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ROCESSO DO RABALHO D ANIELLE OTTA OAB SÃO GONÇALO CONCURSO: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1ª REGIÃO PROCESSO DO TRABALHO 3ª AULA PROFESSORA DANIELLE MOTTA [email protected]

Processo Do Trabalho 3ª Aula - TRT 2012_2013

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Apostila preparatória para concursos que envolvam a matéria Processo do Trabalho. Bem detalhada e explicada, preparada por professores.

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  • P R O C E S S O D O T R A B A L H O D A N I E L L E M O T T A 1

    OAB SO GONALO

    CONCURSO: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    1 REGIO

    PROCESSO DO TRABALHO

    3 AULA

    PROFESSORA DANIELLE MOTTA [email protected]

  • P R O C E S S O D O T R A B A L H O D A N I E L L E M O T T A 1

    Do processo judicirio do trabalho: princpios gerais do processo trabalhista (aplicao subsidiria do CPC).

    A jurisdio inerte, logo precisa ser provocada por meio da ao.

    Conceito doutrinrio: ao o direito subjetivo, pblico, constitucional, autnomo e abstrato de in-vocar a tutela jurisdicional do Estado.

    Subjetivo: o prprio individuo (obs: estender o conceito para os direitos coletivos de representa-o, processo coletivo).

    Pblico: o provocado o Estado, que ramo do direito publico.

    Constitucional: inciso XXXV, art. 5 da CF/88.

    Autnomo e Abstrato: o direito de ao existe independente do direto material. No necessrio ter certeza da procedncia para ingressar com a ao.

    Elementos da ao: Parte, pedido e causa de pedir.

    Partes pessoas ou entes. Soa os elementos subjetivos, figuram no plo ativo e plo passivo da de-manda.

    litisconsrcio ativo= vrios autores (Reclamante)

    litisconsrcio passivo = vrios rus. (Reclamada)

    Pedido - elemento objetivo da ao. o objeto. O que se pretende com a ao

    Causa de pedir = previsto no CPC, so os fatos e fundamentos jurdicos do pedido. Art. 282 III CPC

    Na justia do Trabalho no h tal previso, posto que o artigo 840 da CLT determina apenas uma breve exposio dos fatos. Observando ius postulandi que permite que a parte esta desassistida de advogado.

    CLASSIFICAO DAS AES TRABALHISTAS

    Aes de conhecimento: cuja finalidade seja obter uma sentena que ponha termo a lide. Ou seja, terminativa do feito.

    Aes Executivas: hoje a doutrina entende que a denominao correta cumprimento da sentena, posto que o processo nico. Tem-se por finalidade a execuo da sentena procede.

    Aes Cautelares: so as aes preventivas, que visam assegurar determinados direitos ou interesses na fase de conhecimento. No h previso na CLT, por isso deve-se observar subsidiariamente o CPC.

    Aes coletivas:

    dissdio coletivo : aes destinadas a defesa de interesses de categorias, profissionais ou eco-nmicas.

    aes coletivas lato sensu: ACPU, Mandando de Segurana Coletiva.

    Condies da Ao:

    POSSIBLIDADE JURIDICA DO PEDIDO LEGITIMIDADE DAS PARTES INTERESSE PROCESSUAL

    Possibilidade jurdica do pedido: no pode ser realizado pedido que so vedados pelo ordenamento jurdico ptrio.

    Legitimidade das partes: a legitimidade para agir.

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    Interesse processual: quando h a necessidade de interveno do Estado- Juiz para tutelar o direito solicitado

    Art. 763 da CLT - O processo da Justia do Trabalho, no que concerne aos dissdios individuais e cole-tivos e aplicao de penalidades, reger-se-, em todo o territrio nacional, pelas normas estabele-cidas neste Ttulo.

    Art. 764 da CLT - Os dissdios individuais ou coletivos submetidos apreciao da Justia do Trabalho sero sempre sujeitos conciliao.

    1 - Para os efeitos deste artigo, os juzes e Tribunais do Trabalho empregaro sempre os seus bons ofcios e persuaso no sentido de uma soluo conciliatria dos conflitos.

    2 - No havendo acordo, o juzo conciliatrio converter-se- obrigatoriamente em arbitral, profe-rindo deciso na forma prescrita neste Ttulo.

    3 - lcito s partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encer-rado o juzo conciliatrio.

    Fora de sentena - processo de conhe-cimento

    DOS ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS

    Atos processuais: soa os acontecimentos que ocorrem no processo mediante manifestao dos sujei-tos do processo. So pblicos (art. 93, IX da CF/88), isto , de conhecimento de todos.

    Devem ser realizados das 06:00 as 20:00 h

    Art. 770 da CLT - Os atos processuais sero pblicos salvo quando o contrrio determinar o interesse social, e realizar-se-o nos dias teis das 6 (seis) s 20 (vinte) horas.

    Pargrafo nico - A penhora poder realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorizao expressa do juiz ou presidente.

    As audincias so realizadas das 08 s 18h, com uma durao mxima de 5 horas art. 813 da CLT.

    Art. 771 - Os atos e termos processuais podero ser escritos a tinta, datilografados ou a carimbo.

    Art. 772 - Os atos e termos processuais, que devam ser assinados pelas partes interessadas, quando estas, por motivo justificado, no possam faz-lo, sero firmados a rogo, na presena de 2 (duas) tes-temunhas, sempre que no houver procurador legalmente constitudo.

    Art. 773 - Os termos relativos ao movimento dos processos constaro de simples notas, datadas e rubricadas pelos secretrios ou escrives.

    Termos - So os registros, reproduo grfica do ato processual.

    PRAZOS PROCESSUAIS: tempo para realizao dos atos processuais.

    Classificao

    Qto origem :

    Legais fixados pela lei.

    Judiciais fixados pelo juiz.

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    Convencionais acordados pela parte.

    Quanto a natureza:

    Dilatrio ou prorrogveis - as partes podem dispor do prazo; o prazo pode ser renovado, au-mentado.

    Peremptrios ou fatais ou improrrogveis - so os prazos decorrentes de normas imperativas ou de ordem ou de ordem publica, no podendo ser prorrogados. Ex: prazos de recursos so legais e improrrogveis.

    CONTAGEM DE PRAZO:

    Neste caso se aplica o CPC subsidiariamente a CLT. Os prazos esto previstos nos art. 774 e 775 da CLT e 177 e seguintes do CPC.

    Os prazos processuais contam-se com excluso do dia do comeo e incluso do dia do vencimento .

    Art. 774 CLT - Salvo disposio em contrrio, os prazos previstos neste Ttulo contam-se, conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificao, daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da Justia do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, Juzo ou Tribunal (OBS: AQUI SE REFERE AO INICIO DO PRAZO E NO O INCIO DA CONTAGEM DO PRAZO (ART. 775)) a data da publicao.

    Pargrafo nico - Tratando-se de notificao postal, no caso de no ser encontrado o destinatrio ou no de recusa de recebimento, o Correio ficar obrigado, sob pena de responsabilidade do servidor, a devolv-la, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Tribunal de origem.

    Art. 775 - Os prazos estabelecidos neste Ttulo contam-se com excluso do dia do comeo e incluso do dia do vencimento, e so contnuos e irrelevveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessrio pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de fora maior, devidamente comprovada.

    Pargrafo nico - Os prazos que se vencerem em sbado, domingo ou dia feriado, terminaro no primeiro dia til seguinte.

    Art. 776 - O vencimento dos prazos ser certificado nos processos pelos escrives ou secretrios.

    EXEMPLO

    Notificao por publicao: o inicio do prazo a data da prprio da publicao, mas a CONTANGEM DO PRAZO do dia seguinte: Ex Ato publicado no dia 10/05/2012 o inicio da contagem 11/05/2012.

    Notificao postal: o incio do prazo presumido de 48 horas aps a postagem. (Sumula 16 do TST). Notificao postada no dia 10/05/2012 o incio do prazo 12/05/12 e a contagem se inicia em 13/05/12.

    Feriados, sbados e domingos?

    A Banca colocou praticamente a mesma questo no TRT 14 e 15:

    Questo

    TRT 15/2009

    45. Considere as seguintes assertivas a respeito dos atos, termos e prazos processuais:

    I. Os prazos que se vencerem em sbado, domingo ou dia feriado terminaro no primeiro dia til se-guinte.

    II. Os prazos processuais contam-se com excluso do dia do comeo e incluso do dia do vencimen-to, e so contnuos e irrelevveis.

    III. Os prazos processuais so sempre contnuos, ir-relevveis e improrrogveis.

    IV. vedada, em qualquer hiptese, a realizao de penhora em domingo ou feriado, em razo dos princpios constitucionais protecionistas.

    Est correto o que se afirma SOMENTE em

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    (A) II e IV.

    (B) I, II e III.

    (C) II, III e IV.

    (D) I, III e IV.

    (E) I e II.

    TRT 14/2011- 54. Helena, advogada recm for-mada, est com dvidas a respeito da contagem dos prazos processuais e, sendo assim, solicitou ajuda ao seu irmo, Venncio, advogado snior de uma empresa multinacional. Venncio respondeu para Helena que os prazos processuais, em regra, 054 A.

    (A) conta-se com a excluso do dia do comeo e incluso do dia do vencimento e so contnuos e irrelevveis.

    (B) que se vencerem em sbado, domingo ou dia feriado, terminaro no ltimo dia til que antece-der o dia sem expediente forense.

    (C) so pr estabelecidos pela legislao, como por exemplo, o prazo para devoluo de notificao postal que de cinco dias.

    (D) so contnuos, mas relevveis, tendo em vista que no h precluso consumativa na justia do trabalho.

    (E) so contnuos, mas relevveis, tendo em vista que no h precluso terminativa na justia do trabalho.

    DEVER DE CASA: LER

    Art. 777 - Os requerimentos e documentos apresentados, os atos e termos processuais, as peties ou razes de recursos e quaisquer outros papis referentes aos feitos formaro os autos dos proces-sos, os quais ficaro sob a responsabilidade dos escrives ou secretrios.

    Art. 778 - Os autos dos processos da Justia do Trabalho, no podero sair dos cartrios ou secretari-as, salvo se solicitados por advogados regularmente constitudo por qualquer das partes, ou quando tiverem de ser remetidos aos rgos competentes, em caso de recurso ou requisio. (Art. 779 - As partes, ou seus procuradores, podero consultar, com ampla liberdade, os processos nos cartrios ou secretarias).

    Art. 780 - Os documentos juntos aos autos podero ser desentranhados somente depois de findo o processo, ficando traslado.

    Art. 781 - As partes podero requerer certides dos processos em curso ou arquivados, as quais se-ro lavradas pelos escrives ou secretrios.

    Pargrafo nico - As certides dos processos que correrem em segredo de justia dependero de despacho do juiz ou presidente.

    Art. 782 - So isentos de selo as reclamaes, representaes, requerimentos. atos e processos rela-tivos Justia do Trabalho.

    Suspenso e interrupo do prazo:

    No h previso expressa na CLT, pelo que utiliza-se subsidiariamente o CPC, naquilo que no for contrario aos costumes trabalhistas

    Suspenso: o prazo encontra-se suspenso pelo perodo de tempo em questo, voltando a contar normalmente de onde parou.

    Interrupo: o prazo ser interrompido e dever ser reiniciado quando voltar a contar.

    Recesso Forense: suspenso dos prazos dos dias 20 de dezembro a 06 de janeiro.

    Custas e emolumentos:

    Art. 789. Nos dissdios individuais e nos dissdios coletivos do trabalho, nas aes e procedimentos de competncia da Justia do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justia Estadual, no exerccio da jurisdio trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidiro

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    base de 2% (dois por cento), observado o mnimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centa-vos) e sero calculadas:

    I - quando houver acordo ou condenao, sobre o respectivo valor;

    II - quando houver extino do processo, sem julgamento do mrito, ou julgado totalmente improce-dente o pedido, sobre o valor da causa;

    III - no caso de procedncia do pedido formulado em ao declaratria e em ao constitutiva, sobre o valor da causa;

    IV - quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar.

    1 As custas sero pagas pelo vencido, aps o trnsito em julgado da deciso. No caso de recurso, as custas sero pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.

    Custas caiu em 3 TRTS.

    TRT 24/2011 - 47. Manoela, alta executiva, ajui-zou reclamao trabalhista em face de sua ex-empregadora. A mencionada reclamao foi jul-gada totalmente improcedente. Neste caso, com relao ao processo de conhecimento, em regra, (A) as custas processuais incidiram na base de 0,5% sobre o valor total dos pedidos, deduzidas as parcelas que no possuam natureza trabalhista di-reta. (B) as custas processuais incidiram na base de 1% sobre o valor da causa e sero devidas por Ma-noela. (C) as custas processuais incidiram na base de 2% sobre o valor da causa e sero devidas por Ma-noela. (D) no haver condenao ao pagamento de cus-tas tendo em vista que a ao foi julgada impro-cedente. (E) as custas processuais incidiram na base de 1% sobre o valor total dos pedidos, deduzidas as par-celas que no possuam natureza trabalhista dire-ta.

    TRT 6/ 2012 - 57. Com relao s custas no pro-cesso trabalhista, INCORRETO afirmar: (A) So isentos do pagamento de custas, a Unio, os Estados, o Distrito Federal, os Municpios e respectivas autarquias e as fundaes pblicas fe-derais, estaduais ou municipais que no explorem atividade econmica.

    (B) No caso de recurso, as custas sero pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo re-cursal. (C) No sendo lquida a condenao, o juzo arbi-trar-lhe o valor e fixar o montante das custas processuais. (D) Sempre que houver acordo, se de outra forma no for convencionado, o pagamento das custas caber em partes iguais aos litigantes. (E) Nos dissdios coletivos do trabalho, as custas relativas ao processo de conhecimento incidiro base de 1% e sero calculadas, quando houver a-

    cordo ou condenao, sobre o respectivo valor.

    TRT 9/2010 - 21. Marta, empregada da empresa X, ajuizou reclamao trabalhista tendo em vista a sua demisso sem justa causa. A mencionada de-manda foi julgada totalmente improcedente em primeiro grau. Marta pretende ingressar com re-curso ordinrio. Considerando que Marta ocupava cargo de direo, bem como que o valor da causa fornecido na reclamao trabalhista foi de R$ 100.000,00, para interpor tal recurso ela (A) ter que efetuar o recolhimento das custas ju-diciais no importe de R$ 1.000,00. (B) ter que efetuar o recolhimento das custas ju-diciais no importe de R$ 2.000,00. (C) ter que efetuar o recolhimento das custas ju-diciais no importe de R$ 500,00. (D) est desobrigada a efetuar o pagamento das custas judiciais, tendo em vista que a reclamao trabalhista foi julgada totalmente improcedente.

    DAS PARTES E DOS PROCURADORES

    Art. 791 - Os empregados e os empregadores podero reclamar pessoalmente perante a Justia do Trabalho e acompanhar as suas reclamaes at o final.

    1 - Nos dissdios individuais os empregados e empregadores podero fazer-se representar por in-termdio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.

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    2 - Nos dissdios coletivos facultada aos interessados a assistncia por advogado.

    3 - A constituio de procurador com poderes para o foro em geral poder ser efetivada, mediante simples registro em ata de audincia, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuncia da parte representada.

    Art. 792 - Os maiores de 18 (dezoito) e menores de 21 (vinte e um) anos e as mulheres casadas pode-ro pleitear perante a Justia do Trabalho sem a assistncia de seus pais, tutores ou maridos.

    Art. 793 - A reclamao trabalhista do menor de 18 anos ser feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justia do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministrio Pblico es-tadual ou curador nomeado em juzo.

    PRINCPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO

    Princpio inquisito ou do Impulso Oficial

    Previsto no artigo 765: - Os Juzos e Tribunais do Trabalho tero ampla liberdade na direo do pro-cesso e velaro pelo andamento rpido das causas, podendo determinar qualquer diligncia necess-ria ao esclarecimento delas.

    Tambm previsto no artigo 262 do CPC: O PROCESSO CIVIL COMEA POR INICIATIVA DA PARTE, MAS SE DESENVOLVE POR IMPULSO OFICIAL.

    Ou seja, aps ajuizamento da ao, o juiz deve prestas a jurisdio atuando de forma a dar celeridade ao processo, agindo de oficio para que chegar a concluso do litgio.

    Princpio da busca da verdade real

    Previsto no artigo 765 da CLT que tambm conceitua o principio do inquisitivo, verifica-se que o Juiz do Trabalho deve buscar a verdade real do processo, exatamente com o poder inquisitivo que lhes conferido.

    Princpio da subsidiariedade

    a aplicao subsidiaria do processo civil ao processo do trabalho

    Por fora do art. 769 da CLT - Nos casos omissos, o direito processual comum ser fonte subsidiria do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as normas deste Ttulo ( principio da subsidiariedade) aplica-se o principio previsto no artigo 154 e 244 do CPC os atos processuais no dependem de forma determinado seno quando a lei expressamente a exigir, repu-tando-se vlidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

    Principio da Instrumentalidade princpio do processo civil que tem aplicabilidade no processo do trabalho.

    o tambm chamado princpio da finalidade, ou seja, ou seja, se no houve previso de nulidade o ato ser aceito sempre que alcanar a finalidade que lhe era destinada.

    Principio da Impugnao especificada

    Previsto no artigo 302 do CPC e tambm aplicado na Justia do trabalho, cabe ao ru manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petio inicial.

    O ru, quando apresentar defesa dever se manifestar sobre todos os fatos ali apresentados.

    NO DEVE SER CONFUNDIDO COM O PRINCPIO DA EVENTUALIDADE

    Principio da eventualidade

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    Art. 300 do CPC cabe ao ru alegar, na contestao, toda a matria de defesa, expondo as razes de fato e de direito, com que impugna o pedido dos autos e especificando as provas que pretende pro-duzir.

    Princpio da transcendncia ou prejuzo

    No haver nulidade sem prejuzo manifesto as partes interessadas.

    Previsto no artigo 794 da CLT: Nos processos sujeitos apreciao da Justia do Trabalho s haver nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuzo s partes litigantes.

    Prejuzo de natureza processual. no mbito do processo trabalhista que se esta em analise e no prejuzo financeiro, por exemplo.

    Princpio da conciliao

    Previsto no artigo 764 da CLT - Os dissdios individuais ou coletivos submetidos apreciao da Justi-a do Trabalho sero sempre sujeitos conciliao.

    A conciliao proposta em dois momentos no processo do trabalho, na abertura da audincia e ante do encerramento.

    Princpio da precluso

    No h retornos a etapas processuais j passadas, por isso as partes devem sempre se manifestar quando tiverem a 1 oportunidade, sob pena de precluso.

    Art. 795 - As nulidades no sero declaradas seno mediante provocao das partes, as quais deve-ro argi-las primeira vez em que tiverem de falar em audincia ou nos autos.

    1 - Dever, entretanto, ser declarada ex officio a nulidade fundada em incompetncia de foro. Nesse caso, sero considerados nulos os atos decisrios.

    2 - O juiz ou Tribunal que se julgar incompetente determinar, na mesma ocasio, que se faa re-messa do processo, com urgncia, autoridade competente, fundamentando sua deciso

    Princpio da economia processual

    Obter da prestao jurisdicional o mximo de resultados com o mnimo de esforo, evitando-se dis-pndios desnecessrios.

    Princpio da oralidade

    Principio muito importante no Processo Trabalhista, que visa a celeridade processual e informalidade. Encontra-se previsto no artigo 840 dentre outros.

    Art. 840 - A reclamao poder ser escrita ou verbal.

    1 - Sendo escrita, a reclamao dever conter a designao do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificao do reclamante e do reclamado, uma breve exposio dos fatos de que resulte o dissdio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representan-te.

    2 - Se verbal, a reclamao ser reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escri-vo ou secretrio, observado, no que couber, o disposto no pargrafo anterior.

    Princpio da informalidade e da celeridade

    A Justia do Trabalho informal, pelo que o processo trabalhista tambm busca ser informa, salvo quando h previso expressa de que determinado ato dever observar determinada forma.

    E a finalidade a celeridade. Observando ser o trabalhador a parte mais fraca da relao processual, o Processo do Trabalho precisa ser clere, para dar o retorno mais rpido possvel ao trabalhador.

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  • P R O C E S S O D O T R A B A L H O D A N I E L L E M O T T A 5

    Assim sendo os dois principio so fundamentais para o processo do trabalho.

    Princpio da proteo

    Deriva da prpria razo de ser do processo do trabalho. Sua finalidade compensar a desigualdade real existente entre o empregado e o empregador.

    Prova 2009 TRT 15 FCC 46. Com relao s nulidades, a Consolidao das Leis do Trabalho, ao dispor que nos processos su-jeitos apreciao da Justia do Trabalho s have-r nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuzo s partes litigantes, est apli-cando, especificamente, o princpio (A) do interesse. (B) da precluso. (C) da utilidade. (D) da transcendncia. (E) da finalidade.

    TRT 14/2011-57. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, o Direito Processual Comum fonte do Direito Processual do Trabalho. Neste caso, est sendo aplicado especificamente o prin-cpio 057 D (A) da informalidade. (B) da celeridade. (C) da simplicidade. (D) da subsidiariedade. (E) do protecionismo ao trabalhador

    TRT 24/2011- 45. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, os Juzos e Tribunais do Tra-balho tero ampla liberdade na direo do proces-so e velaro pelo andamento rpido das causas, podendo determinar qualquer diligncia necess-ria ao esclarecimento delas. Este dispositivo retra-ta especificamente o princpio 045 - D (A) da instrumentalidade. (B) dispositivo. (C) da estabilidade da lide. (D) inquisitivo. (E) da perpetuatio jurisdictionis

    TRT 12/2010 32. Quando a lei processual estabelece que com-pete ao ru alegar, na contestao, toda a matria de defesa, expondo as razes de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especifi-cando as provas que pretende produzir, est men-cionando especificamente o Princpio da (A) inafastabilidade de jurisdio. (B) boa-f. (C) proteo. (D) instrumentalidade ou da finalidade. (E) eventualidade.

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