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2 PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR – 2018/2 DIREITO CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Questão 01 “Segundo o regulamento da Fifa, se o país-sede da Copa estiver em guerra, o evento será realizado na sede anterior…” Antes mesmo de o presidente russo Vladimir Putin se pronunciar sobre os bombardeios ordenados por Estados Unidos, Reino Unido e França à Síria na última sexta-feira, as redes sociais já falavam sobre uma possível mudança de sede da Copa do Mundo de 2018, marcada para começar em 14 de junho, em Moscou. A Rússia possui estreita relação com o governo sírio, o que provocou preocupações sobre novos conflitos entre russos e americanos e em relação à segurança dos torcedores e atletas no Mundial de futebol. Uma mudança de sede ou até a não realização do torneio por causa de uma guerra não seriam fatos inéditos, mas, para decepção de muitos torcedores, o Brasil não tem nada a ver com essa história.” Disponível: https://veja.abril.com.br/blog/me-engana-que-eu-posto/se- russia-entrar-em-guerra-copa-do-mundo-retorna-ao-brasil/ acesso em 07/05/2018. Sobre o país sede da Copa do Mundo de futebol de 2018, sua história e sua geopolítica, é correto afirmar: a) Politicamente dividida em 18 distritos federais, a Rússia é o maior país em extensão territorial do mundo, seu território engloba áreas da Ásia, África e Europa. b) A Rússia pertencia à antiga União Soviética (URSS), bloco socialista oriental que se desfez em 1989 com a queda do muro de Berlim. c) Dentro de suas fronteiras, conflitos históricos de separatismo acontecem na região do Cáucaso, onde populações da Chechênia e do Daguestão reivindicam a independência. d) Em 2010, numa tentativa de reformular a antiga URSS, a Rússia invadiu a Ucrânia e ameaçou um conflito armado contra os países europeus que fossem contrários a retomada do antigo bloco soviético. e) No ano passado a Rússia declarou guerra à Síria, país do norte-africano que sofreu com bombardeios diários, na tentativa de derrubar o governo de Bashar Al Assad. Questão 02 O Departamento de Estado americano anunciou que vai cortar US$ 65 milhões (R$ 210 milhões) da verba que o país dá para a agência da ONU que cuida de refugiados palestinos [...] A decisão americana recebeu uma série de críticas de entidades que atuam na região. Wasel Abu Youssef, da Organização para a Libertação da Palestina, disse que a medida mostra um esforço deliberado do governo americano para negar direitos aos palestinos. Para ele, o corte nas verbas está ligado a decisão americana anunciada em 6 de dezembro de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, que causou uma série de protestos entre os palestinos. Disponível em: http://www.valor.com.br/internacional/5263289/trump- decide-cortar-verba-de-agencia-da-onu-que-auxilia-palestinos acesso 07/05/2018. A decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e cortar verbas de auxílio aos refugiados palestinos pode obstruir as negociações de paz entre judeus e árabes. Sobre a relação histórica destes povos na região do Oriente Médio, é correto afirmar: a) O conflito entre árabes e judeus surgiu com a divisão de Israel e formação do estado Palestino em 1922 pela ONU. b) Sob o controle americano desde o final da 1ª Guerra Mundial, em 1922 o território judeu em Israel passa a receber imigrantes árabes, tal movimento foi

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PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR – 2018/2 DIREITO

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

Questão 01

“Segundo o regulamento da Fifa, se o país-sede da

Copa estiver em guerra, o evento será realizado na

sede anterior…” Antes mesmo de o presidente russo

Vladimir Putin se pronunciar sobre os bombardeios

ordenados por Estados Unidos, Reino Unido e França

à Síria na última sexta-feira, as redes sociais já

falavam sobre uma possível mudança de sede da

Copa do Mundo de 2018, marcada para começar em

14 de junho, em Moscou. A Rússia possui estreita

relação com o governo sírio, o que provocou

preocupações sobre novos conflitos entre russos e

americanos e em relação à segurança dos torcedores

e atletas no Mundial de futebol. Uma mudança de

sede ou até a não realização do torneio por causa de

uma guerra não seriam fatos inéditos, mas, para

decepção de muitos torcedores, o Brasil não tem

nada a ver com essa história.” Disponível: https://veja.abril.com.br/blog/me-engana-que-eu-posto/se-

russia-entrar-em-guerra-copa-do-mundo-retorna-ao-brasil/ acesso em

07/05/2018.

Sobre o país sede da Copa do Mundo de futebol de

2018, sua história e sua geopolítica, é correto

afirmar:

a) Politicamente dividida em 18 distritos federais, a

Rússia é o maior país em extensão territorial do

mundo, seu território engloba áreas da Ásia, África e

Europa.

b) A Rússia pertencia à antiga União Soviética (URSS),

bloco socialista oriental que se desfez em 1989 com a

queda do muro de Berlim.

c) Dentro de suas fronteiras, conflitos históricos de

separatismo acontecem na região do Cáucaso, onde

populações da Chechênia e do Daguestão reivindicam

a independência.

d) Em 2010, numa tentativa de reformular a antiga

URSS, a Rússia invadiu a Ucrânia e ameaçou um

conflito armado contra os países europeus que

fossem contrários a retomada do antigo bloco

soviético.

e) No ano passado a Rússia declarou guerra à Síria,

país do norte-africano que sofreu com bombardeios

diários, na tentativa de derrubar o governo de Bashar

Al Assad.

Questão 02

O Departamento de Estado americano anunciou que

vai cortar US$ 65 milhões (R$ 210 milhões) da verba

que o país dá para a agência da ONU que cuida de

refugiados palestinos [...] A decisão americana

recebeu uma série de críticas de entidades que

atuam na região. Wasel Abu Youssef, da Organização

para a Libertação da Palestina, disse que a medida

mostra um esforço deliberado do governo americano

para negar direitos aos palestinos. Para ele, o corte

nas verbas está ligado a decisão americana anunciada

em 6 de dezembro de reconhecer Jerusalém como

capital de Israel, que causou uma série de protestos

entre os palestinos. Disponível em: http://www.valor.com.br/internacional/5263289/trump-

decide-cortar-verba-de-agencia-da-onu-que-auxilia-palestinos acesso

07/05/2018.

A decisão do presidente Donald Trump de reconhecer

Jerusalém como capital de Israel e cortar verbas de

auxílio aos refugiados palestinos pode obstruir as

negociações de paz entre judeus e árabes.

Sobre a relação histórica destes povos na região do

Oriente Médio, é correto afirmar:

a) O conflito entre árabes e judeus surgiu com a

divisão de Israel e formação do estado Palestino em

1922 pela ONU.

b) Sob o controle americano desde o final da 1ª

Guerra Mundial, em 1922 o território judeu em Israel

passa a receber imigrantes árabes, tal movimento foi

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PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR – 2018/2 DIREITO

chamado de Sionista e se propunha a criação de um

estado árabe na região.

c) Em 1967, a Guerra dos Seis Dias, Israel derrota

Egito, Síria e a Jordânia e ocupa os territórios

vizinhos: Colinas de Golã, Cisjordânia, a Faixa de Gaza

e a Península do Sinai, esta última devolvida ao Egito

em 1982.

d) O acordo de Oslo, assinado pelos representantes

árabes e judeus em 1993, previa o aumento do

domínio judeu em Israel desde que Jerusalém

oriental fosse considerada capital da Palestina.

e) Os judeus, desde 1993, estabeleceram colônias na

Faixa de Gaza, território de domínio árabe. Por outro

lado, os árabes estabelecem colônias na Cisjordânia e

em Jerusalém, onde os conflitos armados são

frequentes entre Palestinos e Israelenses.

Questão 03

Governo reduz horário de verão para 2018

O presidente Michel Temer assinou um decreto

reduzindo em duas semanas o horário de verão em

2018. No ano que vem, a medida começará a valer no

primeiro domingo de novembro. Este ano, o horário

de verão está em vigor desde o terceiro domingo de

outubro.

A data do final não foi modificada e continuará sendo

o terceiro domingo de fevereiro.

A redução atende ao pedido do presidente do

Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, que

solicitou a mudança na vigência do horário de verão

de 2018 por causa das eleições. Segundo o tribunal, a

medida facilitará a apuração dos votos, uma vez que

o país não terá uma diferença tão extensa de fusos

horários. O primeiro turno da eleição de 2018 será

dia 7 de outubro e o segundo, dia 28 do mesmo mês. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-

12/governo-reduz-horario-de-verao-para-2018 acesso 14/05/2018

Sobre o tema do fuso horário, horário de verão e a

mudança decretada para este ano no Brasil, é correto

afirmar:

a) devido a grande extensão territorial norte-sul do

país, o Brasil possui quatro fuso horários desde 1922.

b) após férias de verão em janeiro, um passageiro

que embarcou em Fernando de Noronha às 12h com

destino Vitória, leva 5 horas de viagem para chegar

ao destino e desembarca às 15h, horário local.

c) Pará, Maranhão, Ceará, Amapá e Roraima são

alguns dos estados que não fazem horário de verão,

mesmo estando todos dentro do mesmo fuso

horário.

d) durante o horário de verão, os estados da região

sul do Brasil, apresentam três horas de diferença para

o estado do Acre.

e) o horário de verão é estabelecido quando os dias

começam a ficar gradativamente menores dos que as

noites, com o sol nascendo mais tarde e pondo-se

mais cedo.

Questão 04

Cuba tem um novo presidente

A revolução de Cuba entrou numa nova fase

histórica. Foi eleito por unanimidade do parlamento

o novo presidente do país. Não se chama Castro, o

que acontece pela primeira vez desde a queda da

ditadura de Fulgêncio Batista. Mas Miguel Díaz-Canel,

o novo presidente, prometeu de imediato ser fiel a

Fidel e a Raul Castro. Disponível em: http://www.tvi24.iol.pt/videos/internacional/cuba-tem-

um-novo-presidente/5ad8e36f0cf248a37234bacd#/iol/login acesso

14/05/2018

Nos últimos anos, a ilha caribenha de Cuba, que fica a

poucos quilômetros da costa norte-americana,

passou por muitas mudanças geopolíticas. Sobre as

transformações históricas ocorridas nas relações

entre Cuba e EUA, é correto afirmar:

a) a chegada ao poder de um presidente não ‘Castro’,

unanimidade entre a população cubana, demonstra

que a democracia plena se estabeleceu no país.

b) em 2015, depois de dois anos de graves problemas

de saúde, Fidel Castro anuncia seu afastamento e

abre um novo caminho para Cuba com seu irmão

Raúl no comando, que inicia um processo de

mudança de regime político.

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PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR – 2018/2 DIREITO

c) a Revolução Cubana de 1959, implementou um

novo regime na ilha caribenha, com estatização de

empresas privadas e a reforma agrária contrariaram

os interesses norte-americanos, donos de empresas e

de grandes extensões de terra em Cuba. Em 1961, o

fosso nas relações bilaterais levaram os EUA a

decretar um embargo comercial contra Cuba.

d) o reatamento diplomático entre Cuba e EUA,

anunciado em 2017, surpreendeu o mundo e colocou

um fim a mais de cinco décadas de hostilidades, já

que ficou suspenso o embargo econômico à ilha e

retomada as relações comerciais entre os dois países.

e) no ano passado, o atual presidente dos EUA,

Donald Trump, anunciou a ampliação das

negociações com Cuba, numa demonstração de boa

vontade em relação as mudanças cubanas.

Questão 05

Mafalda, personagem criada por Quino grande

cartunista argentino, apresenta questionamentos

relevantes sobre o mundo. Sob uma ideia implícita a

respeito dos regimes políticos, a charge anterior

questiona a eficácia do socialismo e do capitalismo

no mundo atual. Sobre tais regimes políticos é

correto afirmar que:

a) O capitalismo e o socialismo são dois sistemas

político-econômicos que organizam as relações nas

sociedades.

b) Hoje em dia é um processo complexo definir um

país como socialista, já que a predominância no

mundo é de países que seguem a lógica do

comunismo.

c) Cuba, China, Coreia do Norte e Vietnã ainda sejam

referidos como socialistas, na prática nada deste

sistema ainda é visível nestes países.

d) A economia de mercado, presente na China e na

Coreia do Norte, permite ao consumidor a escolha

dos produtos que ele deseja adquirir, podendo optar

entre as marcas e modelos, além de selecionar os

preços mais atraentes.

e) No ideário socialista, os meios de produção

cumprem uma função social, visando lucratividade ao

empreendedor e gerando emprego assalariado ao

proletariado.

Questão 06

A Sabinada foi um levante armado ocorrido na

província da Bahia, entre novembro de 1837 e março

de 1838, tendo como palco principal a cidade de

Salvador [...]

O nome do movimento se deve a seu líder, Francisco

Sabino Álvares da Rocha Vieira, republicano, médico,

jornalista e revolucionário federalista. FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14ª ed. EDUSP São Paulo SP, 2012.

Considerando-se o conflito citado no trecho anterior,

é correto afirmar que entre seus motivos históricos

está:

a) em um curto espaço de tempo, os revoltosos

conquistaram diversos quartéis militares nos

arredores de Salvador, já que o objetivo era dar um

golpe militar na monarquia brasileira.

b) o objetivo de liberdade à produção rural, o levante

contou com a adesão das camadas médias rurais da

Bahia, principalmente escravos, imigrantes,

fazendeiros e artesãos.

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PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR – 2018/2 DIREITO

c) foi uma rebelião abolicionista, por isso não teve

apoio das elites escravocratas do país.

d) a renuncia por parte da monarquia à ajuda

oferecida pelos militares baianos no combate aos

farrapos.

e) a insatisfação diante da falta de autonomia política

e administrativa da província, pois aos olhos dos

revoltosos, o governo regencial era ilegítimo.

Questão 07

TEXTO I O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, atrás apenas dos EUA. Na safra 2016/2017, a cultura ocupou uma área de 33,89 milhões de hectares, o que totalizou uma produção de 113,92 milhões de toneladas. A produtividade média da soja brasileira foi de 3.362 kg por hectare. Disponível em: https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1 acesso 16/05/2018.

TEXTO II

No final da década de 60, dois fatores internos

fizeram o Brasil começar a enxergar a soja como um

produto comercial, fato que mais tarde influenciaria

no cenário mundial de produção do grão. Na época, o

trigo era a principal cultura do Sul do Brasil e a soja

surgia como uma opção de verão, em sucessão ao

trigo. O Brasil também iniciava um esforço para

produção de suínos e aves, gerando demanda por

farelo de soja. Em 1966, a produção comercial de soja

já era uma necessidade estratégica, sendo produzidas

cerca de 500 mil toneladas no País. Disponível:https://www.embrapa.br/web/portal/soja/cultivos/soja1/hist

oria acesso 16/05/2018.

A partir da análise dos textos e seus conhecimentos a

respeito da evolução comercial e territorial do cultivo

de soja no Brasil, é correto afirmar:

a) O Centro-Oeste, segundo maior produtor de soja

do país, surgiu como uma nova opção produtiva da

soja a partir da década de 90, quando houve uma

mecanização na agricultura.

b) A expansão do cultivo de soja para a região

Nordeste do Brasil é considerada impossível, já que

as condições naturais da região impossibilitam o

crescimento e desenvolvimento da cultura.

c) A região Sul foi a primeira área de cultivo de soja

no Brasil, desde então, tornou-se a região de maior

produção e de maior produtividade desta cultura no

Brasil.

d) A expansão do cultivo de soja pelo território

brasileiro, somente foi possível por melhoramento

genético para adaptação da planta aos diferentes

climas do país.

e) A soja, planta nativa da América do Sul, adaptou-se

as diferentes regiões do Brasil pela mudança nas

condições climáticas, devido ao aquecimento global.

Questão 08

“O esclarecimento é a saída do homem da condição de menoridade auto imposta. Menoridade é a incapacidade de servir-se de seu entendimento sem a orientação de outro. Essa menoridade é auto imposta quando a causa da mesma reside na carência não do entendimento, mas da decisão e coragem em fazer uso de seu próprio entendimento sem orientação alheia. Sapere aude! Tenha coragem em servir-se de teu próprio entendimento! Esse é o mote do esclarecimento”. (KANT. Resposta à pergunta: “Que é Esclarecimento?”. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zarar, 2007. p. 95.

Em 1974 Kant publicou em um jornal da cidade de

Berlin, na Alemanha, um pequeno texto com o título

“Resposta à pergunta: ‘Que é Esclarecimento?’”.

Nesse artigo, ele procurou responder uma questão

enviada por um leitor do jornal, que pedia explicação

sobre esse conceito. A regra básica do Esclarecimento

é o lema (que Kant anuncia em Latim): Sapere aude!

(‘Ouse saber!’). Nesse sentido, esclarecimento para

Kant é:

a) Quanto participante de uma coletividade, não se

deixa governar e conduzir pela vontade do outro; ele

se conduz pela própria vontade livre. Sendo livre em

meio a outros indivíduos livres, pode construir uma

comunidade de iguais e livres.

b) A saída de uma condição de autonomia da

menoridade para a aceitação das regras universais

impostas pela comunidade que se pertence.

c) A dominação dos membros da comunidade as

vontades e regras próprias.

d) A busca profunda do conhecimento que

fundamenta toda a autoridade e a devida obediência

incondicional aos dogmas religiosos.

e) A fundamentação do agir mediante a condição de

universalização desta ação sem prejuízo para a

coletividade.

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PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR – 2018/2 DIREITO

Questão 09

TEXTO I IBGE: Produção industrial cresce 2,5% em 2017 após três anos de queda A produção industrial brasileira encerrou 2017 com crescimento de 2,5%, após três anos de perdas. Em 2016, houve recuo de 6,4%, seguindo baixa de 8,3% em 2015 e de 3% em 2014. A produção não crescia de forma tão acelerada desde 2010 (+10,2%), conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Claro que, apesar de positivo, o avanço reduz apenas parte da baixa acumulada de 2014 a 2016, de 16,7%. Disponível em: http://www.valor.com.br/brasil/5299179/ibge-producao-industrial-cresce-25-em-2017-apos-tres-anos-de-queda acesso 16/05/2018.

TEXTO II

A partir de 1968, o Brasil experimentou uma nova

fase de sua economia e de seu processo de

industrialização brasileira [...] o saldo do período

registrou uma percentual anual de crescimento

industrial de 12,7%. Já o Produto Interno Bruto (PIB)

cresceu entre 1968 e 1973 11,3%, superando com

grande margem o período anterior, quando o

crescimento médio anual havia sido de 3,2%. SUZIGAN, Wilson. Industria brasileira – origem e desenvolvimento. Ed.

Hucitec. São Paulo – SP, 2000.

Sobre a indústria brasileira, nos dois períodos

retratados pelos textos, podemos inferir:

a) os processos relatados nos dois textos para o

crescimento da produção industrial têm o mesmo

motivo: os investimentos exclusivos de

multinacionais no país e exportação de produtos

industrializados no Brasil para América Latina e EUA.

b) o chamado milagre econômico brasileiro (1968 –

1973) foi garantido pelo investimento estrangeiro

feito no Brasil por empresas multinacionais e

também através do acesso às linhas de crédito

disponibilizadas por instituições financeiras

estrangeiras.

c) no final da década de 1960 e início da década de

1970, o crescimento da produção industrial no Brasil

está associado à internacionalização da economia

brasileira, principalmente no estreitamento das

relações econômicas com a China e Europa Oriental.

d) no primeiro texto, o crescimento da produção

industrial é reflexo de uma maior abertura

econômica promovida pelo governo federal, já que

nos anos anteriores o mercado nacional estava

fechado para investimentos externos.

e) entre os períodos indicados nos textos, o Brasil

promoveu um crescimento industrial linear e

constante, permitindo maior confiança e estabilidade

para os investidores internacionais.

Questão 10

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua investiga trimestralmente um conjunto de informações conjunturais sobre as tendências e flutuações da força de trabalho e, de forma anual, temas estruturais relevantes para a compreensão da realidade brasileira. Dados educacionais são obtidos em ambos os casos: na coleta trimestral, por meio de um questionário sobre as características básicas de educação, aplicado às pessoas de 5 anos ou mais de idade, com o objetivo de auxiliar a compreensão das informações conjunturais de trabalho; na coleta anual realizada no segundo trimestre de cada ano civil, por meio de um questionário mais amplo, aplicado a todas as pessoas da amostra, com a finalidade de retratar o panorama educacional.

ANALFABETISMO

IDADE TOTAL¹

(%)

PESSOAS

BRANCAS

(%)

PESSOAS

PARDAS

E PRETAS

(%)

15 anos

ou mais

7,2 4,2 9,9

18 anos

ou mais

7,7 4,4 10,6

25 anos

ou mais

8,8 4,9 12,4

40 anos

ou mais

12,3 6,8 17,8

60 anos

ou mais

20,4 11,7 30,7

1 – Inclusive as pessoas de cor ou raça amarela, indígena ou sem

declaração.

Disponível:https://www.ibge.gov.br/estatisticasnovoportal/sociais/educa

cao/17270-pnad-continua.html?=&t=sobre acesso 20/05/2018.

Analisando os dados apresentados e seus

conhecimentos sobre demografia brasileira, no que

tange à educação, pode-se afirmar corretamente

que:

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PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR – 2018/2 DIREITO

a) os dados apresentam um crescente analfabetismo

no Brasil, chegando a mais de 30% do total das

pessoas que se declaram parda ou preta do país.

b) o acesso à educação no Brasil, segundo a

Constituição Federal de 1988, é direito de todos,

dever do Estado e da família.

c) a taxa de analfabetismo amostrada pelo PNAD

apresenta relação direta com a idade, já que diminui

com o aumento da faixa etária em todos os grupos

analisados.

d) o princípio constitucional de igualdade de

condições para acesso e permanência na escola está

explícito nos dados, já que os grupos pesquisados

apresentam indicadores muito parecidos em

qualquer faixa etária.

e) os números apresentados pelo PNAD mostram um

problema histórico, mais concentrado em uma

população mais jovem, assim vamos diminuir o

analfabetismo à medida que essa população mais

velha for alfabetizada, atualmente há mais crianças

na escola.

Questão 11

TEXTO I

“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se

a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa

de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social,

porém, é um direito sagrado que serve de base a

todos os outros. (...). Haverá sempre uma grande

diferença entre subjugar uma multidão e reger uma

sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam

ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei

nisso senão um senhor e escravos, de modo algum

considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso

se queira, de uma agregação, mas não de uma

associação; nela não existe bem público, nem corpo

político. ” (Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril,

1973, p. 28,36.)

TEXTO II

“Porque as leis de natureza (como a justiça, a

equidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo,

fazer aos outros o que queremos que nos façam) por

si mesmas, na ausência do temor de algum poder

capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a

nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender

para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas

semelhantes”. (HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e

Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103.)

Considerando os textos de dois dos grandes teóricos

da filosofia política moderna sobre o “estado de

natureza”, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção

de que o Estado:

a) Tem por função garantir o poder aos homens mais

virtuosos e sábios.

b) Origina-se de um contrato firmado entre pessoas

livres. Esse contrato originou de um consenso das

pessoas em torno de alguns elementos essenciais

para garantir a existência social.

c) Estado tem por finalidade assegurar a felicidade

dos cidadãos e garantir, também, a liberdade

individual dos homens.

d) O Estado visa atender, por meio da legislação, a

vontade geral dos cidadãos, garantindo, assim, a

harmonia social.

e) É um instrumento de dominação de classes, onde a

burguesia utiliza-se do Estado para poder explorar o

proletariado.

Questão 12 São poucos eventos na história da humanidade carregados de tantos e tamanhos significados quanto a Segunda Guerra Mundial. Desde a destruição pura e simples de todo o continente até as paixões políticas que ela despertou e, mais ainda, o quadro político profundamente polarizado que se abriu após o final são apenas exemplos de como a Segunda Guerra alterou o panorama mundial. Sobre este contexto histórico apresentado é correto afirmar que: a) entre as causas da Segunda Guerra está a Grande Depressão causada pelos efeitos da quebra da Bolsa de Nova York em 1929, que atingiram profundamente os países europeus, causando taxas de desemprego de mais de 20%, e, no caso da Alemanha, chegou a quase 35%. Isso levou à fome e à pobreza extrema, e fomentou o apoio a medidas radicais em todo continente europeu. b) o Tratado de Versalhes, concluído em 1919, um ano após o término da Primeira Guerra Mundial, absolveu a Alemanha de culpada da guerra, dando amplos poderes para este país desenvolver-se militarmente, o que facilitou suas investidas contra a Europa.

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PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR – 2018/2 DIREITO

c) o motor ideológico da Segunda Guerra foi a ascensão do Fascismo e do Nazismo, na Alemanha e na Itália, respectivamente, doutrinas políticas que tinham pouco em comum. O Nazismo tinha na sua ideologia o nacionalismo, o militarismo e o expansionismo, já o Fascismo o racismo, o anti-comunismo e o anti-liberalismo, e eram apoiados principalmente por membros da classe média-baixa trabalhadora que haviam perdido seus empregos e perspectivas no entre-guerras e na grande depressão. d) o expansionismo econômico, uma doutrina segunda a qual as nações necessitam expandir seus negócios com países vizinhos para obter mais recursos e consequentemente mais poder, sem dúvida foi um dos motivadores dos conflitos iniciais da Segunda Guerra Mundial. e) o conflito termina quando Turquia, Áustria e Bulgária rendem-se. Os bolcheviques, que com a queda do czar russo assumem o poder após dois governos provisórios, já haviam assinado a paz em separado com a Alemanha, pelo Tratado de Brest-Litovsk.

Questão 13

O Brasil está localizado no continente americano, no subcontinente da América do Sul, ou até mesmo, dentro do subcontinente da América Latina. Sua dimensão territorial é de aproximadamente 8.515.867,049 km², sendo o maior país da América do Sul, cerca de 48% da área emersa do subcontinente, e é o quinto maior do mundo, ficando atrás da Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. Disponível em: https://www.infoescola.com/geografia/espaco-territorial-brasileiro/ acesso 19/05/2018.

Um país de dimensões continentais como o Brasil apresenta, na organização de seu território, uma dinâmica de divisões, incorporações e emancipações diversas no decorrer de sua história. Segundo o IBGE, o país apresenta 26 estados e o Distrito Federal. A última alteração territorial na formação dos estados brasileiros foi: a) em 1967 a divisão do Estado do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. b) em 1983 a separação dos Estados de Goiás e Tocantins. c) em 1988 a unificação do Estado de Iguaçu pelo Estado do Paraná. d) em 1960 a formação do Distrito Federal, dentro do território de Goiás. e) em 1988 a modificação dos territórios do Amapá e Roraima em Estados. Questão 14

Favela no Brasil, poblacione no Chile, villa miseria na Argentina, cantegril no Uruguai, rancho na Venezuela, banlieue na França, gueto nos Estados Unidos: as sociedade da América Latina, Europa e dos Estados Unidos dispõem todas de um termo específico para denominar essas comunidades estigmatizadas, situadas na base do sistema hierárquico de regiões que compõem uma metrópole, nas quais os párias urbanos residem e onde os problemas sociais se congregam e infeccionam, atraindo a atenção desigual e desmedidamente negativa da mídia, dos políticos e dos dirigentes do Estado. (WACQUANT, Loïc. Os condenados da cidade. Rio de Janeiro: Revan; FASE, 2001, p.7).

Sobre as áreas de exclusão urbana citada pelo autor,

suas características e processo de formação é correto

afirmar que:

a) a opção por viver em comunidades estigmatizadas

é exclusivamente uma escolha do cidadão.

b) o processo histórico de produção de desigualdades

sociais acontece na cidade unicamente pela formação

da segregação urbana.

c) as áreas de assentamentos urbanos subnormais

são formadas por população excluída do sistema

econômico, não apresentando importância social no

mundo capitalista.

d) por muito tempo criou-se um estigma negativo,

reafirmado pela mídia constantemente, sobre as

regiões onde há moradias das populações mais

pobres das áreas urbanas.

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e) população de baixa renda, residente em

comunidades estigmatizadas, depende efetivamente

da qualidade dos serviços públicos para alcançar

melhor qualidade de vida, por isso estas áreas são o

centro dos investimentos urbanísticos

governamentais.

Questão 15

Kim Jong-un, ditador norte-coreano, e Moon Jae-in, presidente da Coreia

do Sul, se cumprimentam em zona desmilitarizada sul-coreana -

27/04/2018 (Reuters TV/Reuters)

Kim Jong-un é o primeiro líder norte-coreano a cruzar

a linha de fronteira e entrar no sul desde a Guerra da

Coreia, há 65 anos.

Sobre a relação histórica entre as Coreias é correto

afirma que:

a) desde o final do conflito armado entre as coreias

em 1953, não havia um encontro entre os

presidentes da Coreia do Norte e da Coreia do Sul.

b) após o fim da Segunda Guerra Mundial, a rendição

e retirada das tropas japonesas da península coreana,

o norte passou a ser aliado dos soviéticos (socialista),

enquanto o sul ficou sob a influência norte-americana

(capitalista).

c) em 1953, a Coréia do Sul aceitou o acordo de paz

proposto pela ONU, já a Coreia do Norte afirmou que

não assinaria um armistício. Desde então os conflitos

continuam, embora desmilitarizados.

d) no ultimo ano a relação entre as coreias têm

estreitado, já que representantes da Coreia do Sul

visitam constantemente a Coreia do Norte em uma

política de relação comercial liberal entre os países.

e) o fim do conflito armado e o acordo de paz são

assinados finalmente em 27 de julho de 1953, através

do Armistício de Panmunjon, onde a fronteira

estabelecida entre os países em 1948 é mantida, no

entanto já foi modificada cinco vezes, todas por

invasões norte-coreanas na tentativa de derrubada

do governo sul-coreano.

Questão 16

Dom Pedro II quando criança, aos 12 anos. Pintura de Félix Taunay, 1837.

Antecipar a maioridade de Pedro de Alcântara (D.

Pedro II) era a única alternativa da Família Real para

manter-se presente e comandando o Brasil e, ao

mesmo tempo, Portugal. Com esse objetivo, o

chamado “golpe da maioridade” resguardou os

interesses tanto das classes mais altas do país

quando da própria Família Real. Disponível em: https://www.infoescola.com/historia/segundo-reinado/

acesso 09/05/2018

Sobre o período histórico e as questões econômicas e

políticas que envolvem o início do segundo reinado, é

correto afirmar que:

a) na constituição de 1924 a maioridade era de 21

anos, mas a mesma carta dava amplos poderes à

família Real, inclusive a possibilidade de um herdeiro

legítimos do trono assumi-lo sendo menor de idade.

b) a aclamação popular à D. Pedro II foi o principal

motivo da antecipação da maioridade, já que se

tratava de um monarca simpático aos olhos do povo

brasileiro.

c) a iniciativa de antecipar a maioridade de D. Pedro II

veio do Partido Liberal que queria, ao mesmo tempo,

assegurar sua influência no poder e acabar com a

instabilidade causada pelo governo regencial.

d) o período do segundo reinado foi marcado por

estabilidade econômica e política, nesta fase o Brasil

não apresentou conflitos internos, inclusive no

processo de abolição da escravatura, que aconteceu

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de forma ordeira e pacífica, com apoio de toda a

sociedade.

e) no cenário econômico, o cultivo de cacau era um

grande sucesso, devido às excelentes condições de

solo e clima em algumas regiões do Brasil,

principalmente em Minas Gerais, São Paulo e Rio de

Janeiro.

Questão 17

[...] é um fenômeno atmosférico muito comum nos

grandes centros urbanos industrializados, sobretudo

naqueles localizados em áreas cercadas por serras ou

montanhas. Esse processo ocorre quando o ar frio

(mais denso) é impedido de circular por uma camada

de ar quente (menos denso), provocando uma

alteração na temperatura.

Outro agravante é que a camada de ar frio fica retida

nas regiões próximas à superfície terrestre com uma

grande concentração de poluentes. Sendo assim, a

dispersão desses poluentes fica extremamente

prejudicada, formando uma camada de cor cinza,

oriunda dos gases emitidos pelas indústrias,

automóveis, etc. Mendonça, C; Lucci, E.; Branco, A. Território e Sociedade no Mundo

Globalizado - Geografia Geral e do Brasil Editora: Saraiva São Paulo SP

2013

Entre os fenômenos de anomalias atmosféricas

urbanas, o texto refere-se a:

a) Efeito Estufa

b) Ilha de Calor

c) El Niño

d) Inversão Térmica

e) Aquecimento Global

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Questão 18

TRÊS PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS DE MINÉRIO DE FERRO NO BRASIL

Commodities (significa mercadoria em inglês) podem ser definidas como mercadorias, principalmente minérios e

gêneros agrícolas, que são produzidas em larga escala e comercializadas em nível mundial. As commodities são

negociadas em bolsas mercadorias, portanto seus preços são definidos em nível global, pelo mercado

internacional.

Sobre as principais áreas de produção e commodities minerais do Brasil é correto afirmar que:

a) o Brasil é o 1° produtor mundial de minério de ferro, exportando para África do Sul e Austrália, principais

mercados compradores deste minério.

b) entre o sul da Bahia e o norte de Minas Gerais, o número 2 do mapa indica a região do Quadrilátero Ferrífero,

terceira maior reserva de minério de ferro do Brasil.

c) o Maciço do Urucum, maior reserva de minério de ferro do Brasil, está indicado no mapa pelo número 3. Sua

produção é escoada por estrada de ferro até o porto de Santos em São Paulo, tendo como destino Europa e

Oriente Médio.

d) no mapa, representada pelo número 1, a região dos Carajás escoa sua produção pela estrada de ferro dos

Carajás e exporta principalmente minério de ferro, pelo porto de São Luís no Maranhão.

e) a área de número 3 no mapa é a maior produtora de carvão mineral no país, exportando para países do

Mercosul como Argentina e Paraguai.

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LINGUAGENS

COMPLIANCE ESTRATÉGICO:

Prevenindo ativos para não remediar passivos

Não é de hoje que a gestão empresarial é considerada um desafio aos empresários. Isso porque diversos são os empecilhos rotineiramente enfrentados por profissionais da área para que o objetivo almejado pela companhia seja cumprido. Metas, planos de ação, estratégias e resultados são constantemente delegados aos funcionários de determinadas organizações, os quais devem envidar seus maiores esforços para atingi-las. Mas, o que necessariamente significa envidar seus maiores esforços quando lidamos com ativos e passivos de empresas? Essa resposta é simples e ao mesmo tempo delicada. Simples, pois sob o contexto particular de cada colaborador há um limite, seja jurídico ou pessoal, de até onde pode-se ir. Delicado, pois a saúde financeira da empresa depende do cumprimento de metas e da apresentação de resultados; logo, há uma cinzenta zona entre a prática do correto e do “quase correto” quando os trâmites operacionais refletem lucros ou prejuízos à empresa. Atualmente, o Brasil passa por uma significativa crise de credibilidade, a qual impactou, impacta e ainda impactará diversas empresas que depositaram em nosso país a confiança para aqui instalarem os seus negócios. Os episódios recentemente vivenciados pelos brasileiros trouxeram à discussão um assunto antigo, mas, até então, pouco falado e aplicado no Brasil: o famigerado compliance. A palavra compliance é derivada do verbo inglês “to comply”, que significa atuar em conformidade com as regras e procedimentos. Sua função está ligada ao fortalecimento dos controles internos definidos por uma instituição, com o objetivo de pulverizar as boas práticas da empresa e mitigar os riscos. Mas afinal, qual é a importância da estruturação de um programa de compliance para as empresas? Em sua essência, o compliance empresarial pode ser considerado o reflexo dos princípios e valores de uma empresa. A sua estruturação deverá possuir um papel educacional com o objetivo de fomentar as boas práticas da companhia, que deverão ser conhecidas, cultivadas e prezadas por todos os seus funcionários e colaboradores, incluindo diretoria e presidência.

As atribuições do programa de compliance buscam, portanto: implementar princípios éticos e normas de condutas na empresa; certificar e monitorar o seu conhecimento, cumprimento e aderência pelos respectivos colaboradores; promover a conscientização sobre a importância do cumprimento das políticas e controles internos da empresa; atualizar normas, procedimentos e regulamentos internos para prevenir futuros dissabores legais e/ou administrativos; evitar impactos no fluxo de caixa da empresa que sejam oriundos de atos fraudulentos e/ou ilegais. Tais medidas trazem maior segurança nas tomadas de decisão, reduzem os riscos de danos à imagem e à reputação da empresa e mitigam a ocorrência fraudes, tudo com a intenção de preservar a receita e a atratividade da empresa perante seu mercado atuante. É relevante pontuarmos, por fim, que ao lidar com a estruturação de um programa de compliance não há um padrão pré-definido nem um número mínimo de colaboradores para sua instituição, pois cada empresa possui suas próprias peculiaridades, que devem ser tratadas especificamente pelos agentes do compliance. (WOLF, Laura Enge de Wolf. Compliance estratégico: Prevenindo ativos para não remediar passivos. 24 out. 2017. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/compliance-estrategico-prevenindo-ativos-para-nao-remediar-passivos/121884/>. Acesso em: 20 mar. 2018)

Questão 19 Observe os itens a seguir acerca do emprego de elementos linguísticos no texto: I – Em “[...] os quais devem envidar seus maiores esforços para atingi-las” (1º parág.), o vocábulo quais é pronome relativo e retoma o termo antecedente “determinadas organizações”. II – Em “[...] a qual impactou, impacta e ainda impactará diversas empresas [...]”( 3º parág.), o vocábulo qual retoma “crise de credibilidade. III – Em “[...] que depositaram em nosso país a confiança [...]” (3º parág.), na frase, o vocábulo que retoma “diversas empresas”. Assinale a alternativa que reúne as proposições corretas. a) I, II e III. b) I e II. c) I e III. d) II e III. e) Todas estão incorretas.

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Questão 20 Quanto ao emprego de conectivos e a relação textual, assinale a análise correta: a) Na frase, “[...] para que o objetivo almejado pela companhia seja cumprido” (1º parág.), a expressão para que introduz uma ideia de conformidade com o objetivo proposto. b) O vocábulo LOGO, empregado no 2º parágrafo, introduz uma concepção temporal. c) O emprego de POIS, no 2º parágrafo, remete a uma explicação em ambos os casos em que ele ocorre. d) O uso de quando, 2º parágrafo, traz a ideia do momento do lucro. e) O conectivo portanto, no 8º parágrafo, remete a uma ideia de enumeração. Questão 21 Acerca do texto, é possível assegurar: I – A gestão empresarial é vista com um desafio por empresários. II – A crise de credibilidade do Brasil ainda trará impactos para muitas empresas. III – A palavra compliance é mais forte por ser originária do inglês. IV – As práticas de compliance devem ser praticadas apenas pelos funcionários, colaboradores e diretores de uma empresa. Assinale a alternativa que reúne as afirmativas corretas: a) I, II, III e IV. b) I, II e III. c) II, III e IV. d) I e II. e) III e IV. Questão 22 Quanto ao emprego da vírgula, observe os fragmentos a seguir: I – “Simples, pois sob o contexto particular de cada colaborador há um limite, seja jurídico ou pessoal, de até onde pode-se ir.” (2º parág.) II – “Em sua essência, o compliance empresarial pode ser considerado o reflexo dos princípios e valores de uma empresa.” (7º parágrafo) III – “Tais medidas trazem maior segurança nas tomadas de decisão, reduzem os riscos de danos à imagem e à reputação da empresa e mitigam a ocorrência fraudes [...].” (9º parágrafo) IV – É relevante pontuarmos, por fim, que ao lidar com a estruturação de um programa de compliance

não há um padrão pré-definido nem um número mínimo de colaboradores para sua instituição[...].” (10º parágrafo) Assinale a alternativa que contém as afirmativas em que a vírgula foi empregada corretamente: a) I, II e III. b) I, III e IV. c) II e III. d) I e III. e) I e IV. Questão 23 Concernente aos elementos linguísticos do texto, observe as assertivas: I – No segundo parágrafo, há o emprego de paralelismo sintático, em virtude da resposta apresentada à pergunta. II – Em “Sua função” (5º parág.), o pronome possessivo retoma o termo compliance. III – Como se tratar de enumerar atribuições, há o emprego de verbos no infinitivo no 8º parágrafo, os quais estabelecem entre si paralelismo sintático. IV – No 9º parágrafo, o sujeito de REDUZEM são as atribuições apresentadas no parágrafo anterior. Assinale a alternativa que reúne as assertivas corretas: a) I, II, III e IV. b) I, II e III. c) I, III e IV. d) II e III. e) II e IV. Questão 24 Em se tratando de relações sintáticas, verifique as proposições a seguir: I – No 3º parágrafo, a construção “o famigerado compliance” é um aposto. II – Em “[...] está ligada ao fortalecimento dos controles internos [...]” (5º parág.), a construção “ao fortalecimento” é complemento nominal. III – No 8º parágrafo, “[...]implementar princípios éticos e normas de condutas na empresa; certificar e monitorar o seu conhecimento, cumprimento e aderência pelos respectivos colaboradores; promover a conscientização sobre a importância do cumprimento das políticas e controles internos da empresa; atualizar normas, procedimentos e regulamentos internos para prevenir futuros dissabores legais e/ou administrativos; evitar impactos no fluxo de caixa da empresa que sejam

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oriundos de atos fraudulentos e/ou ilegais”, as orações são complemento direto do verbo “buscar”. IV – Em “[...] de preservar a receita e a atratividade da empresa perante seu mercado atuante” (9º parág.), há uma oração subordinada substantiva objetiva indireta, reduzida de infinitivo. V – Em “[...] ao lidar com a estruturação de um programa de compliance [...]” (10º parág.), há uma oração subordinada adverbial condicional, reduzida de infinitivo. Assinale a alternativa que reúne as proposições corretas: a) I, II, III e IV. b) I, II, III e V. c) I, III e IV. d) I, III, IV e V. e) I, II e III. Questão 25 Quanto ao emprego de MAS no texto, avalie as proposições: I – No 2º parágrafo, o vocábulo mas é empregado com o valor de oposição ao que se proferiu antes. II – No 3º parágrafo, o vocábulo mas é utilizado para explicar o termo compliance. III – No 6º parágrafo, o vocábulo mas é empregado com a função discursiva de articulador de fala. Assinale a alternativa que reúne as proposições que apresentam análises corretas: a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III. Questão 26 Acerca do emprego de elementos linguísticos no texto, assinale a opção correta: a) A construção “até então”, no 3º parágrafo, tem natureza expletiva. b) O verbo dever, empregado no 7º parágrafo, traz o valor semântico de possibilidade. c) Na construção “[...] sejam oriundos de atos fraudulentos e/ou ilegais” (8º parág.), o emprego das conjunções E/OU pode produzir ambiguidade, pois, em geral, o OU remete à relação semântica de inclusão. d) Em “Tais medidas trazem maior segurança nas tomadas de decisão, reduzem os riscos de danos à imagem e à reputação da empresa e mitigam a ocorrência fraudes [...]” (9º parág.), a partir do viés

sintático, são orações coordenadas assindéticas, pois se encontram justapostas. e) Em “[...] não há um padrão pré-definido nem um número mínimo de colaboradores para sua instituição, pois cada empresa possui suas próprias peculiaridades [...]” (10º parág.), há uma relação sintático-semântica de consequência e causa. Questão 27 No texto, são empregados alguns recursos discursivos a fim de se desenvolver a proposta apresentada. Concernente a isso, observe as assertivas. I – No 2º parágrafo, a autora apresenta uma dúvida quanto ao que se refere a ativos e passivos nas empresas. II – No 3º parágrafo, a autora conta com a colaboração do leitor, pois evoca um conhecimento que está no senso comum – a crise de credibilidade do Brasil. III – A informação no 4º parágrafo é desnecessária para o processo de desenvolvimento textual, tanto que este parágrafo não traz elementos coesivos no início. IV – No 6º parágrafo, a utilização da pergunta serviu para fomentar a exposição do conteúdo do parágrafo seguinte. Assinale a alternativa que reúne as assertivas analisadas corretamente: a) I e II. b) II e III. c) II e IV. d) III e IV. e) I, II e IV. Questão 28 Considerando os recursos linguísticos e discursivos no texto, é correto assegurar que: I – O vocábulo onde (2º parág.) trata-se de um pronome relativo que retoma jurídico ou pessoal. II – A construção “quase correto” (2º parág.) remete à ideia de que não há um erro de fato e explícito. III – No 3º parágrafo, ao empregar “em nosso país”, a autora recorre a um momento de interlocução com o leitor. IV – O uso de aspas em “to comply” (4º parág.) foi utilizado para remeter a uma citação direta. V – Em “pulverizar as boas práticas da empresa” (5º parág.), há o emprego de metáfora. Assinale a alternativa que reúne as afirmativas corretas: a) I, II e IV.

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b) II, III e V. c) I, II e V. d) III e IV. e) III e V.

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA NATUREZA

Questão 29 Um comitê da Organização das Nações Unidas decidiu estudar a relação da influência de um país em negociações de tratados e outros instrumentos internacionais com o seu poder econômico. Para tanto, o comitê escolheu o produto interno bruto (PIB) dos países como indicador econômico e os organizou do menor para o maior, em uma lista comparativa entre os valores de PIB. Essa lista deixou ainda mais claro o desequilíbrio econômico entre os países. Por exemplo, Comores está bem no início da lista, mas nem é o país de menor PIB no mundo. Ainda assim, o PIB da República Centro Africana é 3 vezes maior que o de Comores. O de Burkina Faso, mesmo ainda não estando bem posicionado na lista, é 7 vezes maior que o da República Centro Africana. Mas quando se passa para países mais ricos, o salto é ainda maior. O PIB dos Países Baixos é 58 vezes maior que o de Burkina Faso e, ainda assim, o PIB do país mais rico do mundo, os EUA, é 23 vezes maior que o dos Países Baixos. Seguindo esse raciocínio numérico, quantas vezes maior do que o PIB de Burkina Faso é o PIB dos EUA? a) 406 b) 1334 c) 4002 d) 9338 e) 28014 Questão 30 Leia atentamente a notícia abaixo para responder ao que se pede: Estudo compara as emissões de CO2 entre Etanol e Gasolina

29/07/2010 Marcelo Saade Amato Biocombustíveis Um estudo realizado pela Embrapa Agrobiologia comprovou que o Etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é capaz de reduzir em até 73% as emissões de Dióxido de Carbono na atmosfera – se usado em substituição à gasolina.

Essa conclusão foi possível, pois a pesquisa avaliou e considerou todas as emissões de gases durante os processos para obtenção dos produtos finais (Etanol e Gasolina). Assim, calculou-se as emissões de CO2 envolvidas em etapas como: preparação do solo, construção da usina de álcool, fabricação de máquinas e tratores, incluindo-se inclusive o valor das emissões feitas no transporte do etanol produzido para o posto. Também foram utilizados dados do painel de mudanças climáticas da ONU, para avaliar a emissão de CO2 referente à extração do petróleo. Por fim, os pesquisadores quantificaram a emissão de CO2 em um carro movido à gasolina num percurso de 100 quilômetros, sendo o mesmo feito com um carro movido a etanol de cana-de-açúcar. A comparação final levou em conta as emissões para produção dos combustíveis e as emissões próprias da combustão avaliadas no veículo. O resultado foi uma redução de 73% das emissões de CO2 na atmosfera quando foi utilizado o veículo movido a álcool – comparado ao emitido pelo carro a gasolina. Comparando-se com o automóvel a diesel, essa redução equivale a 68%. De acordo com a pesquisa, se a colheita for totalmente mecanizada – não sendo realiza a queimada – a vantagem do álcool é ainda maior: 82% em relação a gasolina e 78% em relação ao diesel. Disponível em: <http://www.usp.br/portalbiossistemas/?p=557>. Acesso em: 29 abr. 2018.

Considerando as informações contidas na notícia, sobre uma possível política pública voltada para combustíveis, é possível afirmar: a) O texto deixa clara a aplicação do princípio do poluidor-pagador, conforme previsto na Carta do Rio de 1992 (principio 16) e incorporado à Constituição Brasileira. De acordo com esse princípio, “o poluidor deve, em princípio, arcar com o custo da poluição, com a devida atenção ao interesse público e sem provocar distorções no comércio e nos investimentos internacionais”. b) Se 30% das pessoas que utilizam veículos movidos a gasolina trocarem por veículos movidos a álcool, a redução das emissões de CO2 pode chegar a 57,4%. c) Uma política pública que vise a substituição progressiva da gasolina e do diesel por álcool contribui para o desenvolvimento sustentável. Isso porque visa a solução de um problema ambiental, tendo reflexos positivos no problema social que ainda assola os trabalhadores dos canaviais, ao mesmo tempo em que mantém a viabilidade econômica do setor. d) Tendo em vista que são inúmeras as etapas envolvidas na produção do álcool, é quase impossível

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estimar a parcela de contribuição da etapa de colheita para a emissão de CO2 na atmosfera. e) O governo não deve inserir nenhuma política pública nessa temática, já que a Constituição Brasileira não prevê aberturas para a intervenção na dinâmica de oferta e procura no mercado de automóveis e combustíveis. Questão 31

Desde a decisão britânica, nas urnas, de sair da

União Europeia, muito tem se discutido sobre os

impactos econômicos que essa decisão política

pode causar. Segundo redes de notícias, alguns

dados a serem considerados são:

• a contribuição em euros do Reino Unido com a União Europeia em 2014 corresponde a 0,52% de seu produto interno bruto (PIB); • o FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê que o PIB do Reino Unido fique 1,5% e 9,5% menor após sair da União Europeia. Considerando apenas esses números, e considerando-os estáveis ao longo dos últimos anos, é possível afirmar que: a) A contribuição do Reino Unido com a União Europeia está dentre as maiores. Mas contribuições de países como a Alemanha, por exemplo, chegam a representar 50% do PIB do Reino Unido. b) Alemanha, França e Itália juntos representam aproximadamente 50% das contribuições para a União Europeia. c) A grande margem – de cerca de 8 bilhões de euros – na previsão do FMI para o PIB britânico, pode ser explicada pelas incertezas econômicas que ainda rondam essa decisão política sem precedentes. d) Em 2014, os gastos da União Europeia com o Reino Unido representaram 0,48% do PIB do Reino Unido. e) Apesar do aparente déficit de 4,4 bilhões de euros por ano, a saída da União Europeia pode ser um prejuízo muito maior. A perda pode até ultrapassar os 200 bilhões de euros por ano, segundo estimativas do FMI. Questão 32 Atualmente, o imposto de importação sobre o produto P é de R$ 1,50 por unidade e são importadas 10.000 unidades por dia. O governo brasileiro percebeu que a cada centavo diminuído no imposto de importação sobre P, eram importados 100 unidades a mais de P por dia. Por exemplo, no dia em que foi testado o imposto de R$ 1,47 por unidade, foram importadas 10.300 unidades de P. Considerando x o valor, em centavos, do desconto dado no imposto sobre cada unidade, e I o valor, em reais, arrecadado em impostos a cada dia com a importação de P, então a expressão que relaciona I e x é: a) I = 10.000 + 50x – x2

b) I = 10.000 + 50x + x2

c) I = 15.000 – 50x – x2

d) I = 15.000 + 50x – x2

e) I = 15.000 – 50x + x2

Questão 33 O direito do consumidor procura banir práticas de dominação do mercado como monopólios, pois elas

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tiram as possibilidades de escolha do consumidor e podem desequilibrar o mercado impondo preços mais altos ou diminuindo a quantidade ofertada do produto, por exemplo. Uma juíza recebeu um caso em que precisa analisar se uma empresa de postos de gasolina está ou não exercendo dominação de mercado em uma determinada região. Como um dos elementos para construir seu raciocínio, ela gostaria de saber os hábitos dos consumidores da região. Por isso, solicitou a uma perita técnica que elaborasse uma pesquisa de mercado. Os resultados mostraram que 48% das pessoas entrevistadas compram no posto A, 54% no posto B, 45% no posto C, 15% compram nos postos A e C, 18% nos postos A e B, 22% nos postos B e C, 5% compram nos três postos e o restante das pessoas não compra em nenhum dos três. A pesquisa pareceu demonstrar a inexistência de uma dominação de mercado. Mas a juíza gostaria de conversar com alguns desses consumidores para analisar seus hábitos mais detalhadamente. Sorteando-se aleatoriamente uma dessas pessoas entrevistadas, a probabilidade de que ela compre em apenas um dos postos ou não compre em nenhum deles é de: a) 3% b) 8% c) 40% d) 54% e) 55%

INGLÊS

Who owns water?

As Scott Carpenter and a few friends paddled down the Pecos river in New Mexico last May, taking advantage of spring run-off, the lead boater yelled out and made a swirling hand motion over his head in the universal signal to pull over to shore. The paddlers eddied out in time to avoid running straight through three strings of barbed wire obstructing the river. Swinging in the wind, the sign hanging from the fence read “PRIVATE PROPERTY: No Trespassing”. One member of their party waded into the swift water to lift the wire with a paddle for the others to float under. As they continued downstream, Carpenter, a recreational boater from Albuquerque, looked over his shoulder to see a figure standing outside the big ranch house up the hill. He offered a wave, but received nothing in return. It’s a scene playing out with increasing frequency in New Mexico, where a recent bid to legally privatize streams has public users like Carpenter more than a little

alarmed, not least for the precedent it might set beyond the borders of this western state. While the fight over US public lands has reached a fever pitch unlike anything seen in recent decades, and the Trump interior department seeks to lease out vast areas to private interests for mining and drilling, the fate of public waterways has largely flown under the radar. Now New Mexico has become a battleground for that very issue, with the state government, landowners, and outfitters on one side of the fight and anglers, boaters, recreationalists and heritage users on the other. At the heart of the argument: who owns the water that has long been considered the lifeblood of the arid west. Water use rights and access vary by region across the country, though the water itself has always been a public resource for people to fish, paddle, wade and float in. Private landowners have long taken unsanctioned steps to keep the public out of waterways, as in the recent case of an Arizona man convicted of shooting at kayakers boating down a river that runs through his land. But in the last hours of 2015, efforts to bar public access received official sanction, when New Mexico’s state government quickly and quietly passed a bill that implies private ownership of public waters that run through private land. It was a response to a statement from New Mexico’s then attorney general, Gary King, that the public can wade and fish in streams running through private property, as long as they remain in the stream, which is in line with common doctrine in many states. Landowners and outfitters protested. The rule remained mostly dormant until late December, when in a special meeting with only 10 days’ notice – just a third of the 30-day standard – the state began a process to allow landowners to certify streambeds as private property.“Prohibiting access from the public is privatizing what has been historically ours, and the way this happened is chilling,” says Robert Levin, New Mexico director of the American Canoe Association. “The process was hasty a recreation standpoint on this, you start to worry about an erosion of inclusion.” Many landowners, allow private outfitters access to the water they’ve fenced off to the public, bolstering the view of many New Mexicans that this is the latest example of turning public lands over to a wealthy elite and private interests while shutting out the public itself. “It’s like someone walking into my house without ringing the doorbell and telling me that I can’t sit on my couch any more,” says Steve Polaco, president of the Tierra Amarilla Land Grant, a historic

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land grant whose heirs have traditionally fished some of the waterways in question. Public access advocates are already fighting back by working to strike down the law as unconstitutional, but the effort won’t be cheap. “The tragedy is that the public is going to have to spend millions to win back something that was ours in the first place,” says VeneKlasen, “by suing the entity that’s supposed to act in the public’s best interest and be the steward of a public resource. “The New Mexico department of game and fish is funded by hunting and fishing licenses from people who generally have little means – and it’s going to be using those dollars to fight against the people it’s supposed to protect.” Adapted from Live Work Work Work Die: A Journey into the Savage Heart of Silicon Valley, published by Metropolitan Books in the US, and forthcoming from Scribe in the UK At:https://www.theguardian.com/news/2018/apr/17/get-rich-quick-silicon-valley-startup-billionaire-techie

Questão 34 Assinale as alternativas corretas de acordo com o texto Scott Carpenter and his friends are more than a little alarmed by a) the amount of barbed wires in the middle of Pecos river. b) the unfriendly greet from landowners. c) the skills that will required to paddle across the rivers in New Mexico. d)the possibility that the change in the rights of using streams may spread throughout the other states. e) the change on the bill protecting streams and rivers from private ownership. Questão 35 According to the second paragraph a) the destiny of rivers and streams has gone

unnoticed in recent years. b) the fight for protecting US public lands has

increased after Trump’s election. c) the media and government officials have given

plenty of attention to water related issues. d) Trump’s interior department has target great areas

for protecting from public use. e) water ownership has never been an issue worth

headlines .

Questão 36 The bill passed in December 2015 inferred that a) the public could not only wade and fish in public

streams. b) the access to streams could only be done through

private property. c) to step on land when paddling through streams

crossing private land would require special outfitters.

d) ownership rights are absolute and could not be changed .

e) the water itself belonged to the public but the river and stream beds belong to the people who own the adjacent land.

Questão 37 In “The rule remained mostly dormant until late

December,..” the word dormant means a. unnoticed. b. asleep. c. hidden. d. suspended. e. roused. Questão 38 In “Many landowners, allow private outfitters access to the water they’ve fenced off to public, bolstering the view of many New Mexicans that this is the latest example of turning public lands over to a wealthy elite and private interests while shutting out the public itself.” This refers to a. latest example. b. allow private outfitters access. c. to public. d. the view of many New Mexicans. e. turning public lands to a wealthy elite. Questão 39 De acordo com VeneKlasen a grande tragédia é que a) o público terá que gastar milhões para

reconquistar algo que já era deles. b) gastaram milhões públicos e não conseguiram

barrar a lei. c) os milhões gastos na tragédia poderiam ter sido

poupados se houvesse uma maior participação popular.

d) os melhores interesses públicos só serão atendidos se milhões forem gastos em advogados.

e) em busca de atender o interesse público milhões de dólares foram gastos.

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Questão 40 Em “…is funded by hunting and fishing licenses from people who generally have little means..”Assinale a alternativa em que a palavra ‘means’ foi usado com o mesmo significado a) He uses every means he can to paddle across

Pecos river. b) There are several means of solving the water

problem. c) Carpenter is an outfitter of modest but

independent means. d) He was not by any means an ideal landowner. e) He uses the law as means of correcting the

wrongdoing.

ESPANHOL

La Sociedad Civil y la Seguridad Ciudadana en Brasil: Una Relación Frágil pero en Evolución (Elizabeth Leeds) – Texto adaptado. Desde el retorno a la democracia, Brasil ha sido testigo de importantes avances en materia de políticas públicas de educación, de asuntos raciales, y de igualdad de género. En gran medida, estos avances se han dado gracias al trabajo de organizaciones de la sociedad civil y movimientos sociales vibrantes y dinámicos que impulsaron cambios desde la oposición para después avanzar sobre esa base cuando cierta apertura política les permitió participar como actores políticos electos. La mayoría de estos cambios fueron consagrados en la Constitución Democrática de 1988, transformando, al menos en papel, prácticamente todos los aspectos del gobierno. Entre otras cosas, se descentralizaron muchas funciones del gobierno y se permitió la creación de consejos ciudadanos a nivel local como mecanismos de supervisión de las políticas de salud, educación y medioambiente, entre otras. Sin embargo, de todas las políticas públicas, la seguridad pública ha resultado ser la más resistente al cambio. A excepción del cambio nominal y simbólico en la función de la policía, que pasó de la seguridad nacional a la seguridad pública, con la consiguiente evolución en sus funciones desde la protección del estado a la protección de ciudadanos individuales, la Constitución de 1988 no introdujo ningún cambio en las instituciones policiales respecto al modelo implantado en 1964, al inicio del régimen militar. El artículo 144 de la Constitución mantuvo que la responsabilidad primordial de la policía es la seguridad pública a nivel estatal, y conservó la estructura jerárquica de la Policía Militar, así como su

función de mantener el orden “en las calles.” La Policía Civil, un cuerpo de investigación separado de la Policía Militar, debía llevar a cabo sus funciones sin apenas comunicación ni articulación con la Policía Militar. En los años que siguieron a la Constitución, ambas instituciones ampliaron sus filas y cada una consolidó su propia identidad corporativa, lo que aumentó su resistencia a los llamados a la unificación o la integración de sus funciones. Así pues, por mandato constitucional las fuerzas policiales de Brasil sirven a un sistema federal compuesto de 26 estados y el Distrito Federal, Brasilia. Las fuerzas policiales están organizadas por jurisdicciones a nivel estatal, a excepción de la Policía Federal, la cual es responsable de velar por la seguridad de las fronteras nacionales, aeropuertos y puertos, y de luchar contra actividades criminales transfronterizas como el narcotráfico y el lavado de dinero. Los dos servicios policiales que tienen mayor impacto sobre la seguridad ciudadana—la Policía Militar y la Policía Civil—generalmente reflejan la cultura e historia de sus respectivos estados y regiones— una variable con importantes repercusiones para los intentos de promover cambios institucionales. En los estados más grandes de Brasil, que incluyen grandes áreas urbanas metropolitanas y vastas extensiones rurales, puede resultar ineficiente e ineficaz que la jurisdicción recaiga exclusivamente en manos de las autoridades estatales. Al igual que en muchos países de la región, la tendencia general de las políticas de seguridad pública oscila entre la innovación y el retroceso, con políticas proactivas y progresistas a menudo seguidas de un retorno a las tradicionales políticas de lucha contra el crimen reactivas y con frecuencia represivas. En otras palabras, las políticas innovadoras rara vez son institucionalizadas de forma permanente. A lo largo de la década de los 80 y principios de los 90, las organizaciones de la sociedad civil y los académicos por lo general fueron reacios a involucrarse con la seguridad pública y la reforma policial, ya que dichos actores habían sido víctimas del régimen militar y la represión policial. Durante este periodo, las organizaciones de derechos humanos tradicionales adoptaron la indispensable función de denunciar violaciones específicas a los derechos humanos cometidas por la policía. Sin embargo, el cambio institucional, un tema más amplio y complejo que requiere de un diálogo con los elementos más progresistas de la policía, ha resultado más desafiante. Hasta hace muy poco, colaborar con policías progresistas para intentar generar cambios institucionales era visto como una traición a los principios y a las prioridades de los derechos humanos. Una nueva generación de organizaciones de derechos humanos dispuestas a

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aliarse con elementos progresistas de la policía fue acusada de venderse, de estar demasiado cerca del gobierno, o etiquetada con el término peyorativo “chapa branca”, en referencia a las placas blancas de los autos del gobierno. La renuencia de los actores de la sociedad civil a participar en debates sobre políticas de seguridad pública sin duda también fue el resultado de las restricciones a su participación impuestas por la Constitución. Uno de los rasgos más interesantes de la Constitución de 1988 fue la creación de nuevas estructuras institucionales para la formulación, implementación y monitoreo de políticas públicas como una forma de garantizar la rendición de cuentas por parte del gobierno. A los Consejos de Políticas Públicas a nivel municipal, estatal y federal se los nombró formalmente responsables jurídicos de la promoción de la transparencia en todas las áreas de políticas públicas excepto la seguridad pública. Al Consejo Nacional de Seguridad Pública (CONASP), autorizado por la Constitución de 1988, a diferencia de los otros consejos de políticas se le otorgó una función meramente consultiva, no deliberativa. Sus miembros no eran elegidos mediante elecciones libres, sino designados por el ministro u otros funcionarios del gobierno. Recién durante los dos mandatos del gobierno de Luiz Inácio Lula da Silva (2002- 2010), inicialmente bajo el liderazgo de Luiz Eduardo Soares, el Secretario Nacional de Seguridad Pública, dentro del Ministerio de Justicia (2002), y posteriormente, durante el segundo gobierno de Lula, por iniciativa del Ministro de Justicia Tarso Genro, el CONASP fue ampliado para incluir a representantes de la sociedad civil libremente elegidos y adoptó un papel deliberativo. Que se otorgara un papel más destacado al CONASP fue una de las muchas exigencias de la primera Conferencia Nacional de Seguridad Pública (CONSEG) organizada por la Secretaría Nacional de Seguridad Pública en 2009. La CONSEG reunió a personal involucrado en la seguridad pública, investigadores y organizaciones de la sociedad civil de todo el país. Tras 1.433 conferencias preparatorias a nivel local, estatal y federal para establecer el marco básico de un texto de trabajo, el informe final, si bien refleja los conflictos que inevitablemente se dieron entre un grupo tan diverso de actores, enuncia los principios básicos de lo que se ha dado en llamar el “nuevo paradigma” de seguridad pública en Brasil: 1) prevención del delito más que represión; 2) responsabilidad por las políticas de seguridad pública compartida entre el nivel federal y el municipal y las jurisdicciones estatales mediante programas descentralizados; 3) los problemas del delito y la violencia vistos desde una óptica multicausal y

multisectorial con la participación de diversos segmentos del gobierno, no solo la policía; y 4) los derechos de los ciudadanos como un tema fundamental de todas las políticas de seguridad pública. https://www.wola.org/wp-content/uploads/2013/06/SPANISHCivilSocietyandCitizenSecurityinBrazil.pdf

Questão 34 Segundo o texto: a) A redemocratização do Brasil foi fundamental para o avanço de políticas públicas de educação, de igualdade racial e de gênero. b) A Constituição de 1988 pôs em prática políticas públicas educacionais visando avanços em questões der aça e gênero. c) As políticas educacionais, raciais, de igualdade de gênero foram impulsionadas por organizações da sociedade civil. d) A redemocratização do Brasil permitiu a

implementação de políticas públicas educacionais. e) Todas as opções acima. Questão 35 De acordo com o que está explícito no texto: a) A questão da segurança nacional foi impulsionada pela redemocratização e pelos avanços na descentralização dos poderes. b) As questões de segurança pública foram as que mais avançaram com o processo de redemocratização da sociedade brasileira. c) As mudanças na estrutura das polícias não avançou com a redemocratização da sociedade brasileira. d) Houve mudanças estruturais importantíssimas na reestruturação das polícias com o processo de redemocratização. e) A mudança na hierarquia das Polícias Militares foi fundamental na reestruturação das mesmas após a redemocratização. Questão 36 Segundo a argumentação apresentada no texto: a) As políticas de segurança pública, no Brasil e na região da América Latina, têm avançado muito nos últimos anos. b) As políticas de segurança pública, no Brasil e na região da América Latina, oscilam entre avanços e retrocessos. c) As políticas de segurança pública no Brasil, são mais eficazes devido à descentralização do poder Estatal.

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d) As políticas de segurança pública no Brasil avançaram muito comparadas às da região da América Latina. e) As políticas de segurança pública repressivas são muito importantes na melhoria dos serviços prestados no Brasil. Questão 37 Assinale a alternativa CORRETA, de acordo com o texto: a) Durante as décadas de 80 e 90, as organizações da sociedade civil e os acadêmicos eram contrários a envolver-se com assuntos de segurança pública e com a reforma das polícias. b) Durante as décadas de 80 e 90, as organizações da sociedade civil e os acadêmicos reacionários eram contrários a envolver-se com assuntos de segurança pública e reforma das polícias. c) Durante as décadas de 80 e 90, as organizações da sociedade civil e os acadêmicos reagiram e se envolveram com assuntos de segurança pública e com a reforma das polícias. d) Durante as décadas de 80 e 90, as organizações da sociedade civil e os acadêmicos se viram obrigados a envolver-se com assuntos de segurança pública e com a reforma das polícias. e) Durante as décadas de 80 e 90, as organizações da sociedade civil e os acadêmicos juntaram-se para debater assuntos que tinham a ver com segurança pública e com a reforma das polícias. Questão 38 O Conselho Nacional de Segurança Pública (CONASP) instituído pela Constituição de 1988: a) Foi um Conselho deliberativo instituído pelo governo com claras intenções políticas. b) Foi criado para empregar pessoas indicadas por ministros e outros funcionários do governo. c) Foi inicialmente implementado através do governo pelo então Ministro da Justiça Tarso Genro. d) Somente foi considerado como instância deliberativa pelos Governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. e) Foi um Conselho deliberativo instituído pelo governo a partir da promulgação da Constituição de 1988. Questão 39 De acordo com as informações apresentadas no texto, se pode afirmar que: a) Não há possibilidade de criação e manutenção de uma polícia cidadã no território brasileiro.

b) A política institucional de repressão aos delitos é a forma mais eficaz de intervenção policial no Brasil. c) Somente os órgãos policiais podem participar de fóruns de discussão de políticas de segurança no Brasil. d) Deve haver separação dos fóruns da sociedade civil e dos órgãos governamentais nas discussões de políticas públicas de segurança. e) Há uma tentativa, através do CONSEG, de rediscussão dos papéis das políticas de segurança no Brasil. Questão 40 Qual é a melhor da tradução do seguinte fragmento do texto: “Sin embargo, de todas las políticas públicas, la seguridad pública ha resultado ser la más resistente al cambio. A excepción del cambio nominal y simbólico en la función de la policía, que pasó de la seguridad nacional a la seguridad pública, con la consiguiente evolución en sus funciones desde la protección del estado a la protección de ciudadanos individuales (…)”. a) No entanto, de todas as políticas públicas, a segurança pública obteve mais resultados mais resistentes a mudanças. Mesmo as mudanças nominais e de símbolos que representam a função da polícia, passando esta de segurança nacional à segurança pública, daí a conseguinte evolução em suas funções a partir da proteção do estado e da proteção de cada indivíduo (...). b) Sem embargo, todas as políticas públicas e a segurança pública acabaram por ser resistências às mudanças. Excetuando-se mudanças nominais e simbólicas funcionais da polícia, passando-se da segurança nacional para segurança pública, com grande evolução de funções, desde a proteção do Estado até a proteção para os cada indivíduo (...). c) Sem embargo, nem todas políticas públicas e de segurança nacional foram resistentes às mudanças. Com exceção da mudança de nome e de símbolos funcionais da polícia, assim passou-se da segurança nacional para segurança pública, com consequente evolução de funções, desde a proteção do Estado até a proteção para os cada indivíduo (...). d) No entanto, de todas políticas públicas, a de segurança pública foi a mais resistentes às mudanças. Com exceção da mudança de nome e de símbolos funcionais da polícia, passou-se de segurança nacional à segurança pública, consequentemente houve evolução de suas funções, desde a proteção do Estado à proteção de cidadãos individuais (...). e) No entanto, de todas as políticas públicas, a segurança pública resultou ser a mais resistente à mudança. Com exceção da mudança nominal e

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simbólica na função da polícia, que passou de segurança nacional a segurança pública, com a consequente evolução em suas funções, desde a proteção do Estado à proteção de cidadãos individuais (...) .