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Profª Drª Maria de Fátima Ribeiro Raia – 2º semestre 2012 - DAELT

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Matriz Energética

• uma representação quantitativa da oferta de energia (no BEN)

quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país

ou por uma região.

• a análise da matriz energética de um país, ao longo do tempo, é

fundamental para a orientação do planejamento do setor energético, que

tem de garantir a produção e o uso adequados da energia produzida,

permitindo inclusive as projeções futuras.

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Oferta Interna de Energia

É a quantidade de energia que se disponibiliza para ser transformada

e/ou para consumo final.

Consumo Final de Energia

É a quantidade de energia consumida pelos diversos setores

econômicos para atendimento de usos finais (calor de processo,

força motriz, iluminação etc.), não incluindo a utilização como

matéria-prima para produção de outra forma de energia.

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Capítulo 1 – Análises Energéticas e Dados Agregados, apresenta os destaques de energia em 2011, e os dados consolidados de produção, consumo, dependência externa de energia, a composição setorial do consumo de energéticos e o resumo da oferta interna de energia.

Capítulo 2 - Oferta e Demanda de Energia por Fonte, tem como conteúdo a contabilização, por fonte de energia, da produção, importação, exportação, variação de estoques, perdas, ajustes e consumo total desagregado por setores da economia.

Capítulo 3 - Consumo de Energia por Setor, apresenta o consumo final de energia classificado por fonte primária e secundária, para cada setor da economia.

Capítulo 4 - Comércio Externo de Energia, traz os dados das importações e exportações de energia e da dependência externa de energia.

Capítulo 5 - Balanços de Centros de Transformação, apresenta os balanços energéticos dos centros de transformação, incluindo as suas perdas.

Capítulo 6 - Recursos e Reservas Energéticas, contempla os dados dos recursos e reservas das fontes primárias de energia, incluindo notas metodológicas.

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Capítulo 7 - Energia e Socioeconomia, tem por conteúdo a comparação dos parâmetros energéticos, econômicos e populacionais, os consumos específicos, os preços e os gastos com importação de petróleo.

Capítulo 8 - Dados Energéticos Estaduais, exibe, segmentado por estados da federação, os dados de produção das principais fontes de energia, o consumo residencial de eletricidade e gás liquefeito de petróleo, instalações energéticas e reservas e potencial hidráulico.

Anexo I - Capacidade Instalada, apresenta a capacidade instalada de geração elétrica, capacidade instalada da usina hidroelétrica de Itaipu e capacidade instalada de refino de petróleo.

Anexo II – Autoprodução de Eletricidade, apresenta os dados desagregados da geração própria de eletricidade, considerando as fontes e setores produtores.

Anexo III - Dados Mundiais de Energia, apresenta os principais indicadores energéticos de produção, importação, exportação e consumo, por área energética e região.

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Anexo IV – Balanço de Energia Útil, apresenta análises energéticas com base na energia útil, critério especialmente importante para compreensão do aumento da eficiência energética do país.

Anexo V - Estrutura Geral do BEN, expõe a conceituação e composição do Balanço Energético Nacional.

Anexo VI - Tratamento das Informações, lista as fontes de dados do BEN e particularidades metodológicas no seu tratamento.

Anexo VII – Unidades, apresenta as tabelas de conceituação e conversão das unidades de mensuração dos dados do BEN, e comentários pertinentes.

Anexo VIII – Fatores de Conversão, são apresentados os valores das diferentes unidades utilizadas no BEN e critérios para sua conversão.

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Anexo IX - Balanços Energéticos Consolidados, tem como conteúdo as matrizes consolidadas do BEN, contendo os fluxos de energia expressos em tep - tonelada equivalente de petróleo.

Anexo X – Balanço Energético 2012 (Unidades Comerciais), apresenta os valores apurados para o BEN, relativos ao ano base da publicação (2011), expressos em unidades comerciais e em estrutura ampliada para 47 colunas.

Fonte: BEN 2012, EPE

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1.1 Destaques de Energia por Fonte - ano base 2011

Neste capítulo serão apresentadas análises sucintas sobre os destaques de energia em

2011 e comparações com o ano anterior, para as principais fontes energéticas: petróleo,

gás natural, energia elétrica, carvão mineral, energia eólica, biodiesel e produtos da cana.

Energia Eólica

• a produção de eletricidade a partir da fonte eólica alcançou 2.705 GWh em 2011. Isto representa um aumento de 24,3% em relação ao ano anterior, quando se alcançou 2.177 GWh.

• em 2011, a potência instalada para geração eólica no país aumentou 53,7%.

• segundo o Banco de Informações da Geração (BIG), da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o parque eólico nacional cresceu 498 MW, alcançando 1.426 MW ao final de 2011.

Fonte: BEN 2012, EPE NOTA : crescimento em 2012 – 1GW

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Biodiesel

• o montante de B100 produzido no país atingiu 2.672.760 m³ contra 2.386.399 m³ do

ano anterior. Com isto, verificou-se aumento de 12,0% no biodiesel disponibilizado no

mercado interno.

• o percentual de B100 adicionado compulsoriamente ao diesel mineral ficou constante

em 5%. A principal matéria-prima foi o óleo de soja (81,2%), seguido do sebo bovino

(13,1%).

Fonte: EPE/PDE, 2010

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ver IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis para dados atuais

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Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol

• de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a produção de cana-de-açúcar no ano civil 2011 alcançou 565,8 milhões de toneladas. Este montante foi 9,8% inferior ao registrado no ano civil anterior, quando a moagem foi de 627,3 milhões de toneladas.

• em 2011 houve redução de 3,8% na produção nacional de açúcar, com um total 36,2 milhões de toneladas, além de um decréscimo de 18,1% na fabricação de etanol, produzindo-se o montante de 22.892.504 m³.

• cerca de 62% deste total referem-se ao etanol hidratado: 14.217.182 m³. Em termos comparativos, houve queda de 28,7% na produção deste combustível em relação a 2010.

• no que tange à produção de etanol anidro, que é misturado à gasolina A para formar a gasolina C, registrou-se acréscimo de 7,9%, totalizando 8.675.322 m³.

• houve queda de 2,3% na quantidade de ATR (Açúcar Total Recuperável) na cana-de-

açúcar, que corresponde à quantidade de açúcar disponível na matéria-prima, subtraída das perdas no processo industrial. Em 2011 a média registrada foi de 136,8 kg de ATR/tonelada de cana, ante 140,1 kg de ATR/tonelada de cana no ano civil anterior. Fonte: BEN 2012, EPE

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Energia Elétrica

• a geração de energia elétrica no Brasil em centrais de serviço público e autoprodutores atingiu 531,8 TWh em 2011, resultado 3,1% superior ao de 2010.

• permanece como principal a contribuição de centrais de serviço público, com 85,5% da geração total. Nestas, a principal fonte é a energia hidráulica, que apresentou elevação de 6,2% na comparação com o ano anterior.

• a geração elétrica a partir de combustíveis fósseis representou 18,9% do total nacional, contra 21,4% em 2010. A geração de autoprodutores em 2011 apresentou crescimento de 5,5% com relação ao ano anterior, considerando o agregado de todas as fontes utilizadas.

• importações líquidas de 35,9 TWh, somadas à geração interna, permitiram uma oferta interna de energia elétrica de 567,6 TWh, montante 3,1% superior a 2010. O consumo final foi de 480,1 TWh, um acréscimo de 3,3% em comparação com 2010.

Fonte: BEN 2012, EPE

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Estrutura da oferta interna de eletricidade no Brasil em 2011

geração internahidráulica 74%

89% da eletricidade no Brasil, somando as importações, são

de origem renovável

Fonte: BEN 2012, EPE

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Do lado do consumo:

• o setor residencial apresentou crescimento de 4,4%;

• o setor industrial apresentou aumento de 3,0% no consumo elétrico no biênio 2011-2010, explicado pelo crescimento da produção física em algumas atividades energo-intensivas;

• os demais setores – público, agropecuário, comercial e transportes – quando analisados em bloco apresentaram variação positiva de 6,4% em relação ao ano anterior;

• o setor energético apresentou redução de 12,9%;

Fonte: BEN 2012, EPE

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Do lado da oferta:

• com acréscimo de aproximadamente 5 GW, a capacidade instalada

das centrais de geração de energia elétrica do Brasil alcançou

117.135 MW, na soma das centrais de serviço público e

autoprodutoras.

– acréscimo em centrais hidráulicas correspondeu a 37,1%;

– centrais térmicas responderam por 52,4% da capacidade adicionada;

– as usinas eólicas foram responsáveis pelos 10,5% restantes de aumento do

grid nacional.

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