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8/19/2012
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PRODUO DE SUBJETIVIDADE NO CONTEXTO INSTITUCIONAL
Psicologia InstitucionalProfa. Dra. Cludia BisolUniversidade de Caxias do Sul
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1926-1984
Sociedade disciplinar Instituies de
sequestro Vigilncia Corpos dceis
1922-1982
Instituies totais Planos macro e micro
dos fenmenos Poder modelador,
instaurado, repressivo e mutilador do eu
GoffmanFoucault
MICHEL FOUCAULT
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Sociedade Disciplinar:
Sec. XVIII: o corpo como fonte inesgotvel de poder mquina, sistema . Simultaneamente dcil e frgil, possvel de manipular e facilmente adestrvel - DOMINAO
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Panptico, elaborado em fins do sculo XVIII pelo jurista ingls Jeremy Bentham.
Basta ento colocar um vigia na torre central e em cada cela trancafiar um louco, um doente, um condenado, um operrio ou um estudante.
(...) Em suma, inverte-se o princpio da masmorra; a luz e o olhar de um vigia captam melhor que o escuro que, no fundo, protegia
(Foucault, 1975/1991, p. 210)
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VIGILNCIA:
Aperfeioamento,
multiplicao e diversificao de instrumentos de vigilncia.
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Corpos dceis
O corpo objeto de investimento em todas as sociedades, porm, a partir do sec. XVIII:
Controle em maior escala, controle sobre os movimentos, coero ininterrupta disciplina
Mais utilidade e mais obedincia
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A disciplina aumenta as foras do corpo
(em termos econmicos de utilidade)
e diminui essas mesmas foras
(em termos polticos de obedincia).
(Foucault, 1975/1991. p.127)
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1. Distribuio dos indivduos no espao
enclausuramento (no modelo conventual); cercamento
quadriculamento celular e individualizante (cada indivduo no seu lugar; e, em cada lugar, um indivduo);
localizaes funcionais (vigiando ao mesmo tempo em que cria um espao til);
classificao e a serializao (individualizando os corpos ao distribu-los e fazendo-os circular numa rede de relaes).
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celas, lugares, fileiras
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2. Controle da atividade
administrao do tempo atravs do estabelecimento do horrio
decomposio precisa dos gestos e movimentos, visando ajustar o corpo a imperativos temporais.
regularidade, exatido e aplicao
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decomposio dos movimentos
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3. Organizao das gneses
Sequncias em complexidade crescente
Finalizar com provas: Indicar nveis
Garantir uniformidade na aprendizagem
Diferenciar capacidades de cada indivduo
Estabelecer sries de sries
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sequncias
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4. Composio de foras
Corpo singular como elemento articulado a outros
Corpo pea de uma srie cronolgica que a disciplina combina para formar um tempo composto
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corpo: peas combinadas
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Resumindo...
Sociedade disciplinar: investimento poltico minucioso sobre o corpo que visa torn-lo mais obediente e mais til; fabricao de corpos submissos, exercitados, fortes, aptos.
...... CORPOS DCEIS!!!!!
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Portanto, no mais o corpo supliciado, mas o corpo controlado como o que deve ser
formado, reformado, corrigido, o que deve adquirir aptides, receber um certo nmero
de qualidades, qualificar-se como corpo capaz de trabalhar".
(Foucault, 1975/1991)
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Referncias Bibliogrficas
Muchail, Salma Tannus. (1986). O lugar das instituies na sociedade disciplinar (pp. 196-208). Em: Ribeiro, Renato Janine (org.). Recordar Foucault. So Paulo: Brasiliense.
Foucault, Michel (1991). Vigiar e Punir nascimento da priso. Lgia P. Vassalo, Trad. Petrpolis: Vozes (trabalho original publicado em 1975).
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