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PRODAV  PROGRAMA DE APOIO AO  DESENVOLVIMENTO DO AUDIOVISUAL BRASILEIRO 

Oficina de Qualificação de Projetos

Linha de Produção de Conteúdos destinados às TVs Públicas

PRODAV

SAV / ANCINE / FSA / FUNDAJ

Janeiro e Fevereiro de 2015

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A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC) e a Agência Nacional de Cinema (ANCINE), em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) do Ministério da Educação, realizarão em janeiro e fevereiro de 2015 oficinas de qualificação de projetos em 12 cidades brasileiras. O objetivo é assessorar os produtores regionais interessados em participar dos editais da Linha de Produção de Conteúdos destinados às TVs Públicas do Prodav, que que estão com as inscrições abertas de 05 de janeiro a 26 de fevereiro de 2015.

A Linha de Produção de Conteúdos destinados às TVs Públicas do Prodav é uma iniciativa da SAV e ANCINE com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), e prevê um investimento total de R$ 60 milhões para a produção de conteúdos, destinando, em média, R$ 12 milhões para editais nas regiões (Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul) fomentando a produção de conteúdos de animação, ficção e documentário, em obras seriadas e não seriadas.

CONTEÚDO:

Manifesto pela TV Pública Independente e Democrática (Carta de Brasília)

Estrutura do Curso

Edital (Sul) e Anexos

Modelos de Projetos

Links complementares

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Manifesto pela TV Pública Independente e Democrática

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CARTA DE BRASÍLIA Nós, representantes das emissoras Públicas, Educativas, Culturais, Universitárias, Legislativas e Comunitárias, ativistas da sociedade civil e militantes do movimento social, profissionais da cultura, cineastas, produtores independentes, comunicadores, acadêmicos e telespectadores, reunidos em Brasília, afirmamos, em uníssono, que o Brasil precisa, no seu trilhar em busca da democracia com igualdade e justiça social, de TVs Públicas independentes, democráticas e apartidárias. Nove meses transcorridos desde o chamamento para o 1º Fórum Nacional de TVs Públicas, uma iniciativa pioneira do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, com apoio da Presidência da República, podemos afirmar que este nosso clamor soma-se aos anseios da sociedade brasileira. Neste processo, o Brasil debateu intensamente a televisão que quer e pretende construir, quando estamos à porta da transição para a era digital. Nesse período, superamos a dispersão que nos apartava de nós mesmos e descobrimos uma via comum de atuação, que tem como rota o reconhecimento de que somos parte de um mesmo todo, diverso e plural, complementar e dinâmico, articulado em torno do Campo Público de Televisão. Um corpo que se afirma a partir da sua heterogeneidade, mas compartilha visões e concepções comuns. Os participantes do Fórum afirmam: - A TV Pública promove a formação crítica do indivíduo para o exercício da cidadania e da democracia; - A TV Pública deve ser a expressão maior das diversidades de gênero, étnico-racial, cultural e social brasileiras, promovendo o diálogo entre as múltiplas identidades do País; - A TV Pública deve ser instrumento de universalização dos direitos à informação, à comunicação, à educação e à cultura, bem como dos outros direitos humanos e sociais; - A TV Pública deve estar ao alcance de todos os cidadãos e cidadãs; - A TV Pública deve ser independente e autônoma em relação a governos e ao mercado, devendo seu financiamento ter origem em fontes múltiplas, com a participação significativa de orçamentos públicos e de fundos não-contingenciáveis; - As diretrizes de gestão, programação e a fiscalização dessa programação da TV Pública devem ser atribuição de órgão colegiado deliberativo, representativo da sociedade, no qual o Estado ou o Governo não devem ter maioria; - A TV Pública tem o compromisso de fomentar a produção independente, ampliando significativamente a presença desses conteúdos em sua grade de programação; - A programação da TV Pública deve contemplar a produção regional; - A programação da TV Pública não deve estar orientada estritamente por critérios mercadológicos, mas não deve abrir mão de buscar o interesse do maior número possível de telespectadores; - A TV Pública considera o cinema brasileiro um parceiro estratégico para a realização de sua missão e enxerga-se como aliada na expansão da sua produção e difusão; - O Campo Público de Televisão recebe positivamente a criação e inserção de uma TV Pública organizada pelo Governo Federal, a partir da fusão de duas instituições integrantes do campo público e promotoras deste Fórum (ACERP e Radiobrás); E recomendam:

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- A nova rede pública organizada pelo Governo Federal deve ampliar e fortalecer, de maneira horizontal, as redes já existentes; - A regulamentação da Constituição Federal em seu capítulo sobre Comunicação Social, especificamente os artigos 220, 221 e 223; - O processo em curso deve ser entendido como parte da construção de um sistema público de comunicação, como prevê a Constituição Federal de 1988; - A construção e adoção de novos parâmetros de aferição de audiência e qualidade que contemplem os objetivos para os quais a TV Pública foi criada; - A participação decisiva da União em um amplo programa de financiamento voltado para a produção de conteúdos audiovisuais, por meio de mecanismos inovadores; - Promover mecanismos que viabilizem a produção e veiculação de comunicação pelos cidadãos e cidadãs brasileiros; E propõem em face do processo de migração digital: - Garantir a construção de uma infra-estrutura técnica, pública e única, que viabilize a integração das plataformas de serviços digitais por meio de um operador de rede; - A TV Pública considera que a multiprogramação é o modelo estratégico para bem realizar a sua missão; - A TV Pública deve ser promotora do processo de convergência digital, ampliando sua área de atuação com as novas tecnologias de informação e comunicação e promovendo a inclusão digital; - A TV Pública deve se destacar pelo estímulo à produção de conteúdos digitais interativos e inovadores; - O apoio à continuidade de pesquisas com vistas à criação de softwares que garantam a interatividade plena; - Os canais públicos criados pela Lei do Cabo devem ser contemplados no processo de migração digital, passando a operar também em rede aberta terrestre de televisão; - A TV Pública deve estar presente em todas as formas de difusão de televisão, existentes ou por serem criadas; - Trabalhar em conjunto com o BNDES para encontrar mecanismos de financiamento, por meio do fundo social do banco de fomento, da migração digital das TVs Públicas; - Fomentar o debate sobre a questão da propriedade intelectual no universo digital, buscando ampliar os mecanismos de compartilhamento do conhecimento. A força e a solidez do 1º Fórum Nacional de TVs Públicas são reflexos do envolvimento das associações do campo público de televisão brasileiro – Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec), Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCom), Associação Brasileira de Emissoras Universitárias (ABTU) e Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (Astral) – e das organizações da sociedade civil, que ao tomarem parte deste processo dele se apropriaram, difundindo-o e ampliando-o. Ao cabo destes quatro dias de reunião, sob o signo da fraternidade e de uma harmonia construtiva que só se vivencia nos grandes momentos históricos, todos saímos fortalecidos. Acima de tudo, emerge fortalecido o cidadão brasileiro, detentor de um conjunto de direitos que jamais se efetivarão sem a ampliação e o fortalecimento do espaço público também na televisão brasileira;

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Pelos motivos que se depreendem da leitura desta carta, é consenso, por fim, que o Fórum Nacional de TVs Públicas deve se transformar em espaço permanente de interlocução e de construção de políticas republicanas de comunicação social, educação e cultura, institucionalizando-se na vida democrática do País. Brasília, 11 de maio de 2007 I Fórum Nacional de TVs Públicas

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Estrutura do Curso

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Horas Aula: 20h (4 horas na quarta, na quinta e na sexta e 8 horas no sábado)

QUARTA-FEIRA

18:00

22:00

- apresentação;

- introdução – FSA, PRODAV, Lei 12.485;

- diferença entre proposta e projeto; - licenças, autorizações e direitos; - itens financiáveis pelos editais; - desenvolvimento de bíblia específica para o gênero e formato; - adequação do projeto ao perfil e expectativa dos canais de TV; - noções e parâmetros de custo de um produto audiovisual do ponto de vista da televisão; - identificação das faixas de programação enfocadas nos editais; - critérios de avaliação;

- Breve apresentação das propostas;

QUINTA-FEIRA

18:00

22:00

- leitura crítica dos editais;

SEXTA-FEIRA

18:00

22:00

- passo a passo da construção e adequação do projeto;

SÁBADO

09:00

18:00

- reapresentação das propostas em adequação à estrutura dos editais;

- desenvolvimento das propostas e soluções possíveis;

- encerramento.

 

 

 

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Edital e Anexos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CHAMADA PÚBLICA BRDE/FSA – PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014

Seleção de projetos de obras audiovisuais com destinação inicial ao campo público de televisão para investimento pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

O FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL (FSA) torna público que realizará processo seletivo, em regime de concurso público, para contratação de operações financeiras, exclusivamente da forma de investimento, em conformidade com os termos e condições do presente edital, com as seguintes características:

1. OBJETO

1.1. OBJETIVO

1.1.1. Seleção, em regime de concurso público, de projetos de produção independente de obras audiovisuais brasileiras, com destinação inicial ao campo público de televisão (segmentos comunitário, universitário, e educativo e cultural).

1.1.2. É OBRIGATÓRIO que o projeto seja aderente à descrição das propostas de programação definidas no Anexo B deste edital.

1.1.3. Os recursos desta Chamada Pública serão destinados ao investimento na produção de obras audiovisuais.

1.1.4. Entende-se por investimento a operação financeira que tem por característica a participação do FSA nos resultados da exploração comercial do projeto.

1.2. RECURSOS FINANCEIROS

1.2.1. Serão disponibilizados recursos financeiros no valor total de R$ 11.959.000,00 (onze milhões, novecentos e cinquenta e nove mil reais) para o conjunto de estados da região Sul do Brasil.

1.2.2. O Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual – CGFSA será a instância competente para decidir uma eventual suplementação do total dos recursos disponibilizados para esta Chamada Pública, ouvida a ANCINE, enquanto Secretaria Executiva do FSA.

1.2.3. Caso os recursos disponibilizados para esta Chamada Pública sejam superiores aos valores definidos para investimento, o CGFSA poderá reduzir a disponibilidade financeira e remanejar para outras ações do FSA.

1.2.4. Caso haja saldo resultante do processo de seleção em uma ou mais regiões, o CGFSA poderá remanejar o valor correspondente para outras regiões do país.

1.3. FUNDAMENTO LEGAL

A aplicação dos recursos do FSA e este processo de seleção são regidos pelas disposições da Lei Nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006, e do Decreto Nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, e, subsidiariamente, pelo Regulamento Geral do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria Audiovisual - PRODAV.

1.4. DEFINIÇÕES

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1.4.1. Os termos utilizados por esta Chamada Pública obedecem às definições da Medida Provisória nº 2.228-1, de 2001, da Lei nº 12.485, de 2011, e das Instruções Normativas emitidas pela ANCINE, em especial as INs nº 91, 95, 100, 104 e 105, no que couberem.

1.4.2. Unidade Técnica: unidade de trabalho, dotada de corpo técnico vinculado à Empresa Brasil de Comunicação – EBC, constituída especialmente para os fins de suporte e execução de ações do FSA ligadas à Linha de Produção de Conteúdos Destinados às TVs Públicas. Composta por um escritório central, localizado no município de São Paulo e cinco escritórios regionais, localizados nas Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, respectivamente nos municípios de Manaus, Recife, Brasília, São Paulo e Porto Alegre.

1.5. INFORMAÇÕES GERAIS

1.5.1. Para todas as referências de tempo será observado o horário de Brasília – DF.

1.5.2. Na contagem de todos os prazos estabelecidos neste edital, excluir-se-á o dia de início e incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for explicitamente disposto em contrário.

1.5.3. O edital e seus anexos podem ser obtidos através da internet no endereço eletrônico www.brde.com.br.

1.5.4. Os esclarecimentos das dúvidas referentes a esta Chamada Pública poderão ser solicitados por qualquer interessado até 04 (quatro) dias úteis antes da data de encerramento das inscrições, referida no item 5.2.1 do edital, através do e-mail: [email protected] ou do número de telefone: (51) 3230-2822.

1.5.5. As respostas aos questionamentos serão publicadas no sítio eletrônico do BRDE na internet www.brde.com.br, sendo o acompanhamento de responsabilidade dos interessados.

1.5.6. Todas as decisões relativas aos procedimentos desta Chamada Pública serão publicadas no sítio eletrônico do BRDE na internet www.brde.com.br.

2. PARTICIPAÇÃO

2.1. PROPONENTES

2.1.1. Empresas com registro regular e classificadas como empresa produtora brasileira independente na ANCINE, nos termos da Instrução Normativa nº 91, pertencentes ou não a grupos econômicos, no âmbito da comunicação audiovisual de acesso condicionado previsto na Lei 12.485, de 12 de setembro de 2011.

2.1.1.1. Considera-se grupo econômico a associação de empresas unidas por relações societárias de controle ou coligação, nos termos do Art. 243 da Lei 6.404/1976, ou ligadas por sócio comum com posição preponderante nas deliberações sociais de ambas as empresas, ou, ainda, vinculadas por relações contratuais que impliquem acordo de estratégia comercial com finalidade e prazos indeterminados.

2.1.2. As empresas deverão comprovar sede na região dentro da qual irão concorrer pelo período mínimo de 02 (dois) anos completos a contar retrospectivamente da data de inscrição nesta Chamada Pública.

2.1.3. Caso a empresa comprove atuação profissional de sócio na área audiovisual na região pelo período mínimo indicado no item 2.1.2 acima, sua habilitação ficará condicionada

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somente à comprovação de sede na região, sem exigência de período mínimo para atuação da empresa.

2.2. VEDAÇÕES À PARTICIPAÇÃO DAS PROPONENTES

2.2.1. É vedada a inscrição de projetos cujo proponente possua dentre os seus sócios, gerentes e administradores:

a) servidores ou ocupantes de cargo em comissão da ANCINE, ou respectivos cônjuge, companheiro ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau;

b) funcionários do BRDE lotados em unidade responsável pelas operações do FSA, ou respectivo cônjuge, companheiro ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau;

c) membros da comissão de seleção de projetos da região Sul do Brasil, ou respectivos cônjuge, companheiro ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau; e

d) funcionários contratados pela Empresa Brasil de Comunicação – EBC para atuarem na Unidade Técnica de suporte a esta linha do FSA.

2.2.2. É vedada a alteração de empresa produtora proponente, salvo nos casos de cisão, fusão ou incorporação, quando poderá ser admitida a troca da proponente pela nova empresa resultante de um desses processos de reorganização empresarial, desde que haja anuência do BRDE com a alteração subjetiva, e seja observado o limite financeiro previsto neste edital, bem como preservadas as condições para o contrato de investimento.

3. CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS DE OBRAS AUDIOVISUAIS

3.1. CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE DAS OBRAS AUDIOVISUAIS

3.1.1. Os conteúdos audiovisuais deverão observar as características e condições estabelecidas nas regras desta Chamada Pública e do Regulamento Geral do PRODAV, em especial quanto:

a) à tipologia das obras: exclusivamente obras seriadas e não seriadas de ficção, documentário e animação, passíveis de constituir espaço qualificado;

b) à condição de conteúdos brasileiros independentes: conforme as disposições do Capítulo VIII do Regulamento Geral do PRODAV.

3.1.2. Somente podem ser inscritos projetos que ainda não tenham iniciado sua produção, entendida como o início das gravações.

3.1.3. É vedada a inscrição de projetos que estejam concorrendo ou que já tenham sido contratados em outras chamadas públicas do FSA destinadas à produção audiovisual para o segmento de televisão, incluindo o Suporte Automático.

3.1.4. A vedação do item 3.1.3 acima também se aplica à inscrição nesta Chamada Pública de projetos que já tenham sido contratados pelo FSA por meio da suplementação aos editais regionais.

3.1.5. Caso após a inscrição do projeto nesta Chamada Pública, a proponente optar por concorrer em outra Chamada Pública do FSA de produção audiovisual em curso, deverá desistir de sua participação na presente chamada para efetuar a nova inscrição.

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3.1.6. A desistência do item 3.1.5 acima deverá ser comunicada por meio de ofício enviado ao BRDE e à ANCINE, assinado pelo representante legal da proponente.

3.1.7. Se não houver comunicação de desistência nos termos do item 3.1.6 acima, prevalecerá a inscrição mais recente feita pela proponente.

3.2. LICENCIAMENTO DAS OBRAS AUDIOVISUAIS

3.2.1. A inscrição de projeto nesta Chamada Pública implica o licenciamento não oneroso para comunicação pública da obra audiovisual por canais de programação dos segmentos comunitário e universitário e emissoras que exploram o serviço de radiodifusão pública e televisão educativa.

3.2.2. O licenciamento será restrito ao território nacional pelo período de 01 (um) ano, sendo os 06 (seis) primeiros meses em caráter de exclusividade. A distribuição da obra para a comunicação pública será realizada pela Empresa Brasil de Comunicações – EBC.

3.2.2.1. O licenciamento previsto no item 3.2.2 acima será iniciado a partir da data da primeira distribuição da obra pela EBC, prevista para ocorrer após o prazo definido no item 8.2 do edital.

3.2.2.2. A licença não onerosa às TVs Comunitárias e Universitárias – restrita ao segmento de TV Paga – prolonga-se para as faixas de frequência previstas no inciso III do artigo 4.2 da Portaria MinC 489/2012;

3.2.2.3. A licença não onerosa para TVs públicas e educativas – restrita ao segmento de TV Aberta – prolonga-se para o must carry previsto nos incisos I e V do artigo 32 da Lei 12.485/2011);

3.2.3. O licenciamento da obra após o período disposto no item 3.2.2 acima implicará pagamento nos termos previstos nos itens 61 e 62 do Regulamento Geral do PRODAV.

3.3. PROJETOS APROVADOS PELA ANCINE

Caso o projeto esteja aprovado na ANCINE para captação de recursos incentivados, sua contratação estará condicionada, em caso de seleção, ao cancelamento do projeto na ANCINE.

3.4. DIREITOS SOBRE OS CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS

Os direitos sobre a obra audiovisual, objeto do investimento desta Chamada Pública, deverão observar as seções I, II e o item 131 da seção III do capítulo VI do Regulamento Geral do PRODAV.

4. CONDIÇÕES DE INVESTIMENTO

4.1. LIMITE DE INVESTIMENTO

Nenhuma proponente ou grupo econômico poderá receber investimento superior a 40% (quarenta por cento) dos recursos disponíveis nesta Chamada Pública, limitada a 02 (duas) propostas.

4.2. INVESTIMENTO POR PROJETO DE OBRA AUDIOVISUAL

O investimento do FSA contemplará o valor integral dos itens financiáveis do projeto, que deverá observar os limites da proposta de programação definida no Anexo B do edital.

4.3. ITENS FINANCIÁVEIS

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4.3.1. São considerados itens financiáveis pelo FSA todas as despesas relativas à produção da obra audiovisual até a sua conclusão, incluindo o desenvolvimento do projeto e a remuneração dos serviços de gerenciamento e execução do projeto.

4.3.2. Itens não financiáveis incluem despesas de agenciamento, colocação e coordenação; despesas de comercialização, divulgação e distribuição; e despesas gerais de custeio da empresa proponente e das programadoras.

4.3.3. O valor total dos itens financiáveis não poderá ser redimensionado para valores maiores que os apresentados no momento da inscrição.

4.3.4. Não serão admitidas despesas relativas ao desenvolvimento do projeto caso o mesmo tenha sido contemplado para esta finalidade, em chamadas públicas relativas às linhas de desenvolvimento do FSA, em editais municipais, estaduais e distritais ou por meio de leis de incentivo.

5. DA INSCRIÇÃO

5.1. INSCRIÇÃO ELETRÔNICA E ENVIO DE DOCUMENTOS

5.1.1. A proponente deverá preencher e finalizar a inscrição eletrônica específica para este processo de seleção, disponível no sítio eletrônico do BRDE na internet www.brde.com.br, além de enviar os documentos arrolados no item 1 do Anexo A do edital desta Chamada Pública, na quantidade exigida, em envelopes lacrados, entregues por portador ou por serviço de encomenda registrada (que permita o rastreamento) ao escritório regional Sul da Unidade Técnica, contendo no seu exterior:

UNIDADE TÉCNICA – ESCRITÓRIO REGIONAL SUL

TVE - Porto Alegre Rua Correa Lima, 2118, Sala 332 - Morro Santa Tereza

Cep. 90850-250 – Porto Alegre – RS

CHAMADA PÚBLICA BRDE/FSA – PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014 (razão social proponente) / (título projeto)

A/C: Marina Volpatto Tel. (51) 3230.2822, e-mail: [email protected]

5.1.2. Os arquivos dos projetos não selecionados serão descartados 30 (trinta) dias após o resultado final desta Chamada Pública, ficando à disposição dos interessados até o fim desse prazo.

5.2. PRAZOS DE INSCRIÇÃO

5.2.1. O período de inscrição de propostas para esta Chamada Pública inicia-se em 05/01/2015 e encerra-se em 26/02/2015.

5.2.2. O formulário eletrônico deverá ter seu preenchimento finalizado e carregado no sistema do BRDE até às 18h (dezoito horas) da data de encerramento das inscrições de projetos, conforme indicado no item acima.

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5.2.3. O prazo final para a postagem da documentação ou entrega por portador é até o 1º (primeiro) dia útil após a data de encerramento das inscrições de projetos. Documentos encaminhados fora do prazo não serão aceitos.

5.2.4. No caso de reenvio de proposta, será considerada para fim de inscrição aquela enviada por último.

5.3. RESPONSABILIDADE PELAS INFORMAÇÕES DO PROJETO

5.3.1. A proponente assumirá inteira responsabilidade pela integridade da documentação enviada pelo correio ou portador, cujos itens deverão conter obrigatoriamente o mesmo teor das informações enviadas por meio de inscrição eletrônica.

5.3.2. Na hipótese de uma mesma produtora realizar a inscrição de projetos diferentes, os documentos previstos no Anexo A deverão ser acondicionados em um envelope específico para cada projeto. Cada envelope deve se referir a apenas um projeto.

5.3.3. É responsabilidade dos proponentes assegurar que todos os arquivos possam ser abertos em computadores PC e notebooks compatíveis com o sistema operacional Windows XP, e computadores e notebooks MAC, bem como proteger a integridade física de CDs e DVDs, por meio de seu acondicionamento em embalagens adequadas.

5.3.4. A impossibilidade de abertura das mídias eletrônicas ou dos arquivos nelas contidos poderá causar a inabilitação da proposta ou impactar na sua avaliação.

5.4. ACESSO ÀS INFORMAÇÕES

O BRDE, a ANCINE e a EBC poderão solicitar, a qualquer tempo, documentos e informações que considerem necessários para a avaliação dos projetos.

5.5. CRONOGRAMA

O cronograma para as etapas estabelecidas nesta Chamada Pública será divulgado no sítio eletrônico do BRDE, sendo o mesmo passível de alterações posteriores, tempestivamente divulgadas.

6. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS

6.1 ABERTURA PÚBLICA

A abertura das propostas será realizada em sessão pública em hora, dia e local a serem definidos pelo BRDE e EBC, sendo estes publicados em seus respectivos sítios eletrônicos.

6.2. HABILITAÇÃO

6.2.1. A etapa de habilitação, de caráter exclusivamente eliminatório, terá por finalidade averiguar a compatibilidade e adequação formal da proposta às condições desta Chamada Pública, sendo realizada pela EBC.

6.2.2. Serão analisados ainda todos os documentos apresentados no ato de inscrição do projeto, incluindo os contratos firmados pela empresa produtora referente às parcerias efetivadas para a realização da obra, quando houver.

6.3. RESULTADO DA HABILITAÇÃO E RECURSO

6.3.1. Após o exame da documentação, o BRDE publicará a lista preliminar de projetos habilitados e inabilitados com a justificativa de sua inabilitação.

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6.3.2. Caberá recurso da decisão de habilitação no prazo de 10 (dez) dias a contar da publicação do resultado preliminar. O recurso deverá ser interposto junto ao BRDE, por meio de formulário específico disponibilizado em seu sítio eletrônico.

6.3.3. Os recursos deverão ser encaminhados exclusivamente para o e-mail [email protected].

6.3.4. O resultado do julgamento dos recursos interpostos será divulgado pelo BRDE juntamente com a lista definitiva de projetos habilitados.

6.3.5. Não será aceita documentação complementar nem retificação da documentação apresentada na inscrição. Somente serão considerados aqueles documentos contidos nos envelopes apresentados no ato de inscrição.

6.4. SELEÇÃO

6.4.1. A etapa de seleção terá caráter eliminatório e classificatório, correspondendo à avaliação das propostas habilitadas.

6.4.2. A avaliação das propostas será realizada por 02 (dois) pareceristas externos contratados pela EBC.

6.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

6.5.1. As propostas receberão notas de 01 (um) a 05 (cinco) para cada um dos quesitos relacionados a seguir, com seus respectivos pesos, de acordo com as seguintes classificações do projeto:

Quesitos Peso

1 Aspectos artísticos e adequação ao público 50%

1.1 Abrangência do tema, comunicabilidade e adequação da proposta ao público.

25%

1.2

Ficção/Animação Documentário

25% Estrutura dramática e construção dos personagens.

Estratégia de abordagem e estrutura do documentário.

2 Qualificação técnica do Diretor e do Roteirista 20%

Ficção/Animação Documentário

2.1 Experiência e desempenho pregresso do diretor. 10% 20%

2.2 Experiência e desempenho pregresso do roteirista. 10% -

3 Capacidade Gerencial e Desempenho da produtora 30%

3.1 Capacidade gerencial da produtora, seus sócios e grupo econômico (quantitativo de obras produzidas e regularidade de produção).

10%

3.2

Experiência e desempenho comercial das obras produzidas pela produtora, seus sócios ou grupo econômico em todos os segmentos de mercado interno e externo, especialmente na tipologia de obra a ser produzida.

15%

3.3 Participações e premiações em festivais e congêneres. 5%

6.6. COMPROVAÇÕES DAS INFORMAÇÕES APRESENTADAS

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6.6.1. As informações relacionadas aos contratos relacionados abaixo listados, somente serão consideradas para efeito de pontuação quando tais contratos tenham sido entregues na inscrição do projeto, conforme previsto no Anexo A do edital:

a) contratos do diretor e roteirista;

b) contrato de cessão de direitos de realização de roteiro entre o detentor de direitos e a proponente.

6.6.2. Para a comprovação de informação quanto ao diretor e roteirista da obra, para fins de pontuação na análise do projeto, fica dispensada a apresentação do contrato de prestação de serviços, caso tais profissionais sejam sócios da empresa.

6.6.3. Na análise do subquesito 3.2 “Experiência e desempenho comercial das obras produzidas pela produtora, seus sócios ou grupo econômico, especialmente na tipologia de obra a ser produzida” e 3.3 “Participações e premiações em festivais e congêneres”, poderão ser considerados os currículos do grupo econômico ao qual a proponente pertence e dos sócios da produtora. Na análise do currículo dos sócios, poderão ser informadas obras realizadas por outras produtoras, desde que os sócios da proponente também tenham sido sócios destas empresas.

6.6.4. Caso os contratos não sejam apresentados, será atribuída a nota mínima aos quesitos correspondentes.

6.7. NOTAS, RESULTADOS DA AVALIAÇÃO E RECURSOS

6.7.1. A nota geral da proposta utilizada para a análise comparativa com os demais concorrentes será a soma das notas atribuídas aos quesitos ponderadas pelos pesos respectivos.

6.7.2. As propostas que não obtiverem a nota mínima correspondente a 50% da nota máxima serão desclassificadas.

6.7.3. Após a conclusão da avaliação, serão disponibilizadas, a cada proponente, as notas dos respectivos projetos e relatórios de análise. O BRDE publicará a lista preliminar dos projetos indicados para avaliação da Comissão de Seleção.

6.7.4. Caberá recurso da decisão da primeira fase da Seleção no prazo de 10 (dez) dias a contar da publicação do resultado preliminar. O recurso deverá ser interposto junto ao BRDE, por meio de formulário específico disponibilizado em seu sítio eletrônico.

6.7.5. Os recursos deverão ser encaminhados exclusivamente para o e-mail [email protected].

6.7.6. O resultado do julgamento dos recursos interpostos será divulgado pelo BRDE juntamente com a lista definitiva de propostas indicadas para a avaliação da Comissão de Seleção. Caso haja inclusão de propostas na lista de indicados em virtude do provimento de recursos, as mesmas serão incorporadas à lista definitiva, sem resultar na desclassificação de outras propostas que constavam na lista preliminar.

6.7.7. Não será aceita documentação complementar nem retificação da documentação apresentada na inscrição. Somente serão considerados aqueles documentos contidos nos envelopes apresentados no ato de inscrição.

6.8. DECISÃO DE INVESTIMENTO

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6.8.1. A decisão de investimento será tomada por uma Comissão de Seleção composta por 06 (seis) membros, sendo eles representantes da Agência Nacional do Cinema – ANCINE, da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, da Empresa Brasil de Comunicação – EBC, da Associação Brasileira dos Canais Comunitários (ABCCOM), da Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU) e da Associação Brasileira das Emissoras Públicas Educativas e Culturais (ABEPEC), na razão de um representante por instituição.

6.8.2. A Unidade Técnica da EBC encaminhará a lista definitiva de propostas indicadas para a avaliação da Comissão de Seleção, contendo um quantitativo de propostas cujos itens financiáveis, somados, sejam equivalentes a, no mínimo, uma vez e meia os recursos financeiros disponibilizados para cada região conforme previsto no item 1.2 do edital.

6.8.3. A Comissão de Seleção poderá, a qualquer tempo, requisitar das proponentes novas informações ou documentos que entender necessários para embasar sua avaliação.

6.8.4. A Comissão de Seleção deverá avaliar conjuntamente as propostas indicadas, sem vinculação com as notas atribuídas anteriormente.

6.8.5. A Comissão de Seleção poderá selecionar projetos em número superior ao previsto para cada formato contido no Anexo B do edital, em caso de ausência de demanda relacionada a outros formatos previstos.

6.8.6. Não cabe recurso à decisão da Comissão de Seleção.

6.8.7. Após a proposição final das Comissões de Seleção Regionais, o resultado será publicado pelo BRDE em seu sítio eletrônico e no Diário Oficial da União.

7. CONTRATAÇÃO DO INVESTIMENTO

7.1. CONTRATO DE INVESTIMENTO

Para cada projeto será assinado contrato de investimento entre a empresa proponente e o BRDE, contendo as condições estipuladas no Anexo C do edital, tendo como objeto o investimento para a produção da obra audiovisual e a correspondente participação do FSA nas receitas.

7.2. CONDIÇÕES GERAIS PARA CONTRATAÇÃO

7.2.1. A proponente deverá apresentar os documentos relacionados no item 2 do Anexo A do edital.

7.2.2. As proponentes deverão estar adimplentes perante a ANCINE, o FSA e o BRDE, além de comprovar regularidade fiscal, previdenciária, trabalhista, para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e no CADIN (Cadastro Informativo dos Créditos não quitados de órgãos e entidades federais).

7.2.3. Será exigida para a contratação a análise técnica da compatibilidade entre o orçamento e o roteiro apresentado e a análise de direitos da obra.

7.3. RESPONSABILIDADE DA PROPONENTE

7.3.1. As proponentes participarão do contrato de investimento na condição de responsáveis pela execução operacional, gerencial e financeira do projeto, e pelas obrigações relativas ao repasse das receitas decorrentes da exploração comercial da obra.

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7.3.2. Para fins da previsão normativa relativa à doação da cópia da obra audiovisual à Cinemateca Brasileira, a cópia final da obra audiovisual deverá respeitar os seguintes suportes e sistemas: finalização em fita magnética suporte BETA, sistema digital, NTSC; ou finalização em fita magnética, sistema digital de alta definição, contendo audiodescrição e legenda descritiva (closed caption) para fins de acessibilidade por parte de pessoas com deficiência.

7.4. PRAZO DE CONTRATAÇÃO

A proponente terá prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos para apresentar as condições para a contratação do investimento, contados da publicação do resultado final desta Chamada Pública no Diário Oficial da União.

8. DA EXECUÇÃO

8.1. PRAZO DE CONCLUSÃO

8.1.1. O prazo de conclusão das obras audiovisuais será contado a partir da data do desembolso dos recursos do investimento do FSA, cujas condições estão estabelecidas no contrato de investimento, conforme os seguintes limites:

a) 12 (doze) meses, para obras não seriadas de documentário;

b) 18 (dezoito) meses, para obras seriadas.

8.1.2. Entende-se como data de conclusão da obra a data de liberação do Certificado de Produto Brasileiro (CPB) pela ANCINE da obra audiovisual, considerando-se todos os episódios no caso de obra seriada.

8.2. PRAZO DE ENTREGA DE CÓPIA DA OBRA PARA A EBC

8.2.1. A proponente deverá entregar cópia final da obra audiovisual à Empresa Brasil de Comunicação - EBC, conforme os parâmetros estabelecidos na NORMA DE FORMATO PADRÃO DE ENTREGA DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL EM ALTA DEFINIÇÃO - NOR 704 disponível no sítio eletrônico do BRDE, nos seguintes prazos, contados da data de desembolso dos recursos do FSA:

a) 09 (nove) meses, para obras não seriadas de documentário;

b) 14 (quatorze) meses, para obras seriadas, sendo que as entregas dos episódios deve observar o seguinte cronograma:

i. 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, do número total de episódios, deverá ocorrer em até 09 (nove) meses;

ii. 50% (cinquenta por cento), no mínimo, do número total de episódios, deverá ocorrer em até 12 (doze) meses; e

iii. 25% (vinte e cinco por cento), do número total de episódios, deverá ocorrer em até 14 (quatorze) meses.

8.2.2. Deverá ser entregue à EBC material audiovisual promocional, contendo no mínimo 05 (cinco) minutos e uma sequência editada com diálogo, conforme os parâmetros técnicos estabelecidos na NORMA DE FORMATO PADRÃO DE ENTREGA DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL EM ALTA DEFINIÇÃO – NOR 704 disponível no sítio eletrônico do BRDE, em até 05 (cinco) meses a contar da data do desembolso dos recursos do investimento do FSA.

8.3. RETORNO DO INVESTIMENTO

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O retorno dos valores investidos pelo FSA será definido de acordo com as normas dispostas na seção VIII do Capítulo IV do PRODAV.

8.4. PRESTAÇÃO DE CONTAS

8.4.1. A proponente do projeto selecionado deverá apresentar, ao BRDE, o conjunto de documentos e materiais que proporcionam a aferição do cumprimento do objeto do projeto e a correta e regular aplicação dos recursos, conforme definido no Anexo C do edital.

8.4.2. A prestação de contas será analisada pelo BRDE de acordo com as normas específicas do FSA, sendo aplicadas, subsidiariamente, as regras da ANCINE.

8.4.3. Apenas serão admitidas despesas realizadas a partir da inscrição dos projetos nesta Chamada Pública.

8.4.4. Deverão ser apresentados também, quando houver, comprovantes de recolhimentos de saldo das contas-correntes de movimentação e de aplicação de recursos, comprovantes de encerramento das contas-correntes de movimentação de recursos e extrato das contas bancárias utilizadas pelo projeto, inclusive as contas de aplicação financeira, compreendendo o período da abertura até seu encerramento.

8.4.5. Além dos documentos acima relacionados, poderão ser solicitados, a qualquer tempo, esclarecimentos e documentos complementares que se fizerem necessários à análise da correta execução do objeto do projeto e da regular aplicação dos recursos públicos para ele disponibilizados.

8.4.6. As despesas deverão englobar as atividades necessárias e inerentes à realização dos serviços contratados.

8.5. SANÇÕES

8.5.1. A omissão ou fornecimento de informações falsas na declaração de pertencimento a Grupo Econômico para dissimular descumprimento ao limite previsto no item 4.1 do edital, e de relação de parentesco para dissimular descumprimento à vedação constante do item 2.2.1 do edital, implicará arquivamento da proposta ou, no caso de proposta contratada, vencimento antecipado do contrato de investimento, além da suspensão da proponente, em ambos os casos, de participar de seleção pública de projetos a serem contemplados com recursos do FSA pelo prazo de 03 (três) anos.

8.5.2 As sanções e penalidades decorrentes da incorreta execução física e financeira do projeto estão dispostas na minuta de contrato de investimento, conforme Anexo C do edital.

9. DISPOSIÇÕES FINAIS

9.1. DECISÕES DO BRDE

As decisões finais proferidas pelo BRDE são terminativas.

9.2. REVOGAÇÃO OU ANULAÇÃO DA CHAMADA PÚBLICA

A eventual revogação desta Chamada Pública, por motivo de interesse público, ou sua anulação, no todo ou em parte, não implica direito a indenização ou reclamação de qualquer natureza.

9.3. CASOS OMISSOS

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Os casos omissos e as excepcionalidades do processo de seleção desta Chamada Pública serão analisados pela Secretaria Executiva do FSA e submetidos ao BRDE para execução.

10. ANEXOS

Fazem parte deste edital os seguintes Anexos:

Anexo A – DOCUMENTAÇÃO

Anexo B – PROPOSTA DE PROGRAMAÇÃO

Anexo C – MINUTA DO CONTRATO DE INVESTIMENTO

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CHAMADA PÚBLICA BRDE/FSA – PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014

ANEXO A – DOCUMENTAÇÃO

A documentação prevista neste Anexo deverá ser entregue ao escritório regional Sul da Unidade Técnica, de acordo com a etapa do processo.

1. INSCRIÇÃO

1.1. A proponente deverá apresentar obrigatoriamente, em 02 (duas) vias, no formato A4, preferencialmente sem encadernação ou grampeamento, colocados em 01 (um) envelope lacrado, os seguintes documentos:

a) Cópia impressa do Relatório de inscrição eletrônica, assinado pelo representante legal da proponente, contendo:

i. dados de identificação da proponente;

ii. currículo da proponente ou Grupo Econômico;

iii. dados de identificação do projeto; e

iv. resumo do total de itens financiáveis.

b) Roteiro, sinopse, storyboard e/ou estrutura, conforme o tipo do projeto discriminado a seguir:

i. roteiro de episódio e sinopse de todos os episódios no caso de obra seriada de ficção; ou

ii. roteiro ou storyboard completo de episódio e sinopse de todos os episódios de obra seriada de animação; ou

iii. estrutura e sinopse do telefilme documental; ou;

iv. estrutura e sinopses dos episódios de obra seriada de documentário.

c) Projeto da obra audiovisual conforme o tipo e formato (obra seriada de ficção, documentário ou animação e obra não seriada de documentário), de acordo com modelo disponibilizado pelo BRDE em seu endereço eletrônico juntamente com esta Chamada;

d) Cópia em CD/DVD ou impressa da arte conceitual, storyboards, pesquisa de imagens ou croquis artísticos do projeto, se houver;

e) Contratos do diretor e roteirista, quando houver e contrato de cessão de direitos de realização de roteiro entre o detentor de direitos e a proponente;

f) Declaração de relação de grupo econômico (documento no qual a empresa declara se está unida a outras empresas por relações societárias de controle ou coligação, nos termos do art.243, da Lei 6.404/1976, ou ligada por sócio comum com posição preponderante nas deliberações sociais de outras empresas, ou, ainda, vinculada por relações contratuais que impliquem acordo de estratégia comercial com finalidade e prazos indeterminados com outras empresas e, em caso afirmativo, com quais);

g) Declaração de que a proponente não se encontra entre as vedações previstas no item 2.2 do edital;

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h) Ato constitutivo da empresa, registrado na respectiva Junta Comercial ou, no caso das sociedades simples, o Registro Civil de Pessoas Jurídicas;

i) Contrato social atualizado, ou Registro Civil de Pessoa Jurídica, quando for o caso;

j) Ato constitutivo da empresa na qual o sócio da proponente tenha atuado anteriormente, registrado na respectiva Junta Comercial ou, no caso das sociedades simples, o Registro Civil de Pessoas Jurídicas, no caso de indicação no currículo da proponente de obra audiovisual produzida pelo sócio em outras empresas;

k) Comprovante de atuação profissional do sócio da empresa proponente em obras audiovisuais realizadas por empresas sediadas ou produzidas na região pela qual concorre, pelo período mínimo de 02 (dois) anos completos a contar retrospectivamente da data de inscrição nesta Chamada Pública, caso a proponente não atenda ao prazo mínimo previsto no item 2.1.2, mediante a apresentação de documentos tais como:

i. contrato de prestação de serviços audiovisuais com empresa sediada na região ou para produções realizadas na região.

ii. comprovante de participação em sociedade de outras empresas de produção audiovisual sediadas na região;

iii. registro de participação profissional em obras audiovisuais realizadas por empresas sediadas na região ou produzidas na região;

iv. cópia de obra audiovisual realizadas por empresas sediadas na região ou produzidas na região contendo crédito ao profissional;

v. publicações e outros documentos que permitam verificar a participação profissional em obras audiovisuais realizadas por empresas sediadas na região ou produzidas na região.

1.2. Os documentos previstos acima também deverão ser enviados por meio eletrônico, pelo sistema de inscrição eletrônica, exceto os mencionados nas alíneas ‘a’, ‘d’, ‘j’ e ‘k’ acima.

1.3. A apresentação dos documentos mencionados na alínea “e” (contratos do diretor e roteirista e contrato de cessão de direitos de realização de roteiro entre o detentor de direitos e a proponente) não será obrigatória para a análise documental do projeto, no entanto, caso sejam informados dados a respeito destes documentos nos formulários da proposta, os mesmos somente serão considerados para efeito de pontuação com a comprovação dos documentos citados.

2. CONTRATAÇÃO

Os seguintes documentos deverão ser entregues para a contratação do investimento:

a) Comprovação de regularidade fiscal e previdenciária: Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Divida Ativa da União (CND) ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Divida Ativa da União (CPEND), emitida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, emitida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, e Certidão Negativa de Débitos e Contribuições Previdenciárias, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em plena validade;

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b) Comprovação de regularidade relativa ao FGTS: Certidão de Regularidade de Fornecedor-CRF, emitida pela Caixa Econômica Federal, em plena validade, disponível no sítio da Caixa Econômica Federal;

c) Comprovação de regularidade trabalhista: Prova de inexistência de débitos perante a Justiça do Trabalho mediante a apresentação da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT (Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943), artigo 642-A (acrescido pela Lei nº 12.440, de 07-07-2011), que poderá ser obtida no sítio http://www.tst.jus.br/certidao;

d) Ficha Cadastral Pessoa Jurídica – Proponente, disponibilizada no sítio eletrônico do BRDE, contendo a autorização para a ANCINE consultar a situação da empresa junto ao CADIN;

e) Declaração sobre condição de Pessoa Politicamente Exposta, disponibilizada no sítio eletrônico do BRDE;

f) Orçamento analítico, impresso e em mídia ótica (CD ou similar);

g) Contrato de cessão de direitos de realização de roteiro entre o detentor de direitos e a proponente;

h) No caso de obra audiovisual derivada de criação intelectual pré-existente, contrato de cessão de direitos para constituição de obra derivada, contendo cláusula especificando prazo mínimo de cessão dos direitos de 01 (um) ano e opção de renovação prioritária;

i) Autorização de uso de imagem da personalidade, quando couber.

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CHAMADA PÚBLICA BRDE/FSA – PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014

ANEXO B – PROPOSTA DE PROGRAMAÇÃO

Código Descrição da proposta Tipologia Público-

alvo Qtd.

Obras Qtd.

Episódios Duração Episódio

Valor por Obra

(em reais)

Valor total do Investimento

(em reais)

A

Série que relata, a cada episódio, os principais fatos e processos históricos do país em código de aventura de cartoon desde um olhar infantil, não escolar e que desmistifica fatos e as figuras da história, provocando reflexões e questionamentos e, apelando ao humor.

Série de Animação

Infantil 1 13 10 910.000,00 910.000,00

B

Série que promove deslocamento de crianças de culturas distintas para se conhecerem. Em cada episódio uma criança se dirige ao universo de outra, totalmente diferente do seu.

Série Documental

Infantil 1 13 13 676.000,00 676.000,00

C

Série que explora o desenvolvimento da inteligência emocional da criança a partir de rituais de passagem.

Série de Ficção Infantil 1 13 13 845.000,00 845.000,00

D

Série que ilustra o diálogo documental de crianças com seus avós, que contam terem sido personagens da Grande Migração de brasileiros do campo para os centros urbanos no século XX, explorando, em meio à transmissão da experiência, sentimentos e memórias sobre a motivação, a vida deixada para trás e a vida na cidade.

Série Documental

Infantil 1 13 13 507.000,00 507.000,00

E

Série que apresenta brincadeiras de crianças brasileiras dos mais distintos caldos culturais, promovendo uma incursão ao seu imaginário.

Série Documental

Infantil 1 27 2 162.000,00 162.000,00

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F

Série que aborda lendas brasileiras através da edição e animação de desenhos enviados por crianças de todo o país.

Série de Animação

Infantil 1 13 5 455.000,00 455.000,00

G

Série que aborda crianças que exercitam suas hipóteses sobre o mundo e a ordem natural, acompanhadas por cientistas reconhecidos pela sua atuação em pesquisa e produção de conhecimento. Cada episódio documenta a convivência entre uma criança e um cientista. Juntos eles formulam hipóteses e as testam, em experimentos, no grande laboratório que é o mundo.

Série Documental

Infantil 1 13 13 507.000,00 507.000,00

H Série que apresenta crianças à frente de documentários sobre fatos nacionais da atualidade.

Série de Animação/Doc

umental Infantil 1 13 7 637.000,00 637.000,00

I

Série que parte do recorte “autorretrato”, protagonizada por jovens das mais variadas classes sociais, que são entrevistados e entrevistadores, utilizando vídeos viralizados nas redes sociais, escolhidos por esses jovens.

Série Documental

Jovem 1 5 26 390.000,00 390.000,00

J

Série apresenta jovens artistas gráficos desenhando e/ou grafitando sob inspiração de imagens de bailes e festas de rua captadas por jovens produtores audiovisuais: o corpo como espaço de experimentação e liberdade.

Série de Animação/Doc

umental Jovem 1 5 5 175.000,00 175.000,00

K

Faixa de programação de obras não seriadas que apresenta jovens de coletivos das periferias dos centros urbanos brasileiros à frente de documentários sobre fatos nacionais da atualidade, cabendo aos coletivos a linha editorial dos documentários.

Obra de documentário

não seriada Jovem 1 1 52 156.000,00 156.000,00

L

Série narra a história de formação e ação de um “coletivo de jovens”, em diálogo com os processos históricos do país, desde um olhar jovem

Série de Ficção Jovem 1 5 26 650.000,00 650.000,00

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periférico, provocando reflexões e questionamentos, e apelando ao humor. O projeto deve ser desenvolvido a partir de argumento de coletivo(s) de jovens de periferia de centro(s) urbano(s) brasileiros.

M

Série que aborda a experiência de jovens de periferia que ingressaram ao Ensino Superior, e o que suas escolhas de objetos de estudo revelam.

Série Documental

Jovem 1 5 26 390.000,00 390.000,00

N

Série que aborda processos sociais que naturalizam desigualdades ordinárias, como o racismo e outros tipos de preconceito.

Série Documental

Adulto 1 5 26 390.000,00 390.000,00

O

Série que aborda os silêncios profundos presentes nas relações sociais que atualizam a violência de uma história de mais de 350 anos de escravidão.

Série de Ficção Adulto 1 5 26 650.000,00 650.000,00

P

Série que aborda personagens reais que viveram o processo de migração do meio rural para o urbano entre as décadas de 1950 e 1980, propondo poéticas audiovisuais que representem seus imaginários nestes dois cenários. A representação do imaginário parte do princípio de que não eram seus conhecimentos que lhe diziam o que eram suas vidas antes da grande viagem; eram suas vidas antes da migração que lhe diziam o que eles eram.

Série Documental

Adulto 1 13 52 2.028.000,00 2.028.000,00

Q

Série que registra a produção de “Retratos” pintados por artistas populares brasileiros a partir de descrições da paisagem de origem por migrantes.

Série Documental

Adulto 1 5 13 195.000,00 195.000,00

R

Série que aborda manifestações populares reveladoras das relações entre Estado e Sociedade no Brasil, por meio de entrevistas junto a produtores audiovisuais de vídeos viralizados nas redes sociais, ilustradas pelas imagens desses vídeos. Os entrevistados são instados a explicarem sua motivação para participarem

Série Documental

Adulto 1 5 26 390.000,00 390.000,00

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das manifestações.

S

Faixa de programação de obras não seriadas que aborda a inclinação religiosa de migrantes, buscando um elo entre trajetórias surpreendentes e acidentadas, e um universo religioso capaz de absorvê-las, assim como a adesão de seus descendentes a práticas sociais territorializadas.

Obra de documentário

não seriada Adulto 1 1 52 156.000,00 156.000,00

T

Série que aborda a inclinação religiosa de migrantes e a adesão de jovens a uma religião, desenvolvendo trama em que personagens fictícios têm curvas dramáticas que revelam as transformações do panorama religioso no País.

Série de Ficção Adulto 1 13 26 1.690.000,00 1.690.000,00

TOTAL GERAL 20 obras 50,06 horas 11.959.000,00

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CHAMADA PÚBLICA BRDE/FSA – PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014

ANEXO C – MINUTA DO CONTRATO DE INVESTIMENTO

CONTRATO DE INVESTIMENTO QUE ENTRE SI CELEBRAM O BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL – BRDE E A PRODUTORA [NOME], PARA OS FINS QUE ESPECIFICA.

BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL

Nº REFERÊNCIA DO CONTRATO

O BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL - BRDE, instituição financeira pública, com sede na Rua Uruguai, nº 155, 4º Andar, Porto Alegre - RS, e representação na cidade do Rio de Janeiro, Avenida Rio Branco, nº 181, sala 3504, 35º andar, inscrito no CNPJ sob o n° 92.816.560/0001-37, qualificado como agente financeiro do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA, denominação da categoria de programação específica do Fundo Nacional da Cultura – FNC, credenciado pelo Comitê Gestor do FSA nos termos da Resolução ANCINE nº 25, de 15/03/2012, doravante denominado simplesmente BRDE, neste ato representado por seus representantes legais ao final qualificados, e a [PRODUTORA NOME], empresa produtora brasileira independente registrada na Agência Nacional do Cinema (ANCINE) sob o nº [inserir], com sede na [inserir], inscrita no CNPJ sob o nº [inserir], doravante simplesmente denominada PRODUTORA, neste ato representada por seu representante legal ao final qualificado, resolvem celebrar o presente CONTRATO, mediante as cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA

OBJETO

O presente contrato tem por objeto reger a forma e as condições da transferência de recursos pelo BRDE, na condição de agente financeiro do FSA, para investimento na produção de obra audiovisual brasileira independente para exibição inicial no Campo Público de Televisão (segmentos comunitário, universitário, e educativo e cultural), intitulada [NOME DA OBRA], doravante simplesmente designada OBRA, e a correspondente participação do FSA nas receitas decorrentes de sua exploração comercial, seus elementos e obras derivadas, nos termos da CLÁUSULA SEXTA deste contrato.

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CLÁUSULA SEGUNDA

DEFINIÇÕES

Para fim de compreensão das expressões e vocábulos referidos neste instrumento, entende-se por:

a) Data de Conclusão da OBRA: data de liberação do Certificado de Produto Brasileiro (CPB) pela ANCINE, ressaltando-se que:

i. No caso de Obras Seriadas, a OBRA só será considerada concluída quando, além do Certificado de Produto Brasileiro (CPB), neste estiverem registrados todos os capítulos/episódios constantes do projeto a que se refere o presente contrato;

ii. A inclusão de todos os capítulos/episódios, acima mencionada, deverá ocorrer observando o prazo previsto na alínea ‘a’ da CLÁUSULA QUINTA.

b) Data de Exibição: data da primeira exibição comercial da OBRA em qualquer dos segmentos -- comunitário, universitário, e educativo e cultural -- do Campo Público de Televisão;

c) Prazo de Retorno Financeiro: período em que o FSA terá direito a participação nos rendimentos decorrentes da exploração comercial da OBRA, seus elementos e obras derivadas, compreendido entre a data de encerramento das inscrições na Chamada Pública de TVs públicas e até 07 (sete) anos após a Data de exibição. A contagem do prazo exclui o dia do começo e inclui o dia do vencimento;

d) Relatório de Produção: documento constituído de informações que comprovem a realização física da produção da OBRA, relativo à totalidade do projeto;

e) Relatório Especial de Produção: documento constituído de informações que comprovem a realização física da produção da OBRA, podendo ser requerido ao longo do processo de produção da OBRA;

f) Relatório de Comercialização: documento constituído de relatório detalhado da exploração comercial da OBRA no período por ele abrangido, em todos e quaisquer territórios e segmentos de mercado existentes ou que venham a ser criados, acompanhado de:

i. relação de recebimentos identificando os documentos (inclusive fiscais) que comprovem as receitas realizadas;

ii. relação de pagamentos identificando os documentos (inclusive fiscais) que comprovem as despesas realizadas, sob pena de não aceitação destas para fins de cálculo da RLP;

iii. cópias dos contratos e demais documentos formalizando ajustes que impliquem participação de terceiros nos rendimentos da OBRA; e

iv. cópias dos contratos de comercialização ou outros celebrados no período que impliquem transferência de direitos sobre o resultado comercial da OBRA.

O relatório também deverá conter informações sobre valores decorrentes de licenciamento de marcas e imagens da OBRA, seus elementos e obras derivadas, bem como de transferência de direitos patrimoniais relativos à OBRA, suas partes, marcas ou produtos derivados, acompanhado das cópias dos contratos de licenciamento, cessão de direitos ou outros contratos celebrados no período;

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g) Itens Financiáveis: conjunto das despesas relativas ao desenvolvimento e produção da OBRA até a sua conclusão, incluído o desenvolvimento e a remuneração dos serviços de gerenciamento e execução, mas excluídas as despesas relativas a agenciamento, colocação, coordenação, divulgação, distribuição e comercialização da OBRA e despesas gerais de custeio da PRODUTORA;

h) Receita Bruta: corresponde ao valor total das receitas obtidas com a comercialização da obra, em qualquer segmento de mercado ou território;

i) Receita Líquida do Produtor (RLP): Entende-se por receita líquida do produtor - RLP o valor total das receitas obtidas com a comercialização da obra, em qualquer segmento de mercado ou território, subtraídos:

i. os valores retidos pelos exibidores cinematográficos, programadoras de canais pay-per-view e de vídeo por demanda;

ii. os valores pagos ou retidos à título de comissão de distribuição e venda;

iii. o valor das despesas de comercialização recuperáveis fixado com base no número de salas de exibição da obra, na semana cinematográfica de maior distribuição, calculada nos termos do item 78 do Regulamento Geral do PRODAV.

iv. os valores retornados ao FSA à título de participação sobre a RBD

j) Outras Receitas de Licenciamento: valores decorrentes do licenciamento de marcas, imagens e elementos da obra audiovisual, assim como as relativas ao licenciamento do direito de adaptação da obra e de uso, comunicação pública ou exploração comercial de obras audiovisuais derivadas, inclusive outras temporadas e formatos;

k) Comissão de Distribuição e/ou Comissão de Venda e/ou Licenciamento: soma dos valores efetivamente recebidos pelo distribuidor, agente de vendas e/ou agente de licenciamento como remuneração por seus serviços de comercialização, distribuição e/ou licenciamento , incluindo agregação do conteúdo, da OBRA em todos e quaisquer territórios, segmentos de mercado e janelas de exploração, existentes ou que venham a ser criados;

l) Despesas Administrativas: Compreende despesas com serviços e materiais necessários à gestão administrativa, econômica, jurídica e contábil da produção da obra em todas as suas fases, conforme disposto no Manual de Cobrança do FSA.

m) Despesas Gerais de Custeio da PRODUTORA: compreende despesas diretamente relacionadas ao custeio da empresa produtora, sem relação direta com o projeto;

n) Prestação de Contas Especial: conjunto de documentos que proporcionam a aferição do cumprimento do objeto do projeto e da correta e regular aplicação dos recursos na sua execução, podendo ser requerido ao longo do processo de produção da OBRA;

o) Prestação de Contas Final: conjunto de documentos que proporcionam a aferição do cumprimento do objeto do projeto e da correta e regular aplicação dos recursos na sua execução.

CLÁUSULA TERCEIRA

INVESTIMENTO

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O valor investido será de R$___________ (valor em reais por extenso), a serem destinados exclusivamente à cobertura dos ITENS FINANCIÁVEIS da obra.

CLÁUSULA QUARTA

DESEMBOLSO DOS RECURSOS

O desembolso efetivo dos recursos ora investidos far-se-á mediante depósito único em conta-corrente vinculada exclusivamente a este instrumento, aberta pela PRODUTORA e comunicada ao BRDE e será efetuado após a publicação do extrato do presente contrato de investimento no Diário Oficial da União.

CLÁUSULA QUINTA

OBRIGAÇÕES DA PRODUTORA

A PRODUTORA fica obrigada a:

a) concluir a OBRA no prazo máximo de ____ meses [VERIFICAR TIPO DE OBRA], a contar da data de desembolso dos recursos.

b) assegurar ao BRDE, à ANCINE e à EBC, assim como a terceiro eventualmente contratado, amplos poderes de fiscalização da execução deste Contrato, especialmente quanto à aplicação da importância ora investida na realização da OBRA;

c) aplicar os recursos investidos pelo FSA, bem como os respectivos rendimentos financeiros, exclusivamente na produção da OBRA. Os recursos do FSA deverão ser aplicados em caderneta de poupança ou fundos de investimentos compostos predominantemente de títulos públicos federais em instituição financeira supervisionada e autorizada pelo Banco Central do Brasil, cujos rendimentos financeiros serão considerados como aporte complementar ao projeto;

d) apresentar ao BRDE, em meio físico e eletrônico, Relatórios Especiais de Produção, quando demandada, até o dia 15 (quinze) do segundo mês seguinte ao envio da respectiva demanda;

e) apresentar ao BRDE, em meio físico e eletrônico, o Relatório de Produção até o dia 15 (quinze) do segundo mês seguinte à sua Data de Conclusão.

f) apresentar ao BRDE a Prestação de Contas Final, até o dia 15 (quinze) do quinto mês seguinte à Data de Conclusão da OBRA;

g) apresentar ao BRDE Prestação de Contas Especial, quando demandada, até o dia 15 (quinze) do segundo mês seguinte ao envio da respectiva demanda;

h) atender às solicitações do BRDE, da EBC e da ANCINE, fornecendo documentos e informações que estas considerarem necessários para o devido acompanhamento do projeto;

i) apresentar, para expressa anuência do BRDE, contratos ou outros instrumentos celebrados com terceiros, que impliquem participação na forma de retenção ou recuperação prioritária sobre a RLP e OUTRAS RECEITAS, e/ou caso, em decorrência de tais ajustes ou contratos, seja necessária a apresentação de documentos fiscais em nome de pessoa natural ou jurídica que não figure neste contrato;

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j) preservar, em quaisquer contratos, ou outros instrumentos celebrados com terceiros,

a participação do FSA na Receita Líquida do Produtor (RLP) e em OUTRAS RECEITAS;

k) manter controles próprios, em que estarão registrados, de forma destacada, os créditos e os débitos do projeto, bem como preservar os comprovantes e documentos originais em boa ordem, ficando à disposição dos órgãos de controle interno e externo até o recebimento do termo de quitação do Contrato a ser emitido pelo BRDE, ou pelo prazo de 05 (cinco) anos contados da aprovação da prestação de contas, o que acontecer por último;

l) apresentar ao BRDE, em meio físico e eletrônico, Relatórios de Comercialização relativos à exploração comercial da OBRA pela própria PRODUTORA e/ou por outras pessoas naturais ou jurídicas, com as quais venha a celebrar contratos, até o dia 15 (quinze) do sétimo mês seguinte ao mês da Data de Exibição e, posteriormente, até o dia 15 (quinze) do sétimo mês seguinte ao período de abrangência do relatório anterior, durante todo o Prazo de Retorno Financeiro, observado o disposto nos §§ 4º e 5º desta Cláusula. Caso não haja nenhum resultado de exploração comercial no período, a PRODUTORA deve enviar Relatório Simplificado de Comercialização;

m) repassar ao BRDE os valores correspondentes à participação do FSA sobre as receitas decorrentes da exploração comercial da OBRA pela própria PRODUTORA e/ou por outras pessoas naturais ou jurídicas, com as quais venha a celebrar contratos, na forma estipulada nas CLÁUSULAS SEXTA e SÉTIMA, sob pena de sujeitar-se à cobrança judicial dos valores devidos e às sanções previstas;

n) fazer constar, em créditos da OBRA e em todo material gráfico ou audiovisual de divulgação da OBRA, o conjunto das logomarcas do BRDE, conforme disponibilizado no sítio eletrônico do BRDE; da ANCINE/FSA, em conformidade com as disposições da Instrução Normativa ANCINE nº 85, de 02 de dezembro de 2009, e da Empresa Brasil de Comunicação – EBC, conforme Manual de Padronização das Marcas EBC e seus Veículos, de novembro de 2013, disponibilizado no sítio da EBC na internet;

o) manter a sua sede e administração no País até o encerramento deste contrato;

p) entregar a cópia final da obra audiovisual para a Empresa Brasil de Comunicação – EBC, observando os parâmetros estabelecidos na NORMA DE FORMATO PADRÃO DE ENTREGA DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL EM ALTA DEFINIÇÃO – NOR 704 disponível no sítio eletrônico do BRDE, nos seguintes prazos, contados da data de desembolso dos recursos do FSA:

a) 09 (nove) meses, para obras não seriadas de documentário;

b) 14 (quatorze) meses, para obras seriadas, sendo que as entregas dos episódios deve observar o seguinte cronograma:

i. 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, do número total de episódios, deverá ocorrer em até 09 (nove) meses;

ii. 50% (cinquenta por cento), no mínimo, do número total de episódios, deverá ocorrer em até 12 (doze) meses; e

iii. 25% (vinte e cinco por cento), do número total de episódios, deverá ocorrer em até 14 (quatorze) meses.

q) entregar material audiovisual promocional à Empresa Brasil de Comunicação – EBC, com no mínimo 05 (cinco) minutos de duração, observando os parâmetros

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estabelecidos na NORMA DE FORMATO PADRÃO DE ENTREGA DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL EM ALTA DEFINIÇÃO – NOR 704 disponível no sítio eletrônico do BRDE, no prazo máximo de 05 (cinco) meses, a contar da data de desembolso dos recursos.

§1º. Os documentos fiscais referentes ao projeto deverão ser emitidos em nome da PRODUTORA e estar devidamente identificados com o título do projeto beneficiado, revestidos das formalidades legais, numerados sequencialmente e em ordem cronológica, e classificados com os números dos itens financiáveis do orçamento aprovado a que se relacionarem as despesas, podendo ser solicitados pelo BRDE, EBC ou pela ANCINE a qualquer momento.

§2º. Apenas serão admitidos documentos fiscais que comprovem despesas relativas aos itens financiáveis realizadas entre a data de encerramento das inscrições de projetos na Chamada Pública PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014 e até 04 (quatro) meses após a Data de Conclusão da OBRA, excluído o dia do começo e incluído o do vencimento.

§3º. O primeiro Relatório de Comercialização deverá obrigatoriamente abranger todas as operações comerciais realizadas com a OBRA, ainda que anteriores à Data de Exibição, incluindo o licenciamento de marcas e imagens da OBRA, seus elementos e obras derivadas, e transferência de direitos patrimoniais relativos à OBRA, suas partes, marcas ou produtos derivados, incluindo as receitas destes quando explorados pela própria PRODUTORA, e ainda eventuais valores recebidos em decorrência de aquisição antecipada de licenças de exibição ou de exploração comercial, em todos e quaisquer territórios, segmentos de mercado e janelas de exploração, existentes ou que venham a ser criados, até 06 (seis) meses após a Data de Exibição. Os demais Relatórios de Comercialização devem abranger os 06 (seis) meses seguintes ao período abrangido pelo Relatório anterior, durante todo o Prazo de Retorno Financeiro.

§4º. Caso anteriormente à data de publicação do extrato deste contrato no Diário Oficial da União já tenha transcorrido o período de abrangência relativo ao primeiro Relatório de Comercialização, a entrega do mesmo deverá ocorrer até o dia 15 (quinze) do terceiro mês seguinte à data de publicação do extrato deste contrato no Diário Oficial da União.

CLÁUSULA SEXTA

RETORNO DO INVESTIMENTO

O Retorno do Investimento ao FSA dar-se-á na forma de participação sobre a Receita Líquida do Produtor (RLP) e OUTRAS RECEITAS, conforme estipulado nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º desta Cláusula, pelo Prazo de Retorno Financeiro.

§1º. Será aplicada sobre a Receita Líquida do Produtor (RLP) a alíquota de __________ ( ) pontos percentuais, até a recuperação integral do montante total investido pelo FSA sem atualização.

§2º. Após a recuperação do montante total investido pelo FSA no projeto, será aplicada sobre a RLP a alíquota de ________ ( ) pontos percentuais até o final do Prazo de Retorno Financeiro. Para aferição do ponto de inflexão de alíquota mencionado neste parágrafo será considerado apenas o valor recuperado através da participação sobre a RLP, excluindo-se a participação sobre OUTRAS RECEITAS.

§3º. A participação do FSA sobre os valores decorrentes do licenciamento de marcas, imagens e elementos da obra audiovisual, assim como as relativas ao licenciamento do direito de

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adaptação da obra e de uso, comunicação pública ou exploração comercial de obras audiovisuais derivadas, inclusive outras temporadas e formatos será equivalente a _____ ( ) pontos percentuais.

§4º. A participação do FSA sobre os valores decorrentes do licenciamento de marcas, imagens, elementos e direitos de adaptação da obra audiovisual será equivalente a ____() ponto(s) percentual(is).

§5º. O FSA terá participação equivalente a 2% (dois pontos percentuais) da receita líquida do produtor, obtidas pela exploração comercial de novas temporadas de obras seriadas e obras derivadas de não seriadas.

§6º. O FSA fará jus à participação sobre os valores recebidos em virtude de contratos para aquisição antecipada de licenças de exibição ou de exploração comercial firmados a partir da data de início do prazo de retorno financeiro. O FSA também fará jus à participação sobre os valores recebidos em virtude de contratos para aquisição antecipada de licenças de exibição ou de exploração comercial não apresentados previamente à assinatura do presente contrato de investimento, ainda que tais contratos tenham sido celebrados em data anterior ao início do prazo de retorno financeiro.

§8.º. É vedada a redução da participação do FSA prevista nos parágrafos 1º, 2º e 3º desta cláusula em virtude de alterações no total de itens financiáveis.

§9º. Em caso de discrepâncias entre os valores informados pela PRODUTORA ao BRDE e os valores apurados pelo BRDE, pela ANCINE ou por terceiro eventualmente contratado, poderá ser realizada auditoria dos livros e registros da PRODUTORA. Em todo caso, será considerado para fins de cálculo do repasse da participação sobre as receitas decorrentes da exploração da OBRA aquele valor que, após a adoção dos procedimentos para cálculo do valor devido previstos neste Contrato e na Chamada Pública e de eventual auditoria, permitir o retorno de maior significância pecuniária ao FSA.

§10. Para fins de cálculo da participação do FSA, a análise de Relatório de Comercialização será realizada de forma consolidada, considerando-se os resultados financeiros apurados através de relatório(s) de comercialização anteriormente apresentado(s), correspondente(s) a período(s) de abrangência já transcorrido(s).

CLÁUSULA SÉTIMA

REPASSE DA PARTICIPAÇÃO DO FSA A TÍTULO DE RETORNO DO INVESTIMENTO

O repasse da participação do FSA deverá ser efetuado pela PRODUTORA por meio de pagamento de boleto bancário emitido pelo BRDE com data de vencimento igual ao dia 15 (quinze) do segundo mês subsequente à data de sua emissão.

§1º. O não recebimento de boleto bancário de cobrança não exime a PRODUTORA do repasse das importâncias devidas e dos encargos decorrentes da mora.

§2º. A PRODUTORA, quando inadimplente, ficará, ainda, sujeita ao pagamento de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, incidentes sobre o saldo devedor vencido, acrescido da pena convencional de até 10% (dez por cento), escalonada de acordo com o período de mora, assim especificado:

N.º de Dias de Atraso Pena convencional

01 (um) 1% (um por cento)

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02 (dois) 2% (dois por cento)

03 (três) 3% (três por cento)

04 (Quatro) 4% (quatro por cento)

05 (cinco) 5% (cinco por cento)

06 (seis) 6% (seis por cento)

07 (sete) 7% (sete por cento)

08 (oito) 8% (oito por cento)

09 (nove) 9% (nove por cento)

10 (dez) 10% (dez por cento)

CLÁUSULA OITAVA

SANÇÕES

A inobservância das obrigações assumidas em decorrência desse contrato constitui motivo para imposição das seguintes sanções:

a) vencimento antecipado do contrato, sujeitando a proponente à devolução do valor integral e atualizado do investimento objeto deste contrato, acrescido cumulativamente de:

i. juros moratórios equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, acumulados mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do mês subsequente ao do recebimento dos recursos até o mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento pro rata tempore;

ii. multa de 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor total dos recursos liberados.

b) multa de até 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor total dos recursos liberados, se gravíssima a natureza da infração, incluindo devolução dos recursos quando aplicados em fins diversos do aqui contratado;

c) multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), se grave a natureza da infração; e

d) advertência, na hipótese de infração considerada leve ou quando ponderada a primariedade da conduta, a possibilidade de saneamento e a lesividade da conduta aos interesses do FSA.

§1º. Serão deduzidos do montante calculado, conforme as regras da alínea ‘a’ do caput, os valores pagos pela PRODUTORA a título de retorno do investimento, acrescidos de encargos calculados em bases idênticas às estipuladas no da alínea ‘a’ do caput, desde as respectivas datas de cada pagamento.

§2º. O não pagamento da multa aplicada à PRODUTORA em virtude de sanção contratual no prazo estipulado poderá resultar no vencimento antecipado do contrato.

§3º. As sanções descritas acima serão aplicadas quando da ocorrência das seguintes infrações contratuais, conforme a natureza da infração:

a) Vencimento antecipado do contrato:

i. aplicação da totalidade dos recursos ora investidos, bem como dos respectivos rendimentos financeiros, em fins diversos do aqui contratado;

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ii. não apresentação da Prestação de Contas Especial ou da Prestação de Contas Final no prazo estipulado na CLÁUSULA QUINTA deste contrato;

iii. não repasse dos valores decorrentes de exploração comercial da OBRA pela PRODUTORA no prazo estipulado na CLÁUSULA QUINTA deste contrato;

iv. não obtenção do Certificado de Produto Brasileiro – CPB para a OBRA objeto deste contrato no prazo estipulado na CLÁUSULA QUINTA deste contrato;

v. omissão ou fornecimento de informações falsas na declaração de relação de parentesco para dissimular descumprimento à vedação constante do item 2.2.1 do edital da Chamada Pública PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014;

vi. omissão ou fornecimento de informações falsas na declaração de pertencimento a Grupo Econômico para dissimular descumprimento ao limite previsto no item 4.1 do edital da Chamada Pública PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014.

b) Gravíssima:

i. omissão reiterada no cumprimento das obrigações previstas no presente contrato;

ii. omissão de informações na declaração que versa sobre a celebração de contratos, acordos ou ajustes que possam interferir no retorno do investimento realizado pelo FSA, sob a forma de retenção prioritária, sobre as receitas auferidas na comercialização da obra, ou em decorrência da execução do projeto;

iii. não manter a sede e administração no País até o encerramento deste contrato;

iv. aplicação parcial dos recursos ora investidos, bem como dos respectivos rendimentos financeiros, em fins diversos do aqui contratado.

v. não entrega da cópia final da obra audiovisual para a Empresa Brasil de Comunicação – EBC, no prazo máximo definido na alínea ‘p’ da CLÁUSULA QUINTA.

c) Grave:

i. não assegurar ao BRDE, EBC e à ANCINE, assim como a terceiro eventualmente contratado, amplos poderes de fiscalização da execução deste Contrato, conforme previsto na alínea ‘b’ da CLÁUSULA QUINTA;

ii. não atender às solicitações do BRDE e da ANCINE conforme previsto na alínea ‘h’ da CLÁUSULA QUINTA;

iii. não apresentar ao BRDE, no prazo estipulado, os relatórios referidos nas alíneas ‘d’ e ‘e’ da CLÁUSULA QUINTA;

iv. não apresentar ao BRDE contratos ou outros instrumentos celebrados com terceiros que impliquem participação na forma de retenção ou recuperação prioritária sobre a RLP e OUTRAS RECEITAS, conforme previsto na alínea ‘i’ da CLÁUSULA QUINTA;

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v. não manter controles próprios em desacordo com o previsto na alínea ‘k’ da CLÁUSULA QUINTA.

vi. não entregar material audiovisual à Empresa Brasil de Comunicação – EBC no prazo máximo definido na alínea ‘q’ da CLÁUSULA QUINTA.

§4º. O descumprimento da obrigação prevista na alínea ‘n’ da CLÁUSULA QUINTA implicará aplicação de sanção conforme parâmetros previstos nos artigos 8º a 13 da Instrução Normativa ANCINE nº 85, de 02 de dezembro de 2009, inclusive para ausência da logomarca do BRDE e da EBC.

§5º. Além da sanção prevista no item ‘v’, alínea ‘a’, do §3º desta CLÁUSULA, a omissão ou fornecimento de informações falsas na declaração de relação de parentesco implicará na suspensão da PRODUTORA pela ANCINE de participar de seleção pública de projetos a serem contemplados com recursos do FSA pelo prazo de 03 (três) anos, contados da data da decisão final do processo administrativo de aplicação de penalidade.

§6º. Além da sanção prevista no item ‘vi’, alínea ‘a’, do §3º desta CLÁUSULA, a omissão ou fornecimento de informações falsas na declaração de pertencimento a Grupo Econômico, implicará na suspensão da PRODUTORA pela ANCINE de participar de seleção pública de projetos a serem contemplados com recursos do FSA pelo prazo de 03 (três) anos, contados da data da decisão final do processo administrativo de aplicação de penalidade supracitada.

§7º. O processo administrativo para apuração de condutas e aplicação de penalidades decorrentes de infrações previstas neste contrato de investimento reger-se-á pelas regras desta CLÁUSULA.

§8º. Verificada a ocorrência de infração, o BRDE notificará a contratada, informando o motivo e as possíveis sanções aplicáveis, para que, querendo, apresente defesa prévia no prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar do recebimento da notificação.

§9º. Apresentada ou não a defesa prévia, o BRDE enviará o processo à ANCINE, que opinará sobre a imposição de sanção no prazo de 30 (trinta) dias.

§10 Considerada a manifestação técnica da ANCINE, o BRDE decidirá sobre a imposição da sanção e notificará a contratada.

§11 A contratada poderá apresentar recurso no prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar do recebimento da notificação, no qual deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar novos documentos.

§12 Caso haja interposição de recurso, o BRDE enviará os autos à ANCINE, que terá prazo de 30 (trinta) dias para avaliar o recurso, opinando sobre a sanção aplicada.

§13 Considerada a manifestação técnica da ANCINE, o BRDE decidirá sobre a manutenção ou afastamento da sanção e procederá à notificação do contratado.

§14 As infrações geradoras de sanções restritivas de direito serão comunicadas pelo BRDE à ANCINE, a quem caberá aplicá-las diretamente.

§15 Sem prejuízo das demais sanções previstas neste contrato, o descumprimento pela(s) contratada(s) de quaisquer obrigações estabelecidas no presente instrumento poderá implicar a inscrição da(s) contratada(s) em situação de inadimplência enquanto persistir o descumprimento.

§16 A PRODUTORA, na ocorrência de vencimento antecipado, sujeitar-se-á à cobrança judicial e extrajudicial dos valores devidos e à inscrição no Cadastro Informativo de Créditos Não

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Quitados do Setor Público Federal (CADIN), pelo BNDES, na qualidade de agente financeiro central do FSA.

CLÁUSULA NONA

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

Poderá ser instaurada Tomada de Contas Especial contra a PRODUTORA pelo ordenador de despesas do BRDE ou da ANCINE ou por determinação do Controle Interno ou do Tribunal de Contas da União, para identificação dos responsáveis e quantificação do dano, quando ocorrer qualquer das hipóteses previstas na Cláusula anterior.

CLÁUSULA DÉCIMA

EFICÁCIA E PUBLICAÇÃO

A eficácia deste contrato e de seus eventuais aditivos fica condicionada à publicação do respectivo extrato no Diário Oficial da União, que será realizada pelo BRDE.

Parágrafo Único. O encerramento do contrato somente ocorrerá ao final do Prazo de Retorno Financeiro do investimento, condicionado à aprovação da Prestação de Contas Final pelo BRDE e ao cumprimento de todas as obrigações decorrentes do contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA

UTILIZAÇÃO DE IMAGENS E REFERÊNCIAS DA OBRA

A PRODUTORA autoriza a utilização gratuita de imagens marcas, textos e documentos da obra e do projeto e referências à OBRA em materiais de divulgação das ações do FSA, da ANCINE, da EBC e do BRDE, com finalidade promocional e para informação pública e ainda a reprodução e distribuição da obra para ações promocionais do FSA, da ANCINE, da EBC e do BRDE, nos termos de regulamento específico.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA

DISPOSIÇÕES FINAIS

Em caso de descumprimento das determinações da legislação relativas ao Fundo Setorial do Audiovisual, a PRODUTORA ficará sujeita às sanções administrativas restritivas de direitos previstas pelo artigo 14 da Lei nº 11.437/2006.

Quaisquer dúvidas, casos omissos ou questões oriundas do presente Contrato, que não possam ser resolvidos pela mediação administrativa, serão dirimidos pelo Foro da Justiça Federal, Seção Judiciária do Rio de Janeiro.

A qualquer tempo e em comum acordo, este instrumento poderá sofrer alterações, mediante termo aditivo.

Havendo divergências entre as estipulações contidas na Chamada Pública PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014 e neste instrumento prevalecerão estas últimas.

E, por estarem justas e contratadas, assinam o presente instrumento em 02 (duas) vias de igual teor e forma para um só efeito, juntamente com as testemunhas abaixo.

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Rio de Janeiro, ___ de _______________ de 2015. PELO BRDE: _____________________________________

_____________________________________

PELA PRODUTORA – [NOME]: _____________________________________ Nome: Estado Civil: Profissão: CPF: Endereço Residencial:

_____________________________________ Nome: Estado Civil: Profissão: CPF: Endereço Residencial:

Testemunhas: _____________________________________ Nome: CPF:

_____________________________________ Nome: CPF:

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Modelos de projetos

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APRESENTAÇÃOUm elefante, um cachorro e uma lhama juntos? Numa nave? Perdidos numa galáxia desconhecida? Sem nenhum adulto (humano) por perto? Essa é a série animada PLANETORAMA onde nossos personagens estarão num planeta diferente a cada episódio. Esses planetas são sátiras de costumes que temos aqui na Terra, com habitantes que variam de seres que mudam de humor a cada 2 minutos, planeta dos artista esquecidos ou mortos, até o pequeno príncipe - velho e rabugento. Dentro desse universo nossos personagens terão que enfrentar e resolver problemas para seguir sua jornada.

A série PLANETORAMA é uma série de Comédia/Aventura.A base da série são os desafios que cada planeta irá apresentar aos nossos personagens e tais desafios poderão ser desde questões psicológicas (como no caso de um planeta bipolar) até humor nonsense. Os personagens principais enfrentarão tudo isso com uma boa dose de humor, utilizando suas habilidades, ou a falta delas, e o trabalho em conjunto.

Humor / Aventura13ep.x11min9-13 anos

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Nossos protagonistas são 2 animais - o elefante Ulisses e o cachorro Pudim - super bem treinados para essa missão espacial e um outro animal nem tão bem treinado assim... Na verdade nem um pouco treinado, a lhama Musco entrou por engano nessa missão achando que estava embarcando para conhecer a cidade de seus sonhos, Nova York. Agora, esses 3 animais estão perdidos numa galáxia totalmente estranha, com planetas estranhos, seres estranhos e um destino estranho, ou melhor, incerto.

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Sonha em ser o melhor cão espacial já existente. Laika é seu ídolo. Foi convocado por ter um faro extremamente apurado capaz de farejar uma agulha no palheiro - desde que ela tenha cheiro de pudim de leite (ele é fissurado em pudim). Acredita que é o mais inteligente do grupo, isso geralmente acaba levando todo mundo a mais encrenca. Usa termos científicos para parecer que sabe do que está falando.

PUDIM

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ULISSESUm elefante um tanto quanto ranzinza, mal humorado e pessimista. Tem todas as informações sobre todos os planetas na memória, afinal, ele é um elefante, embora não saiba exatamente como elas foram parar lá. Não se surpreende com nada, nem nas missões mais perigosas e apesar de todas essas características desfavoráveis, seu sonho secreto é ser um comediante.

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MUSCOUma lhama que sonha em conhecer Nova York e seus peculiares habitantes, mas entrou por engano numa nave espacial. Não sabe ao certo que está numa missão, mas costuma aproveitar o que há de melhor nos planetas, como se fosse turista. É o mais empolgado, curioso e desajeitado do grupo mas, no final das contas, esse seu jeito, de uma forma ou de outra, acaba ajudando a missão.

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A série aborda temas e contém piadas destinadas a um público infantil e pré-adolescente e para tanto, nossa pesquisa indica que o melhor horário de exibição seria durante a tarde.

Acesse o link abaixo para assistir a um teste de animação do projetohttp://vimeo.com/48441952

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UNIVERSOO universo do seriado é dividido em 2 tipos, o FIXO e o VARIÁVEL. O universo FIXO é composto pela NAVE onde nosso heróis viajam e pela ESTAÇÃO ESPACIAL, um ponto de encontro de vários seres de diferentes galáxias. E o universo VARIÁVEL é composto por todos os diversos planetas visitados em cada episódio.

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UNIVERSO FIXO - NAVEÉ o veículo onde nossos personagens vivem e viajam pelo espaço. Essa nave, embora pareça pequena por fora, é gigante por dentro e sempre tem novos cômodos e surpresas -desde um lavabo até uma piscina - de acordo com a necessidade de cada episódio.

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UNIVERSO FIXO - ESTAÇÃO ESPACIALA ESTAÇÃO ESPACIAL sempre está, providencialmente, no meio do caminho. Esta estação serve como posto de serviços, restaurante, ponto de encontro, hospital, padaria, farmácia, cinema, e qualquer outro serviço necessário ao viajante espacial. É lá que os personagens trocarão informações com seres de todos os cantos da galáxia. Este ponto servirá também como pano de fundo para histórias secundárias dos episódios.

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UNIVERSO VARIÁVELÉ composto por todos os diversos planetas e locais onde nossos personagens irão se aventurar. Aqui estão alguns exemplos e concepts desses planetas e os argumentos para os episódios.

SACOLEJAMENTO

Musco, Pudim e Ulisses chegam a um planeta onde tudo é certinho, regrado e organizado e todos os habitantes se parecem com lhamas. Musco é confundido com um fora da lei e é preso em seu lugar. Além de coletar algumas pedras krongongs para realimentar o radar sonante da nave para continuar viagem, Pudim e Ulisses terão que encontrar o verdadeiro mal feitor e livrar seu querido amigo Musco da punição através do sacolejamento.

K D VC?

Chegando a um novo planeta, onde não se ouve nada além de milhares de teclas sendo digitadas. Nosso grupo terá que mostrar aos seus habitantes que eles ainda são capazes de se comunicar pessoalmente através da fala, capacidade já esquecida neste planeta desde o tempo que foi implantado um sistema de comunicação pessoal via computador. O que eles vão precisar é de um som emitido na língua original dos Katchengas (habitantes do planeta) para destravar um mecanismo ativado por voz na nave, que perdeu sua configuração original e tinha sido acidentalmente instalado no idioma Katchengueles.

VERÃO ETERNO

Dois sois e um verão interminável, é isso que compõe o clima deste planeta chamado Duplossole. Nossos protagonistas vão ter que recolher energia solar, ininterruptamente, por 30 horas para poder voltar a assar pernil ao molho de laranjas no mega forno da espaçonave. O problema é que um eclipse duplo está para acontecer, coisa rara, mas que pode acabar com os planos dos nossos amigos de continuar a missão, e acabar com boa parte da vida no planeta, pois seus habitantes tem uma resistência muito pequena ao frio e não possuem casacos.

ESQUECERAM DE MUSCO

Depois de uma passada na estação espacial para um rápido lanche, Musco é esquecido lá e tem que se virar para chegar até o planeta onde se encontra o resto da missão, que, por sua vez, depende das habilidades de Musco para poder seguir viagem.

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UNIVERSO VARIÁVEL

PLANETINHA DO PASTOREIO

Desta vez a coisa ficará feia. Musco e Ulisses terão que usar muita lábia para convencer Pudim a continuar com eles na missão. Eles pousaram em um planeta muito pequeno, que é basicamente uma fazenda, com muitos carneirinhos espuma, que fornecem uma lã ultra isolante que será a matéria prima para refazer o isolamento térmico da nave. Só que esta "fazenda" reativou seus instintos mais primários de cão pastor, e ele começou a acreditar que seu destino era esse, que ele era “o” escolhido. O que ele não percebeu é que esses carneirinhos tinham um farto apetite por cães pastores.

O ABOMINÁVEL HOMEM QUE NEVA

Neste episódio nossos heróis, chegam num mundo muito gelado, onde todo mundo passa muito frio por causa de uma neve constante, só que, segundo o roteiro da missão, esse seria um planeta quente onde eles usariam o calor para recarregar o forno irradiador da nave. Então eles descobrem que a neve é fabricada - transformando o calor em frio - através de um aparato tecnológico, controlado por Edward, mãos de ciroula. Eles são presos e depos se libertam e convencem o Edward a fabricar sorvetes para refrescar todo mundo, mas na proporção certa.

PLANETA BIPOLAR

Nessa aventura nossa tropa chega a um planeta onde todos os habitantes são solícitos e felizes. Isso até o momento em que o vulcão Polaris ruge, aí todos os habitantes passam a ser extremamente mal humorados e descontentes. Contando (as vezes sim e as vezes não) com a ajuda dos habitantes locais, eles terão que recolher um pouco da lava desse vulcão para fazer um conserto emergencial na fuselagem da nave para poder seguir viagem.

PEQUENO (PRÍNCIPE) RABUGENTO

O destino da missão desta vez é o famoso asteróide B612. Lá eles vão encontrar o único habitante dese planeta, o Pequeno príncipe, que já não é tão pequeno, virou um velho rabugento de tanto ficar sozinho após a rosa já ter ido dessa pra melhor. A dificuldade será conseguir com que o Pequeno príncipe use seu conhecimento em botânica para ajudar a recompor a horta que é levada dentro da nave e utilizada para filtrar todo o ar dentro da nave.

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UNIVERSO VARIÁVEL

PLANETA DOS MACACOS

Desta vez eles vão ter que enfrentar um desafio animal. Este planeta é habitado por macacos, como no filme original, e nossos queridos amigos não são transformados em escravos, mas em políticos. Tudo parece ir bem, pois eles acabam tendo uma vida de reis até o dia em que as suas decisões - tomadas de qualquer jeito - começam a afetar a população, que incia vários protestos e eles percebem a importância de pensar em conjunto. A missão aqui era encontrar e coletar o pelo do bumbum do macaco babuíno que vive sentado a mais de 20 anos.

PIRATAS ESPACIAIS

Numa das paradas para um rápido lanche, a nave dos nossos amigos é roubada por uma corja de piratas espaciais, e junto com ela, nosso querido elefante, que se identifica, inicialmente, com o mau humor desse bando e acaba se transformando, também, num pirata muito mal humorado. Mas, depois de perceber que esses piratas vão saquear naves e planetas indefesos, ele retorna a si. Neste meio tempo, Musco e Pudim conseguem organizar a "Marcha dos contra os piratas espaciais que roubam naves" e juntam muitos seres que irão ajudá-los a perseguir o bando e resgatar seu amigo.

E O VENTO (QUASE) LEVOU

O planeta visitado agora chama-se Ventuno. Um lugar onde o vento faz a curva. E o objetivo aqui é direcionar o vento para um lugar específco da nave para refrigerar e gerar energia limpa. Os habitantes desse planeta vivem andando com um lastro amarrado, e as construções e outros elementos da cidade também sempre estão amarrados. Para completar a missão, eles dão um jeito de encanar o vento, levar até a nave, mas isso acaba causando um grande transtorno para os habitantes, então eles tem que arrumar outro jeito de realizar a tarefa, de maneira que não prejudique toda a população.

CIRCO INTERGALÁTICO

Neste episódio a missão oficial foi interrompida por uma atração muito especial anunciada na estação espacial, o Circo Intergalático. Muito famoso por suas diversas atrações de planetas muito variados, esse circo é algo imperdível e eles sabem disso. Só não sabiam que terão que fugir dele para não virarem atração permanente sob a lona radiante - sem comida, bebida ou qualquer outro conforto.

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EPISÓDIO PILOTO - “MENU NOME NÃO É BORG”

UNIVERSO VARIÁVEL

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EPISÓDIO 02 - “K d vc?”

UNIVERSO VARIÁVEL

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EPISÓDIO 03 - “PLANETINHA DO PASTOREIO”

UNIVERSO VARIÁVEL

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EPISÓDIO 04 - “ESQUECERAM DE MUSCO”

UNIVERSO VARIÁVEL

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EPISÓDIO 05 - “VERÃO ETERNO”

UNIVERSO VARIÁVEL

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CONCEPTS EPISÓDIOS 06-13UNIVERSO VARIÁVEL

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CONCEPTS EPISÓDIOS 06-13

UNIVERSO VARIÁVEL

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PROJETO

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

www.cabongstudios.com.brCURITIBA - 2012

PRRRRROJOJETETOO

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Fundo Setorial do Audiovisual Chamada Pública: Produção para TV

Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 

 1. Título do Projeto [Os Cupins ‐ Segunda Temporada]   2. Proponente [Aiupa Brasil Produções]  

ASPECTOS ARTÍSTICOS E ADEQUAÇÃO AO PÚBLICO 

3. Proposta de Obra Seriada (Minissérie ou Seriado)  

(Apresentação da obra seriada de ficção, incluindo tema, visão original, resumo do enredo, 

tom, relevância e conceito unificador do projeto, se houver). 

[Apresentação da obra seriada de ficção  Os Cupins 2T, dará continuidade às trapalhadas vividas por Joca, os Cupins e toda a turma da série de TV Os Cupins que foi realizada com recursos do FSA (PRODAV 2008 Finep/Ancine) e estreou no dia  18  de  Junho  de  2012,  com  duas  exibições  diárias  dentro  do  segmento  infantil  Quintal  da Cultura nas manhãs e nas tardes da TV Cultura.   Empresa proponente   A Aiupa Brasil Produções possui uma sede própria localizada na Vila Leopoldina, na cidade de São Paulo, onde funciona seu estúdio de áudio, suas ilhas de edição e sua sede administrativa. Ela se especializa em dois tipos de produção audiovisual: a tradução e dublagem de matérias jornalísticas para portais de notícias da internet e dublagem de séries infantis para a TV a cabo; e a produção de programas de TV educacionais e pedagógicos.  Gerenciamento do projeto  Teremos uma equipe de administração e contabilidade, produtores, assistentes e finalizadores do projeto  que  trabalharão  durante  todo  o  periodo  proposto  para  que  os  prazos  sejam rigorozamente  cumpridos  e  para  se  manter  a  regularidade  fiscal  do  projeto.  Uma  consultoria jurídica também está prevista. Esta equipe tem experiência na gestão de outros projetos de vulto produzidos pela empresa, especialmente a primeira temporada da série Os Cupins.  Quantificação  Na nova temporada serão mais 13 episódios de 12 minutos de duração cada um. A técnica será a mesma:  ficção  com  bonecos  no  estilo  dos  programas  de  TV Muppets  e  Cocoricó,  que  utilizam bonecos de luva. Mas Os Cupins, ao lado da técnica de bonecos de luva, usa outras técnicas, como bonecos  de  vara,  bonecos  vestidos  sobre  o  ator  e  ainda  animação  em  2D  de  personagens  e objetos.   

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Fundo Setorial do Audiovisual Chamada Pública: Produção para TV

Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

Artisticamente a série Os Cupins 2T mostra como é fácil e gostoso brincar de música na  infância utilizando  materiais  cotidianos  e  caseiros.  É  um  estímulo  para  que  muitas  crianças,  país  e professores comecem a "brincar de música" dentro de casa e nas escolas.  Ao mesmo tempo, a série permite a continuidade em diferentes temporadas. E, ela pode crescer em termos de produtos e licenciamento de marcas desde livros, brinquedos, bonecos de pelúcia, instrumentos musicais, cadernos e materiais para atividades escolares.    Por  seu  caráter musical  ela  abre  oportunidade  para  ser  vertida  para  diferentes  línguas.  E  essa distribuição pode ser tanto da série quanto dos produtos conexos, no mercado interno e externo. Portanto, ela jê é uma série produzida com foco na exportação.  Por  essa  razão  as  histórias,  as músicas,  o  desenho  de  produção  como um  todo  trabalham  com elementos das  diferentes culturas e musicalidades do mundo.  Estratégia de abordagem  Escrita e dirigida por Roberto Machado Junior, a série Os Cupins 2T continua com mais confusão, novos personagens e novos cenários, contando a história de dois cupins que moram num piano e detestam música. O piano fica no estúdio do Joca, um multi‐instrumentista que tem que aguentar as traquinagens que a dupla Cupim e Cupincha faz para boicotar seu processo criativo.  Tema  O tema principal da serie é a música. Realizada inteiramente com bonecos, a série diverte e traz personagens adoráveis; e introduz as primeiras noções de musicalização para as crianças dos 04 a 10 anos de  idade. Ritmo, Sonoplastia, a Voz Humana, a Dança e o Som foram alguns dos  temas tratados na primeira temporada. Agora, na segunda temporada, a série continuará abordando as práticas musicais, e os temas serão Harmonia, Notação Musical, Gêneros Musicais, Andamentos, Teatro Musical, Canto Coral, Música Clássica, etc.  Resumo do enredo  Os Cupins 2T,  tem um conflito central:  toda vez que o  Joca, um músico multi‐instrumentista vai fazer música,  interferem  para  acabar  com  o  som  dois  cupins  que moram  no  piano  e  detestam música.   Paralelamente ao conflito principal temos tramas diferentes como a relação de Joca com os pais, Vida & Vidinha, dois hippies que vivem sem grana e tocando nas ruas e praças do mundo todo. E quando eles ficam sem dinheiro para quem que eles ligam? Pro filhão, o Joca, é claro. Toda vez que o  Joca está em apuros ele pede  socorro à  sua melhor amiga a Clarinha, mas esta sempre  colabora  para  aumentar  a  enrascada  pois  envia  para  ajudar  um  tal  de  Queirós,  um personagem sem rosto, que mais atrapalha que ajuda.     

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

Tom  Os Cupins – 2 T vai passar para as crianças, com muito humor e leveza, os fundamentos da prática musical. O objetivo não é ensinar música, mas despertar o  interesse por ela e pelo aprendizado dos  seus  fundamentos. A  série não pretende  fazer pedagogia.  Ela é uma comedia de  confusões com um background educativo. A questão da música e de outros conceitos positivos que visam a formação da personalidade  infantil  aparecem  sempre em  segundo plano,  pois  o negócio  aqui  é fazer rir.  Relevância e conceito unificador do projeto  Produzir uma segunda temporada de Os Cupins é importante pois desde a estréia a série foi cada vez  se  tornando mais popular e,  como  se pode ver pelos materiais publicados na  imprensa,  ela atrai a atenção não apenas das crianças, mas  também dos adultos. Ela  realmente se caracteriza pelo conceito de family entertaiment onde pais e filhos desfrutam juntos do prazer de rir de uma boa comédia.  Não  bastasse  a  exibição  em  TV,  a  série  Os  Cupins  lançou  também  uma  coleção  de  livros paradidáticos  Barsa  ‐  Os  Cupins,  voltada  para  o  ensino  de  música  nas  escolas.  Os  livros proporcionam experiências divertidas, lúdicas, ricas em aprendizado e capazes de contribuir para a formação das crianças. Foi com esse objetivo que a Editora Barsa Planeta Internacional procurou os  produtores  de Os  Cupins  para  que  criassem  uma  obra  baseada  na  série  de  TV  homônima, composta por três volumes impressos, além de um completo material de vídeo e áudio que inclui CDs  e  DVDs,  destinada  a  professores  com  experiência  no  ensino  de música  para  crianças  com idades entre 04 e 10 anos. Apresentados pelos personagens da série de TV Os Cupins, os livros e vídeos reúnem inúmeras atividades que podem ser executadas em sala de aula ou áreas externas.   Mais do que atender às exigências da Lei Federal 11.769, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a educação básica a partir de 2012, a proposta do lançamento da coleção  Barsa‐Os  Cupins,  foi  ajudar  a  suprir  as  expectativas  de  educadores  que  ainda  estão carentes de materiais de apoio para o ensino de música em sala de aula.  Dar continuidade à serie de TV e ampliar o projeto pedagógico paralelo que se criou em torno do tema da série é, sem dúvida, o mais relevante papel que o projeto Os Cupins pode oferecer aos professores,  às  crianças e  a  todos aqueles que acreditam que é preciso qualificar os programas educacionais em nosso pais.  E,  como  se  pode  ver  pelos materiais  publicados  na  imprensa,  (veja  os  links  abaixo)  ela  atrai  a atenção não apenas das  crianças, mas  também de adultos. Os Cupins  se  enquadram no gênero family entertaiment, onde avós, pais e filhos desfrutam juntos o prazer de rir de uma boa comédia.    REVISTA CRESCER: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI309744‐10541,00‐PROGRAMA+IOS+CUPINSI+ESTREIA+SEGUNDA+NA+TV+CULTURA.html    ILUSTRADA/UOL http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/49396‐tv‐cultura‐estreia‐hoje‐serie‐com‐bonecos‐quotos‐cupinsquot.shtml  

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

  PUBLISHNEWS http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=68881    OUTROS CANAIS http://www.vcfaz.net/viewtopic.php?t=179617  http://www.redenoticia.com.br/noticia/2012/tv‐cultura‐estreia‐programa‐que‐ensina‐musica‐para‐criancas/39450   http://www.chrisflores.net/cultura/8/materia/1954/os‐cupins.html   CRIS FLORES ‐ portal R7 http://www.dgabc.com.br/News/5963282/os‐cupins‐estreia‐na‐tv‐cultura.aspx] 

 

4. Público‐Alvo do Projeto 

(Identifique o público‐alvo do projeto, incluindo referências etárias, culturais e sócio‐

econômicas dos possíveis espectadores da obra). 

[O  público  de Os  Cupins  2T  vai  de  4  a  10  anos. Mas  observações  feitas  durante  a  exibição  da primeira temporada nos apontaram que criança menores ainda prestam atenção com interesse na movimentação dos bonecos em cena e acompanham vivamente as sequências musicais.  Vimos  também que  o  humor  com bonecos  atrai  adultos,  embora  a  série  não  se  destine  a  este público. Portanto, não há distinção econômica. A série é para todos os públicos.   A primeira temporada foi  inclusive produzida sem que se colocasse no cenário qualquer palavra em  língua  portuguesa  para  que  ela  tivesse  uma  colocação  internacional  em  uma  futura distribuição. Este também é o nosso objetivo na segunda temporada.] 

 

5. Estrutura e Gênero Dramático 

(Detalhamento da estrutura da obra, e sua relação com os gêneros e subgêneros 

dramáticos sedimentados – tragédia, comédia, suspense etc. ‐, incluindo possíveis 

referências a outras obras audiovisuais ou artísticas). 

[Estrutura dos programas Os  Cupins  2  T  segue  a  mesma  estrutura  (ou  formato)  da  série  anterior  com  os  seguintes componentes:  1. Vinheta de abertura (música tema cantada) 2. Prólogo com os personagens Vida & Vidinha (um esquete com os pais do Joca) 3. História (o enredo propriamente) 4. Créditos de encerramento (música do programa, uma por episódio) 5. Epílogo (um esquete que tem a ver com o tema do programa mas que não faz parte da história, ou seja, uma piada de encerramento) 

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

 A estrutura interna da história também tem alguns parâmetros pré‐estabelecidos:  1. Os personagens cantores Os Bustos abrem a história com uma canção que introduz o tema. 2. Ao longo da trama, Os Bustos interrompem para comentar com canções o que se passou ou o que vai se passar dali pra frente. 3. Joca aparece em uma situação musical, ou seja, ele está produzindo algum som e isto irrita os cupins, especialmente o Cupincha. 4. Dentro do piano, Cupim, o mais ardiloso dos cupins, bola um plano para acabar com a música. 5. Os Cupins põem em prática o plano. 6. Joca fica em maus lençóis com o que os cupins fazem. 7.  Ele  pede  socorro  à  sua  melhor  amiga,  Clarinha,  através  do  computador  (ou  ela  vem  até  o estúdio). 8.  Clarinha  chama  o  Queirós,  um  homem  sem  rosto,  que  assume  várias  funções,  uma  vez  é  o ferreiro, outra o encanador, outra o zelador, mas sempre ele entra para piorar a situação. 9. Joca consegue dar um jeito de mudar a história e o plano dos cupins acabam prejudicando os próprios cupins. 10. No final Cupincha, que se deu mal, solta seu bordão: ‐ Cara, eu só me aborreço!  Gênero Dramático  Os Cupins 2 T é uma comédia para crianças. Tem sua principal influência na comédia de costumes e na comédia no Brasil  chamada “entra‐e‐sai”  (também conhecida por screwball  comedy). É um gênero  de  humor  que  se  caracteriza  pelo  ritmo  rápido,  situações  burlescas  e  retratam personagens simplórios em conflito. É um gênero muito adequado ao show com bonecos por que ele pode misturar a fantasia, o cartoon e o pastelão.  Se olharmos  também para a  comédia  grega  temos  lá o  coro que  se  caracteriza por    se dirigir  à platéia  para  comentar  assuntos  relacionados  à  ação.  Os  Bustos,  e  o  seu  tipo  de  intervenção  é inspirado neste coro.  Em  termos  de  referências,  tanto Os  Cupins  quanto Os  Cupins  2  T,  se  inspiram  na  tradição  do boneco de luva da TV americana dos anos 60 que criou Vila Sésamo, Os Muppets e muitos outros. No Brasil as fontes de inspiração que vieram da TV foram Bambalalão  (Cultura – que foi dirigido por Roberto Machado Junior), TV Colosso (Globo), Cocoricó (Cultura).  No  teatro  se  inspira  no  trabalho  da  diretora  e  pesquisadora Ana Maria  Amaral,  com o  grupo  e oficina de teatro de bonecos O Casulo–BonecoObjeto; e no trabalho do dramaturgo e encenador Tácito Borralho, do Grupo CoTeatro de Bonecos.]       

 

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6. Linguagem e Procedimentos Narrativos 

(Detalhamento da linguagem audiovisual e dos procedimentos narrativos ‐ voz sobre 

imagem, flashback, efeitos etc. ‐ adequados ao público‐alvo definido na proposta, incluindo 

possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas). 

[As  séries  com  bonecos  de  luva  trabalham  principalmente  os  planos  médios  uma  vez  que  os personagens não tem a parte de baixo do corpo. Em Os Cupins 2T, porém, temos um personagem de corpo inteiro, o Queirós, um boneco que é ”vestido” pelo ator. Mas, essa característica não nos impede de utilizar a câmera na mão, o dolly e outros recursos de movimentação de câmera. Como trabalhamos para o público infantil, procuramos não movimentar demasiado as câmeras. Todas as cenas são gravadas em HD com duas câmeras para garantir a continuidade dos gestos dos bonecos em cena.  Não há flashback nem elipses, a história se passa em tempo real. E  tanto Joca quanto os cupins vão aprendendo a conviver cada um tentando atrapalhar o outro.     Há  uma  profusão  de  efeitos  especiais  tanto  cenográficos  quanto  computação  gráfica  na  pós‐produção. Teto que cai na cabeça, neve, fumaça, armário caindo e muito mais.   Tal como na primeira temporada usaremos a mistura de bonecos em live action com animação em computação gráfica. Dispomos de técnicas e ferramentas eletrônicas de edição de imagens muito mais sofisticadas para essa finalidade. ]   

7. Perfil dos Personagens 

(Detalhamento do perfil físico, psicológico e biográfico dos personagens da obra seriada de 

ficção, incluindo possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas). 

[Ao longo do desenvolvimento dos roteiros novos personagens surgirão, sejam eles específicos de episódios,  ou  seja,  só  aparecem  em  um  episódio,  ou  sejam  personagens  que  se  incorporam definitivamente à série.  Exemplos de personagens de episódio:  “Vida  e  Vidinha  estão  atravessando o  oceano  atlântico  num pequeno barco  a  vela  improvisado com madeiras  amarradas  com  fios  de  pano.  Vidinha  procura  desesperadamente  conseguir  sinal para o celular pois precisa ligar pro Joca para avisar que eles caíram no mar e estão indo atrás do navio de cruzeiro em que viajavam fazendo show a bordo. Vida:  ‐ Como é que isso foi acontecer com a gente? Cair no mar, no meio do oceano, quando a gente tava no intervalo do nosso show. Vidinha:  ‐ Eu não te disse que aquela porta não era do banheiro? Para conseguir o sinal, Vida joga um fio com anzol e captura um tubarão‐antena (personagem em animação 2D). Assim obtém sinal para a ligação,. Mas agora é a bateria que está fraca. Vida pesca 

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um peixe elétrico e eles conectam o celular nas narinas do peixe (personagem em boneco de luva). Finalmente, conseguem fazer a chamada.”  O tubarão‐antena e o peixe elétrico são exemplos de personagens que só aparecem em um único episódio.  Exemplos de personagens que se incorporam à série:  Tavarix,  o  ET  – Um  extra‐terrestre  que  veio  do  planeta  Tavarix  onde  não  há madeira  e  onde  a música é energia para  tudo. Quer encontrar  seu  irmão gêmeo Tavarix perdido na Terra e voltar para seu planeta. Se expressa em ditos populares e anexis. Seu temperamento é muito tranquilo.  O‐1Ø – O amigo músico do Joca que faz várias  jams com ele. Ocasionalmente disputa com ele a atenção de Clarinha. Mora em outra cidade e quando chega se hospeda na casa do Joca com total intimidade. Não se preocupa com muitas coisas e nem  liga para as preocupações do  Joca e  seu eterno combate com os Cupins. De fato, ele não acredita que os cupins realmente existam e acha que ee tudo “paranóia” do Joca.  Lila – É uma arará, a fêmea alada dos cupins, que chega ao piano para dividir Cupim e Cupincha que disputam a atenção dela. Veio no verão e quando o tempo começa a esfriar ela vai embora deixando Cupim e Cupincha inconsoláveis. Como ela gosta de música, introduz um problema para os dois.]   

8. Cenários e Locações 

(Apresentação dos principais cenários e locações da obra seriada, incluindo descrição física, 

concepção visual e função no enredo). 

[Os Cupins 2T, tem dois cenários principais: o estúdio de música do Joca e o interior do piano onde vivem os Cupim e Cupincha.   Há  ainda  o  cenário  virtual  da  casa  da  Clarinha  quando  ela  aparece  na  tela  do  computador  (a gravação do personagem é em chroma key) e os cenários virtuais que localizam Vida & Vidinha, os pais do Joca, em diferentes países (a gravação do personagem é em chroma key).  Na estante do estúdio de Joca tem uma prateleira com quatro bustos. Estes Bustos ganham vida e se transformam num grupo d cantores que comentam o que acontece durante a trama. Há uma replica  desta  estante  com  réplicas  também  dos  Bustos  em  tamanho  maior  que  permite  a manipulação deste s personagens por atores cantores. O resultado final é a aplicação eletrônica de do cenário maior sobre a estante do estúdio.  Nesta nova série manteremos os mesmos cenários, e a eles vamos acrescentar novos nichos:  • o disco voador de Taverix,  • o banheiro onde O‐1Ø passa boa parte do tempo,  • um sistema articulado para fazer Lila voar dentro do piano, • o interior da lâmpada de Eugênio, o gênio, • vários  fundos  representando os  lugares do mundo onde Vida e Vidinha estão  (que desta vez combinarão cenários reais com cenários virtuais para melhorar o recorte de chroma key).] 

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9.  Sinopses Preliminares 

(Apresentação  das  sinopses  dos  episódios  da  primeira  temporada  do  seriado  ou  da 

minissérie). 

[01. INSTRUMENTOS ESTRANHOS Joca  está  compondo  uma peça musical  de  encomenda.  Ele  trabalha  com muita  concentração  e nem mesmo os chamados de Clarinha conseguem tirá‐lo do trabalho por muito tempo. Os Cupins estão cansados de ouvir os mesmos acordes repetidas vezes durante o processo de composição. Cupim e Cupincha resolvem criar  instrumentos sonoros estranhos utilizando materiais que estão na  casa.  E  os  ruídos  e  sons  aconteçam  na  hora  em  que  o  Joca  está  criando.  Desesperado  com aquela sonoridade tão dispersiva e sem uma explicação para surgirem, ele acredita que a casa tem fantasmas. Pede socorro a Clarinha que envia, claro, Queirós o caça fantasmas veloz. A coisa fica ainda pior com Queirós destruindo todo o estúdio a procura daqueles sons malucos. Neste episódio falamos como se pode construir com materiais simples instrumentos musicais que se inspiram em instrumentos usados em várias partes do mundo.  02. O ET QUE COME MÚSICA Dentro do piano surge um ET, o nome dele é Tabarix, vindo do planeta Tabarix, que fica na galáxia de Tabarix. Está a procura de seu  irmão gêmeo Tabarix, Como se vê  tudo em Tabarix  se chama “tabarix”. Em Tabarix não existe madeira e o ET precisa de música, pois a música é a energia que se usa em seu planeta para  recarregar as baterias da sua nave espacial para poder  retornar. Os Cupins vêem aí uma grande chance de se livrar do Joca, afinal o Tabarix não come madeira e vai sugar toda a música do Joca para conseguir energia para sua nave.  03. O CANTO CORAL Joca  toca  uma música  ao  piano  e  percebe  que  Os  Bustos  estão  criando  vocais  livres  para  sua canção. Faz uma parada, tenta identificar de onde vêm as vozes. Ele se aproxima da estante e lá estão Os Bustos cantores que se apresentam: Beetoven, o baixo. Palhaço, o tenor, Monserrat, a soprano, e Miriam, a Contralto. Joca dá uma de maestro do grupo e identifica o registro vocal de cada um. Em seguida, mostra as notas que cada um deve cantar para formar os acordes. Os Bustos não têm dificuldade.  Neste episódio falamos sobre a voz humana e como explorar este que é o mais belo e versátil dos instrumentos.  A  respiração,  as  cordas  vocais  e  os  diferentes  registros  ‐  baixo,  barítono,  tenor, contralto, mezzo e soprano. Mostramos também os corais, conjuntos e harmonizações vocais.  04. O CARNAVAL Clarinha chega no estúdio fantasiada, tocando reco‐reco e cantando uma marchinha carnavalesca. Os cupins reclamam do barulho.Clarinha continua, agora tocando um samba numa cuíca, depois num tamborim, em seguida chacoalha um maracá, trila um apito, e os cupins vão ficando cada vez mais  irritados.  Eles  conseguem  se  esgueirar  para  o  estúdio  e  sorrateiramente  retiram  os instrumentos do estúdio. Mas, eles não têm como esconde‐los. Então vão comendo cada um dos instrumentos  vorazmente.  Quando  Clarinha  e  Joca  se  dão  conta,  todos  os  instrumentos  de carnaval  desapareceram.  Só  que  agora,  dentro  do  piano,  a  barriga  de  Cupincha  e  a  barriga  de 

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Cupim  estão  sofrendo  de  indigestão.  Eles  começam  então  a  produzir  sons  estranhos  com  suas entranhas. E uma verdadeira fanfarra de carnaval sai de dentro deles.  05. A MELODIA Joca afina o piano com uma chave especial e um conjunto de diapasões. Cupincha está  irritado com o interminável martelar da mesma nota seguidamente, uma e depois outra e o som vibrante do diapasão. Cupim explica que  todo piano, assim como os  instrumentos de corda precisam ser afinados periodicamente e isso deve ser feito dentro de padrões muito precisos, e para desespero de Cupincha começa a discorrer sobre  a matemática da música, percorre a tábua harmônica do piano mostrando que o som das notas podem ser médios, graves e agudos. Que os agudos são os que sobem e vão bem alto. Que os graves vão ao fundo e tocam a nossa emoção. Fala também sobre a Melodia, e compara com a escrita dizendo que notas são letras que fazem som e com elas escrevemos palavras musicais; palavras formam frases nas canções e assim se faz a Melodia. A explicação termina ao mesmo tempo em que Joca acaba de afinar o piano. Para experimentar a afinação ele toca a canção tema do episódio. Os Bustos fazem os vocais. Cupim, dentro do piano, brinca de regente. Cupincha, evidentemente está muito incomodado com toda a explicação e principalmente com a cantoria. Agora é ele que tem que bolar um plano sinistro para acabar com a música sem contar com Cupim que parece passou pro lado de lá. Neste  episódio  comparamos  as  notas musicais  com  a  escrita,  exploramos  as  escalas musicais  e falamos sobre o conceito de melodia.  06. O SOM DOS ANIMAIS No  interior  do  piano,  tudo  é  silêncio  e  tranquilidade.  Cupim  e  Cupincha,  refestelados  em  um canto, se dedicam ao que mais gostam: roer madeira. De repente, tudo sacode. Do lado de fora, vemos que o piano está sendo transportado num caminhão caçamba. Joca vai se apresentar num conserto beneficente ao ar livre e está levando o piano para o show. Os cupins, claro, detestam a novidade  e  reclamam  do  chacoalhar  do  piano  no  caminhão.  Os  sons  da  cidade  começam  a incomodá‐los. Quando chegam no local do show, um parque público, a primeira coisa que fazem é sair fora do piano. Na rua, as buzinas dos carros os espantam e eles voltam ao parque. Nas árvores em volta, um bando de macacos pratica vocalizes. Incomodados, os cupins entram num buraco da árvore  procurando  abrigo  e  encontram  um  ninho  de  passarinhos  barulhentos.  Fogem  dali  e acabam num bambuzal, onde aparentemente está tudo tranqüilo, mas logo começa a soprar um vento, produzindo um som ensurdecedor nos pés de bambu, como se fossem flautas. Eles fogem correndo e acabam caindo num aquário de golfinhos, que procuram se comunicar com eles com sons que parecem cantos. Mais uma vez eles fogem, encharcados e deitam‐se ao sol para secar, mas desta vez é uma cigarra e seu canto ensurdecedor a perturbá‐los. Desesperados  eles  retornam ao palco  onde  está  o  Joca  e  se  refugiam novamente  no  seu  velho piano, mas agora sem se importar com a música. Joca está se apresentando e, pela primeira vez, os cupins parecem preferir ficar no piano com a música do que do lado de fora com a algazarra do parque. Neste episódio falamos sobre o som que os animais são capazes de produzir.     

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07. O REGIONAL Clarinha insiste com Joca em fazer um baile no estúdio, mas com uma condição: só  tocará música brasileira. Afinal, que país do mundo tem uma diversidade musical tão grande? Ela cita exemplo enquanto Joca batuca no piano: xote, carimbó, chorinho, maracatu. Os Bustos dão apoio sonoro cantando  junto  com  Joca.  Ninguém  consegue  ficar  parado,  nem  mesmo  Cupim;  seus  pés  se movimentam ao ritmo da música e seus quadris requebram numa dança frenética. Cupincha tenta conter o amigo, mas não consegue e acaba chacoalhando involuntariamente junto com o amigo.  No estúdio começa o baile com um pot‐pourri de canções populares e a cada trecho, Cupim, que participa de dentro do piano, surge caracterizado com as roupas e elementos dos folguedos. No momento em que dança o frevo, Cupim  incomoda Cupincha. No bumba‐meu‐boi Cupim vem de dançante e Cupincha é obrigado a evoluir sob a pesada carcaça do boi. Depois vem a quadrilha, Cupim de dançarino e Cupincha ridiculamente vestido numa roupa de dançarina.  Neste  episódio  falamos  da  relação  da música  com  a  cultura  de  seu  local  de  origem. Música  e dança. A diversidade de gêneros musicais brasileiros. Canção principal: POT‐POURRI REGIONAL BRASILEIRO.  08. A HISTÓRIA DA MÚSICA Cupim está construindo a máquina definitiva que vai acabar com a música do Joca. Segundo ele a máquina vai sugar toda a música e enviá‐la para uma dimensão fora da nossa realidade e nunca mais poderá ser recuperada. Porém o negócio dá errado e Joca e Cupincha vão para juntos nesta outra dimensão, que não é nada mais nada menos que uma viagem pelo tempo. E aí estão os dois inimigos figadais tendo que se virar para descobrir um jeito de voltar para a época atual. Cupim mexe daqui e de lá e vai tentando trazer os dois de volta, mas a cada tentativa eles vão para em uma época diferente. E assim, damos com eles um passeio pelas diferentes épocas e compositores que marcaram a história da música. E eles encontram os homens das cavernas e participam de um ritual  onde  são  tocadas  musicas  tribais,  depois  vão  parar  em  Viena,  onde  conhecem  o  jovem Mozart.  Novo  ajuste  na  máquina,  e  vão  parar  no  Rio  de  Janeiro,  anos  30,  onde  conhecem Pixinguinha e seus Batutas.   09. A NOTAÇÃO MUSICAL Joca conhece O‐1Ø num festival de música e reconhece nele um grande talento musical. Mas O‐1Ø tem dificuldade para ler música e entender a notação musical. Joca leva ele pra casa (o estúdio) e eles  fazem  improvisos  juntos  com  muita  qualidade.  Joca  vai  tentando  fazer  com  que  O‐1Ø  entenda a notação musical. Só que o tempo passa e O‐1Ø  não vai embora. O desconforto de Joca vai ficando evidente e ele pede a Clarinha para dar um jeito de “educadamente” mandar aquele visitante sair. Clarinha envia então um assessor que vai ensinara a Joca várias maneiras polidas de dispensar o convidado, mas todas elas dão errado, pois os cupins acham que a presença de O‐1Ø faz com que o Joca deixe de tocar música. Por mais que Joca tente os cupins estão ao lado de O‐1Ø.  10. BELAS CANÇÕES Joca  e  O‐1Ø  disputam  a  atenção  de  Clarinha.  Cada  um  canta  uma  canção  popular  que  fala  de amor. Clarinha vira para um lado e para outro, sempre atraída pela nova canção. Os competidores se aproximam. Ficam  tão pertos que acabam deixando Clarinha de  fora. A disputa  fica  só entre eles, uma canção atrás da outra, um querendo cantar mais alto e melhor que o outro. É um duelo franco, cuja arma é a voz e os golpes são as músicas. Clarinha desiste e vai embora enquanto os dois não param de cantar.. 

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

 11. A HARMONIA Joca e O‐1Ø estão compondo uma canção. Eles constroem a letra e a música aos poucos, discutem cada frase musical e cada frase do poema. Dentro do piano Cupim e Cupincha estão irritados com aquela seção de criatividade ininterrupta. Nisso Clarinha liga pelo computador e também participa da criação coletiva, Até mesmo Queirós, o zelador veloz, aparece na porta e dá seus palpites. Cada um  deles  tem  uma  opinião  diferente  da  do  outro  sobre  como  a  canção  deve  ser  composta. Cupincha  e  Cupim  estão  irritadíssimos  e  bolam  um  plano  para  acabar  com  a  discussão.  Eles inventam  muitos  truques  mas  a  criação  da  canção  é  tão  espontânea  que  até  mesmo  suas traquinagens viram inspiração para os versos da canção.   Canção principal: HARMONIA  12. CADA UM É UM INSTRUMENTO Joca  descobre  que  o  próprio  corpo  é  uma  fábrica  de  sons  percussivos.  Queirós,  o  zulu  veloz, aparece vestido com roupas de uma tribo africana e quer ensinar a Joca como dançar afro. O‐1Ø aparece com um tambor de couro de antílope e uma baqueta que é um osso de animal. Ele conta como  os  nossos  antepassados  faziam música,  sempre  ligada  aos  rituais  e  festividades.  Clarinha aparece vestida de japonesa tocando um imenso tambor. Os cupins não aguentam tanta batucada e têm que dar um jeito de acabar com o batuque.  Neste  episódio  falamos  de  batuques,  tambores  e  baticuns  do mundo  afora  e  do  próprio  corpo como instrumento musical.  13. AFINAÇÃO Joca é convidado por Queiróz, o empresário veloz, a escrever uma peça para teatro musical para estrear  um  show  infantil  no  teatro.  Ele  compõe  uma  canção  tema  para  a  peça  e  precisa  agora descobrir um jovem talento para cantar e dançar a canção. Queiróz envia várias candidatas para o teste. Todas elas são bem ruinzinhas. Os cupins estão irritados com toda aquela movimentação e principalmente com toda aquela desafinação das meninas. Resolvem então entrar na história para boicotar os testes e fazer com que o Joca perca o trabalho. Cupim e Cupincha entram várias vezes travestidos de  jovens  cantoras. Até que O‐1Ø sugere que ele  chame Clarinha. E Clarinha dá um show  

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

  

QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO DIRETOR E DO ROTEIRISTA 

 9.  Diretor   

(Apresentação e currículo resumido do diretor da obra). 

Nome/Apresentação: [Roberto Machado dos Santos Junior] 

 

Produção (Título da obra) 

Função (Cargo na produção) 

Ano (Ano de 

lançamento) 

Formato (Tipo, gênero, duração e 

segmento de exibição da obra) 

Resultados (Informações sobre bilheteria, renda, 

exibições, premiações, audiência etc.) 

[Os Cupins]  [Diretor e roteirista] 

[2012]  [Série, ficção, infantil, 13 

episódios de 12 minutos cada] 

[Exibido de segunda a sexta em dois horários na 

TV Cultura] 

[Matemática em Toda Parte] 

[Diretor e roteirista] 

[2009]  [Série, ficção e documentário, 12 episódios de 25 minutos cada] 

[Exibido pela TV Escola e Canal Futura] 

[Todos Podem Aprender a Ler e 

Escrever] 

[Diretor e roteirista] 

[2008]  [Série educativa de 6 episódios de 13 minutos cada] 

[Exibido pela TV Escola e TV Cultura] 

[Aula Lá Fora]  [Diretor e roteirista] 

[2004]  [Série de 15 documentários de 25 minutos cada] 

[Exibido pela TV escola e Canal Futura] 

[O Sumiço dos Dós]  [Diretor e roteirista] 

[2006]  [Curta‐metragem, super 16mm, 15 

minutos] 

[Projeto vencedor do prêmio de produção Curta‐Criança 2005] 

 

 

 

 

 

 

 

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10.  Roteirista (Apresentação e currículo resumido do roteirista da obra). 

Nome/Apresentação: [Roberto Machado dos Santos Junior]  

 

Produção (Título da obra) 

Função (Cargo na produção) 

Ano (Ano de 

lançamento) 

Formato (Tipo, gênero, duração e 

segmento de exibição da obra) 

Resultados (Informações sobre bilheteria, renda, 

exibições, premiações, audiência etc.) 

[Os Cupins]  [Diretor e roteirista] 

[2012]  [Série, ficção, infantil, 13 

episódios de 12 minutos cada] 

[Exibido de segunda a sexta em dois horários na 

TV Cultura] 

[Matemática em Toda Parte]] 

[Diretor e roteirista] 

[2009]  [Série, ficção e documentário, 12 episódios de 25 minutos cada] 

[Exibido pela TV Escola e Canal Futura] 

[Todos Podem Aprender a Ler e 

Escrever] 

[Diretor e roteirista] 

[2008]  [Série educativa de 6 episódios de 13 minutos cada] 

[Exibido pela TV Escola e TV Cultura] 

[Aula Lá Fora]  [Diretor e roteirista] 

[2004]  [Série de 15 documentários de 25 minutos cada] 

[Exibido pela TV escola e Canal Futura] 

[O Sumiço dos Dós]  [Diretor e roteirista] 

[2006]  [Curta‐metragem, super 16mm, 15 

minutos] 

[Projeto vencedor do prêmio de produção Curta‐Criança 2005] 

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CAPACIDADE E DESEMPENHO DO PROPONENTE 

 

11. Estrutura da Proponente 

(Descreva a estrutura gerencial e as principais características da empresa proponente). 

 

a) Apresentação e currículo resumido da produtora   [A  Aiupa  Brasil  produções  é  uma  empresa  especializada  em  criação  e  produção  de  produtos educativos  para  a  formação  de  educadores  e  estudantes,  e  programas  infantis  educativos  de animação.   A  Aiupa  também  atua  no  ramo  da  tradução,  dublagem  e  legendagem  de  vídeos  para  a  TV  e internet  para  clientes  como  Dicovery  Channel,  Discovery  On‐Line,  The  New  York  Times  News Service,  The New York  Times  Syndicate,  Reuters, MSN Brasil, MSN México, MSN  Latin América, Deutsche Welle,  Televisa,  Cyber Group Animation,  The Disney  Channel,  Barsa  Planeta  e  Editora Planeta.   No campo da educação e cultura, a Aiupa produziu as seguintes séries audiovisuais:  Educação Inclusiva ‐ um vídeo de 20 minutos de duração, sobre práticas pedagógicas de inclusão de  alunos  deficientes  em  salas  de  aula  da  rede  pública  de  ensino.  Cliente:  Prefeitura  de  Santo André  ‐  Centro  de  Capacitação  de  Professores,  realização:  Aiupa  Brasil  produções.  Ano  de produção 2007/2008  Todos  Podem  Aprender  a  Ler  e  a  Escrever  ‐  série  de  6  episódios  de  13  minutos  cada,  sobre Alfabetização e Desenvolvimento, com base nas pesquisas sobre pedagogia e educação da neuro‐pedagoga Elvira Souza Lima. Cliente: MEC/SEED/TV Escola, produção: TV Cultura, realização: Aiupa Brasil Produções, ano de produção, 2008.  1808 ‐ um vídeo de 20 minutos sobre as viagens do escritor Laurentino Gomes à Portugal, Salvador e Rio de Janeiro para documentar a história da vinda da família real portuguesa ao Brasil em 1808. Cliente: Editora Planeta do Brasil, realização Aiupa Brasil Produções. Ano de produção 2008.  Mesários,  com  Dan  Stulback  ‐  um  vídeo  de  treinamento,  com  16  minutos  de  duração,    para capacitar os mesários nas eleições brasileiras. Cliente: TSE‐ Tribunal Superior Eleitoral, produção: TV Cultura, realização: Aiupa Brasil produções, direção Roberto Machado Junior, ano de produção 2008. (ver DVD)  Aula Lá Fora ‐ Ciências ‐  série com três episódios de 25 minutos cada sobre a pedagogia de aulas‐passeio no aprendizado de ciências no ensino fundamental. Cliente: Prefeitura Municipal de Santo 

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André,  Secretaria de Educação,  realização: Aiupa Brasil  Produções,  ano de produção: 2008.  (ver DVD)  Matemática  em  Toda  Parte  ‐  série  com  doze  episódios  de  25  minutos  cada  sobre  práticas inovadoras  de  ensino  de  matemática  para  professores  do  ensino  fundamental,  com  base  nas teorias do professor e consultor de matemática Bigode. Cliente: MEC/SEED/TV Escola, realização: Aiupa Brasil produções. Ano de produção 2009. (ver DVD).  Os Cupins ‐ série infantil com treze episódios de 12 minutos cada sobre a história de um pianista que vive as voltas com as armações de dois cupins que moram no piano dele e detestam música. Toda vez que o Joca vai fazer música, Cupim e Cupincha, interferem para acabar com o som. toda vez que o Joca, um músico multi‐instrumentista, vai  fazer música,  interferem para acabar com o som dois cupins que moram no piano e detestam música. A série estreou na TV Cultura em 18 de junho  de  2012  em  duas  exibições  diárias;  foi  realizada  com  recursos  do  FSA  (PRODAV  2008 Finep/Ancine).]   b) Infra‐estrutura e equipamentos disponíveis  [A Aiupa está sediada na Vila Leopoldina em São Paulo e conta hoje com 2 ilhas de edição Final Cut e After Effects, 2  ilhas de edicão de  imagens com Pacote Adobe, um estúdio de som, 2 câmeras Canon 5D Mark III completas, tripés, equipamentos de luz e de captação de áudio. ]   c) Quantidade de funcionários fixos e colaboradores  [A Aiupa Brasil Produções surgiu da união do cineasta e jornalista Roberto Machado Junior e da publicitária e produtora executiva Fabiula Catelão, em 2007 e, hoje conta com uma equipe fixa de 10 pessoas que se junta a uma equipe multidisciplinar, variável por projeto, composta por redatores, editores, cinegrafistas, videografistas, ilustradores, produtores, técnicos  e diretores. ]   d) Serviços terceirizados e principais fornecedores  [Os principais forncedores da Aiupa são:   Belli Studios produções ‐ animações em 2D Maria Louca estúdio de design e ilustrações Mulato Polaco, serviços de edição de vídeo Caena Filmes, locação de equipamentos audiovisuais e mão de obra especializada Verbo Virtual ‐ serviços de criação e produção de trilha sonora Miração Filmes ‐ locação de equipamentos audiovisuais Boca de Cena Produções Artísticas ‐ serviços de criação e confecção cenográfica e adereços.]  

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12.  Acordos e Parcerias 

(Relacione as principais parcerias, convênios e acordos ‐ nacionais e internacionais – 

efetivados para a realização do projeto, indicando valores, participações, objetivos e 

compromissos). 

[Para a produção da série Os Cupins 2T, a TV Cultura se comprometeu a ceder um de seus estúdios e o equipamento de iluminação necessário para a produção dos 13 episódios da segunda temporada da série.] 

 

13. Retorno financeiro das obras já contempladas pelo FSA  (Indique se outras obras da empresa já foram contempladas por outras edições do FSA e qual foi o retorno financeiro para o Fundo até o presente momento.)   [A primeira temporada de Os Cupins foi contemplada pela edição 2008 do FSA.  Do valor recebido, já retornamos 43%, resultantes da aquisição da primeira licença de exibição (no valor de 15% do total do valor do projeto) e dos royalties sobre a venda da obra educativa Barsa Os Cupins (lançada em 14 de junho de 2012 junto com a primeira temporada da série.] 

 

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PLANEJAMENTO E ADEQUAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS 

 Riscos e Oportunidades (Relacione os pontos críticos para a realização do projeto, indicando as soluções previstas para a superação de desafios técnicos e/ou dos riscos artísticos/comerciais assumidos).  [Pontos críticos do projeto  Nesta segunda tempora o ponto mais crítico é motivado pelo número de episódios que sobe de 13 para  26.  Isto  gera  a  necessidade  de  se  fazer  uma  produção  eficiente  para  se  evitar  perdas  de tempo  e  recursos.  Na  temporada  anterior  houve  um  excesso  de  horas  trabalhadas  em  estído. Toda a temporeada foi gravada em 26 dias de 12 horas de trabalho. É obvio que com o aumento de episódios não é possível manter‐se essa produtividade. Nossa previsão é gravarmos em 60 dias de 9 horas e 30 de trabalho com um descanço semanal.   Um dos principais problemas da primeira temporada se concentrou na ediçnao. A quantidade de efeitos  em  chroma  key  que  foram  previstos  na  gravaçnao  “jogaram”  para  a  edição  um  longo tempo de trabalho. Neste sentido, esperamos nesta nova etapa, criar mais peças cenográficas que sirvam de fundo para os personagens, de modoa facilitar o recorte de artes na ilha de ediçnao.  E, tal como na primeira temporada, o ponto crítico principal da fase de pré‐produção do projeto é superar com agilidade e rapidez o desenvolvimento de desenho de personagens e confecção de bonecos  e  cenários.  Afinal,  tanto  bonecos  quanto  cenários  são  articulados  com  traquitanas cenográficas  complexas  para  fazer  com  que,  de  fato,  eles  ganhem  vida  ao  serem manipulados. Toda  a  fase  de  confecção  destes  elementos  cênicos  será  monitorada  através  de  testes  com cámera aberta e pré‐edição de segmentos para avaliação crítica.   Outra  complexidade  é  o  fato  dos  programas  serem  musicais,  o  que  exige  que  a  produção  de músicas e gravação de trilhas sejam feita antes das gravações em estúdio de vídeo.   Do  ponto  de  vista  da  edição  de  programas,  cuja  fase  começa  antes  mesmo  da  conclusão  da gravação em estúdio, serão feitos testes de aplicação de animações sobre imagens gravadas para se evitar surpresas e problemas técnicos que atrapalhem a  linguagem audiovisual proposta para esta série.  Oportunidade do projeto  O  formato  da  série  Os  Cupins  2T,  tal  como  Os  Cupins,  tem  muito  a  ver  com  a  tradição  de programas televisivos infantis da TV Cultura. Por isso, a Aiupa e a TV Cultura acreditam que esta série  pode  crescer  ainda mais  em números  de  episódios  e  se  tornar  uma marca  cada  vez mais conhecida  e  desejada  pelo  público  brasileiro.  Marca  de  confiança  na  qualidade  dos  conteúdos repassados. Confiança esta que virá não apenas das crianças, mas também de pais, professores, do mercado e das agências de publicidade engajados na qualificação de produtos destinados às nossas crianças.   

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

Acreditamos,  com  base  em  experiências  anteriores  de  programas  infantis  como  Bambalão, Ratimbum, Castelo Ratimbum,  Ilha Ratimbum e Cocoricó, que esta série tem todos os requisitos necessários para se tornar uma nova referência no formato de programas infantis e projetos com produtos educativos transmídia.]  Emissora ou Programadora de TV (Apresentação da emissora ou programadora de TV responsável pela primeira exibição da obra seriada e o grau de envolvimento no projeto – recursos artísticos, equipamentos e infra‐estrutura).  [A TV Cultura é uma rede de televisão brasileira, aberta, com sede em São Paulo, capital do estado homônimo. Emissora de televisão pública e comercial de caráter educativo e cultural, foi fundada em 20 de setembro de 1960 pelos Diários Associados e reinaugurada em 15 de junho de 1969 pela Fundação Padre Anchieta, sediada na capital paulista, gerando programas de televisão educativos que são transmitidos para todo o Brasil via satélite e através de suas afiliadas e retransmissoras em diversas regiões do Brasil.  É mantida pela Fundação Padre Anchieta, uma fundação sem fins lucrativos que recebe recursos públicos, através do governo do estado de São Paulo, e privados, através de propagandas, apoios culturais e doações de grandes corporações. A FPA também é responsável pelo canal infantil a cabo Ratimbum. A sede da emissora possui recursos técnicos necessários e adequados para produção própria audiovisual televisiva. E, como parte de acordo para a produção da série Os Cupins 2T, a TV Cultura se comprometeu a ceder um de seus estúdios e o equipamento de iluminação necessário para a produção dos 13 episódios da segunda temporada de Os Cupins. ]  

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

 

14. Exploração Comercial 

(Descreva as características contratuais da(s) licença(s) de exploração comercial da obra 

seriada, de acordo com os itens abaixo). 

a) Qual o valor de aquisição da primeira licença de exibição?  

[R$ 195.000,00] 

 

b) Qual o horário aproximado de exibição na TV e faixa de programação estabelecida? 

[De segunda a sexta, em dois horários, as 9h e as 17h, dentro do programa Quintal da 

Cultura] 

 

c) Há negociação para outras licenças, ou previsão de versão da obra para exibição em 

outras janelas de exploração ou territórios? 

[Sim, existe uma negociação para a exibição no canal a cabo Ratimbum.] 

   d) Há negociação para o licenciamento da marca em outros produtos?  [1. Livro de atividades: na primeira temporada de OS CUPINS, a Barsa Planeta lançou a obra Barsa Os Cupins destinada aos professores. Agora, com a segunda temporada, é a vez de criarmos o livro de  atividades  dos  alunos  Brasa  Os  Cupins  –  livro  das  crianças.  Nele  as  crianças  encontram atividades  que  realizam  no  próprio  livro,  sejam  em  páginas  ilustrativas  com  orientação  de atividades, seja em páginas que estimulam as crianças a utilizarem o livro como um objeto. Toda as páginas tem muitas ilustrações e o texto é curto e objetivo, numa linguagem acessível às idades das primeiras letras.  2. Colecionáveis: nesta fase estamos em contato com outra editora do Grupo Planeta, a Planeta DeAgostini, cujo nicho de mercado é o lançamento de obras colecionáveis em bancas de jornal e revistas. As cartelas trazem sempre brinde e itens que são colecionados em fascículos quinzenais. Neste coleção de Os Cupins serão lançados 39 fascículos contendo um DVD com um episódio da série, um livro que ensina a construir puppets com diferentes técnicas e os materiais necessários para o colecionador construir os puppets.  3. Aplicativos: serão desenvolvidos 3 jogos em formato de aplicativos em HTML 5 com capacidade para  rodar  em  ambientes  Android  e  iOS‐X.  Estes  aplicativos  trabalham  com  as  crianças  os princípios  musicais  mais  básicos,  como  reconhecimento  de  timbres,  sonoridades  e  gêneros musicais.] 

 

e) Há compromisso de continuidade da obra, ou previsão para formação de franquia ou 

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

marca de referência? 

[Sim, nós temos a expectativa de realizar uma terceira temporada da série.] 

 

f) Há capítulo(s), episódio(s) ou temporada(s) realizadas? Houve exibição? Em quais 

janelas de exploração (no caso de TV, citar os canais), territórios e períodos? 

[A primeira temporada de Os Cupins composta de 13 episódios de 12 minutos cada está 

em exibição desde junho de 2012 na TV Cultura, de segunda a sexta, em dois horários, as 

9h e as 17h, dentro do programa Quintal da Cultura.] 

 

g) Há envolvimento de ações publicitárias que gerem outras receitas para a obra? Qual o 

grau de compromisso destas ações? 

[Não.] 

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

 

15.  Cronograma de Execução Física 

(Detalhamento das etapas de execução do projeto). 

Itens  Etapa  Data Início  Data Fim 1  Preparação  [

     

]  [

     

1.1  [Criação e revisão de roteiros]  [Mês 01]  [Mês 02] 

1.2  [

]  [

     

]  [

     

2  Pré‐produção  [

     

]  [

     

2.1  [Contratação de equipe, testes de elenco, concept artes, storybards, criação das 

músicas] 

[Mês 03]  [Mês 03] 

2.2  [Leituras drámaticas, gravação das músicas, criação e confecção de cenários, figurinos, 

objetos e bonecos.] 

[Mês 03]  [Mês 03] 

3  Produção  [

     

]  [

     

] 3.1  [Gravação em estúdio]  [Mês 04]  [Mês 04] 

3.2  [

     

]  [

     

]  [

     

4  Pós‐Produção / Finalização  [

     

]  [

     

4.1  [Edição dos episódios, videoarte, gravação definitiva das músicas incidentais e canções, folley, dublagem, mixagem, finalização, 

edição dos produtos agregados ] 

[Mês 05]  [Mês 08] 

4.2  [Entrega dos episódios e lançamento dos produtos agregados] 

[Mês 09]  [Mês 09] 

5  Comercialização / Exibição  [

     

]  [

     

5.1  [

     

]  [

     

]  [

     

5.2  [

     

]  [

     

]  [

     

Prazo total da execução (em meses):  [09] 

Em qual das etapas se encontra o projeto?  [01] 

Locações (Descreva as principais locações e o período de filmagem em cada uma). 

Cidade, Estado e País da Locação  Período (indicar se dias ou semanas) 

[São Paulo ‐ estúdio]  [1 mês] 

[

     

]  [

     

[

     

]  [

     

[

     

]  [

     

[

     

]  [

     

[

     

]  [

     

[

     

]  [

     

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção

 

INFORMAÇÕES ADICIONAIS 

 

16. Elenco 

(Relação do elenco confirmado para a obra seriada, se houver).   

[O  elenco  é  formado  por  atores  manipuladores  que  têm  larga  experiência  em  programas realizados pela TV Cultura. Pretendemos manter o mesmo elenco da primeira temporada, tanto o elenco de atores‐manipuladores, quanto o elenco de vozes. Mais atores agora se  incorporarão à troupe de Os Cupins para aumentar também a quantidade de personagens em cena. Isso nos leva a prever que mais cantores e músicos farão parte da trupe nesta nova temporada.   Álvaro  Petersen,  Eduardo  Alves,  Marcos  Sacramento,  Clara  Sandroni,  Ricardo  Corte  Real,  Iara Janra,  entre outros.] 

 

17. Equipe Técnica 

(Relação de equipe técnica confirmada para a realização da obra cinematográfica. Indicar 

nome, função, principais realizações e resultados profissionais dos membros da equipe 

confirmados, se houver).   

[É nossa intenção repetir a equipe técnica e artística da priomeira temporada que funcionou muito bem. É o caso doas artistas Beto de Souza e Lidia Yogi na criação e confecção de cenários, bonecos e figurinos. As composições e arranjos de Paulo Baiano, a direção de fotografia de Manuel Cunha, a direção de produção de Celeste Casella e a direção de produção executivca de Fabiula Catelão. A consultoria  pedagógica  continua  com  os  professores  Bene  Moreno  e  Simoni  Somenzari.  E  a direção a cargo de Roberto Machado Junior, criador do projeto.] 

 

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1. Título do Projeto “AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM” 2. Proponente República Pureza Filmes Ltda.

ASPECTOS ARTÍSTICOS E ADEQUAÇÃO AO PÚBLICO

3. Proposta de Obra Seriada (Minissérie ou Seriado)

(Apresentação da obra seriada de documentário, incluindo tema, visão original, objetivos, tom,

relevância e conceito unificador do projeto, se houver).

Às vésperas do lançamento d’O PASQUIM, no dia 26 de junho de 1969, Jaguar sacou um gravador

para registrar a primeira entrevista do mais bem-sucedido jornal alternativo do país. Feita a

transcrição, os colegas Sérgio Cabral e Tarso de Castro, jornalistas já tarimbados, pediram ao

chargista que fizesse o copy-desk do texto. Como Jaguar nem de longe sabia do que se tratava isso

e como já estava quase na hora de rodar o jornal, o texto foi assim mesmo: sem cortes, o mais puro

papo. Assim, meio sem querer, O PASQUIM estava fazendo uma revolução na linguagem do

jornalismo brasileiro.

Junto com a entrevista de Ibrahim Sued estampada nas bancas, o primeiro número instituiu a

oralidade, o estilo ultra-coloquial e a espontaneidade no formato daqueles que seriam alguns dos

melhores depoimentos publicados na imprensa do século XX. Alavancando as vendas, a mítica seção

de entrevistas, carro-chefe do semanário, marcou época e deu voz a figuras metonímicas e

emblemáticas do seu tempo. Como retratos bombásticos de uma época, as entrevistas d’O

PASQUIM formaram ao longo de décadas um catálogo indispensável das inquietações de toda uma

geração de iconoclastas.

A série AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM transpõe alguns desses históricos e cultuados

registros das páginas do jornal para a televisão. O programa irá reaquecer os provocativos e

reveladores diálogos entre a chamada patota, os revolucionários d’O PASQUIM, e as mais altas

patentes da cultura, política e do comportamento do país. Como uma amostra destes fortuitos e

reveladores encontros para degustação do público, um grupo de atores, representando os

personagens envolvidos, fará uma leitura das entrevistas. Não se trata de uma reconstituição, ou

encenação, mas, como na peça de Peter Morgan, FROST/NIXON, que dramatiza as entrevistas do

então presidente dos Estados Unidos Richard Nixon ao jornalista britânico David Frost, é uma

espécie de ensaio em espaços alternativos de um teatro com ênfase na genialidade do texto das

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

entrevistas publicadas.

Com esta inédita abordagem, a leitura das entrevistas será entremeada por depoimentos daqueles que participaram efetivamente destes encontros: os entrevistados e os entrevistadores envolvidos. Os bastidores das entrevistas nos serão agora revelados, trazendo à tona a riqueza e as vicissitudes de uma época. Como na série O Som do Vinil, onde os responsáveis pela produção de LPs históricos prestam seus depoimentos comentando faixa-a-faixa, em AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM os meandros da feitura destes registros antológicos serão agora dissecados, assim com a própria trajetória deste importante hebdomadário, num momento oportuno para reavaliações da nossa história mais recente. O fio condutor dessas narrativas, contextualizando os fatos e os personagens abordados em cada um

dos programas, é uma representação do processo de produção das próprias entrevistas d’O

PASQUIM. Sempre ao telefone, como no filme DENISE ESTÁ CHAMANDO, de Hal Salwen, o editor,

ou a secretária, do semanário prepararam a pauta das entrevistas checando informações com os

entrevistados: o local e a data dos encontros, o dia-a-dia dos convidados e os últimos acontecimentos

no Brasil e no mundo. Coerente com a opção das leituras das entrevistas no formato de ensaio, a

redação será apresentada apenas na sua essência: a mesa com alguns elementos indispensáveis a

ação dramática. E se AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM iniciam com estas cabeças, ao

final de cada programa, as entrevistas serão entregues a estes mesmos personagens, suscitando

comentários e, depois, encaminhados para impressão.

Acreditando na força do texto e dos seus personagens, AS GRANDES ENTREVISTAS DO

PASQUIM é uma oportunidade ímpar de levar ao grande público estes momentos históricos,

surpreendentes e reveladores do nosso país. Abrindo mais este baú, encontramos não só estes

registros, guardados em nossas memórias afetivas, ou simplesmente desconhecidos das novas

gerações, mas conferimos às entrevistas um status de obra prima, verdadeiros scripts da dramaturgia

e do humor brasileiro com alguns dos atores mais importantes da nossa história.

4. Público-Alvo do Projeto

(Identifique o público-alvo do projeto, incluindo referências etárias, culturais e sócio-econômicas dos

possíveis espectadores da obra).

O público alvo da série para tv AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM é bastante abrangente, contemplando diferentes faixas etárias. O projeto não se limita a rememorar uma época aos contemporêneos do jornal, mas também se presta a apresentar a produção d'O PASQUIM a uma nova geração. Considerando o auge do jornal de 1969 e 1973, em todo território nacional, este projeto irá atrair o público leitor do tablóide, ávido por reviver a produção da patota. Aumentando este horizonte, as gerações que não tiveram a oportunidade de ler o jornal nas bancas, poderá acompanhar as entrevistas e conhecer o seu espírito iconoclasta alémdos seus personagens. AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM é um projeto histórico, que lida com a memória recente do país, portanto, tem também como público estudantes de cursos de história, ciências sociais e jornalismo, entre outros, e todos aqueles interessados em remontar este capítulo da história brasileira. As entrevistas com diferentes personalidades representativas de diversas áreas, como política, artes, esportes e

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

comportamento, permitem a este projeto contemplar também públicos específicos e com interesses bem delimitados. Por outro lado, o formato e o conteúdo do projeto, as próprias entrevistas, além da exibição dos programas no Canal Brasil, irão sedimentar um público fiel ao canal e agregar interessados pela época e o jornal

5. Eleição dos Objetos

(Descreva os personagens – reais e ficcionais - e objetos – produtos materiais e imateriais da ação

humana, materiais de arquivo, manifestações da natureza etc. – com os quais a equipe se

relacionará para a realização da obra).

Leitura de trechos das entrevistas publicadas, realizadas por atores representando os personagens

envolvidos na época: os entrevistadores e os entrevistados. De uma maneira geral, são até seis

entrevistadores por cada encontro. O clima é de ensaio e os atores podem até estar com as

entrevistas impressas à mão. Não é uma reconstituição, ou encenação. Os atores não estão vestindo

roupas da época de quando foram feitas as entrevistas, mas roupas neutras e atuais: camiseta,

jeans, malha e tênis. Não há um cenário, mas espaços alternativos no interior de um teatro, como as

poltronas da plateia, as escadas que dão acesso ao palco, as coxias e o próprio palco atrás das

cortinas. Os atores estão sentados em cadeiras, em volta de uma mesa, no chão formando uma roda,

ou ocupando algumas poltronas da plateia. A captação é feita com duas câmeras na mão. Os atores

podem eventualmente fazer observações sobre o texto, comentando entre si e rindo de algumas

tiradas. Podem também estar se preparando para a leitura, passando os textos uns com os outros

para decorar as falas e tirando dúvidas de alguns conteúdos, como algumas gírias da época ou

acontecimentos muito específicos.

Captação com duas câmeras de depoimentos dos entrevistadores e dos entrevistados d’O

PASQUIM. São feitas em suas residências. Eventualmente, estas entrevistas podem ser em lugares

públicos como livrarias, cafés, restaurantes, bares, entradas de hotéis, praças e no próprio foyer do

teatro onde serão gravadas as leituras das entrevistas (de preferência com uma entrada de luz, como

janela ou varanda). Possibilidade de captação de pequenos trechos, fragmentos, dos entrevistados

com câmera bolex 16mm para pequenas coberturas na edição, passando um pouco do clima da

época (ou de aplicação de textura simulando a captação em película). Partes das entrevistas podem

também ser exibidas já editadas e reproduzidas em um monitor antigo (tipo video assist) de tubo de

imagem na mesa do “editor”, com gravador de rolo rodando, como se fosse o som captado na

entrevista. Cobertura dos depoimentos com tabletops de objetos relacionados ao entrevistado: o

original da entrevista publicada no jornal, fotos suas da época, sua produção artística, como LPs,

compactos, livros, filmes e desenhos. Algumas imagens de arquivo podem ser usadas para ilustrar

estes depoimentos. São acontecimentos históricos em coberturas jornalísticas, apresentações

artísticas como shows musicais ou performances, registros caseiros e trechos de filmes com a

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

participação de alguns dos entrevistados atuando.

6. Estratégias de Abordagem

(Detalhamento dos procedimentos narrativos e estratégias de abordagem - entrevistas,

reconstituições ficcionais, voz sobre imagem, efeitos etc. – através dos quais a equipe se

relacionará com os objetos definidos para a realização do documentário, incluindo possíveis

referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).

Planos fixos da mesa do “editor” contra fundo preto com elementos da época (anos 70): telefone,

gravador, agenda, ventilador, livros da Codecri, exemplares d’O PASQUIM, máquina de escrever,

resmas de papel, lista telefônica, garrafas e copos de wisky, bloco de anotações, canetas, lápis,

máquina fotográfica, luminária, cigarros e cinzeiro, rádio e vitrolinha com alguns LPs de MPB e

compactos lançados pelo jornal. Animação 2D do ratinho Sig, do Jaguar, andando por entre os

objetos e interagindo com alguns deles: saindo de um desenho impresso das páginas do jornal,

rodando no gravador de rolo, mergulhando no copo de wisky, fumando no cinzeiro, conferindo nomes

na lista telefônica, rabiscando no bloco de anotações, pulando nas teclas da máquina de escrever,

brincando de gangorra no fone do telefone, acionando o flash da máquina fotográfica e escalando

uma pilha de exemplares d’O PASQUIM. O nome do programa se forma em meio a esta algazarra.

Um trecho desta animação será usado para o “estamos e voltamos”. Trilha original instrumental tipo

baixo, piano e bateria, meio Henry Mancini, num clima de suspense bem humorado.

Captação com duas câmeras no interior de um teatro. No palco, há apenas uma mesa com os objetos de

época que aparecem na abertura do programa. A luz é bastante pontual e o fundo é escuro. Um ator

representa o editor das entrevistas d’O PASQUIM, preparando a pauta destes encontros. Ele telefona e fala

com os entrevistados marcando datas, horário, local e puxa conversa sobre o que o entrevistado está

fazendo: a sua nova peça que vai estrear, a gravação do novo disco, a eleição que se aproxima, ou a

repressão policial num ato político. O “editor” também faz comentários gerais sobre o cenário nacional e

mundial. Para reforçar o contexto da época nestas cabeças, o ator pode interagir com alguns objetos de cena:

ler jornais estampando notícias em grandes manchetes, manusear LPs e livros dos entrevistados, além de

originais d’O PASQUIM, escutar uma música ou notícia de um fato no radinho e as gravações das próprias

entrevistas num gravador com fones de ouvido. Uma “secretária-tipo-gostosa”, faz algumas aparições levando

e trazendo fichas e matérias (algumas censuradas) para o “editor”. Ela faz alguns comentários e interage com

o “editor”. Eventualmente, ela pode fazer o contato com o entrevistado também. No final de cada programa, o

“editor” sempre recebe a entrevista transcrita em laudas e faz alguns comentários, antes de pedir para a

“secretária” mandar para a paginação e rodar o jornal.

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7. Sinopses Preliminares

(Apresentação das sinopses dos episódios da primeira temporada da série de documentário).

Pgm 01: A Musa do Pasquim

PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, está de ressaca em sua mesa. Ele reclama muito

do porre do dia anterior na Banda de Ipanema. Entra DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM,

animada vinda direto da praia. Os dois conversam sobre os seus programas pelo bairro. Estão muito

impressionados com a personagem que cruzaram pelo caminho: LEILA DINIZ.

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / A MUSA DO PASQUIM.

DONA NEUMA fala animadamente ao telefone com LEILA DINIZ. FERRETI chega apressado e tira DONA

NELMA do gancho. Se derretendo todo, FERRETI pergunta quais os compromissos da atriz, procurando uma

brecha na agenda. Depois de muito papo furado, FERRETI marca o local e a data da entrevista.

No interior de um teatro, ATORES leem o texto do editorial que abre a entrevista de LEILA DINIZ. Uma ATRIZ

faz as falas da musa, enquanto outros dão voz as falas de SÉRGIO CABRAL, TARSO DE CASTRO,

JAGUAR e LUIZ CARLOS MACIEL. Trechos da entrevista são lidos por todos.

A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores SÉRGIO

CABRAL, JAGUAR e LUIS CARLOS MACIEL e por figuras citadas na entrevista, como DOMINGOS DE

OLIVEIRA e PAULO JOSÉ. Depoimento de JANAINA DINIZ, filha da atriz, sobre a mítica entrevista da mãe e

toda a sua repercussão. Insert de trechos de filmes estrelados pela atriz, como OS PAQUERAS, de

Reginaldo Faria, e TODAS AS MULHERES DO MUNDO, de Domingos de Oliveira. Cobertura dos

depoimentos com os originais da entrevista publicada, fotos pessoais e material gráfico da época, como

revistas e cartazes com a atriz.

DONA NELMA entrega a FERRETI laudas com a entrevista de LEILA DINIZ. Ele se diverte e avisa que os

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

(muitos) palavrões proferidos pela atriz terão que ser substituídos por (73!) asteriscos. Compenetrado,

profetiza: “Vai ser um sucesso!” Por fim, vocifera o seu bordão final: “Pode rodar!”

Pgm 02: Diretas? Já!

ATORES simulam estar num comício. Carregam cartazes e gritam a palavra de ordem “Diretas Já! Diretas

Já”! A câmera destaca PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, e DONA NELMA, secretária

e faz tudo d’O PASQUIM, em meio ao grupo. DONA NELMA manifesta seu entusiasmo com a campanha das

Diretas e sua esperança de que se torne uma realidade. FERRETI comenta sua satisfação com o PASQUIM

tendo participado e incentivado tanto essa campanha. Acrescenta que esse próprio slogan “Diretas Já” que

está mobilizando o povo brasileiro foi criado pelo PASQUIM. DONA NELMA concorda, e, lembrando, diz que

foi inclusive na entrevista com... (efeito de passagem de tempo).

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / DIRETAS? JÁ!

FERRETI entra em cena e informa à DONA NELMA que o entrevistado da semana será TEOTÔNIO VILELA.

DONA NELMA reage surpresa, lembrando que TEOTÔNIO é da Arena (partido da ditadura), foi usineiro, da

UDN e outros dados do seu passado conservador. FERRETI conta como TEOTÔNIO reagiu a isto e passou

para a oposição, viajando pelo país clamando contra a ditadura e a favor da liberdade.

No interior de um teatro, um refletor ilumina um ATOR recita um monólogo com o texto emocionante que

HENFIL escreveu no livro DIRETAS, JÁ descrevendo as condições em que foi feita a entrevista para o

PASQUIM. Em seguida, ATORES vão entrando em cena e sentando-se à uma grande mesa, enquanto lêem

as falas dos entrevistadores HENFIL (o mesmo ATOR do monólogo anterior), IZA FREAZA, FÉLIX DE

ATHAYDE, MARIO AUGUSTO JACOBSKIND, RICKY GOODWIN, ZIRALDO, SÉRGIO AUGUSTO, MARCOS

SÁ CORREA e do entrevistado TEOTÔNIO VILELA.

A leitura da entrevista é entremeada por depoimentos de ZIRALDO, IZA FREAZA, JACOBSKIND e MARCOS

SÁ CORRÊA, descrevendo os bastidores da entrevista, o contexto político em que foi realizada e o

envolvimento do PASQUIM com a campanha das DIRETAS. Seguem-se depoimentos de LULA e VLADIMIR

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CARVALHO sobre o entrevistado. Os depoimentos são cobertos por reproduções da entrevista, fotografias do

entrevistado, imagens de HENFIL com o entrevistado, cenas dos comícios pelas DIRETAS e trechos do

documentário O EVANGELHO SEGUNDO TEOTÔNIO, de Vladimir Carvalho, além do áudio de O

MENESTREL DAS ALAGOAS, de Fernando Brandt e Milton Nascimento.

DONA NELMA entra na redação onde FERRETI está concentrado sobre as laudas da entrevista. Ele bate na

cabeça como se para provocar alguma ideia. DONA NELMA pergunta o que foi. FERRETI diz que a

entrevista do TEOTÔNIO está espetacular, histórica, mas que não consegue pensar num título que lhe faça

jus. DONA NELMA sugere, como se fosse algo evidente, que ele peça uma sugestão ao próprio TEOTÔNIO.

FERRETI diz: “Já sei! Vou fazer ao Teotônio mais uma pergunta”. Pega o telefone, da-se então diálogo

histórico. FERRETI: “Teotônio, desculpe te incomodar, mas esqueci de te fazer uma pergunta

importantíssima. Quando haverá eleições diretas no Brasil?” VOZ NA LINHA (com sotaque nordestino): “Ora,

as diretas são para já”. FERRETI desliga o telefone eufórico: “É isso mesmo! Olhaí meu título: Diretas Já”.

Abre as mãos como se visse a manchete estampada: “Diretas Já! Manda rodar”!

Pgm 03: À Margem da Vida

A sala da redação está à meia luz. PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, está de baixo

da mesa. Escondido, comenta das investidas do governo contra O PASQUIM e do pau que a censura anda

ultimamente. Ele reclama da dureza que é fazer um jornal de contracultura e de ter que remar sempre contra

a corrente. Em meio as lamúrias do redator, DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, entra, pé-

ante-pé, segurando uma lanterna. FERRETI leva um susto e os dois levam um papo-cabeça sobre ser

marginal nestes anos de chumbo. Por fim, o falatório vai desembocar nos dois míticos personagens das

próximas entrevistas d’O PASQUIM: MADAME SATÃ e NATAL DA PORTELA.

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / À MARGEM DA VIDA.

FERRETI está desesperado: não consegue falar de jeito nenhum com MADAME SATÃ para agendar a

entrevista. O telefone toca. É ELMAR MACHADO, do outro lado da linha, dizendo que leva a tira colo nada

mais, nada menos que o próprio SATÃ. Perplexo, FERRETI marca logo o encontro no tradicional Nova

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Capela. Os dois falam das lendas em torno do malandro da Lapa (“Te manda garoto, que Madame Satã tá

por aí”), do seu ostracismo em Ilha Grande e da sua volta oportuna ao Rio.

No interior de um teatro, ATORES leem o texto do editorial que abre a entrevista de MADAME SATÃ. ATOR,

com o chapéu de cowboy característico, faz as falas do entrevistado, enquanto outros dão voz as falas de

SÉRGIO CABRAL, JAGUAR, PAULO FRANCIS, MILLÔR FERNANDES, CHICO JÚNIOR, PAULO GARCEZ

e FORTUNA. Trechos da entrevista são lidos por todos.

A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores SÉRGIO

CABRAL e JAGUAR. Falam sobre a entrevista em si, do resgate do personagem, dos bastidores, do pano de

fundo e da repercussão na época. Insert do depoimento do personagem no filme CARTOLA, MÚSICA PARA

OS OLHOS, de Lírio Ferreira, e trechos de MADAME SATÃ, de Karim Aïnouz. Cobertura dos depoimentos

com os originais da entrevista publicada, fotos, reportagens em jornais e revistas sobre o personagem.

FERRETI está mais uma vez desesperado. Agora não consegue fazer contato com o próximo entrevistado:

NATAL DA PORTELA. Animada, DONA NELMA entra cantando um samba da Portela. Chateado, FERRETI

esculhamba a secretária: enquanto ele está em apuros no trabalho, ela cai no samba. DONA NELMA se

inteira do assunto e dá logo a solução: estava a pouco com o sambista numa animada reunião em Madureira.

Comentam sobre NATAL, seu estilo de comandar e sua função na Escola. DONA NELMA liga para a sede da

Portela e arma o encontro de NATAL com o pessoal d’O PASQUIM.

No teatro, ATORES leem o texto de abertura da entrevista de NATAL DA PORTELA. Um ATOR, com o

chapéu tradicional e o cigarrinho, faz as falas do sambista, enquanto outros, as de MILLÔR, ZIRALDO, JULIO

HUNGRIA, JAGUAR e GLAUCO OLIVEIRA. Trechos da entrevista são lidos por todos.

A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores JAGUAR e

ZIRALDO. Insert de trechos do filme NATAL DA PORTELA, de Paulo Cesar Saraceni. Cobertura dos

depoimentos com os originais da entrevista publicada, fotos, reportagens em jornais e revistas sobre o

personagem.

DONA NELMA entre na sala e com as laudas das entrevistas de MADAME SATÃ e NATAL DA PORTELA,

mas não vê FERRETI. Ele está, de novo, em baixo da mesa, assustado com as constantes invasões ao

PASQUIM. Ele recebe as entrevistas, lê alguns trechos importantes e comenta exultante: “Isso é que é ser

marginal...”. Ressabiado, desta vez apenas sussura o seu bordão final: “... Pode rodar...”

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Pgm 04: Nossos corpos nos pertencem (enquanto a censura deixar)

DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, entra em cena em trajes sumários e provocantes.

PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, faz várias piadinhas a seu respeito. DONA NELMA

dá um piti, dizendo que não aguenta mais trabalhar num jornal tão machista. Ela mostra exemplares com as

entrevistas de Jece Valadão e Waldick Soriano e diz que O PASQUIM deveria tomar vergonha na cara e

entrevistar pessoas que falassem dos direitos das mulheres, já que tem muitas leitoras. FERRETI pergunta

quem poderiam ser esses entrevistados e DONA NELMA diz que deviam aproveitar pois há uma grande líder

feminista passando pelo Brasil: BETTY FRIEDAN. FERRETI pergunta: “Mas ela é bonita? Mulher boa é que

vende jornal”. DONA NELMA dá jornaladas na cabeça de FERRETI.

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / NOSSOS CORPOS NOS

PERTENCEM (ENQUANTO A CENSURA DEIXAR).

FERRETI pesquisa em livros e revistas informações a respeito de FRIEDAN, a mais importante feminista

internacional, lendo em voz alta, e vai se entusiasmando com a entrevista. Termina sua pesquisa satisfeito:

“Nossa, agora entendo tudo da alma feminina. Imagina quanta mulher vou conseguir ganhar com esse papo”!

No interior de um teatro, ATORES lêem o texto de abertura e trechos da entrevista. Eles representam BETTY

FRIEDAN e os entrevistadores MILLÔR, PAULO FRANCIS, FORTUNA, MACIEL, FLÁVIO RANGEL e

MIGUEL PAIVA. A leitura se encerra com a ATRIZ que lia as falas de FRIEDAN partindo para cima e dando

tapas no ATOR lendo MILLÔR FERNANDES. Confusão geral. A leitura da entrevista é entremeada com

depoimentos de ZIRALDO, MACIEL e MIGUEL PAIVA a respeito dos bastidores da entrevista.

Seguem-se depoimentos de ZIRALDO, JAGUAR e das feministas ROSE MARIE MURARO e MOEMA

TOSCANO a respeito da postura do jornal diante do feminismo, relembrando as entrevistas que MURARO e

TOSCANO deram para o PASQUIM e sobre a célebre polêmica entre pasquineiros e feministas em torno do

slogan “Nosso corpo nos pertence”. A cobertura dos depoimentos é feita com imagens das entrevistas e de

matérias do PASQUIM relacionadas ao assunto, com destaque para as charges participantes da polêmica.

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

Seguem-se depoimentos de JAGUAR, ZIRALDO e SÉRGIO AUGUSTO sobre os problemas criados pela

entrevista, com apreensão da edição, demissão do censor General Juarez e transferência da censura prévia

para Brasília num sistema mais rígido. HELÔ PINHEIRO, a garota de Ipanema relembra JUAREZ, seu pai

censor; e JAGUAR, ZIRALDO e SÉRGIO falam sobre as dificuldades de se editar um jornal sob a censura

prévia e como faziam para tentar driblar os censores. Os depoimentos são cobertos por reproduções de

desenhos e artigos censurados.

DONA NELMA entrega para FERRETI laudas com a entrevista de FRIEDAN. FERRETI está apreensivo mas

aliviado porque a entrevista conseguiu passar pela censura. E complementa: “Espero que não de nenhum

problema. Vou mandar rodar”.

Pgm 05: Meu Caro Amigo

PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, telefona de sua mesa para CHICO BUARQUE

contando que O PASQUIM vai lançar um livro com suas melhores entrevistas musicais - com Tom Jobim,

Caetano, Gonzagão, Roberto Carlos, Lupiscínio, Martinho da Vila – e que gostariam de incluir a entrevista

com ele. CHICO desconversa, com sua habitual timidez, acha que não vale a pena, diz que a entrevista ficou

desatualizada... FERRETI propõe marcarem então outra especialmente para o livro. CHICO desconversa, diz

que está muito ocupado com os ensaios da peça GOTA DÁGUA, mas FERRETI insiste e a entrevista é

combinada.

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / MEU CARO AMIGO.

FERRETI pede para DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, providenciar um carro para buscar

Chico no Teatro Tereza Raquel onde ensaia uma peça. DONA NELMA se espanta, pois conhece CHICO

como o grande cantor e compositor (e cita algumas de suas canções) mas não sabia que agora era ator.

FERRETI explica que CHICO no caso é o autor de Gota Dágua e informa sobre a sua produção literária

(peças, livros), lembrando inclusive os atritos dessas obras com a direita e a ditadura.

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No interior de um teatro, ATORES se preparam para um ensaio onde lerão algumas falas dessa histórica

entrevista. Todos os atores querem fazer o papel de CHICO, apregoando as qualidades que teriam em

comum com o ídolo. Finalmente os papéis são distribuídos: um deles lê as falas do CHICO e os demais as

dos entrevistadores ZIRALDO, JAGUAR, IVAN LESSA, TÁRIK DE SOUZA E REDI.

A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores ZIRALDO,

JAGUAR, TÁRIK DE SOUZA, o editor da entrevista RICKY GOODWIN, e o entrevistado CHICO BUARQUE.

Narram suas lembranças da entrevista, e de seus bastidores e falam sobre a carreira de CHICO e os

acontecimentos da época. Os depoimentos inclusive mostram como eram editadas as entrevistas do

PASQUIM incluindo apartes, brigas entre entrevistadores e rubricas para reproduzir todo o clima dos

encontros. TÁRIK e CHICO falam sobre JULINHO DE ADELAIDE (pseudônimo que Chico foi obrigado a usar

no seu disco, lançado antes da entrevista, para burlar a censura) e sobre as dificuldades que compositores

enfrentavam durante a ditadura.

Durante a leitura das falas e dos depoimentos, insert de trechos de shows do artista, de cenas de CHICO

como ator em QUANDO O CARNAVAL CHEGAR e da montagem de GOTA DÁGUA com Bibi Ferreira.

Cobertura dos depoimentos com os originais da entrevista publicada, fotos, material gráfico, LPs e compactos

do artista, capas de seus livros e fotos do artista quando jovem (sua infância é muito citada na entrevista).

Seguem depoimentos de ZIRALDO, JAGUAR e CHICO BUARQUE sobre a época em que o artista esteve

exilado na Itália e mandava textos para O PASQUIM. ZIRALDO e JAGUAR relembram também outros artistas

exilados que colaboravam para o jornal, como Caetano e Gláuber Rocha. Esses depoimentos são cobertos

pelas colaborações impressas, fotografias da época e trechos do disco que CHICO gravou em italiano. Em

determinado momento o ATOR responsável pela fala de CHICO na leitura da entrevista lê em cena um trecho

da coluna escrita pelo artista.

O editor FERRETI, nervoso, está com as laudas da entrevista pronta nas mãos. DONA NELMA está sentada

à uma mesa sobre a qual estão as fotografias de CHICO tiradas na entrevista. FERRETI está aflito porque

DONA NELMA fez questão dela mesma escolher as fotos a serem publicadas. A cada foto ela exclama

“Lindo!” e não consegue se decidir. FERRETI acaba pegando a primeira foto que vê sobre a mesa, juntando-a

às laudas e proclamando: “Vai essa mesma! Pronto! Pode mandar rodar”!

Pgm 06: Craque da Pelota e da Palavra

FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, chega à redação suado, com roupas de jogador de futebol,

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e com uma bola na mão, comentando como foi boa a pelada. DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O

PASQUIM, estranha, ele nunca foi disso. E não foi ele mesmo quem disse a famosa frase “Intelectual não

joga bola, intelectual bebe”? FERRETI a corrige, informando que o autor foi Paulo Francis e que o correto é:

“Intelectual não vai à praia, intelectual bebe”. E que essa polêmica toda é bobagem porque agora O

PASQUIM vai entrevistar um dos maiores craques brasileiros de todos os tempos e que além de saber tudo

de futebol é um verdadeiro intelectual: TOSTÃO.

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / CRAQUE DA PELOTA E DA

PALAVRA.

FERRETI, em trajes de atleta, está fazendo embaixadinhas e outras firulas com uma bola, enquanto cantorola

animado a musica QUE BONITO É. DONA NELMA entra pagando esporro porque FERRETI não está

fazendo a pesquisa para a entrevista do TOSTÃO. FERRETI não está nem aí, diz que não precisa, pois quem

é que não conhece o TOSTÃO? Quando faz uma jogada mais ousada, perde o controle da bola, que pula e

estilhaça a vidraça de uma “janela” imaginária. DONA NELMA perde a paciência e as estribeiras, partindo

para cima de FERRETI.

No interior de um teatro, ATOR representando JOÃO SALDANHA lê a apresentação que este escreveu para

a entrevista com TOSTÃO. Em seguida ATORES vão lendo as falas dos entrevistadores ZIRALDO, JAGUAR,

TARSO, MARILENE DABUS, SÉRGIO CABRAL, SÉRGIO OLIVEIRA E MARTHA ALENCAR; revezando-se

com um ATOR que lê as respostas de TOSTÃO.

A leitura da entrevista é entremeada por depoimentos de TOSTÃO, ZIRALDO, JAGUAR, SÉRGIO CABRAL e

MARILENE DABUS sobre os bastidores da entrevista; e de SÉRGIO CABRAL e JOÃO MÁXIMO sobre a

importância do jogador. Os depoimentos são cobertos por reproduções da entrevista, caricaturas e fotografias

do jogador e imagens do craque em campo.

DONA NELMA entra em cena para entregar a FERRETI as laudas com a entrevista. A cada frase que lê,

FERRETI exclama contundente: “Maravilha! Com essa entrevista o Pasquim vai marcar mais um gol de placa.

Manda rodar”!

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Pgm 07: Anistia Ampla e Irrestrita

A redação cenográfica d’O PASQUIM está animada. DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, e

PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, estão pintando faixas e cartazes com slogans da

campanha da Anistia e celebrando a volta dos exilados. Enquanto preparam o material, conversam sobre as

agruras de viver no exílio e o que levou tantos brasileiros a deixarem o país. Pela conversa descobrimos

porque estão tão excitados: estão se preparando para irem ao aeroporto para a chegada de LUIS CARLOS

PRESTES, que finalmente pode voltar à Pátria. E vão aproveitar para marcarem a entrevista com ele.

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / ANISTIA AMPLA E

IRRESTRITA.

Ao som da INTERNACIONAL, tocando num gravador de época, PEDRO FERRETI pesquisa entre livros,

jornais e revistas a biografia de PRESTES, lendo em voz alta as informações mais relevantes. Entra DONA

NELMA e FERRETI comenta com ela que até há pouco tempo o simples fato dele estar fazendo uma

pesquisa dessas seria motivo para ser preso como subversivo. DONA NELMA diz que por via das dúvidas era

melhor ele desligar a INTERNACIONAL – citando que é o hino do Partido Comunista - o que ele faz

imediatamente, apreensivo.

No interior de um teatro, ATORES leem o texto de abertura da entrevista de PRESTES. ATORES passam a

ler as perguntas dos entrevistadores ZIRALDO, ARGEMIRO FERREIRA, RAUL RYFF, FÉLIX DE ATHAYDE,

JAGUAR, CÉSAR MOTA, LUIS ANTONIO MELLO, CLAUDIUS e RICARDO BUENO, enquanto um ATOR dá

voz a LUIS CARLOS PRESTES.

A leitura é entremeada de depoimentos de ZIRALDO, JAGUAR, CLAUDIUS, CÉSAR MOTA e RICARDO

BUENO a respeito da entrevista e da importância de PRESTES na História do Brasil. Os depoimentos são

cobertos por imagens da entrevista, fotografias do entrevistado e das pessoas que cita, e trechos do filme O

VELHO, de Toni Ventura.

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

Seguem-se depoimentos de ZIRALDO, CLAUDIUS e JAGUAR sobre a relação entre O PASQUIM e os

exilados políticos; e a campanha promovida pelo jornal a favor da Anistia. Estes depoimentos são cobertos

por reproduções d’O PASQUIM, capas de entrevistas com outros exilados, imagens das pessoas e fatos

citados, e posters criados pel’O PASQUIM e grandes artistas a favor da Anistia.

Na redação, FERRETI está sentado à uma mesa lendo as entrevistas datilografadas. Comenta com DONA

NELMA: “Realmente, uma grande entrevista. Depois de tantas declarações geniais, só me resta uma coisa a

dizer: manda rodar!”

Pgm 08: Brasileirões

DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, sintoniza num rádio grandes sucessos de WALDICK

SORIANO e AGNALDO TIMÓTEO. Em meio a suspiros e elogios apaixonados aos dois ídolos, chega

PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, acabando logo com a brincadeiraem cima da sua

mesa. Sob protestos, diz que a redação não é lugar pra tietagem e nem pra “macaca de auditório” desses

caras. FERRETI pergunta a DONA NELMA com quem serão as próximas entrevistas d’O PASQUIM. De

queixo caído, escuta perplexo: WALDICK SORIANO e AGNALDO TIMÓTEO.

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exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / BRASILEIRÕES.

FERRETI não consegue falar com WALDICK SORIANO de jeito nenhum para marcar a entrevista. DONA

NELMA dá a dica: “Telefona pra Tasca, na Ilha do Governador”. FERRETI liga e fala com o próprio. Falam da

agenda do cantor, das paixões e de mulheres. Por fim, marcam o encontro ali mesmo, na Tasca. DONA

NELMA, se derretendo toda, diz que não vai perder esta entrevista de jeito nenhum.

No interior de um teatro, ATORES leem o texto do editorial que abre a entrevista de WALDICK SORIANO.

ATOR, com o indefectível chapéu e óculos escuros, faz as falas do cantor, enquanto outros dão voz as falas

de ZIRALDO, IVAN LESSA, LUIZ LOBO, ALBINO PINHEIRO, CAULOS, ODILLO LICETTI, RISETH,

JAGUAR, OLGA SAVARY, ARTHUR REZENDE e LUIS LOBO. Trechos da entrevista são lidos por todos.

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores ZIRALDO,

CAULOS e JAGUAR. Falam sobre a entrevista em si, do personagem, dos bastidores, do pano de fundo e da

repercussão que causou na época. Insert de trechos de filmes com o cantor, como O PODEROSO

GARANHÃO, de Antônio B. Thomé, e A PAIXÃO DE UM HOMEM, de Egydio Eccio. Cobertura dos

depoimentos com os originais da entrevista publicada, fotos pessoais, material gráfico, LPs e compactos do

artista.

Agora é FERRETI quem escuta muito interessado (mas meio envergonhado) músicas de AGNALDO

TIMÓTEO no radinho, enquanto lê encartes de LPs e matérias sobre o cantor. DONA NELMA chega

repentinamente e faz o flagrante. ELE diz que o que está fazendo é “a mais pura pesquisa”. FERRETI liga

para AGNALDO TIMÓTEO, que se diz surpreso com o convite. Em meio a novos supiros e intervenções de

DONA NELMA, os dois falam da agenda de shows do artista e finalmente combinam o dia da entrevista.

No teatro, ATORES leem o texto de abertura da entrevista de AGNALDO TIMÓTEO. Um ATOR, com um

dicionário do lado “para procurar estas palavras difícies que vocês falam...”, faz as falas do artista, enquanto

outros, as de MILLÔR, ZIRALDO, JULIO HUNGRIA, JAGUAR e GLAUCO OLIVEIRA. Trechos da entrevista

são lidos por todos.

A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores ZIRALDO,

JAGUAR e GLAUCO OLIVEIRA. Depoimento do próprio AGNALDO TIMÓTEO sobre a mítica entrevista e a

sua repercusão. Cobertura dos depoimentos com os originais da entrevista publicada, fotos pessoais, material

gráfico, LPs e compactos do artista.

DONA NELMA entrega a FERRETI as laudas com as entrevistas de WALDICK SORIANO e AGNALDO

TIMÓTEO. “Finalmente, entrevista com homem de verdade...”, diz ela radiante. FERRETI se diverte, lê

trechos polêmicos das entrevistas e comenta que os dois são umas figuraças. “Vai dar o que falar...”,

profetiza. Por fim, vocifera o seu bordão final: “Pode rodar!”

Pgm 09: O que é isso, Companheiro?

PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, recebe um telefonema internacional. É ZIRALDO,

que está de férias em Paris. Ele está eufórico, dizendo que encontrou com GABEIRA andando pela rua e que

vai fazer uma entrevista sensacional com ele. FERRETI não sabe quem é, então ZIRALDO, por telefone, dá

um breve resumo da biografia de FERNANDO GABEIRA (até 1978, é claro). FERRETI também começa a

ficar eufórico.

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O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / O QUE É ISSO,

COMPANHEIRO?

No interior de um teatro, ATORES se preparam para um ensaio onde lerão algumas falas dessa histórica

entrevista. Um diretor dá instruções para o ator que lerá as falas de GABEIRA, falando das emoções de ser

um exilado, e ao mesmo tempo acrescentando mais informações sobre o entrevistado. Começa o ensaio,

onde além do ator acima, outros lêem as falas dos entrevistadores ZIRALDO, MILTON TEMER, DARCY

RIBEIRO, ZÉ MARIA RABELO e GERALDO MAYRINK.

A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores ZIRALDO,

MILTON TEMER e com o entrevistado FERNANDO GABEIRA. Eles relembram as circunstâncias em que foi

feita a entrevista, as idéias ali discutidas e o impacto que teve ao ser publicada no Brasil. GABEIRA fala

também sobre a vida no exílio.

Durante a leitura das falas e dos depoimentos, insert de imagens de arquivos com cenas de militância contra

a ditadura descritas na entrevista, fotos de GABEIRA e de outros exilados políticos (como a histórica

fotografia dos presos a serem trocados pelo embaixador), e cenas do filme O QUE É ISSO,

COMPANHEIRO?, de Bruno Barreto.

Seguem depoimentos de ZIRALDO e GABEIRA sobre a volta deste ao Brasil e suas colaborações posteriores

para O PASQUIM, e sobre as polêmicas provocadas por suas novas posturas, principalmente a partir das

famosas tanguinhas de crochê; complementados por depoimentos de CARLOS MINC e ALFREDO SIRKIS,

outros exilados que voltaram ao Brasil com novas posturas – inclusive de comportamento - e formando uma

nova esquerda (e também entrevistados pelo Pasquim). Esses depoimentos são cobertos por capas do

PASQUIM falando de GABEIRA, fotos deste agora no Brasil, artigos em jornais e revistas e capa do livro “O

que é isso, companheiro?”, publicado pela editora do PASQUIM.

O editor FERRETI lê emocionado as laudas com a entrevista transcrita de GABEIRA. Ele reconhece que

Ziraldo tinha razão e que esta entrevista será histórica. “Vai ser uma grande polêmica. E ela é tão boa que

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além do jornal vou publicar também em formato de livro. Pode mandar rodar!”

Pgm 10: Divina Dama

DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, entra em nossa redação e surpreende PEDRO

FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, em cima de um caixote, vestido com uma roupa

shakespeariana e com um cinzeiro em forma de caveira na mão. Ele está recitando o solilóquio de Hamlet

mas para desconcertado com a entrada de DONA NELMA. Ela pergunta o que ele está fazendo, se ficou

maluco, e ele explica que está apenas entrando no clima pois vai entrevistar uma grande dama do teatro,

uma das maiores atrizes brasileiras: FERNANDA MONTENEGRO.

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / DIVINA DAMA

Num aparelho de TV circa 1970, FERRETI assiste a cenas de FERNANDA na novela MINHA NAMORADA.

Entra DONA NELMA com uma pilha de revistas e jornais que entrega para FERRETI, dizendo que se ele

quiser se sair bem na entrevista é melhor fazer uma boa pesquisa do que ficar com aquelas palhaçadas.

FERRETI folheia o material e comenta alguns fatos biográficos com DONA NELMA. Ele menciona que para

marcar a entrevista seria bom pedir a ajuda de MILLÔR, pois no momento FERNANDA está ensaiando uma

peça de sua autoria, COMPUTA, COMPUTADOR, COMPUTA.

No interior de um teatro, uma ATRIZ está tendo uma crise, por achar muita responsabilidade ler as frases

ditas por uma atrizona como FERNANDA. Os outros ATORES, que lerão as falas dos entrevistadores

MILLÔR, ZIRALDO, JAGUAR, SÉRGIO CABRAL, CARLOS LEONAM e SÉRGIO AUGUSTO, a acalmam e

dão início à leitura da entrevista, que é entremeada por depoimentos de ZIRALDO, JAGUAR, CABRAL,

LEONAM, SÉRGIO AUGUSTO e da própria FERNANDA MONTENEGRO a respeito dos bastidores da

entrevista, da carreira da atriz, seu relacionamento com a patota do PASQUIM e a efervescência cultural da

época.

Os depoimentos são cobertos por reproduções da entrevista, fotografias de FERNANDA e cenas dela no seu

filme recente na época, PECADO MORTAL, de Walter Lima Jr. Canção MULHER DA VIDA, composta em

homenagem à ela por Milton Nascimento.

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DONA NELMA entra na redação trazendo as laudas com a entrevista de FERNANDA MONTENEGRO.

FERRETI comenta como, realmente, ela é a maior atriz brasileira e como foi um orgulho para O PASQUIM ter

feito esta grande entrevista com essa divina dama. E devolvendo as laudas para DONA NELMA, sentencia:

“Manda rodar”!

Pgm 11: Fi-lo porque qui-lo

PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, chega à redação completamente de porre. DONA

NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, dá uma bronca nele, pois faltou à reunião de pauta onde iram

decidir quem seria o entrevistado da semana. E agora não tem a quem entrevistar. FERRETI se defende

dizendo que foram forças ocultas que o levaram a se atrasar para a reunião. DONA NELMA fica ainda mais

possessa: “Forças ocultas, hein?! Quem você pensa que é?! Jânio Quadros”?! FERRETI dá aquele abraço

grudento de bêbado em DONA NELMA e diz: “Taí ! Até que você deu uma boa ideia”! Pega uma garrafa de

dentro de uma gaveta e enche um copo: “E por falar em boa ideia...”

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / FI-LO PORQUE QUI-LO.

FERRETI, agora sóbrio, pesquisa em jornais e outros veículos a carreira política de JÂNIO QUADROS nos

anos 70 e principalmente o que anda fazendo no momento desta entrevista. No áudio, o jingle VARRE

VASSOURINHA, da campanha presidencial janista. Sempre reclamando que ela vai dar trabalho, porque são

muitas informações e Jânio é conhecido por falar muito, e num português castiço. Ao final diz, resignado: “E o

pior de tudo é que vamos ter que ir a São Paulo para entrevistar o ex-presidente”. E já saindo: “Vou perder a

praia...”

No interior de um teatro, ATORES se reunem em torno de um DIRETOR preparando-se para repassar as

falas da peça/entrevista. ALGUÉM pergunta ao DIRETOR que história é essa de forças ocultas e o DIRETOR

dá uma breve explicação a respeito da renúncia de JÂNIO. Em seguida, os ATORES começam a ler suas

falas. Representam os entrevistadores JAGUAR, ZIRALDO, RICKY GOODWIN e IZA FREAZA; e UM

representa JÂNIO, de vassoura na mão e fazendo olhares vesgos. Ele tem um penteado bizarro e sua roupa

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está coberta de caspa. Durante a leitura das falas, todos se servem de garrafas sobre a mesa e bebem.

A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores JAGUAR,

ZIRALDO, IZA e RICKY GOODWIN. Falam sobre a viagem a São Paulo, o ambiente na casa de JÂNIO e

outros bastidores, da entrevistinha que acabaram fazendo com DONA ELOÁ, e do concurso de bebedeira

promovido entre JAGUAR e JÂNIO, que termina com os dois dormindo abraçados no gramado do jardim.

Lembram também a angústia pelo fato da entrevista ter durado muitas horas, enquanto já deveriam ter saído

para outra entrevista marcada: fato que não podia ser mencionado pois a outra era com “a outra”, ADELAIDE

CARRARO, amante oculta de JÂNIO QUADROS.

A leitura e os depoimentos são entremeados por fotos da entrevista, imagens da vida de Jânio e trechos do

filme JÂNIO A 24 QUADROS, de Luis Alberto Pereira.

DONA NELMA entra com as laudas da entrevista de JÂNIO e entrega para FERRETI. Ela mostra um

“espelho” da edição do PASQUIM e pergunta porque FERRETI vai publicar a entrevista do Jânio, por mais

sensacional que seja, em tantas páginas (12). FERRETI responde: “Quer saber, Nelma? Como diz o Jânio

Quadros, fi-lo porque qui-lo. Pode mandar rodar”.

Pgm 12: Viva a Sociedade Alternativa

DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, está sozinha na sala da redação. Empunhando um

binóculos, ela observa compenetrada através de uma “janela” imaginária. PEDRO FERRETI, o editor das

entrevistas d’O PASQUIM, chega apressado e logo pergunta o que a secretária tanto observa. Como se

estivesse em transe, DONA NELMA responde que vê... discos voadores! Incrédulo, FERRETI diz que não é

hora pra brincadeira, afinal eles tem que produzir duas entrevistas. Comenta que estava agora memo no

Baixo Leblon e cruzou com um dos personagens que serão entrevistados. E emenda: “Eu é que bebo e você

é que fica doidona...”. Os personagens são RAUL SEIXAS e CAZUZA.

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e do episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / VIVA A SOCIEDADE

ALTERNATIVA.

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DONA NELMA canta animadamente a música que dá nome ao episódio. FERRETI, manipulando LPs de

RAUL SEIXAS e reportagens sobre o artista, diz que assim não dá pra trabalhar, eles tem muito o que fazer e

ainda precisam ligar para o entrevistado. DONA NELMA diz a FERRETI para se tranquilizar: ela já combinou

“tudinho” com RAUL. Ela fala de toda a agenda do artista e do local escolhido para a entrevista. Orgulhoso,

FERRETI elogia a eficiência da secretária e sai de cena. DONA NELMA retoma os binóculos, volta à “janela”

e fala sussurrando como se estivesse se comunicando com o próprio RAUL SEIXAS: “Ok, Raul, tudo certo!”.

No interior de um teatro, ATORES leem o texto do editorial que abre a entrevista de RAUL SEIXAS. Uma

ATOR faz as falas do artista, enquanto outros, as dos entrevistadores do Pasquim: JULIO HUNGRIA, TÁRIK

DE SOUZA, JAGUAR, IVAN LESSA, REDI, FORTUNA E LUIZ EDGAR DE ANDRADE. Trechos da entrevista

são lidos por todos.

A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos de TÁRIK DE SOUZA, JAGUAR e JÚLIO

HUNGRIA sobre os bastidores da entrevista e a carreira do entrevistado. Seguem-se depoimentos de TÁRIK

e RICKY GOODWIN citando outros artistas que estavam em início de carreira e foram projetados

nacionalmente por entrevistas do PASQUIM. Os depoimentos são cobertos por reproduções da entrevista

com RAUL, fotografias do entrevistado, material gráfico e capas do artista, e reproduções das entrevistas com

os outros artistas citados, além de trechos do filme RAUL – O INÍCIO, O FIM, O MEIO, de Waler Carvalho.

Quando voltamos à redação, FERRETI está de ressaca. Reclama da noite anterior, quando cruzou com

CAZUZA no Baixo Leblon. “Que noitada...”, balbucia ele. DONA NELMA entra em cena com LPs de CAZUZA

e reportagens sobre o artista, jogando tudo na mesa. FERRETI protesta, quer silêncio na sala. Desta vez é

DONA NELMA quem se preocupa: precisam trabalhar muito e ainda marcar uma entrevista. FERRETI

tranquiliza a secretária: combinou “tudinho” com CAZUZA na noite anterior.

No teatro, os ATORES leem a abertura da entrevista de CAZUZA. Em seguida, um ATOR faz as falas do

artista, enquanto outros fazem as dos entrevistadores do PASQUIM: RICKY GOODWIN, TAVINHO PAES,

TORQUATO MENDONÇA e EZEQUIEL NEVES.

A leitura da entrevista é entremeada por depoimentos de TAVINHO PAES, RICKY e FREJAT a respeito dos

bastidores da entrevista, a personalidade do entrevistado e a efervescência do Baixo Gávea. Seguem-se

depoimentos de JAGUAR, TAVINHO, RICKY GOODWIN, HUBERT e REINALDO sobre esta fase d’O

PASQUIM em que uma nova geração assumia a redação e um novo tipo de humor, com o fim da ditadura, as

suas páginas. Os depoimentos são cobertos por reproduções da entrevista, fotografias do entrevistado,

material gráfico e LPs do artista, e cartuns da nova geração de colaboradores do jornal, além de trechos do

filme CAZUZA - O TEMPO NÃO PARA, de Sandra Werneck e Walter Carvalho.

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Agora é FERRETI quem observa pelo binóculos através da “janela” imaginária. Compenetrado, balbucia

palavras ininteligíveis. DONA NELMA interrompe o transe e entrega a FERRETI, meio constrangido, as

laudas com as entrevistas de RAUL SEIXAS e CAZUZA. Ele se diz maravilhado com estas duas figuras. Cita

trechos das entrevistas, como o episódio do disco voador observado RAUL SEIXAS e PAULO COELHO e

dos exageros citados por CAZUZA. Por fim, comenta: “Essas entrevistas estão meio doidas, né? Mas

também... O PASQUIM sempre foi um jornal alternativo... e exagerado! Pode rodar!”

Pgm 13: Nasce uma estrela

PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, está lendo jornais em sua mesa. Ele comenta

sobre a crescente força dos sindicatos na região do ABC paulista. Fica impressionado com os números dos

associados, de operários desempregados e dos salários oferecidos pelas empresas montadoras. Entra DONA

NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, e FERRETI continua o papo. Para o seu espanto, DONA

NELMA está muito mais informada e complementa uma série de dados sobre o movimento sindical neste fim

dos anos 70. No fim do papo, DONA NELMA anuncia a FERRETI o nome do entrevistado do próximo

número: LUIS INÁCIO LULA DA SILVA.

O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de

exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois

de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar

num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar

num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o

nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / NASCE UMA ESTRELA.

DONA NELMA dá uma aula sobre o personagem da próxima entrevista d’O PASQUIM, o LULA. FERRETI liga

para o sindicato em São Bernardo e fala diretamente com o líder sindical. Falam do cenário político atual, das

“durezas” e do destaque que a “patota” quer dar a entrevista de LULA. Finalmente, os dois marcam o local e a

data da entrevista.

No interior de um teatro, ATORES leem o texto do editorial que abre a entrevista de LULA. Um ATOR faz as

suas falas, enquanto outros dão voz a ZIRALDO, CHICO JR., FELIX DE ATHAYDE, DARWIN BRANDÃO,

LUIS ANTÔNIO MELLO, RICKY GOODWIN, EXPEDITO TEIXEIRA, MÁRIO AUGUSTO JACOBSKIND,

JAGUAR E ROBERTO MOURA. Trechos da entrevista – que projetou LULA nacionalmente - são lidos por

todos.

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A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores ZIRALDO, CHICO

JR., MÁRIO AUGUSTO JACOBSKIND, JAGUAR E EXPEDITO TEIXEIRA contando os bastidores da

entrevista e relembrando a ida de então-desconhecido Lula ao jornal. Depoimento do quadrinhista LAERTE,

então cartunista sindical e autor do personagem símbolo do movimento do ABC, estampado na camiseta que

LULA usava na entrevista.

Depoimento de LULA comentando o momento político do país na época da sua entrevista ao PASQUIM.

Insert de trechos do filme ABC DA GREVE, de Leon Hirzman. Cobertura dos depoimentos com os originais da

entrevista publicada, fotos, jornais e revistas da época com reportagens sobre o líder sindical.

ZIRALDO, MARIO AUGUSTO JACOBSKIND e CHICO JR falam também da importância do PASQUIM para

os movimentos sindicalistas brasileiros nos anos 70, transformando-se no seu principal porta-voz na

imprensa. Cobertura de imagens de outras entrevistas sindicais importantes realizadas pelo PASQUIM.

Agora é FERRETI quem dá uma aula de sindicalismo a DONA NELMA, enquanto ela entrega as laudas com

a entrevista de LULA. FERETI lê trechos da entrevista de LULA ressaltando os seus aspectos mais

importantes. Ele se diz encantado com a força e a articulação do entrevistado: “Esse cara vai longe!”. Por fim,

vocifera o seu bordão final: “Pode rodar!”

QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO DIRETOR E DO ROTEIRISTA

8. Diretor

(Apresentação e currículo resumido do diretor da obra).

Nome/Apresentação: André Weller

Produção (Título da obra)

Função (Cargo na produção)

Ano (Ano de

lançamento)

Formato (Tipo, gênero, duração

e segmento de exibição da obra)

Resultados (Informações sobre bilheteria, renda, exibições, premiações,

audiência etc.)

No tempo de Miltinho

Diretor 2008 Documentário, 17 minutos.

vencedor do Festival É Tudo Verdade, da 12ª Mostra de Tiradentes, do Prêmio Aquisição

Canal Brasil, do Preferidos do Público no Festival Internacional de

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Curtas Metrages de São Paulo (Kinoforum) 2009, do Prêmio Porta Curtas Petrobras, além de mais

de 15 prêmios em festivais de cinema com exibições no Brasil e no

exterior

Álbum de Retratos Diretor 2011 série para TV

Incuráveis Diretor de Arte

2006 longa metragem Prêmio de Melhor Diretor de Arte no Cine

Goiânia 2006

Mandrake e os Cubanos

Diretor de Arte

2010 vídeo clipe Melhor Direção de Arte no VMB MTV 99

Um Menino Muito Maluquinho

Diretor de Arte

2011 série para TV

9. Roteirista (Apresentação e currículo resumido do roteirista da obra).

Nome/Apresentação: Ricky Goodwin

Curador. Jornalista há 43 anos, treze dos quais como integrante da Turma do

Pasquim, onde foi editor de entrevistas, secretário de redação e um dos editores

gerais. Foi editor de entrevistas também do Jornal do Brasil, Última Hora, Veja,

Playboy, Jornal de Música, Módulo, Casseta e Planeta, Bundas e Pasquim21.

CAPACIDADE E DESEMPENHO DO PROPONENTE

10. Estrutura da Proponente

(Descreva a estrutura gerencial e as principais características da empresa proponente).

Com 17 anos de trajetória, a República Pureza Filmes é uma

produtora focada em filmes de baixo e médio orçamento,

notadamente independentes, e documentários.

Com sede fixa numa casa no bairro do Humatá, quatro

profissionais fixos no corpo da produtora – nas áreas de assistência de

administração, produção e desenvolvimento de projetos, gerência

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financeira e controller e produção de finalização e imagens (pesquisa,

etc), a empresa acumula a experiência de partir de uma base

compacta e crescer a medida que os projetos são confirmados,

viabilizados e entram em produção. Este ponto de partida permite

custos baixos de gerência e administração e ao mesmo tempo

agilidade de produção para os filmes e projetos.

Do ponto de vista de estrutura técnica, a produtora conta com

duas unidades de câmera digital, duas ilhas de edição e base de

produção com 06 computadores e afins.

a) Apresentação e currículo resumido da produtora

República Pureza Filmes

Longas-metragens como Produtora Principal ou Co-Produtora

FEBRE DO RATO, ficção, direção de Claudio Assis. Seleção Oficial Festival de Rotterdam 2012; Melhor Filme, Ator, Atriz, Fotografia e Montagem Festival de Paulínia 2011. Lançamento no Brasil em 22 de junho, 2012. FAROESTE CABOCLO, ficção, direção de René Sampaio. Em finalização para lançamento em outubro, 2012. GALÁXIAS, documentário, direção de Fabiano Maciel. Em finalização para lançamento em dezembro, 2012. A ERVA DO RATO, ficção (2009), direção de Julio Bressane. Seleção Oficial 65 Festival de Veneza, mostra “ Orizonti” . DIÁRIO DE UMA CRISE, documentário (2009), direção de Sandra Kogut. Seleção da série GNT.DOC., do canal GNT. MOACIR – ARTE BRUTA, documentário (2006), direção de Walter Carvalho. Prêmio ABD (10º Festival Internacional de Documentários - É Tudo Verdade), Premio Especial do Júri (15º Cineceará - Festival Nacional de Cinema e Vídeo). LUNÁRIO PERPÉTUO, documentário musical (2003/2004) , direção de Walter Carvalho. Lançado diretamente em DVD pela Trama Records.

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UM PASSAPORTE HÚNGARO, documentário (2001/2002), direção de Sandra Kogut. Co-produção com a França (Arte TV e Zeugma) e Hungria. Exibido por 8 meses nos cinemas brasileiros e lançado em DVD pela Videofilmes. AMARELO MANGA, ficção 2001/2002, direção de Claudio Assis. Melhor Filme no Forum of New Cinema no Festival de Berlim (2003), Melhor Filme Festival de Toulouse, Melhor Fotografia Festival de Havana, Melhor Filme Festival de Bogotá e Melhor Filme, Ator, Atriz, Fotografia e Montagem no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

TV (principais) CAMPEÕES DE AUDIÊNCIA, ficção, 2009, direção de Michel Melamed para o Canal Brasil. CAZUZA – SONHOS DE UMA NOITE NO LEBLON, ficção e documental, 1997, direção de Marcello Ludwig Maia e Sérgio Sanz para o Canal Multishow. GRES CONCENTRAÇÃO, documentário, 1996, direção de Marcello Ludwig Maia e Luiz Castro para a TVE.

CURTAS 35mm (principais) SEU GARÇOM FAÇA O FAVOR DE ME TRAZER DEPRESSA, ficção, 1995, direção de Marcello Ludwig Maia SUSIE Q, ficção, 1996, direção de Marcello Ludwig Maia SHOT DA Bota, ficção, 1997, direção de Flavia Alfinito TROPEL, ficção, 1999, direção de Eduardo Nunes REMINISCÊNCIA, ficção, 2000, direção de Eduardo Nunes O VELHO, O MAR E O LAGO, ficção 2000, direção de Camilo Cavalcante.

ESPECIAL

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PRÊMIO SOL DE PRATA – RIO CINE FESTIVAL 1995 Prêmio Especial pelo apoio ao Cinema de Curta-Metragem.

b) Infra-estrutura e equipamentos disponíveis

Nossa infra-estrutura conta com

- Base de produção, sala com 06 computadores

- Duas unidades de câmera digital

- Duas ilhas de edição completas

c) Quantidade de funcionários fixos e colaboradores

São quatro profissionais no quadro fixo nas áreas de:

- Assistência de administração, produção e desenvolvimento de projeto;

- Gerência Financeira e Controller

- Produção de Finalização e pesquisa de imagens.

Entre os colabores contamos com uma rede de mais de 20 profissionais,

entre roteiristas, diretores, diretores de fotografia, diretores de arte,

figurinistas, pesquisadores, técnicos de som, editores, trilheiros, etc.

d) Serviços terceirizados e principais fornecedores

Entre nossos principais fornecedores destacamos:

- Labo Cine / laboratórios

- JKL e JKL Digital / Câmeras

- Youle / Equipamentos e Suportes

- Apema / Equipamento de Luz e Maquinária

- Ilha 2 e Tomada 1 / fitas

- GS Express / Courrier, etc

11. Acordos e Parcerias

(Relacione as principais parcerias, convênios e acordos - nacionais e internacionais – efetivados

para a realização do projeto, indicando valores, participações, objetivos e compromissos).

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A produtora República Pureza Filmes irá recorrer a seus parceiros

regulares para apoios, permutas e produções associadas tanto na

etapa de produção – através de acordos especiais com empresas

como JKL Digital, Youle, Ilha 2, etc – quanto de finalização – JLS

Facilidades Sonoras, Effects Filmes, além dos equipamentos

próprios de edição, etc. – de modo a viabilizar a realização da série

de programas com equipe e orçamento compacto e grande

qualidade técnica

12. Retorno financeiro das obras já contempladas pelo FSA

(Indique se outras obras da empresa já foram contempladas por outras edições do FSA e qual foi o retorno financeiro para o Fundo até o presente momento.)

Os projetos selecionados pelo Fundo Setorial que trazem a participação da produtora República Pureza Filmes na produção ou co-produção, casos de

- Faroeste Caboclo (em finalização) - Um filme de Cinema (em finalização) - A Frente Fria que a Chuva Traz (em desenvolvimento) - Maresia (em desenvolvimento) ainda não foram lançados e o outro projeto no qual participamos como co-produtores, “ A Febre do Rato” , de Claudio Assis, acaba de estrear e não tem ainda números de comercialização fechados.

PLANEJAMENTO E ADEQUAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

13. Riscos e Oportunidades

(Relacione os pontos críticos para a realização do projeto, indicando as soluções previstas para a

superação de desafios técnicos e/ou dos riscos artísticos/comerciais assumidos).

Das mais de mil entrevistas realizadas pel'O PASQUIM, pouco está ao alcance do grande público hoje: uma compilação fora de catálogo com uma dúzia delas, as duas antologias com compilações de outras, além do livro com algumas entrevistas realizadas com músicos. Portanto, a série para tv AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM é uma oportunidade de reviver estes textos e a história d'O PASQUIM e leva-los, de uma forma diferenciada, ao grande público em um outro suporte. A grande superação neste projeto trata-se justamente de apresentar o texto escrito no suporte preterido, o meio audiovisual da televisão. Como solução encontrada para realizar esta transposição, optou-se pela realização de "leituras" de

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trechos de entrevistas no formato de ensaios, efetuadas por um grupo de teatro. Dando o peso histórico necessário a envergadura do projeto, serão entremeados a estas leituras depoimentos de personagens que participaram das entrevistas abordadas. Suprindo o hiato de mais de 40 anos, o tempo da realização de boa parte das entrevistas selecionadas, optou-se pela elaboração de quadros de abertura e fechamento, cabeças de programa, para contextualização da época, realizado por dois atores em sketchs como o diretor e a secretária do jornal. Por fim, o formato de produção enxuto, concentrando as locações a um único set, um teatro, além das saidas com equipe reduzida para as entrevistas, permite uma otimização dos recursos e um melhor aproveitamento das verbas envolvidas.

14. Emissora ou Programadora de TV (Apresentação da emissora ou programadora de TV responsável pela primeira exibição da obra

seriada e o grau de envolvimento no projeto – recursos artísticos, equipamentos e infra-estrutura).

Filmes, documentários, entrevistas, shows e muito humor fazem da programação do Canal Brasil uma das mais diversificadas e originais entre os canais da TV brasileira, sempre com produções 100% nacionais. O Canal Brasil foi criado em setembro de 1998 e já exibiu mais de 2.500 curtas, médias e longas-metragens de ficção, documentários, além de mostras especiais dedicadas a cineastas de todos os tempos. Entre filmes inéditos, exclusivos e raridades da sétima arte, o cinema ocupa 70% da grade.

A música está cada vez mais presente na programação. Entre os canais da TV por assinatura, o Canal Brasil é o maior produtor de musicais, realizando pelo menos um grande show inédito por mês para a “Faixa Musical”. O Canal já produziu DVDs com artistas consagrados de diversos gêneros da música brasileira, passando pelo samba de Martinho da Vila e Seu Jorge, pela MPB Ney Matogrosso, Chico Buarque, João Bosco e Zeca Baleiro, pelo pop de Leoni e até por jovens promessas como Móveis Coloniais de Acaju. Além dos shows, o Canal faz programas musicais com entrevistas, resgates históricos e encontros inusitados de importantes artistas do cenário cultural brasileiro.

Já a cobertura jornalística do Canal Brasil conta com o talento de Simone Zuccolotto, que está à frente do Cinejornal. O programa, traz entrevistas e reportagens sobre as mais recentes produções cinematográficas, pré-estreias e a cobertura dos mais importantes festivais de cinema do país.

O Canal Brasil está sempre inovando e criando programas que destacam a cultura brasileira e as suas diferentes expressões artísticas. Os apresentadores são uma atração à parte. Os programas são comandados por um time de cineastas, atores, músicos e humoristas: Charles Gavin (O Som do Vinil), José Mojica Marins (O Estranho Mundo de Zé do Caixão), Lázaro Ramos (Espelho), Moska (Zoombido), Roberta Sá (Faixa Musical), Tárik de Souza (MPBambas), Eric Nepomuceno (Sangue Latino), entre outros.

As séries de ficção vêm conquistando cada vez mais presentes na programação do canal. Entre as séries, destaque para “Larica Total”, apresentada por Paulo Tiefenthaler, “Vampiro Carioca”, por Fausto Fawcett..

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

O resultado dessa variedade na programação forma um rico painel cultural. Na tela estão diversas manifestações artísticas, filmes, making ofs, shows, jam sessions, entrevistas, séries e programas irreverentes e divertidos, com humor e inteligência.

15. Exploração Comercial

(Descreva as características contratuais da(s) licença(s) de exploração comercial da obra seriada,

de acordo com os itens abaixo).

a) Qual o valor de aquisição da primeira licença de exibição?

15 % do total do orçamento

b) Qual o horário aproximado de exibição na TV e faixa de programação estabelecida?

Horário Nobre, entre 21 hs e 0 hs

1ª. Linha de Programação Exclusiva

c) Há negociação para outras licenças, ou previsão de versão da obra para exibição em

outras janelas de exploração ou territórios?

Ainda não

d) Há negociação para o licenciamento da marca em outros produtos?

Ainda não

e) Há compromisso de continuidade da obra, ou previsão para formação de franquia ou

marca de referência?

Não

f) Há capítulo(s), episódio(s) ou temporada(s) realizadas? Houve exibição? Em quais

janelas de exploração (no caso de TV, citar os canais), territórios e períodos?

Não. Proposta inédita.

g) Há envolvimento de ações publicitárias que gerem outras receitas para a obra? Qual o

grau de compromisso destas ações?

Projeto em desenvolvimento e captação (Inclusive de Receitas Publicitárias).

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

16. Cronograma de Execução Física

(Detalhamento das etapas de execução do projeto).

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

17. Elenco

(Relação do elenco confirmado – apresentadores, narradores etc. - para a obra seriada, se houver).

Os testes de elenco estão agendados para o ultimo trimestre de 2012

Itens Etapa Data Início Data Fim

1 Preparação 10/12 12/12

1.1 Pesquisa e Desenvolvimento

1.2 Redação e conclusão dos Roteiros

2 Pré-produção 01/13 03/13

2.1 Contatos com entrevistados, produção de

locação, seleção de atores.

2.2 Contratação de equipe técnica, escolha e

contratação infra-estrutura técnica, etc.

3 Produção 03/13 05/13

3.1 Gravações

4 Pós-Produção / Finalização 06/13 08/13

4.1 Edição de Imagem e Som

4.2 Trilha e finalização geral

5 1a Temporada / Exibição Canal Brasil 09/13 12/13

5.1 Exibição semanal em horário nobre noturno

por 13 semanas consecutivas

Prazo total da execução (em meses): 14 meses

Em qual das etapas se encontra o projeto? Desenvolvimento

Locações (Descreva as principais locações e o período de filmagem em cada uma).

Cidade, Estado e País da Locação Período (indicar se dias ou semanas)

Rio de Janeiro, RJ Entre 04 e 06 semanas

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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário

18. Equipe Técnica

(Relação de equipe técnica confirmada para a realização da obra cinematográfica. Indicar nome,

função, principais realizações e resultados profissionais dos membros da equipe confirmados, se

houver).

André Weller – Diretor/ Diretor de Arte

Ricky Goodwin – Roteirista

Marcello Ludwig Maia – Produtor

Alexandre Seara – Produtor de Finalização

Mauro Pinheiro Jr. – Fotografia

Alexandre Sagese – Montagem

Lucas Macier – Trilha Sonora

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Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1. Título do Projeto [ O IMAGINÁRIO DE JURACI DÓREA NO SERTÃO - VEREDAS] 2. Proponente [LARTY MARK LTDA]

ASPECTOS ARTÍSTICOS E ADEQUAÇÃO AO PÚBLICO

3. Proposta de Obra (Apresentação da obra de documentário, incluindo tema, visão original, objetivos, tom, relevância e conceito unificador do projeto, se houver). [O Sertão através do imaginário, inspirado no Projeto Terra que completa 30 anos de execução pelo artista plástico Juraci Dórea. O documentário vai revisitar os caminhos percorridos pelo artista, registrar o que ainda existe, recuperar o que for possível e colocar novas obras no trajeto entre Feira de Santana, Monte Santo, Canudos, (Raso da Catarina), Jeremoabo e Paulo Afonso. Colhendo depoimentos de pessoas e personagens de cada local ao mesmo tempo em que promove o conhecimento da arte e motiva o surgimento de novos artistas no sertão baiano num filme documentário de 52 minutos. A escolha do “leit motiv” do argumento deste documentário, tem como objeto principal o “PROJETO TERRA”, uma criação do artista, Juraci Dórea, que mudou o foco da produção e exposição de suas obras, dos centros urbanos e das galerias para o sertão transformando as paisagens que nos marcam por imagens de seca e miséria, em um “grande museu”. Juraci Dórea nasceu e vive em Feira de Santana, o Portal do Sertão -BA, desde jovem com as coisas, gentes, paisagens, cultura popular, um vasto mundo sertanejo. Optou por recriar, em arte, esta região mítica. O “Projeto Terra” é a sua mais radical interação pelas veredas afora, espalhando suas obras, pinturas, esculturas, painéis nos ermos do Sertão baiano. De Feira de Santana a Monte Santo, Canudos, Jeremoabo e Paulo Afonso, as duas últimas na parte em que juntas formam a Estação Ecológica Raso da Catarina. Esta cruzada artística está às vésperas de completar 30 anos. No documentário, como estratégia de abordagem, a câmera vai está como espectador, flagrando um acontecimento cotidiano; em alguns momentos fixa em outros em movimentos de carrinho ou de grua. Esta estética documental vai exigir um esforço da equipe de fotografia e som direto. Vamos privilegiar o naturalismo combinado com a dramaticidade. As vezes vamos surpreender o alvo. Colocando a fotografia e som na condição de participante e testemunha, interagindo com o “olhar” e o “ouvir”, onde for possível este tipo de linguagem narrativa. Procurar nas cenas de entrevistas (ou pequenos depoimentos), no sentido de captar o áudio para conversações naturais, na leveza do bate-papo, sem o peso das indagações de pesquisa. Assim vamos ouvir os viventes daquelas paragens, com os seus pensamentos livres e as interferências do artista e suas obras. Em resumo: um documentário/interação que vai dialogar com a arte e as veredas do Sertão em 52 minutos. ]

4. Público-Alvo do Projeto (Identifique o público-alvo do projeto, incluindo referências etárias, culturais e sócio-econômicas dos possíveis espectadores da obra).

[Com este projeto priorizamos a exibição na TV(aberta/paga), por ter uma abrangência maior e um público altamente diversificado. Na Bahia, nossa primeira janela de exibição, segundo dados da Gerencia de Marketing do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - TVE, a pesquisa IBOP

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Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado

Easy Media 3 – Março/2009, mostra que cerca de 30% dos televisores ligados durante o mês assistem a TVE-Bahia. Esse universo é formado por pessoas de ambos os sexos das classes socioeconômicas A, B e C1 com idade entre 4 a 11 anos e 35 a mais. Isso representa aproximadamente 10(dez) milhões de pessoas. A essa estimativa soma-se a audiência de professores e de alunos da rede publica estadual por meio da Rede Educação do Estado da Bahia.]

5. Eleição dos Objetos

(Descreva os personagens – reais e ficcionais - e objetos – produtos materiais e imateriais da ação humana, materiais de arquivo, manifestações da natureza etc. – com os quais a equipe se relacionará para a realização da obra). [OBJETIVOS GERAIS: O Audiovisual é por si só, uma forte representação artística. Neste documentário representa o sertão. Nesse sentido, pode ser o elo catalizador em diversas dimensões: indenitária, cidadã e social, simbólica e econômica da cultura brasileira. Vamos produzir o documentário em digital HD XDCAM, com duração de 52 minutos visando o mercado de TV aberta e fechada, cuja motivação vem do grande Museu a céu aberto onde abordaremos a obra do artista plástico Juraci Doria e sua intervenção no sertão baiano durante os 30 anos do Projeto Terra. A fotografia desse documentário será um componente indispensável para captar belas imagens em movimento e imprimir o Sertão e o Sertanejo com arte e beleza; Depoimentos de pessoas e personagens das comunidades impactadas com as obras; Registrar o processo de recuperação das obras danificadas pelo tempo, além da instalar novas esculturas e pinturas e o seu processo produtivo/criativo ao longo do trajeto. Também vamos despertar e motivar o surgimento de novos artistas no Sertão da Bahia no trecho compreendido entre Feira de Santana, Monte Santo, Canudos e Raso da Catarina, Jeremoabo e Paulo Afonso. OBJETIVOS ESPECIFICOS: No projeto “O IMAGINÁRIO DE JURAC DÓREA NO SERTÃO – VEREDAS” vamos filmar com PMW F3, lentes Cook e filtros cokin. Para o som direto utilizaremos o gravador digital Roland R-4 Pro, Microfones shot gun Sennheizer ME66 com vara e blimp. Em Feira de Santana – BA – A feira do Gado é onde encontramos todo tipo de gente ligada ao sertão. Cantadores, vendedores de artefatos de couro, de barro, redes e produtos alimentícios derivados: doces, comidas típicas. Literatura de cordel etc. Em Monte Santo vamos visitar o Museu do Sertão e, entre outras coisas, filmar a replica da “Pedra de Bendegó” o maior meteorito do Brasil. Nessa cidade Glauber Rocha filmou “Deus e o diabo na terra do sol” e a TV Globo encontrou cenários para a minissérie “O pagador de promessas” de Dias Gomes. Lá Veremos a “cidade submersa”, inundada pelo Açude da Tapera. Hoje os restos da cidade estão bem aparente por conta da grande seca. Entre Canudos e Jeremoabo veremos obras de Juraci Dórea entre os resquícios da Guerra de canudos e da vila de Antônio Conselheiro no Parque Estadual de Canudos: Alto do Mário, o Alto da Favela e a sede da Fazenda Velha. Adentraremos o Raso da Catarina, - Paulo Afonso - principal esconderijo de Lampião e seu Bando, onde pretendemos instalar pelo menos uma escultura e recuperar as existentes no local e registrar todo o processo, desde a criação à instalação. Tudo com a participação de pessoas da comunidade. A equipe de produção terá a companhia do Artista Juraci Dórea e pessoas das comunidades, durante a produção e no retorno, para a exibição do documentário.]

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Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado

6. Estratégias de Abordagem (Detalhamento dos procedimentos narrativos e estratégias de abordagem - entrevistas, reconstituições ficcionais, voz sobre imagem, efeitos etc. – através dos quais a equipe se relacionará com os objetos definidos para a realização do documentário, incluindo possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas). [Usualmente, a denominação de “sertão nordestino” é dada às regiões interioranas, independentemente do nível de desenvolvimento social ou econômico. Porém, a expressão também pode ser usada para designar, mais especificamente, as regiões do interior da Bahia, Pernambuco e Piauí, onde se concentram algumas das cidades com maiores índices de desigualdade social do país. Nosso projeto vai ser desenvolvido no Sertão baiano, em especial nos municípios de Feira de Santana, Monte Santo, Canudos Jeremoabo e Paulo Afonso. Nossa estratégia inicial é mapear a região, com particular interesse, detalhando cada canto onde o artista plástico Juraci Dórea plantou suas obras de arte. Ao mesmo tempo vamos identificar e selecionar pessoas e personagens, lugares e locais que receberão nova obras, cenários e coisas que possam compor o documentário ao longo da caminhada. As ações serão constituídas de história e estrutura narrativa em eventos reais, onde os participantes e os assuntos representam a si próprios. Queremos sentir a emoção e vislumbrar a vida através do ponto de vista do sertanejo e sua arte. E as técnicas e tecnologias são nossas ferramentas que tornarão possível contar essa história, e despertar, a partir de sons e imagens, respostas emocionais. Num segundo momento, nossa etapa de produção e filmagem, vamos revisitar, o mapa que traçamos, com uma equipe de profissionais para captar sons e imagens com equipamentos de ultima geração de excelente desempenho e qualidade. Nesse período, ainda vamos ter a participação efetiva de pessoas da comunidade na equipe de produção. Integrando um grupo interessado em aprender as técnicas utilizadas pelo artista ou ainda interessado, apenas, pela preservação das obras. Dessa forma contribuiremos para o desenvolvimento da região e aperfeiçoaremos artistas em cada local. A capacitação é particularmente importante para os que têm um contato direto com os turistas e visitantes dessas veredas. Poderão criar e desenvolver lembranças e artesanato, mas sobretudo, desenvolverão: · Ações específicas para informação, qualificação, formação e sensibilização dos diversos segmentos dessas comunidade, respeitando os interesses e as funções a serem desempenhadas por cada um. · Aspectos qualitativos especiais, incluindo a habilidade de explicar a arte do Sertão, falar sobre o seu lugar; de apreciar e interpretar a singularidade da área – sua paisagem, flora e fauna, a diversidade étnica, atividades culturais, artesanato local, assim como o entendimento do sentido do lugar por meio da familiaridade com as histórias, os ritos e mitos tradicionais e a geografia local. O projeto “O IMAGINÁRIO DE JURACI DÓREA NO SERTÃO – VEREDAS” vai interagir com o sertanejo e sua cultura, despertar novos artistas e introduzir técnica por meio do próprio artista para transformar couros e paus do sertão em arte e meio de vida - numa visão econômica, desenvolver ferramentas de sustentabilidade. A partir da nossa etapa de finalização, divulgação e exibição, vamos dar à comunidade sertaneja elementos de elevação da sua autoestima. Pretendemos exibir o documentário em cada município que filmamos. De forma pública e gratuita. Além de distribuir para entidades culturais e educacionais, bibliotecas e cineclubes da região alvo do projeto, além da Cinemateca Brasileira entre outras. ]

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Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado

QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO DIRETOR E DO ROTEIRISTA 7. Diretor e Roteirista

(Apresentação e currículo resumido do diretor da obra). Nome/Apresentação: [José Antonio D´Andrea Espinheira – Tuna Espinheira, nasceu no bairro Tororó – Salvador-BA. Passou a infância em Poções, região de Caatinga (interior da Bahia); a adolescência em Jequié; para dar continuidade aos estudos transferiu-se para a Capital-Salvador; completando o curso médio (o Colegial) e ingressando na Escola de Teatro da Universidade da Bahia, cursando dois anos letivos. Muda-se para o Rio de Janeiro, no ano de 1965, em busca de aproximação com o cinema. Nesta época, o Golpe Militar causou um grande êxodo dos técnicos e Diretores da sétima arte, em direção ao Rio e São Paulo. Como não havia, a este tempo, qualquer ensino curricular ligado ao cinema, o caminho era se engajar, como aprendiz numa produção de filme. Tuna Espinheira, depois de muita labuta, começou como assistente de produção, vencendo assim as etapas do aprendizado, observando, conhecendo e fazendo, na prática. Nesta Universidade da Vida (lembrado Máximo Gorki), sua concentração maior era para o Roteiro, a Montagem e a Direção. Muita leitura sobre a linguagem do cinema, a sua História, suas etapas de evolução técnica etc. Mas, sobretudo ver filmes, de preferência em grandes doses, estas “visuras”, no escurinho dos cinemas, somadas com as análises das películas, é o que dá o lastro para a formação do aprendiz, permitindo a obtenção da régua e compasso para o melhor entendimento e interação com a linguagem da imagem em movimento. Após ter participado da realização de um filme de longa metragem, numa maratona que durou 10 meses, entre a pré-produção e a finalização, e outros tantos de curta metragem, nos lançamos na primeira produção de lavra própria, um documentário intitulado: Luiz Gonzaga – O Rei do Baião. Filme rodado e finalizado, entre 68/69. Com Roteiro e Direção de Tuna Espinheira. As décadas que se seguiram, exerceu as funções de Assistente de Direção, Montador/Editor, ator em pequenos papeis, etc. A vasta maioria deste filmes são documentários. No momento toca uma produção, já em bom estado de adiantamento, de um filme, documentário de longa metragem sobre a vida e obra de “Anísio Teixeira ou a Educação Pela Democracia”. Filiado a Associação de Produtores e Cineastas da Bahia, entidade esta que congrega os Técnicos, Roteiristas, Produtores e Diretores do Cinema de Longa-Metragem – na função de Vice-Presidente.]

Produção

(Título da obra) Função (Cargo na produção)

Ano (Ano de lançamento)

Formato (Tipo, gênero, duração e segmento de exibição

da obra)

Resultados (Informações sobre bilheteria, renda, exibições, premiações,

audiência etc.) [Leonel Matos a 24

quadros] [Roteiro e direção]

[2009] [Documentário, 10’, 16mm cor]

[Premio Diomedes Gramacho, Melhor Prod.

Baiana na XXXVI Jornada Internacional de Cinema da

Bahia-BA] [Cascalho] [Roteiro e

direção] [2004] [Ficção, 104’ , 35mm

cor] [Melhor direção Festival de

Cinema de Macapá-AP] [Dr. Heráclito Sobral

Pinto, profissão Advogado]

[Roteiro e direção]

[1979] [Documentário, 22’, 35mm, PB]

[Grande Prêmio do Juri VI Festival Brasileiro de Curta

Mteragem – Jornal do Brasil]

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Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado

[Cajaíba... Lição de coisas... O

fazendeiro do Ar]

[Roteiro e direção]

[1976] [Documentário, 12’, 35mm, cor]

[Melhor Roteiro IX Festival de Brasília e Melhor

Proposta de Criatividade IV Jornada Brasileira Curta

Metragem] [A Mulher

Marginalizada] [Roteiro e direção]

[1989] [Documentário, 30’, 16mm, cor]

[Melhor Filme e Melhor direção VI Festival Cine Rio, Melhor Filme Ofício Católico

Internacional de Cinema-OCIC]

Comunidade do Maciel

Roteiro e direção

1974 Documentário, 20’, 16mm, PB

Hors Concours Festival Internacional de Nyon-

Suiça; Melhor doc I Mostra Curitiba

8. Roteirista

(Apresentação e currículo resumido do roteirista da obra). Nome/Apresentação: Idem acima

CAPACIDADE E DESEMPENHO DO PROPONENTE 9. Estrutura da Proponente

(Descreva a estrutura gerencial e as principais características da empresa proponente).

[A Larty Mark Ltda é representada por Wiltonauar Moura, seu sócio administrador. Responsável pelo planejamento e implantação das estratégias administrativa e financeira; Analise da produtividade e lucratividade; Responsável pela aprovação dos contatos e controle patrimonial; Responsável pelas negociações financeiras e aprovação dos contratos; Representante legal da empresa junto aos órgãos governamentais Municipais, Estaduais e Federais bem como empresas privadas o Produtor executivo – responsável por selecionar e desenvolver projetos audiovisuais, captar recuros. Responsável pelo enquadramento dos projetos nos órgãos competentes, como ANCINE e Editais. Desenvolvimento , distribuição e acompanhamento das verbas orçamentárias de cada projetos. Responsável pelo planejamento das ações dos projetos. Roterista – Responsável pelo desenvolvimento roteiro de roteiros de projetos e pela seleção. Sandra Dantas Moura é Coordenadora Administrativa – Responsável por coordenar as rotinas administrativas, gestão de contratos, controle do contas à receber e contas a pagar. Contatos com clientes e fornecedores. Análise e acompanhamento das receitas e despesas. Assistente administrativo – Responsável pelo levantamento e acompanhamento de editais, organização documental dos projetos. Responsável por controlar e atualizar a documentação legal da empresa. Responsável pelo controle entrada e saída dos equipamentos Apoio direto ao produtor executivo e a coordenação.

a) Apresentação e currículo resumido da produtora [A Larty Mark Ltda. foi criada em 26 de junho de 2000 no Rio de Janeiro para atuar na convergência digital, unindo diversos meios para linguagem universal da internet. Em 25 de setembro 2002 foi transferida para a Bahia. Se estabeleceu no mercado audiovisual produzindo filmes para empresas, governos e para a TV, além de conteúdo e programas de TV e internet. Tendo registrado mais de 300 Filmes no currículo. Em 2008 inaugura uma nova fase, a de produção e Transmissão de programação Via IP ao vivo e on demand.

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Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado

Em 2010 outro desafio, a Produção Cinematográfica e prepara o primeiro projeto de um Filme de Longa Metragem: Anísio Teixeira – Ou a educação pela democracia; em 2011 passa a produzir o Longa-metragem FINDING JOSEF, em fase de finalização. Sem perder de vista o propósito inicial da convergência digital, atualmente, além de audiovisual, internet e Cinema, passou a produzir conteúdo para redes sociais e celulares. Fechando um ciclo de produção e convergência. A seguir um breve currículo.

OBRA GENERO SUPORTE TEMPO cor Finding Josef – Procurando Josef** 2012 Ficção HD/35mm 100’ Cor Mestre Anísio Teixeira- Educação Pela Democracia*

2012 Doc HD/35mm 85’ Cor

A Carta 2011 Ficção HD 5’ Cor Um menino nos nasceu - IBAM 2011 Ficção HD 54’ Cor Discriminação – 10 anos de Combate na Bahia 2007 Doc Betacam 21’ Cor Belford Roxo – 10 anos RJ 1998 Doc Betacam 18’ Cor Festival de Canção da Natureza – PMBR/RJ 1998 DVD Betacam 1:40’ Cor Flash Policial – PMBA/SSPBA – TV Band Bahia 2006 PGM Betacam 20x90” Cor FACE - TVE Bahia 2008 Doc HD 30x90” Cor FACE – TVE Bahia I,II e III (2008 a 2011) 2008 PGM HD 3X180’ Cor Vila Militar do Bonfim – PMBA 2005 Doc DVCAM 11’ Cor A História do Trabalhador na Bahia 2006 Doc DVCAM 26’ Cor Trans Bahia – 62 cidades Rio São Francisco 2006 Doc HDV 55’ Cor CULTURA É O QUE? - CECBA/TVE 2007 Doc DVCAM 2X54’ Cor Operação Trans Amapá – JMN 2007 Doc HDV 55’ Cor Paulo Afonso – 50 anos 2007 Doc HDV 30” Cor Morro do Chapéu 100 anos – TVE Bahia 2009 Doc HD 26’ Cor Trans Chapada Diamantina – JMN 2008 Doc HDV 26’ Cor Zumbi, O Fundador da Identidade Negra – TVE-BA

2009 Doc HD 5x60” Cor

Dias Coelho, o coronel negro – TVE Bahia 2009 Doc HD 35’ Cor Isto é Chapada Diamantina – FUNCEB/TVE 2011 Doc HD 26’ Cor Paraguaçu, Território de Versos e Rimas – FUNCEB/TVE

2011 Doc HD 26’ Cor

Triangulo Mineiro – CBM/MN 2010 Doc HD 15’ Cor Cultura na Bahia – SECULT/TVE 2009 Doc HD 42x2’ Cor Isto é a Policia Militar - PMBA 2007 Doc HD 25’ Cor Educação Especial – SEC 2008 Doc HD 17’ Cor Mulher, Um Dia internacional – TVE Bahia 2010 Doc HD 3x60” Cor Vidas que Impactam, Minas Gerais – TV MN 2011 Doc HD 20’ Cor Indígenas, Mato Grosso do Sul – TV MN 2011 Doc HD 5’,50” Cor Bahia de Camamú – MEAP 2005 Doc HD 13’ Cor Tribos Urbanas, São Paulo – TV MN 2011 Doc HD 5’ Cor Ação e Compaixão, Rio TV MN 2011 Doc HD 5’ Cor Cracolândia, São Paulo – TV MN 2011 Doc HD 10’ Cor Povos Étnicos, São Paulo – TV MN 2011 Doc HD 6’ Cor Anísio Teixeira, o pensamento Clássico na Educação Brasileira

2010 Doc HD 38’ Cor

b) Infra-estrutura e equipamentos disponíveis [A produtora Larty Mark Ltda. funciona numa casa de três pavimentos dividida em: 05 ilhas de edição; sala de reunião para 15 pessoas; recepção; cozinha; dois estúdios de gravação; duas salas de administração. 01- Kit de Câmera Sony PMW F3 com lentes 35mm, 50mm, 85mm; 01 Lente Cook 20-100; 01 Lente Cannon 300mm; 01 Kit filtros 6X6 01 Kit som direto (Gravador R4 Pro, 02 Mic Boom, 04 mic Lapela, 06 mic Mão cabos

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Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado

03 monitores de vídeo externa 02 Câmeras PMW EX1; 01 CamMate com Lança 6 metros; 02 Travelling com 15 metros de trilhos 05 Ilhas de edição completas(Mac Pro, placa captura, monitores A/V, mesa áudio,

programas edição A/V) 01 kit luz quente(02 fresneis 2k, 03 fresneis 1k, 2 fresneis 0,575k, 01 kit luz fria kino floo 10 de 8 lâmpadas 55w, 04 de 4 lâmpadas 55w, 02 de 2 lâmpadas 55w. 02 rebatedores sendo01 6x6 metros 1 3x3 metros - prata e branco; 04 Tripés de câmera; 15 tripés luz Diversos Cabos, prolongas, conectores, garras, bandeiras etc. c) Quantidade de funcionários fixos e colaboradores [Fixos temos quatro. E cerca trinta colaboradores]

d) Serviços terceirizados e principais fornecedores

[Trilha sonora – Verticall Estúdio, Serviço de contabilidade - Offcecon, Correção de Cor – Ficção Filmes e Finalização e Masterização – BrowMaster ]

10. Acordos e Parcerias

(Relacione as principais parcerias, convênios e acordos - nacionais e internacionais – efetivados para a realização do projeto, indicando valores, participações, objetivos e compromissos). [TVE Bahia – 1ª Licença de exibição Universidade Estadual de Feira de Santana – BA – apoio institucional Prefeitura de Feira de Santana – exibição pública; Prefeitura Monte Santo BA - exibição pública; Prefeitura de Canudos BA - exibição pública; Prefeitura de Jeremoabo BA - exibição pública; Prefeitura de Paulo Afonso BA - exibição pública;]

11. Retorno financeiro das obras já contempladas pelo FSA

(Indique se outras obras da empresa já foram contempladas por outras edições do FSA e qual foi o retorno financeiro para o Fundo até o presente momento.) [Não há obras contempladas pelo FSA anteriormente]

PLANEJAMENTO E ADEQUAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

12. Riscos e Oportunidades (Relacione os pontos críticos para a realização do projeto, indicando as soluções previstas para a superação de desafios técnicos e/ou dos riscos artísticos/comerciais assumidos). [Nosso projeto tem como característica singular o foto de retratar um artista e seu conjunto de obras instaladas a cerca de 30 anos no Sertão. Um ponto critico é a própria região, principalmente nos dias atuais, pois há muito tempo não chove, o que já era seco ficou ainda pior.

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Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado

Nosso grande desafio é desbravar esse Sertão inóspito com uma equipe de produção completa (Fotografia, Maquinaria, som e luz) e colher, no calor e com a emoção da hora, os fragmentos que comporão no documentário. Ao mesmo tempo, contamos com uma equipe de profissionais comprometidos e o empenho pessoal do próprio artista, Juraci Dórea, conhecedor profundo dessa região que vai nos acompanhar e realizar a reforma das sua obras antigas e instalar novas. Essas ações ocorrerão com a participação de pessoas das comunidades ondes as esculturas foram e serão colocadas. Nesse processo, as pessoas envolvidas serão treinadas e, numa rara oportunidade, serão apresentadas e inseridas ao mundo da arte sertaneja. ]

13. Emissora ou Programadora de TV

(Apresentação da emissora ou programadora de TV responsável pela primeira exibição da obra seriada e o grau de envolvimento no projeto – recursos artísticos, equipamentos e infra-estrutura). [Para primeira exibição do projeto “O IMAGINÁRIO DE JURACI DÓREA NO SERTÃO – VEREDAS” optamos pela TV Educativa da Bahia (TVE) porque tem como missão “fortalecer o audiovisual e a radiodifusão, em articulação com a sociedade, promovendo a cidadania, a diversidade cultural e a democracia”. Busca mostrar a cultura baiana respeitando a diversidade. Além de chegar a mais de 370 localidade do Estado da Bahia, além de estar presente na internet. A TVE Bahia produz 11 programas, sendo que entretenimento corresponde à maior parcela, aproximadamente 36,4%. A programação também inclui os gêneros jornalismo, educação, cultura e esportes. A pesquisa IBOP EasyMedia3 – Março/2009, mostra que cerca de 30 % dos televisores ligados durante o mês assistem a TVE-Bahia. Um universo formado por pessoas de ambos os sexos das classes socioeconômicas A, B e C1 com idade entre 4 a 11 e 35 a mais. Isso representa aproximadamente 10(dez) milhões de pessoas. A essa estimativa soma-se a audiência nas escolas e nas comunidades por meio de ainda pela Rede Educação do Estado Da Bahia. Outra característica, a TVE Bahia é a principal emissora promotora da cultura do Estado da Bahia. Possui programas de incentivo a eventos e produção cultural e atende a finalidades culturais e educativas. Atua com independência em relação a governos, promove a cultura nacional e regional e estimula a produção independente – possui, inclusive, editais para apoio dessas produções. Apesar disso, a emissora promove visibilidade a vários grupos sociais e presta contas à sociedade de forma periódica.

14. Exploração Comercial

(Descreva as características contratuais da(s) licença(s) de exploração comercial da obra seriada, de acordo com os itens abaixo). a) Qual o valor de aquisição da primeira licença de exibição? [R$ 11.214,70 (onze mil, duzentos e quatorze reais e setenta centavos)]

b) Qual o horário aproximado de exibição na TV e faixa de programação estabelecida? [entre 10:00h e 12:00h] c) Há negociação para outras licenças, ou previsão de versão da obra para exibição em outras janelas de exploração ou territórios?

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Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado

[Sim. Pretendemos negociar ainda com a TV Brasil e outras TVs pagas e home vídeo] d) Há negociação para o licenciamento da marca em outros produtos? [SIM. Apos o período de licenciamento, pretendemos lançar o documentário em Home Vídeo (DVD/BlueRay ] e) Há compromisso de continuidade da obra, ou previsão para formação de franquia ou marca de referência? [Não] f) Há capítulo(s), episódio(s) ou temporada(s) realizadas? Houve exibição? Em quais janelas de exploração (no caso de TV, citar os canais), territórios e períodos? [Não] g) Há envolvimento de ações publicitárias que gerem outras receitas para a obra? Qual o grau de compromisso destas ações? [Não]

15. Cronograma de Execução Física (Detalhamento das etapas de execução do projeto).

Itens

Etapa Data Início Data Fim

1 Preparação

1.1 [Negociação com o Artista Juraci Dórea, argumento/roteiro]

[realizado] [realizado]

1.2 [Criação de identidade Visual] [realizado] [realizado]

2 Pré-produção

2.1 [Visita as locações, contatos na comunidade e com possíveis depoentes]

[17/01/2013] [22/01/2013]

2.2 [seleção contratação de profissionais e equipamentos;

[23/01/20123 [27/01/2013]

3 Produção

3.1 [Filmagens ] [28/01/2013] [06/02/2013]

3.2 [Recuperação e implantação de esculturas] [28/01/2013] [05/02/2013]

4 Pós-Produção / Finalização

4.1 [Montagem/Edição] [08/02/2013] [10/03/2013]

4.2 [Trilha sonora, Mixagem, Correção cor, Finalização]

[04/03/2013] [10/03/2013]

5 Comercialização / Exibição

5.1 [Exibição TVE Bahia] [20/03/2013] [20/03/2014]

5.2 [Exibição nas localidades onde foi gravado] [29/03/2013] [07/04/2013]

Prazo total da execução (em meses): [03]

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Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado

INFORMAÇÕES ADICIONAIS 16. Equipe Técnica

(Relação de equipe técnica confirmada para a realização da obra cinematográfica. Indicar nome, função, principais realizações e resultados profissionais dos membros da equipe confirmados, se houver). nome Função Tuna Espinheira Diretor Cascalho, Wiltonauar Moura Prod. Executivo Finding Josef,... Juraci Dórea Artista Plástico Projeto Terra Josias Brasil Montador/Editor Isto É Chapada, Paraguaçu, Jefter Moura Cinegrafista Toda equipe ainda não foi definida, pois aguardamos o apoio financeiro.]

Em qual das etapas se encontra o projeto? [2]

Locações (Descreva as principais locações e o período de filmagem em cada uma).

Cidade, Estado e País da Locação Período (indicar se dias ou semanas)

[Feira de Santana, BA] 02 dias

[Monte Santo, BA] 02 dias

[Canudos, BA] 02 dias

[Jeremoabo, BA] 02 dias

[Paulo Afonso, BA] 02 dias

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Links complementares

 

 

                                  

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Regulamento Geral do PRODAV link: http://fsa.ancine.gov.br/normas/regulamento-geral-do-prodav O PRODAV é um programa de ação governamental organizado com base nos recursos do Fundo Setorial do Audiovisual e destinado a induzir o desenvolvimento do mercado brasileiro de conteúdos audiovisuais.

Este Regulamento estabelece diretrizes e condições para a aplicação dos recursos do Fundo Setorial do Audiovisual nas ações do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria Audiovisual – PRODAV, instituído pelo artigo 4º da Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006.

Manual de Cobrança do Retorno do FSA link: http://fsa.ancine.gov.br/sites/default/files/Manual_de_Cobranca_do_Retorno_do_FSA.pdf Este manual foi elaborado de acordo com as regras estabelecidas nos contratos de investimentos com o objetivo orientar e esclarecer os principais pontos sobre a forma de cálculo utilizada para a obtenção do valor de retorno devido ao FSA. Norma de Entrega Padrão 704 - EBC link: http://www.ebc.com.br/acessoainformacao/wordpress/wp-content/uploads/2012/04/norma_formato_padrao_entrega_conteudo_audiovisual_Nor_704.pdf Norma de Formato padrão de entrega de conteúdo audiovisual em alta definição

Guia de Orientação de Prestação de Contas do FSA link: http://fsa.ancine.gov.br/sites/default/files/GUIA%20DE%20ORIENTA%C3%87%C3%83O%20PARA%20PRESTA%C3%87%C3%83O%20DE%20CONTAS%20DO%20FSA.pdf

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Equipe da Oficina de Qualificação de Projetos

Linha de Produção de Conteúdos destinados às TVs Públicas

Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura

(61) 2024-2843 / (61) 2024-2888 GuigoPadua Lígia Rachid Jéssyca Paulino Fundação Joaquim Nabuco / CANNE

(81) 3073-6718 [email protected] Pedro Severien Daniel Harten Sandra Fitipaldi

Unidade Técnica de Gerenciamento da Linha

UT CENTRAL

(11) 3545-3073 Ester Marçal Fér ([email protected])

UT SUL (51) 3230.2822 (51) 3230.1586 Marina Volpatto ([email protected]) Edinho Costa ([email protected])