57
Prof. Nelson Luiz Reyes Marques ÓPTICA GEOMÉTRICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA

Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

  • Upload
    nituna

  • View
    82

  • Download
    19

Embed Size (px)

DESCRIPTION

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA. ÓPTICA GEOMÉTRICA. Prof. Nelson Luiz Reyes Marques. I- INTRODUÇÃO. 1- Luz. A luz é uma onda eletromagnética capaz de sensibilizar nossos órgãos visuais. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

ÓPTICA GEOMÉTRICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULINSTITUTO DE FÍSICA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA

Page 2: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

1- LuzA luz é uma onda eletromagnética capaz de sensibilizar

nossos órgãos visuais

I- INTRODUÇÃO

Page 3: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

2- Raio de luz: linha orientada que representa, graficamente, a direção e o sentido de propagação da luz.

3- Feixe de luz: conjunto de raios de luz.

Page 4: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

4- Fonte de Luz: todo corpo capaz de emitir luz.

a- Fonte Primária: emite luz própria (corpos luminosos).

-Incandescente – quando emite luz a alta temperatura. Exemplo: lâmpada incandescente, a temperatura do filamento chega a cerca de 2 500 0C.

-Luminescente – quando emite luz a temperatura relativamente baixa. Exemplo: vaga-lume, lâmpadas fluorescentes, objetos fosforescentes (como interruptor de luz, mostrado de alguns relógios etc.).

b- Fonte Secundária: emite luz que recebe de outro corpo (corpos iluminados).

Page 5: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

6- Tipos de meios ópticos:a- Meio Homogêneo: É aquele apresenta as mesmas propriedades físicas em toda a sua extensão.

b- Meio Isótropo: É aquele no qual a luz se propaga com a mesma velocidade em todas as direções e sentidos.

5- Meios de propagação da luz a- Meio Transparente: permite a propagação da luz através de si, segundo trajetórias regulares, permitindo a visão nítida dos objetos (vidro comum, ar).

b- Meio Translúcido: permite a propagação da luz através de si, segundo trajetória irregular, não permitindo a visão nítida dos objetos (vidro fosco, papel de seda).

c- Meio Opaco: Não permite a propagação da luz através de si (madeira e parede de tijolos).

Page 6: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

7- Princípios da Óptica Geométrica

a- Princípio da Propagação Retilínea: “Nos meios homogêneos e transparentes a luz se propaga em linha reta”.

Page 7: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

b- Princípio da Independência dos Raios de Luz: “Quando os raios de luz se cruzam, cada um deles continua seu trajeto como se os demais não existissem”.

Page 8: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

c- Princípio da Reversibilidade dos Raios de Luz:

“A trajetória descrita por um raio de luz não depende do sentido de propagação”.

Trocando a posição da fonte e do observador, o trajeto do raio é exatamente o mesmo.

Page 9: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

Sombra e PenumbraEm óptica, a palavra sombra significa uma região não-

iluminada. Ela pode ser produzida pela colocação de um objeto opaco entre a fonte e o anteparo; chama-se de penumbra uma região parcialmente iluminada.

F: fonte puntiforme

AB: fonte extensa. C: corpo opaco.

8- Aplicações da propagação retilínea da Luz

Page 10: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

FASES DA LUA

Page 11: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 12: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 13: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

ECLIPSE SOLAR

Page 14: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 15: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 16: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 17: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 18: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 19: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 20: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 21: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 22: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 23: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

PRECESSÃO

A orientação da inclinação do eixo da Terra muda com o tempo.

Ele ocorre a cada 22 mil anos. Isso faz com que as estações sejam lentamente alteradas durante o ano.

Onze mil anos atrás, o hemisfério norte era inclinado na direção do Sol em dezembro, em vez de em junho. Inverno e verão eram invertidos.

Page 24: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

http://omnis.if.ufrj.br/~tati/webfisica/sis-solar/movterra.htm

http://www.cfh.ufsc.br/~pduarte/moviterra.html

Simulação

Movimentos da Terra

Page 25: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

II - REFLEXÃO DA LUZ E ESPELHO PLANO

1- TIPOS DE REFLEXÃO

a) Reflexão especularOcorre em superfícies polidas (bem lisas). Aqui a forma do pincel de luz não é destruída depois da reflexão.

b) Reflexão difusaOcorre em superfícies rugosas (cheias de irregularidades). Aqui a forma do pincel de luz é destruída depois da reflexão, ou seja, a luz acaba sendo espalhada para várias direções. Veja a figura abaixo:

Page 26: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

2- Leis da Reflexão

1° Lei: “o raio incidente R, a normal N e o raio refletido R’ são coplanares.”

2° Lei: “o ângulo de reflexão r é igual ao ângulo de incidência i.”

Page 27: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 28: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

3- ESPELHO PLANO

a) IMAGEM EM UM ESPELHO PLANO

de um ponto material

O ponto objeto P e o ponto imagem P’ são simétricos em relação à superfície refletora e têm naturezas opostas.

Page 29: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 30: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

de um corpo extenso

O espelho plano fornece, de um objeto real, imagem virtual, direita, mesmo tamanho e enantiomorfa.

Page 31: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

a) NÚMERO DE IMAGENS DE UM OBJETO SITUADO ENTRE DOIS ESPELHOS PLANOS QUE FORMAM UM ÂNGULO

1360N0

Page 32: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

1- CONCEITOÉ toda calota esférica em que uma de suas superfícies é

refletora.

III- ESPELHO ESFÉRICO

Page 33: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

Espelho Côncavo Espelho Convexo

Page 34: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

2- Elementos dos Espelhos Esféricos

CV=RAIO(R)

FV=DISTÂNCIA FOCAL

C: centro de curvatura

V: vértice

F: focoC F V

Eixo principal

Page 35: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

3- RAIOS NOTÁVEIS

Page 36: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 37: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

1º- Imagem no Espelho Côncavo

a) Objeto antes do centro de curvatura

4- Estudo Geométrico

Page 38: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

b) Objeto colocado no centro de curvatura

Page 39: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

C- Objeto colocado entre o centro de curvatura e o foco

Page 40: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

d) Objeto colocado no foco do espelho

Page 41: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

e) Objeto colocado entre o foco e o vértice

Page 42: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

3º) Imagem no Espelho Convexo

Page 43: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

IV- Lentes Esféricas

1- CONCEITO: Uma lente esférica é um corpo homogêneo e transparente, limitado por duas superfícies esféricas ou uma esférica e outra plana.

Os elementos geométricos de uma lente são:

- O1 e O2 centros de curvatura;- R1 e R2 raios de curvatura;- O1O2 eixo principal;- V1 e V2 vértices;- V1V2 espessura;- S1 e S2 superfícies que limitam a lente.

Page 44: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

Biconvexa Plano-convexa Côncavo-convexa Representação

esquemática

2- NOMENCLATURA E TIPOS

a- Lentes de Bordos Finos (Delgados)

Lentes convergentes: convexas (nL > nM)

Page 45: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

Bicôncava Plano-côncava

Convexo-côncavaRepresentação esquemática

b- Lentes de Bordos Espessos (grossos)

Lentes divergentes: côncavas (nL > nM)

Page 46: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

3- COMPORTAMENTO ÓPTICO

No ar, as lentes de bordos delgados são convergentes e as de bordos espessos são divergentes.

Page 47: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

4- RAIOS NOTÁVEIS

1- Todo raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal emerge da lente numa direção que passa pelo foco principal imagem F’.

2- Todo raio de luz que incide numa direção que passa pelo centro de óptico não sofre desvio ao atravessar a lente.

3- Todo raio que incide por uma direção que passa pelo foco principal objeto F emerge da lente paralelamente ao eixo principal.

Page 48: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Page 49: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

5- OBTENÇÃO GEOMÉTRICA DE IMAGENS

a- Lente Convergente1O) Objeto além do ponto antiprincipal objeto C.

A imagem é real, invertida e menor.

Page 50: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

2O) Objeto sobre o ponto antiprincipal objeto C.

A imagem é real, invertida e do mesmo tamanho.

3O) Objeto entre o ponto antiprincipal objeto C e o foco principal objeto F.

A imagem é real, invertida e maior

Page 51: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

40) Objeto sobre o foco principal objeto F.

A imagem é imprópria (imagem no infinito).

5O) Objeto entre o foco principal objeto F e o centro óptico O.

A imagem é virtual, direita e maior

Page 52: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

6°) Objeto impróprio (objeto no infinito)

A imagem está no plano focal

b- Lente Divergente

A imagem é virtual, direita e menor.

Page 53: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

7- O OLHO HUMANO

Page 54: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

a) MIOPIAA miopia é um distúrbio de focalização da imagem na qual esta forma-se anteriormente à retina. Isto deve-se a um maior comprimento do globo ocular ou aumento na curvatura da córnea ou cristalino, resultando em dificuldade para ver longe. Pode ser corrigida com lentes esféricas divergentes.

Page 55: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

b-HIPERMETROPIA Na hipermetropia também ocorre uma dificuldade de focalizar a imagem, só que contrariamente à miopia, a focalização se dá posteriormente à retina. Deve-se portanto a um globo ocular com menor comprimento ou devido à córnea ou cristalino possuírem uma menor curvatura. Na hipermetropia observa-se uma visão ruim para perto, podendo gerar dificuldade na visão para longe nos casos mais severos. Pode ser corrigida com lentes esféricas convergentes.

Page 56: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

C- PRESBIOPIAA presbiopia ou vista cansada é uma condição inevitável, que surge normalmente em indivíduos após os 40 anos de idade em média, e decorre de uma perda progressiva da flexibilidade do cristalino e provoca uma dificuldade para a visão de perto, conhecida popularmente como vista cansada. Pode ser corrigida com lentes esféricas convergentes.

Page 57: Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

C- ASTIGMATISMO O astigmatismo é uma condição que decorre da diferença de curvatura da córnea ou cristalino nas diferentes direções (comparável às curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano), e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visão tanto de longe quanto perto. Pode ser corrigido com lentes cilíndricas.