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[email protected] IVANI CONTINI BRAMANTE Desembargadora Federal do Trabalho Professora Faculdade de Direito São Bernardo do Campo Professora PUC/Cogeae Professora da EPD Professora da ESA/OAB Professora da AATSP Professora do Complexo Andreucci Professora do Curso Damásio Professora Curso Exito Professora Curso Atame Professora Curso Cetrab INTERDISCIPLINA TRABALHO E PREVIDÊNCIA

Professor Josley Soares...AO INSS • Reclamante não foi registrado - perde a carteira de trabalho! • Como provar tempo de contribuição ... de emprego. Contribuinte individual

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IVANI CONTINI BRAMANTEDesembargadora Federal do TrabalhoProfessora Faculdade de Direito São Bernardo do CampoProfessora PUC/Cogeae Professora da EPDProfessora da ESA/OABProfessora da AATSPProfessora do Complexo AndreucciProfessora do Curso DamásioProfessora Curso ExitoProfessora Curso AtameProfessora Curso Cetrab

INTERDISCIPLINATRABALHO E

PREVIDÊNCIA

REPERCUSSÃO DAS DEMANDAS TRABALHISTAS NO DIREITO

PREVIDENCIÁRIO

• Art. 114, CF/88: Compete à Justiça doTrabalho processar e julgar: VII – aexecução, de ofício, das contribuiçõessociais previstas no art. 195, I, a, e II, eseus acréscimos legais, decorrentes dassentenças que proferir.”

• Art. 195, I a e II, CF/88: o créditotrabalhista, de natureza salarial è salario-de-contribuição. Os pagamentos feitospelo empregador decorrente daprestação de serviço incidemcontribuição social: quota dotrabalhador e quota patronal

Art. 201, § 11, CF/88: O ganhoshabituais do empregado serãoconsiderados com base de incidênciaprevidenciária com repercussão nosbenefícios previdenciários

• 1.RECONHECIMENTO DE VINCULO EMPREGATICIO

• 2.HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO SEM VINCULO

• 3.RECONHECIMENTO DE PAGAMENTO DE SALARIOPOR FORA – REVISÃO DE BENEFICIO

• 4.CONDENAÇÃO EM PECUNIA E REVISÃO DE CNIS EDE BENEFICIO

• 5. MEIO DE PROVA DE ATIVIDADE ESPECIAL –ARGUIÇÃO INSALUBRIDADE E PERICULIDADE

• 6.AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE PERFILPROFISSIOGRÀFICO PREVIDENCIÁRIO

• 7.ACIDENTE DE TRABALHO E AÇÃO REGRESSIVA

• 8.LlMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• 1.RECONHECIMENTO DE VINCULO EMPREGATICIO - A(IN) EFICÁCIA DAS DECISÕES TRABALHISTAS FRENTEAO INSS

• Reclamante não foi registrado - perde a carteira de trabalho!

• Como provar tempo de contribuição?

• Decisões da Justiça do Trabalho

• Sentença de reconhecimento de vinculo baseado só em prova testemunhal

• Sentença de acordo, com vinculo, sem provas documentais?

• O reconhecimento do vinculo empregatício gera aexecução das contribuições previdenciárias, quesegundo o STF, não é competência da Justiça doTrabalho

• SUMULA VINCULANTE 53 DO STF: A competênciada Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, daConstituição Federal alcança a execução de ofíciodas contribuições previdenciárias relativas ao objetoda condenação constante das sentenças queproferir e acordos por ela homologados. (Divulgadano DJe do STF de 22/06/2015; publicada no DJe doSTF de 23/06/2015)

• 2.HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO SEM VINCULO

• OJSDI-I TST 398. Contribuição previdenciária. Acordohomologado em juízo sem reconhecimento de vínculode emprego. Contribuinte individual. Recolhimento daalíquota de 20% a cargo do tomador e 11% a cargo doprestador de serviços. (DeJT 02/08/2010)

• Nos acordos homologados em juízo em que não haja oreconhecimento de vínculo empregatício, é devido orecolhimento da contribuição previdenciária,mediante a alíquota de 20% a cargo do tomador deserviços e de 11% por parte do prestador de serviços,na qualidade de contribuinte individual, sobre o valortotal do acordo, respeitado o teto de contribuição.Inteligência do § 4º do art. 30 e do inciso III do art.22, todos da Lei n.º 8.212, de 24.07.1991.

• 3.RECONHECIMENTO DE PAGAMENTO DE SALARIO POR FORA

• Salário por fora - Incompetência da Justiça do Trabalho. Execuçãode contribuição previdenciária. Salário pago “por fora”.Acompetência da Justiça do Trabalho, no que diz respeito àexecução de contribuições previdenciárias, limita-se às sentençascondenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto deacordo homologado, que integrem o salário de contribuição.Inteligência do item I da Súmula nº 368 do TST.

• Sob esse posicionamento, e não vislumbrando a incidência domencionado verbete ao caso concreto, a SBDI-I, à unanimidade,conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial, e, nomérito, deu-lhes provimento para declarar a incompetência daJustiça do Trabalho para conhecer do debate acerca dorecolhimento das contribuições previdenciárias relativas aosalário extrafolha recebido pelo trabalhador durante o vínculo deemprego, e que não foi objeto de condenação pecuniária napresente ação.

• TST-E-ED-RR-3039600-98.2009.5.09.0029, SBDI-I, rel. Min.Augusto César Leite de Carvalho, 7.5.2015.

• 4.COMPETENCIA FISCALIZATORIA DA JUSTIÇADO TRABALHO

• PEDIR AO JUIZ A CONDENAÇÃO NA OBRIGAÇÃO DEFAZER, COM PENA PECUNIÁRIA DIÁRIA

• NO CASO DE RECONHECIMENTO DO VINCULOEMPREGATÍCIO E NO PAGAMENTO DE SALÁRIO PORFORA

• Que o empregador seja condenado a juntarcomprovantes de recolhimento das contribuições sociais,mês a mês, bem como a guia GFIP retificadora, sob penade expedição de oficio ao INSS para as providênciascabíveis

• JUSTIFICATIVA ADMINISTRATIVA NO INSS

• Após sentença declaratória de vinculo e ou depagamento de salário por fora, o segurado poderáprovidenciar copia de inteiro teor do processo judicialde reconhecimento do vinculo de emprego e:

• A) requerer administrativamente uma JA, perante oINSS, para reconhecimento do tempo de serviço outempo de contribuição e;

• B) consequente retificação do CNIS e;

• C) se for o caso, a revisão de beneficio previdenciário

• 4.CONDENAÇÃO EM PECUNIA E REVISÃO DE CNIS EDE BENEFICIO

• A Justiça do Trabalho é competente paraexecutar, de ofício, as contribuições sociaisdecorrentes das sentenças condenatórias e dassentenças homologatórias de acordo, deverbas trabalhistas que proferir previstas noart. 195, I a e II, e a contribuição do SAT.

• O correspondente ao valor do tributo devidopelo empregador, ou pela empresa, incidesobre a folha de salários e demais rendimentosdo trabalho pagos ou creditados à pessoa físicaem razão da prestação de serviços, com ousem vínculo empregatício, bem como ao valordevido pelo trabalhador.

SUMULA 368/TST

• Sumula 368/TST - Descontos previdenciários. Imposto de renda. Competência.

Responsabilidade pelo recolhimento. Forma de cálculo. Fato gerador. (Ultima alteração Res. nº

219/2017, DJ 28.06.2017)

I – A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais.

A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias,

limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo

homologado, que integrem o salário de contribuição. (ex-OJ nº 141 da SBDI-1 - inserida em

27.11.1998).

II – É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e

fiscais, resultantes de crédito do empregado oriundo de condenação judicial.A culpa do

empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias, contudo, não exime a

responsabilidade do empregado pelos pagamentos do imposto de renda devido e da

contribuição previdenciária que recaia sobre sua quota-parte. (ex-OJ nº 363 da SBDI-1, parte

final)

• III – Os descontos previdenciários relativos à contribuição do empregado, no caso de ações

trabalhistas, devem ser calculados mês a mês, de conformidade com o art. 276, § 4º, do Decreto

n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991, aplicando-se as alíquotas previstas no art.

198, observado o limite máximo do salário de contribuição (ex-OJs nºs 32 e 228 da SBDI-1 –

inseridas, respectivamente, em 14.03.1994 e 20.06.2001)

SUMULA 368/TST

• IV – Considera-se fato gerador das contribuições previdenciárias decorrentes de créditos

trabalhistas reconhecidos ou homologados em juízo, para os serviços prestados até 4.3.2009,

inclusive, o efetivo pagamento das verbas, configurando-se a mora a partir do dia dois do mês

seguinte ao da liquidação (art. 276, caput, do Decreto n º 3.048/1999). Eficácia não retroativa da

alteração legislativa promovida pela Medida Provisória nº 449/2008, posteriormente convertida na

Lei nº 11.941/2009, que deu nova redação ao art. 43 da Lei nº 8.212/91.

• V – Para o labor realizado a partir de 5.3.2009, considera-se fato gerador das contribuições

previdenciárias decorrentes de créditos trabalhistas reconhecidos ou homologados em juízo a

data da efetiva prestação dos serviços. Sobre as contribuições previdenciárias não recolhidas a

partir da prestação dos serviços incidem juros de mora e, uma vez apurados os créditos

previdenciários, aplica-se multa a partir do exaurimento do prazo de citação para pagamento, se

descumprida a obrigação, observado o limite legal de 20% (art. 61,§ 2º, da Lei nº 9.460/96)

.

• VI – O imposto de renda decorrente de crédito do empregado recebido acumuladamente deve

ser calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de tabela

progressiva resultante da multiplicação da quantidade de meses a que se refiram os rendimentos

pelos valores constantes da tabela progressiva mensal correspondente ao mês do recebimento

ou crédito, nos termos do art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22/12/1988, com a redação conferida pela

Lei nº 13.149/2015, observado o procedimento previsto nas Instruções Normativas da Receita

Federal do Brasil.

Contribuições do SAT

• “SUMULA 454/TST –COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DOTRABALHO. EXECUÇÃO DE OFÍCIO.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFERENTEAO SEGURO DE ACIDENTE DETRABALHO (SAT). ARTS. 114, VIII, E195, I, “A”, DA CONSTITUIÇÃO DAREPÚBLICA.

• Compete à Justiça do Trabalho aexecução, de ofício, dacontribuição referente ao Segurode Acidente de Trabalho (SAT), quetem natureza de contribuição paraa seguridade social (arts. 114, VIII,e 195, I, “a”, da CF), pois se destinaao financiamento de benefíciosrelativos à incapacidade doempregado decorrente deinfortúnio no trabalho (arts. 11 e22 da Lei nº 8.212/1991).

- inserida em 13.03.2002)”

A INCIDENCIA DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DECORRE DE LEI E SUA EXECUÇÃO DECORRE DE MANDAMENTO CONSTITUCIONAL

• A) É DEVIDA AINDA QUE NÃO CONSTE DA SENTENÇADE CONHECIMENTO – SUMULA 401/TST

• Sumula 401/TST- Ação rescisória. Descontos legais.Fase de execução. Sentença exeqüenda omissa.Inexistência de ofensa à coisa julgada.

• “Os descontos previdenciários e fiscais devem serefetuados pelo juízo executório, ainda que a sentençaexeqüenda tenha sido omissa sobre a questão, dado ocaráter de ordem pública ostentado pela norma que osdisciplina. A ofensa à coisa julgada somente poderá sercaracterizada na hipótese de o título exeqüendo,expressamente, afastar a dedução dos valores a títulode imposto de renda e de contribuição previdenciária.(ex-OJ nº 81 - inserida em 13.03.2002)”

• B) É DEVIDA AINDA SOBRE A TOTALIDADE DO ACORDONO CASO DE OMISSÃO DE DISCRIMINAÇÃO

• OJ 368/TST SDI-I TST 368. Descontos previdenciários.Acordo homologado em juízo. Inexistência de vínculoempregatício. Parcelas indenizatórias. Ausência dediscriminação. Incidência sobre o valor total. (DeJT03.12.2008)

• “É devida a incidência das contribuições para aPrevidência Social sobre o valor total do acordohomologado em juízo, independentemente doreconhecimento de vínculo de emprego, desde quenão haja discriminação das parcelas sujeitas àincidência da contribuição previdenciária, conformeparágrafo único do art. 43 da Lei nº 8.212, de24.07.1991, e do art. 195, I, “a”, da CF/1988.

• C) É DEVIDA AINDA SOBRE A TOTALIDADE DO ACORDONO CASO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO APÓS ASENTENÇA

• OJ 376/TST-SDI-I Contribuição previdenciária. Acordohomologado em juízo após o trânsito em julgado dasentença condenatória. Incidência sobre o valorhomologado. (Divulgada em 19/04/2010 e publicadaDeJT 20.04.2010)

• “É devida a contribuição previdenciária sobre o valordo acordo celebrado e homologado após o trânsito emjulgado de decisão judicial, respeitada aproporcionalidade de valores entre as parcelas denatureza salarial e indenizatória deferidas na decisãocondenatória e as parcelas objeto do acordo.”

• Fato gerador da contribuição social é o pagamentojudicial

• TRT DA 2ª REGIÃO- SÚMULA Nº 17: Contribuiçõesprevidenciárias. Fato gerador. O fato gerador dascontribuições previdenciárias decorrentes de sentençatrabalhista é o pagamento, nos autos do processo, dasverbas que compõem o salário-de-contribuição. Nãoincidem juros e multa a partir da época da prestaçãodos serviços. (Res. nº 01/2014- DOEletrônico02/04/2014)

DIVERGÊNCIA ENTRE O TEMPO TRABALHADO OU CONTRIBUIÇÃO E OS DADOS DO CNIS

Art 29 – Lei 8213/91Art. 19 – Decreto 3048/99

Artigo 29-A (...) § 2o O segurado poderásolicitar, a qualquer momento, a inclusão,exclusão ou retificação de informaçõesconstantes do CNIS, com a apresentação dedocumentos comprobatórios dos dadosdivergentes, conforme critérios definidos peloINSS. (Redação dada pela Lei Complementar nº128, de 2008)

O prazo parafazer a revisãosó começa acontar com ofim da açãotrabalhista, ouseja, quando adecisão sair naJustiça doTrabalho

Artigo 19 (...) §3º O seguradopoderá solicitar, a qualquermomento, a inclusão, exclusãoou retificação das informaçõesconstantes do CNIS, com aapresentação de documentoscomprobatórios dos dadosdivergentes, conforme critériosdefinidos pelo INSS.

RETIFICAÇÃO DO CNIS

1.Os valores recolhidos, nareclamação trabalhista, a titulo decontribuição social devem ir para ocadastro do INSS

2.Quando o trabalhador obtémêxito numa ação trabalhista,recebe parcelas trabalhistas e há odesconto previdenciário incidentesobre parcelas salariais, cabepedido administrativo deretificação do CNIS

3. Os segurados que ganharamações trabalhistas e conquistaramo pagamento de verbas salariaisconseguem incluir os novos valorese aumentar a aposentadoria.

4. O pedido de revisão de benefíciopara inclusão de salários decontribuição não considerados noperíodo básico de cálculo e exige oprévio requerimentoadministrativo

• Lei 8.213/91: Art. 5º,§ 3º.

• A comprovação do tempo de serviço para os

efeitos desta Lei, inclusive mediante

justificação administrativa ou judicial, conforme

o disposto no art. 108, só produzirá efeito

quando baseada em início de prova material,

não sendo admitida prova exclusivamente

testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de

força maior ou caso fortuito, conforme disposto

no Regulamento.

FORÇA DA SENTENÇA TRABALHISTA

INSTRUÇÃO NORMATIVA 77/2015

• IN 77/2015- Art. 71. A reclamatória trabalhista transitada em julgado restringe-

se à garantia dos direitos trabalhistas e, por si só, não produz efeitos para fins

previdenciários. Para a contagem do tempo de contribuição e o

reconhecimento de direitos para os fins previstos no RGPS, a análise do

processo pela Unidade de Atendimento deverá observar:

• I – a existência de início de prova material, observado o disposto no art. 578;

• II – o início de prova referido no inciso I deste artigo deve constituir-se de

documentos contemporâneos juntados ao processo judicial trabalhista ou no

requerimento administrativo e que possibilitem a comprovação dos fatos

alegados;

• III – observado o inciso I deste artigo, os valores de remunerações constantes

da reclamatória trabalhista transitada em julgado, salvo o disposto no § 3º

deste artigo, serão computados, independentemente de início de prova

material, ainda que não tenha havido o recolhimento das contribuições devidas

à Previdência Social, respeitados os limites máximo e mínimo de contribuição;

e

INSTRUÇÃO NORMATIVA 77/2015

• IV – tratando-se de reclamatória trabalhista transitada em julgado envolvendo

apenas a complementação de remuneração de vínculo empregatício

devidamente comprovado, não será exigido início de prova material,

independentemente de existência de recolhimentos correspondentes.

• § 1º A apresentação pelo filiado da decisão judicial em inteiro teor, com

informação do trânsito em julgado e a planilha de cálculos dos valores devidos

homologada pelo Juízo que levaram a Justiça do Trabalho a reconhecer o

tempo de contribuição ou homologar o acordo realizado, na forma do inciso I

do caput, não exime o INSS de confrontar tais informações com aquelas

existentes nos sistemas corporativos disponíveis na Previdência Social para

fins de validação do tempo de contribuição.

• § 2º O cálculo de recolhimento de contribuições devidas por empregador

doméstico em razão de determinação judicial em reclamatória trabalhista não

dispensa a obrigatoriedade do requerimento de inclusão de vínculo com vistas

à atualização de informações no CNIS.

• § 3º O disposto nos incisos III e IV do caput não se aplicam ao contribuinte

individual para competências anteriores a abril de 2003 e nem ao empregado

doméstico, em qualquer data.

FORÇA DA SENTENÇA TRABALHISTA

• STJ- AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO.

SENTENÇA TRABALHISTA. INÍCIO DE PROVA MATERIAL.

EXISTÊNCIA.

• 1. Esta Corte Superior de Justiça já firmou jurisprudência no

sentido de que a sentença trabalhista pode ser considerada como

início de prova material para a concessão do benefício

previdenciário, desde que fundada em provas que demonstrem o

exercício da atividade laborativa na função e períodos alegados na

ação previdenciária, sendo irrelevante o fato de que a autarquia

previdenciária não interveio no processo trabalhista. 2. Agravo

regimental improvido. (STJ, AgRg no REsp 960.770/SE, Rel. Min.

Hamilton Carvalhido, Sexta Turma, julgado em 17.6.2008, DJe

15.9.2008.)

FORÇA DA SENTENÇA TRABALHISTA

• PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. REVISÃO DE BENEFÍCIO.

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. SALÁRIO-CONTRIBUIÇÃO. MAJORAÇÃO DA

RENDA MENSAL INICIAL. POSSIBILIDADE. SÚMULA 83/STJ.

• 1. O STJ entende que a sentença trabalhista, por se tratar de uma verdadeira

decisão judicial, pode ser considerada como início de prova material para a

concessão do benefício previdenciário, bem como para revisão da Renda

Mensal Inicial, ainda que a Autarquia não tenha integrado a contenda

trabalhista.2. Incidência da Súmula 83/STJ.3. Precedentes:AgRg no Ag

1428497/PI, Rel. Min. Og Fernandes, Sexta Turma, julgado em 07/02/2012, DJe

29/02/2012; AgRg no REsp 1100187/MG, Rel. Ministra Maria Thereza De Assis

Moura, Sexta Turma, julgado em 11/10/2011, DJe 26/10/2011)

• Agravo regimental improvido. (STJ, AgRg no AGRAVO EM REsp Nº 147.454 –

DF, Relator MINISTRO HUMBERTO MARTINS, Data do Julgamento: 08/03/2012)

• SÚMULA 31 DA TNU: “A anotação na CTPS decorrente de sentença trabalhista

homologatória constitui início de prova material para fins previdenciários.”

FORÇA DA SENTENÇA TRABALHISTA

• “PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RECLAMAÇÃOTRABALHISTA. SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO. MAJORAÇÃODA RENDA MENSAL INICIAL.

• Mesmo que a Autarquia previdenciária não tenha integrado alide trabalhista, impõe-se considerar o resultado do julgamentoproferido em sede de Justiça Trabalhista, já que se trata deuma verdadeira decisão judicial.

• A legislação específica inadmite prova exclusivamentetestemunhal para o recolhimento de tempo de serviço, parafins previdenciários – salvo por motivo de força maior –exigindo, pelo menos, um início razoável de prova material (art.55,§ 3º, da Lei nº 8.213/91 c/c Súmula nº 149 do STJ). Recursodesprovido.” (STJ, RESP 641418, QUINTA TURMA, Rel. Min.JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, DJ 27/06/2005, PG 436)

5. AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EMRECURSO ESPECIAL. REVISÃO DE BENEFÍCIO. DECISÃO DA JUSTIÇA DOTRABALHO QUE RECONHECE PARCELAS REMUNERATÓRIAS. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO. BASE DE CÁLCULO DO BENEFÍCIO. MAJORAÇÃO DA RENDAMENSAL INICIAL. POSSIBILIDADE.

Caso em que o agravo regimental do INSS inova as razões do recurso especial inadmitido aoapresentar a tese de que a sentença trabalhista homologatória de acordo judicial só deve ser aceitapara fins de concessão de benefício previdenciário se contiver elementos de prova do relaçãotrabalhista e do período trabalhado, nos termos do que dispõe o artigo 55,§ 3º, da Lei n. 8.213/91.

(...) o acórdão recorrido encontra-se em sintonia com o entendimento desta Corte de que "Asparcelas trabalhistas reconhecidas em sentença trabalhista após a concessão do benefício, sobre asquais foram recolhidas as contribuições previdenciárias correspondentes, devem integrar ossalários-de-contribuição utilizados no período-base de cálculo, com vista à apuração da nova rendamensal inicial, com integração daquelas parcelas (REsp 720.340/MG, Rel. Min. José Arnaldo daFonseca, Quinta Turma, DJ 09/05/2005)".4. Agravo regimental não provido.” (STJ, AgRg no AREsp193.178/MG, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, 28/05/2013, DJe04/06/2013)

“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RMI DO BENEFÍCIO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIASRECOLHIDAS POR FORÇA DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA TRABALHISTA. MAJORAÇÃO DOS SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO UTILIZADOS NO PERÍODO BÁSICO DE CÁLCULO. IMPACTO NA RENDA MENSALINICIAL DO BENEFÍCIO. AGRAVO IMPROVIDO.

I – O demonstrativo de cálculo da RMI do autor (documento de fl. 10), engloba o período deagosto/89 a julho/92. Os documentos do TRT da 1ª Região, acostados às fls. 24/25, são cálculos dafase de execução da reclamação trabalhista nº 1910/90, e demonstram que a decisão da JustiçaTrabalhista repercutiu nos ganhos do autor e, conseqüentemente, em sua contribuição para aPrevidência Social, no período de 01/10/86 a 01/09/90. Portanto, foram coincidentes os meses deagosto/89 a setembro/90, perfazendo um total de 14 (quatorze) salários-de-contribuição queforam impactados pela decisão trabalhista e que influenciam no cálculo da RMI.

II – Ainda que o INSS não tenha sido parte na reclamação trabalhista, o recolhimento compulsóriodas respectivas contribuições previdenciárias deve, necessariamente, repercutir no cálculo da RMIda aposentadoria do autor.

III – Em sua peça recursal, o INSS em nenhum momento contesta a informação do autor (fl. 03) deque a CEDAE procedeu ao desconto da parcela relativa à contribuição previdenciária do valorapurado em execução de sentença trabalhista (equiparação salarial que gerou acréscimo naremuneração do autor), razão pela qual deve ser mantida a decisão agravada. IV – Agravo internoa que se nega provimento.” (TRF 2ª REGIÃO, PRIMEIRA TURMA ESPECIALIZADA, AC 283425, Rel.Des. Fed. ALUISIO GONCALVES DE CASTRO MENDES, DJU 17/07/2009, PG 82)

5.AÇÃO DE REVISÃO DA RMI DO BENEFÍCIO

6. AÇÃO REGRESSIVA. ACIDENTE DE TRABALHO

• “APELAÇÕES. REMESSA NECESSÁRIA. RESPONSABILIDADE CIVIL. ADMINISTRATIVO. PROCESSOCIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. ACIDENTE DE TRABALHO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.RESPONSABILIDADE DA EMPREGADORA. PARCELAS VINCENDAS. IMPROVIMENTO.

• 1. Trata-se de apelações cíveis interpostas em face de sentença proferida em ação regressivaacidentária, ajuizada pelo INSS objetivando a condenação da ré ao ressarcimento das parcelasvencidas e vincendas relativas ao benefício previdenciário de aposentadoria por invalidezconcedido a vítima de acidente de trabalho.

• 2 . O Laudo Técnico de Investigação de acidente de trabalho grave, elaborado pela DRT, destacouque os seguintes fatores de risco que concorreram para o acidente: (i) meio de acesso temporárioinadequado a segurança, eis que a passarela em plano inclinado encontrava-se sem proteção; (ii)falha na antecipação do risco; bem como (iii) o trabalho habitual em altura, sem proteção contraqueda.Concluiu, assim, ter ocorrido o acidente fatal, em consequência da inexistência no local deproteção contra queda, bem como pela notificação da empresa ré para fins de adotar condiçõesseguras para execução das tarefas, naõ permitir o trabalho em altura sem proteção, inclusive naspassarelas; e não fazer improvisação em área de risco.

• 3. Com efeito, dos documentos carreados aos autos vê-se que houve responsabilidade civil daempresa pelo acidente, em especial pela inexistência no local de proteção contra queda e nãoadotar condições seguras para execução das tarefas, de modo a naõ permitir o trabalho em alturasem proteção, inclusive nas passarelas, o que, aparentemente ensejou o acidente que culminoupela invalidez do obreiro.

4. Outrossim, a ré não comprovou que cumpria, no momento do acidente, as Normasregulamentadoras que cuidam das condições e do meio ambiente do trabalho. Sendoassim, mostra-se legitima a ação regressiva proposta pelo INSS contra o empregador,como disposto no art. 120 da Lei nº 8.213/91.

5. Por outro lado, por se tratar de obrigação de ressarcir quantia gasta em benefícioprevidenciário por invalidez, deve haver limitação temporal na condenação das rés,pois seria irrazoável condenar a ré ao pagamento do referido benefício por tempoincerto (até a morte do beneficiário) sem considerar que o INSS seria obrigado aconceder outro benefício ao trabalhador, qual seja a aposentadoria por tempo deserviço, quando a vítima completasse 65 anos. 6. Não se mostra razoável admitir que aempresa ré suporte os pesados ônus gerados pelo acidente de trabalho por temposuperior ao que teria o vitimado no quadro de empregados da primeira ré, ainda maisse considerarmos o número de contribuições que já foram pagas à Previdência Social eque não significariam qualquer contraprestação por parte do INSS. 7. Apelações eremessa necessária conhecidas e improvidas.” (TRF-2 - AC: 200850050001341 , Relator:Desembargadora Federal CARMEN SILVIA LIMA DE ARRUDA, Data de Julgamento:16/06/2014, SEXTA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: 02/07/2014)

6.AÇÃO REGRESSIVA. ACIDENTE DE TRABALHO

RECOMENDAR aos Desembargadores dos TribunaisRegionais do Trabalho e aos Juízes do Trabalho queencaminhem à respectiva unidade da Procuradoria GeralFederal - PGF (relação anexa), por intermédio de endereçode e-mail institucional, cópia das sentenças e/ou acórdãosque reconheçam conduta culposa do empregador emacidente de trabalho, a fim de subsidiar eventualajuizamento de Ação Regressiva, nos termos do art. 120 daLei nº 8.213/91.

6.ACIDENTE DE TRABALHO E AÇÃO REGRESSIVARECOMENDAÇÃO CONJUNTA GP.CGJT. N.º 2/2011

“ACIDENTE DE TRABALHO. AÇÃO REGRESSIVA DO INSS CONTRA O EMPREGADOR.ARTIGO 120 DA LEI Nº 8.213/91. CONSTITUCIONALIDADE. CULPA EXCLUSIVA DOEMPREGADOR. CONSTITUIÇÃO DE CAPITAL. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA.

A Lei nº 8.213/91, em seu artigo 120, prevê o ressarcimento ao INSS dos valoresdespendidos com o pagamento de benefícios previdenciários decorrentes deacidentes de trabalho, exigindo, para a responsabilização do empregador, provade nexo causal entre a conduta omissiva - consistente em "negligência quanto àsnormas padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteçãoindividual e coletiva" - e o infortúnio que deu causa ao pagamento da prestaçãoprevidenciária.

A constitucionalidade do referido dispositivo foi reconhecida por esta Corte nojulgamento da Arguição de Inconstitucionalidade na AC nº 1998.04.01.023654-5,restando afastada eventual alegação de incompatibilidade com a obrigação decusteio garantida pelo artigo 7º, XXVIII, da CF, que prevê o pagamento, a cargo doempregador, de seguro contra acidentes de trabalho.

6.AÇÃO REGRESSIVA PREVIDENCIÁRIA

AÇÃO REGRESSIVA PREVIDENCIÁRIA

Para os fins do artigo 120 da Lei n° 8.213/91,havendo omissão em treinamento para atividades de risco,falha ou defeito no equipamento gerador do acidente, ou anão disponibilização de EPIs adequados e/ou eficientespara evitar o acidente, resta afastada existência de culpaconcorrente ou exclusiva da vítima, configurando-se aculpa exclusiva do empregador. A constituição de capitalsomente ocorre quando a dívida é de natureza alimentar.

No caso, a condenação não se refere a um pensionamento,e, sim, a uma restituição, e o segurado não corre risco deficar sem a verba alimentar, cujo pagamento é deresponsabilidade da Autarquia. (...) (TRF-5, Processo5004962-14.2010.404.7200, 4ª Turma, Rel. Des. Fed. MariaCristina Saraiva Ferreira e Silva, DJ 09/06/2015)

LAUDOS AMBIENTAIS – LTCAT E PERFIL PROFISSIOGRAFICO

GUIA GFIP : DEVE SER PREENCHIDA DE ACORDO COM LTCAT - código “em branco” - seguradosem exposição a agentes nocivos -código “01” segurado esteve exposto a agentes nocivosFISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) - Solicitar aos empregadoresa ficha técnica do EPI, o recibo de entrega do EPI, comprovante de troca periódica e nota fiscalde compra

FICHA DE FISCALIZAÇÃO E TREIENAMENTO DO USO DO EPI

FILMAGEM DO LOCAL DE TRABALHO

RECEBIMENTO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE OU PERICULOSIDADEH)PROVA PERICIALJUDICIAL - cautelar ou ação de reconhecimento de atividade especial

SENTENÇA TRABALHISTA - Prova de exposição a agentes agressivos em sentença trabalhista(reclamação individual ou coletiva ajuizada pelo sindicato – art. 195, CLT) – Ac. 1994.01.11967-8-MG -TRF 1ª 09.07.2001.

MEIOS DE PROVA DA ATIVIDADE ESPECIALPARA A APOSENTADORIA ESPECIAL-

PERITO DA JUSTIÇA

FEDERAL NÃO FAZ

PERICIA O LOCAL DE

TRABALHO PARA

AFERIR AS CONDIÇÕES

AGRESSIVAS

STF – Sumula 736 compete a Justiça do Trabalhojulgar as questões relativas ao meio ambiente dotrabalho, segurança , higiene e saúde dotrabalhador.

STJ : princípio tempus regit actum: os critérios de

apuração e concessão DA APOSENTADORIA ESPECIAL

devem obedecer a legislação vigente ao tempo do

exercício da atividade, independente da alteração

legislativa quanto à caracterização ou os meios de

comprovação da atividade especial, sob pena de

prejudicar direito adquirido do segurado

(REsp. nº 414.083/RS acórdão proferido pela 5ª Turma do

Superior Tribunal de Justiça - Rel. Min. Gilson Dipp,

publicado no DJ 02.09.02)

7. AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE PERFIL PROFISSIOGRÀFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP

• PRINCIPAL DOCUMENTO APTO A PROVAR AATIVIDADE ESPECIAL

• Lei 8.012/91, art. 58, par.4.º e Lei nº 9.732/98:embasa a determinação judicial de alteração do PerfilProfissiográfico Previdenciário - necessidade de atualizaçãodesse perfil pelo empregador ao se modificar as condições detrabalho do empregado, como no caso presente, em que restoureconhecida judicialmente a periculosidade nas atividadesdesempenhadas pelo reclamante.

• STF: 04/12/14, RE nº 664.335 “o direito à aposentadoria especial

pressupõe a efetiva exposição do trabalhador ao agente nocivo.

Comprovado que o EPI é eficaz para neutralizar, eliminar ou

reduzir a nocividade para níveis inferiores aos limites de

tolerância, o tempo de atividade não se caracteriza como especial

IMPRESCRITIBILIDADE DA AÇÃO DECLARATÓRIA

(TRABALHISTA) - COMPROVAÇÃO DA REALIDADE LABORAL

PARA EFEITO PREVIDENCIÁRIO

• RECURSO DE REVISTA – 1- PRESCRIÇÃO – DECLARAÇÃO DE DIREITOS –

COMPROVAÇÃO – PREVIDÊNCIA SOCIAL – ARTIGO 11,§ 1º, DA CLT –

• O artigo 11, § 1º, da CLT declara a imprescritibilidade das ações que tenham como

finalidade a obtenção de informações que devam ser fornecidas pelo empregador, ainda

que, em seu conteúdo, comine-se ao empregador a obrigação de fazer as anotações

relevantes à condição de segurado ou entregar documento que contenha tais informações.

Nota-se, assim, que a imprescritibilidade a que se refere o dispositivo não se circunscreve

às ações meramente declaratórias, mas abrange qualquer modalidade de ação que tenha

como finalidade a certificação de situações fáticas necessárias à comprovação de algum

direito junto à Previdência Social, como ocorreu no presente caso. Precedentes. Recurso

de revista não conhecido.

• 2- ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. O egrégio Colegiado Regional, soberano na análise

de fatos e provas, consignou que o recorrido ficava exposto aos efeitos da eletricidade, eis

que executava serviços em postes de uso comum da concessionária de eletricidade

(Cemig) e da recorrente. Nesse contexto, levando-se em conta o entendimento desta

colenda Corte consubstanciado na Orientação Jurisprudencial nº 324 da SBDI-1, correta a

decisão do Tribunal a quo que decidiu que as atividades exercidas pelo reclamante são

perigosas, razão pelas qual é acertada a determinação de entrega do formulário Perfil

Profissiográfico Previdenciário pela reclamada. Recurso de revista não conhecido. (...)

Recurso de revista não conhecido. (TST – RR 1005/2006-004-03-00.2 – Rel. Min. Guilherme

Augusto Caputo Bastos – DJe 19.04.2011 – p. 440).

AÇÃO DE EMISSÃO DE PERFIL PROFISSIOGRAFICO

PREVIDENCIARIO

• USINA SIDERÚRGICA É CONDENADA A RETIFICAR PPP PARA

CONSTAR TODOS OS AGENTES NOCIVOS DE EXPOSIÇÃO DO

TRABALHADOR - TRT/SP 6ª TURMA - 0001047-39.2014.5.03.0089 RO )

• A perícia constatou que A ATIVIDADE INSALUBRE (motorista da corporação de

bombeiros) enquadra no Anexo 13 da NR-15 na legislação previdenciária e

divergencia no PPP. Não houve prova da neutralização dos agentes nocivos

por meio do fornecimento de EPI’s.

• “Dessa forma, a determinação de emissão de novo Perfil Profissiográfico

Previdenciário se alinha à determinação legal de o empregador descrever as

atividades desempenhadas pelo empregado de acordo com as condições

ambientais a que esteve sujeito, como evidenciado pela prova técnica, exposto

a condições insalubres e sem receber regularmente os EPIs”

• Ver tambem (TST - ED-AIRR: 1990620125030030 , Data de Julgamento:

04/03/2015, Data de Publicação: DEJT 06/03/2015)

AFASTAMENTO PREVIDENCIÁRIO POR INCAPACIDADE

LEI 8213/91

AUXILIO DOENÇA COMUMAUXILIO DOENÇA DO TRABALHO

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ COMUMAPOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIENTARIA

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

ESPECIES DE LIMBO PREVIDENCIÁRIO TRABALHISTA

1.AUSÊNCIA DA CONDIÇÃO DE SEGURADO

2. SEGURADO SEM CARÊNCIA

3. ALTA MÉDICA INDEVIDA3.1.SEGURADO AUTONOMO3.2.SEGURADO AVULSO3.3.SEGURADO EMPREGADO3.4.SEGURADO DOMÉSTICO

8.LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIÁRIO

ATÉ 15 DIAS- INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHOLICENÇA REMUNERADA DO EMPREGADO (art. 60 e 63 Lei8213/91)

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

•art. 59, §3º, Lei 8213/91 - nos casos deafastamento previdenciário, por incapacidadepara o trabalho, o contrato de trabalho ficasuspenso, enquanto durar a causa incapacitantepara o labor.

•art. 472, § 2º, CLT - o contrato a prazo ficarásuspenso por acordo entre as partes, o prazovolta a correr após recuperação da capacidade eo retorno ao trabalhado.

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

DIREITOS TRABALHISTAS ANTES DO AFASTAMENTO PREVIDENCIARIO

DIREITOS DO PERÍODO DE ESPERA (15 dias)

ENCAMINHAMENTO À PERICIA MEDICA

INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

LICENÇA REMUNERADA (SALÁRIO)

COMPUTO DA LICENÇA COMO TEMPO DE SERVIÇO (art.4º,CLT)

MANUTENÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO (art. 476, CLT)

VEDAÇÃO DE DISPENSA - OBSTATIVA E DISCRIMINATÓRIA (art.63, Lei 8213/91, e Lei 9029/95)

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

DIREITOS TRABALHISTAS DURANTE O AFASTAMENTO PREVIDENCIÁRIO

DA SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Art. 472, § 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assimacordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para arespectiva terminação.

Art. 475,CLT - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contratode trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação dobenefício. TST: Súm. 440, OJ SDI-1 375 - STJ: Súm 507

Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é consideradoem licença não remunerada, durante o prazo desse benefício. TST: Súm. 371, OJ SDI-1 375,Prec. Normativo 26

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• DIREITOS TRABALHISTAS DURANTE O AFASTAMENTO PREVIDENCIÁRIO

• DA SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

• Art. 472,§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento,se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem doprazo para a respectiva terminação.

• Art. 475,CLT - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seucontrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social paraa efetivação do benefício. TST: Súm. 440, OJ SDI-1 375 - STJ: Súm 507

• Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado éconsiderado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício. TST:Súm. 371, OJ SDI-1 375, Prec. Normativo 26

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• MANUTENÇÃO DAS VANTAGENS CONSTRUAIS E VEDAÇÃO DA ALTERAÇÃO LESIVA

• Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião desua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas àcategoria a que pertencia na empresa.

CÔMPUTO DO TEMPO DESERVIÇO

•AFASTAMENTO ATÉ 15DIAS : computado dotempo de serviço

•AFASTAMENTO APÓS 16ºDIA :

•doença comum: não écomputado o tempo deserviço (art. 63 da Lei8213/91 e 476, CLT)

•acidente de trabalho: otempo é computado parafins de indenização deantiguidade (art. 4º, CLT)

•AFASTAMENTO INFERIOR6 MESES : se por acidentede trabalho, há ocômputo do período parafins aquisição de férias.

VEDAÇÃO DA DISPENSA. Art. 472, CLT: o afastamento do

empregado em virtude de licença enfermidade ou

aposentadoria por invalidez não constituirá motivo para

alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte

do empregador. Súmulas 10 e 463 do STF

DIREITO DE MANUTENÇÃO DO CONTRATO DE

TRABALHO - MANUTENÇÃO DOS DIREITOS ÀS

VANTAGENS - VEDAÇÃO DA ALTERAÇÃO

CONTRATUAL UNILATERAL – Art. 468, CLT

AUTORIZAÇÃO DE DISPENSA POR FALTA GRAVE - Art 482

e 483, CLT elenca as faltas graves

No curso do afastamento por incapacidade, após 16º dia,

o contrato está suspenso, é vedado a dispensa, salvo nos

casos de falta grave ou extinção da empresa.

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• COMPLEMENTO NORMATIVODE AUXILIO-DOENÇA: sehouver normacoletiva decom previsãodecomplementode auxílio-doença .

13º SALÁRIO PROPORCIONALDoença comum: as faltas são consideradas - Acidente de trabalho :faltas não são consideradas

Sumula 46 do TST: as faltas ou ausência por acidente de trabalhonão são consideradas para efeitos de calculo na gratificação natalina

ABONO DE NATAL PREVIDENCIARIO : empregador paga o períodoanterior ao afastamento, incluído os primeiros 15 dias

COMPLEMENTO DO ABONO DE NATAL PREVIDENCIÁRIO até chegarao valor do salário contratual SE HOUVER NORMA COLETIVA ARESPEITO

MANTER PLANO DE SAUDE ( SUMULA 440/TST)

RECOLHIMENTO DO FGTS: LEI NÃO TRATA DA APOSENTADORIA

INVALIDEZAuxilio doença comum: não é devido -Auxilio acidente de trabalho: são devidos os recolhimentos (art. 4º,§ únicoCLT e art. 15,§ 5º, Lei 8036/90) – LEI SÓ PREVE PARA AUXILIO DOENÇA

• ASSEDIO MORAL

• DISCRIMINAÇÃOISOLAMENTOREBAIXAMENTO

• DEIXAR NO ÓCIOFORÇAR RESCISÃO

• DANO MORAL

• Art. 3º, 5º, V e X daCF/88.

• art. 186/187 CC.

• Lei 9029/95

DIREITOS DO EMPREGADO APOS ALTA MEDICA

CESSAÇÃO DA SUSPENSÃO CONTRATUAL : Com aalta medica o contrato de trabalho volta a surtir osefeitos próprios

DEVER DO EMPREGADO DE RETORNO - “JUSTA CAUSA. ABANDONO DEEMPREGO. FIM DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.SÚMULA 32 DO TST. O empregado que só se apresenta para trabalharapós mais de trinta dias depois de findo auxílio doença previdenciário enão demonstra que a ausência decorreu de ato imputável aoempregador, nem alega e prova a ocorrência de circunstância estranha àsua vontade, comete abandono de emprego, razão pela qual estácorreta a justa causa aplicada.”

DEVER DO EMPREGADOR RECEBER O TRABALHADOR NO POSTO DE TRABALHO OUDE PAGAR-LHE SALARIOS: o trabalhador é considerado á disposição aguardandoordens, o tempo é considerado como de serviço prestado (arts. 471 e 4º, CLT);

DEVER DO EMPREGADOR DE DAR TRABALHO – E TRABALHO COMPATIVEL COM OESTADO DE SAÚDE DO EMPREGADO : O empregado tem o direito ao retorno aotrabalho na mesma função (art. 471, CLT);

• Art. 475,§ 1º,CLT - Recuperando

o empregado a capacidade de

trabalho e sendo a aposentadoria

cancelada, ser-lhe-á assegurado o

direito à função que ocupava ao

tempo da aposentadoria,

facultado, porém, ao empregador,

o direito de indenizá-lo por

rescisão do contrato de trabalho,

nos termos dos arts. 477e 478,

salvo na hipótese de ser ele

portador de estabilidade, quando

a indenização deverá ser paga na

forma do art. 497. (Redação dada

pela Lei n.º 4.824, de 05-11-65,

DOU 08-11-65) TST: Súm. 160 -

STF: Súm. 217, Súm. 220

DEVER DO EMPREGADOR DE READAPTAR O

TRABALHADOR : o trabalhador tem o direito de

trabalhar em função compatível com seu estado de

saúde, na mesma função ou em função readaptada.

CONVENÇÃO Nº 161 DA OIT -

PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO DO

TRABALHO AO HOMEM "a adaptação

do trabalho às capacidades dos

trabalhadores, levando em conta seu

estado de sanidade física e mental" é

desnecessário que o Reclamante se

submeta a processo de reabilitação

profissional, pois cabe ao empregador

a readaptação.

ALTA MÉDICA PREVIDENCIÁRIA PROGRAMADA E INDEVIDARECUSA DO EMPREGADOR EM DAR TRABALHOPRESUNÇÃO DE LEGALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVOCONTRADIÇÃO ENTRE AS OPINIÕES MÉDICAS

SOLUÇÃO JURIDICA?????

A) RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PARA MANUTENÇÃO DOS SALÁRIOS E CONDIÇÕESB) AÇÃO DO SEGURADO DE RESTABELECIMENTO DE BENEFICIO /DANO MORALC) AÇÃO REGRESSIVA REVERSA DO EMREGADOR CONTRA ALTA MEDICA INDEVIDA

interesse processual e legitimidade para se opor ao ato administrativo manifestamenteilegal que lhe acarreta prejuízos financeiros (pagamento de licença remuneradadecorrente de incapacidade laborativa), para reaver a título de perdas e danos o valor daremuneração paga ao empregado que recebeu indevidamente a alta oficial do INSS e foiequivocadamente considerado apto para o retorno ao mercado de trabalho.É, facilmente demonstrável a existência do ato ilícito praticado pela autarquia-previdenciária, do dano (prejuízo financeiro) e do nexo de causalidade.

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

•PRINCIPIOS QUE FUNDAMENTAM A SOLUÇÃO DA LIDE

•PRINCIPIO DA ADPATAÇÃO DO TRABALHO A CAPACIDADE DO TRABALHADOR

•(CONVENÇÃO N. 161 DA OIT)

•PRINCIPIO DA PROTEÇÃO A SAUDE E MEIO AMBIENTE LABORAL ( ART. 6º, 7º, XXII,XXVIII, 196, 200,VIII, CF E 157 DA CLT)

•PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA R VALOR SOCIAL DO TRABALHO (art. 1º, III e IV, CF)

•PRINCIPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA

•PRINCIPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO

•PRINCIPIO DA BOA FE OBJETIVA (art. 422, CC)

•PRINCIPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO (art. 3ª CF)

•TEORIA DO RISCO E DA RESPONSABILIDADE SOCIAL (art. 170, CF/88 e art. 2º, CLT))

•PRINCIPIO DA LEGALIDADE, LEGITIMIDADE E VERACIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• CONCLUSÃO• 1. Na hipótese de suspensão do contrato de trabalho, em razão de afastamento

por auxílio doença ou acidente de trabalho, fica suspensa a prestação de serviços,mas não afeta os direitos decorrentes do liame empregatício desvinculados daefetiva prestação de serviços.

• 2. O empregador não pode recusar em receber o trabalhador no posto de trabalhoapós alta medica e, ainda, deve manter o plano de saúde e a cesta básicaconcedidos ao empregado antes do afastamento, enquanto perdurar a suspensãodo contrato até que o mesmo seja extinto.

• 3. A recusa do empregador em dar trabalho ao empregado, após alta médica, nãose coaduna com os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana evalor social do trabalho (art. 1º, III e IV, CF), e com o comando do computo dotempo de serviço quando o trabalhador está a disposição do empregador ( art. 4º,CLT)

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• 4.Não pode o empregador ficar na cômoda situação de recusa em dar trabalho e, carrear aosombros do trabalhador uma situação de limbo jurídico trabalhista-previdenciário, à própriasorte, sem receber salários e tampouco beneficio previdenciário.

• 5. Discordando o empregador da decisão administrativa da autarquia previdenciária, queconcedeu alta médica ao trabalhador, deve

• a) receber o trabalhador no posto de trabalho, e logo após conceder-lhe licença remunerada;

• b) ingressar com recurso administrativo da decisão do INSS e, destruir a presunção decapacidade para o trabalho, atestada pelo médico oficial e, fazer valer a posição do seumédico;• c) ou entrar com ação judicial para desconstituir a alta medica indevida e ainda, com pedidode reparação por danos, á vista do pagamento dos salários da licença remunerada (a chamadaação regressiva reversa)

• 6. O segurado a sua vez não concordando com a alta medica deve entrar com ação derestabelecimento de beneficio com pedido de tutela de urgência de antecipação de prova etutela de evidencia (arts. 300/310; 311; 381 e ss e CPC)

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

*EMENTA - “LIMBO JURÍDICO TRABALHISTA - PREVIDENCIÁRIO AFASTAMENTO PREVIDENCIÁRIOPOR DOENÇA. ALTA MÉDICA. TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. RECUSA DOEMPREGADOR EM FORNECER TRABALHO, SOB ESPEQUE DE INCAPACIDADE DO TRABALHADORNÃO PROVADA POR PERICIA OFICIAL. OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR PAGAR OS SALÁRIOS.INTELIGENCIA DO ARTIGO 1º, INCISO III E IV, DA CF; ART. 59,§ 3O, DA LEI 8213/91 E ARTIGO 4º,DA CLT. (TRT 2ª REGIÃO, PROCESSO 0001782-45.2010.5.02.0023, REL. DES. IVANI CONTINIBRAMANTE, 4ª TURMA, DJ. 1º/06/2012)

• RECUSA DA EMPRESA EM ACEITAR O EMPREGADO APÓS FINDO O BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIOEM RAZÃO DE ALTA DO INSS. ART.6º E ART. 7º, XXII E XXVIII, CF. CONVENÇÃO 161 DA OIT. DECISÃODENEGATÓRIA. MANUTENÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO.TST-AIRR-304-05.2011.5.02.0431. MAURICIO GODINHO DELAGADO. 10/06/2013.

• EMPREGADA MANTEM AUXILIO CRECHE DE FILHO DEFICIENTE DURANTE O AFASTAMENTO PORAPOSENTADORIA POR INVALIDEZ. FUNDAMENTOS: PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO INTEGRAL DACRIANÇA (ART. 227,CF/88) DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA (ART. 1º, III, CF/88) FUNÇÃO SOCIALDO CONTRATO (ART. 422, CC). NOTICIA DO TST DE 22/05/2014 - (RR- 0000823-04.2013.5.03.0068ED )

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• A EMPRESA INSATISFEITA DEVE RECORRER DA DECISÃO DO INSS - TRT-1 -RECURSO ORDINÁRIO RO 00111987520145010071 RJ (TRT-1) Data depublicação: 01/03/2016 Ementa: RECURSO ORDINÁRIO. AUXÍLIODOENÇA. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. ALTA DO ÓRGÃOPREVIDENCIÁRIO. NOVO AFASTAMENTO MÉDICO DETERMINADO PELAEMPRESA. LIMBO JURÍDICO LABORAL PREVIDENCIÁRIO. PAGAMENTO DESALÁRIOS DEVIDO.

• A responsabilidade pelo pagamento dos salários, de período em que oempregado não goza auxílio previdenciário e é afastado do trabalho, porrecomendação de médica da própria empresa, é do empregador, devendoele recorrer da decisão do INSS que concede alta médica, para efeito deressarcimento, ao invés de deixar o laborista sem quaisquer meios desubsistência, diante de quadro indefinido em relação a seu contrato detrabalho.

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• ABANDONO DE EMPREGO – SALÁRIOS - LIMBO PREVIDENCIÁRIO; O juízoa quo condenou a reclamada no pagamento de salários e consectários...Limbo Previdenciário, qual seja inexistência de vontade do reclamanteem retornar ao trabalho (TRT-15 30/07/2015 - Pág. 3219)

• EMPRESA FORJA ABANDONO DE EMPREGO - RECURSO ORDINÁRIO.DANOS MORAIS. INDENIZAÇÃO. A prática de ato ardiloso por parte doempregador para forjar demissão por abandono de emprego, quando oempregado encontra-se afastado do trabalho mas sem receber benefícioprevidenciário, no chamado "limbo previdenciário", justifica a imposiçãode indenização por danos morais num quantum debeatur elevado, a fimde atender ao caráter compensatório e punitivo-pedagógico da medida.(TRT-1 - RO 00109375120145010026 RJ.Data de publicação: 14/08/2015 )

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• EMPREGADO PEDE RESCISÃO INDIRETA – LIMBO- O limbo previdenciário é operíodo... DA EMPRESA -IMPEDIMENTO DE RETORNO AO TRABALHO - " LIMBOTRABALHISTA PREVIDENCIÁRIO " - RESCISÃO INDIRETA... (TRT-1 29/02/2016 -Pág. 2524- 00018981120135020261 A28)

• AUSENCIA DE CULPA DA EMPRESA – LIMBO PREVIDENCIÁRIO. O telegramacolacionado aos autos com a defesa (fls. 409 - Id. D654146) ao órgãoprevidenciário a prorrogação do benefício do auxílio-doença. Portanto, não sevislumbra culpa da empresa.... (TRT-2 05/10/2015 - Pág. 2639).

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• “PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. AUXÍLIO-DOENÇA. ALTA PROGRAMADA. OFENSA AO ART. 62 DA LEI 8.213/1991. NECESSIDADEDE PERÍCIA. SUSPENSÃO DO EXPEDIENTE FORENSE.COMPROVAÇÃO. DOCUMENTOIDÔNEO. INTEMPESTIVIDADE AFASTADA. OFENSA AO ART. 535 DO CPC/1973 NÃODEMONSTRADA. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF. (...)

• 6. Cabe ao INSS proporcionar um acompanhamento do segurado incapaz até a suatotal capacidade, reabilitação profissional, auxílio-acidente ou aposentadoria porinvalidez, não podendo a autarquia focar apenas no aspecto da contraprestaçãopecuniária.

• 7. Na forma do art. 62 da Lei 8.213/1991, "o segurado em gozo de auxílio-doença,insusceptível de recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processode reabilitação profissional para o exercício de outra atividade", e "não cessará o benefícioaté que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhegaranta a subsistência ou, quando considerado não-recuperável, for aposentado porinvalidez". Transferir essa avaliação ao próprio segurado fere gravemente o princípioda dignidade da pessoa humana.

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• 8. Além disso, a jurisprudência que vem se firmando noâmbito do STJ é no sentido de que não se pode procederao cancelamento automático do benefício previdenciário,ainda que diante de desídia do segurado em proceder ànova perícia perante o INSS, sem que haja prévioprocedimento administrativo, sob pena de ofensa aosprincípios da ampla defesa e do contraditório.

• 9. Agravo Interno parcialmente conhecido paraafastar intempestividade e, no mérito, não provido.” (STJ,AgInt no AREsp 1049440/MT, Rel. Ministro HERMANBENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/06/2017, DJe30/06/2017)

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• ILEGALIDADE ALTA PROGRAMADA PARA SEGURADOS DO INSS - artigo 62 da Lei 8.213/91, art. 78,§ 1º,Decreto 3.048/99 - Medida Provisória 736/2016, determina prazo de duração e, na ausência deprevisão, o mesmo cessará em 120 dias contados da concessão, salvo se houver requerimento deprorrogação do benefício.

• PREVIDENCIÁRIO. RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA. ALTA PROGRAMADA.CESSAÇÃO DOBENEFÍCIO. ENUNCIADO N. 83 DA SÚMULA DO STJ. NECESSIDADE DE AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO.I – Na origem, trata-se de mandado de segurança contra ato praticado pelo Chefe da Agência do InstitutoNacional do Seguro Social – INSS em Várzea Grande/MT, com o objetivo de restabelecer o seu benefíciode auxílio-doença.

• II – É pacífico o entendimento no Superior Tribunal de Justiça no sentido da impossibilidade da altamédica programada para cancelamento automático do benefício previdenciário de auxílio-doença, semque haja prévia perícia médica que ateste a capacidade do segurado para o desempenho de atividadelaborativa que lhe garanta a subsistência, sob pena de ofensa aos princípios da ampla defesa e docontraditório.

• Nesse sentido: AgInt no REsp 1547268/MT, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA,julgado em 24/10/2017, DJe 10/11/2017; AgInt no AREsp 968.191/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELLMARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/10/2017, DJe 20/10/2017.

• III – Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 974.370/MT, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO,SEGUNDA TURMA, julgado em 08/02/2018, DJe 14/02/2018)

LIMBO JURIDICO TRABALHISTA PREVIDENCIARIO

• “A cessação de benefício previdenciário por incapacidade pressupõe prévia avaliação médica, sendo imprescindível, no caso concreto, que o INSS realize nova perícia, em ordem a que o segurado retorne às atividades habituais apenas quando efetivamente constatada a restauração de sua capacidade laborativa” (REsp 1599554 – 09/10/2017)

• “RECURSO DE REVISTA. APELO INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI N.º 13.015/2014 E DO NOVO CPC (LEI N.º 13.105/2015). INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. IMPASSE ENTRE A PERÍCIA DO INSS E A AVALIAÇÃO MÉDICA DA EMPRESA. LIMBO JURÍDICO PREVIDENCIÁRIO. EMPREGADO QUE PERMANECE POR UM PERÍODO SEM RECEBER SALÁRIOS. .”(TST, RR -1364-68.2015.5.17.0006, Relatora Ministra: Maria de Assis Calsing, Data de Julgamento: 03/05/2017, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 05/05/2017)

• ver : AgInt no Recurso Especial nº 1.601.741/MT (2016/0122173-0)

• STJ - Decisão Monocrática. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL: AREsp 1154974 RJ 2017/0204895-3•Data de publicação: 02/10/2017-restabelecimento de benefício previdenciário e indenização por danos morais.

• STJ - AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AREsp 1154974 RJ 2017/0204895-3 (STJ)•Data de publicação: 02/10/2017 - INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. decorrente da indevida cassação temporária de benefício previdenciário.

• STJ - Decisão Monocrática. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL: AREsp 568771 SP 2014/0205706-5- Data de publicação: 03/03/2015-danos morais - indeferimento de benefício previdenciário imotivado....

• STJ - Relatório e Voto. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL: AgRg no AREsp 519033 RS 2014/0119912-5•Data de publicação: 23/10/2014 - dano moral in re ipsa , causado pelo indeferimento de benefício previdenciário...

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