Boletim No 195 SÊRIE SISTEMAS DE PRODUÇAO Novembro 1980

SISTEMAS DE PRODU~O FARA

JUTA E MALVA AMAZONAS

(REVISÁO)

nir>il'irr O* L,,,.,lrniu Tenra e i iIC"<*" ""ia8 i,,,".l." 0*P.",",\" &*,<>,* ,,,. ,,.,

VINCULADIIS A 0 MINISTIRO DA W.C.RICULTURA

SISTEMAS DE PRODUCAO PARA

JUTA E MALVA AMAZONAS

Novembro 1980

SISTEMAS DE PRODIIÇAO

Boletim no 195

I Empresa B r a s i l e i r a de A s s i s t ê n c i a Técnica e ~ x t e n s ã o

1 RuraliEmpresa B r a s i l e i r a de Pesquisa Agropecuária

i Sistemas de produ$ão para j u t a e malva, Amazonas

( r e v i s á o ) . Manaus, 1982

i 24 p . (Sistemas de produção Boletim n? 195) I

CDU - 633.523:631.151(811.3)

Apresentaçâ'o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sistema de Produção pa ra J u t a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Operações que Formam o Sistei i ia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

P-% Recomendações Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C o e f i c i e n t e s Técnicos ..................... a c% &.. . . . .

4 Sistema de produção pa ra Malva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Operações que Formam o Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Recomendações Técn icas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C o e f i c i e n t e s Técn icos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . Relaçao dos P a r t i c i p a n t e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

APRESENTAÇAO

A import<z^nciu econômica e. soria2 que representam ps r a o Estado do Amaznn:~~ ar cuLtl~.rns da Juta e I V ~ L V U , r c i v i n d ; -

ca para as me::,rnas, pr,ior.idude de traLumento. iimúora a pesqui -

su regional. n& Ieniru dados a o f e recer , nem e x i s t a no rs tudo - do i2ma;:oms a;>licrzçZo e cc>mprova;ao c i cn t5J i ca de t é c n i c : ; ~ mo -

dervuzs. nes tas cuikdrus, f0.i rca/::;:<zd~:, em :.fannur-Am, na !&zrorn - . .

ba no d i a 2 1 dc marj;.i/ de I . $80, ;Ir:! e~:r::?i?tr» i<vicr/'(i e x t c ~ ~ t o ~ . ' ~ ~ - -

t a s e pr;jdutorri 1 3 r 7 1 ~ F ( ! u ~ : I ~ P (16 Si~:r3'>:0.: de / r % l i u ~ ~ o pura ar , . <:ulturar cm jc:itcl. 6 pr,~vcvi Ce ;o:,u";r:/l Lu ~covlt&*: :,s r%!.;u z 1i05:

- . . - - . o l tido:, que, em u t,t LIVI a n 6 l i ~ t 7 , c;~:~:;tc~,?zt~i;.;~i;.~~c CIQ;; . ;!r-; -

t i r a s c.riotadu:: poy> ginncie pc:rati: , I ;:i.,",),+,. .,u...rr,i - L* . j -

. - . , ~, . . A ext--:.c !,ar:cia rneurr!c r; ;si!. (i,: t,ccr;:>.:-:iza cn Li,: 5::

. . pr~o&~tcrcs , f i z c<;m que 1 0 : : s ~ ~;r'i?c:(;n%za~c; ~ z ~ z Y L ~ : ; ~ j r i ";:. .

dc proLju;& purl~ C I / ~ C I c'ul,tu.~a, u t i ; i : :*v~d~ . Ierrac?:o:; * L , var:;.;a. -

Acr)editnmcs oue n revisa,> des:+ec S i t a n a s !Je .Pr(j(ix- - . - . -

<no ::eroz.r.ri d o : r ! t , ~ . v ~ / ~ ;>,7r'a ;;uu d i f ~ s ~ < , , (*or,w> tambir! cz le~t~zr< -

pura ,L g e ~ a ; ~ z o do novas tecno 10gia.s.

SISTEMAS DE PRODUÇAO PARA JUTA

I : s tc s i s t e i i i ~ ~ d e s t i i i u - s e J prodi i toi- i .5 q u e < .u l t ivarii n

j i i t i i em , - r e a s d e 3 u 4 tia, e q u e u t i l i z a t i i ;i n!i<,-di,-~jhrii j i i i n i -

l i i r r ( iu nss; i l : i r i ; idn. Sa s f a s e s d c in;iior n e i . v s i i u ~ < i c ~ i. u t i l i z a -

do o s i s t e m i i d e "ii iutiri i(>". Plar i tam i'ri r i r e a s <ic v a r % t . i i . S;i<i - 11

- t i l i z a m equipnrrientos e s p c c i a l i z a d o s u na» s e r maciincliis, erixa -

d a s , f o i c e e a p l a n t a d e i r a manua l " ' l i co -T i co" .

i) re i id in ien to m é d i o ilo E s t u d o e d e 1 .400 ti;llin, i - - ,PF-

r a n d o - s e com e s t e !: istemn inii i - rndi i i iento d c I . h O O K;;/l,a. -

A c o i ~ i e r c i a l i z a ~ i o é f e i t a n t r ; i v c s di. i . t , i > j i c . r~n t i vns , t i , r .. -.

c c i r o s , ou iio ~ r 6 ~ r i o l o c a l I r p t l ~ i r r , si , i i~lii

q u e em i i r t e r i i i i nados i i i u i i i i l i > i ~ > s o i u t i c u l Cor \ ,c~idt! o s ? i i ~ i r c -

d u t o d i r e t n i n c i i t e i i i i d Ú s t r i a .

1. Esco lha do T e r r e n o - K i i e r d' v z r -

zea c o b e r t a d e mata , c a p o e i r a ou d e c a p i n z n l .

2 . P r e p a r o da á r e a

2 . 1 . Para v á r z e a a1 t a , i : i > n s i s t e eiri: l i roc ;~ , i l t~ r i~ i i -

b;i, rehtiixniiiento, qiiiiiiiia c encoivarai i iento. I:iii i.;isij ~ 1 . i i.otii,rtii

r 3 v e g e t a l s i3r i n i l procede-se ; roqai:ciii.

" ,> . . . . ' I v:rzen b a i x a , c o n s i s t e k,m f;izi.r l - o < ; l -

gc~ii . i t i ior::l , i~:~ii,lite 11ac e x i s t e nas p i i i i c i p ; i i s rel : i r ,cs

p i ~ t l : s , ii1:ltn i > i i c;ipoc'l r;is n e s t e s t c r rc r io5 .

3 . P 1;11il io - E F e i t o maniialmerite, v a r i a n d < ~ a ;ijoi:i

d e c ~ c o r d o 1.0111 ,i L ilio d e v z r z e a .

.i. l . 1s;iiii-se senientes s e l e c i o n i i < i a s , com t s i inq~ i -~

mento d e f i n i d o .

4 . T r a t o s c u l t u r a i s - i? f e i t o i> d e s b a s t e , bem c o -

mo a s c a p i n a s e o c o n t r o l e d e p r a g a s .

5. C o l h e i t a - Faz-sc iiianiialmente, procedendu-se l o -

go 0 enfe ixamei i to .

6. Benef i c i amento

- i\T«gamento

- Desf ihrarncnto

- 1.avagerii

- Secagem

- Enfardamento

8. Comercialização

- Prensa

- Terce i ros

- Cooperativas

RECOMENDACOES TECNICAS

1. Esco lha do T e r r e n o - P a r a o c u l t i v o recomendam

- s e s o l o s a r g i l o - s i l i c o s o s d e or igem a l u v i a l , que c a r a c t e r i - -

zam a s v á r z e a s a l t a s , e o s s o l o s d e várzea:; b a i x a s , o n d e sao

d e p o s i t a d o s o s sedimentos t r a z i d o s p e l o s r i o s d e água b a r r e n -

t a .

2 . P r e p a r o do t e r r e n o - V a r i a d e a c o r d o com o t i -

po d e v á r z e a .

2 . 1 . Várzea a l t a - Tii ic ia-se com a b r o c a , u:i - -

l i zando-se o t e r ç a d o e / o u f o i c e ; a ope raçao d e d e r r u b a r r e a -

l i z a d a com o machado; l o g o a s e g u i r recoiiienda-se 0 rebaixameii -

t o com o u s o do t e r ç a d o e do machado p a r a f a c i l i t a r a queima

e o encoivaramento . O t e r r e n o deverá e s t a r p r e p a r a d o p a r a

p l a n t i o a p a r t i r d a 2? qu inzena d e o u t u b r o .

2 . 2 . Várzea baixa - l J rocede-se 5 roçagem u-

sando-se o t e r ç a d o , nos meses d e j u l h o - a g o s t o , acompanliand«

- s e a d e s c i d a d a s águas ; e s t a ope raçao poderá s e r f e i t a , npro -

v e i t a n d o a subii ia d a s á g u a s , nos meses d e f e v e r e i r o a mar<«.

3 . P l a n t i o - Deve s e r f e i t o coni a p l a n t a d e i r a ma -

nua i "Tico-Tico", no espaçamento a b a i x o recomendado.

3 . l . Epoca - P a r a v á r z e a a l t a , d e ou tubro a no -

vembro. Pa ra v á r z e a b a i x a , d e a g o s t o n setei i ibro, acom;>anliando

a d e s c i d a d a s ágiias. 1s

3.2. Espaçamento - Recomenda-se o espaçamento

d e 30 x 15 cm, deixando-se 4 a 6 sementes por cova , sendo ne -

c e s s á r i o s G a 5 Kg/ha.

3.3. Variedades - ,\s mais i n d i c a d a s p a r a a s ..

cond içoes d e v á r z c a s a o a s v a r i e d a d e s IPEAN-64 e

Branca .

4. Tratos culturais

4.1. Capinas - i levcr30 s e r f e i t a s duas c a p i n a s -

em ambos o s t i p o s d e p l a n t i o , sendo que a p r i m e i r a o c o r r e r a

quando a s p l a n t a s e s t i v e r e m com ?O d i a s após o semeio e a s e -

gund i 45 d i a s apos 3 p r i m e i r a .

4. 2 . D e s b i r s t c - Deverá s e r f e i t o 30 d i a s após

o p l a n t i o , c o i n c i d i n d o coiii a p r i m e i r a c a p i n a , de ixando-se c e r -

ca d e 2 p l a n t a s por cova,procedcndo-se ao p l a n t i o d a s c o v a s

f a l h a d a s . Far-se-á o d e s b a s t e , co r t ando-se a s p l a n t a s mais

f r a c a s com uma f a c a , p a r a que não p r e j u d i q u e o s i s t e m a r a d i c u -

l a r d a s demais .

4.3. Controle de pragas - A s p r a g a s que a t a -

cam a c u l t u r a devem s e r comba t idas , u t i l i z a n d o - s e o s p r o d u t o s

a s e g u i r mencionados, n a s dosagens i n d i c a d a s p e l o f a b r i c a n t e :

"1.agarta Rosca" - N i t r o s o l ; L a g a r t a "Mede Palmo"

- D i p t e r e x o u M a l a t o l .

" C a r i e i r o " - N i t r o s i n ou Zumbi; " P a t r i o t a " ( b i -

cho cascudo) - M a l a t o l .

5 . Colheita - Deve s e r f e i t a manualmente, usando-

s e o t e r ç a d o oii ic i ice quando a s p l a n t a s a t i n g i r e m o e s t á g i o

e n t r e a f l o r a C & e i n í c i o da f r u t i f i c a S ã o , a uma a l t u r a d e 1 0

i n i do s o l o , fazendo-?e ,ùo mesmo tempo, o c n f e i x a m e n t o

1 3

d a s h a s t e s , p a r a f a c i l i t a r o t r a n s p o r t e e enipiltiamerito e nce -

l e r a r o p r o c e s s o d e maceração,

- 6 . T r a n s p o r t e p a r a o l o c a l d e maceração - E

f e i t o u t i l i z a n d o - s e a n i m a i s , ou nos ombros.

7 . B e n e f i c i a m e n t o

7 . 1 . Afogamento - O s f e i x e s s e r a o co locados

n'á,qua, por um p e r I o d o d e 15 a 30 d i a s , e a í f i c a r ã o subniersos

com a a j u d a d e t o r o s d e made i ra . Duran te ê s s e p e r í o d o o c o r r e ' -

a maceraçao.

7 . 2 . D e s c o r t i c a ç ã o - s e r á f e i t a manualmente,

quando a s f i b r a s começarem a d e s t a c a r - s e do l enho , oii s e j a . a- -

L5 a 30 d i a s d e maceraçao.

7 . 3 . Lavagenl - As f i b r a s deveruo s e r l ava -

d a s , i azendo-se a " b a t e ç ã o n d a s h a s t e s n l á g u a p a r a s e p a r a r a s

impurezas , r e s i n a s e p e c t i n a s que f i c a r e m a d e r i d a s . T s t a ope-

r a ç ã o s e r f e i t a logo por o c a s i ã o do desf ibra i i ientu .

7 . 4 . Secagem- A s i i b r a s d e v e r ã o s e r p o s t a s a

s e c a r em v a r a i s , devendo s e r v i r a d a s , p a r a f a c i l i t a r a u n i f o r -

midade d a secagem.

7 . 5 . E n f a r d a m e ~ ~ t o - Deverá s e r f e i t o a t r a v é s

d e p r e n s a s r Ú s t i c a s , c o m c a p a c i d a d e p a r a p r e p a r a r f a r d o s (pa-

c o t e s ) em t o r n o d e 60 kg.

7 . 6 . Armazenamento - u t i l i z a - s e o p a i o l , s e n -

do e s t a ope ração r e a l i z a d a na p r o p r i e d a d e .

8 . Corne rc i a l i zação - A j u t a d e v e r á s e r comercia-

l i z a d a em f a r d o s ( p a c o t e s ) , sendo que e s t a ~ o d e r á s e r f e i t a

d i r e t a m e n t e com a s i n d ú s t r i a s , c o o p e r a t i v a s e a t r a v é s d e a s % -

ciaçÕes d e pequenos j u t i c u l t o r e s , v i s a n d o uma melhor comercia -

l i z a ç ã o e menor in te r rned iaSão . 1 5

9 . Consórc io - No c a s o do c o n s ó r c i o com m i l h o , o

espaçamento d a j u t a é d e 0 , 3 0 x 0 , 1 5 rn , com 30 a 45 d i a s a-

pós o p l a n t i o do n i i lho , de ixando-se c e r c a d e 5 sementes d e j u -

t a em cada cova e o mi lho no espaçarnento d e 1,20 x 0,40 m co -

locando-se 3 a 4 sementes por cova. (S i s t ema d e produção i ,

.ji L l i c > ~ .

C O E F I C I E N T E S T E C N I C O S

i : s r ~ c I F I C , ~ ( , : ~ O CSIII~ZOE I J ~ I ~ ~ K T I U A D I:

1. INSLJNOS

Sementes Kg 5

N i t r o s i r i 1 2

M a l a t o l 50 t: 1 1

N i t r o s o i I<;: 1

2. PREPARO DO TERRENO

Limpeza d a á r e a c! 1 11 2 O

d / t i l ' l a n t i o 2

3. TRATOS CCLTURAIS

C a p i n a s / ! ) e s h a s t e d/ t i 30

Combate 2 s P r a g ~ s d / ti 2

4. COLHEITA E BENEFICIAMENTO

C i ~ l l i e i t a nianiial cilii 1 ii

;\iogiimenti> <i / ti 1 li

Ilesf iL,rnniento/I.ava~:em < l i 11 10

d / i 1 T r d n s p i i r t e , K<>qiidolVaral 3

l:nr:irdai~~entri e ,.lrinnzenanicritii d / t i 3

SISTEMAS DE PRODIJÇAO PARA MALVA

E s t e s i s t e m a d e s t i n a - s e a produto ri:^ iIe vni-z<, . i . i I t a

q u e planta i i i a nia lva e m m é d i a d e 2 a i lia eiii t e r r e n o i l i , I : I ; I ! ~ , I ,

c n p o c i r a , c a p i n z a l e v a z a n t e .

,\ iri:ii>-rle-obra u t i l i z a d a 6 a f aiii i 1 i;ir u a ( i i i i i t i

- r i i v ) , seriiici q u e p a r t e d o s a g r i c i i l t o r e s c r i r i t r a t a inao-de-i>br;i ,

p r i ~ i < ~ i ~ > ~ i l i i i e i i t ( ~ ; iq i i c Ics q u e p la i i tnn i a l ; m di. 1 l i a .

i 1 i-eridiniviito a t u a l i' CIC' 2 . 0 0 0 K g l l i i i . 0 I > ~ - i , ~ i ~ t < i 1i;irii

r i t i , i i i l c i i i . ~ c & l i ' 2 . 5 0 0 K g / I i : i .

1. Esco lha do t e r r e n o

2 . P r e p a r o do t e r r e n o

- L r L ~ , : < ?

- Derriilia

- Rebaixamento

- l:,!ei,,l3

- Encoivaramento

3 . P l a n t i o

4 . T r a t o s c u l t u r a i s

5 . C o l h e i t a

6 . Hencf i c i a m e n t o

7 . Ariiiazennmcnto

8 . Coinerc i a l i z a ç ã o

1. Esco lha do t e r r e n o - v á r z e a a l t a : devem s e r

e s c o l h i d o s t e r r e n o s a r g i l o - s i l i c o s o s ( b a r r e n t o ) .

2 . P r e p a r o do t e r r e n o - A b r o c a d e v e s e r f e i t a

com o uso do t e r ç a d o ; c o n s i s t e eni r e t i r a r = c i p ó s , a r b u s t o s e

v e g e t a ç õ e s s o b - a r b u s t i v a s d a mata ou c a p o e i r a .

Nos t e r r e n o s d e mata e c a p o e i r a u t i l i z a - s e i) n i2 -

cii;q~dii !:ara derrii!.:~, logo a s e g u i r , recomenda-se o r eba ixamento '

coni o uso do t e r ç a d o e do machado, p a r a f a c i l i t a r a s ope ra -

ções que devem s e r f e i t a s em s e g u i d a : queima e encoivaramen -

t o . Nos t e r r e n o s d e c a p i n z a l e f e t u a - s e a roçagem. A época eni

que devem s e r r e a l i z a d a s e s s a s ope rações nos t e r r e n o s d e v á r -

zea é em a g o s t o / s e t e m b r o , sendo que n l impeza da v a z a n t e /

e

I e i t a em j u l h o / a g o s t o .

3 . P l a n t i o - v á r z e a a l t a : ; f e i t a manualmente ou

com iiiáquina "Tico-Tico", sendo que no p l a n t i c a l a n ç o , g a s t a -

s e ein média 20 kg por ha c coiii a iiiSquina "T ico- f i co" c o l o c a n -

do-sc 2 a 5 sementes por cova e s t e g a s t o d i m i n u i p a r a 1 5 q u i .~

10s ; deve s e r u t i l i z a d o espaqamento 20 x 20 cm. A época em

que d e v e s e r r e a l i z a d o em a g o s t o / o u t u b r o .

(IBS.: Antes do p l a n t i o deve s e r f e i t a a q u e b r a da dormência.

Colocam-se a s sementes d e n t r o d e um s a c o em água f e r v e n d o du-

r a n t e um minu to ; em s e g u i d a estendem-se eni p e n e i r a s p a r a

secagem, p lan tando-se d e n t r o do p e r í o d o d e 2 4 h o r a s .

21

4 . T r a t o s c u l t u r a i s

4 . 1 . C a p i n a s - ~ e v e r ã o e f e t u a r - s e duas c a p i -

n a s , sendo a p r i m e i r a r e a l i z a d a t r i n t a d i a s após o p l a n t i o e

a segunda 3 a 4 meses após a p r i m e i r a .

4 . 2 . D e s b a s t e - Deve s e r f e i t o o d e s b a s t e s i

m~i l t aneamente com a segunda c a p i n a , de ixando-se c e r c a d e 2

p l a n t a s por cova.

4 . 3 . C o n t r o l e d e p r a g a s - O c o r i t r o l e d e p r a - -

g a s deve s e r f e i t o a t r a v é s d e p u l v e r i z a $ o e s , quando s e t o r n a - rem n e c e s s á r i a s , u t i l i z a n d o - s e o N i t r o s o l p a r a combate 2 l a -

g a r t a r o s c a . Pa ra a fo rmiga u t i l i z a - s e o Zumbi.

5 . C o l h e i t a - E. r e a l i z a d a manualmente, u t i l i z a r i d o -

s e o terGadn e / o u i o i c e , co r t ando-se a 10 cm do s o l o , s e t e

a o i t o meses após o p l a n t i o , en fe ixando-se em s e g u i d a e expon

do-se ao so1,num p e r í o d o d e 5 a 10 d i a s , a f im d e f a c i l i t a r o

t r a n s p o r t e , maceração e e v i t a r a c o c e i r a .

5 . 1 . T r a n s p o r t e p a r a o l o c a l d e macera - Ç ~ O - O t r a n s p o r t e dos f e i x e s p a r a o l o c a l de maceração é f e i . ~

t o , u t i l i z a n d o - s e a n i m a i s ou nos ombros.

6 . B e n e f i c i a m e n t o

6 . 1 . Afogamento - E s t a operação c o n s i s t e e111

c o l o c a r a malva em jangadas subrnersas,num p e r í o d o d e 8 a 10

d i a s . Recomendando-se a u t i l i z a ç ã o d e m a d e i r a .

6 . 2 . D e s c o r t i c a ç ã o - S e r á f e i t a manualmente , quando a s f i b r a s começarem a d e s t a c a r - s e do l enho , ou s e j a , a -

pós 8 a 10 d i a s de maceração.

6 . 3 . Lavagem - A s f i b r a s d e v e r ã o s e r l a v a d a s ,

fazendo-se a b a t e c ã o ? af; i tai .ão d a f i b r a d e n t r o d ' a g u a , e s -

rendendo-a imed ia tamente . 2 2

6.4. Secagem - ~ ~ 6 s a lavagem t r a n s p o r t a m - s e

a s f i b r a s p a r a os v a r a i s "em cabeça" , que correspondem a um

f e i x e d e m a t e r i a l v e r d e . No v a r a l deve-se t e r o cuidado de ba -

t e r a f i b r a sempre que p o s s í v e l p a r a s e o b t e r um melhor produ - t o .

6.5. Enfardamento - Deve s e r f e i t o a t r a v c s de

p r e n s a de made i ra de p r e f e r ê n c i a desmontável e p o r t á t i l .

7. Armazenamento- U t i l i z a - s e o p a i o l sendo e s s a

operação r e a l i z a d a na p r o p r i e d a d e .

8 . Comercialização - A malva d e v e r á s e r comercia -

l i z a d a em f a r d ~ s ( ~ a c o t e s ) , d i r e t a m e n t e com a s i n d Ú s t r i a s , c o o -

~ e r a t i v a s e a t r a v é s d e a s s o c i a ç õ e s de pequenos p r o d u t o r e s , v i -

sando a menor in te rmediação .

L . ISSIMOS

S,.nicri t e s Ki: 1 5

l i t r < > s i i i

Y i t rosii I

2 . PREPARO DO TEKRENO ~-

I'rc'[~iiro iin t i - ~ , ; ~

i> i ~ i i i t i i>

3. INATOS C u L r u w I s

i (i I ) ~ s l > r l s t e <I 111

Combate 2 s P r a g i ~ s d111

3. COLHEITA E BENEFTCI;\?lENTO

C o l h e i t a manua l d 111

Afogamen to , U e s c o r t i c a ç a o e Lavagem dI11 3 O

'T r anspo r t e ,Sfcat : i in~ e t:iifi-ir- d a m e r i t ~ d / l i 14

1. Guilherme Farias Galindo

2. Amilcar da Silva Ferreira

3. ~ é l i o Ornar C. Ribeiro

4. .José Vieira dos Santos

5. .João Nestor de S. Hage

6. Evandro F.A. de Oliveira

7. Jancy Bezerra de Souza

8. Paulo Sergio E . Damaso

9. Oseas de Assis Sobrinho

10. Nilo Augusto P. Pinheiro

Extensionista-Tabatinga

Extens ionis ta-Manacapuru

Extensionista-Parintins

~xtensionista-~odajás

Extensionista-Itacoatiara

Extensionista-Coari

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Fxli~nsioiiista-Itacoatiara

Extensionista-Manaus

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NOTA: : O , : n:s> d s t ir ,c:;u2,z r;yt?,y.z~: - 1 C ,, . . - . . -

, L,, o , i L , C ? ; . c . v . i i ' :~ I .~ , ; l i j

. - . , . , , ,c;:, , ,r>; L ~, r&.. , ~ > . , (.,ZS P F ~ ~ ~ c u : : ,:(,,r' f, c u !, tuya.