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O Estado na realização da atividade financeira, tem como objetivo obter dinheiro para aplicá-lo na realização de seus fins, estes obrigatoriamente tem que ser realizados. Portanto, ele sempre procura adequar, ajustar a sua receita à sua política, desta forma, a despesa sempre precede a receita.
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
BEM COMUM
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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade,
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Poder de Polícia
• Alvarás de Licença
• Autorizações
• Concessões
VIA
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Art. 146. Cabe à LEI COMPLEMENTAR:
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239.
INTERVENÇÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO
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DESPESAS PÚBLICAS
INTERPRETAR A
DESPESAS PÚBLICAS
CONSIDERA-SE COMO DOS DISPÊNDIOS
FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
“Aplicação de certa quantia, em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de uma autorização legislativa, para execução de fim a cargo do governo.” (Aliomar Baleeiro)
Art. 167. (CF) São VEDADOS: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
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DESPESAS PÚBLICAS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 167. São VEDADOS:
I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL DA DESPESA PÚBLICA - Da Geração da Despesa
Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos artIgos. 16 e 17.
Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. § 1o Para os fins desta Lei Complementar, considera-se: I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício; II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições. § 2o A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas. § 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.
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RECEITA PÚBLICA
Receita pública é como ingresso de dinheiro aos cofres do Estado para atendimento de suas finalidades mediante aplicação desses recursos pelo regime de despesas públicas, sendo que os recursos financeiros ingressados estão em conformidade com as dotações previstas na Lei Orçamentária.
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Receita Pública
INGRESSO Tem a noção de provisoriedade
(devolve aos contribuintes ou a
sociedade em serviços)
Os $$ entram com destino
certo.
ENTRADA Tem a idéia de definitividade. (permanência e somatório)
Constituição Federal Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
RECEITA ATRAVÉS DE EXPLORAÇÃO
Lei nº 8.666 de 21/06/1993
Licitação e Contratos da
Administração Pública
CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
RECEITA ATRAVÉS DE EXPLORAÇÃO
Art. 21. Compete à União:
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidro energéticos;
b) a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária; c) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos
brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
d) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
e) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
RECEITA ATRAVÉS DE EXPLORAÇÃO
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
Art. 170 (CF). A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
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ENTRADA ou INGRESSOS Exemplos
3. EMPRESTIMO COMPULSÓRIO Exemplo: Instituído por lei, que prevê prazo e condições para sua restituição aos contribuinte: GUERRA, CALAMIDADE, ENCHENTE, RELEVANTE
INTERESSE NACIONAL etc.
1. CAUÇÃO ou FIANÇA Exemplo: Garantia ofertada pelo vencedor em dada licitação pública.
2. DEPÓSITO RECURSAL Exemplo: Depósito Recursal na esfera administrativa.
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
......
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
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Devolução: isenção fiscal Garantia: Garantia contra a desvalorização da moeda
4. EMPRÉSTIMO PÚBLICO Crédito público é a faculdade que tem o Estado de, com base na
confiança que inspira e nas vantagens que oferece, obter, mediante empréstimo, recursos de quem deles dispõe, assumindo, em contrapartida, a obrigação de restituí-los nos prazo e condições fixados.
contraindo empréstimos de entidades públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais;
Banco Mundial FMI
O ESTADO PODE OBTER CRÉDITO PÚBLICO DE DUAS FORMAS:
emitindo títulos e colocando-os junto aos tomadores privados de um determinado mercado, está também é uma forma de empréstimo público.
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Receita Pública Originária Aquela que é oriunda do próprio patrimônio do Estado e que também são chamadas de receitas não tributárias, são as que decorrem da exploração do bem público, por meio da venda de bens ou serviços.
Receitas originárias advindas da exploração do patrimônio do Estado (vias públicas , mercados, espaços em aeroportos etc.) ou em decorrência de serviços públicos prestados por concessionário (preço público).
1. Imóveis 2. Empresas Estatais 3. Exploração de
recursos naturais Exemplos:
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RECEITA PÚBLICA DERIVADA
Derivada de Contrato Recursos derivados de contratos celebrados com terceiros.
Exemplo: Títulos da Dívida Pública
Derivada de Soberania Recursos derivados de captação no patrimônio de particulares (tributos). Seus valores não são devolvidos aos seus contribuintes e sim, por meio de vias públicas, obras e serviços públicos.
Essas receitas são as que provêm do constrangimento sobre o patrimônio particular. São os TRIBUTOS (com exceção dos empréstimos compulsórios, pois estes constituem entradas provisórias) e as PENALIDADES (pecuniárias - multa - ou não - perdimento e apreensão de bens etc.).
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Receita
Ordinária
Receita
Extraordinária
São as receitas que estão previamente descritas e previstas no orçamento.
São que apesar de não serem permanentes, ocorre extraordinariamente Imposto extraordinário É aquele instituído pela União, em caráter temporário, na iminência ou no
caso de guerra externa... máximo de cinco anos, contados da celebração da paz. Veja Art. 76 do Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172/66 e Art. 145, II, da Constituição Federal.
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DÍVIDA PÚBLICA
Dívida pública é quanto o governo deve para entidades e para a sociedade. O governo toma dinheiro emprestado para financiar parte dos seus gastos que não são cobertos com a arrecadação de impostos, ou para a gestão financeira – para alcançar controlar o nível de atividade, o crédito ou o consumo ou para captar dólares no exterior.
ou simplesmente,
Quando ocorre que as entradas originárias e as derivadas são insuficientes para fazer custear as despesas.
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Para quem o governo deve?
A dívida do governo pode ser interna (quando o credor está dentro do país), ou externa (fora do país) para bancos públicos ou privados, investidores privados, instituições financeiras internacionais e governos de outros países.
leiamos essa reportagem:
http://noticias.r7.com/economia/noticias/entenda-o-que-e-a-divida-publica-20100126.html
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Existe limite aceitável para a dívida pública? Os credores da dívida, que compram os títulos, se preocupam com a capacidade estimada do governo em pagar os seus compromissos. Quanto maior for a capacidade do governo de pagar a dívida, menor serão os juros pagos pelo governo. Uma das formas de avaliar o risco da dívida é compará-la ao PIB (Produto Interno Bruto). No ano de implantação do Plano Real, 1994, a relação dívida líquida/PIB era de 32,5%. A previsão do BC para 2009, de janeiro de 2009, é de 35%.
leiamos essa reportagem:
http://noticias.r7.com/economia/noticias/entenda-o-que-e-a-divida-publica-20100126.html
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QUEM SÃO OS CREDORES DA DÍVIDA BRASILEIRA?
Os maiores credores da dívida pública são os BANCOS BRASILEIROS, que têm suas carteiras compostas por títulos da dívida. INVESTIDORES INDIVIDUAIS, que têm o dinheiro em fundos de investimentos, também são credores do governo. Além disso, ORGANISMOS INTERNACIONAIS como o FMI (Fundo Monetário Internacional) o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e BANCO MUNDIAL, além de fundos de pensão.
leiamos essa reportagem:
http://noticias.r7.com/economia/noticias/entenda-o-que-e-a-divida-publica-20100126.html
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QUAL A RELAÇÃO DA DÍVIDA COM OS JUROS?
As taxas utilizadas para remunerar os investidores dos títulos da dívida pública variam de acordo com cada papel, assim como os prazos para o pagamento da dívida. Mas mais da metade dos títulos públicos estão atrelados à taxa básica de juros da economia brasileira, a SELIC. Por isso, sempre que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) eleva a Selic, crescem os juros pagos aos investidores que compraram esses títulos.
leiamos essa reportagem:
http://noticias.r7.com/economia/noticias/entenda-o-que-e-a-divida-publica-20100126.html
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HIERARQUIA DAS LEIS BRASILEIRAS
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA A emenda constitucional é uma modificação na Constituição que deve ser aprovada
por 3/5 das duas casas do Congresso, em dois turnos. Não podem ser objeto de emenda constitucional (artigos 60º § 4º, I a IV) as chamadas "cláusulas pétreas", isto é, as que se referem à federação, ao voto direto, secreto, universal e periódico, à separação de poderes e aos direitos e garantias individuais.
Tratado internacional sobre Direitos Humanos aprovado pelo órgão legislativo e executivo, em rito semelhante ao de emenda à constituição
LEI COMPLEMENTAR -A lei complementar à Constituição é por esta definida quanto às matérias. Requer maioria absoluta de votos nas duas casas do Congresso para aprovação.
LEI ORDINÁRIA - A lei ordinária diz respeito à organização do poder judiciário e do ministério público, à nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais, planos plurianuais e orçamentos e a todo o direito material e processual, como os códigos civil, penal, tributário e respectivos processos.
Tratado internacional aprovado pelo órgão legislativo e executivo Medida provisória - A medida provisória, editada pelo presidente da república, deve
ser submetida ao Congresso; não pode ser aprovada por decurso de prazo nem produz efeitos em caso de rejeição.
Lei delegada - A lei delegada é elaborada pelo presidente, a partir de delegação específica do Congresso, mas não pode legislar sobre atos de competência do Congresso, de cada casa, individualmente, sobre matéria de lei complementar nem sobre certas matérias de lei ordinária.
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http://g1.globo.com/globo-news/jornal-http://g1.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/videos/t/todos-os-videos/v/divida-publica-sobe-18-e-chega-a-r-273-trilhoes/4565857/das-dez/videos/t/todos-os-videos/v/divida-publica-sobe-18-e-chega-a-r-273-trilhoes/4565857/
Assista
São representações de um objeto pelo
pensamento, por meio de suas características ideais.
Exemplo:
CONCEITOS
A pessoa idealiza um ideal de alguma coisa, como seria a melhor forma e mais adequada para realização de um trabalho ou a conduta mais adequada sobre alguma coisa.
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TRIBUTOS
Conceito (Art 3º, CTN)
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
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a) Toda prestação pecuniária: Trata-se de encargo financeiro suportado
pelos contribuintes, que são obrigados a entregar dinheiro ao Estado.
Não existe no sistema tributário atual o
tributo “in natura” (em bens) ou “in labore “ (em
trabalho, em serviços) .
O pagamento é efetuado de acordo com o Art 162,
inciso I, § 1º e 2º; Art 113, § 1º e Art 114,do CTN:
Art. 162. O pagamento é efetuado
I – em moeda corrente, cheque ou vale
postal
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b) Compulsória: o pagamento do tributo não
depende da vontade do contribuinte. Assim, o devedor não efetua o pagamento se quiser, mas porque deve fazê-lo. O Estado cria o tributo e através de meios coercitivos, garante o seu pagamento.
Tributo
NÃO
Contratual
Não voluntária
Não Facultativa
SIM
Obrigatório
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b) Que não constitua sanção de ato ilícito: o tributo
não pode ser confundido com penalidades por
atos ilícitos. O tributo tem como hipótese de
incidência atos lícitos. Ao contrário, as
penalidades derivam de atos ilícitos.
OBSERVAÇÃO:
O tributo não é multa, pois esta tem por pressuposto
o descumprimento de um dever jurídico e por finalidade
evitar comportamentos nocivos à ordem jurídica, via
sanção, enquanto o tributo tem por pressuposto um fato
ilícito.
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c) Cobrada mediante atividade plenamente vinculada:
Significa que o tributo só poderá ser
cobrado administrativamente pela
Administração Pública através do
lançamento, caso de negativa de pagamento,
poderá sofrer uma execução fiscal, com
inscrita na Dívida Ativa e expedição de
“Certidão de Dívida Ativa.
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Art. 585 (CPC). São títulos executivos extrajudiciais: VII - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
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Tributo
É
prestação
pecuniária
É
Compulsório
É
Instituído por meio
de lei
NÃO
É
MULTA
É
cobrado mediante
lançamento
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d) A prestação diversa de sanção
O tributo não é multa e multa não é tributo Entretanto, a multa deve estar prevista em lei, de acordo com o Art. 97, inciso V, do CTN.
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas.
Consiste em penalidade cobrada pelo
descumprimento de uma obrigação tributária
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Observação:
A multa não isenta do principal
Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário.
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O tributo é fiscal quando o Estado-Fisco não tem outra preocupação senão arrecadar, ou seja, explicando de forma mais clara, o Estado-fisco pensa unicamente em arrecadar, desvinculando-se de qualquer outra preocupação. Exemplo: IR (tributação para manutenção do Estado)
Quando o Estado-Fisco não visa apenas à arrecadação, mas também intervir na sociedade e na econômico. Ex: II, IE, IPI, IOF, ITR, IPTU, CIDE
EXEMPLOS 1. Quando o estabelecimento de alíquotas altas para
importação de mercadorias, quando existam similares nacionais. Usa-se o tributo para desestimular a importação.
2. o governo decide que cigarro faz mal. O que ele pode fazer para as pessoas pararem de fumar? Aumentar o preço do cigarro.
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Pode se considerar tributo com sendo parafiscal , quando seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividade que, em princípio, não integra funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades especificas.
MOTIVO:
Recursos destinados para autarquias,
fundações publicas, sociedades de
economia mista, empresas publicas ou
mesmo pessoas de direito privado que
desenvolvam atividades relevantes, mas que não são próprias do
Estado,
SESI OAB
CUSTEIO COBRADO DE SERVIDORES
PARA PREVIDÊNCIA
SINDICATOS
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REDUÇÃO E EXTINÇÃO DE ISENÇÃO
Art. 104 (CTN). Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda: I - que instituem ou majoram tais impostos; II - que definem novas hipóteses de incidência;
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte,....
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REDUÇÃO E EXTINÇÃO DE ISENÇÃO
STF – “Toda alteração de critério quantitativo do
consequente da regra matriz de incidência deveria ser entendida como majoração de tributo. O aumento de alíquota, quanto a redução de benefício, apontariam para o mesmo resultado, qual seja, o agravamento do encargo.”. Nessa condição se submete ao princípio da
anterioridade . O que se pode considerar que é um AUMENTO de tributo.
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Art. 151. É vedado à União: III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação XII - cabe à lei complementar: e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a";
Art. 114 (CTN). Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Principal
Art. 113 - A obrigação tributária é principal ou acessória. § 1º - A OBRIGAÇÃO PRINCIPAL surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o PAGAMENTO DE TRIBUTO ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
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Descumprimento de obrigação tributária:
Acessória
Art. 113 - A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 2º - A OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
Escrituração de livros
Confecção de relatórios
Declaração de Imposto de Renda
Multa por descumprimento
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Distinção
ATO JURIDICO X NEGÓCIO JURÍDICO
Tanto o ato jurídico quanto o negócio jurídico caracterizam-se como sendo um comportamento humano voluntário apto a adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos. Negócio Jurídico: o efeito jurídico dele emanado é previamente requerido pelo agente.
Ato Jurídico: o efeito jurídico emana diretamente da norma, independente do querer do agente.
Condições do NEGÓCIO e o FATO GERADOR
CONDIÇÃO SUSPENSIVA : DESDE O MOMENTO DE SEU IMPLEMENTO.
Exemplo: Se uma candidata vier a passar em um concurso público, seu pai lhe doará um bem móvel.
IMPOSTO SOBRE A DOAÇÃO SOMENTE NO MOMENTO EM QUE HOUVER SIDO IMPLEMENTADA A CONDIÇÃO FUTURA.
CONDIÇÃO RESOLUTIVA : DESDE O MOMENTO DA PRÁTICA DO ATO OU CELEBRAÇÃO DO CONTRATO.
Exemplo: O pai doa um imóvel à moça. Contudo, se esta vier a se casar com um desempregado, o negócio será desfeito.
IMPOSTO SOBRE A DOAÇÃO DESDE JÁ.
TRIBUTOS
Não vinculado
VINCULADO
Taxas
Contribuição de Melhoria
Impostos
A cobrança se justifica pela existência de determinada atividade A cobrança se justifica pela existência de determinada atividade para o particular para o particular
Para cobrar esse tipo
de tributo, o Estado não precisa oferecer nenhuma vantagem direta para o contribuinte
Questão
Na ausência de disposição expressa a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente: a) a analogia, os princípios gerais do Direito Tributário, de
direito público e a eqüidade; b) a analogia e os costumes; c) a analogia, os princípios gerais do direito público e a
eqüidade; d) a eqüidade, a analogia e os princípios; e) a eqüidade, os princípios gerais do Direito Tributário, de
direito público e a analogia.
Correta: letra “A”
Questão
No tocante aos tratados internacionais em matéria tributária, pode-se afirmar que: a) uma vez internalizados, se sobrepõem às normas internas, inclusive da Constituição Federal. b) para terem aplicabilidade no âmbito federativo federal, estadual e municipal, necessitam de ratificação pelas respectivas Casas Legislativas. c) podem operar modificações na legislação tributária interna, desde que ratificados por meio de decreto legislativo. d) não podem dispor sobre isenções internas. e) somente podem alterar a legislação interna federal.
Correta: letra “C”
Questão
O art. 150, inciso I, da Constituição Federal, dispõe que, sem prejuízo de outras garantias asseguradas aos contribuintes, é vedado aos entes tributantes exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Tal afirmativa permite-nos concluir que a lei que veicula a norma tributária impositiva deverá conter os aspectos indispensáveis para que se possa determinar o surgimento e o conteúdo da obrigação tributária. Sobre tais aspectos, julgue os itens a seguir: I. aspecto material: descrição da situação geradora da obrigação tributária; II. aspecto espacial: onde a ocorrência da situação geradora da obrigação tributária será relevante; III. aspecto temporal: quando se deve considerar ocorrida a situação geradora da obrigação tributária; IV. aspecto pessoal: quem está obrigado ao pagamento (sujeito passivo), e em favor de quem (sujeito ativo); V. aspecto quantitativo: qual o montante devido da obrigação tributária. Estão corretos: a) apenas os itens I, IV e V. b) apenas os itens I, II e V. c) apenas os itens I, III, IV e V. d) apenas os itens III, IV e V. e) todos os itens estão corretos. Correta: letra “E”
(CF) Art 6º - A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. Indelegável Irrenunciáel imprescritível Facultativa (não exercício da
competência não autoriza outro ente fazê-lo
(CF) Art. 145. A União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. § 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Art. 24 (CF). Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º - A superveniência a da lei estadual, no que lhe for contrário.
SOLIDARIEDADE: pressupõe pluralidade.
SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA: diversos devedores
A solidariedade passiva tributária decorre do Art 124, inciso I e II ; e 125 do CTN
SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA
Art. 124. São solidariamente obrigadas: I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; II - as pessoas expressamente designadas por lei.
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade: I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
Imaginemos que um imóvel, cujo montante do IPTU seja R$ 1.000,00, possua três proprietários: Pessoa A – (50% com 70 anos de idade) Pessoa B – (20% com 26 anos de idade) Pessoa C – (30% com 45 anos de idade)
Pensa E
Responda
1) Se ocorrer uma LEI concedendo isenção. Quem se beneficiará?
2) Se ocorrer uma LEI concedendo isenção para os maiores de 65 anos de idade. Como ficará a responsabilidade do pagamento do IPTU?
SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA
Exemplo:
DA ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: VI - o proprietário, o incorporador definido na Lei nº 4591, 16/12/64, o dono da obra ou condômino da unidade imobiliária, qualquer que seja a forma de contratação da construção, reforma ou acréscimo, SÃO SOLIDÁRIOS COM O CONSTRUTOR, e estes com a subempreiteira, pelo cumprimento das obrigações para com A SEGURIDADE SOCIAL, ressalvado o SEU DIREITO REGRESSIVO contra o executor ou contratante da obra e admitida a retenção de importância a este devida para garantia do cumprimento dessas obrigações, não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício de ordem;
Imaginemos que um imóvel, cujo montante do IPTU seja R$ 1.000,00, possua três proprietários: Pessoa A – (50% com 70 anos de idade) Pessoa B – (20% com 26 anos de idade)
Pessoa C – (30% com 45 anos de idade)
Pensa E
Responda
O Sujeito ativo poderá cobrar qual proprietário acima?
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
Art. 127 (CTN). Na FALTA DE ELEIÇÃO, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal: I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento; III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.
Caso: Luciano é motorista de caminhão e não possui residência fixa. Sendo autônomo, ele presta serviços a diversas empresas.
Pergunto: Onde será o lugar onde poderá identificar como domicílio?
Artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal. “ NINGUÉM SERÁ OBRIGADO A FAZER OU DEIXAR DE FAZER ALGUMA COISA SENÃO EM VIRTUDE DE LEI ”
Artigo 3º, da Lei de Introdução ao Código Civil
” NÃO SE DESTINANDO À VIGÊNCIA TEMPORÁRIA, A LEI TERÁ VIGOR ATÉ QUE OUTRA A MODIFIQUE OU
REVOGUE ”.
Artigo 4º, da Lei de Introdução ao Código Civil ” QUANDO A LEI FOR OMISSA, O JUIZ DECIDIRÁ O CASO DE ACORDO COM A ANALOGIA, OS COSTUMES E OS PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO “.
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Principios limitadores 1 Princípio Federativo
Constituição Federal TÍTULO III - Da Organização do Estado
CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18 . A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. § 1º - Brasília é a Capital Federal. § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em LEI COMPLEMENTAR. § 3º - Os Estados podem INCORPORAR-SE ENTRE SI, SUBDIVIDIR-SE OU DESMEMBRAR-SE para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por LEI ESTADUAL, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. Vide art. 96 - ADCT
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Principios limitadores
2 Princípio Anterioridade de Exercício
e
Princípio da Anterioridade Nonagesimal
Ocorre a proibição da cobrança de tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Visa evitar a insegurança jurídica, pela incerteza quanto ao ônus tributário a ser considerado.
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Art. 195 (CF). A seguridade social será financiada por
toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: ............
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b"
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Princípio Anterioridade de Exercício ou Nonagesimal
Art. 150. (CF) Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: ........... III – cobrar tributos: ........... “em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, ..........”.
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EXERCÍCIO FINANCEIRO
• ANO FISCAL • ANO CIVIL • PERÍDOO: 01/01 à 31/12
GARANTIA DE PROTEÇÃO CONTRA O FISCO
LEI 6.404/76 (LEI DAS S/A), Artigo 153, TRAZ:: “por parte dos sócios administradores, a obrigação de realizar o planejamento tributário: “O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios”.
Elisão Fiscal: (planejamento tributário) Significa que é a execução de procedimentos, antes do fato gerador, legítimos, éticos, para reduzir, eliminar ou postergar a tipificação da obrigação tributária, caracterizando, assim, a legitimidade do planejamento tributário.
Mesma coisa
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JURISPRUDÊNCIA
STF – “Substituição legal dos fatores de indexação –
Alegada ofensa às garantias constitucionais do direito adquirido e da anterioridade tributária – Inocorrência – SIMPLES ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA QUE NÃO SE CONFUNDE COM MAJORAÇÃO DO TRIBUTO (.....) A modificação dos fatores de indexação, com base em legislação superveniente, não constitui desrespeito às situações jurídicas consolidadas (CF, Art 5º, XXXVI), nem transgressão ao postulado da não surpresa, instrumentalmente garantido pela cláusula da anterioridade tributária (CF, Art 159, III, letra “b”)
STF, 2ª t, RE-AgR 200.844/PR - 2002
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JURISPRUDÊNCIA
STF - Há o entendimento que a norma que se restringe a mudar o prazo para pagamento de tributo, mesmo antecipando-o, não agrava a situação do contribuinte, não se sujeitando à regra da anterioridade do exercício.
STF, 1ª, RE-AgrR 274.949/SC, 13.11.2001
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SÚMULA VINCULANTE 50 Norma legal que altera o prazo de recolhimento
de obrigação tributária não se sujeita ao
princípio da anterioridade.
"O postulado da anterioridade em matéria tributária, além de traduzir insuperável limitação jurídica ao poder de tributar do Estado, representa expressiva garantia de caráter individual que compõe o estatuto constitucional do contribuinte (RTJ 151/755-756), qualificando-se, por isso mesmo - consoante adverte o magistério jurisprudencial desta Suprema Corte (RTJ 83/501) -, como instrumento destinado a impedir que o sujeito passivo da obrigação fiscal venha a ser surpreendido pela imediata aplicabilidade e incidência de leis que tenham (a) instituído tributos novos ou (b) majorado espécies tributárias já existentes. É por essa razão que o postulado da anterioridade deixa de incidir, quando o Poder Público, em vez de criar tributo novo ou de majorar tributos já existentes, edita legislação destinada a tornar menos oneroso, para o contribuinte, o gravame tributário, conforme decidiu o Supremo
Tribunal Federal, no julgamento do RE nº 67.046, Rel. Min. Xavier de Albuquerque (RT 459/234)." (RE 240266, Relator Ministro Marco Aurélio, Redator para acórdão Ministro Maurício Corrêa, Voto do Ministro Celso de Mello, julgamento em 22.9.1999, DJ de 3.3.2000)