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DST. Prof. Carlos Alberto Guimarães 10/04/2010 Colégio Integral SIEN. INTRODUÇÃO. Aparelho Sexual Feminino. Anatomia InternaAnatomia Externa. Aparelho Sexual Masculino. Plano SagitalPlano Coronal. Formas de Transmissão. CLASSIFICAÇÃO - PowerPoint PPT Presentation
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Prof. Carlos Alberto Guimarães10/04/2010
Colégio Integral SIEN
INTRODUÇÃO
Aparelho Sexual Feminino
Anatomia Interna Anatomia Externa
Aparelho Sexual Masculino
Plano Sagital Plano Coronal
Formas de Transmissão
CLASSIFICAÇÃO Em 1982 surgiu uma classificação relacionada à transmissão:
1. Doenças essencialmente transmitidas por contágio sexual:• Sífilis• Gonorréia• Cancro mole• Linfogranuloma venéreo
2. Doenças freqüentemente transmitidas por contágio sexual:• Donovanose• Uretrite não-gonocócica• Herpes simples genital• Condiloma acuminado• Candidíase genital• Hepatite B
3. Doenças eventualmente transmitidas por contágio sexual:• Molusco contagioso• Pediculose• Escabiose
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO AGENTE CAUSADOR
Vírus - Herpes simples (labial) e herpes genital - HepatiteB - Papovavírus: condiloma acuminado- HIV - AIDS. Bactérias - Ureaplasma urealiticum: uretrite,- Neisseria gonorrhoeae: uretrite, gonorreia - Chlamydia trachomatis: uretrite, cervicite, - Treponema pallidum: sífilis. - Gardnerella vaginallis: bacteriose vaginal. - Haemophilus ducreyi: cancro mole. - Calymmatobacterium granulomatis: donovanose. Fungos -Candida albicans: vulvovaginite, balanite -Protozoários - Trichomonas vaginallis: vaginite, uretrite. Ectoparasitas - Phthirus pubis: pediculose do púbis. - Sarcoptes scabiei: escabiose.
SÍFILIS OU CANCRO DURO
ConceitoDoença infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos de agudização e períodos sem manifestações. Pode comprometer múltiplos órgãos(pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso). De acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em Primária, Secundária, Latente e Terciária. Quando transmitida da mãe para o feto é chamada de Sífilis Congênita.O importante a ser considerado aqui é a sua lesão primária, também chamada de cancro de duro, que é a porta de entrada do agente no organismodo paciente. Trata-se de uma lesão ulcerada (cancro) não dolorosa (ou poucodolorosa), em geral única, com a base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção serosa (líquida, transparente) escassa e que pode ocorrer nos grandes lábios, vagina, clitóris, períneo e colo do útero na mulher e na glande e prepúcio no homem, mas que pode também ser encontrada nos dedos, lábios, mamilos e conjuntivas.
AgenteTreponema pallidum
Complicações/ConseqüênciasAborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções perinatais e neonatal. Sífilis Congênita. Neurossífilis. Sífilis Cardiovascular.
TransmissãoRelação sexual, transfusão de sangue contaminado, transplacentária(a partir do quarto mês de gestação).
Período de Incubação1 semana a 3 meses
TratamentoMedicamentoso. Com cura, se tratado adequadamente.
PRIMÁRIA
SECUNDÁRIA
TERCEÁRIA
CANCRO MOLE
ConceitoUlceração (ferida) dolorosa, com a base mole, avermelhada,com fundo purulento e de forma irregular que compromete principalmente a genitália externa mas pode comprometer também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta. Estas feridas são muito contagiosas, auto-inoculáveis e, portanto, frequentemente múltiplas. Em alguns pacientes, geralmente do sexo masculino, pode inchação na virilha. Nãoé rara a associação do cancro mole e o cancro duro (sífilis primária).
SinônimosCancróide, cancro venéreo simples, "cavalo"
AgenteHaemophilus ducreyi
Complicações/ConseqüênciasNão tem.
TransmissãoRelação sexual
Período de Incubação2 à 5 dias
TratamentoAntibiótico.
CANDIDÍASE
ConceitoA candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais freqüentes de infecção genital. Caracteriza-se por coceira, ardor, dor na relação sexual e pela eliminação de umcorrimento vaginal em grumos, semelhante à nata do leite. Comfreqüência, a vulva e a vagina encontram-se inchadas e avermelhadas. As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e virilha. No homem apresenta-se com vermelhidão daglande e prepúcio e eventualmente por um leve edema e pelapresença de pequenas lesões em forma de pontos, avermelhadas e pruriginosas. Não é uma doença de transmissão exclusivamente sexual. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção: diabetes mellitus, gravidez, uso de anticoncepcionais orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas..
SinônimosMonilíase.
AgenteCandida albicans e outros.
Complicações/ConsequênciasNenhuma.
TransmissãoPode ser transmitida através da relação sexual.
Período de IncubaçãoMuito variável.
TratamentoMedicamentos locais e sistêmicos.
HERPES SIMPLES GENITAL
ConceitoInfecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofremerosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecidoafetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidaspor eritema (vermelhidão) local. A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, pode transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.
SinônimosHerpes Genital
AgenteDNA vírus
Complicações/ConsequênciasAborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais.Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite etc.
TransmissãoFrequentemente pela relação sexual.
Período de IncubaçãoIndeterminado
TratamentoNão existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.
GONORRÉIA
ConceitoDoença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção (corrimento) purulenta pela uretra no homeme vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro frequentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional). Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos).
SinônimosUretrite Gonocócica, Blenorragia, Fogagem
AgenteNeisseria gonorrhoeae
Complicações/ConsequênciasAborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso,endometrite pós-parto. Doença Inflamatória Pélvica. Infertilidade. Epididimite. Prostatite. Pielonefrite. Meningite.Miocardite. Gravidez ectópica. Septicemia, Infecção ocular,Pneumonia e Otite média do recém-nascido. Artrite aguda etc.
TransmissãoRelação sexual. O risco de transmissão é superior a 90%, isto é, ao se ter um relacionamento sexual com um(a)parceiro(a) doente, o risco de contaminar-se é de cerca de 90%.O fato de não haver sintomas (caso da maioria das mulheres contaminadas), não afeta a transmissibilidade da doença.
Período de Incubação2 a 10 dias
Tratamento Antibióticos
CONDILOMA ACUMINADO HPV
ConceitoInfecção causada por um grupo de vírus (HPV – Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes com o aspecto de couve-flor (verrugas). Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher. Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal. Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada, mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente (sem nenhuma manifestação detectável pelo paciente).
SinônimosJacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital
AgentePapilomavirus Humano (HPV) - DNA vírus.
10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada pelos HPV. A principal importância epidemiológica destas infecções deriva do fato que do início da década de 80 para cá, foram publicados muitos trabalhos relacionando-as ao câncer genital, principalmente feminino.
Complicações/ConseqüênciasCâncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.
TransmissãoContacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido. Eventualmente uma criança pode ser infectada pela mãe doente, durante o parto. Podeocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.
Período de IncubaçãoSemanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o virus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimoentre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas)
TratamentoO tratamento visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas). Os tratamentos disponíveis são locais (cáusticos, quimioterápicos, cauterização etc). As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado. Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente. Não existe ainda ummedicamento que erradique o virus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo. Há também estudosno sentido do desenvolvimento de vacinas contra o HPV.
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Células normais
LINFOGRANULOMA VENÉREO
ConceitoO Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital (lesão primária) que tem curta duração e que se apresenta como uma ulceração (ferida) ou como umapápula (elevação da pele). Esta lesão é passageira (3 a 5 dias) e frequentemente não é identificada pelos pacientes, especialmentedo sexo feminino. Após a cura desta lesão primária, em geral depois de duas a seis semanas, surge o bubão inguinal que é uma inchação dolorosa dos gânglios de uma das virilhas (70% das vezes é de um lado só). Se este bubão não for tratado adequadamente eleevolui para o rompimento expontâneo e formação de fístulas quedrenam secreção purulenta.
SinônimosDoença de Nicolas-Favre, Linfogranuloma Inguinal, Mula, Bubão.
AgenteChlamydia trachomatis.
Complicações/ConsequênciasElefantíase do pênis, escroto, vulva. Proctite (inflamação do reto) crônica. Estreitamento do reto.
TransmissãoRelação sexual é a via mais frequente de transmissão. O reto de pessoascronicamente infectada é reservatório de infecção.
Período de Incubação7 a 60 dias.
TratamentoSistêmico, através de antibióticos. Aspiração do bubão inguinal. Tratamentodas fístulas
GRANULOMA INGUINAL
ConceitoDoença bacteriana de evolução crônica que se caracteriza pelo aparecimento de lesões granulomatosas (grânulos, caroços), ulceradas (feridas), indolores. Tais lesões localizam-se na região genital, perianal e inguinal, podendo, eventualmente, ocorrer em outras regiões do organismo, inclusive órgãos internos.
SinônimosDanovanose, Granuloma Venéreo, Granuloma Tropical, Granuloma Contagioso, Úlcera Venérea Crônica, etc.
AgenteDonovania granulomatis (Calymmatobacterium granulomatis).
Complicações/ConsequênciasDeformidades genitais, elefantíase, tumores.
TransmissãoUsualmente pela relação sexual.
Período de IncubaçãoVariável. De 3 dias a 6 meses.
TratamentoSistêmico, através de antibióticos. Tratamento local, eventualmente cirúrgico
PEDICULOSE DO PUBIS
ConceitoInfestação da região pubiana causadas por um inseto do grupo dos piolhos e cuja única manifestação é o intenso prurido que causa. Por contiguidade pode acometer também os pelos da região do baixo abdome, ânus e coxas. Eventualmente acometem as sombrancelhas e cílios.SinônimosFtiríase, Chato
AgentePhtirus Pubis
TransmissãoPrincipalmente pelo ato sexual, porém pode ocorrer através de roupas de cama, vestimentas, uso comum de toalhas e vasos sanitários.
Tratamento: PrevençãoPrevenção:Escolha do(a) parceiro(a).
INFECÇÃO POR CLAMÍDIA
ConceitoDoença infecto-contagiosa dos órgãos genitais masculinos ou femininos. Caracteriza-se pela presença (pode não ocorrer) de corrimento uretral escassa,Translúcidae geralmente matinal. Um ardor uretral ou vaginal pode ser única manifestação. Se não tratada, pode permanecer durante anos contami-nando as vias genitais dos pacientes. É importante saber que mesmo a pessoa assintomática (portadora da doença mas sem sintomas) pode transmiti-la.
SinônimosUretrite ou cervicite inespecífica, Uretrite não gonocócica (UNG). AgenteChlamidia trachomatis.
Complicações/ConsequênciasEpididimite, proctite, salpingite e sua sequelas (infertilidade), conjuntivite de inclusão, otite média, tracoma, linfogranuloma venéreoPeríodo de Incubação1-2 semanas à 1 mes ou mais.
Tratamento Antibiótico oral e local (na mulher)
INFECÇÕES POR UREOPLASMAS
ConceitoDoença infecto-contagiosa dos órgãos genitais e urinários masculinos ou femininos. Caracteriza-se pela presença (pode não ocorrer) de secreção (corrimento) uretral escassa, translúcida e geralmente matinal.Um ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação. Quando não tratada, pode permanecer durante anos contaminando as viasgenitais dos pacientes. É importante saber que mesmo a pessoa assintomática (portadora da doença mas sem sintomas) pode transmiti-la.
Agente Ureaplasma urealyticum.
Complicações/Consequências baixo peso ao nascer.
Transmissão Relação sexual
Período de Incubação 10 à 60 dias.
Tratamento Antibiótico oral.
INFECÇÃO POR GARDNERELLA
ConceitoA gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora vaginal normal de 20 a 80% das mulheres sexualmente ativas. Quando, por um desequilíbrio dessa flora, ocorre um predomínio dessa bactéria temos um quadro que convencionou-se chamar de vaginose bacteriana A vaginose por gardnerella pode não apresentar manifestações clínicas (sinais ou sintomas). Quando ocorrem, estas manifestações caracterizam-se por um corrimento homogêneo amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas em sua superfície e com um odorativo desagradável. O prurido (coceira) vaginal é citado por algumaspacientes mas não é comum. Após uma relação sexual, com a presença do esperma no ambiente vaginal, costuma ocorrer a liberação de odor semelhante ao de peixe podre.
No homem pode ser causa de uretrite e, eventualmente, de balanite (inflama-ção do prepúcio e glande). A uretrite é geralmente assintomática e raramente necessita de tratamento. Quando presentes os sintomas restringem-se a um prurido (coceira) e um leve ardor (queimação) miccional. Raramente causa secreção (corrimento) uretral.
SinônimosVaginite inespecífica. Vaginose bacteriana.
AgenteGardnerella vaginalis. Complicações/ConsequênciasInfertilidade. Salpingite. Endometrite. Ruptura prematura de Membranas.
TransmissãoGeralmente primária na mulher. Sexual no homem.
Período de Incubação
De 2 a 21 dias.
TratamentoMedicamentoso : Metronidazol, Clindamicina
INFECÇÃO POR TRICHOMONAS
ConceitoDoença infecto-contagiosa do sistema gênito-urinário do homem e da mulher. No homem causa uma uretrite de manifestações em geral discretas, podendo, eventualmente ser ausentes em alguns e muito intensas em outros. É uma das principais causas de vulvovaginite da mulher adulta podendo porém, cursar com pouca ou nenhuma manifestação clínica. SinônimosUretrite ou vaginite por Trichomonas, Tricomoníase vaginal ou uretral, Uretrite não gonocócica (UNG).
AgenteTrichomonas vaginalis (protozoário).
Complicações/ConsequênciasVaginite.
TransmissãoRelação sexual
Período de Incubação10 à 30 dias, em média.
TratamentoAntibiótico oral e local (na mulher)
HEPATITE B
ConceitoInfecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecçãoinaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal. Os sintomas são falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia,dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas) entre os mais comuns.
SinônimosHepatite sérica.
AgenteHBV (Hepatitis B Virus), que é um vírus DNA (hepadnavirus)
Complicações/ConsequênciasHepatite crônica, Cirrose hepática, Câncer do fígado (Hepatocarcinoma), além de formas agudas severas com coma hepático e óbito.
TransmissãoPelos seguintes líquidos corpóreos : sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem e secreções vaginais e, menos comumente, a saliva.
Período de Incubação30 à 180 dias (em média 75 dias).
TratamentoNão há medicamento para combater diretamente o agente da doença, trata-se apenas os sintomas e as complicações.
PrevençãoVacina, obtida por engenharia genética, com grande eficácia no desenvolvimento de níveis protetores de anticorpos (3 doses). Recomenda-se os mesmo cuidados descritos na prevenção da AIDS, ou seja, sexo seguro e cuidados com a manipulação do sangue.
AIDS
ConceitoSíndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus). O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por celulas cancerígenas). Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte.
SinônimosSIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV-doença.
AgenteHIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 subtipos conhecidos : HIV-1 e HIV-2.
Complicações/ConsequênciasDoenças oportunísticas, como a tuberculose miliar e determinadas pneumonias, alguns tipos de tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi, distúrbios neurológicos.
TransmissãoSangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno.
Período de IncubaçãoDe 3 à 10 anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.
TratamentoExistem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS. As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações.
As taxas de incidência casos por 100 mil habitantes
RegiãoTaxa de incidência
2002 2006
Norte 10,8 13,6
Nordeste 9,4 10,1
Sudeste 29,2 20,5
Sul 33,3 25,6
Centro-Oeste 20,1 15,8
Números gerais da aids *- Estimativa de infectados pelo HIV
(2006): 630.000- Prevalência infecção (15 a 49 anos): 61 %
- Fem. 42% - masc. 58%- Casos acumulados de aids
(1980 a junho de 2008): 506.499- Casos novos em 2007: 33.689
- Taxa de incidência (por 100.000 hab)
2006 – 19,0 2007 – 17,8- Número de óbitos por aids (1980 a junho 2007): 205.409
2006 – 11.201 2007 – 11.060- Coeficiente de mortalidade
(por 100.000 hab) 2006 – 6,0 2007 – 5,8
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS
1996
Brasil 7,5
Sul 7,1
Norte 3,0
Centro-Oeste 6,8
Sudeste 10,9
Nordeste 2,8
Taxas de incidência de aids (por 100 mil hab.)
em homens segundo faixa etária e
ano de diagnóstico. Brasil, 1996 e 2006
1996 2006*
30 a 34 70,5 52,3
35 a 39 59,5 60,4
40 a 49 39,0 54,0
50 a 59 18,2 31,8
60 e mais
5,8 10,3
Taxas de incidência de aids (por 100 mil hab.)
em mulheres segundo faixa etária e ano de diagnóstico.
Brasil, 1996 e 2006
1996 2006*
30 a 34 24,3 35,2
35 a 39 19,4 33,4
40 a 49 12,3 30,0
50 a 59 6,1 18,6
60 e mais
1,7 5,5
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS
MANEJO DOS PACIENTES COM DST – HIV – AIDS
TRIAGEM: confidencial que seja realizada por profissionais de saúde devidamente preparados para essa finalidade. ESPERA: o tempo de espera deverá ser utilizado para educação em saúde por intermédio de vídeos educativos, atividades de aconselhamento em grupo, CONSULTA MÉDICA: além da anamnese e do exame físico, nestemomento devem ser feitas as coletas do material das secreções e lesões para exame laboratorial; o material para a colpocitologia oncótica deverá ser coletado somente após efetivação da cura da DST que motivou a consulta. CONSULTA DE ENFERMAGEM: O aconselhamento, a detecção desituações risco e a educação para saúde das pessoas com DST e seus parceiros são atividades nas quais esses profissionais deverão atuar.ACONSELHAMENTO: esta é uma atividade que deve estar presente em todo o atendimento e não depender de apenas um profissionalCOMUNICAÇÃO AOS PARCEIROS SEXUAIS: serão considerados parceiros, para fins de comunicação ou convocação, os indivíduos com quem o paciente relacionou-se sexualmente nos últimos 30 dias.
PREVENÇÃO
CAMISINHA - COMO UTILIZAR
Preservativo masculino
1) PROTEGE - 2) PREVINE GRAVIDEZ INDESEJADA - 3) PREVINE DST´S 4) REDUZ O RISCO DE CONTRAIR O HIV - 5) ERA USADA PELOS EGÍPCIOS QUASE DOIS
MIL ANOS ANTES DE CRISTO - 6) ANTES DOS PRESERVATIVOS DE LATÉX, NOS ANOS 40, AS CAMISINHAS ERAM REAPROVEITÁVEIS, ERA PRECISO LAVÁ-LA E GUARDÁ-LA NUMA SUBSTÂNCIA GELATINOSA - 7) SEGUNDO O SUS- SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, AQUI NO BRASIL, FORAM CONSUMIDAS NO ANO DE 2009 APROXIMADAMENTE 1660 MILHÕES DE
UNIDADES DE CAMISINHAS - 8) O TAMANHO PADRÃO DA CAMISINHA É DE 54 MILÍMETROS DE LARGURA E NO MÍNIMO 16 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO E POR SER ELÁSTICA
SE ADAPTA A DIVERSOS TAMANHOS - 9) A CAMISINHA É FEITA DE LÁTEX NATURAL, MATÉRIA-PRIMA QUE VEM DA SERINGUEIRA. NA ETAPA DE PRODUÇÃO O LATÉX É MISTURADO A OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS E É AQUECIDO PARA SE TORNAR
MAIS RESISTENTE - 10) EXISTEM CAMISINHAS NA VERSÃO FEMININA
Importância em
CampanhasCom grande Impacto na População
Preservativo feminino
Prevenção
Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro (abstinência, relação monogâmica com parceiro HIV negativo, uso de camisinha).
Na transmissão pelo sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV.
TRATAMENTOS DISPONÍVEIS
- Específico para cada doença- Sintomático- Vacinação
Atualmente, estima-se que o país tenha 630 mil infectados pelo HIV no país. Desse total, aproximadamente 255 mil estão infectados e
ainda não fizeram teste.
TransmissãoVertical
do HIV e da Sífilis
CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIAS
- Atlas de Venereologia, de Anthony Wisdon;
- Doenças Sexualmente Transmissíveis, de Mauro Romero Leal Passos e outros;
- I Consenso Brasileiro de HPV, de José Focchi e outros;
- Marco Antônio R. Leão. AIDS e Hepatite B.
Aconselhamento pré-teste: quadro clínico.- Características da pacientes não indicam o quadro da DST.- Perguntas do CTA.- Encaminhamentos.
- - preventivo;- não devemos perguntar com uma resposta embutida;- janela imunológica;- “por sorte”;- aconselhamento pós teste;- preventivo – cuidados;