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JORDAN HENRIQUE DE SOUZA PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO À ESCORREGAMENTO DE SOLO: O CASO DE JUIZ DE FORA - MG Orientador: Carlos Alberto Pereira Soares Niterói Agosto 2010 Dissertação à ser submetida ao programa de Pós Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre.

PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

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JORDAN HENRIQUE DE SOUZA

PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO À

ESCORREGAMENTO DE SOLO: O CASO DE JUIZ DE FORA - MG

Orientador: Carlos Alberto Pereira Soares

Niterói

Agosto 2010

Dissertação à ser submetida ao

programa de Pós Graduação em

Engenharia Civil da Universidade

Federal Fluminense como requisito

parcial para obtenção do Grau de

Mestre.

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Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Engenharia e

Instituto de Computação da UFF

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JORDAN HENRIQUE DE SOUZA

PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO À

ESCORREGAMENTO DE SOLO: O CASO DE JUIZ DE FORA - MG

Aprovada em 03 de agosto de 2010

BANCA EXAMINADORA

Carlos Alberto Pereira Soares, D. Sc – Orientador.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Wainer da Silveira e Silva, D. Sc.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

José Abrantes, D. Sc.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Niterói

Agosto 2010

Dissertação à ser submetida ao

programa de Pós Graduação em

Engenharia Civil da Universidade

Federal Fluminense como requisito

parcial para obtenção do Grau de

Mestre.

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"O Processo de mapeamento de áreas

de risco é apenas o meio...

... o objetivo final é a efetiva

preservação de vidas por meio das

ações de prevenção"

Jordan Henrique de Souza

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Dedico esta dissertação a todos que

me auxiliaram a chegar até aqui.

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AGRADECIMENTOS

À Deus, inteligência suprema e causa primária de todas as coisas,

Aos meus pais, e irmão, pelo apoio sempre à mim dispensados,

À Gislaine, minha companheira de longas jornadas,

Aos Professores Gil, Marangon, Geraldo e Abramo (UFJF), pelas imensuráveis

considerações técnicas, desde a graduação,

Ao Subsecretário da Defesa Civil de Juiz de Fora, Major Mendes, pelo

incentivo nesta pesquisa e disponibilização de dados técnicos,

Aos companheiros do 4º BBM, os amigos certos nas horas incertas,

Á Direção do Instituto Vianna Jr, pelo incentivo no ingresso neste curso,

Ao Prof. Carlos Alberto Pereira Soares – meu orientador, pelo imenso apoio e

paciência no processo de construção do conhecimento,

Ao Prof. Wainer da Silveira e Silva, pelo constante apoio ao longo do curso,

A todos aqueles que me incentivaram e me ajudaram no desenvolvimento

deste trabalho

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RESUMO:

O intenso processo de urbanização desde os anos 70 conjugado com a

falta de uma política habitacional e social adequada tem levado os grandes

centros urbanos a ocupações desordenadas, principalmente populares, a

graves situações de risco geotécnico. Neste contexto, uma longa caminhada

torna-se necessária a ser praticada em todo o país, cujo objetivo é o de mitigar

os efeitos nocivos que as áreas de riscos têm causado a população brasileira.

Estas ocupações nunca foram implantadas do ponto de vista da

engenharia civil de uma forma tecnicamente correta, muito pelo contrário,

houve total inexistência de técnicas de engenharia não só nas obras de

terraplenagem, drenagem e pavimentação, como também nas edificações.

O mapeamento das áreas de risco por muito temo restringia-se à

estudos acadêmicos ou algumas iniciativas de cidades mais desenvolvidas.

A política pública dos “Planos Municipais de Redução de Riscos à

Escorregamento de Solo e Rocha em Assentamentos Precários” – PMRR,

adotada pelo Ministério das Cidades, por meio de metodologia de avaliação

simplificada desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São

Paulo – IPT, veio a promover amplo estudo desta temática em âmbito nacional.

A propositura da presente pesquisa é além da indicação de uma etapa

complementar ao processo desenvolvido pelo IPT, visando a facilitação no

mapeamento das áreas de risco, por meio da utilização do Sistema de Análise

Geoambiental da Universidade Federal do Rio de Janeiro – SAGA/UFRJ

promovendo também discussão acerca do “Processo de Mapeamento de

Áreas Urbanizadas com risco à Escorregamento de Solo”.

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O Processo de mapeamento de áreas de risco é o ponto de partida para

o conhecimento do cenário ambiental urbano, neste caso, o uso de

ferramentas de geoprocessamento e dos conhecimentos de cartografia e

topografia avançada permite avaliações em nível de acurácia quase real.

O objetivo final é o planejamento das ações de Defesa Civil, bem como

do mecanismo de gestão de risco, compreendendo intervenções estruturais,

por exemplo, obras de engenharia, ou não estruturais, como ações de

educação ambiental, desenvolvimento de sistema de alerta e alarme e

formação dos núcleos comunitários locais de defesa civil.

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ABSTRACT

This intense process of urbanization since the '70s and a failure of an

adequate social housing policy and has led major cities the disorderly

occupation, especially popular, serious geotechnical risk situations. In this

context, a long walk is required to be deployed throughout the country, whose

goal is to mitigate the adverse effects that the areas of risk have caused the

population.

These occupations have never been deployed from the standpoint of

engineering calendar in a technically correct, quite the contrary, there was total

absence of engineering works not only in earthworks, drainage and paving, as

well as in buildings.

The mapping of risk areas for very fear was limited to some academic

studies or initiatives that are more developed.

The public policy of the "Municipal Plans to Reduce Risks Slip on Soil

and Rock Slum "- PMRR, adopted by the Ministério das Cidades (Ministry of

Cities), through the evaluation methodology Simplified developed by the

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT, came to

encourage extensive study this issue in context national.

The commencement of this research is beyond the specified one

additional step to the process developed by the IPT in order to facilitating the

mapping of risk through the use of Geoenvironmental Analysis System, Federal

University of Rio de Janeiro - SAGA / UFRJ, also promotes discussion of the

"Process Mapping urban areas at risk to slip Soil. "

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Process mapping of risk areas is the starting point to the knowledge of

urban environmental scenario in this case, the use of geoprocessing tools and

knowledge of cartography and topography enable advanced assessments in

near real level of accuracy.

The ultimate goal is the planning of Civil Defence and the mechanism for

risk management, including structural interventions, for example engineering

works, or non-structural actions such as education environmental, development

and alarm warning system and training of core local community civil defense.

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LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 – GRAUS DE PROBABILIDADE DE RISCO ............................................... 32

QUADRO 2 - DADOS OBTIDOS POR MEIO DO MAPA LITOLÓGICO ............................... 61

QUADRO 3 - DADOS OBTIDOS POR MEIO DO MAPA DE DECLIVIDADE ......................... 67

QUADRO 4 - DADOS OBTIDOS POR MEIO DO MAPA DE ALTIMETRIA ........................... 69

QUADRO 5 - DADOS OBTIDOS POR MEIO DO MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ..... 73

QUADRO 6 - DADOS OBTIDOS DO MAPA DE PROXIMIDADE DE RUAS......................... 75

QUADRO 7 - DADOS OBTIDOS DO MAPA ESTRUTURAL ............................................ 77

QUADRO 8 - DADOS OBTIDOS DO MAPA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA ................... 82

QUADRO 9 - DADOS OBTIDOS DO MAPA DE PROXIMIDADE DE CURSOS D’ÁGUA ......... 84

QUADRO 10 - DADOS OBTIDOS DO MAPA DE QUALIDADE DE VIDA ........................... 87

QUADRO 11 - DADOS OBTIDOS PELO MAPA DE DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS

OCORRÊNCIAS ............................................................................................ 90

QUADRO 12 - DADOS OBTIDOS DO MAPA DE ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL

................................................................................................................. 91

QUADRO 13 - DADOS OBTIDOS DO MAPA DE ABRANGÊNCIA DOS ABRIGOS

ALTERNATIVOS ........................................................................................... 96

QUADRO 14 - DADOS OBTIDOS PELO MAPA DE SUSCEPTIBILIDADE DE RISCO ............ 99

QUADRO 15 - VALORES OBTIDOS DO AGRUPAMENTO DE CATEGORIAS DE

SUSCEPTIBILIDADE DE RISCO À ESCORREGAMENTO ......................................... 99

QUADRO 16 - RESULTADO DA SETORIZAÇÃO ...................................................... 112

QUADRO 17 - ÁREAS DE RISCO ALTO E MUITO ALTO EM ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

DE JUIZ DE FORA ...................................................................................... 116

QUADRO 18 - INTERVENÇÕES NÃO ESTRUTURAIS ................................................ 118

QUADRO 19 - TIPOLOGIAS DE INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS VOLTADAS À REDUÇÃO DE

RISCOS ASSOCIADOS A ESCORREGAMENTOS EM ENCOSTAS OCUPADAS. ......... 120

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1- CONTEXTUALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO BRASIL. .................................... 25

FIGURA 2 - DELIMITAÇÃO DO MUNICIPIO .............................................................. 25

FIGURA 3 - FASES DE ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE REDUÇÃO DE

RISCOS. ..................................................................................................... 35

FIGURA 4 - FORMULAÇÃO MATEMÁTICA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ................... 47

FIGURA 5- DIAGRAMA DO MÉTODO DELPHI. ......................................................... 49

FIGURA 6 - RETÂNGULO DE ANÁLISE .................................................................... 59

FIGURA 7 - MAPA LITOLÓGICO E CATEGORIAS DE INFORMAÇÕES ............................ 60

FIGURA 8 - MAPA GEOMORFOLÓGICO E CATEGORIAS DE INFORMAÇÕES .................. 63

FIGURA 9 - MAPA DE DECLIVIDADE E CATEGORIAS DE INFORMAÇÕES ...................... 66

FIGURA 10 - MAPA DE ALTIMETRIA E CATEGORIAS DE INFORMAÇÕES ..................... 68

FIGURA 11 - TELA DO APLICATIVO ER MAPPER COM OS PONTOS DE CONTROLE

UTILIZADOS NA CORREÇÃO DA FOTOGRAFIA DE SATÉLITE. ................................ 71

FIGURA 12 - MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E CATEGORIAS DE INFORMAÇÕES72

FIGURA 13 - MAPA DE PROXIMIDADE DE RUAS E CATEGORIAS DE INFORMAÇÕES ..... 74

FIGURA 14 - MAPA ESTRUTURAL E CATEGORIAS DE INFORMAÇÕES ......................... 77

FIGURA 15 - MAPA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA E CATEGORIAS DE INFORMAÇÕES 79

FIGURA 16 - MAPA DE PROXIMIDADE DE CURSOS D’ÁGUA E CATEGORIA DE

INFORMAÇÕES ............................................................................................ 84

FIGURA 17 - MAPA DE QUALIDADE DE VIDA E CATEGORIA DE INFORMAÇÕES ............ 86

FIGURA 18 - EDIFICAÇÕES GEOREFERENCIADAS E CATEGORIA DE INFORMAÇÕES .... 89

FIGURA 19 - MAPA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE OCORRÊNCIAS DE ESCORREGAMENTO

DE SOLO E CATEGORIA DE INFORMAÇÕES ...................................................... 89

FIGURA 20 - ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL E CATEGORIA DE INFORMAÇÕES

................................................................................................................. 90

FIGURA 21 - – MAPA DE DISTRIBUIÇÃO PLUVIOMÉTRICA ANUAL (2006) E LEGENDA

(MM) .......................................................................................................... 91

FIGURA 22 - MAPA E LEGENDA DO MAPA DE ABRANGÊNCIA DOS ABRIGOS

ALTERNATIVOS ........................................................................................... 92

FIGURA 23 - FLUXOGRAMA UTILIZADO PARA A DETERMINAÇÃO DE ÁREAS DE

SUSCEPTIBILIDADE À ESCORREGAMENTO DE SOLO, COM RESPECTIVOS PESOS .. 97

FIGURA 24 - MAPA DE SUSCEPTIBILIDADE DE RISCO À ESCORREGAMENTO DE SOLO E

CATEGORIA DE INFORMAÇÕES ...................................................................... 98

FIGURA 25 - FLUXOGRAMA DE SOBREPOSIÇÃO DE INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS

PARA DETERMINAÇÃO DAS ÁREAS COM INDICATIVO DE RISCO ......................... 104

FIGURA 26 - MAPA DE RISCO À ESCORREGAMENTO DE SOLO EM ASSENTAMENTOS

PRECÁRIOS .............................................................................................. 121

FIGURA 27 – PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO À ESCORREGAMENTO

DE SOLO. .................................................................................................. 126

FIGURA 28 - MAPA DE RISCO: ÁREA C2 - BAIRRO DOM BOSCO ........................... 146

FIGURA 29 - MAPA DE RISCO: ÁREA C3 - BAIRRO DOM BOSCO ........................... 147

FIGURA 30 - MAPA DE RISCO: ÁREA C4 - BAIRRO SANTA CECÍLIA ........................ 148

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FIGURA 31 - MAPA DE RISCO: ÁREA E1 - BAIRRO LINHARES ................................ 149

FIGURA 32 - MAPA DE RISCO: ÁREA E2 – FAZENDA DO YUNG ............................. 150

FIGURA 33 - MAPA DE RISCO: ÁREA E3 – FAZENDA DO YUNG ............................. 151

FIGURA 34 - MAPA DE RISCO: ÁREA E5 - BAIRRO SANTA RITA ............................. 152

FIGURA 35 - MAPA DE RISCO: ÁREA E8 - BAIRRO TRÊS MOINHOS ....................... 153

FIGURA 36 - MAPA DE RISCO: ÁREA E9 - BAIRRO SANTA RITA ............................. 154

FIGURA 37 - MAPA DE RISCO: ÁREA E10 - BAIRRO MARUMBI .............................. 155

FIGURA 38 - MAPA DE RISCO: ÁREA E13 - BAIRRO SÃO BERNARDO ..................... 156

FIGURA 39 - MAPA DE RISCO: ÁREA E14 - BAIRRO MARUMBI .............................. 157

FIGURA 40 - MAPA DE RISCO: ÁREA E15 - BAIRRO BONFIM ................................. 158

FIGURA 41 - MAPA DE RISCO: ÁREA E16 - BAIRRO SANTOS ANJOS ...................... 159

FIGURA 42 - MAPA DE RISCO: ÁREA E17 - BAIRRO VILA ALPINA .......................... 160

FIGURA 43 - MAPA DE RISCO: ÁREA E19 - BAIRRO LADEIRA ................................ 161

FIGURA 44 - MAPA DE RISCO: ÁREA N7 - BAIRRO SÃO DAMIÃO ........................... 162

FIGURA 45 - MAPA DE RISCO: ÁREA N8 - BAIRRO SANTA CRUZ ........................... 163

FIGURA 46 - MAPA DE RISCO: ÁREA N12 - BAIRRO CIDADE DO SOL ..................... 164

FIGURA 47 - MAPA DE RISCO: ÁREA N14 - BAIRRO JÓQUEI CLUBE....................... 165

FIGURA 48 - MAPA DE RISCO: ÁREA N21 - BAIRRO CARLOS CHAGAS ................... 166

FIGURA 49 - MAPA DE RISCO: ÁREA N27 - BAIRRO MILHO BRANCO ..................... 167

FIGURA 50 - MAPA DE RISCO: ÁREA N29 - BAIRRO ESPLANADA ........................... 168

FIGURA 51 - MAPA DE RISCO: ÁREA NE1 - BAIRRO FILGUEIRAS .......................... 169

FIGURA 52 - MAPA DE RISCO: ÁREA NE7 - BAIRRO PARQUE INDEPENDÊNCIA ....... 170

FIGURA 53 - MAPA DE RISCO: ÁREA NE8 - BAIRRO GRANJAS BETHÂNIA............... 171

FIGURA 54 - MAPA DE RISCO: ÁREA NE12 - BAIRRO DOM BOSCO ....................... 172

FIGURA 55 - MAPA DE RISCO: ÁREA NE20 - BAIRRO GRANJAS BETHÂNIA............. 173

FIGURA 56 - MAPA DE RISCO: ÁREA O3 - BAIRRO JARDIM CASA BLANCA .............. 174

FIGURA 57 - MAPA DE RISCO: ÁREA O5 - BAIRRO BORBOLETA ............................ 175

FIGURA 58 - MAPA DE RISCO: ÁREA O6 - BAIRRO BORBOLETA ............................ 176

FIGURA 59 - MAPA DE RISCO: ÁREA S4 - BAIRRO SANTA LUZIA ........................... 177

FIGURA 60 - MAPA DE RISCO: ÁREA S6 - BAIRRO CRUZEIRO DO SUL ................... 178

FIGURA 61 - MAPA DE RISCO: ÁREA S9 - BAIRRO BELA AURORA ......................... 179

FIGURA 62 - MAPA DE RISCO: ÁREA S11 - BAIRRO SÃO GERALDO ....................... 180

FIGURA 63 - MAPA DE RISCO: ÁREA S14 - BAIRRO SANTA EFIGÊNIA .................... 181

FIGURA 64 - MAPA DE RISCO: ÁREA S15 - BAIRRO JARDIM DE ALÁ ...................... 182

FIGURA 65 - MAPA DE RISCO: ÁREA SE2 - BAIRRO JARDIM DA LUA ...................... 183

FIGURA 66 - MAPA DE RISCO: ÁREA SE3 - BAIRRO NOSSA SENHORA DE LOURDES 184

FIGURA 67 - MAPA DE RISCO: ÁREA SE6 - BAIRRO OLAVO COSTA ....................... 185

FIGURA 68 - MAPA DE RISCO: ÁREA SE10 – ESTRADA UNIÃO INDÚSTRIA (PRÓXIMO

BAIRRO RETIRO) ....................................................................................... 186

FIGURA 69 - MAPA DE RISCO: ÁREA SE7 - BAIRRO PARQUE GUARUÁ .................. 187

FIGURA 70 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E19/1 ........................................... 188

FIGURA 71 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E15/2 ........................................... 189

FIGURA 72 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E5/5 ............................................. 190

FIGURA 73 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S6/5 ............................................. 191

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FIGURA 74 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N4/2 ............................................. 192

FIGURA 75 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N4/5 ............................................. 193

FIGURA 76 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E9/2 ............................................. 194

FIGURA 77 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: NE21/1 ......................................... 195

FIGURA 78 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: NE12/1 ......................................... 196

FIGURA 79 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: SE6/9 ........................................... 197

FIGURA 80 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: NE7/1........................................... 198

FIGURA 81 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: C4/1 ............................................. 199

FIGURA 82 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N14/3 ........................................... 200

FIGURA 83 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N27/2 ........................................... 201

FIGURA 84 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N27/1 ........................................... 202

FIGURA 85 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N21/1 ........................................... 203

FIGURA 86 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N8/1 ............................................. 204

FIGURA 87 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: C3/1 ............................................. 205

FIGURA 88 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N7/1 ............................................. 206

FIGURA 89 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: NE8/1........................................... 207

FIGURA 90 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E17/1 ........................................... 208

FIGURA 91 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E16/1 ........................................... 209

FIGURA 92 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E9/1 ............................................. 210

FIGURA 93 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR:E8/2 .............................................. 211

FIGURA 94 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E8/1 ............................................. 212

FIGURA 95 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E5/1 ............................................. 213

FIGURA 96 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E3/1 ............................................. 214

FIGURA 97 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N7/2 ............................................. 215

FIGURA 98 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: SE8/1 ........................................... 216

FIGURA 99 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR:S11/1 ............................................ 217

FIGURA 100 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: NE1/1......................................... 218

FIGURA 101 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S12/1 ......................................... 219

FIGURA 102 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S15/1 ......................................... 220

FIGURA 103 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S4/1 ........................................... 221

FIGURA 104 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: SE3/1 ......................................... 222

FIGURA 105 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: O3/1 ........................................... 223

FIGURA 106 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: SE8/2 ......................................... 224

FIGURA 107 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: SE7/1 ......................................... 225

FIGURA 108 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: O5/1 ........................................... 226

FIGURA 109 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: C2/2 ........................................... 227

FIGURA 110 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: C2/1 ........................................... 228

FIGURA 111 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: O6/2 ........................................... 229

FIGURA 112 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: SE10/1 ....................................... 230

FIGURA 113 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: SE6 ............................................ 231

FIGURA 114 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: O5/2 ........................................... 232

FIGURA 115 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: SE2/2 ......................................... 233

FIGURA 116 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: SE2/1 ......................................... 234

FIGURA 117 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E2/1 ........................................... 235

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FIGURA 118 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E1/2 ........................................... 236

FIGURA 119 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E13/1 ......................................... 237

FIGURA 120 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S14/1 ......................................... 238

FIGURA 121 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S7/1 ........................................... 239

FIGURA 122 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E1/1 ........................................... 240

FIGURA 123 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E10/1 ......................................... 241

FIGURA 124 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E10/2 ......................................... 242

FIGURA 125 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E6/1 ........................................... 243

FIGURA 126 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S6/2 ........................................... 244

FIGURA 127 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N20/1 ......................................... 245

FIGURA 128 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: NE9/1......................................... 246

FIGURA 129 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N29/3 ......................................... 247

FIGURA 130 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N29/1 ......................................... 248

FIGURA 131 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S7/2 ........................................... 249

FIGURA 132 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S6/1 ........................................... 250

FIGURA 133 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E14/1 ......................................... 251

FIGURA 134 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: C3/2 ........................................... 252

FIGURA 135 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N4/4 ........................................... 253

FIGURA 136 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S8/1 ........................................... 254

FIGURA 137 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S8/2 ........................................... 255

FIGURA 138 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: S9/1 ........................................... 256

FIGURA 139 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: E15/1 ......................................... 257

FIGURA 140 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N12/1 ......................................... 258

FIGURA 141 - FICHA DE CAMPO ÁREA/SETOR: N12/2 ......................................... 259

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LISTA DE EQUAÇÕES

EQUAÇÃO 1 - EXPRESSÃO DO RISCO (CARVALHO, 2007) ................................... 32

EQUAÇÃO 2 - AVALIAÇÃO DO DANO (CARVALHO, 2007) ..................................... 33

EQUAÇÃO 3 - EXPRESSÃO DO RISCO (NOGUEIRA, 2002) ................................... 33

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LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DE LITOLOGIA ..................... 61

GRÁFICO 2 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DE GEOMORFOLOGIA .......... 64

GRÁFICO 3 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DE GEOMORFOLOGIA

(SIMPLIFICADA) ........................................................................................... 65

GRÁFICO 4 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DE DECLIVIDADE ................. 67

GRÁFICO 5 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DE ALTIMETRIA ................... 70

GRÁFICO 6 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

................................................................................................................. 73

GRÁFICO 7 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DO MAPA DE PROXIMIDADE DE

RUAS ........................................................................................................ 76

GRÁFICO 8 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DO MAPA ESTRUTURAL ........ 78

GRÁFICO 9 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DO MAPA DE DENSIDADE

DEMOGRÁFICA ........................................................................................... 82

GRÁFICO 10 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS HIDROGRÁFICAS ............... 85

GRÁFICO 11 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DE QUALIDADE DE VIDA ..... 87

GRÁFICO 12 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DE SUSCEPTIBILIDADE DE

RISCO ..................................................................................................... 100

GRÁFICO 13 - REPRESENTATIVIDADE DAS CATEGORIAS DO MAPA DE RISCO À

ESCORREGAMENTO DE SOLO EM ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS ................... 122

GRÁFICO 14 - NÚMERO DE EDIFICAÇÕES SOBRE AS FAIXAS DE DECLIVIDADE ........ 123

GRÁFICO 15 - NÚMERO DE EDIFICAÇÕES NAS CATEGORIAS DE QUALIDADE DE VIDA 124

GRÁFICO 16 - NÚMERO DE EDIFICAÇÕES EM ÁREAS DE SUSCEPTIBILIDADE DE RISCO

............................................................................................................... 125

GRÁFICO 17 - NÚMERO DE EDIFICAÇÕES EM ÁREAS DE RISCO ............................. 125

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 21

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA .................................................... 21

1.2 OBJETIVOS ........................................................................................... 22

1.2.1 GERAL ............................................................................................ 22

1.2.2 ESPECÍFICOS ................................................................................ 22

1.3 JUSTIFICATIVA / RELEVÂNCIA ............................................................ 23

1.4 METODOLOGIA .................................................................................... 24

1.4.1 Tipo da pesquisa: ............................................................................ 24

1.4.2 Universo, amostra e sujeitos: ........................................................... 24

1.4.3 Coleta de dados:.............................................................................. 25

1.4.4 Tratamento dos dados: .................................................................... 26

1.4.5 Desenvolvimento: ............................................................................ 26

1.4.6 Limitações do método: ..................................................................... 27

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................... 27

2. AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE RISCOS ........................................................ 28

2.1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS ................................................ 28

A) ÁREA URBANA: ......................................................................................... 28

B) ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS: ............................................................. 29

C) EVENTO: ................................................................................................... 29

D) ACIDENTE/ DESASTRE: ........................................................................... 29

E) VULNERABILIDADE: ................................................................................. 30

F) RISCO ........................................................................................................ 30

G) GRAUS DE PROBABILIDADE: .................................................................. 30

H) ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO: ............................................................. 32

I) PLANOS MUNICIPAIS DE REDUÇÃO DE RISCOS: ................................... 34

J) ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL ............................................. 35

2.2 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO APLICADOS A ÁREAS DE RISCO ....... 36

2.2.1 O PROCESSO DE SETORIZAÇÃO EM CAMPO DO INSTITUTO DE

PESQUISAS TECNOLÓGICAS ................................................................ 36

2.2.1.1) CADASTRO DAS ÁREAS DE RISCO ......................................... 36

a) MOVIMENTOS DE MASSA .................................................................. 37

b) EROSÃO .............................................................................................. 39

c) ENCHENTES/INUNDAÇÕES ............................................................... 41

2.2.1.2) DESENVOLVIMENTO DAS FICHAS DE CARACTERIZAÇÃO ... 42

2.2.1.4) DETERMINAÇÃO DO GRAU DE RISCO .................................... 45

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2.2.2 INDICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCOS ATRAVÉS DA

SUSCEPTIBILIDADE DE RISCOS POR MEIO DO APLICATIVO

SAGA/UFRJ ............................................................................................. 46

a) AVALIAÇÃO AMBIENTAL: ................................................................... 46

b) PROCESSO DELPHI NA ATRIBUIÇÃO DE PESOS E NOTAS ........... 48

c) APLICAÇÕES EM ÁREAS CRÍTICAS .................................................. 50

d) RESULTADOS ..................................................................................... 51

e) A TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DE CARTOGRAMAS ........................ 51

f) FONTES DE DADOS: ........................................................................... 52

g) ASSINATURA AMBIENTAL: ................................................................ 53

2.3 GEOREFERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES................................... 54

2.4 O ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO ..................................................... 55

2.5 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DAS ÁREAS DE RISCO ....................... 55

3. PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO

À ESCORREGAMENTO DE SOLO APLICADO EM JUIZ DE FORA .............. 57

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ..................................................... 57

3.2 DESENVOLVIMENTO DE CARTOGRAMAS ......................................... 58

3.2.1 MONTAGEM DA BASE DE DADOS GEORREFERENCIADA

DIGITAL ................................................................................................... 58

3.2.2 CARTOGRAMAS BASE PARA ANÁLISE DE SUSCEPTIBILIDADE

DE RISCO: ............................................................................................... 59

a) Litologia ................................................................................................ 60

b) Geomorfologia ...................................................................................... 61

c) Declividade ........................................................................................... 65

d) Altimetria (Hipsometria) ........................................................................ 68

e) Correção da Fotografia de satélite ........................................................ 70

f) Uso e Ocupação do Solo ....................................................................... 71

g) Proximidade de Ruas ........................................................................... 73

g) Estrutural .............................................................................................. 76

h) Densidade Demográfica ....................................................................... 78

i) Proximidade de Cursos d’água .............................................................. 82

j) Qualidade de Vida ................................................................................. 85

3.2.3 CARTOGRAMAS BASE PARA ESTUDO E COMPREENSÃO DAS

ÁREAS DE RISCO: .................................................................................. 88

k) Georeferenciamento das edificações .................................................... 88

l) Distribuição Espacial das Ocorrências de Escorregamento de Talude de

1985 à 2007 ............................................................................................. 89

m) Áreas de Especial Interesse Social ..................................................... 90

n) Distribuição Pluviométrica .................................................................... 91

3.2.4 CARTOGRAMAS PARA O PROCESSO DE GESTÃO DAS ÁREAS

DE RISCO ................................................................................................ 92

o) Localização dos Abrigos Alternativos e área de abrangência ............... 92

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3.3 DESENVOLVIMENTO DA AVALIAÇÃO DA SUSCEPTIBILIDADE DE

RISCOS.................................................................................................... 97

3.4 ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO ....................................................... 100

3.4.1 MOBILIZAÇÃO: ............................................................................. 101

3.4.2 ROTEIRO: ..................................................................................... 101

3.4.3 AUDIÊNCIA PÚBLICA FINAL ........................................................ 102

3.5 SOBREPOSIÇÃO DE INFORMAÇÕES PERTINENTES AO RISCO

AJUSTADO ............................................................................................... 103

3.6 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE SETORIZAÇÃO IPT (AVALIAÇÃO

EM CAMPO) .............................................................................................. 104

3.6.1 ÁREAS DE RISCO ALTO E MUITO ALTO EM ASSENTAMENTOS

PRECÁRIOS .......................................................................................... 113

3.7 DESENVOLVIMENTO DE PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NAS

ÁREAS DE RISCOS .................................................................................. 117

3.8 ASSINATURA AMBIENTAL ................................................................. 122

a) Mapa de Edificações com Mapa de Declividades ............................ 123

b) Mapa de Edificações com Mapa de Qualidade de Vida ................... 124

c) Mapa de Edificações com Mapa de Susceptibilidade de Risco ........ 125

d) Mapa de Edificações com Mapa de Risco ........................................ 125

4. CONCLUSÕES ......................................................................................... 126

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 129

6 ANEXOS .................................................................................................... 141

ANEXO 1 – FICHA DE CADASTRO DE ÁREAS COM RISCO DE ESCORREGAMENTOS . 142

ANEXO 2 – FICHA DE CADASTRO DE ÁREAS COM EROSÃO ................................. 143

ANEXO 3 – FICHA DE CADASTRO DE ÁREAS COM RISCO DE INUNDAÇÃO .............. 145

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1. INTRODUÇÃO

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA

O intenso processo de urbanização desde os anos 70 conjugado com a

falta de uma política habitacional e social adequada tem levado os grandes

centros urbanos a ocupações desordenadas, principalmente populares e

consequentemente, a graves situações de risco geotécnico.

Neste contexto, uma longa caminhada torna-se necessária a ser

implementada em todo o país, cujo objetivo é o de mitigar os efeitos nocivos

que as áreas de riscos têm causado a população brasileira.

Estas ocupações nunca foram implantadas do ponto de vista da

engenharia civil de uma forma tecnicamente correta, muito pelo contrário,

houve total inexistência de técnicas de engenharia não só nas obras de

terraplenagem, drenagem e pavimentação, como também nas edificações.

Relatórios recentes do Intergovernmental Panel on Climate Change

alertam que as alterações climáticas já são realidade, e que promoverão

precipitações pluviométricas mais intensas e consequentemente maiores

números de escorregamentos de solo e inundações (IPCC, 2007).

Nos órgãos públicos, atualmente, existem sistemáticas de financiamento

de mapeamento das áreas de riscos (Planos Municipais de Redução de

Riscos), de elaboração de projetos de engenharia para estabilização das áreas

identificadas no mapeamento e por último o desenvolvimento das obras

indicadas.

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Por muito tempo o processo de mapeamento de áreas de risco

restringia-se à municípios mais organizados, porém na grande maioria dos

casos não era objeto de políticas públicas no âmbito municipal.

Não é raro, que os municípios contemplados com o recurso financeiro

para mapeamento, por não conseguir completar o processo de mapeamento,

ou até mesmo por nem iniciá-lo, percam tal recurso.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 GERAL

Desenvolver um processo de avaliação das áreas de risco à

escorregamento de solo em assentamentos precários dentro dos preceitos

exigidos pelo Ministério das Cidades (órgão financiador de mapeamento de

riscos), promovendo maior facilitação na identificação das áreas de risco, bem

como maior nível de precisão no mapeamento de áreas em risco de

escorregamento de solo.

1.2.2 ESPECÍFICOS

Descrever as etapas do processo de mapeamento de áreas de risco,

detalhando-as por meio do estudo de caso no município de Juiz de Fora.

Realização de diagnóstico do processo de mapeamento de áreas de

riscos nas áreas urbanas, geralmente áreas de ocupação irregular, com

definição de setores de risco à escorregamento de solo, nos níveis: baixo,

médio, alto e muito alto, permitindo assim quantificação das moradias em risco

e posteriores definições de intervenções estruturais e não estruturais;

Demonstrar que a utilização do aplicativo SAGA-UFRJ (Sistema de

Análise Geoambiental) como ferramenta de análise de áreas com

susceptibilidade de risco à escorregamento de solo tem muito a contribuir na

aceleração do processo de avaliação de risco;

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23

Indicar fontes de informações técnicas, algumas gratuitas, úteis no

processo de mapeamento, como as cartas topográficas do IBGE, imagens de

radar (Embrapa), e fotografias de satélites (Google Tele atlas).

Descrever as etapas de mapeamento desde o desenvolvimento de

cartogramas bases, até o mapa final de risco, mensurando assim o grau de

risco e identificando os atores envolvidos.

Transferência de conhecimento, know how, para que outros municípios

possam utilizar as técnicas aqui descritas, nos estudos de áreas de riscos.

Promover ampla discussão da temática do Processo de Mapeamento de

áreas urbanizadas com risco a escorregamento de solo.

1.3 JUSTIFICATIVA / RELEVÂNCIA

Uma pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro em 2005 apontou

um déficit habitacional de 7.902.699 moradias no Brasil. Isso reflete o atual

quadro de exclusão social quanto ao direito de moradia, tendo como pano de

fundo o processo desordenado histórico de urbanização no País.

A ausência ou má aplicação de uma política de habitação e de

desenvolvimento urbano levou boa parte da população a ocupar áreas

ambientalmente frágeis, especialmente em margens de rios e encostas.

Em regiões marcadas por períodos chuvosos mais severos, tais

ocupações, caracterizadas por baixo padrão construtivo e pela ausência de

infraestrutura urbana, tornam-se extremamente vulneráveis a eventos como os

deslizamentos de encostas e inundações que, por sua vez, implicam acidentes

envolvendo danos materiais e perdas humanas.

1.4 BENEFÍCIOS ESPERADOS

Ter-se-á como benefício do trabalho proposto, a elaboração de um

instrumento que poderá ser utilizado como parâmetro para adoção de políticas

públicas, por meio do mapeamento das áreas de risco de escorregamento de

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solo, visando à redução ou até mesmo mitigação do grau de vulnerabilidade

destas áreas e conseqüentes danos humanos, materiais, sociais e econômicos

resultantes deste tipo de sinistro.

O desenvolvimento do mapa de susceptibilidade mostrará como o

processo de mapeamento das áreas de risco pode ser acelerado, promovendo

análise de toda a área avaliada, de acordo com os parâmetros físicos

(declividade, uso do solo, processo de formação do relevo) de cada localidade,

indicando até mesmo áreas que não devem ser ocupadas.

1.5 METODOLOGIA

1.4.1 Tipo da pesquisa:

Estudo exploratório visando promover a caracterização do processo de

mapeamento de áreas de risco geotécnico, no perímetro urbano, por meio de

pesquisas de dados quantitativos e qualitativos, bem como de estudo de caso

aprofundado no município de Juiz de Fora. Promoveu-se avaliação de dados

cartográficos desta cidade e informações provenientes de questionários de

campo, desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de

São Paulo, e entrevistas com os diversos atores da temática em questão. O

estudo afundado em áreas de risco com eventos recorrentes foi uma estratégia

para formulação dos elementos necessários para o desenvolvimento do

presente trabalho.

1.4.2 Universo amostra e sujeitos:

Do universo dos riscos nos cenários urbanos, foi considerado apenas o

risco à escorregamento de solo, desastre este, que na cidade em estudo

representa a grande parte dos sinistros atendidos pela Coordenadoria

Municipal de Defesa Civil, no perímetro urbano, compreendendo uma farta

fonte de informação para a presente proposta de pesquisa. Os sujeitos da

pesquisa foram os órgãos públicos (Municipal, Estadual e Federal), como

Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, Universidade Federal de Juiz de Fora

e arquivos históricos.

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Figura 1- Contextualização do Município no Brasil.

Fonte: O AUTOR, 2010.

Figura 2 - Delimitação do Município

Fonte: O AUTOR, 2010.

1.4.3 Coleta de dados:

Pesquisas bibliográficas, nas diversas publicações inerentes a

avaliação, mensuração e classificação de riscos em áreas urbanas.

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26

Avaliação dos Planos de Contingência pertinentes ao risco avaliado, no

município de Juiz de Fora.

Avaliação de toda a documentação técnica do 1º Plano Municipal de

Redução de Riscos à Escorregamento de Solo e Rocha em Assentamentos

precários, desenvolvido entre 2006 e 2007.

Entrevista com os atores envolvidos no processo de mapeamento das

áreas de risco, o único mapeamento realizado na cidade, desde a fundação da

Coordenadoria Municipal de Defesa Civil em 1974.

Pesquisas documentais, nos registros históricos dos eventos correlatos

registrados na área alvo do estudo de caso.

1.4.4 Tratamento dos dados:

Através dos dados do mapeamento das áreas de risco, promoveu-se

avaliação do processo de mapeamento destas áreas, seja sob as exigências

do Ministério das Cidades, órgão financiador deste mapeamento, bem como do

processo realizado pelo município de Juiz de Fora, onde foram atendidos os

preceitos necessários, porém com um viés mais facilitador, por meio do

desenvolvimento de cartogramas de susceptibilidade de risco de geotécnico,

que facilitou sobremaneira a identificação das áreas de risco. Além desta

avaliação, promoveu-se também avaliação, desde a implantação do Plano de

Mapeamento de Riscos em 2007, seus reflexos nas ocorrências de

escorregamento de talude.

1.4.5 Desenvolvimento:

Diante da revisão das bibliografias: acadêmica e preceitos do Ministério

das Cidades, dos relatos das entrevistas com atores envolvidos no processo de

mapeamento e das avaliações das variáveis envolvidas, promoveu-se

avaliação crítica do processo de mapeamento das áreas de risco, no município

de Juiz de Fora, comparando-se também com outras cidades que

desenvolveram mapeamentos subsidiados pelo Governo Federal.

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27

1.4.6 Limitações do método:

Segundo Vergara (1998), todo processo tem possibilidades e limitações.

No caso específico desta pesquisa, o risco estudado restringiu-se aos

escorregamentos de solo, apenas na área urbana, e de acordo com a

modalidade de financiamento do Ministério das Cidades, em assentamentos

precários. De acordo com relatos dos engenheiros da Coordenadoria Municipal

de Defesa Civil de Juiz de Fora, a grande maioria dos escorregamentos de solo

acontecem nas áreas socialmente mais vulneráveis, e que de acordo com

bibliografias específicas dos Planos Municipais de Redução de Riscos, estas

áreas são denominadas “Assentamentos Precários” cuja definição será

abordada no capítulo 2.

Portanto, dos 1.429,8 km2 de área municipal, apenas 347,08 km2 foram

analisados, em risco específico, e em assentamentos precários.

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

Capítulo 1 – Parte introdutória da pesquisa, caracterização do problema,

objetivos, metodologia.

Capítulo 2 – Os conceitos pertinentes à avaliação de riscos, os estudos

teóricos a cerca do tema. Os processos de avaliação do Ministério das Cidades

e Metodologia de avaliação de susceptibilidades de risco do Sistema de

Análise Geoambiental – SAGA/UFRJ.

Capítulo 3 – Aplicação do estudo de caso no município de Juiz de Fora,

desde o desenvolvimento dos cartogramas bases, análises de risco e proposta

de gestão do risco.

Capítulo 4 – Parte conclusiva da pesquisa, com sugestões de novos

estudos.

Capítulo 5 – Referências bibliográficas

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2. AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE RISCOS

2.1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS

Apresenta-se neste capítulo, as definições e conceitos básicos

provenientes da revisão bibliográfica. Observa-se neste caso, que muitos dos

conceitos aqui apresentados são provenientes das bibliográficas de Defesa

Civil.

Do ponto de vista acadêmico, observa-se que a temática mapeamento de

risco, apesar de muito discutida, é pouco aplicada. Tal afirmação se comprova

pelo fato dos recentes desastres naturais ocorridos no Brasil, e em muitos dos

casos, despreparo das autoridades competentes, para contingenciamento de

cenários extensos destes sinistros.

a) ÁREA URBANA:

Segundo a Lei Nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, define que toda

"zona urbana" deve observar o requisito mínimo da existência de

melhoramentos em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou

mantidos pelo Poder Público:

I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição

domiciliar;

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V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três

quilômetros do local considerado.

A legislação municipal pode ainda considerar urbanas as áreas urbanizáveis,

ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos

competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que

localizados fora das zonas definidas nesses termos.

A classificação das zonas urbanas obedece às normas da Instrução nº 4/79 do

Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano – CNDU.

b) ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS:

Caracterizam-se por serem desprovidos, parcial ou totalmente, de

urbanização (a infraestrutura urbana e serviços são insuficientes ou

inexistentes), regularização fundiária (são irregulares) e dissociados do

contexto da cidade (apresentam-se segregados demandando inclusão sócio-

espacial e integração ao tecido urbano). A precariedade pode ser definida em

graus diferenciados segundo a inexistência ou presença parcial destes

elementos. (MINISTÉRIO DAS CIDADES: 2006)

Os conceitos abaixo foram sintetizados de diversos autores (Cerri &

Amaral, 1998; Nogueira, 2002; FIDEM, 2003; Leite, 2005; Pereira, 2007), cujos

trabalhos, entre outros, orientam a metodologia dos Planos Municipais:

c) EVENTO:

Fato já ocorrido, no qual não são registradas consequências danosas.

d) ACIDENTE/ DESASTRE:

Acidente é um fato ocorrido, onde foram registradas consequências

danosas. Denomina-se desastre quando as consequências extrapolam a

capacidade normal de resposta e recuperação da população afetada.

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e) VULNERABILIDADE:

São as características intrínsecas do sistema exposto a um evento.

Corresponde à predisposição do sistema em ser afetado ou sofrer danos.

f) RISCO

Probabilidade de um evento provocar perdas ou danos acima de valores

aceitáveis.

g) GRAUS DE PROBABILIDADE:

Grau de

Probabilidade Descrição

R1 – Baixo ou

sem risco

1. Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes

(inclinação, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no

setor são de baixa ou nenhuma potencialidade para o

desenvolvimento de processos de deslizamentos e

solapamentos.

2. Não se observa(m) sinal/feição/evidência(s) de

instabilidade. Não há indícios de desenvolvimento de

processos de instabilização de encostas e de margens de

drenagens.

3. Mantidas as condições existentes não se espera a

ocorrência de eventos destrutivos no período compreendido

por uma estação chuvosa normal.

R2 – Médio

1. Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes

(inclinação, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no

setor são de media potencialidade para o desenvolvimento

de processos de deslizamentos e solapamentos.

2. Observa-se a presença de algum(s)

sinal/feição/evidencia(s) de instabilidade (encostas e

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margens de drenagens), porem incipiente(s). Processo de

estabilização em estagio inicial de desenvolvimento.

3. Mantidas as condições existentes, e reduzida a

possibilidade de ocorrência de eventos destrutivos durante

episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período

compreendido por uma estação chuvosa.

R3 – Alto

1. Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes

(inclinação, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no

setor são de alta potencialidade para o desenvolvimento de

processos de deslizamentos e solapamentos.

2. Observa-se a presença de significativo(s) sinal/ feição/

evidencia(s) de instabilidade (trincas no solo, degraus de

abatimento em taludes, etc.). Processo de estabilização em

pleno desenvolvimento, ainda sendo possível monitorar a

evolução do processo.

3. Mantidas as condições existentes, e perfeitamente

possível a ocorrência de eventos destrutivos durante

episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período

compreendido por uma estação chuvosa.

R4 - Muito Alto

1. Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes

(inclinação, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no

setor são de muito alta potencialidade para o

desenvolvimento de processos de deslizamentos e

solapamentos.

2. Os sinais/feições/evidências de instabilidade (trincas no

solo, degraus de abatimento em taludes, trincas em

moradias ou em muros de contenção, árvores ou postes

inclinados, cicatrizes de deslizamento, feições erosivas,

proximidade da moradia em relação à margem de córregos,

etc.) são expressivas e estão presentes em grande número

ou magnitude. Processo de instabilização em avançado

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32

estágio de desenvolvimento. É a condição mais crítica,

sendo impossível monitorar a evolução do processo, dado

seu elevado estágio de desenvolvimento.

3. Mantidas as condições existentes, é muito provável a

ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de

chuvas intensas e prolongadas, no período compreendido

por uma estação chuvosa.

Quadro 1 – Graus de Probabilidade de Risco

Fonte: CARVALHO, 2007

h) ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO:

São aquelas sujeitas a sediar evento geológico natural ou induzido ou

serem por ele atingidas.

O risco pode ser representado pela expressão matemática:

R = A x V onde:

Equação 1 - Expressão do Risco (CARVALHO, 2007).

A = probabilidade de ocorrência de um evento perigoso (ameaça).

V = vulnerabilidade dos elementos expostos.

Neste caso, o risco (R) é tido como uma condição latente ou potencial, e

seu grau dependem da intensidade provável da ameaça (A) e dos níveis de

vulnerabilidade (V) existentes.

Quando se considera possível prognosticar temporal e espacialmente

uma ameaça ou probabilidade (P), com base nos processos e mecanismos

geradores, permitindo a avaliação dos prováveis danos (D), tem-se:

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R = P x D

Equação 2 - Avaliação do Dano (CARVALHO, 2007).

Nogueira (2002) propõe que quando se agrega à estas definições a

existência de algum gerenciamento do problema, pode-se expressar o risco (R)

da seguinte forma:

R = P (ƒA) x C (ƒV) x g-1

Equação 3 - Expressão do Risco (NOGUEIRA, 2002).

A probabilidade (P) de ocorrer um fenômeno físico (A) com previsão de

local, intervalo de tempo, dimensão, etc., e os danos ou consequências (C) que

são função da vulnerabilidade (V) das pessoas ou bens, o que pode ser

modificado pelo grau de gerenciamento (g).

Na avaliação da vulnerabilidade considera-se as possibilidades técnicas

e econômicas de prevenir ou mitigar os vários efeitos destrutivos do fenômeno.

O grau de organização e coesão interna das comunidades em risco,

considerando sua capacidade de prevenir, mitigar ou responder às situações

de desastre, pode ser denominado de gestão social do risco.

O gerenciamento dos problemas identificados envolve: monitoramento,

capacitação da população exposta, priorização de intervenções, oferta de

alternativas, registro dos fatos, tomada de decisão em campo etc..

Diante dos conceitos apresentados é possível perceber que o risco

geológico em áreas urbanas não depende apenas das características

intrínsecas dos materiais envolvidos nos processos geodinâmicos, da

morfologia das encostas ou do regime pluviométrico da estação chuvosa. Está

diretamente relacionado à forma de ocupação, tanto em encostas como em

baixadas, e à conscientização da população envolvida.

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A proximidade de moradias à base ou crista de encostas ou ao leito dos

córregos, a deposição inadequada de lixo e de águas servidas, a execução de

cortes indevidos no terreno ou o plantio de bananeiras são exemplos de ações

antrópicas que podem deflagrar ou potencializar eventos de movimentação de

terreno ou maximizar os danos relacionados a um acidente.

Nas áreas de vilas e favelas, em função de sua alta vulnerabilidade

determinada, na maioria das vezes, pela forma ou localização inadequada da

ocupação, pela ausência de infraestrutura urbana (drenagem, pavimentação,

saneamento) e de serviços básicos (coleta de lixo, redes elétrica e hidráulica,

etc.) e pela consequente degradação do ambiente, tipos diversos de riscos

ambientais podem ser registrados.

i) PLANOS MUNICIPAIS DE REDUÇÃO DE RISCOS:

Foi instituído pela Ação de Apoio à Prevenção de Riscos em

Assentamentos Precários no âmbito do Programa de Urbanização,

Regularização e Integração de Assentamentos Precários do Ministério das

Cidades,

É um instrumento de planejamento para o diagnóstico do risco e a

proposição de medidas estruturais para a sua redução, considerando a

estimativa de custos, os critérios de priorização e a compatibilização com

outros programas nas três esferas de governo: federal, estadual e municipal.

Esse Plano é parte de uma política pública para redução de risco que

inclui o fortalecimento institucional das administrações municipais, por meio de

programas de capacitação em escala nacional e suporte financeiro não só para

a execução do PMRR, como também para a elaboração de projetos de

engenharia para as intervenções nos setores de risco, classificados como

prioritários pelo PMRR (CARVALHO: 2007).

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Figura 3 - Fases de Elaboração dos Planos Municipais de Redução de Riscos.

Fonte: CARVALHO, 2007

j) ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL

As ZEIS ou áreas de especial interesse social (AEIS) podem ser

definidas como áreas do território urbano que serão destinadas, quando vazias,

para provisão de habitação popular e, quando ocupadas por assentamentos

irregulares, para a regularização fundiária e urbanística (ROLNIK, 2002).

Destinam-se especialmente à produção e manutenção de habitações de

interesse social, incorporando favelas, assentamentos urbanos populares,

loteamentos irregulares e cortiços à cidade legalizada.

A demarcação de ZEIS em áreas classificadas como favelas, loteamentos

irregulares ou clandestinos é mais fácil de ser efetivada pelos municípios. A

demarcação dessas áreas em locais desocupados pode gerar conflitos com os

proprietários dos terrenos e com a vizinhança que pode vincular a implantação

do instrumento ao aumento do número de habitações precárias e à

desvalorização imobiliária (ROLNIK, 2002).

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Além da questão da regularização da terra os moradores de

assentamentos irregulares enfrentam outros tipos de dificuldade, dentre as

quais se destaca a falta de infraestrutura urbana. Através da delimitação de

assentamentos como ZEIS, o Poder Público deverá destinar recursos para

melhorar as condições de vida dessa população, oferecendo mais

equipamentos e serviços públicos.

2.2 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO APLICADOS A ÁREAS DE RISCO

2.2.1 O PROCESSO DE SETORIZAÇÃO EM CAMPO DO INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS

2.2.1.1 ) CADASTRO DAS ÁREAS DE RISCO

Usualmente cadastramento tem o significado que lhe deu Cerri & Amaral

(1998) como sendo a representação da distribuição do risco geológico, na carta

de risco, “no qual são marcados no mapa os pontos notáveis sujeitos a risco...”,

com grau de risco, documentação sobre processos geológicos e possíveis

danos, croquis esquemáticos e fotografias locais. A distribuição do risco

geológico é obtida por meio de levantamentos de campo onde a base é uma

ficha contendo uma espécie de “check list”, com as informações e parâmetros

referentes ao processo estudado. Cerri (1993) já mencionava que a utilização

de fichas elaboradas exclusivamente para sistematizar as observações de

campo e para registrar os resultados das vistorias é sempre recomendável.

Com referência aos cadastros de escorregamentos, o Working Party on

World Landslide Inventory (WP/WLI), da ONU, é um grupo que congrega

representantes das associações internacionais científicas que tratam do tema.

Este grupo, durante a vigência da Década Internacional de Redução de

Desastres Naturais – DIRDN, propôs um formulário de cadastros (WP/WLI,

1990). Um exemplo de preenchimento deste cadastro pode ser visto em

WP/WLI (1991). Esse mesmo grupo publicou os métodos para descrever o

grau de atividade (WP/WLI, 1993a) e para levantamento das causas dos

escorregamentos (WP/WLI, 1994).

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Existem vários exemplos de fichas de cadastro. Macedo (1992) publicou

o cadastramento de riscos de escorregamentos em área da cidade de

Guaratinguetá. Este cadastramento permitiu a distribuição do risco em uma

planta do bairro e o estabelecimento de prioridades de atuação por parte da

Prefeitura Municipal. Macedo et al. (1993) apresentaram levantamento

realizado em São Sebastião (SP), também utilizando ficha de cadastro (IPT,

1992). Este cadastramento foi realizado em área de baixa renda sujeita a

movimentos de massa tipo escorregamentos de cortes e aterros, planares,

circulares e queda e rolamento de blocos e visava o levantamento de

problemas e sua priorização. IPT (1996) realizou zoneamento de risco de

escorregamentos em área de risco no município de Jundiaí e utilizou uma ficha

de vistoria de campo, mais completa que as mencionadas anteriormente.

No final do ano de 2000, o IPT realizou extenso cadastro das áreas de

risco de escorregamentos nos municípios do Vale do Paraíba e Serra da

Mantiqueira, no Estado de São Paulo (IPT, 2000). Embora não constasse da

ficha, o resultado obtido levou em consideração a expectativa de danos às

moradias, conforme dados levantados. Em 2003, o IPT fez o levantamento de

áreas com risco de escorregamentos, erosão e inundações em 90 cidades da

região administrativa de Campinas.

A seguir serão abordados os processos do meio físico objeto desses

levantamentos. A sua descrição é importante para se entender quais são as

informações que devem ser coletadas, por meio das fichas, e que são

importantes para o perfeito entendimento desses processos e sua interação

com a ocupação.

a) MOVIMENTOS DE MASSA

Os movimentos de massa, ou seja, escorregamentos e processos

correlatos estão diretamente relacionados à dinâmica das vertentes. Augusto

Filho (1992) classifica tais movimentos em quatro grandes grupos: rastejos

(creep), escorregamentos stricto sensu (slides), quedas (falls) e corridas

(flows).

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Os rastejos são deslocamentos lentos e progressivos do solo, induzidos

pela alta declividade do terreno.

Os escorregamentos são processos rápidos, que podem ser de formas

diferentes em função do tipo de solo e rocha, do relevo, etc. Os tipos de

escorregamentos são definidos em função de sua forma e tamanho, bem como

o tipo de material (solo, rocha) que foi mobilizado. As formas mais comuns são

os escorregamentos planares, os circulares e em cunha.

As corridas são fenômenos catastróficos decorrentes de chuvas muito

intensas, que provocam a mobilização de solo, rocha, detritos, etc. ao longo

das drenagens. Grandes volumes de material são transportados como um

líquido viscoso, podendo ter grandes deslocamentos com velocidade elevada.

As quedas de blocos ocorrem nos paredões rochosos, deslocando

lascas, blocos, placas, etc. com velocidades muito altas, mas, normalmente, o

material removido tem pouco volume. Assim sendo, como já havia observado

Cerri (1993), a ficha de cadastro completa deve contemplar os seguintes

aspectos: perfil do solo; condicionantes estruturais; tipologia dos taludes

(natural, corte, aterro); declividades das encostas e taludes; ocorrência de

fendas de tração nos terrenos e nas moradias; ocorrência de degraus de

abatimento; ocorrência de árvores, postes ou muros inclinados

(“embarrigados”); presença de lixo e entulho depositados; situação das águas

servidas e esgotos; situação das águas pluviais; situação dos sistemas de

drenagem e redes de abastecimento de água; tipologia da vegetação, inclusive

cultivos; análise da proximidade das moradias em relação à base ao topo de

taludes; análise da tipologia das construções.

Destaca-se a grande quantidade de aspectos de origem antrópica. Collet

et al. (1997) descrevem método para estudo de risco geotécnico em favelas do

Rio de Janeiro. O método propõe cadastramento de risco, mapeamento de

risco e análise de risco. Afirma que para o cadastramento de risco foi

desenvolvida uma ficha com quatro campos, a saber: geometria da situação de

risco, apresentando a forma do talude, por meio de planta de situação em

relação às moradias e de seções transversais; descrição das ocorrências

geotécnicas localizadas (escorregamentos, desplacamentos, erosões

superficiais, trincas no topo dos taludes, abatimentos no topo dos taludes,

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blocos de rocha e afloramentos de água) e das ocorrências antrópicas (aterros,

vias de acesso, lixo ou entulho, tubulações de esgoto ou canaletas de

drenagem danificados, contenções, poços de água e fossas sépticas); perfil

geotécnico identificando as camadas de solo nos taludes; e avaliação pessoal

e preliminar de risco, onde por meio dos critérios estabelecidos localizam-se as

áreas críticas.

Macedo (2001) e Macedo (2002) propôs um roteiro de vistoria visando o

cadastro de risco em situações emergenciais, com público-alvo formado por

não especialistas, onde foram contemplados os parâmetros mais importantes

para a realização da avaliação, dentre aqueles listados pelo meio técnico,

conforme os trabalhos mencionados anteriormente.

Estes parâmetros foram: tipologia da moradia, dos taludes e dos

materiais; geometria do local (inclinação da encosta e distâncias da moradia);

situação das águas servidas e pluviais; situação da vegetação; sinais de

movimentação; tipologia dos processos esperados ou já ocorridos. Com estes

parâmetros foi proposta uma escala de risco simplificada tendo em vista o

usuário do roteiro. A proposta de roteiro de cadastro emergencial de risco de

escorregamentos, foi feita na forma de 10 passos que, se seguidos, deverá

permitir ao usuário a conclusão sobre o grau de risco da situação em análise. É

importante observar que esse cadastro foi proposto para uso de pessoas que

não tenham necessariamente formação técnica em geologia ou engenharia.

Ainda é comum, em todo o Brasil, a inexistência de engenheiros,

geólogos e geógrafos nos quadros de recursos humanos das Coordenadorias

Municipais de Defesa Civil, isto posto, justifica-se a necessidade de um

processo simplificado de avaliação de áreas de risco.

b) EROSÃO

A abordagem da erosão pluvial é iniciada pela consideração do

desprendimento das partículas do solo pela ação do impacto das gotas de

chuva. Havendo condições favoráveis ao escoamento superficial ocorre o

transporte das partículas desprendidas por escoamento difuso ou concentrado.

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O escoamento difuso é aquele responsável pela erosão laminar, enquanto o

escoamento concentrado caracteriza o processo de erosão linear.

A erosão linear instala-se a partir do momento em que a velocidade do

fluxo superficial vence a resistência mecânica do solo e consegue fazer

incisões no terreno. A intensificação das chuvas leva à concentração do

escoamento superficial. O escoamento deixa de ser laminar e uniforme,

concentrando-se em filetes, onde a velocidade da água é maior. A

concentração do escoamento tende a ocorrer em linhas preferenciais

persistentes dando origem aos sulcos e outras feições lineares de maior porte,

como as ravinas e as boçorocas, que compõem o conjunto de feições

desenvolvidas pela erosão linear.

Constituem fatores condicionantes do desenvolvimento da erosão linear

o substrato rochoso, o relevo, os tipos de solo e ação da chuva, que são

potencializados pelas intervenções que induzem ao escoamento d’água

concentrado. A esses fatores deve ser agregado ainda o comportamento da

água subterrânea.

A erosão linear manifesta-se na forma de sulcos, ravinas e boçorocas.

Sulcos e ravinas são normalmente diferenciados pela profundidade da incisão.

As ravinas correspondem a uma feição erosiva de grande porte,

geralmente com mais de meio metro de profundidade, na qual não atua apenas

o mecanismo do desprendimento e transporte de partículas do solo, mas

também movimentos de massa, correspondentes aos deslizamentos dos

taludes. São normalmente de forma alongada mais compridas do que largas, e

com profundidades variáveis, mas, normalmente, inferiores a uma dezena de

metros, não chegando a atingir o lençol freático. Raramente ramificadas,

possuem, freqüentemente, um perfil transversal com forma de um V.

As boçorocas têm, em geral, um porte maior que as ravinas; entretanto,

a principal diferença entre os dois tipos está no mecanismo dos processos de

desenvolvimento. Nas boçorocas, a erosão não é provocada somente pela

ação da água superficial, mas também pelo escoamento subterrâneo, que se

traduz pela manifestação de mecanismos mais complexos. Segundo Vieira

(1978) “embora, no sentido amplo, possamos considerar as boçorocas como

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ravinas, na realidade esses dois termos devem ser diferenciados, pois cada um

apresenta as suas características próprias... “enquanto o ravinamento se

processa em função apenas da erosão superficial”... “as boçorocas formam-se

tanto devido à erosão superficial como à erosão subterrânea”.

O papel da água subterrânea compreende diversos mecanismos ou

processos que intensificam a erosão, como a liquefação das areias, que

instabiliza os taludes, e, em especial, dado seu poder erosivo, em intensidade

e em extensão, o fenômeno da erosão interna regressiva dos solos, ou

entubamento “piping”.

O IPT vem realizando mapeamento de erosões desde o início da década

de 1980, principalmente a partir do Convênio com o Departamento de Águas e

Energia Elétrica (DAEE). Todos os municípios do estado de São Paulo foram

visitados e tiveram suas erosões urbanas cadastradas. Em 2003, as equipes

dessa instituição vistoriaram as cidades da região administrativa de Campinas

(90 cidades).

c) ENCHENTES/INUNDAÇÕES

As águas das chuvas ao alcançar um curso d’água, causam o aumento

no volume por certo período de tempo. Este acréscimo na descarga d’água,

recebe o nome de cheia ou enchente. Por vezes, no período de enchente, as

vazões atingem tal magnitude que podem superar a capacidade de descarga

da calha do curso d’água e extravasar para áreas marginais habitualmente não

ocupadas pelas águas. Esse extravasamento caracteriza uma inundação e a

área marginal, que periodicamente recebe esses excessos de água, denomina-

se leito maior, planície de inundação de um rio, ou ainda, várzea.

Os condicionantes naturais climáticos, geológicos e geomorfológicos de

um dado local são determinantes na ocorrência de processos de enchentes e

inundações. Por outro lado, a freqüência, magnitude e os fatores

predisponentes dos acidentes de enchentes têm também, muitas vezes, uma

profunda relação com a forma e intensidade das intervenções antrópicas

realizadas no meio físico.

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Os processos de enchente e inundação apresentam diferentes

características dinâmicas, as quais dependem muitas vezes das características

do relevo e da conformação geológica e geomorfológica de uma dada bacia.

São eles: inundações extensas em áreas de baixada; enchentes com alta

energia de escoamento; enchentes com alta carga de material sólido.

Ao longo de cursos d’água em vales encaixados ou espremidos pela

ocupação marginal, enchentes violentas, com alta velocidade de escoamento

podem produzir forças hidrodinâmicas capazes de causar acidentes destruindo

moradias situadas no leito menor, junto aos barrancos dos rios, por ação direta

das águas, ou por erosão e consequente solapamento das margens dos rios.

Enchentes com alta energia cinética e poder erosivo e de impacto, são

processos ocorrentes principalmente nas áreas de domínio serrano e

montanhoso, em bacias hidrográficas que permitem rápida concentração e

altos valores de vazão.

Em enchentes de alta energia cinética a água pode transportar elevada

carga de material sólido (sedimentos de diferentes granulometrias e detritos

vegetais) por saltação, suspensão, rolamento e arraste. São processos que

ocorrem principalmente no ambiente de relevos montanhosos e, em razão da

presença de muito material sólido, o fenômeno adquire poder destrutivo maior

do que aquele descrito anteriormente.

2.2.1.2) DESENVOLVIMENTO DAS FICHAS DE CARACTERIZAÇÃO

O cadastro de riscos é um instrumento que permite determinar a

potencialidade de ocorrência de acidentes, por meio de vistorias realizadas em

campo objetivando identificar as situações de risco. As fichas de campo

utilizadas nas vistorias para cadastramento devem conter os aspectos a serem

analisados (“check list”), e permitir ao profissional uma conclusão quanto aos

riscos a que está sujeita a área analisada. Não existe uma ficha que possa ser

padrão para qualquer situação. Como as fichas são voltadas para os processos

e estes variam de acordo com condicionantes naturais e antrópicos, é de se

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esperar que cada área tenha suas especificidades contidas em sua própria

ficha de cadastro.

A Ficha de Caracterização de Áreas de Risco de Escorregamento

(Anexo 1) apresenta a localização e tipo de ocupação em determinada unidade

de análise como encostas, baixadas ou talvegues.

Em primeiro lugar são determinadas as características da área analisada

quanto ao tipo de “relevo” (encostas naturais, taludes de corte e de aterro,

paredes rochosas), declividades, alturas e distância da moradia, depósitos de

encosta como solo, lixo e entulho, presença de matacões.

Na caracterização da situação das águas pluviais e servidas deve ser

considerado a ocorrência de concentração de água de chuva em superfície,

sistema de drenagem superficial, vazamento de tubulação, lançamentos de

águas servidas em superfície, fossa e surgência d’água.

A presença ou não de evidências de movimentação deve ser identificada

e determinada (trincas, muros e paredes embarrigados, cicatrizes, degraus de

abatimento, árvores, postes e muros inclinados, feições erosivas em talude e

erosão das margens), já que são os mais importantes aspectos para a

determinação do grau de risco.

A Ficha de Cadastro de Erosão (Anexo 2) apresenta a localização, as

características fisiográficas locais: bacia hidrográfica, geologia, geomorfologia,

e pedologia.

Também são caracterizados os dados geométricos das boçorocas como

o comprimento, profundidade média, largura média e volume, bem como as

características da área de contribuição, com a determinação da área, do

comprimento da rampa da vertente e sua declividade (da cabeceira). Numa

segunda etapa, são descritas a dinâmica e fenomenologia do processo, as

medidas de combate e desempenhos, as previsões de evolução e os níveis de

criticidade. Também são apresentados os croquis e a interação com área

urbana.

Ficha de Caracterização de Áreas de Risco de Inundação (Anexo 3) é

subdividida em duas partes. A primeira apresenta os dados gerais de

localização da área, as características de uso e ocupação, características do

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canal e intervenções realizadas a área de influência da drenagem. A segunda

parte apresenta os eventos de inundação ocorridos, o diagnóstico dos

problemas, observações relevantes, croquis e fotos.

As características de uso e ocupação envolvem a identificação das

condições das vias (pavimentada, não pavimentada e mista), sendo importante

para caracterização de área fonte de sedimentos para o canal. Se a área

apresenta ou não sistema de drenagem, se este se encontra obstruído ou não,

se existe rede de esgoto.

Deve ser verificado o entorno da área observando a ocorrência de áreas

com solo exposto, lixão, aterro, existência de vegetação e pontos de erosão.

Outro fator importante é a caracterização da ocupação no entorno, com a

determinação da densidade de ocupação, distância do canal e o tipo de

moradia (madeira, alvenaria ou mista).

Para a caracterização do canal deve-se determinar o tipo do canal

(natural, retificado, retilíneo ou sinuoso), o tamanho da lâmina d’água e a altura

do talude marginal e das cheias, a existência de mata ciliar, pontos de

assoreamento, captação de água, lixo e solapamento de margem, e a

presença de intervenções como diques, barragem, piscinão, pontes,

canalizações e travessias.

O segundo grupo de observações envolve o levantamento dos eventos

ocorridos obtendo a data, a altura, distância do canal principal e dados de

chuva. É importante anotar a fonte das informações (morador, prefeitura,

Defesa Civil).

Conclui-se que a utilização de fichas de cadastro possibilita a

homogeneização da coleta dos dados e a manutenção de arquivos, que podem

se transformar em bancos de dados, bem como a possibilidade de análise

histórica dos eventos.

Como já mencionado, cada processo deve ter sua ficha especialmente

desenvolvida e para cada área podem ser necessárias adaptações.

É importante ressaltar que o uso de uma ficha pressupõe conhecimento

dos processos e clareza de critérios por parte das equipes de trabalho. Assim,

trata-se de trabalho coletivo e que envolve conhecimentos teóricos e práticos.

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2.2.1.4) DETERMINAÇÃO DO GRAU DE RISCO

Os graus de probabilidade de ocorrência do processo ou risco propostos

estão baseados naqueles estabelecidos por exigência do Ministério das

Cidades por meio dos editais de sistemáticas de financiamentos e nos

trabalhos realizados na Prefeitura de São Paulo, pelo IPT e UNESP.

Para a tomada de decisão em termos dos parâmetros analisados nos

passos do roteiro, tem-se:

Padrão construtivo (madeira ou alvenaria): para uma mesma

situação a construção em alvenaria deve suportar maior

solicitação e, portanto, deve ser colocada em classe de risco

inferior à moradia de madeira;

Tipos de taludes: taludes naturais estão, normalmente, em

equilíbrio. Taludes de corte e de aterro são mais propensos a

instabilizações;

Distância da moradia ao topo ou à base dos taludes: deve ser

adotada como referência uma distância mínima com relação à

altura do talude que pode sofrer a movimentação; lembrar que

para a Serra do Mar e outras áreas em São Paulo, adota-se a

relação 1:1;

Inclinação dos taludes: os deslizamentos ocorrem a partir de

determinadas inclinações. Por exemplo, na região da Serra do

Mar, em São Paulo, ocorrem a partir de 17º (poucos) e 25/30º

(a maioria). Pode-se estabelecer que taludes acima de 17º

são passíveis de movimentações e assim relacionar com a Lei

6766/79 (Lei Lehman). Lembrar que as estruturas geológicas

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podem condicionar a existência de taludes muito inclinados e

mesmo assim estáveis. A presença de água deve ser

criteriosamente observada. A existência de surgências nos

taludes e a infiltração de água sobre aterros devem ser

tomadas como sinais de maior possibilidade de

movimentações.

A chave para a classificação é a presença de sinais de

movimentação/feições de instabilidade. Essa presença pode

ser expressiva e em grande número; presente; incipiente ou

ausente.

2.2.2 INDICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCOS ATRAVÉS DA SUSCEPTIBILIDADE DE RISCOS POR MEIO DO APLICATIVO SAGA/UFRJ

a) AVALIAÇÃO AMBIENTAL:

O método de Avaliação Ambiental consiste em se realizar estimativas

sobre possíveis ocorrências de alterações ambientais, segundo diversas

intensidades, definindo-se a extensão destas estimativas e suas relações de

proximidade e conexão (em outras palavras, prever o que ocorrerá, em que

intensidade, em que extensão e próximo a que).

Estas estimativas pressupõem um conhecimento prévio da área a ser

analisada, conhecimento este que pode advir principalmente da etapa de

levantamento dos dados ambientais, bem como dos conhecimentos

sistemáticos específicos detidos pelo usuário. Podem ser citados como objetos

de avaliações, áreas problemáticas (quanto a potenciais e riscos específicos),

potenciais conflitantes, áreas críticas, incongruências de uso, impactos

ambientais, entre outros. O Vista SAGA/UFRJ fornece as seguintes opções dos

tipos de avaliações que podem ser realizadas: Avaliação simples com ou sem

relatório e Avaliação estendida com ou sem relatório. A Avaliação quanto a ser

estendida ou não, representa a utilização de intervalos de maior ou menor

discretização, atribuindo-se notas de 0 a 10 para a “sem extensão”, e de 0 a

100 para a “estendida”.

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A Avaliação com relatório oferece a possibilidade de apresentação e

impressão de toda a informação resultante da avaliação executada. Os

relatórios gerados com a realização da Avaliação são: temas, classes, mapa

final, freqüências, bloqueios e combinações encontradas.

Conforme mencionado acima, para cada classe encontrada em cada

cartograma digital será atribuída uma “nota”, em uma das seguintes escalas: “0

a 10” (avaliação sem extensão) ou “0 a 100” (avaliação estendida).

Estas notas serão as coordenadas definidoras da posição de cada pixel no

espaço classificador criado pelo algoritmo acima, devendo estas notas serem

atribuídas em resposta à seguinte pergunta: “Quais as possibilidades, nas

escalas de “0 a 10”ou “0 a 100”, de que ocorram, num mesmo local, a alteração

sendo estimada e a classe para a qual se está dando uma “nota”?

Exemplificando: “qual a chance da ocorrência territorial conjunta de

enchentes e declividades inferiores a cinco graus?”

Figura 4 - Formulação Matemática do Processo de Avaliação

Fonte: XAVIER-DA-SILVA, 2004

Onde:

Aij = pixel da base georeferenciada sob análise;

n = número de cartogramas digitais utilizados;

Pk = pontos percentuais atribuídos ao cartograma digital “k”, dividido por 100;

Nk = possibilidade (nas escalas de “0 a 10” ou “0 a 100”) da ocorrência

conjunta da classe “k”, com a alteração ambiental sob análise (uma única

classe, para cada cartograma digital, pode ocorrer em cada pixel).

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b) PROCESSO DELPHI NA ATRIBUIÇÃO DE PESOS E NOTAS

O Processo de avaliação por meio do Sistema SAGA/UFRJ, foi

concebido para utilização por uma equipe multidisciplinar na atribuição dos

pesos e notas. Sobre estes valores, nem sempre há consenso entre os

especialistas.

O Processo Delphi é uma técnica para a busca de um consenso de

opiniões de um grupo de especialistas a respeito de eventos futuros. A

evolução em direção a um consenso obtida no processo representa uma

consolidação do julgamento intuitivo de um grupo de peritos sobre eventos

futuros e tendências. A técnica baseia-se no uso estruturado do conhecimento,

da experiência e da criatividade de um painel de especialistas, pressupondo-se

que o julgamento coletivo, quando organizado adequadamente, é melhor que a

opinião de um só indivíduo.

Conceitualmente, o método Delphi é bastante simples, pois se trata de

um questionário interativo, que circula repetidas vezes por um grupo de peritos,

preservando o anonimato das respostas individuais. Na primeira rodada os

especialistas recebem um questionário preparado por uma equipe de

coordenação, que são solicitados a responder individualmente, usualmente

com respostas quantitativas apoiadas por justificativas e informações

qualitativas.

O questionário, em geral, é bastante elaborado, apresentando para cada

questão uma síntese das principais informações conhecidas sobre o assunto,

e, eventualmente, extrapolações para o futuro, de forma a homogeneizar

linguagens e facilitar o raciocínio orientado para o futuro.

As respostas das questões quantitativas são tabuladas, recebendo um

tratamento estatístico simples, definindo-se a mediana e os quartis, e os

resultados são devolvidos aos participantes na rodada seguinte. Quando há

justificativas e opiniões qualitativas associadas a previsões quantitativas, a

coordenação busca relacionar os argumentos às projeções quantitativas

correspondentes.

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A cada nova rodada as perguntas são repetidas, e os participantes

devem reavaliar suas respostas à luz das respostas numéricas e das

justificativas dadas pelos demais respondentes na rodada anterior. São

solicitadas novas previsões com justificativas, particularmente se estas

previsões divergirem das respostas centrais do grupo. Este processo é repetido

nas sucessivas rodadas do questionário, até que a divergência de opiniões

entre especialistas tenha se reduzido a um nível satisfatório, e a resposta da

última rodada seja considerada como a previsão do grupo.

Figura 5- Diagrama do Método Delphi.

Fonte: WRIGHT, 1986

A Avaliação Ambiental pode ser subdividida em avaliações diretas e

complexas.

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Avaliações Diretas (ou simples): São aquelas que resultam da combinação

imediata dos dados originalmente inventariados, isto é, são os primeiros

resultados avaliativos obtidos com a combinação dos dados originais. Estas

combinações podem gerar alguns tipos de mapeamento, entre os quais

merecem destaque os de riscos e de potenciais ambientais.

Avaliações Diretas e Complexas Em contraste com as chamadas avaliações

diretas, feitas sobre os dados originais constantes do inventário ambiental,

podem existir avaliações ditas complexas, isto é, que usam uma ou várias

avaliações prévias como base para sua construção. Podem se referir ao cotejo

de uma avaliação contra um dado básico, ou mesmo reproduzir o resultado do

confronto entre as expressões territoriais de avaliações previamente

elaboradas.

c) APLICAÇÕES EM ÁREAS CRÍTICAS

O confronto entre mapas de uso e estimativas de riscos ambientais

permite a definição de áreas com diferentes níveis de ocorrência simultânea de

riscos e de usos da terra específicos. Por exemplo, trata-se de uma área crítica

quando um local com forte potencial de urbanização se apresenta com riscos

de enchentes.

Como esses riscos se concretizam episodicamente, é comum que

urbanizações desordenadas (favelas) se verifiquem em locais sujeitos a

enchentes esporádicas, com os efeitos catastróficos conhecidos (perdas

materiais e de vidas humanas de toda ordem e eclosão de epidemias são

exemplos).

Outro caso comum nas cidades brasileiras, análogo ao da urbanização

em áreas sujeitas a enchentes, é o da ocupação de encostas, por favelas, em

áreas com riscos de desmoronamentos e deslizamentos. Também neste caso,

o efeito é perverso pelo caráter relativamente esporádico dos

desmoronamentos e deslizamentos.

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A definição de áreas críticas quanto ao potencial agrário x riscos de

erosão dos solos é um caso em que o caráter crítico do problema pode ficar

mascarado pela natureza paulatina do processo de esgotamento dos solos

agrícolas. Os efeitos definidos por este confronto entre potencial agrário e

riscos de erosão dos solos podem, no entanto, ser estimados

antecipadamente. Definidas previamente as áreas críticas, medidas de manejo

e proteção do solo agrícola podem ser preconizadas e implementadas.

Outro caso de definição de áreas críticas refere-se ao confronto entre

Necessidades de Proteção Ambiental e Riscos de Poluição. A poluição pode

ser um processo paulatino e sub-reptício. Entretanto, a previsão da possível

ocorrência dessas áreas críticas pode ser apoiada no geoprocessamento por

meio do confronto entre os mapas citados, para a identificação de entidades

poluidoras (pela localização e distribuição geográfica dos agentes poluidores) e

consequente criação de normas eliminadoras e/ou mitigadoras da ação

poluente. Riscos de poluição podem ser cotejados contra o potencial de

recursos hídricos de uma área (água superficial e subterrânea), assim como

contra aproveitamentos econômicos do tipo pesca artesanal e comercial. Em

todos esses casos de riscos de poluição, o apoio à decisão quanto à criação de

normas de manejo ambiental é praticamente imediato, com base na definição

de áreas críticas onde a poluição possa incidir sobre locais a serem protegidos.

d) RESULTADOS

Resultados em forma de mapa e relatório, cujas categorias poderão

variar de 0 à 10, ou 0 à 100 nas escalas normal ou extendida respectivamente.

Neste caso, é obtido mapa de susceptibilidade do risco avaliado.

e) A TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DE CARTOGRAMAS

Para o desenvolvimento de cartogramas à serem utilizados pelo Sistema

SAGA/UFRJ, os mesmos deverão ser no formato raster:

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Imagem raster - representação digital de um documento original,

composta por uma série de pontos - dots, em Inglês - ou pixels, tecnicamente

falando. Os pixels são agrupados em linhas e colunas que compõem a

representação visual de um documento.

Imagem Raster-SAGA - derivação da imagem raster original, porém,

esta possui informações a mais que a original para cada pixel. Na imagem

raster original (formato Bitmap, Jpeg, Tiff, etc.), cada pixel possui um valor de

cor. Na imagem Raster-SAGA, cada pixel informa, além da cor, a categoria

relacionada a este e as coordenadas UTM (Universal Transversal de Mercator)

ou Geográficas (Graus, Minutos e Segundos) daquele ponto.

Resolução espacial da imagem - nas imagens Raster-SAGA, a

resolução da imagem é informada em metros, indicando quantos metros

quadrados do terreno real estão representados em um pixel.

Neste caso, quanto menor esta relação metros/pixel, mais significativo é

o cartograma e permitindo assim avaliações mais próximas da realidade.

Se uma imagem Raster-SAGA possui 25 metros de resolução significa a

área abrangida por um pixel equivale a 625 m2 (25m x 25m) no terreno real.

f) FONTES DE DADOS:

Para o desenvolvimento de mapas bases para Avaliações Ambientais no

Sistema SAGA/UFJR, as mesmas poderão advir de levantamentos plani-

altimétricos, no caso de cartogramas de Declividade e Altimetria, fotografias

aéreas para desenvolvimento de cartogramas de uso e ocupação do solo, ou

por meio do Módulo Criar, onde mapas pré-existentes poderão ser importados

para o formato Raster-SAGA.

Na prática, para dados altimétricos, pode-se utilizar as Cartas

Topográficas do IBGE, disponíveis gratuitamente no site do órgão, ou até

mesmo as recentes imagens do Projeto ASTER, da NASA - National

Aeronautics and Space Administration, com intervalos hipsométricos nominais

de 20m.

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g) ASSINATURA AMBIENTAL:

Os Sistemas de Informações Geográficas – SIG’S permitem o trânsito

entre localizações e atributos, ou seja, a recuperação da localização a partir da

seleção de uma informação e vice-versa. Esta capacidade dos SIG’s pode ser

usada em conexão com identificações de ocorrências oriundas de trabalhos de

campo ou de gabinete, para a extração das chamadas assinaturas ambientais,

conforme discutido a seguir.

Assinaturas espectrais são obtidas no Sensoriamento Remoto, para

identificação de alvos em termos de suas respostas físicas a uma incidência de

energia, ao longo de segmentações (canais, bandas) do espectro

eletromagnético, por exemplo. Um referencial análogo pode ser criado, tendo

como eixos os planos de informação (parâmetros) constantes do inventario de

um SGI.

Uma vez definida uma ocorrência de interesse (uma área de enchentes,

ou uma área com alta produtividade agrícola), que seria um alvo (uma ”verdade

terrestre”), a base de dados pode ser consultada sobre quais as características

ambientais que se localizam na área alvo, definindo assim sua assinatura

ambiental, com a identificação da área de ocorrência e varredura dos planos de

informação georeferenciados componentes da base de dados sendo feita pelo

computo planimétrico mencionado acima.

Assim sendo, as assinaturas ambientais são procedimentos que

permitem identificar a ocorrência conjunta de variáveis, por meio de

planimetrias dirigidas. Em outras palavras, se o usuário conhecer alguma

ocorrência de interesse numa determinada área, dentro de uma região

previamente inventariada (por exemplo, com os seguintes mapas temáticos:

básico, uso do solo, litologia, altitude, declividade, geomorfologia, etc.), e, se

desejar saber as características desta área nos diversos mapas temáticos,

basta, então, selecionar os mapas a serem assinados e em um deles identificar

a área que se quer analisar.

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Para as classes que se encontram dentro da área selecionada serão,

então, emitidos relatórios de cada mapa. Por exemplo, mapa de uso do solo

(90% pastagem, 10% de mata), mapa de litologia (80% sedimentos

quaternários, 20% granito) e assim sucessivamente.

Além de expressar as características em percentual, o relatório também

indica o correspondente em pixels e em hectares. Os percentuais são

expressos em relação à área demarcada e também em relação a todo o mapa

para que o pesquisador possa realizar uma comparação da área assinada com

a área total.

2.3 GEOREFERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES

Georeferenciamento ou georeferenciação (em referências portuguesas)

de uma imagem ou um mapa ou qualquer outra forma de informação

geográfica é “tornar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de

referência”.

Este processo inicia-se com a obtenção das coordenadas (pertencentes

ao sistema no qual se pretende georeferenciar) de pontos da imagem ou do

mapa a serem georeferenciados, conhecidos como pontos de controle.

Os pontos de controle são locais que oferecem uma feição física

perfeitamente identificável, tais como intersecções de estradas e de rios,

represas, pistas de aeroportos, edifícios proeminentes, topos de montanha,

entre outros.

A obtenção das coordenadas dos pontos de controle pode ser realizada

em campo (a partir de levantamentos topográficos, GPS – Sistema de

Posicionamento Global), ou ainda por meio de mesas digitalizadoras, ou outras

imagens ou mapas (em papel ou digitais) georeferenciados”. (VENTURIERI:

2007).

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2.4 O ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

A elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos tem, como uma

de suas etapas previstas pelo Ministério das Cidades, o desenvolvimento da

Metodologia da Participação Comunitária, compreendida com aquela que “(...)

contemple a participação ativa das comunidades (...).” (MINISTÉRIO DAS

CIDADES: 2006)

Neste contexto, o recurso da Audiência Pública é utilizado como espaço

de apresentação do plano à comunidade, com a finalidade de divulgar e

discutir junto àquelas em situação de risco, sociedade civil e demais agentes

envolvidos no problema, as ações propostas, prioridades de atendimento,

custos estimados, possíveis fontes de recursos e responsabilidades de cada

um dos agentes.

2.5 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DAS ÁREAS DE RISCO

Segundo Pereira (2007), é possível interferir nos fatores condicionantes

e deflagradores e nas consequências prováveis para aumentar a margem de

segurança dessa convivência com ações tais como: colocação de lona,

selagem de trincas, obras paliativas, isolamento e inversão de cômodos,

refúgio momentâneo, remoção temporária, conscientização e capacitação da

população envolvida, repasse de informações (cartilhas, telefones, alertas),

fomento e formação de núcleos de defesa civil - NUDEC, criação de arcabouço

legal.

A ação do homem pode potencializar o risco, o gerenciamento do

problema pode reduzir acidentes ou minimizar as perdas, interferindo

efetivamente na preservação de vidas e até mesmo evitando o

desenvolvimento de processos geodinâmico por meio de ações de educação

ambiental, conforme preconizado por Leite (2005) e Pereira (2007).

De acordo com a agência das Nações Unidas voltada para a redução de

desastres (UNITED NATIONS DISASTERS RELIEF OFFICE – UNDRO, 1991),

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o gerenciamento de riscos ambientais deve estar apoiado em quatro

estratégias de ação:

• Identificação e análise dos riscos;

• Planejamento e implementação de intervenções para a minimização dos

riscos;

• Monitoramento permanente das áreas de risco e implantação de planos

preventivos de Defesa Civil;

• Informação pública e capacitação para ações preventivas e de

autodefesa.

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3. PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO

À ESCORREGAMENTO DE SOLO APLICADO EM JUIZ DE FORA

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

Juiz de Fora é um município brasileiro do estado de Minas Gerais,

situado na Zona da Mata Mineira, sendo o quarto maior município do estado,

em população, superado apenas por Belo Horizonte, Uberlândia e Contagem,

com uma população estimada pelo IBGE para 2009 de 526.706 habitantes. É a

36ª maior cidade do Brasil segundo o IBGE.

Atualmente um dos principais polos industriais, culturais e de serviços de

Minas Gerais, chegou a ser chamada de "Manchester Mineira" à época em que

seu pioneirismo na industrialização a fez o município mais importante do

estado. Com a grande crise econômica de 1929, a economia dos municípios

mineiros ligados à cafeicultura sofreu grande abalo e Juiz de Fora só conheceu

novo período de desenvolvimento a partir da década de 1960.

Sua área de influência estende-se por toda a Zona da Mata, uma

pequena parte do Sul de Minas e também do Centro Fluminense.

É o município mais extenso da Zona da Mata. Totalizando uma área de

1.436,8 km², é formado por quatro distritos: Juiz de Fora, Sarandira, Torreões e

Rosário de Minas.

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As terras do município encontram-se inseridas na Bacia do rio Paraíba

do Sul. A cidade ergue-se às margens de um dos principais afluentes do

Paraíba do Sul, o Rio Paraibuna, que corta o município no sentido norte-sul.

Outros rios importantes que banham o município são os rios Cágado e do

Peixe, afluentes do Paraibuna.

O clima de Juiz de Fora é do tipo tropical de altitude, caracterizado por

duas estações bem definidas: uma seca e de menores temperaturas, que se

estende de maio a setembro, e outra úmida e de temperaturas mais elevadas,

de outubro a abril. A temperatura média anual é de 19,3°C, sendo a média das

máximas em torno de 24°C e a das mínimas em torno de 15°C.

O município localiza-se nos contrafortes da Serra da Mantiqueira. O

relevo é predominantemente montanhoso, apresentando formações típicas

denominadas mar de morros. A altitude do município varia de 467 metros nos

fundos de vale até 1.104 metros, estando o centro comercial da cidade a 678

metros de altitude.

A localização de Juiz de Fora é privilegiada, pela proximidade das

principais metrópoles do Sudeste brasileiro. Por rodovia, a cidade dista 255

quilômetros da capital Belo Horizonte, 180 quilômetros da cidade do Rio de

Janeiro e 480 quilômetros da cidade de São Paulo.

Juiz de Fora é o município mais populoso da Zona da Mata. Possui alto

grau de urbanização, residindo cerca de 99% da sua população na área

urbana. As mulheres representam 52,4% da população, e os homens 47,6%.

Segundo dados da Defesa Civil local, anualmente chove de 1500 à 2300

mm, no período de observação de 2000 à 2007.

3.2 DESENVOLVIMENTO DE CARTOGRAMAS

3.2.1 MONTAGEM DA BASE DE DADOS GEORREFERENCIADA DIGITAL

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3.2.2 CARTOGRAMAS BASE PARA ANÁLISE DE SUSCEPTIBILIDADE DE RISCO:

A montagem da base de dados georeferenciada digital da área urbana

de Juiz de Fora abrangeu diversos cartogramas, delimitados pelo retângulo

envolvente inferior esquerdo de coordenadas UTME 655.000m, UTMN

7.584.000m, superior direito UTME 680.000, UTMN 7.609.000m. Esta área de

análise compreende toda a “mancha urbana” juiz-forana. A área rural do

município, na época do desenvolvimento destes mapeamentos praticamente

não dispunha de dados cartográficos.

Figura 6 - Retângulo de análise

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007.

Até 2007, o datum oficial do município era Córrego Alegre, sendo assim,

todos estes cartogramas desenvolvidos neste datum.

A resolução de cada mapa produzido foi de 5px/m, ou seja, cada ponto

(pixel) correspondia a uma área de 25m². O fator crucial para determinação

desta resolução foi a limitação do aplicativo SAGA/UFRJ cujo sistema matricial

máximo suportado era de 5000 x 5000 pixels

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a) Litologia

O Mapa Litológico-Estrutural foi desenvolvido baseando-se em arquivos

do Serviço Geológico do Brasil – Companhia de Pesquisa de Recursos

Minerais (CPRM); Carta do IBGE Escala de 1:50.000; e trabalhos de campo.

Este Mapa traz informações sobre a formação das rochas e das

principais estruturas geológicas presentes na área urbana de Juiz de Fora. A

formação dos solos é oriunda da rocha, residindo aí a importância deste

documento.

Figura 7 - Mapa Litológico e Categorias de Informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Cat. - Legendas Total

Pixels

Total Ha % Área

Asn. 0 - BIOTITA-GNAISSE-BANDADO 1606876 4017,19 6,43%

1 - COMPLEXO JUIZ DE FORA 1889707 4724,2675 7,56%

2 - COMPLEXO MANTIQUEIRA 5037370 12593,425 20,15%

3 - GRANADA-CHARNOCKITO 393244 983,11 1,57%

4 - QUARTZITO 422424 1056,06 1,69%

5 - SILLIMANITA-GRANADA-BIOTITA-

GNAISSE

4510576 11276,44 18,04%

6 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11139803 27849,5075 44,56%

Quadro 2 - Dados obtidos por meio do mapa litológico

Fonte: O Autor, 2010

Gráfico 1 - Representatividade das categorias de Litologia

Fonte: O AUTOR, 2010

b) Geomorfologia

Este mapa representa as formas de relevo, tendo em vista a origem,

estrutura, natureza, das rochas, o clima da região e as diferentes forças

endógenas e exógenas que, de modo em geral, entram como fatores

construtores e destruidores do relevo terrestre (GUERRA: 1997).

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O Mapa Geomorfológico foi confeccionado com 63 classes

representando a forma (relevo), estrutura e ação antrópica. É o primeiro Mapa

desenvolvido com tamanha discretização, sintetizando aspectos importantes

relativos ao planejamento do uso e ocupação do solo. Baseou-se na Carta do

IBGE 1:50.000; fotos aéreas monocromáticas disponibilizadas pela Prefeitura

de Juiz de Fora (1983 a 1986); e trabalhos de campo.

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Figura 8 - Mapa Geomorfológico e categorias de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Gráfico 2 - Representatividade das Categorias de Geomorfologia

Fonte: O AUTOR, 2010

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Gráfico 3 - Representatividade das Categorias de Geomorfologia (simplificada)

Fonte: O AUTOR, 2010

c) Declividade

Partindo-se das cartas topografias do IBGE, escala 1:50.000, com

curvas de nível de 20m e utilizando-se recursos do Microstation - Decartes foi

gerado o mapa de declividade, com objetivo de subsidiar a classificação da

aptidão para ocupação do solo, em função dos diferentes níveis do relevo e

inclinação do terreno (Uberti et al 1992, Carver 1988)

O mapa de declividade pode ser gerado manualmente sobre carta

topográfica sendo obtido pela comparação da distância linear em metros entre

dois pontos na carta topográfica (ou foto) com a diferença de altura em metros

de dois pontos ou ainda entre os contornos de curva de nível. Esta tarefa no

entanto, pode ser realizada de forma automatizada com rapidez, por meio do

GIS/SPANS.

Foram adotadas catorze classes de declividade, que comportam

características fundamentais da área estudada e que subsidiam a classificação

da aptidão para o uso e ocupação do solo urbano.

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Figura 9 - Mapa de Declividade e categorias de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

O bairro Filgueiras, não pode ser mapeado, em virtude de não possuir

dados cartográficos na época.

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Cat. - Legendas Total Pixels Total Ha % Área

Asn. 0 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11116806 27792,015 44,47%

1 - 0 - 5% (0º - 3º) 4808353 12020,8825 19,23%

2 - 5 - 10% (3º - 6º) 418747 1046,8675 1,68%

3 - 10 - 20% (6º - 12º) 1939376 4848,44 7,76%

4 - 20 - 30% (12º - 17º) 2540427 6351,0675 10,16%

5 - 30 - 37% (17º - 21º) 1403150 3507,875 5,61%

6 - 37 - 47% (21º - 26º) 1296276 3240,69 5,19%

7 - 47 - 60% (26º - 31º) 818894 2047,235 3,28%

8 - 60 - 70% (31º - 35º) 287568 718,92 1,15%

9 - 70 - 80% (35º - 39º) 148025 370,0625 0,59%

10 - 80 - 90% (39º - 42º) 75221 188,0525 0,30%

11 - 90 - 100% (42º - 45º) 44512 111,28 0,18%

12 - 100 - 200% (45º - 64º) 77512 193,78 0,31%

13 - 200 - 300% (64º - 72º) 3152 7,88 0,01%

14 - > 300% (> 72º) 1388 3,47 0,01%

15 - LIMITE MUNICIPAL 20593 51,4825 0,08% Quadro 3 - Dados obtidos por meio do mapa de declividade

Fonte: O Autor, 2010

Gráfico 4 - Representatividade das Categorias de Declividade Fonte: O AUTOR, 2010

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d) Altimetria (Hipsometria)

A hipsometria é a representação altimétrica do relevo de uma região no

mapa, pelo uso de cores convencionais. A separação da gama de cores é por

meio das curvas de nível (linhas ao longo das quais as altitudes são iguais)

(GUERRA: 1997).

Figura 10 - Mapa de Altimetria e Categorias de Informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Cat. - Legendas Total Pixels Total Ha % Área Asn.

0 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11137399 27843,4975 44,55%

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1 - 500 - 520 5719 14,2975 0,02%

2 - 520 - 540 4943 12,3575 0,02%

3 - 540 - 560 12614 31,535 0,05%

4 - 560 - 580 12504 31,26 0,05%

5 - 580 - 600 27865 69,6625 0,11%

6 - 600 - 620 55391 138,4775 0,22%

7 - 620 - 640 151347 378,3675 0,61%

8 - 640 - 660 115457 288,6425 0,46%

9 - 660 - 680 134985 337,4625 0,54%

10 - 680 - 700 647908 1619,77 2,59%

11 - 700 - 720 1853956 4634,89 7,42%

12 - 720 - 740 1273992 3184,98 5,10%

13 - 740 - 760 1103292 2758,23 4,41%

14 - 760 - 780 1775980 4439,95 7,10%

15 - 780 - 800 1423885 3559,7125 5,70%

16 - 800 - 820 1417375 3543,4375 5,67%

17 - 820 - 840 1026948 2567,37 4,11%

18 - 840 - 860 654696 1636,74 2,62%

19 - 860 - 880 778956 1947,39 3,12%

20 - 880 - 900 545583 1363,9575 2,18%

21 - 900 - 920 381839 954,5975 1,53%

22 - 920 - 940 245114 612,785 0,98%

23 - 940 - 960 103515 258,7875 0,41%

24 - 960 - 980 56800 142 0,23%

25 - 980 - 1000 27311 68,2775 0,11%

26 - 1000 - 1020 17664 44,16 0,07%

27 - 1020 - 1040 3494 8,735 0,01%

28 - 1040 - 1060 1604 4,01 0,01%

29 - 1060 - 1080 1864 4,66 0,01%

Quadro 4 - Dados obtidos por meio do mapa de altimetria

Fonte: O Autor, 2010

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70

Gráfico 5 - Representatividade das Categorias de Altimetria

Fonte: O AUTOR, 2010

e) Correção da Fotografia de satélite

O Processo dinâmico do uso e ocupação do solo, torna necessário a

atualização constante das informações que podem ser obtidas de fotografias

aéreas ou de satélites.

Em 2006 havia sido disponibilizado pelo Google Tele atlas, fotografia

recente que retratava toda a área urbana, e parte da rural em Juiz de Fora.

Porém a mesma, encontrava-se em referencial, datum, diferente do utilizados

nos outros cartogramas existentes, além disso, a mesma não se encontrava

corrigida.

Através do aplicativo ER Mapper, promoveu-se a correção desta

informação por meio de sofisticadas técnicas de geoprocessamento (Control

Points – Pontos de Controle no solo, com coordenadas geográficas

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71

conhecidas). Obtendo assim, uma fotografia no datum Córrego Alegre, com

acurácia estimada de 2m, e tamanho de 23GB.

Figura 11 - Tela do Aplicativo ER Mapper com os pontos de Controle utilizados na correção da fotografia de satélite.

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

f) Uso e Ocupação do Solo

A Base de dados Georeferenciada proveniente de cobertura da

fotografia de satélite do ano de 2005, conforme descrito no item anterior. Foi o

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principal documento utilizado para construir este Mapa. Este mapa foi

produzido diretamente no aplicativo SAGA, módulo CRIAR.

Figura 12 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo e categorias de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Cat. - Legendas Total Pixels Total Ha % Área

Asn. 0 - AREA COMERCIAL 127115 317,7875 0,51%

1 - AREA INDUSTRIAL 126800 317 0,51%

2 - AREA MISTA

COMERCIAL/RESIDENCIAL

32623 81,5575 0,13%

3 - AREA RESIDENCIAL 1895822 4739,555 7,58%

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4 - ARRUAMENTO 555528 1388,82 2,22%

5 - RASTEIRA/CAPOEIRA 6976680 17441,7 27,91%

6 - CORPOS D'ÁGUA 5732 14,33 0,02%

7 - MATA 3593642 8984,105 14,37%

8 - POÇO D’ANTA 2029 5,0725 0,01%

9 - REPRESA DE SAO PEDRO 10586 26,465 0,04%

10 - REPRESA DR. JOAO PENIDO 165306 413,265 0,66%

11 - RIO PARAIBUNA 47388 118,47 0,19%

12 - SOLO EXPOSTO 368895 922,2375 1,48%

13 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11091854 27729,635 44,37%

Quadro 5 - Dados obtidos por meio do mapa de uso e ocupação do solo

Fonte: O Autor, 2010

Gráfico 6 - Representatividade das Categorias de uso e ocupação do solo

Fonte: O AUTOR, 2010

g) Proximidade de Ruas

Baseado no Mapa Urbano Básico (MUB). Seguindo a Portaria nº. 15/98

da Secretaria Municipal de Transportes (SETTRA) que classifica o sistema

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viário da cidade de acordo com o Art. 60 do Código de Trânsito Brasileiro – Lei

Federal 9503/19997, a SETTRA estabelece no seu Art. 2º as Vias Arteriais de

Juiz de Fora; no seu Art. 3º as Vias Coletoras; e no Art. 4º as Vias Locais. Para

as Vias Locais foi estabelecida uma largura de 10 m de faixa marginal; para as

Coletoras, 20 m; finalmente, para as Arteriais foi adotado o buffer de 50 metros.

Partiu-se do princípio que os escorregamentos de solo de relevância

para Defesa Civil ocorrem nas áreas urbanizadas, devendo portanto estar nas

proximidades das vias de acesso.

Figura 13 - Mapa de Proximidade de Ruas e categorias de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Cat. - Legendas Total Pixels Total Ha % Área

Asn. 0 - AV. DEUSDETH SALGADO 6203 15.5075 0.02%

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1 - AV. OLEGÁRIO MACIEL 8428 21.07 0.03%

2 - AV. PRESIDENTE JUSCELINO

KUBSTCHECK

31710 79.275 0.13%

3 - AV.ANTÔNIO SIMÃO FIRJAM 8052 20.13 0.03%

4 - AV.BARÃO DO RIO BRANCO 23666 59.165 0.09%

5 - AV.BRASIL - MARGEM DIREITA 22421 56.0525 0.09%

6 - AV.BRASIL - MARGEM ESQUERDA 16160 40.4 0.06%

7 - AV.DOUTOR PAULO JAPIASSU

COELHO

2920 7.3 0.01%

8 - AV.FRANCISCO BERNARDINO 3879 9.6975 0.02%

9 - AV.FRANCISCO VALADARES 10721 26.8025 0.04%

10 - AV.GUADALAJARA 8714 21.785 0.03%

11 - AV.INDEPENDÊNCIA 14570 36.425 0.06%

12 - AV.JUIZ DE FORA 28455 71.1375 0.11%

13 - AV.OLAVO BILAC 3271 8.1775 0.01%

14 - AV.RUI BARBOSA 5315 13.2875 0.02%

15 - COLETORAS 331908 829.77 1.33%

16 - LIMITE MUNICIPAL 20593 51.4825 0.08%

17 - LOCAIS 1148189 2870.4725 4.59%

18 - POÇO D´ANTA 2029 5.0725 0.01%

19 - REPRESA DE SÃO PEDRO 10647 26.6175 0.04%

20 - REPRESA DR. JOÃO PENIDO 134179 335.4475 0.54%

21 - RUA ALENCAR TRISTÃO 1415 3.5375 0.01%

22 - RUA OZÓRIO DE ALMEIDA 3585 8.9625 0.01%

23 - FUNDO 12036164 30090.41 48.14%

24 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11116806 27792.015 44.47%

Quadro 6 - Dados obtidos do mapa de Proximidade de Ruas

Fonte: O Autor, 2010

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Gráfico 7 - Representatividade das Categorias do Mapa de Proximidade de Ruas

Fonte: O AUTOR, 2010

g) Estrutural

Cartograma que contempla a separação de rochas de naturezas

diferentes, sendo este mapeamento de grande importância para os geólogos e

geomorfolólogos. O conhecimento dos contatos litológicos leva à compreensão

do ciclo de erosão e de superfícies estruturais propícias a escorregamento de

solo (GUERRA: 1997).

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Figura 14 - Mapa Estrutural e categorias de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Cat. - Legendas Total

Pixels

Total Ha % Área

Asn. 0 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11116806 27792.015 44.47%

1 - ÁREAS INDEFINIDAS 13565413 33913.5325 54.26%

2 - CONTATO LITOLÓGICO 52593 131.4825 0.21%

3 - CONTATO LITOLÓGICO E FALHAS DE

EMPURRÃO

46 0.115 0.00%

4 - FALHAS DE EMPURRÃO 229337 573.3425 0.92%

5 - LIMITE MUNICIPAL 20593 51.4825 0.08%

6 - ZONA DE CIZALHAMENTO 14510 36.275 0.06%

7 - ZONA DE CIZALHAMENTO E CONTATO

LITOLÓGIC

147 0.3675 0.00%

8 - ZONA DE CIZALHAMENTO E FALHAS

DE EMPURRÃ

555 1.3875 0.00%

Quadro 7 - Dados obtidos do mapa Estrutural

Fonte: O Autor, 2010

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Gráfico 8 - Representatividade das categorias do Mapa Estrutural

Fonte: O AUTOR, 2010

h) Densidade Demográfica

Este mapa representa o número (a média) de habitantes por km2. Para

sua obtenção dividiu-se a população absoluta pela área da microrregião

censitária do IBGE. Dados estes obtidos pelo Censo do ano de 2000.

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Figura 15 - Mapa de Densidade Demográfica e categorias de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Cat. - Legendas Total Pixels Total Ha % Área Asn.

0 - SEM DADOS 4455380 11138.45 17.82%

1 - LIMITES TEXTOS 59751 149.3775 0.24%

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2 - 0,1 3040950 7602.375 12.16%

3 - 0,3 248004 620.01 0.99%

4 - 0,8 304731 761.8275 1.22%

5 - 0,9 78588 196.47 0.31%

6 - 1,8 497799 1244.4975 1.99%

7 - 2,2 178668 446.67 0.71%

8 - 2,3 82893 207.2325 0.33%

9 - 3,4 262560 656.4 1.05%

10 - 4,2 108717 271.7925 0.43%

11 - 4,8 806465 2016.1625 3.23%

12 - 5,9 109667 274.1675 0.44%

13 - 7,8 106797 266.9925 0.43%

14 - 9,1 89974 224.935 0.36%

15 - 14,5 5364 13.41 0.02%

16 - 18 157094 392.735 0.63%

17 - 20,6 557957 1394.8925 2.23%

18 - 22,4 11365 28.4125 0.05%

19 - 24,6 83073 207.6825 0.33%

20 - 25,2 34197 85.4925 0.14%

21 - 27,2 156115 390.2875 0.62%

22 - 27,5 47033 117.5825 0.19%

23 - 29,6 148424 371.06 0.59%

24 - 31,1 44988 112.47 0.18%

25 - 31,4 98652 246.63 0.39%

26 - 32,7 101260 253.15 0.41%

27 - 36,6 50784 126.96 0.20%

28 - 37,3 34019 85.0475 0.14%

29 - 37,5 46428 116.07 0.19%

30 - 37,9 162683 406.7075 0.65%

31 - 39,2 33584 83.96 0.13%

32 - 42,3 16530 41.325 0.07%

33 - 42,4 114888 287.22 0.46%

34 - 43,2 14095 35.2375 0.06%

35 - 44,6 16460 41.15 0.07%

36 - 45,1 45497 113.7425 0.18%

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37 - 45,5 61672 154.18 0.25%

38 - 47,7 71513 178.7825 0.29%

39 - 48,6 14104 35.26 0.06%

40 - 52,6 41738 104.345 0.17%

41 - 55,1 68021 170.0525 0.27%

42 - 56,8 33522 83.805 0.13%

43 - 61,2 35788 89.47 0.14%

44 - 62,7 36865 92.1625 0.15%

45 - 66,6 25241 63.1025 0.10%

46 - 66,7 36404 91.01 0.15%

47 - 70,2 83924 209.81 0.34%

48 - 70,5 95572 238.93 0.38%

49 - 73 25057 62.6425 0.10%

50 - 74,4 9400 23.5 0.04%

51 - 83,9 5079 12.6975 0.02%

52 - 84,8 7590 18.975 0.03%

53 - 92,3 23114 57.785 0.09%

54 - 98,2 12433 31.0825 0.05%

55 - 99,2 20580 51.45 0.08%

56 - 100,3 29678 74.195 0.12%

57 - 100,7 56837 142.0925 0.23%

58 - 104,7 17622 44.055 0.07%

59 - 105,5 10076 25.19 0.04%

60 - 107,7 11746 29.365 0.05%

61 - 108,7 17749 44.3725 0.07%

62 - 108,8 36681 91.7025 0.15%

63 - 110,4 49133 122.8325 0.20%

64 - 114,2 13238 33.095 0.05%

65 - 119 71395 178.4875 0.29%

66 - 119,8 14720 36.8 0.06%

67 - 122 3993 9.9825 0.02%

68 - 122,5 4136 10.34 0.02%

69 - 127,5 33318 83.295 0.13%

70 - 127,6 9448 23.62 0.04%

71 - 137 9533 23.8325 0.04%

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72 - 137,9 18224 45.56 0.07%

73 - 139,6 7386 18.465 0.03%

74 - 146 49111 122.7775 0.20%

75 - 151,1 15203 38.0075 0.06%

76 - 153,6 11436 28.59 0.05%

77 - 161,8 7981 19.9525 0.03%

78 - 165,3 15524 38.81 0.06%

79 - UFJF 46229 115.5725 0.18%

80 - LAJINHA 44965 112.4125 0.18%

81 - KRANBECK 158781 396.9525 0.64%

82 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11116806 27792.015 44.47%

Quadro 8 - Dados obtidos do mapa de Densidade Demográfica

Fonte: O Autor, 2010

Gráfico 9 - Representatividade das categorias do Mapa de Densidade Demográfica

Fonte: O AUTOR, 2010

i) Proximidade de Cursos d’água

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O solapamento das porções de solo limítrofes aos cursos d’água

provocam movimentações de grandes porções de solo e no caso da existência

de edificações ribeirinhas, com grande diferença altimétrica, representam alto

risco de escorregamento de solo. Objetiva-se com este mapa a determinação

da susceptibilidade deste evento nestas áreas.

Para o desenvolvimento deste cartograma, foram utilizados as

fotografias de satélite, bem como as cartas topográficas do IBGE.

As categorias de ordem dos cursos d’água, obedeceram ao sistema de

classificação de Horton, ou seja, Os cursos sem ramificação são os de 1a

ordem; cursos que recebem apenas outros de 1ª ordem são os de 2ª ordem, e

assim por diante.

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Figura 16 - Mapa de Proximidade de Cursos d’água e categoria de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Cat. - Legendas Total Pixels Total Ha

% Área Asn.

0 - 1 ORDEM 385012 962,53 1,54%

1 - 2 ORDEM 211405 528,5125 0,85%

2 - 3 ORDEM 153200 383 0,61%

3 - 4 ORDEM 99618 249,045 0,40%

4 - CORPOS D'ÁGUA 36820 92,05 0,15%

5 - LIMITE MUNICIPAL 20593 51,4825 0,08%

6 - POÇO D’ANTA 2029 5,0725 0,01%

7 - PROX.POÇO D'ANTA 618 1,545 0,00%

8 - PROX.REPRESA DR. JOÃO PENIDO 15441 38,6025 0,06%

9 - REPRESA DR. JOAO PENIDO 134179 335,4475 0,54%

10 - RIO PARAIBUNA (BUFFER) 316472 791,18 1,27%

11 - RIO PARAIBUNA (EIXO) 52401 131,0025 0,21%

12 - ÁREA EXTERNA AO LIMITE MUNICIPAL 11115392 27788,48 44,46%

13 - FUNDO 12456820 31142,05 49,83%

Quadro 9 - Dados obtidos do mapa de Proximidade de Cursos d’água

Fonte: O Autor, 2010

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Gráfico 10 - Representatividade das Categorias Hidrográficas

Fonte: O AUTOR, 2010

j) Qualidade de Vida

Este cartograma foi retirado do Plano Diretor de Desenvolvimento

Urbano, desenvolvido no ano 2000. “Fornece um quadro da realidade social da

área urbana...” “... retrata os impactos das políticas públicas postas em

práticas...” servindo para caracterizar áreas de exclusão social, sendo um

complemento da contribuição social na susceptibilidade à escorregamentos de

solo devido a inexistência de infraestrutura mínima de segurança contra estes

eventos catastróficos.

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Figura 17 - Mapa de Qualidade de Vida e categoria de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Cat. - Legendas Total Pixels Total Ha % Área Asn.

0 - A 17819 44,5475 0,07%

1 - B 188193 470,4825 0,75%

2 - C 1152367 2880,9175 4,61%

3 - D 1629283 4073,2075 6,52%

4 - E 2856246 7140,615 11,43%

5 - F 1637282 4093,205 6,55%

6 - G 2130757 5326,8925 8,52%

7 - H 2111266 5278,165 8,45%

8 - ÁREAS INDEFINIDAS 977377 2443,4425 3,91%

10 - MATA 939733 2349,3325 3,76%

11 - AREA FORA DE ANÁLISE 11116519 27791,2975 44,47%

12 - CORPOS DÁGUA 243158 607,895 0,97%

Quadro 10 - Dados obtidos do mapa de Qualidade de Vida

Fonte: O Autor, 2010

Gráfico 11 - Representatividade das categorias de Qualidade de Vida

Fonte: O AUTOR, 2010

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3.2.3 CARTOGRAMAS BASE PARA ESTUDO E COMPREENSÃO DAS

ÁREAS DE RISCO:

k) Georeferenciamento das edificações

Com a fotografia de satélite de 2005, por meio do módulo CRIAR do

aplicativo SAGA/UFRJ promoveu-se a identificação das edificações contidas

na área avaliada, este cartograma permite a combinação com o mapa de risco

final, visando a enumeração de edificações em áreas de risco, simplificando o

processo de mapeamento das áreas de risco

Page 89: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

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Figura 18 - Edificações Georeferenciadas e categoria de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Número de Edificações identificadas: 108.656

l) Distribuição Espacial das Ocorrências de Escorregamento de

Talude de 1985 à 2007

Figura 19 - Mapa Distribuição Espacial de Ocorrências de Escorregamento de Solo e categoria de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Page 90: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

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Cat. - Legendas Total

Pixels

Total Ha % Área

Asn. 0 - FUNDO 13501959 33754,8975 54,01%

1 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11116680 27791,7 44,47%

2 - ÁREAS COM ESCORREGAMENTOS DE

SOLO

53915 134,7875 0,22%

3 - PROXIMIDADES DAS ÁREAS COM

ESCORREGAMENTOS

327446 818,615 1,31%

Quadro 11 - Dados Obtidos pelo mapa de Distribuição Espacial das Ocorrências

Fonte: O Autor, 2010

m) Áreas de Especial Interesse Social

Figura 20 - Áreas de Especial Interesse Social e categoria de informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Page 91: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

91

Cat. - Legendas Total Pixels Total Ha

% Área Asn.

0 - FUNDO 13709807 34274,5175 54,84%

2 - AVALIAÇÃO PELO CENTRO DE PESQUISAS SOCIAIS 129797 324,4925 0,52%

3 - AVALIAÇÃO PELA SECRETARIA DE POLÍTICA SOCIAL 43590 108,975 0,17%

4 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11116806 27792,015 44,47%

Quadro 12 - Dados obtidos do Mapa de Áreas de Especial Interesse Social Fonte: O Autor, 2010

n) Distribuição Pluviométrica

Figura 21 - – Mapa de Distribuição Pluviométrica Anual (2006) e Legenda (mm)

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Page 92: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

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3.2.4 CARTOGRAMAS PARA O PROCESSO DE GESTÃO DAS ÁREAS DE RISCO

o) Localização dos Abrigos Alternativos e área de abrangência

Figura 22 - Mapa e Legenda do Mapa de Abrangência dos Abrigos Alternativos

Fonte: O AUTOR, 2010

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Cat. - Legendas Total

Pixels

Total Ha % Área

Asn. 0 - ALDEIA INFANTIS SOS BRASIL 128458 321,145 0,51%

1 - ASSEMBLÉIA DE DEUS 24414 61,035 0,10%

2 - CAPELA SÃO FRANCISCO XAVIER 66032 165,08 0,26%

3 - CESPORTE 21934 54,835 0,09%

4 - CLUBE CERÂMICA - FUTEBOL CLUBE 19467 48,6675 0,08%

5 - CLUBE DOS COMERCIÁRIOS 193465 483,6625 0,77%

6 - CLUBE VASCO DA GAMA 29656 74,14 0,12%

7 - COLÉGIO TÉCNICO UNIVERSITÁRIO CTU 13422 33,555 0,05%

8 - COMUNIDADE NOSSA SENHORA DA

PIEDADE

272899 682,2475 1,09%

9 - EDUCANDÁRIO CARLOS CHAGAS 14956 37,39 0,06%

10 - ESCOLA CLEMENTE MARIANI 58802 147,005 0,24%

11 - ESCOLA DE SAMBA JUVENTUDE

IMPERIAL

4946 12,365 0,02%

12 - ESCOLA ESTADUAL ALI HALFELD 22790 56,975 0,09%

13 - ESCOLA ESTADUAL BATISTA DE

OLIVEIRA

23835 59,5875 0,10%

14 - ESCOLA ESTADUAL BERNARDO

MASCARENHAS

100403 251,0075 0,40%

15 - ESCOLA ESTADUAL DOM ORIONE 98671 246,6775 0,39%

16 - ESCOLA ESTADUAL DUARTE DO ABREU 62080 155,2 0,25%

17 - ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO

BERNARDINO

26042 65,105 0,10%

18 - ESCOLA ESTADUAL JOSÉ FREIRE 73085 182,7125 0,29%

19 - ESCOLA ESTADUAL MARIA DE

MAGALHÃES PINTO

32263 80,6575 0,13%

20 - ESCOLA ESTADUAL MARIA ELBA BRAGA 23327 58,3175 0,09%

21 - ESCOLA ESTADUAL MARIA ILYDIA 2942 7,355 0,01%

22 - ESCOLA ESTADUAL OLAVO COSTA 2469 6,1725 0,01%

23 - ESCOLA ESTADUAL PADRE FREDERICO

VIEKEN

21884 54,71 0,09%

24 - ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR

CANDIDO MOTA FILH

19081 47,7025 0,08%

25 - ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR

LINDOLFO GOMES

16863 42,1575 0,07%

26 - ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LOPES 5013 12,5325 0,02%

27 - ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR

TEODORO COELHO

109913 274,7825 0,44%

28 - ESCOLA ESTADUAL TEODORICO RIBEIRO

DE ASSIS

3755 9,3875 0,02%

29 - ESCOLA MUNICIPAL ADHEMAR REZENDE

DE ANDRADE

812931 2032,3275 3,25%

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30 - ESCOLA MUNICIPAL ALVARO BRAGA

ARAUJO

50172 125,43 0,20%

31 - ESCOLA MUNICIPAL AMÉLIA

MASCARENHAS

37618 94,045 0,15%

32 - ESCOLA MUNICIPAL AMÉLIA PIRES 62365 155,9125 0,25%

33 - ESCOLA MUNICIPAL ANDRÉ REBOUÇAS 788658 1971,645 3,15%

34 - ESCOLA MUNICIPAL ANTONIO LESSA 62435 156,0875 0,25%

35 - ESCOLA MUNICIPAL ANTÔNIO FAUSTINO 12110 30,275 0,05%

36 - ESCOLA MUNICIPAL ARLETE BASTOS DE

MAGALHÃES

1260434 3151,085 5,04%

37 - ESCOLA MUNICIPAL BELA AURORA 13709 34,2725 0,05%

38 - ESCOLA MUNICIPAL BELMIRA DUARTE

DIAS

13276 33,19 0,05%

39 - ESCOLA MUNICIPAL BOM PASTOR 37580 93,95 0,15%

40 - ESCOLA MUNICIPAL CARLOS AUGUSTO

DE ASSIS

655600 1639 2,62%

41 - ESCOLA MUNICIPAL CARLOS DRUMOND

DE ANDRADE

226210 565,525 0,90%

42 - ESCOLA MUNICIPAL CARLOS FAGUNDES 45061 112,6525 0,18%

43 - ESCOLA MUNICIPAL CATARINA BARBOSA 168183 420,4575 0,67%

44 - ESCOLA MUNICIPAL CECÍLIA MEIRELES 231422 578,555 0,93%

45 - ESCOLA MUNICIPAL CENTENÁRIO 51736 129,34 0,21%

46 - ESCOLA MUNICIPAL CLOTILDE PEIXOTO

HARGREAVE

99293 248,2325 0,40%

47 - ESCOLA MUNICIPAL DANTE JAIME 48522 121,305 0,19%

48 - ESCOLA MUNICIPAL DILERMANDO CRUZ

FILHO

23341 58,3525 0,09%

49 - ESCOLA MUNICIPAL DILERMANDO

MARTINS (CESU)

57119 142,7975 0,23%

50 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11116928 27792,32 44,47%

51 - ESCOLA MUNICIPAL EDITH MERHY 37604 94,01 0,15%

52 - ESCOLA MUNICIPAL ELPÍDIO CORREA

FARIAS

114331 285,8275 0,46%

53 - ESCOLA MUNICIPAL FERNÃO DIAS PAES 54584 136,46 0,22%

54 - ESCOLA MUNICIPAL GABRIEL

GONÇALVES DA SILVA

20794 51,985 0,08%

55 - ESCOLA MUNICIPAL HELENA DE

ALMEIDA-EMEI

11667 29,1675 0,05%

56 - ESCOLA MUNICIPAL HELYON DE

OLIVEIRA -CAIC.

147522 368,805 0,59%

57 - ESCOLA MUNICIPAL HENRIQUE JOSÉ DE

SOUZA

125784 314,46 0,50%

58 - ESCOLA MUNICIPAL ILVA MELO REIS 19807 49,5175 0,08%

59 - ESCOLA MUNICIPAL JESUS DE OLIVEIRA 17091 42,7275 0,07%

60 - ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ HOMEM DE

CARVALHO

14600 36,5 0,06%

61 - ESCOLA MUNICIPAL JOÃO EVANGELISTA

DE ASSIS

43391 108,4775 0,17%

62 - ESCOLA MUNICIPAL LION CENTRO 177032 442,58 0,71%

63 - ESCOLA MUNICIPAL MANUEL BANDEIRA 23666 59,165 0,09%

64 - ESCOLA MUNICIPAL MARIA LIZARDO DAS

DORES DI

33262 83,155 0,13%

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65 - ESCOLA MUNICIPAL MARÍLIA DE DIRCEU 525428 1313,57 2,10%

66 - ESCOLA MUNICIPAL MENELICK DE

CARVALHO

200793 501,9825 0,80%

67 - ESCOLA MUNICIPAL MURILO MENDES 12285 30,7125 0,05%

68 - ESCOLA MUNICIPAL NÚBIA PEREIRA

GUIMARÃES

432013 1080,0325 1,73%

69 - ESCOLA MUNICIPAL OLINDA DE PAULA

MAGALHAES

384862 962,155 1,54%

70 - ESCOLA MUNICIPAL OSCAR SCHIMIDT -

EMPOS

16813 42,0325 0,07%

71 - ESCOLA MUNICIPAL OSWALDO VELOSO 33567 83,9175 0,13%

72 - ESCOLA MUNICIPAL PADRE WILSON 12983 32,4575 0,05%

73 - ESCOLA MUNICIPAL PEDRO NAGIB

NASSER (EMEI)

14412 36,03 0,06%

74 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR IRENEU

GUIMARÃES

82539 206,3475 0,33%

75 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR JOÃO

PANISSET

57879 144,6975 0,23%

76 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA

EUNICE ALVES VI

147534 368,835 0,59%

77 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA

MARLENE BARROS

22344 55,86 0,09%

78 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA

ÁUREA NARDELI

67173 167,9325 0,27%

79 - ESCOLA MUNICIPAL QUILOMBO DOS

PALMARES

430314 1075,785 1,72%

80 - ESCOLA MUNICIPAL RAYMUNDO

HARGREAVES

36874 92,185 0,15%

81 - ESCOLA MUNICIPAL REYNALDO DE

ANDRADE

1775 4,4375 0,01%

82 - ESCOLA MUNICIPAL ROCHA POMBO-

CAIC

86497 216,2425 0,35%

83 - ESCOLA MUNICIPAL SANTA CECÍLIA 36011 90,0275 0,14%

84 - ESCOLA MUNICIPAL SANTA CÂNDIDA 21035 52,5875 0,08%

85 - ESCOLA MUNICIPAL SANTOS DUMONT 69650 174,125 0,28%

86 - ESCOLA MUNICIPAL SÃO GERALDO 67887 169,7175 0,27%

87 - ESCOLA MUNICIPAL TANCREDO NEVES 53365 133,4125 0,21%

88 - ESCOLA MUNICIPAL TEODORO

FREDERICO MUSSEL

14379 35,9475 0,06%

89 - ESCOLA MUNICIPAL TIA GLORINHA 42932 107,33 0,17%

90 - ESCOLA MUNICIPAL UNIÃO DA BETHÂNIA 197736 494,34 0,79%

91 - ESCOLA MUNICIPAL ÁLVARO LINS 67110 167,775 0,27%

92 - ESCOLA MUNICIPAL ÁUREA BICALHO 122182 305,455 0,49%

93 - ESPORTE CLUBE BENFICA 23729 59,3225 0,09%

94 - GRUPO ESCOLAR ANNA SALES FONSECA 115435 288,5875 0,46%

95 - GUAPORÉ FUTEBOL CLUBE 53132 132,83 0,21%

96 - IGREJA CATÓLICA 45392 113,48 0,18%

97 - IGREJA CATÓLICA NOSSA SENHORA

AUXILIADORA

39290 98,225 0,16%

98 - IGREJA CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS

GRACAS

35307 88,2675 0,14%

99 - IGREJA CATÓLICA NOSSA SENHORA DE

FATIMA

13908 34,77 0,06%

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100 - IGREJA CATÓLICA SANTA TEREZINHA 18593 46,4825 0,07%

101 - IGREJA IMACULADA CONCEIÇÃO 96594 241,485 0,39%

102 - IGREJA METODISTA 95130 237,825 0,38%

103 - IGREJA MISSIONÁRIA FILADELFIA 21171 52,9275 0,08%

104 - IGREJA MISSÃO PENTECOSTAL ÁGUA

VIVA

62109 155,2725 0,25%

105 - IGREJA NOSSA SENHORA DA

APARECIDA

11041 27,6025 0,04%

106 - IGREJA NOSSA SENHORA DA PENHA 242029 605,0725 0,97%

107 - IGREJA NOSSA SENHORA DA PIEDADE 21847 54,6175 0,09%

108 - IGREJA NOSSA SENHORA DE LOURDES 9383 23,4575 0,04%

109 - IGREJA NOSSA SENHORA DO MONTE

SERRA

120324 300,81 0,48%

110 - IGREJA NOSSA SENHORA DO

PERPÉTUO SOCORRO

19235 48,0875 0,08%

111 - IGREJA SANTA RITA 13093 32,7325 0,05%

112 - IGREJA SÃO GERALDO 22517 56,2925 0,09%

113 - LAR DO CAMINHO 99979 249,9475 0,40%

114 - LBV 99010 247,525 0,40%

115 - PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DE

DEUS

13010 32,525 0,05%

116 - PARÓQUIA SÃO PEDRO 80657 201,6425 0,32%

117 - PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO 1423691 3559,2275 5,69%

119 - SALAO DA SPM (ABAIXO DA UBS)

PARQUE GUARANI

63062 157,655 0,25%

120 - SALAO DOS VICENTINOS 70154 175,385 0,28%

122 - SANTUÁRIO SAO JUDAS TADEU 40307 100,7675 0,16%

123 - SEDE DA SPM 12095 30,2375 0,05%

124 - SOCIEDADE DE AMIGOS DO GRAMA-

SAG

523301 1308,2525 2,09%

125 - SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULA F.

BERNARDIN

11547 28,8675 0,05%

126 - SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULA

SÃO BERNARDO

16851 42,1275 0,07%

Quadro 13 - Dados obtidos do mapa de abrangência dos Abrigos Alternativos

Fonte: O Autor, 2010

Page 97: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

97

3.3 DESENVOLVIMENTO DA AVALIAÇÃO DA SUSCEPTIBILIDADE DE RISCOS

3.2.1 ELABORAÇÃO DO MAPA PRELIMINAR DE RISCOS

(SUSCEPTIBILIDADE DE RISCOS)

Utilizando-se os cartogramas descritos no item anterior, por meio de

reunião de equipe multidisciplinar, envolvendo engenheiros, geógrafos,

geomorfólogos, gestores ambientais, promoveu-se o desenvolvimento do mapa

de susceptibilidade à escorregamento de solo por meio do aplicativo

SAGA/UFRJ, cujos pesos e notas foram consensuais a partir do processo

Delphi, que se perdurou por três dias consecutivos.

Figura 23 - Fluxograma utilizado para a determinação de áreas de susceptibilidade à escorregamento de solo, com respectivos pesos

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Page 98: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

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Da avaliação descrita acima, obteve-se o seguinte cartograma:

Figura 24 - Mapa de Susceptibilidade de Risco à Escorregamento de Solo e Categoria de Informações

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Page 99: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

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Cat. - Legendas Total Pixels Total Ha % Área Asn.

0 - ÁREAS PLANAS OU SEMI PLANAS 9560972 23902,43 38,24%

1 - ÁREA FORA DE ANÁLISE 11119255 27798,137

5 44,48%

2 - NOTA 2 48702 121,755 0,19%

3 - NOTA 3 306212 765,53 1,22%

4 - NOTA 4 1162590 2906,475 4,65%

5 - NOTA 5 1536365 3840,9125 6,15%

6 - NOTA 6 910842 2277,105 3,64%

7 - NOTA 7 177152 442,88 0,71%

8 - NOTA 8 10166 25,415 0,04%

9 - NOTA 9 35 0,0875 0,00%

12 - POÇO D'ANTA 2029 5,0725 0,01%

13 - REPRESA DR. JOAO PENIDO 134440 336,1 0,54%

14 - REPRESA DE SAO PEDRO 10647 26,6175 0,04%

15 - LIMITE MUNICIPAL 20593 51,4825 0,08%

Quadro 14 - Dados obtidos pelo mapa de susceptibilidade de risco

Fonte: O Autor, 2010

Para melhor compreensão do mapa gerado, promoveu-se agrupamento das

probabilidades de risco 2 a 9, em 4 categorias de susceptibilidade:

Baixa (Notas 2,3).

Média (Notas 4,5);

Alta (Notas 6,7);

Muito Alta (Notas 8 e 9).

Cat. - Legendas Total Pixels Total Ha % Área Asn.

2 - SUSCEPTIBILIDADE BAIXA 354914 887,285 8,00%

3 - SUSCEPTIBILIDADE MÉDIA 2698955 6747,3875 65,00%

4 - SUSCEPTIBILIDADE ALTA 1087994 2719,985 26,00%

5 - SUSCEPTIBILIDADE MUITO ALTA 10201 25,5025 1,00%

Quadro 15 - Valores obtidos do agrupamento de categorias de susceptibilidade de risco à escorregamento

Fonte: O Autor, 2010

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100

Gráfico 12 - Representatividade das Categorias de Susceptibilidade de Risco

Fonte: O AUTOR, 2010

3.4 ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

A participação das comunidades, levado em conta os prazos delimitados

para a elaboração do Plano, compreendeu 02 etapas: o encontro com as

lideranças e membros das comunidades de cada área incluída no diagnóstico

de risco alto ou muito alto em assentamentos precários, configurando as

audiências locais e a audiência pública final, envolvendo a mobilização de

representantes de toda a sociedade civil, organizada ou não e outros.

Partindo então dos diagnósticos de risco, foi definido um cronograma

inicial de trabalho por região do município – considerando as 07 (sete) regiões

administrativas de Juiz de Fora, na seguinte ordem: Leste, Centro, Norte,

Nordeste, Sudeste, Sul e Oeste – e foram estabelecidos os contatos com os

setores organizados das comunidades: lideranças comunitárias (Sociedades

Pró-Melhoramentos dos Bairros, Associações de Moradores), religiosas,

instituições de apoio (ONGs, trabalhos filantrópicos), representantes de

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101

entidades esportivas e de recreação (escolas de samba e de esportes),

instituições educacionais e de saúde e representantes de programas sociais.

Ao longo do trabalho, o cronograma inicial foi revisto, adaptando-se às

necessidades do planejamento interno e das comunidades.

3.4.1 MOBILIZAÇÃO:

A mobilização das comunidades foi realizada por meio de entrega

domiciliar e institucional de 5.000 (cinco mil) convites impressos, abordagem

desenvolvida pelos acadêmicos de Serviço Social, sob orientação do

supervisor responsável. Antecedendo a esse processo, houve ampla

divulgação da proposta e cronograma de trabalho por meio da imprensa escrita

e televisada.

3.4.2 ROTEIRO:

As audiências foram planejadas com a duração prevista de 01:30, em

locais centrais das comunidades em questão, facilitando o acesso de todos -

salões paroquiais, centros comunitários, quadras esportivas, escolas, unidades

básicas de saúde, garagens, varandas e mesmo nas ruas, quando esta era a

melhor opção para a comunidade – contatos realizados a cada semana pelos

acadêmicos de Serviço Social responsáveis. A intervenção compreendeu três

momentos principais:

1) Apresentação da proposta de mapeamento de risco do município, sua

finalidade, objetivos, compreendendo todo o processo de levantamento e

diagnóstico das áreas, por meio da tradução da metodologia utilizada pelo

grupo técnico, que adotou linguagem acessível aos leigos, de forma a facilitar a

compreensão e a relação dialógica. A utilização de mapas, fotografias e outros

recursos audiovisuais foi indispensável. Este momento objetivou também

promover uma aproximação das questões específicas diagnosticadas da área

em debate, com a utilização de mapas e imagens específicas registradas nos

trabalhos de campo.

Responsável: Engenheiro Civil. Tempo previsto: 30 minutos.

2) Apresentação de possíveis propostas técnicas de intervenção, etapa

que objetivou exemplificar os investimentos técnicos cabíveis a cada realidade

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102

de risco, apontando possíveis obras de natureza estrutural e não estrutural.

Tempo previsto: 10 minutos.

3) Debate entre técnicos e comunidade, momento que objetivou

possibilitar não só o esclarecimento de possíveis dúvidas sobre o plano, mas

também o conhecimento por parte do corpo técnico, da experiência e visão da

própria comunidade – considerando-se principalmente o fato do risco não ser

um conceito único, absoluto e objetivo, mas de ser também construído

socialmente, perpassado por traços da cultura, visões de mundo diferenciadas,

evidenciando que, os diversos sujeitos têm percepções diferentes de um

mesmo perigo a que estão expostos.

Responsáveis: Coordenador e Engenheiro Civil. Tempo previsto: 30 minutos.

Encerramento do debate e convite para participação na Audiência Final.

Responsável: Coordenador. Tempo previsto: 10 minutos.

Em todas as audiências foram registradas as presenças dos

participantes, desenvolvido um diário de campo onde os principais aspectos do

encontro foram registrados, assim como as demandas e sugestões apontadas

pelos grupos e ainda foi aplicada uma planilha de avaliação objetiva, onde se

buscou entrevistar pelo menos 10 do total de participantes para o registro de

suas impressões sobre o trabalho, somando uma amostragem de 262

avaliações entre 681 participantes, além dos registros fotográficos (Anexo 05)

3.4.3 AUDIÊNCIA PÚBLICA FINAL

Foi realizada no dia 15 de maio de 2007, no Teatro Pró-Música de Juiz

de Fora, situado à Av. Rio Branco, 2329 –Centro, às 19hs. Na verdade, este

grande encontro apresentava-se como a única exigência em termos de

chamado à participação colocado pelo Ministério das Cidades. No caso

específico do município de Juiz de Fora, representou a grande amarração das

40 (quarenta) audiências locais anteriormente realizadas – onde foi

possibilitada uma preparação mais minuciosa para o grande encontro,

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103

permitindo o trato das questões específicas de cada área - somada à maior

publicidade desse debate com toda a comunidade juiz-forana.

Outros 3.000 (três mil) convites impressos e 1.000 (mil) cartazes foram

disponibilizados para a Audiência Final, desta vez entregues diretamente às

lideranças responsáveis pela mobilização em cada área e a setores

estratégicos como Unidades Básicas de Saúde, Escolas, Igrejas e Associações

de Moradores. Nesta última etapa especificamente, os convites também foram

direcionados às representações da sociedade civil e outros, somando

empresas, instituições militares, ONGs, Conselhos de Direito, Instituições de

Ensino, representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem

como aberta aos cidadãos de maneira geral.

3.5 SOBREPOSIÇÃO DE INFORMAÇÕES PERTINENTES AO RISCO

AJUSTADO

Através da sobreposição do mapa de susceptibilidade de risco, das

áreas de especial interesse social (assentamentos precários), ocorrências de

escorregamento desde 1985, do conhecimento do comportamento

pluviométrico local, desenvolveu-se um mapa preliminar de risco, permitindo

assim, a determinação dos locais à serem visitados, aplicando-se a

metodologia de setorização desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas

Tecnológicas de São Paulo. O Mapa Urbano Básico – MUB consiste no

mapeamento de logradouros urbanos, aparelhamentos urbanos (praças,

edifícios públicos, etc.) cuja finalidade era dispor geograficamente a área em

estudo, para melhor localização.

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104

Figura 25 - Fluxograma de sobreposição de informações cartográficas para determinação das áreas com indicativo de risco

. Fonte: O AUTOR, 2010

3.6 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE SETORIZAÇÃO IPT (AVALIAÇÃO

EM CAMPO)

Os trabalhos de campo constituíram-se basicamente em investigações

geotécnicas, buscando identificar condicionantes dos processos de

instabilização, evidências de instabilidade e indícios do desenvolvimento de

processos destrutivos. Os resultados das investigações geológico-geotécnicas

e das interpretações foram registrados em fichas de campo

Foram seguidos os seguintes procedimentos:

A localização precisa das áreas de risco foi realizada por meio de utilização

de GPS (Global Positioning System), mapa georeferenciado (Mapa de

Susceptibilidade de Risco), fotos de satélites ou aéreas (quando existentes)

e mapa de arruamento;

Delimitaram-se setores de risco e, com base em julgamento dos

profissionais encarregados do mapeamento de risco, atribuindo, para cada

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105

setor, um grau de probabilidade de ocorrência de processo de instabilização

(escorregamento de encostas ou solapamento de margens de córregos),

com base nos critérios descritos no quadro 1;

Representaram-se cada setor de risco identificado em cópias de fotografias

aéreas oblíquas de baixa altitude ou de satélites;

Estimaram-se as consequências potenciais do processo de instabilização,

por meio da avaliação das possíveis formas de desenvolvimento do

processo destrutivo atuante (por ex., volumes mobilizados, trajetórias dos

detritos, áreas de alcance, etc.), definiu-se e registrou-se o número de

moradias ameaçadas (total ou parcialmente), em cada setor de risco.

Para o diagnóstico do setor e descrição do processo de instabilização

considerou-se os seguintes aspectos:

Caracterização do local:

Talude natural ou de corte;

Altura do talude;

Aterro compactado ou lançado;

Distância da moradia em relação ao talude;

Declividade do talude;

Estruturas em solo ou rocha desfavoráveis;

Presença de blocos de rocha, matacões ou paredões rochosos;

Presença de lixo e/ou entulho sobre o talude;

Aterro em anfiteatro;

Ocupação em cabeceira de drenagem.

Vegetação no talude ou proximidades:

Presença de árvores

Vegetação rasteira

Área desmatada

Área de cultivo

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Evidências de movimentação:

Trincas na moradia e/ou aterro;

Inclinação de árvores, postes e/ou muros;

Presença de degraus de abatimento;

Presença de cicatrizes de escorregamentos;

Feições erosivas;

Muros e/ou paredes “embarrigados”.

Água e Esgoto:

Concentração de água de chuva sobre a superfície;

Lançamento de água servida sobre a superfície;

Presença de fossas, rede de esgoto e rede de água;

Surgências d’água;

Vazamentos em redes.

Margens de córrego

Tipo de canal (natural, sinuoso e retificado);

Distância da margem;

Altura do talude marginal;

Altura de cheias;

Trincas na superfície do terreno.

A contagem do número de moradias ameaçadas e/ou do número de

moradias indicadas para remoção foi realizada durante os trabalhos de campo

visando a obtenção de números mais precisos e ainda com base no trabalho

de atualização das AEIS desenvolvido pelo Centro de Pesquisas Sociais.

Entretanto, nos casos em que esse procedimento não foi possível, indicou-se o

número de moradias (ameaçadas e/ou indicadas para remoção) a partir das

fotografias dos locais.

Page 107: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

107

Em síntese o Trabalho de Campo constituiu-se em:

a) investigações geológico-geotécnicas de superfície, visando identificar

condicionantes dos processos de instabilização, evidências de instabilidade e

indícios do desenvolvimento de processos destrutivos;

b) identificação de setor de risco, com delimitação em cópias de

fotografias aéreas ou de satélites e mapas;

c) avaliação das consequências potenciais do processo de instabilização

e definição do número de moradias passíveis de destruição em cada setor de

risco; e

d) indicação da (s) alternativa (s) de intervenção adequada (s) para cada

setor de risco.

Realizou-se a setorização nas 48 áreas identificadas no cruzamento

entre os aspectos técnicos de engenharia e os aspectos sociais, a fim de

identificar aquelas áreas que efetivamente possuíam risco alto ou muito alto. O

resultado desta setorização encontra-se na Quadro 16.

SSD

C AEIS RU BAIRRO IDENTIFICAÇÃO

RISCO APÓS

SETORIZAÇÃO

Região Norte

N 04 NO

09 03 Vila Esperança

Rua “5”

Rua “6” R3 e R4

N 07 NO

11 04 Vila São Damião Rua da Primavera R3 e R4

N 08 NO

13 04 Santa Cruz

Rua Sebastião Marcos

de Rezende R3

N 12 NO

16 06 Cidade do Sol

Rua Geraldo Albano

Fernandes R3 e R4

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108

N 13 NO

18 08 Jóquei Clube

Rua José Basílio da

Costa

Rua Major José

Teixeira

R2

N 14 NO

20 09 Jóquei Clube

Rua Detetive José

Felipe

Rua Trajano Brás de

Oliveira

R3

N 21 NO

25

A12

– 16 Carlos Chagas

Rua Chico Humaitá

Rua Carlos Martins R3

N 27 NO

21 11 Milho Branco

Rua Ivan Batista de

Oliveira

Rua Milton Ladeira

R3 e R4

N 28 NO

24

A12

– 16 Cerâmica

Avenida Santa

Cândida

Rua Eunice Weaver

R2

N 29

NO

26

NO

27

15 Esplanada Rua Walquírio Seixas

de Faria R3 e R4

O setor N 04 apesar de apresentar o risco alto e muito alto e conter registros de

ocorrências de escorregamentos não foi considerado no presente Plano em

razão de não ser considerado Assentamento Precário nas duas fontes utilizadas

(Atualização das AEIS – CPS/UFJF e Atlas Social – SPS/PJF) como informação.

Região Nordeste

NE

01

Não

tem Filgueiras Rua Angelino Beligoli R4

NE

07

NE

11 80

Parque

Independência

Rua 5, final da Rua

Archimedes Segadine

(final do Parque

independência).

R2 e R3

Page 109: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

109

NE

08

NE

06 79 Granjas Bethânia

Rua 9 de Julho

Rua “C” R4

NE

12

NE

03

NE

04

NE

05

78 Parque Guarani Rua Major Vicente

Moura R2 e R3

NE

20

NE

07

A79

– 80 Granjas Bethânia

Próxima à Rua

Sebastião Pereira

Barbosa

R3

Região Leste

E 01 L 09

L 10 67 Linhares Rua José Sobreira R4

E 02 L 12

L 13 A 67

Fazenda do

Yung Rua do Boto I e II R3

E 03 L 11 A 67 Fazenda do

Yung Rua Grota Funda R3

E 05

NE

18

NE

21

NE

23

68 Santa Rita

Rua Orville Derby

Dutra

Rua Doutor Geraldo

Paleta

R3

E 07 L 01 66 Grajaú Rua Augusto Alves R2

E 08 L 05

L 06

67

A66

67

Três Moinhos Rua “A”

Rua José Luis Flores R3 e R4

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110

E 09

NE

19

NE

20

68 Santa Rita

Rua Marina de

Oliveira

Rua São Pancrácio

R3 e R4

E 10 NE

13 73 Marumbi

Rua Aleixo Martins

Neto

Rua Marumbi

R3 e R4

E 13 L 14 62 São Bernardo Rua São Bernardo

Rua Avelino Debortoli R3

E 14 NE

16 73 Marumbi

Rua Liberalino Gaspar

Rua Barão do Retiro R3

E 15 NE

17 71 Bonfim

Rua Guaxupé

Rua Ouro Fino R3

E 16 L 04 64 Santos Anjos Rua Maestro Max

Gefter R3

E 17 L 07

L 08 65 Vila Alpina

Rua Sebastião Costa

Rua Doutor Eurico

Viana

R3

E 19 L 02 66 Ladeira Rua Capitão Bicalho

Rua 31 de Maio R3

Região Sudeste

SE

02

SE

08 60 Jardim da Lua

Rua José Theodoro

dos Santos

Rua Natalino José de

Paula

R3 e R4

SE

03

SE

19 59

Nossa Senhora

de Lourdes

Rua Doutora Dulce

Palmer

Rua Florentino Garcia

R4

Page 111: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

111

SE

06

SE

09 50 Olavo Costa

Rua da Esperança

Rua da Fé R3 e R4

SE

07

SE

13

SE

14

49 Parque Guaruá

Rua Vera Consuelo

Rua Agostinho de

Castro

R3

SE

09

SE

04 57

Vila Santo

Antônio

Rua Antônio Joaquim

de Melo

Rua José Augusto de

Araújo

R2

SE

10

SE

05 57

Estrada União

Indústria

(Próximo ao

Retiro)

Rua “A”

Rua “B”

Rua “C”

R3

Região Centro

C 02 C 04 39 Dom Bosco

Rua Arminda Nunes

Ribeiro

Rua Professor João

Macena

R3 e R4

C 03 C0 2 39 Dom Bosco

Rua Silvério da Silveira

Rua Doutor José Claro

Dia

R3 e R4

C 04 C 01 41 Santa Cecília

Rua Rita Monteiro

Rua João Francisco

Monteiro

R4

Região Sul

S 04 S 02 42 Santa Luzia Rua Francisco Altomar R3

S 06 S 04 43 Cruzeiro do Sul Rua Waldomiro Eloy

do Amaral R4

S 09 S 08 37 Bela Aurora Rua Licinio Pereira

Cortes R3

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112

S 10 S 16 36 Santa Efigênia

Rua Adail Alevato

Pinheiro

Rua Doutor Délcio

Fortini

R2

S 11 S 10

S 11 35 São Geraldo

Rua Ernesto Pereira

Rua Francisco P. da

Fonseca

R3

S 13 S 15 35 Vale Verde Rua André dos Santos

Rocha R2

S 14 S 13 36 Santa Efigênia

Rua da Conquista

Rua João Batista

Mendonça

R3

S 15 5.15* Jardim de Alá

Rua Argemiro José

Machado

Rua “H”

R2 e R3

Região Oeste

O 03 O 05

O 07 27

Jardim

Casablanca

Rua Engenheiro Leger

Palmer

Rua “D”

R3

O 05 O 04

O 10

A 28

22 Borboleta Rua José Lourenço R3

O 06 O 01 22 Borboleta Rua Pedro Van Der

Poll R3

*Os setores marcados de amarelo não se caracterizarão como de risco alto (R3)

ou muito alto (R4) durante a setorização, portanto sendo excluídas deste Plano.

Quadro 16 - Resultado da Setorização

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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113

3.6.1 ÁREAS DE RISCO ALTO E MUITO ALTO EM ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Realizada a setorização foram identificadas 42 (quarenta e duas) áreas

de risco alto ou muito alto em assentamentos precários na cidade de Juiz de

Fora, identificadas na Quadro 17 e delimitadas no Mapa de Risco.

SSD

C AEIS RU BAIRRO IDENTIFICAÇÃO

Região Norte

1 N 07 NO 11 04 Vila São

Damião Rua da Primavera

2 N 08 NO 13 04 Santa Cruz Rua Sebastião Marcos de

Rezende

3 N 12 NO 16 06 Cidade do Sol Rua Geraldo Albano Fernandes

4 N 14 NO 20 09 Jóquei Clube Rua Detetive José Felipe

Rua Trajano Brás de Oliveira

5 N 21 NO 25 A12 –

16 Carlos Chagas

Rua Chico Humaitá

Rua Carlos Martins

6 N 27 NO 21 11 Milho Branco Rua Ivan Batista de Oliveira

Rua Milton Ladeira

7 N 29 NO 26

NO 27 15 Esplanada

Rua Professor Walquírio Seixas

de Faria

Região Nordeste

8 NE

01

Não

tem Filgueiras Rua Angelino Beligoli

9 NE

07 NE 11 80

Parque

Independência

Rua Archimedes Segantine

Rua 5

10 NE

08 NE 06 79

Granjas

Bethânia

Rua 9 de Julho

Rua C

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114

11 NE

12

NE 03

NE 04

NE 05

78 Parque

Guarani Rua Major Vicente Moura

12 NE

20 NE 07

A79 –

80

Granjas

Bethânia

Próxima à Rua Sebastião

Pereira Barbosa

Região Leste

13 E 01 L 09

L 10 67 Linhares Rua José Sobreiro

14 E 02 L 12

L 13 A 67

Fazenda do

Yung Rua do Boto

15 E 03 L 11 A 67 Fazenda do

Yung Rua Grota Funda

16 E 05

NE 18

NE 21

NE 23

68 Santa Rita Rua Orville Derby Dutra

Rua Doutor Geraldo Paleta

17 E 08 L 05

L 06

67

A66

67

Três Moinhos Rua “A”

Rua José Luis Flores

18 E 09 NE 19

NE 20 68 Santa Rita

Rua Marina de Oliveira

Rua São Pancrácio

19 E 10 NE 13 73 Marumbi Rua Aleixo Martins Neto

Rua Marumbi

20 E 13 L 14 62 São Bernardo Rua São Bernardo

Rua Avelino Debortoli

21 E 14 NE 16 73 Marumbi Rua Liberalino Gaspar

Rua Barão do Retiro

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115

22 E 15 NE 17 71 Bonfim Rua Guaxupé

Rua Ouro Fino

23 E 16 L 04 64 Santos Anjos Rua Maestro Max Gefter

24 E 17 L 07

L 08 65 Vila Alpina

Rua Sebastião Costa

Rua Doutor Eurico Viana

25 E 19 L 02 66 Ladeira Rua Capitão Bicalho

Rua 31 de maio

Região Sudeste

26 SE

02 SE 08 60 Jardim da Lua

Rua José Theodoro dos Santos

Rua Natalino José de Paula

27 SE

03 SE 19 59

Nossa

Senhora de

Lourdes

Rua Doutora Dulce Palmer

Rua Florentino Garcia

28 SE

06 SE 09 50 Olavo Costa

Rua da Esperança

Rua da Fé

29 SE

07

SE 13

SE 14 49

Parque

Guaruá

Rua Vera Consuelo

Rua Agostinho de Castro

30 SE

10 SE 05 57

Estrada União

Indústria

(Próxima ao

Retiro)

Rua “A”

Rua “B”

Rua “C”

Região Centro

31 C 02 C 04 39 Dom Bosco Rua Arminda Nunes Ribeiro

Rua Professor João Macena

32 C 03 C0 2 39 Dom Bosco Rua Silvério da Silveira

Rua Doutor José Claro Dia

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116

33 C 04 C 01 41 Santa Cecília Rua Rita Monteiro

Rua João Francisco Monteiro

Região Sul

34 S 04 S 02 42 Santa Luzia Rua Francisco Altomar

Rua Brás Antônio Falco

35 S 06 S 04 43 Cruzeiro do

Sul Rua Waldomiro Eloy do Amaral

36 S 09 S 08 37 Bela Aurora Rua Licínio Pereira Cortes

37 S 11 S 10

S 11 35 São Geraldo

Rua Ernesto Pereira

Rua Francisco P. da Fonseca

38 S 14 S 13 36 Santa Efigênia Rua da Conquista

Rua João Batista Mendonça

39 S 15 5.15* Jardim de Alá Rua Argemiro José Machado

Rua “H”

Região Oeste

40 O 03 O 05

O 07 27

Jardim

Casablanca

Rua Engenheiro Leger Palmer

Rua “D”

41 O 05 O 04

O 10

A 28

22 Borboleta

Rua José Lourenço

42 O 06 O 01 22 Borboleta Rua Pedro Van Der Poll

Quadro 17 - Áreas de Risco Alto e Muito Alto em Assentamentos Precários de Juiz de Fora

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Page 117: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

117

3.7 DESENVOLVIMENTO DE PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NAS

ÁREAS DE RISCOS

Após a etapa de setorização foi realizada ida aos locais setorizados, e

indicadas as intervenções possíveis de serem implementadas no local, com

objetivo da redução daqueles riscos.

A fim de padronizar estas intervenções nas diversas áreas dos diversos

bairros, foram criados Quadro 18 e Quadro 19 que serviram de balizadores

para a escolha do tipo de intervenção, a ser proposta.

A escolha de cada intervenção foi norteada pela facilidade da sua

realização, aplicabilidade nos diversos pontos analisados e cujas tecnologias

empregadas são já consagrados na prática dos serviços de engenharia e de

fácil acesso ao município. Com isto conseguiu-se soluções de baixo custo e

cuja mão de obra está disponível no mercado.

A ida ao campo foi realizada com a presença de profissionais de notório

saber, já acostumados aos problemas da cidade e a propor soluções

geotécnicas, simples mas de grande eficácia.

Estas propostas foram levadas às comunidades de todos as áreas

setorizadas, que por meio das audiências públicas locais, obtiveram sua

aprovação.

Com isto, além de indicar as soluções técnicas de engenharia, o corpo

técnico ouviu as indicações da própria comunidade, que foram avaliadas e

devidamente orçadas.

Neste momento da aproximação do corpo técnico com a comunidade,

esta se viu impelida a uma participação mais ativa e possível neste momento

para se lançar as bases do plano e as orientações educativas, tomaram lugar.

Levou-se em consideração para a indicação das intervenções, as obras

já executadas e em andamento pela Secretaria de Planejamento e Gestão

Estratégica (SPGE) assim como as da Secretaria de Política Urbana, para

evitar a superposição de indicações de intervenções e consequentemente o

retrabalho.

Page 118: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

118

TIPO DE INTERVENÇÃO DESCRIÇÃO

Campanhas de Prevenção

junto às comunidades

Visa levar às comunidades fundamentos de

educação ambiental que estão inseridas

dentro de projetos já institucionalizadas na

defesa civil como:

Formação de Núcleos de Defesa Civil,

Orientação técnica voltada aos métodos

construtivos adequados a realização de

construções seguras:

Macro Vistorias

Ações para viabilização do Projeto de

Engenharia Pública do Município

Ações Municipais

Deslocamento de famílias Visa tirar estas famílias das áreas de risco,

até que o risco seja neutralizado

Realocação de famílias

Visa tirar a família definitivamente das áreas

de risco e realocá-las em assentamentos

definitivos

Regularização Fundiária

Visa regularizar a situação da área onde

estão assentadas as famílias, dando-lhes o

direito legal de posse.

Quadro 18 - Intervenções não estruturais

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Page 119: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

119

Tipo de intervenção Descrição

SERVIÇOS DE LIMPEZA

E RECUPERAÇÃO

Serviços de limpeza de entulho, lixo, etc.

Recuperação e/ou limpeza de sistemas de drenagem,

esgotos e acessos. Também incluem obras de limpeza

de canais de drenagem. Correspondem a serviços

manuais e/ou utilizando maquinário de pequeno porte.

OBRAS DE DRENAGEM

SUPERFICIAL,

PROTEÇÃO

VEGETAL (GRAMÍNEAS)

E

DESMONTE DE BLOCOS

E MATACÕES

Implantação de sistema de drenagem superficial

(canaletas, rápidos, caixas de transição, escadas

d'água, etc.). Implantação de proteção superficial

vegetal (gramíneas) em taludes com solo exposto.

Eventual execução de acessos para pedestres

(calçadas, escadarias, etc.) integrados ao sistema de

drenagem. Proteção vegetal de margens de canais de

drenagem. Desmonte de blocos rochosos e matacões.

Predomínio de serviços manuais e/ou com maquinário

de pequeno porte.

OBRAS DE DRENAGEM

DE SUBSUPERFÍCIE

Execução de sistema de drenagem de

subsuperfície (trincheiras drenantes, DHP, poços de

rebaixamento, etc.). Correspondem a serviços parcial

ou totalmente mecanizados.

ESTRUTURAS DE

CONTENÇÃO

LOCALIZADAS OU

LINEARES

Implantação de estruturas de contenção

localizadas, como chumbadores, tirantes, micro

estacas e muros de contenção passivos de pequeno

porte,(altura máxima de 5 m e comprimento máximo

igual a 10 m). Obras de contenção e proteção de

margens de canais (gabiões, muros de concreto, etc.).

Correspondem a serviços parcial ou totalmente

mecanizados.

Page 120: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

120

OBRAS DE

TERRAPLENAGEM DE

MÉDIO A GRANDE

PORTES

Execução de serviços de terraplanagem. Execução

combinada de obras de drenagem superficial e

proteção vegetal (obras complementares aos serviços

de terraplanagem). Obras de desvio e canalização de

córregos com predomínio de serviços mecanizados.

ESTRUTURAS DE

CONTENÇÃO DE MÉDIO

A GRANDE PORTES

Implantação de estruturas de contenção de médio

a grande porte (altura entre 5m e 10m , envolvendo

obras de contenção passivas e ativas (muros de

gravidade, cortinas),rígidas ou flexíveis. Poderão

envolver serviços mecanizados de terraplenagem.

REMOÇÃO DE

MORADIAS

As remoções poderão ser definitivas ou não (para

implantação de uma obra, por exemplo). Priorizar

eventuais relocações dentro da própria área ocupada,

em local seguro.

Quadro 19 - Tipologias de intervenções estruturais voltadas à redução de riscos associados a escorregamentos em encostas ocupadas.

Fonte: FUNDUNESP, 2003

A partir do processo de setorização em campo, e de acordo com o

processo descrito Figura 25, obteve-se o seguinte mapa final de risco em

assentamentos precários.

Page 121: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

121

Figura 26 - Mapa de Risco à Escorregamento de Solo em Assentamentos Precários

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

Page 122: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

122

Das áreas mapeadas obteve-se:

Gráfico 13 - Representatividade das Categorias do Mapa de Risco à Escorregamento de Solo em Assentamentos Precários

Fonte: O AUTOR, 2010

3.8 ASSINATURA AMBIENTAL

De acordo com a metodologia de assinatura ambiental, descrita no

capítulo 2, e dos dados apresentados anteriormente, promoveu-se as seguintes

assinaturas ambientais:

Page 123: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

123

a) Mapa de Edificações com Mapa de Declividades

Gráfico 14 - Número de Edificações sobre as faixas de declividade

Fonte: O AUTOR, 2010

Observa-se neste caso, que as áreas com maior probabilidade de

ocorrência, são as de declividade superior a 35º, conforme registros de

ocorrências da Defesa Civil, totalizando 1226 edificações.

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124

b) Mapa de Edificações com Mapa de Qualidade de Vida

Gráfico 15 - Número de Edificações nas categorias de qualidade de vida

Fonte: O AUTOR, 2010

Predominância de maior número de edificações em categorias medianas

de qualidade de vida, já as edificações em áreas de baixa qualidade de vida (F,

G, H) representam 5,7% de todas as edificações avaliadas.

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c) Mapa de Edificações com Mapa de Susceptibilidade de Risco

Gráfico 16 - Número de Edificações em áreas de susceptibilidade de risco Fonte: O AUTOR, 2010

Observa-se neste gráfico, que as edificações em susceptibilidade alta é média são em maio número, porém não foram levadas em consideração as intervenções estruturais porventura existentes.

d) Mapa de Edificações com Mapa de Risco

Gráfico 17 - Número de Edificações em áreas de risco Fonte: O AUTOR, 2010

Nesta avaliação, os condicionantes físicos, sociais e antrópicos foram

considerados. Diferentemente da avaliação anterior, as intervenções

estruturantes foram consideradas, dentro do critério de avaliação do Instituto

de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo.

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126

4. CONCLUSÕES

O processo de mapeamento de áreas de risco é o passo inicial para o

mecanismo de gestão de áreas de risco.

A metodologia aqui apresentada, principalmente na forma de estudo de

caso, mostra que facilmente outros municípios poderão utilizá-la, obtendo os

resultados esperados, conforme processo descrito na Figura 27.

Figura 27 – Processo de Mapeamento de áreas de risco à escorregamento de solo.

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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127

Além do risco de escorregamento de solo, outros riscos tão comuns no

meio urbano, como risco envolvendo produtos perigosos, inundações,

explosões, podem ser avaliados por meio deste processo bastando adaptar as

fichas de caracterização de campo e os tipos de cartogramas para análises de

susceptibilidade de risco.

O estudo prévio das áreas com susceptibilidade de risco, permite aos

avaliadores, o estudo global de todo o contexto avaliado, permitindo assim o

planejamento das visitas em campo, dentro de uma rota otimizada.

Ainda sobre a susceptibilidade de risco, o Sistema SAGA é uma

poderosa ferramenta para indicar áreas com restrições de ocupações,

permitindo assim adoção de políticas públicas que impeçam ocupações destas

áreas.

Observa-se ainda necessidade do desenvolvimento de uma parceria

entre o poder público e as comunidades por meio do desenvolvimento de

relações de corresponsabilidade. Seu principal elo é a participação e deve se

dar de maneira ampla disponibilizando-se todas as informações a fim de se

criar um ambiente de confiança mútua e responsabilidade compartilhada.

A presença dos voluntários deverá se dar nas diversas etapas do

trabalho, desde as vistorias conjuntas para a construção de diagnósticos

participativos, às priorizações de intervenções e discussões de atendimento,

sempre obedecendo a critérios de graduação de risco, agregados às outras

condições e variáveis.

Para que este método tenha sucesso faz-se necessário o investimento

na criação de Núcleos de Defesa Civil - NUDECs e na capacitação de seus

membros e associações, com grande dedicação de técnicos sociais em

reuniões de instrução. Apesar de ser um caminho longo e por vezes de difícil

construção é o que estabelece bases sólidas para sustentar todas as etapas de

trabalho com suas numerosas interfaces.

Considerando que as situações de risco são variáveis e que na maioria

das vezes são provocadas pela ação antrópica, observa-se que estas áreas

sempre serão objeto de atenção e o trabalho preventivo nunca se extinguirá,

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motivo pelo qual o investimento na formação de voluntários lançará as pontes

para ações de sustentabilidade, como o controle e fiscalização de setores já

atendidos, evitando-se sua reocupação ou ações capazes de restabelecer

situações de risco.

A responsabilização dos indivíduos por meio da sua participação neste

processo é imprescindível para o sucesso do programa governamental como

também para fazer a demarcação dos papeis de cada parceiro, construindo

assim uma rede de proteção à população, isentando o executivo contra

alegações de falta de informação à população ou de zelo do poder público.

Durante a avaliação desta pesquisa, na avaliação da bibliografia

pertinente, e da observação das políticas públicas nas áreas de risco, observa-

se que há necessidade de um estudo aprofundado na Gestão de áreas de

riscos geotécnicos, definindo e padronizando ações para sua gestão, pois o

modelo adotado atualmente pelos órgãos governamentais, portanto,

contemplam apenas as ações de planejamento e execução, carecendo de

etapas de verificação contínua e correções, ou seja, a gestão das áreas em

todo o processo, mesmo após intervenções.

Page 129: PROCESSO DE MAPEAMENTO DE ÁREAS URBANIZADAS COM RISCO … Civil/pesquisa... · paciência no processo de construção do conhecimento, ... O objetivo final é o planejamento das

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6 ANEXOS

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Anexo 1 – Ficha de cadastro de áreas com risco de escorregamentos

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Anexo 2 – Ficha de cadastro de áreas com erosão

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Anexo 3 – Ficha de cadastro de áreas com risco de inundação

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Figura 28 - Mapa de Risco: Área C2 - Bairro Dom Bosco

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 29 - Mapa de Risco: Área C3 - Bairro Dom Bosco

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 30 - Mapa de Risco: Área C4 - Bairro Santa Cecília

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 31 - Mapa de Risco: Área E1 - Bairro Linhares

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 32 - Mapa de Risco: Área E2 – Fazenda do Yung

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 33 - Mapa de Risco: Área E3 – Fazenda do Yung

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 34 - Mapa de Risco: Área E5 - Bairro Santa Rita

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 35 - Mapa de Risco: Área E8 - Bairro Três Moinhos

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 36 - Mapa de Risco: Área E9 - Bairro Santa Rita

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 37 - Mapa de Risco: Área E10 - Bairro Marumbi

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 38 - Mapa de Risco: Área E13 - Bairro São Bernardo

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 39 - Mapa de Risco: Área E14 - Bairro Marumbi

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 40 - Mapa de Risco: Área E15 - Bairro Bonfim

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 41 - Mapa de Risco: Área E16 - Bairro Santos Anjos

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 42 - Mapa de Risco: Área E17 - Bairro Vila Alpina

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 43 - Mapa de Risco: Área E19 - Bairro Ladeira

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 44 - Mapa de Risco: Área N7 - Bairro São Damião

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 45 - Mapa de Risco: Área N8 - Bairro Santa Cruz

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 46 - Mapa de Risco: Área N12 - Bairro Cidade do Sol

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 47 - Mapa de Risco: Área N14 - Bairro Jóquei Clube

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 48 - Mapa de Risco: Área N21 - Bairro Carlos Chagas

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 49 - Mapa de Risco: Área N27 - Bairro Milho Branco

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 50 - Mapa de Risco: Área N29 - Bairro Esplanada

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 51 - Mapa de Risco: Área NE1 - Bairro Filgueiras

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 52 - Mapa de Risco: Área NE7 - Bairro Parque Independência

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 53 - Mapa de Risco: Área NE8 - Bairro Granjas Bethânia

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 54 - Mapa de Risco: Área NE12 - Bairro Dom Bosco

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 55 - Mapa de Risco: Área NE20 - Bairro Granjas Bethânia

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 56 - Mapa de Risco: Área O3 - Bairro Jardim Casa Blanca

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 57 - Mapa de Risco: Área O5 - Bairro Borboleta

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 58 - Mapa de Risco: Área O6 - Bairro Borboleta

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 59 - Mapa de Risco: Área S4 - Bairro Santa Luzia

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 60 - Mapa de Risco: Área S6 - Bairro Cruzeiro do Sul

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 61 - Mapa de Risco: Área S9 - Bairro Bela Aurora

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 62 - Mapa de Risco: Área S11 - Bairro São Geraldo

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 63 - Mapa de Risco: Área S14 - Bairro Santa Efigênia

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 64 - Mapa de Risco: Área S15 - Bairro Jardim de Alá

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 65 - Mapa de Risco: Área SE2 - Bairro Jardim da Lua

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 66 - Mapa de Risco: Área SE3 - Bairro Nossa Senhora de Lourdes

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 67 - Mapa de Risco: Área SE6 - Bairro Olavo Costa

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 68 - Mapa de Risco: Área SE10 – Estrada União Indústria (próximo Bairro Retiro)

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 69 - Mapa de Risco: Área SE7 - Bairro Parque Guaruá

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 70 - Ficha de Campo Área/Setor: E19/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 71 - Ficha de Campo Área/Setor: E15/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 72 - Ficha de Campo Área/Setor: E5/5

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 73 - Ficha de Campo Área/Setor: S6/5

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 74 - Ficha de Campo Área/Setor: N4/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 75 - Ficha de Campo Área/Setor: N4/5

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 76 - Ficha de Campo Área/Setor: E9/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 77 - Ficha de Campo Área/Setor: NE21/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 78 - Ficha de Campo Área/Setor: NE12/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 79 - Ficha de Campo Área/Setor: SE6/9

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 80 - Ficha de Campo Área/Setor: NE7/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 81 - Ficha de Campo Área/Setor: C4/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 82 - Ficha de Campo Área/Setor: N14/3

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 83 - Ficha de Campo Área/Setor: N27/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 84 - Ficha de Campo Área/Setor: N27/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 85 - Ficha de Campo Área/Setor: N21/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 86 - Ficha de Campo Área/Setor: N8/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 87 - Ficha de Campo Área/Setor: C3/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 88 - Ficha de Campo Área/Setor: N7/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 89 - Ficha de Campo Área/Setor: NE8/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 90 - Ficha de Campo Área/Setor: E17/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 91 - Ficha de Campo Área/Setor: E16/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 92 - Ficha de Campo Área/Setor: E9/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 93 - Ficha de Campo Área/Setor:E8/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 94 - Ficha de Campo Área/Setor: E8/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 95 - Ficha de Campo Área/Setor: E5/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 96 - Ficha de Campo Área/Setor: E3/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 97 - Ficha de Campo Área/Setor: N7/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 98 - Ficha de Campo Área/Setor: SE8/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 99 - Ficha de Campo Área/Setor:S11/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 100 - Ficha de Campo Área/Setor: NE1/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 101 - Ficha de Campo Área/Setor: S12/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 102 - Ficha de Campo Área/Setor: S15/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 103 - Ficha de Campo Área/Setor: S4/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 104 - Ficha de Campo Área/Setor: SE3/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 105 - Ficha de Campo Área/Setor: O3/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 106 - Ficha de Campo Área/Setor: SE8/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 107 - Ficha de Campo Área/Setor: SE7/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 108 - Ficha de Campo Área/Setor: O5/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 109 - Ficha de Campo Área/Setor: C2/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 110 - Ficha de Campo Área/Setor: C2/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 111 - Ficha de Campo Área/Setor: O6/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 112 - Ficha de Campo Área/Setor: SE10/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 113 - Ficha de Campo Área/Setor: SE6

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 114 - Ficha de Campo Área/Setor: O5/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 115 - Ficha de Campo Área/Setor: SE2/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 116 - Ficha de Campo Área/Setor: SE2/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 117 - Ficha de Campo Área/Setor: E2/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 118 - Ficha de Campo Área/Setor: E1/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 119 - Ficha de Campo Área/Setor: E13/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 120 - Ficha de Campo Área/Setor: S14/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 121 - Ficha de Campo Área/Setor: S7/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 122 - Ficha de Campo Área/Setor: E1/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 123 - Ficha de Campo Área/Setor: E10/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 124 - Ficha de Campo Área/Setor: E10/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 125 - Ficha de Campo Área/Setor: E6/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 126 - Ficha de Campo Área/Setor: S6/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 127 - Ficha de Campo Área/Setor: N20/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 128 - Ficha de Campo Área/Setor: NE9/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 129 - Ficha de Campo Área/Setor: N29/3

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 130 - Ficha de Campo Área/Setor: N29/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 131 - Ficha de Campo Área/Setor: S7/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 132 - Ficha de Campo Área/Setor: S6/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 133 - Ficha de Campo Área/Setor: E14/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 134 - Ficha de Campo Área/Setor: C3/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 135 - Ficha de Campo Área/Setor: N4/4

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 136 - Ficha de Campo Área/Setor: S8/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 137 - Ficha de Campo Área/Setor: S8/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 138 - Ficha de Campo Área/Setor: S9/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 139 - Ficha de Campo Área/Setor: E15/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 140 - Ficha de Campo Área/Setor: N12/1

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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Figura 141 - Ficha de Campo Área/Setor: N12/2

Fonte: DEFESA CIVIL, 2007

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