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Prof. Marlon A Prof. Marlon A Santos Santos Gestão Ambiental e Responsabilidade Social NORMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS E BRASILEIRAS 1

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Prof. Marlon A Santos. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social NORMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS E BRASILEIRAS. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Prof. Marlon A Santos

Prof. Marlon A Prof. Marlon A SantosSantos

Gestão Ambiental e

Responsabilidade Social

NORMAS AMBIENTAIS MUNDIAIS E BRASILEIRAS

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Page 2: Prof. Marlon A Santos

Os impactos ambientais gerados pelo desenvolvimento industrial e econômico do mundo atual constituem um grande problema para autoridades e organizações ambientais. Visto isso, alguns países e instituições definiram normas ambientais para frear esses impactos ao meio ambiente.

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O Brasil, mesmo antes do advento da Constituição de 1988 cria normas legais estabelecendo restrições administrativas ao direito de propriedade visando exatamente resguardar o interesse maior da coletividade o direito difuso da população de conviver num ambiente ecologicamente equilibrado.

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O Código Florestal, é uma destas normas, criando as figuras da área de preservação permanente (APP) e a reserva legal (RL), cuja importância e observância mostram-se essencialmente estratégicas para a garantia de um desenvolvimento equilibrado e sustentável para a nação brasileira.

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Page 5: Prof. Marlon A Santos

NORMAS AMBIENTAIS NORMAS AMBIENTAIS MUNDIAISMUNDIAIS

Cada governo tem uma iniciativa diferenciada considerando a legislação do país.

A ONU e suas agências têm estimulado a criação de iniciativas unilaterais coletivas.

Governo americano- Green Light Program

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Page 6: Prof. Marlon A Santos

NORMAS AMBIENTAIS NORMAS AMBIENTAIS BRASILEIRASBRASILEIRAS

Constituição Federal 1988 - Art. 225:

“ Todos têm direito ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado bem de uso

comum do povo e essencial à sadia qualidade

de vida, impondo– se ao Poder Público e à

coletividade o dever de defendê-lo e preservá-

lo para as presentes e futuras gerações”.

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Page 7: Prof. Marlon A Santos

NORMAS AMBIENTAIS NORMAS AMBIENTAIS BRASILEIRASBRASILEIRAS

Competência para legislar:

O art. 24 e incisos I, VI e VII da CF/88,

determina competir à União, aos Estados e ao

Distrito Federal legislar concorrentemente

sobre: florestas, caça, pesca, fauna, conservação,

defesa do meio ambiente e dos recursos

naturais, proteção ao meio ambiente e controle

da poluição, proteção ao patrimônio histórico,

cultural, artístico,turístico e paisagístico.

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Page 8: Prof. Marlon A Santos

ÓRGÃOS ÓRGÃOS

Ministério do Meio Ambiente - MMA

Conselho Nacional do Meio Ambiente-

CONAMA

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

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Page 9: Prof. Marlon A Santos

MINISTÉRIO DO MEIO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEAMBIENTE

Missão: promover a adoção de princípios e

estratégias para o conhecimento, a proteção e a

recuperação do meio ambiente, o uso sustentável

dos recursos naturais, a valorização dos serviços

ambientais e a inserção do desenvolvimento

sustentável na formulação e na implementação de

políticas públicas, de forma transversal e

compartilhada, participativa e democrática, em

todos os níveis e instâncias de governo e

sociedade.

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Page 10: Prof. Marlon A Santos

IBAMAIBAMA

Tem como principais atribuições exercer o poder

de polícia ambiental; executar ações das políticas

nacionais de meio ambiente, referentes às

atribuições federais, relativas ao licenciamento

ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à

autorização de uso dos recursos naturais e à

fiscalização, monitoramento e controle ambiental;

e executar as ações supletivas de competência da

União de conformidade com a legislação ambiental

vigente.

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Page 11: Prof. Marlon A Santos

NORMAS AMBIENTAIS NORMAS AMBIENTAIS NACIONAISNACIONAIS

Em 1993, o Governo do Estado de São Paulo, por meio do Decreto

nº 36.860, criou-se uma comissão de juristas com o encargo

especial de elaborar um anteprojeto de código ambiental brasileiro.

Integraram a essa comissão Ada Pellegrini Grinover, Adilson Abreu

Dallari, Alaôr Caffé Alves, Gilberto Passos de Freitas, Helita

Barreira Custódio e Paulo Affonso Leme Machado.

Porém o anteprojeto preparado não foi adotado pelo Governo

Fernando Henrique Cardoso e não chegou a ser enviado ao

Congresso Nacional.

Não obstante, partes de seu texto foram aproveitadas em

proposições legislativas posteriores, a exemplo do capítulo

referente aos crimes ambientais.

Page 12: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

A legislação ambiental brasileira é uma das mais completas do mundo. Apesar de não serem cumpridas da maneira adequada, as 17 leis ambientais mais importantes podem garantir a preservação do grande patrimônio ambiental do país. São as seguintes:

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

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MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

1 - Lei da Ação Civil Pública - número 7.347 de 24/07/1985.

Lei de interesses difusos, trata da ação

civil publica de responsabilidades por

danos causados ao meio ambiente, ao

consumidor e ao patrimônio artístico,

turístico ou paisagístico.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 14: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL2 - Lei dos Agrotóxicos - número 7.802 de 10/07/1989.

A lei regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxicos até sua comercialização, aplicação, controle, fiscalização e também o destino da embalagem.

Exigências impostas :- obrigatoriedade do receituário agronômico para venda de agrotóxicos ao consumidor.

- registro de produtos nos Ministérios da Agricultura e da Saúde.- registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA

- o descumprimento desta lei pode acarretar multas e reclusão.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 15: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL3 - Lei da Área de Proteção Ambiental - número 6.902 de 27/04/1981

Lei que criou as "Estações Ecológicas ", áreas

representativas de ecossistemas brasileiros, sendo

que 90 % delas devem permanecer intocadas e 10 %

podem sofrer alterações para fins científicos. Foram

criadas também as "Áreas de Proteção Ambiental "

ou APAS, áreas que podem conter propriedades

privadas e onde o poder público limita as atividades

econômicas para fins de proteção ambiental.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 16: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

4 - Lei das Atividades Nucleares - número 6.453 de 17/10/1977.Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com as atividades nucleares. Determina que se houver um acidente nuclear, a instituição autorizada a operar a instalação tem a responsabilidade civil pelo dano, independente da existência de culpa. Em caso de acidente nuclear não relacionado a qualquer operador, os danos serão assumidos pela União.Esta lei classifica como crime produzir, processar, fornecer, usar, importar ou exportar material sem autorização legal, extrair e comercializar ilegalmente minério nuclear, transmitir informações sigilosas neste setor, ou deixar de seguir normas de segurança relativas à instalação nuclear.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 17: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

5 - Lei de Crimes Ambientais - número 9.605 de

12/02/1998.

Reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere

às infrações e punições. A pessoa jurídica, autora ou co-

autora da infração ambiental, pode ser penalizada,

chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada

ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A

punição pode ser extinta caso se comprove a recuperação

do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 50

milhões de reais.

Para saber mais: www.ibama.gov.br.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 18: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

6 – Lei da Engenharia Genética – número 8.974 de 05/01/1995.Esta lei estabelece normas para aplicação da engenharia genética, desde o cultivo, manipulação e transporte de organismos modificados (OGM) , até sua comercialização, consumo e liberação no meio ambiente. A autorização e fiscalização do funcionamento das atividades na área e da entrada de qualquer produto geneticamente modificado no país, é de responsabilidade dos Ministérios do Meio Ambiente , da Saúde e da Agricultura. Toda entidade que usar técnicas de engenharia genética é obrigada a criar sua Comissão Interna de Biossegurança, que deverá, entre outros, informar trabalhadores e a comunidade sobre questões relacionadas à saúde e segurança nesta atividade.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

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MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

7 – Lei da Exploração Mineral – numero 7.805 de

18/07/1989.

Esta lei regulamenta as atividades garimpeiras. Para estas

atividades é obrigatória a licença ambiental prévia, que

deve ser concedida pelo órgão ambiental competente. Os

trabalhos de pesquisa ou lavra, que causarem danos ao

meio ambiente são passíveis de suspensão, sendo o titular

da autorização de exploração dos minérios responsável

pelos danos ambientais. A atividade garimpeira executada

sem permissão ou licenciamento é crime. Para saber

mais: www.dnpm.gov.br.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 20: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

8 – Lei da Fauna Silvestre – número 5.197 de 03/01/1967.

A lei classifica como crime o uso, perseguição, apanha de

animais silvestres, caça profissional, comércio de

espécies da fauna silvestre e produtos derivados de sua

caça, além de proibir a introdução de espécie exótica

(importada ) e a caça amadorística sem autorização do

IBAMA.

Criminaliza também a exportação de peles e couros de

anfíbios e répteis em bruto. Para saber mais:

www.ibama.gov.br.Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 21: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

9 – Lei das Florestas – número 4.771 de 15/09/1965.

Determina a proteção de florestas nativas e define como áreas de preservação permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30 a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 metros de altitude. Também exige que propriedades rurais da região Sudeste do país preservem 20 % da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser averbada em cartório de registro de imóveis.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

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MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

10 – Lei do Gerenciamento Costeiro – número 7.661 de 16/05/1988.

Define as diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, ou seja, define o que é zona costeira como espaço geográfico da interação do ar, do mar e da terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre. Permite aos estados e municípios costeiros instituírem seus próprios planos de gerenciamento costeiro, desde que prevaleçam as normas mais restritivas. Este gerenciamento costeiro deve obedecer as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ).

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 23: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

11 – Lei da criação do IBAMA – número 7.735 de 22/02/1989.

Criou o IBAMA, incorporando a Secretaria

Especial do Meio Ambiente e as agências

federais na área de pesca, desenvolvimento

florestal e borracha. Ao IBAMA compete

executar a política nacional do meio ambiente,

atuando para conservar, fiscalizar, controlar e

fomentar o uso racional dos recursos naturais.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 24: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

12 – Lei do Parcelamento do Solo Urbano – número 6.766 de 19/12/1979.

Estabelece as regras para

loteamentos urbanos, proibidos em

áreas de preservação ecológicas,

naquelas onde a poluição representa

perigo à saúde e em terrenos

alagadiçosFonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 25: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL13 – Lei Patrimônio Cultural - decreto-lei número 25 de 30/11/1937.

Lei que organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e

Artístico Nacional, incluindo como patrimônio nacional

os bens de valor etnográfico, arqueológico, os

monumentos naturais, além dos sítios e paisagens de

valor notável pela natureza ou a partir de uma

intervenção humana. A partir do tombamento de um

destes bens, ficam proibidas sua demolição, destruição

ou mutilação sem prévia autorização do Serviço de

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 26: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

14 – Lei da Política Agrícola - número 8.171 de

17/01/1991.

Coloca a proteção do meio ambiente entre seus

objetivos e como um de seus instrumentos. Define que

o poder público deve disciplinar e fiscalizar o uso

racional do solo, da água, da fauna e da flora; realizar

zoneamentos agroecológicos para ordenar a ocupação

de diversas atividades produtivas, desenvolver

programas de educação ambiental, fomentar a

produção de mudas de espécies nativas, entre outros.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 27: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

15 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – número 6.938 de 17/01/1981.

É a lei ambiental mais importante e define que o

poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais

que causar, independentemente da culpa. O

Ministério Público pode propor ações de

responsabilidade civil por danos ao meio ambiente,

impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou

indenizar prejuízos causados.Esta lei criou a

obrigatoriedade dos estudos e respectivos relatórios

de Impacto Ambiental (EIA-RIMA).

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 28: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL16 – Lei de Recursos Hídricos – número 9.433 de

08/01/1997.

Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o

Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Define a água

como recurso natural limitado, dotado de valor econômico,

que pode ter usos múltiplos (consumo humano, produção

de energia, transporte, lançamento de esgotos). A lei prevê

também a criação do Sistema Nacional de Informação

sobre Recursos Hídricos para a coleta, tratamento,

armazenamento e recuperação de informações sobre

recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 29: Prof. Marlon A Santos

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASILAMBIENTAIS DO BRASIL

17 – Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição – número 6.803 de 02/07/1980.

Atribui aos estados e municípios o poder de

estabelecer limites e padrões ambientais

para a instalação e licenciamento das

industrias, exigindo o Estudo de Impacto

Ambiental.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Page 30: Prof. Marlon A Santos

ÁREA DE PRESERVAÇÃO ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)PERMANENTE (APP)

Área de Preservação Permanente (APP) é aquela

área protegida nos termos dos arts. 2º e 3º da Lei

Federal no 4.771/1965, conhecida como Novo

Código Florestal.

O conceito legal de APP relaciona tais áreas,

independente da cobertura vegetal, com a função

ambiental de preservar os recursos hídricos, a

paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade,

o fluxo gênico de fauna e flora, de proteger o solo e

assegurar o bem estar das populações humanas.

Page 31: Prof. Marlon A Santos

ÁREA DE PRESERVAÇÃO ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)PERMANENTE (APP)

Como se vê, as APPs não têm apenas a função

de preservar a vegetação ou a biodiversidade,

mas uma função ambiental muito mais

abrangente, voltada, em última instância, a

proteger espaços de relevante importância

para a conservação da qualidade ambiental, e

assim também garantir o bem estar das

populações humanas.

Page 32: Prof. Marlon A Santos

ÁREA DE PRESERVAÇÃO ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)PERMANENTE (APP)

Pela lei, são consideradas de preservação

permanente áreas situadas em determinadas

condições e extensões, cobertas ou não por

florestas e demais formas de vegetação natural,

objetivamente tipificadas no próprio Código

Florestal (art. 2º), que estabelece um referencial

mínimo para aplicação geral, em todo o território

nacional, de forma a se garantir a eficácia

minimamente razoável para as funções ambientais

elencadas na norma, assim como a necessária

segurança jurídica.

Page 33: Prof. Marlon A Santos

ÁREA DE PRESERVAÇÃO ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)PERMANENTE (APP)

O Código Florestal prevê faixas e parâmetros

diferenciados para as distintas tipologias de

APPs. No caso das faixas mínimas a serem

mantidas e preservadas nas margens dos

cursos d´água, a norma considera não apenas

a conservação da vegetação, mas também a

característica e a largura do curso d´água,

independente da região de localização.

Page 34: Prof. Marlon A Santos

ÁREA DE PRESERVAÇÃO ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)PERMANENTE (APP)

Para as nascentes (perenes ou intermitentes)

a norma estabelece um raio mínimo de 50

metros no seu entorno independentemente da

localização, seja na pequena ou na grande

propriedade, em área rural ou urbana. Tal

faixa é o mínimo necessário para garantir a

proteção e integridade do local onde nasce à

água e para manter a sua quantidade e

qualidade.

Page 35: Prof. Marlon A Santos

RESERVA LEGAL (RL)RESERVA LEGAL (RL)

A Reserva Legal (RL), tem a função principal de conservar e reabilitar os processos ecológicos, conservar a biodiversidade e servir de abrigo e proteção da fauna e flora nativas.

A norma geral de caráter nacional concilia o necessário uso sustentável de recursos naturais para a propriedade ou posse rural, com as funções ambientais e o provimento de serviços ambientais de retenção de água, conservação do solo, manutenção de grupos de polinizadores e fixação de biomassa, entre outros, os quais são importantes e necessários ao cumprimento da função socioambiental dos imóveis ou propriedades rurais.

Page 36: Prof. Marlon A Santos

RESERVA LEGAL (RL)RESERVA LEGAL (RL)

É necessário destacar que a norma geral de caráter

nacional estabelece percentuais diferenciados de

Reserva Legal em função da localização, do tipo de

vegetação e das características ambientais das

diferentes regiões do país. Sendo 80% situada em área

de floresta localizada na Amazônia Legal; 35% situada

em área de cerrado localizada na Amazônia Legal;

20%, área de floresta ou outras formas de vegetação

nativa nas demais regiões do país; e, 20% em área de

campos gerais localizada em qualquer região do país.

Page 37: Prof. Marlon A Santos

LEI DOS RESÍDUOS LEI DOS RESÍDUOS SÓLIDOSSÓLIDOS

Foi aprovada no dia 7 de julho de 2010 pelo Senado

e tem como objetivo obrigar os municípios a eliminar

os lixões e implantar sistemas de coleta e

reciclagem, além de atribuir responsabilidades reais

ao gerador, sobretudo industrial, que deverá

implantar sistemas de logística reversa. Desta forma,

cada um se responsabiliza por seu resíduo,

envolvendo diretamente uma maior conscientização

da população.

Page 38: Prof. Marlon A Santos

VANTAGEM DESSA VANTAGEM DESSA POLÍTICAPOLÍTICA

Segundo Miriam Leitão (2010) além da

limpeza do planeta, vai se criar uma

economia a parte, uma economia que eles

chamam de economia da logística reversa.

Ou seja, empresas vão se especializar,

contratar pessoas, gerar renda e emprego

para fazer esse trabalho de coleta e dar um

destino final.

Page 39: Prof. Marlon A Santos

DICAS PARA AS EMPRESAS ATENDEREM DE DICAS PARA AS EMPRESAS ATENDEREM DE MANEIRA EFICIENTE MANEIRA EFICIENTE A LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS.A LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS.

Crie um site para cadastro do lixo eletrônico

Aumente os pontos de coletas seletivas

Lance campanhas de conscientização

Busque apoio para pesquisa e desenvolvimento

Page 40: Prof. Marlon A Santos

NORMAS NORMAS INTERNACIONAISINTERNACIONAIS

ISO 14000 ◦ O ISO 14000 é um conjunto de normas que

definem parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas (privadas e públicas). Estas normas foram definidas pela Organização Internacional para Padronização.

◦ O Sistema de Gestão Ambiental descrito na ISO 14000 aplica-se a aspectos ambientais de forma que a organização possa controlar e sobre os quais espera-se que tenha influência, sendo que a norma em si não declara critérios específicos de desempenho ambiental.

Page 41: Prof. Marlon A Santos

REQUISITOSREQUISITOS

Compromisso e política: Fase em que a organização define uma política ambiental e assegura seu comprometimento com ela.

Planejamento: Fase em que organização formula um plano que satisfaça às políticas.

Implementação: Fase em que a organização coloca um plano em ação, fornecendo os recursos e mecanismos de apoio.

Medição e avaliação: Fase em que a organização mede, monitora e avalia seu desempenho ambiental contra objetivos e alvos

Análise crítica e melhoria: Fase em que a organização realiza uma análise crítica e implementa continuamente melhorias em seu SGA para alcançar melhorias no desempenho ambiental total.

Page 42: Prof. Marlon A Santos

ISO 14001ISO 14001

A ISO 14001 é uma norma dentro da ISO

14000 que tem como objetivo criar o

equilíbrio entre a rentabilidade das

empresas e a redução dos impactos

ambientais, com o comprometimento de

toda a organização.

Page 43: Prof. Marlon A Santos

EXIGÊNCIASEXIGÊNCIAS Política ambiental – a direção da empresa deve elabora uma

Política Ambiental, onde seus produtos e serviços se enquadrem;

Aspectos ambientais – a empresa precisa ter procedimentos que identifiquem, controle e trate os resíduos causados pelo processamento e uso do produto;

Exigências legais – a empresa precisa obter e ter acesso a todas as exigências legais pertinente a suas atividades;

Objetivos e metas – a empresa deve criar objetivos e metas que estejam alinhados com o cumprimento da política ambiental desenvolvida;

Estrutura organizacional e responsabilidade – o Programa de Gestão Ambiental deve integrar os funcionários da empresa, descrevendo cargos e funções relativas à questão ambiental;

Page 44: Prof. Marlon A Santos

EXIGÊNCIASEXIGÊNCIAS

Programa de gestão ambiental – a organização deve ter um programa estruturado com ações que cumpram o que foi estabelecido na política ambiental;

Conscientização e treinamento - o programa de Gestão Ambiental deve treinar os funcionários na área ambiental, para que estejam conscientes da importância do cumprimento da política e objetivos no meio ambiente;

Comunicação – a empresa deve possuir uma sistemática para enviar e receber comunicados relativos às questões ambientais para seus funcionários e a comunidade;

Documentação do Sistema de Gestão Ambiental – a empresa precisa ter um Manual dos Sistemas de Gerenciamento Ambiental que contenha as exigências ambientais da empresa;

Controle de documentos – a empresa deve manter um sistema com procedimentos onde todos os documentos sejam controlados e assinados pelos responsáveis, com acesso fácil e mantido em perfeitas condições;

Page 45: Prof. Marlon A Santos

EXIGÊNCIASEXIGÊNCIAS Controle operacional – a organização precisa ter

procedimentos para fazer inspeções e o controle dos aspectos ambientais, inclusive procedimentos para a manutenção e calibração dos equipamentos que fazem esse controle;

Situações de emergência – a empresa deve possuir procedimentos para prevenir e combater situações de emergência, assim como funcionários treinados para lidar com essas situações;

Monitoramento e avaliação – a organização precisa de um programa para medir o desempenho ambiental e fazer reparos para que os objetivos e metas sejam atendidos;

Não conformidade, ações corretivas e ações preventivas – a empresa deve definir responsáveis com autoridade para investigar as causas das não-conformidades ambientais e tomar as devidas ações corretivas e preventivas;