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1 Ao receber este caderno, confira se ele contém as provas objetivas, com cento e vinte e cinco itens corretamente ordenados de 1 a 125. 2 Caso o caderno esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, solicite ao fiscal de sala mais próximo que tome as providências cabíveis. 3 Recomenda-se não marcar ao acaso: cada item cuja resposta divirja do gabarito oficial definitivo acarretará a perda de 0,20 ponto, conforme consta no Edital n. o 1/2002 – SGA/SE, de 31/10/2002. 4 Não utilize nenhum material de consulta que não seja fornecido pelo CESPE. 5 Durante as provas, não se comunique com outros candidatos nem se levante sem autorização do chefe de sala. 6 A duração das provas é de três horas e trinta minutos, já incluído o tempo destinado à identificação — que será feita no decorrer das provas — e ao preenchimento da folha de respostas. 7 Ao terminar as provas, chame o fiscal de sala mais próximo, devolva-lhe a sua folha de respostas e retire-se do local de provas. 8 A desobediência a qualquer uma das determinações constantes nas presentes instruções, na folha de rascunho ou na folha de respostas poderá implicar a anulação das suas provas. AGENDA I 13/1/2003 – Divulgação, a partir das 10 h, dos gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas, na Internet — no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br — e nos quadros de avisos do CESPE/UnB — em Brasília. II 14 a 16/1/2003 – Recebimento de recursos contra os gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas, exclusivamente nos locais e horários a serem informados juntamente com a divulgação desses gabaritos. III 31/1/2003 – Data provável da divulgação (após a apreciação de eventuais recursos), nos locais mencionados no item I e no Diário Oficial do Distrito Federal, do resultado final das provas objetivas e da convocação para a prova oral ou prático-oral, conforme componente curricular. OBSERVAÇÕES Não serão objeto de conhecimento recursos em desacordo com o estabelecido no item 10 do Edital n. o 1/2002 – SGA/SE, de 31/10/2002. Informações relativas ao concurso poderão ser obtidas pelo telefone 0(XX)–61–448–0100. É permitida a reprodução deste material, desde que citada a fonte. UnB / CESPE – SEGA / SEED / DF Concurso Público – Aplicação: 12/1/2003 Cargo: Professor Nível 3 / Componente Curricular: Química – 1 / 9 É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. De acordo com o comando a que cada um dos itens de 1 a 125 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO; ou o campo designado com o código SR, caso desconheça a resposta correta. Marque, obrigatoriamente, para cada item, um, e somente um, dos três campos da folha de respostas, sob pena de arcar com os prejuízos decorrentes de marcações indevidas. A marcação do campo designado com o código SR não implicará apenação. Para as devidas marcações, use a folha de rascunho e, posteriormente, a folha de respostas, que é o único documento válido para a correção das suas provas. CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Texto CP-I – itens de 1 a 3 (...) a educação e, mais concretamente, as práticas educativas — entendidas como o conjunto de atividades sociais mediante as quais os grupos humanos ajudam seus membros a assimilarem a experiência organizada culturalmente e a se converterem em agentes de criação cultural — desempenham um papel-chave para compreender como se articulam em um todo unitário a cultura e o desenvolvimento individual. Coll, Palacios e Marchesi (org.) Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Artes Médicas, 1995 (com adaptações). Em relação ao texto CP-I, julgue os itens de 1 a 3. O texto retrata, em sua essência, a abordagem comportamentalista do processo educativo. Na perspectiva do texto, o foco da prática escolar deve ser o indivíduo e sua evolução cognitiva. O texto refere-se aos diversos conteúdos trabalhados na escola como sendo experiências organizadas culturalmente. Texto CP-II – itens de 4 a 7 Os significados que o aluno finalmente constrói são, pois, o resultado de uma complexa série de interações nas quais intervêm, no mínimo, três elementos: o próprio aluno, os conteúdos de aprendizagem e o professor. Certamente, o aluno é o responsável final da aprendizagem ao construir o seu conhecimento, atribuindo sentido e significado aos conteúdos do ensino; mas é o professor quem determina, com sua atuação, com o seu ensino, que as atividades nas quais o aluno participa possibilitem maior ou menor grau de amplitude e profundidade dos significados construídos e, sobretudo, quem assume a responsabilidade de orientar esta construção em uma determinada direção. César Coll Salvador. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Artes Médicas, 1994 (com adaptações). A partir das idéias do texto CP-II, julgue os itens de 4 a 6. O papel do aluno no processo ensino-aprendizagem é o de receptor das informações selecionadas pelo professor, a partir do currículo da escola. O papel do professor é central e concernente à abordagem tradicional de ensino. Os conteúdos de aprendizagem são intrinsecamente passíveis de interpretação, cabendo, no entanto, ao professor a tarefa de garantir que se aproximem ao máximo do formalmente aceito do ponto de vista científico. Texto CP-III – itens de 7 a 9 O ensino tem sido referido, cada vez com maior freqüência, como profissão paradoxal, posto que é encarregado da dificílima tarefa de criar as habilidades e as capacidades humanas que permitam às sociedades sobreviverem e terem êxito na era da informação. O metiê do ensino é, portanto, de configuração de um futuro que já é presente. Assim, os professores e as professoras em geral têm-se visto em um dilema que advém do seguinte: espera-se que eles e elas sejam os principais catalisadores da sociedade da informação e do conhecimento do presente, ainda que tenham sido/estejam sendo caracterizados(as) entre as suas primeiras vítimas. São projetados e projetadas como profissionais docentes em suas ações pedagógicas para assumirem a responsabilidade institucional escolar por um tipo de interação — professor, aluno, conhecimento — que não foi por eles e elas vivenciados nem nos termos nem na intensidade ora desejáveis. Rosália M. R. Aragão. Uma interação fundamental de ensino e de aprendizagem: professor, aluno, conhecimento... In: Ensino de ciências: fundamentos e abordagens. CAPES/UNIMEP, 2000 (com adaptações). A respeito das idéias dos textos CP-II e CP-III, julgue os itens de 7 a 9. O texto CP-III refere-se à mesma tríade interacional citada no texto CP-II. No texto CP-III, as habilidades e as capacidades a serem criadas correspondem às do cidadão crítico na sociedade atual. Segundo o texto CP-III, os professores não tiveram uma formação coerente com o que deles se espera em termos da condução do processo ensino-aprendizagem. www.pciconcursos.com.br

Professor Niv3 QuimicaRJ

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prova para professor físico quimica

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  • 1 Ao receber este caderno, confira se ele contm as provas objetivas, com cento e vinte e cinco itens corretamente ordenadosde 1 a 125.

    2 Caso o caderno esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, solicite ao fiscal de sala mais prximo que tome as providnciascabveis.

    3 Recomenda-se no marcar ao acaso: cada item cuja resposta divirja do gabarito oficial definitivo acarretar a perda de 0,20 ponto,conforme consta no Edital n.o 1/2002 SGA/SE, de 31/10/2002.

    4 No utilize nenhum material de consulta que no seja fornecido pelo CESPE.5 Durante as provas, no se comunique com outros candidatos nem se levante sem autorizao do chefe de sala.6 A durao das provas de trs horas e trinta minutos, j includo o tempo destinado identificao que ser feita no decorrer

    das provas e ao preenchimento da folha de respostas.7 Ao terminar as provas, chame o fiscal de sala mais prximo, devolva-lhe a sua folha de respostas e retire-se do local de provas.8 A desobedincia a qualquer uma das determinaes constantes nas presentes instrues, na folha de rascunho ou na folha de

    respostas poder implicar a anulao das suas provas.AGENDAI 13/1/2003 Divulgao, a partir das 10 h, dos gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas, na Internet no endereo eletrnicohttp://www.cespe.unb.br e nos quadros de avisos do CESPE/UnB em Braslia.II 14 a 16/1/2003 Recebimento de recursos contra os gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas, exclusivamente nos locais e horriosa serem informados juntamente com a divulgao desses gabaritos.III 31/1/2003 Data provvel da divulgao (aps a apreciao de eventuais recursos), nos locais mencionados no item I e no Dirio Oficial doDistrito Federal, do resultado final das provas objetivas e da convocao para a prova oral ou prtico-oral, conforme componente curricular.OBSERVAES No sero objeto de conhecimento recursos em desacordo com o estabelecido no item 10 do Edital n.o 1/2002 SGA/SE, de 31/10/2002. Informaes relativas ao concurso podero ser obtidas pelo telefone 0(XX)614480100. permitida a reproduo deste material, desde que citada a fonte.

    UnB / CESPE SEGA / SEED / DF Concurso Pblico Aplicao: 12/1/2003Cargo: Professor Nvel 3 / Componente Curricular: Qumica 1 / 9 permitida a reproduo, desde que citada a fonte.

    De acordo com o comando a que cada um dos itens de 1 a 125 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campodesignado com o cdigo C, caso julgue o item CERTO; o campo designado com o cdigo E, caso julgue o item ERRADO; ou ocampo designado com o cdigo SR, caso desconhea a resposta correta. Marque, obrigatoriamente, para cada item, um, e somenteum, dos trs campos da folha de respostas, sob pena de arcar com os prejuzos decorrentes de marcaes indevidas. A marcao docampo designado com o cdigo SR no implicar apenao. Para as devidas marcaes, use a folha de rascunho e, posteriormente,a folha de respostas, que o nico documento vlido para a correo das suas provas.

    CONHECIMENTOS PEDAGGICOSTexto CP-I itens de 1 a 3

    (...) a educao e, mais concretamente, asprticas educativas entendidas como o conjuntode atividades sociais mediante as quais os gruposhumanos ajudam seus membros a assimilarem aexperincia organizada culturalmente e a seconverterem em agentes de criao cultural desempenham um papel-chave para compreendercomo se articulam em um todo unitrio a cultura eo desenvolvimento individual.

    Coll, Palacios e Marchesi (org.) Desenvolvimento psicolgico eeducao: psicologia evolutiva. Artes Mdicas, 1995 (com adaptaes).

    Em relao ao texto CP-I, julgue os itens de 1 a 3. O texto retrata, em sua essncia, a abordagem

    comportamentalista do processo educativo. Na perspectiva do texto, o foco da prtica

    escolar deve ser o indivduo e sua evoluocognitiva.

    O texto refere-se aos diversos contedostrabalhados na escola como sendo experinciasorganizadas culturalmente.

    Texto CP-II itens de 4 a 7

    Os significados que o aluno finalmente constri so, pois, o resultadode uma complexa srie de interaes nas quais intervm, no mnimo, trselementos: o prprio aluno, os contedos de aprendizagem e o professor.Certamente, o aluno o responsvel final da aprendizagem ao construir o seuconhecimento, atribuindo sentido e significado aos contedos do ensino; mas o professor quem determina, com sua atuao, com o seu ensino, que asatividades nas quais o aluno participa possibilitem maior ou menor grau deamplitude e profundidade dos significados construdos e, sobretudo, quemassume a responsabilidade de orientar esta construo em uma determinadadireo.

    Csar Coll Salvador. Aprendizagem escolar e construo doconhecimento. Artes Mdicas, 1994 (com adaptaes).

    A partir das idias do texto CP-II, julgue os itens de 4 a 6. O papel do aluno no processo ensino-aprendizagem o de receptor das

    informaes selecionadas pelo professor, a partir do currculo da escola. O papel do professor central e concernente abordagem tradicional de

    ensino. Os contedos de aprendizagem so intrinsecamente passveis de

    interpretao, cabendo, no entanto, ao professor a tarefa de garantir que seaproximem ao mximo do formalmente aceito do ponto de vista cientfico.

    Texto CP-III itens de 7 a 9

    O ensino tem sido referido, cada vez com maior freqncia, como profisso paradoxal, posto que encarregado da dificlimatarefa de criar as habilidades e as capacidades humanas que permitam s sociedades sobreviverem e terem xito na era da informao.O meti do ensino , portanto, de configurao de um futuro que j presente. Assim, os professores e as professoras em geral tm-sevisto em um dilema que advm do seguinte: espera-se que eles e elas sejam os principais catalisadores da sociedade da informaoe do conhecimento do presente, ainda que tenham sido/estejam sendo caracterizados(as) entre as suas primeiras vtimas. Soprojetados e projetadas como profissionais docentes em suas aes pedaggicas para assumirem a responsabilidade institucionalescolar por um tipo de interao professor, aluno, conhecimento que no foi por eles e elas vivenciados nem nos termos nemna intensidade ora desejveis.

    Roslia M. R. Arago. Uma interao fundamental de ensino e de aprendizagem: professor, aluno,conhecimento... In: Ensino de cincias: fundamentos e abordagens. CAPES/UNIMEP, 2000 (com adaptaes).

    A respeito das idias dos textos CP-II e CP-III, julgue os itens de 7 a 9. O texto CP-III refere-se mesma trade interacional citada no texto CP-II. No texto CP-III, as habilidades e as capacidades a serem criadas correspondem s do cidado crtico na sociedade atual.

    Segundo o texto CP-III, os professores no tiveram uma formao coerente com o que deles se espera em termos da conduo

    do processo ensino-aprendizagem.

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  • UnB / CESPE SEGA / SEED / DF Concurso Pblico Aplicao: 12/1/2003Cargo: Professor Nvel 3 / Componente Curricular: Qumica 2 / 9 permitida a reproduo, desde que citada a fonte.

    Texto CP-IV itens de 10 a 30Abordagem tradicional Considera-se aqui uma abordagem do processo ensino-aprendizagem que no se fundamenta implcitaou explicitamente em teorias empiricamente validadas, mas em uma prtica educativa e na sua transmisso ao longo dos anos. Estetipo de abordagem inclui tendncias e manifestaes diversas. (...) O ensino tradicional, para Snyders, ensino verdadeiro. Tem apretenso de conduzir o aluno at o contato com as grandes realizaes da humanidade. D-se nfase aos modelos, em todos oscampos do saber. Privilegiam-se o especialista, os modelos e o professor, elemento imprescindvel na transmisso de contedos. (...)Entre outros, Saviani sugere que o papel do professor se caracteriza pela garantia de que o conhecimento seja conseguido; e issoindependentemente do interesse e da vontade do aluno, que, por si s, talvez, nem pudesse manifest-los espontaneamente e, sem osquais, suas oportunidades de participao estariam reduzidas.Abordagem comportamentalista Esta abordagem se caracteriza pelo primado do objeto (empirismo). O conhecimento umadescoberta e nova para o indivduo que a faz. O que foi descoberto, porm, j se encontrava presente na realidade exterior.Considera-se o organismo sujeito s contingncias do meio, sendo o conhecimento uma cpia de algo que simplesmente dado nomundo externo.Abordagem humanista Nesta abordagem, consideram-se as tendncias ou os enfoques encontrados predominantemente no sujeito,sem que, todavia, essa nfase signifique nativismo ou apriorismo puros. Isso no quer dizer, no entanto, que essas tendncias nosejam, de certa forma, interacionistas, na anlise do desenvolvimento humano e do conhecimento. (...) A proposta rogeriana identificada como representativa da psicologia humanista, a denominada terceira fora em psicologia. O ensino centrado no aluno derivado da teoria, tambm rogeriana, sobre personalidade e conduta.Abordagem cognitivista O termo cognitivista se refere a psiclogos que investigam os denominados processos centrais doindivduo, dificilmente observveis, tais como: organizao do conhecimento, processamento de informaes, estilos de pensamentoou estilos cognitivos, comportamentos relativos tomada de decises etc.Abordagem sociocultural Uma das obras referentes a esse tipo de abordagem, que enfatiza aspectos sociais, polticos e culturais,mais significativas no contexto brasileiro, e igualmente uma das mais difundidas, a de Paulo Freire, com sua preocupao com acultura popular.

    Maria da Graa Nicoletti Mizukami. Ensino: as abordagens do processo. EPU, 1986 (com adaptaes).

    Com relao s abordagens destacadas no texto CP-IV e ao processo ensino-aprendizagem, julgue os itens de 10 a 18. Na abordagem tradicional, o homem considerado como produto dialtico de sua relao com o ambiente. A escola, na abordagem tradicional, caracteriza-se como espao restrito, em sua maior parte, a um processo de transmisso deinformaes, de manuteno dos valores sociais dominantes. Para Skinner, representante da tendncia de anlise funcional do comportamento, a realidade um fenmeno objetivo, e o homem um produto do meio, cabendo escola exercer uma forma de controle, em consonncia com os comportamentos que sepretendem instalar e manter. A filosofia da educao subjacente ao cognitivismo consiste em deixar a responsabilidade da educao basicamente ao prprioestudante, razo pela qual tambm conhecida como filosofia da educao democrtica. O processo educacional, na abordagem humanista, tem como papel primordial a provocao de situaes desequilibradoras parao aluno, adequadas ao nvel de desenvolvimento humano em que se encontre. A contribuio de Paulo Freire resume-se a um mtodo de alfabetizao. Na abordagem sociocultural, o homem se constri e chega a ser sujeito, ao refletir sobre o contexto ao qual se integra, com elese comprometendo e tomando conscincia de sua historicidade. O construtivismo um mtodo de ensino decorrente da fuso das abordagens cognitivista e humanista. Vygotsky possibilitou a confirmao da viso piagetiana de que a equilibrao um princpio bsico para a explicao dodesenvolvimento cognitivo.Texto CP-V itens de 19 a 21

    Tradicionalmente, os livros de Didtica trataram daquesto dos objetivos de modo absolutamente tcnico eassptico, desvinculado de qualquer problemtica poltica.Hoje, autores como os Landsheere, bastante ligados aestudos tcnicos em educao, levantam a articulao entreos dois planos. (...) A educao, enquanto processo vivo edinmico, cresce na qualidade do servio que presta namedida em que vive, no dia-a-dia, a ntima e indissocivelrelao tcnica/poltica.Maria Eugnia de Lima e Montes Castanho. Os objetivos da educao. In: Ilma PassosAlencastro Veiga (coord.). Repensando a didtica. Papirus, 1996 (com adaptaes).

    Com relao s abordagens destacadas no texto CP-IV e sidias do texto CP-V, julgue os itens de 19 a 21. Na abordagem behaviorista, o objetivo aaquisio/mudana de comportamento. Rogers defende que a escola deve objetivar a criao decondies que possibilitem a autonomia do aluno. Em geral, as atuais instituies de ensino mdiopropiciam a liberdade de aprender apregoada por PauloFreire, enquadrando-se, em termos curriculares e deprioridades, abordagem sociocultural por eledefendida.

    Texto CP-VI itens de 22 a 24

    No enfoque terico dado questo dos contedos escolares noscursos de Didtica, salienta-se a importncia da tarefa, que deve serrealizada pelo professor. Teoricamente, o professor determina,seleciona e organiza os contedos do seu ensino, segundo critrios eprincpios especficos para esse fim.Pura Lcia Oliver Martins. Contedos escolares: a quem compete a seleo e organizao? In: Ilma PassosAlencastro Veiga (coord.). Repensando a didtica. Papirus, 1996 (com adaptaes).

    No tocante s abordagens citadas no texto CP-IV e em relao sidias apresentadas no texto CP-VI, julgue os itens de 22 a 24. Em consonncia com a tendncia sociocultural, com vistas aprendizagem significante, o aluno no deve participar dadefinio de contedos juntamente com o professor, por caber aeste o papel de motivar seus aprendizes. A teoria da aprendizagem significativa preceitua que os contedosa serem trabalhados em sala de aula sejam os que os alunosdemonstrarem maior interesse em aprender, garantindo, assim, ofoco dessa viso terica: a motivao cognitiva do estudante. A abordagem tradicional, em termos gerais, preocupa-se mais coma variedade e a quantidade de contedos que com a formao dopensamento reflexivo.

    UnB / CESPE SEGA / SEED / DF Concurso Pblico Aplicao: 12/1/2003Cargo: Professor Nvel 3 / Componente Curricular: Qumica 3 / 9 permitida a reproduo, desde que citada a fonte.

    que buscao conhecimento

    o domniodas possibilidadesdo homemda natureza

    e

    e

    Texto CP-VII itens de 25 a 27

    Com efeito, no predomnio da abordagem em que severifica a supremacia da dimenso tcnico-instrumental emdetrimento da abordagem epistemolgica, a prticapedaggica tem-se constitudo um mero emprego de mtodose tcnicas de ensino sem uma justificativa terica que seaproxime dos reais propsitos da ao educativaescolarizada.

    Oswaldo Alonso Rays. A questo da metodologia do ensino nadidtica escolar. In: Ilma Passos Alencastro Veiga (coord.).Repensando a didtica. Papirus, 1996 (com adaptaes).

    Julgue os itens de 25 a 27, referentes s abordagens citadasno texto CP-IV e ao assunto suscitado no texto CP-VII. A abordagem sociocultural pressupe, a bem do coletivo,

    que se reprimam os elementos da vida emocional ouafetiva individual, por serem considerados impeditivos deuma boa e til direo do trabalho de ensino.

    O emprego das estratgias instrucionais tecnicamentefacilitadoras da aprendizagem enfatizado nametodologia proposta na abordagem humanista.

    Para Piaget, o trabalho em equipe, como estratgia, decisivo no desenvolvimento intelectual do aluno,funcionando os demais membros do grupo como umaforma de controle lgico do pensamento individual.

    Texto CP-VIII itens de 28 a 30

    O processo de avaliao em sua forma final,classificatria, no encerra o processo ensino-aprendizagem.Sua principal funo deve ser a de permitir a anlise crticada realidade educacional, seus avanos, a descoberta deproblemas novos, de novas necessidades ou de outrasdimenses possveis de serem atingidas. O ato de avaliar uma fonte de conhecimentos e de novos objetivos a seremalcanados no sentido permanente do processo educativo.

    Vani Moreira Kenski. Avaliao da aprendizagem. In: Ilma PassosAlencastro Veiga (coord.). Repensando a didtica. Papirus, 1996.

    Com relao temtica do texto CP-VIII, e considerando asabordagens destacadas no texto CP-IV, julgue os itens de 28a 30. Na abordagem tradicional, a avaliao visa, predominan-

    temente, exatido da reproduo do contedotransmitido em sala de aula.

    Na abordagem behaviorista, a avaliao, que ocorre du-rante todo o processo, na maioria das vezes iniciando-o,busca constatar se o aluno atingiu os objetivos propostosquando o programa foi conduzido at o final de formaadequada.

    Considerando o defendido pelo texto CP-VIII, a relaoprofessor-aluno e o compromisso social e tico doprofessor devem assumir papel central no processoeducativo.

    CONHECIMENTOS DELNGUA PORTUGUESA

    Texto LP-I itens de 31 a 38

    A sociedade tem de assumir a responsabilidade pelo tipo1de desenvolvimento que deseja promover e pela poltica decincia e tecnologia que esse desenvolvimento implica. H umaresponsabilidade poltica e uma responsabilidade social na4cincia. A cincia uma atividade humana que busca oconhecimento e o domnio das possibilidades do homem e danatureza. A utilizao desse conhecimento pode ser benfica ou7perversa, mas, se h a responsabilidade do cientista, tambm ha responsabilidade da sociedade que o emprega e que empregaros frutos do seu trabalho.10

    Jos Roberto Iglsias. Goinia: cincia e magia. In: Cinciae Cultura, v. 41, n.o 2, fev./1989, p. 167 (com adaptaes).

    Com relao s idias do texto LP-I, julgue os itens de 31 a 38. O ltimo perodo sinttico do texto fornece uma justificativa para

    o que afirma o primeiro. De acordo com a argumentao do texto, a responsabilidade do

    cientista representa a parte poltica da mencionadaresponsabilidade da sociedade.

    A forma verbal deseja promover (R.2) est empregada nosingular para concordar com tipo de desenvolvimento (R.1-2).

    Para que o texto respeite as regras da norma culta, serobrigatrio o emprego da preposio em diante do pronomerelativo que (R.3), por exigncia da forma verbal implica(R.3).

    A forma verbal H (R.3) estaria corretamente empregadamesmo que seus complementos estivessem no plural:responsabilidades polticas e responsabilidades sociais.

    A complementao sinttica de que busca (R.5) pode ser assimesquematizada:

    O emprego da conjuno condicional se (R.8) indica que, nohavendo a responsabilidade do cientista, no haver aresponsabilidade de quem o emprega.

    O emprego do pronome relativo que (R.9) indica quesociedade (R.9) est sendo tomada como referente do sujeito deemprega (R.9).

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  • UnB / CESPE SEGA / SEED / DF Concurso Pblico Aplicao: 12/1/2003Cargo: Professor Nvel 3 / Componente Curricular: Qumica 4 / 9 permitida a reproduo, desde que citada a fonte.

    Texto LP-II itens de 39 a 42

    Os novos tempos aumentam as atribuies doprofessor. Ele precisa, antes de mais nada, estabelecerrelaes entre sua rea de especializao e outras disciplinas.Tambm no pode despejar uma dzia de conceitos para osalunos. E acabou a era da decoreba. Ou seja, ele precisarelacionar o que ensinado realidade cotidiana. No jargopedaggico, o professor tem de contextualizar asinformaes que transmite, o que exige criatividade.

    A reforma no ensino mdio. In: poca, n.o 69, Caderno Especial (com adaptaes).

    Julgue se cada um dos itens de 39 a 42 representa umapossibilidade de continuidade para o texto LP-II que respeiteo tema tratado e mantenha a coerncia entre as idias.

    Fica claro, portanto, que a legislao deve regular aeducao e esta deve ser obra da cidade.

    Deve ter a compreenso dos fundamentos cientfico-tecnolgicos dos processos produtivos, relacionando ateoria com a prtica, no ensino de cada disciplina.

    por isso que alguns professores, muito bem-sucedidosem suas pesquisas com o paradigma da cincia moderna,concebem o conhecimento como um saber pronto,fechado em si mesmo, um produto organizado eestruturado seqencialmente, que deve ser transmitidoaos alunos por tpicos menores.

    Tanto para o professor como para os alunos, ali, naconcretude do real, no cotidiano de muitas facetas que ohomem encarnado, no o abstrato homem daespeculao, est inteiro emoo, afeto, pensamento,comportamentos.

    Texto LP-III itens de 43 a 50

    Mercados em mutao, setores incorporando novas1tecnologias, traos da personalidade ganhando tanta importnciaquanto um diploma e tendncias conflitantes de automao e dehumanizao: o futuro das profisses est condicionado por cada4um desses elementos.

    Pode-se dizer que cada um desses fatores remete a umadisciplina do conhecimento (economia, engenharia, psicologia e7poltica) e que esses quatro elementos interagem. Dessa interaoresultam uma rede conceitual e uma srie aberta de camposprticos. Levar em considerao esses fatores e buscar10informao a partir dos critrios que eles sugerem so formas deorganizar o caos transformador em que esto envolvidas associedades contemporneas.13

    Gilson Schwartz. As profisses do futuro. So Paulo: Publifolha, 2000, p. 72 (com adaptaes).

    Julgue os itens de 43 a 50 a respeito da organizao das idias dotexto LP-III e das estruturas lingsticas nele empregadas. Pelo desenvolvimento da argumentao do texto, depreende-se a

    seguinte correspondncia:mercados em mutao economiasetores incorporando novastecnologias engenhariatraos da personalidade ganhandotanta importncia quanto um diploma psicologiatendncias conflitantes de automao ede humanizao poltica

    Nas linhas 1 e 2, mantm-se a coerncia textual transformando-seas expresses nominais em oraes com a insero da expressoque esto imediatamente antes de todas as formas verbais degerndio.

    O sinal de dois-pontos depois de humanizao (R.4) introduzuma explicao para a enumerao anterior.

    Na linha 6, embora o a depois de remete seja uma preposio,no est sendo empregado o sinal indicativo de crase porque aexpresso que complementa o verbo est precedida por artigoindefinido.

    A expresso Dessa interao (R.8) refere-se interao dosfatores (R.6) referidos no primeiro pargrafo com as disciplinasdo conhecimento listadas no segundo.

    Introduz-se erro gramatical no texto se for retirada a preposioda contrao Dessa (R.8) e for inserida a preposio emimediatamente antes de uma rede (R.9).

    Uma vez que a conjuno e (R.10) est ligando duas oraes,mantm-se a correo gramatical e a coerncia do texto aosubstitu-la por ponto final, fazendo-se os devidos ajustes nasletras maisculas.

    A forma verbal so (R.11) est empregada no plural paraconcordar com formas (R.11).

    UnB / CESPE SEGA / SEED / DF Concurso Pblico Aplicao: 12/1/2003Cargo: Professor Nvel 3 / Componente Curricular: Qumica 5 / 9 permitida a reproduo, desde que citada a fonte.

    Processo Bayer

    R. N. Sreve e J. A. Brink, Jr. Indstria de processos qumicos. Guanabara Dois, 4. ed., 1980.

    energiaalumina

    alumnio

    CONHECIMENTOS ESPECFICOSTexto CE-I itens de 51 a 70

    Um material pode ser conhecido e estar identificado hmuito tempo, sem que seja obtido industrialmente. Isso ocorreucom o alumnio metlico, que, abundante na natureza, na formacombinada, s no sculo XX passou a ser obtido em grandeescala.

    O alumnio metlico foi conseguido, pela primeira vez,em 1825, em um processo que envolvia reagentes muito caros.Seu custo era cerca de US$ 220,00/kg, e o metal consideradoprecioso.

    Sabia-se que o metal poderia ser produzido poreletrlise da alumina fundida, mas a temperatura de fuso doxido, superior a 2.000C, era alta demais para ser atingida emantida em uma indstria. Alm disso, o alumnio ferve a1.800C.

    Em 1886, Charles Martin Hall desenvolveu uma soluopara o problema. Ele dissolveu a alumina em criolita (Na3ARF6)fundida, resultando em um eletrlito fundido. A fuso da criolitaocorre a cerca de 1.000C. O problema estava solucionado, Hallfundou a Aluminium Company of America (Alcoa). O preo doalumnio caiu para US$ 18,00/kg. A produo cresceu tanto queem 1893 o preo foi reduzido a cerca de US$ 4,50/kg. Em 1973,o preo do quilograma era inferior a US$ 0,60.

    De forma simplificada, duas etapas podem resumir aobteno de alumnio: o processo Bayer de purificao daalumina, apresentado no esquema a seguir, e o processoeletroqumico para obteno do alumnio (processo Hall).

    A figura abaixo mostra um corte esquemtico da cuba dereduo do alumnio no processo Hall.

    Com base no texto CE-I, julgue os itens de 51 a 62. Isolar e identificar substncias so prticas da cincia

    Qumica. A tecnologia tem papel fundamental para propiciar que os

    produtos decorrentes dos avanos da cincia se tornemacessveis na vida cotidiana.

    Na produo de alumnio, um pas que utiliza energiaeltrica proveniente de hidreltrica, contribui mais paraacentuar problemas ambientais, como chuva cida e efeitoestufa, em comparao a um pas que obtm a energia portermeltrica.

    Uma propriedade fsica do xido de alumnio retardou pormais de 50 anos a produo do metal em larga escala.

    A criolita contm um sal duplo de fluoreto de sdio efluoreto de alumnio.

    O Brasil est entre os produtores mundiais de alumnio. A bauxita uma substncia composta. Os produtos da etapa I do processo Bayer formam um

    material homogneo. O hidrxido de sdio, obtido como filtrado (fase aquosa) na

    etapa II do processo Bayer, pode ser recuperado ereutilizado na etapa I.

    Sabendo que Z(AR) = 13 e que Z(O) = 8, correto concluirque a frmula AR2O3, da alumina, indica que a molculaapresenta tomos de alumnio e oxignio compartilhandoseis pares de eltrons.

    A temperatura termodinmica da etapa III do processoBayer 1.255 K.

    A etapa III do processo Bayer designada calcinao, que a decomposio trmica em presena de ar.

    Com relao ao processo Hall de obteno do alumnio,mencionado no texto CE-I, julgue os itens de 63 a 70. O progresso da reao pode ser representado

    corretamente por:

    O catodo consumido durante a reao. A semi-reao de reduo pode ser representada pela

    equao2 AR3+ (dissolvido) + 6 e! 2 AR0(R).

    O processo global pode ser representado porAR2O3 (dissolvido) + C(s) 2AR(R) + CO2(g).

    Sabendo que M(O) = 16 g/mol e M(AR) = 27 g/mol,necessita-se de mais de 1 kg de xido de alumnio paraproduzir 270 g de alumnio.

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    Figura I E. B. da Silva e R. H. da Silva. Curso de qumica2. Harbra, 1980.

    Figura II

    A ba]ixa densidade do alumnio certamente uma daspropriedades que justificam sua utilizao para a confecode latas de bebidas e materiais estruturais. Exposta ao ar, com o tempo, uma pea de alumnio perde obrilho, em funo da reao com o oxignio, formando umacamada de xido aderente, que, no sendo retirada, ser umabarreira para a continuidade da reao. O uso da histria da Qumica pode justificar para os alunosa relevncia do ensino de Qumica, bem como suaparticipao ao lado da tecnologia nas mudanas de hbitosna sociedade.

    Com o objetivo de buscar meios facilitadores para aaprendizagem do conceito de equilbrio qumico, um professoranalisou duas estratgias de abordagem: uma analogia e umexperimento possvel de ser realizado em sala de aula.A analogia est representada pela figura I abaixo.

    O experimento compreendendo preparao prvia,execuo e descrio macroscpica descrito a seguir.Preparao em um sistema, conforme a figura II, cidontrico concentrado (B) adicionado a pedaos de fio de cobre(A). A reao produz nitrato de cobre II, um gs castanho dedixido de nitrognio e gua. O dixido de nitrognio (C) recolhido em um tubo e lacrado.Execuo/observao o

    professor mostra o tubo contendo gspara os alunos. Sua cor amarela.Colocando o tubo lacrado em guaquente, a cor intensifica-se e torna-secastanha. Colocando o tubo em guagelada, a intensidade da cor atenuada,tendendo a amarelo claro, quase incolor.A reao pode ser representada por

    2NO2(g) N2O4(g) )H0 = !57,2 kJ. castanho incolor

    Em relao analogia, ao experimento e ao processoensino-aprendizagem, descritos acima, julgue os itens de 71 a 77. A analogia representada pela figura I pode ser um obstculo compreenso do conceito de equilbrio qumico. A equao global que corresponde preparao doexperimento

    Cu0(s) + 4H3O+(aq) + 2NO3!(aq) Cu2+(aq) + 6H2O(R) +2NO(g).

    A constante de equilbrio da equao includa no texto dada por KC = [NO2]2/[N2O4]. A elevao da temperatura do sistema reacional mencionadodeslocar o equilbrio no sentido de aumentar a produo dedixido de nitrognio. Deixar de existir equilbrio qumico ao se resfriar o tubo atemperatura inferior do gelo. O )H0 apresentado no texto vlido para o equilbrio emqualquer circunstncia, no intervalo de temperatura de0C a 25C. Para transformar a unidade kJ em cal, o valor de )H0 deveser multiplicado por 4,18 103.RASCUNHO

    UnB / CESPE SEGA / SEED / DF Concurso Pblico Aplicao: 12/1/2003Cargo: Professor Nvel 3 / Componente Curricular: Qumica 7 / 9 permitida a reproduo, desde que citada a fonte.

    CR

    CR

    CR

    CR

    + +NaOH NaCR

    CR

    CR

    CR

    OH

    CRO

    O

    CR

    CR CR

    dibenzeno dioxina p

    CR

    CR

    O CH2 COOH

    Passaram-se trs dcadas e a terceira gerao das vtimasdo Vietn de aleijados e retardados. O horror foi causado peloagente laranja, que tropas dos EUA espalharam sobre 3,5 milhesde hectares de florestas, no fim dos anos 60, com o objetivo dedesprover os soldados comunistas de comida e proteo.O agente laranja um herbicida que contmcido 2,4diclorofenoxiact ico (2,4D) e cido2,4,5triclorofenoxiactico (2,4,5T).Em um processo intermedirio na fabricao do 2,4,5T,o tetraclorobenzeno reage com hidrxido de sdio, conforme aequao abaixo.

    Nesse processo, em altas temperaturas, formam-setambm impurezas como a dibenzeno-p-dioxina frmulamostrada a seguir , potente agente teratolgico. Suaconcentrao mxima tolerada como impureza, na agricultura, de 0,1 mg/kg de 2,4,5T puro. As dioxinas no sobiodegradveis, so bioacumulveis e lipoflicas.

    A Organizao Mundial de Sade (OMS) estima quedoses de dibenzeno-p-dioxina superiores a 4 picogramas por diae por quilograma de peso do consumidor tm efeitos nocivosrelevantes nos sistemas imunolgico, endcrino e reprodutivodos seres humanos.

    Julgue os itens 78 a 93, relativos a esse assunto.

    A frmula estrutural do 2,4D a seguinte.

    O dibenzeno-p-dioxina tem cadeia aromtica polinuclearcom ncleos condensados. Um dos produtos da reao representada pela equaoincluda no texto o lcool benzlico. No tetraclorobenzeno, as ligaes carbono-carbono sotodas equivalentes e suas propriedades so diferentesdaquelas da ligao simples e da ligao dupla. Os pontos de fuso e de ebulio do 2,4D so mais elevadosque os do 2,4,5T.

    O 2,4,5T pode tambm ser chamado corretamente cido2,4,5-triclorofenoxietanico. As dioxinas so decompostas pelos microrganismospresentes no ambiente. Dioxinas so solveis em steres de cidos carboxlicos comelevada quantidade de tomos de carbono. A concentrao mxima tolerada de dibenzeno-p-dioxinacomo impureza no 2,4,5T para uso na agricultura de100 ppm. Sabendo que M(CR) = 35,5 g/mol, M(C) = 12 g/mol eM(H) = 1 g/mol, correto concluir que, de acordo com aOMS, um ser humano de 60 kg apresentar problemas desade se ingerir 2,5 10!18 g de dibenzeno-p-dioxinapor dia. H cerca de 3,02 1023 molculas em 108 g detetraclorobenzeno. O tema remete constatao de que a cincia neutra enada tem a ver com problemas de natureza social ouambiental, resultantes estritamente de decises polticas. A molcula do potente agente teratolgico citado no textotem frmula C6H2CR2O. Herbicidas colocados em plantas interferem no sistemabioqumico, promovendo morte parcial (queda de folhas) outotal (sem rebrota). Herbicidas so importantes em limpeza de vias frreas eauto-estradas, dispensando a capina manual. Os tomos dos compostos orgnicos citados no texto soclassificados como ametais e se posicionam entre osgrupos 13 e 18 da Tabela Peridica.RASCUNHO

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  • UnB / CESPE SEGA / SEED / DF Concurso Pblico Aplicao: 12/1/2003Cargo: Professor Nvel 3 / Componente Curricular: Qumica 8 / 9 permitida a reproduo, desde que citada a fonte.

    O nitrognio elemento-chave na luta pela vida e pelo domniomilitar, uma vez que intensifica a agricultura e entra na fabricao deexplosivos. No fim do sculo XIX, a sntese do gs amnia, a partir deseus constituintes, dominou o esprito dos qumicos. No incio de 1900,o problema a resolver para a sntese do NH3(g) era dominar a cinciado equilbrio qumico e as tcnicas de altas presses. Em 1908, naBadishe Anilin und Soda Fabrik BASF, Alemanha, Haber comeoua trabalhar em torno da sntese do NH3. Em 1909, conseguiu a primeirasntese, a partir de N2(g) e H2(g), em um reator de laboratrio, sobpresso prxima de 200 atm e temperatura de 550C, usando smiocomo catalisador. A idia-chave do processo Haber consistiu emreciclar os gases sob alta presso, para aumentar o rendimento.Imediatamente, o diretor da BASF destacou para junto de Haber doisengenheiros qualificados: Bosch, metalrgico encarregado de encontrarmateriais resistentes s presses e corroso, e Mitasch, especialista emcatlise. Em 1913, a BASF atingiu uma produo de 24 t/dia. Haberenriqueceu, pois recebeu um pfenning por kg de amonaco (formaanidra) produzido. A equao que representa o processo a seguinte:

    N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g) )H18C = !11,0 kcal/mol NH3A respeito desse assunto e sabendo que M(N) = 14 g/mol,M(H) = 1 g/mol e considerando as informaes do texto acima, julgueos itens de 94 a 101.

    Um dos mtodos utilizados para obteno do hidrognionecessrio para a sntese da amnia a destilao fracionada do ar. A constante de equilbrio da sntese da amnia dada pela

    expresso

    De acordo com o princpio de Le Chatelier, o aumento de pressodo sistema Haber implica aumento de produo de amnia. Na sntese de 34 g de NH3(g), sob 18C, h liberao de 22,0 kcal. No processo Haber, o smio participa da reao em um processointermedirio. Considerando o processo ininterrupto, a BASF produziu, em 1913,quantidades de NH3 superiores a 16 kg/min. Uma das variveis de estado do NH3(g) a massa. De acordo com as leis volumtricas e sabendo queR = 0,083 atm L K!1 mol!1, 1 mol de NH3, sob 550C e200 atm, ocupa um volume de 300 L.Na forma de soluo aquosa, a amnia comercializada a 25,5% emmassa e densidade igual a 0,9 g/cm3. De posse dessa informao, julgueos itens de 102 a 107. A concentrao da soluo comercial de amnia 255 g/L. A soluo aquosa de amnia apresenta pOH > 7. O cido ntrico matria-prima para a fabricao de nitrato deamnio, importante componente de fertilizantes. Vendido comercialmente como sal amonaco, o NH4HCO3 colocado na massa de biscoitos, com o objetivo de se decompor temperatura do forno aumentando o volume da massa. Sabendo que a 25C o Ka do cido actico igual a 1,8 10!5 e oKb do hidrxido de amnio igual a 1,8 10!5, e que o alaranjadode metila indicador de pH com viragem entre 3 e 4, corretoconcluir que este indicador apropriado para evidenciar o pontode equivalncia da titulao de NH3(aq) com cido actico aquoso. O nitrognio presente em substncias compostas apresenta nmerode oxidao que varia de !3 a +5.

    RASCUNHO

    UnB / CESPE SEGA / SEED / DF Concurso Pblico Aplicao: 12/1/2003Cargo: Professor Nvel 3 / Componente Curricular: Qumica 9 / 9 permitida a reproduo, desde que citada a fonte.

    A Qumica tem indiscutvel papel social de relevncia mpar,graas s possibilidades que abre em termos de aplicaes empraticamente todos os campos da atividade humana. Nos esforos deexplicao de fenmenos, de desenvolvimento de meios de sntese denovos materiais, de soluo de intrincados problemas ambientais e dosque envolvem diretamente a sade humana, entre tantos outros, aQumica sempre se utilizou de modelos explicativos. Para a construode tais modelos, a natureza experimental dessa cincia crucial,cabendo refletir em torno de seu ensino no contexto escolar, comoforma de garantir uma imagem consentnea com a relevncia social ecom a natureza experimental da Qumica, visando sempre formaopara o exerccio da cidadania. Nesse sentido, cabe relembrar algunsaspectos importantes da evoluo dos conceitos dessa maravilhosacincia, ainda to pouco compreendida no seio da sociedade, emborafazendo constante uso de seus princpios.Em relao a esse assunto, julgue os itens de 108 a 110. A natureza experimental da Qumica caracterizada pelo papel de

    confirmao, em laboratrio, das teorias previamentedesenvolvidas.

    O conhecimento ensinado nas aulas de Qumica no nvel bsicocorresponde ao produzido pelos pesquisadores, especialmente osque atuam no nvel superior, razo pela qual estimula-se autilizao, em sala de aula, nos ensinos fundamental e mdio, defotocpias de artigos de peridicos reconhecidos no meioacadmico.

    Um exemplo de conceito qumico utilizado de modo inconscienteno dia-a-dia o de solubilidade, seja na preparao de sucos, nalimpeza de materiais ou na ingesto de medicamentos.

    Na busca incansvel da compreenso de fenmenos e processos,a Qumica utiliza-se de meios tecnolgicos baseados em seus prpriosconceitos. Um exemplo o teste da chama, que se utiliza, em termoselementares, de um bico de Bunsen, mostrado na figura acima.Considerando essa figura, julgue os itens de 111 a 119. A parte logo acima do cone interno corresponde regio mais fria

    da chama do bico de Bunsen. Os dois orifcios indicados na figura permitem a entrada do

    comburente.

    O combustvel representado na figura umasubstncia orgnica.

    Algumas substncias, quando aquecidas por meio dachama, emitem luz de cor caracterstica, devido a umapropriedade de tomos que a constituem.

    Quando uma substncia submetida ao teste dechama, a onda emitida transporta energia e matria.

    Enquanto, no teste de chama, a energia fornecidapela chama, no caso de espectrmetros, a energia podeprovir de um feixe de luz ou de uma descarga eltrica.

    Um exemplo de espectro explicado pelo modelo deRutherford-Bohr o arco-ris.

    A compreenso exata do que ocorre no teste de chama oriunda da certeza em torno da estrutura da matria,certeza esta que advm da confirmao do modeloatmico de Rutherford-Bohr.

    A grande contribuio de Bohr ao modeloinicialmente proposto por Rutherford refere-se estabilidade do tomo.

    Na esteira da evoluo dos conceitos da Qumica,mormente em relao radioatividade, muito se construiue, tambm, se destruiu, especialmente no que se refere utilizao da energia dos tomos. A respeito desse assunto,julgue os itens de 120 a 125. A energia nuclear provm de mudanas na estrutura

    eletrnica de tomos ou molculas. Istopos instveis decompem-se espontaneamente

    por um tipo de reao nuclear denominadaradioatividade.

    A radiao de um aparelho domstico de microondas capaz de ionizar e finalmente destruir as molculasorgnicas das quais as clulas do corpo socompostas.

    A proposio da lei de velocidade de decaimento baseada no fato de as probabilidades para odecaimento serem as mesmas para todos os ncleos deum certo istopo.

    Em um processo de fisso nuclear, a liberao deenergia est diretamente relacionada com o respectivodecrscimo em massa que ocorre.

    Do ponto de vista ambiental, a obteno de energiapor fisso nuclear prefervel, tendo em vista que nocaso da obteno por fuso nuclear h a formao deistopos radioativos perigosos.

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  • Universidade de Braslia (UnB)

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