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Professor Eustáquio Vidigal

Professor Eustáquio Vidigal - centroestrategia.com.br · modo efetivo a colonização inglesa na América do Norte Conflitos entre ... colonos europeus ... representação colonial

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Professor Eustáquio Vidigal

Professor Eustáquio

Ocupação inglesa na América do Norte

- Primeira metade do século XVII teve início de modo efetivo a colonização inglesa na América do Norte

Conflitos entre protestantes e católicos na Europa e a violência decorrente dessa intolerância, o que assustava muitos grupos religiosos.

Na Inglaterra, devido aos cercamentos – transformações de caráter capitalista que ocorriam no campo – surgia o problema de uma grande massa de camponeses sem terra e sem trabalho que migravam para as cidades

Ameaça aos interesses comerciais ingleses em virtude do avanço dos franceses e espanhóis em terras norte-americanas.

Cercamento: processo de substituição da atividade agrícola tradicional pela criação de ovelhas em campos cercados (enclousers), com a consequente expulsão de muitos camponeses da propriedades rurais inglesas.

Primeiros povoadores

- Fundação do povoado de Jamestown, em

1607, primeira colônia inglesa na América

do Norte: a Virgínia. (empresa privada)

- Logo depois levas de protestantes,

começaram a migrar da Europa para o Novo

Mundo, fugindo de perseguições religiosas e

de dificuldades econômicas.

- Até o século XVIII, foram fundadas 13

colônias independentes entre si, mas

subordinadas à metrópole.

Por pouco Jamestown não foi completamente destruída. Primeiramente enfrentando uma seca e logo depois um inverno rigoroso, o assentamento estava carente de alimentação. Há historiadores que afirmam que houve até práticas de canibalismo dentro da colônia. Boa parte da população morreu. O assentamento foi salvo graças a John Smith, o qual apesar de pressionar os colonos com seu ideal: “sem trabalho, sem comida”, conseguiu êxito em sua iniciativa de aproximar-se de uma índia, filha de um chefe indígena, chamada Pocahontas, a qual forneceu alimentação para Jamestown.

Desejo de construir

sociedades autônomas

- Sistema de autogoverno

representativo dos

colonos

No projeto de povoamento dos grupos recém-chegados não havia o desejo de “integração” com os povos indígenas.

Assim, para erguer a sociedade autônoma que tanto desejavam, os colonos europeus e seus descendentes acabaram empreendendo uma luta sistemática contra centenas de grupos indígenas, como iroques,sioux e algonquinos.

Colônias do centro-norte – de

modo geral, elas constituíram as

chamadas colônias de

povoamento, uma vez que não se

enquadraram plenamente no

sistema colonial mercantilista (ou

seja, latifúndio, monocultura para

exportação e mão-de-obra

escrava)

Produção agrícola diversificada

(policultura)

Pequena e média propriedade

Trabalho livre e assalariado

Servidão temporária

Sem monopólio com a metrópole

Colônias autônomas

Colônias do sul

- formaram as denominadas

colônias de exploração

(Virgínia, Carolina do Norte,

Carolina do Sul e Geórgia),

enquadradas na estrutura do

sistema colonial mercantilista.

Plantation (tabaco e

algodão)

Mais dependentes da

metrópole

Mais conservadores

(contrários a autonomia)

O fim da dominação inglesa na

América do Norte

- Intensificação do domínio inglês

Guerra dos sete anos

- Economia da Inglaterra abalada

- Medidas para aumentar a

arrecadação fiscal e restringir a

autonomia das colônias.

Lei do Açúcar – proibia a importação de rum

pelos colonos e cobrava taxas sobre a

importação de açúcar que não viesse das

Antilhas britânicas.

Lei do Selo – cobrava uma taxa sobre

diferentes documentos comerciais, jornais,

livros etc.

Lei dos Alojamentos – obrigava os colonos a

fornecer alojamento e alimentação às

tropas inglesas.

Lei do Chá – Concedia o monopólio de

venda de chá nas colônias à

Companhia das Índias Orientais.

Leis Intoleráveis – decretadas para

conter o clima de revolta que se

espalhou pelas colônias. Fechamento

do porto de Boston, autorizava o

governo da metrópole a julgar e punir

severamente os colonos.

Setembro de 1774 –

Primeiro Congresso de

Filadélfia – documento de

protesto enviado ao

governo inglês

19 de abril – Batalha de Laxington

Maio – Os colonos realizaram o Segundo

Congresso de Filadélfia

- Conclamou os cidadãos às armas

- Nomeou George Washington comandante

das tropas colônias.

No dia 4 de julho de 1776, tornou-se

pública a declaração de independência das

treze colônias.

Etapas da Guerra

- Primeira etapa – período em que as

tropas estadunidense lutaram

praticamente sozinhas contra as

forças inglesas.

- Segunda etapa – fase em que

contaram com a ajuda financeira e

militar a França, da Espanha e das

Províncias Unidas (Holanda)

17 DE SETEMBRO DE 1787 –

CONSTITUIÇÃO

- Tipo de Estado – República

federativa, presidencialista

- Cidadania – assegura o exercício

de direitos políticos e civis.

- Tripartição de poderes

ESCRAVIDÃO

INDÍOS

MULHERES

A Era revolucionária, entre fins do século

XVIII e primeira metade do século XIX,

não é exclusividade europeia. No Novo

Mundo, a partir do movimento

empreendido pelas 13 colônias inglesas da

América do Norte, ela corresponde à luta

pelo desmonte do antigo sistema colonial,

isto é, a independência das áreas

colonizadas pelas metrópoles europeias.

Diferentemente do ocorrido nas colônias

ibéricas da América, onde o confronto com

as metrópoles foi longo e violento, o

surgimento dos Estados Unidos da América

do Norte como nação independente se deu

de maneira negociada, provavelmente em

face da decisão inglesa de não opor

resistência ao desejo de separação de sua

antiga colônia.

A origem do processo de independência dos Estados Unidos, em fins do séc. XVIII, relaciona-se com a

A) crise do Antigo Regime, ocasionada, em grande parte, pela difusão de idéias políticas e sociais de cunho liberal, contrárias às determinações monopolísticas contidas no pacto colonial. B) intenção das colônias do Norte de se separarem do Sul escravista, em razão das dificuldades que a estrutura socioeconômica sulina criava ao desenvolvimento capitalista na região. C) tentativa de expansão francesa na América do Norte, em virtude da Guerra dos Sete Anos, que fortaleceu a hegemonia política da França no continente europeu e ameaçou o domínio britânico. D) influência da Revolução Francesa, que pôs fim à monarquia absolutista, criando, em seu lugar, instituições controladas pela burguesia, as quais impulsionaram o capitalismo.

(PUC-SP) Na discussão com o parlamento Inglês

sobre as Leis do Açúcar e do Selo (1764-65), os

colonos ingleses da América baseavam sua

argumentação para recusar as medidas:

a) No fato de não estarem representados na

assembléia que votou as taxas

b) Nos direitos naturais do cidadão à vida, à

propriedade e à busca da felicidade

c) No direito inalienável dos súditos ingleses se

recusarem a obedecer leis injustas.

d) No princípio de isenção de taxas concedido

pela Coroa aos colonos

e) Nos prejuízos financeiros advindos do bloqueio

aos produtos das Antilhas

(FUVEST) Os conflitos entre os colonos americanos

e a Inglaterra, que desencadearam a Guerra da

Independência dos Estados unidos, originaram-se

de divergências sobre as seguintes questões:

a) Direito dos colonos de organizarem milícias; a

extinção das atividades agrícolas no sul; criação de

escolas

b) Desenvolvimento das manufaturas coloniais;

sucessão do trono inglês; pagamento da dívida da

Guerra dos Sete Anos.

c) Direito do Parlamento de legislar sobre as colônias;

importação das manufaturas inglesas; liberdade de

culto

d) Imigração estrangeira; nomeação de governadores;

extinção das assembléias coloniais.

e) Liberdade de comércio; representação colonial no

Parlamento; legalidade na cobrança de impostos