Produção e vendas da Vale no 3T18 · 3 9 VALE’S FINANCIAL REPORT 1Q15 Destaques de Produção e Vendas Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2018 – A Vale S.A. (Vale) quebrou a emblemática

Produção e vendas da Vale no 3T18

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Departamento de Relações com Investidores

André Figueiredo

André Werner

Carla Albano Miller

Fernando Mascarenhas

Samir Bassil

Bruno Siqueira

Clarissa Couri

Renata Capanema

B3: VALE3

NYSE: VALE

EURONEXT PARIS: VALE3

LATIBEX: XVALO

E sse co m u n i ca d o p o d e i n c l u i r d e cl a ra çõ e s q u e a p re se n t e m e xp e ct a t i va s d a V a l e so b re e ve n t o s o u re su l t a d o s f u t u ro s. T o d a s

a s d e cl a ra çõ e s q u a n d o b a se a d a s e m e xp e ct a t i va s f u t u ra s, e n vo l ve m vá r i o s r i sco s e i n ce r t e za s. A V a l e n ã o p o d e g a ra n t i r q u e

t a i s d e cl a ra çõ e s ve n h a m a se r co r re t a s. T a i s r i sco s e i n ce r t e za s i n c l u e m f a t o re s re l a c i o n a d o s a : (a ) p a í se s o n d e t e m o s

o p e ra çõ e s, p r i n c i p a l m e n t e B ra si l e C a n a d á , (b ) e co n o m i a g l o b a l , (c) m e rca d o d e ca p i t a i s , (d ) n e g ó ci o d e m i n é r i o s e m e t a i s e

su a d e p e n d ê n ci a à p ro d u çã o i n d u st r i a l g l o b a l , q u e é cí c l i ca p o r n a t u re za , e (e ) e l e va d o g ra u d e co m p e t i çã o g l o b a l n o s m e rca d o s

o n d e a V a l e o p e ra . P a ra o b t e r i n f o rm a çõ e s a d i c i o n a i s so b re f a t o re s q u e p o ssa m o r i g i n a r re su l t a d o s d i f e re n t e s d a q u e l e s

e st i m a d o s p e l a V a l e , f a vo r co n su l t a r o s re l a t ó r i o s a rq u i va d o s n a C o m i ssã o d e V a l o re s M o b i l i á r i o s – C V M , n a U . S . S e cu r i t i e s

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VALE’S FINANCIAL REPORT 1Q15

Destaques de Produção e Vendas

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2018 – A Vale S.A. (Vale) quebrou a emblemática barreira

de produção de finos de minério de ferro de 100 Mt em um trimestre, alcançando o novo

recorde de 104,9 Mt no 3T18, contra 96,8 Mt no 2T18, e atingindo um ritmo de produção de

400 Mtpa. Isto refletiu num novo recorde de vendas de minério de ferro e pelotas no total de

98,2 Mt no 3T18, ficando 4,7 Mt acima do recorde anterior obtido no 4T17. Os produtos

premiums1 representaram 79% das vendas totais no 3T18 (contra 77% no 2T18) e, juntamente

com a consolidação da estratégia de diferenciação do portfólio de produtos da Vale, resultaram

em contribuições de qualidade e prêmio médio para o preço realizado de finos de minério de

ferro de US$ 8,6/t no 3T18 contra US$ 7,1/t no 2T18 e US$ 5,6/t no 3T17.

O portfólio superior de produtos da Vale, com alto teor de Fe e baixos contaminantes, continuou

a se aprimorar. Em média, o teor de Fe alcançou 64,0% no 3T18 contra 63,8% no 2T18; a

alumina, 1,2% no 3T18 contra 1,3% no 2T18; e a sílica, 3,9% no 3T18 contra 4,2% no 2T18.

O S11D teve papel importante na melhora da participação de vendas de produtos premium,

que passou de 77% no 2T18 para 79% no 3T18, alcançando um novo recorde de produção

trimestral de 16,1 Mt no 3T18 contra 14,3 Mt no 2T18, e atingindo um ritmo de produção de

aproximadamente 70% de sua capacidade nominal no 3T18. A tecnologia inovadora do

sistema truckless está provando ser eficaz e aderente ao planejamento físico. A produção

anual em 2018 ficará em linha com o limite superior do guidance de 50-55 Mt.

A Vale reafirma seu guidance de produção de minério de ferro de cerca de 390 Mt e

aproximadamente 400 Mt para 2018 e 2019 em diante, respectivamente, conforme

previamente anunciado no Vale Day.

A Vale alcançou um recorde trimestral de produção de pelotas de 13,9 Mt, ficando 1,1 Mt acima

do 2T18, principalmente devido ao sucesso do ramp-up das plantas de pelotização I e II de

Tubarão. O desempenho acumulado no ano, juntamente com o reinício da planta de

pelotização de São Luís no 3T18, levará a Vale a atingir suas metas de produção de 55 Mt em

2018 e de 60 Mt em 2019.

1 Pelotas, carajás, BRBF (Brazilian Blend Fines), pellet feed e sinter feed de baixa alumina.

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Conforme anunciado anteriormente, as operações de níquel no 3T18 refletiram os efeitos

pontuais e planejados derivados da parada de manutenção programada em Sudbury. Esta foi

a primeira manutenção anual de Sudbury desde que a operação fez a transição para um único

forno, e isso ocorreu ao mesmo tempo que Thompson completou sua transição para uma

operação de mine-mill. Tendo em vista que o feed de Thompson agora é enviado para

tratamento em Sudbury, os efeitos temporários das duas operações resultaram na produção

de níquel de 55.700 t no 3T18. Estes dois efeitos pontuais afetaram apenas o 3T18. Agora,

com um fluxo operacional melhorado entre Thompson e Sudbury, espera-se que, a partir do

4T18, a produção volte aos níveis do guidance de produção anterior. Adicionalmente, podem-

se esperar melhorias sequenciais em 2019, dado que o negócio de níquel está sendo

restruturado, com o novo time de gestores trabalhando para ajustar os planos de lavra, otimizar

a estrutura de custos e atingir maior eficiência.

A produção de cobre alcançou 94.500 t no 3T18, ficando 3.400 t abaixo do 2T18 e refletindo a

parada de manutenção programada anual em Sudbury bem como a decisão estratégica de

reduzir a produção em Voisey’s Bay para estender a vida útil da mina em conformidade com o

cronograma de avanço do projeto da expansão da mina subterrânea de Voisey’s Bay (VBME).

Conforme reportado anteriormente, o negócio de Carvão está revisando seus planos de lavra

e padrões operacionais para garantir um crescimento sustentável a partir de 2019. As

mudanças estruturais começaram a dar frutos no 3T18, com produção de 3,2 Mt, ficando

11,3% superior ao 2T18.

Resumo da produção

Resumo das vendas

% v ariação

Mil toneladas métricas

3T18 2T18 3T17 9M18 9M17 3T18/2T18 3T18/3T17 9M18/9M17

Minério de Ferro1 104.945 96.755 95.102 283.652 275.150 8,5% 10,3% 3,1%

Pelotas 13.878 12.838 12.766 39.497 37.404 8,1% 8,7% 5,6%

Minério de

Manganês 482 421 569 1.336 1.620 14,5% -15,3% -17,5%

Carvão 3.194 2.871 3.213 8.497 8.684 11,3% -0,6% -2,2%

Níquel 55,7 66,2 72,7 180,6 210,1 -15,9% -23,4% -14,0%

Cobre2 94,5 97,9 116,9 285,7 325,1 -3,5% -19,2% -12,1%

Cobalto 1.028 1.302 1.489 3.657 4.160 -21,0% -31,0% -12,1%

Ouro (milhares de

onças) 117 114 131 344 346 2,6% -10,7% -0,6%

¹ Incluindo compra de terceiros, run-of-mine e feed para planta de pelotização. ² Excluindo a produção atribuível a Lubambe.


% v ariação

3T18 2T18 3T17 9M18 9M17 3T18/2T18 3T18/3T17 9M18/9M17

Minério de Ferro1 83.976 73.290 76.794 228.486 211.370 14,6% 9,4% 8,1%

Pelotas 14.250 13.231 13.135 40.606 38.196 7,7% 8,5% 6,3%

Minério de Manganês

553 239 498 1.130 1.086 131,4% 11,0% 4,1%

Carvão 3.195 2.509 3.148 8.200 8.837 27,3% 1,5% -7,2%

Níquel 57,3 61,6 71,3 176,8 214,8 -7,0% -19,6% -17,7%

Cobre 92,4 94,6 110,2 274,8 313,3 -2,3% -16,2% -12,3%

¹ Incluindo compra de terceiros e run-of-mine

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Minério de ferro

Desempenho geral

A produção recorde de minério de ferro de 104,9 Mt no 3T18 foi 10,3% maior do que no 3T17,

como resultado do ramp-up do S11D, e 8,5% maior do que no 2T18, principalmente devido à

sazonalidade climática usual e ao desempenho do S11D.

O mix de vendas tem melhorado consistentemente principalmente como resultado dos ramp-

ups do S11D e das pelotizadoras I e II de Tubarão. A participação das vendas totais de

produtos premium (pelotas, Carajás, BRBF, pellet feed e sinter feed de baixa alumina)

% v ariação


3T18 2T18 3T17 9M18 9M17 3T18/2T18 3T18/3T17 9M18/9M17

Sistema Norte 53.919 46.210 45.001 140.730 122.468 16,7% 19,8% 14,9%

Serras Norte e Leste 37.784 31.888 38.776 98.592 108.013 18,5% -2,6% -8,7%

S11D 16.135 14.322 6.226 42.138 14.455 12,7% 159,2% 191,5%

Sistema Sudeste 28.016 27.630 26.898 77.858 82.514 1,4% 4,2% -5,6%

Itabira 10.929 10.497 9.607 30.465 27.505 4,1% 13,8% 10,8%

Minas Centrais 9.705 9.373 9.197 26.832 29.176 3,5% 5,5% -8,0%

Mariana 7.382 7.761 8.094 20.561 25.834 -4,9% -8,8% -20,4%

Sistema Sul 22.378 22.244 22.571 63.152 66.394 0,6% -0,9% -4,9%

Paraopeba 7.270 7.206 7.247 20.608 19.925 0,9% 0,3% 3,4%

Vargem Grande 5.775 5.795 5.447 16.254 18.238 -0,3% 6,0% -10,9%

Minas Itabirito 9.333 9.243 9.877 26.291 28.230 1,0% -5,5% -6,9%

Sistema Centro-

Oeste 632 670 632 1.911 1.774 -5,7% 0,0% 7,7%

Corumbá 632 670 632 1.911 1.774 -5,7% 0,0% 7,7%

PRODUÇÃO

MINÉRIO DE FERRO

1

104.945 96.755 95.102 283.652 273.150 8,5% 10,3% 3,8%

VENDAS MINÉRIO

DE FERRO² 83.976 73.290 76.794 228.486 211.370 14,6% 9,4% 8,1%

VENDAS MINÉRIO DE FERRO E

PELOTAS

98.226 86.521 89.929 269.092 249.566 13,5% 9,2% 7,8%

¹ In c l u indo co mpras d e te rcei ros, r u n-of-mi ne e feed p ara a s p lantas de pel otiza ção. ² In c l u indo co mpras d e te rcei ros e r un-of-mi ne.

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aumentou para 79% no 3T18, contribuindo para o aumento de US$ 1,5/t no prêmio médio de

finos de minério de ferro da Vale do preço CFR/FOB wmt no 3T18 contra o 2T182.

A Vale deu continuidade ao aumento de estoques offshore, a fim de aumentar a flexibilidade

da cadeia de valor e do portfólio de produtos. Ainda assim, alcançou um recorde de vendas

para um trimestre de 98,2 Mt, ficando 8,7 Mt acima do 3T17, devido ao sólido desempenho da

produção no 3T18. Nos próximos trimestres, os estoques offshore irão crescer a uma taxa

menor do que a observada nos trimestres anteriores.

Sistema Norte

O Sistema Norte, composto por Carajás e S11D, alcançou um recorde trimestral de 53,9 Mt no

3T18, ficando 7,7 Mt e 8,9 Mt acima do 2T18 e do 3T17, respectivamente, principalmente

devido ao ramp-up bem-sucedido do S11D e à usual sazonalidade relacionada ao clima

quando comparado ao 2T18.

Sistema Sudeste

O Sistema Sudeste, que compreende os complexos de Itabira, Minas Centrais e Mariana,

produziu 28,0 Mt no 3T18, ficando 1,1 Mt e 0,4 Mt acima do 2T18 e do 3T17, respectivamente,

devido à retomada da planta de Timbopeba e ao melhor desempenho operacional do complexo

de Itabira e da planta de Brucutu.

Sistema Sul

O Sistema Sul, que compreende os complexos de Paraopeba, Vargem Grande e Minas

Itabirito, produziu 22,4 Mt no 3T18, ficando em linha com o 2T18 e com o 3T17.

Sistema Centro-Oeste

O Sistema Centro-Oeste produziu 0,6 Mt no 3T18, ficando em linha com o 2T18 e com o 3T17.

2 US$ 8,6/t no 3T18 contra US$7,1/t no 2T18

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Pelotas

Desempenho geral

A produção de pelotas da Vale alcançou um recorde trimestral de 13,9 Mt, ficando 8,1% e 8,7%

acima do 2T18 e do 3T17, respectivamente, principalmente devido à retomada das plantas de

pelotização de Tubarão I e II e aos efeitos da parada de manutenção no 2T18 da planta de

Tubarão IV.

A planta de pelotização de São Luís retomou suas operações em setembro, contribuindo para

o guidance de produção da Vale de 55 Mt em 2018.

Sistema Sudeste

A produção de pelotas nas plantas de Tubarão – Tubarão 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 – alcançou um

recorde trimestral de 8,7 Mt no 3T18, ficando 0,8 Mt e 1,0 Mt acima do 2T18 e do 3T17,

respectivamente, o que se deveu, principalmente, à retomada de operação das usinas de

pelotização de Tubarão I e II e aos efeitos da parada de manutenção no 2T18.

% v ariação

Mil toneladas métricas 3T18 2T18 3T17 9M18 9M17 3T18/2T18 3T18/3T17 9M18/9M17

Sistema Sudeste 8.701 7.913 7.678 24.485 22.940 10,0% 13,3% 6,7%

Tubarão 1 e 2 1.112 889 - 2.537 - 25,1% n.m. n.m.

Itabrasco (Tubarão 3) 1.093 1.006 1.095 3.201 3.395 8,6% -0,2% -5,7%

Hispanobras (Tubarão 4) 1.122 728 1.192 2.959 3.446 54,1% -5,9% -14,1%

Nibrasco (Tubarão 5 e 6) 2.264 2.305 2.464 6.865 7.244 -1,8% -8,1% -5,2%

Kobrasco (Tubarão 7) 1.232 1.148 1.134 3.462 3.506 7,3% 8,6% -1,3%

Tubarão 8 1.878 1.836 1.793 5.462 5.349 2,3% 4,7% 2,1%

Sistema Sul 2.543 2.805 2.600 8.052 7.664 -9,3% -2,2% 5,1%

Fábrica 1.057 1.034 998 3.071 2.837 2,2% 5,9% 8,2%

Vargem Grande 1.485 1.771 1.602 4.981 4.827 -16,1% -7,3% 3,2%

Omã 2.603 2.120 2.488 6.927 6.800 22,8% 4,6% 1,9%

PRODUÇÃO PELOTAS 13.878 12.838 12.766 39.497 37.404 8,1% 8,7% 5,6%

VENDAS PELOTAS 14.250 13.231 13.135 40.606 38.196 7,7% 8,5% 6,3%

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Sistema Sul

A planta pelotizadora de Fábrica produziu 1,1 Mt no 3T18, ficando em linha com o 2T18 e 0,6

Mt acima do 3T17, devido à maior produtividade da planta.

A planta pelotizadora de Vargem Grande alcançou 1,5 Mt de produção no 3T18, ficando 0,3

Mt e 0,1 Mt abaixo do 2T18 e do 3T17, respectivamente, devido à parada programada de

manutenção ocorrida em julho.

Omã

A planta pelotizadora de Omã alcançou um recorde trimestral de 2,6 Mt no 3T18, ficando 0,5

Mt e 0,1 Mt acima do 2T18 e do 3T17, respectivamente, devido à maior produtividade da planta

e à maior disponibilidade de feed, devido à parada programada para manutenção em abril e

maio, impactando negativamente a produção no 2T18.

9

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Minério de manganês e ferroligas

Desempenho geral

A produção de minério de manganês totalizou 482.000 t no 3T18, ficando 14,5% acima do

2T18 e 15,3% abaixo do 3T17.

O volume de vendas de minério de manganês alcançou 553.000 t no 3T18, ficando 131,4% e

11,0% acima do 2T18 e do 3T17, respectivamente, devido ao consumo de estoques do 2T18.

A produção de ferroligas no 3T18 foi de 43.000 t, ficando 13,2% e 19,4% acima do 2T18 e do

3T17, respectivamente, devido ao melhor desempenho operacional.

O volume de vendas de ferroligas totalizou 37.000 t no 3T18, ficando 8,8% acima do 2T18,

como resultado dos maiores volumes de produção.

Minério de manganês

A produção de minério de manganês da Mina do Azul totalizou 272.000 t no 3T18, ficando

16,2% acima do 2T18, devido à sazonalidade climática usual, e 28,8% abaixo do 3T17, devido

a menores teores no run-of-mine, resultando em menor recuperação de produto.

A produção da mina de Urucum totalizou 175.000 t no 3T18, ficando 11,5% e 9,4% acima do

2T18 e do 3T17, respectivamente, e refletindo positivamente as paradas preventivas de

manutenção em períodos anteriores.

A produção de Morro da Mina totalizou 34.000 t no 3T18, ficando 13,3% e 25,9% acima do

2T18 e do 3T17, respectivamente, principalmente em função do início da operação em dois

turnos a partir de abril de 2018.

% v ariação


PRODUÇÃO MINÉRIO MANGANÊS 482 421 569 1.336 1.620 14,5% -15,3% -17,5%

Azul 272 234 382 739 1.067 16,2% -28,8% -30,7%

Urucum 175 157 160 504 495 11,5% 9,4% 1,8%

Morro da Mina 34 30 27 93 58 13,3% 25,9% 60,3%

VENDAS MINÉRIO DE MANGANÊS 553 239 498 1.130 1.086 131,4% 11,0% 4,1%

PRODUÇÃO FERROLIGAS 43 38 36 126 111 13,2% 19,4% 13,5%

VENDAS FERROLIGAS 37 34 32 105 99 8,8% 15,6% 6,1%

-

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Ferroligas

A produção de ferroligas no 3T18 foi composta de 21.000 t de ferro silício manganês (FeSiMn),

15.000 t de ligas de alto teor de carbono manganês (FeMnHC) e 7.000 t de ligas de médio teor

de carbono manganês (FeMnMC).

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9


Níquel

Desempenho geral

Como antecipado no último relatório de produção e vendas, Sudbury conduziu sua parada

anual de manutenção e Thompson fez a transição para uma operação mine-mill, com seu

concentrado sendo enviado para o smelter de Sudbury para processamento. Em consequência

disso, a produção de níquel acabado foi de 55.700 t no 3T18, ficando 15,9% abaixo do 2T18.

No 4T18, espera-se que a produção de níquel alcance aproximadamente 60.000 t com

Sudbury já tendo retornado de sua parada anual de manutenção a partir de meados de

setembro.

Os volumes de venda de níquel foram de 57.300 t no 3T18, significando uma redução em

relação ao 2T18. Os volumes de vendas não foram reduzidos na mesma proporção do que os

de produção no 3T18, o que ocorreu, principalmente, devido à venda de estoques de produtos

acabados no trimestre contra um aumento de estoques no 2T18.

% v ariação


Canadá 19,5 28,7 35,6 77,0 98,8 -32,1% -45,2% -22,1%

Sudbury 9,2 13,3 18,5 36,5 44,2 -30,8% -50,3% -17,4%

Thompson 1,9 5,8 6,7 12,9 16,0 -67,2% -71,6% -19,4%

Voisey's Bay 8,4 9,5 10,4 27,5 38,6 -11,6% -19,2% -28,8%

Indonésia 20,6 17,8 18,2 52,2 54,1 15,7% 13,2% -3,5%

Nova Caledônia¹ 7,5 9,4 10,1 24,2 29,3 -20,2% -25,7% -17,4%

Brasil 6,1 5,6 7,1 17,4 18,7 8,9% -14,1% -7,0%

Minério de terceiros² 2,1 4,8 1,7 9,9 8,9 -56,3% 23,5% 11,2%

PRODUÇÃO DE NÍQUEL 55,7 66,2 72,7 180,6 210,1 -15,9% -23,4% -14,0%

VENDAS DE NÍQUEL 57,3 61,6 71,3 176,8 214,8 -7,0% -19,6% -17,7%

1 A produção em VNC alcançou 6.900 t no 3T18, enquanto a produção de níquel acabado de VNC foi de 7.500 t no 3T18; a diferença se deve

ao tempo requerido para processar níquel em produto acabado. 2 Minério de terceiros comprado e processado em níquel acabado nas operações de níquel do Canadá e da Ásia.

Lucas Pupo / Agência Vale

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Operações canadenses

A produção das minas de Sudbury alcançou 9.200 t no 3T18, ficando 4.100 t abaixo do 2T18.

A diminuição em relação ao 2T18 ocorreu, principalmente, devido à parada programada de

manutenção no 3T18, que impactou as minas e as usinas de superfície. A parada programada

de manutenção incluiu a conclusão do projeto de redução de emissões atmosféricas (do inglês,

AER).

A produção das minas de Thompson alcançou 1.900 t no 3T18, ficando 3.900 t abaixo do 2T18.

No 3T18, Thompson efetuou a transição para uma operação de mine-mill, e seu concentrado

de níquel passará a ser processado em Sudbury. No mesmo trimestre, a produção de níquel

acabado de Thompson foi impactada em decorrência do feed de Thompson não ter sido

processado durante a parada programada de manutenção em Sudbury.

A produção da mina de Voisey’s Bay alcançou 8.400 t no 3T18, ficando 1.100 t abaixo do 2T18.

A diminuição ocorreu, principalmente, devido à decisão estratégica de diminuir a produção

para estender a vida útil da mina em conformidade com o cronograma do projeto de extensão

da mina subterrânea de Voisey’s Bay (VBME).

A produção na planta de processamento de Long Harbour alcançou 8.300 t no 3T18, ficando

600 t abaixo do 2T18 como resultado da parada de manutenção programada em agosto de

2018.

Operação na Indonésia (PTVI)

A produção de matte de níquel em PTVI alcançou 18.800 t no 3T18, ficando em linha com o

2T18.

A produção de níquel acabado de PTVI alcançou 20.600 t no 3T18, ficando 15,7% acima do

2T18. O aumento ocorreu, principalmente, devido à estabilização de um volume saudável de

estoques de produtos em processamento em períodos anteriores, portanto Clydach consumiu

alto volume de material oriundo de PTVI sem prejudicar produção futura. O feed de níquel

oriundo de PTVI representa uma fonte primária para a usina de produtos de níquel Classe I

em Clydach, ao invés de ser usada como fonte de produtos de níquel Classe II na usina de

Utility Nickel. Isso representa um caminho mais longo para se tornar um produto vendável,

porém maximiza a produção de produtos de maior valor agregado (Carbonyl Classe I), ficando,

portanto, em linha com a estratégia da Vale de maximização das margens no negócio de

níquel.

Operação na Nova Caledônia (VNC)

Todas as opções viáveis para uma operação estável e lucrativa que possam levar a um

negócio sustentável no longo prazo estão sendo estudadas. A Vale oferece suporte ao seu

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negócio na Nova Caledônia e está atualmente estudando opções que, dentre outras

alternativas, incluem um plano de lavra revisado para aumentar a geração de valor de seus

ativos e explorar o potencial do cobalto em suporte ao mercado de baterias para carros

elétricos. A Vale espera tomar uma decisão para a qual a alternativa será seguida,

possivelmente até o fim deste ano.

A produção de NiO e NHC (óxido de níquel e nickel hydroxide cake) no site de VNC (antes do

envio a Dalian, na China, para refino) foi de 6.900 t no 3T18, ficando 8% abaixo do 2T18. A

diminuição ocorreu, principalmente, devido aos menores volumes de minério entregues da

mina às usinas e a limitações da refinaria. Novos caminhões foram adicionados à frota da mina

em setembro para aumentar a produção no 4T18. NiO representou 86% e NHC, 14% da

produção no site de VNC no 3T18.

A produção de produtos acabados de VNC alcançou 7.500 t no 3T18, ficando 20,2% abaixo

do 2T18. A produção foi menor já que mais volume de NiO foi enviado para ser refinado em

Utility Nickel, em Dalian, durante o 3T18, enquanto no 2T18 parte do volume de NiO foi vendido

diretamente ao mercado em resposta à demanda, incluindo por parte da cadeia de valor de

baterias para carros elétricos. A diferença entre o tempo requerido para ter o óxido de níquel

vendido imediatamente ao mercado e o tempo necessário para transportar e refinar o NiO em

Utility Nickel na refinaria de Dalian foi o fator que reduziu a produção oriunda de VNC no 3T18.

Operação brasileira (Onça Puma)

A produção de Onça Puma alcançou 6.100 t no 3T18, ficando 8,9% acima do 2T18. A produção

foi maior do que no 2T18 devido à maior disponibilidade dos fornos.

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Cobre

Desempenho geral

A produção de cobre alcançou 94.500 t no 3T18, ficando 3,5% abaixo do 2T18 e refletindo a

parada anual de manutenção programada em Sudbury e a decisão estratégica de reduzir a

produção na mina de Voisey’s Bay para estender a vida útil da mina em conformidade com o

cronograma de investimentos do projeto da mina subterrânea (VBME).

Os volumes de venda de cobre alcançaram 92.400 t no 3T18, ficando em linha com a menor

produção de cobre no 3T183.

Operações brasileiras

A produção de cobre contido no concentrado de Sossego alcançou 22.800 t no 3T18, ficando

4,1% acima do 2T18 devido ao forte desempenho da usina.

3 A Vale vende, principalmente, concentrado de cobre, com volumes de venda aprox imadamente 3,5% abaixo dos volumes de produção

devido a perdas no processo de smelting.

% v ariação

Mil toneladas 3T18 2T18 3T17 9M18 9M17 3T18/2T18 3T18/3T17 9M18/9M17

BRASIL 72,8 68,7 77,4 207,6 217,1 6,0% -5,9% -4,4%

Sossego 22,8 21,9 25,6 67,2 76,7 4,1% -10,9% -12,4%

Salobo 50,0 46,7 51,8 140,4 140,4 7,1% -3,5%

0,0%

CANADÁ 21,7 29,2 39,5 78,1 108,0 -25,7% -45,1% -27,7%

Sudbury 17,1 18,4 30,1 50,6 73,6 -7,1% -43,2% -31,3%

Thompson 0,4 0,4 0,3 1,0 1,0 0,0% 33,3% 0,0%

Voisey's Bay 2,5 6,9 6,6 17,8 24,4 -63,8% -62,1% -27,0%

Minério de terceiros 1,7 3,5 2,5 8,7 9,1 -51,4% -32,0% -4,4%

PRODUÇÃO DE COBRE 94,5 97,9 116,9 285,7 325,1 -3,5% -19,2% -12,1%

VENDAS DE COBRE 92,4 94,6 110,2 274,8 313,3 -2,3% -16,2% -12,3%

Marcelo Coelho / Agência Vale

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A produção de cobre contido no concentrado de Salobo alcançou 50.000 t no 3T18, ficando

7,1% acima do 2T18 devido a maiores teores de cobre no minério, maior taxa de

processamento na usina e maior recuperação de cobre.

Operações canadenses

A produção de cobre nas minas de Sudbury alcançou 17.100 t no 3T18, ficando 7,1% abaixo

do 2T18 e refletindo a parada programada de manutenção de Sudbury que incluiu tanto as

minas quanto as usinas de superfície.

A produção de cobre de Voisey’s Bay alcançou 2.500 t no 3T18 devido, principalmente, à

decisão estratégica de otimizar as margens por meio da extensão da vida útil da mina em

conformidade com o cronograma de avanço do projeto da mina subterrânea (VBME).

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Cobalto

% v ariação

3T18 2T18 3T17 9M18 9M17 3T18/2T18 3T18/3T17 9M18/9M17

COBALTO (toneladas) 1.028 1.302 1.489 3.657 4.160 -21,0% -31,0% -12,1%

Sudbury 83 156 279 362 618 -46,8% -70,3% -41,4%

Thompson 37 56 106 174 355 -33,9% -65,1% -51,0%

Voisey’s Bay 371 479 382 1.345 1.030 -22,5% -2,9% 30,6%

VNC 460 494 710 1.543 2.064 -6,9% -35,2% -25,2%

Outros 77 118 12 234 95 -34,7% 541,7% 146,3%

Desempenho geral

A produção de cobalto totalizou 1.028 t no 3T18, ficando 21,0% menor do que no 2T18 devido,

principalmente, à menor produção de Sudbury e Voisey's Bay.

A produção de cobalto de Sudbury foi de 83 t no 3T18, ficando 46,8% abaixo do 2T18. A

redução em relação aos períodos anteriores refletiu a parada programada de manutenção em

Sudbury no 3T18.

A produção de cobalto de Thompson foi de 37 t no 3T18, ficando 33,9% abaixo do 2T18 e

refletindo a transição de Thompson para uma operação mine-mill no 3T18 e, também, a

manutenção programada em Sudbury.

A produção de Voisey's Bay foi de 371 t no 3T18, ficando 22,5% abaixo do 2T18. A produção

foi impactada negativamente no 3T18 devido à manutenção programada em Long Harbour e

ao consumo de todo o produto de Voisey’s Bay em Sudbury. O cobalto oriundo de Voisey’s

Bay é produzido exclusivamente na forma de rounds de cobalto na refinaria de Long Harbour.

A produção de VNC atingiu 460 t no 3T18, ficando 6,9% abaixo do 2T18. A produção no 3T18

foi impactada negativamente por menores volumes entregues pela mina e por menores teores

de cobalto no feed de VNC. De forma a otimizar o valor do cobalto e, também, em função das

atuais condições de mercado - especialmente relacionadas aos carros elétricos - o plano de

lavra de VNC está sendo revisado.

A produção de Outros foi de 77 t no 3T18, ficando 34,7% abaixo do 2T18. A produção de

Outros varia de acordo com o teor de cobalto no minério de terceiros que são consumidos nas

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usinas e também inclui minério de PTVI que está sendo processado na refinaria de Port

Colborne, após parte do material ter sido enviado para processamento na refinaria de Clydach.

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Subprodutos de níquel e de cobre

% v ariação

3T18 2T18 3T17 9M18 9M17 3T18/2T18 3T18/3T17 9M18/9M17

PLATINA (milhares de onças) 40 32 36 103 107 25,0% 11,1% -3,7%

PALÁDIO (milhares de onças) 50 53 57 176 183 -5,7% -12,3% -3,8%

SUBPRODUTO DE OURO (milhares

de onças) 117 114 131 344 346 2,6% -10,7% -0,6%

Platina e paládio

A produção de platina no 3T18 foi de 40.000 onças e a produção de paládio foi de 50.000

onças no 3T18, ficando 25,0% acima e 5,7% abaixo do 2T18, respectivamente.

Ouro como subproduto dos concentrados de níquel e de cobre

O volume de ouro contido como subproduto nos concentrados de níquel e de cobre alcançou

117.000 onças no 3T18, ficando 2,6% acima do 2T18.

Olli Geibel / AFP / Agência Vale

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Carvão

Desempenho geral

Conforme reportado na teleconferência do último trimestre, o negócio de carvão está revisando

seus processos e o plano de mina para tornar 2018 o ano de estabilização de Moatize.

Conhecimento e padrões operacionais do negócio de minério de ferro estão sendo

implementados e ações estão em andamento para garantir um ramp-up sustentável a partir de

2019, assim como o aumento na remoção de estéril, a abertura de novas seções de mina, a

preparação de selecionadas cavas para uso futuro como eliminação de rejeitos. Tais

iniciativas trazem um impacto de curto prazo nos níveis de produção e na proporção dos

produtos de 2018. Como resultado da implementação contínua dessas mudanças estruturais,

o guidance da produção de carvão foi revisado para aproximadamente 12 Mt em 2018.

No 3T18, a produção de carvão totalizou 3,2 Mt, ficando 11,3% acima do 2T18 e em linha com

o 3T17. A maior produção em relação ao 2T18 deveu-se principalmente à melhora dos

principais indicadores operacionais. A produção de carvão metalúrgico foi de 1,6 Mt, ficando

em linha com o 2T18 e 15,8% inferior ao 3T17. Já a produção de carvão térmico foi de 1,6 Mt,

ficando 24,4% acima do 2T18 e 20,1% superior ao 3T17. As vendas totalizaram 3,2 Mt, ficando

27,3% acima do 2T18 e em linha com o 3T17, alinhadas, portanto, com a produção. O aumento

das vendas em relação ao 2T18 deveu-se principalmente à redução do estoque formado no

2T18, conforme anunciado anteriormente.

% v ariação


PRODUÇÃO DE CARVÃO 3.194 2.871 3.213 8.497 8.684 11.3% -0.6% -2,2%

Carvão metalúrgico 1.560 1.559 1.853 4.519 5.534 0,1% -15,8% -18,3%

Carvão térmico 1.634 1.313 1.360 3.978 3.150 24,4% 20,1% 26,3%

VENDA DE CARVÃO 3.195 2.509 3.148 8.200 8.837 27,3% 1,5% -7,2%

Carvão metalúrgico 1.611 1.408 1.869 4.450 5.463 14,4% -13,8% -18,5%

Carvão térmico 1.584 1.101 1.279 3.750 3.374 43,9% 23,8% 11,1%

Documents

Produção e vendas da Vale no 3T18 · 3 9 VALE’S FINANCIAL REPORT 1Q15 Destaques de Produção e Vendas Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2018 – A Vale S.A. (Vale) quebrou a emblemática