%a adstrito: quando o de%edor não cumpre a o(rigação então
procede8se 5 penora dos (ens que se reputem como necess!rios para a reali*ação
do direito do pr-prio credor) dedidrato que se consegue quer pela ad,udicação de
(ens quer pela %alori*ação dos mesmos e %enda) isto é) pelo preço resultante do
pr-prio processo e#ecuti%o e consiste na apreensão de (ens) (ens esses que são
desapossados do de%edor pelo que podemos cincluir que o acto da penora retirar
ao de%edor a disponi(ilidade material dos (ens penorados e do ponto de %ista
,urdico su(trai tais (ens ao patrim-nio do de%edor $ %er art. "21º e ,s do CPC&
' CC pre%7 que estão su,eitos 5 penora todos os (ens do de%edor mas o nº3
do "21º esta(elece o designado o princpio da proporcionalidade da penora
segundo o qual esta se de%e limitar aos (ens necess!rios ao pagamento da d%ida
e#equenda) acrescido das despesas da pr-pria e#ecução sendo que estas >ltimas
serão calculadas percentualmente tendo por (ase a alçada do Tri(unal) isto é) se o
%alor da e#ecução é inferior 5 alçada da comarca e se não for superior a +# a alçada
do Tri(unal da Belação 10U) se o %alor da e#ecução for ainda superior a este %alor
então as despesas serão calculadas aplicando8se a percentagem de U so(re o
%alor da e#ecução é o que resulta do art. "21º citado&
' CC) não o(stante as considerçaNoes ,! referidas) elenca uma série de
(ens/direitos que são ora totalmente impenor!%eis) como por e#emplo) os
t>mulos ou (ens do domnio p>(lico e outros (ens que são parcialmenteimpenor!%eis) como por e#emplo) o sal!rio em que 2/3 são impenor!%eis $ no
caso do sal!ario o art. "2%º do CPC determina um limite m!#imo e um limite
mnimo) este >ltimo esta(elece como limite mnimo o sal!rio mnimo nacional) isto
é) aqueles que tenam apenas por rendimento o sal!rio mnimo nacional não %7em
o mesmo penorado por outro lado a protecção esta(elecida neste art& M2+N tem
como limite m!#imo tr7s sal!rios mnimos nacionais o sal!rio do e#ecutado passa a
ser pass%el de penora integral. R/8 maior ou K a 1+WO
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Aula do dia 10/0%/2013
&ens parcial(ente i(penHor@$eis
' CC determina um con,unto de regras so(re a penora(ilidade dos (ens do
e#ecutado e a regra é de que estão su,eitos 5 penora todos os (ens do de%edor
que nos termos da lei ci%il respondem pela d%ida e#equenda pre%endo ainda a lei
processual a possi(ilidade de se penorarem (ens de terceiros& Como dissemos em
momento anterior) tam(ém su(,acente a esta tem!tica) o princcpio da
proporcionalidade que pretende impor limites 5 pr-pria e#tensão da penora)
determinando8se que a penora s- possa incidir so(re o con,unto de (ens que se
reputem por necess!rios com %ista a o(ter8se o pagamento da pr-pria d%ida queest! a ser calculada e ainda das despesas da pr-pria e#ecução: neste >ltimo caso a
pr-pria lei (ali*a os %alores dos quais %ariam entre os 20) 10 e 1U so(re o %alor
da pr-pria e#ecução) 20U nas e#ecuç"es com %alor inferior a 000O) 10U nas
e#ecuç"es com %alor acima de 000O mas inferior a 120&000O e U no caso de o
%alor da e#ecução e#ceder os 120&000O&
' art. "3%º ainda no que a esta preocupação di* respeito . princpio da
proporcionalidade < determina que a penora se faça segundo um determinado
critério que a pr-pria lei define) desde logo a lei indica que a penora de%er!
começar por incidir so(re dep-sitos (anc!rios) seguindo8se as rendas) os sal!rios)
os (ens m-%eis e s- depois se poderão penorar outro tipo d e(ens) desde logo)
m-%eis su,eitos a registo ou im-%eis& 6sta norma pre%7 ainda quer o reforço quer a
su(stituição da pr-pria penora sendo que esta >ltima faculdade poder! ser
e#ercido pelo pr-prio e#ecutado no pra*o que a lei le concede para se opIr 5
penora& 9este caso) os (ens indicados em su(stituição t7m de ser aptos a
assegurar os fins da e#ecução: o e#equente poder! opor8se) fundamentalmente) a
esta su(stituição&
' reforço da penora poder! tornar8se necess!rio nos casos em que os (ens ,!
penorados se tornem ou ,! o fossem por sim insuficientes para garantir a quantia
e#equenda e as despesas:
oder! ainda reforçar8se ou su(stituir8se a penora nos casos em que se
%erifique que os (ens penorados não estão li%es e o e#ecutado possua outros
(ens: outra possi(ilidade de reforço ou su(stituição da penora é a que ocorre no
casod e e#istirem em(argos de terceiros relati%amente aos mesmos (ens ou ainda
quando a oposição dedu*ida pelo pr-prio e#ecutado determine a suspensão da
penora so(re determinados (ens: o e#equente pode ainda desistir da penora se
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%erificar so(re os (ens penorados e#iste uma penora anterior) conduta que !
possi(ilidade de su(situição da pr-pria penora&
or fim) surgenos a situação relati%a ao de%edor su(sidi!rio) pois) não tendo sido
este citado antes da penora pode in%ocar o (enefcio da e#cussão pré%ia então
a(re8se de no%o a possi(ilidade de su(stituição da penora& Se se %erificar asu(stituição de um (em penorado por outro s- depois de efecti%ada a segunda
penora é que é le%antada a primeira& ' art. "3%º pre%7 ainda a possi(ilidade de o
e#ecutado no acto da oposição 5 e#ecução possa requerer a su(stituição da
penora por caução que garanta os fins da e#ecução e que se afigure como id-nea&
Como regra geral) podemos partir do princpio que pelas d%idas do respecti%o
de%edor responde o seu patrim-nio) princpio consagrado na lei su(stanti%a
nomeadamente no art. 601º do CC& Ter em atenção que a lei ci%il permite que as
partes) credor e de%edor) possam limitar a responsa(ilidade do de%edor a algum oualguns dos seus (ens para o caso da o(rigação assumida não ser %oluntariamente
cumprida é o que disp"e o art. 602º CC&
4inda em e#cepção a ordem da reali*ação da penora) o art. "3#º do CPC
pre%7 a o(rigatoriedade da penora se iniciar so(re os (ens que o de%edor tena
garantia real se,am m-%eis ou im-%eis) nestes casos o credor/e#equente s- pode
penorar outros (ens quando se reconeça que os (ens penorados são
insuficientes para a prossecução da e#ecução $ %er art. 6!7º CC e "3#º CPC&
Belati%amente aos de%edores su(sidi!rios) tais como o fiador) quando go*a de(enefcio e e#cussão pré%ia $ %er art. 627º CC noção de fiança) 63"º CC noção de
(enefcio da e#cussão e 63!º CC&
elo que neste caso o de%edor su(sidi!rio tem direito de e#igir que o credor
esgote todos os (ens principais e s- depois o de%edor su(sidi!rio é camado
solução semelante e est! consagrado no ;m(ito do direito das sociedades mais
precismamente as sociedades no que di* respeito pois a lei pre%7 que os s-cios de
uma sociedade ci%il possa ser responsa(ili*ado por d%idas das sociedades mas se
forem demandados para pagamento de tais dé(itos pode e#igir que o credor esgotepre%iamente o patrim-nio da pr-pria sociedade: solução semelante est!
consagrada no CSC relati%amente !s sociedades em nome colecti%o $ art. 17# nº1
C,C $ e 5s sociedades em comandita relati%amente aos s-cios comanditados $ art.
%6#º nº1 C,C&
' art. "21º CPC ainda pre%7 a possi(ilidade de se penorarem (ens que se,am
de terceiras pessoas quando) por e#emplo) tenam procedido uma acção pauliana
relati%amente a determinados (ens $ %er art8s. 610º 616º nº1 do CC e "21º
CPC&
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ode ainda acontecer que apra garantia de uma determinada d%ida se,a
constituida uma ipoteca ou um penor so(re um (em de uma terceira pessoa&
4lém da questão referidas temos ainda as impenora(ilidades a(solutas) os (ens
são a(soluta ou totalmente impenor!%eis e neste caso podemos falar de
impenora(ilidade o(,ecta o(,ecti%a) por e#emplo) os (ens do domnio p>(licos $ ost>mulos) os (ens indispens!%eis para qualquer redid7ncia permanente do pr-prio
e#ecutado tam(ém ser! impenor!%el direito de uso e a(itação tendo em conta a
sua nature*a pessoal) outro tanto se diga do direito a alimentos) o direito 5
indemni*ação por acidentes de tra(alo tam(ém configura um direito
impenor!%el) por fim podemos referir que o rendimento social de inserção&
'a i(penHora)ilidade relati$a
's (ens do 6stado estão isentos de penora a não ser que a e#ecução se destina
ao pagamento de d%ida com garantia real) estão na mesma situação as pessoas
colecti%as p>(licas e as entidades que t7m a concessão de o(ras ou ser%iços
p>(licos: ca(em ainda neste conceito de impenora(ilidade relati%a a situação das
pessoas colecti%as de utilidade p>(lica que prossigam fins de utilidade p>(lica&
6m conclusão) diriamos que a impenora(ilidade a(soluta tem duas ordens de
ra*"es) por um lado ra*"es de ordem moral como por e#emplo os casos em que a
apreensão é ofensi%a dos (ons costumes) os casos de ordem religiosa $ art. "22º
alnea d 8) os o(,ecti%os destinafos ao culto religioso não são penor!%eis e por
fim ! um con,unto de ra*"es de ordem umanit!ria) os (ens imprescid%eis a
qualquer economia doméstica $ art. "22º alnea .
Tam(ém em ,eito de conclusão na imprenora(ilidade relati%a o art. "23º
sal%aguarda os instrumentos de tra(alo e/ou os o(,ectos indispens!%eis ao
e#erccio da acti%idade ou a formação profissional do e#ecutado indique esses (ens
para a penora ou que a e#ecução se destine ao pagamento do preço de%ido pela
aquisição dos mesmos (ens ou ainda pelo custo da sua reparação& H ainda
e#cepção a esta e#tensão o caso em que tais instrumentos de tra(alo se,am
penorados como um elemento corp-reo de um esta(elecimento comercial&
9os (ens a(solutamente impenor!%eis) além dos referidos e#pressamente no
art& M22N) temos ainda aqueles (ens que são impenor!%eis por %ia de uma
qualquer disposição legal) desde logo $ art& 202N CC 8) as coisas fora de comércio
mas tam(ém o direito de uso e a(itação $ art& 1+MMN CC 8) o crédito de alimentos
$ art& 200MN CC 8) entre outros&
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Aula do dia 12/0%/2013
PenHora Parcial
's (ens parcialmente penor!%eis constitui um grupo de situaç"es em que s-
parte desses (ens e dentro de determinados condicionalismos poderão ser
penorados) como por e#emplo) os %encimentos) as reformas ou pens"es) rendas
%italcias ou outros rendimentos de nature*a semelante é o que disp"e o art.
"2%º CPC& 6sta impenora(ilidade tem ainda outra ordem de cautelas pois por um
lado a lei apenas preser%a 2/3 do sal!rio) aposentação) etc) do e#ecutado mas s-
assim é até ao montante m!#imo de tr7s sal!rios mnimos nacionais) logo) o
e#cedente poder! ser penorado na integra& 4inda nesta corrente temos um limitemnimo de so(re%i%7ncia) isto é) quando o e#ecutado apenas tem como rendimento
o seu sal!rio s- poder! este ser penorado se o sal!rio e#ceder o sal!rio mnimo
nacional outro tanto se diga para pens"es) aposentaç"es) etc& 6ste limite mnimo de
impenora(ilidade aca(a por ser afastado quando a e#ecução tena por fim
co(rar prestaç"es alimentcias&
Tam(ém a penora de dineiro ou saldo (anc!rio de%e o(edecer a esta regra e
por isso o saldo penor!%el ser! aquele que esti%er acima do sal!rio mnimo
nacional& 6m todo o caso o ,ui* pode) a ttulo e#cepcional) redu*ir o montante
penorado dos rendimento desde que o e#ecutado o requeira e que a situação de
necessidade do e#ecutado e do seu agregado familiar o ,ustifique&
' art. "2%º A determina que são impenor!%eis as quantias em dineiro ou os
dep-sitos (anc!rios quando tenam origem em créditos impenor!%eis) isto é) o
e#ecutado pro%ando) por e#emplo) que o saldo da sua conta pro%ém de uma
pensão de alimentos que rece(e então tal crédito dei#ar! de ser suscept%el de ser
penorado nos mesmos termos em que o era a pr-prio crédito de alimentos&
PenHora dos )ens co(uns do casal – Art. "2#º CPC
6ste preceito refere8se 5s situaç"es em que numa e#ecução mo%ida apenas
contra um dos cIn,uges %em a ser penorados (ens que são comuns& Amporta aqui
desde logo determinar o regime de (ens em que estão pois como sa(emos s- no
regime da comunão geral ou na comunão de adquiridos e#istem (ens comuns
pois no regime da separação de (ens esses (ens não e#istem& 4ssim) partindo
deste pressuposto e admitindo que são penorados (ens comuns do casal e estess- o serão se não e#istirem (ens suficientes do e#ecutado ou se forem ine#istentes
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de todo& ace 5 situação de insufici7ncia ou de ine#ist7ncia de (ens pr-prios do
de%edor o e#equente penora os (ens comuns do casal de%endo8se citar o cIn,uge
do e#ecutado para no pr-prio pra*o que a lei concede para dedu*ir oposição
requerer a separação de (ens ou então poder! ,untar um documento compro%ati%o
que se encontra pendente uma acção em que a separação de (ens ,! tena sidorequerida&
Se o e#equente tena alegado no pr-prio requerimento e#ecuti%o que a d%ida
constante do ttulo é comum então o cIn,uge do e#ecutado ser! citado para
declarar se aceita a comunica(ilidade da d%ida $ esta faculdade s- é poss%el se o
ttulo e#ecuti%o não for uma sentença& Se a d%ida for considerada comum então a
e#ecução %ai prosseguir contra os dois cIn,uges& Se o cIn,uge do e#ecutado
recusou a comunica(ilidade da d%ida mas não requereu a separação de (ens nem
apresentou documento compro%ati%o que essa acção esta%a pendente então ae#ecução prossegue so(re os tais (ens comuns . o documento a que nos referimos
é uma certidão de processo nciar&
?epois do requerimento em que se pede a separação de (ens) ou se ,unta
certidão do processo onde essa separação foi pedida) ser apensado ao processo
e#ecuti%o a e#ecução fica suspensa até 5 partila& Se por %ia da partila os (ens
penorador não forem ad,udicados ao e#ecutado então poderão ser penoradosoutros (ens& 9este caso) a penora anterior permanece até que se efecti%e a no%a
apreensão&
Se a d%ida for de am(os os cIn,uges $ art. 16!2º CC $ então responderão
todos os (ens dos cIn,uges) primeiro os (ens comuns e depois na sua insufici7ncia
ou falta os (ens pr-prios de qualquer dos cIn,uges $ art. 16!#º CC&
Se a d%ida for da responsa(ilidade e#clusi%a de uma dos cIn,uges então em
primeiro lugar respondem os (ens do cIn,uge de%edor e s- su(sidiariamente
responder! a sua meação nos (ens comuns $ art8s. 16!2º 16!3º 16!%º e16!6º CC&
Se o regime adoptado for da separação de (ens então a responsa(ilidade dos
cIn,uges é con,unta $ art& 1WN nN2 CC em con,ugação com os art8s #13º e
#3%º CC e então não ! (ens comuns mas apenas (ens pr-prios podendo e#istir
(ens detidos em compropriedade& 9a e#ecução mo%ida apenas contra um dos
compropriet!rios não podem ser penorados que comp"e o patrim-nios comum
nem sequer uma parte especfica desses (ens) com efeito o art. "26º esta(elece
dois tipos de propriedade em comum desde logo a compropriedade de (em inde%isoem que cada um dos compropriet!rios é titular de uma quota $ art. 1%0"º CC&
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. ois coisa diferente é quando a comunão %ersa so(re patrim-nio aut-nomo) de
uma erança que não foi partilada ou patrim-nio comum ao casal
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Aula do dia 17/0%/2013
Continuaço
Duando a erança não est! partilada) os direitos relati%os 5 mesma s- podem
ser e#ercidos pela totalidade dos interessados ou contra todos os erdeiros $ art.
20!1º CC: relati%amente 5 meação dos cIn,uges nos (ens comuns do casal) ,!
%imos que a meação de cada um responde su(sidiariamente pelas d%idas da
responsa(ilidade indi%idual) isto é) em primeiro lugar os (ens pr-prios di de%edor
mas se esses (ens não e#istirem ou forem insuficientes então ter! que responder a
meação que este tem nos (ens comuns $ art. 16!6º nº1 CC& Ter em atenção se a
d%ida for da responsa(ilidade de am(or) por e#emplo) quando contrdo no e#erccio
do comércio $ art8s. 2º 13º e 1#º do C,C e art. 16!1º alnea d CC& Sendo os
cIn,uges casados em comunão de adquiridos ou geral) a d%ida contrada por um
comunica8se ao outro) nos termos do disposto do art. 16!#º CC) responderão os
(ens comuns do casal e na sua falta ou insufici7ncia respondem solidariamente os
(ens de um ou de outro dos cIn,uges $ art. 16!#º e 16!6º CC&
' art. "27º do CPC %em a(ordar as quest"es relati%as 5 penora em que a
e#ecução é mo%ida contra um dos erdeiros& 9a e#ecução mo%ida contra um
erdeiro s- se pode penorar os (ens que esse erdeiro tena rece(ido do autor da
erença) é o que resulta do art. "27º nº1 do CPC& Coisa diferente é a que
sucederia se a d%ida fosse da pr-rpria ereança pois neste caso se a erança não
esti%er partilada são os (ens que a comp"e que %ão responder pela d%ida $ art.
206"º e 20!7º do CC& 4ssim sendo de%erão ser demandados todos os erdeiros
em regime de litiscons-rcio passi%o legal necess!rio $ art. 20!1º nº1 CC& Se a
erança ,! ti%er sido partilada então pelas d%idas desta cada erdeiro responder!
apenas na proporção da quotaa que tena rece(ido $ art. 20!"º CC&
Betomando o art. "27º do CPC) dir8se8! que neste caso a d%ida é do erdeiro
da que s- se possam penorar (ens que ele tena rece(ido $ $er art. "27º CPC&
Belati%amente 5 partila da erança e consequentemente 5 responsa(ilidade do
erdeiro por d%idas da pr-pria erança ter8se8! que ter em consideração o disposto
nos art8s. 20#2º e 20#3º CC pois a erança pode ser aceita pura e simplesmente
.partila< ou em (enefcio de in%ent!rio se for pura e semplesmente o erdeiro %ai
ter que demonstrar que a erença não tina (ens suficientes para pagar a d%ida se
for aceita a (enefcio de in%ent!rio então e porque os (ens foram descritos)
incum(e ao credor pro%ar que a%ia mais (ens que os indicados $ art. 2071º CC.
PenHora)ilidade su)sidi@ria4rt& M2MN CC
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4 su(sidariedade pre%ista nesta norma pode ser de dois tipos pessoal ou real&
9a pessoasl ou su(,ecti%a ! um de%edor principal e ! um de%edor su(sidi!rio que
em princpio go*a do (enefcio da escussão pré%ia $ art. "2"º nº1 e 6 CPC 8) na
su(sidariedade real %erifica8se que determinados (ens respondem pela d%ida
e#equenda mas apenas na falta ou sinufici7ncia de outros (ens: neste caso) não
e#iste o direito de es#ussão pré%ia pois o credor se demonstrar que os (ens que
a%iam de responder em primeiro lugar são manifestamente insuficientes ou não
e#istam pode accionar estes (ens com su(sidariedade real $ art. "2"º nº7 CPC&
,u)sidariedade Pessoal ou ,u)*ecti$a
4 ttulo de e#emplo desta realidade poder8se8! referir o caso dos s-cios das
sociedades ci%is $ art. !!7º nº1 e 2 CC $ e ainda a situação do fiador e do
su(fiador $ art. 63"º CC e art. 6%3º CC& 'utro e#emplo ser! o caso dos s-cios
das sociedades comerciais em nome colecti%o $ art. 17#º nº1 C,C $ (em como os
s-cios comanditados das sociendades em comandita $ art. %6#º nº1 C,C&
9os termos do art. "2"º CPC . penora(ilidade su(sidiaria < na e#ecução que é
mo%ida contra o de%edor principal não podem ser penorados (ens do de%edor
su(sidi!rio sem que se esgotem E enquanto não esti%erem escutidos F os (ens do
de%edor principal& 4 citação do de%edor su(sidi!rio s- se reali*a antes da escussão
do patrim-nio do de%edor principal quando o e#equente o requeira) mas neste caso
o de%edor su(sidi!rio tem o -nus de in%ocar o (enefcio da escussão pré%ia)
de%endo fa*e8lo no pra*o que le é concedido para se opIr 5 e#ecução& Se a
e#ecução for instaurada apenas contra a o de%edor su(sidi!rio então este tendo
in%ocado o (enefcio de ecussão pré%ia o e#equente podear! promo%er a e#ecução
contra o de%edor principal penorando os (ens deste&
Aula do dia 0!/0#/2013
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'espacHo li(inar e Citaço Pré$ia
' despaco liminar pre%isto no art. "12º ' CPC tem lugar) entre outras
situaç"es) nas e#ecuç"es mo%idas apenas contra o de%edor su(sidi!rio mas
tam(ém nos demais casos referenciados nas alneas ) a inclusi%é deste
normati%o: 'ra) o art. "12º 9 CPC determina que quando o processo se,a
remetido ao ,ui* pelo 46 para efeitos de despaco liminar) ! sempre citação
pré%ia) isto é) a citação de%e ocorrer antes da penora& ' ,ui* nos processos que
le são remetidos pelo 46 poder! indeferir liminarmente o requerimento e#ecuti%o
se le parecer que é manifesta a falta ou tão somente a insufici7ncia do ttulo) e
tam(ém quando detecte e#cepç"es dilatorias que não se,am supr%eis mas que
se,am de comecimento oficioso& Duando o ,ui* não indefira o requerimento
e#ecuti%o no seu todo ou apenas parcialmente então o ,ui* de%er! profeir despaco
de citação do e#ecutado ad%ertindo que no pra*o de 20 dias ter! de pagar a
quantia e#equenda ou então ter! que se opIr 5 pr-pria e#ecução& :er e( atenço
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Acço eecuti$a para entrea de coisa certa – Art. !2"º e ,s
9a e#ecução para entregar de coisa certa o e#ecutado é citado para no pra*o de20 dias fa*er a entrega da coisa ou para se opIr 5 pr-pria e#ecução $ decorre do
e#posto que nesta e#ecução o e#ecutado est! o(rigado a entregar a outrem
determinada coisa que pode ser um m-%el ou um mo%el& ' e#ecutado que
pretenda opor8se 5 e#ecução poder! lançar mão dos moti%os especificados nos
art8s. "1%º "1#º e "16º CPC& Duando o e#equente calcionar a quantia que o
pr-prio e#ecutado a,a peticionado por %ia de (enfeitorias que a,a feito na coisa
então a e#ecução não é suspensa& 4 efecti%ação da entrega da coisa fa*8se) em
termos processuais) de acordo com as disposiç"es relati%as 5 relai*ação da
penora) fa*endo8se (uscas ou outras delig7ncias que se mostrem necess!rias com
%ista 5 entrega do (em& Duando não se,a encontrada a coisa que o e#equente
de%eria rece(er enão poder! o pr-prio e#equente liquidar o %alor da coisa (em
como o pre,u*o resultante da falta da entrega da mesma) liquidação que e feita no
pr-prio processo& ?epois de feita a liquidação procede8se 5 penora de um con,unto
de (ens que se reputem como necess!rios para garantir o pagamento da quantia
que se apurou em sede de liquidação& 9este caso) o processo passa a tramitar
como se de e#ecução para pagamento de quantia certa se tratasse&
'a eecuço para prestaço de acto – Art. !33º e ,s
4 e#ecução para prestação de facto %em regulado no art. !33º e ,s e consiste
numa o(rigação por parte de um su,eito de prestar facto dentro de um determinado
pra*o) ora) quando essa o(rigação não é cumprida o credir pode requerer que a
prestação se,a feita por outrem) quando se trate de facto fung%el) podendo ainda
requerer que le se,a atri(uida uma indemni*ação quer pela mora quer por danossofridos por %ia da não reali*ação da prestação: o credor tem ainda a faculdade de
requerer o pagamento de uma quantia de sanção pecuni!ria compuls-ria .esta
quantia pode ter sido ,! fi#ada no processo declarati%o anterior e se não foi o
credor/e#equente pode requerer a sua fi#ação no pr-rpio processo e#ecuti%o
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e#ecuti%o para pagamento de quantia certa $ art. "1"º CPC& ?ecorrido o pra*o
para a oposição 5 e#ecução ou tendo sido a oposição ,ulgada improcedente o
e#equente poder! co(erter esta e#ecução numa e#ecução para pagamento de
quantia certa& 9este caso) se o e#equente optar pela possi(ilidade de outra pessoa
reali*ar a prestação em falta decer! requerer que se,a nomeado um perito quea%alie o custo fa prestação& Concluida tal a%aliação e cegados a um %alor a fase
seguinte ser! a penora dos (ens do e#ecutado que se mostrem necess!rios para p
pagamento daquela quantia& 4p-s esta delig7ncia o processo seguir! os demais
ermos pre%istos para a e#ecução para pagamento de quantia certa& Se no caso
concreto se %erificar que os (ens do e#ecutado não correspondem em termos de
%alor 5 a%aliação relati%a 5 prestação em falta e constatando8se que não ! mais
(ens) o e#equente pode então desisitir da prestação de facto e requerer o
le%antamento das quantias o(tidas&Duando pra*o para a prestação de facto não este,a determinado no pr-prio no
ttulo e#ecuti%o) tratando8se de facto positi%o o e#equente indica pra*o que
considere suficiente para que prestação ocorra) sendo o de%deor citado para no
pra*o de 20 dias di*er o que ti%er por con%eniente so( pena de o pr-prio ,ui* fi#ar
tal pra*o por %ia ,udicial $ art. !3!º CPC& i#ado o pra*o pelo pr-prio ,ui* seguem8
se as disposiç"es pre%istas no art. !%0º CPC) podendo o e#ecutado opor8se 5
e#ecução&
Se se tratar de facto negati%o) isto é) o e#ecutado esta%a o(rigado a não praticarcerto facto mas praticou desrespeitando essa imposição) logo o e#equente pode
requerer) se for o caso) a demolição de uma o(ra que tena sido ilicitamente
efectuada) sendo que os custos da demolição terão de ser suportados pelo
de%edor/e#ecutado& ' e#equente tem ainda a faculdade de requerer um
indemni*ação pelo pre,u*o que a,a sofrido e ainda o pagamento de uma quantia a
ttulo de sanção pecuni!ria compuls-ria desde que o de%edor/e#ecutado ,! tena
sido condenado no pagamento da mesma ou então requerer na pr-pria e#ecução
com (ase nos fundamentos pre%istos nos art8s. "1%º e ,s) por remissão e#pressado nº2 do art. !%1º:
' e#ecutado po opor8se ao pedido de demolição fundamentado a sua E oposição
F na circunst;ncia de que a demolição representa para ele e#ecutado um pre,u*o
considera%elmente superior aquele que o e#equente sofreu& Se se concluir que
ou%e a %iolação da o(rigação de não fa*er então de%er! um perito indicar o
montante pro%!%el das despesas necess!rias para a demolição contando que tal
demolição a,a sido requerida& 4 oposição por parte do e#ecutado com o
fundamento de que a demolição le causa pre,u*io considera%elmente superior ao
que a o(ra causou ao e#equente então a e#ecução é suspensa logo ap-s a
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reali*ação da percia& Se o ,ui* reconecer que a o(rigação de não fa*er não foi
cumprida) ordena a demolição da o(ra 5 custa do e#ecutado e ainda o pagamento
de uma indemni*ação ao e#equente ou então se optar pela não demolição fi#ar!
apenas o montante da indmni*ação que o e#ecutado tem de pagar ao pr-prio
e#equente) neste caso) a e#ecução con%erte8se) nos termos do art. !3%º CPC)numa e#ecução para pagamento de quantia certa $ $ericar art. !%2º co(
re(isso epressa para o art. !3%º
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Processos Eecuti$os Especiais
Eecuço por custas
4 e#ecução por custas %em regulada nos art8s. 3#º e ,s do +ei(e das
Custas Processuais e apresenta8se) como se disse) como uma e#ecução especial
e tem origem pelo facto de não ter sido poss%el conseguir o(ter o pagamento de
montantes relati%os a custas/multas ou outras quantias&
ace a essa incumprimento é entregue uma certidão da conta de custas ao
=inistério >(lico acompanada da certidão de sentença ,! transmitida&
' en%io desta certidão tem como pressuposto a e#ist7ncia de (ens penor!%eisno patrim-nio do de%edor&
9a e#ecução por custas a citação do e#ecutado s- ocorre depois de feita a
penora) é o que resulta do disposto nos art8s. %66º nº 3 e "12º C do CPC&
4 e#ecução por custas tam(ém não est! su,eita a despaco liminar $ art. "12º
9 CPC&
Pma %e* que não ! citação pré%ia) de%er! cumular8se a oposição 5 e#ecução
com a oposição 5 penora pelo que o pra*o ser! de 20 dias como resulta do
disposto nos art8s. "13º e "63º & CPC&
9ota 4tenção que apenas se pode instaurar uma s- e#ecução contra o mesmo
respons!%el mesmo que se,am %!rios os processos ou e#istam %!rios apensos)
contando que e#istam montantes relati%os 5s custas que não tenam sido pagas&
6sta tramitação configura a cumulação de e#ecuç"es pre%ista no art. 36º no
+ei(e das Custas Processuais&
Se no mesmo tri(unal esti%erem a correr) contra o mesmo e#ecutado) %!rias
e#ecuç"es por custas então as mesmas de%erão ser apensadas num s- processo a
não ser que alguma ou algumas delas se encontrm na fase da %enda ou ainda
quando for poss%el depreender8se que a apensação das %!rias e#ecuç"es possam
pre,udicar a normal tramitação processual&
?ota= 4tenção que o crédito por custas prescre%e no pra*o de anos contados a
partir da notificação do respons!%el&
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'utra caractertica da e#ecução por custas) além da ,! referida) é esta ser
instaurada pelo =inistério >(lico pelo facto de o 46 ser um oficial de ,ustiça)
faculdade que %em regualda no CC para as demais e#ecuç"es do 6stado $ art.
"0"º nº # CPC&
9a e#ecução por custas) o concurso de credores poder! ser dispensado arequerimento do =inistério >(lico) quando) não dispondo e#ecutado de mais (ens)
se possa concluir que os (ens penorados são suficientes para o pagamento da
quantia e#equenda relati%a 5s custas $ art. 3#º nº # do +ei(e de Custas
Processuais&
9este caso o ,ui* a requerimento) tam(ém do =inistério >(lico) ordena a
imediata liquidação dos (ens penorados para que as custas possam ser pagas: e
se se constatar que o e#ecutado não possuir (ens a e#ecução é mandada arqui%ar)
sem pre,u*o de poder ser retomada logo que se,am conecidos (ens napropriedade do de%edor&
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Aula do dia 22/0#/2013
'ecreto4-ei 26!/!"
Eecuço undada e( In*unço
4 in,unção foi apro%ada pelo 'ecreto4-ei 26!/!" de 1 de ,ete()ro sendo
certo que este regime te%e o prop-dito de resol%er um pro(lema relacionado com o
a%ultado n>mero de acç"es declarati%as que eram propostas com %isto o
cumprimento de o(rigaç"es pecuni!rias& 6stas densifica%am nos grandes centros
ur(anos sendo que) a ttulo de e#emplo) s- em 1Q) ano anterior 5 pu(licação do
diploma) nos tri(unais de pequena inst;ncia c%el de Lis(oa tinam entrado cerca
de 0&000 acç"es&4ssim) este diploma %isou apro%ar o regime dos procedimentos destinados a
e#igir o cumprimento de o(rigaç"es pecuni!rias emergentes de contratos de %alor
não superior a 000O&
6ste procedimento contém algumas espeficidades em relação ao rocesso Ci%il)
desde logo saliente8se o facto de na contagem de pra*os se aplicarem as regras do
rocesso Ci%il mas sem qualquer dilação&
6ste regime pre%7 quer a acção declarati%a $ art. 1º e ,s $ quer a pr-pria
in,unção $ art. 7º& 9a acção declarati%a determina8se que quer a petição inicialquer a contestação não carecem de forma articulada sendo que na falta de
contestação o ,ui*) com %alor de força condenat-ria) %ai conferir força e#ecuti%a 5
petição inicial a não ser que ocorram e#cepç"es dilat-rias ou que o pedido se,a
manifestamente improcedente&
Ya%endo contestação a audi7ncia de ,ulgamento reali*a8se no pra*o de 30 dias)
mas neste caso a audi7ncia é marcada sem que a,a coordenação de agenda com
os mandat!rios contando que o %alor da acção se,a inferior a 000O& Se a acção
ti%er um %alor superior aos 000O então a%er! coordenação de agendas comodecorre do disposto $ art. 3º nº 2 e 3&
4s pro%as são apresentadas na audi7ncia de ,ulgamento e as testemunas
poderão ser 3 ou conforme o %alor da causa e#ceda ou não a alçada do tri(unal
de comarca&
In*unço
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4 in,unção é uma pro%id7ncia que tem por fim conferir força e#ecuti%a ao
requerimento destinado a e#igir o cumprimento de o(rigaç"es pecuni!rias& 4
in,unção de%e constar de um impresso de modelo apro%ado por ortaria do
=inistério da Justiça& ' requerido é notificado para pagar ao requerente a quantia
pedida ou em alternati%a dedu*ir oposição& Se o requerido depois de notificado nãodedu*ir oposição então o secret!rio colocar! no requerimento a seguinte e#pressão
E este documento tem força e#ecuti%a F&
Ya%endo oposição ou frustrando8se a notificação do requerido o secret!rio
apresenta os autos 5 distri(uição que imediatamente se seguir $ art. 16º& 4
e#ecução (aseada em in,ução segue a forma de processo comum&
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Aula do dia 23/0#/2013
Caso Pr@tico
4 propIs uma acção e#ecuti%a contra G&
Zalor 20&000O
Ttulo 6#ecuti%o Bequerimento de An,unção
1& Sa(endo que o G é uma pessoa singular diga se ! lugar ou não 5 citação
pré%ia&4rt& +WN CC4rt& M12 nN1 CC R 4rt& M12N C al& (< CC
2& ' e#equente não indicou 4gente de 6#ecução& Como proceder[4rt& M11N 4 nN1 CC3& Sa(endo que o G foi citado no dia 23 de 4(ril de 2013 diga se poderia opor8
se 5 e#ecução e 5 penora e em que pra*o&4rt& M13N nN1 CC $ 20 dias sem dilação
+& ' G aufere um sal!rio de W00O ilquidos) foi penorado o montante de 200O&
Quid Juris[4rt& M2+N nN1 al& a< R nN2 CCreser%ar 2/3 dos rendimentos) no mnimo o sal!rio mnimo nacional&
& Amagine agora que foram penorados ao G + prédios ur(anos a%aliados
respecti%amente em +0&000O) +&000O) W0&000O e M0&000O& oder! G reagir
a tal penora[ Como[ Com que fundamento[4rt& M21N nN3 R 4rt& MW3N 4 nN1 al& a< CC
Aula do dia 2!/0#/2013
E()aros de :erceiro
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's em(argos de terceiro consu(stanciam um meio que a lei confere/atri(ui a
um terceiro para a defesa dos seus (ens contra e#ecuç"es E aleias F& 's
em(argos de terceiro são um incidente da propria inst;ncia e#ecuti%a e são
processados por apenso nos termos do disposto no art. 3#3º nº1 CPC. ?o pontode %ista da legitimidade) s- poder! ser dedu*ido em(argo de terceiro por aquele ou
aqueles que não são parte na causa) isto é) não são e#equentes nem e#ecutados&
's em(argos de terceiro são dedu*idos contra as partes primiti%as do processo
e#ecuti%o) se,am e#equente/s ou e#ecutado/s& Bece(idos os em(argos estes
seguirão a forma de processo comum) ordin!rio ou sum!rio) consoante o respecti%o
%alor& 's fundamentos dos em(argos de terceiro estão consagrados no art. 3#1º e
genericamente os mesmos t7m por fundamento a ofensa da posse na sequ7ncia de
uma apreensão) se,a uma penora) se,a um arresto ou um arrolamento& 'sem(argos de terceiro de%erão ser apresentados no pra*o de 30 dias) contando8se
estes relati%amente 5 data em que esse terceiro te%e conecimento da ofensa da
sua posse: os em(argos de terceiro não poderão ser possados depois dos (ens em
causa terem sido %endidos ,udicialmente ou ad,uficados& 's em(argos com o
pr-prio requerimento de em(argos oferece logo as respecti%as pro%as& Se os
em(argos forem apresentados em tempo o não a%endo ra*"es para indeferimento)
reali*ar8se8ão as delig7ncias pro(at-rias necess!rais e depois os em(argos serão
rece(idos ou re,eitados consoante o tri(unal entenda e#istir ou não umapro(a(ilidade séria da e#ist7ncia do direito in%ocado pelo em(argante&
Se os me(argos forem rece(idos então o ,ui* no despaco que rece(e os
em(argos determina a suspensão dos termos do processo onde os em(argos se
inserem e apenas relati%amente aos (ens) o(,ecto dos em(argos $ no mesmo
desapaco o ,ui* de%e ordenar a restituição pro%is-ria da posse ao em(argante
contando que este o tena requerido: o ,ui*) neste caso) pode e#igir que a
restituição ain