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Professor Daniel Santana 1 Roteamento Dinâmico

Professor Daniel Santana 1. 2 O roteamento estático demonstrou-se ineficiente à medida que as redes cresciam e se tornavam mais complexas, onerando

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Professor Daniel Santana

Roteamento Dinâmico

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Introdução

O roteamento estático demonstrou-se ineficiente à medida que as redes cresciam e se tornavam mais complexas, onerando o processo de administração dos mantenedores da rede.

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Introdução

Um segunda alternativa foi a utilização de uma arquitetura de roteadores que possuíam a informação completa de todas as redes, permutando informações de roteamento periodicamente e dinamicamente.

Nesta solução não foi utilizada a opção default para evitar loops de caminhos.

Esta solução também se mostrava ineficiente com o crescimento das redes, pois possuía problemas de administração e desempenho.

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Com o objetivo de garantir a comunicação entre todas as redes com um alto grau de confiabilidade, é necessário um protocolo de roteamento capaz de conter informações parciais que permitam o tráfego de pacotes entre todos os hosts com o mínimo de custo.

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Segundo Cisco Networking Academy(2011) um protocolo de roteamento é um conjunto de processos, algoritmos e mensagens usadas para troca de informações de roteamento e popular a tabela de roteamento com os melhores caminhos escolhidos pelo o protocolo de roteamento.

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“O roteamento que utiliza informações parciais permite autonomia na efetivação de mudanças de roteamento local, mas introduz a possibilidade de inconsistências que podem tornar alguns destinos inacessíveis a partir de algumas origens.”

Tais erros podem ocorrer no processo de transmissão de dados dos roteadores ou devido a problemas nos algoritmos de roteamento.

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O roteamento dinâmico é o nome utilizado para representar o processo de aprendizagem de rotas de forma dinâmica, ou seja, automática.

Por meio desse processo dinâmico, os roteadores fazem anúncios das redes diretamente conectadas a ele, sendo assim, cada roteador avisa seus vizinhos diretamente conectado sobre as rotas que eles possuem.

Esse processo é realizado entre todos os roteadores pertencentes de uma SA.

Quando Todos os roteadores estão trabalhando com tabelas de roteamento consistentes, dizemos que a rede atingiu a convergência.

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O processo de roteamento dinâmico é realizado, primeiramente, quando ativamos um protocolo do roteamento no roteador, seguido da divulgação das rotas diretamente conectadas a este roteador.

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Todos os roteadores na rede em questão deverão utilizar o mesmo protocolo de roteamento dinâmico e cada roteador divulga suas próprias redes conectadas.

Depois disso, a rede começa o processo de aprendizagem, terminando este, processo, cada roteador tem o conhecimento de todas as redes que estão sendo divulgada.

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Estudaremos dois algoritmos de roteamento, RIP (Routing Information Protocol) e OSPF (Open Shortest Path First), que utilizam os algoritmos de roteamento de distância vetorial e roteamento hierárquico, respectivamente.

Ambos os protocolos descritos estão trabalhando no escopo do Interior Gateway Protocol – IGP, por atuarem dentro de uma SA.

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Vetor de Distância

Os protocolos de roteamento de vetor de distância funcionam com base nas seguintes características:

A) enviar cópias da tabela de roteamento;B) O Roteador tem uma visão limitada da rede onde ele

“enxerga”;C) analogia com placas de trânsito, onde o

caminho(vetor) é determinado cada ponto (distância) por meio de informações das placas em uma estrada. Cada roteador só sabe o próximo salto (roteador) para uma determinada rede e não o caminho completo;

Utiliza o algoritmo de Bellman-Ford.

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Vetor de Distância

Os protocolos de vetor de distância estão sujeitos a loops de roteamento, justamente pelo o fato de as redes serem aprendidas por meio de informações dos vizinhos.

Nem Sempre essas informações refletem a realidade, ou seja, elas podem estar desatualizadas.

O Vetor de Distância utiliza técnicas de inibição de loops.Técnicas disponíveis para eliminar loop de roteamento

como: estreitamento de horizontes (split horizon), envenenamento de rotas (route poisoning), envenenamento reverso (poison reverse), tempo de espera ( holddown timers) e atualizações imediatas (triggered updates).

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Link-State (Estado de Enlace)

a) Enviam atualizações de roteamento somente quando ocorrem alterações da topologia, ou seja, quando há uma mudança no estado do enlace (link);

b) Cada roteador tem conhecimento da rede como um todo, ou seja, possui uma tabela topológica com rotas para todas as redes dentro do sistema autônomo.

c) Convergência inicial lenta, ou seja, como cada roteador calcular as rotas para todas as redes dentro SA, a convergência inicial é mais demorada e consome mais recursos do roteador. Após a primeira convergência, as demais alterações de topologias terão uma convergência muito mais rápido e menos suscetível a loops de roteamento.

d) Utiliza o algoritmo de Dijkstra.

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Link-State (Estado de Enlace)

Vetor de Distância Link-State (Estado de Enlace)

Visualiza a topologia da rede sob a perspectiva de um roteador vizinho.

Obtém uma visão geral de toda a topologia da rede.

Acrescenta vetores de distância de um roteador a outro.

Calcula o caminho mais curto para outros roteadores.

Possui atualização frequente e periódicas e convergência lenta.

Possui atualizações acionadas por eventos com convergência mais rápida.

Passa cópias de tabelas de roteamento a roteadores vizinhos.

Passa atualizações de roteamento link state a outros roteadores.

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Tutorial RIP

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Histórico

O RIP tem como origem o protocolo GWINFO, criado na metade dos anos 70.

No final dessa década, o protocolo já era chamado de RIP.

Em 1988, foi lançado a RFC 1058 que definiu e padronizou o protocolo.

Em 1994, foi lançado a RFC 1723, que especificou a versão 2 do protocolo RIP.

Já em 1997, foi lançado a RFC 2080, que especifica o RIPng, protocolo RIP para o protocolo IPv6.

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TOPOLOGIA

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ROTEADORES

Desliga o roteador no botão;Routeador Usado no

Exemplo 2811;Escolher a placa NM-8A/S.

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CONFIGURANDO OS ROTEADORES

Continue with configuration dialog? [yes/no]: noRouter> enableRouter# conf tRouter(config)#interface S1/0Router(config-if)#ip address 10.0.0.1 255.255.255.0

Router(config-if)#clock rate 50000Router(config-if)# no shRouter(config-if)# exit

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Configurando RIP

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Configurando RIP

Roteador 1Router(config)# router ripRouter(config-router)#network 10.0.0.0Router(config-router)#network 192.168.10.0Roteador 2Router(config)# router ripRouter(config-router)#network 10.0.0.0Router(config-router)#network 192.168.20.0

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Configurando RIP

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Configurando OSPF

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TOPOLOGIA

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Router(config)# router ospf 1Router(config-router)# network 10.0.0.0 0.255.255.255

area 0Router(config-router)# network 192.168.10.0

0.255.255.255 area 0

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