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www.evoluaambiental.com.br Prefeitura Municipal de Guarani - MG 2014 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PRODUTO K: RELATÓRIO FINAL RELATÓRIO FINAL PROGNÓSTICO E PLANO DE AÇÃO VOLUME 3

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Plano Municipal de Saneamento Básico - Volume 3

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Prefeitura Municipal de Guarani - MG

2014

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PRODUTO K: RELATÓRIO FINAL

RELATÓRIO FINAL – PROGNÓSTICO E PLANO DE AÇÃO

VOLUME 3

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Relatório Final – Prognóstico e Plano de Ação

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II

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARANI – MINAS GERAIS

Praça Antônio Carlos, 10. Centro – Guarani – MG

CEP: 36160-000

Fone: (32) 3575-1523

Sítio: http://www.guarani.mg.gov.br

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PRODUTO K: REATÓRIO FINAL

RELATÓRIO FINAL – PROGNÓSTICO E PLANO DE AÇÃO

VOLUME 3

ABRIL DE 2014

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Fundação Nacional de Saúde – FUNASA

Edifício-Sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa)

Quadra 04 – Bloco “N” – 5º andar – Ala Norte

Brasília/DF – CEP: 70070-040

Telefone: (61) 3314-6362/6466 | Fax: (61) 3314-6253

Sítio: www.funasa.gov.br

Prefeitura Municipal de Guarani

Plano Municipal de saneamento básico/Produto K: Relatório Final, 2014.

226f. : il.color. 30 cm

Esta obra é um dos produtos referentes ao Plano Municipal de Saneamento básico do município de Guarani-MG

1. Prognóstico da realidade local. 2.Plano de Ação. 3. Prospectivas. 4.Planejamento Estratégico 5. Indicadores de Desempenho.

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III

EMPRESA RESPONSÁVEL

EVOLUA AMBIENTAL – ENGENHARIA E CONSULTORIA

CNPJ 16.697.255/0001-95

END.: Av. Maringá, nº 920, sala 13.

CEP 86060-000, Londrina – PR.

EQUIPE TÉCNICA

Nayla Motta Campos Libos

Eng. Sanitarista e Ambiental

CREA/SC 90377-1/D | V-PR 110861

Marcelo Gonçalves

Geógrafo | CREA/PR 95232/D

Nariane Marselhe Ribeiro Bernardo

Engenheira Ambiental

Juliana Santos Gianotto

Bacharel em Sistemas de Informação

Deise Beatriz Farias

Gestora de Finanças

Caroline Dutra

Estagiária de Engenharia Ambiental

Hádel Martins

Estagiário de Engenharia Ambiental

Luciana Quevedo Nunes

Arquiteta e Urbanista

CAU A29674-0

Walmir da Silva Matos

Engenheiro Civil | CREA/PR 7646/D

Fabrício Vergara Mota

Arquiteto e Urbanista | CAU A32284-9

Juliana Moralles Louvison Rosa

Pedagoga

Maicol Renato Barbizan da Silva

Arquiteto e Urbanista | CAU A118828-3

Naym Libos

Jornalista e Economista

Thiago Henrique Silva

Estagiário de Engenharia Ambiental

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IV

INDICE GERAL

Volume 1

PLANO DE TRABALHO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

Volume 2

DIAGNÓSTICO TÉCNICO-PARTICIPATIVO

Volume 3

PROGNÓSTICO E PLANO DE AÇÃO

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V

SUMÁRIO

1 PROSPECTIVA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................ 11

1.1 PROJEÇÃO DE DEMANDAS E PROSPECTIVAS TÉCNICAS ................................................. 12

1.1.1 Abastecimento de Água ............................................................................................................ 12

1.1.2 Esgotamento Sanitário .............................................................................................................. 15

1.1.3 Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos .................................................................... 23

1.1.4 Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais ....................................................................... 32

1.2 ANÁLISE SWOT .......................................................................................................................... 33

1.3 CENÁRIOS, OBJETIVOS E METAS ........................................................................................... 43

1.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................ 53

2 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ..................................................................................... 54

2.1 POLÍTICO-INSTITUCIONAL ....................................................................................................... 56

2.2 ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................................................................... 68

2.3 ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................................................................... 77

2.4 LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................................................... 85

2.5 DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ....................................................... 97

2.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 103

3 PLANO DE EXECUÇÃO .......................................................................................................... 105

3.1 PROGRAMAS E AÇÕES REFERENTES AOS QUATRO SETORES/EIXOS DO

SANEAMENTO BÁSICO E AO EIXO POLÍTICO-INSTITUCIONAL ......................................... 106

3.1.1 AÇÕES REFERENTES AO EIXO POLÍTICO-INSTITUCIONAL ............................................ 108

3.1.2 AÇÕES REFERENTES AO EIXO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................... 130

3.1.3 AÇÕES REFERENTES AO EIXO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................... 137

3.1.4 AÇÕES REFERENTES AO EIXO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS

SÓLIDOS .............................................................................................................................................. 153

3.1.5 AÇÕES REFERENTES AO EIXO DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ...... 169

3.2 AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS PARA OS QUATRO SETORES/EIXOS

DO SANEAMENTO BÁSICO .................................................................................................... 177

3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O PLANO DE EXECUÇÃO ............................................ 186

4 MINUTA DE PROJETO DE LEI DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO...... 189

5 RELATÓRIO SOBRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE

SANEAMENTO BÁSICO .................................................................................................................... 208

5.1 PROGRAMAS E AÇÕES REFERENTES AOS QUATRO SETORES/EIXOS DO

SANEAMENTO BÁSICO E AO EIXO POLÍTICO-INSTITUCIONAL ......................................... 209

5.2 INDICADORES REFERENTES AOS SETORES DE SANEAMENTO BÁSICO ...................... 209

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VI

LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 - Localização Regional do Município de Guarani .............................................................. 168

LISTA DE QUADROS

Quadro 1.1 – Cenários e Prospectivas técnicas para o Setor Político Institucional de Saneamento. . 45

Quadro 1.2 – Cenários e Prospectivas técnicas para o Setor de Abastecimento de Água.................. 47

Quadro 1.3 – Cenários e Prospectivas técnicas para o Setor de Esgotamento Sanitário. .................. 49

Quadro 1.4 – Cenários e Prospectivas técnicas para o Setor de Manejo de Resíduos Sólidos e

Limpeza Urbana. ................................................................................................................................... 50

Quadro 1.5 – Cenários e Prospectivas técnicas para o Setor de Drenagem e Manejo das águas

pluviais urbanas..................................................................................................................................... 52

Quadro 3.1- Eixo Abastecimento de Água - Falta de Água Generalizada ......................................... 178

Quadro 3.2 - Eixo Abastecimento de Água - Falta de Água Parcial ou Localizada ............................ 179

Quadro 3.3 - Eixo Abastecimento de Água - Diminuição de Pressão ................................................ 179

Quadro 3.4 - Eixo Abastecimento de Água - Contaminação dos Mananciais .................................... 180

Quadro 3.5 - Eixo Esgotamento Sanitário - Extravasamento de Esgoto ............................................ 181

Quadro 3.6 - Eixo Esgotamento Sanitário - Paralização da ETE ....................................................... 181

Quadro 3.7 - Eixo Esgotamento Sanitário - Ocorrência de Retorno de Esgoto ................................. 182

Quadro 3.8 - Eixo Esgotamento Sanitário - Contaminação de Solo, Corpo Hídrico e Lençol Hídrico

Subterrâneo por Vazamento de Fossas Negras e/ou Sépticas .......................................................... 182

Quadro 3.9 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Paralização dos Servidores da

Varrição ............................................................................................................................................... 182

Quadro 3.10 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Paralização dos Servidores da

Coleta dos Resíduos Domiciliares ...................................................................................................... 183

Quadro 3.11 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Paralização Total/Parcial dos

Serviços Realizados no Aterro ............................................................................................................ 183

Quadro 3.12 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Inoperação dos Ecopontos

(Pontos de Entrega Voluntária) Estabelecidos ................................................................................... 183

Quadro 3.13 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Destinação Inadequada dos

Resíduos da Construção Cívil e Volumosos ....................................................................................... 184

Quadro 3.14 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Vazamento de Efluente no

Aterro ................................................................................................................................................... 184

Quadro 3.15 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Contaminação da Área

Pertencente ao Aterro ......................................................................................................................... 184

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VII

Quadro 3.16 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Ineficiência da Separação dos

Resíduos Sólidos na Fonte Geradora ................................................................................................. 184

Quadro 3.17 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Não Atendimento da Demanda

Requerida para as Podas e Cortes de Vegetação.............................................................................. 185

Quadro 3.18 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Paralização dos Serviços de

Capina e Roçagem .............................................................................................................................. 185

Quadro 3.19 - Eixo Drenagem e Manejo das Águas Pluviais - Alagamentos Localizados ................ 185

Quadro 3.20 - Eixo Drenagem e Manejo das Águas Pluviais - Processos Erosivos .......................... 185

Quadro 3.21 - Eixo Drenagem e Manejo das Águas Pluviais - Problema de Mau Cheiro Proveniente

dos Sistemas de Drenagem Urbana ................................................................................................... 186

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VIII

LISTA DE TABELAS

Tabela 1.1 - Sistemas de Tratamento de Esgoto Sanitário. ................................................................. 19

Tabela 1.2 – Projeção do Total dos Resíduos Sólidos no Horizonte de Planejamento ....................... 24

Tabela 1.3 – Projeção dos Tipos de Resíduos Sólidos no Horizonte de Planejamento...................... 26

Tabela 1.4 - Matriz SWOT ..................................................................................................................... 33

Tabela 1.5 - Administrações Municipais Relacionadas ao Setor de Saneamento Básico ................... 34

Tabela 1.6 – Matriz SWOT do Sistema de Abastecimento de Água .................................................... 36

Tabela 1.7 – Matriz SWOT do Sistema de Esgotamento Sanitário ...................................................... 37

Tabela 1.8 – Matriz SWOT de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos ............................... 39

Tabela 1.9 – Matriz SWOT de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais .................................. 42

Tabela 2.1 - Programas, projetos e ações para o Setor Político-Institucional ...................................... 56

Tabela 2.2 - Programas, projetos e ações para o Setor de Abastecimento de Água ........................... 68

Tabela 2.3 - Programas, projetos e ações para o Setor de Esgotamento Sanitário ............................ 77

Tabela 2.4 - Programas, projetos e ações para o Setor de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos

Sólidos ................................................................................................................................................... 85

Tabela 2.5 - Programas, projetos e ações para o setor de Drenagem Urbana e Manejo das Águas

Pluviais .................................................................................................................................................. 97

Tabela 3.1 - Eixo Político-institucional ................................................................................................ 113

Tabela 3.2 - Eixo Abastecimento de Água .......................................................................................... 131

Tabela 3.3 - Eixo Esgotamento Sanitário ............................................................................................ 138

Tabela 3.4 - Eixo Limpeza Urbana e Menejo dos Resíduos Sólidos .................................................. 154

Tabela 3.5 - Eixo Drenagem e Manejo de Áuas Pluviais .................................................................... 170

Tabela 3.6 - Tabela Síntese do Plano de Execução ........................................................................... 176

Tabela 5.1 – Eixo Abastecimento de Água ......................................................................................... 210

Tabela 5.2 - Eixo Esgotamento Sanitário ............................................................................................ 214

Tabela 5.3 - Eixo Limpeza Urbana e Menejo dos Resíduos Sólidos .................................................. 219

Tabela 5.4 - Eixo Drenagem e Manejo de Áuas Pluviais .................................................................... 223

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IX

LISTA DE SIGLAS

ANA - Agência Nacional das Águas

ANIP - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos

APP - Áreas de Preservação Permanente

BDMG – Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CEAVARP – Centro de Educação Ambiental do Povo do Vale do Rio Pomba

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio

ETA - Estação de Tratamento de Água

ETE - Estação de Tratamento de Esgoto

FCE - Formulário de Caracterização do Empreendimento

FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente

FOB - Formulário de Orientação Básica

FUNASA - Fundação Nacional de Saúde

FUNED – Fundação Ezequiel Dias

IEF - Instituto Estadual de Florestas

IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas

LI - Licença de Instalação

LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias

LO - Licença de Operação

LOA - Lei do Orçamento Anual

MMA – Ministério do Meio Ambiente

NR – Norma Brasileira

PDM - Plano Diretor Municipal

PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde

PMGIRS – Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

PMMM – Plano Municipal de Macro e Microdrenagem

PMSB - Plano Municipal de Saneamento Básico

PPA - Plano Plurianual

PCCS - Plano de Cargos, Carreiras e Salários

PGRCC - Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil

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X

PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

PGRSU - Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos

PNSB (Lei 11.445/2007) - Política Nacional de Saneamento Básico

RCC - Resíduos da Construção Civil

RSI - Resíduos Sólidos Industriais

RSS - Resíduos de Serviço de Saúde

SAEG – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarani

SEDRU – Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional e Política Urbana

SIAM - Sistema Integrado de Informação Ambiental

SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

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11

1 PROSPECTIVA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O Relatório de Prospectiva e Planejamento Estratégico, aplicado ao PMSB,

consiste na etapa em que serão compiladas as informações presentes no

Diagnóstico Técnico-Participativo sobre o município e seus setores de saneamento

básico. Ressalta-se que o Diagnóstico Técnico-Participativo é assim denominado,

pois alia a participação social, a qual relata as dificuldades, carências e pontos de

melhoria nos serviços de saneamento básico, e a visão técnica que faz uso da visão

popular para identificar as intervenções que deverão ser realizadas, estimando os

recursos técnicos, financeiros, operacionais e outros que deverão ser utilizados.

A partir do compilado de informações provenientes da visão técnica e social,

que são complementares, elabora-se estratégias de atuação para melhorias dos

serviços de saneamento básico prestados, identificados e descritos neste produto.

Para melhor entendimento da situação atual do setor de saneamento no

município, e quais estratégias de planejamento a serem adotadas, este relatório

dispõe sobre os cenários prospectivos e concepção de alternativas referentes ao

sistema e utilização de ferramentas de planejamento aplicadas ao mesmo.

Para tal análise, utilizou-se a Análise SWOT, uma ferramenta de gestão que

aponta e avalia as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, visando o emprego

das potencialidades e condicionantes positivas para cessar ou amenizar as

deficiências e condicionantes negativas.

A compilação das informações diagnosticadas sobre o município de Guarani e

sobre os serviços sanitários fundamentaram o desenvolvimento da Análise SWOT,

onde foram identificados e analisados os pontos positivos e negativos vinculados à

administração do município e os componentes de seu sistema de saneamento

básico.

Também foram definidos os cenários, objetivos e metas a serem alcançadas

para promover melhorias dos serviços de saneamento básico de Guarani,

considerando as potencialidades, deficiências e condicionantes locais, a fim de

definir estratégias apropriadas e condizentes à realidade do município.

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12

1.1 PROJEÇÃO DE DEMANDAS E PROSPECTIVAS TÉCNICAS

Neste capítulo são apresentadas as informações diagnosticadas sobre o

município de Guarani e seus serviços administrativos, no que tange aos

componentes de saneamento básico, descrevendo como os serviços estão

atendendo a população, bem como suas potencialidades e deficiências. Além dos

quatro setores

Assim, são verificadas as necessidades a serem atendidas em curto, médio e

longo prazo, considerando a projeção populacional ao longo do horizonte de projeto,

realizada na fase do Diagnóstico Técnico-Participativo e os aspectos locais para

concepção de alternativas a fim de solucionar ou mitigar os problemas apontados.

1.1.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Sendo o acesso à água potável um direito fundamental de todo ser humano,

ratifica-se a necessidade de manter a totalidade do serviço de abastecimento atual

(2013), o qual atende 100% da população urbana. Como o PMSB visa efetividade a

curto, médio e longo prazo, deve-se projetar a ampliação e adequação do sistema

de abastecimento de água (SAA) para atender o incremento da população urbana

previsto para os próximos 20 anos, estimada em aproximadamente 9.454

habitantes, conforme a estimativa realizada utilizando os últimos dados censitários

(IBGE, 2010) aplicados a métodos matemáticos de modelagem.

Por meio dos dados fornecidos pelo SAEG sobre o volume de água,

atualmente demandado para abastecimento público (com base no consumo per

capita e número de habitantes da área urbana) e a projeção populacional do

município ao longo do horizonte do plano, estimou-se que até 2034 o consumo de

água, para abastecimento da área urbana, será de aproximadamente 176,19 m³/dia,

demandando um acréscimo de 7,5% no consumo diário atual.

A fim de registrar os volumes de água consumidos por ligações prediais e

economias, bem como ter controle sobre as perdas de água, ao longo de toda a

cadeia de abastecimento, é necessária a instalação de hidrômetros nas residências

do município, esses dispositivos permitirão a medição das vazões de água

consumidas mensalmente por economia, e desta forma será cobrada tarifa

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13

proporcional ao consumo, promovendo a autossustentabilidade do sistema de

abastecimento de água do município.

O abastecimento de água do município, atualmente, é composto por oito

diferentes sistemas, os quais, basicamente, compreendem os seguintes processos:

captação de água, adução, reservação e distribuição nas redes de abastecimento. O

processo de captação de água para abastecimento municipal é totalmente composto

por mananciais subterrâneos, o que aponta a necessidade do estudo do potencial

hidrológico dos aquíferos na localidade de Guarani, para que haja equilíbrio na

exploração dos mesmos.

Deve-se realizar também o estudo de viabilidade para captação de água em

mananciais superficiais, entre outras fontes alternativas para abastecimento,

avaliando-se a disponibilidade de água em tais fontes localizadas no município,

quais estruturas necessárias para tal procedimento, bem como o tipo de tratamento

requerido para utilização no abastecimento público.

A etapa de adução consiste no transporte da água captada até os

reservatórios, no entanto, verifica-se no município casos em que poços abastecem

diretamente as redes, o que pode ocasionar rompimento das tubulações externas

(de adução), dos poços devido à alta pressão de água nesses dutos. As águas

aduzidas aos reservatórios são transportadas por gravidade até a rede de

distribuição.

Desta forma, os oito sistemas de abastecimento de água do município são

diferenciados conforme os poços, reservatórios e redes de distribuição que os

compõem.

Nenhum desses sistemas dispõe de tratamento de água, verificando-se uma

problemática (ambiental e de saúde pública), uma vez que a água utilizada para

abastecimento público deve atender o padrão de potabilidade estabelecido pela

Portaria MS no 2.914/2011, a qual dispõe de parâmetros físicos, químicos e

biológicos para a qualidade da água.

Assim, é necessário que o município implante dispositivos para monitorar a

água que é distribuída no sistema de abastecimento, e execute o tratamento

necessário para regulação da qualidade da água, conforme a legislação vigente.

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Diagnosticou-se que os Sistemas: 01, 02, 03 e 04 apresentam déficit na

vazão de água captada em relação às suas demandas por abastecimento. Quanto à

capacidade dos reservatórios, verificou-se deficiência nos Sistemas: 01, 02, 03, 04,

06 e 08. Logo, o sistema de abastecimento de água do município tem necessidade

de ser redimensionado, uma vez que a maioria dos seus componentes não

apresenta capacidade de atendimento à demanda requerida atualmente, em

consequência, têm-se cortes de água, principalmente nos horários de pico. Tal

situação tem uma forte tendência a ser agravada

A situação atual do abastecimento de água em Guarani aponta a necessidade

de um estudo de concepção que avalie a disponibilidade de água nos mananciais e

o respectivo tipo de tratamento a ser realizado.

O alto consumo per capita (372,2 l/hab.dia) verificado no município, está

relacionado ao invariável e baixo valor da tarifa cobrada pelo setor de abastecimento

de água, e tenderá a reduzir com a implantação do sistema de cobrança

proporcional à vazão consumida. Apesar de não existir hidrometração no município,

o valor estimado de consumo per capita pode ser definido por meio do cálculo

matemático cujas variáveis foram: tempo de funcionamento de captação dos poços

e as vazões de captação de cada poço, o resultado foi dividido entre o número de

habitantes da área urbana.

Em vista do consumo exacerbado, é necessário chegar a um ponto de

equilíbrio, por meio de cálculos específicos, para estimar a redução do consumo

com a nova tarifação, redimensionar os componentes do sistema de abastecimento,

ter controle sobre as perdas de água e trabalhar para redução das mesmas.

Por fim, o sistema de abastecimento de água deve estar em conformidade

legal, desde a captação, através da aquisição de outorga de todos os poços

utilizados em tal processo, passando pelo atendimento dos padrões de potabilidade

estabelecidos pela Portaria MS no 2.914/2011, até o cumprimento das diretrizes

construtivas, segundo as normas técnicas pertinentes a cada etapa do sistema de

abastecimento, visando viabilidade técnica/econômica/financeira, mitigação dos

impactos ambientais e redução das perdas ao longo do processo.

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Dentre as possíveis eventualidades de emergência e contingência, levantadas

com base nos dados diagnosticados e prospecção dos cenários futuros, destacam-

se:

Probabilidade de falta de água generalizada: possível escassez dos

mananciais subterrâneas em função da alta exploração dos mesmos;

casos de interrupção prolongada nas instalações componentes do sistema

de abastecimento, perdas de água causadas pelas deficiências nas

tubulações de captação, adução e rede de distribuição, gerando possíveis

rompimentos; e presença de sistemas deficitários, com capacidade de

vazão e reservação inferior a demanda requerida.

Danos à saúde pública: em vista da ausência de tratamento da água e

monitoramento de sua qualidade, a qual pode ser comprometida pela

vulnerabilidade de contaminação dos poços, situados próximos aos locais

de descarte de esgoto sanitário.

Prejuízos financeiros: em consequência do déficit verificado para o SAEG

sendo o montante arrecadado ser um valor muito inferior às despesas

requerida pela manutenção dos serviços.

1.1.2 ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O Sistema de Esgotamento Sanitário de Guarani atende toda a área urbana,

totalizando 2.283 economias, ou seja, 7.309 habitantes (SAEG, 2013). Considerando

a taxa de crescimento populacional total (urbana e rural) estimada por métodos

aritméticos, a projeção populacional para o horizonte de projeto de 20 anos é de

9.454 habitantes (IBGE, 2010).

A partir dos princípios fundamentais preconizados pela Lei Federal n° 11.445,

onde é estabelecido que os serviços públicos de saneamento básico devam ser

prestados com objetivo de universalização do acesso, constata-se a necessidade de

prever a expansão do sistema para atender a demanda atual da população rural,

além da previsão de atendimento em decorrência da demanda do incremento

populacional total previsto para os próximos 20 anos e a necessidade de um

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cadastramento dos geradores especiais de efluentes para monitoramento das

condições de lançamento desses.

Com base nos valores diagnosticados, o esgotamento sanitário que será

gerado em Guarani em 2014 é de 1.148.500 m³/ano. Com a projeção populacional

no horizonte do plano, estimou-se que após 20 anos da elaboração do PMSB a

vazão de esgoto sanitário gerado em Guarani será de 1.234.710 m³/ano, o que

confere a necessidade de ampliação e adequação da rede coletora de esgoto em

curto, médio e longo prazo. Estes valores foram obtidos por meio da estimativa

estabelecida pela NBR 9.649 de 1986, onde estipula-se que 80% do volume total

consumido de água se transforma em esgoto.

Verificada a ausência de tratamento de esgoto coletado pelo SAEG, tem-se a

grande necessidade de implantação de uma ETE para o efluente sanitário gerado

em Guarani, para tal, deve-se realizar um estudo de concepção que avalie as

características do município e dos tipos de efluentes gerados no mesmo, a fim de

instalar a estação em uma área adequada, que não cause incômodo à população e

que tenha topografia favorável à adução e transporte tanto do esgoto bruto, quanto

do esgoto tratado.

Além do estudo de concepção para implantação da ETE também é

necessário definir os processos mais apropriados para tratar o efluente gerado no

município conforme às características físicas, químicas e biológicas, as quais devem

ser monitoradas periodicamente.

Para definição dos tratamentos e dimensionamento da ETE, deve-se projetar

a carga poluidora no horizonte de projeto, conhecendo-se as concentrações médias

de DBO e coliformes totais atuais, e estimar o valor desses teores ao longo dos 20

anos de planejamento. Logo, devem-se ter medições desses parâmetros para

avaliar o comportamento das concentrações ao longo do tempo, e assim estimar a

carga poluidora no horizonte de projeto, variável analisada juntamente com a taxa de

produção de esgoto, aspectos ambientais e socioeconômicos do município, estando

em conformidade com normas regulamentadoras pertinentes.

A composição do esgoto sanitário é de aproximadamente 99% de água e 1%

de material sólido (MMA, 2009). Para se medir a quantidade de matéria orgânica de

um efluente o método comumente utilizado é o da Demanda Bioquímica de Oxigênio

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– DBO. Este método utiliza a quantidade de oxigênio necessária para estabilizar a

matéria orgânica presente num meio líquido. A quantidade de matéria orgânica que

é indicada pelo parâmetro DBO é de fundamental importância para que se possa

mensurar o grau de contaminação do esgoto e deve atender os padrões de

lançamento previsto em lei.

Os parâmetros aceitos para a carga em corpos hídricos de água doce,

concentração de DBO e coliformes fecais termotolerantes, estão dispostos na

Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, em seu artigo 14, inciso I (itens g e h) –

Condições de qualidade de Água, dispondo o seguinte:

g) Coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato

primário deverão ser obedecidos os padrões de qualidade de

balneabilidade previstos na Resolução CONANA Nº 274, de 2000.

Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 200

coliformes termotolerantes por 100 milímetros em 80% ou mais, de

pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de um ano

inteiro, com frequência bimestral. A E. Coli poderá ser determinada

em substituição ao parâmetro de coliformes termotolerantes de

acordo com limites estabelecidos pelo órgão competente;

h) DBO 5 dias a 20ºC até 3 mg/L O2.

Esses valores são os aceitáveis em níveis de qualidade a fim de se ter

mantida as condições ambientais necessárias para a existência de vida no corpo

receptor.

Existe uma diversificação dos tipos de tratamento e seu potencial de remoção

de DBO, a escolha do tratamento adequado vai depender da necessidade e das

condições existentes, levando em consideração a quantidade gerada de efluente e

dimensão do sistema de tratamento, entre outros fatores. Alguns tipos de sistemas

de tratamento e sua capacidade de remoção podem ser visualizados na

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Tabela 1.1.

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Tabela 1.1 - Sistemas de Tratamento de Esgoto Sanitário.

Sistemas de Tratamento de Esgoto Sanitário Eficiência De Remoção

DBO (%)

Fossas sépticas 35 a 60

Reatores anaerobicos de fluxo ascendente -UASB 55 a 75

Lodo ativado convencional 75 a 95

Lodo ativado aeração prolongada 93 a 98

Reator uasb seguido de reatores biológicos 75 a 97

Lagoa facultativa seguida de lagoa de estabilização 75 a 90

Lagoa aerada seguida de lagoa de decantação 70 a 90

Lagoa anaeróbica seguida de lagoa facultativa 70 a 90

Fonte: Programa Nacional de capacitação de gestores ambientais – Ministério do

Meio ambiente, 2009.

A seguir, verifica-se a caracterização e o funcionamento dos sistemas de

tratamento mais utilizados no Brasil e no mundo:

Tanques Sépticos: São unidades de tratamento primário de esgoto

doméstico nas quais são feitas a separação e transformação da matéria sólida

contida no esgoto. De maneira simples, pode-se dizer que são dois tanques

aterrados no solo, sendo um deles o sumidouro. O tanque séptico recebe o efluente,

onde se inicia o processo biológico de purificação, em seguida esse efluente é

mandado para o sumidouro onde é filtrado no solo. Utilizado geralmente em

propriedades rurais até mesmo em localidades onde não há rede coletora de esgoto.

Reator Anaeróbico de Fluxo Ascendente: conhecido também pelas siglas

UASB (em inglês Upflow Anaerobic Sludge Blanket), RAFA (Reator Anaeróbio de

Fluxo Ascendente) e RALF (Reator Anaeróbio de Leito Fixo). Tem a capacidade de

operação sem necessitar de qualquer equipamento móvel ou fonte de energia

externa, composto por uma série de compartimentos internos que possibilitam a

instalação de diferentes processos, que agem em simbiose.

O tratamento ocorre por processos nos quais se destacam a sedimentação,

floculação, estabilização biológica anaeróbia, filtração e separação de fases (sólida e

líquida). No processo de tratamento ocorre a geração de uma “manta de lodo”, que

fica em suspensão e tem um importante papel atuando como um biofiltro

anaeróbico. Nesse tratamento há grande geração de biogás, que se não utilizado

deve ser queimado, e um considerável acúmulo de material sólido formado no

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interior do reator. O lodo originado deve ser periodicamente descartado e

encaminhado para desidratação.

Lodo ativado convencional: Tem grande eficiência na remoção de matéria

orgânica e sólidos em suspensão, possibilita a remoção de nutrientes, como

nitrogênio e fósforo, por via biológica. Seu limitante é o elevado grau de

mecanização e consumo de energia. Após a passagem pelo tratamento preliminar, o

esgoto é encaminhado ao decantador primário, onde a parcela sedimentável dos

sólidos em suspensão é removida. Na fase seguinte, o afluente é encaminhado ao

sistema de lodos ativados. O principal elemento desse processo é o tanque de

reação, conhecido como reator de lodo ativado ou tanque de aeração. Nesse reator,

estabelecem-se as condições ambientais que permitem o crescimento de biomassa

capaz de degradar a matéria orgânica presente no esgoto bruto.

Lodo ativado aeração prolongada: Uma versão mais simples e robusta do

sistema de tratamento por lodo ativado convencional, geralmente é utilizado em

unidades de pequeno porte, porém requer maior consumo de energia externa,

elevando o seu custo operacional. Após a passagem pelo tratamento preliminar, o

esgoto afluente é lançado diretamente no tanque de aeração. O sistema tem as

mesmas características do processo de lodos ativados convencional, a diferença

está na “idade do lodo” (tempo de detenção da biomassa) e a concentração de

biomassa mantida no tanque de aeração. Com um maior tempo, permite a

estabilização aeróbia do lodo no próprio tanque de lodos ativados. A estabilização

do lodo no tanque de aeração e a ausência de decantação primária resultam na

dispensa de digestor anaeróbio para estabilização do lodo produzido na planta de

tratamento.

Reator UASB seguido de lodo ativado: Combina uma primeira etapa

anaeróbia (UASB), com uma segunda etapa aeróbia, utilizando o processo de lodos

ativados. A inclusão da etapa anaeróbia causa a redução da demanda de energia

elétrica na fase aeróbia, promovendo considerada economia no custo operacional da

planta. O reator UASB, devido à sua elevada capacidade de remoção de matéria

orgânica, permite significativa redução na carga orgânica afluente ao sistema de

lodos ativados.

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Reator UASB seguido de flotação: Combina uma etapa anaeróbia (UASB)

com uma etapa físico-química, em tanque de flotação. A flotação não estabelece

nenhum mecanismo biológico de tratamento, tratando-se basicamente de processo

físico-químico de coagulação e floculação. A ação de microbolhas de ar promove o

arraste à superfície dos flocos formados durante a fase de floculação para posterior

remoção mecânica. A flotação é tecnicamente sofisticada, exigindo uma série de

equipamentos eletromecânicos de operação delicada, que devem ser

constantemente monitorados, de forma a manter o processo nas condições ótimas

de operação. Possui ainda a característica de apresentar consumo elevado de

produto químico e energia elétrica, o que implica em despesa operacional

considerável. As etapas básicas são as seguintes: sistema de correção de pH;

sistema de coagulação e floculação; câmaras de flotação; e sistema de

pressurização.

Lagoa anaeróbia seguida de lagoa facultativa: é uma das soluções

técnicas mais econômicas quando se dispõe de grandes áreas. Na primeira lagoa,

predomina o processo anaeróbio, ocorre a retenção e a digestão anaeróbia do

material sedimentável. Na segunda lagoa ocorre o processo aeróbio, onde algas

fazem a função de produção e a introdução da maior parte do oxigênio consumido

pelas bactérias, ocorre a degradação dos contaminantes solúveis e contidos em

partículas suspensas muito pequenas.

Lagoa aerada seguida de lagoa de decantação: utiliza sistemas

constituídos por lagoa aerada seguida por lagoa de decantação. É necessário

efetuar a aeração na primeira lagoa, utilizando aeradores superficiais ou sopradores

de ar comprimido. Esse fator pode aumentar o custo de operação pelo uso de

energia elétrica. Na lagoa aerada, há a produção de lodo biológico e deve ser

removido antes de lançar o efluente no corpo receptor. Isso causa a necessidade de

uma segunda lagoa para a retenção e digestão do lodo, que deve receber um

tratamento final adequado.

O órgão responsável pelo gerenciamento do sistema de esgotamento

sanitário deve possuir um cadastro com os geradores de efluentes sanitários, de

forma a monitorar a situação destes referentes ao atendimento legal das emissões

sanitárias.

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Para otimização do sistema de esgotamento sanitário é necessário que as

áreas rurais sejam contempladas pelo serviço do esgotamento sanitário. Sendo

assim, é imprescindível que ocorra ampliações da rede coletora de esgoto ou que o

sistema responsável pelo gerenciamento deste setor indique alternativas

economicamente viáveis para o tratamento do esgoto gerado nestas áreas.

Quanto à rede coletora de esgoto já existente na área urbana, é indispensável

a diferenciação destas em relação às redes de drenagem pluvial, uma vez que o

sistema de esgotamento sanitário mais antiga possui trechos de caráter de coleta

unitário (rede de drenagem de águas pluviais é a mesma que a rede de

esgotamento sanitário).

Apesar da existência da rede coletora, não há no município sistema de

tratamento de esgoto sanitário. Assim, o lançamento de esgoto sanitário não tratado,

e não outorgado, é feito de forma direta nos corpos hídricos existentes no município.

Diante deste contexto, visando atender a Resolução CONAMA n° 357/2005

(complementada pela Resolução CONAMA n° 430/2011) que estabelece padrões

para tratamento e lançamento de efluentes líquidos, bem como a qualificação do

corpo receptor, é imprescindível que seja realizado o tratamento do esgoto sanitário

gerado e a concessão da outorga de lançamento. Para atendimento dos padrões

legais de lançamento e melhoria da qualidade ambiental, também se torna relevante

à realização de análises físico-químicas dos efluentes, bem como avaliação da

qualidade da água dos corpos receptores.

Referente às redes de esgotamento sanitário, a ocorrência de obstrução e

rompimento destas geram prejuízo para a autarquia municipal gestora deste

sistema. Por esta razão, é oportuno avaliar a frequência de obstrução da rede e as

causas de rompimento, com o objetivo de precaver a ocorrência destes episódios e

consequentemente evitar custos exacerbados de manutenção.

A partir da compilação das informações diagnosticadas e das análises de

prospecção de demandas futuras para o sistema de esgotamento sanitário de

Guarani, podem-se prever os seguintes eventos de emergência e contingência.

Riscos à saúde pública e qualidade ambiental: verificada a ausência de

tratamento do esgoto coletado, o qual é diretamente lançado em corpos

hídricos superficiais, ocasionando aspecto de esgoto a céu aberto,

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gerando odor, comprometendo a vida das comunidades aquáticas e a

paisagem local, além da população que entra em contato com água

contaminada por esgoto, de forma direta ou indireta como por transbordo

desses corpos receptores e canais abertos, rompimento de tubulações da

rede de esgoto; e possíveis casos de contaminação de águas

subterrâneas captadas por poços de abastecimento público.

Prejuízos financeiros: em consequência do déficit verificado para o SAEG,

sendo o montante arrecadado pela cobrança das tarifas de valor fixo ser

muito inferior às despesas requeridas pela manutenção dos serviços.

1.1.3 LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Os serviços de limpeza urbana e resíduos sólidos, administrados pela

Prefeitura de Guarani, contemplam toda a área inserida no perímetro urbano do

município. Desta forma as ações desenvolvidas no PMSB devem garantir a

manutenção da abrangência do atendimento à população ao longo de todo o

horizonte do plano.

O município gera resíduos sólidos domiciliares, industriais e hospitalares,

sendo de responsabilidade da prefeitura a gestão dos resíduos domiciliares e de

unidades municipais, como o Hospital Municipal Dr. Armando Xavier Vieira.

Conforme os dados fornecidos pela Prefeitura de Guarani, a geração per

capita média de resíduos domiciliares é de aproximadamente 0,334 kg/pessoa.dia.

Esses são coletados e transportados à Usina de Triagem e Compostagem, que

recepciona, em média, 2,3 ton/dia de resíduos sólidos.

A partir da previsão do acréscimo populacional do município no horizonte de

planejamento, estimou-se a geração de resíduos sólidos produzidos pelos

habitantes para os próximos 20 anos, considerando que a produção per capita

aumenta a uma taxa de 10% ao ano.

A Tabela 1.2 descreve projeção realizada para a produção de resíduos

sólidos por habitante no tempo de planejamento.

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Tabela 1.2 – Projeção do Total dos Resíduos Sólidos no Horizonte de Planejamento

Operação (ano) População Produção per capita Kg/hab.dia Massa Aterro

ton/dia ton/ano

2014 8.806 0,33 2,95 1.075,40

2015 8.839 0,35 3,11 1.133,41

2016 8.872 0,37 3,27 1.194,53

2017 8.905 0,39 3,45 1.258,92

2018 8.938 0,41 3,64 1.326,78

2019 8.971 0,43 3,83 1.398,27

2020 9.004 0,45 4,04 1.473,59

2021 9.038 0,47 4,25 1.552,95

2022 9.071 0,49 4,48 1.636,56

2023 9.104 0,52 4,73 1.724,65

2024 9.137 0,54 4,98 1.817,46

2025 9.170 0,57 5,25 1.915,23

2026 9.203 0,60 5,53 2.018,24

2027 9.236 0,63 5,83 2.126,77

2028 9.269 0,66 6,14 2.241,10

2029 9.302 0,70 6,47 2.361,54

2030 9.335 0,73 6,82 2.488,43

2031 9.368 0,77 7,18 2.622,10

2032 9.401 0,81 7,57 2.762,92

2033 9.434 0,85 7,98 2.911,27

2034 9.467 0,89 8,40 3.067,54

Conforme a estimativa apresentada na Tabela 1.2, no horizonte do plano, a

produção de resíduos gerados pelos habitantes do município será de

aproximadamente 8,4 ton/dia, atingindo 3.067 ton/ano.

Atualmente, a coleta e transporte dos resíduos sólidos domiciliares, em

Guarani, ocorrem de segunda à sexta-feira, alternando quanto ao tipo de material

recolhido (3 vezes/semana ocorre a coleta de matéria orgânica e rejeito; e 2

vezes/semana ocorre a coleta de resíduos recicláveis).

Logo, constata-se a alta frequência de coleta, que é realizada com auxílio de

um veículo apenas, o qual não se encontra em boas condições para manejo dos

resíduos por não possuir condições mínimas previstas pela NBR 13.221 que

estabelece diretrizes para o transporte terrestre de resíduos, como as seguintes

características para os veículos de coleta: mecanismos para compactação dos

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resíduos, altura de carregamento inadequada à salubridade dos coletores, entre

outras características.

Em relação à coleta e transporte de resíduos, verifica-se a necessidade da

adequação do veículo utilizado para o serviço, bem como a adequação do itinerário,

a partir dos dados de geração per capita e número de habitantes por setor, visando

definir um trajeto que viabilize a otimização da frequência de coleta, de modo que

toda a população seja atendida pelo serviço.

Os resíduos, após serem recepcionados na Usina, são encaminhados à

esteira de triagem, sendo separados em matéria-orgânica, recicláveis e rejeitos, cuja

respectiva gravimetria é distribuída em: 38,4%; 20,8% e 40,8%.

A grande proporção de rejeitos está relacionada à separação inadequada na

fonte geradora, bem como a ausência de treinamento na triagem, visto que muitos

resíduos são, indevidamente, separados como rejeitos.

Os resíduos orgânicos são encaminhados ao pátio de compostagem; os

recicláveis são armazenados na própria usina, para serem comercializados

posteriormente; e os rejeitos são dispostos em valas, as quais não atendem aos

parâmetros de aterro sanitário, conforme a Lei Federal no 12.305/10, fato que aponta

a necessidade de implantação de aterro sanitário de pequeno porte (em vista das

dimensões do município e sua geração de resíduos), conforme a CONAMA 404/08,

carência imediata, em vista da área de disposição de rejeito estar em fase final de

operação.

A Tabela 1.3 apresenta a projeção feita para produção de resíduos no tempo

de planejamento, considerando a proporção encontrada na análise gravimétrica

atual, em que os resíduos gerados pelos habitantes de Guarani.

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Tabela 1.3 – Projeção dos Tipos de Resíduos Sólidos no Horizonte de Planejamento

Operação (ano) População Rejeito (ton) Matéria Orgânica

(ton) Reciclável

(ton)

2014 8.806 437,58 411,88 225,94

2015 8.839 461,18 434,09 238,13

2016 8.872 486,05 457,50 250,97

2017 8.905 512,26 482,17 264,50

2018 8.938 539,87 508,16 278,76

2019 8.971 568,95 535,54 293,78

2020 9.005 599,60 564,38 309,60

2021 9.036 631,89 594,78 326,27

2022 9.071 665,92 626,80 343,84

2023 9.104 701,76 660,54 362,35

2024 9.137 739,52 696,09 381,85

2025 9.170 779,31 733,53 402,39

2026 9.203 821,22 772,99 424,03

2027 9.236 865,38 814,55 446,83

2028 9.269 911,90 858,34 470,85

2029 9.302 960,91 904,47 496,16

2030 9.335 1.012,54 953,07 522,82

2031 9.368 1.066,93 1.004,27 550,90

2032 9.401 1.124,23 1.058,20 580,49

2033 9.434 1.184,59 1.115,02 611,66

2034 9.467 1.248,18 1.174,87 644,49

Total 16.319,80

Os valores apresentados na Tabela 1.3 devem ser considerados para o

dimensionamento das áreas que receberão os resíduos sólidos urbanos ao longo do

horizonte do plano, sendo os locais destinados ao pátio de compostagem,

armazenagem dos resíduos recicláveis e aterro sanitário.

Para o dimensionamento do aterro sanitário a ser implantado no município,

deve-se ter conhecimento da quantidade de rejeito encaminhado no tempo de

operação do aterro.

Considerando a vida útil do aterro no tempo de planejamento e a proporção

gravimétrica atual, o aterro sanitário em 20 anos receberia 16.319 toneladas de

rejeito. Segundo Brassani (2011), a massa específica do rejeito varia entre 0,088-

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0,180 ton/m³, desta forma, o aterro a ser implantado, deveria suportar um volume

total na faixa aproximada de 1.436 – 2.937,42 m³.

No entanto, a implantação de um aterro sanitário requer estudos mais

aprofundados, os quais em suma averiguarão o tempo de vida útil do aterro,

considerando a escolha do terreno, os aspectos ambientais e populacionais da área,

o volume e a frequência que o rejeito é encaminhado ao aterro, entre outros

parâmetros.

Vale ressaltar que as ações previstas para educação ambiental

proporcionando melhor segregação na fonte, bem como o treinamento dos

funcionários na triagem, visam melhor aproveitamento dos resíduos sólidos,

reduzindo o volume de material tratado como rejeito.

Assim, necessita-se da elaboração de projeto para implantação de aterro

sanitário, iniciado por um estudo de concepção fundamentado na NBR 8419/92 que

estabelece diretrizes para projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbano,

definindo metodologias para escolha da área, manejo de gases, percolados e

lixiviados, entre outros critérios para implantação e operação do aterro sanitário.

Recomenda-se que esse estudo de concepção aborde uma nova análise

gravimétrica dos resíduos gerados no município, para reavaliar a proporção de

rejeito gerado no mesmo, esperando-se que as ações previstas no PMSB

influenciem na redução da quantidade de resíduos encaminhada ao aterro.

Identificou-se ainda, no município, a ausência da adoção de logística reversa

para pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos, produtos que por

lei (Lei Federal no 12.305/10 e Lei Estadual no 18.031/09), têm sua gestão incumbida

à utilização de tal ferramenta. Em vista de tal carência observada, verifica-se a

necessidade da implantação de sistemas de logística reversa para gestão desses

produtos, tendo como amparo os acordos setoriais.

As unidades geradoras de resíduos de serviço de saúde – RSSSS, no

município, não dispõem de Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de

Saúde – PGRSSSS, no entanto o hospital municipal armazena o RSSSS produzido

em abrigo especial, localizado nas dependências do hospital. O serviço municipal de

coleta recolhe esse RSSSS, semanalmente, transportando-o à Usina de Triagem e

Compostagem, onde são armazenados em abrigo especial e recolhidos,

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quinzenalmente, por uma empresa terceirizada, especializada em gestão de

RSSSS. Embora os RSSSS gerados no Hospital Municipal de Guarani sejam

armazenados em abrigos especiais, estes não atendem aos padrões da NBR

12.809/93 que estabelece critérios para armazenamento de resíduos de saúde.

Assim, tem-se a necessidade da adequação dos abrigos de RSSSS de

Guarani, tanto nas instalações do hospital municipal, quanto na Usina de Triagem e

Compostagem e das outras unidades de saúde – postos PSF e unidades básicas de

saúde, de modo que seja cumprido os parâmetros estabelecidos pela NBR

12.809/93, verificando as diretrizes construtivas para capacitar a quantidade máxima

de RSSSS armazenado até as datas de coleta. Ainda a respeito dos resíduos de

serviço de saúde gerados no município, é necessária a adequação das unidades

localizadas em áreas rurais para destinação correta dos resíduos gerados.

Em relação à limpeza urbana, diagnosticou-se que toda a área que contempla

o perímetro urbano é atendida, no entanto, verificou-se a necessidade de

implantação de um programa de gestão para os resíduos da construção civil – RCC,

bem como a aquisição de trituradores para o processamento dos mesmos,

viabilizando seu reaproveitamento, como a utilização desses para composição de

vias rurais. O processo de trituração também seria bem aplicado aos resíduos da

poda e erradicação da vegetação urbana, que são encaminhados à usina. Esses

resíduos, quando reduzidos em partículas menores, apresentam maior viabilidade

de inserção no processo de compostagem.

Diagnosticou-se a ausência de capina e roçagem no município. Atualmente

faz-se o uso de herbicidas, geralmente tóxicos, com elevados teores de glisofato,

acarretando na necessidade de cessão do uso de tal composto, simultânea à

limpeza de capina e roçagem, material que pode ser encaminhado à usina, e

utilizado na compostagem.

Um modelo de programa que envolve educação ambiental participativa no

município é o recolhimento de óleo vegetal, realizado pela empresa Garra

subprodutos, a qual troca produtos de limpeza pelo óleo recolhido. Para promover

melhoria nesse programa, recomenda-se criar sistema para registro e controle da

quantidade de material recolhido, bem como cadastro participativo da sociedade.

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A educação ambiental é uma ferramenta que deve ser trabalhada em toda a

cadeia de geração de resíduos, uma vez que o trabalho da mesma permite melhor

separação dos resíduos na fonte, viabiliza o processo de triagem (tanto pela melhor

segregação dos resíduos, quanto pela melhoria das condições de trabalho dos

operários), e em consequência, destinação mais seletiva dos resíduos à

compostagem, reciclagem e aterramento.

Por fim, verifica-se a necessidade de taxação adequada aos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, de modo a promover a

autossustentabilidade de tal setor de saneamento.

Para o cálculo da taxa a ser cobrada pelos serviços de limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos, deve-se considerar a situação atual, e a execução dos

programas, projetos e ações previstos no PMSB, levantando as despesas mensais e

anuais para aquisição de equipamentos, contratação de pessoas físicas e jurídicas e

as demais despesas operacionais, obtendo-se o custo total para o funcionamento do

sistema.

A taxa a ser cobrada deve ser condizente ao enquadramento do gerador,

baseada na revisão do código tributário do município, e calculada de modo que o

montante total arrecadado pelo município pague as despesas requeridas pela

execução dos serviços e desenvolvimento dos programas, projetos e ações do

PMSB que contemplem o setor de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos no

município.

Com base nas informações anteriormente descritas neste produto e também

dispostas no Diagnóstico, dentre as possíveis eventualidades de emergência e

contingência, destacam-se:

Acúmulo de resíduos sólidos nas vias públicas: a ocorrência do acúmulo

de resíduos sólidos em vias públicas pode ser ocasionada pela

paralisação do corpo funcional responsável pela coleta de resíduos sólidos

e/ou pela limpeza urbana; pela mudança repentina do dia de coleta em

decorrência da existência de um feriado, ou devido à quebra de algum

equipamento imprescindível ao manejo de resíduos sólidos (caminhão de

coleta, por exemplo).

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Problemas no processo de triagem de resíduos sólidos de recicláveis:

podem ser ocasionados por deficiências no sistema (separação por tipo de

resíduo na fonte geradora ineficiente) ou paralisação da coleta seletiva,

ocasionando destes resíduos e posteriormente gerará sobrecarga no

sistema de triagem.

Danos à saúde pública: em caso de acúmulo de resíduos sólidos urbanos

domésticos nas vias públicas, tais locais poderão se tornar criadouros de

vetores de doenças, como ratos, baratas e insetos em geral; problemas de

ausência de coleta na zona rural e o acúmulo destes resíduos ocasiona a

disposição final incorreta dos resíduos, o que leva a probabilidade de

danos à saúde pública. Outra possível eventualidade que pode ocasionar

danos à saúde pública é a frequência de recolhimento de resíduos sólidos

de serviços de saúde, uma vez que grupos específicos deste tipo de

resíduo podem ser contaminados biologicamente e quimicamente.

Danos à saúde do coletor de resíduos sólidos: estes danos podem ser

ocasionados pela incorreta separação de resíduos sólidos recicláveis, uma

vez que objetos perfurocortantes quando não acondicionados de forma

correta (embalados ou colocados em embalagens lacrados) podem rasgar

sacos e perfurar aquele que realiza seu manejo. Além disso, resíduos de

serviço de saúde também podem trazer problemas ao responsável pela

coleta destes resíduos, uma vez que se não destinados de forma correta,

os resíduos sólidos de serviços de saúde além de serem perfurocortantes

são infectocontagiosos.

Prejuízos financeiros: os prejuízos podem ocorrer em decorrência do

déficit verificado no setor de gestão de resíduos, uma vez que não há

controle das receitas que contribuem para o gerenciamento do setor de

resíduos sólidos e limpeza urbana proveniente das taxas cobradas no

Imposto Territorial Predial Urbano (IPTU) ou devido ao baixo custo de

venda dos resíduos recicláveis e do adubo orgânico produzido na Usina

de Triagem e Compostagem do município de Guarani.

Contaminação das águas subterrâneas e dos solos existentes no local de

disposição final de resíduos sólidos: devido à ausência de prévio estudo

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da permeabilidade nas valas já encerradas no aterro, não se tem

conhecimento do grau de compacidade do solo, e como também não há

ocorrência da impermeabilização da região por meio de geossintéticos, é

possível que o produto da decomposição dos resíduos aterrados

(chorume) percole no solo e ocorra a contaminação; isto também pode

ocorrer devido à não existência de logística reversa de pilhas, baterias,

embalagens de agrotóxicos e outros resíduos perigosos que ocasionem a

contaminação por metais pesados (decorrentes de pilhas e baterias).

Problemas no funcionamento do local de disposição final dos resíduos

sólidos: ocorrência de possíveis explosões devido à falta de instalação de

drenos de gases nas valas existentes no aterro que facilitam o escape de

gases decorrentes da decomposição do resíduo sólido aterrado (rejeito);

problemas de vazamento de chorume e percolação do mesmo em

decorrência da falta de canais de drenagem deste efluente; problemas

operacionais em decorrência de paralisação do corpo funcional atuante no

aterro e consequente acúmulo de resíduos sólidos.

Ineficiência da coleta seletiva: problema ocasionado pela

irresponsabilidade dos geradores de resíduos sólidos recicláveis que não

dispõem os sacos plásticos contendo resíduos sólidos recicláveis nos dias

corretos de coleta; paralisação dos funcionários responsáveis pela coleta

seletiva e ocorrência de intempéries.

Paralisação de coleta de resíduos e limpeza pública: caso haja algum

evento que cause a paralisação da coleta de resíduos, seja por acidente

ou por lutas em função de aumento de salários, é imprescindível que

sejam realizadas algumas ações, uma vez que o acúmulo de resíduos em

vias públicas e a não ocorrência da limpeza urbana ocasiona incômodo à

população e pode comprometer a saúde pública e ambiental. Algumas

ações para emergência e contingência são: acionar órgão gestor dos

resíduos sólidos, nesse caso a Prefeitura Municipal de Guarani, para que

seja realizada a limpeza de locais públicos emergenciais como hospitais,

escolas, pontos de ônibus e outros. Além disto, também se pode realizar

uma campanha de comunicação, com o objetivo de avisar a sociedade

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sobre a ocorrência da paralisação e, pedir a colaboração social para

manutenção da limpeza pública.

1.1.4 DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS

O município de Guarani é naturalmente bem drenado, tendo sua extensão

territorial dividida em 14 sub-bacias principais, além das complementares. Dentre as

14 sub-bacias principais, 10 são alongadas e 4 são circulares, com maior tendência

a ocorrência de enchentes.

Diagnosticou-se que na área urbana, aproximadamente 130 hectares estão

sujeitos a eventos de enchentes ou inundação, sendo que desse total, 30 hectares

são de ocupação humana, indicando um potencial de riscos à população de Guarani

em consequência tem-se a necessidade de avaliar a ocupação em áreas de maiores

riscos, de modo a prevenir a população dos impactos causados pelos eventos

críticos.

Um dos principais fatores para causa de grandes alagamentos e enchentes,

no município, deve-se a grande taxa de impermeabilização situada na porção baixa

da bacia, restringindo a ocorrência de zonas de amortecimento para a vazão

escoada, logo, tem-se a necessidade em implantar meios para contenção de águas

pluviais em tais áreas críticas.

Com base nas informações diagnosticadas e nas análises prospectivas,

levantaram-se os seguintes eventos de emergência e contingência no setor de

drenagem urbana e manejo das águas pluviais:

Ocorrência de enchentes e alagamentos no município: devido à presença

de sub-bacias circulares e áreas com grande taxa de impermeabilização.

Riscos à saúde pública e qualidade ambiental: verificada ocupação de

áreas de risco e a presença de ligações clandestinas de esgoto na rede de

drenagem, ocasionando mau cheiro às vias, as quais também recebem

grande carga poluidora às vias públicas, além da probabilidade de eventos

de enchentes e alagamento expondo riscos à saúde da população, sendo

por contato direto ou por atração de animais vetores;

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Ocorrência de processos erosivos: por insuficiência da rede de drenagem,

ausência ou ineficiência de dissipadores de águas pluviais inexistências de

APPs e áreas protegidas.

1.2 ANÁLISE SWOT

A Análise SWOT é uma ferramenta de planejamento estratégico, utilizada

para reflexão e posicionamento atual em relação ao objeto de estudo. O termo

SWOT, do idioma inglês, é uma sigla formada pelas iniciais das palavras que

significam: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Assim, dentro do ambiente

interno ao planejamento, avaliam-se quais as forças e fraquezas, e no ambiente

externo, as oportunidades e ameaças.

A execução da Análise SWOT no PMSB possibilita a compilação das

informações, viabilizando as tomadas de decisão e garantindo a adoção de

estratégias adequadas e pontuais para combater ameaças do ambiente externo e

fraquezas do ambiente interno, promovendo também melhor emprego das

potencialidades de suas forças internas para anular ameaças externas e aproveitar

as oportunidades do ambiente externo, que por sua vez diminuem as fraquezas

internas.

Os fatores influenciáveis ao planejamento são denominados como itens de

reflexão sobre o objeto de estudo, os quais são classificados como forças,

fraquezas, oportunidades e ameaças, conforme seu modo de interferência (positivo

ou negativo) e seu ambiente de atuação (interno ou externo), gerando a matriz

SWOT, apresentada abaixo:

Tabela 1.4 - Matriz SWOT

Contribui Prejudica

Inte

rno

s

S (Strengths)

Forças

W (Weaknesses)

Fraquezas

Exte

rno

s

O (Oportunities)

Oportunidades

T (Threats)

Ameaças

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Os itens de reflexão levantados para o planejamento estratégico desenvolvido

no PMSB são classificados como forças, fraquezas, oportunidades e ameaças nos

âmbitos da administração pública municipal e dos quatro setores de saneamento

básico, como podem ser observados nas matrizes SWOT apresentadas na

sequência.

Tabela 1.5 - Administrações Municipais Relacionadas ao Setor de Saneamento Básico

Contribui Prejudica

Inte

rno

s

Fundos fornecidos por órgãos governamentais;

Investimentos e iniciativas de setores públicos e privados para melhoria do saneamento

público;

Elaboração do PMSB.

Estrutura organizacional do município e dos setores de saneamento;

Inexistência de um sistema de regularização fundiária;

Inexistência de sistematização e acessibilidade das informações;

Inexistência de legislação de ordenamento territorial;

Inexistência de um cadastro técnico multifinalitário;

Educação ambiental relacionada aos quatro setores de saneamento;

Baixa participação social nos eventos referentes ao PMSB;

Localização e manejo do matadouro;

Ineficiência de fiscalização dos serviços.

Exte

rno

s

Estabelecimento de novas parcerias;

Desenvolvimento de planos e projetos bem direcionados;

Recuperação Ambiental;

Melhorias nos serviços sanitários.

Fiscalização;

Recursos mal aplicados;

Perda de informações devido à ausência de sistematização;

Resistência a mudanças.

Analisando a Tabela 1.5, constata-se que as fraquezas apresentadas pelas

administrações municipais relacionadas ao setor de saneamento básico para gestão

dos serviços que compõem tal sistema são oriundas da estrutura organizacional do

município e dos setores de saneamento, em conjunto com a inexistência de

documentações e procedimentos como: sistematização e acessibilidade às

informações, legislação de ordenamento territorial, cadastro técnico multifinalitário,

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educação ambiental relacionada aos quatro setores de saneamento, localização

apropriada para o matadouro e eficiência de fiscalização dos serviços.

Ressalta-se ainda uma fraqueza preocupante: a deficiente participação social

da população no município de Guarani nos eventos realizados para elaboração do

PMSB. Sabe-se que a população é o principal agente executor e de controle social

das ações propostas no plano, uma vez que esta tem pleno domínio sobre as

dificuldades e carências existentes no município, e sendo assim, é a população que

agirá como fiscalizadora da execução das ações propostas no PMSB ao longo do

horizonte de planejamento.

Considerando que, se as reuniões setoriais realizadas para apresentação do

Diagnóstico não tiveram participação representativa do município de Guarani,

mesmo que esgotado todos os recursos de mobilização social (convites, cartazes,

anúncio em jornal de circulação regional e rádio local, carro de som, mídia eletrônica

– Facebook e site da Prefeitura), o perfil participativo do município terá de mudar

para que haja efetividade do PSMB.

Esta e as outras fraquezas deverão ser combatidas e/ou amenizadas com o

bom uso das forças presentes na administração principal, como os fundos

fornecidos por órgãos governamentais, investimentos e iniciativas dos setores

públicos e privados para melhoria do saneamento básico municipal, programas de

mobilização social permanente, bem como a elaboração do PMSB.

A adequação da situação atual diagnosticada pode ser realizada tendo bom

emprego das forças administrativas e proveito de oportunidades como

estabelecimento de parcerias e desenvolvimento de programas, projetos e ações

bem direcionados à melhoria do sistema de saneamento básico de Guarani.

As reformas administrativas previstas para melhorias nos serviços de

sanitários devem precaver ameaças externas, garantindo a execução do PMSB, a

boa gestão de recursos, sistematização e acesso às informações e a conformidade

legal dos setores.

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Tabela 1.6 – Matriz SWOT do Sistema de Abastecimento de Água

Contribui Prejudica

Inte

rno

s

Existência do SAEG;

Abundância Recursos Hídricos;

Atendimento à população;

Existência de rede de distribuição.

Poços não outorgados;

Inexistência de banco de dados sobre o sistema de abastecimento de água na área

rural;

Deficiências das instalações da rede de adução de água;

Ausência de tratamento de água;

Ausência de monitoramento de qualidade de água;

Deficiências nos sistemas;

Ausência de medição de consumo;

Consumo elevado;

Tarifação inadequada.

Exte

rno

s Opção de tratamento simplificado;

Organização dos sistemas de distribuição;

Levantamento dos consumidores especiais;

Implantação de tarifa adequada.

Alta vulnerabilidade à contaminação dos mananciais subterrâneos;

Dependência de apenas um sistema captação (águas subterrâneas);

Escassez de recursos;

Riscos operacionais;

Riscos à saúde da população;

Inexistência de sistemas alternativos para o abastecimento de água em casos de

emergência.

A Tabela 1.6 descreve as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças para o

setor de abastecimento de água em Guarani. A existência do SAEG é uma força que

deve ser empregada para combater fraquezas, por meio de esforços administrativos,

buscando o requerimento das outorgas dos poços utilizados para o abastecimento

público de água, auxiliando no desenvolvimento de projetos e execuções que

proporcionem melhorias ao abastecimento de água, como a implantação de ETA, o

monitoramento da qualidade da água, a reestruturação no sistema de abastecimento

e a tarifação adequada, que garanta a sustentabilidade do sistema.

Ao inibir as fraquezas relacionadas à qualidade da água, tem-se a proteção

contra ameaças externas como os riscos à saúde populacional em função da

vulnerabilidade à contaminação dos mananciais subterrâneos.

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A força expressa pela disponibilidade de recursos hídricos proporciona o

aproveitamento de oportunidades como a opção de tratamento simplificado,

verificando a qualidade da água e se essa é condizente ao tratamento. O

atendimento a toda população urbana é uma força que deve ser mantida e protegida

contra as ameaças decorrentes pelo crescimento populacional, tendo como

oportunidade a ampliação e adequação do sistema.

Tabela 1.7 – Matriz SWOT do Sistema de Esgotamento Sanitário

Contribui Prejudica

Inte

rno

s Existência do SAEG;

Rede coletora; manutenção (PV);

Projeto água viva (incentivo à implantação de fossas sépticas em propriedades rurais).

Deficiências das instalações da rede de esgotamento sanitário;

Inexistência de banco de dados sobre o sistema de esgotamento na área rural;

Inexistência da ETE;

Inexistência de monitoramento dos efluentes lançados;

Lançamento irregular; Esgoto a céu aberto;

Ausência de fiscalização de efluentes gerados na área rural.

Inexistência de tarifação para o sistema de esgotamento sanitário;

Inexistência de informação/fiscalização sobre o lançamento clandestino de esgoto

na rede pluvial.

Exte

rno

s Implantação de ETE;

Lançamento de efluente tratado;

Implantação de Sistema tarifário adequado;

Ampliação do projeto água viva.

Proliferação de doenças;

Potencial poluidor;

Comprometimento da qualidade ambiental;

Dificuldade para localização da área de implantação da ETE.

Os fatores que contribuem e prejudicam o sistema de esgotamento sanitário

no município de Guarani, tanto em cenários internos, como externos, podem ser

visualizados na Tabela 1.7. Assim como o setor de abastecimento de água, o setor

de esgotamento sanitário também tem como força a existência do SAEG, autarquia

responsável pelos serviços de coleta de esgoto, a qual atende toda a área urbana do

município, realizando a manutenção das redes por meio de poços de visita.

No entanto, o setor tem inúmeras fraquezas como: deficiências na rede,

inexistência de ETE, lançamentos irregulares, inexistência monitoramento do

efluente e do corpo receptor, além da existência de lançamento clandestinos nas

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redes pluviais. O sistema também tem como fraqueza a falta de arrecadação de

fundos para se manter, devido à inexistência de tarifas para realização de seus

serviços.

Assim, constata-se a necessidade do setor de esgotamento sanitário utilizar

suas forças expressas pela existência do SAEG e os serviços já prestados pelo

mesmo para combater as fraquezas diagnosticadas, visando as oportunidades como

a implantação da ETE, regularização do lançamento de efluentes e a implantação do

sistema tarifário adequado, o que protegerá o sistema contra ameaças em função do

potencial poluidor do esgoto, que traz riscos à saúde pública e qualidade ambiental.

A implantação da ETE é uma oportunidade que tem como ameaça a definição

da área de suas instalações, em função dos possíveis incômodos trazidos à

população vizinha, como odor e interferências no acesso local, deste modo devem

ser empregadas forças atribuídas ao SAEG, seus serviços, bem como os esforços

dos setores públicos e privados voltados para o saneamento básico municipal, para

a realização de estudo de concepção que possibilite definir alternativas de áreas

para instalações da ETE, visando eficiência do tratamento, custo-benefício e maior

aceitação social.

A fraqueza expressa pela ausência de registros e fiscalização dos efluentes

gerados na área rural vem sendo mitigada com o Projeto Água desenvolvido pela

CEAVARP em parceria com a Brookfield Incorporações, consistindo em uma força

empregada para regularização de efluentes gerados na área rural. A problemática

associada à geração e descarte de efluentes na área rural pode ser sanada com o

aproveitamento de oportunidades como cadastramento e controle dos geradores

situados na área rural, e ampliação do Projeto Água Viva.

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39

Tabela 1.8 – Matriz SWOT de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos

Contribui Prejudica

Inte

rno

s

Administração eficiente;

Separação dos resíduos conforme sua origem/tipo de material;

Destinação final pertinente à caracterização dos resíduos;

Abrangência da coleta;

Comercialização de resíduos recicláveis;

Comercialização do composto oriundo do processo de compostagem;

Encaminhamento dos RSSSS ao tratamento adequado.

Inexistência de PGRSU;

Alto custo operacional do sistema;

Ineficiência na separação na fonte;

Ausência de logística reversa;

Inadequação dos equipamentos para manejo;

Ausência de controle sistematizado dos processos;

Inexistência de aterro sanitário;

Ausência de PGRSSS;

Armazenamento inadequado dos resíduos recicláveis;

Recicláveis vendidos a preços inferiores ao de mercado;

Disposição final dos rejeitos não conforme as normas;

Valas do aterro sanitário em estágio final;

Abrigo de RSSS inadequado;

Inexistência de áreas de transbordo;

Cobrança inexpressiva pelos serviços.

Exte

rno

s

Redefinição do trajeto;

Distribuição das funções dos servidores;

Acordos setoriais para logística reversa;

Definição de eco-ponto(s) para disposição de resíduos, principalmente para o atendimento de

moradores das áreas rurais;

Estudos de concepção para implantação do aterro sanitário.

Resistência dos colaboradores às mudanças;

Área do aterro.

Os resultados da análise das forças, fraquezas, ameaças e oportunidades

para o setor Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos estão expressos na

Tabela 1.8. Nota-se a robusta lista de forças existentes neste sistema, dentre essas

está a separação dos resíduos sólidos na fonte geradora e a respectiva destinação

final dos resíduos, ambos pertinentes à classificação dos resíduos sólidos

estabelecida na NBR 14.001/2004.

Apesar da existência da separação ser uma força, a separação ocorre de

forma não eficiente, e isto é uma fraqueza do sistema. É necessário que sejam

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realizadas ações de educação ambientada junto à população, orientando-os quanto

à existência dos grupos de resíduos recicláveis e demonstrando que a incorreta

separação dos resíduos torna inviável a reciclagem de alguns destes materiais.

Salienta-se que a totalidade da abrangência da coleta na área urbana para os

resíduos recicláveis, rejeitos e resíduos orgânicos, também é uma força, uma vez

que a coleta feita com frequência garante a não acumulação destes resíduos nas

vias públicas evitando assim, a atração de vetores de doenças.

A destinação final dos resíduos é considerada uma força, uma vez que a

comercialização dos resíduos sólidos recicláveis, apesar de não garantir a

sustentabilidade do sistema, contribui para a administração da própria Usina de

Triagem e Compostagem do município.

O mesmo ocorre com o adubo orgânico resultante do processo de

compostagem: os resíduos sólidos de varrição (provenientes da limpeza pública)

adicionados aos resíduos sólidos orgânicos são maturados por processos biológicos

e resultam em compostos que podem ser utilizados como adubo. A venda do adubo

pela Usina de Triagem também colabora para a receita da Usina.

Grande parte da responsabilidade da existência das forças relatadas é da

Prefeitura Municipal de Guarani, que realiza a gestão deste setor de forma eficiente.

A prefeitura é responsável não só pelos resíduos citados anteriormente, mas

também pela destinação final dos resíduos de serviços de saúde por meio de

terceirização desta etapa. Esta terceirização foi realizada por meio de um contrato

com uma empresa especializada no gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços

de saúde, cuja destinação final é a incineração.

É imprescindível ressaltar que, por não existir um plano de gerenciamento de

resíduos sólidos de serviços de saúde para as unidades de atendimento médico

(categorizado como uma fraqueza), o abrigo dos resíduos sólidos de serviços de

saúde não é adequado à legislação ambiental vigente, bem como não há o

estabelecimento de diretrizes para manejo e segregação dos mesmos em

conformidade à legislação ambiental aplicável e a frequência de coleta de tais

resíduos (e seu respectivo manejo) devem ser reavaliados.

Além desta problemática, a partir da conclusão do diagnóstico foi possível

realizar a identificação das seguintes fraquezas: o alto custo operacional do setor de

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resíduos sólidos, a ausência do controle sistematizado do processo - inclusa a

definição das funções dos servidores, e a ausência da logística reversa que

ocasiona malefícios ao processo de triagem e ao processo de aterramento final, uma

vez que resíduos como pilhas, baterias e outros são aterrados.

A logística reversa, apesar de identificada como uma fraqueza no sistema

pode ser solucionada pela oportunidade de execução de acordos setoriais, o qual

firma-se o contrato entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores

ou comerciantes, com o objetivo de implantar a responsabilidade compartilhada pelo

ciclo de vida do produto.

O sistema de gerenciamento de resíduos sólidos apresenta também

problemas quanto ao dimensionamento dos acondicionantes de resíduos sólidos, a

inexistência de áreas de transbordos ou eco-pontos, as características do veículo

coletor de resíduos sólidos e a rota realizada pelo caminhão de coleta, que não é

otimizada e acarreta custos desnecessários ao órgão gestor do sistema.

Uma vez planejado e otimizado o processo de gerenciamento de resíduos

sólidos, pode-se iniciar o planejamento da ampliação da abrangência de coleta para

áreas anteriormente não contempladas, como as áreas rurais, sendo identificada na

fraqueza da inexistência de um roteiro de coleta, uma oportunidade de melhoria para

redefinição deste trajeto e contemplação de novas áreas.

O setor de resíduos ainda possui uma fraqueza de extrema relevância: a

inexistência de um aterro sanitário, cuja instalação é exigida pela Política Nacional

de Resíduos Sólidos até agosto 2014. Diante deste contexto, identifica-se a

necessidade da adequação do município quanto à implantação do aterro sanitário,

preferencialmente de forma consorciada.

A realização dos estudos de concepção para implantação do aterro sanitário é

uma oportunidade. Todavia a escolha da área para implantação do aterro sanitário é

uma ameaça, uma vez que a instalação deste empreendimento pode causar

desvalorização imobiliária.

Referente às ameaças detectadas no setor de resíduos sólidos, detectou-se a

ameaça quanto a ocorrência das possíveis mudanças referentes à organização do

setor. Tais mudanças são alteração dos dias de coleta, do local de destinação dos

resíduos sólidos não recicláveis (rejeitos) para outro local que não próximo à usina

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de triagem do município, e o início de efetiva cobrança das tarifas de recolhimento

de entulho (resíduo sólido da construção civil) e de outras tarifas referentes à coleta

dos resíduos sólidos.

Para o setor de limpeza urbana foram identificadas as seguintes forças:

eficiência na varrição que atende todos os bairros e a limpeza de boca de lobos, a

qual auxilia o funcionamento do setor de drenagem. Além disso, a poda e corte de

árvores é feita pela prefeitura conforme a demanda, o que é outra força já que há um

órgão responsável pelo controle deste tipo de atividade.

Puderam ser identificadas as seguintes fraquezas: a utilização de herbicidas

para capina e roçagem e o itinerário da varrição urbana. O manuseio de compostos

químicos, como os herbicidas, deve ser feito de forma segura, utilizando os devidos

equipamentos de segurança para que o contato não ocasione uma contaminação.

Enquanto que o itinerário da varrição urbana deve ser avaliado, uma vez que a

necessidade de limpeza das vias públicas pode não exigir tamanha frequência.

Tabela 1.9 – Matriz SWOT de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais

Contribui Prejudica

Inte

rno

s

Existência de equipe técnica responsável pelo setor de drenagem;

Existência de equipe técnica responsável pela limpeza das galerias de drenagem pluvial;

Existência de dutos de drenagem já instalados pelo município.

Ocupação urbana em áreas suscetíveis a enchentes e inundações;

Ocorrência de alagamentos e enchentes em algumas regiões do município;

Inexistência de rede de drenagem em alguns bairros;

Subdimensionamento de galerias pluviais em alguns locais;

Entupimento de galerias pluviais;

Inexistência de dispositivos de dissipação das águas pluviais;

Inexistência de legislação que regulamente a construção de dispositivos de drenagem

pluvial em novos loteamentos.

Exte

rno

s

Implantação de sistemas de drenagem pluvial urbana;

Elaboração de projeto de contenção de águas pluviais nos lotes;

Elaboração de legislação que regulamente a construção de sistema de Drenagem pluvial em novos loteamentos, inclusive como obrigação do

empreendedor.

Desastres ambientais e antrópicos relacionados à cheia do Rio Pomba;

Problemas relacionados à ausência de sistema de drenagem pluvial urbana.

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Embora Guarani apresentar forças no setor de saneamento que compreende

a drenagem urbana e o manejo de águas pluviais, por dispor de rede de drenagem

natural e regime de chuva anual bem distribuídos, além da pavimentação na maior

parte das vias urbanas.

O município enfrenta inúmeros problemas em função das deficiências do

setor expressas pelas seguintes fraquezas: ocupação urbana em áreas suscetíveis a

enchentes e inundações, ocorrência de alagamentos e algumas regiões do

município, subdimensionamento galerias pluviais e entupimento das mesmas em

alguns locais, inexistência de dispositivos de dissipação de águas pluviais e de

legislação que regulamente construção de dispositivos de drenagem pluvial em

novos loteamentos.

Além das fraquezas diagnosticadas, a drenagem urbana do município de

Guarani também está suscetível a ameaças externas representadas por desastres

ambientais e antrópicos relacionados à cheia do Rio Pomba, o principal rio na bacia

de drenagem natural que abrange a extensão territorial do município, e demais

problemas relacionados à ausência de drenagem pluvial urbana.

As fraquezas e ameaças diagnosticadas podem ser amenizadas com as

forças do setor de drenagem urbana e manejo de águas pluviais de Guarani, no

entanto, é necessário o aproveitamento das oportunidades de adequação do

sistema, favorecidas pelos investimentos e esforços sociais para melhorias no

saneamento básico municipal, promovendo a realização de projetos e ações como a

implantação de sistema de drenagem pluvial urbana, desenvolvimento e execução

de projetos de contenção de águas pluviais nos lotes e laboração de legislação que

regulamente a construção de sistema de drenagem pluvial em novos loteamentos,

inclusive como obrigação do empreendedor.

1.3 CENÁRIOS, OBJETIVOS E METAS

A definição dos cenários, objetivos e metas é fundamentada nas informações

técnicas e participativas consolidada na etapa do diagnóstico como referência de

cenário atual e a respectiva avaliação realizada por meio do uso da ferramenta de

planejamento estratégico (Matriz SWOT), a qual foi posteriormente avaliada e

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analisada a fim de direcionar os avanços necessários para prospecção de

demandas futuras.

Assim, foram estabelecidos objetivos abrangentes que visam a melhoria das

condições de cada setor de saneamento e da saúde pública, sendo primordial a

identificação e sistematização das principais expectativas manifestadas pela

população a respeito dos cenários futuros a serem construídos.

Além das informações diagnosticadas e analisadas, a definição dos cenários,

objetivos e metas abrangem as aspirações sociais discutidas nos eventos setoriais,

resultando na pactuação de consensos mínimos sobre o futuro dos setores de

saneamento, procurando atender desejos, potencialidades e oportunidades

estratégicas.

A seguir serão apresentadas as tabelas com os cenários, objetivos e metas

definidos para administração pública relacionada sistema de saneamento básico e

os setores que compõem o mesmo.

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Quadro 1.1 – Cenários e Prospectivas técnicas para o Setor Político Institucional de Saneamento.

Cenário Atual Cenário Futuro

Situação Político-institucional do Saneamento

Objetivos

Metas (imediato,

curto, médio e longo prazo)

Prioridade

Inexistência de sistema de monitoramento dos problemas de saúde relativos às doenças de veiculação hídrica

1.1 Criar sistema, juntamente com o setor municipal de saúde, para o monitoramento dos problemas relacionados a doenças de veiculação hídrica

imediato Nos três

anos

Inexistência de Cadastro Técnico Multifinalitário que defina tipos de consumidores/geradores para os quatro setores de saneamento

1.2 Promover o recadastramento imobiliário, criando um novo cadastro técnico multifinalitário que defina os tipos/tamanhos de consumidores/geradores dos setores de saneamento

imediato Nos três

anos

Inexistência de sistema de fiscalização municipal dos serviços e infraestruturas dos quatro setores de saneamento

1.3 Criar sistema de fiscalização municipal para os serviços dos quatro setores de saneamento, estabelecendo indicadores sanitários para melhor avaliação dos serviços e infraestruturas destes setores

curto

Nos quatro primeiros anos de PMSB

Inexistência de regulamentos para a prestação de serviços nos quatro setores de saneamento

1.4 Instituir a Lei Municipal de Saneamento Básico (PMSB), bem como os regulamentos dos quatro setores de saneamento

imediato Dois

primeiros anos

Inexistência de agência reguladora para os quatro setores de saneamento

1.5 Instituir sistema de regulação dos quatro setores de saneamento, buscando a vinculação/parceria do município com agência reguladora existente no estado ou região

imediato Nos três

anos

Inexistência de dispositivo tributário para atualização/adequação de valores de taxas/tarifas cobradas sobre a prestação de serviços de saneamento básico

1.6 Promover a atualização da Legislação Tributária do Município, prevendo a criação e/ou adequação dos valores de taxas/tarifas para cobrança pelos serviços de saneamento presados pelo município

imediato Nos três

anos

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Inexistência de programa integrado de educação ambiental junto à comunidade, focada para os setores de saneamento básico, saúde pública e preservação ambiental

1.7 Criar programa e realizar campanhas de educação ambiental junto à população, voltadas para os quatro setores de saneamento, que foquem temas como: redução do consumo de água, reutilização da água da chuva e de águas servidas para fins não potáveis, separação de resíduos na origem, manutenção de áreas permeáveis nos lotes, limpeza urbana, entre outros

imediato, curto,

médio e longo

Ao longo dos 20 anos do PMSB

Dificuldades com a estrutura física/organizacional dos setores de saneamento

1.8 Promover a estruturação dos quatro setores de saneamento quanto a equipamentos, mobiliário, softwares, veículos, entre outros

imediato e curto

Nos quatro primeiros anos de PMSB

1.9 Revisar o Plano de Cargos, Carreira e Salários referente aos quatro setores de saneamento com o intuito de possibilitar a adequação do quadro técnico dos setores

imediato e curto

Nos quatro primeiros anos de PMSB

Baixa participação social no planejamento e gestão municipal

1.10 Criar mecanismos permanentes para o controle social do processo de planejamento e gestão municipal, destacando os quatro setores do PMSB e correlatos.

imediato, curto,

médio e longo

Ao longo dos 20 anos do PMSB

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Quadro 1.2 – Cenários e Prospectivas técnicas para o Setor de Abastecimento de Água.

Cenário Atual Cenário Futuro

Situação da Infraestrutura de

Abastecimento de Água Objetivos

Metas (imediato,

curto, médio e longo prazo)

Prioridade

Existência de poços não outorgados

2.1 Regularizar os poços não outorgados

imediato Dois

primeiros anos

Inexistência de um banco de dados integrado sobre o sistema de abastecimento de água na área urbana e rural

2.2 Criar banco de dados integrado que contemple o cadastramento de todas as informações sobre o esgotamento sanitário da área urbana e rural

imediato Dois

primeiros anos

2.3 Analisar a qualidade da água para abastecimentos nas áreas rurais

imediato, curto, médio e

longo

Ao longo dos 20 anos do

PMSB

Lançamento de esgoto em corpos hídricos

2.4 Criar sistema periódico para análise da qualidade dos corpos hídricos

imediato, curto, médio e

longo

Ao longo dos 20 anos do

PMSB

2.5 Criar programas para a melhoria da qualidade da água

imediato Nos três

anos

2.6 Monitorar a qualidade dos corpos hídricos segundo parâmetros legais estipulados

imediato, curto, médio e

longo

Ao longo dos 20 anos do

PMSB

Captação exclusivamente de água subterrânea

2.7 Elaborar estudo para avaliar a viabilidade de fontes alternativas para captação de água

imediato Dois

primeiros anos

Deficiência das instalações da rede de água bruta

2.8 Redirecionar os dutos ligados diretamente à rede de distribuição para reservatórios

curto Dois

primeiros anos

2.9 Avaliar a capacidade de abastecimento dos poços

imediato Dois

primeiros anos

2.10 Avaliar a capacidade de abastecimento dos reservatórios

imediato Dois

primeiros anos

Ausência de tratamento de água

2.11 Elaborar de um projeto de uma ETA

imediato Dois

primeiros anos

Ausência de tratamento de água

2.12 Construir a ETA curto Primeiro ano

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Tarifação inadequada para o sistema de abastecimento de água

2.13 Desenvolver estudo para hidrometração das economias do sistema de abastecimento de água

imediato Primeiro ano

2.14 Desenvolver estudo sobre métodos de tarifação para o setor de abastecimento de água

imediato Primeiro ano

2.15 Instituir a cobrança de tarifa a fim viabilizar o sistema de abastecimento de água, garantindo a autossustentabilidade

curto Primeiro ano

Inexistência de sistema para emergências e contingências

2.16 Desenvolver estudo para implantação de sistemas de abastecimento de água para suprir emergências e contingências

imediato Nos três

anos

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Quadro 1.3 – Cenários e Prospectivas técnicas para o Setor de Esgotamento Sanitário.

Cenário Atual Cenário Futuro

Situação da Infraestrutura de

Esgotamento Sanitário Objetivos

Metas (imediato,

curto, médio e longo prazo)

Prioridade

Deficiências das instalações da rede de esgotamento sanitário

3.1 Substituir anilhas antigas imediato e

curto

Ao longo dos primeiros oito

anos do PMSB

3.2 Adequar os pontos onde ocorre o estrangulamento das tubulações

imediato e curto

Ao longo dos primeiros oito

anos do PMSB

Inexistência de banco de dados integrado sobre o sistema de esgotamento sanitário na área urbana e rural

3.3 Criar banco de dados integrado que contemple o cadastramento de todas as informações sobre o esgotamento sanitário da área urbana e rural

imediato Nos três anos

Lançamento de esgoto in natura nos corpos hídricos

3.4 Criar sistema para o monitoramento do efluente lançado nos corpos hídricos

imediato Nos três anos

Inexistência de sistema de tratamento do esgoto sanitário na área urbana e rural

3.5 Avaliar, reformular/atualizar projeto de ETE para área urbana

imediato Primeiro ano

3.6 Adquirir área/terreno para a construção de ETE

imediato Nos três anos

3.7 Executar o projeto da ETE imediato e

curto

Nos quatro primeiros anos

do PMSB

3.8 Elaborar estudo de viabilidade para implantação de sistemas alternativos de tratamento de esgoto sanitário na área rural

imediato Nos três anos

Inexistência de tarifação para o sistema de esgotamento sanitário

3.9 Desenvolver estudo sobre métodos de tarifação para o setor de esgotamento sanitário

imediato Primeiro ano

3.10 Instituir a cobrança de tarifa a fim viabilizar o sistema de esgotamento sanitário, garantindo a autossustentabilidade

curto Primeiro ano

Inexistência de informação sobre o lançamento clandestino de esgoto na rede pluvial

3.11 Identificar e remanejar os pontos de lançamento de esgoto na rede de drenagem pluvial

curto Dois primeiros

anos

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Quadro 1.4 – Cenários e Prospectivas técnicas para o Setor de Manejo de Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana.

Cenário Atual Cenário Futuro

Situação da Infraestrutura de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos Objetivos

Metas (imediato, curto, médio e longo prazo)

Prioridade

Inexistência de PGRSU.

4.1 Elaborar e executar do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, buscando a adequação dos serviços existentes às normas e legislações pertinentes.

Imediato. Primeiro

ano.

4.2 Extinguir o uso de herbicidas no processo de limpeza urbana (em substituição da capina e roçagem), respeitando o estabelecido nas normas e legislações pertinentes.

Imediato. Primeiro

ano.

4.3 Estabelecer, dentro do PGRSU, processos para a execução dos serviços de capina e roçagem.

Imediato. Primeiro

ano.

4.4 Rever e estabelecer, dentro do PGRSU, itinerário para a coleta de resíduos na área urbana, de modo a otimizar os serviços.

Imediato. Primeiro

ano.

4.5 Rever, dentro do PGRSU, e estabelecer itinerário para a varrição e limpeza das vias e logradouros públicos da área urbana.

Imediato. Primeiro

ano.

Inexistência de sistema de coleta de resíduos na área rural.

4.6 Implantar a coleta de resíduos na área rural, conforme PGRSU.

Imediato. Nos três

anos.

4.7 Criar áreas de transbordo na zona rural, conforme PGRSU.

imediato e curto. Nos cinco primeiros

anos.

Armazenamento inadequado dos resíduos recicláveis.

4.8 Construir/adequar galpão com baias adequadas para o armazenar os materiais recicláveis na Usina de Triagem e Compostagem de Resíduos.

imediato e curto.

Nos quatro primeiros anos de PMSB.

Inexistência de PGRSSS.

4.9 Elaborar Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde, buscando a adequação dos serviços existentes às normas e legislações pertinentes.

Imediato. Primeiro

ano.

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4.10 Executar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde, buscando a adequação dos serviços existentes às normas e legislações existentes.

imediato e curto.

Nos oito primeiros anos de PMSB.

Abrigos inadequados para os RSSS.

4.11 Adequar espaços de armazenamento seguindo as condições impostas na NBR 12.809 e no PGRSSSS.

Imediato. Primeiro

ano.

Inexistência de área adequada para destinação final dos rejeitos (aterro sanitário).

4.12 Elaborar plano de encerramento da área de disposição de rejeitos que se encontra em estágio final de utilização, conforme normas e legislações pertinentes.

Imediato. Primeiro

ano.

4.13 Executar o plano de encerramento da área de disposição final de rejeitos.

imediato e curto.

Nos quatro primeiros anos do PMSB.

Inexistência de área adequada para destinação final dos rejeitos (aterro sanitário).

4.14 Promover o cumprimento das exigências legais dispostas na Lei Federal 12.305/10, visando dar destinação correta aos resíduos sólidos gerados no município, por meio da elaboração de estudo que vise soluções alternativas, tais como os consórcios intermunicipais.

Imediato. Nos três

anos.

Dificuldades no gerenciamento da comercialização dos resíduos recicláveis.

4.15 Melhorar a qualidade do material coletado e o seu armazenamento, visando melhores condições de comercialização do material reciclável.

Imediato. Nos três

anos.

Ausência de controle sistematizado dos processos de gestão.

4.16 Levantar/identificar e cadastrar os geradores de resíduos especiais do município.

imediato e curto.

Nos oito primeiros anos de PMSB.

4.17 Informatizar os dados referentes aos serviços de coleta de resíduos e limpeza urbana, integrando-os em um banco de dados unificado.

imediato e curto.

Nos oito primeiros anos de PMSB.

Cobrança inexpressiva pelos serviços coleta de resíduos e limpeza urbana.

4.18 Elaborar estudo para a adequação dos valores cobrados pela prestação de serviços coleta de resíduos e limpeza urbana.

Imediato. Nos três

anos.

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Quadro 1.5 – Cenários e Prospectivas técnicas para o Setor de Drenagem e Manejo das águas pluviais urbanas.

Cenário Atual Cenário Futuro

Situação da Infraestrutura de Drenagem Urbana e

Manejo de Águas Pluviais Objetivos

Metas (imediato,

curto, médio e

longo prazo)

Prioridade

Ocupação urbana irregular de áreas suscetíveis a enchentes e inundações.

5.1 Levantar e mapear as áreas de risco, em todo o território do município, delimitando áreas não ocupáveis, como APP's, de várzea, etc.

Imediato. Nos três

anos.

Ocorrência de alagamentos e enchentes em alguns bairros do município.

5.2 Monitorar as variáveis climáticas, a fim de se ter previsão dos períodos de alagamentos, com objetivo de alertar a população quando houver a possibilidade de ocorrência deste tipo.

imediato, curto, médio

e longo.

Ao longo dos 20 anos do PMSB.

Inexistência de rede de drenagem em alguns bairros do município.

5.3 Ampliar a rede de drenagem nos bairros que não disponilizam deste sistema.

Curto.

Nos oito primeiros anos de PMSB.

Subdimensionamento de galerias pluviais em alguns pontos da rede de drenagem.

5.4 Adequar à rede de drenagem existente, considerando, como base de cálculo para o diâmetro das tubulações, o volume de água coletada.

Curto.

Nos oito primeiros anos de PMSB.

Entupimento de galerias pluviais.

5.5 Promover a limpeza constante das galerias pluviais.

Imediato, curto, médio

e longo.

Ao longo dos 20 anos do PMSB.

Inexistência de dispositivos de dissipação das águas pluviais.

5.6 Identificar pontos na área urbana que necessitam de dispositivos de dissipação de águas pluviais.

Imediato. Nos três

anos.

Inexistência de legislação que regulamente a construção de dispositivos de drenagem pluvial em novos loteamentos.

5.7 Elaborar legislação municipal, com base nas legislações federais de parcelamento, uso e ocupação do solo urbano, que regulamente a construção de sistema de drenagem pluvial em novos loteamentos, determinando as responsabilidades e deveres de todos os envolvidos.

Imediato. Primeiro

ano.

Sistemas para Emergências e Contingências.

5.8 Elaborar um Sistema para Emergências e Contingências.

Imediato. Primeiro

ano.

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1.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluída a etapa de Prospectiva e Planejamento estratégico, tem-se o

conhecimento de quais são os objetivos e metas a serem alcançadas, bem como a

prioridade atribuída a esses, de acordo com as necessidades verificadas a partir da

compilação das informações obtidas com os eventos de mobilização social e o

desenvolvimento do Diagnóstico Técnico-Participativo, realizando-se projeção de

demandas e prospectivas técnicas e análise SWOT.

A realização desta etapa, onde foram empregadas as ferramentas de

planejamento estratégico culminou na definição dos cenários atuais sobre o

município e seu sistema de saneamento básico, a avaliação dos cenários futuros e o

estabelecimento dos objetivos, metas e suas respectivas prioridades, fomentando a

fase posterior na qual são desenvolvidos programas, projetos e ações ao PMSB.

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2 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES

Após o estabelecimento das prospectivas e demandas técnicas, do

planejamento estratégico, bem como dos cenários, objetivos e metas para o controle

e a gestão dos serviços de saneamento expostos no Produto D, serão discutidos

neste produto os Programas, Projetos e Ações que constituem fase primordial para

proporcionar melhorias nos quatro setores de Saneamento Básico.

Os programas estabelecidos devem estar em consonância com as legislações

e resoluções ambientais vigentes, com os objetivos e ações propostas neste Plano

de Saneamento, bem como outros instrumentos de gestão existentes do município,

como o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei do

Orçamento Anual (LOA).

Além disto, os programas, projetos e ações foram propostos objetivando a

universalização do acesso aos serviços dos quatro setores de saneamento básico

universal, a articulação com as políticas públicas de desenvolvimento visando o

combate à pobreza, a exploração sustentável dos recursos hídricos, a proteção do

meio ambiente e a promoção da saúde e o bem estar da população.

Os programas descritos neste produto são constituídos por ações. Cada uma

foi estabelecida para atingir os objetivos desejáveis, considerando os cenários

presentes e os cenários futuros, os quais se pretende chegar. As ações previstas

para cada programa contido neste produto foram estipuladas considerando as metas

imediatas, de curto, médio e longo prazo.

O conteúdo deste produto tem por objetivo orientar o processo de

planejamento dos setores do saneamento básico, a fim de que se encontrem

soluções compatíveis à sustentabilidade ambiental, ao crescimento econômico e à

equidade social nos municípios.

Este produto, além de estabelecer os projetos, programas e ações, também

estipulará as responsabilidades do poder público na atuação de cada um dos

setores de saneamento básico, bem como as ações a serem desenvolvidas quanto

à prestação de serviços de saneamento.

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Considerando os cenários atuais identificados por meio do diagnóstico

técnico-participativo e os cenários futuros desejáveis, dependentes dos objetivos,

metas e prioridades estabelecidos, serão determinados programas.

Estes programas serão compostos por ações executáveis a serem atendidas

nos prazos estipulados (imediato, curto, médio e longo), admitindo soluções

graduais e progressivas. O objetivo principal destes programas é a promoção do

atendimento às demandas e prioridades da sociedade, uma vez que o horizonte do

plano é de 20 anos, e este deverá ser elaborado conforme as necessidades do

município. Ressalta-se que as previsões das ações não asseguram a eficácia do

PMSB, também existem medidas de implementação, desenvolvimento de projetos e

ações efetivas que deverão ser realizadas para alcançar os cenários futuros

desejáveis.

Os programas, projetos e ações estarão dispostos organizadamente por

setor, em tabelas que constarão o item abordado, os objetivos (estabelecidos no

Produto D), o programa a ser elaborado para alcançar os objetivos e as ações a

serem desenvolvidas para realização do programa.

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2.1 POLÍTICO-INSTITUCIONAL

Tabela 2.1 - Programas, projetos e ações para o Setor Político-Institucional

ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Cadastro Técnico Multifinalitário - SIG do

Saneamento Básico

1.1, 1.2, 2.2, 3.3, 4.16,

4.17, 5.1 e 5.6

Programa I - Banco de Dados/Cadastro Multifinalitário (Sistema de Informações

Geográficas do Saneamento Básico)

Imediato

1. Atualização do Sistema de Informações Geográficas (SIG) do PMSB, de modo a possibilitar a instituição de cadastro técnico e/ou banco de dados único, multifinalitário dos setores de saneamento e afins.

Nos dois primeiros anos

Estrutura Organizacional dos Setores de

Saneamento Básico e Setores Correlatos

1.3, 1.9

Programa II - Reavaliação da

Estrutura Organizacional do

Município e revisão do PCCS dos Setores de Saneamento Básico e

Setores Correlatos

Imediato

1. Revisão da Estrutura Organizacional da Prefeitura e do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para a readequação qualitativa e quantitativa do quadro técnico relacionado aos setores de saneamento básico e afins;

No primeiro ano

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ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Estrutura Organizacional dos Setores de

Saneamento Básico e Setores Correlatos

1.3, 1.9

Programa II - Reavaliação da

Estrutura Organizacional do

Município e revisão do PCCS dos Setores de Saneamento Básico e

Setores Correlatos

Imediato

2. Estruturação de Setores e/ou Departamentos que compõem a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente, para qualificação da gestão dos serviços relacionados aos resíduos sólidos e à limpeza pública, bem como à drenagem e ao manejo das águas pluviais (avaliação e aprovação de projetos e PGRSUs, planos de drenagem; obras de saneamento; aplicação do PMSB; acompanhamento, monitoramento e fiscalização dos serviços e obras; entre outas atividades);

No segundo ano

3. Capacitação periódica de pessoal técnico para execução dos serviços dos quatro setores do saneamento básico.

Ao longo dos 20 anos

Estrutura Física dos Quatro Setores do

Saneamento Básico para execução dos serviços

1.8

Programa III - Estruturação Física

dos Quatro Setores do Saneamento Básico e

Setores Correlatos

Imediato e curto

1. Construção de espaço físico e/ou aquisição de equipamentos, mobiliário, softwares, veículos, máquinas, entre outros, para a estruturação dos quatro setores de saneamento básico e setores correlatos.

Nos quatro primeiros anos

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ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Planejamento Territorial 5.7 Programa IV – Planejamento e

Zoneamento Territorial

Imediato 1. Elaboração do Plano Diretor Municipal (PDM);

Nos dois primeiros anos

Imediato, curto e médio

2. Implantação e aplicação da Legislação do Plano Diretor Municipal.

Nos doze primeiros anos

Legislação Tributária para aplicação sobre a

Prestação de Serviços de Saneamento Básico

1.6

Programa V - Atualização da

Legislação Tributária do Município

Imediato

1. Atualização da Legislação Tributária do Município, prevendo a criação e/ou adequação dos valores de taxas/tarifas para cobrança pelos Serviços de Saneamento Básico.

No primeiro ano

Legislação do Saneamento Básico e Regulamentação dos

Serviços

1.4, 1.5, 1.6

Programa VI - Legislação e

Regulamentos do PMSB

Imediato, curto, médio e

longo

1. Instituição e aplicação da Legislação do PMSB;

A partir do primeiro ano

Imediato, curto, médio e

longo

2. Aplicação dos regulamentos dos serviços dos Quatro Setores de Saneamento Básico;

A partir do primeiro ano

Imediato

3. Estabelecimento de parceria com agência reguladora existente no estado ou região para a regulação dos serviços de saneamento no Município.

Nos dois primeiros anos

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ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Monitoramento dos problemas de saúde

relacionados ao Saneamento Básico

1.1 Programa VII -

Vigilância Epidemiológica

Imediato, curto, médio e

longo

1. Criação de Sistema de Vigilância Epidemiológica (Setor/Departamento e/ou Diretoria de Vigilância Epidemiológica), parceria entre as Secretarias Municipais de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente e de Saúde e SAEG, para o monitoramento dos problemas ocasionados por doenças relacionadas ao Saneamento Básico, principalmente as de veiculação hídrica, considerando o Programa II - Reavaliação da Estrutura Organizacional do Município e revisão do PCCS dos Setores de Saneamento Básico e Setores Correlatos - deste eixo de intervenção.

Ao longo dos 20 anos

Educação Ambiental focada para os Setores de

Saneamento Básico, Saúde Pública e

Preservação Ambiental

1.7 Programa VIII -

Educação Ambiental

Imediato, curto, médio e

longo

1. Criação e execução de programa de educação ambiental para os setores de saneamento, focando em temas como: redução do consumo de água, reutilização das águas da chuva e servidas para fins não potáveis, separação de resíduos na origem, manutenção de áreas permeáveis no lote, etc.;

Ao longo dos 20 anos

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ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Educação Ambiental

focada para os Setores

de Saneamento

Básico,

1.7 Programa VIII -

Educação Ambiental

Imediato, curto, médio

e longo

2. Estabelecimento de parceria entre os Setores de Saneamento Básico e Secretarias Municipais de Saúde, Assistência Social e de Educação e SAEG para a execução de programas específicos de educação sanitária e ambiental junto à comunidade em geral e, principalmente, nas escolas do Município.

Ao longo dos 20 anos

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Saúde Pública e

Preservação Ambiental

Controle social

1.10

Programa IX – Participação,

monitoramento e fiscalização da

sociedade

Imediato, curto, médio

e longo

1. Instituição de processos/mecanismos permanentes que garantam o controle social – a participação da comunidade nas decisões de planejamento e gestão, bem como o monitoramento e a fiscalização da aplicação do PMSB.

Ao longo dos 20 anos

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Programa I - Banco de Dados/Cadastro Multifinalitário (Sistema de Informações

Geográficas do Saneamento Básico).

Até o momento da elaboração do PMSB não existia no município o cadastro

técnico que contemplasse os quatro eixos do saneamento (abastecimento de água,

esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e

manejo das águas pluviais), fator que torna mais difícil a tomada de decisões para

possíveis obras futuras no setor de saneamento básico.

Em função da falta de conexão entre os diversos dados dos setores de

saneamento do município e setores correlatos, necessita-se criar um Sistema de

Informações Geográficas do Saneamento – Banco de Dados/Cadastro

Multifinalitário. Essas informações facilitarão a elaboração de projetos, de maneira

que não somente uma vertente do saneamento seja favorecida, mas sim o conjunto.

Programa II - Reavaliação da Estrutura Organizacional do Município e revisão

do PCCS dos Setores de Saneamento Básico e Setores Correlatos.

O programa tem por finalidade realizar reavaliação da Estrutura

Organizacional da Administração Municipal e revisão do Plano de Cargos, Carreiras

e Salários (PCCS) referentes aos setores de Saneamento Básico e outros setores

correlatos. Por serem os secretários municipais, e outros colaboradores da

prefeitura, os principais responsáveis pela gestão e gerenciamento das tomadas de

decisão do saneamento básico municipal, torna-se imprescindível o

desenvolvimento das ações previstas neste programa.

As ações previstas nestes programas são: criar uma Diretoria de Resíduos

Sólidos, integrante da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente, que seja responsável pela gestão dos serviços relacionados aos resíduos

sólidos e à limpeza pública, além de aprovar projetos, Planos de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos Urbanos (PGRSU) e acompanhar/monitorar os serviços

relacionados aos resíduos sólidos.

Deverá ser criada uma Diretoria específica para o setor de Drenagem

(Diretoria de Drenagem), como parte integrante da Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente, responsável pela gestão dos serviços

relacionados ao setor, pela aprovação e execução de projetos e planos de

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drenagem, acompanhamento/monitoramento dos serviços e os eventos decorrentes

do manejo das águas pluviais. Também se prevê neste programa a criação do setor

específico para fiscalização dos serviços e obras dos setores de saneamento básico.

O desenvolvimento deste programa além de auxiliar na redistribuição das

tarefas, amenizando a sobrecarga dos serviços realizados por determinados cargos,

torna mais fácil e rápida a execução das ações, com a vantagem de serem

desenvolvidas por profissional específico/especializado, pois as ações deverão ser

executadas conforme as atribuições previstas para cargo.

Programa III – Estruturação Física dos Quatro Setores de Saneamento Básico e

Setores Correlatos.

Mesmo já contando com determinada infraestrutura, sempre existem

melhorias a serem feitas para viabilizar e melhorar continuamente a gestão do

saneamento básico municipal.

A construção de espaços e a aquisição de determinados equipamentos, como

por exemplo, mobiliário, softwares, veículos e máquinas, gera aumento da eficiência

do sistema e consequentemente economia, devido à melhor produtividade do

trabalho – por isso a importância da instituição do Programa de Estruturação Física

dos Quatro Setores do Saneamento Básico e Setores Correlatos.

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Programa IV – Planejamento e Zoneamento Territorial.

O uso e ocupação do solo de forma não planejada impacta diretamente o

meio ambiente e pode intensificar as consequências danosas à sociedade em vista

à ocorrência de eventos extremos ambientais como alagamentos, inundações ou

enchentes.

Com o propósito de amenizar tais consequências, atender as necessidades

de expansão urbana e preservar o meio ambiente urbano e rural, é necessário que

seja realizado o planejamento territorial, por meio da elaboração de um Plano Diretor

Municipal (PDM), composto por legislação específica e complementar, que defina

critérios para o uso e a ocupação adequada do solo (zoneamento urbano).

Assim, o Programa de Planejamento e Zoneamento Territorial deverá ser

realizar por meio da execução de duas ações: a elaboração do Plano Diretor

Municipal e aplicação da legislação e execução do PDM.

O PDM de Guarani deverá estabelecer critérios de uso e ocupação do solo,

em todo seu território (urbano e rural), considerando suas características ambientais

(topografia, hidrografia, tipos de solo), demográficas (dinâmica e crescimento

populacional) e a expansão territorial, contendo, ainda, a delimitação das áreas com

maiores riscos potencias de serem afetadas por eventos ambientais impactantes,

por exemplo, à drenagem do município.

As áreas de ocupação regular deverão estar situadas em locais de menor

suscetibilidade à ocorrência de tais eventos, protegendo, assim, a população de

riscos de vida e de perda de patrimônio.

Programa V – Atualização da Legislação Tributária do Município.

A Política Nacional de Saneamento Básico (PNSB - Lei 11.445/2007) prevê

que os setores do saneamento sejam economicamente autossustentáveis e

permitam que, por meio da arrecadação de receitas, sejam realizados investimentos,

de forma que se alcancem as metas e os objetivos estipulados na etapa

“Prospectiva e Planejamento Estratégico” do Plano Municipal de Saneamento

Básico.

Com o propósito de cumprir o conteúdo estabelecido em lei e promover

incrementos significativos nos setores do saneamento básico, estabeleceu-se o

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programa “Atualização da Legislação Tributária do Município”. O programa tem por

finalidade desenvolver a atualização da Legislação Tributária Municipal já existente,

prevendo e/ou adequando valores de taxas/tarifas para cobrança pelos Serviços de

Saneamento Básico.

As ações previstas neste programa deverão ser desenvolvidas de forma

imediata para que as taxas/tarifas sejam estabelecidas considerando as

características do município, tornando-se aplicáveis o mais breve possível e

colaborando para a gestão financeira e administrativa dos setores.

Programa VI – Legislação e Regulamentos do PMSB.

O programa Legislação e Regulamentos do PSMB é composto por ações de

prioridade imediata e ações que deverão ser realizadas em imediato, curto, médio e

longo prazo. A instituição e aplicação dos regulamentos dos quatro setores do

saneamento básico devem ser de caráter imediato, bem como o estabelecimento de

parcerias com agências reguladoras existentes no estado ou região. A agência

reguladora, como ente regulador e fiscalizador, tem papel vital para o bom

funcionamento dos sistemas e serviços de saneamento.

Como o Plano Municipal de Saneamento Básico se instituirá como uma Lei

Municipal, os objetivos do plano se transformarão em princípios legais que deverão

ser cumpridos. Logo, para execução deste programa é imprescindível que os

princípios descritos em lei sejam cumpridos por todos aqueles aos quais a lei se

aplica, e uma vez instituída, essa se tornará executável salvo alguma alteração se

necessária em decorrência da revisão periódica do PMSB realizada a, pelo menos,

cada cinco anos.

Programa VII – Vigilância Epidemiológica.

Considerando que o plano municipal de saneamento básico é um instrumento

de planejamento que visa melhorias nos setores de abastecimento de água,

esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e manejo de

águas pluviais, vê-se que a transformação ocorrida em qualquer um destes setores

pode acarretar melhorias ou retrocessos na qualidade de vida da população e na

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saúde pública. Portanto, torna-se imprescindível a criação e execução de um

programa de vigilância epidemiológica.

O programa tem por objetivo instituir um sistema de vigilância epidemiológica

em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde para monitorar problemas

relacionados ao Saneamento Básico, principalmente as doenças de veiculação

hídrica, como diarreias, cisticercose e outras enfermidades.

A execução das ações previstas no programa deverão ser realizadas de

forma contínua, ao longo de todo o horizonte do plano e até mesmo além deste

período, pois mesmo que a situação sanitária se aparente estável, o impacto

decorrente da degradação ambiental nos setores do saneamento básico pode

interferir na saúde pública após um longo período de contaminação. Assim, faz-se

necessário o monitoramento contínuo.

Isso permitirá avaliar se as melhorias nos setores de saneamento básico

estão surtindo efeitos positivos na saúde pública, uma vez que poderão ser

realizados monitoramentos contínuos no setor de saúde pública.

Programa VIII – Educação Ambiental.

O programa de Educação Ambiental visa criar e executar ações visando

sensibilizar os atores sociais envolvidos direta ou indiretamente nos quatro setores

do saneamento básico, uma vez que a dinâmica de certos processos como da

reciclagem, limpeza urbana, conservação de mananciais urbanos, por exemplo, é

interferido diretamente pelas ações realizadas pela sociedade civil.

Para colaborar com melhorias nos quatro setores, o programa de Educação

Ambiental deverá ser desenvolvido considerando temas de extrema relevância como

redução do consumo da água, reutilização da água da chuva e de águas servidas

para fins não potáveis, separação de resíduos na origem, manutenção de áreas

permeáveis nos lotes, limpeza urbana, entre outros.

Também deverão ser estabelecidas parceiras entre os setores de

saneamento básico e a Secretaria Municipal de Educação para elaboração e

execução de programas específicos de educação ambiental nas escolas do

município.

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Ressalta-se que este programa deve ser executado além do tempo previsto

como horizonte do plano de saneamento básico. A prática contínua de ações de

educação ambiental previstas neste programa permitirá que sejam desenvolvidas

ações de sensibilização - fator primordial para estimular a consciência ambiental -

que se concretizada em ações efetivas, colaborará para melhorias nos quatro

setores de saneamento básico.

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2.2 ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Tabela 2.2 - Programas, projetos e ações para o Setor de Abastecimento de Água

ITEM OBJETIVO PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Regularização do Setor de Abastecimento de Água

2.1 Programa I - Obtenção de Outorga de Direito

de Uso da Água Imediato

1. Identificação e mapeamento de poços não outorgados que estão sujeitos ao processo de outorga, observadas a Lei 13.199/1999 (Política Estadual de Recursos Hídricos) e Portaria IGAM 49/2010;

No primeiro Ano

2. Realização de procedimento para a obtenção de outorga junto ao órgão responsável.

Nos três primeiros Anos

Qualidade dos Recursos Hídricos

2.3, 2.4, 2.5 e 2.6

Programa II - Qualidade das Águas

Imediato, curto, médio e longo

1. Criação de programas que promovam melhoria da qualidade da água (elaboração de planos, programas de educação ambiental, programas de monitoramento, entre outros);

Ao Longo dos três primeiros anos

Captação de Água para Abastecimento da

População 2.7

Programa III - Alternativas de

Captação Imediato

1. Elaboração de estudos de viabilidade sobre fontes de água alternativas para captação, além das águas subterrâneas.

Nos dois primeiros anos

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ITEM OBJETIVO PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Instalações da Rede de Água Bruta

2.8; 2.9, 2.10 e 2.13

Programa IV - Avaliação

Qualiquantitativa dos Componentes do

Sistema de Abastecimento de

Água

Imediato

1. Hidrometração das economias ativas para determinação do consumo;

Nos três primeiros Anos

2. Avaliação qualiquantitativa das unidades (poços, reservatórios e adutoras) e dos processos (captação, reservação e abastecimento) componentes do sistema de abastecimento de água conforme a demanda requerida pelas economias ativas.

No primeiro Ano

Instalações da Rede de Água Bruta

2.8; 2.9, 2.10 e 2.13

Programa V - Redução das Perdas e

Adequação do Sistema de Abastecimento de

Água

Imediato

1. Rastreamento e identificação dos possíveis pontos de perda de água em todo o processo (captação, reservação e abastecimento);

No primeiro Ano

Imediato, curto, médio e longo

2. Projeto e execução de obras para adequação/ampliação do sistema de abastecimento de água de modo a atender demanda atual e futura, nas áreas urbanas e rurais.

A partir do segundo ano

Imediato, curto, médio e longo

3. Monitoramento do Sistema de Abastecimento de Água de modo a prevenir perdas.

A partir do primeiro ano

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70

ITEM OBJETIVO PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Estação de Tratamento de Água (ETA)

2.11 e 2.12

Programa VI - Elaboração de Projeto

de Estação de Tratamento de Água

(ETA)

Imediato

1. Obtenção de Licença Prévia para determinação do local de instalação e elaboração do projeto para concepção da ETA para atendimento dos padrões de potabilidade expressos na Portaria 2.914/2011 e atendimento de toda a população (urbana e rural);

Nos dois primeiros anos

Programa VII - Execução do Projeto

da ETA

Imediato e curto

1. Obtenção da Licenças de Instalação e Operação e execução do Projeto - construção/instalação da ETA;

Nos dois primeiros anos

Estação de Tratamento de Água (ETA)

2.11 e 2.12 Programa VIII -

Operação da ETA Curto, médio e

longo 1. Operação da ETA.

A partir do quarto ano

Tarifação do Consumo de Água

2.14 e 2.15

Programa IX - Cobrança da Tarifa Pelo Consumo de

Água

Imediato

1. Realização do levantamento dos métodos de tarifação existentes no município;

No primeiro ano

2. Avaliação do sistema de cobrança exercido para a verificação da sustentabilidade do sistema.

No primeiro ano

3. Identificação do método de tarifação mais adequado ao consumo existente no município / verificação da viabilidade de aplicação da tarifa social;

A partir do segundo ano

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ITEM OBJETIVO PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Tarifação do Consumo de Água

2.14 e 2.15

Programa IX - Cobrança da Tarifa Pelo Consumo de

Água

Imediato, curto, médio e longo

4. Instituição e aplicação da cobrança de tarifas para o consumo de água;

A partir do segundo ano

Sistema para Emergências e Contingências

2.16 Programa X - Sistemas

para Emergências e Contingências

Curto e médio 1. Estabelecimento de um sistema para atendimento de emergências e contingências.

A partir do quarto ano

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Programa I – Obtenção de Outorga de Direito de Uso da Água.

A regularização do processo de captação de água requer a obtenção da

outorga de direito, a qual é necessária a diversos tipos de uso de água. Para

obtenção da outorga, primeiramente, deve-se verificar o domínio do corpo hídrico.

Sendo as outorgas em águas de domínio da União, emitidas pela Agência

Nacional das Águas (ANA), enquanto as outorgas em águas de domínio estadual

(Minas Gerais) são obtidas junto ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM).

O usuário que solicita a outorga de direito de uso de água deve preencher o

Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCE), disponível no site do

IGAM, Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Fundação Estadual do Meio Ambiente

(FEAM), variando conforme a atividade do usuário, e nas SUPRAMs,

Em seguida, deve apresentar o FCE preenchido nas Superintendências

Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SUPRAMs). O

Recebimento do Formulário de Orientação Básica (FOB) é emitido pelo Sistema

Integrado de Informação Ambiental (SIAM), após análise do FCE. Assim, o

proprietário deve apresentar a documentação listada no FOB ao órgão que emitiu

este formulário, para formalização do processo.

A execução do programa irá requerer elaboração de um sistema que registre

os usuários de águas outorgados e os que necessitam da obtenção de outorga.

Assim, o SAEG deverá atuar fiscalizando e cobrando a regularização dos usuários,

além de desenvolver planejamento para futuros usos.

Programa II – Programa de Qualidade das Águas.

Para o abastecimento de água, necessita-se de estudos para verificar o tipo

de tratamento mais viável, de modo que a água se enquadre nos padrões

estabelecidos pela Portaria MS no 2.914/2011, que estipula parâmetros físicos,

químicos e biológicos, abrangendo diversas variáveis como: pH, temperatura, cor,

turbidez, oxigênio dissolvido, nitrogênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio

(DBO), coliformes totais, entre outros. Desta forma, deverão ser realizadas análises

de qualidade e monitoramento, verificando a conformidade dos parâmetros

estabelecidos pela legislação.

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73

No entanto, a manutenção da boa qualidade da água não deve ser restrita

apenas ao sistema de abastecimento público. Ações como preservação,

conservação e recuperação dos recursos hídricos promovem melhorias à qualidade

da água e ao meio ambiente, além de viabilizar o abastecimento de água,

possibilitando o emprego de tratamentos menos elaborados e menos onerosos.

Assim, o programa de qualidade das águas deverá ser composto por ações

de educação ambiental que sensibilizem a população para preservação e uso

racional da água, mitigação de impactos negativos como poluição, contaminação e

assoreamento de corpos hídricos, manutenção e reconstituição de áreas de

preservação permanente (APPs), entre outras ações.

Programa III – Alternativas de Captação.

A ausência de fontes alternativas para captação de água pode comprometer o

abastecimento público, uma vez que há insuficiência de conhecimento sobre o

potencial hidrogeológico local e vulnerabilidade dos aquíferos à contaminação e

outros impactos.

Desta forma, tem-se a necessidade da realização de um programa para

avaliação da viabilidade no uso de fontes alternativas de captação para o

abastecimento de água, uma vez que o sistema atual é completamente dependente

da explotação de águas subterrâneas.

O programa será desenvolvido para avaliação de fontes alternativas para

captação de água, sendo composto por estudos ambientais e análises da

disponibilidade hídrica local, averiguando vazões e qualidade da água, levantamento

de custos de infraestrutura e operação de sistemas alternativos, permitindo verificar

se há viabilidade, ou não, em alterar ou reformular o sistema de captação atual.

Programa IV – Avaliação Qualiquantitativa dos Componentes do Sistema de

Abastecimento de Água.

Quanto às vazões dos poços e capacidade dos reservatórios, simultâneas à

ausência de hidrometração da água que é distribuída às residências, verifica-se a

necessidade de instituir um programa para avaliação qualiquantitativa dos

componentes do sistema de abastecimento de água.

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O programa deverá ser iniciado por meio da instalação de hidrômetros nas

residências a fim de registrar o volume de água consumido pela população de

Guarani, e como a demanda por água se distribui no território municipal.

Definida a demanda para área total do município, bem como para os sistemas

individuais de abastecimento de água, deve-se avaliar a vazão dos poços e a

capacidade volumétrica dos reservatórios, e logo definir ações para ampliar a

capacidade de captação e reservação dos sistemas deficitários (quando o volume de

água não atende a demanda) e reduzir vazões excedentes na captação e ociosidade

dos reservatórios.

Programa V - Redução das Perdas e Adequação do Sistema de Abastecimento

de Água.

Após o término do Programa IV, que visa a avaliação qualiquantitativa dos

componentes do sistema de abastecimento (poços e reservatórios), serão

necessárias reformas para que o sistema trabalhe de acordo com os padrões

normativos utilizados atualmente e evite a perda na distribuição da água no

município. O Programa V, que trata da redução de perdas e adequação do sistema

de abastecimento de água, deve ser iniciado assim que houver o acesso às

informações coletadas no programa anterior, com as informações obtidas com a

aplicação do Programa IV, é possível determinar quais intervenções serão

necessárias para que o sistema funcione dentro das normas de qualidades

aceitáveis, feito isso o programa ainda conta com o monitoramento do Sistema de

Abastecimento de Água de modo a prevenir que possam ocorrer perdas.

O prazo estipulado para o início das reformas é de dois anos e iniciando-se

pelas áreas mais críticas de abastecimento. É muito importante salientar que, após a

instituição do PMSB dever-se-á realizar estudos prévios para a construção de novos

loteamentos, para que não haja a necessidade de novas reformas para satisfazer o

abastecimento público.

Programa VI – Elaboração do Projeto de Estação de Tratamento de Água (ETA).

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A estação de tratamento de água consiste em um conjunto de unidades

destinadas a adequar as características da água aos padrões de potabilidade

estabelecidos pela Portaria MS no 2.914/2011.

A implantação de uma estação de tratamento deve ser fundamentada em

estudo de concepção para escolha da área, no qual são avaliados fatores como:

distância entre a área da estação com os sistemas de captação, reservatórios e

redes de distribuição, topografia favorável ao transporte de águas, entre outros.

Devem-se avaliar também quais os processos de tratamento ocorrerão na

estação, com base nas análises de qualidade da água bruta captada para

abastecimento público. A definição do volume de água, diariamente tratado na

estação, e os processos realizados são fundamentais para o dimensionamento da

estação, infraestrutura e operações realizadas na mesma.

Programa VII – Execução do Projeto de ETA.

O programa de execução do projeto da estação de tratamento de água (ETA)

deve ser realizado após a obtenção da Licença de Instalação (LI). Assim, serão

realizadas obras de engenharia para construção da estação em conformidade com o

projeto elaborado, o qual atenderá as exigências legais.

Programa VIII – Operação da ETA.

Será requerida a Licença de Operação (LO), e após a aprovação da mesma,

será inicializado o programa de operação da ETA, em conformidade com as

legislações pertinentes.

Programa IX – Cobrança da Tarifa Pelo Consumo de Água.

A partir da hidrometração periódica dos volumes de água consumidos pelas

economias ativas do município, será realizada a reformulação do sistema tarifário

que contempla os serviços de abastecimento de água, sendo elaborado por métodos

matemáticos para tarifa que se adequem à realidade do município, de modo que o

valor cobrado seja diretamente proporcional ao volume de água consumido.

Para que se tenha autossustentabilidade do sistema de abastecimento é

necessária atualização constante das tarifas cobradas pelos serviços prestados para

corrigir a defasagem devido às variações da economia. É importante ressaltar que a

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cobrança justa deve também acontecer para famílias carentes que tenham cadastro

juntamente à assistência social do município, por meio da instituição de tarifas

sociais (adoção de subsídios tarifários para os usuários/localidades que não tenham

capacidade de pagamento suficiente para custear o preço integral dos serviços).

Recomenda-se que a instituição de tarifas cobradas pelo serviço de

abastecimento de água seja estabelecida de forma gradativa para garantir que as

despesas sejam subsidiadas parcialmente no início deste processo (porém

estabelecidas de forma imediata), e que ao longo do horizonte de plano, a tarifação

garanta o custeio total das despesas e também dos investimentos em melhorias no

sistema.

Programa X – Sistemas para Emergências e Contingências.

Em vista da ocorrência de eventualidades, emergências e contingências, no

sistema de abastecimento de água, como cortes de água e contaminação, deverá

ser criado um programa de prevenção e mitigação dos impactos relacionados a tais

situações.

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2.3 ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Tabela 2.3 - Programas, projetos e ações para o Setor de Esgotamento Sanitário

ITEM OBJETIVO PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Deficiência das Instalações da Rede de Esgotamento

3.1 e 3.2

Programa I - Reforma e Ampliação do

Sistema de Esgotamento Sanitário

Imediato

1. Avaliação da infraestrutura do sistema de esgotamento sanitário e levantamento das áreas mais críticas da rede;

Nos dois primeiros anos

2. Verificação da suficiência de vazão dos dutos de esgotamento;

No segundo ano

Imediato e curto

3. Identificação das mudanças necessárias para a extinção dos pontos críticos, bem como para o ideal funcionamento do sistema;

Nos três primeiros anos

4. Execução de obras para substituição das tubulações de esgoto que se encontram em desacordo com o ideal funcionamento do sistema (material inadequado, subdimensionamento, estrangulamento, entre outros);

Ao longo dos oito primeiros anos

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ITEM OBJETIVO PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Deficiência das Instalações da Rede de Esgotamento

3.1 e 3.2

Programa I - Reforma e Ampliação do

Sistema de Esgotamento Sanitário

Médio e Longo

5. Ampliação da rede de esgotamento sanitário para as áreas urbanas ainda não atendidas pelo serviço e para atendimento da demanda futura.

A partir do nono ano

Imediato e Curto

6. Construção de unidades alternativas de tratamento de esgoto no Bairro Perapetinga.

Ao longo dos oito primeiros anos

Lançamento de Esgoto in natura em Corpos Hídricos

3.4 Programa II -

Revitalização dos Mananciais

Imediato, curto, médio e longo

1. Execução de programa de sensibilização populacional, para que não ocorram descartes inadequados nas redes de esgotamento (Ação vinculada ao Programa VIII - Educação Ambiental do setor Político-Institucional);

A partir do primeiro ano

Imediato

2. Identificação, mapeamento e registro em banco de dados/cadastro multifinalitário dos geradores de efluente, assim como das possíveis fontes de contaminação ou poluição dos mananciais - área urbana e rural (Ação vinculada ao Programa I - Banco de Dados/Cadastro Multifinalitário - SIG do Saneamento Básico - do eixo Político-Institucional)

No primeiro ano

ITEM OBJETIVO PROGRAMA PRIORIDADE

DO AÇÕES/PROJETOS

PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

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PROGRAMA

Lançamento de Esgoto in natura em Corpos Hídricos

3.4 Programa II -

Revitalização dos Mananciais

Imediato

3. Identificação e extinção dos pontos de lançamento de esgoto fora dos padrões nos mananciais urbanos (esgoto in natura despejado diretamente nos corpos hídricos e/ou a céu aberto);

Nos três primeiros anos

Imediato, curto, médio e longo

4. Fiscalização e monitoramento da qualidade do efluente lançado nos corpos hídricos;

A partir do primeiro ano

5. Criação de sistema de fiscalização e monitoramento da adequada manutenção e limpeza dos equipamentos de esgotamento sanitário, principalmente das estações de tratamento (ETE e sistemas alternativos - fossas sépticas) - (vinculada à Ação 2 do Programa II - Reavaliação da Estrutura Organizacional da Município e revisão do PCCS dos Setores de Saneamento Básico e Setores Correlatos);

A partir do primeiro ano

Imediato e curto

6. Readequação do Cemitério Municipal como meio de evitar possível contaminação dos mananciais por necrochorume.

A partir do primeiro ano

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ITEM OBJETIVO PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Sistema de Tratamento de Esgoto Sanitário na Área

Urbana

3.5; 3.6 e 3.7

Programa III - Construção e

Operação da Estação de Tratamento de

Esgoto (ETE)

Imediato, curto, médio e longo

1. Obtenção de Licença Prévia para determinação do local de instalação e adequação do projeto de concepção da ETE para atendimento dos padrões expressos nas normas técnicas pertinentes (NBR 12.209/1992);

No primeiro ano

2. Obtenção de Licenças de Instalação e Operação e execução do projeto de ETE (construção/instalação de equipamentos);

A partir do quarto ano

3. Operação da ETE. A partir do sexto

ano

Sistema de Tratamento de Esgoto Sanitário na Área

Urbana 3.8

Programa IV - Tratamento dos

Efluentes das Áreas Rurais

Imediato e curto

1. Criação de mecanismo de auxílio aos proprietários rurais para a construção de sistemas alternativos de tratamento de esgoto em suas propriedades;

Ao longo dos três primeiros anos

Imediato 2. Estudo e construção de unidades alternativas de tratamento de esgoto para áreas rurais.

Ao longo dos três primeiros anos

Imediato, curto, médio e longo

3. Construção de unidades alternativas de tratamento de esgoto nas áreas rurais (comunidades estabelecidas e/ou distritos, propriedades rurais).

A partir do primeiro ano

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ITEM OBJETIVO PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Inexistência de Tarifação para o Sistema de

Esgotamento Sanitário 3.9 e 3.10

Programa V - Cobrança Pela Utilização de

Esgotamento Sanitário

Imediato 1. Desenvolvimento de estudo de tarifação para o setor de esgotamento sanitário;

Nos três primeiros anos

Imediato, curto, médio e longo

2. Instituição da cobrança pelo uso do serviço de esgotamento sanitário.

A partir do sexto ano

Lançamento Clandestino de Esgoto em Redes

Pluviais 3.11

Programa VI - Remanejo dos Pontos

de Lançamento de Esgoto em Redes

Pluviais

Imediato

1. Identificação dos pontos de lançamento clandestino de esgotamento sanitário na rede pluvial;

No primeiro ano

2. Extinção dos pontos de lançamento irregular de esgoto na rede pluvial e realização de reparos necessários.

Nos três primeiros anos

Sistema para Emergências e Contingências

3.12

Programa VII - Sistemas para Emergências e Contingências

Curto 1. Estabelecimento de um sistema para atendimento a emergências e contingências.

A partir do quarto ano

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Programa I – Reforma e Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário.

Devido à idade/tipo de material de algumas tubulações da rede e à

inexistência de projeto para a construção da mesma, existem diversos pontos

suscetíveis a rompimentos e entupimentos. Dessa forma, para que o setor de

esgotamento sanitário funcione da melhor maneira possível, será necessário o

desenvolvimento de um programa para a reestruturação das partes mais críticas do

sistema.

A execução deste programa consistirá na avaliação da infraestrutura do

sistema de esgotamento sanitário, identificando as áreas mais críticas da rede, além

da verificação da suficiência da rede de esgotamento sanitário e identificação das

mudanças necessárias para extinção dos pontos irregulares de lançamento de

esgoto. ou substituição das redes/elementos que estejam danificados.

Programa II –Revitalização dos Mananciais.

Para que ocorra a revitalização dos corpos hídricos localizados no município,

deverá ser feito um programa de educação ambiental, para que a população não

jogue lixo nos mananciais e encostas.

O programa também contemplará o mapeamento agregado a um banco

cadastral dos geradores de efluentes. Para que ocorra a revitalização também

deverão ser identificados e mapeados as possíveis fontes de poluição e ou

contaminação dos mananciais, de forma que estas sejam extintas.

Além disto, deverá ser realizada a fiscalização e o monitoramento da

qualidade do efluente lançado nos corpos hídricos. Além disto, deverá ser criado um

sistema de fiscalização e monitoramento para manutenção e limpeza adequada dos

equipamentos de esgotamento sanitário.

Programa III – Construção e Operação da Estação de Tratamento de Esgoto

(ETE).

Como Guarani já possui um projeto de estação de tratamento de esgoto

(ETE), recomenda-se a revisão do mesmo, executando as devidas alterações a fim

de que o projeto seja aprovado pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), para

que posteriormente seja realizada construção, operação e manutenção da ETE.

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Para execução de tal programa, deverão ser obtidas as licenças aplicáveis ao

empreendimento.

A instalação e a operação da ETE promoverá melhorias à qualidade da água

dos mananciais urbanos, uma vez que, atualmente, esses corpos hídricos recebem

esgoto in natura, descartado de forma irregular.

Programa IV - Tratamento dos Efluentes das Áreas Rurais.

Assim como nas áreas urbanas, o tratamento dos efluentes em áreas rurais

também é fundamental à qualidade da saúde e do meio ambiente. No entanto,

comumente, verifica-se em áreas rurais o uso de fossas negras, ocasionando um

passivo de contaminação dos mananciais, e por isso, há a necessidade da

construção de unidades para o tratamento desse efluente.

No Distrito Três Vendas município, área do município não atendida por rede

coletora, está sendo executado um programa alternativo de tratamento de efluentes.

O método consiste em tratamento realizado em tanques sépticos por biodigestão. O

incentivo para expansão para comunidades e propriedade rurais, é de fundamental

importância para o atendimento integral por sistemas de tratamento dos efluentes

gerados em todo o município.

Para tanto deverá ser feito um levantamento das comunidades propriedades

rurais e cadastramento desses imóveis, a fim de se obter controle da aplicação do

programa, o qual deve ser executado gradativamente, conforme a capacidade de

construção e adequação da unidade de tratamento na propriedade contemplada.

Programa V - Cobrança pela Utilização de Esgotamento Sanitário.

De acordo com a Lei 11.445/2007 o sistema de esgotamento sanitário deve

ser autossustentável, por isso é necessária a cobrança de uma tarifa pelo uso do

serviço.

Dessa forma, deverá ser desenvolvido um programa para o estudo e definição

da tarifa a ser cobrada pela execução dos serviços de esgotamento sanitário, com a

finalidade de gerar tarifação adequada, promovendo a autossustentabilidade do

sistema de esgotamento sanitário. O estabelecimento da cobrança deverá ocorrer

de forma gradativa, porém em caráter imediato.

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A instituição de cobrança de tarifas sociais pelos serviços de esgotamento

sanitário deve ser instituída para famílias carentes cadastradas juntamente à

assistência social do município, uma vez que estas não tenham capacidade de

pagamento suficiente para custear o preço integral dos serviços.

Programa VI - Remanejo dos Pontos de Lançamento de Esgoto em Redes

Pluviais.

Verificou-se, em Guarani, que em diversos pontos da sede urbana há o

despejo irregular de esgoto em redes de captação pluvial, o que gera funcionamento

inadequado do sistema de drenagem e mau cheiro nos bueiros e bocas de lobo,

ainda, fatores como subdimensionamento da rede de esgoto existente e inexistência

de fiscalização dos sistemas de esgotamento favoreceram o surgimento de pontos

irregulares de lançamento de efluente nas galerias de águas pluviais.

Para solucionar essas situações irregulares deverá ser elaborado um

programa para identificar os pontos de lançamento de esgoto na rede de drenagem,

e remanejá-los, de modo que o lançamento seja transposto para pontos outorgados.

Programa VII – Sistemas para Emergências e Contingências.

O sistema municipal de esgotamento sanitário tem suas eventualidades,

emergências e contingências, como rompimento de tubulações, contaminação da

água e do solo, além dos riscos à saúde pública e à qualidade ambiental devido a

elevada carga poluidora contida nos efluentes. Assim, tem-se a necessidade de

elaborar um programa com metodologias de prevenção e contenção de riscos

causados pelos acidentes e demais acontecimentos decorrentes no setor de

esgotamento sanitário.

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2.4 LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Tabela 2.4 - Programas, projetos e ações para o Setor de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos

ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Gerenciamento de Resíduos Sólidos

4.1, 4.4, 4.3, 4.5, 4.6, 4.7,

4.9, 4.10, 4.11, 4.16 e 4.17

Programa I - Readequação do

Sistema de Gerenciamento do Setor de Resíduos Sólidos (Continua)

Imediato, curto, médio e

longo

1. Elaboração do Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos (PMGIRSU)

No primeiro ano

2. Implantação e aplicação/execução do PMGIRSU;

Do segundo ao quinto ano

3. Elaboração de Plano de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde (PGRSSS) para os estabelecimentos públicos de saúde;

No primeiro ano

4. Implantação e aplicação/execução do PGRSSS;

A partir do segundo ano

5. Monitoramento dos resíduos de saúde gerados por estabelecimentos privados em Guarani por meio da exigência de elaboração de PGRSSS;

A partir do primeiro ano

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ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Gerenciamento de Resíduos Sólidos

4.1, 4.4, 4.3, 4.5, 4.6, 4.7,

4.9, 4.10, 4.11, 4.16 e 4.17

Programa I - Readequação do

Sistema de Gerenciamento do Setor de Resíduos Sólidos (Continua)

Imediato, curto, médio e

longo

6. Monitoramento dos resíduos gerados pelos estabelecimentos industriais em Guarani por meio de exigência de elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais (PGRSI);

A partir do primeiro ano

7. Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil;

A partir do primeiro ano

8. Sistema de coleta e destinação adequada dos Resíduos Sólidos Gerados em Área Rural;

A partir do primeiro ano

Curto, médio e longo

9. Programa de Logística Reversa. A partir do quarto ano

Limpeza Urbana 4.2 e 4.3

Programa II - Otimização dos

Serviços de Limpeza das Vias e

Logradouros Públicos

Imediato, curto, médio e

longo

1. Melhoria dos serviços de limpeza das vias e logradouros públicos (praças, fundos de vale, etc.) - varrição, poda, capina e roçagem - de modo a extinguir o uso de herbicidas como alternativa à roçagem, bem como, de otimizar o processo da varrição para que mais áreas sejam atendidas pelo serviço.

A partir do primeiro ano

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ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE DO

PROGRAMA AÇÕES/PROJETOS

PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Processos Decorrentes na Usina de Triagem e

Compostagem 4.8 e 4.15

Programa III - Otimização dos

Processos Decorrentes na Usina

de Triagem e Compostagem

Imediato

1. Identificação das carências e necessidades de espaço físico, assim como, em cada um dos processos operacionais da Usina Municipal de Triagem e Compostagem, em conformidade com o PMGIRS - Ação 1 do Programa I - Readequação do Sistema de Gerenciamento do Setor de Resíduos Sólidos;

No primeiro ano

2. Aquisição de materiais e equipamentos para otimização dos processos operacionais ocorrentes na Usina;

No segundo ano 3. Avaliação do sistema administrativo da Usina, verificando a possibilidade do estabelecimento de uma cooperativa/associação.

4. Adequação dos locais para armazenamento temporário ou disposição dos resíduos encaminhados à Usina Municipal de Triagem e Compostagem;

No segundo ano

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ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Processos Decorrentes na Usina de Triagem e

Compostagem 4.8 e 4.15

Programa III - Otimização dos

Processos Decorrentes na

Usina de Triagem e Compostagem

Imediato, curto, médio e

longo

5. Realização de treinamentos periódicos aos operadores da Usina de Triagem e Compostagem.

A partir do primeiro ano

Área de disposição final em situação de operação inadequada e em fase de

encerramento

4.12 e 4.13

Programa IV - Encerramento da

Atual Área de Disposição Final de Resíduos Sólidos

Imediato, curto, médio e

longo

1. Elaboração de plano de encerramento da atual área de disposição final de resíduos;

No primeiro ano

2. Execução do plano de encerramento da atual área de disposição final de resíduos.

A partir do primeiro ano

Área Adequada para Disposição Final dos

Rejeitos 4.14

Programa V - Adequada

Destinação Final dos Resíduos Sólidos

Imediato e curto

1. Contato com municípios vizinhos para discussão sobre a possibilidade de consorciamento para implantação de aterro sanitário intermunicipal;

No primeiro ano

2. Adesão à alternativa mais viável para implantação de aterro sanitário;

No primeiro ano

3. Definição de área intermunicipal para a instalação de aterro sanitário;

Nos dois primeiros anos

4. Elaboração de projeto para a implantação de aterro sanitário, conforme as exigências legais dispostas na Lei Federal 12.305/10;

Nos dois primeiros anos

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ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Área Adequada para Disposição Final dos

Rejeitos 4.14

Programa V - Adequada Destinação

Final dos Resíduos Sólidos

Imediato, curto, médio e longo

5. Execução de projeto de implantação e operação compartilhada de aterro sanitário consorciado.

A partir do terceiro ano

Cobrança pelos Serviços de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos

Sólidos

4.18

Programa VI - Implantação de

Sistema de Cobrança dos Serviços de

Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos

Sólidos

Imediato, curto, médio e longo

1. Elaboração de estudo para a adequação dos valores cobrados pela prestação de serviços de coleta e destinação de resíduos e limpeza urbana;

No primeiro ano

2. Instituição da cobrança para execução dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.

A partir do segundo ano

Sistema para Emergências e Contingências

4.19

Programa VII - Sistemas para Emergências e Contingências

Curto 1. Estabelecimento de um sistema para atendimento de emergências e contingências.

A partir do quarto ano

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Programa I – Readequação do Sistema Integrado de gerenciamento do setor de

Resíduos Sólidos.

As ações desenvolvidas para elaboração e execução do plano de sistema de

gerenciamento integrado de resíduos sólidos visam à obtenção de um documento

que direcione a gestão dos resíduos sólidos produzidos no município, promovendo a

responsabilidade compartilhada com os geradores.

A elaboração do Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos

Sólidos Urbanos (PMGIRSU) contemplará a caracterização conforme a origem e

quantidade do resíduo produzido, classificando também os geradores como:

pequenos, grandes ou especiais. Este plano também deverá contemplar a

elaboração de um itinerário/trajeto condizente a necessidade de coleta do município

de Guarani, além de prever a implantação de ações de educação ambiental que

visem melhorar a segregação e a correta destinação dos resíduos sólidos gerados.

Concluída e etapa de elaboração do PMGIRSU, este deverá ser executado,

contemplando a destinação final dos resíduos de maneira correta, conforme as

legislações pertinentes, para tanto, dentro do programa de readequação do sistema

integrado de gerenciamento do setor de resíduos sólidos, também deverão ser

desenvolvidos os Planos de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde

(PGRSSS, contemplando o conteúdo estabelecido na Resolução CONAMA n°

358/2005), e Resíduos Industriais (PGRSI).

Outra ação que se faz necessária é realizar a fiscalização da etapa de

gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde (RSSS). Este

procedimento será efetivado por equipe responsável, composta por servidores

municipais que passarão por processo de capacitação para desempenhar tal tarefa.

A fiscalização desse tipo de resíduo é de suma importância, uma vez que o

RSSS possui características infectantes, contaminantes ou perigosas, e caso não

seja gerenciado de forma correta, pode causar danos ao meio ambiente e à saúde

pública.

Além das ações e projetos descritos, também deverá se estabelecer uma

ação ou programa referente à logística reversa. “Logística Reversa” é uma ação que

foi criada com base no instrumento de desenvolvimento econômico e social,

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disposto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída na Lei Federal no

12.305/2010.

A realização da logística reversa não só auxiliará na redução do acúmulo de

resíduos no interior das valas dos aterros (que ao invés de serem incorporados

novamente na cadeia produtiva, são depositados nas valas), como também irá

colaborar para a continuidade do ciclo de vida do material que compõe o resíduo,

reaproveitando-o.

O desenvolvimento deste programa consiste na realização de acordos

setoriais, entre o poder público e o setor empresarial (empresas responsáveis pelo

ciclo de vida de seus produtos sejam esses fabricados, comercializados, importados

ou distribuídos). Os produtos a serem contemplados, a princípio, são pilhas e

baterias, pneus, óleos lubrificantes (e seus resíduos e embalagens), lâmpadas

fluorescentes, eletrônicos e seus componentes.

Além disso, o programa de logística reversa deverá prever a realização de

parcerias intermunicipais, de forma coleta dos materiais seja realizada em apenas

um município e contemple o máximo de produtos possíveis. Para tanto, deve-se

promover estudo que identifique qual município servirá para polo de armazenamento

dos produtos incorporados na logística reversa.

Para os resíduos de construção civil a Resolução do Conselho Nacional do

Meio Ambiente (CONAMA) no 307, de 5 de Julho de 2002, em seu Art. 5o define

como instrumento para a implementação da gestão dos resíduos da construção civil,

o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, o qual

deverá incorporar o Programa I.

Esta resolução atribui aos grandes geradores a responsabilidade de elaborar

o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), e institui o

Programa Municipal de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil, o qual

deve ser elaborado, implementado e coordenado pelo município, estabelecendo

diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das responsabilidades dos

pequenos geradores, em conformidade com os critérios técnicos do sistema de

limpeza urbana local.

Dessa forma, a Prefeitura de Guarani deverá se responsabilizar pela gestão

do RCC produzido pelos pequenos geradores, organizando sua infraestrutura e seu

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quadro técnico para execução dos procedimentos de gestão desse tipo de resíduo.

Além disso, deverá cobrar dos grandes geradores a apresentação de PGRCC.

Uma ação que se faz extremamente necessária é a ampliação do programa

de gerenciamento dos resíduos sólidos terá por finalidade garantir a prestação dos

serviços do setor de resíduos sólidos e de limpeza pública à Zona Rural, cumprindo

o princípio fundamental de universalização do acesso presente na Política Nacional

de Resíduos Sólidos.

Além disto, conforme a situação diagnosticada, os resíduos sólidos recicláveis

são transportados pelos próprios geradores até a Usina de Triagem e Compostagem

ou até a área urbana. Entretanto, como nem sempre há resíduos para realização

desta entrega, muitos são queimados ou aterrados em valas improvisadas, sem

nenhum tipo de controle, gerando riscos de contaminação e poluição do ar, solo,

lençóis freáticos e cursos d’água.

A implantação deste programa vem de encontro a esta problemática,

colaborando com o gerenciamento dos resíduos da área rural. Para isto, deverão ser

desenvolvidas as seguintes ações: definição de itinerário de coleta para a área rural

(considerando a coleta em cada domicílio rural ou em eco-pontos pré-estabelecidos

para coleta destes resíduos); realização de campanhas de educação ambiental para

dar suporte à segregação dos resíduos na fonte geradora e monitorar a eficiência da

coleta e da separação na área rural.

Programa II – Otimização dos Serviços de Limpeza das Vias e Logradouros

Públicos.

O programa para otimização da limpeza urbana das vias e logradouros

públicos proporcionará melhorias e adequação do serviço que já vem sendo

executado e apresentando bons resultados, uma vez que foi diagnosticado que

quase todos os bairros são, diariamente, contemplados pelo serviço de varrição, e

que as ruas de Guarani apresentam aspecto positivo em relação à execução dos

serviços de limpeza urbana.

O programa será iniciado com ações que promovam melhorias dos serviços

de varrição, poda, capina e roçagem. O processo de varrição deverá ter seu

itinerário adequado à necessidade de cada setor urbano, de modo que mais áreas

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sejam atendidas pelo serviço. Os serviços de capina e roçagem deverão ser

executados, de modo a extinguir o uso de herbicidas.

Programa III – Otimização dos Processos Decorrentes na Usina de Triagem e

Compostagem

Guarani dispõe de uma Usina de Triagem e Compostagem onde são

recepcionados, tratados e dispostos os resíduos urbanos coletados e transportados

pelo serviço municipal. Nesse local os resíduos são, devidamente, separados em

matéria-orgânica, rejeitos e recicláveis, e recebem a destinação final conveniente.

Os funcionários da Usina são pagos diretamente pela Prefeitura, sendo assim

identificados como funcionários da mesma. Seria interessante reavaliar o modo de

administração da Usina e verificar a viabilidade da implantação de associação ou

cooperativa de recicladores, considerando que esta fortalece os coletores, valorizará

o trabalho coletivo, agregará valor ao processo produtivo e gerará benefícios

econômicos e sociais.

Se instituída, a associação ou cooperativa ganha autonomia para tomada de

decisões, bem como pode buscar recursos para financiamento da Usina, angariar

“Bolsas Reciclagem” do Centro Mineiro de Referência em Resíduos e negociar os

resíduos sem necessitar de auxílio de intermediários (o que pode acarretar na maior

lucratividade para a Usina). Além disto, torna-se possível a participação nas Redes

de Associações, que visam intercambiar as experiências adquiridas construindo

soluções compartilhadas.

Quanto às atividades desenvolvidas na Usina, os processos podem ser

melhorados, implantando-se um programa de otimização, o qual promoverá a

adequação de equipamentos para triagem, local de armazenagem dos resíduos

selecionados e treinamento periódico do pessoal dos servidores da usina. Outro

aspecto a ser destacado é a questão dos treinamentos dos colaboradores da Usina,

uma vez que estes ao estarem mais bem informados a respeito dos tipos de

segregação a serem realizados e, consequentemente, haverá melhorias

significativas em todo o processo de triagem.

Além disso, deve-se realizar a adequação dos locais para armazenamento

temporário (áreas de transbordo) ou disposição dos resíduos encaminhados à Usina

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de triagem e compostagem do município, uma vez que tais resíduos ao serem

armazenados, mesmo que por um breve período, poderão ser difusores de pragas e

outros vetores de doenças.

Programa IV – Encerramento da Atual Área de Disposição Final de Resíduos

Sólidos.

Em vista da situação inadequada e do estágio final da área de disposição final

dos rejeitos (vala), verifica-se a necessidade de encerrar as atividades no local de

aterramento para que os rejeitos passem a ser destinados em área de disposição

adequada.

O processo de encerramento da área de disposição requer elaboração de

plano que disponha as diretrizes para recuperação, monitoramento de indicadores

ambientais e proposição para inserção futura da área, como usos recreativos,

reflorestamento, entre outros.

A inserção futura da área não deverá permitir o desenvolvimento de

atividades de contato com a população, tais como, ocupação/moradia, cultivo de

alimentos, não expondo a saúde pública e o meio ambiente aos riscos de

contaminação e acidentes.

Programa V – Adequada Destinação Final dos Resíduos Sólidos.

A adequação na disposição final dos rejeitos requer a implantação de aterro

sanitário, este deverá ser localizado num terreno de grandes dimensões e situado

distante da população. Ainda, deverá dispor de sistemas para drenagem de gases e

chorume, impermeabilização das valas, além de outros tratamentos.

Como a implantação do aterro sanitário consiste numa ação onerosa, tanto

em sua construção, quanto em sua operação, primeiramente, o município deverá

avaliar a alternativa de uma solução consorciada aos municípios vizinhos.

Por meio de estudo detalhado sobre os processos que envolvem a coleta e

destinação dos resíduos no município e sobre os custos desses serviços, o

município poderá optar pela alternativa mais viável para implantação do aterro, e

acatar pela mesma. Após a escolha da alternativa mais adequada, dever-se-á

elaborar projeto de implantação de aterro sanitário, conforme as exigências legais

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dispostas na Lei Federal 12.305/10, e posteriormente, realizar a execução e

operação do mesmo.

Programa VI – Implantação de Sistema de Cobrança dos Serviços de Limpeza

Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos.

O programa VI terá por objetivo instituir uma taxa para manter a

autossustentabilidade do setor manejo dos resíduos sólidos e limpeza pública. Para

isto, inicialmente é necessário elaborar estudo para adequação dos valores

cobrados pela prestação dos serviços realizados no município de Guarani, uma vez

que o valor atual cobrado pelo gestor dos resíduos e limpeza urbana não garante a

autossustentabilidade do setor, tanto operacional, quanto financeira.

Dentre as diversas formas de se cobrar pelos serviços deste eixo estão a

cobrança ser estipulada por meio da Taxa Operacional Básica (onde as receitas

gastas são igualmente divididas por todas as economias do município), ou, por meio

da instituição de taxas proporcionais às áreas construídas dos empreendimentos

geradores de resíduos sólidos. A segunda opção sugerida pode ser mais justa, já

que quanto maior a área construída, maior a probabilidade de geração.

A partir do estabelecimento das taxas, deverá ser implantado o sistema de

cobrança para execução dos serviços de limpeza pública e manejo de resíduos

sólidos. Estas taxas poderão ser reavaliadas e reajustadas conforme a necessidade,

respeitadas as legislações pertinentes para tanto.

A implantação de um sistema de cobrança pelo serviço (taxas) está prevista

na Política Nacional de Saneamento Básico. A fixação destas deverá observar

algumas diretrizes, tais como: prioridade de atendimento das funções essenciais;

ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços de

manejo de resíduos sólidos e de limpeza pública; geração de recursos necessários

para realizar investimentos; inibição do consumo supérfluo e do desperdício de

recursos; entre outras.

Também poderão ser desenvolvidas políticas de subsídios para casos

especiais de geradores de resíduos sólidos que não necessitem integralmente dos

serviços prestados pela prefeitura, ou outros geradores especiais cuja produção de

resíduos sólidos seja pequena.

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Programa VII – Sistemas para Emergências e Contingências.

Em decorrência de eventualidades de emergências e contingências no

sistema de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, como greves dos

funcionários que trabalham na coleta de resíduos e deficiências nos equipamentos,

deverá ser desenvolvido um programa que disponha de um sistema de prevenção e

mitigação dos impactos relacionados ao acontecimento desses eventos.

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2.5 DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS

Tabela 2.5 - Programas, projetos e ações para o setor de Drenagem Urbana e Manejo das Águas Pluviais

ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Planejamento, Monitoramento e

Desocupação das Áreas Suscetíveis a Eventos

como Enchentes, Inundações e Alagamentos

5.1 e 5.2

Programa I - Planejamento e

Monitoramento da Drenagem Urbana

Municipal.

Imediato

1. Elaboração do Plano Municipal de Macro e Microdrenagem (PMMM) de Guarani para realização de obras e intervenções nas áreas críticas urbanas (Bairros Cachoeira, Divino Salvador, Bela Vista, Nova Guarani e São Luiz) e rurais;

Nos dois primeiros anos

Imediato, curto, médio e

longo

2. Instituição e execução do PMMM de Guarani;

A partir do terceiro ano

Imediato 3. Elaboração de estudo das variáveis climáticas e da ocorrência de eventos relacionados à drenagem;

Nos três primeiros anos

Imediato, curto, médio e

longo

4. Manipulação dos indicadores para acompanhamento/monitoramento dos sistemas de drenagem municipal.

A partir do primeiro ano

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ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE

DO PROGRAMA

AÇÕES/PROJETOS PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Estrutura da Rede de Drenagem

5.3, 5.4, 5.6

Programa II - Mapeamento,

Ampliação e Reforma na Rede de Drenagem

Municipal.

Imediato

1. Mapeamento georreferenciado e cadastro da rede de drenagem urbana (Ação vinculada ao Programa I - Sistema de Informações Geográficas do Saneamento Básico - Banco de Dados/Cadastro Multifinalitário do setor Político-Institucional);

Nos dois primeiros anos

Imediato, curto e médio

2. Substituição e adequação da rede existente para resolução de problemas como subdimensionamento e estrangulamento;

Do terceiro ao décimo segundo

ano

Imediato, curto, médio e

longo

3. Construção de galerias em localidades urbanas ainda não atendidas.

A partir do primeiro ano

Monitoramento da Ocorrência de

Alagamentos, Inundações e Enchentes

5.2 e 5.5

Programa III - Limpeza dos Elementos de

Drenagem das Águas Pluviais (galerias,

bocas-de-lobo, emissários, corpos

hídricos, etc.)

Imediato

1. Elaboração de plano para a manutenção e limpeza periódica das galerias pluviais, bocas-de-lobo, emissários, corpos hídricos (córregos, riachos, rios), entre outros;

No primeiro ano

Imediato, curto, médio e

longo

2. Execução de plano de manutenção/limpeza das galerias pluviais, bocas-de-lobo, emissários, corpos hídricos (córregos, riachos, rios), entre outros.

Ao longo dos 20 anos

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ITEM OBJETIVOS PROGRAMA PRIORIDADE DO

PROGRAMA AÇÕES/PROJETOS

PRIORIDADE DA AÇÃO/PROJETO

Manutenção da Rede de Drenagem

5.5 Programa IV -

Aproveitamento da Água da Chuva

Imediato, curto, médio e longo

1. Desenvolvimento de programa junto à comunidade para incentivar o aproveitamento da água da chuva, para fins não potáveis, através da construção de cisternas nas propriedades urbanas e rurais.

A partir do primeiro ano

Sistema para Emergências e Contingências

5.7

Programa V - Sistemas para Emergências e Contingências

Curto

1. Estabelecimento de um sistema para atendimento a emergências e contingências.

A partir do quarto ano

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Programa I – Planejamento e Monitoramento da Drenagem Urbana Municipal.

O crescimento urbano das cidades brasileiras tem provocado impactos

significativos na população e no meio ambiente. Estes impactos vêm deteriorando a

qualidade de vida da população, devido ao aumento da frequência e do nível das

inundações, prejudicando a qualidade da água, e aumento da presença de materiais

sólidos no escoamento pluvial.

Estes problemas são desencadeados principalmente pela forma como as

cidades se desenvolvem: falta de planejamento, controle do uso do solo, ocupação

de áreas de risco e sistemas de drenagem inadequados. Com relação à drenagem

urbana, pode-se dizer que existem duas condutas que tendem a agravar ainda mais

a situação: Os projetos de drenagem urbana têm como filosofia escoar a água

precipitada o mais rapidamente possível para jusante. Este critério aumenta em

várias ordens de magnitude a vazão máxima, a frequência e o nível de inundação de

jusante. As áreas ribeirinhas, que o rio utiliza durante os períodos chuvosos como

zona de passagem da inundação, têm sido ocupadas pela população com

construções e aterros, reduzindo a capacidade de escoamento. A ocupação destas

áreas de risco resulta em prejuízos evidentes quando o rio inunda seu leito maior.

Para alterar esta tendência é necessário adotar princípios de controle de

enchentes que considerem:

O aumento de vazão devido à urbanização não deve ser transferido

para jusante;

Deve-se priorizar a recuperação da infiltração natural da bacia, visando

a redução dos impactos ambientais;

A bacia hidrográfica deve ser o domínio físico de avaliação dos

impactos resultantes de novos empreendimentos, visto que a água não respeita

limites políticos;

O horizonte de avaliação deve contemplar futuras ocupações urbanas;

As áreas ribeirinhas somente poderão ser ocupadas a partir de um

zoneamento que contemple as condições de enchentes;

As medidas de controle devem ser preferencialmente não estruturais.

Para a implementação destes padrões de controle, que busquem uma visão

de desenvolvimento sustentável no município, é necessário a elaboração de um

Plano de Macro e Microdrenagem. Neste plano devem ser tratados assuntos como a

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101

caracterização do desenvolvimento do Plano de Macro e Micro Drenagem,

planejamento da drenagem urbana e rural em etapas, vazões e volumes máximos

para várias probabilidades de ocorrência, verificação da possibilidade de utilização

de reservatórios para amortecimento de cheias (critérios de dimensionamento,

tamanhos, localização, condições de escoamento), medidas para melhorar a

qualidade da água, regulamentações pertinentes. Todos estes itens devem ser

desenvolvidos em consistência com objetivos secundários como recreação pública,

limpeza, proteção pública e recarga subterrânea.

Além da elaboração do Plano Municipal de Macro e Microdrenagem do

município de Guarani, deverão ser também estabelecidos e monitorados indicadores

de acompanhamento dos sistemas de drenagem municipal, bem como deverá ser

implantada a legislação do Plano Municipal de Macro e Microdrenagem de Guarani.

O principal objetivo do Plano de Macro e Microdrenagem é criar os

mecanismos de gestão da infraestrutura urbana e rural, relacionados com o

escoamento das águas pluviais, dos rios e córregos. Este planejamento visa evitar

perdas econômicas, melhorar as condições de saneamento e qualidade do meio

ambiente, dentro de princípios econômicos, sociais e ambientais definidos dentro

dos planos de gestão municipais, como o Plano Diretor Municipal.

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Programa II – Mapeamento, Ampliação e Reforma na Rede de Drenagem

Municipal.

Visto que foi diagnosticada a inexistência de rede drenagem em

determinados bairros, a ocorrência de subdimensionamento de galerias pluviais em

determinadas áreas do município e a ausência de dispositivos dissipadores de

drenagem, verificou-se a necessidade da implantação de um programa com o

objetivo de ampliar e reformar a rede de drenagem de Guarani.

Deverá ser realizado o mapeamento georreferenciado, além do cadastro da

rede de drenagem no sistema de informações geográficas, de foma que sejam

identificados os elementos de drenagem existentes no município, e assim, identificar

quais os locais que apresentam unidades deficitárias que deverão ser

reformadas/repostas.

Além da substituição/reformam, deverá ocorrer a ampliação da rede para

atendimento das localidades urbanas ainda não contempladas e dos novos

loteamentos, bem como sobre a necessidade de adequação da rede existente para

resolução de problemas como subdimensionamento e estrangulamento.

Programa III – Limpeza dos Elementos de Drenagem das Águas Pluviais

(galerias, bocas-de-lobo, emissários, corpos hídricos, etc.).

Para solucionar a problemática constatada pelo entupimento das galerias

pluviais, a implantação do Programa de Manutenção e Limpeza das Galerias

Pluviais compreenderá o planejamento do itinerário de limpeza, bem como avaliará

do número de funcionários disponíveis para a prestação dos serviços (remanejando-

os de função, caso necessário), visando a eficácia, a viabilidade e custo-benefício

dos serviços.

Programa IV – Aproveitamento da Água da Chuva.

Visando diminuir o contingente de água que poderia se dirigir às galerias

pluviais, sobrecarregando-as, elaborou-se o programa para reaproveitamento da

água das chuvas.

Este programa tem por finalidade ser desenvolvido junto à comunidade para

incentivar o aproveitamento da água pluvial para fins não potáveis. O

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reaproveitamento poderá ser realizado por meio da construção de cisternas nas

propriedades rurais e urbanas.

Programa V – Sistemas para Emergências e Contingências.

A ocorrência de enchentes, inundações e alagamentos consiste em

eventualidades, emergências e contingências relacionadas ao setor de drenagem

urbana e manejo das águas pluviais. Assim, verifica-se a necessidade de elaborar

um programa voltado à prevenção e mitigação dos impactos decorrentes no sistema

de drenagem do município.

2.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste produto foram definidos os programas, suas respectivas ações e os

projetos a serem executados a fim de alcançar os objetivos e metas, previamente

estabelecidos, visando adequar e promover melhorias ao sistema de saneamento

básico de Guarani e aos demais serviços públicos relacionados às questões

ambientais e sanitárias do município.

A colaboração mútua entre a sociedade e os representantes municipais de

cada eixo do saneamento é imprescindível para a efetividade das ações e

intervenções previstas e também no eixo Político-Institucional (que está

indiretamente relacionado aos setores anteriormente citados). É a participação

efetiva da população que poderá garantir a execução das propostas definidas no

PMSB e assim, permitir a avaliação e um feedback das ações relacionadas aos

serviços de saneamento prestados.

A execução dos programas dispostos neste produto requer envolvimento

político e social, além de investimentos provenientes de receitas públicas e

financiamentos proporcionados por parcerias estabelecidas para a implementação

das ações e projetos definidos.

Nota-se que, mesmo que cada setor possua seus Programas, Projetos e

Ações específicos, os responsáveis pela administração de cada um dos quatro

setores do saneamento, e do setor Político-Institucional, devem trabalhar de forma

integrada entre si e com outros setores correlatos (Secretarias de Saúde, da

Educação, de Assistência Social, da Fazenda entre outras).

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A análise aprofundada dos programas descritos neste documento é

fundamental para estimativa de custos requeridos para execução dos programas,

atribuição de responsabilidades sobre as ações e definição de possíveis parcerias

para auxiliar nos programas a serem desenvolvidos durante a aplicação do plano.

Este será o foco do próximo produto do PMSB de Guarani – Plano de execução.

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3 PLANO DE EXECUÇÃO

O Plano de Execução consiste na fase do Plano Municipal de Saneamento

Básico (PMSB) que direciona as medidas a serem adotadas para execução dos

programas, projetos e ações dos quatro setores/eixos de saneamento, anteriormente

estabelecidos, os quais deverão ser implantados, considerando metas em horizontes

temporais distintos:

a. Imediato ou emergencial - até 3 anos;

b. Curto prazo - entre 4 a 8 anos;

c. Médio prazo - entre 9 a 12 anos;

d. Longo prazo - entre 13 a 20 anos.

O Plano de Execução contempla as metas de execução, a estimativa de

custos e as possíveis fontes de recursos que poderão ser utilizadas para

implantação dos programas e ações defendidas no Produto E, bem como os

responsáveis pela execução de tais procedimentos e prováveis parceiros.

Contempla também ações para emergências e contingências que destacam

as estruturas disponíveis e estabelecem as formas de atuação dos órgãos

operadores em exercício, tanto de caráter preventivas quanto corretivas, no caso de

ocorrências atípicas nos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário,

limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas

pluviais.

Neste produto, as políticas públicas para a área de saneamento, recursos

hídricos, proteção do meio ambiente e proteção e promoção da saúde pública foram

levadas em consideração na formulação dos programas, projetos e ações.

Ainda, na proposição dos programas, projetos e ações foram levados em

conta o Plano Plurianual (PPA) e a Lei do Orçamento Anual (LOA), bem como outros

planos governamentais correlatos.

Vale ressaltar que, a maior parte dos recursos estimados neste documento

não estão, previamente, contemplados no orçamento de Guarani, no entanto,

deverão ser considerados na ocasião da atualização do PPA, Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO) e LOA do município, a partir da aprovação/aplicação do

PMSB.

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A compatibilização de planos é um processo bilateral, já que quase sempre

estes são formulados em momentos diferentes, fato que exigirá complementações

de um ou de outro plano. Os planos, por sua própria natureza não são estáticos,

devendo, sempre que necessário, sofrer atualizações, alterações e adaptações.

Embora este produto sugira as fontes de recursos e parcerias para a

execução dos programas, projetos e ações, no decorrer da implementação do

PMSB, poderão ser consideradas outras possíveis fontes, tais como: programas

federais, estaduais, emendas parlamentares, recursos privados, entre outros.

É de extrema importância destacar que os custos estimados neste produto

para a implantação dos programas, projetos e ações foram calculados considerando

o mercado econômico atual. Entretanto, os valores definidos podem ser modificados

por diversos fatores, como crises e variações da economia mundial, greves ou

paralizações de servidores, fenômenos da natureza (climáticos), entre outros.

Poderão, ainda, sofrer alterações em função de mudanças nas políticas

governamentais (federais ou estaduais), devendo ser revistos e adaptados às novas

condições sempre que necessário.

As tabelas apresentadas neste produto dispõem sobre o detalhamento das

ações por programas previstos no Produto E, as metas de execução em seus

distintos horizontes temporais, a estimativa de custos, bem como, as possíveis

parcerias e fontes de recursos para execução do PMSB. Já os quadros para

emergências e contingências demonstram a origem das possíveis emergências, as

ações propostas para a solução das possíveis emergências e medidas para

contingência.

3.1 PROGRAMAS E AÇÕES REFERENTES AOS QUATRO SETORES/EIXOS

DO SANEAMENTO BÁSICO E AO EIXO POLÍTICO-INSTITUCIONAL

Com o propósito de estruturar o planejamento para execução dos programas

determinados no Produto E, em conformidade com as necessidades e cenários

identificados nos Produtos C e D do PMSB, respectivamente, o Produto F - Plano de

Execução - contempla o detalhamento das ações de cada programa/ação a ser

executada e as metas a serem atingidas dentro de um horizonte temporal de 20

anos, subdivididos em imediato, curto, médio e longo prazo.

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Para o desenvolvimento do Plano de Execução, foram determinadas as ações

a serem realizadas (incluindo seu detalhamento), as metas de execução e os custos

estimados de cada ação, o custo total estimado dos programas e o (s) responsável

(eis) pelas ações, além de sugestionados os parceiros e as possíveis fontes de

financiamento.

O estabelecimento das metas (prazos) para execução das ações e programas

deu-se em conformidade com as atuais necessidades do município e demandas

futuras e a hierarquização dessa execução foi estabelecida considerando a urgência

de realização de cada intervenção, bem como, do cumprimento das legislações

pertinentes.

Para determinação dos valores estimados para cada ação/programa foram

realizadas diversas consultas junto a fornecedores, instituições e órgãos federais,

estaduais e municipais, prefeituras que estão implementando projetos e executando

obras semelhantes, em publicações e sites especializados, entre outras fontes,

considerando sempre as piores situações de intervenção. Entretanto, estes valores

foram estimados levando-se em conta a realidade econômica e de mercado atual

(2014), o que exigirá, da Prefeitura Municipal e do Serviço Autônomo de Água e

Esgoto de Guarani (SAEG), atualização e adaptação dos custos na ocasião da

implantação das ações.

Nesse contexto, muitos dos valores sofrerão ajustes conforme a realidade

econômica do município, disponibilidade de convênios e outros fatores

socioeconômicos.

Ressalta-se ainda que, em alguns programas, os custos foram estimados

conforme as horas de trabalho de profissionais técnicos e/ou especializados. No

entanto, a contabilidade destas horas não implica na contratação de novos

funcionários, mas sim no remanejamento de tarefas entre os

colaboradores/servidores já contratados. Nos casos em que o remanejo não seja

possível, haverá a necessidade de contratação de profissionais, com o aumento do

quadro funcional do município, ação que dependerá de uma reavaliação da

Estrutura Organizacional, bem como da Revisão do Plano de Cargos, Carreiras e

Salários da Prefeitura/SAEG, prevista e detalhada no item 2.1 Ações referentes ao

Eixo Político-institucional.

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Ainda dentro do contexto econômico, várias ações são de caráter totalmente

administrativo e não necessariamente acarretarão custos excedentes ao orçamento

municipal, por esta razão os valores para a realização destas não podem ser

estimados.

A instituição de parcerias é uma ação interessante ao município, pois poderá

diminuir os custos dos programas, contribuir para o processo de mobilização social e

ampliar a rede de colaboração.

As fontes de financiamento sugeridas são instituições ou órgãos, os quais

possuem programas, parcerias e convênios que contemplam algumas ações

descritas neste produto. Contudo, a simples identificação de algumas das possíveis

fontes de recursos por si só não garante a obtenção destes, devendo vir

acompanhada de projetos, memoriais e orçamentos específicos, gestão

administrativa e articulação política para a concretização da parceria e acesso aos

financiamentos.

A seguir encontram-se os programas e ações referentes a cada eixo de

saneamento básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana

e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

drenagem urbana), bem como, do eixo político-institucional.

É importante ressaltar que, apesar do eixo político-institucional não constituir

os setores do saneamento previstos na Política Nacional de Saneamento Básico,

ações com esse caráter foram estabelecidas para contemplar as necessidades

administrativas, políticas, organizacionais e estruturais apresentadas pelos quatro

setores de saneamento de Guarani. Portanto, outras Secretarias/Setores da

Administração Municipal, com atribuições correlatas ao saneamento básico e/ou

vinculadas ao meio ambiente, à saúde pública, educação, ao estabelecimento de

convênios, a compras e licitações, entre outras, também terão sua parcela de

responsabilidade pela execução das ações do PMSB.

3.1.1 AÇÕES REFERENTES AO EIXO POLÍTICO-INSTITUCIONAL

Com a implementação do PMSB de Guarani, uma quantidade maior de

atribuições e atividades será conferida aos setores responsáveis pelos serviços

relativos ao saneamento básico no município. Assim, para garantir o sucesso da

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implantação do Plano, será necessário que o funcionamento da estrutura seja

adaptado para atender as demandas advindas com a execução dos programas,

projetos e ações, proporcionando recursos operacionais, físicos e humanos

adequados para esta finalidade.

Portanto, promover a adequação da estrutura organizacional, física e

operacional dos setores responsáveis pelo saneamento em Guarani para viabilizar o

sucesso da implementação do PMSB trata-se de intervenção imprescindível.

O primeiro passo para tal adequação é verificar se o funcionamento da

estrutura institucional (SAEG e Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente) satisfaz as necessidades da administração em relação ao PMSB

para cada ano proposto no Plano de Execução.

Em um segundo momento, será necessário adequar a estrutura

organizacional da Administração Municipal, bem como, os cargos e salários dos

servidores dos setores envolvidos, considerando necessidades para execução dos

programas e obras previstas. Somente a partir dessa readequação será possível

estabelecer métodos legais para a contratação, como servidores de carreira, de

profissionais técnicos e especializados, tais como: Engenheiros Civil, Ambiental e

Sanitarista, Arquiteto e Urbanista e Técnicos Ambientais e/ou Sanitaristas (Programa

II do Eixo Político-institucional).

Ainda, devem ser estruturados e disponibilizados espaços físicos,

equipamentos, mobiliário, softwares, maquinários e implementos para os quatro

setores responsáveis pelo saneamento no município (Programa III do Eixo Político-

institucional).

Outra questão importante para a aplicação do PMSB é a

viabilidade/sustentabilidade técnica-econômica dos serviços prestados. A instituição

e/ou atualização das tarifas e taxas cobradas aos usuários pelos serviços prestados

pelo município é princípio básico de sobrevivência e equilíbrio financeiro dos

sistemas de saneamento básico.

Em atendimento as diretrizes nacionais para saneamento básico (Lei Federal

n° 11.445/2007), os serviços desta área deverão ser prestados em condições de

sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro. Assim, as tarifas e taxas deverão

ser reavaliadas e adequadas, de forma justa, considerando o balanço entre receitas,

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despesas e investimentos necessários para manter a qualidade dos serviços e a

universalização do atendimento (Programa V do Eixo Político-institucional), com

subsídios tarifários à população de baixa renda tendo em vista a equidade social no

atendimento.

Em Guarani, observa-se a necessidade de implantação da tarifa social para o

abastecimento de água e esgotamento sanitário possibilitando o acesso das famílias

carentes ao saneamento básico. Sendo assim, esta deve ser uma das intervenções

previstas na lei municipal do saneamento.

Quanto ao banco de dados do PMSB de Guarani, sabe-se que sistema de

registro de informações e base cartográfica georreferenciada - Sistema de

Informações Geográficas (SIG) - é parte integrante e importante do Plano.

Ferramenta imprescindível para a aplicação do PMSB, o SIG necessita ser

reabastecido e atualizado constantemente (Programa I do Eixo Político-institucional).

Os quatro setores de saneamento básico, assim como, todos os setores

administrativos correlatos, deverão utilizar a mesma base cartográfica, ou seja, o

mesmo SIG, para unificação de todas as informações, permitindo a espacialização e

integração dos dados e possibilitando melhor tomada de decisão, embasada

tecnicamente.

Em Guarani isso é vital, uma vez que o saneamento básico é administrado

por diferentes setores e os mesmos devem trabalhar em consonância. Cabe

destacar ainda que o SIG auxilia os setores do saneamento na manipulação e

atualização dos dados junto aos órgãos federais e estaduais, tais como o Sistema

Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Além disso, o SIG do PMSB possibilita o cálculo de indicadores de forma

periódica para subsidiar o acompanhamento e monitoramento da aplicação do

Plano, proporcionando, assim, melhor gestão.

Contudo, para garantir o sucesso da implementação do PMSB, não basta

apenas a instituição das ações acima mencionadas, é necessário também o

estabelecimento de um sistema de fiscalização das ações previstas ao longo dos 20

anos de PMSB (horizonte temporal do Plano).

A fiscalização referente ao saneamento no município deve ser otimizada,

adaptada, incrementada e mantida com a criação de novas sistemáticas advindas

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das ações do Plano. Sistema de fiscalização integrado dos serviços referentes ao

saneamento deve ser criado, inclusive para assegurar que as novas leis e

regulamentos aprovados nesta área sejam aplicados e para inibir as ações que

causem prejuízos à qualidade ambiental, como o destino e lançamento inadequado

de resíduos e efluentes.

Criar um sistema de fiscalização dos serviços referentes ao saneamento, de

forma integrada entre os diversos setores e órgãos, para que sejam adotadas

providências cabíveis para cada caso, inclusive para inibir a ocupação

indevida/irregular do solo, trata-se de ação imprescindível em Guarani. Este sistema

deverá prever ainda a obrigatoriedade de reparação imediata dos danos causado

nas vias e logradouros públicos com a manutenção ou construção de equipamentos

de água, esgoto e drenagem urbana. Deverá também exigir o cumprimento das leis,

decretos, resoluções e regulamentos vigentes relacionados ao saneamento básico e

ambiental (Programa II do Eixo Político-institucional).

Nesse contexto, e conforme diagnosticado durante a elaboração do PMSB de

Guarani, será necessária a elaboração e implantação de um Plano Diretor Municipal

(PDM), com o objetivo de promover o ordenamento e o zoneamento territorial e inibir

situações de risco como a ocupação indevida de áreas de interesse ambiental,

impermeabilização excessiva do solo urbano e degradação das áreas de

preservação permanente (Programa IV do Eixo Político-institucional).

Para que o sucesso das ações do PMSB seja efetivo, a participação da

comunidade nas atividades referentes ao Plano é de extrema importância.

Entretanto, a população deverá adotar posturas adequadas à convivência em

comunidade, tendo em vista a responsabilidade coletiva na preservação e

conservação ambiental e no resultado positivo das ações implementadas no

município, como por exemplo, ações referentes à coleta seletiva, compostagem dos

resíduos orgânicos, destino adequado dos resíduos, limpeza urbana, ligações

corretas na rede de esgoto, preservação dos mananciais de abastecimento, dentre

outras.

Sendo assim, a criação e o desenvolvimento de programas de educação

sanitária e ambiental junto à comunidade, articulados com instituições de ensino e

demais setores municipais (comercial, de serviços, industrial e rural), esclarecendo a

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população a respeito dos direitos e obrigações de cada um frente às questões

sanitárias e ambientais são ações previstas no Plano de Execução do PMSB, para

implantação imediata (Programa VIII do Eixo Político-institucional).

Os programas de educação sanitária e ambiental envolvem aspectos de todas

as áreas do saneamento, demonstrando a necessidade de mudanças culturais e

sociais, e buscam estimular a adoção de posturas adequadas da população, tendo

em vista a preservação e conservação ambiental, a redução, reutilização, reciclagem

e o manejo adequado dos resíduos sólidos, a limpeza das vias e logradouros, o uso

racional da água, o reaproveitamento da água da chuva e das águas servidas para

fins não potáveis, dentre outros. Estes programas deverão ainda integrar-se com as

ações municipais de saúde pública, visando à redução do número de casos de

doenças relacionadas à falta de saneamento.

Outras questões importantes a serem abordadas pelos programas de

educação sanitária e ambiental são: a minimização do risco de contaminação

ambiental, principalmente dos mananciais de abastecimento; a recuperação e

conservação das matas ciliares dos corpos d'água e nascentes; o tratamento dos

efluentes antes de lança-los nos cursos hídricos; a ligação à rede pública de esgoto;

a destinação correta dos dejetos de limpeza de fossas e estações de tratamento; e a

adoção e construção adequada de fossas sépticas em substituição a fossas negras.

Por fim, a parceria/convênio do município com órgão ambiental regulador

existente na região ou no estado de Minas Gerais, instituição esta que deverá ser

dotada de recursos técnicos e orçamento suficiente para regular/fiscalizar a

qualidade do saneamento básico, parece ser a alternativa mais viável para Guarani.

Esta estrutura administrativa - agência ou ente regulador - deverá ser dotada por

corpo técnico adequado e possibilitar o controle e a supervisão dos serviços. Além

de orientar o município quanto às diretrizes dos projetos e ações resultantes do

PMSB, o ente regulador deverá acompanhar sua aplicação e propor medidas de

aperfeiçoamento constante. Também terá como atribuição a definição de normas,

procedimentos, padrões de desempenho e qualidade, bem como promover a

integração do SIG do PMSB de Guarani com outros sistemas municipais, estaduais

e federais (Programa VI do Eixo Político-institucional).

Os programas e ações descritos acima se encontram a seguir, na Tabela 2.1.

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Tabela 3.1 - Eixo Político-institucional

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa I - Banco de

Dados/Cadastro Multifinalitário

(Sistema de Informações

Geográficas do Saneamento

Básico)

1. Atualização do Sistema de Informações Geográficas (SIG) do PMSB, de modo a possibilitar a instituição de cadastro técnico e/ou banco de dados único, multifinalitário dos setores de saneamento e afins.

Contratação de empresa

especializada atualização do SIG (cadastro técnico

multifinalitário) dos quatro setores de

saneamento e setores afins (saúde,

educação, meio ambiente)

300.000,00 300.000,00

Secretarias Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente e de

Fazenda e Administração

Prefeitura Municipal/ Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão/

PMAT - BNDES

Programa II - Reavaliação da Estrutura Organizacional do Município e revisão do PCCS dos Setores de Saneamento Básico e Setores Correlatos

1. Revisão da Estrutura Organizacional da Prefeitura e do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para a readequação qualitativa e quantitativa do quadro técnico relacionado aos setores de saneamento básico e afins;

Contratação de profissional ou

empresa especializada para

execução de revisão da Estrutura

Organizacional da Prefeitura e do

PCCS

30.000,00 330.000

Secretarias Municipais de

Fazenda e Administração e Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente/SAEG

Prefeitura Municipal

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO Relatório Final – Prognóstico e Plano de Ação

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Av. Maringá, 920 - sala 13, CEP. 86060-000 | Londrina – PR

www.evoluaambiental.com.br | Fone: 43-3354-9500

114

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Reavaliação da

Estrutura Organizacional da Município e

revisão do PCCS dos Setores de

Saneamento Básico e Setores

Correlatos

2. Estruturação de Setores e/ou Departamentos que compõem a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente, para qualificação da gestão dos serviços relacionados aos quatro setores do saneamento básico (avaliação e aprovação de projetos e PGRSUs, planos de drenagem; obras de saneamento; aplicação do PMSB; acompanhamento, monitoramento e fiscalização dos serviços e obras; entre outas atividades);

Ação Administrativa: Reestruturação do

Setor/ Departamento

Serviços Urbanos - Secretaria Municipal

de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente, a partir da revisão da Estrutura Organizacional e do

PCCS, para desenvolvimento das atividades

relativas à gestão dos resíduos sólidos e da limpeza pública

330.000,00

Secretarias Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente e de

Fazenda e Administração

Prefeitura Municipal

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Reavaliação da Estrutura

Organizacional da Município e

revisão do PCCS dos Setores de

Saneamento Básico e Setores

Correlatos

2. Estruturação de Setores e/ou Departamentos que compõem a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente, para qualificação da gestão dos serviços relacionados aos quatro setores do saneamento básico (avaliação e aprovação de projetos e PGRSUs, planos de drenagem; obras de saneamento; aplicação do PMSB; acompanhamento, monitoramento e fiscalização dos serviços e obras; entre outas atividades);

Ação Administrativa:

Reestruturação do Setor/

Departamento Serviços Urbanos

da Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente, a partir

da revisão da Estrutura

Organizacional e do PCCS, para

desenvolvimento das atividades

relativas à gestão da drenagem e do manejo das águas

pluviais

330.000,00

Secretarias Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente e de

Fazenda e Administração

Prefeitura Municipal

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Reavaliação da

Estrutura Organizacional da Município e

revisão do PCCS dos Setores de

Saneamento Básico e Setores

Correlatos

2. Estruturação de Setores e/ou Departamentos que compõem a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente, para qualificação da gestão dos serviços relacionados aos quatro setores do saneamento básico (avaliação e aprovação de projetos e PGRSUs, planos de drenagem; obras de saneamento; aplicação do PMSB; acompanhamento, monitoramento e fiscalização dos serviços e obras; entre outas atividades);

Ação Administrativa: Criação e

estruturação de Setor/Departamento

e/ou Diretoria específica para a fiscalização dos

serviços e obras dos quatro setores de

saneamento básico

330.000,00

Secretarias Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente e de

Fazenda e Administração

Prefeitura Municipal

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Reavaliação da

Estrutura Organizacional da Município e

revisão do PCCS dos Setores de

Saneamento Básico e Setores

Correlatos

3. Capacitação periódica de pessoal técnico para execução dos serviços dos quatro setores do saneamento básico.

Realização de atividades e/ou

cursos de capacitação dos servidores dos

quatro setores do saneamento e

setores afins (saúde, educação, meio ambiente, entre

outros).

45.000,00 75.000,00 60.000,00 120.000,00 330.000,00

Secretarias Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente e de

Fazenda e Administração

Prefeitura Municipal

Programa III - Estruturação

Física dos Quatro Setores

do Saneamento

Básico e Setores

Correlatos

1. Construção de espaço físico e/ou aquisição de equipamentos, mobiliário, softwares, veículos, máquinas, entre outros, para a estruturação dos quatro setores de saneamento básico e setores correlatos.

Aquisição de área e construção de espaço físico

adequado para a instalação da

Diretoria e Almoxarifado do

SAEG

30.000,00

2.725.295,00 SAEG

Secretaria Municipal da Fazenda e

Administração

Prefeitura Municipal/SAEG/

Ministério da Saúde-FUNASA/BNDES

Ar condicionado SAEG

2.000,00

Mesa de escritório SAEG

300,00

Cadeira escritório SAEG

150,00

Computadores SAEG (2 unidades)

4.000,00

GPS SAEG 5.000,00

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa III - Estruturação

Física dos Quatro Setores

do Saneamento

Básico e Setores

Correlatos

1. Construção de espaço físico e/ou aquisição de equipamentos, mobiliário, softwares, veículos, máquinas, entre outros, para a estruturação dos quatro setores de saneamento básico e setores correlatos.

Projetor, com telão e equipamento de som -microfone/caixa de som - (2 conjuntos) SAEG e Secretaria

Municipal de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente

7.000,00

2.725.295,00

SAEG/ Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbanismo e Meio Ambiente.

Secretaria Municipal da Fazenda e

Administração

Prefeitura Municipal/SAEG/

Ministério da Saúde-FUNASA/BNDES

Tablet SAEG 1.000,00 SAEG

Aquisição de softwares para

SAEG e Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente: 2 licenças de ArcGIS

8.000,00

SAEG/ Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbanismo e Meio Ambiente.

Guincho até 1.500 kg para elevação de Bomba Submersa de Poço artesiano

SAEG

5.500,00

SAEG Compactador de solo (soquete)

gasolina 3 hp SAEG 8.000,00

Máquina de cortar asfalto/concreto

motor gasolina 10hp SAEG

5.500,00

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa III - Estruturação

Física dos Quatro Setores

do Saneamento

Básico e Setores

Correlatos

1. Construção de espaço físico e/ou aquisição de equipamentos, mobiliário, softwares, veículos, máquinas, entre outros, para a estruturação dos quatro setores de saneamento básico e setores correlatos.

Equipamento Segurança do

Trabalho SAEG 5.000,00 1.000,00 8.000,00

2.725.295,00 SAEG

Secretaria Municipal da Fazenda e

Administração

Prefeitura Municipal/SAEG/

Ministério da Saúde-FUNASA/BNDES

Hidrômetros (4000 unidades) SAEG

595.000,00

Furadeira 220V 800W 0-900RPM

SAEG 550,00

Parafusadeira “elétrica 1/4” 701 w

SAEG 500,00

Pá de bico c/ cabo (3 unidades) SAEG

100,00

Enxadas (3 unidades) SAEG

120,00

Picareta Chibanca (3 unidades) SAEG

120,00

Cavadeira de boca articulada (3

unidades) SAEG 120,00

Cavadeira de reta cabo de ferro (3 unidades) SAEG

120,00

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa III - Estruturação

Física dos Quatro Setores

do Saneamento

Básico e Setores

Correlatos

1. Construção de espaço físico e/ou aquisição de equipamentos, mobiliário, softwares, veículos, máquinas, entre outros, para a estruturação dos quatro setores de saneamento básico e setores correlatos.

Conjunto chave de fenda 20 peças

SAEG 60,00

2.725.295,00

SAEG

Secretaria Municipal da Fazenda e

Administração

Prefeitura Municipal/SAEG/

Ministério da Saúde-FUNASA/BNDES

Alicate 8 polegadas (3 unidades) SAEG

75,00

Chave de grifo 18 polegadas (2

unidades) SAEG 240,00

Conjunto chave allen SAEG

40,00

Veículo de passeio 1.0 flex SAEG

30.000,00

Veículo Caminhonete cabine

simples, motor a gasolina 4x2 SAEG

82.000,00

Veículo Motocicleta 150 cc SAEG

7.900,00

Veículo Caminhão Pipa 10 mil litros

SAEG 250.000,00

Veículo Caminhão basculante 5 m³

Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

200.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa III - Estruturação

Física dos Quatro Setores

do Saneamento

Básico e Setores

Correlatos

1. Construção de espaço físico e/ou aquisição de equipamentos, mobiliário, softwares, veículos, máquinas, entre outros, para a estruturação dos quatro setores de saneamento básico e setores correlatos.

Veículo Caminhão compactador de lixo 15 m³ (2 unidades)

Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

500.000,00

2.725.295,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretaria Municipal da Fazenda e

Administração

Prefeitura Municipal/SAEG/

Ministério da Saúde-FUNASA/BNDES

Máquina pesada retroescavadeira com carregadeira sobre rodas, 4x4,

86CV, capac. 0,23/0,79 m³ SAEG

247.000,00 SAEG

Funil de entrada para a UTC

12.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prensa enfardadeira hidráulica vertical

para UTC 22.000,00

Esteira transportadora 10

metros para a UTC 20.000,00

Balança eletrônica 500 kg digital para a

UTC 2.600,00

Elevador de carga elétrico capacidade 700 Kg para a UTC

13.000,00

Carrinho plataforma de transporte

capacidade 600 kg para a UTR

1000,00

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa III - Estruturação

Física dos Quatro Setores

do Saneamento

Básico e Setores

Correlatos

1. Construção de espaço físico e/ou aquisição de equipamentos, mobiliário, softwares, veículos, máquinas, entre outros, para a estruturação dos quatro setores de saneamento básico e setores correlatos.

Carrinho de transporte fardo de papelão para a UTC

600,00

2.725.295,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretaria Municipal da Fazenda e

Administração

Prefeitura Municipal/SAEG/

Ministério da Saúde-FUNASA/BNDES

Carro Big-Bag para a UTC

1.000,00 SAEG

Picador/triturador de galhos para a UTC

65.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Peneira rotativa para a UTC

28.000,00

Triturador de resíduo orgânico para a UTC

23.000,00

Container plástico 3000 litros para a

UTR (10 unidades) - para distribuição no

território do município para

recolhimento dos resíduos

80.000,00

Container metálico 3000 litros para a

UTR (10 unidades) - para distribuição no

território do município para

recolhimento dos resíduos

120.000,00

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa III - Estruturação

Física dos Quatro Setores

do Saneamento

Básico e Setores

Correlatos

1. Construção de espaço físico e/ou aquisição de equipamentos, mobiliário, softwares, veículos, máquinas, entre outros, para a estruturação dos quatro setores de saneamento básico e setores correlatos.

Bebedouro de pressão para a UTC

600,00

2.725.295,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretaria Municipal da Fazenda e

Administração

Prefeitura Municipal/SAEG/

Ministério da Saúde-FUNASA/BNDES

Conjunto de sofás para a UTC

800,00

Triturador de resíduos da

construção civil Secretaria Municipal

de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

65.000,00

Lixeiras urbanas seletivas 100 l (20 unidades) - para instalação nos

principais prédios e espaços públicos da

sede urbana - Secretaria Municipal

de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

10.000,00

Programa IV - Planejamento e Zoneamento Territorial

1. Elaboração do Plano Diretor Municipal (PDM);

Contratação de empresa

especializada para elaboração do PDM

120.000,00 120.000,00

Secretarias Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente e de

Fazenda e Administração

Prefeitura Municipal/Secretaria do

Estado de Minas Gerais de

Desenvolvimento Regional e Política

Urbana/Ministério das Cidades (CEF)

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa IV - Planejamento e

Zoneamento Territorial

2. Implantação e aplicação da Legislação do Plano Diretor Municipal.

Ação Administrativa: Encaminhamento à Câmara Municipal e

aprovação da Legislação do PDM.

120.000,00

Secretarias Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente e de

Fazenda e Administração

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa: Estudo, manipulação e aplicação do PDM

por parte dos servidores dos

Setores/Departamentos Obras, Projetos e Serviços Urbanos

da Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretarias Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente e de

Fazenda e Administração/

SAEG

Programa V - Atualização da Legislação Tributária do Município

1. Atualização da Legislação Tributária do Município, prevendo a criação e/ou adequação dos valores de taxas/tarifas para cobrança pelos Serviços de Saneamento Básico.

Contratação de profissional e/ou

empresa especializada para a

atualização da Legislação Tributária

do Município

20.000,00 20.000,00

Secretaria Municipal de Fazenda e

Administração

Procuradoria Geral da Prefeitura Municipal

Prefeitura Municipal

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa VI - Legislação e

Regulamentos do PMSB

1. Instituição e aplicação da Legislação do PMSB;

Ação Administrativa: Encaminhamento à Câmara Municipal e

aprovação da Legislação do

PMSB;

Secretarias Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente e de

Fazenda e Administração

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa: Estudo, manipulação

e aplicação do PMSB por parte dos

servidores dos setores de

saneamento

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente/SAEG

2. Aplicação dos regulamentos dos serviços dos Quatro Setores de Saneamento Básico;

Ação Administrativa

3. Estabelecimento de parceria com agência reguladora existente no estado ou região para a regulação dos serviços de saneamento no Município.

Ação Administrativa

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa VII – Vigilância

Epidemiológica

1. Criação de Sistema de Vigilância Epidemiológica (Setor/Departamento e/ou Diretoria de Vigilância Epidemiológica), parceria entre as Secretarias Municipais de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente e de Saúde e SAEG, para o monitoramento dos problemas ocasionados por doenças relacionadas ao Saneamento Básico, principalmente as de veiculação hídrica, considerando o Programa II do Eixo Político Institucional..

Ação administrativa

Secretarias Municipais de

Saúde, Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente e de

Fazenda e Administração

Prefeitura Municipal

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa VIII - Educação Ambiental

1.Criação e execução de programa de educação ambiental para os quatro setores de saneamento, que foquem temas como: redução do consumo de água, reutilização da água da chuva e de águas servidas para fins não potáveis, separação de resíduos na origem, manutenção de áreas permeáveis nos lotes, limpeza urbana, entre outros;

Ação Administrativa 15.000,00 25.000,00 20.000,00 40.000,00

500.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente/SAEG

Secretarias Municipais de

Fazenda e Administração,

Saúde, Educação, Assistência

Social e Agropecuária

e Desenvolvime

nto Rural

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa: Aproveitamento de

datas comemorativas no município para a

realização de eventos de

educação ambiental (aniversário de Guarani, dia da

árvore, dia da água, dia do meio

ambiente, entre outras)

60.000,00 100.000,00 80.000,00 160.000,00

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128

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa VIII - Educação Ambiental

2. Estabelecimento de parceria entre os Setores de Saneamento Básico e Secretarias Municipais de Saúde, Assistência Social e de Educação e SAEG para a execução de programas específicos de educação sanitária e ambiental junto à comunidade em geral e, principalmente, nas escolas do Município.

Ação Administrativa 500.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente/SAEG

Secretarias Municipais de

Fazenda e Administração,

Saúde, Educação, Assistência

Social e Agropecuária

e Desenvolvime

nto Rural

Prefeitura Municipal

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa IX – Participação,

monitoramento e fiscalização da sociedade

1. Instituição de processos/mecanismos permanentes que garantam o controle social – a participação da comunidade nas decisões de planejamento e gestão, bem como o monitoramento e a fiscalização da aplicação do

PMSB.

Ação administrativa – Realização

permanente de atividades

participativas, tais como: cursos,

reuniões comunitárias,

plenárias, oficinas para capacitação,

audiências e conferências públicas nos

diversos setores urbanos e rurais de Guarani como meio

de promover o a participação e o

controle da sociedade,

subsidiando assim, a tomada de decisão

sobre o planejamento e

gestão do PMSB

Secretarias Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente/ da

Fazenda e Administração/ de Assistência Social/ de Educação/ de

Saúde / de Agropecuária e

Desenvolvimento Rural

SAEG/ Prefeitura Municipal

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130

3.1.2 AÇÕES REFERENTES AO EIXO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Para garantir a universalização dos serviços de abastecimento de água, de

forma que este seja realizado atendendo os princípios legais estabelecidos na

Política Nacional de Saneamento Básico e nos conteúdos dispostos em Portarias e

Resoluções relativas ao abastecimento de água, foram propostos programas com o

intento de proporcionar melhorias no eixo/setor de abastecimento de água do

município de Guarani. Os programas encontram-se descritos a seguir, na Tabela

2.2.

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131

Tabela 3.2 - Eixo Abastecimento de Água

IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS) (DE 4 A 8 ANOS) (DE 9 A 12 ANOS) (DE 13 A 20 ANOS)

1. Identificação e

mapeamento de poços não

outorgados que estão

sujeitos ao processo de

outorga, observadas a Lei

13.199/1999 (Política

Estadual de Recursos

Hídricos) e Portaria IGAM

49/2010;

Realização de levantamento

por profissional técnico

habilitado + custo operacional

(visitas técnicas + utilização

de veículo e equipamentos,

inclusos os de segurança do

trabalho)

4.000,00 Prefeitura Municipal

Retirada/aquisição da

outorga junto ao órgão

competente

Horas de profissional ou

equipe técnica para

execução do processo de

outorga

Contratação de profissional

ou empresa especializada

para a elaboração de Plano

Municipal de Recursos

Hídricos

40.000,00

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal

Realização de coleta de

amostras e realização de

análises periódicas da

qualidade da água dos

corpos hídricos por meio de

pontos de amostragem em

áreas rurais e urbanas (horas

de profissional técnico ou

empresa habilitada +

utilização de veículo e

equipamentos, inclusos os de

segurança do trabalho +

análises laboratoriais)

70.000,00 110.000,00 90.000,00 180.000,00

Prefeitura Municipal/

BNDES/FUNED/

FUNASA

Registro das informações

decorrentes das análises de

água e avaliação dos dados

analisados, comparando-os

com os parâmetros legais

estipulados (horas de

profissional técnico ou

empresa habilitada +

utilização de equipamentos,

inclusos os de segurança do

trabalho)

4.000,00 Prefeitura Municipal

Ação Administrativa:

Estabelecimento de rotina de

monitoramento da qualidade

da água em todo território do

município (urbano e rural)

Prefeitura Municipal

PARCERIAFONTE DE

FINANCIAMENTO

Programa I -

Obtenção de Outorga

de Direito de Uso da

Água

54.000,00 SAEG

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

2. Realização de

procedimento para a

obtenção de outorga junto ao

órgão responsável.

50.000,00

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL

PELA EXECUÇÃO

DA AÇÃO

Prefeitura Municipal

Programa II -

Qualidade das Águas

1. Criação de programas que

promovam melhoria da

qualidade da água

(elaboração de planos,

programas de educação

ambiental, programas de

monitoramento, entre outros);

494.000,00 SAEG Secretarias

Municipais de

Saúde e de

Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

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IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS) (DE 4 A 8 ANOS) (DE 9 A 12 ANOS) (DE 13 A 20 ANOS)

Programa III -

Alternativas de

Captação

1. Elaboração de estudos de

viabilidade sobre fontes de

água alternativas para

captação, além das águas

subterrâneas.

Contratação de profissional

ou empresa especializada

para a elaboração de estudo

sobre a viabilidade para

captação de água de fontes

alternativas

100.000,00 100.000,00 SAEG

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal/

FUNASA / ANA

1. Hidrometração das

economias ativas para

determinação do consumo;

Contratação de empresa

especializada para a

instalação de hidrômetros

nas economias ativas

600.000,00

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal/

FUNASA/ Ministério da

Integração Nacional

Levantamento, registro e

avaliação de informações

(horas de profissional

especializado + utilização de

veículo e equipamentos,

inclusos os de segurança do

trabalho + análises)

65.000,00

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa:

Aquisição de licença de

software - ArcGIS

(intervenção única para os

serviços de abastecimento

de água e esgotamento

sanitário, vinculada ao

Programa III - Estruturação

Física dos Quatro Setores do

Saneamento Básico e

Setores Correlatos do eixo

Político Institucional)

SAEG Prefeitura Municipal

Programa IV -

Avaliação

Qualiquantitativa dos

Componentes do

Sistema de

Abastecimento de

Água

665.000,00 SAEG

2. Avaliação qualiquantitativa

das unidades (poços,

reservatórios e adutoras) e

dos processos (captação,

reservação e abastecimento)

componentes do sistema de

abastecimento de água

conforme a demanda

requerida pelas economias

ativas.

FONTE DE

FINANCIAMENTOPROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL

PELA EXECUÇÃO

DA AÇÃO

PARCERIA

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IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS) (DE 4 A 8 ANOS) (DE 9 A 12 ANOS) (DE 13 A 20 ANOS)

1. Rastreamento e

identificação dos possíveis

pontos de perda de água em

todo o processo (captação,

reservação e abastecimento);

Levantamento, identificação e

registro de informações

(horas de profissional técnico

+ utilização de veículo e

equipamentos, inclusos os de

segurança do trabalho)

65.000,00

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa:

Levantamento, registro e

avaliação de informações

sobre os sistemas de

abastecimento de água

utilizados nas comunidades e

propriedades rurais (horas de

profissional especializado +

utilização de veículo e

equipamentos, inclusos os de

segurança do trabalho +

análises laboratoriais)

65.000,00

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa:

Desenvolvimento,

implantação e monitoramento

de sistema alternativo de

abastecimento de água

(captação, tratamento e

distribuição) para as

comunidades e propriedades

rurais

Custo vinculado à

elaboração de projetos

e orçamentos

específicos

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura

Municipal/Ministério da

Integração Nacional/

FUNASA/BDMG -

Saneamento

Contratação de profissional

ou empresa especializada

para elaboração de projetos

para a

qualificação/ampliação do

sistema de abastecimento de

água

500.000,00

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura

Municipal/Ministério da

Saúde - FUNASA

Contratação de empresa

especializada para execução

de obras para a

qualificação/ampliação do

sistema de abastecimento de

água

Custo vinculado à

elaboração de projetos

e orçamentos

específicos

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura

Municipal/Ministério da

Saúde - FUNASA

3. Monitoramento do Sistema

de Abastecimento de Água

de modo a prevenir perdas.

Ação Administrativa:

Realização de serviços para

o monitoramento do sistema

de abastecimento de água

(horas de profissional técnico

+ utilização de veículo e

equipamentos, inclusos os de

segurança do trabalho)

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal

Programa V -

Redução das Perdas

e Adequação do

Sistema de

Abastecimento de

Água

630.000,00 SAEG

2. Projeto e execução de

obras para

adequação/ampliação do

sistema de abastecimento de

água de modo a atender

demanda atual e futura, nas

áreas urbanas e rurais.

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL

PELA EXECUÇÃO

DA AÇÃO

PARCERIAFONTE DE

FINANCIAMENTO

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IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS) (DE 4 A 8 ANOS) (DE 9 A 12 ANOS) (DE 13 A 20 ANOS)

Ação Administrativa: Horas

de profissional ou equipe

técnica para execução do

processo de licenciamento +

taxas dos protocolos junto ao

órgão competente

Contratação de empresa

especializada para

elaboração do projeto da

ETA

Ação Administrativa: Horas

de profissional ou equipe

técnica para execução do

processo de licenciamento +

taxas dos protocolos junto ao

órgão competente

SAEG

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal

Contratação de empresa

especializada para execução

do projeto - obra de

construção e instalação de

equipamentos da ETA

SAEG

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura

Municipal/Ministério da

Integração

Nacional/ANA/

FUNASA/Ministério das

Cidades/ BDMG-

Saneamento/BNDES

Programa VIII -

Operação da ETA1. Operação da ETA. Ação Administrativa SAEG

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura

Municipal/Ministério da

Saúde - FUNASA

1. Realização de

levantamento dos métodos

de tarifação existentes no

município;

2. Avaliação do sistema de

cobrança exercido para a

verificação da

sustentabilidade do sistema.

3. Identificação do método de

tarifação mais adequado ao

consumo existente no

município / verificação da

viabilidade de aplicação da

tarifa social;

4. Instituição e aplicação da

cobrança de tarifas para o

consumo de água;

Ação Administrativa:

Realização de serviços para

regulamentação e aplicação

de tarifas para o consumo de

água

SAEG

Secretaria Municipal

de Fazenda e

Administração/Proc

uradoria Geral da

Prefeitura Municipal

Prefeitura Municipal

DETALHAMENTO DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃOCUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL

PELA EXECUÇÃO

DA AÇÃO

PARCERIAFONTE DE

FINANCIAMENTO

Prefeitura Municipal

Programa IX -

Cobrança da Tarifa

Pelo Consumo de

Água

Horas de profissional

especializado/habilitado para

levantamento e análise das

informações sobre tarifação

dos serviços de

abastecimento de água

8.000,00 8.000,00

Secretaria Municipal

de Fazenda e

Administração/

Procuradoria Geral

da Prefeitura

Municipal

400.000,00 SAEG

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura

Municipal/Ministério da

Saúde - FUNASA

SAEG

Programa VII -

Execução do Projeto

da ETA

1. Obtenção da Licenças de

Instalação e Operação e

execução do Projeto -

construção/instalação da

ETA;

3.000.000,00 3.000.000,00

PROGRAMA AÇÃO

Programa VI -

Elaboração de

Projeto de Estação

de Tratamento de

Água (ETA)

1. Obtenção de Licença

Prévia para determinação do

local de instalação e

elaboração do projeto para

concepção da ETA para

atendimento dos padrões de

potabilidade expressos na

Portaria 2.914/2011 e

atendimento de toda a

população (urbana e rural);

400.000,00

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135

IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS) (DE 4 A 8 ANOS) (DE 9 A 12 ANOS) (DE 13 A 20 ANOS)

Ação Administrativa: Criar e

implantar sistema alternativo

para abastecimento de água

Ação Administrativa: Criar

sistema para abastecimento

de água emergencial

/temporário

SAEG

Secretaria Municipal

de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio

Ambiente/ Defesa

Civil Municipal

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa: Criar e

implantar sistema para

abastecimento de água

emergencial/ temporário

4.971.000,00 110.000,00 90.000,00 180.000,00 5.351.000,00

FONTE DE

FINANCIAMENTODETALHAMENTO DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃOCUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL

PELA EXECUÇÃO

DA AÇÃO

PARCERIA

1. Estabelecimento de um

sistema para atendimento de

emergências e contingências

(Ver Quadros 3.1 a 3.4 deste

Produto).

Programa X -

Sistemas para

Emergências e

Contingências

PROGRAMA AÇÃO

TOTAIS TABELA 2.2

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136

O Programa Obtenção de Outorga de Direito de Uso da Água tem por

finalidade regularizar a situação da extração de água dos poços que abastecem o

município e manter renovada a outorga ao longo do horizonte do PMSB. Para tanto,

necessita-se que sejam adquiridas as outorgas, e devidamente renovadas, junto ao

Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), sendo o processo conduzido por

profissional técnico (seja este contratado ou que já componha o corpo funcional do

SAEG).

Além do programa para regularização dos poços, prevê-se a realização de um

estudo para avaliação de captações de água de fontes alternativas (Programa III do

Eixo Abastecimento de Água), com o intuito de prover alternativas de abastecimento

de água à população de Guarani.

Ainda neste eixo, estabeleceu-se o programa de Qualidade das Águas

(Programa II do Eixo Abastecimento de Água). Este visa o estabelecimento de

análises periódicas da qualidade dos recursos hídricos e o monitoramento dos

corpos aquáticos utilizados para o abastecimento do município. Ainda devem ser

contempladas neste programa ações para sensibilização da comunidade ribeirinha,

bem como de toda a população de Guarani, de modo que se previna a

contaminação dos corpos d’água por resíduos sólidos decorrente de ação antrópica.

Quanto à estrutura física do Eixo de Abastecimento de Água, foi prevista a

avaliação das unidades componentes do sistema (poços, reservatórios, adutoras,

bombas e outros) considerando a conformidade dos processos de captação,

reservação e distribuição da água com a demanda existente (Programa IV do Eixo

Abastecimento de Água). Aliado a isto, o Programa V estipula a necessidade de

identificar e executar as adequações do sistema de abastecimento (Programa V do

Eixo Abastecimento de Água), de forma que sejam minimizadas as perdas de água

existentes.

São previstos dentro dos programas, um programa específico para instalação

e outro operação de uma estação de tratamento de água (ETA) - (Programa VII e

VIII do Eixo Abastecimento de Água, respectivamente). A execução da instalação da

ETA deverá ser realizada conforme diretrizes descritas em projeto elaborado

segundo conteúdo previsto nas normas regulamentares aplicáveis (Programa VI do

Eixo Abastecimento de Água).

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137

Os custos operacionais e técnicos da ETA serão subsidiados pela receita

originária da cobrança de tarifa pelo consumo de água, de forma que o sistema seja

autossustentável (Programa IX do Eixo Abastecimento de Água). A cobrança pelo

consumo de água deverá ser conforme os custos para manutenção e operação,

além de contemplar também custos referentes às melhorias necessárias ao sistema.

Em casos específicos deverá ser determinada a cobrança de tarifa social, mediante

a análise da situação financeira do consumidor feita pelo setor municipal de

assistência social, conforme previsto no Eixo Político-institucional.

Ressalta-se que as ações determinadas para os programas podem ser

alteradas conforme a necessidade do município e mediante ao surgimento de

situações de emergências. Frente à possibilidade de ocorrência de tais situações

foram descritas nos Quadros 3.1 a 3.4 possíveis situações de emergências, as

possíveis causas destas situações e quais os procedimentos a serem adotados

nestes casos.

3.1.3 AÇÕES REFERENTES AO EIXO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Com o objetivo de proporcionar melhorias para o Sistema de Esgotamento

Sanitário de Guarani, foram determinados programas (Tabela 2.3) cujos objetivos

são de atender às carências de Guarani dentro do horizonte do Plano, de forma que

o município garanta melhor qualidade de vida, bem-estar e saúde a sua população.

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138

Tabela 3.3 - Eixo Esgotamento Sanitário

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO

DA AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa I - Reforma e

Ampliação do Sistema de

Esgotamento Sanitário

1. Avaliação da infraestrutura do sistema de esgotamento sanitário e levantamento das áreas mais críticas da rede;

Realização de levantamento por

profissional técnico habilitado + custo

operacional (visitas técnicas + utilização

de veículo e equipamentos, inclusos os de segurança do

trabalho)

10.000,00

6.025.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional

2. Verificação da suficiência de vazão dos dutos de esgotamento;

Realização de avaliação e análise

por profissional técnico habilitado + custo operacional (visitas técnicas +

utilização de veículo e equipamentos, inclusos os de segurança do

trabalho)

10.000,00

3. Identificação das mudanças necessárias para a extinção dos pontos críticos, bem como para o ideal funcionamento do sistema;

Ação Administrativa: Horas de

profissional técnico habilitado para levantamento

(visitas), bem como para análise das

informações identificadas nas

ações 1 e 2

5.000,00

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa I - Reforma e

Ampliação do Sistema de

Esgotamento Sanitário

4. Execução de obras para substituição das tubulações de esgoto que se encontram em desacordo com o ideal funcionamento do sistema (material inadequado, dimensões não conformes à demanda, entre outros);

Contratação de empresa especializada

para intervenção/retirada

das instalações danificadas e/ou

inadequadas

2.500.000 3.500.000

6.025.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional

Contratação de empresa especializada

para realização de obras para

adequação/instalação das novas tubulações

5. Ampliação da rede de esgotamento sanitário para as áreas urbanas ainda não atendidas pelo serviço e para atendimento da demanda futura.

Contratação de empresa especializada

para execução de obras de construção de novas redes de

esgotamento sanitário + custo dos insumos e

produtos

Custo vinculado à elaboração de projetos

e orçamentos específicos

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Revitalização

dos Mananciais

1. Execução de programa de sensibilização populacional, para que não ocorram descartes inadequados nas redes de esgotamento (Ação vinculada ao Programa VIII - Educação Ambiental do setor Político Institucional)

Ação Administrativa: Realização de trabalho

técnico junto à comunidade (horas de profissional técnico + custo operacional + materiais gráficos +

utilização de veículo e equipamentos, inclusos os de segurança do

trabalho)

545.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional/

CEAVARP

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

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141

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Revitalização

dos Mananciais

2. Identificação, mapeamento e registro em banco de dados/cadastro multifinalitário dos geradores de efluente, assim como das possíveis fontes de contaminação ou poluição dos mananciais - área urbana e rural (Ação vinculada ao Programa I - Banco de Dados/Cadastro Multifinalitário - Sistema de Informações Geográficas do Saneamento Básico - do eixo Político Institucional);

Realização de levantamento e

registro de informações por

profissional técnico habilitado + custo

operacional (visitas técnicas + utilização

de veículo e equipamentos, inclusos os de segurança do

trabalho)

15.000,00

545.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional Ação Administrativa:

Aquisição de licença de software - ArcGIS (intervenção única para os serviços de abastecimento de

água e esgotamento sanitário, vinculada ao

Programa III - Estruturação Física

dos Quatro Setores do Saneamento Básico e Setores Correlatos do

eixo Político Institucional)

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142

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Revitalização

dos Mananciais

3. Identificação e extinção dos pontos de lançamento de esgoto fora dos padrões nos mananciais urbanos (esgoto in natura despejado diretamente nos corpos hídricos e/ou a céu aberto);

Realização de levantamento por

profissional técnico habilitado + custo

operacional (visitas técnicas + utilização

de veículo e equipamentos, inclusos os de segurança do

trabalho).

30.000,00

545.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional Ação Administrativa

vinculada a identificação dos pontos críticos:

Execução de obras de readequação das tubulações que

tenham lançamento de efluente irregular)

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143

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Revitalização

dos Mananciais

4. Fiscalização e monitoramento da qualidade do efluente lançado nos corpos hídricos;

Ação Administrativa: Criação e estruturação

de Setor/Departamento

e/ou Diretoria específica para a fiscalização dos

serviços e obras dos quatro setores de

saneamento básico (Ação vinculada à

Ação 2 do Programa II - Reavaliação da

Estrutura Organizacional da

Município e revisão do PCCS dos Setores de Saneamento Básico e Setores Correlatos do

setor Político Institucional)

545.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Revitalização

dos Mananciais

5. Criação de sistema de fiscalização e monitoramento da adequada manutenção e limpeza dos equipamentos de esgotamento sanitário, principalmente das estações de tratamento (ETE e sistemas alternativos - fossas sépticas) - (vinculada à Ação 2 do Programa II - Reavaliação da Estrutura Organizacional da Município e revisão do PCCS dos Setores de Saneamento Básico e Setores Correlatos);

Ação Administrativa: Controle e

monitoramento dos processos de

manutenção e limpeza dos equipamentos de tratamento de esgoto

(ETE e fossas sépticas), nas áreas

urbanas e rurais;

545.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Revitalização

dos Mananciais

6. Readequação do Cemitério Municipal como meio de evitar possível contaminação dos mananciais por necrochorume.

Contratação de empresa especializada

para elaboração de projeto de adequação

das instalações do Cemitério Municipal,

em conformidade com a Resolução 335/2003 do Conselho Nacional

do Meio Ambiente (CONAMA) - Ministério

do Meio Ambiente

100.000,00

545.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional

Contratação de empresa especializada

para execução de obras de adequação das instalações do Cemitério Municipal (drenagem pluvial, esgotamento do necrochorume,

drenagem de gases, pavimentação, entre outras intervenções),

em conformidade com a Resolução 335/2003 do Conselho Nacional

do Meio Ambiente (CONAMA) - Ministério

do Meio Ambiente

400.000,00

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa III - Construção e Operação da Estação de

Tratamento de Esgoto (ETE)

1. Obtenção de Licença Prévia para determinação do local de instalação e adequação do projeto de concepção da ETE para atendimento dos padrões expressos nas normas técnicas pertinentes (NBR 12.209/1992);

Ação Administrativa: Horas de profissional

ou equipe técnica para execução do processo

de licenciamento + taxas dos protocolos

junto ao órgão competente

500.000,00

4.000.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional/ BDMG-Saneamento/

ANA

Intervenção junto a empresa de engenharia

responsável pelo projeto original para

readequação do mesmo e/ou

contratação de empresa especializada

para elaboração de novo projeto

2. Obtenção de Licenças de Instalação e Operação e execução do projeto de ETE (construção/ instalação de equipamento);

Contratação de empresa especializada

para execução do projeto - obra de

construção e instalação de

equipamentos da ETE

3.500.000 Ação Administrativa: Horas de profissional

ou equipe técnica para execução do processo

de licenciamento + taxas dos protocolos

junto ao órgão competente

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa III - Construção e Operação da Estação de

Tratamento de Esgoto (ETE)

3. Operação da ETE.

Ação Administrativa 4.000.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional

Programa IV - Tratamento dos Efluentes das Áreas Rurais

1. Criação de mecanismo de auxílio aos proprietários rurais para a construção de sistemas alternativos de tratamento de esgoto em suas propriedades;

Ação Administrativa: Orientação técnica ao proprietários rurais por parte de profissional especializado para a construção de fossas

sépticas + fornecimento de

projeto + acompanhamento da

construção do equipamento

21.000,00 35.000,00 1.146.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional/

CEAVARP/ BDMG-Saneamento

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa IV - Tratamento dos Efluentes das Áreas Rurais

2. Elaboração de estudo de viabilidade para construção de sistemas alternativos para o tratamento de esgoto nas áreas rurais públicas (comunidades estabelecidas e/ou distritos, propriedades rurais);

Contratação de profissional ou

empresa especializada para o levantamento de informações e a

elaboração do estudo

40.000,00

1.146.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional/

CEAVARP/ BDMG-Saneamento

3. Construção de unidades alternativas de tratamento de esgoto nas áreas rurais (comunidades estabelecidas e/ou distritos, propriedades rurais).

Ação Administrativa 160.000,00 260.000,00 210.000,00 420.000,00

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149

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa V - Cobrança pela Utilização de Esgotamento

Sanitário

1. Elaboração de estudo de tarifação para o setor de esgotamento sanitário;

Horas de profissional especializado/habilitado para levantamento e

análise das informações sobre

tarifação dos serviços de esgotamento

sanitário

10.000,00

10.000,00 SAEG

Setor Municipal de Fazenda e

Administração/ Procuradoria

Geral da Prefeitura Municipal

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional

2. Instituição e cobrança pelo uso do serviço de esgotamento sanitário.

Ação Administrativa: Realização de serviços para

regulamentação e aplicação de tarifas

para a utilização dos serviços de

esgotamento sanitário

Programa VI - Remanejo dos

Pontos de Lançamento de

Esgoto em Redes Pluviais

1. Identificação dos pontos de lançamento clandestino de esgotamento sanitário na rede pluvial;

Ação Administrativa: Realização de

levantamento por profissional técnico habilitado + custo

operacional (visitas técnicas + utilização

de veículo e equipamentos, inclusos os de segurança do

trabalho)

30.000,00 30.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional

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150

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa VI - Remanejo dos

Pontos de Lançamento de

Esgoto em Redes Pluviais

1. Identificação dos pontos de lançamento clandestino de esgotamento sanitário na rede pluvial;

Ação Administrativa vinculada a

identificação dos pontos críticos:

Execução de obras de readequação das tubulações que

tenham lançamento de efluente irregular

Custo vinculado à elaboração

de orçamentos específicos

30.000,00 SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente

SAEG/ Prefeitura Municipal/

Ministério da Integração Nacional

Programa VII - Sistemas para Emergências e Contingências

1. Implantação

de um sistema para

atendimento de

emergências e

contingências (Ver Quadros

3.5 a 3.8 deste

Produto).

Ação Administrativa: Criar e implantar

sistema para evitar a paralização da ETE e

possível contaminação do ambiente por

ineficiência temporária da ETE e/ou unidades

de tratamento

SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente/

Defesa Civil Municipal

SAEG/ Prefeitura Municipal

Ação Administrativa: Criar e implantar

sistema para evitar extravasamento de esgoto e possível contaminação do

ambiente por ineficiência temporária

do sistema de esgotamento sanitário

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

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(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa VII - Sistemas para Emergências e Contingências

1. Implantação

de um sistema para

atendimento de

emergências e

contingências (Ver Quadros

3.5 a 3.8 deste

Produto).

Ação Administrativa: Criar e implantar

sistema para evitar vazamentos e

contaminação devido a rompimentos em

algum trecho da rede de esgoto

SAEG

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e

Meio Ambiente/

Defesa Civil Municipal

SAEG/ Prefeitura Municipal

Ação Administrativa: Criar e implantar

sistema para monitoramento e

fiscalização das fossas existentes, ativas e

inativas, como meio de minimizar o risco de

contaminação

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152

O Programa de Reforma e Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário

deve ser executado mediante a avaliação da situação existente e da identificação

prévia de quais modificações são necessárias no sistema (desde reformas na rede

até extinção de pontos de lançamento irregulares ligados na rede pluvial (Programa

VI do Eixo Esgotamento Sanitário). Além das adequações, o programa prevê a

ampliação da rede de esgotamento sanitário para as áreas que ainda não são

contempladas pelo serviço de coleta.

Devido à problemática da não existência de uma Estação de Tratamento de

Esgoto (ETE), o esgoto sanitário é lançado in natura nos corpos d’água do

município. Partindo deste princípio, foi estabelecido um programa de extrema

relevância: o Programa de Revitalização dos Mananciais (Programa II do Eixo

Esgotamento Sanitário), que apesar de se encontrar no eixo do esgotamento

sanitário também impacta diretamente o Eixo de Abastecimento de Água e o Eixo

Político-institucional (setor da saúde municipal). Para a execução do mesmo,

deverão ser realizadas campanhas de sensibilização da população aliadas à

fiscalização e tratamento do esgoto sanitário, ambas as ações previstas no Eixo

Político-institucional.

Em resposta a carência do tratamento de esgoto sanitário, previu-se a

construção de uma ETE (Programa III do Eixo Esgotamento Sanitário). Além disso,

para as áreas rurais que se encontram afastadas das áreas urbanizadas e que

demandariam demasiado esforço econômico e técnico para instalação da rede

coletora, foi proposto o tratamento dos efluentes das áreas rurais (Programa IV do

Eixo Esgotamento Sanitário) por meio da implantação de sistemas unitários de

tratamento: cada unidade habitacional deverá possuir um tanque biodigestor que

realizará o tratamento do esgoto sanitário antes que este seja lançado no corpo

d’água.

Ainda relacionado ao Programa de Revitalização dos Mananciais (Programa II

do Eixo Esgotamento Sanitário) prevê-se a necessidade de readequação do

Cemitério Municipal, conforme previsto na Resolução nº 335/2003 do Conselho

Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) - Ministério do Meio Ambiente, visto que o

mesmo localiza-se em uma das partes mais altas do município, próximo a manancial

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153

de abastecimento de água, gerando risco de possível contaminação da água por

necrochorume.

Considerando que o sistema de esgotamento sanitário será instituído e

operacionalizado, verifica-se a necessidade da cobrança da tarifa pelo serviço

executado (Programa V do Eixo Esgotamento Sanitário). Esta tarifa deverá subsidiar

as despesas operacionais da ETE, além de cobrir possíveis custos de obras de

reparo nas unidades componentes do sistema de esgotamento e colaborar para

investimentos em melhorias neste sistema.

Para a execução de alguns programas é necessário o trabalho de um

profissional técnico e/ou especializado. Ressalta-se que nem sempre haverá a

necessidade de contratação de novo profissional, aumentando o corpo funcional

existente e as despesas contratuais. Uma alternativa é o remanejamento de

funcionários da própria autarquia municipal para realização de identificação dos

pontos de esgotamento sanitário na rede pluvial e realização de possíveis reparos

(Programa VI do Eixo Esgotamento Sanitário).

Salienta-se que as ações previstas também poderão ser alteradas em

sequela da ocorrência de situações emergenciais. Contudo, apesar de não ser

possível prever os custos para ações emergências (ou contingenciais, quando for o

caso), o Eixo Esgotamento Sanitário ainda possui um programa que deverá

estabelecer sistema para atendimento a emergências e contingências (Programa

VII), detalhado nos Quadro 3.5 a 3.8.

3.1.4 AÇÕES REFERENTES AO EIXO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS

A fim de proporcionar melhorias no Eixo de Limpeza Urbana e Manejo dos

Resíduos Sólidos foram propostos programas conforme as carências identificadas

no Diagnóstico Técnico Participativo feito durante a elaboração do PMSB de

Guarani. A descrição das etapas de cada um destes programas encontra-se a

seguir, na Tabela 2.4.

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154

Tabela 3.4 - Eixo Limpeza Urbana e Menejo dos Resíduos Sólidos

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa I - Readequação do Sistema de Gerenciamento

do Setor de Resíduos Sólidos

1. Elaboração do Plano

Municipal de Gerenciamento

Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos

(PMGIRSU);

Contratação de profissional ou empresa

especializada para elaboração do

PMGIRSU

100.000,00

830.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal/ BNDES/ FUNASA/

Ministério do Planejamento

2. Implantação e aplicação/ execução do PMGIRSU;

Ação Administrativa: Encaminhamento à Câmara Municipal e

aprovação da Legislação do

PMGIRSU

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa: Estudo, manipulação e aplicação do PMGIRS

por parte dos servidores dos

Setores/Departamentos Obras, Projetos e

Serviços Urbanos da Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

3. Elaboração de Plano de

Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços

de Saúde (PGRSSS)

para os estabelecimentos públicos de

saúde;

Contratação de profissional ou empresa

especializada para elaboração do PGRSSS

80.000,00

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155

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa I - Readequação do Sistema de Gerenciamento

do Setor de Resíduos Sólidos

4. Implantação e

aplicação/execução do

PGRSSS;

Ação Administrativa: Estudo, manipulação e aplicação do PGRSSS

por parte dos servidores dos

Setores/Departamentos da Secretaria Municipal

de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente e da Secretaria Municipal de

Saúde

830.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal/ BNDES/ FUNASA/

Ministério do Planejamento

5. Monitoramento dos resíduos

de saúde gerados por

estabelecimentos privados em

Guarani -exigência de

elaboração de PGRSS;

Ação Administrativa: Exigência de elaboração

de PGRSS aos estabelecimentos

privados de saúde de Guarani por parte das Secretarias Municipais

de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente e de Saúde - Vigilância Sanitária

Prefeitura Municipal

6. Monitoramento dos resíduos gerados pelos estabelecimentos industriais

em Guarani por meio de

exigência de elaboração de

Plano de Gerenciamento

de Resíduos Sólidos

Industriais (PGRSI);

Ação Administrativa: Gerenciamento e

monitoramento dos resíduos industriais

gerados no Matadouro Municipal,

responsabilidade das Secretarias Municipais

de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente e de Saúde

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156

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa I - Readequação do Sistema de Gerenciamento

do Setor de Resíduos Sólidos

6. Monitoramento dos resíduos gerados pelos estabelecimentos industriais

em Guarani por meio de

exigência de elaboração de

Plano de Gerenciamento

de Resíduos Sólidos

Industriais (PGRSI);

Ação Administrativa: Exigência de elaboração

de PGRSI aos estabelecimentos

industriais de Guarani por parte das

Secretarias Municipais de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente e de Saúde

830.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal/

7. Gerenciamento

de Resíduos da Construção

Civil;

Contratação de profissional ou empresa

especializada para elaboração do PGRCC

50.000,00

Prefeitura Municipal

Aquisição de área para transbordo

600.000,00

Ação Administrativa: Exigência de elaboração

de PGRCC às empresas da construção

civil de Guarani por parte das Secretarias

Municipais de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa I - Readequação do Sistema de Gerenciamento

do Setor de Resíduos Sólidos

8. Sistema de coleta e

destinação adequada dos

Resíduos Sólidos

Gerados em Área Rural;

Ação Administrativa: Estudo, manipulação e aplicação do PMGIRS

por parte dos servidores dos

Setores/Departamentos Obras, Projetos e

Serviços Urbanos da Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente e da Secretaria Municipal de

Saúde para a implantação do serviço de coleta e destinação dos resíduos sólidos

nas áreas rurais

Custo vinculado à elaboração

de roteiro/itinerá

rio e orçamento específico -

Ação vinculada ao

PMGIRS

830.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal/ Secretaria Estadual de

Agricultura Planejamento e Abastecimento /

FUNASA

9. Programa de Logística Reversa.

Realização de trabalho técnico junto à

comunidade para informação e

sensibilização sobre a logística reversa (horas de profissional técnico +

custo operacional + materiais gráficos +

utilização de veículo e equipamentos, inclusos

os de segurança do trabalho) - (Ação

vinculada ao Programa VIII - Educação

Ambiental do eixo Político-institucional)

Prefeitura Municipal

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa I - Readequação do Sistema de Gerenciamento

do Setor de Resíduos Sólidos

9. Programa de Logística Reversa.

Ação Administrativa: Estabelecimento de parcerias/convênios junto às empresas

privadas para a efetiva execução da logística reversa (possibilidade de cessão de espaço

para transbordo, transporte, etc.)

830.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretaria Municipal de Fazenda e

Administração/ FEAM

Prefeitura Municipal

Programa II - Otimização dos

Serviços de Limpeza das

Vias e Logradouros

Públicos

1. Melhoria dos serviços de limpeza das

vias e logradouros

públicos (praças, fundos de vale, etc.) - varrição, poda,

capina e roçagem - de

modo a extinguir o uso de herbicidas

como alternativa à

roçagem, bem como, de otimizar o

processo da varrição para

que mais áreas sejam

atendidas pelo serviço.

Ação Administrativa: Aquisição de veículos, máquinas, ferramentas

e equipamentos, inclusos os de

segurança do trabalho, vinculada à ação 1 do Programa III do eixo Político-Institucional

Prefeitura Municipal / FUNASA/ Ministério da Integração Nacional /

BNDES

Ação Administrativa: Otimização do

roteiro/itinerário e adequação do número de servidores para a

realização dos serviços de limpeza pública (Ação vinculada ao

PMGIRS e à Ação 1 do Programa II -

Reavaliação da Estrutura

Organizacional da Município e revisão do PCCS dos Setores de Saneamento Básico e Setores Correlatos)

Custo vinculado à elaboração

de roteiro/itinerá

rio e orçamento específico -

Ação vinculada ao

PMGIRS

Prefeitura Municipal

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Otimização dos

Serviços de Limpeza das

Vias e Logradouros

Públicos

1. Melhoria dos serviços de limpeza das

vias e logradouros

públicos (praças, fundos de vale, etc.) - varrição, poda,

capina e roçagem - de

modo a extinguir o uso de herbicidas

como alternativa à

roçagem, bem como, de otimizar o

processo da varrição para

que mais áreas sejam

atendidas pelo serviço.

Ação Administrativa: Colocação de lixeiras seletivas em locais de uso público, tais como: praças, escolas, postos

de saúde, hospital, ginásio de esportes,

cemitério, capela mortuária, secretarias municipais, prefeitura,

igrejas, clubes, agências bancárias, entre outros) - (Vinculada à Ação 1 do

Programa III - Estruturação Física dos

Quatro Setores do Saneamento Básico e Setores Correlatos - do

eixo Político-institucional)

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretaria Municipal de Fazenda e

Administração/ FEAM

Prefeitura Municipal

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa III - Otimização dos

Processos Decorrentes na

Usina de Triagem e

Compostagem

1. Identificação das carências

e necessidades de espaço

físico em cada um dos

processos operacionais

da Usina Municipal de Triagem e

Compostagem, em

conformidade com o PMGIRS

- Ação 1 do Programa I -

Readequação do Sistema de Gerenciamento

do Setor de Resíduos

Sólidos - deste eixo;

Ação administrativa: Realização de

levantamento por profissional técnico habilitado + custo

operacional (visitas técnicas + utilização de veículo e equipamentos,

inclusos os de segurança do trabalho)

5.000,00

405.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal

2. Aquisição de materiais e

equipamentos para

otimização dos processos

operacionais da Usina

Municipal de Triagem e

Compostagem;

Ação Administrativa: Vinculada à Ação 1 do

Programa III - Estruturação Física dos

Quatro Setores do Saneamento Básico e Setores Correlatos do

eixo Político-institucional

Prefeitura Municipal / FUNASA/ Ministério da Integração Nacional /

BNDES

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa III - Otimização dos

Processos Decorrentes na

Usina de Triagem e

Compostagem

3. Avaliação do sistema

administrativo da Usina,

verificando a possibilidade

do estabeleciment

o de uma cooperativa/as

sociação de recicladores.

Ação Administrativa: Estabelecimento de

uma Cooperativa/Associação

visando ganhar autonomia sobre a administração dos

processos ocorridos na Usina de Triagem

405.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente e funcionários da

Usina de Triagem e Compostagem de

Guarani

Prefeitura Municipal

4. Adequação dos locais para armazenamento temporário

(áreas de transbordo) ou disposição dos

resíduos encaminhados

à Usina Municipal de Triagem e

Compostagem;

Contratação de empresa especializada para execução de obra

para ampliação/construção

de barracão para transbordo

400.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal / FUNASA/ Ministério da Integração Nacional /

BNDES

5. Realização de

treinamentos periódicos aos operadores da

Usina Municipal de Triagem e

Compostagem.

Ação Administrativa: Capacitação técnica, vinculada à Ação 3 do

Programa II - Reavaliação da

Estrutura Organizacional da

Município e revisão do PCCS dos Setores de Saneamento Básico e

Setores Correlatos

Prefeitura Municipal

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa IV - Encerramento

da Atual Área de Disposição Final

de Resíduos Sólidos

1. Elaboração de plano de

encerramento da atual área de disposição

final de resíduos;

Contratação de profissional ou empresa

especializada para elaboração do plano de encerramento da atual área de disposição final

de resíduos sólidos

150.000,00

1.000.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal/ FUNASA/

Ministério da Integração Nacional

2. Execução do plano de

encerramento da atual área de disposição

final de resíduos.

Recuperação e o monitoramento da área

encerrada 127.500,00 212.500,00 170.000,00 340.000,00

Prefeitura Municipal/ FUNASA/ BNDES

Programa V - Adequada

Destinação Final dos Resíduos

Sólidos

1. Contato com municípios

vizinhos para discussão sobre a

possibilidade de consórcio

para implantação de aterro sanitário intermunicipal;

Ação administrativa

49.300.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretaria Municipal de Fazenda e

Administração/ Procuradoria

Geral da Prefeitura Municipal

Prefeitura Municipal

2. Adesão à alternativa mais viável

para implantação de aterro sanitário;

Ação administrativa

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa V - Adequada

Destinação Final dos Resíduos

Sólidos

3. Definição de área

intermunicipal para a

instalação de aterro sanitário;

Ação administrativa

49.300.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Procuradoria Geral da Prefeitura

Prefeitura Municipal

4. Elaboração de projeto para a implantação

de aterro sanitário,

conforme as exigências

legais dispostas na Lei Federal 12.305/10;

Contratação de profissional ou empresa

especializada para elaboração de projeto

de aterro sanitário

300.000,00

Prefeitura Municipal/FUNASA/

Ministério da Integração Nacional/

Ministério das Cidades

5. Execução de projeto de

implantação e operação

compartilhada de aterro sanitário

consorciado.

Contratação de profissional ou empresa

especializada para execução de obras para construção/instalação +

operação de aterro sanitário (Ação

compartilhada entre os municípios

consorciados)

10.000.000 12.000.000 9.000.000 18.000.000

Prefeitura Municipal/ Ministério da Saúde -

FUNASA/ Ministério das Cidades

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa VI - Implantação de

Sistema de Cobrança dos Serviços de

Limpeza Urbana e Manejo dos

Resíduos Sólidos

1. Elaboração de estudo para a adequação dos valores

cobrados pela prestação de serviços de

coleta e destinação de

resíduos e limpeza urbana;

Horas de profissional especializado/habilitado

para levantamento e análise das informações

sobre tarifação dos serviços de

esgotamento sanitário

10.000,00

10.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretaria Municipal de Fazenda e

Administração/ Procuradoria

Geral da Prefeitura Municipal

Prefeitura Municipal

2. Instituição da cobrança

para execução dos serviços de limpeza urbana e manejo dos

resíduos sólidos.

Ação Administrativa: Realização de serviços para regulamentação e

aplicação de tarifas para os serviços relacionados aos resíduos sólidos e

limpeza pública

Programa VII - Sistemas para Emergências e Contingências

1. Estabeleciment

o de um sistema para

atendimento a emergências e contingências (Ver Quadros

3.9 a 3.18 deste Produto).

Ação Administrativa: Criar sistema para evitar paralização dos serviços

de limpeza urbana

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretaria Municipal de

Saúde/Defesa Civil Municipal

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa: Criar sistema para evitar paralização dos serviços de coleta e destinação

dos resíduos domiciliares

Ação Administrativa: Criar sistema para evitar paralização dos serviços de triagem dos resíduos

na UTC

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa VII - Sistemas para Emergências e Contingências

1. Estabeleciment

o de um sistema para

atendimento a emergências e contingências (Ver Quadros

3.9 a 3.18 deste Produto).

Ação Administrativa: Criar sistema para evitar paralização dos serviços de coleta e destinação

dos resíduos hospitalares

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretaria Municipal de

Saúde/Defesa Civil Municipal

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa: Criar sistema para evitar

paralização total e/ou parcial dos serviços de

manejo do aterro

Ação Administrativa: Criar sistema para

atender emergências e contingências em caso

de tombamento em massa e esporádico de

árvores, acúmulo de resíduos da construção civil e volumosos, bem como de paralização

dos serviços de capina e roçagem

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166

Considerando que a geração de resíduos sólidos domiciliares deve ser

gerenciada pelo município, foi estabelecido o Programa de Readequação do

Sistema de Gerenciamento do Setor de Resíduos Sólidos (Programa I do Eixo

Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos). As etapas de desenvolvimento

deste programa são a elaboração de um Plano Municipal de Gerenciamento

Integrado de Resíduos Sólidos (PMGIRS), que deverá contemplar o itinerário, a

frequência e o tipo de coleta realizada, além de fazer cumprir as diretrizes

estabelecidas no Plano, pois estas ações operacionais possibilitarão garantir o bom

funcionamento do setor.

Além disto, no Programa I também são contempladas as ações referentes aos

Resíduos Sólidos de Saúde, por meio da elaboração, aplicação e execução dos

Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde (PGRSS)

para os estabelecimentos públicos de saúde.

Os resíduos sólidos de serviços de saúde gerados por entidades privadas

também deverão ser gerenciados por meio da elaboração de PGRSS, cuja

responsabilidade de elaboração e aplicação cabe aos próprios responsáveis pelos

estabelecimentos. No entanto, cópia aprovada deste Plano deverá ser apresentada

à Prefeitura Municipal - Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente, de modo que se verifique a legalidade do funcionamento do

estabelecimento frente à exigência legal de elaboração e aplicação do PGRSS.

Procedimento similar deverá ocorrer para os Resíduos Sólidos Industriais,

independentemente da localização da indústria, esta deverá possuir um Plano de

Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Industriais (PGRSI). Como o município é

responsável pela área onde se dispõe o matadouro, é imprescindível a realização de

um PGRSI para este estabelecimento, sendo a Prefeitura responsável pela

adequação das estruturas ou finalização das atividades exercidas no local.

O mesmo programa mencionado anteriormente contempla ainda os resíduos

sólidos da construção civil, cujo gerenciamento deverá ser realizado por meio de um

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRCC), o

estabelecimento das áreas de transbordo e o estabelecimento de sistema de coleta

que atenda a demanda da geração dos resíduos provenientes da área rural.

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167

Também foi instituído, dentro do Programa I, o Programa de Logística

Reversa, onde a Prefeitura Municipal deverá ser agente intermediador entre a

população e as empresas responsáveis pelo recolhimento dos materiais previstos no

Art. 33 da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A intermediação se dará por meio

da execução de ações de sensibilização da população do município de Guarani e

devido às parcerias entre as empresas responsáveis pelo cumprimento das ações

de logística reversa e o município, de forma que o resíduo anteriormente destinado

ao aterro seja devidamente recolhido e destinado pelas empresas por meio de uma

gestão de resíduos compartilhada.

O Programa II do Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos, que

tange a Limpeza Urbana especificamente, visa desenvolver uma adequação do

itinerário/roteiro de limpeza urbana contemplando a readequação da frequência de

limpeza, além de cessar o uso de herbicidas que podem ser prejudiciais à saúde dos

servidores que o manejam, bem como à população. O programa ainda prevê a

colocação de lixeiras em toda a cidade, uma vez que se utilizadas, haverá a redução

dos custos com a limpeza pública urbana.

Relacionado aos processos ocorridos na Usina de Triagem e Compostagem,

foi estipulado o Programa III do Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos

Sólidos, com o objetivo de prever a identificação das carências existentes e

contemplar as necessidades por meio da aquisição de materiais, adequação do local

onde se encontra a Usina e dos locais de armazenamento temporário, e a realização

de treinamentos periódicos aos operadores da Usina Municipal e Triagem e

Compostagem do município (Ações detalhadas no Programa II do Eixo Político-

institucional).

Considerando que a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece a

extinção dos aterros controlados e dos lixões até o ano de 2014, foram

estabelecidos dois programas: o Programa IV do Eixo Limpeza Urbana e Manejo

dos Resíduos Sólidos - Encerramento da Atual Área de Disposição Final de

Resíduos Sólidos, e o Programa V do Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos

Sólidos - Adequada destinação final dos Resíduos Sólidos, sendo que este último

prevê a implantação de um aterro sanitário consorciado no município (bem como a

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168

sua operação ao longo do horizonte de projeto e o plano de encerramento do

mesmo).

Na figura a seguir, destacam-se três sugestões de áreas dentro do território

municipal possíveis para a construção/instalação do aterro sanitário consorciado de

Guarani.

Figura 3.1 - Localização Regional do Município de Guarani

Cabe lembrar, que a escolha da área definitiva apenas ocorrerá depois do

desenvolvimento e aprovação de todos os estudos e projetos, bem como após o

devido licenciamento junto aos órgãos ambientais competentes.

No Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos estão descritos

mais dois programas: Programa VI - Imantação de Sistema de Cobrança dos

Serviços de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos e Programa VII -

Sistemas para Emergências e Contingências. O primeiro deles prevê a elaboração

de estudo para instituição de taxa que garanta a autossustentabilidade do setor

(cobertura dos custos operacionais de limpeza e gerenciamento dos resíduos). Já o

segundo programa prevê que é necessário o estabelecimento de sistema para

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169

atendimento às emergências e contingências. As ações emergenciais e

contingenciais estarão detalhadas nos Quadros 3.9 a 3.18.

3.1.5 AÇÕES REFERENTES AO EIXO DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS

PLUVIAIS

Os programas de drenagem e manejo de águas pluviais foram elaborados

com a finalidade de auxiliar o município diante dos problemas registrados em

Guarani no decorrer das últimas décadas. Os programas previstos encontram-se

descritos a seguir, na Tabela 2.5.

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170

Tabela 3.5 - Eixo Drenagem e Manejo de Áuas Pluviais

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa I - Planejamento e Monitoramento da Drenagem

Urbana Municipal.

1. Elaboração do Plano

Municipal de Macro e

Microdrenagem (PMMM) de

Guarani para realização de

obras e intervenções

nas áreas críticas urbanas (Bairros

Cachoeira, Divino

Salvador, Bela Vista, Nova

Guarani e São Luiz) e rurais;

Contratação de profissional ou empresa

especializada para elaboração do PMMM

140.000,00

240.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal/

BNDES

2. Instituição e execução do PMMM de Guarani;

Ação Administrativa: Realização de serviços

para regulamentação da legislação do PMMM

Ação Administrativa: Realização de serviços

para a aplicação/execução do

PMMM

Custo vinculado à elaboração

de projetos e orçamentos específicos

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa I - Planejamento e Monitoramento da Drenagem

Urbana Municipal.

3. Elaboração de estudo das

variáveis climáticas e da ocorrência de

eventos relacionados à

drenagem;

Contratação de profissional ou empresa

especializada para elaboração de estudo

sobre as variáveis climáticas que

influenciam nos sistemas e serviços de drenagem das águas

pluviais

70.000,00

240.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal/

BNDES 4. Manipulação dos

indicadores para

acompanhamento/monitorame

nto dos sistemas de drenagem municipal.

Ação Administrativa: Realização de serviços para o monitoramento

dos sistemas de drenagem urbana e manejo das águas pluviais (horas de

profissional técnico + utilização de veículo e

equipamentos, inclusos os de segurança do

trabalho)

4.500,00 7.500,00 6.000,00 12.000,00

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Mapeamento, Ampliação e Reforma na

Rede de Drenagem Municipal.

1. Mapeamento georreferenciado e cadastro

da rede de drenagem

urbana (Ação vinculada ao Programa I - Sistema de Informações

Geográficas do Saneamento

Básico - Banco de

Dados/Cadastro Multifinalitário

do setor Político

Institucional);

Realização de levantamento por

profissional técnico habilitado + custo

operacional (visitas técnicas + utilização de veículo e equipamentos,

inclusos os de segurança do trabalho)

15.000,00

15.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal / BNDES /

Ministério do Meio Ambiente (Fundo Clima)

Ação Administrativa: Aquisição de licença de

software - ArcGIS (intervenção única para os setores de drenagem e resíduos - ambos de responsabilidade da

Secretaria Municipal de Infraestrutura,

Urbanismo e Meio Ambiente - vinculada ao

Programa III - Estruturação Física dos

Quatro Setores do Saneamento Básico e Setores Correlatos do

setor Político Institucional)

2. Substituição e adequação

da rede existente para resolução de problemas

como subdimensiona

mento e estrangulament

o;

Contratação de empresa especializada

para a execução de obras para a

substituição de trechos da rede de drenagem

pluvial urbana em desacordo + custo dos

insumos e produtos

Custo vinculado à elaboração

de projetos e orçamentos específicos

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PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa II - Mapeamento, Ampliação e Reforma na

Rede de Drenagem Municipal.

3. Construção de galerias em

localidades urbanas ainda não atendidas.

Contratação de empresa especializada para execução de obras de construção de novas galerias pluviais + custo dos insumos e produtos

Custo vinculado à elaboração

de projetos e orçamentos específicos

15.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal / BNDES /

Ministério do Meio Ambiente (Fundo Clima)

Programa III - Limpeza dos Elementos de Drenagem das Águas Pluviais

(galerias, bocas-de-lobo,

emissários, corpos hídricos,

etc.)

1. Elaboração de plano para a manutenção e

limpeza periódica das

galerias pluviais, bocas-

de-lobo, emissários,

corpos hídricos (córregos,

riachos, rios), entre outros;

Contratação de profissional ou empresa

especializada para elaboração de plano para manutenção e

limpeza periódica das galerias pluviais

(itinerário e periodicidade)

60.000,00

460.000,00

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Prefeitura Municipal / BNDES /

Ministério da Integração Nacional

2. Execução de plano de

manutenção/limpeza das

galerias pluviais, bocas-

de-lobo, emissários,

corpos hídricos (córregos,

riachos, rios), entre outros

Ação Administrativa 60.000,00 100.000,00 80.000,00 160.000,00

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174

PROGRAMA AÇÃO DETALHAMENTO DA

AÇÃO

META DE EXECUÇÃO E CUSTO ESTIMADO DA AÇÃO

CUSTO ESTIMADO

DO PROGRAMA

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DA AÇÃO

PARCERIA FONTE DE

FINANCIAMENTO IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS)

(DE 4 A 8 ANOS)

(DE 9 A 12 ANOS)

(DE 13 A 20 ANOS)

Programa IV - Aproveitamento

da Água da Chuva

1. Desenvolvimento de programa

junto à comunidade

para incentivar o

aproveitamento da água da chuva, para

fins não potáveis,

através da construção de cisternas nas propriedades

urbanas e rurais.

Ação Administrativa: Realização de trabalho

técnico junto à comunidade para a

sensibilização sobre o aproveitamento da água da chuva e orientação

técnica para a construção de cisternas (horas de profissional

técnico + custo operacional + materiais gráficos + utilização de

veículo e equipamentos, inclusos os de

segurança do trabalho)

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretarias Municipais de Educação e de Saúde/SAEG

Prefeitura Municipal

Programa V - Sistemas para Emergências e Contingências.

1. Estabeleciment

o de um sistema para

atendimento de emergências e contingências (Ver Quadros 3.19 a 3.21

deste Produto).

Ação Administrativa: Criar e implantar

sistema de fiscalização, manutenção e limpeza dos equipamentos de

drenagem urbana (bocas de lobo, ramais,

redes)

Secretaria Municipal de

Infraestrutura, Urbanismo e Meio

Ambiente

Secretaria Municipal de

Saúde/Defesa Civil

Prefeitura Municipal

Ação Administrativa: Criar e implantar

sistema de controle e recuperação de

processos erosivos

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175

Acerca do Programa I do Eixo Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais

- Planejamento e Monitoramento da Drenagem Urbana Municipal definiu-se a

necessidade de elaborar o Plano Municipal de Macro e Microdrenagem de Guarani,

além de estabelecer a criação de indicadores para acompanhamento dos sistemas

de drenagem municipal e o monitoramento do mesmo (incluindo o monitoramento de

variáveis climáticas que possam interferir na drenagem pluvial).

O Programa II do Eixo Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais -

Mapeamento, Ampliação e Reforma na Rede de Drenagem Municipal visa mapear e

cadastrar a rede de drenagem urbana, construir galerias em locais onde essas não

existam, e substituir ou adequar os trechos da rede que não estejam em

conformidade com a demanda, seja a inconformidade devido ao

subdimensionamento do sistema ou por estrangulamento das tubulações.

Ainda, referente ao sistema de rede de drenagem, foi previsto o Programa III

do Eixo Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais - Limpeza dos Elementos de

Drenagem das Águas Pluviais. Tal limpeza deve ser realizada de forma periódica.

O Programa IV do Eixo Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais

contempla o aproveitamento de águas pluviais. O desenvolvimento deste programa,

além de colaborar com a redução dos custos referentes ao consumo de água, auxilia

o Eixo Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais, uma vez que parte do

montante da chuva não participará do processo de escoamento superficial, e

consequentemente contribuirá para a diminuição de ocorrência das enxurradas e

alagamentos.

Considerando os programas estabelecidos, sabe-se que muitas ações

poderão ser adaptadas ou modificadas perante a realidade do município. Dentre os

fatores de modificação estão as situações de emergência, as quais poderão ocorrer

imprevisivelmente. Sendo assim, estipulou-se um Programa para estabelecimento

de um sistema para Emergências e Contingências (Programa V do Eixo Drenagem

Urbana e Manejo de Águas Pluviais). O programa encontra-se detalhado nos

Quadros 3.19 a 3.21.

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176

Tabela 3.6 - Tabela Síntese do Plano de Execução

IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO

(ATÉ 3 ANOS) (DE 4 A 8 ANOS) (DE 9 A 12 ANOS) (DE 13 A 20 ANOS)

1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA 4.721.000,00 110.000,00 90.000,00 180.000,00 5.101.000,00

2 ESGOTAMENTO SANIITÁRIO 3.421.000,00 7.515.000,00 60.000,00 50.000,00 11.046.000,00

3 LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 11.222.500,00 12.812.500,00 9.170.000,00 18.340.000,00 51.545.000,00

4 DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS 349.500,00 107.500,00 86.000,00 172.000,00 715.000,00

5 POLÍTICO-INSTITUCIONAL 3.015.295,00 500.000,00 160.000,00 320.000,00 3.995.295,00

22.729.295,00 21.045.000,00 9.566.000,00 19.062.000,00 72.402.295,00

MUNICÍPIO DE GUARANI - PMSB

PLANILHA SÍNTESE DO PLANO DE EXECUÇÃO - PRODUTO F - TOTAIS * (R$)

TOTAL GERAL

* Equivalem a soma dos totais dos valores estimados para as ações das planilhas de cada eixo.

PRAZOS DE EXECUÇÃO E CUSTOS TOTAIS ESTIMADOS

EIXOS TOTAL GERAL

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177

3.2 AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS PARA OS QUATRO

SETORES/EIXOS DO SANEAMENTO BÁSICO

As ações para emergências e contingências buscam destacar as estruturas

disponíveis e estabelecer as formas de atuação preventiva e corretiva dos órgãos

operadores dos quatro setores de saneamento.

Na operação e manutenção dos sistemas dos quatro setores de saneamento

básico de Guarani, serão utilizados mecanismos locais e corporativos de gestão no

sentido de prevenir ocorrências indesejadas através de controle e monitoramento

das condições físicas das instalações e dos equipamentos, visando minimizar

ocorrência de sinistros e interrupções na prestação dos serviços.

Em caso de ocorrências atípicas, que extrapolem a capacidade de atendimento

local, os órgãos operadores deverão dispor de todas as estruturas de apoio (mão de

obra, materiais, equipamentos), de manutenção estratégica, das áreas de gestão

operacional, de controle de qualidade, das áreas de suporte como de comunicação,

suprimentos e tecnologia de informação, dentre outras, visando à correção dessas

ocorrências, para que os sistemas não tenham a segurança e a continuidade

operacional comprometidas ou paralisadas.

As ações de caráter preventivo, em sua maioria, buscam conferir grau

adequado de segurança aos processos e instalações operacionais evitando

descontinuidades nos serviços. Como em qualquer atividade, no entanto, existe a

possibilidade de ocorrência de situações imprevistas. As obras e os serviços de

engenharia em geral, os de saneamento, em particular, são planejados respeitando-

se determinados níveis de segurança resultantes de experiências anteriores e

expressos em legislações e normas técnicas específicas.

Ao considerar as emergências e contingências, foram propostas, de forma

conjunta, ações e alternativas que o executor deverá levar em conta no momento de

tomada de decisão em eventuais ocorrências atípicas.

Os quadros a seguir contemplam a origem das possíveis emergências, as

ações propostas com alternativas para a solução das possíveis emergências e

definem medidas para contingência, que garantem maior segurança aos quatro

setores de saneamento, à população e ao meio ambiente do município de Guarani.

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Quadro 3.1- Eixo Abastecimento de Água - Falta de Água Generalizada

2.1 Comunicar ao SAEG a ocorrência da greve;

2.2 Realizar negociações para que o abastecimento de água não seja prejudicado e não

prejudique a população;

2.3 Realizar a distribuição de água por meio de rodízio em casa de emergência.

3.1 Comunicar a concessionária de fornecimento de energia para realizar novamente o

fornecimento de energia elétrica ou fazer o reparo caso seja necessário;

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

FALTA DE ÁGUA GENERALIZADA

1.1 Comunicar a ocorrência do fenômeno à população, instituições, autoridades e Polícia local,

Defesa Civil, Corpo de bombeiros e órgãos de controle ambiental;

1.2 Executar reparo das instalações danificadas e troca de equipamentos;

1.3 Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios;

1.4 Implementar o rodízio de abastecimento, priorizar o abastecimento de instituições populares

(hospitais, escolas e postos de saúde) com caminhão tanque/pipa.

3.2 Comunicar à população sobre a possível interrupção do abastecimento de água;

3.3 Verificar se não houve ocorrência de nenhum dano referente à falta de energia (queima de

equipamentos, por exemplo).

4.1 Comunicar ao SAEG sobre a contaminação ocorrida;

4.2 Cessar o abastecimento da população e disponibilizar água não contaminada por meio de

caminhões tanque ou rodízio de abastecimento;

4.3 A Autarquia Municipal deverá realizar a identificação da fonte de contaminação;

6.1 Implantar sistema de monitoramento da qualidade das águas para prevenção destas

emergências.

7.1 Identificar a magnitude do impacto na estrutura de abastecimento e água;

7.2 Realizar o reparo da estrutura ou promover o controle e racionamento de água disponível

enquanto se realiza o reparo;

7.3 Manter rotina de fiscalização para não recorrência de novas ações de vandalismo.

6. Inexistência de monitoramento

7. Ações de vandalismo

ÕE

S

OR

IGE

M

1. Danos aos equipamentos

eletroeletrônicos ou mecânicos

causados por eventos naturais

(enchentes, inundações,

deslizamentos, raios ou outros)

2. Greve dos

funcionários/servidores que operam

as estruturas responsáveis pelo

abastecimento de água

3. Interrupção de fornecimento de

energia elétrica nas instalações de

abastecimento de água

4. Vazamento de produtos

contaminantes nas unidades de

abastecimento de água ou próximo

a estas, contaminando as águas

para o abastecimento público

5. Qualidade inadequada de água

dos mananciais

4.4 Cessar a fonte de contaminação (comunicar ao responsável a ocorrência da contaminação,

exigindo sua retificação em alguns casos);

4.5 Verificar se, cessada a contaminação, a água já se encontra em bom estado para consumo

e, se caso não, realizar o tratamento da mesma;

4.6 Realizar novamente o abastecimento público de água.

5.1 Monitorar as condições existentes da água que é utilizada para abastecimento;

5.2 Identificar possíveis parâmetros que estejam fora dos padrões estipulados pelo CONAMA;

5.3 Realizar o tratamento da água até que o abastecimento cumpra as exigências legais.

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Quadro 3.2 - Eixo Abastecimento de Água - Falta de Água Parcial ou Localizada

Quadro 3.3 - Eixo Abastecimento de Água - Diminuição de Pressão

1.1 Promover o controle/racionamento da água disponível para abastecimento;

OR

IGE

MEMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

FALTA DE ÁGUA PARCIAL OU LOCALIZADA

3.2 Identificar as áreas que sofreram com a fala do abastecimento de água para realização do

suprimento por caminhão tanque/pipa;

1.2 Sensibilizar (com o objetivo de conscientizar) a população sobre o período de estiagem

alertando para uma política de consumo de água reduzida;

1.3 Implantar rodízio de abastecimento temporário das áreas atingidas com caminhões

tanque/pipa,

1.4 Transferir água entre os setores de abastecimento de forma que se faça o remanejo do

volume de água disponível para as áreas que sofram com escassez de água.

2.1 Comunicar o déficit de fornecimento de energia à concessionária responsável de forma que

se realize o reparo;

2.2 Realizar uma avaliação dos componentes do sistema de abastecimento de água para

averiguação de possíveis danos ocasionados pela falta de energia elétrica e em caso positivo

realizar o reparo necessário;

5.1 Implantar e executar serviço permanente de manutenção e monitoramento do serviço de

captação, baseados em programas sistemáticos de caráter preventivo.

1. Deficiências de água nos

mananciais em períodos de

estiagem

2. Interrupção temporária no

fornecimento de energia elétrica

nas instalações de produção de

água ou nos setores de distribuição

3. Danificação das estruturas

componentes do sistema de

abastecimento de água

4. Ações de vandalismo

5. Problemas mecânicos e

hidráulicos na captação e de

qualidade de água dos mananciais

ÕE

S

3.3 Realizar o reparo na unidade;

3.4 Identificar as possíveis causas da ocorrência da danificação;

3.5 Verificar se é possível prever esta causalidade de forma a preveni-la.

4.1 Identificar a magnitude do impacto na estrutura de abastecimento e água;

4.2 Realizar o reparo da estrutura ou promover o controle e racionamento de água disponível

enquanto se realiza o reparo;

4.3 Manter rotina de fiscalização para não recorrência de novas ações de vandalismo.

2.3 Realizar a adequação do abastecimento;

2.4 Realizar o manejo do volume de água para as localidades que sofrem com a queda do

abastecimento de água.

3.1Comunicar ao SAEG sobre o dano;

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

DIMINUIÇÃO DE PRESSÃO

1.1 Comunicar ao SAEG a localização do vazamento para realização de reparo/vazamento;

1.2 Verificar se há outros trechos na rede sujeitos a ocorrência de vazamentos e/ou rompimento

de tubulação;

1.3 Cessar o abastecimento da região danificada para evitar que continue ocorrendo perdas de

água no trecho;

OR

IGE

M

1. Vazamento e/ou rompimento de

tubulação

2. Ampliação do consumo em

horários de pico

ÕE

S

2.2 Desenvolver campanha com a comunidade do município de Guarani para evitar o

desperdício;

2.3 Promover o uso racional e consciente de água;

2.4 Desenvolver campanha junto à comunidade para instalação de reservatório elevado nas

unidades habitacionais.

2.1 Remanejar o volume de água necessário para abastecer a área afetada.

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Quadro 3.4 - Eixo Abastecimento de Água - Contaminação dos Mananciais

1.1 Comunicar à população, instituições, autoridades e Polícia local, Defesa Civil, Corpo de

Bombeiros e órgãos de controle ambiental,

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

CONTAMINAÇÃO DOS MANANCIAIS (SISTEMA CONVENCIONAL, ALTERNATIVO OU SOLUÇÕES INDIVIDUAIS)

2.4 Promover o controle e o racionamento de água para abastecimento;

2.5 Utilizar capacidade ociosa dos mananciais não atingidos pela contaminação ocorrida;

1.2 Comunicar ao SAEG de forma que seja acionado o socorro e busca por fontes alternativas

de água;

1.3 Interromper o abastecimento de água da área atingida pelo acidente com carga

perigosa/contaminante até que se verifique a extensão da contaminação e que seja retomada a

qualidade da água para captação;

1.4 Promover o controle e o racionamento da água disponível para áreas e unidades não

atingidas pela contaminação;

1.5 Implementar rodízio de abastecimento temporário das áreas atingidas com caminhões

tanque/pipa.

2.1 Comunicar ao SAEG a ocorrência do despejo de efluente nos corpos hídricos utilizados

para abastecimento;

OR

IGE

M

ÕE

S

3.6 Promover simultaneamente ao processo de remediação da área contaminada o

racionamento do uso da água;

3.6 Utilizar capacidade ociosa dos mananciais que não foram atingidos pela ocorrência da

contaminação;

3.7 Implantar rodízio de abastecimento temporário das áreas atingidas por meio do uso de

caminhões tanque/pipa.

1. Acidente com carga

contaminante e/ou perigosa

2. Vazamento de efluentes

industriais, sanitários ou outros

3. Contaminação por fossas

2.6 Estabelecer sistema de rodízio para abastecer as áreas necessitadas.

3.1 Comunicar ao SAEG para realização de contenção da contaminação e reparo da fonte de

contaminação;

3.2 Buscar fonte alternativa de abastecimento que não tenha sido atingida pela contaminação;

3.3 Comunicar à população, instituição, autoridades e órgãos de controle ambiental a

ocorrência da contaminação do manancial;

3.4 Avaliar qualiquantitativamente o impacto da contaminação;

3.5 Promover a remediação da área contaminada;

2.2 Comunicar à população, instituições, autoridades e órgãos de controle ambiental a respeito

da contaminação ambiental;

2.3 Interromper o abastecimento de água da área atingida pela contaminação com efluente

industrial até que se encontre a fonte de contaminação e a extensão da área contaminada e

assim seja realizado o devido tratamento do corpo hídrico contaminado;

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181

Quadro 3.5 - Eixo Esgotamento Sanitário - Extravasamento de Esgoto

Quadro 3.6 - Eixo Esgotamento Sanitário - Paralização da ETE

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

EXTRAVAZAMENTO DE ESGOTO

ÕE

S

6. Danos na estrutura de

esgotamento sanitário por falta

de manutenção

6.1 Reavaliar a situação da rede coletora ou outra unidade componente do sistema de

esgotamento sanitário;

6.2 Reparar os danos ocorridos, de forma que não ocorra mais o extravasamento de esgoto;

6.3 Realizar manutenções periódicas ou substituição plena.

7. Ocorrência de chuvas intensas

que ocasionem o transbordo das

lagoas de tratamento do esgoto

sanitário na ETE

7.1 Averiguar a ocorrência dos eventos pluviométricos extremos (período de retorno de cheias);

7.2 Verificar se há possibilidade de diminuir a demanda técnica dos tanques para não colaborar

com a ocupação do volume total das lagoas de tratamento;

7.3 Instalar drenos de contenção no entorno das lagoas de tratamento da ETE.

4. Danos na estrutura de

egotamento sanitário devido ao

roubo de estrutura física e/ou

ação de vandalismo

4.1 Comunicar ao SAEG sobre a ocorrência do problema referente ao setor;

4.2 Comunicar ao órgão ambiental, instituições, prefeitura, ou outras organizações, em caso de

contaminação do solo ou da água proveniente do extravasamento de esgoto.

5. Danos na estrutura de

esgotamento sanitário por

ocorrência de desastres naturais

1. Subdimensionamento das

estruturas de transporte do

esgotamento sanitário

1.1 Comunicar ao SAEG sobre a ocorrência de extravasamento;

1.2 Identificar extensão da rede coletora com episódios de entupimento frequentes;

1.3 Realizar a substituição dos trechos das redes que ocasionam extravasamento de esgoto por

entupimento.

5.1 Comunicar ao SAEG sobre a ocorrência do problema referente ao setor;

5.2 Comunicar ao órgão ambiental, instituições, prefeitura, ou outras organizações, em caso de

contaminação do solo ou da água proveniente do extravasamento de esgoto;

5.3 Realizar reparos nas unidades físicas de esgotamento sanitário que foram danificadas pelos

desastres ambientais.

2. Danificação de equipamentos

do sistema de esgotamento

sanitário

2.1 Comunicar ao SAEG os danos existentes;

2.2 Realizar a manutenção ou substituição dos equipamentos;

2.3 Realizar a correção ou substituição das tubulações sobrecarregadas;

2.4 Monitorar as vazões para previsão de possível ocorrência de sobrecarga do sistema.

3. Aumento da produção de

esgoto sanitário ocasionando

sobrecarga do sistema e

gerando rupturas na tubulação

3.1 Realizar a correção ou substituição das tubulações sobrecarregadas;

3.2 Monitorar as vazões para previsão de possível ocorrência de sobrecarga do sistema.

OR

IGE

M

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

PARALIZAÇÃO DA ETE

1.1 Comunicar à concessionária de energia para identificação e correção do problema;

1.2 Desligar parcialmente os equipamentos da ETE evitando possível queima dos mesmos;

1.3 Verificar possíveis danos decorrentes da falta de fornecimento de energia;

1.4 Retomar o funcionamento da capacidade total da ETE assim que o fornecimento de energia

se tornar estável.

2.1 Realizar acordo setorial para que a greve não acarrete danos aos equipamentos existentes

na ETE ou seu funcionamento.

3.1 Estabelecer um cronograma de limpeza de forma prévia e periódica para que não sejam

realizadas durante horários de pico de produção de esgoto;

3.2 Possuir um tanque reserva para recebimento do esgotamento sanitário urbano de forma que

o funcionamento do sistema de tratamento não seja interrompido ou prejudicado.

4.1 Realizar a manutenção em épocas que o sistema de tratamento de esgoto não exija a

capacidade máxima de tratamento, podendo realizar uma paralisação momentânea em uma

época admissível.

1. Interrupção no fornecimento

de energia para funcionamento

da ETE

2. Greve do corpo funcional da

futura estação de tratamento

3. Limpeza dos tanques de

tratamento

4. Paralisação para manutenção

dos equipamentos elétricos ou

mecânicos

5. Sobrecarga da ETE

6. Roubo ou furto de

equipamentos componentes do

sistema de esgotamento

sanitário

OR

IGE

M

ÕE

S

6.1 Comunicar ao SAEG sobre a ocorrência do sinistro;

6.2 Substituir o equipamento (peça ou outro) que foi roubado;

6.3 Observar se os eventos desta tipologia são recorrentes de forma que ocorra maior

fiscalização nestas áreas.

5.1 Monitorar a vazão afluente na estação de tratamento para não ocorrência de sobrecarga no

sistema.

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182

Quadro 3.7 - Eixo Esgotamento Sanitário - Ocorrência de Retorno de Esgoto

Quadro 3.8 - Eixo Esgotamento Sanitário - Contaminação de Solo, Corpo Hídrico e Lençol Hídrico Subterrâneo por Vazamento de Fossas Negras e/ou Sépticas

Quadro 3.9 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Paralização dos

Servidores da Varrição

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

OCORRÊNCIA DE RETORNO DE ESGOTO NOS IMÓVEIS

2. Lançamento indevido de

águas pluviais na rede coletora

de esgoto ocasionando

sobrecarga no sistema de

adução

2.5 Implantar sistema de multa e punição para reincidentes.

3. Mau dimensionamento das

tubulações de coleta

proporcionando recalque do

esgoto sanitário

ÕE

S

OR

IGE

M

3.1 Avaliar os danos ocorridos;

3.2 Reparar os danos;

3.3 Realizar o monitoramento da área de influência desta tubulação para evitar futuros retornos

de esgoto nos imóveis.

2.1 Comunicar ao SAEG qualquer odor diferenciado que saia das galerias pluviais, bocas de

lobo ou outros elementos da microdrenagem;

2.2 Executar reparo e extinção da ligação irregular;

2.3 Executar reparo das instalações danificadas;

2.4 Ampliar a fiscalização das redes de esgoto e de captação de águas pluviais com o objetivo

de identificar outras possíveis ligações clandestinas;

1.2 Isolar trecho danificado do restante da rede com o objetivo de atender as áreas que não

foram afetadas pelo rompimento;

1.3 Executar o reparo das instalações danificadas com urgência.

1.1 Comunicar ao SAEG sobre a ocorrência da obstrução;

1. Obstrução em coletores de

esgoto

1.3 Avaliar a ocorrência e magnitude do impacto proveniente do vazamento de esgoto sanitário

da fossa;

1.4 Exigir a substituição da fossa por outro sistema ambientalmente adequado (sistemas

individuais de tratamento ou ligação da unidade

habitacional/estabeleciemento/empreendimento à rede coletora de esgoto).

2.1 Avaliar as inadequações do sistema;

2.2 Corrigir as inadequações detectadas;

2.3 Orientar a população usuária destes sistemas sobre a necessidade de monitoramento,

avaliação, manutenção e limpeza para garantia do bom funcionamento;

2.4 Avaliar os impactos decorrentes disto;

2.5 Mitigar ou remediar o impacto ocorrido;

2.6 Fiscalizar os empreendimentos rurais que tenham o sistema de tratamento unitário para

prevenção de outros futuros problemas.

3.1 Estabelecer uma rotina de monitoramento de forma que a fiscalização contemple as áreas

urbanas e rurais;

3.2 Avaliar os resultados do monitoramento realizado.

1. Ineficiência de contenção das

fossas negras causando

infiltração ou vazamento de

esgoto

2. Construção de sistemas

unitários de tratamento de

esgotamento sanitário na área

rural de forma inadequada

3. Inexistência de monitoramento

ÕE

S

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

Contaminação de solo, corpo hídrico ou lençol hídrico subterrâneo por vazamento de fossas negras e/ou fossas sépticas

1.1 Comunicar ao SAEG a ocorrência do vazamento;

1.2 Realizar a correção/reparação do dano ocorrido;

OR

IGE

M

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

PARALIZAÇÃO DOS SERVIDORES DA VARRIÇÃO

1.1 Acionar a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente para que seja

realizada a limpeza de locais mais críticos (escolas, hospitais, pontos de ônibus, postos de

saúde e outras unidades públicas);

1.2 Realizar campanha junto à comunidade para mobilizá-la a fim de manter a cidade limpa nos

casos de paralisação dos serviços públicos de varrição e coleta de resíduos;

1.3 Contratar empresa especializada em caráter de emergência para realizar a coleta dos

resíduos e a varrição dos logradouros.

2.1 Comunicar à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente sobre a

falha mecânica do equipamento (trator de coleta dos resíduos sólidos das vias públicas, serra

elétrica para poda de árvores ou outros);

OR

IGE

M

4.2 Iniciar os processos administrativos referentes ao acidente ocorrido;

4.3 Verificar a dimensão do acidente;

1. Greve dos servidores que

realizam os serviços de varrição

ou outro fato administrativo

(rescisão de contrato, processo

licitatório)

2. Falha mecânica de

equipamentos

3. Ocorrência de eventos

climáticos (tempestades,

ventanias e outros eventos

extremos)

4. Ocorrência de acidentes de

trabalho

ÕE

S

2.2 Substituir o equipamento por um reserva para não prejudicar o desenvolvimento do serviço;

2.3 Consertar o equipamento danificado.

3.1 Verificar a intensidade do evento para realização do serviço de limpeza pública;

3.2 Disponibilizar botas, luvas e outros equipamentos para realizar o trabalho de limpeza das

vias públicas.

4.1 Comunicar à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente e demais

setores responsáveis sobre a ocorrência do acidente de trabalho;

4.4 Dar continuidade ao serviço de varrição (seja por substituição do funcionário ou por

contratação de novo funcionário em caráter emergencial).

Page 184: Produto k volume 3

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183

Quadro 3.10 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Paralização dos Servidores da Coleta dos Resíduos Domiciliares

Quadro 3.11 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Paralização Total/Parcial dos Serviços Realizados no Aterro

Quadro 3.12 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Inoperação dos Ecopontos (Pontos de Entrega Voluntária) Estabelecidos

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

PARALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DA COLETA DOS RESÍDUOS DOMICILIARES

1.1 Comunicar à Prefeitura sobre a ocorrência de paralisação;

1.2 Providenciar a coleta dos resíduos sólidos para evitar acúmulo dos mesmos nas vias

públicas e locais de grande circulação (escolas, hospitais, postos de saúde, pontos de ônibus,

entre outros locais);

1.3 Desenvolver campanhas para sensibilização/conscientização ambiental da população com

o propósito de reduzir a quantidade de resíduo gerada e para manutenção da cidade limpa;

1.4 Contratar empresa especializada em caráter de emergência para realizar a coleta dos

resíduos e a varrição dos logradouros.

1. Greve dos servidores que

realizam os serviços de coleta

de resíduos domiciliares e de

outros estabelecimentos de

mesmo porte;

OR

IGE

M

3. Feriados e outras datas

passíveis de paralisação da

coleta

3.1 Comunicar aos geradores de resíduos sólidos a não ocorrência da coleta nos dias em dias

específicos para não ocorrer acúmulos.

4.1 Comunicar à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente e demais

setores responsáveis sobre a ocorrência do acidente de trabalho;

4.2 Iniciar os processos administrativos referentes ao acidente ocorrido;

4.3 Verificar a dimensão do acidente;

4.4 Dar continuidade aos serviços de coleta de resíduos domiciliares (seja por substituição do

funcionário ou por contratação de novo funcionário em caráter emergencial).

4. Ocorrência de acidentes de

trabalho

ÕE

S

2.1 Comunicar à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente sobre a

situação danosa;

2.2 Verificar a possibilidade de substituição do equipamento ou instrumento danificado até que

seja realizado o reparo do mesmo;

2.3 Realizar o reparo do equipamento;

2.4 Averiguar o motivo da quebra para possibilitar ações corretivas.

2. Quebra de equipamentos e/ou

instrumentos de coleta

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

PARALIZAÇÃO TOTAL/PARCIAL DOS SERVIÇOS REALIZADOS NO ATERRO

1.1 Encaminhar os resíduos para um aterro alternativo;

1.2 Comunicar à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente a respeito

da paralisação.

2.1 Evacuar a área toda cumprindo os procedimentos de segurança e identificar o problema

existente;

2.2 Reparar os danos identificados para garantir a segurança operacional do aterro.

OR

IGE

M

1. Greve dos servidores

responsáveis pelo manejo do

aterro

2. Problemas operacionais (dos

equipamentos, ocorrência de

explosões, incêndios,

vazamentos, administrativo)

3. Eventos climáticos extremos

(chuvas intensas, ventanias,

temporais, alagamentos e outros

eventos naturais)

ÕE

S

3.1 Evacuar a área toda cumprindo os procedimentos de segurança e identificar o problema

existente;

3.2 Comunicar à FEAM, Defesa Civil e/ou outros órgãos correlatos sobre os danos ocorridos,

caso seja necessário;

3.3 Avaliar a dimensão dos impactos ocasionados e remediá-los;

3.4 Retomar as atividades do aterro.

INOPERAÇÃO DOS ECOPONTOS (PONTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA) ESTABELECIDOS

1.1 Realizar campanhas de sensibilização junto à população;

1.2 Divulgar a localização dos ecopontos;

1.3 Averiguar/monitorar a eficiência do uso dos ecopontos.

2.1 Reparar a estrutura danificada ou substitui-la, quando for o caso.

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

1. Falta de informação à

população sobre o

funcionamento dos ecopontos

2. Estrutura física danificadaOR

IGE

M

ÕE

S

Page 185: Produto k volume 3

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Relatório Final – Prognóstico e Plano de Ação

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184

Quadro 3.13 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Destinação Inadequada dos Resíduos da Construção Cívil e Volumosos

Quadro 3.14 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Vazamento de Efluente no Aterro

Quadro 3.15 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Contaminação da Área Pertencente ao Aterro

Quadro 3.16 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Ineficiência da Separação dos Resíduos Sólidos na Fonte Geradora

1. Destinação inadequada em

locais clandestinos por ausência

de gestão e fiscalização AÇ

ÕE

1.2 Divulgar a realização da coleta dos resíduos sólidos de construção civil e de resíduos

volumosos no município.

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

DESTINAÇÃO INADEQUADA DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CÍVIL E VOLUMOSOS

OR

IGE

M

1.1 Desenvolver campanhas de educação ambiental;

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

VAZAMENTO DE EFLUENTE NO ATERRO

1.1 Evacuar a área conforme os procedimentos de segurança;

1.2 Avaliar de forma quantitativa e qualitativa o chorume extravasado;

3.4 Isolar a área até que o local esteja totalmente apto para circulação de maquinários e

servidores/funcionários.

1. Vazamento de chorume

proveniente do processo de

decomposição dos resíduos

aterrados

2. Vazamento de efluente

decorrente do processo de

compostagem

3. Vazamento de efluentes

gasosos decorrente do processo

de decomposição dos resíduos

aterrados

2.3 Avaliar se houve contaminação do solo devido o vazamento ocorrido;

3.1 Evacuar a área conforme os procedimentos de segurança;

3.2 Avaliar a localização do vazamento,

3.3 Realizar ações corretivas para o estancamento do vazamento gasoso;

1.3 Comunicar aos órgãos ambientais a ocorrência do vazamento (IGAM, FEAM, entre outros),

bem como, às outras entidades afetadas;

1.4 Realizar a recuperação e adequação da área do aterro.

2.1 Realizar o manejo da leira de compostagem para um local onde a base inferior fique

posicionada sobre uma lona (ou que não esteja em contato direto com o solo);

2.2 Efetuar a limpeza do local para uso futuro da área;

OR

IGE

M

ÕE

S

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

2. Vazamento de gases

3. Destinação inadequada de

resíduos sólidos perigosos no

aterro

4. Ineficiência dos processos

operacionais realizados no

aterro

5. Inadequação da obra do

aterro sanitário

2.2 Avaliar o nível de poluição atmosférica decorrente dos vazamentos de gases;

2.3 Monitorar o aterro para que não ocorram mais vazamentos de gases.

3.1 Fiscalizar quais os tipos de resíduos que dão entrada no aterro sanitário;

3.2 Implantar sistema de multas para os geradores de resíduos sólidos perigosos que não

respeitarem a implantação da Logística Reversa;

CONTAMINAÇÃO DA ÁREA PERTENCENTE AO ATERRO

1.1 Evacuar a área conforme os procedimentos de segurança;

1.2 Avaliar de forma quantitativa e qualitativa o chorume que extravasou;

1.3 Avaliar área contaminada;

1.4 Liberar a área somente após a eliminação do risco de contaminação e devido tratamento da

área contaminada, não apresentando mais riscos à saúde e bem-estar dos trabalhadores que

ali estão.

2.1 Realizar a evacuação e isolar a área;

ÕE

S

OR

IGE

M

4.1 Comunicar à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente sobre o

risco e/ou ocorrência de contaminação;

4.2 Verificar qual a causalidade da contaminação (falha mecânica, falha humana, falha técnica);

4.3 Providenciar ação corretiva o mais rápido possível.

5.1 Avaliar quais são as falhas existentes no aterro que acabam por contaminar toda a área;

5.2 Verificar a possibilidade de correção das falhas e executá-las. Caso não seja possível,

avaliar uma forma para mitigar os impactos causados e realizar ações remediativas.

1. Vazamento de chorume

OR

IGE

M

ÃO

1. Insuficiência de informação

ambiental quanto à segregação

dos resíduos sólidos

2. Ineficiência da separação dos

resíduos sólidos

1.1/2.1 Realizar ações de sensibilização junto à população quanto à separação na origem, que

deve ser realizada pelos geradores de resíduos sólidos, os dias de coleta e outros aspectos

correlatos que sejam de fundamental importância à gestão setor de limpeza urbana e manejo

dos resíduos sólidos.

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

INEFICIÊNCIA DA SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA FONTE GERADORA ACARRETANDO DANOS AO PROCESSO

DE TRIAGEM NA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM DE GUARANI

Page 186: Produto k volume 3

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185

Quadro 3.17 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Não Atendimento da Demanda Requerida para as Podas e Cortes de Vegetação

Quadro 3.18 - Eixo Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos - Paralização dos Serviços de Capina e Roçagem

Quadro 3.19 - Eixo Drenagem e Manejo das Águas Pluviais - Alagamentos Localizados

Quadro 3.20 - Eixo Drenagem e Manejo das Águas Pluviais - Processos Erosivos

NÃO ATENDIMENTO DA DEMANDA REQUERIDA PARA AS PODAS E CORTES DE VEGETAÇÃO DE PORTE ARBÓREO

2.1 Realizar, junto à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente, o

requerimento do reparo/substituição do equipamento danificado.

3.1 Comunicar à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente a

localização das árvores que estão caídas;

3.2 Realizar o corte e a poda das árvores, priorizando àquelas que estejam interrompendo o

fluxo de pessoas, veículos coletivos, ambulâncias ou outros.

1.1 Comunicar à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente sobre a

paralisação.

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

OR

IGE

M

ÕE

S

1. Greve dos servidores que

realizam a limpeza das vias

públicas

2. Equipamentos danificados

3. Aumento da demanda da

poda e corte de árvores em

decorrência de efeitos adversos

(tempestades, vendavais,

patologias e/ou acidentes

veiculares)

1 Greve dos servidores

responsáveis pela

capina/roçagem

2. Equipamentos danificados

ÕE

S

OR

IGE

M

1.2 Verificar a necessidade de contratação em caráter emergencial de equipe para realização

da capina e roçagem.

2.1 Avaliar os danos dos equipamentos e realizar o conserto e/ou substituição dos mesmos.

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

PARALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CAPINA E ROÇAGEM

1.1 Comunicar à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Meio Ambiente sobre a

paralisação;

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

ALAGAMENTOS LOCALIZADOS

1.1 Comunicar à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros sobre o alagamento das áreas

afetadas;

1.2 Acionar o socorro necessário para atender à população afetada pelo alagamento;

1.3 Desobstruir as redes ramais o mais rápido possível.

OR

IGE

M

3.3 Avaliar a causalidade da ineficiência e atuar sobre tal causalidade de forma a corrigi-la e/ou

preveni-la.

4.1 Desenvolver estudo para identificação da necessidade de instalação de novos elementos

estruturais do sistema de drenagem (dissipadores, bocas de lobo, emissários e outros);

4.2 Executar a obra para instalação das necessidades identificadas.

1. boca de lobo e ramal

assoreado/entupido

2. Subdimensionamento da rede

existente

3. Deficiência de funcionamento

das bocas de lobo

4. Deficiência ou inexistência de

emissário

ÕE

S

2.2 Avaliar os trechos de rede pluvial que estão subdimensionados;

2.3 Executar reparos na rede (obra de substituição caso seja necessário).

3.1 Atender à população que sofreu impactos dos alagamentos;

3.2 Identificar os elementos do sistema de drenagem que apresentam ineficiência de

funcionamento;

2.1 Atender à população que sofreu impactos dos alagamentos;

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

PROCESSOS EROSIVOS

1.1 Identificação das regiões que não possuem rede de drenagem ou que a possuem e esta

funciona de forma ineficiente;

1.2 Substituir as redes que não estão em concordância com a demanda e implantar a rede de

drenagem nos locais onde esta não exista.

2.1 Avaliar a situação dos emissários e dissipadores de energia;

2.2 Reader, recuperar e/ou substituir os emissários e dissipadores de energia.

OR

IGE

M

1. Inexistência ou ineficiência da

rede de drenagem urbana

2. Inexistência ou ineficiência

dos emissários e dissipadores

de energia

ÕE

S

Page 187: Produto k volume 3

MUNICÍPIO DE GUARANI

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Relatório Final – Prognóstico e Plano de Ação

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186

Quadro 3.21 - Eixo Drenagem e Manejo das Águas Pluviais - Problema de Mau Cheiro Proveniente dos Sistemas de Drenagem Urbana

3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O PLANO DE EXECUÇÃO

O Produto F do PMSB de Guarani – Plano de Execução dispõe sobre o

detalhamento das ações por programas previstos nas etapas anteriores, as metas

de execução em seus distintos horizontes temporais, a estimativa de custos, assim

como, as possíveis parcerias e fontes de recursos para execução do Plano.

Além disso, contempla as intervenções para as emergências e contingências

demonstrando a origem e as ações propostas para a solução das possíveis

emergências, bem como as medidas para contingência.

As informações constantes no presente Produto enfatizam o compromisso do

município com a realização das ações previstas no PMSB e/ou colaboração com as

atividades de cada um dos eixos/setores de saneamento básico, como também a

necessidade de atualização constante, após a conclusão e implantação do Plano, e

avaliação do impacto de suas ações na qualidade de vida das comunidades

contempladas.

Para que seja assegurado o acompanhamento e monitoramento das ações

previstas no PMSB e sua constante atualização está prevista na Lei 11.445/2007 a

constituição do Conselho Municipal de Saneamento Básico, que deverá ser

composto por representantes do poder público municipal (executivo e legislativo),

dos demais conselhos constituídos no município de Guarani, assim como, da

sociedade civil organizada (entidades de movimentos sociais, sindicais, e de

classes/profissionais, grupos ambientalistas, entidades de defesa do consumidor,

dentre outras) e comunidade em geral. Uma das atribuições deste conselho é

acompanhar e avaliar a implementação do PMSB, monitorando a aplicação das

2.3 Estabelecer um programa de fiscalização.

3.1 Realizar limpeza das bocas de lobo com frequência adequada, além de realizar a limpeza

de vias públicas para evitar o acúmulo de resíduos nas bocas de lobo.

2.2 Efetuar a limpeza periódica das bocas de lobo para prevenção de mau cheiro;

1.1 Comunicar ao SAEG sobre a possibilidade de existência das ligações clandestinas;

1.2 Realizar a investigação a respeito das ligações clandestinas (rede de esgoto ligada à rede

de drenagem urbana);

1.3 Regularizar a ligação clandestina e efetuar aplicação de penalidades.

2.1 Realizar campanhas de sensibilização da sociedade (dando enfoque principalmente nos

bairros com maior ocorrência de lançamento de resíduos na rede pluvial);

EMERGÊNCIAS/CONTINGÊNCIAS

PROBLEMA DE MAU CHEIRO PROVENIENTE DOS SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA

1. Interligação clandestina de

esgoto nas galerias pluviais

2. Resíduos lançados na boca

de lobo

3. Ineficiência da limpeza das

bocas de lobo

ÕE

S

OR

IGE

M

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ações e os resultados alcançados, garantindo que os objetivos do Plano sejam

gradativamente atingidos.

Cabe destacar que o sucesso das ações do PMSB dependerá ainda da

participação da comunidade nas tomadas de decisão e intervenções referentes ao

Plano, cumprindo assim seu papel fiscalizador.

Não menos importante é o estabelecimento de parceria entre o município e

ente regulador existente na região ou no Estado, organização que deverá ter

estrutura e corpo técnico adequado as suas atribuições em relação à aplicação e

execução do PMSB. Dentre suas principais responsabilidades, o ente regulador

deverá orientar o município quanto às diretrizes dos projetos e ações resultantes do

PMSB, acompanhar sua aplicação, definir normas, procedimentos, padrões de

desempenho e qualidade e propor medidas de aperfeiçoamento constante.

Por fim, analisando e considerando os valores estimados para as ações

relacionadas nas Tabelas 2.1 a 2.5, englobando os quatro eixos que compõem o

saneamento básico e aspectos relacionados aos mesmos, incluindo medidas de

fortalecimento administrativo e institucional; um investimento da ordem de 73

milhões de reais é necessário para realizar todas as ações consideradas no PMSB

para os próximos 20 anos, isso, tomando por base valores atuais, sem prever

possíveis reajustes de preços ou reposição do valor da moeda.

Mesmo considerando a distribuição das metas dentro de quatro períodos -

imediato, curto, médio e longo -, valores elevados são necessários principalmente se

mantida grande parte das medidas previstas em imediato e curto prazo.

Para isso, o município deve buscar recursos junto às esferas estaduais e

federais para viabilizar a realização do maior número possível das ações previstas,

sempre procurando um desenvolvimento gradativo em busca da melhor situação

possível dentro da condição econômico-financeira do município. Para os três

primeiros anos (ações imediatas), foi estimada a necessidade de aproximadamente

23 milhões e para curto prazo (4 a 8 anos), 21 milhões. Os valores estimados são

menores para médio (9 a 12 anos) e longo prazo (13 a 20 anos), sendo

aproximadamente 10 e 19 milhões para estes períodos, respectivamente.

É importante ressaltar que como o PMSB deverá ser revisto a cada quatro

anos, nesta ocasião também será avaliada a evolução dos programas descritos no

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Plano de Execução, considerando os indicadores definidos no Produto G, próxima

etapa do PMSB de Guarani.

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4 MINUTA DE PROJETO DE LEI DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO

BÁSICO

MINUTA DA LEI Nº

Dispõe sobre a Política Municipal de Saneamento Básico, cria o Conselho Municipal de Saneamento e o Fundo Municipal de Saneamento, e dá outras providências.

A Câmara Municipal de Guarani, Estado de Minas Gerais, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

TITULO I

Da Política Municipal de Saneamento Ambiental

CAPÍTULO I

Dos Princípios Fundamentais

Art. 1º A Política Municipal de Saneamento Básico de Guarani, com fundamento na Lei Federal n°. 11.445/07 e na Lei Estadual nº 11.720/94, tem como diretrizes respeitadas as competências da União e do Estado, melhorar a qualidade da sanidade pública, manter o meio ambiente equilibrado em busca do desenvolvimento sustentável, além de fornecer diretrizes ao poder público e à coletividade para a defesa, conservação e recuperação da qualidade e salubridade ambiental, cabendo a todos o direito de exigir a adoção de medidas neste sentido.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, consideram-se: serviços públicos de saneamento básico: conjunto dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, incluídas as respectivas infraestruturas e instalações operacionais vinculadas a cada um destes serviços;

Art. 2º Das definições da Política de Saneamento Básico consideram os seguintes princípios fundamentais:

I- universalização do acesso; II- prestação de serviço público de saneamento básico: atividade, acompanhada ou não de

execução de obra, com objetivo de permitir aos usuários acesso a serviço público de saneamento básico com características e padrões de qualidade determinados pela legislação, planejamento ou regulação;

III- planejamento: as atividades atinentes à identificação, qualificação, quantificação, organização e orientação de todas as ações, públicas e privadas, por meio das quais o serviço público deve ser prestado ou colocado à disposição dos cidadãos de forma adequada à saúde pública e a proteção do meio ambiente;

IV- regulação: todo e qualquer ato que discipline ou organize determinado serviço público, incluindo suas características, padrões de qualidade, impacto socioambiental, direitos e obrigações dos usuários e dos responsáveis por sua oferta ou prestação, bem como a política de cobrança pela prestação ou disposição do serviço, inclusive as condições e processos para a fixação, revisão e reajuste do valor de taxas e tarifas e outros preços públicos;

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V- fiscalização: atividades de acompanhamento, monitoramento, controle ou avaliação, no sentido de garantir o cumprimento de normas e regulamentos editados pelo poder público e a utilização, efetiva ou potencial, do serviço público;

VI- eficiência e sustentabilidade econômica; utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas; segurança, qualidade e controle sócio-ambiental;

VII- transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados;

CAPÍTULO II

Do Interesse Local

Art. 3º Para o cumprimento do disposto nas Lei Federal n°. 11.445/07, Lei Estadual nº 11.720/94Art. 30 da Constituição Federal e no Art. 30 da Lei 12.305, Política Nacional de Resíduos Sólidos no que concerne ao saneamento básico, consideram-se como de interesse local:

I- incentivo à adoção de práticas, bem como a adequação das atividades e ações econômicas, sociais, urbanas e rurais, do Poder Público, e iniciativa privada e sociedade civil às atividades sustentáveis e redução dos impactos ambientais;

II- cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade;

III- a ação na defesa e conservação das áreas de mananciais, das reservas e demais áreas de interesse, no âmbito regional e dos demais municípios vizinhos, mediante convênios e consórcios;

IV- o licenciamento e fiscalização ambiental com o controle das atividades potencial ou efetivamente degradadoras e poluidoras;

V- a melhoria constante da qualidade do ar, da água, do solo, da paisagem e dos níveis de ruído e vibrações, mantendo-os dentro dos padrões técnicos estabelecidos pela legislação de controle de poluição ambiental federal, estadual e/ou municipal, bem como, compreender técnicas, equipamentos e instalações inovadores para tais finalidades;

VI- o acondicionamento, a coleta, o transporte, o tratamento, e a disposição final dos resíduos sólidos; acondicionamento separado do lixo orgânico doméstico dos resíduos passíveis de reciclagem e a coleta seletiva destes. Utilização do processo de compostagem dos resíduos orgânicos, sempre que possível e viável; Manter o aterro sanitário dentro das normas vigentes.

VII- resíduos como os industriais, da construção civil, de saúde, agrícolas, de construções, poda de árvores e outros resíduos perigosos à saúde e ao meio ambiente, deverão ter destinação apropriada. O cumprimento de normas de segurança no tocante à manipulação, armazenagem e transporte de produtos, substâncias, materiais e resíduos perigosos ou tóxicos;

VIII- a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outros a ser implementada de forma compartilhada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos na Lei 12.305/2010;

IX- a captação, o tratamento e a distribuição de água, assim como o monitoramento de sua qualidade. cujos parâmetros microbiológicos, físicos e químicos atendam ao padrão de potabilidade estabelecido pelas normas do Ministério da Saúde;

X- o reaproveitamento de efluentes destinados a quaisquer atividades; a coleta, a disposição e o tratamento de esgotos. Soluções individuais de esgotamento sanitário, cuja operação esteja sob a responsabilidade do prestador deste serviço público;

XI- operação esteja sob a responsabilidade do prestador deste serviço público; XII- a drenagem e a destinação final das águas pluviais; XIII- a conservação e recuperação dos rios, córregos e matas ciliares e áreas florestadas;

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XIV- a garantia de crescentes níveis de salubridade ambiental, através do provimento de infra-estrutura sanitária e de condições de salubridade das edificações, ruas e logradouros públicos;

XV- monitoramento de águas subterrâneas visando à manutenção dos recursos hídricos para as atuais e futuras gerações, exigindo o cumprimento da legislação;

XVI- constitui infração grave a não separação dos resíduos recicláveis nas áreas ou nas atividades determinadas pelo Poder Público Municipal. A deposição de qualquer espécie de resíduo gerado no Município de Guarani só poderá ser feita se autorizado por este;

XVII- ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais;

XVIII- subsídios: instrumento econômico de política social para viabilizar manutenção e continuidade de serviço público com objetivo de universalizar acesso ao saneamento básico, especialmente para populações e localidades de baixa renda;

XIX- comunicação e informação à todos os usuários e ao regulador, inclusive por meio de veiculação em mídia impressa ou eletrônica;

XX- metas de redução de consumo, separação de resíduos e correta utilização dos serviços do município em campanhas de conscientização e educação sanitária e ambiental;

XXI- preservação e conservação do meio ambiente, mediante ações orientadas para a utilização dos recursos naturais de forma sustentável e a reversão da degradação ambiental, observadas as normas ambientais e de recursos hídricos bem como as disposições do plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica em que se situa o Município; respeito e promoção dos direitos básicos dos usuários e dos cidadãos; promoção de ações e garantia dos meios necessários para o atendimento da população rural dispersa com serviços de saneamento básico, mediante soluções adequadas e compatíveis com as respectivas situações geográficas e ambientais, e condições econômicas e sociais.

Art. 4º Não constituem serviços públicos de saneamento básico:

I- os recursos hídricos;

II- ações executadas por meio de soluções individuais, desde que o usuário não dependa de terceiros para operar os serviços, bem como as ações de saneamento básico de responsabilidade privada, incluindo o manejo de resíduos de responsabilidade do gerador.

III- as ações executadas por meio de soluções individuais, desde que o usuário não dependa compulsoriamente de terceiros para operar os serviços, sem prejuízo do cumprimento das normas sanitárias e ambientais pertinentes, inclusive as que tratam da qualidade da água para consumo humano;

IV- as ações e serviços de responsabilidade privada, incluído o manejo de resíduos de responsabilidade do gerador e o manejo de águas pluviais de responsabilidade dos proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóveis urbanos;

Parágrafo único. Serão considerados e atendidos todos os princípios e objetivos estabelecidos pela Lei Federal nº 12.305/2010, que regula a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

CAPÍTULO III

Da Execução Dos Serviços De Saneamento Básico

Parágrafo único. A Política Municipal de Saneamento Básico de Guarani será executada pela Administração Pública- e distribuída de forma transdisciplinar em todas as secretarias e órgãos competentes.

Art. 5º Os serviços básicos de saneamento de que trata o parágrafo único do art. 1º desta Lei poderão ser executados das seguintes formas:

I- direta pela Prefeitura ou por órgãos de sua administração indireta:

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II- por empresa contratada para a prestação dos serviços através de processo licitatório; III- por empresa concessionária escolhida em processo licitatório de concessão, nos termos

da Lei Federal nº. 8.987/95; IV- por gestão associada com órgãos da administração direita e indireta de entes públicos

federados por convênio de cooperação ou em consórcio público, através de contrato de programa, nos termos do art. 241 da Constituição Federal e da Lei Federal nº. 11.107/05.

Art. 6º Dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico estão sob condições de validade:

I- a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços

II- a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designação da entidade ou órgão de regulação e de fiscalização;

III- a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato;

Art. 7º Excetuam-se do disposto no artigo anterior os serviços autorizados para usuários organizados em cooperativas, associações ou condomínios, desde que se limite a determinada organização (cooperativa, associações ou condomínios) e a localidade de pequeno porte, predominantemente ocupada por população de baixa renda, onde outras formas de prestação apresentem custos de operação e manutenção incompatíveis com a capacidade de pagamento dos usuários. Art. 8º Da autorização prevista no parágrafo anterior deverá constar a obrigação de transferir ao titular os bens vinculados aos serviços por meio de termo específicos, com os respectivos cadastros técnicos. Art. 9º Nos casos de serviços prestados mediante contratos de concessão ou de programa, as normas previstas no inciso II do artigo anterior deverão prever:

a autorização para a contratação dos serviços, indicando os respectivos prazos e a área a ser atendida;

inclusão, no contrato, das metas progressivas e graduais de expansão dos serviços, de qualidade, de eficiência e de uso racional da água, da energia e de outros recursos, em conformidade com os serviços a serem prestados;

as prioridades de ação, compatíveis com as metas estabelecidas; as condições de sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro da prestação de

serviços, em regime de eficiência, incluindo:

a) o sistema de cobrança e a composição de taxas e tarifas; b) a sistemática de reajustes e de revisões de taxas e tarifas; c) a política de subsídios;

mecanismos de controle social nas atividades de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços;

as hipóteses de intervenção e de retomada dos serviços.

§ 1º Os contratos não poderão conter cláusulas que prejudiquem as atividades de regulação e de fiscalização ou de acesso ás informações sobre serviços contratados.

§ 2º Na prestação regionalizada, o disposto neste artigo e no anterior poderá se referir ao conjunto de municípios por ela abrangidos.

Art. 10º Nos serviços públicos de saneamento básico em que mais de um prestador execute atividade interdependente com outra, a relação entre elas deverá se regulada por contrato e haverá órgão único encarregado das funções de regulação e de fiscalização.

Parágrafo único. Na regulação deverá ser definido, pelos menos:

as normas técnicas relativas à qualidade e regularidade dos serviços aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;

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as normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos pagamentos por serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores dos serviços;

a garantia de pagamento de serviços prestados entre os diferentes prestadores dos serviços;

os mecanismos de pagamento de diferenças relativas a inadimplência dos usuários, perdas comerciais e físicas e outros créditos devidos, quando for o caso;

o sistema contábil específico para os prestadores que atuem em mais de um Município.

Art. 11º O contrato a ser notabilizado entre os prestadores de serviços a que se refere o artigo anterior deverá conter cláusulas que estabeleçam pelo menos:

I- as atividades ou insumos contratados; II- as condições recíprocas de fornecimento e de acesso à atividades ou insumos; III- o prazo de vigência, compatível com as necessidades de amortização de investimentos,

e as hipóteses de sua prorrogação; IV- os procedimentos para a implantação, ampliação, melhoria e gestão operacional das

atividades; V- os direitos e deveres sub-rogados ou os que autorizam a sub-rogação; VI- as hipóteses de extinção, inadmitida a alteração e a rescisão administrativas unilaterais; VII- as penalidades a que estão sujeitas as partes em caso de inadimplemento; VIII- a designação do órgão ou entidade responsável pela regulação e fiscalização das

atividades ou insumos contratados.

CAPÍTULO IV

Da Participação Regionalizada

Art. 12º O Município poderá participar de prestação regionalizada de serviços de saneamento básico que é caracterizada por: um único prestador para vários Municípios, contíguos ou não; uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive sua remuneração; e compatibilidade de planejamento.

§ 1º As atividades de regulação e fiscalização de que se trata este artigo, poderão ser prestados:

I- por órgão ou entidade de ente da Federação a que o titular tenha delegado o exercício dessas competências por meio de convênio de cooperação técnica entre entes da Federação, obedecido o disposto no art. 241 da Constituição Federal;

II- por consórcio público de direito público integrado pelos titulares dos serviços.

§ 2º No exercício das atividades de planejamento dos serviços a que se refere o caput deste artigo, o titular poderá receber cooperação técnica do Estado e basear-se em estudos fornecidos pelos prestadores.

Art. 13º A prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico poderá ser realizada por: órgão, autarquia, fundação de direito público, consórcio público, empresa pública ou sociedade de economia mista estadual ou municipal ou/e empresa a que se tenha concedido os serviços.

§ 1º O serviço regionalizado de saneamento básico poderá obedecer ao plano de saneamento básico elaborado para o conjunto dos municípios.

§ 2º Os prestadores deverão manter sistema contábil que permita registrar e demonstrar, separadamente, os custos e as receitas de cada serviço para cada um dos municípios atendidos.

CAPÍTULO V

Da Participação Popular

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Art. 14º A Participação Popular tem por objetivo valorizar e garantir a participação e o envolvimento da comunidade, de forma organizada, na gestão pública e nas atividades políticas administrativas. Tem por objetivos ainda:

a socialização do homem e a promoção do seu desenvolvimento integral; o pleno atendimento das aspirações coletivas referentes aos objetivos e procedimentos da

gestão pública, influenciando nas decisões e no seu controle; a permanente valorização e aperfeiçoamento do poder público como instrumento a serviço da

coletividade.

CAPÍTULO VI

Da Regulação e Controle

Art. 15º São objetivos da regulação:

estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários;

garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas; prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos

integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência; definir tarifas que assegurem o equilíbrio econômico e financeiros dos contratos como a

modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade;

definir as penalidades; a interpretação e a fixação de critérios para a fiel execução dos contratos, dos serviços e

para a correta administração de subsídios

Art. 16º O exercício da função de regulação não poderá ser exercido por quem presta o serviço e atenderá

independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira do órgão regulador;

transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

Art. 19º O órgão ou entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:

padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços; requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas;

as metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos;

regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste e revisão;

medição, faturamento e cobrança de serviços; monitoramento dos custos;

avaliação da eficiência dos serviços prestados; plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação; subsídios tarifários e não tarifários; padrões de atendimento ao público e mecanismo de participação e informação; medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento.

§ 3º Deverá fixar prazo para os prestadores de serviços comunicarem aos usuários as providências adotadas em face de queixas ou de reclamações relativas aos serviços.

§ 4º O órgão ou entidade fiscalizadora deverá receber e se manifestar conclusivamente sobe as reclamações que, a juízo do interessado, não tenham sido suficientemente atendidas pelos prestadores dos serviços.

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Art. 20º Em caso de gestão associada ou prestação regionalizada dos serviços, poderão ser adotados os mesmos critérios econômicos, sociais e técnicos da regulação em toda a área de abrangência da associação ou prestação.

Art. 21º Os prestadores de serviços deverão fornecer ao órgão ou entidade reguladora todos os dados e informações necessárias para o desempenho de suas atividades, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais.

Art. 22º Inclui-se entre os dados e informações a que se refere este artigo aquelas produzidas por empresas ou profissionais contratados para executar serviços ou fornecer materiais e equipamentos específicos.

Art. 23º Deve ser acessível a qualquer povo: relatórios, estudos e decisões e instrumentos equivalentes que se refiram à regulação ou a fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores, independentemente da existência de interesse direto. A publicidade a que se refere o caput deste artigo deverá se efetivar, preferencialmente, por meio de site na internet.

Art. 24º É assegurado aos usuários dos serviços públicos de saneamento básico:

amplo acesso a informações sobre os serviços prestados; prévio conhecimento dos seus direitos e deveres e das penalidades a que podem estar

sujeitos; acesso a manual de prestação do serviço e de atendimento ao usuário, elaborado pelo

prestador e aprovado pelo órgão ou entidade reguladora; acesso a relatório periódico sobre a qualidade da prestação dos serviços.

Art. 25º Excluem-se do disposto deste artigo os documentos considerados sigilosos em razão de interesse público relevante, mediante prévia e motivada decisão.

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CAPÍTULO VI

Dos Aspectos Econômicos e Sociais

Art. 26º Os serviços de saneamento básico de que trata esta Lei terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:

I- de abastecimento de água e esgoto sanitário: por tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou conjuntamente;

II- do manejo de resíduos urbanos e da limpeza urbana: por taxas ou em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades;

III- de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de taxa, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

Art. 27º As taxas, tarifas e outros preços públicos serão fixados de forma clara e objetiva e deverão ser tornar públicos com antecedência mínima de trinta dias com relação à sua vigência, inclusive os reajustes e as revisões, observadas para as taxas as normas legais específicas.

Parágrafo único. O custo dos serviços, a ser computado na determinação da taxa ou tarifa, deve ser o mínimo necessário à adequada prestação dos serviços e à sua viabilização econômico-financeira. Na instituição das tarifas, preços públicos e taxas para aos serviços de saneamento básico serão observadas as seguintes diretrizes:

d) ampliação do acesso aos cidadãos e localidades de baixa renda; e) geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando o

cumprimento das metas e objetivos do serviço; f) inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos; g) recuperação dos custos incididos na prestação do serviço, em regime de eficiência; h) remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços; i) estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os níveis

exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços; j) incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços.

Art. 24º Observado o disposto no artigo anterior, a estrutura de remuneração e cobrança dos serviços públicos de saneamento básico poderá levar em consideração os seguintes fatores:

I- categorias de usuários, distribuídos por faixas ou quantidades crescentes de utilização ou de consumo;

II- padrões de uso ou de qualidade requeridos; III- quantidade mínima de consumo ou de utilização do serviço, visando à garantia de

objetivos sociais, como a preservação da saúde pública, o adequado atendimento dos usuários de menor renda e a proteção do meio ambiente;

IV- custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em quantidade e qualidade adequadas;

V- ciclos significativos de aumento de demanda dos serviços, em períodos distintos; VI- capacidade de pagamento dos consumidores.

Art. 25º Os subsídios necessários ao atendimento de usuários e localidades de baixa renda poderão ser:

I- diretos: quando destinados a usuários determinados; II- indiretos: quando destinados ao prestador dos serviços; III- tarifários: quando integrarem a estrutura tarifária; IV- fiscais: quando decorrerem da alocação de recursos orçamentários, inclusive por meio

de subvenções; V- internos a cada titular ou localidades: nas hipóteses de gestão associada e de prestação

regional.

Art. 26º As taxas ou tarifas decorrentes da prestação de serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos devem levar em conta a adequada destinação dos resíduos coletados e poderão considerar em conjunto ou separadamente:

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I- o nível de renda da população da área atendida; II- as características dos lotes urbanos, as áreas edificadas e a sua utilização; III- o peso ou volume médio coletado por habitante ou por domicílio; IV- consumo de água do domicílio.

Art. 27º A cobrança pela prestação do serviço público de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas deve levar em conta, em cada lote, os percentuais de impermeabilização e a existência de dispositivos de amortecimento ou de retenção de água de chuva, podendo considerar também;

I- o nível de renda da população da área atendida; II- as características dos lotes urbanos, áreas edificadas e sua utilização. III- o reajuste de tarifas de serviços públicos de saneamento básico será realizado

observando-se o intervalo mínimo de 12 (doze) meses, de acordo com as normas legais, regulamentares e contratuais.

Art. 28º As revisões tarifárias compreenderão a reavaliação das condições da prestação dos serviços e das tarifas praticadas e poderão ser:

I- periódicas, objetivando a distribuição dos ganhos de produtividade com os usuários e a reavaliação das condições de mercado;

II- extraordinárias, quando se verificar a ocorrência de fatos não previstos no contrato, fora do controle do prestador dos serviços, que alterem o seu equilíbrio econômico-financeiro.

Art. 29º As revisões tarifárias terão suas pautas definidas pelo órgão ou entidade reguladora, ouvidos os usuários e os prestadores dos serviços.

Art. 30º Poderão ser estabelecidos mecanismos tarifários de indução à eficiência, inclusive fatores de produtividade, assim como de antecipação de metas de expansão e qualidade dos serviços.

Art. 31º O órgão ou entidade reguladora poderá autorizar o prestador dos serviços a repassar aos usuários custos e encargos tributários não previstos originalmente e por ele não administrados, nos termos da Lei Federal nº. 8.987/95.

Art. 32º As tarifas devem ser fixadas de forma clara e objetiva, devendo os reajustes e as revisões tornados públicos com antecedência mínima de 30 (trinta) dias para sua aplicação.

Parágrafo único. A fatura a ser entregue ao usuário final deverá ter seu modelo aprovado pelo órgão ou entidade reguladora, que definirá os itens e custos a serem explicitados.

Art. 33º Os serviços poderão ser interrompidos pelo prestador nas seguintes hipóteses:

I- situações de emergência que atinjam a segurança de pessoas e bens; II- necessidade de efetuar reparos, modificações ou melhorias de qualquer natureza no

sistema; III- negativa do usuário em permitir a instalação de dispositivo de leitura de água consumida,

após ter isso previamente notificado a respeito; IV- manipulação indevida de qualquer tubulação, medidor ou outra instalação do prestador,

por parte do usuário; V- inadimplemento do usuário do serviço de abastecimento de água, do pagamento das

tarifas, após ter sido formalmente notificado.

Art. 34º As interrupções programadas serão previamente comunicadas ao regulador e aos usuários.

Art. 35º A suspensão dos serviços prevista nos incisos III e V será precedida de prévio aviso ao usuário, não inferior a 30 (trinta) dias da data prevista para a suspensão.

Art. 36º A interrupção ou a restrição do fornecimento de água por inadimplência a estabelecimentos de saúde, a instituições educacionais e de internação de pessoas e a usuário residencial de baixa renda beneficiário de tarifa social deverá obedecer a prazos e critérios que preservem condições mínimas de manutenção da saúde das pessoas atingidas.

Art. 37º Desde que previsto nas normas de regulação, grandes usuários poderão negociar suas tarifas com o prestador dos serviços, mediante contrato específico, ouvido previamente o regulador.

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Art. 38º Os valores investidos em bens reversíveis pelos prestadores constituirão créditos perante o titular, a serem recuperados mediante a exploração dos serviços, nos termos das normas regulamentares e contratuais.

Art. 39º Não gerarão crédito perante o titular os investimentos feitos sem ônus para o prestador, tais como os decorrentes de exigência legal aplicável à implantação de empreendimentos imobiliários e os provenientes de subvenções ou transferências fiscais voluntárias.

Art. 40º No ato de fixação ou de revisão das taxas incidentes sobre os serviços públicos de saneamento básico, os valores unitários da respectiva estrutura de cobrança e seus regulamentos poderão ser convertidos e expressos em Unidades Fiscais do Município (UFM).

Art. 41º Os investimentos realizados, os valores amortizados, a depreciação e os respectivos saldos serão anualmente auditados e certificados pelo órgão ou ente regulador.

Art. 42º Os créditos decorrentes de investimentos devidamente certificados poderão constituir garantia de empréstimos aos delegatários, destinados exclusivamente a investimentos nos sistemas de saneamento objeto do respectivo contrato.

CAPÍTULO VII

Dos Aspectos Técnicos

Art. 43º O serviço prestado atenderá a requisitos mínimos de qualidade, incluindo a regularidade, a continuidade e às condições operacionais e de manutenção dos sistemas.

Art. 44º Toda edificação permanente urbana será conectada às redes públicas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário disponível e sujeita ao pagamento das tarifas e de outros preços públicos decorrentes da conexão e do uso desses serviços, ressalvadas as disposições em contrário da entidade de regulação e do meio ambiente.

Art. 45º Na ausência de redes públicas de saneamento básico, serão admitidas soluções individuais de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, observadas as normas reguladoras.

Art. 46º A instalação hidráulica predial legada à rede de abastecimento de água não poderá ser também alimentada por outras fontes.

Seção I

Dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água

Art. 47º Considera-se serviço público de abastecimento de água o seu fornecimento por meio de rede pública de distribuição e ligação predial, incluídos os instrumentos de medição, bem como, quando vinculadas a esta finalidade, as seguintes atividades:

I- reservação de água bruta;

II- captação de água bruta;

III- adução de água bruta;

IV- tratamento de água;

V- adução de água tratada; e

VI- reservação de água tratada.

Parágrafo único. O sistema público de abastecimento de água é composto pelo conjunto de infraestruturas, obras civis, materiais, equipamentos e demais instalações, destinado à produção e à distribuição canalizada de água potável, sob a responsabilidade do Poder Público.

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Art. 48º A gestão dos serviços públicos de abastecimento de água observará também as seguintes diretrizes:

I- abastecimento público de água tratada: prioritário para o consumo humano e a higiene nos domicílios residenciais, nos locais de trabalho e de convivência social, e secundário para utilização como insumo ou matéria prima para atividades econômicas e para o desenvolvimento de atividades recreativas ou de lazer;

II- garantia do abastecimento em quantidade suficiente para promover a saúde pública e com qualidade compatível com as normas, critérios e padrões de potabilidade estabelecidos conforme o previsto na norma federal vigente e nas condições previstas no regulamento desta Lei;

III- promoção e incentivo à preservação, à proteção e à recuperação dos mananciais, ao uso racional da água, à redução das perdas no sistema público e nas edificações atendidas e à minimização dos desperdícios; e

IV- promoção das ações de educação sanitária e ambiental, especialmente o uso sustentável e racional da água e a correta utilização das instalações prediais de água.

§ 1º A prestação dos serviços públicos de abastecimento de água deverá obedecer ao princípio da continuidade, podendo ser interrompida pelo prestador somente nas hipóteses de:

I- situações que possam afetar a segurança de pessoas e bens, especialmente as de emergência e as que coloquem em risco a saúde da população ou de trabalhadores dos serviços de saneamento básico;

II- manipulação indevida da ligação predial, inclusive medidor, ou de qualquer outro componente da rede pública por parte do usuário;

III- necessidade de efetuar reparos, modificações ou melhorias nos sistemas por meio de interrupções programadas; ou

IV- após aviso ao usuário, com comprovação do recebimento e antecedência mínima de trinta dias da data prevista para a suspensão, nos seguintes casos:

a) negativa do usuário em permitir a instalação de dispositivo de medição da água consumida;

b) inadimplemento pelo usuário do pagamento devido pela prestação do serviço de abastecimento de água;

c) construção em situação irregular perante o órgão municipal competente, desde que desocupada;

d) interdição judicial;

e) imóvel demolido ou abandonado sem utilização aparente;

§ 2º As interrupções programadas serão previamente comunicadas ao regulador e aos usuários no prazo estabelecido na norma de regulação não inferior a quarenta e oito horas.

§ 3º A interrupção ou a restrição do fornecimento de água por inadimplência, a estabelecimentos de saúde, a instituições educacionais e de internação coletiva de pessoas e a usuário residencial de baixa renda beneficiário de tarifa social, deverá obedecer a prazos e critérios que preservem condições essenciais de saúde das pessoas;

§ 4º A adoção de regime de racionamento pelo prestador, por período contínuo superior a 15 (quinze) dias, depende de prévia autorização do Poder Executivo, baseada em manifestação do órgão ou entidade de regulação, que lhe fixará prazo e condições, observadas as normas relacionadas aos recursos hídricos.

Art. 49º O fornecimento de água para consumo humano e higiene pessoal e doméstica deverá observar os parâmetros e padrões de potabilidade, bem como os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

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I- A responsabilidade do prestador dos serviços públicos sobre o controle da qualidade da água não prejudica a vigilância da qualidade da água para consumo humano por parte da autoridade de saúde pública.

II- O prestador de serviços de abastecimento de água deve informar e orientar a população sobre os procedimentos a serem adotados em caso de situações de emergência que ofereçam risco à saúde pública, atendidas as orientações fixadas pela autoridade competente.

Art. 50º Excetuados os casos previstos no regulamento desta Lei e conforme norma do órgão ou entidade de regulação, toda edificação permanente urbana deverá ser conectada à rede pública de abastecimento de água nos logradouros em que o serviço esteja disponível.

§ 1º Na ausência de redes públicas de abastecimento de água, serão admitidas soluções individuais, observadas as normas de regulação do serviço e as relativas às políticas ambiental, sanitária e de recursos hídricos.

§ 2º Salvo as situações excepcionais, disciplinadas pelo regulamento desta Lei e pelas normas administrativas de regulação, todas as ligações prediais de água deverão ser dotadas de hidrômetros, para controle do consumo e para cálculo da cobrança, inclusive do serviço de esgotamento sanitário.

§ 3º Os imóveis que utilizarem soluções individuais de abastecimento de água, exclusiva ou conjuntamente com o serviço público, e que estiverem ligados ao sistema público de esgotamento sanitário, ficam obrigados a instalar hidrômetros nas respectivas fontes.

§ 4º O condomínio residencial ou misto, cuja construção seja iniciada a partir da publicação desta Lei, deverá instalar hidrômetros individuais nas unidades autônomas que o compõem, para efeito de rateio das despesas de água fornecida e de utilização do serviço de esgoto, sem prejuízo da responsabilidade de sua administração pelo pagamento integral dos serviços prestados ao condomínio, mediante documento único de cobrança.

§ 5º Na hipótese do parágrafo 4°, e nos termos das normas administrativas de regulação, o prestador dos serviços poderá cadastrar individualmente as unidades autônomas e emitir contas individuais ou “borderô” de rateio da conta geral do condomínio, para que a administração do mesmo possa efetuar a cobrança dos respectivos condôminos de forma mais justa.

Art. 51º A instalação hidráulica predial ligada à rede pública de abastecimento de água não poderá ser alimentada por outras fontes, sujeitando-se o infrator às penalidades e sanções previstas nesta Lei, na legislação e nas normas de regulação específicas, inclusive a responsabilização civil no caso de contaminação da água da rede pública ou do próprio usuário.

§ 1º Entende-se como instalação hidráulica predial mencionada no caput a rede ou tubulação desde o ponto de ligação de água da prestadora até o reservatório de água do usuário, inclusive este.

§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput, serão admitidas instalações hidráulicas prediais para aproveitamento da água de chuva ou para reuso de águas servidas ou de efluentes de esgotos tratados, observadas as normas pertinentes.

Seção II

Dos Serviços Públicos de Esgotamento Sanitário

Art. 52º Consideram-se serviços públicos de esgotamento sanitário os serviços constituídos por uma ou mais das seguintes atividades, conforme a Lei 11.445/2007:

I- coleta e afastamento dos esgotos sanitários por meio de rede pública, inclusive a ligação predial;

II- quando sob responsabilidade do prestador público deste serviço, a coleta e transporte, por meio de veículos automotores apropriados, de: efluentes e lodos gerados por soluções individuais de tratamento de esgotos sanitários, inclusive fossas sépticas; chorume gerado por unidades tratamento de resíduos sólidos integrantes do respectivo

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serviço público e de soluções individuais, quando destinado ao tratamento em unidade do serviço de esgotamento sanitário;

III- tratamento dos esgotos sanitários; e

IV- disposição final dos efluentes e dos lodos originários da operação de unidades de tratamento, inclusive soluções individuais.

§ 1º O sistema público de esgotamento sanitário é composto pelo conjunto de infraestruturas, obras civis, materiais, equipamentos e demais instalações, destinado à coleta, afastamento, transporte, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários e dos lodos gerados nas unidades de tratamento, sob a responsabilidade do Poder Público.

§ 2º Para os fins deste artigo, também são considerados como esgotos sanitários os efluentes industriais cujas características sejam semelhantes às do esgoto doméstico.

Art. 53º A gestão dos serviços públicos de esgotamento sanitário observará ainda as seguintes diretrizes:

I- adoção de solução adequada para a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final dos esgotos sanitários, visando promover a saúde pública e prevenir a poluição das águas superficiais e subterrâneas, do solo e do ar;

II- promoção do desenvolvimento e adoção de tecnologias apropriadas, seguras e ambientalmente adequadas de esgotamento sanitário, para o atendimento de domicílios localizados em situações especiais, especialmente em áreas com urbanização precária e bairros isolados, vilas e povoados rurais com ocupação dispersa;

III- incentivo ao reuso da água, inclusive a originada do processo de tratamento, e à eficiência energética, nas diferentes etapas do sistema de esgotamento, observadas as normas de saúde pública e de proteção ambiental;

IV- promoção de ações de educação sanitária e ambiental sobre a correta utilização das instalações prediais de esgoto e dos sistemas de esgotamento e o adequado manejo dos esgotos sanitários, principalmente nas soluções individuais incluídos os procedimentos para evitar a contaminação dos solos, das águas e das lavouras.

§ 1º Excetuados os casos previstos no regulamento desta Lei, toda edificação permanente urbana deverá ser conectada à rede pública de esgotamento sanitário nos logradouros em que o serviço esteja disponível.

§ 1º Na ausência de redes públicas de esgotamento sanitário, serão admitidas soluções individuais, observadas as normas editadas pelo órgão regulador e pelos órgãos responsáveis pelas políticas ambiental, sanitária e de recursos hídricos.

§ 2º A prestação dos serviços públicos de esgotamento sanitário deverá obedecer ao princípio da continuidade, vedada a interrupção ou restrição física do acesso aos serviços em decorrência de inadimplência do usuário, sem prejuízo das ações de cobrança administrativa ou judicial.

§ 3º O Plano Municipal de Saneamento Básico deverá prever as ações e o órgão regulador deverá disciplinar os procedimentos para resolução ou mitigação dos efeitos de situações emergenciais ou contingenciais relacionadas à operação dos sistemas de esgotamento sanitário que possam afetar a continuidade dos serviços ou causar riscos sanitários.

Seção III

Dos Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos

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Art. 54º Consideram-se serviços públicos de manejo de resíduos sólidos urbanos as atividades de coleta e transbordo, transporte, triagem para fins de reutilização ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e disposição final dos:

I- resíduos domésticos;

II- resíduos originários de atividades comerciais, industriais e de serviços, em quantidade e qualidade similares às dos resíduos domésticos, os quais, conforme as normas de regulação específicas sejam considerados resíduos sólidos urbanos, desde que tais resíduos não sejam de responsabilidade de seu gerador nos termos da norma legal ou administrativa, de decisão judicial ou de termo de ajustamento de conduta; e

III- resíduos originários dos serviços públicos de limpeza urbana, tais como:

a) varrição, capina, roçada, poda de árvores e atividades correlatas em vias e logradouros públicos;

b) asseio de logradouros, instalações e equipamentos públicos;

c) raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer materiais depositados pelas águas pluviais em logradouros públicos;

d) desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos; e limpeza de logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros eventos públicos de acesso aberto à comunidade.

§ 1º O sistema público de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelo conjunto de infraestruturas, obras civis, materiais, máquinas, equipamentos, veículos e demais componentes, destinado à coleta, transbordo, transporte, triagem, tratamento, inclusive por compostagem, e disposição final dos resíduos caracterizados neste artigo, sob a responsabilidade do Poder Público.

§ 2º A separação e o acondicionamento dos resíduos de que trata o inciso I é de responsabilidade do gerador, sendo a coleta, transporte e destino final de responsabilidade do Município no caso em que a produção semanal do gerador não seja superior a 600 litros.

§ 3º O acondicionamento, coleta, transporte e disposição final dos resíduos de que trata os incisos II e III é de responsabilidade do gerador.

§ 4º Os resíduos da construção civil, poda de árvores e manutenção de jardins, até 1m³ (um metro cúbico), produzido a cada 30 (trinta) dias por unidade geradora, e os objetos volumosos poderão ser encaminhados às estações de depósitos indicados pela Prefeitura ou recolhido por esta em locais específicos conforme definição da Administração.

§ 5º Os resíduos da construção civil e de poda de árvores e manutenção de jardins poderão ser coletados pela Prefeitura, quando não superior a 30 (trinta) quilos e dimensões de até 40 (quarenta) centímetros e acondicionado separadamente dos demais resíduos.

§ 6º A disposição de qualquer espécie de resíduo gerado em outro município no Município de Guarani só poderá ser feita se autorizado por este.

§ 7º A gestão dos serviços públicos de manejo dos resíduos sólidos observará também as seguintes diretrizes:

I- adoção do manejo planejado, integrado e diferenciado dos resíduos sólidos urbanos, com ênfase na utilização de tecnologias limpas e sustentáveis, visando promover a saúde pública e prevenir a poluição das águas superficiais e subterrâneas, do solo e do ar;

II- incentivo e promoção:

a) da não geração, redução, separação dos resíduos na fonte geradora para as coletas seletivas, reutilização, reciclagem, inclusive por compostagem, e aproveitamento energético do biogás, objetivando a utilização adequada dos recursos naturais e a sustentabilidade ambiental e econômica;

b) da inserção social dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações de gestão, mediante apoio à sua organização em associações ou cooperativas de

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trabalho e prioridade na contratação destas para a prestação dos serviços de coleta seletiva porta-a-porta, processamento e comercialização desses materiais;

c) da remediação da área onde atualmente se encontra o lixão de Guarani, da recuperação de áreas degradadas ou contaminadas devido à disposição inadequada dos resíduos sólidos; da adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços geradores de resíduos;

d) das ações de criação e fortalecimento de mercados locais de comercialização ou consumo de materiais reutilizáveis, recicláveis ou reciclados, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo sistema de logística reversa;

III- aplicação da educação sanitária e ambiental formal, específica ao ensino fundamental, enquanto matéria transversal a ser adotada dentro da matriz pedagógica utilizada nas escolas municipais de ensino fundamental, bem como a promoção de ações continuadas de educação sanitária e ambiental, especialmente dirigidas para:

a) a difusão das informações necessárias à correta utilização dos serviços, especialmente os dias, os horários das coletas e as regras para embalagem e apresentação dos resíduos a serem coletados;

b) a adoção de hábitos higiênicos relacionados ao manejo adequado dos resíduos sólidos;

c) a orientação para o consumo preferencial de produtos originados de materiais reutilizáveis ou recicláveis; e

d) a disseminação de informações sobre as questões ambientais relacionadas ao manejo dos resíduos sólidos e sobre os procedimentos para evitar desperdícios.

IV- estudo e definição de alternativas tecnológicas sustentáveis para a correta gestão dos resíduos sólidos adequadas à realidade local de Guarani:

a) adoção do aterro sanitário enquanto solução tecnológica de destinação final dos rejeitos, com sua vida útil de até 20 anos, conforme recomenda a Lei 12.305, de 2010;

b) implantação adequada do conjunto de componentes pertinentes ao aterro sanitário, a saber: (i) implantação de células do aterro; (ii) instalação do galpão de triagem para separação dos resíduos de acordo com sua natureza e destinação; (iii) sistema viário; e (iv) modelo administrativo-institucional de gestão do aterro.

c) separação rigorosa de resíduos sólidos passíveis de reciclagem, a serem armazenados no galpão de triagem, e os rejeitos a serem destinados às células do aterro, como princípio fundamental de gestão do mesmo;

d) definição criteriosa das rotas de limpeza urbana, obedecendo ao modelo local de coleta seletiva porta-a-porta;

e) optar, quando viável e essencial, por alternativas de consorciamento com municípios vizinhos para destino final dos resíduos sólidos, quando da implantação e gestão de aterro sanitário regional, em conformidade com o estudo de regionalização existente na Política Estadual de Resíduos Sólidos.

IV. acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos deverão ser observados, além de outros previstos, os seguintes procedimentos:

a) acondicionamento separado do lixo orgânico doméstico dos resíduos passíveis de reciclagem e a coleta seletiva destes;

b) acondicionamento, coleta e destinação própria dos resíduos hospitalares e dos serviços de saúde;

c) os resíduos industriais, da construção civil, agrícolas, entulhos, poda de árvores e rejeitos nocivos à saúde e ao meio ambiente, como: pilhas, baterias, acumuladores

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elétricos, lâmpadas fluorescentes e pneus, não poderão ser depositados no aterro sanitário.

d) utilização do processo de compostagem dos resíduos orgânicos, sempre que possível e viável;

e) manter o aterro sanitário dentro das normas do Instituto Ambiental do Paraná - IAP.

§ 1º É vedada a interrupção de serviço de coleta em decorrência de inadimplência do usuário residencial, sem prejuízo das ações de cobrança administrativa ou judicial, exigindo-se a comunicação prévia quando alteradas as condições de sua prestação.

§ 2º O Plano Municipal de Saneamento Básico deverá conter prescrições para manejo dos resíduos sólidos urbanos referidos no art. 53, bem como dos resíduos originários de construção e demolição, dos serviços de saúde e demais resíduos de responsabilidade dos geradores, observadas as normas da Lei federal n° 12.305, de 02 de agosto de 2010.

Seção IV

Dos Serviços Públicos de Manejo de Águas Pluviais Urbanas

Art. 55º Consideram-se serviços públicos de manejo das águas pluviais urbanas os constituídos por uma ou mais das seguintes atividades:

I- drenagem urbana;

II- adução ou transporte de águas pluviais urbanas por meio de dutos e canais;

III- detenção ou retenção de águas pluviais urbanas para amortecimento de vazões de cheias ou aproveitamento, inclusive como elemento urbanístico; e

IV- tratamento e aproveitamento ou disposição final de águas pluviais urbanas.

Parágrafo único. O sistema público de manejo das águas pluviais urbanas é composto pelo conjunto de infraestruturas, obras civis, materiais, equipamentos e demais instalações, destinado à drenagem, adução ou transporte, detenção ou retenção, tratamento, aproveitamento e disposição final das águas pluviais urbanas, sob a responsabilidade do Poder Público.

Art. 56º A gestão dos serviços públicos de manejo das águas pluviais observará também as seguintes diretrizes:

I- integração das ações de planejamento, de implantação e de operação do sistema de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas com as do sistema de esgotamento sanitário, visando racionalizar a gestão destes serviços;

II- adoção de soluções e ações adequadas de drenagem e de manejo das águas pluviais urbanas visando promover a saúde, a segurança dos cidadãos e do patrimônio público e privado e reduzir os prejuízos econômicos decorrentes de inundações e de outros eventos relacionados;

III- desenvolvimento de mecanismos e instrumentos de prevenção, minimização e gerenciamento de enchentes, e redução ou mitigação dos impactos dos lançamentos na quantidade e qualidade da água à jusante da bacia hidrográfica urbana;

IV- incentivo à valorização, à preservação, à recuperação e ao uso adequado do sistema natural de drenagem do sítio urbano, em particular dos seus cursos d’água, com ações que priorizem:

a) o equacionamento de situações que envolvam riscos à vida, à saúde pública ou perdas materiais;

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b) as alternativas de tratamento de fundos de vale de menor impacto ambiental, inclusive a recuperação e proteção das áreas de preservação permanente e o tratamento urbanístico e paisagístico das áreas remanescentes;

c) a redução de áreas impermeáveis nas vias e logradouros e nas propriedades públicas e privadas;

d) o equacionamento dos impactos negativos na qualidade das águas dos corpos receptores em decorrência de lançamentos de esgotos sanitários e de outros efluentes líquidos no sistema público de manejo de águas pluviais;

e) a inibição de lançamentos ou deposição de resíduos sólidos de qualquer natureza, inclusive por assoreamento, no sistema público de manejo de águas pluviais;

V- adoção de medidas, inclusive de benefício ou de ônus financeiro, de incentivo à adoção de mecanismos de detenção ou retenção de águas pluviais urbanas para amortecimento de vazões de cheias ou aproveitamento das águas pluviais pelos proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóveis urbanos; e

VI- promoção das ações de educação sanitária e ambiental como instrumento de conscientização da população sobre a importância da preservação e ampliação das áreas permeáveis e o correto manejo das águas pluviais.

Art. 57º São de responsabilidade dos proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóveis urbanos, inclusive condomínios privados verticais ou horizontais, as soluções individuais de manejo de águas pluviais entradotes, seguindo as normas e códigos de posturas pertinentes e a regulação específica.

CAPÍTULO VIII

Do Fundo Municipal De Saneamento Básico – FMSB

Art. 58º Fica criado o Fundo Municipal de Saneamento Básico – FMSB:

Art. 59º Os recursos do FMSB serão aplicados exclusivamente em saneamento básico no Município, após consulta ao Conselho Municipal de Saneamento. Os recursos do FMS serão provenientes de:

I- repasses de valores do Orçamento Geral do Município; II- percentuais da arrecadação relativa a tarifas e taxas decorrente da prestação dos

serviços de captação, tratamento e distribuição de água, de coleta e tratamento de esgotos, resíduos sólidos e serviços de drenagem urbana ou imposição de multas;

III- valores de financiamentos de instituições financeiras e organismos públicos ou privados, nacionais ou estrangeiros;

IV- valores recebidos a fundo perdido; V- quaisquer outros recursos destinados ao Fundo.

Parágrafo único. O resultado dos recolhimentos financeiros será depositado em conta bancária exclusiva e poderão ser aplicados no mercado financeiro ou de capitais de maior rentabilidade, sendo que tanto o capital como os rendimentos somente poderão ser usados para as finalidades específicas descritas nesta Lei.

Art. 60º O Orçamento e a Contabilidade do FMSB obedecerão às normas estabelecidas pela Lei n° 4.320/64, bem como as instruções normativas do Tribunal de Contas do Estado e as estabelecidas no Orçamento Geral do Município e de acordo com o princípio da unidade e universalidade.

Art. 61º Os procedimentos contábeis do Fundo serão executados pela Contabilidade Geral do Município.

Art. 62º A administração executiva do FMSB será de exclusiva responsabilidade do Executivo Municipal.

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CAPÍTULO IX

Do Conselho Municipal De Saneamento

Art. 63º Fica criado o Conselho Municipal de Saneamento como órgão superior de assessoramento e consulta da administração municipal, com funções fiscalizadoras e deliberativas no âmbito de sua competência, conforme dispõe esta Lei.

Art. 64º O Conselho é composto de 23 (vinte e três) membros efetivos, sendo 12 (doze) membros do Comitê de coordenação e 11 (onze) membros executivos, além de seus respectivos suplentes, nomeados pela Portaria nº 095, de 02 de setembro de 2013, do Prefeito Municipal de Guarani;

Art. 65º São atribuições do Conselho Municipal de Saneamento:

I- elaborar seu regimento interno; II- dar encaminhamento às deliberações da Conferência Nacional de Saneamento Básico; III- articular discussões para a implementação do Plano Saneamento Básico; IV- opinar sobre questões de caráter estratégico para o desenvolvimento da cidade quando

couber; deliberar e emitir pareceres sobre propostas de alteração da Lei do Plano Municipal de

Saneamento Básico e dos Regulamentos; acompanhar a execução do desenvolvimento de planos e projetos de interesse do

desenvolvimento do Município; deliberar sobre projetos de lei de interesse da política do saneamento municipal, antes

do seu encaminhamento a Câmara; acompanhar a implementação do Plano Municipal de Saneamento Básico previsto nesta

lei; apreciar e deliberar sobre casos não previstos na Lei do Plano Municipal de Saneamento

Básico e na legislação municipal correlata. os membros devem exercer seus mandatos de forma gratuita, vedada a percepção de

qualquer vantagem de natureza pecuniária. realizar reuniões públicas do Conselho, facultado aos munícipes solicitar, por escrito e

com justificativa, que se inclua assunto de seu interesse na pauta da primeira reunião subsequente.

CAPÍTULO X

Das Disposições Finais

Art. 66º Faz parte integrante desta Lei, como anexo, o volume do Plano Municipal de Saneamento Básico de Guarani, contendo o Plano de Trabalho, Diagnóstico, Programas, Projetos e Ações e o Processo Participativo.

Art. 67º A Prefeitura Municipal e seus órgãos da administração indireta competem promover a capacitação sistemática dos funcionários para garantir a aplicação e a eficácia desta Lei e demais normas pertinentes.

Art. 68º Este plano e sua implementação ficam sujeitos a contínuo acompanhamento, revisão e adaptação às circunstâncias emergentes e será revisto em prazo não superior 04 (quatro) anos.

Art. 69º Ao Poder Executivo Municipal compete dar ampla divulgação do PMSB e das demais normas municipais referentes ao saneamento básico.

Art. 70º Os regulamentos dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas serão propostos pelo ente ou órgão regulador e baixados por decreto do Poder Executivo, após aprovação do Conselho Municipal de Saneamento Básico.

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Art. 71º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir medidas de emergência em situações críticas que possam afetar a continuidade ou qualidade da prestação dos serviços públicos de saneamento básico ou iminente risco para vidas humanas ou para a saúde pública relacionado aos mesmos.

Art. 72º Enquanto não forem editados os regulamentos específicos ficam em uso as atuais normas e procedimentos relativos aos serviços de água e esgotos sanitários, bem como as tarifas e preços públicos em vigor, que poderão ser reajustadas anualmente pelos índices de correção setoriais.

Art. 73º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Prefeitura Municipal de Guarani

Guarani, ........de..............de 2014.

_____________________________

Prefeito Municipal de Guarani

____________________________

Secretário de governo

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5 RELATÓRIO SOBRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO

MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

O acompanhamento da implantação do Plano Municipal de Saneamento

Básico do município de Guarani será baseado em dados e informações que

traduzam, de maneira resumida, a evolução e a melhoria das condições de vida da

população.

Para descrever essa situação a construção de indicadores é fundamental.

Indicadores são valores utilizados para medir e descrever um evento ou fenômeno

de forma simplificada. Podem ser derivados de dados primários, secundários ou

outros indicadores e classificam-se como analíticos (constituídos de uma única

variável) ou sintéticos (constituídos por uma composição de variáveis).

A literatura sobre indicadores discute diversas possibilidades de classificação

dos mesmos (DONA-BEDIAN, 1986; DRAIBE, 2001; JANUZZI, 2004, etc.).

O próprio Termo de Referência deste Plano traz o que é necessário para a

construção de um indicador, por isso usaremos o modelo de construção com os

seguintes conteúdos:

Nomear o indicador;

Definir seu objetivo;

Estabelecer sua periodicidade de cálculo;

Indicar o responsável pela geração e divulgação;

Definir sua fórmula de cálculo;

Indicar seu intervalo de validade;

Listar as variáveis que permitem o cálculo;

Identificar a fonte de origem dos dados.

O principal objetivo dos indicadores construídos neste Plano será o de avaliar

o andamento dos programas, projetos, ações e metas estabelecidas dentro do

horizonte de aplicação do plano, dentro dos quatro setores do saneamento.

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209

5.1 PROGRAMAS E AÇÕES REFERENTES AOS QUATRO SETORES/EIXOS

DO SANEAMENTO BÁSICO E AO EIXO POLÍTICO-INSTITUCIONAL

Com o objetivo de monitorar o andamento e planejamento para execução dos

programas determinados no Produto E, em conformidade com as necessidades e

cenários identificados nos Produtos C e D do PMSB, respectivamente, o Produto H -

Relatório sobre os indicadores de desempenho do Plano Municipal de Saneamento

Básico - contempla os indicadores para acompanhamento das ações de cada

programa/ação a ser executada e as metas a serem atingidas dentro de um

horizonte temporal de 20 anos.

Para o desenvolvimento dos indicadores, foram determinadas formas de

monitorar e acompanhar o andamento das ações dos programas e metas a serem

realizadas.

Para cada indicador foi dado um nome; o objetivo de sua criação; de quanto

em quanto tempo deve-se efetuar a medição do indicador; quem é a instituição

responsável pela manutenção do indicador e monitoramento da ação; como será

feita a medição, indicando inclusive a fórmula matemática a ser utilizada; qual será o

tempo de validade do indicador; quais variáveis são necessárias para o cálculo, e; a

fonte dos dados a serem utilizados.

5.2 INDICADORES REFERENTES AOS SETORES DE SANEAMENTO BÁSICO

Para acompanhar as ações que devem garantir a universalização dos

serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e

manejo dos resíduos sólidos e, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, de

forma que este seja realizado atendendo os princípios legais estabelecidos na

Política Nacional de Saneamento Básico e nos conteúdos dispostos em Portarias e

Resoluções relativas aos quatro setores do saneamento, foram propostos

indicadores para que a população e os gestores públicos e técnicos possam

acompanhar o andamento das melhorias no eixo/setor de abastecimento de água do

município de Guarani. Os indicadores encontram-se descritos a seguir.

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Tabela 5.1 – Eixo Abastecimento de Água

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Tabela 5.2 - Eixo Esgotamento Sanitário

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Tabela 5.3 - Eixo Limpeza Urbana e Menejo dos Resíduos Sólido

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Tabela 5.4 - Eixo Drenagem e Manejo de Áuas Pluviais

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________________________________________

Nayla Motta Campos Libos

Eng. Sanitarista e Ambiental | CREA-SC 903771/D

Coordenadora Geral do PMSB de Guarani

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226

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei Federal no 11.445, de 5 de Janeiro de 2007. “Estabelece diretrizes

nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro

de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13

de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras

providências”.

BRASIL. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Lei Federal no 12.305, de 2 de

Agosto de 2010.

BRASIL. Política Nacional de Saneamento Básico. Lei Federal no 11.445, de 5 de

Janeiro de 2007. “Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera

as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990,

8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei

no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências”.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe

sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para

consumo humano e seu padrão de potabilidade. Diário Oficial da República

Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 2011. Seção 1, p. 39-46.

BRASIL. Política Estadual de Resíduos Sólidos. Lei nº 13.199, de 29/01/1999.

Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e dá outras providências.

BRASIL. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Lei Federal no 12.305, de 2 de

Agosto de 2010.

BRASIL. Portaria IGAM nº 49, de 01 de julho de 2010. Estabelece os

procedimentos para a regularização do uso de recursos hídricos do domínio do

Estado de Minas Gerais.

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227

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução no 307 de 5 de Julho

de 2002. “Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos

resíduos da construção civil”.

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução no 358 de 29 de

Abril de 2005. “Dispõe sobre o tratamento e a disposição dos resíduos dos serviços

de saúde e dá outras providências”.