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P R O F ª M A R I C E I A R I B E I R O L I M AD I R E T O R A D E E D U C A Ç Ã O D O I F M A
GESTÃO E POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA LDB
• A LDB, estabeleceu que a educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho da ciência e da tecnologia (art. 39, redação dada pela Lei nº 11.741/2008) e “será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho”(art.42).
• Assim a educação profissional deixa de ser parte diversificada do ensino médio e se institucionaliza como modalidade educacional que não substitui a educação básica, mas a ela se articula.
INSTITUTOS FEDERAIS COMO POLITICA PÚBLICA
• Os fundamentos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia estão postos inicialmente no Plano Desenvolvimento da Educação (2007).
• a implantação dos Institutos Federais relaciona-se com as políticas em curso para a educação profissional e tecnológica no país, as quais consideram estratégica essa educação não apenas como elemento contribuinte para o desenvolvimento econômico e tecnológico nacional, mas também como fator de fortalecimento do processo de inserção cidadã dos brasileiros.(MEC/SETEC. 2008)
INSTITUTOS FEDERAIS – O QUE SOMOS?
Instituições que articulam a educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializadas na oferta de educação profissional e tecnológica em diferentes níveis e modalidades de ensino.
FINALIDADES E OBJETIVOS INSTITUTOS FEDERAIS - LEI Nº 11.892/2008
• FINALIDADES:
• Art. 6º Os Institutos Federais têm por finalidades e características:
• I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;
• III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;
• (...)• V - constituir-se em centro de excelência na oferta do
ensino de ciências
FINALIDADES E OBJETIVOS INSTITUTOS FEDERAIS - LEI Nº 11.892/2008
• OBJETIVOS:• Art. 7º :• I - ministrar educação profissional técnica de nível médio,
prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos;
• II - ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;
• III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;
EXPANSÃO DOS IF’S - CRITÉRIOS DE ESCOLHA DOS LUGARES DOS
NOVOS CAMPI POR FASE DA EXPANSÃOFase da
ExpansãoCritérios
Fase I (2003 a 2010)
a) Proximidade da escola aos arranjos produtivos instalados em níveis local e regional;b) Importância do município para a microrregião da qual faz parte;c) Valores assumidos pelos indicadores educacionais e de desenvolvimento socioeconômico;d) Existência de potenciais parcerias para a implantação da futura unidade;e) Atender a pelo menos uma das três seguintes diretrizes: e.1) estar localizada em uma
Unidade da Federação que ainda não possui instituições federais de educação profissional e tecnológica instaladas em seu território; e.2) estar localizada em alguma das regiões mais distantes dos principais centros de formação de mão de obra especializada; e.3) nos casos em que o município selecionado pertencer a uma região metropolitana, a escola deverá estar situada nas áreas de periferia.
Fase II (2011/2012)
a) Distribuição equilibrada das novas unidades (distância mínima de 50 km entre os novos campi);
b) Cobertura do maior número possível de mesorregiões; c) Sintonia com os arranjos produtivos locais;d) Aproveitamento de infraestrutura física existente;e) Identificação de potenciais parcerias.
Fase III (2013/2014)
a) População dos Estados em relação à população total do Brasil;b) Presença das redes federal e estadual de educação profissional e tecnológica nos Estados
(esta última apoiada pelo Programa Brasil Profissionalizado);c) Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de cada Estado;d) Jovens de 15 a 24 anos cursando os últimos anos do ensino fundamental (6º ao 9º ano)
em relação à população jovem do Estado;e) Número de mesorregiões e municípios presentes em cada unidade da Federação.
EXPANSÃO DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO
MARANHÃO: FASES I, II E III
19 CAMPUS EM FUNCIONAMENTO03 NÚCLEOS AVANÇADOS (Itaqui-Bacanga, Bacabeira e Santa Rita)08 CAMPUS AUTORIZADOS (em Implantação)06 CAMPUS EM PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO (Carolina, Porto franco, Rosário, Colinas, Mirinzal e Chapadinho)02 CVT – (Aldeias Altas e Josias)
O IFMA EM NÚMEROS
20.430
ALUNOS*
55 CURSOS
TÉCNICOS
21CURSOS
SUPERIORES
2.302
SERVIDORES
* Dados SISTEC/2013
EVOLUÇÃO DA MATRÍCULA NO IFMA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL* E SUPERIOR
2009-2014
2010 2011 2012 2013 20140
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000
70,000
80,000
90,000
* Incluída a Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores, EAD e PRONATEC
EVOLUÇÃO DE MATRÍCULA NO IFMA NOS CURSOS DE NÍVEL TÉCNICO E SUPERIOR
2010-2014
2010 2011 2012 2013 20140
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
824211940 13042
16495 171102447
35964048
51487100
TÉCNICO SUPERIOR
DISTRIBUIÇÃO DO PERCENTUAL DE CURSOS* POR EIXO TECNOLÓGICO -
2012
Controle e Pro-cessos Industriais
22%
Gestão e Negócios
15%
Recursos Nat-urais10%
Infraestrutura10%
Informação e Comunicação
9%
Turismo, Hospital-idade e lazer
9%
Ambiente e Saúde5%
Segurança5%
Produção Cultural e Design
5%
Produção Alimentícia6%
Apoio Educacional4%
Produção Industrial0,1%
*Técnico de Nível Médio e Superior de Tecnologia
DISTRIBUIÇÃO DO PERCENTUAL DE CURSOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
POR FORMA DE OFERTA - 2012
Sub-se-
quente38%
Con-comi-tante
7%
In-tegrada*
55%
* Incluída a oferta dos Cursos na Modalidade EJA
70%
14%
16%
Licenciatura Bacharelado
Distribuição do Percentual de Cursos de Graduação no IFMA -
2012
DISTRIBUIÇÃO DE CURSOS EAD, PROGRAMAS E PROJETOS POR CAMPUS
GESTÃO ADMINISTRATIVA
• CONSUP – Conselho Superior• CODIR – Colégio de Dirigentes• REITORIA • 5 PRÓ-REITORIAS• DIRETORIAS SISTÊMICAS• DIRETORIAS GERAIS DOS CAMPUS
• ÓRGÃOS DE CONTROLE: AUDITORIA PROCURADORIA JURIDICA CGU TCU
GESTÃO PARTICIPATIVA
• Construção Participativa das normas e regimentos (Grupos de Trabalho) – Normas de Graduação, Normas de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Normas Disciplinares, etc.• Atualização dos Projetos de Cursos Superiores
(Núcleo Docente Estruturante)• Processo de Construção/atualização dos PPP’s• Politica de Assistência Estudantil amplamente
discutida;
DESAFIOS
• Os desafios da implantação dessa nova institucionalidade vêm sendo apontados por alguns pesquisadores, ora com muito otimismo, ora pontuando as condições que se fazem necessárias face a esses desafios.• Pereira e França (2012) acreditam que de forma
isolada os Institutos não atingirão o objetivo pretendido, sendo necessário buscar cooperação técnica e pedagógica com as universidades públicas e as redes estadual e municipal de ensino.
DESAFIOS
• Para Ciavatta (2007), faz-se necessário interrogar o significado da criação da Rede Federal de Educação Profissional e a transformação de quase quatro dezenas de Instituições em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e de que modo os CEFETs e as demais escolas se prepararam para essa transformação em bloco.
DESAFIOS
• Imprecisão e pouco esclarecimento no que tange ao corpo doutrinário da EPTNM, bem como no que diz respeito à sua organização e práticas pedagógicas.(O que é Currículo Integrado?)• Delineamento de um novo princípio educativo
que busque progressivamente afastar-se da separação entre as funções intelectuais e as técnicas com vistas a estruturar uma formação que contemple ciência, tecnologia e trabalho, bem como atividades intelectuais e instrumentais.
DESAFIOS
• déficit de professores e técnicos e a carência de laboratórios e de acervo bibliográfico (mais significativo no período inicial de implantação dos campus) • Fixação dos servidores no Interior do
estado (remoção, redistribuição, afastamento para tratamento de saúde)
REFERÊNCIAS
• PEREIRA, Ulisséia Ávila; FRANÇA, Magna. Políticas de educação profissional e de ensino médio no Brasil (1998 - 2008). In: CASTRO, Alda Maria Duarte Araújo, FRANÇA, Magna (Orgs.). Política educacional: contextos e perspectivas da educação brasileira. Brasília: Liber Livro, 2012.
• ______. _____. Plano de Desenvolvimento da Educação: razão, princípios e programas – PDE, 2007.
• CIAVATTA, Maria. Formação integrada: entre a cultura da escola e a cultura do trabalho. In: _____. Memória e temporalidades do trabalho e da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, Fápery, 2007.
• _____. Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2014-2019. Documento Preliminar. Disponível em: www.ifma.edu.br/.acesso .
• _____. Plano de Expansão da Educação Profissional. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=2012&FlagNoticias=1&Itemid=2133>.
Acesso.
• Muito Obrigada