Processo José Admilson

24/08/2015

Número: 0131225-15.2015.5.13.0008

Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIOValor da causa (R$): 750.000,00

Tribunal Regional do Trabalho da 13ª RegiãoPJe - Processo Judicial EletrônicoConsulta Processual

Data Autuação: 11/08/2015

Partes

Tipo NomeAUTOR JOSE ADMILSON DE SOUZAADVOGADO CRISTIAN COLONHESE - OAB: SP241799RÉU FELINTO INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

Documentos

Id. Data de Juntada Documento Tipo

9186065

12/08/2015 16:26 Notificação Notificação

1794daf

12/08/2015 16:23 CERTIDÃO DE TRIAGEM Certidão

b0db8e3

11/08/2015 16:27 extrato 2014 b Documento Diverso

6728cb4

11/08/2015 16:27 extrato 2014 a Documento Diverso

579c430

11/08/2015 16:27 extrato 2013 h Documento Diverso

0610f2b

11/08/2015 16:27 extrato 2013 g Documento Diverso

5295425

11/08/2015 16:27 extrato 2013 e Documento Diverso

2bfecc5

11/08/2015 16:27 extrato 2013 d Documento Diverso

18a208a

11/08/2015 16:27 extrato 2013 c Documento Diverso

2010cfa


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2c1b7fc


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0730e99


2421ad4


19d72f0

11/08/2015 16:27 extrato 2010b Documento Diverso

534f8fd

11/08/2015 16:27 extrato 2010 Documento Diverso

643ba93

11/08/2015 16:27 email parte 3 Documento Diverso

ce28fd3

11/08/2015 16:27 email parte 2 Documento Diverso

4b9fe26

11/08/2015 16:27 email Documento Diverso

84e05ca

11/08/2015 16:27 Petição Inicial Petição Inicial

PODER JUDICIÁRIO - JUSTIÇA DO TRABALHOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Campina GrandeRUA EDGAR VILARIM MEIRA, S/N, Fórum Irineu Joffily, ESTACAO

VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-052 - Atendimento: de

segunda à sexta, das 07h00às 17h00

..............................................

- AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985) 0131225-15.2015.5.13.0008 NOTIFICAÇÃO AO RECLAMADO - RITO ORDINÁRIO

Contrato ECT/DR/PB.9912279271

:DESTINATÁRIO FELINTO INDUSTRIA E COMERCIO LTDARUA VINTE E QUATRO DE MAIO, 446, TAMBOR, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58414-520- -.Objeto não sujeito a Posta Restante-Devolver após a terceira tentativa de entrega

Expedida em: Registro Postal nº: JH367345015BR

Fica V. Sª. notificado(a) a comparecer à que se realizará no dia 16/09/2015 09:30 horas, na sala deAUDIÊNCIA UNAaudiência da 2ª Vara do Trabalho de Campina Grande, no endereço acima citado, quando poderá apresentar a suadefesa (CLT, Art. 847).

Nessa audiência deverá V. Sª. apresentar as provas necessárias constantes de documentos ou testemunhas, estas no máximo de 03(três), com as respectivas CTPS.

O não comparecimento de V. Sª. à referida audiência importará o julgamento da questão a sua revelia e a aplicaçãoda pena de confissão, quanto à matéria de fato.

Nesta audiência, deverá V. Sª. estar presente independentemente do comparecimento de seusrepresentantes,sendo-lhe facultado fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer preposto, credenciado, que tenhaconhecimento do fato cujas declarações obrigarão o proponente.

O reclamado, quando da , deverá apresentar cópia do Cartão do CNPJ/CEI/CPF e GFIP, cópia doAUDIÊNCIA UNAcontrato ou estatuto social, onde conste os dados cadastrais dos responsáveis, em caso de pessoa jurídica.

Os identificadores da petição inicial e dos documentos do processo encontram-se listados no quadro abaixo e podemser consultados no link: http://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam.

Na forma do art. 29 da Resolução CSJT Nº 136/2014, a contestação, reconvenção ou exceção e respectivosdocumentos deverão ser encaminhados de modo eletrônico, antes da realização da audiência, ficandofacultada a apresentação de defesa oral pelo tempo de até 20 minutos, devendo atribuir sigilo apenas noscasos devidamente justificados

CAMPINA GRANDE, 12 de Agosto de 2015.

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**CERTIDÃO DE TRIAGEM Certidão 15081216235833100000001423480

Num. 9186065 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SONIA ELIZABETE DE MELOhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081216262093000000001423520Número do documento: 15081216262093000000001423520

extrato 2014 b Documento Diverso 15081116232678100000001414692extrato 2014 a Documento Diverso 15081116224720400000001414681extrato 2013 h Documento Diverso 15081116220408500000001414670extrato 2013 g Documento Diverso 15081116212830200000001414663extrato 2013 e Documento Diverso 15081116210045700000001414655extrato 2013 d Documento Diverso 15081116201620400000001414643extrato 2013 c Documento Diverso 15081116194426000000001414635extrato 2012 b Documento Diverso 15081116190228800000001414628extrato 2013 a Documento Diverso 15081116183332100000001414622extrato 2012 d Documento Diverso 15081116175460500000001414610extrato 2012 b Documento Diverso 15081116160714500000001414577extrato 2012 c Documento Diverso 15081116152783200000001414565extrato 2012 c Documento Diverso 15081116143421300000001414545extrato 2012 b Documento Diverso 15081116135431000000001414532extrato 2012 a Documento Diverso 15081116132049900000001414525extrato 2011 e Documento Diverso 15081116124534500000001414517extrato 2011 d Documento Diverso 15081116121366400000001414510extrato 2011 c Documento Diverso 15081116114692600000001414504extrato 2011 c Documento Diverso 15081116102883500000001414486extrato 2011 b Documento Diverso 15081116095381300000001414473extrato 2011 a Documento Diverso 15081116092202700000001414462extrato 2010 d Documento Diverso 15081116085466500000001414458extrato 2010 e Documento Diverso 15081116082432800000001414452extrato 2010 c Documento Diverso 15081116073593700000001414437extrato 2010b Documento Diverso 15081116065925300000001414431extrato 2010 Documento Diverso 15081116061484700000001414419email parte 3 Documento Diverso 15081116053234200000001414411email parte 2 Documento Diverso 15081116045118600000001414402email Documento Diverso 15081115570100500000001414286Petição Inicial Petição Inicial 15081115500280400000001414264

AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985) 0131225-15.2015.5.13.0008- Autuação: 11/08/2015 16:27:43

/AUTOR: JOSE ADMILSON DE SOUZARECLAMANTE

(A)/RÉU: FELINTO INDUSTRIA E COMERCIO LTDARECLAMADO

Num. 9186065 - Pág. 2Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SONIA ELIZABETE DE MELOhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081216262093000000001423520Número do documento: 15081216262093000000001423520

2ª Vara do Trabalho de Campina Grande-PB.

RUA EDGAR VILARIM MEIRA, S/N, Fórum Irineu Joffily, ESTACAO VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-052

Numero do Processo: 0131225-15.2015.5.13.0008

CERTIDÃO DE TRIAGEM INICIAL DE CONFORMIDADE

Certifico que, nesta data, procedi a triagem inicial do presente processo, o qual está em com as diretrizes da Lei nº 11.419/2006, Resolução CSJT nº 136/2014 e aCONFORMIDADE

Recomendação TRT SCR 01/2015.

CAMPINA GRANDE, 12 de Agosto de 2015.

Num. 1794daf - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SONIA ELIZABETE DE MELOhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081216235833100000001423480Número do documento: 15081216235833100000001423480

Num. b0db8e3 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116232678100000001414692Número do documento: 15081116232678100000001414692



Num. 6728cb4 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116224720400000001414681Número do documento: 15081116224720400000001414681




Num. 579c430 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116220408500000001414670Número do documento: 15081116220408500000001414670

Num. 579c430 - Pág. 2Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116220408500000001414670Número do documento: 15081116220408500000001414670

Num. 0610f2b - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116212830200000001414663Número do documento: 15081116212830200000001414663




Num. 5295425 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116210045700000001414655Número do documento: 15081116210045700000001414655




Num. 2bfecc5 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116201620400000001414643Número do documento: 15081116201620400000001414643




Num. 18a208a - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116194426000000001414635Número do documento: 15081116194426000000001414635




Num. 2010cfa - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116190228800000001414628Número do documento: 15081116190228800000001414628




Num. bf8ca1c - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116183332100000001414622Número do documento: 15081116183332100000001414622




Num. 2c1b7fc - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116175460500000001414610Número do documento: 15081116175460500000001414610




Num. 4f3322a - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116160714500000001414577Número do documento: 15081116160714500000001414577




Num. bb31b52 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116152783200000001414565Número do documento: 15081116152783200000001414565




Num. d942765 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116143421300000001414545Número do documento: 15081116143421300000001414545




Num. a5312b3 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116135431000000001414532Número do documento: 15081116135431000000001414532




Num. 6dc6411 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116132049900000001414525Número do documento: 15081116132049900000001414525




Num. 2a144d4 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116124534500000001414517Número do documento: 15081116124534500000001414517



Num. 21820a2 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116121366400000001414510Número do documento: 15081116121366400000001414510




Num. b6981f6 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116114692600000001414504Número do documento: 15081116114692600000001414504




Num. 1beddb3 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116102883500000001414486Número do documento: 15081116102883500000001414486




Num. 7680b39 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116095381300000001414473Número do documento: 15081116095381300000001414473




Num. 48da5a4 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116092202700000001414462Número do documento: 15081116092202700000001414462




Num. b1f0d8f - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116085466500000001414458Número do documento: 15081116085466500000001414458




Num. 0730e99 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116082432800000001414452Número do documento: 15081116082432800000001414452




Num. 2421ad4 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116073593700000001414437Número do documento: 15081116073593700000001414437




Num. 19d72f0 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116065925300000001414431Número do documento: 15081116065925300000001414431





Num. 534f8fd - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116061484700000001414419Número do documento: 15081116061484700000001414419




Num. 643ba93 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116053234200000001414411Número do documento: 15081116053234200000001414411






Num. ce28fd3 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081116045118600000001414402Número do documento: 15081116045118600000001414402







Num. 4b9fe26 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081115570100500000001414286Número do documento: 15081115570100500000001414286







EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA ___ VARA DOTRABALHO DE CAMPINA GRANDE- PB.

JOSÉ ADMILSON DE SOUZA, brasileiro, vendedor, filho de José Antonio de Souza e Izabel Ribeiro deSouza, devidamente inscrita no CPF n.º 096.442.558-01, portadora da CTPS n.º 28294, série 00029-SP, PIS 121.89220.18.3, residente e domiciliada na Rua Particular Jafet, n.º 58, Diadema-SP, CEP09910-480- SP, por seu advogado e bastante procurador que esta subscreve com escritório profissional naAvenida Brigadeiro Luís Antônio, n.° 580, conj. 71, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01318-000, ondereceberá as notificações e intimações oriundas do presente feito, vem, respeitosamente à presença deVossa Excelência, propor a presente:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, em face de:

FELINTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, pessoa jurídica devidamente inscrita no CNPJ n.º08.814.071/0001-30, com sede na Rua 24 de maio, 446, Tambor, Campina Grande, Paraíba, CEP58414-520,Pelos motivos que passa a dispor:

DOS FATOSO reclamante foi contratado pela empresa reclamada, em 29/04/2002, para exercer a função derepresentante comercial, percebendo como remuneração o valor de 3% de comissão pelas vendasrealizadas. Sendo certo que teve seu contrato de trabalho rescindido em 06/12/2014 (data em que a fábricafoi fechada).

O reclamante foi obrigado pela reclamada a formalizar a abertura de uma empresa individual em seupróprio nome, de modo que pudesse "dar nota fiscal" de serviços.

Durante todo o pacto laboral o reclamante realizava vendas de produtos fabricados pela reclamada, sendocerto que as vendas eram de grande porte para empresas de renome como : Marilan, Kraft, Saralee, Arcor,Nissin, Nestle, MDias Branco, São Braz, Sukest, Casa Doce, AB Brasil, Alimentos Wilson, Moinho SantaLucia.A remuneração do reclamante era paga mensalmente através de depósitos em sua conta corrente fazendouma média de R$ 38.000,00 (trinta e oito mil reais) por mês.Contudo, o reclamante, apesar de não ter sua CTPS devidamente assinada, laborou como representantecomercial para a empresa reclamada durante todo período acima especificado, já que:a) o reclamante do período de janeiro de 2002 até janeiro de 2010 laborou na cidade de São Paulo, sendocerta que só ia até a sede da reclamada uma a duas vezes ao mês. Trabalhava de sua casa e realizava asvendas através de visitas, por telefone e e-mail, conforme documentos anexos.Em janeiro de 2010 o reclamante foi transferido para a sede da reclamada em Campina Grande. Na sededa reclamada o reclamante passou a comandar uma equipe, sendo denominado diretor comercial.Durante todo o período em que permaneceu laborando na sede da reclamada o reclamante percebia umsalário fixo de R$ 6.000,00 ( seis mil reais), bem como os valores de comissões, que chegavam em umamédia de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) por mês.

Em dezembro de 2014 o reclamante voltou para São Paulo, e novamente voltou a laborar de suaresidência.b) O reclamante laborava exclusivamente para a reclamada, inclusive assinando e-mail como diretorcomercial, em condições de subordinação econômica, cumprindo o roteiro de vendas, obedecendo a

Num. 84e05ca - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESEhttps://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081115500280400000001414264Número do documento: 15081115500280400000001414264

ordens, e tendo que alcançar metas impostas pela reclamada;c) o reclamante tinha nas comissões recebidas sua única fonte de renda; laborava com condições depessoalidade e subordinação, já que mesmo atuando como representante comercial só podia realizarvendas em nome da reclamada.d) no período em que o reclamante foi transferido para a sede da reclamada, tinha casa fornecida pelaempresa, bem como todos os gastos pagos por ela.e) o reclamante trabalhava dentro do estabelecimento da reclamada, repassando pedidos, relatórios,balanços, participando de reuniões inerentes às vendas, onde recebia as metas e objetivos a seremcumpridos, e outras instruções, bem como no período de 2012 a 2014 quando laborava na sede dareclamada o reclamante tinha uma equipe de vendedores para comandar e fiscalizar as vendas por elesrealizadas;f) o reclamante laborava apenas com talões de pedidos da reclamada, repassando-lhe constantemente ospedidos, sendo que constituiu prova cabal da exclusividade o fato de todos os talões terem sido emitidosem nome da reclamada;g) O reclamante laborava de segunda a sexta das 09h00 as 18h00, sempre com uma hora de intervalo pararefeição e descanso.Destarte, por não terem sido pagas as verbas inerentes à relação de emprego propõem-se a presentedemanda.

DO DIREITODO VÍNCULO EMPREGATÍCIOO caput do art. 3º da CLT, trata do conceito de empregado desta maneira:"Art. 3º Considera-se empregado toda a pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual aempregador, sob a dependência deste e mediante salário."Para que o trabalhador figure como empregado, é necessário que preencha alguns requisitos,especificados por Amauri Mascaro do Nascimento (Curso de Direito do Trabalho, 11ª edição, São Paulo,Saraiva, 1995, pág. 308), desta maneira:"Na definição legal brasileira estão os seguintes requisitos da figura do empregado: a) pessoa física; b)subordinação compreendida de forma mais ampla que dependência; c) inenventualidade do trabalho; d)salário; e) pessoalidade da prestação de serviços esta resultante não da definição de empregado, mas deempregador."

O reclamante preenche todos os requisitos do art. 3º da CLT, ou seja, pessoa física, o reclamante preenchetambém o segundo requisito. Sempre esteve subordinado à reclamada, tinha horário para cumprir, erecebia trabalhos para serem feitos e tinha como obrigação cumpri-los.A relação laboral entre as partes, em nenhum momento teve caráter eventual, pois durante mais de 13anos de trabalho, o reclamante prestou serviços exclusivos e diários para a reclamada, obviamente, quemediante salário.O egrégio TRT da 4ª Região, assim preleciona sobre esta matéria:"VÍNCULO EMPREGATÍCIO.Para que se configure a relação de emprego, mister a reunião dos requisitos ínsitos no art. 3º da CLT,quais sejam, prestação de serviços de natureza não-eventual, com pessoalidade, subordinação e mediantesalário.(Recurso Ordinário n.º 00887.009/94-8, 1ª Turma do TRT da 4ª Região, Porto Alegre, Rel. Jonni AlbertoMatte. Recorrente: Famil Sistema de Controle Ambiental Ltda. Recorrido: Ivo Antônio Didoné. j.14.07.99, maioria)."

VÍNCULO EMPREGATÍCIO. RETIFICAÇÃO NA CTPS.Presentes os requisitos previstos no art. 3º da CLT, combinado com o art. 2º do mesmo diploma legal,resta configurado o vínculo empregatício. Apelo negado.(...)ACORDAM os Juízes da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região: por maioria de votos,parcialmente vencido o Exmo. Juiz José Carlos de Miranda, negar provimento ao recurso do reclamado.Por maioria de votos, vencido o Exmo. Juiz Relator, negar provimento ao recurso da reclamante.(Recurso Ordinário n.º 00649.903/96-0, 4ª Turma do TRT da 4ª Região, Pelotas, Rel. Irani RodriguesPalma. Recorrente: Beatriz Helena Astro Montoito e Rui Carlos Leon Duarte. Recorrido: Os mesmos. j.17.03.99)."


O autor acima destacado, na mesma obra citada, traça a diferença entre o empregado e o trabalhadorautônomo, sob o prisma da teoria da propriedade dos instrumentos de trabalho, desta maneira:"...que considera-se autônomo aquele que exerce atividade profissional detendo os meios de produçãoporque são de sua propriedade. Será subordinado aquele que no desempenho do trabalho utilizar-se dosmeios de produção de outrem."O reclamante, sempre esteve subordinado à reclamada, não apenas em termos de horários ou trabalhos,mas sim, utilizou-se durante todo período contratual, dos meios de produção que a própria reclamadadisponibilizava.

Assim, torna-se medida de justiça reconhecer o vínculo empregatício entre o reclamante e a reclamada, afim de que surta todos os efeitos legais, inclusive pagamento das verbas rescisórias.

DO REGISTRO NA CARTEIRA DE TRABALHO

O registro do contrato laboral na Carteira de Trabalho é um direito selado pela legislação ao trabalhador.O empregador tem o dever de anotar o que foi pactuado entre as partes, quando da admissão doempregado, conforme determina o caput do art. 29 da CLT.

A CTPS do reclamante não possui nenhuma anotação por parte da reclamada. Esta, portanto, terá aobrigação de fazer as devidas anotações.

DAS VERBAS RESCISÓRIASO Reclamante foi impossibilitado de dar continuidade a seus serviços, uma vez que a reclamada encerrou suas atividades em 10/10/2014, último dia de trabalho do reclamante, sendo que até a presente data areclamada não quitou as verbas rescisórias a que faz jus, face a relação de emprego existente, tais como:aviso prévio, férias e 13º salário proporcionais, 1/3 das férias, FGTS inclusive multa de 40% ouindenização equivalente, impondo-se a condenação da reclamada ao pagamento das mesmas, com asdevidas atualizações e juros de mora na forma da Lei. É o que se busca.

DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO E SEGURO DESEMPREGO

Durante o período de trabalho, o empregador não depositou o percentual devido na conta bancáriavinculada da empregada junto ao Fundo de Garantia por Tempo do Serviço (FGTS) sobre os ganhos dotrabalhador.A Lei n.º 8.036/90 dispõe sobre a regulamentação básica do FGTS, definindo que o empregador deveráefetuar na rede bancária um depósito correspondente a 8% (oito por cento) da remuneração paga aotrabalhador no mês anterior.

O valor a ser depositado não é referente apenas ao salário e sim a todos os adicionais, tais como repousoremunerado, 13º salário e horas extras.Por fim, reconhecido o vínculo trabalhista do reclamante, apontaria o direito de receber as verbas relativasao Seguro Desemprego que faz jus, consoante a legislação afeita à matéria. Como no caso, a reclamadanão efetuou o devido pagamento das verbas rescisórias, tal atitude impediu o reclamante de efetivamentereceber o que de direito em assim sendo, devem a reclamada ser condenada a indenizar o obreiro peloequivalente ao prejuízo auferido.

DO DESCANSO SEMANAL REMUNERADOO autor jamais obteve registro em sua CTPS, desta forma, ficou prejudicado em relação ao percebimentodos DSR's, visto que não tinha folga remunerada, fazendo jus aos recebimentos dos mesmos, deixou areclamada de pagar, durante todo o pacto laboral, as horas normais e extraordinárias nos DSR's.

Por não receber os DSR's, o reclamante ficou prejudicado ao recebimento das férias, 13º salários,depósitos fundiários e verbas rescisórias, pois o DSR integra o salário do obreiro para todos os fins,fazendo jus às diferenças, devidamente corrigidas e acrescidas dos juros legais.Requer, outrossim, sejam os referidos consectários pagos na forma corrigida e atualizada até a data doefetivo pagamento, acrescidos de juros de mora, bem como integrados as verbas contratuais e rescisóriasde todo o período.


FÉRIAS E DÉCIMOS TERCEIROS SALÁRIOS

Além da falta de registro do contrato de trabalho, a reclamada não pagou ao reclamante os 13ºs saláriosproporcional/14(10/12 avos), de 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e2013.A reclamante também deixou de pagar as férias vencidas de 2002/2003, 2003/2004, 2004/2005,2005/2006, 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013, que deverão serpagas de forma dobrada, todas acrescidas de 1/3, nos termos do artigo 7º, XVII, dos Direitos Sociais, daConstituição Federal. A reclamada deverá pagar também 10/12 avos de férias proporcionais, referente aoperíodo aquisitivo 2013/2014.

DO ADICIONAL DE TRANSFERENCIA

O reclamante foi admitido para prestar serviços na cidade de São Paulo, laborando os primeiros anos,sendo que em 2012 foi transferido para a cidade de Campo Grande, até outubro de 2014, quando, entãolhe determinou que retornasse à São Paulo.Na sua transferência o reclamante mudou de domicílio, de forma temporária tendo em vista que sempresoube que retornaria seu labor para São Paulo.Imperiosa se faz a análise do artigo 469 da CLT:Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversada que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente amudança do seu domicílio.§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidadediversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficaráobrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que oempregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.No entanto não pagou a reclamada o adicional de 25% previsto na CLT, devendo ser condenada apagá-lo, calculando sobre o salário do reclamante, reflexos no FGTS + 40%, férias + 1/3, 13° salário eaviso prévio.Em virtude de sua natureza salarial, o adicional deverá integrar a remuneração do reclamante para todosos efeitos legais, compondo, inclusive, cálculo de horas extras e reflexos lançados nos recibos.Dessa forma, requer seja julgada procedente a presente Reclamação Trabalhista, condenando a reclamadaao pagamento do adicional de transferência (25%) a ser incidido sobre o salário auferido durante operíodo supra citado, bem como seus reflexos no FGTS, Férias Proporcionais, Aviso Prévio, 13º Salárioproporcional, DSR`s, devidamente atualizados com juros e correção monetária, tudo a ser apurado emliquidação de sentença.

DO PAGAMENTO INCORRETO DAS COMISSÕES

Quando foi transferido para a sede da reclamada, na cidade de Campina Grande o reclamante percebiasalário de R$6.000,00 (seis mil reais), mais comissões no valor em média de R$ 35.000,00.Ocorre que nos últimos anos a reclamada começou a atrasar as comissões devidas ao reclamante.O reclamante deixou de receber as comissões devidas do período de 2012 a 2014, percebendo somente acomissão de dezembro de 2012. O reclamante tem pendente o valor de R$ 152.000,00 (cento e cinqüentae dois mil reais). Conforme comprovantes anexos.Desta forma, o reclamante requer o pagamento das comissões devidas.

DO DANO MORAL

Informa o reclamante que no último mês do seu contrato de trabalho efetuou uma grande venda, como decostume, para a empresa Marilan. O reclamante passou a venda para seus superiores.


A duplicata foi emitida como de costume e enviada para a empresa Marilan efetuar o pagamento, queassim o fez de forma correta.

Porém, conforme e-mails anexos, a reclamada protestou o título da empresa, como se a mesma nãotivesse efetuado o pagamento. Como o único contato da empresa compradora era o reclamante, a mesmacomeçou a enviar e-mails cobrando o reclamante sobre o prejuízo sofrido.

O reclamante entrou em contato com seus superiores, sendo que foi informado que a reclamada nadapoderia fazer.

Muito preocupado com o seu nome que estava envolvido na venda, o reclamante fez de tudo para que areclamada retirasse o nome da empresa Marilan do protesto, pois isto estava impedindo que a mesmaparticipasse de licitações. Fato este que não ocorreu.

O reclamante passou então a ser perseguido pela empresa Marilan para resolver o problema. E tendo emvista que isto não ocorreu por culpa da reclamada, a empresa Marilan desfez todos os contratos de vendacom o reclamante e ainda informou para todas as demais empresas o que havia acontecido. Como se elefosse o culpado do fato.

Destaca-se ainda, que por este ocorrido o reclamante ficou "queimado" no mercado de trabalho e após asua dispensa nunca mais conseguiu uma recolocação, estando sem trabalho até a presente data.

Soma-se tudo isso a falta de registro, prejudicando ainda mais o reclamante.

O reclamante cumprir rigorosamente suas obrigações contratuais, porém, a reclamada sequer a cumprircom sua principal obrigação, quitação dos valores devidos ao reclamante.

No mínimo absurdo o tratamento dado ao colaborador que sempre foi solicita e cumpriu com suasobrigações. Tais fatos causaram grande dano ao reclamante, dano este que deve ser indenizado.

Nesse diapasão, a caracterização do dano moral, bem como do dano material, está ligada à ação culposaou dolosa do agente, à intenção de prejudicar, imputando-se a responsabilidade civil somente quandoconfigurada a hipótese do artigo 186 do Novo CCB, verbis: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária,negligência ou imprudência, violar direito, ou causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,comete ato ilícito", nascendo daí, a obrigação de reparar o dano, conforme determina o artigo 927 doNovo CCB.

Assim, está claro o dano moral sofrido pelo reclamante, pois a reclamada não mais deu condições detrabalho ao reclamante sem nada explicar e sem pagar as verbas rescisórias devidas.

Bem como prejudicou uma venda realizada pelo reclamante, fazendo com que perdesse seu principalcomprador e ainda o prejudicando no ramos de vendas.Diante do exposto está demonstrado o nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente.

O artigo 927 do Código Civil preceitua que aquele que violar direito ou causar prejuízo a outrem ficaobrigado a reparar o dano. O mesmo diploma legal, em seu art. 389 do Código Civil, estabelece queaquele que descumprir uma obrigação responderá por perdas e danos.

Desta forma, para a configuração do dano moral no âmbito do Direito do Trabalho é necessária àocorrência de violação à honra pessoal do trabalhador, não bastando à inobservância quanto aocumprimento das obrigações decorrentes do vínculo empregatício. O dano deve ser proveniente desituações vexatórias em que o trabalhador se sinta humilhado, desrespeitado intimamente, em decorrênciaexclusivamente da prestação de serviços.

O que claramente ocorreu no caso supra. Devendo a reclamada ser condenada ao pagamento de 50salários mínimos pelo dano devido.Caso não seja este o valor entendido como devido, a título de danos morais, por este nobre julgador,


requer-se que seja estipulado valor diverso, a critério do juízo.

DA MULTA CONTRATUALComo não foi respeitado o prazo de rescisão contratual estabelecido no art. 477, § 6º e 8º da CLT, ficará oempregador obrigado a pagar a título de multa o valor do salário de um mês de trabalho de seufuncionário.

DA APLICAÇÃO DO ARTIGO 467 CLT

Requer ainda, a aplicação do artigo em referência, com o pagamento das verbas incontroversas emprimeira audiência, sob pena pagamento de 50% das verbas rescisórias devidas, conforme dispõe o artigo467 do termo Consolidado.Da expedição de ofícios

Por todas as irregularidades demonstradas, torna-se clara a necessidade de expedição de ofícios aosórgãos competentes. A praxe da reclamada em não cumprir todas as determinações da legislaçãotrabalhista, também enseja a expedição dos referidos ofícios.Assim, requer desde já que, diante das diversas afrontas existentes na relação entre Reclamada e seusempregados, digne-se Vossa Excelência a determinar a expedição de ofícios aos órgãos competentes,quais sejam, Delegacia Regional do Trabalho - DRT, bem como Ministério Público do Trabalho, INSS,Receita Federal e Ministério Público Federal para apuração de Crime contra a Organização do Trabalho.

Dos descontos previdenciários e fiscais

Requer, desde já, sejam as empresas Reclamadas responsabilizadas pelo recolhimento integral dosencargos fiscais e previdenciários em decorrência dos direitos oriundos desta ação, por não terem sidoefetuados na época própria, inclusive a parte da reclamante, nos termos do parágrafo 5º do art. 33 da Lei8.212/91.

Quanto às obrigações do Imposto de Renda, se da forma acima não entender este D. Juízo, caberá aoReclamante, como contribuinte, apresentar à Receita Federal, no momento próprio quando da Declaraçãode Ajuste Anual, sua declaração de rendimentos, o que se requer.

Ad argumentandum, em sendo outra a interpretação deste MM. Colegiado, quanto às obrigações fiscais,requer a reclamante, sejam observados na execução os princípios constitucionais da progressividade,generalidade e universalidade - CF/88, art. 153, parágrafo segundo, inciso I, incidindo a alíquota mês amês e não sobre o total; quanto à parcela da cota previdenciária do obreiro, que seja observado o tetomáximo do salário - contribuição, fixado no art. 22 do Regulamento da Organização e do Custeio daSegurança Social.

Requer ainda a incidência de juros e correção monetária, sendo considerado como época própria o mês daprestação de serviço.

Da Justiça GratuitaRequer que sejam concedidos os benefícios da Justiça Gratuita ao Reclamante, sob as penas da lei, deacordo com o que estabelece a Lei 1060/50, considerando se tratar de pessoa pobre na acepção jurídica dapalavra, não podendo neste momento arcar pessoalmente com eventual pagamento de despesas e custasprocessuais decorrentes da presente reclamatória, sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família,até porque há tempos não recebe salários, conforme declaração de próprio punho anexa.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Requer-se a condenação da reclamada aos honorários advocatícios de cumbense, conforme prevista na leinº. 8.906/94, pois consiste em parcela do crédito do reclamante, destinada a ressarcir as despesas com ademanda.


Por conseguinte requer, desde logo, digne-se Vossa Excelência condenar a reclamada a ressarcir oreclamante das despesas com honorários advocatícios no importe de 30% do valor do crédito brutodecorrente da demanda.

DOS PEDIDOS"Ex positis" requer, digne-se Vossa Excelência determinar a citação das Reclamadas nos endereçosdemonstrados, para, caso queiram, comparecer a audiência e responder aos termos desta reclamação, sobpena de aplicação dos efeitos da revelia e da confissão, ficando intimados para os demais atos processuaisaté a decisão final, bem como julgar a presente Reclamação Trabalhista integralmente PROCEDENTE,consoante pleiteado abaixo:a) reconhecimento do vínculo empregatício entre o reclamante e a reclamada com a devida anotação naCarteira de Trabalho relativo ao período de 10/01/2002 a 10/10/2014, bem como, todas as demaisanotações inerentes ao contrato de trabalho;b) pagamento das verbas rescisórias: aviso prévio, férias e 13º salário proporcionais, 1/3 das férias, FGTSinclusive multa de 40% ou indenização equivalente, impondo-se a condenação das reclamadas aopagamento das mesmas, com as devidas atualizações e juros de mora na forma daLei;...................................... a apurar;c) pagamento dos depósitos de FGTS sobre o salário, repouso remunerado, horas extras, gratificaçãonatalina e aviso prévio.......................a apurar;d) Condenar a reclamada ao pagamento de férias de todo o período, na forma dobrada, relativamente aosperíodos de 2002/2003, 2003/2004, 2004/2005, 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009,2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013, todas acrescidas de 1/3, nos termos do artigo 7º, XVII, dos DireitosSociais, da Constituição Federal................................................................................à apurar;

e) condenar a reclamada ao pagamento do 13º salário relativos aos anos 2002/2003, 2003/2004,2004/2005, 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, 2010/2011, 2011/2012 e2012/2013.................................................................................a apurar;f) requer o pagamento do adicional de 25% relativo a transferência, a ser adicionado ao salário, bem comoreflexos no FGTS, férias proporcionais, aviso prévio 13º salário e DSR's, devidamente atualizados, peloperíodo de janeiro de 2012 a outubro de 2014.................................................................à apurar * liberação das guias respectivas decorrentes da rescisão imotivada do contrato de trabalho, taiscomo, as guias de Comunicado de Dispensa e Seguro Desemprego (CD/SD), sob pena de condenação aopagamento de indenização substitutiva no valor equivalente;h) condenação da reclamada ao pagamento de indenização pelos danos morais, a valor a ser arbitrado poreste douto juízo...............................a apurar;i) a condenação da reclamada caso não efetue o pagamento dos valores incontroversos ao reclamante naaudiência de conciliação, sob pena de quando condenada a restituí-los com o acréscimo de 50%,conforme art. 467 da CLT;j) valor correspondente a multa contratual estabelecida no art. 477, § 6º e 8º da CLT, paga na base damaior remuneração que tenha percebido;l) Condenar a reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios no importe de 30% do valor docrédito bruto auferido na demanda.........................à apurar;

m) condenar a reclamada ao pagamento da correção monetária e dos juros moratórios, na forma da leivigente.........................................................à apurar;

n) condenar a reclamada ao pagamento das custas e despesas processuais;

o) conceder ao reclamante o benefício da justiça gratuita;

p) requer a expedição de ofício aos órgãos competentes.

Requer seja a reclamada compelida a apresentarem perante esse respeitável Juízo todos os documentos,recebidos, na forma do artigo 355, sob pena do artigo 359 do CPC.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, notadamente peloNum. 84e05ca - Pág. 7Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIAN COLONHESE

https://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15081115500280400000001414264Número do documento: 15081115500280400000001414264

depoimento pessoal da reclamada, sob pena do Enunciado n.º 74 do Egrégio Superior Tribunal, oitiva detestemunhas, juntada ulterior de documentos, sem prejuízo de qualquer prova que se fizer necessária nocurso da demanda.

Dá a causa, apenas para fins de alçada e do rito o valor de R$750.000,00 (setecentos e cinqüenta milreais)Termos em que,Pede deferimento.

São Paulo, 02 de março de 2015.

CRISTIAN COLONHESEOAB/SP: 241.799


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Processo José Admilson