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1 29/07/2017 Prof. Me. Alexandre Correia Rocha [email protected] www.professoralexandrerocha.com.br Docência Docência Personal Trainer

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1

29/07/2017

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha

[email protected]

www.professoralexandrerocha.com.br

Docência Docência Personal Trainer

2

Prof. Me Alexandre Rocha

Hipertensão Arterial - Exercício

3

Hipertensão Arterial - Exercício

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é

uma condição clínica multifatorial

caracterizada por níveis elevados e

sustentados de pressão arterial (PA)

SBH (2010)

Hipertensão Arterial - Exercício

A Hipertensão Arterial Sistêmica é a mais

frequente das doenças cardiovasculares. Ministério da saúde (2006)

4

2011

Hipertensão Arterial - Introdução

2011

Hipertensão Arterial - Introdução

5

Hipertensão Arterial - Conceitos

Hipertensão Arterial - Conceitos

Pressão Arterial

Sistêmica:

É força exercida pelo

sangue sobre qualquer

unidade de área da parede

vascular, sendo expressa

em mm hg

6

Determinantes da Pressão Arterial

SNP

DC FC VS

SNS

Força de

contração Volume

diastólico final

PAM

Frank Starling

PA = DC X RVP

Hipertensão Arterial - Conceitos

Controle da PA •Mecanismos neurais •Neuro-humorais

Modulam •SNA •Volume sanguíneo • Secreção de hormônios

Hipertensão Arterial - Conceitos

7

Hipertensão Arterial - Diagnóstico

Valores normativos de pressão arterial

• Média de 24h: < 125 / 75 mmHg

• Vigília: < 130 / 85 mmHg

• Sono: < 110 / 70 mmHg

Valores normativos

de pressão arterial

• Média de 24h:

< 125 / 75 mmHg

• Vigília:

< 130 / 85 mmHg

• Sono:

< 110 / 70 mmHg

8

Hipertensão Arterial - Consequências

Efeitos Letais da Hipertensão Arterial Sistêmica

Carga de trabalho excessiva

Sobrecarga de pressão

Cardiopatias congestivas, AVE, doença coronária e/ou

insuficiência cardíaca e Doenças renais

Sobrecarga de volume

Hipertensão Arterial – Controle da PA

9

Hipertensão Arterial – Controle da PA

Mecanismos de Controle da Pressão Arterial

Regulação

rápida

Regulação a

médio prazo

Regulação a

logo prazo

(1) Feedback dos barorreceptores; (2)

mecanismo isquêmico do SNC; (3)

quimiorreceptores

(1) Sistema renina – angiotensina; (2)

relaxamento por estresse vascular; (3)

desvio de líquidos para fora da

circulação

(1) Rins; (2) Sistema renina –

angiotensina - aldosterona

Hipertensão Arterial – Controle da PA

10

Hipertensão Arterial - Fisiopatologia

Incapacidade dos

mecanismos de controle

da PA corrigirem as

alterações da PA com

eficácia

Fisiopatologia da HAS

Regulação rápida da PA

Barorreceptores

Hipertensão Arterial – Controle da PA

11

Hipertensão Arterial - Fisiopatologia

SNS

SNP

Disfunção autonômica

HAS

A hereditariedade da

HAS pode ser estimada

em aproximadamente

15 à 65% dos casos.

Predisposição genética a HAS

Hipertensão Arterial - Fisiopatologia

WANG e cols, (2008); NORTON e cols. (2010).

12

Hipertensão Arterial - Fisiopatologia

Rocha, 2012

Dissertação de Mestrado

Hipertensão Arterial - Fisiopatologia

Rocha, 2012

Dissertação de Mestrado

13

Hipertensão Arterial – Intervenção

Hipertensão Arterial - intervenção

Não farmacológicos: estilo de vida, dieta e exercício físico

Tratamento

Farmacológicos: Drogas

Pode ser utilizado de forma exclusiva por até seis

meses em indivíduos com PAS/PAD entre 140 –

159/90 - 99 mmHg e que não tenham outros fatores

de risco cardiovascular

14

Exercícios

Efeito Agudo

Aeróbios Resistido

Efeito Crônico

Hipertensão Arterial - Exercício

Efeito subagudo

Hipertensão Arterial - Exercício

Exercício resistido

Inicialmente desencorajado!

15

Efeito Agudo – Aeróbio vs Força

Hipertensão Arterial - Exercício

↑ Massa muscular

Tipo de exercício

↑Carga (kg)

↑Intensidade

↑PA

Efeito agudo

16

Hipertensão Arterial - Exercício

Exercício resistido: Cuidados

Intensidade do treino

Volume

Séries

Intervalo

Pausa entre os

exercícios Ordem

dos exercícios

Tipo de exercício

Número de

exercícios

(ACSM, 2002; HASS et al., 2001; BIRD et al, 2005; TAN, 1999)

Hipertensão Arterial - Exercício

17

Efeito agudo

•Aumento da pressão intratorácica

•Prejuízo no retorno venoso ao coração

Efeito Agudo – Força

Hipertensão Arterial - Exercício

18

Cadeira extensora

40% X 80% (CMD) até

a falha.

Efeito agudo

Efeito Agudo – Força

Hipertensão Arterial - Exercício

Hipertensos

40%CMD

Hipertensos

80%CMD

Normotensos

40%CMD

Normotensos

80%CMD

Efeito Agudo – Força

Hipertensão Arterial - Exercício

19

† †

† †

† †

† † †

† † † †

Efeito agudo

Efeito Agudo – Força

Hipertensão Arterial - Exercício

Hipertensão Arterial - Exercício

Efeito subagudo do exercício

Hipotensão pós exercício (HPE)

20

Hipertensão Arterial - Exercício

Efeito subagudo do exercício

Aeróbio vs Força

Hipotensão pós exercício (HPE)

Hipertensão Arterial - Exercício

Pesquisas ????

21

Efeito Subagudo (HPE) – Aeróbio

Hipertensão Arterial - Exercício

Hipertensão Arterial - Exercício

22

Efeito Subagudo (HPE) – Aeróbio

Hipertensão Arterial - Exercício

Hipertensão Arterial - Exercício

Exercício aeróbio – Influência da intensidade

Não há consenso

em relação à intensidade

do exercício aeróbio

sobre a magnitude e

duração da HPE.

Revisão: 53 artigos utilizados

23

Hipertensão Arterial - Exercício Hipertensão Arterial - Exercício

Exercício aeróbio

Influência do volume

Sessão controle (C). Sentados sem realizar o

exercício)

#

#

Hipertensão Arterial - Exercício

Pesquisas ????

24

Efeito Subagudo (HPE) – Resistido

Hipertensão Arterial - Exercício

Efeito Subagudo (HPE) – Resistido

Hipertensão Arterial - Exercício

25

Hipertensão Arterial - Exercício

Metodologia: 13 homens (27,38 ± 1,59 anos), normotensos,

praticantes de musculação, submetidos a duas

rotinas de musculação (9 exercícios).

(R1) : 2X 10RM com intervalo de um minuto

(R2) : 3X 10RM com intervalo de um minuto

Rev Bras Med Esporte – Vol. 19, N o 5 – Set/Out, 2013

Hipertensão Arterial - Exercício

26

Hipertensos

Controlados

Efeito Subagudo (HPE) – Resistido

Hipertensão Arterial - Exercício

Efeito Subagudo (HPE) – Resistido

Hipertensão Arterial - Exercício

Protocolo:

GC: Sem exercício;

G (S1): 1 série X 10 Rep. com 50%

1RM;

G (S3): 3 séries X 10 Rep. com

50% 1RM e 90” de intervalo;

Sessão:

Cadeira extensora; Puxador frente;

Leg 45; Supino com halter;

Remada baixa; Adutor; Triceps;

Gêmeos e bíceps

27

Hipertensão Arterial - Exercício

Hipertensão Arterial - Exercício • Intensidade moderada e

maior volume

• Resultados potencializados

de HPE

Flu

xo

sa

ng

uín

eo

no

an

teb

raço

R

ed

uçã

o d

a R

VP

28

Efeito Crônico do Exercício

Hipertensão Arterial - Exercício

Exercícios Aeróbios - Efeito Crônico

Hipertensão Arterial - Exercício

29

3,0mmHg PAS

2,4mmHg PAD

Hipertensos

6,9mmHg PAS

4,9mmHg PAD

Normotensos

Exercícios Aeróbios - Efeito Crônico

Hipertensão Arterial - Exercício

Efeito Crônico (HPE) – Resistido

Hipertensão Arterial - Exercício

30

Efeito crônico

3 ± 3 mmHg PAS

3 ± 2 mmHg PAD

Hipertensos

????? PAS

????? PAD

Normotensos

Exercícios Resistido - Efeito Crônico

Hipertensão Arterial - Exercício

31

Exercício Resistido - Efeito crônico

Hipertensão Arterial - Exercício

Exercício Resistido - Efeito crônico

Metodologia

Amostra: 52 mulheres (65.9 ± 4.5 anos) hipertensas

controladas (medicamento);

Protocolo

Grupo 1

Treinamento de força

12 semanas = 3 X sem

Grupo 2

Controle

Medicamento

3 X 12, 10, 8 rep

0 - 4 sem = 60% 1 - RM; 4 – 8 sem 70% 1 - RM e

8 – 12 80% 1-RM

11 exercícios realizados alternado por segmento

Hipertensão Arterial - Exercício

32

Exercício Resistido - Efeito crônico

Resultados

Reduções maiores (PAS) que os encontrados em outros

estudos

Hipertensão Arterial - Exercício

Exercício Resistido - Efeito crônico

Resultados

Hipertensão Arterial - Exercício

33

↓ 2 mmHg na PAS e/ou PAD podem reduzir na população geral: 14% e 17% a chance de AVE 6% a 9% a chance de DAC

PESCATELLO e cols (2004)

Hipotensão pós exercício - Mecanismos

2015 | Canadian Family Physician • Le Médecin de famille canadien

Hipotensão pós exercício

Efeito subagudo Efeito crônico ↓ Noradrenalina ↓ SNS ↓ Angiotensina II ↓ RVP (principal fator) ↑ Sensibilidade barorreflexa (principal fator) ↑ NO ↑ Prostaglandinas

Alterações vasculares: ↑ angiogênese e aumento do diâmetro dos vasos Alterações neuroendócrinas: ↓ proteína C reativa, ↓ Noradrenalina, ↑ Vasodilatadores e ↑ sensibilidade baroreflexa.

34

Hipertensão Arterial

Exercício Físico e Hipertensão

Recomendações

Cuidados

Benefícios

Hipertensão Arterial

Prescrição de Exercícios

Por que fazer o TECR?

• Avaliar o comportamento da curva da PA ao esforço

• Auxilio no diagnóstico de eventual envolvimento

cardíaco associado ou consequente da HAS

• Controle de hipertensos e programas de

condicionamento físico

35

Hipertensão Arterial

Prescrição de Exercícios Aeróbios

ACSM, 2010; Alves e Forjaz, 2007; Negrão e Barreto, 2010; Rogers et al, 1996; Veras –Silva et al, 1997; Pescatello et al., 2004

TIPO

Aeróbios

FREQUÊNCIA

3 a 5 dias/semana

DURAÇÃO

40 a 60 minutos/sessão

INTENSIDADE

40 a 70% da VO²R ou FCR.

Observações:

1. As maiores HPE são

obtidos nos exercícios

com maiores volumes e

intensidade de leve a

moderada

2. Exercício vigoroso não

reduz a PA em

hipertensos.

Hipertensão Arterial

Zona alvo de treinamento

Zona Alvo

Intensidade %* (FCM – FC

rep) + FC rep

36

Hipertensão Arterial

HAS X TECR

Em uso de medicamento

⇩ FCR

⇩ FCM

Utilizar a FCM do teste para calcular a intensidade do exercício

Hipertensão Arterial - Exercício

37

10’ de Aquecimento Treino: 4 x 4’

-90–95% FCM(caminha/corrida) 3’ de intervalo

- 60–70% FCM (caminha/corrida)

47’ de Caminha/corrida à 70% FCM

- Manter o mesmo gasto calórico (isocalórico) do grupo AIT

Seguiram as recomendações de exercício físico para hipertensos (leve a moderado), no entanto,

sem supervisão

Treinamento 3X por

semana por 12 semanas

Hipertensão Arterial - Exercício

38

Hipertensão Arterial - Exercício

Hipertensão Arterial - Exercício

39

Hipertensão Arterial

Prescrição do Treinamento de Força

TIPO

Resistido

FREQUENCIA SEMANAL

2 a 3

NÚMERO DE EXERCÍCIOS

8 a 10

REPETIÇÕES

8 a 15

VI Diretrizes Brasileira de Hipertensão, 2010; Guedes Jr et al., 2008;

Hipertensão Arterial

Prescrição do Treinamento de Força

INTENSIDADE

Fadiga Moderada (↓ VCM) ou 50% (1RM): Aproximadamente

NÚMERO DE SÉRIES

1 A 3

INTEREVALO ENTRE AS SÉRIES

1 a 2 minutos

Dicas

Interromper a série se a velocidade

de execução diminuir.

Nunca chegar a fadiga

concêntrica

Respiração Ativa

Intervalos mais longos

Precauções Pico

Pressórico

Falha concêntrica

⇧ Componente isométrico

Manobra de Valsalva

40

Protocolo de 8 semanas. Seprados randomicamente (30% da CVM ou 5% da CVM). 4 X 2’ com 3’ de intervalo.

41

28 homens (30 ± 7 anos) normotensos. 3X por semana durante 4 semanas (treinamento isométrioco em casa) 4 X 2’ de isometria

42

Iniciar exercício

até

PAS<160 PAD<105

Em Exercício

PAS<180 PAD<110

Quando a Pratica é Segura?

Hipertensão Arterial

VI Diretrizes Brasileira de Hipertensão, 2010

2015 | Canadian Family Physician • Le Médecin de famille canadien

43

Quando a Pratica é Segura?

Hipertensão Arterial

VI Diretrizes Brasileira de Hipertensão, 2010

2015 | Canadian Family Physician • Le Médecin de famille canadien

Exercício resistido

• ↑ 20 mmHg (PAD)

ou • PAD ↑ 120 mmHg

Rever o programa!

44

Diabetes Mellitus e Exercício

Definição

Grupo de doenças

metabólicas

caracterizadas por

hiperglicemia.

Diabetes Mellitus e Exercício

45

Diabetes Mellitus e Exercício

Deficiência absoluta na produção de insulina

Tratamento: Insulina

Patologia relacionada a genética

Diabetes Mellitus e Exercício

Defeito na secreção de insulina, na sua ação ou ambos

Tratamento: dieta, exercício, agentes orais ou insulina

Patologia relacionada ao excesso de peso (90%), acúmulo de gordura central e índices elevados na RCQ.

46

• ↓ do número de receptores

de insulina nas células alvo;

• ↓ sensibilidade das células

Beta das Ilhotas de

Langerhans ao aumento das

concentrações de glicose;

DM Tipo 2

Diabetes Mellitus e Exercício

Resistência a insulina

Hiperinsulinemia Complicações

associadas

Diabetes Mellitus e Exercício

47

COMPLICAÇÕES CLÍNICAS – PÉ DIABÉTICO

Diabetes Mellitus e Exercício

COMPLICAÇÕES CLÍNICAS – PÉ DIABÉTICO

Diabetes Mellitus e Exercício

48

Exames e Diagnósticos do Diabetes Mellitus

Teste Oral de Tolerância a Glicose - TOTG

Critérios Diagnósticos

1. Glicose em jejum;

2. Análise da glicemia após 2h da sobrcarga oral de 75g de

glicose.

Diabetes Mellitus e Exercício

Para que o diagnóstico seja estabelecido, os valores

devem ser confirmados em um dia subsequente, por

qualquer um dos critérios descritos (Gross et al, 2002)

Diabetes Mellitus e Exercício

49

Diabetes Mellitus e Exercício

Exame Clínico Preparatório

Teste A1c - Avaliação do Grau de Controle Glicêmico

A formação da GHb ocorre via uma reação de

glicação não enzimática (proteínas (hemoglobina)

+ glicose)

A GHb é um termo genérico e inclui todas as

hemoglobinas modificadas com a glicose ou

outros açucares, incluindo a HbA1 e suas frações:

HbA1a, HbA1c, HbA1d, HbS, HbF e HbC.

Medida da Glico-hemoglobina (GHb)

Diabetes Mellitus e Exercício

50

A Associação Americana de Diabetes (ADA),

recomenda que esta avaliação seja realizada em

intervalos de 4 a 6 meses

É o procedimento mais importante nos

laboratórios atualmente

A GHb e sua fração HbA1c tem uma grande

relação com o risco de desenvolvimento da

complicações clínicas do DM.

Exame Clínico Preparatório

Teste A1c - Avaliação do Grau de Controle Glicêmico

Diabetes Mellitus e Exercício

Relação da HbA1c e o risco de complicações

microvasculares

Ensaios clínicos demonstraram que a cada decréscimo absoluto

de 1% em HbA1c, ocorre uma diminuição de 35%, 25% e 7% nos

riscos de complicações microvasculares, mortes relacionadas ao

DM e mortes em geral respectivamente.

Exame Clínico Preparatório

Diabetes Mellitus e Exercício

51

Valores de referência para a HbA1c

• A ADA recomenda que HbA1c permaneçam < 8%

• A Federação Internacional de Diabetes (IDF Europen

Policy Grup), com o respaldo do Colégio Americano de

Endocrinologia (ACE) recomenda valores < 6,5%

Exame Clínico Preparatório

Diabetes Mellitus e Exercício

Protocolos (isocalórico) 3 X por semana durante 10 semanas Treino aeróbio: 20’ a 30’ à 60 a 75% FCM Treino de força: 7 exercícios → 3 séries de 8 a 10RM com 2’ de intervalo.

52

Controle glicêmico

Diabetes Mellitus e Exercício

53

O Pâncreas é formado por 2 principais tipos de tecidos:

2. As Ilhotas de Langerhans: Secretadoras de hormônios

1. Ácinos: secretadores de sulcos digestivos para o

duodeno.

Diabetes Mellitus e Exercício

1. Alfa:

Secretam Glucagon

2. Beta:

Secretam Insulina

3. Delta:

Secretam Somatostatina

4. PP (?): esta presente em pequeno número e secreta um

hormônio de função incerta chamado de Polipepitídeo

Pancreático

As Ilhotas de Langerhans contêm 3 tipos principais de

células:

Diabetes Mellitus e Exercício

54

Ligação Hormônio X Receptor

Insulina

Diabetes Mellitus e Exercício

Sinalização e Liberação do Glucagon

O Glucagon é um hormônio antagônico a

insulina.

A secreção de Glucagon ocorre em situações de hipoglicemia (Wilmore e Costill, 2001)

Diabetes Mellitus e Exercício

55

Controle Glicêmico

Diabetes Mellitus e Exercício

Diabetes Mellitus e Exercício

56

Tratamento e Controle

Mudança no

Estilo de vida

Ação

Medicamentosa

Exercício

Dieta

Ambos

Agentes orais

Insulina

Ambos

Hiperglicemiante

s Hipoglicemiantes

Diabetes Mellitus e Exercício

Diabetes Mellitus e Exercício

57

Benefícios do Exercício Físico

Diabetes Mellitus e Exercício

Orientação e incentivo para a prática regular espontânea de exercício físico

(30’ de caminhada na esteira a 60%FCM

58

Efeitos do treinamento na glicemia e na resistência à insulina

Mecanismos?

Diabetes Mellitus e Exercício

Benefícios do Exercício Físico

Diabetes Mellitus e Exercício

59

De forma aguda a contração

muscular ↑ em até 20X a captação de glicose

Diabetes Mellitus e Exercício

A proteína GLUT – 4 é denominada transportador de glicose dependente de insulina:

→ Músculo cardíaco, esquelético e tecido adiposo.

Transportadores de Glicose

GLUT – 4

DMI DMII

Diabetes Mellitus e Exercício

60

Transportadores de Glicose

A CM favorece a ativação da proteína

AMPK, esta exerce o papel de

sinalizar para a translocação do

GLUT -4

(RYAN, 2000).

A contração muscular (CM) e transporte de glicose

Diabetes Mellitus e Exercício

RYAN, (2000)

Formação do Complexo Hormônio Receptor IRS-1 / P1-3

Diabetes Mellitus e Exercício

61

62

Efeitos do treinamento na glicemia e na resistência à insulina

Exercício Resistido

Diabetes Mellitus e Exercício

1. Leg and arm maximal strength increased

2. Visceral and subcutaneous abdominal fat decreased

3. No changes in body mass.

4. Decreased fasting blood glucose

5. Increase in energy intake

• Nine older men (aged 66.6 3.1) with type 2 diabetes

• 16-week PRT supervised program (50–80% of the 1RM), for all main muscle groups.

Diabetes Mellitus e Exercício

63

Total abdominal fat and insulin sensitivity at pretraining and after a 16-week strength-training

Ibañez et al., 2005

Diabetes Mellitus e Exercício

Diabetes Mellitus e Exercício

Experimento com animais (ratos) Exercício resistido (isométrico) vs aeróbio

(esteira) Investigação → Vias de sinalização do GLUT

4

64

Diabetes Mellitus e Exercício

Diabetes Mellitus e Exercício

Exercício resistido ≠ Aeróbio:

IGF-1 → Akt → AS160 → GLUT4

65

Diabetes Mellitus e Exercício

Exercício resistido ≠ Aeróbio:

IGF-1 → Akt → AS160 → GLUT4

Diabetes Mellitus e Exercício

Exercício resistido ≠ Aeróbio:

IGF-1 → Akt → AS160 → GLUT4

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Diabetes Mellitus e Exercício

Exercício resistido ≠ Aeróbio:

IGF-1 → Akt → AS160 → GLUT4

Maior tempo de translocação de GLUT 4

Efeitos do treinamento na glicemia e na resistência à insulina

Exercício Aeróbio

Diabetes Mellitus e Exercício

67

Diabetes Mellitus e Exercício

•5 X/Semana

•12 semanas

•Low = 50%

VO²máx

•High = 75%

VO²máx

Diabetes Mellitus e Exercício

68

•5 X/Semana

•12 semanas

•Low = 50%

VO²máx

•High = 75%

VO²máx

Diabetes Mellitus e Exercício

69

Diabetes Mellitus e Exercício

70

Diabetes Mellitus e Exercício

Diabetes Mellitus e Exercício

71

Diabetes Mellitus e Exercício

A melhora no controle glicêmico e na resistência à insulina não explica 100% dos benefícios decorrentes do treinamento físico em pacientes diabéticos

Diabetes Mellitus e Exercício

72

Efeitos do treinamento em disfunções associadas em diabéticos

Cardiomiopatia Dislipidemia Pressão arterial Disfunção vascular Hipertensão Obesidade Marcadores inflamatórios

Diabetes Mellitus e Exercício

Benefícios do Exercício Físico

Diabetes Mellitus e Exercício

73

Diabetes Mellitus e Exercício

Os benefícios são dependentes da glicemia estar ou não controlada antes

do exercício

(Powers e Howley, 2005)

Exercício X Diabetes Mellitus X Cuidados

Hiperglicemia e cetose: Podem levar ao coma

diabético

Hipoglicemia: Choque insulínico (Powers e Howley, 2000)

• Acidose metabólica resultante do acumulo de corpos

cetônicos (ácidos graxos de cadeia curta);

• A cetose acontece quando o organismo usa os depósitos

de gordura como fonte energética (ausência de

carboidratos) gerando uma quebra parcial dos ácidos

graxos.

Diabetes Mellitus e Exercício

74

Exercício e Diabetes Mellitus

Diabetes Mellitus e Exercício

Todos os níveis de atividade física

podem ser realizados pelos

portadores de DMI, desde de que

não apresentem complicações

clínicas e tenham um bom controle

glicêmico

(ADA, 2003)

Diabetes Mellitus e Exercício

Teste ergométrico: é recomendado para todos aqueles diabéticos com mais de 35 anos ou com mais de 25 anos e com DMI há mais de quinze anos

Hiperglicemia (> 250 mg/dl com cetose ou > 300 mg/dl sem cetose) ou as glicemias reduzidas (< 100 mg/dl) prévias à atividade física devem ser corrigidas.

75

Exercício e Diabetes Mellitus

Antes da adesão ao programa de

exercício

1. Exame médico minucioso

2. Caso haja suspeita ou presença

de: DAC ou complicações

microvasculares ou

neurológicas realizar o TE.

O Exercício pode acelerar ou

agravar as lesões de retina, renal

ou nervos periféricos

Diabetes Mellitus e Exercício

Diabetes Mellitus e Exercício

76

Diabetes Mellitus e Exercício

Monitoração da glicose sanguínea

• Mensuração da GLI antes, durante e após o

exercício;

• Avaliar GLI a cada 15’ para os iniciantes e

com menos frequência para os experientes;

• Avaliar a GLI entre 2 a 4h após o exercício;

• Mensurações adicionais para os sujeitos com

tendência a hipo ou hiperglicemia:

• Mensurar 2 a 3X antes do exercício com 30’ de

Monitoração da glicose

sanguínea

Diabetes Mellitus e Exercício

77

Monitoração da glicose

sanguínea

Diabetes Mellitus e Exercício

Estratégias para a prevenção da hipoglicemia

Wilmore e Costill,

2001

Diabetes Mellitus e Exercício

78

Estratégias para a prevenção da hipoglicemia

Sugestão para a redução da dose de insulina ultrarrápida da refeição

pré-exercício em relação à duração e intensidade do exercício

Diabetes Mellitus e Exercício

Cuidados adicionais: Hiperglicemia

Diabetes Mellitus e Exercício

79

A hiperglicemia está associado á:

Stress

Exercício

•↑ Catecolaminas

• Disponibilidade de

glicose sanguínea

Exercício de alta intensidade:

> 70% VO²máx ou

> 85% FCM

Cuidados adicionais: Hiperglicemia

Diabetes Mellitus e Exercício

Diabetes Mellitus e Exercício

80

81

NÍVEIS IDEAIS DE GLICOSE A SEREM ATINGIDOS PELOS DIABÉTICOS

1. Em jejum e antes das refeições – 126 mg/dl

2. Uma hora depois de uma refeição – 180 mg / dl

3. 2 horas depois de uma refeição – 144 mg / dl

4. Antes de dormir ( mínimo ) – 108 mg /dl

ANTES DO EXERCÍCIO

→ < 80-100 mg/dl

(consumir carboidratos)

→ > 250 mg/dl (com cetose)

→ > 300 mg/dl (sem cetose)

(exercício deve ser postergado)

Diabetes Mellitus e Exercício

Exercício e Diabetes Tipo II

Diabetes Mellitus e Exercício

82

Treinamento de Força

Exercícios: 8 a 10 exercícios (multiarticular ou

multsegmentar)

Intensidade: 10 a 15RM e posteriormente 8 a

10RM

Séries: 1 a 3

Intervalo: 1 a 2 minutos

Frequência: 2 a 3 dias/semana

Recomendações: ACSM, 1997; ACSM, 2000; ADA,

2006

Exercício e Diabetes Tipo II

Diabetes Mellitus e Exercício

83

(SBD, 2006)

Meta do Diabético Tipo II

Diabetes Mellitus e Exercício

84

Exercício e CORONARIOPATA

DEFINIÇÃO

CORONARIOPATIA?

Patologia associada à alterações degenerativas da íntima ou do revestimento interno das artérias mais calibrosas que irrigam o miocárdio.

McArdlle, 2003.

85

ANATOMIA

ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA

ANATOMIA

ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA

86

ATEROSCLEROSE DEFINIÇÃO: Doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial, acometendo principalmente a camada íntima de artérias de médio e grande calibre ¹.

Disfunção Endotelial

¹ Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 88, 2007.

PLACA DE ATEROMA Localiza-se, preferencialmente na aorta abdominal, nas artérias coronárias, no segmento arterial ilío-femoral poplítea e na região encefálica carótidas internas

Placa de ateroma ¹ Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 88, 2007.

87

HISTÓRICO DA ATEROGÊNESE

Proliferação celular na

íntima como reação a

entrada de proteínas e

lipídios.

Espessamento da

íntima por

crescimentos

repetidos de trombos

murais.

Duas teorias históricas

Hoje, a hipótese de resposta a lesão considera a

aterosclerose como uma resposta inflamatória

crônica da parede arterial iniciada por lesão

endotelial.

LIPOPROTEÍNAS

As lipoproteínas permitem a solubilização e transporte dos lipídios. São compostas de lípides e proteínas denominadas apolipoproteínas (apos) ¹.

ANTIATEROGÊNICO

• Antioxidante e anti-

inflamatório;

• Antiagregante plaquetário e

anticoagulante;

• Protetor endotelial.

ATEROGÊNICOS

• Adesão às paredes das

artérias

HDL Produzido

no fígado e

intestino

Quilomícron Intestino→

Fígado →

Tecido adiposo

LDL Fígado

→VLDL

→LDL

IDL ?

VLDL Produzida

no fígado

¹ McArdle, 2003.

88

LIPOPROTEÍNAS

PRINCIPAIS CAUSAS Principais causas das lesões vasculares

• Anormalidade metabólica: Diabetes Mellitus;

• Anormalidade nutricional: Hiperlipidemias;

• Forças mecânicas: Hipertensão arterial;

• Toxinas exógenas: Tabaco

• Proteínas anormais: Glicolisadas (DM)

• Genética: Homocisteína (aminoácido que quando

em grandes quantidades provoca o

endurecimento prematuro das artérias.

89

PRINCIPAIS CAUSAS

FORMAÇÃO DO ATEROMA

Fatores de risco agem sobre o

endotélio vascular

↓ Anticoagulantes;

↑ Pró – coagulantes;

↑ Moléculas vasoativas;

↑ Citosinas;

↑ Fatores de crescimento

ESTADO INFLAMATÓRIO

↑ Permeabilidade;

↑ Aderência de

leucócitos e plaquetas;

90

FORMAÇÃO DO ATEROMA

Placa

sub-clínica sintomático

Instabilização

saudável

Intima

Media Luz

Modelo

Convencional

Modelo

Atual

Evolução

FORMAÇÃO DO ATEROMA

91

SINTOMAS

• Assintomático.

REPOUSO AUMENTO DA DEMANDA

• Obstrução passa a ser

importante;

• Falta sangue para o coração;

• Isquemia;

• Alterações

eletrocardiográficas.

± 70%

INDIVÍDUO SEDENTÁRIO

± 70%

SINTOMAS • VERTIGEM: Tontura ²;

• ANGINA: Dor no peito ²;

• DISPNÉIA: Sensação de desconforto respiratório ²;

• SÍNCOPE: Breve perda da consciência ²;

• CANSAÇO: Débito cardíaco prejudicado ³;

• INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: Hipóxia ²;

• ISQUEMIA MIOCÁRDICA: ↓ do fluxo sangüíneo para o miocárdio e conseqüente privação de oxigênio ²;

• INFARTO DO MIOCÁRDIO: É quando o suprimento sangüíneo a uma parte do miocárdio é grave ou totalmente restringido ¹.

¹ Wilmore and Costill, 2001.

² World Health Organization – Europa, 2006.

³ McArdle, 2003.

MORTE

92

INTERVENÇÕES

CIRÚRGICA e MEDICAMENTOSA NÃO MEDICAMENTOSA

• Angioplastia - aplicação de stent ²; • Revascularização ²; • Revascularização transmiocárdica a laser ²; • Terapia Gênica: estratégia terapêutica para a

revascularização de tecidos hipoperfundidos mediante uso de fatores de crescimento (angiogênese terapêutica) ².

• Exercício físico regular.

•Agentes hipolipemiantes ²;

•Antiagregante plaquetário (aspirina) ²;

•Derivados tienopiridínicos (alternativa à completa

intolerância à aspirina) ²;

•Anticoagulantes (alternativa à completa

intolerância à aspirina) ²;

•Infusão intravenosa de HDL ou apoA-I (em

estudo) ¹.

¹ Jama, november 5, vol 290, nº17, 2003.

² Arquivos Brasileiros de Cardiologia, vol 83, supl II, 2004.

INTERVENÇÕES

ANGIOPLASTIA

93

INTERVENÇÕES

REVASCULARIZAÇÃO

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

•TR: 65% CMD

• Cadeira ext. e Leg

press

• 2 X 12, 15 e 20 Rep.

• Int: 30” entre as

séries

• BOG: > 16

94

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

95

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

• Obstrução de 70%. • Obstrução de 50%;

• ↑ a luz do vaso (vasodilatação);

• Maior ativação endógena do

Óxido Nítrico (Shear Stress).

± 50% ± 70%

INDIVÍDUO ATIVO

96

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

• ANGIOGÊNESE: formação de novos vasos ¹;

• Fator de Crescimento Vascular Endotelial (VEGF) é o maior responsável pela cascata de acontecimentos da angiogênese ¹;

• O exercício induz o aumento da densidade capilar do miocárdio ¹.

Sedentário jovem Sedentário idoso Idoso treinado

Corte transverso do ventrículo esquerdo

100 μm

¹ Am Physiol Heart Circ Physiol, 291: H1290–H1298,

2006.

¹

INTERVENÇÕES

EFEITOS DO EXERCÍCIO

• ↑ dos níveis plasmáticos de HDL-C ¹ ²;

• ↑ Oxido Nítrico

• ↑ Densidade de Capilar

• ↓ LDL-C ¹ ²;

• ↓ Triglicerídeos ²;

• ↓ Colesterol total ²;

• ↓ Pressão arterial ² ³;

• ↓ Gordura corporal ² ³.

EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

¹ Circulation, 113:2642-2650, 2006.

² Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 88, 2007.

³ V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.

97

INTERVENÇÕES

TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO

EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

Avaliação Clínica - Função Cardíaca

Teste de Esforço Cardiorrespiratório

Isquemia e

lesão do miocárdio

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO AERÓBIO

98

Depressão do segmento ST ≥ 2 mm ou;

Inclinação descendente de 80 milissegundos após o ponto J

Manifestação mais comum de isquemia do miocárdio

induzida pelo exercício.

ACSM, 1998 e 2007

Alteração Clássica do ECG

Avaliação Clínica - Função Cardíaca

Teste de Esforço Cardiorrespiratório

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO AERÓBIO

QRS = Início da contração ventricular

Onda P = Contração artrial

Segmento ST = pausa pós o complexo QRS, seguida pela

onda T

Onda T = Repolarização ventricular

Alteração Clássica do ECG

ECG Normal

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO AERÓBIO

99

QRS = Início da contração ventricular

Onda P = Contração artrial

Segmento ST = pausa pós o complexo QRS, seguida pela

onda T

Onda T = Repolarização ventricular

Normal Infradesnível

horizontal

de 2mm

Infradesnível

descendente

de 2mm

Supradesnível

Alteração Clássica do ECG

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO AERÓBIO

INTERVENÇÕES

TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO

EXERCÍCIO AERÓBIO

100

INTERVENÇÕES

TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO

EXERCÍCIO AERÓBIO

INTERVENÇÕES

TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO

EXERCÍCIO AERÓBIO

101

INTERVENÇÕES

TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO

EXERCÍCIO AERÓBIO

INTERVENÇÕES TESTE ERGOMÉTRICO MÁXIMO

102

INTERVENÇÕES

Sinais de isquemia e fadiga

Prescrição do exercício

INTERVENÇÕES

TESTE POSITIVO: Utilizar como referência o limiar de isquemia:

⇩10 bpm

– Trabalhar acima do limiar isquêmico aumenta o risco de complicações cardiovasculares.

TESTE POSITIVO

ISQUEMIA: 125 bpm

EXERCÍCIO: até 115 bpm

EXEMPLO

SEM REALIZAR O TESTE: Trabalhar até 20 bpm acima do repouso.

Prescrição do exercício

ACSM, 2003.

103

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO AERÓBIO

Limiar de angina Pós-treino

Intensidade de exercício

Co

nsu

mo

de O

2 d

o m

iocárd

io

Pré-treino

EFEITO CRÔNICO DO EXERCÍCIO

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

104

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

Formação capilar Diâmetro capilar Densidade capilar Reserva de transporte

coronariana

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO X CORONARIOPATAS

105

INTERVENÇÕES

INTERVENÇÕES

106

INTERVENÇÕES

INTERVENÇÕES

107

INTERVENÇÕES Coronariopata - Assintomático

ACSM, 2003; AHA, 2002.

RECOMENDAÇÕES

• FREQUÊNCIA: Maioria dos dias da semana ou todos;

• VOLUME: 30 a 60 minutos contínuos ou intermitentes;

• INTENSIDADE: Moderada = 70 a 85% da FCM ou do limiar de angina; ou 40 – 60% do VO² Máx, podendo chegar até a 85% VO²max

PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO (FC de reserva)

FC alvo = [(FC Máx – FC rep) x % inten] + FC rep

FC 40% = [(163 – 83) x 0,4] + 83

FC 40% = 115 bpm

FC 60% = 131 bpm

Zona alvo de treinamento

TESTE ERGOMÉTRICO

Idade: 32 anos

FC rep: 83 bpm

VO² Pico: 48.6 ml/kg/min

Aptidão Cardio: Boa

FC Máx: 163 bpm

EXEMPLO TESTE NEGATIVO

INTERVENÇÕES

Circulation. 2005;112:2354-2363

108

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO AERÓBIO

Intensidade: 11 á 13 de BORG

Correspondente: 40 a

60%VO²máx

INTERVENÇÕES EXERCÍCIO DE FORÇA

• FREQÜÊNCIA SEMANAL: 2 a 3 X por semana;

• NÚMERO DE EXERCÍCIOS: 8 a 10;

• SÉRIES: 1 a 3;

• REPETIÇÕES: 8 a 12;

• INTERVALO: 2 a 3 minutos;

• INTENSIDADE: Fadiga moderada.

ACSM, 2003.

Guedes, Souza Jr e Rocha, 2008.

109

MUITO OBRIGADO!!!

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha [email protected]

www.professoralexandrerocha.com.br

As únicas pessoas que nunca

fracassam são as que

nunca tentam.